quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Lei


Onde surgiu a Lei?
Esta pergunta simples é de vital importância para a compreensão da Salvação e da função da graça de Cristo. Alguns erroneamente pensam que a Lei e os Dez mandamentos, surgiram com Moisés no monte Sinai.
A Lei sempre existiu
A Lei, seja ela resumida em dez preceitos (Êxodo 20:3-17) ou em apenas dois (Marcos 12:29-31), existe desde antes da criação do nosso mundo, ou melhor, antes da criação do universo, ou ainda, existe desde a eternidade. E, como nós sabemos, a Lei é baseada no caráter de Deus, é a Lei do Amor.
A mesma Lei, que regeu a vida dos anjos, criaturas de Deus, rege hoje o homem e regerá no futuro a vida dos salvos pela eternidade.
A Lei é a representação do caráter de Deus
A Lei é a própria representação do caráter de Deus.
A Lei sempre existiu e foi dada ao homem muito antes de Moisés. O primeiro homem a conhecê-la aqui neste mundo foi Adão. Foi ele que conheceu de perto ao nosso Criador. Foi ele o primeiro que ouviu do eterno amor de Deus, sobre a importância de cuidar de suas obras, sobre a importância de honrá-lo com um dia especial de guarda, sobre a importância de ser fiel à sua esposa, sobre a importância de ter Deus em primeiro lugar.
Se você ler os dois primeiros capítulos de Gênesis e depois Êxodo capítulo 20, você verá claramente a mesma Lei de Deus exposta de diferentes maneiras, embora com um só significado.
Nosso Deus é um Deus de ordem, um Deus perfeito; e todas as suas obras são feitas com perfeição e harmonia. O mesmo Universo, criado por Deus, há não sei quantos zilhões de anos atrás, continua funcionando como um máquina perfeita; as estrelas nascem, passam por todos os seus processos e morrem. Sua matéria restante se transforma em nebulosas que, por sua vez, dão origem a outras estrelas, e assim por diante.
As Leis do universo são imutáveis.
Nosso Deus é imutável e suas Leis também.
“Porque Eu, o Senhor, não mudo….” Mal.3:6
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1:17
Nosso Deus não é igual aos deuses mitológicos que mudavam de humor de acordo com a oferenda a eles oferecida. Muito pelo contrário, Ele é um Deus fiel e justo.
Como confiaríamos em um Deus que não fosse assim?
Como confiaríamos em um Deus que mudasse as regras quando bem lhe aprouvesse?
A Lei de Deus sempre existiu.
Nunca foi e nunca será mudada, pois ela representa o caráter de um Deus imutável.
Adão e Eva foram tirados do Jardim por desobedecerem a Lei de Deus. Caim foi rejeitado por não tê-la obedecido. Noé foi achado justo perante a Lei de Deus.
Era a Lei que fazia a distinção entre os Filhos de Deus e os Filhos dos homens na era antediluviana. O patriarca Abrãao viveu segundo a Lei de Deus. Foi assim com Isaque, Jacó, José e tantos outros.
No princípio, a Lei não foi escrita
Outro ponto a ser analisado é que a Lei, no princípio, não foi escrita. Não havia esta necessidade. Nossos primeiros pais viviam em contato direto com Deus. Os preceitos eram passados de pai para filho oralmente.
A Lei foi escrita somente no Sinai com o objetivo de lembrar ao povo de Deus aquilo que eles haviam esquecido durante os 400 anos de escravidão. Durante todas as épocas houve sempre alguém que manteve vivos os Preceitos Divinos, até mesmo quando o povo de Israel se afastou de Deus. Havia necessidade de relembrar a Lei.
A Lei é tão importante, que foi diferenciada do resto dos preceitos dados por Deus.
A Lei de Deus difere dos preceitos humanos
A Lei diferia tanto dos preceitos humanos que foi colocada em lugar diferenciado: na Arca da Aliança.
“ E porás na arca o Testemunho, que eu te darei.” Êxodo 25.16
Ela foi separada do resto dos preceitos e das Leis cerimoniais de Israel. Os 40 anos de Israel no deserto constituíram uma grande escola, onde todos os preceitos de saúde, de convivência justa e de amor foram ensinados. O próprio santuário no deserto foi colocado para que, através de seus simbolismos, os homens de Israel entendessem o plano de salvação que era tão claro nas vidas de Adão, Noé e Abraão.
Deus resumiu em Êxodo 20 tudo aquilo que sempre existiu no céu:
O amor a Deus acima de todas as coisas,
e o respeito e amor ao próximo, seja ele um ser humano ou um anjo.
Se você ainda tem dúvidas, veja por este lado. Só há pecado se houver Lei.
“Todo aquele que pratica pecado também transgride a Lei: porque o pecado é a transgressão da Lei.” I João 3.4
Seguindo este raciocínio lógico, chegamos às seguintes conclusões:
Se Lúcifer pecou no céu, então havia Lei no céu.
Ele se colocou acima de Deus.
Se Adão pecou, era porque havia Lei no Éden.
Ele colocou sua mulher e o desejo de conhecimento acima de Deus.
Se Caim foi condenado, era por que a Lei continuava valida depois da saída de seus pais do Paraíso. E assim por diante.
Não existe justiça sem que haja alguma Lei.
Se não houver um padrão de atitudes, não há como diferenciar o “certo” do “errado”.
Como Deus poderia ter expulso Adão e Eva do Paraíso, sem que houvesse uma Lei a ser transgredida?
Como punir os antediluvianos, por suas ações imorais?
Como destruir Sodoma e Gomorra, se não houvesse Lei?
Adão, Caim, Abraão, Moisés,... todos pecaram. Pecaram porque havia Lei.
E, uma vez que nosso Deus e seu caráter são imutáveis, a mesma Lei, que os condenou, também nos condena hoje.
A mesma fé e graça, que os salvaram, são a mesma fé e graça que nos salvam hoje.
O Plano da Salvação é um só.
É um só, desde a criação do mundo até o final dos tempos. Jesus já havia se proposto a morrer por todos os pecadores quando ainda estava no céu. Morrer por todos. Antes e depois da sua vinda.
“ ...aqueles, cujos nomes não foram escritos no livro do Cordeiro, que foi morto desde a fundação do mundo.” Apoc. 13:8
Adão perdeu o Jardim do Éden, mas não perdeu a fé em um Salvador vindouro. A sua salvação veio pela fé, que ele tinha no Messias que viria. E não foi só ele.
“Não foi por intermédio da Lei que, a Abraão ou à sua descendência, coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e, sim, mediante a justiça da fé.” Rom. 4:13
E, assim por diante, poderíamos citar dezenas de exemplos bíblicos de pessoas que foram salvas pela sua fé, e não pelas suas obras.
O Plano de Salvação é este.
É, sempre foi, e sempre será, até a volta de Cristo Jesus. O Plano de Salvação é o mesmo.
A Lei, que revela o caráter de Deus, também é a mesma.
Pergunta:
Se sou salvo pela Graça, por que tenho que
guardar a Lei?
Resposta:
Você não tem que guardar a Lei para ser salvo, mas
guardará a Lei porque já é salvo e liberto por Jesus Cristo.
Leia os seguintes versos:
“Porque Deus amou ao mundo, de tal maneira,
que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé;
e isso não vem de vós; é dom de Deus.” Efésios 2:8


“De maneira que a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados por fé.” Gálatas 3.24
Crendo em Cristo e na sua morte por nossos pecados, não dependemos mais dos nosso próprios esforços para buscar a salvação. Se assim fosse, estaríamos todos perdidos, pois nenhum homem foi jamais capaz de guardar a Lei durante toda sua vida, exceto Jesus Cristo, o Nazareno. Sendo assim,todos estaríamos condenados. Não só nós como também todos que viveram antes de nós, inclusive Abraão e Moisés.
Bem, vamos relembrar o que já vimos:
Para sermos salvos, precisamos estar perdidos;
se estamos perdidos, é porque nós pecamos;
se nós pecamos, é porque existe Lei.
A mesma Lei, que sempre existiu.
“...porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há transgressão.” Rom. 4:15
Então você pergunta de novo:
Muito bem, se, para sermos salvos, não precisamos da Lei, então, para que serve a Lei?
Os versículos já nos disseram. A Lei nos serve de aio, de guia para nos mostrar
a diferença entre o certo e o errado.

Se somos do pecado, somos condenados pela Lei. Se somos salvos em Cristo, pela fé, somos aprovados pela Lei.
A Lei mostra, para aquele que escolheu seguir a Cristo, qual deve ser o seu verdadeiro proceder em relação ao Pai: O que Lhe agrada, e quais são Seu planos de vida para nós.
Digo novamente: Não temos que guardar a Lei para sermos salvos. Nós a guardamos, porque amamos ao Deus que nos salvou.
Jesus disse:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” S. João 14:15
Ele não disse o contrário. Já imaginou uma pessoa dizer que ama a Cristo e continuar roubando,
matando, desonrando seus pais, traindo sua mulher, e fazendo tudo aquilo que a Lei diz que é ofensa a Deus?
Imagine uma pessoa dizer que ama a Deus e cometer atrocidades para com o próprio corpo, que a Bíblia chama de templo do Espirito Santo. (I Cor. 6:19 ).
Não é necessário pensar muito, para descobrirmos qual é a função da Lei.
Se, verdadeiramente, amamos a Deus, procuramos fazer a Sua vontade acima da nossa, pois Ele deu a sua vida por nós.

Artigo Extraído do Livro  
Sábado, o selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt, no capítulo 1. Pelo Site Bíblia e a Ciência

Como Saber que Você está Salvo

 
Imagine que no meu aniversário você dá uma passada na minha casa e me entrega uma caixa, embrulhada em papel festivo e coberta com um enorme laço vermelho. “Para você”, você anuncia com um grande sorriso. “Feliz Aniversário!”
“Não posso aceitar o presente”, eu digo.
Você fica surpreso. “Por que não?”
“Eu simplesmente não consigo”, eu digo. “Eu não mereço isso.”
“O que você quer dizer?”
“Bem, eu não tenho sido um amigo perfeito. Eu não o procuro com freqüência suficiente e, além disso, eu não lhe dei nenhum presente no seu aniversário.”
“Olhe,” você poderia dizer, “isto não tem nada a ver com o seu merecimento. Não estou contando pontos. Estou te dando este presente de aniversário, porque eu gosto de você, e quero fazer deste dia um dia feliz para você.”
Você insistiria provavelmente em deixar o presente comigo apesar do meu refugo. Mas o que você pensaria se você desse uma passada em minha casa um ano depois e descobrisse que eu nunca tinha aberto o prsente? Você pensaria que eu sou no mínimo uma pessoa ingrata.
Ainda vejo cristãos fazerem algo semelhante. A Bíblia diz que nossa salvação foi planejada, comprada e oferecida a nós em um pacote completo. A única questão é porque nós não a aceitamos e a abrimos.

O Presente de Deus

“Há algo que me preocupa”, uma mulher me disse certa vez. “Eu sei que estou mais perto do fim da minha vida do que do começo, e às vezes eu acordo durante a noite e me pergunto, Se eu morrer, estarei salva?”
Você já pediu a Jesus para perdoar seus pecados? “Eu perguntei.
“Sim, claro”, disse ela.
“Você confia que Jesus é o seu Salvador?”
“Eu O tenho convidado para ser meu Salvador em todas minhas orações desde que eu era uma criança.”
“Então por que você está na dúvida?” Eu perguntei.
“Porque eu sei que não sou perfeita”, disse ela. “Depois de uma vida toda sendo uma cristã, eu ainda tenho pensamentos dos quais eu não me orgulho, e há muitas coisas boas que eu deveria fazer, mas não as faço. Somente penso que não sou perfeita o suficiente para ser aceita no Céu.”
Eu sabia que esta mulher era uma esposa e mãe dedicada, ativa na igreja, e gentil com todos. Mas isto não era sobre a sua bondade ou suas falhas. Ela estava angustiada sob um mal-entendido a respeito da salvação. Ela pensava que a salvação era algo que ela tinha que merecer.
Muitas vezes temos assumido que a salvação é nossa realização. É fácil ver por que pensamos isto. Em nossa vida cotidiana, nós geralmente recebemos pelo que temos trabalhado. Permaneça longas horas no trabalho, e é provável que você obtenha um aumento de salário. Pratique o violoncelo várias horas por dia, e você se tornará proficiente. Passe anos na escola com o seu nariz enterrado nos livros, passe em todos os testes, e você ganhará um diploma.
Além disso, a Bíblia está repleta de coisas boas que os cristãos devem fazer. Assim, é compreensível que pensemos que Deus opera pelas mesmas regras que mantemos em nossa vida cotidiana, que quanto mais perfeitamente fizermos o que Ele nos pede, maior a probabilidade dEle nos conceder a salvação.
Mas a economia da salvação não funciona como a economia desta terra. Paulo disse que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Merecemos a salvação? Absolutamente não! Nós merecemos exatamente o oposto: “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Ninguém pode ser bom o suficiente para exigir a salvação. Mas isso não importa, porque Deus a está oferecendo a nós de qualquer maneira, de graça! Paulo também disse: “Porque pela graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8). E para que ninguém duvide que Paulo realmente quis dizer que nossas boas ações não garantem a vida eterna, ele acrescentou que a salvação “… é dom de Deus não das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Suponha que eu estivesse me gabando, “Meu amigo me deu esse presente de aniversário, porque eu tenho dado a ele tantos, que ele teve que fazer o mesmo. Você teria corretamente concluído que eu não entendo o conceito de amizade muito bem.
Nos dias de Jesus, haviam pessoas que agiram dessa maneira em relação à Deus. Elas se vangloriavam de que tinham feito tudo o que liam na Bíblia para alcançarem a perfeição absoluta, e que Deus não tinha outra escolha, além de salvá-las! Esqueceram-se de que Deus não está sob nenhuma obrigação de qualquer ser humano, já que no fim, não importa quão perfeitamente tenhamos vivido, a morte nos derrotará. E somente Deus tem o poder de trazer pessoas mortas de volta à vida.
Então só há uma maneira de receber a salvação: aceitá-la como um presente. Se você insistir em pagar por ela, você não pode obtê-la.

Ser Bom

“Mas certamente”, você dirá: “Deus quer que sejamos pessoas boas. Ele não vai salvar pessoas que alegremente fazem coisas más.”
Primeiro, um aviso: Eu vivi tempo suficiente para perceber que não podemos julgar o pecado dos outros com alguma precisão, porque cada coração humano, incluindo o seu e o meu, é “enganoso acima de todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9). Nem temos o direito de dizer com certeza quem Deus irá salvar. Dado o tipo de pessoas que Jesus lidava (cobradores de impostos, ladrões, bêbados, leprosos, prostitutas, soldados pagãos), é uma aposta segura de que no Céu haverá pessoas que você e eu não teríamos selecionado para estarem lá.
No entanto, você questiona. Deus quer que sejamos bons. Determinadamente pessoas más não estão confiando em Jesus, ou não fariam as coisas que fazem. Por que elas deveriam estar no céu? “Não sabeis vós”, escreve Paulo, “que os injustos não herdarão o reino de Deus?” (1 Coríntios 6:9). Isso não significa que você tem que ser bom para ser salvo?
Na verdade, é o contrário. Um dos efeitos de saber que você é salvo, é que você vai se esforçar para ser bom. O Espírito de Deus vindo para a vida de uma pessoa inevitavelmente produz o fruto de um bom caráter. Nunca podemos nos tornar completamente perfeitos (pois a tentação está sempre à mão também), mas nossas vidas tenderão no sentido do “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e auto-controle” (Gálatas 5:22, 23). Aqueles que são desafiadores de Deus, que não conhecem nem confiam nEle, tem igualmente pouco interesse em fazer a Sua vontade. Mas o plano de Deus para aqueles que O amam é bastante claro: “Nós somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10).

Certos da Salvação?

Então você pode viver sua vida nesta terra, com a confiança de que é salvo? Segundo a Bíblia, você pode. O apóstolo João, que tinha conhecido Jesus, talvez melhor do que ninguém, instruiu os membros da igreja cristã primitiva sobre a salvação. “Estas coisas vos escrevi a vós que credes no nome do Filho de Deus”, escreveu ele, “para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13). Por favor note que João não disse que você pode esperar que tenha a vida eterna ou que deseja que você possa encontrar a vida eterna, ou sonhe em talvez herdar a vida eterna. Ele disse que você pode saber que têm a vida eterna. Você pode contar com isso!
Isso não quer dizer que você não pode mudar de idéia. Só porque você foi uma vez salvo não significa que você não pode abandoar à Deus, da mesma forma que um casal que outrora se amou o suficiente para se casar, fizeram escolhas que levaram ao divórcio. Jesus certa vez, contou uma parábola, em que Ele comparou um homem semeando com o efeito que a Palavra de Deus têm em nossos corações. Ele disse: “Quanto ao que foi semeado em terreno pedregoso, este é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia, visto que não tem raiz em si mesmo, permanece por pouco tempo. Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandona”(Mateus 13:20-21).
As pessoas podem “abandonar” à Deus através da escolha, pressão, descuido ou desatenção. Embora Deus nos atraia a Si mesmo, fazendo tudo o que Ele puder para nos manter perto Dele, Ele não nos forçará a ficar ao Seu lado. Mas aqueles que escolhem ficar perto de Deus vivem mais felizes, mais confiantes do que aqueles que não.
Anos atrás, alguns amigos me ensinaram a subir num rochedo escarpado. Eles me prenderam em um cinto, anexaram uma corda, e então disseram, “Comece a subir!” Eu senti medo no início. Mas eles assinalaram que eu não poderia cair: eles estavam segurando a minha corda de segurança, e mesmo que meus pés escorregassem, eu estava apoiado. Depois disso, eu tive menos medo de arriscar.
O mesmo é verdadeiro em relação a salvação. Se você tem confiança absoluta de que sua salvação é certa, então o que na terra poderia assustá-lo? A garantia de salvação de Deus é como uma corda que o prende caso você perca seu apoio espiritual, mesmo na morte, por mais indesejável que ela seja, você está seguro na corda de segurança de Deus. Assim você pode estar certo que irá despertar para a vida eterna.
Texto de autoria de Loren Seibold. Publicado na Revista Signs of The Times, edição de Ago/2011. Crédito da Tradução Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

O livre-arbítrio de Deus e o nosso


Deus sabe realmente quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (I João 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Isaías 46:10). Mas esse conhecimento divino, que é absoluto mas não-causativo, não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição. A Bíblia deixa claro que o mesmo Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5:45) também oferece a salvação a todos igualmente. Ele não apenas ordena que o evangelho seja pregado “a toda criatura” (Marcos 16:75), mas também convida: “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas...” (Isaías 55:1) e “Vinde a Mim, todos.. ” (Mateus 11:28). O mesmo conceito da imparcialidade divina é apresentado pelo apóstolo Pedro em sua declaração: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (Atos 10:34 e 35). Alegar que todos os seres humanos já nasceram individualmente predestinados para a salvação ou para a perdição implica na rejeição das declarações apostólicas de que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos” (I Timóteo 2:4) e “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9). Como poderia o apóstolo Paulo haver instado a “que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17:30), se nem todos pudessem se arrepender? Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Efésios 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a conseqüência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação. A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas conseqüências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna.” – Mais Perto de Deus (São Paulo: Mundo Cristão, 1980), p. 132. Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo (ver Efésios 1:3-14), Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” O Novo Testamento esclarece que mesmo os eleitos do Senhor podem cair da salvação, ao se afastarem de Cristo (Hebreus 6:4-6). Por essa razão, o apóstolo Paulo declarou: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (I Coríntios 9:27). E é pelo mesmo motivo que Cristo disse que somente os que perseverarem até o fim serão salvos (Mateus 10:22; 24:13; Marcos 13:13). Portanto, embora o homem seja completamente incapaz de salvar-se a si mesmo, ele pode escolher permitir que Deus o salve ou não.

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, Dezembro de 1997.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

O dia da morte de Jesus


Gostaria que fosse analisada a questão do dia da morte de Cristo ser no dia 15 e não 14 de Nisã, e como explicar a não necessidade de Ele ter morrido no mesmo dia em que se sacrificava o cordeiro pascal (14, antes do crepúsculo). E também sobre o aparente equívoco de Ellen G. White ter dito que “no segundo dia da festa [dos pães asmos], as primícias da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 539; ou O Desejado de Todas as Nações, p. 77). – M.

Resposta:


Astronomicamente falando, só é possível no ano 31 d.C. uma sexta-feira 15 de Nisã. O mês anterior havia começado em 13/14 de março, pôr do sol a pôr do sol. Os meses lunares só podem ter 29 ou 30 dias. Usando todos os 30 dias possíveis num mês, chegamos a 12/13 de abril, pôr do sol a pôr do sol, como 1º de Nisã. Portanto, 14 de Nisã caiu na quinta-feira, 26 de abril, e Cristo morreu na sexta-feira, 27 de abril, dia 15 de Nisã.

Parece haver uma tensão entre João e os sinóticos quanto a este assunto. O evangelho de João parece sugerir que Cristo morreu em 14 de Nisã, enquanto os sinóticos sugerem que Ele morreu em 15 de Nisã.

O cordeiro pascal era morto em 14 de Nisã antes do pôr do sol, e comido, com pães asmos e ervas amargas, após o pôr do sol, isto é, em 15 de Nisã (Êx 12:6, 8), ocasião em que começava a festa dos pães asmos.

As três passagens nos sinóticos (Mt 26:17, Mc 14:12 e Lc 22:7) dizem que os discípulos prepararam a Páscoa para Cristo no primeiro dia dos pães asmos (isto é, Nisã 14/início de Nisã 15). Uma vez que Cristo comeu a Páscoa no dia correto, Ele não pode ter morrido em 14 de Nisã.

Não há forma de se interpretar o primeiro dia dos pães asmos como sendo um dia diferente. Portanto, não há como achar outra explicação para o que os sinóticos dizem. Dessa forma, é mais fácil se achar outra explicação para as passagens problemáticas de João.

Ellen White ainda confirma: “No cenáculo de uma morada de Jerusalém, achava-Se Cristo à mesa com os discípulos. Tinham-se reunido para celebrar a páscoa. O Salvador desejava celebrar essa festa a sós com os doze. Sabia que era chegada a Sua hora; Ele próprio era o Cordeiro pascoal, e no dia em que se celebrava [comia] a páscoa, devia ser sacrificado” (O Desejado de Todas as Nações, p. 642).

No original em inglês, o verbo é comer, não celebrar. O que é dito aqui é que Cristo devia ser sacrificado, não no dia em que o Cordeiro era sacrificado, mas no dia em que ele era comido.

Quanto ao fato de não haver necessidade de Cristo ter morrido no dia da Páscoa: o Calvário é o antítipo de todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Como tal, ele cumpriu o aspecto sacrifical de todas as festas, e não só da Páscoa. Assim, ele cumpriu o aspecto sacrifical do Dia da Expiação, por exemplo (o sacrifício do cordeiro para fazer expiação pelo santuário e pelos pecados do povo), mas para isso não era necessário que a morte de Cristo ocorresse no Dia da Expiação. O mesmo se aplica à Páscoa. Ademais, Ellen White declara que a morte de Cristo ocorreu no momento do sacrifício diário, não no momento do sacrifício da Páscoa (O Desejado de Todas as Nações, p. 756, capítulo “O Calvário”).

Deve ser lembrado, também, que o cordeiro pascal não era o único tipo de Cristo durante a festa da Páscoa; o pão asmo também era um tipo de Cristo, e o pão asmo estava relacionado a 15 de Nisã, não a 14 de Nisã. E, no memorial que Cristo nos deixou de Sua morte, Ele escolheu o simbolismo do pão asmo para representar Seu corpo.

Quanto às declarações de Ellen White:

Os judeus ortodoxos dizem que o dia das primícias é 16 de Nisã. Contudo, a Bíblia não liga o número 16 a esse dia. Ela diz que o molho da oferta movida devia ser apresentado “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:15). A palavra “sábado” aqui se refere ao sábado semanal ou ao sábado cerimonial do primeiro dia dos pães asmos? A primeira era a posição, principalmente, dos saduceus, e a segunda, a posição, principalmente, dos fariseus da escola de Hillel. Hoje em dia, a primeira posição é a dos caraítas, e a segunda, dos judeus ortodoxos.

“Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao Senhor” (v. 15, 16).

O nome “Pentecostes” surge justamente do fato de que a Bíblia não dá uma data marcada para essa festa, mas a descreve como ocorrendo após a contagem de sete semanas após a apresentação da oferta da cevada, sendo que o Pentecostes cai no 50º dia (Lv 23:15-20). A contagem deve começar “desde o dia imediato ao sábado” (Lv 23:15). Se tomarmos a posição de que a palavra “sábado” significa sábado cerimonial, nos vemos diante de um sério problema, porque há apenas um sábado cerimonial (21 de Nisã), e não sete, entre 15 de Nisã e o 50º dia (Pentecostes). Então, quando a Bíblia diz, “até ao dia imediato ao sétimo sábado”, a lógica é que esteja se referindo ao sábado semanal.

Então, como Ellen White declara em Patriarcas e Profetas, p. 539, e O Desejado de Todas as Nações, p. 77, que os primeiros frutos deviam ser apresentados no segundo dia da festa?

Se ela declara que Cristo devia ser sacrificado no dia em que a Páscoa era comida, isso significa que sexta-feira foi 15 de Nisã; mas se o dia em que os primeiros frutos deviam ser apresentados (e em que Cristo devia ressuscitar dos mortos) era o segundo dia da festa, ou seja, 16 de Nisã, então Ele devia ter ressuscitado no sábado, e não no domingo. Alguém escreveu a Ellen White sobre essa contradição, e seu secretário deu a seguinte resposta:

“Quando essas perguntas chegam à Irmã White, ela frequentemente diz que o Senhor lhe deu a obra de escrever o que ela escreveu, mas não de tentar explicar todas as passagens aparentemente difíceis. Se ela fosse assumir o fardo de harmonizar passagens aparentemente contraditórias, não teria tempo para fazer o trabalho regular que lhe foi designado de escrever as palavras de instrução e admoestação que escreve para a igreja. Portanto, ela apela a seus irmãos que estudem as Escrituras, e comparem seus escritos com as Escrituras, e com outras porções de seus próprios escritos, e assim procurem descobrir, se possível, a harmonia que existe” (Carta de C. C. Crisler, secretário de Ellen White, ao pastor R. W. Munson, da União Australasiana, 27 de novembro de 1908).

O que é muito possível que tenha ocorrido é que as palavras de Josefo e Filo (o primeiro, declaradamente fariseu; o segundo, aparentemente) tenham influenciado as palavras usadas por Ellen White. Porém, não devemos nos esquecer de que ela mudou algumas palavras e frases inexatas na revisão do livro O Grande Conflito. Portanto, não é impossível que algum pequeno detalhe impreciso tenha escapado em alguma parte de seus escritos, por influência de alguma fonte utilizada. Assim, devemos comparar seus escritos entre si e com a Bíblia, buscando a melhor harmonia possível.

(Rosângela Lira)

O que faz o amor acabar?

Quando a pressão é demais, todo mundo estoura. Na vida profissional é assim, na vida familiar é assim, e na vida amorosa nada é diferente. Aguentamos a pressão das coisas até certo ponto. Uns aguentam mais e outros menos, mas a verdade é que, no final das contas, todos ficamos exaustos - para não dizer coisa pior. E é por isso que muitos relacionamentos terminam, e nem sempre de formas amigáveis. Quando um dos lados do casal pressiona demais, e o outro engole o sapo sem falar nada, essa relação se torna a receita do fracasso.
Ninguém é perfeito, e ninguém deve esperar a perfeição dos outros”, explica a psiquiatra Marcia Sirota, que criou uma lista dos principais motivos que levam um casal à separação.

VEJA QUAIS SÃO:




Egoísmo




Desprezo




Humilhação




Resmungos




Não ajudar




Controlar demais




Comparações




Insatisfação constante




Não se comprometer




Violência

Fonte: Rádio Novo Tempo

Expondo os Mitos sobre o Inferno

O inferno! Esse é um assunto quente, pelo menos para aqueles que pensam nele. Mas para a maioria não. As falhas morais de Tiger Woods, playoffs da NFL, e o que está acontecendo na Casa Branca angariam muito mais atenção do que a pena do pecado à espera dos pecadores. A Bíblia prediz que um dia “Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo” (Apoc. 20:15). Certamente aqueles que experimentarem esse lugar de fogo gostariam de ter considerado o inferno mais a sério! Acredite ou não, este pequeno tratado é a sua oportunidade de descobrir a verdade com antecedência. Esperamos que ele ajude você a evitar um destino infeliz, além de esclarecer a enorme confusão sobre um assunto muito mal compreendido.

O Inferno é Real

Primeiro de tudo, a Bíblia é clara como cristal que o inferno é real, ao invés de ser apenas um lugar mítico de reflexões imaginárias. Usando uma linguagem simples, Jesus Cristo declarou que um dia todos “os que cometem iniqüidade” serão lançados na “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:41-42). Sim, o inferno é real, não uma ilusão. Mas note cuidadosamente, o esclarescimento do Mestre de quando tais chamas irão ocorrer. “assim será na consumação deste mundo” (verso 40). Em outras palavras, de acordo com Jesus Cristo, a “fornalha de fogo”, predita na Bíblia Sagrada será acesa somente no final da história humana. Ela não está queimando agora. Pedro concordou quando advertiu:
“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3:10).
Assim, o tempo previsto ainda está no futuro, tanto o céu acima como a Terra abaixo irão literalmente pegar fogo, se “desfarão” abrasados​​, e “se queimarão”. Esta é a “fornalha de fogo” da qual Jesus falou. Assim se você tiver sido ensinado que o total da soma da mensagem bíblica sobre o Inferno aponta para um lugar fumegante que queima agora em algum lugar abaixo de Los Angeles ou Tóquio, pense novamente. Pedro esclareceu que “a fornalha” ainda é futura e que todo o nosso planeta poluído pelo pecado, está destinado às chamas. No entanto, ele concluiu com uma garantia consoladora:
“Mas nós, segundo a sua promessa [de Deus], aguardamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2 Pedro 3:13).

Aniquilação Total

O que acontecerá com os perdidos, naquele dia terrível? Observe com atenção:
“assim como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus” (Salmo 68:2).
“os ímpios perecerão…, e em fumaça se desfarão” (Salmo 37:20).
O próprio Deus também declara:
“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 4:1-3).
Aqui “o Senhor dos Exércitos” fala, não o homem. Ao Colocar estes versos juntos descobrimos que, em vez de serem infinitamente torturados em chamas eternas (como muitos erroneamente ensinam hoje), aqueles que estão perdidos, finalmente irão “perecer”, “desaparecer”, “queimar”, e ser reduzidos a “cinzas” para que “nem raiz nem ramo” permaneça. Agora pense com sensatez. Se uma planta é destruída de forma que nenhuma raiz ou ramo permaneça, quanto resta dessa planta? Absolutamente nada. Isto é o que Deus diz que acontecerá a “todos os que cometem impiedade.”

Boas Notícias

A Bíblia afirma que Deus punirá conseqüentemente pecado e pecadores, porque Ele é justo e verdadeiro. Ele não pode ignorar o mal. No entanto, Deus é misericordioso demais. Na verdade, nosso magnífico Criador é tão misericordioso que, na esperança de não ter que nos punir, Ele permitiu que o Seu próprio Filho, Jesus Cristo, sofresse o nosso castigo em nosso lugar. Dois mil anos atrás em uma cruel cruz, “Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15:3). Em poucas palavras, isto significa simplesmente que, o que merecemos, Ele suportou. Pendurado em uma cruz fora de Jerusalém, Ele que “não conheceu pecado” misteriosamente tornou-se “pecado por nós” (2 Coríntios 5:21). “Eu vos tenho amado com um amor eterno” (Jeremias 31:3), é Sua mensagem pessoal para você.
Sim, de acordo com o Livro de Deus, Jesus Cristo pagou o preço total pelos “pecados do mundo inteiro” (1 João 2:2), a fim de nos resgatar da condenação eterna e da destruição no “lago de fogo”, que “é a segunda morte” (Apocalipse 20:14), no final do mundo. A grande questão é, como podemos evitar tal terrível condenação? A resposta bíblica é que devemos nos “arrepender” de nossos pecados (Atos 2:38), o que significa se afastar de todos os delitos, confiar em Jesus Cristo como nosso Salvador (cf. Ef 1:12), e seguir a Bíblia (2 Timóteo 3:16-17). Se o fizermos, a promessa de Deus é que vamos ter a “vida eterna” (Romanos 6:23).
Anos atrás, um homem judeu chamado Corrie ouviu com muita atenção como eu compartilhava estas verdades durante um Seminário Bíblico em Woodbury, New Jersey. Com grande cuidado, expliquei que um Deus amoroso irá administrar nada mais do que a perfeita justiça no Dia do Julgamento (Apocalipse 20:11-13), que isso irá resultar na trágica e total aniquilação dos pecadores impenitentes em um “lago de fogo” global, e que quando a fumaça se dissipar, Deus irá criar “um novo céu e uma nova terra” onde “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Apocalipse 21:1,4) e onde todos os que aceitaram plenamente o Seu dom gratuito da salvação viverão para sempre. Depois de minha palestra, com os olhos marejados, Corrie se aproximou de mim com uma mão estendida. Ele então confessou que a noção popular de Deus torturando as almas perdidas em uma caverna a arder eternamente (Inferno), sempre o impediu de ter sua fé pessoal em Jesus Cristo. Agora que a barreira tinha sido removida, Ele podia crer na verdade que “Deus é amor” (1 João 4:8).

Convite do Céu para Você

Caro leitor, e quanto a você? Se você acredita ou não, Deus te ama mais do que qualquer mãe já amou seu filho. Para provar tal amor, Ele até permitiu que o Seu próprio Filho pagasse a penalidade total por seus pecados pessoais em uma cruz. O que foi essa a pena? A morte. Mas graças a Deus, na manhã de domingo, Jesus ressuscitou dos mortos. Agora Ele está vivo no céu, e pelo Espírito Santo Ele está apelando para o seu coração hoje, dizendo:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
“A vida eterna” é um dom gratuito oferecido para aqueles que se arrependerem de seus pecados e confiarem em Jesus. Se você rejeitar esse dom, Deus não pode salvá-lo. Então, no Dia do Julgamento, você será responsabilizado por seus pecados, e será “lançado no lago de fogo”, perecerá completamente e, perderá o céu.
Seja inteligente. Responda ao amor de Deus. Aceite Jesus Cristo hoje!
Texto de autoria de Steve Wohlberg, publicado no site White Horse Media. Crédito da Tradução Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Reavivamento e reforma: (Dn 3 e Ap 13) A solução para impactar o mundo todo

 Daniel 3 apresenta uma das histórias mais fascinantes de confronto entre o que é verdadeiro e falso. A adoração era o tema central em um clímax de obediência ou desobediência. Os três amigos de Daniel foram inseridos em um duelo que lhes custaria a própria vida caso, teimosamente, permanecessem fiéis ao Deus que serviam em detrimento dos deuses babilônicos e do próprio rei. Apocalipse 14 apresenta uma mensagem que ecoará até os confins da terra e despertará, em breve, a ira do dragão, de seus anjos e de seus seguidores na terra. Assim como no passado, uma imagem será levantada. Não será uma imagem física como foi no caso de Nabucodonosor, mas uma imagem do poder pagão simbolizado por esta mesma estátua. A lei dominical, o sinal da besta será levantado em breve como sinal do poder do paganismo, do baal e mitraismo moderno. Todos terão que tomar uma decisão escolhendo o lado que ficarão nesta grande controvérsia.

Em Daniel 3, a estátua erigida possuía 60 côvados de altura e 6 de largura. O número 60 simbolizava o deus maior em Babilônia e o número 6 o deus menor. Somando a estes, havia o número 600 que era símbolo de toda a conjuntura religiosa pagã daquele reino. Isto lhe faz lembrar de algo? 600 + 60 + 6 = 666. Apocalipse 13:15-17 nos ensina que a besta teria um número e teria um sinal. O número é representação máxima do paganismo. O domingo, sinal da besta, é a representação máxima da contrafação. Adoração verdadeira x adoração falsa lutarão pela supremacia de nossas decisões em pleno tempo do fim. Para enfrentar essa adversidade, os cristãos de nosso século precisarão possuir as mesmas qualidades que tiveram os jovens hebreus de Daniel 3. A prova será muito dura e a nossa decisão precisará ser mais do que um simples ‘eu aceito’. Os jovens da narrativa, por suas fidelidades, tiveram a oportunidade de pregar para toda a nação babilônica. Interessante notar que, o poder da pregação do evangelho advém de nosso testemunho.

A pregação se torna poderosa e alcança as multidões com poder, somente quando nossa vida é coerente com a mensagem que pregamos. Toda a nação foi evangelizada quando este três jovens resolveram testemunhar de sua fé mesmo em situação probante. Da mesma forma, a pregação do evangelho somente alcançará o mundo todo em nossos dias, quando o povo de Deus viver a verdade presente. O poder do evangelho ultrapassará fronteiras e todos serão alcançados por um evangelho vivido, praticado e testemunhado. A revelação nos ensina que “O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive [...] O ministério anuncia do púlpito a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder” (Serviço Cristão, p.51).

É interessante notar que, os jovens hebreus saíram da fornalha sozinhos. O poderoso anjo ali permaneceu. Talvez Ele tenha permanecido na fornalha para nos ensinar que, muitos outros, inclusive em nosso século, seriam lançados nas fornalhas das aflições da vida por serem fiéis a Cristo. Deus espera que nós decidamos entrar na fornalha. Se assim acontecer, saiba que Ele, ali, estará nos esperando. Precisamos começar a orar constantemente pedindo a Deus o poder da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Hoje precisamos cultivar fé em Deus e permitir a transformação de nosso caráter à semelhança de Jesus. Lembre-se que “O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa, exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, com Ele cooperamos na obra de salvar almas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos com Ele colaborar. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo” (Parábolas de Jesus, p. 339-441).

Por Gilberto G. Theiss - Fonte: Meditações Matinais "Reforma e Reavivamento" (Lançamento dia 07 de Setembro).

Segredo da Longevidade

 A profecia de hoje está em Zacarias 8:4 e 5  “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão os velhos e velhas, levando cada um na sua mão o seu bordão, por causa de sua muita idade. E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão”.

Esta profecia foi feita num momento de muita ansiedade e expectativa quanto ao futuro. Zacarias estava em Jerusalém, e nessa ocasião os olhos dele e de todo o povo pairavam sobre as marcas da guerra e do cativeiro. Os ouvintes do profeta são pessoas que olham para o presente e não vêem muita esperança para o futuro.

No capitulo 8,  versos 4 a 15, o profeta descreve um futuro espetacular  para os habitantes de Jerusalém. A apresentação do profeta começa com as seguintes palavras: “Assim diz o Senhor dos Exércitos”. Esta expressão era muito forte para um judeu. Eles haviam acabado de voltar do cativeiro. O Senhor tinha falado a eles, e por não ouvirem o Senhor dos Exércitos, foram levados cativos.

As desgraças anunciadas por Deus não eram mentira. Eles tinham experimentado na própria carne o resultado de não ouvirem. Sabiam o quanto eram verdadeiras as palavras do Senhor. Não tinham mais razões para duvidar.

Agora, porém, a mensagem era muito diferente. Por exemplo: “Ainda nas praças de Jerusalém, habitarão os velhos e velhas”.

O que Deus queria dizer ao usar esta expressão? “Era desígnio de Deus que o Israel da restauração aceitasse o seu destino glorioso, planejado muito tempo antes. Se tivesse boa vontade de trabalhar em harmonia com o céu, as prosperidades materiais e espirituais descritas nestes versos se cumpririam invariavelmente” (Estudo sobre os Profetas Menores vol.2 pg. 214).

A paz e a longevidade são frutos ou recompensas da obediência. Note o que diz a Bíblia sobre este assunto: “Honra a teu Pai e a tua mãe para que se prolonguem  os teus dias  na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12). “E guardarás os teus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti, e a teus filhos depois de ti, e para que prolongues os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá para sempre” (Deuteronômio 4:40).

Outro fator determinante da vida longa é o cuidado com o corpo e a saúde. E a Bíblia está cheia de recomendações importantíssimas para uma vida saudável. Quem obedece, vive mais!

Surge, porém, uma questão importante: se a longevidade é fruto da obediência, então o que é a morte prematura?

A morte prematura é considerada uma punição, ou conseqüência do pecado ou vida desregrada. Este conceito está na Bíblia. “Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu confio em ti” (Salmo 55:23).

Amigo ouvinte, se vida longa é sinônimo de obediência, morte prematura é resultado da desobediência. Também é importante ressaltar que hoje em dia encontramos muitas pessoas sendo obedientes às leis de saúde, as leis do trânsito, porém uma grande maioria é rebelde aos princípios de vida estabelecidos por Deus.

Tudo isso, para os habitantes de Jerusalém era muito positivo. Saber que nunca mais seriam mortos pelos povos inimigos. Todos chegariam a velhice, sem o perigo de serem atacados e mortos por invasores.

A profecia diz que haveria um outro sinal da benção de Deus sobre o povo judeu.  “As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão”.

Geralmente a prosperidade de uma cidade é medida pelo seu comércio, indústrias, edifícios, cultura, arte e riqueza. Porém, o profeta estabelece um critério diferente para avaliar a significativa prosperidade de Jerusalém.

Para Deus, um grande sinal de paz e prosperidade que os judeus iriam presenciar em todas as ruas e em todas as praças, eram as crianças correndo e brincando. Quando as crianças brincam soltas pelas ruas e praças revelam um lugar de tranqüilidade e segurança.

Infelizmente esta profecia não pode ser cumprida. As condições colocadas por Deus não foram aceitas pelo povo, e a cidade de Jerusalém continuou a ser freqüentemente castigada por invasores. Em nossos dias a cidade de Jerusalém é um barril de pólvora que você não sabe quando pode explodir.

A profecia não cumprida pode ter uma segunda aplicação.  Deus revelou ao profeta João a intenção de dar ao Seu povo, que está em todas as partes do mundo, uma nova terra, onde a morte, a dor, a violência, nunca mais existirão. “As suas portas não se fecharão da dia, e noite ali não haverá. E a ela trarão a glória  e a honra das nações. E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica a abominação e a mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida e do cordeiro” (Apocalipse 21:25-27).

Quando Cristo retornar pela segunda vez a esta terra, a paz profetizada por Zacarias acontecerá.
Vamos viver numa cidade sem perigo, insegurança ou sofrimento. Nada que provoque algum misto de tristeza será sentido. Todos ali viveremos com muita paz e alegria.

Você sente em seu coração o desejo de viver num lugar assim? Então aceite a Jesus como Salvador pessoal, permita que Ele revolucione e transforme sua vida. Esta é a mais importante decisão que você pode tomar na vida.

Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

O Dom de Línguas Bíblico

 Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.

DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:
Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.

Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.  

Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.   Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?   E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?   Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem,   tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).  

Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas

Há dois aspectos importantes a analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);
b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);
c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.

“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23). 

d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”
 
Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador. 

REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;
2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;
3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).
5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.

Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.  

Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?


OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM

1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;


2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.

3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.   

4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:
  • Os samaritanos (Atos 8:17);
  • Maria (Lucas 1:35);
  • Estevão (Atos 6:5; 7:55);
  • Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
  • Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
  • Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
  • Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
  • Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
  • João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
  • Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
  • Jesus Cristo (Lucas 3:22).
Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Será que Ele não tinha o Espírito Santo? Claro que tinha! Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.

6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.
  • Neós é algo novo que não existia antes.
  • Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!

ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).

A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.

As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.

Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.

E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.

Se quiser aprofundar-se ainda mais no assunto, mantenha contato conosco.
Um abraço dos seus amigos da Escola Bíblica.
Autoria: Desconhecida.
Edição de Texto: Leandro Quadros.
Rede Novo Tempo de Comunicação
(12) 2127-3121.
Cx Postal 07.
Cep: 12300-970.
Jacareí, SP.

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