quinta-feira, 28 de julho de 2011

Disciplina Eclesiástica: Evitando os Extremos

 
A igreja deve agir em nome e na autoridade de Cristo.
A palavra disciplina vem do latim discere – “aprender” a mesma raiz da palavra “discípulo”1. Disciplina é “ensino, instrução, educação, submissão a um regulamento”2. No hebraico é musar (Dt 11:2; Pv 5:12; 15:10, etc), que, além de disciplina, significa também “instrução, advertência, castigo”3. “O termo musar significa ‘disciplina’ mas é mais que isso. [...] Ele ensina como viver corretamente no temor do Senhor”4. Já os escritores do Novo Testamento empregaram, entre outras, a palavra paidéia (Ef 6:4; 2Tm 3:16; Hb 12:5, 7, 8, 11, etc), com o significado de “treinamento” “disciplina” – do verbo paideuo, cujo significado é instruir, treinar, educar, corrigir (algumas vezes esse verbo é também empregado com o sentido de punir, castigar). É verbo utilizado para se referir à instrução de crianças,5 base para a palavra pedagogia – treinamento de uma criança.6 Paidéia, no Novo Testamento (especialmente nas epístolas paulinas), visa o mesmo que as Escrituras Sagradas, que é o “ensino, a repreensão, a correção e a educação [paidéia] na justiça” (cf. 2Tm 3:16)7.
Como visto, a idéia primeira da palavra disciplina não é castigar, punir (às vezes é empregada também com estes sentidos), mas sim ensinar, instruir, educar alguém. Assim, ao pensarmos em disciplina, deveríamos ter em mente que ela é, primeiramente, corretiva, e não punitiva. E esse deveria ser o objetivo de todo líder religioso ou membro de comissão de igreja (e das demais comissões) quando se reúnem para estudar casos em que a disciplina deve ser administrada a um membro do corpo de Cristo. A disciplina nunca deveria parecer vingança contra alguém.8
É fato que a igreja tem o direito e o dever de disciplinar seus membros. Tal autoridade foi-lhe dada pelo próprio Cristo, quando disse aos Seus discípulos (e por extensão à Sua igreja): “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra terá sido ligado nos Céus, e tudo o que desligardes na Terra terá sido desligado nos Céus” (Mt 18:18). Assim, a igreja age em nome e na autoridade de Cristo mesmo, e o espírito por trás da disciplina deve também ser o de Cristo – de corrigir, elevar, restaurar e curar.
O ideal é que nenhum membro precisasse ser disciplinado. Mas como a igreja é composta por pessoas que ainda têm a natureza carnal, vez ou outra, elas cometem pecados. Alguns casos são resolvidos entre o pecador e Deus; outros, entre ofensor e ofendido, e que não trazem opróbrio sobre a igreja. Nesse caso, a disciplina eclesiástica não é necessária. Mas há pecados que, quando vêm a público, escandalizam grandemente os irmãos, atentam contra o bom nome da igreja e suas normas, e a expõem negativamente perante os descrentes. Nessa circunstância, cabe disciplina eclesiástica, para que sejam preservados o bom nome da igreja e as normas cristãs. “Deus considera Seu povo como um corpo, responsável pelos pecados que existem em indivíduos em seu meio. Se os dirigentes da igreja negligenciam buscar com diligência os pecados que trazem o desfavor de Deus sobre a corporação, eles se tornam responsáveis por estes pecados.”9
Mas, nessa questão da disciplina eclesiástica, há dois riscos: de um lado, a indulgência, ou seja, não ser firme e pronto em tratar com os pecados dos irmãos; e do outro lado, aplicar a disciplina com um espírito farisaico e destituído de amor. Indulgência é misericórdia sem justiça, farisaísmo é justiça sem misericórdia. Esses dois extremos são mais bem explicitados com as situações de pecado entre os irmãos da igreja de Corinto, relatadas em 1 Coríntios 5:1-13 e 2 Coríntios 2:5-11. Analisemos esses versos paulinos e tiremos as lições que eles contêm quanto ao assunto da disciplina eclesiástica.

Um extremo: misericórdia sem justiça

I Co 5:1-13 – Um membro da igreja de Corinto havia cometido “imoralidade” (5:1) com a “mulher de seu próprio pai” – não a mãe do rapaz, mas sua madrasta ou uma concubina de seu pai.
A palavra grega traduzida por ”imoralidade” é pornéia, e pode ser empregada, em sentido amplo, para designar qualquer ato sexual ilícito. Aqui , no contexto de 1 Coríntios 5:1-13, ela deve ser entendida como ”fornicação” (sexo praticado por pessoa solteira), “prostituição” e “imoralidade” Deve-se notar que o fato de Paulo não empregar a palavra moichéia (adultério), e sim, pornéia, talvez possa indicar que o pai do rapaz já fosse falecido. Tratava-se, portanto, de um caso de incesto, condenado tanto pelas leis judaicas (ver Dt 22:30; 27:20), quanto pelas romanas.10
Face à gravidade do pecado de um de seus membros, o que fez a igreja de Corinto? Nada, nenhuma tentativa para resolver a situação. Ao contrário: andavam “ensoberbecidos” (ICo 5:2), ou seja, em vez de baixarem a cabeça e ficarem envergonhados pelo ocorrido, estavam cheios de orgulho espiritual (isso não quer dizer que aprovavam o ato do rapaz, mas que, apesar da gravidade do ato, ainda se sentiam orgulhosos espiritualmente). E, como conseqüência, nem chegaram a se lamentar pelo ocorrido (5:2).
Devido à indulgência e frouxidão da liderança e dos membros da igreja de Corinto, Paulo ordenou-lhes que o ofensor fosse “tirado” do meio deles (5:2), ou seja, fosse desligado da igreja (cf. Mt 18:18). Além disso, que também fosse “entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus]” (5:5). Essas são palavras fortes, mas apropriadas ao caso. “Ser entregue a Satanás” aqui, equivale a ser “tirado” ou desligado do corpo de Cristo – a igreja. Como só há dois reinos, o de Cristo e o de Satanás, o jovem deveria ser ”posto” onde ele mesmo já se encontrava: no reino do inimigo. Isso deveria causar um choque ao ofensor, fazê-lo compreender a enormidade e gravidade de seu ato, e levá-lo ao arrependimento. Mas como a igreja nada fizera para discipliná-lo, ele estava no reino de Satanás, pensando estar ainda no reino de Deus. Se o moço aceitasse a disciplina, confessasse seu ato e dele se arrependesse, poderia ter “sua carne destruída” – expressão de difícil entendimento, mas provavelmente se refira à situação de se vencer as tentações carnais que levavam esse rapaz ao pecado. Se ele fosse um vencedor de suas tendências imorais e fornicarias, seu “espírito” (ele mesmo) seria salvo “no Dia do Senhor” (uma referência à segunda vinda). E se isso ocorresse, estaria cumprido o objetivo maior de toda disciplina: a conscientização e salvação do ofensor.

O outro extremo: justiça sem misericórdia

2 Co 2:5-11 – Em sua segunda epístola à igreja de Corinto, Paulo fala de alguém que pecara, fora disciplinado, mas fora também banido do amor e da simpatia dos membros da igreja (2Co 2:5-11) – uma situação exatamente oposta àquela mencionada em sua primeira carta, como foi visto.
De acordo com 2 Coríntios 2:5, o ex-membro havia causado “tristeza” à igreja (não nos é dito o que ele havia feito). Alguns o identificam com o jovem fornicário de 1 Coríntios 5:1-13), que fora disciplinado “pela maioria” (2:6) – procedimento correto adotado, visto que a disciplina é ministrada não por uns poucos membros, nem ainda pela comissão da igreja (que apenas estuda o caso e recomenda a disciplina), mas pela maioria dos membros da igreja, presentes a uma reunião administrativa devidamente convocada.11
Pelo relato paulino, vê-se que a disciplina cumprira seu propósito de conscientizar e levar o ofensor e ex-membro à confissão e ao arrependimento. Ele estava triste pelos atos praticados. Mas sem o perdão, conforto, amor e simpatia de seus irmãos de fé, estava sendo “consumido por excessiva tristeza” (2:7). Esse é um caso típico de “zelo sem entendimento” de justiça sem misericórdia. Se no caso do moço fornicador de 1 Coríntios 5 faltou firmeza e justiça (aspecto firme do amor), no caso mencionado na 2a carta aos Coríntios faltou misericórdia (a face suave do amor) e sobrou zelo farisaico. A verdade é que, por sua atitude penitente e arrependimento, o irmão disciplinado merecia nova chance. Por isso, Paulo roga aos irmãos de Corinto: “Que confirmeis para com ele o vosso amor” (2:8). E, em assim fazendo, não permitiriam que Satanás (o instigador de todo o mal) alcançasse vantagem sobre a igreja (2:11). O fato é que Satanás alcança vantagem quando a igreja é omissa e frouxa quanto à disciplina, bem como quando ela disciplina com um zelo destituído de amor. A frouxidão embala o membro com uma falsa segurança quanto à sua salvação, enquanto o zelo farisaico impede o retorno do irmão arrependido.
“Quando a pessoa que errou se arrepende e se submete à disciplina de Cristo, cumpre dar-lhe outra oportunidade. E mesmo que se não arrependa e venha a ficar colocada fora da igreja, os servos de Deus têm o dever de envidar esforços com ela, buscando induzi-la ao arrependimento. Se a pessoa se render à influência do Espírito de Deus, dando evidência do seu arrependimento, confessando e renunciando ao pecado, por mais grave que tenha sido, deve merecer o perdão e ser de novo recebida na igreja. Aos seus irmãos compete encaminhá-la pela vereda da justiça e tratá-la como desejariam ser tratados em seu lugar, olhando por si mesmos para que não sejam tentados de idêntico modo.12
Pelo visto, os irmãos de Corinto, ao tratarem do caso desse irmão que havia causado tristeza à igreja, demonstraram sofrer de SIMV – Síndrome do Irmão Mais Velho – , relatada em Lucas 15:25, cujos sintomas são um coração cheio de ira (Lc 15:28), queixoso (15:29) e condenador (15:30), em relação ao irmão que saiu de casa, mas que voltava arrependido. Enquanto uma festa acontecia dentro de casa para comemorar a volta do irmão desgarrado, o irmão mais velho preferiu ficar no alpendre. Será que o pai conseguiu persuadi-lo a entrar? A parábola deixa essa questão em aberto, justamente para que cada ”irmão mais velho” (membro da igreja que nunca precisou ser disciplinado) diga se participará da festa quando um membro faltoso se arrepende e retorna, ou se ficará no alpendre do farisaísmo e da falta de simpatia e amor.

Razões para a Disciplina dos Membros

1. Negação da fé nos princípios fundamentais do evangelho e nas doutrinas básicas da Igreja, ou o ensino de doutrinas contrárias a eles.
2. Violação da lei de Deus, tal como a adoração de ídolos, homicídio, roubo, profanação, jogos de azar, transgressão do sábado, e falsidade voluntária e habitual.
3. Transgressão do sétimo mandamento da lei de Deus, pelo que diz respeito à instituição matrimonial , ao lar cristão e às normas bíblicas da conduta moral.
4. Transgressões tais como fornicação, promiscuidade, incesto, prática homossexual, abuso sexual de crianças e de adultos vulneráveis e outras perversidades sexuais, e novo casamento de pessoa divorciada, exceto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto matrimonial num divórcio causado por adultério ou perversões sexuais.
5. Violência física, inclusive violência na família.
6. Fraude ou deliberada falsidade no comércio.
7. Procedimento desordenado que traga opróbrio sobre a igreja.
8. Adesão ou participação num movimento ou organização separatista ou desleal.
9. Persistente negativa quanto a reconhecer as autoridades da igreja devidamente constituídas, ou por não querer submeter-se à ordem e à disciplina da igreja.
10. 0 uso, a fabricação ou a venda de bebidas alcoólicas.
11. 0 uso, a fabricação ou a venda do fumo em qualquer de suas formas para consumo humano.
12. 0 uso indevido ou o tráfico de narcóticos ou outras drogas.

Aplicando a Disciplina

É esperado que os membros de uma comissão de igreja (ou qualquer outra) tenham procedimento ético, prontidão e delicadeza na administração da disciplina, que avaliem e decidam com base em fatos, que não comentem com os demais irmãos da igreja assuntos tratados nas reuniões de comissão. Do membro a ser disciplinado é esperado o reconhecimento da seriedade de sua falta e acatamento da disciplina, arrependimento, mudança de conduta (e em caso de remoção, que retorne ao seio da igreja). De todos os membros da igreja se espera que tenham atitude firme, mas perdoadora para com o membro disciplinado, e que continuem mantendo interesse no bem-estar espiritual dele. Uma visita de vez em quando fará muito bem a ele, fazendo-o ver que seus irmãos de fé ainda o amam, apesar do ocorrido. Se, após análise detalhada e exaustiva do caso, a comissão da igreja entender que o ofensor deva ser disciplinado, ela encaminhará a recomendação de disciplina à igreja, que a votará em uma reunião administrativa, devidamente convocada. A aprovação (ou não) da recomendação para a disciplina se dará pelo voto da maioria. No caso da disciplina ser a remoção, a notificação deverá ser feita por escrito e entregue, de preferência, pelo pastor ou por alguém designado pela comissão da igreja, o qual deve assegurar ao removido que Deus e a igreja sempre esperarão por seu retorno. Em conclusão a esse assunto tão espinhoso, mas ao mesmo tempo tão necessário para a preservação das normas bíblicas e para uma vida espiritual sadia, deveríamos sempre nos lembrar de que: (1) somos todos pecadores, e assim não deveríamos nos julgar superiores aos irmãos que erram e são disciplinados. Como diz Paulo: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”(1 Co 10:12), e (2) devemos tratar os outros assim como gostaríamos de ser tratados. De acordo com a Regra Áurea,”tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”(Mt 7:12).

Tipos de Disciplina

Basicamente, há dois tipos de disciplina eclesiástica:
1) Censura: de um a doze meses, aplicada àqueles que cometem atos que merecem a desaprovação da igreja, mas que se arrependeram profundamente e fizeram confissão espontânea. Tal disciplina tem o duplo propósito de manifestar a desaprovação da igreja, bem como dar tempo ao ofensor de corrigir sua conduta. Enquanto durar o tempo da censura, o membro não pode participar publicamente dos cultos, nem ensinar em uma classe da Escola Sabatina, por exemplo. Mas não deve ser privado de assistir às reuniões da igreja. Uma vez terminado o tempo da censura, e havendo o ofensor dado mostras de mudança de comportamento, ele volta à plena comunhão com a igreja, sem necessidade de qualquer outro voto.
2) Remoção: aplicada em casos de flagrante violação da lei de Deus, especialmente quanto a pecados de fornicação (sexo praticado por solteiros), adultério, todos os atos de indiscrição moral, além de outros pecados que trazem opróbrio público sobre a igreja. Nesses casos, a remoção é necessária para a proteção do bom nome da igreja e das normas cristãs. Quando o membro removido der provas de estar de acordo com as normas e ensinos da igreja, ele ou ela retorna geralmente pelo rebatismo.

Referências

1. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico da língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982), p. 268.
2. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Novo Dicionário Aurélio da língua Portuguesa, 3a ed. (Curitiba: Editora Positivo, 2004), p. 684.
3. W. E.Vine, Dicionário Vine (Rio de Janeiro: CPAD, 2003), p 153.
4. Ibid.
5. F. Wilbur Gingrich Léxico do Novo Testamento Grego/Português (São Paulo: Vida Nova, 1993), p. 153.
6. W. E. Vine, Dicionário Vine, op. cit-, p. 153.
7. Gerhard Friedrich, Theological Dictionary of the NewTestament, v. 50 (Grand Rapids: Eerdmans, 2006), p. 623.
8. Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3 (Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1985), p. 201.
9. Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja,v. 3 (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2002), p. 269.
10. R. N. Champlin, 0 Movo Testamento Interpretado, v. 4 (São Paulo: Candeia, 1995), p. 68,69.
11. Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, edição revisada em 2005 (Tatui: Casa Publicadora Brasileira, 2006), p. 197.
12. Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993), p. 502.
Artigo de Ozeas Caldas Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora Brasileira, publicado na Revista Adventista de Julho/2008.

Barreiras que Atrapalham – Nossas igrejas devem ser centros de amor e ternura


Certo vaqueiro sentiu o desejo de ir a uma igreja. Vestiu sua roupa de cowboy, entrou no templo e sentou-se na primeira fila de bancos. Em poucos segundos, todos os olhares se dirigiram para ele. Demonstrando intolerância e desagrado, algumas pessoas mudaram de lugar, deixando-o isolado. Ninguém o cumprimentou.
Terminada a reunião, o cowboy dirigiu-se, o mais rápido possível, ao estacionamento. Quando entrava no carro, o pastor se aproximou dele e disse: “Volte no próximo domingo. Mas ore a Deus pedindo que lhe mostre o tipo de roupa que você deve usar na igreja.”
No domingo seguinte, o vaqueiro retornou com a mesma roupa. Dessa vez, a reação dos membros foi pior do que na semana anterior. Quando o visitante indesejado saía do templo, o pastor lhe perguntou:
- Você orou como lhe sugeri?
- Orei.
- O que Deus lhe disse?
- Ele me falou que não sabia o tipo de roupa que eu devia usar porque nunca esteve nesta igreja.
A história fala por si só e nos relembra a sequinte advertência de Tiago:
“Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com parcialidade. Suponham que na reunião de vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um pobre com roupas velhas e sujas. Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: ‘Aqui está um lugar apropriado para o senhor’, mas disserem ao pobre: ‘Você, fique em pé ali’, ou: ‘Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés’, não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?” (Tg 2:1-4, NVI) .
O vaqueiro deve ter ouvido um belo sermão naquele culto dominical, mas a atitude dos freqüentadores do templo não combinava com a mensagem do pregador. A roupa daqueles “cristãos” podia estar de acordo com as normas e regras da igreja, mas o coração deles não estava revestido da justiça de Cristo.
Toda atitude exclusivista destoa da atmosfera que deve reinar no ambiente da igreja. A acepção de pessoas é filha do preconceito, que “tem mais raízes do que os princípios”, de acordo com Maquiavel.
Ainda existem raízes de preconceito em nossos relacionamentos. Em quase todos os níveis da igreja, há pessoas exclusivistas e preconceituosas. Por essa razão, nossa influência sobre os de fora não é tão forte quanto deveria.
Algumas pessoas são “excluídas” da música, da liderança e das atividades da igreja. O lobby das ”panelinhas” é poderoso, mas sabemos que ele é fruto de orgulho e inveja. Ele inibe talentos, sufoca vocações e afugenta os que gostariam de cooperar. E o pior: essa atitude escorraça pessoas que ainda não conhecem o amor de Deus.
Jesus deixou belíssimo exemplo de inclusão. A mulher pecadora foi acolhida por Ele num momento extremamente delicado. Zaqueu teve a alegria de receber o Mestre em sua casa. A mulher que tinha fluxo de sangue não foi ignorada pelo Médico dos médicos. Jesus comeu com pecadores para atraí-los a Si.
Ellen White afirma que Jesus “procurava derribar as barreiras que separavam as diversas classes sociais, a fim de unir os homens como filhos de uma só família” (O Desejado de Todas as Nações, p. 150). ”Não menosprezava ser humano algum, mas buscava aplicar o bálsamo de cura a toda e qualquer alma. Em qualquer companhia que estivesse, apresentava uma lição apropriada ao tempo e às circunstâncias. [...] Buscava incutir esperança no mais rústico e menos prometedor dos homens, assegurando-lhes de que poderiam tornar-se irrepreensíveis e inofensivos, e adquirir caráter que deles faria filhos de Deus” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 387).
Como igreja e como indivíduos, precisamos desenvolver uma atitude mais acolhedora. “Não deve haver nenhuma parcialidade, nem hipocrisia. Não deve haver favoritos, cujos pecados sejam considerados como menos pecaminosos que os dos outros” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 369).
Graças a Deus, cresce entre nós o número de igrejas que praticam a inclusão cristã. Já outras precisam permitir que o amor de Cristo as transforme em centros de paz, acolhimento e ternura.
Que essa transformação seja operada em mim e você, para que saibamos conviver fraternalmente com os que são ”diferentes”!
Artigo de Rubens Lessa, editor da Revista Adventista, publicado na RA de Dezembro/2008.

"Culto ou show?"

O corante carmim de cochonilha e os biscoitos recheados sabor morango

No Brasil, a cochonilha é também uma praga de jardim. A primeira evidência de que a planta está infestada é o aparecimento de bolinhas brancas que parecem ser de algodão nos caules, próximos às folhas. Elas sugam a planta, roubando sua seiva, alojando-se principalmente na parte inferior das folhas e dos brotos. Para defender-se da predação por outros insetos, produz ácido carmínico, que extraído de seu corpo e ovos é utilizado para fazer o corante alimentício que leva seu nome. O corante de cor vermelho-escura é utilizado em larga escala pela indústria cosmética (shampoo, batons, etc.) e alimentícia, emprestando sua cor a biscoitos sabor morango, gelados de frutas vermelhas, leites de soja sabor morango, geléias, sobremesas, sendo também utilizado em medicamentos e roupas. Pode causar reações alérgicas em algumas pessoas. Normalmente especificado como “Corante natural carmim de Cochonilha”, C.I. 75470 ou E120 as composições dos produtos. Para produzir apenas 450 gramas deste corante precisam de ser mortos cerca de 70.000 insetos. Bilhões de animais são criados e destruídos todos os anos na fabricação deste corante. Como alternativa a este corante poderia ser utilizado sumo de beterraba, que não possui qualquer toxicidade. Ou, no caso dos alimentos, simplesmente nada, pois um corante não acrescenta benefícios aos produtos. Antes de comprar estes produtos verifiquem os ingredientes que contem no rótulo Vejamos o que diz a Bíblia sobre o consumir tais coisas: 
Levitico 11
20 Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés será para vós outros abominação.||Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada||Levítico||11||20

21 Mas de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, cujas pernas traseiras são mais compridas, para saltar com elas sobre a terra, estes comereis.||Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada||Levítico||11||21

22 Deles, comereis estes: a locusta, segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador, segundo a sua espécie, o grilo, segundo a sua espécie, e o gafanhoto, segundo a sua espécie.



41 Também todo enxame de criaturas que povoam a terra será abominação; não se comerá.||Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada||Levítico||11||41

42 Tudo o que anda sobre o ventre, e tudo o que anda sobre quatro pés ou que tem muitos pés, entre todo enxame de criaturas que povoam a terra, não comereis, porquanto são abominação.||Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada||Levítico||11||42

43 Não vos façais abomináveis por nenhum enxame de criaturas, nem por elas vos contaminareis, para não serdes imundos.||Português: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada||Levítico||11||43

44 Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis por nenhum enxame de criaturas que se arrastam sobre a terra.


Lembrem-se, nosso corpo é o templo do Espírito Santo (I Co 6:19,20) 
Fonte: Advento 7

Mensagens Subliminares satânicas na novela O Astro

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Lei de Deus foi mesmo abolida no Novo Testamento?

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Algumas pessoas dizem que a Lei dos Dez Mandamentos foi abolida para 
 os Cristãos,  com base em Hebreus 7:11-12
A Lei de Deus foi mesmo abolida no Novo Testamento?
 
Que Lei é essa que Paulo afirma ter sido mudada? 
O próprio texto apresenta a resposta: o sacerdócio levítico era regido pelas diversas leis pode conferir no livro de Levíticos. 
Levíticos 1:2 “Fala aos filhos de Israel que quando oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas de gado, de vacas e ovelhas”. 

Por que nós cristãos hoje não oferecemos cordeiros em sacrifício? 
Com a morte de Jesus esta lei foi mudada. Veja o que João diz: 
“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29 

Porque não pode ser a Lei dos 10 Mandamentos, ou mesmo apenas um dos Dez Mandamentos? Paulo diz em : Efésios 2:15 “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...” 

Assim como nós temos o nosso Código Civil, Leis Trabalhistas, Leis de trânsito, o povo de Israel também tinha suas diversas leis. E para regulamentar os sacrifícios existiam também as leis dos mandamentos que eles chamavam de ordenanças. Não era a Lei dos 10 Mandamentos. 

Jamais poderemos colocar qualquer um dos 10 Mandamentos na mesma esfera de importância da Lei dos Mandamentos de Ordenanças. 

Os 10 Mandamentos não podem jamais serem mudados. Veja o que Jesus mesmo diz em Mateus 5:17 e 18 “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim revogar, vim cumprir. Porque em verdade vos digo: que até que o céu e a terra passem, nem um í ou um til jamais passará da lei até que tudo se cumpra”. 

Você já percebeu que Jesus jamais falou contra a Lei? 

João 14:15 “Se me amardes guardareis os Meus Mandamentos” João 14:15 
E Jesus ainda continua dizendo no João 14:21 “Aquele que tem os Meus Mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. 

João 15:10 
“Se guardardes os meus Mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo como eu tenho guardado os Mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor”. 
Você viu que Jesus chama a lei de “meus Mandamentos”? 
E de Mandamentos de meu Pai, sabe porquê? 

Êxodo 31:18 “E tendo Deus acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo próprio dedo de Deus” Êxodo 31:18 
Porque foi o próprio Deus que escreveu com as suas próprias mãos. Portanto os 10 Mandamentos não são Lei de Moisés, mas sim Lei de Deus e também de Jesus. 

A Lei de Deus. Êxodo 20: 1-17 

Primeiro − “Não terás outros deuses diante de mim” 
Segundo − “Não farás para ti imagem de escultura” 
Terceiro − “Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão” 
Quarto − “Lembra-te do dia de Sábado para o Santificar” 
Quinto − “Honra Teu Pai e Tua Mãe” 
Sexto − “Não Matarás” 
Sétimo − “Não Adulterarás” 
Oitavo − “Não Furtarás” 
Nono − “Não Dirás Falso Testemunho Contra o Teu próximo” 
Décimo − “Não Cobiçarás” 

Na Lei de Deus, oito Mandamentos começam com “não”, mas ela não é proibição, mas sim proteção. Observe: Quando Ele diz “Não Matarás”- Ele está protegendo a sua vida. Quando diz “Não Adulterarás” - está protegendo o seu lar. 
“Não Furtarás” - está protegendo o seu patrimônio, os seus bens,. E assim cada mandamento serve para proteger você de todas as maneiras possíveis. 

Davi e Paulo concordam que a lei de Deus é perfeita e eterna veja Salmos 119:44 “Assim observarei de contínuo a sua lei , para sempre e eternamente”. 
Romanos 7:12 lemos: “E assim a lei do Senhor é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. 
Salmos 19: 7 e 8 “A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos” . 

A Lei de Deus não necessita de reforma, ou de atualização, ela é perfeita, ela é útil para nos mostrar qual é à vontade de Deus. E nenhum dos Dez Mandamentos foi mudado, ou cancelado. Caso contrário a Lei não seria perfeita. 

A Lei de Deus é a expressão do caráter de Deus. 
Deus é Santo a sua Lei é Santa 
Deus é Justo a sua Lei é Justa 
Deus é Bom a sua Lei é Boa 
Deus é Eterno a sua Lei é Eterna 

A Lei de Deus envolve todos os nossos relacionamentos, começando com o relacionamento com o próprio Deus, passando então para o relacionamento com familiares, com nossos amigos, e se estendendo aos estranhos ou desconhecidos, estabelecendo quais são os seus direitos e quais são os seus deveres para com os outros. 

Havia Lei antes de Moisés, antes do monte Sinai? 
Por exemplo: No tempo de Adão já existia Lei dos 10 Mandamentos? 

Você sabe qual mandamento Adão e Eva transgrediram, no dia em que comeram do fruto do conhecimento do bem e do mal? Todos os mandamentos, do primeiro ao décimo. 

O primeiro mandamento diz para não termos outros deuses diante de Deus. Ao comerem do fruto, Deus não foi para eles o único Deus, pois tudo aquilo que rouba a nossa atenção desviando-nos de Deus ou ocupa o lugar de Deus, passa a ser um ídolo, roubando o lugar de Deus, então Adão e Eva transgrediram o primeiro mandamento. 

O Segundo mandamento diz para não fazer imagens e muito menos adorar, prestar culto ou reverência, bem eles obedeceram a Satanás, então serviram a Satanás, transgrediram o segundo mandamento também. 

O terceiro diz para ter respeito pelo nome de Deus, e eles colocaram a Deus numa situação que dava a entender que Deus não estava dizendo a verdade, omitindo ou escondendo alguma informação, então transgrediram também o terceiro mandamento. 

O Quarto mandamento fala de um tempo sagrado para adorar a Deus um tempo específico para a nosso encontro com Deus, e eles Adão e Eva gastaram tempo para falar com Satanás. 

O quinto pede obediência aos nossos pais, quem era o Pai de Adão e Eva? Sim era Deus e eles o desonraram. 

O sexto diz para não matar, e ao comerem do fruto causaram a morte não apenas deles, mas de toda a raça humana. 

O sétimo fala do adultério, mas os dois traíram a Deus. 

O oitavo fala para não furtar, eles pegaram algo que não lhes pertencia. 

O nono fala para não dizer falso testemunho, e Deus foi chamado indiretamente de mentiroso. 

O décimo fala para não cobiçar, e eles que já eram semelhantes a Deus, quiseram ser também Deus. 

Por isso fica fácil entender Tiago 2:10 “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos”. 

Os mandamentos estão ligados um ao outro e ao tropeçarmos num mandamento acabamos esbarrando em outro. 

- Guardar a lei conta pontos para Salvação? 

A própria Bíblia responde em Romanos 3:20 – “visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” Romanos 3:20 

- Então não precisamos guardar a lei? 
Jesus diz na mesma Bíblia ao jovem rico: Mateus 19:17 “Se queres entrar na vida guarda os mandamentos.” 

Parece uma contradição, mas realmente guardar a lei não salva ninguém. Mas nós não guardamos a lei PARA SERMOS SALVOS. Simplesmente a guardamos porque amamos a Jesus. Guardar os mandamentos é apenas uma consequencia do amor que temos a Deus. 

Ilustração: 
Um casal apaixonado e fazia planos para o casamento. 
Naquela noite estavam se despedindo enquanto o pai vigiava. De repente se aproximou um pipoqueiro, o cheiro da pipoca invadiu todo o quarteirão! Era tentador! Como um bom cavalheiro, Osvaldo queria comprar pipocas para sua amada, mas o dinheiro que tinha no bolso só daria para pegar o ônibus. 
Sua casa ficava bem longe e pra piorar a situação tinha muita subida, ele sabia o que representaria comprar um, apenas um saquinho de pipoca. 
Pode parecer algo muito simples, mas um sentimento sincero falou mais forte, e este sentimento era o amor, foi o amor que o levou a voltar a pé para casa naquele dia. 

Não basta dizer que se ama, é necessário demonstrar esse amor. A obediência à Lei de Deus é a única maneira demonstrarmos que amamos a Deus, a Lei é tal qual um espelho que olhamos para ver como estamos nos preparando para encontrarmos com o nosso Deus. ”Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”. Tiago 1:23 e 25 

Equipe Biblia Online

É certo sermos punidos pela desobediência de Adão e Eva? ‘E ainda mais por causa de uma maçã…’?

Resultado de imagem para  desobediência de Adão e Eva?
Essa pergunta é interessante e merece atenção. Os seguintes textos irão nos ajudar a entender este assunto: ‘Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram’. (Romanos 5:12). ‘Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor’. (Romanos 6:23).
Estudando estes versos podemos entender que não somos culpados pelo pecado de Adão e Eva, mas sofremos as
conseqüências: estatura física diminuída, capacidade mental prejudicada, a morte, etc. Pelo fato de herdarmos de Adão
a ‘tendência pecaminosa’, cometemos o pecado e em seguida passamos a tomar parte (assim como ele) nas conseqüências do pecado, pois ‘o salário do pecado é a morte’ (Romanos 6:23 , primeira parte).
Nós sofremos porque Adão pecou; porque herdamos a natureza pecaminosa e porque também somos pecadores.
Não sofremos porque estamos sendo punidos pelo pecado de Adão.
Portanto, nosso sofrimento não acontece por que estamos pagando a culpa de Adão, mas sim porque ao herdarmos dele
a ‘natureza pecaminosa’, pecamos como ele e assim passamos a ser também mortais e sujeitos ao sofrimento.
É justo que haja tanto sofrimento por causa de uma ‘maçã’ ?
A árvore do bem e do mal foi colocada jardim do Éden para que Deus pudesse ‘testar a obediência de Adão e Eva a Ele’. Se o homem não fosse fiel a essa mínima prova, com Deus poderia dar maiores obrigações a ele no universo?
Biblicamente não há como definir que espécie de árvore era esta; certo é que não era a ‘macieira’. A árvore em si mesma era inofensiva (não tinha um princípio ativo que tornasse o homem mau). Não foi fruto que fez Adão e Eva tornarem-se pecadores, mas sim o ato de desobediência a Deus.
O comer do fruto proibido foi um ato de aberta transgressão contra Deus; e, pelo fato de a ‘transgressão da lei ser pecado’ (I João 3:4) e a conseqüência do pecado ser a morte (Romanos 6:23), o ser humano passou a ser mortal e a ter o sofrimento como quinhão.
A boa nova é que um dia isto irá mudar: ‘mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor’ (Romanos 6:23 , segunda parte). Através de Jesus Deus nos possibilitou a oportunidade de sermos transformados e ter assim os efeitos do pecado tirados de nosso corpo e de nossa vida. Basta aceitarmos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Se você fizer isto neste exato momento em oração, será salvo. Basta crer (João 3:16; Romanos 10:9). 

Personagens históricos importantes que estão na Bíblia

10 personagens da antiguidade que são mencionados nas páginas da Bíblia ou que tiveram enorme influência nos seus acontecimentos. Veja como é interessante que os relatos bíblicos se encaixam bem com as evidências históricas.

Baixo relevo assírio. Foto: Sean Willian (Flickr)
Senaqueribe (681 A.C) - Rei assírio que sucumbiu diante do Anjo do Senhor.
Esse rei foi descrito no Antigo Testamento como instrumento de Deus (2Rs 20:12-18; Is 39:1-7), que guiou seu exército contra Seu próprio povo a fim de puní-lo pela idolatria. Com o arrependimento do povo, no entanto, enviou um anjo exterminador que massacrou as tropas assírias perto de Jerusalém. 
Xerxes. Imagem filme: 300
Xerxes ou Assuero (519 a 466 a.C) - Rei persa que casou-se com Ester
Um dos personagens centrais do Livro de Ester. A história relata a relação entre o Assuero e Ester, uma judia que havia ficado em Susã mesmo após a reconstrução de Jerusalém. Homem poderoso, filho de Dario e neto de Ciro, o Grande.  Bastante conhecido do público, devido ao filme 300 onde representava o principal inimigo do povo espartano.
Estátua de Alexandre Magno. Foto: Steven Evans (Flickr)
Alexandre, o Grande (356 a 323 a.C) - responsável pela tradução do Antigo Testamento para o grego
Pra quem não sabe Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno, foi um rei macedônio de antes de Cristo que conquistou quase todo o mundo antigo. Discípulo de Arístoteles, preservava a cultura dos povos conquistados. Simpático ao povo judeu (no qual havia conquistado em 332 a.C) principalmente pelas histórias fantásticos do Deus de Israel. Incentivou a tradução do Antigo Testamento para a língua grega.
Dança da Rainha de Sabá. Imagem filme: Salomão e a Rainha de Sabá
Rainha de Sabá (século X a.C) - visitou Israel para conhecer a sabedoria do Rei Salomão.
Rainha do reino de Sabá, que compreendia o territória atualmente da Etiópia ao Iêmen, foi mencionada nos livros de I Reis e 2 Crônicas como uma importante rainha que ouviu falar sobre a grande sabedoria do Rei Salomão, na ocasião ela trouxe vários presentes ao rei. Há algumas lendas que falam de um provável romance entre a rainha e Salomão, porém sem maiores evidências.
Estátua do Imperador Augusto César. Foto: Wikipedia
Augusto César (63a.C a 14d.C) - Imperador na época do nascimento de Jesus Cristo
Conhecido por ser o primeiro Imperador romano. Inicialmente subordinado a Júlio César com o tempo tornou-se superior a este, inaugurando um período único na história de Roma. Seu governo ficou conhecido pela Pax Romana, um momento de paz e prosperidade do Império. Este cenário foi perfeito para o nascimento do Senhor Jesus Cristo.
Dário I. Imagem ilustrativa site: templodeapolo.net
Dário I (521 a 486a.C) - Rei persa quando o profeta Daniel foi jogado na cova dos leões.
Importante rei da Pérsia, responsável pela expansão do Império Medo Persa no mundo antigo. Pai de Xerxes, nunca conseguiu conquistar o território grego, essa foi sua grande frustração. Na Bíblia narra que era ele que dominava o povo de Israel nos últimos anos de vida de Daniel, inclusive foi enganado pelos sátrapas a assinar um edito que proibia qualquer pessoa a fazer petições a outra divindade ou pessoa a não ser ao Rei Persa.
Ramsés II - Museu Egípcio de Turim. Foto: Hans Ollermann.
Ramsés II (~1279 a.C. e 1213 a.C) - Importante faraó durante o tempo que Israel esteve no Egito
Este faraó com certeza foi um dos maiores governantes do Egito, viveu mais de 90 anos e reinou no Egito por aproximadamente 67 deles. Alguns apontam que foi ele o faraó na época do Êxodo, mas não temos maiores vestígios que comprovem isto. Uma coisa temos certeza, que uma das cidades celeiros mencionadas no primeiro capítulo do livro do Êxodo carrega o seu nome.
Nero. Estátua de Roma. Fonte: Google
Nero (37 a 68d.C) - Imperador na perseguição aos cristãos no Novo Testamento
Uma das figuras mais controversas do Império romano. Filho de Agripina, importante para sua ascensão ao poder, teve um início de governo sem muitos problemas, porém deixou o seu egoísmo tomar conta de si e foi protagonista de momentos cruéis da história do Império. Um de suas loucuras mais famosas foi quando mandou queimar Roma e colocou a culpa nos cristãos. Provavelmente quando Paulo apelava ao Imperador, ele se remetia a Nero.
Ciro II, o Grande. Imagem filme: Cyrus The Great
Ciro II, o Grande (reinou 559 a 530 a.C) - Rei persa que decretou o fim do exílio judeu na Babilônia
Filho de Cambisses foi responsável pela conquista da Babilônia e várias outros reinos importantes do mundo Antigo. Teve bastante destaque nas profecias bíblicas de Isaías, na qual o colocava como um enviado direto de Jeová para livrar do cativeiro o povo de Israel. O interessante é que os livros de Isaías, Esdras, Daniel e 2 Crònicas colocam Deus tratando Ciro de uma forma muito especial, alguns acreditam que Ciro chegou a se converter ao Deus de Israel.
Nabucodonosor olhando para os Jardins Suspensos. Imagem: Google
Nabucodonosor (632 a 562 a.C) - responsável pelo cativeiro judeu na Babilônia
Por muitos chamado Rei dos reis. Fundou o primeiro mega império da antiguidade, famoso também pela a construção de uma das sete maravilhas do mundo antigo, os Jardins Suspensos da Babilônia. No entanto, na Bíblia a sua importância maior foi levar o povo judeu para o cativeiro e a destruição do Templo. Nos primeiros capítulos do livro de Daniel ele tem papel de destaque, porém o mais interessante é o capítulo 4 desse mesmo livro, pois narra a conversão desse rei ao Deus Todo-Poderoso de Israel.

Olha que interessante:
Isaias 46:9-10: "Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade".

170 mil conversões por dia e 175 mil mártires por ano


Quase todos os anos, são divulgadas pesquisas atualizadas sobre as religiões do mundo, trazendo dados estatísticos curiosos. Porém, dentre as pesquisas divulgadas nos últimos anos, a que chama mais a atenção é a do International Bulletin of Missionary Research (IBMR). A instituição norte-americana, que mantém uma revista mensal apenas para assinantes e colaboradores, divulgou recentemente que, dos 6,7 bilhões de pessoas no mundo, 2,2 bilhões são cristãos (aqui, como na maioria das pesquisas, somam católicos romanos com ortodoxos e protestantes de várias matizes), 1,4 bilhão são muçulmanos, 888 milhões são hindus, 391 milhões são budistas e 15 milhões são judeus. De acordo com esse censo, há 1,13 bilhão de católicos romanos, 806 milhões de protestantes de várias matizes e 253 milhões de ortodoxos.

Informações ainda mais interessantes surgem quando o IBMR apresenta os dados detalhados do Cristianismo no mundo. Trata-se de uma fotografia quase perfeita de como anda a fé cristã em nosso planeta.

Número de convertidos e desviados por dia


Um dos dados interessantes do International Bulletin of Missionary Research diz respeito ao número total de convertidos e desviados todos os dias no mundo em relação a todos os segmentos denominados cristãos.


De acordo com o IBMR, cerca de
170 mil pessoas se convertem todo dia ao Cristianismo no mundo, mas, em contrapartida, todos os dias 91 mil cristãos se desviam, o que significa que há um acréscimo real diário de 79 mil novos cristãos em todo o mundo.

Ou seja, 53% dos que se convertem ao Cristianismo todos os dias no mundo se desviam. Apenas 47% permanecem. Claro que há razões, peculiaridades e contextos variados dentro desse número de desviados por dia, mas esse dado não deixa de enfatizar
a necessidade de as igrejas investirem mais em discipulado.

Cabe a cada um de nós, que formamos a Igreja, o Corpo de Cristo, fazer a nossa parte com afinco.
“Erguei os vossos olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.” João 4:35

Frequência aos cultos e número de mártires cristãos


Mais duas informações interessantes da pesquisa do IBMR dizem respeito à frequência à igreja dos cristãos e ao número de mártires do Cristianismo no mundo atualmente.


Segundo o levantamento do IBMR, dos 2,2 bilhões de cristãos no mundo, apenas 1,5 bilhão são cristãos que vão regularmente à igreja. Isto é, 700 milhões não vão à igreja ou quase não vão, o que significa que 33% dos cristãos do planeta são nominais.


Ainda segundo a IBMR, há 39 mil denominações cristãs hoje no mundo, com 3,7 milhões de congregações.


Quanto aos mártires, a IBMR afirma que o número de mártires cristãos chega a 175 mil por ano.
Isso significa que em nenhuma outra época da História da Humanidade morreram mais cristãos por causa da sua fé do que agora. Nem na época da perseguição à Igreja Primitiva por parte do Império Romano havia tantas mortes de cristãos assim como vemos hoje. São 480 novos mártires por dia em todo o planeta. Homens, mulheres e jovens que pagam com a vida pelo “crime” de seguirem a Cristo.

Fonte: CPAD News

O sangue apagou a fogueira


Uma das histórias mais impressionantes sobre os mártires do cristianismo é a de Policarpo. Ele foi um dos grandes heróis da fé cristã nos seus primórdios. Irineo conta que Policarpo foi discípulo do apóstolo João e muito bem relacionado com outros que conheceram a Cristo. Foi contemporâneo de Irineu, quando Inácio era bispo de Antioquia. Foi dele que Policarpo recebeu uma carta pouco antes de ser queimado em Roma, como um herói da fé. Em Roma, Policarpo testemunhou da doutrina apostólica e lutou contra as heresias que começavam a invadir a igreja.

Escreveu várias cartas, mas apenas a “Epístola aos Filipenses” foi preservada. Ele exorta a igreja de Filipos a buscar a piedade em todas as relações da vida e a se preparar para o segundo advento de Cristo e a ressurreição” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, vol. 1, p. 792).

Quando Policarpo soube que o buscavam para levá-lo a Roma, ele escapou, mas foi logo descoberto por uma criança. Após ter dado de comer aos guardas que o prenderam, pediu que lhe permitissem orar por uma hora e foi atendido. Orou com tal fervor que seus guardas sentiram ter que levá-lo ao procônsul. Este apelou a Policarpo para que abjurasse de sua fé cristã, dando vivas a César e declarando-o seu Senhor. Mas ele se negou!

Levaram então Policarpo à praça do mercado para ser queimado vivo. Mais uma vez o procônsul apelou: “Jura e eu te libertarei. Blasfema de Cristo!” Policarpo então respondeu: “Por 86 anos eu tenho servido a Cristo, e Ele nunca me fez nenhum mal. Como, pois, eu blasfemaria contra o meu Rei, que me salvou?” (Fox’s Book of Martyrs, p. 9).

E quando as chamas já estavam acesas, Policarpo orou: “Oh, Senhor Deus Altíssimo, Pai de Teu amado e abençoado Filho Jesus Cristo. Eu Te dou graças por me teres considerado digno deste dia e desta hora, de que eu tenha parte no número de Teus mártires, no cálice do Teu Cristo, para ressurreição da vida eterna, tanto do corpo como da alma, pela incorrupção comunicada pelo Santo Espírito” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, p. 795).

As chamas, porém, não o queimavam… circulavam o seu corpo sem o tocar! Então furaram o corpo de Policarpo. Foi tanto sangue que este apagou o fogo! Depois de morto, então o queimaram.

O sangue dos mártires é a semente do Evangelho. Em todos os tempos.



(da série “Tempo de Refletir”)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Qual o significado do nome Jesus?

 
O nome Jesus (em português) vem do Grego Iesous, equivalente ao Hebraico yehoshua, Josué (em português).
Em Atos 7:45 e Hebreus 4:8 a palavra grega Iesous (exatamente a mesma usada para Jesus) é usada para se referir a Josué.
O nome geralmente tem sido considerado como significando ‘Jeová é Salvação’ (Mateus 1:21). Alguns eruditos bíblicos,
entretanto, tem sugerido a tradução: ‘Jeová é Generosidade’
Quando o Aramaico substituiu o hebraico como a língua comum dos Judeus, após o cativeiro babilônico, o nome yehoshua tornou- se Yeshua , que foi transliterado para o Grego como Iesous.
Yeshua era um nome muito comum dado aos meninos Judeus nos tempos do Novo Testamento, em harmonia com o costume dos hebreus de selecionar nomes que tivessem algum significado religioso. Temos exemplos disso em Atos 13:6 e Colossenses 4:11.
Nos tempos Bíblicos o nome era escolhido com o maior cuidado, porque significava a fé e a esperança dos pais, e muitas vezes tinha relação com a sua missão na vida.
O nome de Jesus está carregado de memórias históricas e proféticas. Assim como Josué conduziu Israel à vitória para dentro da terra prometida, assim também Jesus, o Capitão da nossa Salvação, veio abrir os portões da Canaã celestial para nós. Jesus é o capitão da nossa salvação. Veja o que diz Hebreus 2:10: ‘Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.’
Outro personagem bíblico relevante que teve o nome de Josué foi o Sumo Sacerdote após o cativeiro babilônico. Jesus é o nosso Sumo Sacerdote Celestial. Hebreus 3:1, diz: ‘Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus.’
Cristo é a transliteração para o português da palavra grega Christos,a qual vem de chrio, que significa ‘massagear’, ‘ungir’. O Novo Testamento menciona que Jesus foi ungido. Lucas 4:18, Atos 4:27; 10:38 e Hebreus 1:9.
No Antigo testamento o sumo-sacerdote, o rei e algumas vezes os profetas eram ungidos. Isto nos traz algumas associações muito belas com relação a Jesus, o ungido. Como profeta Jesus veio para representar o Pai, como sacerdote ele ascendeu ao céu para representar a humanidade perante o Pai. Como rei, Jesus liberta aquele que crê nEle não somente do poder do pecado nesta vida como também do reino do pecado para ser eternamente o rei da glória. 

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