quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O livre-arbítrio de Deus e o nosso


Deus sabe realmente quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (I João 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Isaías 46:10). Mas esse conhecimento divino, que é absoluto mas não-causativo, não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição. A Bíblia deixa claro que o mesmo Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5:45) também oferece a salvação a todos igualmente. Ele não apenas ordena que o evangelho seja pregado “a toda criatura” (Marcos 16:75), mas também convida: “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas...” (Isaías 55:1) e “Vinde a Mim, todos.. ” (Mateus 11:28). O mesmo conceito da imparcialidade divina é apresentado pelo apóstolo Pedro em sua declaração: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (Atos 10:34 e 35). Alegar que todos os seres humanos já nasceram individualmente predestinados para a salvação ou para a perdição implica na rejeição das declarações apostólicas de que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos” (I Timóteo 2:4) e “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9). Como poderia o apóstolo Paulo haver instado a “que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17:30), se nem todos pudessem se arrepender? Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Efésios 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a conseqüência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação. A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas conseqüências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna.” – Mais Perto de Deus (São Paulo: Mundo Cristão, 1980), p. 132. Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo (ver Efésios 1:3-14), Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” O Novo Testamento esclarece que mesmo os eleitos do Senhor podem cair da salvação, ao se afastarem de Cristo (Hebreus 6:4-6). Por essa razão, o apóstolo Paulo declarou: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (I Coríntios 9:27). E é pelo mesmo motivo que Cristo disse que somente os que perseverarem até o fim serão salvos (Mateus 10:22; 24:13; Marcos 13:13). Portanto, embora o homem seja completamente incapaz de salvar-se a si mesmo, ele pode escolher permitir que Deus o salve ou não.

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, Dezembro de 1997.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

O dia da morte de Jesus


Gostaria que fosse analisada a questão do dia da morte de Cristo ser no dia 15 e não 14 de Nisã, e como explicar a não necessidade de Ele ter morrido no mesmo dia em que se sacrificava o cordeiro pascal (14, antes do crepúsculo). E também sobre o aparente equívoco de Ellen G. White ter dito que “no segundo dia da festa [dos pães asmos], as primícias da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 539; ou O Desejado de Todas as Nações, p. 77). – M.

Resposta:


Astronomicamente falando, só é possível no ano 31 d.C. uma sexta-feira 15 de Nisã. O mês anterior havia começado em 13/14 de março, pôr do sol a pôr do sol. Os meses lunares só podem ter 29 ou 30 dias. Usando todos os 30 dias possíveis num mês, chegamos a 12/13 de abril, pôr do sol a pôr do sol, como 1º de Nisã. Portanto, 14 de Nisã caiu na quinta-feira, 26 de abril, e Cristo morreu na sexta-feira, 27 de abril, dia 15 de Nisã.

Parece haver uma tensão entre João e os sinóticos quanto a este assunto. O evangelho de João parece sugerir que Cristo morreu em 14 de Nisã, enquanto os sinóticos sugerem que Ele morreu em 15 de Nisã.

O cordeiro pascal era morto em 14 de Nisã antes do pôr do sol, e comido, com pães asmos e ervas amargas, após o pôr do sol, isto é, em 15 de Nisã (Êx 12:6, 8), ocasião em que começava a festa dos pães asmos.

As três passagens nos sinóticos (Mt 26:17, Mc 14:12 e Lc 22:7) dizem que os discípulos prepararam a Páscoa para Cristo no primeiro dia dos pães asmos (isto é, Nisã 14/início de Nisã 15). Uma vez que Cristo comeu a Páscoa no dia correto, Ele não pode ter morrido em 14 de Nisã.

Não há forma de se interpretar o primeiro dia dos pães asmos como sendo um dia diferente. Portanto, não há como achar outra explicação para o que os sinóticos dizem. Dessa forma, é mais fácil se achar outra explicação para as passagens problemáticas de João.

Ellen White ainda confirma: “No cenáculo de uma morada de Jerusalém, achava-Se Cristo à mesa com os discípulos. Tinham-se reunido para celebrar a páscoa. O Salvador desejava celebrar essa festa a sós com os doze. Sabia que era chegada a Sua hora; Ele próprio era o Cordeiro pascoal, e no dia em que se celebrava [comia] a páscoa, devia ser sacrificado” (O Desejado de Todas as Nações, p. 642).

No original em inglês, o verbo é comer, não celebrar. O que é dito aqui é que Cristo devia ser sacrificado, não no dia em que o Cordeiro era sacrificado, mas no dia em que ele era comido.

Quanto ao fato de não haver necessidade de Cristo ter morrido no dia da Páscoa: o Calvário é o antítipo de todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Como tal, ele cumpriu o aspecto sacrifical de todas as festas, e não só da Páscoa. Assim, ele cumpriu o aspecto sacrifical do Dia da Expiação, por exemplo (o sacrifício do cordeiro para fazer expiação pelo santuário e pelos pecados do povo), mas para isso não era necessário que a morte de Cristo ocorresse no Dia da Expiação. O mesmo se aplica à Páscoa. Ademais, Ellen White declara que a morte de Cristo ocorreu no momento do sacrifício diário, não no momento do sacrifício da Páscoa (O Desejado de Todas as Nações, p. 756, capítulo “O Calvário”).

Deve ser lembrado, também, que o cordeiro pascal não era o único tipo de Cristo durante a festa da Páscoa; o pão asmo também era um tipo de Cristo, e o pão asmo estava relacionado a 15 de Nisã, não a 14 de Nisã. E, no memorial que Cristo nos deixou de Sua morte, Ele escolheu o simbolismo do pão asmo para representar Seu corpo.

Quanto às declarações de Ellen White:

Os judeus ortodoxos dizem que o dia das primícias é 16 de Nisã. Contudo, a Bíblia não liga o número 16 a esse dia. Ela diz que o molho da oferta movida devia ser apresentado “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:15). A palavra “sábado” aqui se refere ao sábado semanal ou ao sábado cerimonial do primeiro dia dos pães asmos? A primeira era a posição, principalmente, dos saduceus, e a segunda, a posição, principalmente, dos fariseus da escola de Hillel. Hoje em dia, a primeira posição é a dos caraítas, e a segunda, dos judeus ortodoxos.

“Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao Senhor” (v. 15, 16).

O nome “Pentecostes” surge justamente do fato de que a Bíblia não dá uma data marcada para essa festa, mas a descreve como ocorrendo após a contagem de sete semanas após a apresentação da oferta da cevada, sendo que o Pentecostes cai no 50º dia (Lv 23:15-20). A contagem deve começar “desde o dia imediato ao sábado” (Lv 23:15). Se tomarmos a posição de que a palavra “sábado” significa sábado cerimonial, nos vemos diante de um sério problema, porque há apenas um sábado cerimonial (21 de Nisã), e não sete, entre 15 de Nisã e o 50º dia (Pentecostes). Então, quando a Bíblia diz, “até ao dia imediato ao sétimo sábado”, a lógica é que esteja se referindo ao sábado semanal.

Então, como Ellen White declara em Patriarcas e Profetas, p. 539, e O Desejado de Todas as Nações, p. 77, que os primeiros frutos deviam ser apresentados no segundo dia da festa?

Se ela declara que Cristo devia ser sacrificado no dia em que a Páscoa era comida, isso significa que sexta-feira foi 15 de Nisã; mas se o dia em que os primeiros frutos deviam ser apresentados (e em que Cristo devia ressuscitar dos mortos) era o segundo dia da festa, ou seja, 16 de Nisã, então Ele devia ter ressuscitado no sábado, e não no domingo. Alguém escreveu a Ellen White sobre essa contradição, e seu secretário deu a seguinte resposta:

“Quando essas perguntas chegam à Irmã White, ela frequentemente diz que o Senhor lhe deu a obra de escrever o que ela escreveu, mas não de tentar explicar todas as passagens aparentemente difíceis. Se ela fosse assumir o fardo de harmonizar passagens aparentemente contraditórias, não teria tempo para fazer o trabalho regular que lhe foi designado de escrever as palavras de instrução e admoestação que escreve para a igreja. Portanto, ela apela a seus irmãos que estudem as Escrituras, e comparem seus escritos com as Escrituras, e com outras porções de seus próprios escritos, e assim procurem descobrir, se possível, a harmonia que existe” (Carta de C. C. Crisler, secretário de Ellen White, ao pastor R. W. Munson, da União Australasiana, 27 de novembro de 1908).

O que é muito possível que tenha ocorrido é que as palavras de Josefo e Filo (o primeiro, declaradamente fariseu; o segundo, aparentemente) tenham influenciado as palavras usadas por Ellen White. Porém, não devemos nos esquecer de que ela mudou algumas palavras e frases inexatas na revisão do livro O Grande Conflito. Portanto, não é impossível que algum pequeno detalhe impreciso tenha escapado em alguma parte de seus escritos, por influência de alguma fonte utilizada. Assim, devemos comparar seus escritos entre si e com a Bíblia, buscando a melhor harmonia possível.

(Rosângela Lira)

O que faz o amor acabar?

Quando a pressão é demais, todo mundo estoura. Na vida profissional é assim, na vida familiar é assim, e na vida amorosa nada é diferente. Aguentamos a pressão das coisas até certo ponto. Uns aguentam mais e outros menos, mas a verdade é que, no final das contas, todos ficamos exaustos - para não dizer coisa pior. E é por isso que muitos relacionamentos terminam, e nem sempre de formas amigáveis. Quando um dos lados do casal pressiona demais, e o outro engole o sapo sem falar nada, essa relação se torna a receita do fracasso.
Ninguém é perfeito, e ninguém deve esperar a perfeição dos outros”, explica a psiquiatra Marcia Sirota, que criou uma lista dos principais motivos que levam um casal à separação.

VEJA QUAIS SÃO:




Egoísmo




Desprezo




Humilhação




Resmungos




Não ajudar




Controlar demais




Comparações




Insatisfação constante




Não se comprometer




Violência

Fonte: Rádio Novo Tempo

Expondo os Mitos sobre o Inferno

O inferno! Esse é um assunto quente, pelo menos para aqueles que pensam nele. Mas para a maioria não. As falhas morais de Tiger Woods, playoffs da NFL, e o que está acontecendo na Casa Branca angariam muito mais atenção do que a pena do pecado à espera dos pecadores. A Bíblia prediz que um dia “Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo” (Apoc. 20:15). Certamente aqueles que experimentarem esse lugar de fogo gostariam de ter considerado o inferno mais a sério! Acredite ou não, este pequeno tratado é a sua oportunidade de descobrir a verdade com antecedência. Esperamos que ele ajude você a evitar um destino infeliz, além de esclarecer a enorme confusão sobre um assunto muito mal compreendido.

O Inferno é Real

Primeiro de tudo, a Bíblia é clara como cristal que o inferno é real, ao invés de ser apenas um lugar mítico de reflexões imaginárias. Usando uma linguagem simples, Jesus Cristo declarou que um dia todos “os que cometem iniqüidade” serão lançados na “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:41-42). Sim, o inferno é real, não uma ilusão. Mas note cuidadosamente, o esclarescimento do Mestre de quando tais chamas irão ocorrer. “assim será na consumação deste mundo” (verso 40). Em outras palavras, de acordo com Jesus Cristo, a “fornalha de fogo”, predita na Bíblia Sagrada será acesa somente no final da história humana. Ela não está queimando agora. Pedro concordou quando advertiu:
“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3:10).
Assim, o tempo previsto ainda está no futuro, tanto o céu acima como a Terra abaixo irão literalmente pegar fogo, se “desfarão” abrasados​​, e “se queimarão”. Esta é a “fornalha de fogo” da qual Jesus falou. Assim se você tiver sido ensinado que o total da soma da mensagem bíblica sobre o Inferno aponta para um lugar fumegante que queima agora em algum lugar abaixo de Los Angeles ou Tóquio, pense novamente. Pedro esclareceu que “a fornalha” ainda é futura e que todo o nosso planeta poluído pelo pecado, está destinado às chamas. No entanto, ele concluiu com uma garantia consoladora:
“Mas nós, segundo a sua promessa [de Deus], aguardamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2 Pedro 3:13).

Aniquilação Total

O que acontecerá com os perdidos, naquele dia terrível? Observe com atenção:
“assim como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus” (Salmo 68:2).
“os ímpios perecerão…, e em fumaça se desfarão” (Salmo 37:20).
O próprio Deus também declara:
“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 4:1-3).
Aqui “o Senhor dos Exércitos” fala, não o homem. Ao Colocar estes versos juntos descobrimos que, em vez de serem infinitamente torturados em chamas eternas (como muitos erroneamente ensinam hoje), aqueles que estão perdidos, finalmente irão “perecer”, “desaparecer”, “queimar”, e ser reduzidos a “cinzas” para que “nem raiz nem ramo” permaneça. Agora pense com sensatez. Se uma planta é destruída de forma que nenhuma raiz ou ramo permaneça, quanto resta dessa planta? Absolutamente nada. Isto é o que Deus diz que acontecerá a “todos os que cometem impiedade.”

Boas Notícias

A Bíblia afirma que Deus punirá conseqüentemente pecado e pecadores, porque Ele é justo e verdadeiro. Ele não pode ignorar o mal. No entanto, Deus é misericordioso demais. Na verdade, nosso magnífico Criador é tão misericordioso que, na esperança de não ter que nos punir, Ele permitiu que o Seu próprio Filho, Jesus Cristo, sofresse o nosso castigo em nosso lugar. Dois mil anos atrás em uma cruel cruz, “Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15:3). Em poucas palavras, isto significa simplesmente que, o que merecemos, Ele suportou. Pendurado em uma cruz fora de Jerusalém, Ele que “não conheceu pecado” misteriosamente tornou-se “pecado por nós” (2 Coríntios 5:21). “Eu vos tenho amado com um amor eterno” (Jeremias 31:3), é Sua mensagem pessoal para você.
Sim, de acordo com o Livro de Deus, Jesus Cristo pagou o preço total pelos “pecados do mundo inteiro” (1 João 2:2), a fim de nos resgatar da condenação eterna e da destruição no “lago de fogo”, que “é a segunda morte” (Apocalipse 20:14), no final do mundo. A grande questão é, como podemos evitar tal terrível condenação? A resposta bíblica é que devemos nos “arrepender” de nossos pecados (Atos 2:38), o que significa se afastar de todos os delitos, confiar em Jesus Cristo como nosso Salvador (cf. Ef 1:12), e seguir a Bíblia (2 Timóteo 3:16-17). Se o fizermos, a promessa de Deus é que vamos ter a “vida eterna” (Romanos 6:23).
Anos atrás, um homem judeu chamado Corrie ouviu com muita atenção como eu compartilhava estas verdades durante um Seminário Bíblico em Woodbury, New Jersey. Com grande cuidado, expliquei que um Deus amoroso irá administrar nada mais do que a perfeita justiça no Dia do Julgamento (Apocalipse 20:11-13), que isso irá resultar na trágica e total aniquilação dos pecadores impenitentes em um “lago de fogo” global, e que quando a fumaça se dissipar, Deus irá criar “um novo céu e uma nova terra” onde “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Apocalipse 21:1,4) e onde todos os que aceitaram plenamente o Seu dom gratuito da salvação viverão para sempre. Depois de minha palestra, com os olhos marejados, Corrie se aproximou de mim com uma mão estendida. Ele então confessou que a noção popular de Deus torturando as almas perdidas em uma caverna a arder eternamente (Inferno), sempre o impediu de ter sua fé pessoal em Jesus Cristo. Agora que a barreira tinha sido removida, Ele podia crer na verdade que “Deus é amor” (1 João 4:8).

Convite do Céu para Você

Caro leitor, e quanto a você? Se você acredita ou não, Deus te ama mais do que qualquer mãe já amou seu filho. Para provar tal amor, Ele até permitiu que o Seu próprio Filho pagasse a penalidade total por seus pecados pessoais em uma cruz. O que foi essa a pena? A morte. Mas graças a Deus, na manhã de domingo, Jesus ressuscitou dos mortos. Agora Ele está vivo no céu, e pelo Espírito Santo Ele está apelando para o seu coração hoje, dizendo:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
“A vida eterna” é um dom gratuito oferecido para aqueles que se arrependerem de seus pecados e confiarem em Jesus. Se você rejeitar esse dom, Deus não pode salvá-lo. Então, no Dia do Julgamento, você será responsabilizado por seus pecados, e será “lançado no lago de fogo”, perecerá completamente e, perderá o céu.
Seja inteligente. Responda ao amor de Deus. Aceite Jesus Cristo hoje!
Texto de autoria de Steve Wohlberg, publicado no site White Horse Media. Crédito da Tradução Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Reavivamento e reforma: (Dn 3 e Ap 13) A solução para impactar o mundo todo

 Daniel 3 apresenta uma das histórias mais fascinantes de confronto entre o que é verdadeiro e falso. A adoração era o tema central em um clímax de obediência ou desobediência. Os três amigos de Daniel foram inseridos em um duelo que lhes custaria a própria vida caso, teimosamente, permanecessem fiéis ao Deus que serviam em detrimento dos deuses babilônicos e do próprio rei. Apocalipse 14 apresenta uma mensagem que ecoará até os confins da terra e despertará, em breve, a ira do dragão, de seus anjos e de seus seguidores na terra. Assim como no passado, uma imagem será levantada. Não será uma imagem física como foi no caso de Nabucodonosor, mas uma imagem do poder pagão simbolizado por esta mesma estátua. A lei dominical, o sinal da besta será levantado em breve como sinal do poder do paganismo, do baal e mitraismo moderno. Todos terão que tomar uma decisão escolhendo o lado que ficarão nesta grande controvérsia.

Em Daniel 3, a estátua erigida possuía 60 côvados de altura e 6 de largura. O número 60 simbolizava o deus maior em Babilônia e o número 6 o deus menor. Somando a estes, havia o número 600 que era símbolo de toda a conjuntura religiosa pagã daquele reino. Isto lhe faz lembrar de algo? 600 + 60 + 6 = 666. Apocalipse 13:15-17 nos ensina que a besta teria um número e teria um sinal. O número é representação máxima do paganismo. O domingo, sinal da besta, é a representação máxima da contrafação. Adoração verdadeira x adoração falsa lutarão pela supremacia de nossas decisões em pleno tempo do fim. Para enfrentar essa adversidade, os cristãos de nosso século precisarão possuir as mesmas qualidades que tiveram os jovens hebreus de Daniel 3. A prova será muito dura e a nossa decisão precisará ser mais do que um simples ‘eu aceito’. Os jovens da narrativa, por suas fidelidades, tiveram a oportunidade de pregar para toda a nação babilônica. Interessante notar que, o poder da pregação do evangelho advém de nosso testemunho.

A pregação se torna poderosa e alcança as multidões com poder, somente quando nossa vida é coerente com a mensagem que pregamos. Toda a nação foi evangelizada quando este três jovens resolveram testemunhar de sua fé mesmo em situação probante. Da mesma forma, a pregação do evangelho somente alcançará o mundo todo em nossos dias, quando o povo de Deus viver a verdade presente. O poder do evangelho ultrapassará fronteiras e todos serão alcançados por um evangelho vivido, praticado e testemunhado. A revelação nos ensina que “O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive [...] O ministério anuncia do púlpito a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder” (Serviço Cristão, p.51).

É interessante notar que, os jovens hebreus saíram da fornalha sozinhos. O poderoso anjo ali permaneceu. Talvez Ele tenha permanecido na fornalha para nos ensinar que, muitos outros, inclusive em nosso século, seriam lançados nas fornalhas das aflições da vida por serem fiéis a Cristo. Deus espera que nós decidamos entrar na fornalha. Se assim acontecer, saiba que Ele, ali, estará nos esperando. Precisamos começar a orar constantemente pedindo a Deus o poder da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Hoje precisamos cultivar fé em Deus e permitir a transformação de nosso caráter à semelhança de Jesus. Lembre-se que “O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa, exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, com Ele cooperamos na obra de salvar almas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos com Ele colaborar. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo” (Parábolas de Jesus, p. 339-441).

Por Gilberto G. Theiss - Fonte: Meditações Matinais "Reforma e Reavivamento" (Lançamento dia 07 de Setembro).

Segredo da Longevidade

 A profecia de hoje está em Zacarias 8:4 e 5  “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão os velhos e velhas, levando cada um na sua mão o seu bordão, por causa de sua muita idade. E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão”.

Esta profecia foi feita num momento de muita ansiedade e expectativa quanto ao futuro. Zacarias estava em Jerusalém, e nessa ocasião os olhos dele e de todo o povo pairavam sobre as marcas da guerra e do cativeiro. Os ouvintes do profeta são pessoas que olham para o presente e não vêem muita esperança para o futuro.

No capitulo 8,  versos 4 a 15, o profeta descreve um futuro espetacular  para os habitantes de Jerusalém. A apresentação do profeta começa com as seguintes palavras: “Assim diz o Senhor dos Exércitos”. Esta expressão era muito forte para um judeu. Eles haviam acabado de voltar do cativeiro. O Senhor tinha falado a eles, e por não ouvirem o Senhor dos Exércitos, foram levados cativos.

As desgraças anunciadas por Deus não eram mentira. Eles tinham experimentado na própria carne o resultado de não ouvirem. Sabiam o quanto eram verdadeiras as palavras do Senhor. Não tinham mais razões para duvidar.

Agora, porém, a mensagem era muito diferente. Por exemplo: “Ainda nas praças de Jerusalém, habitarão os velhos e velhas”.

O que Deus queria dizer ao usar esta expressão? “Era desígnio de Deus que o Israel da restauração aceitasse o seu destino glorioso, planejado muito tempo antes. Se tivesse boa vontade de trabalhar em harmonia com o céu, as prosperidades materiais e espirituais descritas nestes versos se cumpririam invariavelmente” (Estudo sobre os Profetas Menores vol.2 pg. 214).

A paz e a longevidade são frutos ou recompensas da obediência. Note o que diz a Bíblia sobre este assunto: “Honra a teu Pai e a tua mãe para que se prolonguem  os teus dias  na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12). “E guardarás os teus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti, e a teus filhos depois de ti, e para que prolongues os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá para sempre” (Deuteronômio 4:40).

Outro fator determinante da vida longa é o cuidado com o corpo e a saúde. E a Bíblia está cheia de recomendações importantíssimas para uma vida saudável. Quem obedece, vive mais!

Surge, porém, uma questão importante: se a longevidade é fruto da obediência, então o que é a morte prematura?

A morte prematura é considerada uma punição, ou conseqüência do pecado ou vida desregrada. Este conceito está na Bíblia. “Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu confio em ti” (Salmo 55:23).

Amigo ouvinte, se vida longa é sinônimo de obediência, morte prematura é resultado da desobediência. Também é importante ressaltar que hoje em dia encontramos muitas pessoas sendo obedientes às leis de saúde, as leis do trânsito, porém uma grande maioria é rebelde aos princípios de vida estabelecidos por Deus.

Tudo isso, para os habitantes de Jerusalém era muito positivo. Saber que nunca mais seriam mortos pelos povos inimigos. Todos chegariam a velhice, sem o perigo de serem atacados e mortos por invasores.

A profecia diz que haveria um outro sinal da benção de Deus sobre o povo judeu.  “As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão”.

Geralmente a prosperidade de uma cidade é medida pelo seu comércio, indústrias, edifícios, cultura, arte e riqueza. Porém, o profeta estabelece um critério diferente para avaliar a significativa prosperidade de Jerusalém.

Para Deus, um grande sinal de paz e prosperidade que os judeus iriam presenciar em todas as ruas e em todas as praças, eram as crianças correndo e brincando. Quando as crianças brincam soltas pelas ruas e praças revelam um lugar de tranqüilidade e segurança.

Infelizmente esta profecia não pode ser cumprida. As condições colocadas por Deus não foram aceitas pelo povo, e a cidade de Jerusalém continuou a ser freqüentemente castigada por invasores. Em nossos dias a cidade de Jerusalém é um barril de pólvora que você não sabe quando pode explodir.

A profecia não cumprida pode ter uma segunda aplicação.  Deus revelou ao profeta João a intenção de dar ao Seu povo, que está em todas as partes do mundo, uma nova terra, onde a morte, a dor, a violência, nunca mais existirão. “As suas portas não se fecharão da dia, e noite ali não haverá. E a ela trarão a glória  e a honra das nações. E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica a abominação e a mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida e do cordeiro” (Apocalipse 21:25-27).

Quando Cristo retornar pela segunda vez a esta terra, a paz profetizada por Zacarias acontecerá.
Vamos viver numa cidade sem perigo, insegurança ou sofrimento. Nada que provoque algum misto de tristeza será sentido. Todos ali viveremos com muita paz e alegria.

Você sente em seu coração o desejo de viver num lugar assim? Então aceite a Jesus como Salvador pessoal, permita que Ele revolucione e transforme sua vida. Esta é a mais importante decisão que você pode tomar na vida.

Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

O Dom de Línguas Bíblico

 Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.

DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:
Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.

Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.  

Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.   Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?   E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?   Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem,   tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).  

Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas

Há dois aspectos importantes a analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);
b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);
c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.

“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23). 

d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”
 
Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador. 

REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;
2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;
3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).
5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.

Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.  

Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?


OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM

1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;


2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.

3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.   

4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:
  • Os samaritanos (Atos 8:17);
  • Maria (Lucas 1:35);
  • Estevão (Atos 6:5; 7:55);
  • Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
  • Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
  • Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
  • Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
  • Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
  • João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
  • Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
  • Jesus Cristo (Lucas 3:22).
Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Será que Ele não tinha o Espírito Santo? Claro que tinha! Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.

6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.
  • Neós é algo novo que não existia antes.
  • Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!

ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).

A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.

As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.

Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.

E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.

Se quiser aprofundar-se ainda mais no assunto, mantenha contato conosco.
Um abraço dos seus amigos da Escola Bíblica.
Autoria: Desconhecida.
Edição de Texto: Leandro Quadros.
Rede Novo Tempo de Comunicação
(12) 2127-3121.
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Cep: 12300-970.
Jacareí, SP.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

E se Jesus tivesse pecado?


Essa pergunta, formulada de diferentes maneiras, é muito frequente. Sempre reluto em respondê-la, pois existe o risco de especular sobre fatos que desconhecemos. É surpreendente que alguns levam suas especulações tão a sério que se tornam dogmáticos sobre elas. A humildade deveria ser a característica fundamental de qualquer pessoa que estuda a Bíblia. Sobre essa pergunta, em particular, minha relutância se deve ao fato de que sabemos o que realmente aconteceu. Sabemos que Jesus não pecou (2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26). Isso já deveria ser o suficiente. Mas os que estão interessados na questão insistem no assunto: Ele poderia ter pecado? Se tivesse pecado, quais seriam as consequências do Seu pecado? Para não termos que tratar desse assunto outra vez, deixe-me fazer alguns comentários que podem – ou não – ser úteis para você.

1. Jesus e o pecado. Jesus poderia ter pecado? Minha resposta bastante direta é: Sim! Existe base bíblica para isso. Jesus era verdadeiramente humano e estava sujeito às mesmas tentações que enfrentamos, como também a outras que jamais teremos que enfrentar (Hb 4:15). Jesus lutava diariamente contra o pecado e era vitorioso sobre ele. Esse era um conflito real, não porque Jesus tivesse a natureza corrompida pelo pecado (Ele não a tinha), mas porque, como cada um de nós, Ele possuía livre arbítrio. É isso que torna possível escolhermos estar do lado de Deus no conflito cósmico. Rebelar-se contra Deus significa rejeitar essa liberdade ou, mais especificamente, desprezá-la, escolhendo a morte. O exemplo típico da possibilidade de Jesus pecar é Sua experiência no jardim do Getsêmani. Nessa ocasião, Sua vontade O incitava a preservar Sua vida, ao mesmo tempo em que Seu compromisso com o Pai para a salvação da humanidade impulsionava Jesus para o autossacrifício e morte (Mt 26:39). O poder e a realidade dessa tentação é que ela implicava a possibilidade de Ele escolher não fazer a vontade de Deus. Não fosse assim, toda essa luta teria sido uma encenação teatral, um exercício de autoengano ou uma ilusão.

2. A singularidade de Jesus. O fato de Jesus ter vencido todas as tentações é incompreensível para nós porque somos todos pecadores. A impecabilidade de Jesus cria problemas teológicos para os que querem considerá-Lo muito semelhante a nós. É nesse ponto que Sua singularidade é manifestada com grande poder. Quer creiamos ou não – e eu, pessoalmente, creio –, Ele é diferente de todos nós! Ele nunca cometeu nenhuma forma de pecado, seja em atos ou pensamentos. Ele é o único e exclusivo ser humano que viveu sem pecado. É essa singularidade que leva as pessoas a perguntarem: E se Ele tivesse pecado? Parece que Sua impecabilidade provoca em nós algum desconforto. Mas não deveria ser assim, pois a vida sem pecado de Jesus é o pré-requisito para a expiação.

3. O futuro de Jesus. Podemos também afirmar que o futuro de Jesus e o nosso futuro são o mesmo, porque Ele venceu o mal e nos reconciliou com Seu Pai. Mas podemos afirmar que havia um futuro alternativo para Jesus, caso Ele houvesse pecado? É aqui que começam as especulações. Permita-me dizer isto da maneira mais franca possível: se Jesus houvesse falhado, o Deus que conhecemos não seria nosso Deus. Em outras palavras, do nosso ponto de vista, Ele deixaria de existir. A falha de Jesus significaria que Deus é incapaz de vencer as forças do mal e que Satanás tem poder suficiente para vencê-Lo e arruinar Seu plano de salvação. Consequentemente, Deus seria forçado a nos abandonar. Como você pode ver, o risco de cair em especulações é muito alto. A derrota de nosso Deus no momento de Sua maior manifestação de poder na cruz de Cristo é algo que dificilmente podemos sequer imaginar, quanto mais levar a sério. Uma vez que o Deus bíblico é, por definição, invencível, nossa pergunta permanece praticamente sem resposta. Se a natureza humana do Filho de Deus houvesse falhado, o próprio Deus teria falhado. Mas Ele não falhou. Amém!

Fonte: Dr. Ángel Manuel Rodríguez, Adventist World, setembro de 2010.

Cinema: Por que não ir?


Há alguns anos atrás o cinema era rotulado como um local onde os namorados gostavam de se encontrar para trocar carícias. O ambiente escuro e confortável era ideal para servir de “namoródromo”. Você já deve ter ouvido falar sobre os “lanterninhas” que ficavam a procura desses casais apaixonados.

Hoje o cinema é visto de uma forma mais abrangente, como mais uma opção de lazer da cidade moderna onde não somente namorados freqüentam, mas famílias, crianças, etc.

Como jovem adventista sempre aprendi que ir ao cinema era desaconselhável. Os argumentos usados eram fundamentados em questões sócio-culturais e até tecnológicas, como pretendo mostrar adiante. Esse artigo tem por objetivo refletir em alguns pontos sobre a presença de um cristão no cinema e prover argumentação bíblica para a questão, ajudando aos líderes a explicar os motivos que levam a nossa igreja a desaconselhar a freqüência neste local.

Argumentos Comumente Usados Contra a Freqüência ao Cinema:

1- Argumentação acerca do local: 


Este argumento afirma que o local é pecaminoso, conseqüentemente inadequado para um cristão. O espaço físico do cinema em si não é o problema, pois tal espaço é amplamente usado nos dias de hoje para finalidades sacras e educativas, como cultos, congressos, encontros, palestras, etc. É um ambiente agradável, confortável e limpo. É válido lembrar que muitas denominações estão comprando o espaço físico do cinema e transformando em igrejas, por causa de sua infra-estrutura.

Desta forma, falar que o ambiente físico do cinema é o problema não faz muito sentido, uma vez que ele pode ser usado para finalidades educativas e religiosas. O que determina se um local é pecaminoso não é seu nome, mas sua finalidade.

2- Argumentação acerca do ambiente e a tecnologia: 


A afirmação de que o ambiente é escuro e a atenção é direcionada somente ao telão. Essa mesma técnica é usada na igreja para exibir um filme bíblico, uma projeção, etc. Com o desenvolvimento tecnológico, muitos lares já dispõem de projetores de vídeos, grandes telas de led, LCD ou plasma, sistemas de áudio profissionais (semelhante ao do cinema - Home Theatre Systems) tornando um cômodo da casa em um pequeno “cinema”. Dessa forma, não é o meio de comunicação áudio-visual, o tipo de aparelho de projeção ou a iluminação que torna o ambiente pecaminoso, mas o conteúdo que será exibido.

Por que exibir o filme de Moisés num projetor e com as luzes apagadas num local que esteja escrito IGREJA é lícito, mas o mesmo filme exibido da mesma forma em outro local escrito CINEMA é errado? Foi divulgado na Revista Veja (abril, 2004) que muitas igrejas alugaram cinemas para que seus membros assistissem ao filme “A Paixão de Cristo”, mostrando que até o público pode ser o mesmo nos dois locais: igreja e cinema.

É dito ainda que em casa você pode desligar o aparelho de televisão, se a cena ou o filme é impróprio. Mas uma pessoa está proibida de sair do cinema se não estiver satisfeita com o filme?

3- Argumentação acerca do filme em exibição: 


Os filmes são inapropriados para um cristão.Sobre a qualidade do filme a ser exibido, é verdade que a maioria dos filmes não são indicados para cristãos.

Por outro lado, há filmes bons e inspiradores, religiosos ou não. Sendo assim, não é o filme em si mesmo o pecado, mas a sua mensagem, sua moralidade e seus objetivos. Lembrando mais uma vez que a maioria dos filmes são inapropriados, pois são imorais, infundados, irreais, espiritualistas, violentos e ateus. Sendo assim, esse argumento não consegue, da mesma forma, desaconselhar a freqüência ao cinema.

Diante dos comentários acima, como explicar para um cristão que o Cinema é desaconselhável? Como argumentar com os jovens que são bombardeados e influenciados por uma sociedade liberal e possuem informações semelhantes às citadas acima para freqüentarem livremente o Cinema?

Por que não ir ao cinema?

1. Temos orientação profética.

"O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro [cinema], ao circo e a qualquer lugar de diversão duvidosa". Mensagens aos Jovens, 380. Acréscimo nosso.
Cinema é um teatro filmado e editado, mas o princípio não muda. Deus revelou que esses são lugares de diversão duvidosa. Note que o circo é citado e eu poderia citar outros lugares de diversão duvidosa como: boates, danceterias, bares, shows, estádios, touradas, rodeios, rinhas, etc.

2. É norma da igreja. 

No voto batismal o cinema é citado como um lugar desaconselhável para o candidato ao batismo. A Bíblia é clara em nos orientar a seguir e obedecer as autoridades constituídas e creio que a igreja é uma das principais autoridades divinas aqui na terra. Prefiro seguir sua orientação do que me rebelar e correr o risco de está desobedecendo a Deus. Pastores líderes jovens também nos orientam assim e como são ungidos do Senhor devemos respeitá-los.

3. A maioria dos filmes são inapropriados. 

Pense bem nos últimos filmes exibidos no cinema, que proveito eles têm?

Faça o teste bíblico e pergunte se este filme segue a seguinte recomendação de Deus:

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8.

4. Não devo ser causa de tropeço para meu irmão.

“Não vos torneis causa de tropeço nem para os judeus, nem para os gentios, nem tampouco para a igreja de Deus, assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (ICor. 10:32 e 33).

Por que vou usar minha liberdade para escandalizar meus irmão fazendo o que a igreja desaconselha?

“Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos” (ICor. 8:9).

Conclusão: 

Diante desses argumentos creio que devemos respeitar essa norma de nossa igreja tendo a certeza que estamos agradando a Deus. Hoje podemos assistir bons filmes em nossa casa, não temos a necessidade de ir ao cinema.

Cuidado para não ser viciado em filmes (quem não passa uma semana sem assistir um) e não use cópias piratas por que além de crime você está roubando.

Um abraço.
Fonte: Nisto Cremos

PR. YURI RAVEM
Mestre em teologia e pastor da Igreja Adventista. Casado com Andressa, mestre em educação.
Editor Associado do Blog Nisto Cremos

O que as amoras podem fazer por sua saúde?

Mais do que você imagina!
Lindas, macias, gostosas. As amoras muitas vezes passam despercebidas nas gôndolas dos mercados e feiras livres. Mais do que uma fruta comum, as amoras guardam uma verdadeira fonte de boa saúde.
Boa saúde digestiva
  As amoras são riquíssimas em fibras. Uma comparação muito simples pode ser feita com o trigo, tão consumido por nós brasileiros. Um punhado (o suficiente para encher a mão) de amoras, contém cerca de 8 gramas de fibras. Isso equivale a mais que o dobro da quantidade que encontramos no trigo na mesma quantidade.
Sem as fibras não temos uma boa saúde digestiva. Elas são importantes para equilibrar o nosso peso, melhorar a saúde como um todo e contribuir para a diminuição dos níveis de colesterol.
Processos de cura
Na composição química da amora, encontramos substâncias importantes, como os taninos. Os taninos são polifenóis encontrados em uma grande gama de frutos e plantas. Na natureza, sua função é reduzir o consumo da planta por herbívoros, já que sua presença causa a diminuição do paladar agradável na mastigação. Contribui também para reduzir ataques de pragas naturais.
  Segundo a nutricionista da Prince Grace Hospital, em Londres, Sarah Wilson, os taninos foram muito usados no passado na medicina para agirem como constritores de vasos sanguíneos em cortes e ferimentos, sendo aplicados diretamente na pele.
Outros usos farmacológicos importantes para os taninos e seus derivados são:
Atuar como antídoto em alguns casos de intoxicação através de metais pesados e certos alcalóides, poder de adstringência, anti-sépticos, antioxidades, melhorar casos de diarréia, quando usado externamente, age como cicatrizante e hemostático, dentre outras funções.
Reforçar a imunidade
Estas pequenas frutinhas são riquíssimas em vitamina C. Suas funções no nosso corpo são inúmeras: importante no nosso sistema imunológico e para a saúde cardiovascular, contribuindo para a redução da pressão arterial. Uma das funções da vitamina C que podemos destacar é sua capacidade de melhorar a absorção do ferro pelo nosso organismo, quando ambos são ingeridos ao mesmo tempo.
Auxiliar no combate ao câncer
  Pesquisadores descobriram que as antocianinas, um dos pigmentos encontrados nas amoras, podem ser eficientes antioxidantes. Ficou provado que estes pigmentos vegetais conseguem inibir o crescimento de algumas células tumorais. Nestes compostos fitoquímicos também foram encontrados moléculas chamadas de C3G, pertencentes ao grudo dos flavonóides, que também demonstraram ação de extermínio contra o câncer de pulmão e de pele.
Olhos
Nas amoras são encontradas substâncias chamadas de luteína, importantes para proteger os olhos, especialmente numa área chamada mácula, um local dos nossos olhos situado atrás da retina e é sensível à luz. A luteína também consegue prevenir danos causados por raios ultravioletas.
Ossos
Até mesmo nos ossos a amora consegue fornecer boa saúde. Pequenas quantidades do fruto já são suficientes para fornecer a metade do manganês que nós necessitamos diariamente. E qual a importância disto? O manganês ajuda a formação de tecido conjuntivo. Estes por sua vez são vitais para dar uma boa estrutura e sustentação para a correta formação dos ossos.
Divisão celular e gravidez
Nas amoras encontramos vitamina B9, também chamado de ácido fólico. Esta vitamina tem papel muito importante na divisão celular (mitose e meiose) e para um crescimento saudável. Centenas de cremes anti-rugas possuem ácido fólico, para auxiliar na estimulação de crescimento de novas células da epiderme.
Os ginecologistas recomendam que as mulheres grávidas comam alimentos ricos em ácido fólico para prevenir problemas na gestação, espinha bífida por exemplo.

Dicas para uma Vida Saudável e Feliz

Nosso Senhor Jesus Cristo gastou grande parte de Seu ministério curando os doentes. Deus não gosta de ver o sofrimento de Suas criaturas. Enquanto Satanás, o autor da doença, semeia, pelo pecado, a enfermidade, o sofrimento e a morte – Deus, o Autor de toda obra perfeita, opera para a restauração do corpo, o bem-estar físico, a vida.
A causa da doença é o pecado. E o pecado é a transgressão de leis – moral ou de saúde. Quando Jesus curou o paralítico que estava junto ao tanque de Betesda falou: “Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior” (João, capítulo 5, versículo 14).
Amigo, existem leis que são responsáveis pela saúde. A desobediência a essas leis traz maus resultados. A bênção do Céu é estendida ao que obedece. Uma vida longa e feliz é o resultado de um viver planejado, obediência a princípios e regras – os quais promoverão no organismo aquela resistência necessária para prevenir doenças e até curá-las.
Quero apresentar hoje oito fatores vitais que proporcionam saúde e uma vida mais feliz.
O primeiro fator é o AR PURO. Uma das necessidades essenciais do organismo é o oxigênio que conseguimos pela inalação do ar. Boa ventilação da casa (mesmo durante o sono) e no lugar de trabalho é uma necessidade. Respire fundo ao ar livre, encha e esvazie os pulmões, várias vezes. Isso ajuda a circulação e traz saúde aos pulmões e novo vigor à mente.
O segundo fator para uma boa saúde é LUZ SOLAR. Ela destrói os germes. É um extraordinário e saudável remédio. Através dos raios ultra-violeta conseguimos a vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos ossos, tornando-os mais fortes.
Além do ar puro e do sol, outro remédio indispensável é a ÁGUA. Beba bastante água pois é importante para cada célula do corpo. Tome diariamente uns 6 copos d’água pura entre as refeições. Muita água, por dentro e por fora.
O quarto fator da boa saúde é o DESCANSO. Dedique tempo para recreação e para descansar. São os dois melhores remédios para a mente e corpo cansados. Durma de 7 a 8 horas cada noite. Aprenda a relaxar.
Ar puro, luz solar, água, descanso. E, tem mais! O quinto fator da boa saúde é o EXERCÍCIO. Ele tonifica os músculos, acalma os nervos e ajuda na circulação. Se você tem um trabalho braçal talvez não necessite tanto de mais exercícios. Mas se você leva uma vida sedentária ou tem um trabalho mental, deve caminhar, nadar, cultivar um jardim, praticar um esporte.
Outro fator para a boa saúde é a TEMPERANÇA, ou seja, abster-se, deixar de lado coisas nocivas, que fazem mal e usar com moderação as coisas boas.
Todos os médicos sugerem deixar de lado as bebidas alcoólicas. A Bíblia também recomenda isso (Provérbios, capítulo 20, versículo 1). Todos sabemos que o fumo e as drogas destroem o corpo humano. Abandone o cigarro se você ainda fuma.
Ser temperante também significa ter moderação em tudo: no comer, no beber, no trabalho, na diversão. Todo excesso é prejudicial e condenado. Muitos contraem doenças e encurtam seus dias pelo excesso no comer. Cavam suas sepulturas com seus próprios dentes. Outros fazem isso pelo excesso de trabalho.
Um sétimo fator para a boa saúde é um REGIME ALIMENTAR apropriado. “Nós somos o que comemos”, diz um ditado popular. Por isso, varie os pratos de uma refeição para outra; sirva-se de poucas variedades numa refeição; prepare os alimentos de maneira simples, com pouca gordura; seja moderado no uso das frituras, doces, condimentos, sal, açúcar. Quanto possível, coma os alimentos em seu estado natural: verduras e frutas cruas, cereais integrais. Lembre-se que o pão integral e o arroz integral são mais nutritivos do que o pão branco e o arroz polido. Coma com moderação, sem pressa. Mastigue bem. Não coma entre as refeições. Dê tempo ao estômago para terminar a digestão. Coma em horas regulares. Faça uma boa refeição pela manhã e no almoço e coma pouco à noite.
Prefira um regime vegetariano. Essa foi a dieta escolhida por Deus, no começo do mundo (Gênesis, capítulo 1, versículo 29).
Deixar a carne de lado exige um cuidado todo especial para que se consigam todas as proteínas necessárias de origem vegetal.
E, por falar em carne, convém lembrar que o uso da carne como alimento foi liberado por Deus, com restrições. Entre essas restrições, Deus proibiu o consumo do sangue (Gênesis 9, versículos 3 e 4). Essa ordem de Deus foi dada logo após o dilúvio. Havendo os alimentos vegetais sido destruídos pelo dilúvio, o Senhor permitiu o uso da carne como alimento – mas não com sangue. Este preceito foi mantido pelos apóstolos, no Novo Testamento, conforme lemos em Atos 15, versículo 29. Deus também fez distinção entre os animais, declarando alguns como limpos e outros imundos. Deus foi muito claro ao dizer que a carne de animais considerados imundos não deveria ser consumida.
A distinção entre os animais, como limpos e imundos, foi feita cerca de 850 anos antes do povo judeu existir (Gênesis 7, verso 2). Ela é uma lei de saúde não tendo em si nenhuma relação com a lei cerimonial, o que nos leva a declarar que ela nunca foi abolida e está em vigor até hoje para o bem de todos os filhos de Deus.
Leia, por favor, o capítulo 11 do livro de Levítico. Você vai encontrar as características e a lista dos animais limpos e imundos. Os limpos têm casco dividido e remoem. Já os peixes limpos têm barbatanas e escamas. Na lista dos animais e aves imundos estão: o camelo, a lebre, o porco, o corvo, o rato, o avestruz, etc.
Vimos no estudo de hoje alguns fatores da boa saúde: ar puro, luz solar, água, descanso, exercício, temperança e, agora, por último, CONFIANÇA NO PODER DIVINO. Este é o segredo para uma vida saudável e feliz. Médicos e enfermeiros podem fazer o seu melhor para ajudar os enfermos a se recuperarem, mas o paciente precisa manter sua fé em Deus se deseja restauração completa.
Deus é Aquele que, no Salmo 103 versículo 3, garante que “perdoa todas as iniqüidades e sara todas as enfermidades.”
Siga essas recomendações e viva feliz!
Pr. Montano de Barros
Fonte: Sétimo Dia

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