quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Televisão

 “Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste” (Salmos 119:37) – NVI
Sentimo-nos na obrigação de examinar o assunto da televisão [mais uma vez] no lar e, sobretudo, em como isto afeta o cristão. Com o rápido crescimento deste último gigante do mundo da diversão e entretenimento, e com o aumento da propaganda para que os cristãos abram os seus lares a esta obra-prima da invenção humana, cremos que é hora de encarar o assunto de frente.
Sendo assim, seria apropriado nos lembrarmos ,de uma pergunta que fez o profeta Isaías ao rei Ezequias: “Que viram em tua casa?” (II Re. 20:15). Este moderno meio de comunicação irá trazer ao lar uma variedade de cenas e imagens como um alimento cotidiano para seus habitantes e hóspedes. Será para a glória de Deus? Aumentará nossa ocupação com as coisas celestiais? Poderá nos ajudar a crescer no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Ou será algo mais para desviar nossa atenção do Único que é digno de nossa ocupação principal?
Talvez a maior ameaça que a televisão traz, diz respeito à infância e juventude. Nos lugares onde a televisão já se instalou, a juventude tem se entregue completamente a esta forma de diversão. Ela tem uma atração toda especial sobre as crianças e jovens, e suas mentes, tão impressionáveis, são facilmente influenciadas por ela. E o que assistem com tanto prazer?
Loucuras, crimes, corrupção moral e muitas outras coisas. Tudo aquilo que tem corrompido a juventude do mundo nos cinemas, e que fomentou grande parte da delinquência juvenil e desordem, está agora sendo difundido em muitos lares, hora após hora e dia após dia. Essa influência acelerará, e já está acelerando, a chegada das condições de degradação moral no mundo, à semelhança dos dias de Noé e de Ló, como prenunciou nosso Senhor (Lucas 17:26-30).
Nos assim chamados “programas para crianças”, se demonstra quase todas as maneiras imagináveis de matar. A representação constante de tais crimes diante da juventude de um país, resultará ou em um estado de medo insano, ou numa fria indiferença e falta de sensibilidade — uma diminuição do valor dado à vida humana e um desprezo por toda a virtude. Será que alguém se atreveria a dizer que Satanás não está por detrás de tudo isso?
Pais cristãos, evitem a televisão por amor de seus filhos amados. Sei que vocês não desejariam receber esta preciosa herança do Senhor, que são os filhos, para então levá-los às discotecas, teatros, estádios, ruas e poços de iniquidade deste mundo. Então trariam vocês as imagens de tudo isso para sua própria sala de estar? Talvez alguém venha a dizer que à medida em que os filhos forem crescendo irão fatalmente se deparar com essas coisas, e que não será possível protegê-los delas. Isto contém um certo grau de verdade, mas será que vocês não têm uma responsabilidade bem definida perante Aquele que confiou a vocês o cuidado dos filhos? O único período da vida de seus filhos que vocês poderão ajudar a formá-los e instruí-los nos caminhos do Senhor é durante a infância e juventude. Vocês acham certo perder esses dias, que passam tão rápido, levando-os a conhecer a ficção e as fábulas, o crime e o horror ao invés da verdade? Se vocês protegem o corpo de seus filhos dos venenos químicos, como deixarão de proteger suas mentes tão facilmente impressionáveis? O Senhor dirá naquele dia: “Dá contas de tua mordomia” (Lc. 16:2).
Pare então, querido cristão, e considere isto seriamente, antes de dar um passo e tornar disponíveis tais coisas em seu lar. O seu trabalho de criar seus filhos no perfeito caminho do Senhor nunca foi tão difícil como nos dias de hoje. É preciso uma medida especial de graça e sabedoria celestial. As instruções de Deus são para que você crie seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef. 6:4), mas como irá fazê-lo se permitir a televisão em seu lar? Como podem os pais ensinarem os caminhos do Senhor enquanto os filhos estão aprendendo da televisão todo tipo de crimes, corrupção moral e os mais baixos princípios deste mundo?
Suponhamos o caso de um lar onde se permitiu a entrada da televisão. Os filhos estão absorvendo toda a emocionante, e até mesmo aterradora, ação de um programa quando o pai diz: “Desliguem a televisão pois vamos ler a Palavra de Deus.” Agora, pergunto, será que aqueles filhos serão capazes de se sentarem tranquilamente e escutarem com calma a leitura da Palavra de Deus? Responder que sim mostraria uma completa falta de entendimento da natureza humana. Eles tiveram que desligar o aparelho, mas estejam certos de que a corrente de pensamentos não foi desligada de suas mentes.
Trazer um aparelho de televisão para o seu lar é como plantar, entre as suas flores mais raras e preciosas, uma erva daninha das mais nocivas e venenosas, na esperança que a erva daninha não cresça. Alguns de nossos leitores talvez argumentem que de um modo ou de outro os seus filhos acabarão por assistir tais coisas em outros lugares. Talvez este perigo possa ser eliminado, ou ao menos reduzido de modo significativo, se eles forem instruídos corretamente naquilo que agrada ao Senhor. De qualquer maneira, eles irão aprender que vocês não aprovam a televisão, e que não a permitirão em seu lar. Se o seu vizinho cria serpentes venenosas em casa, isto não quer dizer que você tenha que fazer o mesmo. Seria uma loucura criar esses répteis venenosos para que seus filhos aprendam a domá-los.
Se a vida dissoluta e o linguajar sujo dos habitantes de Sodoma afligiam a alma justa de Ló diariamente, que influência não teve isto sobre os seus filhos! O efeito desmoralizante sobre eles foi grande — alguns pereceram em Sodoma e outros chegaram a ser uma vergonha e desgraça. A mesma história se repete com frequência com os pais que permitem algo que lhes aflija, enquanto assistem a degradação de seus filhos.
O contraste dessa influência destrutiva pode ser visto no vale de Manre. Ali Abraão, o “amigo de Deus,” vivia em separação de Sodoma e ali gozava de comunhão com Ele. Acaso não teria sido ele também corrompido se as palavras e os atos dos pecadores de Sodoma tivessem sido televisionados para sua tenda? Se assim fosse, poderia ele estar em uma condição decente para receber ao Senhor como hóspede? E não é certo que sua família também teria sido influenciada?
Ló chegou até Sodoma aos poucos; o declínio é sempre gradual. Primeiro a cobiçava com seus olhos, então foi armando sua tenda cada vez mais próximo dela, e logo estava dentro da cidade — não mais em uma tenda, mas já morando em uma casa — e finalmente chegou a ser um juiz municipal, e tudo isso para sua tristeza e ruína. Da mesma maneira, a televisão com suas cenas, que não somente mostram a imoralidade mas que também a ensinam, além de toda sua conversação corrupta, acaso não entorpecerá os sentidos do cristão, até que, por fim, torne sua sensibilidade espiritual fria e endurecida? Devemos perguntar a nós mesmos se desejamos ser como Abraão ou como Ló. Se quisermos ser como o primeiro, então não devemos trazer para os nossos lares qualquer coisa que nos coloque em conexão direta com Sodoma.
Certamente muitos argumentarão que o que temos escrito só trata de um lado do assunto, e que também existem coisas boas que podemos aprender com a televisão. Recentemente tivemos a oportunidade de examinar um livro que tratava de avaliar o que há de bom e de mau na televisão. Foi escrito por Edward John Carnell, Professor Assistente de Teologia Sistemática do Seminário Teológico de Passadena, California, EUA. Em livro ele fala bastante das coisas más que há na televisão, mas as coisas aparentemente boas que citou nada mais são do que os mesmos elementos do mundo que se encontra sob a influência do maligno. Como podem os cristãos se esquecerem das características deste mundo? Concertos, orquestras, filmes religiosos e coisas semelhantes estão no lado limpo do caminho largo. Esse caminho é largo o bastante para acomodar tudo — tem seu lado limpo e seu lado imundo. E podemos acrescentar aqui que cremos que os filmes de caráter religioso são uma das piores formas de ficção, pois invariavelmente torcem a Palavra de Deus e acabam por apresentar uma mentira. Trata-se de algo especialmente enganoso.
Presumimos que Sodoma também tivesse suas “coisas boas” — talvez houvesse coisas que Ló apontasse com um certo orgulho cívico, mas tudo se encontrava sob a sentença de juízo, e só servia para enganar o povo. Do mesmo modo, o mundo de Caim (Gênesis 4) tinha algumas coisas boas. Esse assassino adornou sua cidade com comércio, indústria, artes e ciências (Gênesis 4:17-22); mas poderiam os filhos de seu irmão assassinado (se os tivesse tido) apreciar qualquer coisa que viesse de Caim e de seu mundo?
Este mundo matou o Filho de Deus — o seu Salvador, e meu também, querido irmão. Iremos mudar de lugar a mobília de nosso lar, abrindo espaço para que o mundo ali entre? Não nos esqueçamos de que este mundo está manchado com o sangue precioso de nosso Redentor. Satanás é o seu deus e príncipe, e através dessas coisas está enganando os homens e os levando à destruição. A “concupiscência dos olhos” e a “soberba da vida” — as coisas que são consideradas melhores neste mundo — são colocadas na Palavra de Deus lado a lado com as coisas mais vergonhosas das “concupiscências da carne” (Efésios 2:3; I João 2:15,16).
O Senhor ensinou Seus discípulos a orar: “Não nos induzas à tentação” (Mt. 6:13), e disse a Seus discípulos no jardim do Getsêmani: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt. 26:41). O cristão que traz tal tentação para o interior do seu lar só pode ser atrevido, orgulhoso ou tristemente indiferente para consigo mesmo, para com seus filhos ou seus hóspedes. Isso nada mais é do que introduzir a tentação e deliberadamente fazer pouco caso de suas consequências.
Existem pessoas que crêem poder controlar a televisão no lar. “Aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia” (I Co. 10:12). Não cremos que possa ser controlada, mas suponhamos que vocês pudessem controlar um veneno mortal; será que iriam correr o risco de deixá-lo em casa, quem sabe até na mesma prateleira com os alimentos? Além disso, a posse de um televisor pode ser um tropeço para outros que talvez vejam em vocês um exemplo. “Seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão” (Rm. 14:13).
Temos ouvido alguns dizerem que a televisão é como as outras invenções – como rádio, automóvel, etc. — as quais inicialmente foram de difícil aceitação por parte dos cristãos que, por fim, acabaram por aceitá-las. Este raciocínio não tem fundamento. O mundo tem muitas invenções que o cristão não deve usar; por exemplo, o teatro e o cinema já são bem conhecidos e já foram aceitos por muitos dos que professam ser cristãos. Mas será que são apropriados a um verdadeiro filho de Deus? O fato de o tempo passar não altera o que não convém, ainda que cada vez mais cristãos se rendam à sua tentação, e se esqueçam do tipo de pessoas que deveriam ser.
Que Deus impeça, em Sua graça, que a televisão seja aceita pelos filhos de Deus! “Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” (Jer. 2:12,13).
Que Deus nos dê as balanças do santuário com as quais possamos avaliar corretamente as coisas com as quais nos deparamos nos últimos dias. Nem tudo edifica, nem tudo convém. Necessitamos de olhos ungidos para discernir as coisas excelentes e rejeitar as demais.
Acaso não é a televisão a obra-prima de engano utilizada por Satanás? Não é evidente que ela combina todos os requisitos necessários – “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (I João 2:16) – com os quais engana os homens?
Os filhos de Israel “tinham luz em suas habitações” (Êx. 10:23) enquanto os egípcios só tinham densas trevas. Você, querido cristão, é filho da luz e seu lar deve caracterizar-se pela presença da luz de Deus. Se você introduz a televisão em seu lar, trará junto com ela “as obras infrutuosas das trevas” (Ef. 5:11). Cuidado com as artimanhas do diabo. Com a ajuda do Senhor, tome a firme decisão de não permitir a entrada em seu lar senão daquilo que seja para a glória de Deus. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Co. 10:31).
Apresentamos, a seguir, alguns versículos que podem ser aplicados ao nosso tema:
“Declara-me que é o que tens em casa.” (II Rs. 4:2)
“Entra e vê as malignas abominações… pintadas na parede.” (Eze. 8:9,10)
“Não meterás pois abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim com ela: de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é.” (Deu. 7:26)
“Amados… purifiquemo-nos de toda a imundícia…” (II Co. 7:1)
“Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Tess. 5:22)
“Atentai no que ouvis.” (Mc. 4:24)
“Não toqueis nada imundo.” (II Co. 6:17)
“…não é do Pai, mas do mundo.” (I Jo. 2:16)
“…porque não sois do mundo.” (Jo. 15:19)
“Que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Co. 6:14)
“Sê o exemplo dos fiéis.” (I Tm. 4:12)


REFLEXÃO: “Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho” (Salmos 119:37) –

O Que A Bíblia Diz Sobre Reencarnação(Religião Espirita)?

Jesus não hesitou em afirmar que é o único caminho a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus, 'Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).
Está ordenado ao homem morrer uma só vez vindo depois disto o juízo" (Hebreus 9:27)
Porque tu és pó e ao pó voltarás”. (Gênesis 3:19)
A carne, diz a Bíblia, é pó que volta ao pó:
Eclesiastes 12:7 "e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu."
A Segurança da Bíblia: Consideremos essas palavras de Allan Kardec: "No cristianismo encontram-se todas as verdades" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5). A Bíblia sempre foi a única base doutrinária e regra de fé e conduta dos verdadeiros cristãos. Em 2ª Timóteo 3:16 está escrito: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça".
Jesus Cristo, tido pelo Kardecismo como a segunda revelação de Deus aos homens (Moisés seria a primeira), afirmou a solidez e a inspiração plenária da Bíblia. Em João 17:17, orando ao Pai, Ele diz: "A tua palavra é a verdade" (cf. Salmo 119:160). Quando tentado, sempre usando a expressão "está escrito", Ele respondeu citando o texto de Deuteronômio 8:3: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Em Mateus 24:35 diz: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão". Ele sempre usou a Bíblia para ensinar, redargüir, corrigir ou instruir em justiça.
Aos saduceus, que não criam na ressurreição, Jesus respondeu: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29). Jesus ainda nos manda examinar as Escrituras, pois são elas que testificam da Sua obra redentora: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5.39-40).
Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus mais uma vez demonstra a Sua convicção nas Escrituras ao narrar a resposta dada pelo patriarca Abraão ao rico, quando este, no Sheol-Hades (inferno), lhe pedira que enviasse Lázaro aos seus irmãos: "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" (versículo 29). Jesus reporta-se a Moisés e aos Profetas para nos informar que nenhuma outra forma de revelação poderia ser apresentada aos homens (inclusive a mediúnica), pois, por meio de ambos, foi-nos dada a verdadeira revelação – a Bíblia.
O Que a Bíblia diz Sobre Reencarnação?
O Minidicionário Aurélio conceitua o verbo Reencarnar da seguinte forma: "1. Reassumir (o espírito) a forma material. 2. Tornar a encarnar". Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.
Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação. Ao contrário, as Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez, também ao homem está ordenado morrer uma única vez: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9:27). O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3:18).
Todo o ensinamento bíblico é no sentido de que só poderemos morrer uma única vez até o juízo final de Deus. Jesus não somente ressuscitou três dias após Sua morte, como também incluiu a ressurreição entre os Seus milagres (João 11:11-44). Diversas outras passagens da Bíblia demonstram a realidade da ressurreição (Daniel 12:2; Isaías 26:19; Oséias 6:2; 1 Coríntios 15:21-22; João 5:28-29; Atos 24:15; Apocalipse 20:6). Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também 1 Coríntios 15:12-22).
Então, se não Existe Reencarnação, o que Faço Para ser Salvo?
 A resposta está em Atos 16:31: "...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa". Somente através da nossa fé, pura e incondicional, é que obteremos a salvação, mediante Jesus Cristo. Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11:25). Não há outro caminho e nenhuma outra verdade além desta (veja João 14:6). Não adianta esperar uma outra existência, pois esta é a única oportunidade. Jesus, somente Ele, é quem nos dá a vida eterna: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Então, busque hoje mesmo a Jesus Cristo, entregue-Lhe seu coração e Ele o ouvirá: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10:13).Extraído do Folheto A Bíblia e a Reencarnação (pacote com 100).
Pergunta: "A Bíblia fala sobre reencarnação em algum lugar? Como podemos saber se esta é nossa única vida?"
Nossa Resposta: A Bíblia nunca menciona reencarnação, mas na verdade prova o contrário...
"E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)
Se a Bíblia está certa, então porque Deus não permite a reencarnação? Considere que a idéia de reencarnação talvez falhe na sua essência. Reencarnação é a teoria que com vidas suficientes, uma pessoa pode de alguma forma finalmente se acertar e dessa forma ser aceita no paraíso/nirvana. Muitas pessoas pensam que elas já são boas o suficiente -- até mesmo -- para o céu. (Elas nunca roubaram um banco ou mataram ninguém). Com a reencarnação, a idéia é bem parecida. A única diferença é que isso sugere que você será bom o suficiente...eventualmente.
Mas por que isso é uma idéia falha? Porque isso não leva em conta a iniqüidade humana. A Bíblia fala que o coração humano é a coisa mais enganadora que possa existir (Jeremias 17:9). Isso é bem ruim. E fica ainda pior. A Bíblia ainda diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23), que todos se afastaram de Deus e cada um se desviou pelo se caminho (Isaias 53:6), não há homem justo sobre a terra que faça o bem (Salmos 53:3), e nunca peque (Eclesiastes 7:20).
Então, qual a vantagem de retornar a Terra em um corpo diferente? O grau de mudança não seria suficiente para fazer uma diferença. Você vive sua primeira vida como um pecador que se afastou de Deus, depois você retorna como uma pessoa diferente que apesar de tudo é um pecador que se afastou de Deus. Esse ciclo eterno não traria nenhum beneficio a ninguém.
Desde que somos pecadores, nós precisamos de perdão. Desde que todos nós nos afastamos de Deus, nós precisamos retornar a Ele (arrependimento). Essa é a perseverante mensagem da Bíblia.
Deus nos diz que devemos retornar a Ele com o intuito de sermos perdoados e buscá-Lo a fim de conhecê-Lo melhor. Se nós fizermos isso, então o céu começa nessa vida e pode meramente continuar na próxima vida. Para adorá-Lo -- não um lugar diferente para viver -- o céu é feito justamente para isso.
Mesmo que a Bíblia rebata reencarnação, ela fala sobre ressurreição de todas as pessoas...
"É chegada a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão; os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." (João 5:28-29)
Aqui está mais Escrituras a respeito desse Julgamento...
E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele...E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se os livros... e foram julgados, cada um segundo as suas obras... E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:11-15)
Quer saber como ter seu nome gravado no livro da vida? Sinceramente peça a Deus agora por Seu perdão. Jesus morreu pelos nossos pecados para que você possa ser perdoado. Mas receber o perdão de Deus implica em se voltar para Ele em sinceridade e com um comprometimento de sua vida.

CIÚMES

(adaptado do texto do Pr. João A. de Souza Filho)
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.” (I Cor. 13:4-8)
Ciúmes e inveja são duas coisas distintas. Ter ciúmes não é pecado; o pecado é deixar o ciúme arder de inveja. Explico. A escritura afirma que Deus sente ciúmes de seu povo; o Espírito Santo sente ciúmes de nós. Ciúmes é o zelo por aquilo que nos pertence e que não queremos perder. Diferentemente da inveja. Esta é o desejo de possuir aquilo que não é nosso. Aí reside a diferença.
Nos dez mandamentos Deus fala da inveja, a obsessão de querer possuir o que o vizinho tem, por isso, não devemos cobiçar a mulher do próximo nem a propriedade do vizinho. Não nos pertencem. Quanto ao ciúme, ou zelo, é bem diferente. Temos de zelar por aquilo que nos foi dado. Não podemos cobiçar o carro do próximo, mas podemos zelar pelo nosso carro. Quando emprestamos o carro, nos preocupamos como nos será entregue; se amassado, sujo ou o quê. É zelo. Nos pertence. Não queremos perdê-lo. É ciúme por algo que nos sai caro e que nos pertence. Diferentemente do desejo incontrolável – inveja – em ter um carro como o do vizinho.
Deus sente ciúmes de nós porque lhe pertencemos e não quer nos perder para o diabo. “Fez Judá o que era mau perante o Senhor; e, com os pecados que cometeu, o provocou a zelo, mais do que fizeram os seus pais” (1 Rs 14.22). Ou como afirmou Tiago: “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg 4.5).
A diferença entre as duas palavras no idioma português e seu sentido passou desapercebida aos tradutores da Bíblia que deveriam cuidar para colocar “zelo” em lugar de ciúmes e “inveja” no seu lugar apropriado. A Lei de Moisés trata da questão do ciúme do marido, quando sua esposa o abandonar com outro homem e orienta o tipo de sacrifício a ser feito. Não é errado ter ciúmes da mulher que o abandona; errado, é ter inveja da mulher do próximo. Deus formou a igreja, e além de outros propósitos com ela, no seu plano eterno quis colocar em ciúmes o povo judeu, porque esta era a nação de Deus. Como o povo de Israel não lhe foi fiel, ele, se “casou” com a igreja; “Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes” (Rm 11.11).
Por exemplo, a palavra ciúmes no texto de Romanos 10:19, não é apenas Zeloo no grego, mas parazeloo, indicando comparação. Os judeus haveriam de ver um outro povo sendo chamado pelo nome de Deus e teriam ciúmes deste povo. “Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel? Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira”.
Os apóstolos orientavam os irmãos a não terem ciúmes um do outro, porque na igreja de Atos não poderia haver ciúmes, visto que todos eram iguais, especialmente entre os obreiros. Isto é, por que ter ciúme de meu irmão? Ambos somos propriedades de Deus, e isto basta! “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem” (1 Co 3:3). E que ciúme era este? Os irmãos passaram a ter problemas entre eles porque uns seguiam a Paulo, outros a Pedro e outros a Apolo, e os mais espirituais, a Cristo. Havia ciúmes entre eles pela liderança!
O ciúme existia entre os discípulos antes da descida do Espírito Santo, e houve até mesmo uma disputa entre eles para saber quem era o maior. Jesus tratou deste assunto com muita clareza. Ele usou o desejo da grandeza, ou ambição por querer ser o maior no reino, e redimiu este desejo – pois não existe lugar para ambição no Reino: “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva” (Mc 10:43). O desejo de ser grande é correto – agora, torne-se grande sendo servo dos demais. Ele transformou o egoísmo em “outrosísmos”: servir aos outros. Ele colocou a necessidade da pessoa em querer ser grande no seu lugar certo e pôs, o desejo e a pessoa a funcionarem a favor do reino.
Depois, continuou: “e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Mc 10:44). Se você quer ser grande, tem de primeiro ser servo de todos; se quiser ser o primeiro, entre os grandes, tem de ser escravo de todos. Assim, o grau de grandeza é determinado pelo grau da auto-doação. Torne-se um servo e será grande; um escravo, e será o primeiro.
REFLEXÃO: "Os Seus servos O servirão." Apoc. 22:3. A vida na Terra é o princípio da vida no Céu; a educação na Terra é a iniciação nos princípios do Céu; e o trabalho aqui é o preparo para o trabalho lá. O que hoje somos no caráter e serviço santo, é o prenúncio certo do que seremos. ‘O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir.’ Mat. 20:28. A obra de Cristo neste mundo é Sua obra nos Céus, e a nossa recompensa por trabalhar com Ele neste mundo será o maior poder e mais amplo privilégio de com Ele trabalhar no mundo vindouro” (Educação, p. 307-308)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Histórias Bíblicas de Isac - Jesus é apresentado no templo



Desenho Bíblico - O Rei Acabe

Suicídio

Desiludidos com a vida, três jovens amarrados pela ciranda da droga, entregaram-se à morte, atirando-se das elevações de uma estrada circular em Lisboa. Como eles, centenas de jovens, que não encontram rumo na sua caminhada terrena, decidem pôr término à sua peregrinação. Frequentemente, deixam bilhetes com mensagens indicando porque tomaram essa medida drástica. Por várias razões, a sua vida era vazia ou as circunstâncias eram tão difíceis de suportar que acharam na morte a «solução» de todos os seus problemas. Infelizmente para eles, enganaram-se. A morte não foi o fim de tudo, e muito menos dos seus problemas.
Foi o Senhor DEUS Quem criou o homem, que soprou nele o fôlego da vida (Gn. 2:7). Por isso, Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. A santidade da vida humana foi evidenciada no sexto mandamento, quando Deus ordenou: «NÃO MATARÁS».
Em toda a lei, Deus condenou qualquer ação que pudesse pôr em perigo a vida criada por Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos (Dt. 22:8), por malícia (Lv. 19:14), ou ainda por ódio, amargura ou vingança (Gn. 9:6).
Mas, alguém poderá argumentar: o Senhor apenas proíbe que alguém mate outrem, não que seja a própria pessoa a suicidar-se ... Será isto verdade ? Não. O mandamento bíblico não prescreve: "Não matarás o teu amigo/inimigo", mas tão só «Não matarás». Isto significa que nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.
Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura. Porém, Jesus esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem Cristo, o seu destino é a morte eterna(Ap 20:14).Além disso, o Senhor adverte que «aos homens está ordenado morrerem uma vez, (vindo) depois disto, o juízo» (Hb. 9:27). O destino dos suicidas é o juízo do Grande Trono Branco, onde serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais (Ap. 20:12, 13), inclusive ... o próprio ato suicida ... !
Num certo sentido, o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo, porque a pessoa segue apenas os desejos e a sua vontade própria, ignorando quer os efeitos que o seu ato produz nos outros, quer a negação do maravilhoso ato da criação de Deus.
Lemos em 1 Samuel 2:6 que apenas o Senhor Deus tem legitimidade para tirar a vida: «O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela».
Por isso, nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que «Fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar» (1 Cor. 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida, podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Senhor. Ele está atento às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.
Temos na Bíblia muitos exemplos de servos de Deus que estiveram em desespero da própria vida. Assim, Paulo (2 Cor. 1:8-10; 6:4-10), Elias (1-Reis 19:4) e Jonas (Jon. 4). O Senhor não permitiu que os mesmos pusessem termo à suas vidas, antes socorreu-os em tempo oportuno. Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará.
A ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória dEle sobre a morte. Agora, esta não tem qualquer domínio sobre os filhos de Deus (1Cor. 15:_54, 55; 2Tim. 1:10). A luz de Cristo dissipou as trevas e por isso, para o verdadeiro cristão, o suicídio está definitivamente vencido ! Glória a Deus.

UMa mensagem de Deus para você amigo(a)!!
"No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, EU(Jesus)venci o mundo." João 16.33. Vinde a mim, você que está cansado e sobrecarregado, e eu te aliviarei. Tomai o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração.(Mt 11:28-29)
De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei(Hb 13:5), mesmo que muitos te esqueçam eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei (Is 49:15-16), com benignidade te atrai(Jr 31:3),te atraí com laços de amor (Os 11:4).Não temas se tiver passando por uma dificuldade, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel(Is 41:10).Seja forte e corajoso, não temais, nem atemorizes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, é quem vai convosco, não te deixarei, nem te desampararei.(Dt31:6).Agora Levanta-te, resplandeça, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti (Is 60:1). Eis que estou à porta e bato; se você ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com você, e você, comigo.(Ap 3:20).
Lembre-se amigo(a) depois da tempestade o sol sempre brilha!!
Mais alguns Textos de conforto e encorajamento para os que se sentem desanimados (Josué 1:9; ; Is 41:13; Ec 11:6; Gl 6:9; 1 Pd 5:7). Um grande abraço e que DEus ilumine sua vida!!

Ir ao cinema é a melhor escolha?


Essa é uma questão polêmica para alguns e já definida para outros, mas de vez em quando a discussão aparece. Tenho recebido algumas perguntas buscando mais orientação, e depois da estréia do filme “A Paixão de Cristo”, parece que as discussões aumentaram. Vamos entender um pouco mais do assunto?
Primeiro ponto: Precisamos considerar que o cinema faz parte de uma realidade mais ampla, que envolve o grande conflito entre Cristo e Satanás. Esta batalha tem a ver com a influência sobre os pensamentos e desejos. Por isso, se localiza na mente humana. Quem consegue maior controle sobre os pensamentos, tem melhor influência sobre os desejos e, em conseqüência, sobre toda a vida.
Existem dois meios que causam um impacto tremendo sobre a mente humana: sons e imagens. Por isso, dá para entender por que as opções populares de músicas e filmes são tão grandes e atraentes. Tem alguém tentando ganhar essa batalha.
Por outro lado, você já viu como seminários ou conversas sobre música, cinema e filmes quase sempre acabam em discussão? É difícil encontrar o caminho. São muitos gostos pessoais e “achismos” em jogo, dificultando uma solução ou o fortalecimento de nossas defesas. A questão que precisa estar sempre muito clara é: com o que estamos alimentando nossa mente e, como conseqüência, quem vai vencer o grande conflito?
Quando falamos sobre imagens, sempre vem à mente aquele ditado: “Uma imagem vale mais que mil palavras.” É apenas um ditado, mas mostra a força desse instrumento de comunicação. Sabemos que, por trás de um filme, estão centenas e até milhares de pessoas envolvidas. O investimento é imenso em enredo, imagens, direção e marketing, tudo isso para apresentar uma mensagem. Normalmente, Satanás usa toda essa estrutura para tornar interessante e atrativo o pecado, como sempre é sua estratégia. Por isso, é fundamental avaliar essa questão com oração, conscientes de que estamos em um terreno perigoso buscando fazer a melhor escolha.
E quanto ao cinema, especificamente? Existem mais alguns pontos que devem ser avaliados. O assunto cinema vai além da questão “vídeo”, “DVD” ou “televisão” e, por isso mesmo, se torna mais polêmico. Essa polêmica e seus questionamentos são variados. Por um lado, alguns dizem: “O cinema não é mais aquele lugar pervertido que foi no passado. Além do mais, aquilo que se assiste lá facilmente pode ser visto dentro de casa. Por isso mesmo não há problema.” Porém, há um outro grupo que defende a idéia de não freqüentá-lo, independente do filme em cartaz, pois não é um bom lugar. E, então, qual das duas opiniões é a mais correta? Qual é a mais edificante?
Pense comigo: Se o cinema não é mais um lugar impróprio como foi no passado, o que mudou? O cinema ou as pessoas? O cinema ficou melhor ou as pessoas começaram a achar normal o que acontece lá? O cinema melhorou ou os padrões baixaram? Algumas pessoas dizem: “Veja, hoje o cinema não é mais um lugar de imoralidade. Até as famílias vão lá.” Será que o fato de encontrarmos famílias significa que o lugar tenha melhorado? Se você observar, ele continua sendo o mesmo que sempre foi. Aliás, o que é apresentado hoje é bem mais forte e violento do que no passado. Isso demonstra que a questão está nos valores. Hoje eles são outros. O que não se aceitava há alguns anos atrás e os pais não ofereciam para seus filhos, hoje não é visto como problema. Por isso, as famílias estão lá.
Além disso, estamos inseridos na cultura do entretenimento. As famílias estão lá em busca da diversão que agrada, sem levar em conta os valores. Isso ainda nos leva a uma outra pergunta: A mudança de visão da sociedade deve provocar, também, a mudança da nossa visão? Se a sociedade passou a ver como normal alguma coisa, devemos segui-la automaticamente? Ou nossos motivos vão mais além? Nossos critérios de escolha não estão fundamentados nos valores da sociedade, ou na maneira como ela encara as coisas, mas nos valores de Deus e do Céu. Por exemplo, há cerca de 20 anos o homossexualismo não era bem visto pela sociedade ou pelas famílias. Hoje a realidade é completamente diferente, e nem é preciso entrar em detalhes. Por que a posição da sociedade mudou, nosso conceito de certo ou errado deve mudar também?
Um dos argumentos mais usados para defender o cinema é o fato de que aquilo que se vê no cinema é o mesmo que se vê em casa. “É a mesma coisa”, alguns dizem. Será que assistir a um filme em casa e no cinema tem realmente a mesma influência? Usar este argumento faz com que o cinema se torne um lugar melhor, ou nos faz ter critérios mais firmes para selecionar os vídeos e programas de TV? Se a influência de um vídeo ou programa de televisão já pode ser muito prejudicial, imagine a influência destas mesmas imagens em um lugar onde a tela não tem 14, 20 ou mesmo 29 polegadas. O tamanho da tela torna a influência do filme muito mais forte. É preciso considerar, também, a diferença da influência de um programa ou filme visto na TV de casa, com gente passando ou conversando, barulhos na rua, lanchinho na mão, campainha tocando, e outras tantas situações comuns, para um filme visto em um ambiente de poltronas próprias, piso inclinado e direcionado à tela, luzes apagadas, silêncio geral, som estéreo e outras características do cinema. É claro que o cinema torna a influência do filme muito maior. Além disso, em casa você domina aquilo a que assiste. Você tem um controle remoto e um botão “stop” no vídeo, DVD ou TV. Se você tem critérios saudáveis e o filme não combina com eles, você pode desligar e… adeus. No cinema, você paga e entra, as portas se fecham, a platéia quer silêncio, ninguém fica entrando ou saindo, e como resultado, você acaba assistindo ao filme independente da qualidade, mesmo que não combine com seus princípios. Daria até para dizer que em casa você pode dominar aquilo a que assiste, mesmo que tenha sido enganado pela propaganda. No cinema, não.
De vez em quando, encontro algumas outras pessoas que dizem: “o cinema pode ser um bom ou mau lugar, dependendo daquilo a que você assiste. Eu só vou lá para ver filmes bons”. Cuidado com afirmações desse tipo, pois elas trazem sérios problemas. Que critério você usa para escolher os “filmes bons”? Será que o gosto pessoal e a consciência são os melhores juízes para fazer essas escolhas? Uma consciência que não esteja totalmente ligada a Deus pode escolher o que é errado achando que é certo. Pior do que isso, ainda, é a realidade de que ir ao cinema só para ver filmes bons é sempre a desculpa de quem vai as primeiras vezes. Nestas primeiras vezes, a pessoa está cheia de critérios para selecionar aquilo a que vai assistir. Mas com o passar dos dias, o cinema vai virando simplesmente mais um lugar de entretenimento, como uma pizzaria ou sorveteria. Chega sábado à noite e a turma se pergunta: “O que a gente vai fazer hoje?” No meio de algumas sugestões, alguém já responde: “Vamos pegar um cineminha.”
Ninguém pergunta o que vai passar, simplesmente se torna mais um lugar de lazer. Foram-se os critérios!
Quando o assunto vai esquentando, sempre aparece alguém para dizer: “Não é bem assim. O mal está na sua cabeça.” Será que é assim mesmo? O Dr. W. W. Charters, no livro Our Movie Made Children, apresenta um estudo comprovando que 75 a 80% do que é apresentado nos filmes envolve sexo, ocultismo e violência. A pergunta que fica é: Será que o mal está somente na cabeça das pessoas?
Ainda tem outra coisa que me preocupa: o testemunho. A sociedade continua vendo os cristãos como pessoas que têm outros valores e outros interesses. Gente que tem vontade de estar com Deus, de buscá-Lo ou de estar em lugares puros. Essa imagem não combina com o cinema. Deus não é buscado nem encontrado ali; além disso, o que é apresentado lá, não combina com a pureza ou com os valores de Deus. O que você faz no silêncio da sua casa está entre você e Deus, mas aquilo que você faz, ou nos lugares aonde vai, em público, envolvem outras pessoas e aí o seu compromisso é maior. Como filho ou filha de Deus, seu compromisso é ser sempre testemunha dEle, e evitar se tornar pedra de tropeço para alguém. Se minha freqüência a algum lugar vai prejudicar a vida ou a visão religiosa de alguém, aí já está um motivo para mudança.
A Bíblia fala fortemente sobre esse princípio em I Coríntios 8. Paulo diz que alguns, não tendo conhecimento profundo da verdade, têm uma consciência fraca. No verso 9, ele estabelece o princípio quando diz: “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.” Em I Coríntios 10:23 e 32, ele destaca que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. … Não vos torneis causa de tropeço… para a igreja de Deus.” E o que mais me impressiona é a declaração do capítulo 8:12, onde ele diz: “E deste modo [referindo-se ao pecado do escândalo], pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” É importantíssimo ter cuidado!
A última questão para você pensar é a visão do cinema como um lugar de adoração. Parece meio pesado e até estranho, mas é uma realidade. Se você parar para pensar que cerca de 80% daquilo que é apresentado no cinema se concentra em sexo, violência e ocultismo, a questão que surge é: Quem é o interessado em passar isso às pessoas? Essas são mensagens fortes e claras que levam ao estilo de vida de Satanás. Aliás, no cinema, ele apresenta essas mensagens com seus melhores e mais atrativos recursos. Olhando por este ângulo, o cinema pode ser comparado a uma igreja. A igreja é um lugar público onde a vontade de Deus é ensinada e Ele é adorado. O cinema, por outro lado, pelo que apresenta publicamente, passa a ser um centro de ensinamento das mensagens do inimigo de Deus (a televisão também pode desempenhar esse papel). Onde sua vontade é ensinada aberta e super atrativamente, ele se manifesta, e se torna um centro de aprendizado e adoração. Afinal, as pessoas vão aos lugares onde é apresentado aquilo em que elas acreditam, ou pelo menos se interessam. Algumas comparações podem ser feitas entre os dois lugares:
TEMPLO                   CINEMA
Bem localizado Localizado em área de fácil acesso
Prédio imponente Prédio imponente, shopping
Ambiente de adoração Ambiente reverente
Possui uma mensagem Tem um enredo
Possui um púlpito para apresentação da mensagem Possui um palco para apresentação do filme
O adorador devolve o dízimo O assistente paga o ingresso
Possui um inimigo, definitivamente destruído no final Possui um vilão, sempre vencido no final
Possui um Salvador Possui um herói
Os presentes adoram Os assistentes fazem tietagem
É muito perigoso estar envolvido com um lugar assim. Mesmo que, de vez em quando, exista algum filme que pareça bom, cuidado com a isca. À casa do inimigo a gente não vai nem para uma festinha de aniversário.
Não se esqueça de que somos o palco do grande conflito entre Cristo e Satanás. Ambos querem conquistar nossa mente e nossa vontade. Por isso Paulo deixa uma recomendação preciosa e muito válida quando se fala em cinema e filmes: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filip. 4:8. O cinema desenvolve ou apóia estes pensamentos que dão a vitória a Deus? Pense nisso, e faça a escolha de Davi: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos” (Sal. 101:3).
por Erton Köhler

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A diferença do Membro e o Discípulo

O membro espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O membro luta por crescer; o discípulo por reproduzir-se, preparar novos discípulos.
O membro se apóia no pastor, o Discípulo é um apoio ao pastor e toda a liderança da igreja.
O membro se ganha; o discípulo se faz.
O Membro gosta de folga, o Discípulo se sacrifica por amor a Cristo.
O membro entrega parte dos seus desejos; o discípulo entrega sua vida.
O membro espera que lhe aponte a tarefa, o discípulo é solícito em tomar a responsabilidade.
O membro murmura e reclama; o discípulo obedece e nega a si mesmo.
O membro reclama que o visitem; o discípulo visita.
O membro vale porque soma, o discípulo porque se multiplica.
O membro sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer a igreja real.
O membro diz: Que bonito! O discípulo: Eis-me aqui!
O membro espera o avivamento na Igreja; o discípulo é parte dele.
O membro é forte soldado na trincheira de defesa; o discípulo é um soldado invasor na trincheira do inimigo.
O membro sua meta é ganhar o céu; o Discípulo, sua meta é ganhar almas para estar com elas no céu.
O membro prega o evangelho para ganhar novos membros; o discípulo para fazer novos Discípulos.
O membro assiste sem compromisso; o Discípulo realiza.
O membro espera um reavivamento; o Discípulo é parte desse reavivamento.
O membro é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercitar sua fé.
O membro, muitas vezes, está transtornado pelo mundo; o Discípulo, pelo poder de Deus, está transformando o mundo.
O membro é valioso; o discípulo é indispensável.
E vc é oquê? Um membro ou discípulo?
Fonte : Conhecer Jesus é Tudo

Porque não bebo Bebida Alcóolica

“Ai dos que se levantam cedo para embebedar-se, e se esquentam com o vinho até à noite!” (Isaías 5:11) – NVI
De tempos em tempos, a imprensa popular divulga que uma taça de vinho diariamente ajuda na prevenção de doenças. Para muitas pessoas, isso confirma a crença comum de que a Bíblia aprova o uso moderado de bebidas alcoólicas. Não entendem por que os adventistitas do sétimo dia são totalmente contra o seu uso. Escrevo para explicar o porquê, tanto da perspectiva bíblica como da saúde.
O Vinho e a Cerveja no Antigo Testamento
Vários termos hebraicos e gregos que se referem ao vinho e à cerveja são usados nas Escrituras. Fazem-se comentários, tanto positivos como negativos, sobre essas bebidas. Grande parte das referências sobre o vinho no Gênesis fala sobre eventos negativos – Noé fica bêbado em Gênesis 9, as duas filhas de Ló praticam incesto com seu pai após embriagá-lo com vinho (Gn 19) e Jacó engana Isaque com comida e vinho (Gn 27:25). Entretanto, podem-se encontrar referências como a de Números 18:12: “Todo o melhor do azeite, do mosto e dos cereais, as suas primícias que derem ao Senhor, dei-as a ti.” Geralmente os comentários positivos sobre o vinho referem-se à abundância dos alimentos produzidos na Palestina – óleo de oliva, grãos e vinho (Dt 7:13; Jr 31:12).
Mesmo assim, os comentários negativos persistem: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Pv 20:1).?Provérbios 23:29-35 descreve as desgraças causadas pelo alcoolismo.
O Que Dizer de Jesus em Relação ao Vinho?
Alguns podem responder que isso é aplicável apenas nos casos de abuso do álcool. Jesus não produziu uma abundância de vinho no casamento de Caná?(João 2). Realmente, Ele fez cerca de 600 litros de vinho (do grego oinos) para a festa. Entretanto, como muitas referências positivas sobre o vinho no Antigo Testamento, a referência a oinos está num contexto em que descreve um evento festivo em que a abundância de comida e bebida é o ponto alto dessa alegre ocasião. Além disso, note que as palavras do mestre-sala soam como um provérbio: “Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior.” E continua falando: “Tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.”
Esse “dito popular” é visto por muitos como um comentário astuto de alguém sob o efeito entorpecente do álcool. Quando as pessoas começam a beber, têm condições de perceber a qualidade do vinho. Porém, após ficarem bêbadas, tudo parece igual; assim, para que gastar o bom vinho com quem já está bêbado?
Entretanto, omitem o elemento-chave do texto e interpretam erroneamente o significado da comida e da bebida num ambiente festivo. O elemento-chave ignorado é o fato de que o mestre-sala da festa ainda podia perceber a diferença entre o bom vinho e o inferior. Obviamente, ele não estava bêbado e era também óbvio que havia bebido o vinho servido anteriormente, de modo que percebeu a diferença. O significado de comida e bebida numa festa é que a abundância fazia parte da alegria. Intimamente ligado a isso, estava a tradicional e profunda ênfase na hospitalidade. Em tal cenário de normas sociais, servir o “bom vinho” aos convidados no início da festa seria uma forma de honrá-los.
Conduta cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rm 12:1, 2; 1Jo 2:6; Ef 5:1-21; Fl 4:8; 2Co 10:5; 6:14–7:1; 1Pe 3:1-4; 1Co 6:19, 20; 10:31; Lv 11:1-47; 3Jo 2.)Além disso, há ocasiões na literatura grega onde oinos é claramente de natureza não alcoólica, sendo razoável crer que, nesse contexto, esse foi exatamente o tipo de bebida providenciado por Jesus.
Abstinência é um Imperativo Moral?
Alguns podem admitir que, após essa explicação, pode-se apoiar o valor de uma vida sem bebidas alcoólicas. Mas isso é um imperativo moral? Várias linhas de evidências sugerem que sim. Primeiro, as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram as pesadas perdas provocadas pelo álcool.Elas representam cerca de 1,8 milhões de mortes, por ano, em todo o mundo (3,2% do total de mortes) e 58,3 milhões de anos de vida, incluindo incapacidades (4,0 por cento do total).
O álcool é responsável também, em todo o mundo, por 20 a 30% das mortes por câncer de esôfago, câncer de fígado, cirrose hepática, homicídio, epilepsia e acidentes automobilísticos. Seu consumo está aumentando nos países em desenvolvimento, com quase nenhuma infra-estrutura para prevenção e tratamento dos problemas associados aos efeitos do álcool. Se não for por outra razão, além da preocupação que devemos ter com o nosso semelhante, temos a responsabilidade de pregar e ensinar total abstinência do álcool.
Estar Prontos para o Retorno de Jesus
Há uma razão ainda mais importante que apoia a total abstinência. É o breve retorno de Jesus Cristo! O Novo Testamento está repleto de advertências para permanecermos sóbrios à luz do breve retorno do Senhor (Lc 21:34-36; 1Pe 1:13). A esse conceito dou o nome de temperança escatológica. Em contraste, o álcool adormece a mente! Seu uso conflita com as instruções de Jesus para permanecermos alerta todo o tempo.
Às vezes, as pessoas perguntam se esse ou aquele mandamento ainda se aplica a nós hoje. Com frequência, questionam se ainda é válido. Raramente consideram a possibilidade de que alguns mandamentos podem ser aplicados muito mais a nossos dias do que ao passado. Creio que é o caso da abstinência do álcool. No antigo mundo mediterrâneo, as bebidas alcoólicas já existiam, mas não eram disponíveis em abundância para a maioria do povo. Além disso, seu teor alcoólico não era maior que 10 a 15%, no caso do vinho (apenas 4 a 6% na cerveja), e o vinho, geralmente, era diluído em até três partes de água para uso normal. A situação é completamente diferente no mundo de hoje, no qual o álcool é muito mais facilmente acessível e em concentrações muito mais altas nas bebidas destiladas (comumente 40 a 60%). As estatísticas da OMS mostram uma triste história de desgraças causadas pelo álcool e como sua sombra está se espalhando ao redor do globo.
Sou um adventista do sétimo dia e aguardo a vinda de Jesus! À luz desse grande evento, creio que devo manter minha mente e corpo prontos e alerta para agir o tempo todo. Creio que tenho a responsabilidade de ajudar meu próximo a se preparar para o retorno do nosso Senhor e que um estilo de vida saudável é coerente com as Escrituras e um dever do cristão. É por isso que não uso bebida alcoólica.
1)- João 2:10.
2)- O verbo grego é methusko, que significa “ficar bêbado” ou “beber à vontade”.
3)- Veja Aristóteles, Meteorologica 384.a.4-5 e 388.b.9-13 para o uso genérico do termo oinos.
4)- Estatísticas do Web site da Organização Mundial de Saúde, www.who.int/substance_abuse/facts/alcohol/en/index.html.
5)- “Vinho sem mistura” de Apocalipse 14:10 seria o vinho sem a adição de água. Na dramática advertência de Apocalipse 14, a ira de Deus é revelada, sem misturar-se à misericórdia. Para referências sobre a diluição do vinho, veja David E. Aune, Revelation 6-16, Word Biblical Commentary, vol. 52b (Nashville: Thomas Nelson, 1998), p. 833.
REFLEXÃO: “Como é feliz o homem constante no temor do Senhor! Mas quem endurece o coração cairá na desgraça” (Provérbios 28:14) – NVI
*Tom Shepherd, Ph.D., Dr. P.H., é professor de interpretação do Novo Testamento no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia na Universidade Andrews.
Fonte: Adventist World – Outubro/2009

Bebidas alcóolicas

“O VINHO é zombador e a BEBIDA FERMENTADA provoca brigas; NÃO é SÁBIO deixar-se dominar por eles” (Provérbios 20:1) – NVI
Homens e mulheres encontram o sentido da vida na cerveja, na vodca, na caipirinha. Não é a bebida em si, mas o efeito que provoca: o esquecimento de si e do mundo. Bebem para liberar um “eu recôndito”, para dançar, desinibir, falar coisas que não diriam se estivessem sóbrios.
Bebem para comemorar, bebem para aliviar a dor. Paradoxalmente, estejam felizes ou tristes, o mesmo método será usado.
Se você quer a alienação de si mesmo, é porque sua vida já perdeu o sentido há muito tempo. É preciso se divertir, dar risada, entrar em estado de graça. O álcool proporcionará tudo isso? Quem bebe é feliz, faz amizades, diverte-se, aproveita mais? No dia seguinte, vem a ressaca. Vale a pena? Os problemas foram resolvidos? As dores melhoraram? Laços de amizades verdadeiras foram feitos? As pessoas foram mais amadas do que antes? Provavelmente, não.
Como alguém pode “curtir a vida”, se precisa fugir dela? Extasiada pela bebida, o que a pessoa viu? Nada. Só o próprio vômito, suas entranhas, seu corpo pedindo socorro, sua alma afogada em álcool, uma insuportável dor de cabeça. Mas muitos dirão: “Eu sou feliz, por isso bebo.” Certo. Pergunte para si mesmo: Eu quero uma cerveja gelada ou um abraço quente? Eu quero uma caipirinha ou compreensão? Eu quero vodca ou uma palavra amiga?
Uma pesquisa feita pelo projeto Este Jovem Brasileiro, desenvolvida pelo Portal Educacional em conjunto com o psiquiatra Jairo Bouer, ouviu 11.846 alunos de 96 escolas particulares de todo o Brasil e conclui que grande parte dos adolescentes começam a beber devido a problemas familiares, mal exemplo dos pais consumidores de bebidas e, imagine, jovens sem uma religião e com desempenho fraco no colégio. Pelo que parece, eles não começam a beber por excesso de felicidade.
Não é preciso mencionar as enfermidades físicas causadas pela ingestão de álcool, como a esteatose, cirrose, inflamação no miocárdio, pancreatite, neuropatia, além, é claro, de sua ação depressiva no cérebro e no sistema nervoso central. Mas por que as pessoas bebem, então? Por falta de amor próprio? Pelo contrário, elas se amam tanto que, por medo e desespero de não receberem a valorização que merecem, jogam-se em um líquido qualquer para arrebatá-las da solidão e dessa vida difícil e dura. Em um folheto publicado pelo Conselho Nacional de Alcoolismo de Nova York, podemos encontrar frases do tipo: “O alcoólatra é notavelmente sensível. Mas, para ele, essa sensibilidade não é uma característica saudável e construtiva. Em vez de ampliar seus horizontes e aumentar sua capacidade criativa, como a sensibilidade faz em pessoas saudáveis, ela limita os horizontes do alcoólatra, virando-o para dentro, onde escapa do mundo que não o compreende.” Se é assim, cada ser entregue à bebida, na verdade, precisava de outra coisa: compreensão, amor, apoio e, até mesmo, repreensão dura, porém amorosa, como a de uma mãe, de um pai. Será que alguém se destrói por livre e espontânea vontade? Ou será que esse alguém foi destruído em seus sonhos mais íntimos e agora acha que está tudo acabado? Sim, está tudo acabado quando decidimos nos entregar e enterrar nossa última quimera. E não se trata de alcoolismo crônico – aquele que bebe socialmente também é um ébrio social.
Mas como recomeçar? Com uma simples atitude, mudando uma vírgula aqui e uma letra ali: SER, VEJA o sentido da vida!
Ser, veja o amor de Deus, o amor do outro, as bênçãos que tem nas mãos, enquanto muitos nem mãos têm, mas que, mesmo assim, agarram as benesses. Não diga “tudo foi pro brejo pra mim” ou “está tudo perdido”. Não está. Mário de Andrade dizia: “Sou pelo nivelamento por alto, não por baixo.” Infelizmente, é mais fácil nivelar pelo chão, se jogar na lama do que alcançar uma lâmpada. Nossa lâmpada é Deus e, muitas vezes, Ele desce para nos alcançar, porque conhece nossas fraquezas. Não nos manda um avião do tipo Concorde, porque esse não nos alcançaria; manda um barquinho, uma canoa que nos alcance no brejo, no rio da solidão. Ser, veja o sentido da vida, suba no barquinho e fique inebriado pelo poder do Senhor.
REFLEXÃO: “O temor do Senhor conduz à vida: quem O teme pode descansar em paz, livre de problemas” (Provérbios 19:23) – NVI

domingo, 19 de setembro de 2010

Prefiro subir quadrado do que descer redondo

“Vede, porém, que esta liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos” (I Coríntios 8:9)
“Nossa, mas ela não é crente”? “Se até fulano que é crente faz isso, por quê eu não farei”? Frases como esta, infelizmente são uma realidade em nossos dias devido a diversos fatores, dentre eles, a falta de testemunho claro de alguns cristãos.
Ao contrário do que a sociedade imagina, a vida do verdadeiro crente não é marcada por “nãos”, mas sim por discernimento entre o que convém e o que não convém. Ao se converterem a Jesus, muitos pensam que serão imediatamente proibidos de fazer muitas coisas. Contudo, em vez da proibição, a compreensão e crescimento por meio da palavra do Senhor nos mostra que, apesar de sermos livres para fazermos qualquer coisa, nem tudo é verdadeiramente proveitoso para o crente e os que o rodeiam.
“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são licitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Coríntios 6:12)
Dentre os mais diversos exemplos de conduta cristã, usarei o clássico caso da negação do uso de drogas. Qualquer ser humano, independentemente de suas crenças, sabe que as drogas podem causar dependência e escravidão. Nem é preciso lembrar a constatação biológica de que as drogas, em suas variantes, causam sérios danos à saúde. Todo cristão que entende que seu corpo é santuário do Espírito Santo (I Coríntios 3:16) cuida de sua saúde em qualquer circunstância, seja na recusa de drogas, seja na recusa de um sorvete por entender que uma dor de garganta agravada prejudicaria seu santuário [sem falar das excessivas quantidades de açúcar e gordura que não são exemplos de boa alimentação para ninguém!].
“Porque quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça (…) Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e, por fim, a vida eterna” (Romanos 6:20-22)
Ainda que seja sutil, há uma expectativa por parte da sociedade de um determinado padrão de comportamento por parte dos cristãos. Devido à ausência de entendimento da palavra do Senhor tanto por crentes quanto por descrentes, muitos cristãos têm sido vistos pela sociedade como “quadrados” ou [pior] “redondos demais”!
É indiscutível que o crente tem uma grande responsabilidade para atrair ou afastar pessoas para o conhecimento do Senhor. Como instrumento de Deus, o cristão deve ser exemplo em tudo o que faz a qualquer hora e em qualquer lugar. Simultaneamente, entendendo sua responsabilidade de testemunho público, o cristão deve imergir no conhecimento das escrituras para, assim, defender e disseminar com firmeza a verdadeira doutrina.
Crente quadrado é aquele que não sabe compartilhar com a sociedade seu testemunho com clareza. Reflita cuidadosamente sobre 1 Cor 9:19-27.
REFLEXÕES: “Assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (1Cor 10:33)
“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades” (Col 4:5)

Diferenças entre pastores e lobos


1) Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.

2) Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
3) Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
4) Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
5) Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
6) Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
7) Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
8) Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
9) Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
10) Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
11) Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
12) Pastores têm amigos, lobos têm fãs admiradores.
13) Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
14) Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
15) Pastores vivem de ofertas, lobos enriquecem.
16) Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
17) Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
18) Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
19) Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
20) Pastores vão com temor para o púlpito, lobos vão displicentes para o palco.
21) Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
22) Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
23) Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
24) Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
25) Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
26) Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
27) Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
28) Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
29) Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
30) Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
31) Pastores usam as Escrituras como texto inspirado, lobos usam as Escrituras como pretexto criado.
32) Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos só teêm projetos pessoais.
33) Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
34) Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
35) Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
36) Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
37) Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
38) Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e se fazem especiais.
39) Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
40) Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
41) Pastores dirigem igrejas-locais, lobos dirigem igrejas-empresas.
42) Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
43) Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
44) Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
45) Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.

sábado, 18 de setembro de 2010

Histórias Bíblicas de Isac- O nascimento de Jesus





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