domingo, 8 de novembro de 2015

CPB lança a primeira Bíblia de Estudo Adventista em português




Embora existam várias versões de Bíblias de estudo disponíveis em português, os adventistas no Brasil ainda não tinham à disposição nesse idioma um material produzido pela própria igreja. Buscando suprir essa necessidade, a Casa Publicadora lançou oficialmente nesta quinta-feira, 5 de novembro, a primeira versão em português da Bíblia de Estudo Andrews. O material foi apresentado para líderes sul-americanos no Concílio Quinquenal, que acontece em Brasília (DF).

Publicado originalmente em inglês, o volume foi editado pelo doutor Jon L. Dybdahl, em conjunto com um grupo de eruditos e teólogos da Universidade Andrews. A versão, que leva o nome do pioneiro da instituição educacional adventista norte-americana, inclui mais de 12 mil notas. A tradução para a língua portuguesa, feita por Cecília Eller Nascimento, contemplou a transposição da nova versão King James para a Almeida Revista e Atualizada.

Vários recursos
A Bíblia de Estudo Andrews oferece ao leitor vários recursos que ampliam a compreensão das Escrituras. Antes de cada livro, há uma introdução que traz detalhes sobre o autor, o tempo em que escreveu, bem como os principais temas abordados. Outra ferramenta de apoio é a sua coleção de mapas. Na parte final da Bíblia, há ainda uma seção temática que trata de diversos temas e estimula o leitor a passear por outras referências bíblicas sobre aquele mesmo assunto.

O coordenador da versão em português da Bíblia de Estudo Andrews afirma que o volume será uma ferramenta indispensável para todos os líderes da igreja que ensinam e pregam e, portanto, desejam cavar fundo nas Escrituras, avançando na questão linguística, contextual, histórica, arqueológica e interpretativa. Além de ser um material de referência para anciãos, líderes de departamentos, professores e estudantes de Teologia, ela também será de grande proveito para membros da igreja em geral que desejam, por exemplo, complementar o estudo da Lição da Escola Sabatina.

Como adquirir
Diagramada e impressa pela Sociedade Bíblica do Brasil, a Bíblia de Estudo Andrews estará disponível em duas versões: a de luxo, que custa R$ 189,00, e a de capa dura, que será vendida por R$ 129,00. Ambas as versões estarão à venda a partir do dia 22 de novembro, data do lançamento da CPB On-line. O volume (tiragem inicial de 20 mil exemplares), poderá ser adquirido através do site www.cpb.com.br, por meio do canal de televendas da editora (0800 979 06 06) e livrarias da CPB.

Maiores informações em Revista Adventista

Pela primeira vez, NASA acaba de avistar algo saindo de buraco negro




Ainda não se sabe exatamente o que é, mas uma coisa é certa: a NASA avistou algo estranho no poderoso buraco-negro supermassivo Markarian 335.

O conjunto do telescópio espectroscópico nuclear (NUSTAR), da NASA, como que por um milagre, avistou o halo de um buraco-negro "lançado" do buraco-negro supermassivo. Em seguida, um pulso maciço de energia de raios-X foi expelido. Então, o que exatamente aconteceu? Isso é o que os cientistas estão tentando descobrir agora.
"Esta é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda", disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary. "Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros supermassivos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo."
Principal pesquisadora do NUSTAR, Fiona Harrison, observou que a natureza da fonte energética é "misteriosa", mas acrescentou que a capacidade de registrar um evento como esse deve fornecer algumas pistas sobre o tamanho e estrutura do buraco-negro e novas informações sobre o papel dos buracos-negros no Universo.
Felizmente, para nós, este buraco-negro fica a 324 milhões de anos-luz de distância. Assim, não importa o quão estranho sejam estes novos achados, mas é bom saber que o Markarian 335 não deve ainda ter um efeito devastador sobre nosso cantinho do Universo.
Fonte: Blastr
Imagem: LackyVis/Shutterstock.com


Verme do porco é retirado do cérebro de homem nos EUA



Um homem que vive na Califórnia, nos Estados Unidos, foi surpreendido com um prognóstico pouco animador quando procurou os médicos de um hospital em Napa por causa de uma dor de cabeça agoniante. Em um escaneamento, o neurocirurgião que o atendeu, Soren Singel, detectou um verme vivo no cérebro de Luis Ortiz e disse ao paciente que ele teria apenas 30 minutos de vida. Ortiz foi imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência. O verme tinha crescido e formado um cisto que obstruiu a circulação e o fluxo de água para o resto do cérebro. O paciente foi anestesiado e, com auxílio de câmeras, os médicos localizaram e retiraram o verme em forma de larva, uma tênia. “O médico disse que quando tirou aquilo, ainda estava balançando”, contou Ortiz.


Os Centros Americanos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dizem que cistos formados por larvas no cérebro – a chamada neurocisticercose – podem se desenvolver depois através da ingestão de ovos microscópicos, normalmente presentes em fezes de pessoas infectadas com a Taenia solium (tênia do porco).



A tênia do porco


Uma vez no corpo, esses ovos se abrem, e as larvas sobem até o cérebro. Segundo os CDC, aproximadamente mil pessoas são hospitalizadas por ano por algum problema de neurocisticercose. [...]

(BBC Brasil)

Nota: “Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver” (Lv 11:7, 8).

Nota do enfermeiro Everton Fernandes Alves: “Ellen White estava certa: ‘Pululam parasitas nos tecidos do porco.’ Porém, esses parasitas (cisticercos) presentes na musculatura dos porcos (e também dos bois) já estão na forma larval, e por isso causam nos humanos a chamada Teníase (solitária), e não a cisticercose do cérebro. Esses animais adquirem esses parasitas (quando estão na forma de ovos) ao ingerirem fezes humanas que contêm ovos da Taenia solium, os quais se transformam em larvas (cisticercos) depois, dentro deles, em seguida se instalam em seus músculos (onde produzem cisticercose) e em seus cérebros (neurocisticercose) (Sociedade Brasileira de Infectologia). Quando os humanos comem a carne do porco mal cozida, infectada com cisticercos já na forma de larvas, esses parasitas larvais evoluem para a forma adulta no intestino delgado humano, levando à doença chamada Teníase Intestinal, não à cisticercose do cérebro.

Mas então como o homem adquire a cisticercose? O homem contrai a cisticercose (na forma de ovos), na maioria das vezes, por meio do consumo de alimentos contaminados (com os ovos da tênia), tais como frutas, verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente (contaminados com fezes humanas), ou por meio do consumo de água contaminada. Os ovos podem ser encontrados também nas mãos contaminadas do ser humano, na região do ânus, nas roupas e até mesmo na mobília da residência, por isso é contraindicado roer unhas.

O curioso é que parece haver evidências, sim, de probabilidade, mesmo que pequena, de que a carne de porco também propicie a cisticercose diretamente em humanos (Jornal Cruzeiro, 2012). Entretanto, não é exatamente uma evidência científica, mas uma entrevista com um neurologista.

Referências:
Sociedade Brasileira de Infectologia. Teníase/Cisticercose. Disponível em: http://www.infectologia.org.br/teniasecisticercose/
Jornal Cruzeiro (2012). Entrevista com o neurologista Luiz Carlos Beda. Disponível em: http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/430711/neurocisticercose-e-causada-por-carne-de-porco-frutas-ou-verduras-contaminadas
Via Criacionismo

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Adventistas e o Cinema



por: Pr. Douglas Reis

Há razões bíblicas para não frequentarmos o cinema? Antes de analisar a questão, temos que admitir que o problema não é simples. Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia sustente que o cinema constitui um ambiente “mundano”, conclamando seus fiéis a não frequentá-lo, faz décadas que vêm sendo feitas objeções por parte de alguns de seus próprios membros. Em sua maioria, defensores e contrários à prática usam a mesma classe de argumentos, que se fundamentam na cultura e em detalhes técnicos do próprio cinema como mídia.

Aqui a abordagem não seguirá esse caminho, por um motivo bem simples: não é a cultura que determina o que deve ser praticado pelo cristão. Se fosse, a base de nossa fé seria insegura e mutável. Como adventistas, acreditamos em três princípios (ou pressupostos) para orientar nossa experiência e nossas escolhas: sola Scriptura (somente as Escrituras), tota Scriptura (as Escrituras em sua totalidade) e prima Scriptura (as Escrituras acima de tudo).
Nesse caso, quais princípios bíblicos poderiam ser evocados para defender a posição oficial da igreja? Com “posição oficial da igreja”, estou assumindo que a igreja ainda orienta seus membros a não ir ao cinema, uma alegação que pode ser comprovada consultando o manual da denominação e seus documentos envolvendo estilo de vida. Vale notar que edições mais antigas do manual empregavam a palavra textualmente, enquanto as mais recentes utilizam termos mais abrangentes, na tentativa de contemplar outros tipos de mídia que venham a existir.

Voltando à pergunta, reconheço não haver um claro “assim diz o Senhor” no tocante à frequência ao cinema, com todas as letras, por uma série de razões. A mais óbvia: não é um problema dos tempos bíblicos, pois se trata de uma tecnologia mais recente, com pouco mais de um século. Então, quer dizer que o assunto não deveria ser abordado biblicamente? Ora, as Escrituras não encerram apenas ordens diretas (“não matarás”, “lembra-te do dia de sábado”), mas falam de princípios. Eis alguns exemplos de questões não abordadas diretamente pelas Escrituras: Seria proibido consumir maconha? Seria errado viver de forma consumista? A prática da eutanásia seria moralmente aceitável? Em todos esses casos, é necessário mais do que “caçar versículos” para tratar do assunto. Exige-se um tratamento mais amplo.
Por isso, sugiro uma abordagem da teologia sistemática, aquela que faz mais do que simplesmente coletar textos. O ideal seria termos uma teologia da cultura (quando falamos de cinema, estamos procurando entender uma prática cultural à luz da Bíblia) que cobrisse alguns temas, entre os quais a frequência ao cinema. É óbvio que algo dessa natureza é complexo. Assim, não é meu objetivo desenvolver tal teologia neste momento. Primeiro, por causa do espaço; segundo, por achar que outros já fizeram isso com relativo sucesso, especialmente o professor Demóstenes Neves, do Iaene. Neves escreveu um pequeno livro intitulado Entretenimento e Mídia: Cinema, Televisão, Filmes e Internet, o qual traz pesquisa interessante sobre o assunto.
Os princípios elencados a seguir também poderiam servir para abordar outras temáticas que envolvam a matriz de nosso assunto (cultura à luz da Bíblia). Pense no seguinte:
1. A importância da contemplação. Somos transformados por aquilo que contemplamos (Jeremias 2:5; II Coríntios 3:18), o que nos mostra que há consequências espirituais para todo tipo de mídia que consumimos ou objeto a que passamos a nos devotar (ou simplesmente com o que gastamos tempo). Obviamente, alguns podem alegar que se trata de entretenimento, mas nada é produzido no vácuo; há sempre um conjunto de valores oferecidos e isso acaba tendo um efeito cumulativo sobre a mentalidade de quem assiste (não significa que assistir a filmes violentos fará alguém cometer crimes, por exemplo, mas poderá amortizar sua sensibilidade à exposição da violência).
2. O imperativo para renovar a mente. Isso implica fugir de padrões do mundo, que poderíamos igualar à perspectiva secular, capaz de moldar nossas percepções e valores (Romanos 12:2; Efésios 4:22-24), muitas vezes contrários ao plano que Deus tem para nós. Na perspectiva de que vivemos um grande conflito, é de se esperar que as artimanhas de Satanás sejam sutis e disseminadas, para atingir todos sem que percebam.
3. O princípio de filtrar todas as coisas. Devemos selecionar tudo de acordo com critérios do evangelho, constituídos por valores bem definidos (Filipnses 4:8), ao mesmo tempo que há de se cuidar com o “mito da imunidade”. A Bíblia nos ordena a sequer nomear algumas práticas pecaminosas (Efésios 5:3). Isso nos faz entender que filtrar não significa assistir, ler, praticar ou experimentar algo e, em seguida, ponderar (como se fôssemos imunes à exposição de práticas pecaminosas), mas, em alguns casos, nem tomar conhecimento da prática ou consumir a mídia em questão. Filtrar é dizer não ao que é claramente prejudicial, em lugar de tentar extrair lições de um conteúdo negativo.
4. A noção da dimensão imaginativa do pecado. Uso o termo “imaginativa” por ter relação com a imaginação e os pensamentos humanos, embora tal dimensão não seja menos real do que a dimensão prática do pecado, pois Jesus igualou ambas (Mateus 5:21, 22, 27, 28; Jó 31:1). Esse ponto tem estreita ligação com a ficção, pois é comum o envolvimento da pessoa com a mídia e a identificação solidária com personagens (a sensação de que estamos dentro da história). Logo, quando vejo ou leio algo de conteúdo contrário à Bíblia, os pensamentos assumem, por vezes acriticamente, aquela perspectiva (como no exemplo de quando torcemos para o herói matar seu inimigo ou quando queremos que o casal passe a noite juntos, após se conhecerem).
5. A admoestação de fazer uso adequado do tempo. Se o ser humano tem duração limitada de vida (Salmos 90:10; Isaías 40:6-8), ela deve ser muito bem aproveitada, não apenas pela busca de experiências significativas e satisfatórias (perspectiva secular), mas para encontrar verdadeiro significado e satisfação em ser vir ao Senhor (Romanos 14:8; Colossenses 4:3-5). Um fator que contribui para isso é que vivemos em contagem regressiva até o encontro com Jesus. Isso levou o apóstolo a insistir conosco para que vivamos de maneira qualitativamente distinta (Efésios 5:15, 16). O entretenimento, em geral, ocupa muito do tempo de nossa sociedade midiática, fazendo com que várias reflexões e experiências humanas fiquem desvalorizadas (não há tempo para elas). E o que dizer de nossos esforços para pregar o evangelho e para buscar viver o cristianismo? Será que tais preocupações não se perdem devido a interesses divididos, ao tempo que gastamos com diversão, muitas vezes fútil? Creio que é possível suscitar outras razões, embora tais princípios pareçam suficientes para justificar a orientação da igreja.
Obviamente, o assunto aguarda outras contribuições mais amplas. E ainda prescindimos de uma teologia abrangente que lide com questões relacionadas à cultura. Assim, a construção de um pensamento cristão fortemente estabelecido a partir da revelação ajudará a conter tanto o conservadorismo não embasado quanto o liberalismo que desprestigia (por vezes, inconscientemente) a revelação como critério para avaliar cada prática culturalmente aceitável.

Douglas Reis é professor no Instituto Adventista Paranaense

Fonte: Revista Adentista, Julho de 2014, pp. 20-21

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Oque é Ouvido Absoluto?

Você consegue imaginar como seria se qualquer som que você ouvisse fosse uma nota musical? Um despertador pode soar em Dó, um gato miar em Si bemol e um telefone tocar em Sol sustenido. Esta rara habilidade faz parte do universo de indivíduos com "ouvido absoluto". Mas quais as razões disso acontecer? Como vivem estas pessoas? É doença? A proposta deste documentário é abordar as diferentes opiniões a respeito deste assunto. "Escuta Só: Ouvido Absoluto" é o primeiro episódio da minissérie "Escuta Só", que procura mostrar os diversos fenômenos relacionados à música e à audição humana

A Trindade Explicada (com Razão)

Durante anos, os cristãos têm lutado para dar uma explicação clara da Trindade. No entanto, este vídeo faz isso, enquanto, ao mesmo tempo, refuta a idéia de que Deus poderia ser um ser unitário. Se Deus existe a única explicação é que Ele é uma Trindade.

sábado, 31 de outubro de 2015

O que acontece conosco quando morremos? A pessoa vai para o céu ou existe um lugar de espera?



Para a morte ser entendida, primeiramente a vida deve ser estudada. Deus é o criador da vida. Em Gênesis 2:7 há o relato: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.

O ser humano é “alma vivente”, fruto da junção do “pó da terra” com o “sopro” de Deus.

O termo sopro é traduzido do hebraico “ruach” (Velho Testamento) e do termo grego “pneuma” (Novo Testamento). Ambos se referem àquilo que é indispensável para dar vida ao corpo – O “Espírito”. Espírito, “pneuma” ou “ruach” são definidos simplesmente como “ar” ou “sopro”. Quando tal junção é desfeita, ocorre a morte.

O MOTIVO DA EXISTÊNCIA DA MORTE

Mas, por que existe a morte?

Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, dotado de livre arbítrio. Diz a Bíblia: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Genesis 2:15-17).

O que estava em jogo não era um fruto ou uma árvore, mas, a obediência a Deus. Caso não quisesse, o homem poderia afastar-se dEle – E assim o fez.

O inimigo de Deus, através de uma “serpente, disse à mulher: É certo que não morrereis” (Gênesis 3:4). E, com esse grande engano fundava o “espiritismo”. Foi através da primeira possessão que se tem registro na história e da mentira “não morrereis” que Adão e Eva comeram do fruto e levaram cativo consigo toda a humanidade. E esses princípios permanecem até dias atuais com a crença que, de alguma forma, o ser humano é imortal.

Adão e Eva não morreram imediatamente após a queda. Deus havia dito que conheceriam o bem o mal se comessem do fruto. E assim aconteceu. Presenciaram os frutos da desobediência – o sofrimento, a dor e a distância do Criador. Mas, em Deus só há verdade – Hoje eles não mais existem. O que Deus havia criado para a eternidade optara por ter um fim.

Falando sobre as conseqüências desse evento, diz Paulo: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5:12).

A morte é a conseqüência do pecado. A Bíblia é clara em relação a isso: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rom 6:23). O salário do pecado não é o sofrimento eterno ou a vida eterna, mas, a morte. E, mais que isso, Deus respeita a decisão do homem, permitindo que o pecado O afaste de Suas criaturas. Mas, o afastamento é uma das causas, não a inevitável conseqüência.

Ao pecar o homem mudou sua natureza. Deus o havia criado com tendência ao bem, porém, após a queda, passou a ter tendência ao mal. E, inevitavelmente, criou-se um abismo entre o Criador e a criatura.

O ESTADO DOS MORTOS

“É certo que morrereis”. A Bíblia não deixa margem para especulações quanto à morte. O que ocorre nela? A própria Bíblia responde:

“O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Há o “desfazimento” do processo da vida. Em Ezequiel 18:4 Deus Se coloca como possuidor das almas e é claro em determinar: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”.

Da mesma forma que o ser humano não existia até a sua criação, ele deixa de existir após a morte. Apenas o fôlego de vida doado pelo Criador não concede ao homem a existência. Há necessidade do corpo. O corpo do ser humano é como uma lâmpada onde o sopro de vida é a energia. A luz só é gerada com a junção dos dois componentes.

Temos em Jó 33:4 a perfeita distinção: “O sopro do Todo-poderoso me dá vida”. O sopro não é uma vida independente!

Mais que isso, as escrituras não deixam argumentos para a crença na imortalidade da alma. “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó retornarão” (Eclesiastes 3:20).

Vale ressaltar: TODOS (HOMEM E ANIMAIS) TÊM O MESMO FÔLEGO DE VIDA. COMO MORRE UM, MORRE O OUTRO. A REFERÊNCIA AO ESPÍRITO É CLARA E INQUESTIONÁVEL. E, POR DERRADEIRO, É-NOS REVELADO QUE TODOS VÃO PARA O MESMO LUGAR – PROCEDEM DO PÓ E AO PÓ RETORNARÃO.

E esse posicionamento é ratificado diversas vezes: “Todavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem” (Salmos 49:12).

“O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento é, antes, como os animais, que perecem” (Salmos 49:20).

Como animais! Que expressão! O ser humano não possui o que é atribuído apenas a Deus – A imortalidade: “… o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém! (I Timóteo 6:16).

A Bíblia nunca definiu o espírito humano como imortal. E, além disso, a mesma Bíblia é clara em afirmar que Deus é o único que possui imortalidade.

E, por amor e misericórdia, Jesus morreu na cruz. Por não ter desobedecido a Deus, Sua morte é capaz de justificar a salvação dos que nEle crerem. Deus se fez homem e o céu tocou a terra para que nEle fosse concedido salvação à raça caída. Mas, o livre arbítrio continua existindo. A vida eterna não é imposta ao homem. Também não é uma herança a que tenha direito. É uma graça mediante o evangelho pelo sacrifício de Cristo.

Falando sobre esse assunto, dizem as escrituras: “E manifestada agora pelo aparecimento de nosso salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho.” II Timóteo 1:10.

Para que serviria a imortalidade trazida por Cristo se o homem já a possuísse? “Aquele que tem o Filho, tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (João 5:12). Todos nós estamos destinados à morte, mas, a graça de Cristo é capaz de nos conceder salvação e vida eterna.

EXISTE OBRAS/CONSCIÊNCIA APÓS A MORTE?

Por mais especulações que se tenha feito sobre o assunto, Deus concedeu ao mundo tal esclarecimento: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6).

Por 54 vezes a morte é chamada de “sono” pela Bíblia. É um sono profundo em que não há consciência e todos os sentimentos deixam de existir.

O livro de Salmos é repleto de esclarecimentos. O salmista questiona: “Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” (Salmos 6:5).

“Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Salmos 146:4).

“Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais” (Jó 7:9 e 10).

“A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade” Isaías 38:19.

E, por fim, temos a afirmação: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem a região do silêncio” (Salmos 115:17)

Ora, se assim não fosse e os mortos continuassem vivos após a morte (gozando das bem aventuranças do céu ou, como acreditam alguns, contorcendo-se nas chamas do inferno), que necessidade haveria da ressurreição e do julgamento final amplamente divulgado pela Bíblia se a recompensa ocorre na morte?

CONSULTA AOS MORTOS

Em Deuteronômio 18: 10 e 11 é ordenado: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti”.

Da mesma forma, lemos em Isaias 8:19: “… a favor dos vivos se consultarão os mortos?” A Bíblia ainda retrata a história de Saul, que consultou os mortos e teve um trágico fim.

A Bíblia não ignora as manifestações sobrenaturais que ocorrem a volta da humanidade relacionada aos mortos, porém, é expressa em dizer que é ABOMINAÇÃO AO SENHOR. Longe de ser uma obra de Deus, é uma obra do inimigo de Deus e seus anjos, que com ele foram lançados do céu.

OS MORTOS ALGUM DIA VOLTARÃO À VIDA?

Cristo deu Sua vida para salvar a raça humana. Dizem as escrituras: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Quem terá a vida eterna? Aquele que crer no Filho unigênito de Deus. Falando sobre os que aceitaram ou aceitam a Cristo, diz Paulo:

“Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”.

Paulo inicia o texto revelando um mistério: Nem todos passarão pela morte. Na volta de Cristo, haverá fiéis sobre a face da terra, fiéis que não experimentarão a morte por fazerem parte da última geração desse mundo. E apenas os fiéis (que estiverem vivos ou forem ressuscitados) serão transformados e revestidos de imortalidade!

Paulo continua o texto afirmando que, com essa volta de Cristo, soará a trombeta e os mortos serão ressuscitados e, em seguida, TODOS os que nEle crerem serão transformados para estarem juntos com o Senhor. Que evento extraordinário! À vista de todos – Terra e Universo.

O mais intrigante é o que Paulo diz alguns versos antes: “Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O ÚLTIMO ADÃO, PORÉM, É ESPÍRITO VIVIFICANTE. MAS, NÃO É PRIMEIRO O ESPIRITUAL, E SIM O NATURAL; DEPOIS, O ESPIRITUAL” (I Coríntios 15:45-46).

Paulo é expresso em dizer que, após a vinda de Cristo, o ser humano deixará de ser alma vivente para ser “espírito vivificante. Mas, isso não ocorrerá sem que PRIMEIRO HAJA O CORPO NATURAL.

E quando tudo estiver consumado, a morte terá sido tragada pela vitória. João afirma: “Vi novo céu e nova terra… vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Apocalipse 21:1-2).

Após a vinda de Cristo, Ele mesmo “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).

E quanto aos que não aceitarem a Cristo? Diz a Bíblia: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12:2).

Sobre o mesmo evento, declara: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:13).

Diz Cristo: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” Apocalipse 22:12.

A promessa para a raça humana é a mesma feita a Daniel: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança” Daniel 12:13. A recompensa virá após o descanso e o fim dos dias, não no momento da morte.

Concluindo, apenas com a volta do nosso Salvador é que cada um receberá o seu galardão, sendo a vida eterna a graça de Cristo, concedida apenas os justos, que serão revestidos de imortalidade mediante o evangelho.

Biblia

O que Jesus Fez no Lugar Santo do Santuário Celestial por 1813 anos, do ano 31 d.C. a 1844 d.C.?



Quando Jesus completou a primeira fase da expiação, morrendo como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”  (Jo 1:29), ascendeu ao Céu para iniciar a segunda fase, o Ministério da Intercessão junto ao Altar de Incenso, no lugar Santo, (Ap 8:3-4). (Lv 8:1-12; Ex 30:25-29).
ocorreu, exatamente no dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a sua ressurreição. 

Ellen White descreve a festa de entronização de Jesus: 
“Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu... Ao aproximar-se da cidade de Deus, cantam...: ´Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória` (Sl 24:7-10). Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus... Ali está o trono... e o arco-íris da promessa”. 

“Ali estão os querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho..., todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei, mas Ele os detém com um gesto. 
Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida..., os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua Segunda vinda”.  (O Desejado de Todas as Nações, 796, 797).

As festas do Santuário Terrestre eram proféticas e sombras das coisas celestiais. Jesus morreu no dia da Páscoa, 14 de Nisã, e ressuscitou no dia das Primícias, 16 de Nisã, como “as primícias dos que dormem” ( I Co 15:20).
 Ao ascender ao Céu, o derramamento da chuva temporã do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2), foi uma confirmação de que Jesus tinha sido ungido e entronizado no Santuário Celestial. Vale a pena um estudo sobre as festividades dos israelitas.
A expiação do pecado no Santuário Terrestre era efetuada em três diferentes fases:

O pátio. 
Era o local onde o cordeiro era morto, no altar de sacrifício. No Apocalipse, o pátio do Santuário Celestial é mencionado somente uma vez (11:1-2); é o planeta Terra onde o Cordeiro de Deus foi morto, e o altar de sacrifício é o monte do Calvário.

O lugar Santo. 
Era o local onde se realizava o ministério da intercessão junto ao altar de incenso. Do Santuário Celestial o Apocalipse menciona: os castiçais (1:12-13); o Sumo-Sacerdote Jesus (1:13); as sete lâmpadas (4:5); o altar (8:3 e 5; 11:1; 14:18; 16:7); o incenso (8:5).

O Lugar Santíssimo.  
Era o local onde se efetuava a purificação do santuário, junto à Arca do Concerto. Era um dia de juízo para os israelitas. No Apocalipse há muitas referências ao Santíssimo: Ap 11:19 fala da Arca do Concerto; 4:1-11 apresenta a Sala do Juízo onde está o trono de Deus; 7:15 confirma que o trono de Deus está no Santuário; 5:1 menciona que Quem está assentado no trono tem em suas mãos um livro selado com sete selos, etc., etc.

O Santuário Terrestre foi dado para ser uma ilustração, ou alegoria do Celestial: “O primeiro tabernáculo... é uma alegoria para o tempo presente... Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo..., entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. (Hb 9:11-12).
A expiação do pecado em suas três fases envolvendo o Santuário Celestial:
O pátio. 
Ao morrer no “pátio do Santuário, a Terra”, realizou a primeira fase da expiação. 

O lugar Santo. 
Durante o período histórico das sete igrejas, de 31 até 1844, Jesus realizou a segunda fase da expiação, através do Seu Ministério da Intercessão no Lugar Santo. 

O Lugar Santíssimo. 
A terceira fase seria a Purificação do Santuário Celestial ou Juízo pré-Advento, que teve início em 1844, ao final da profecia dos 2.300 anos de Dn 8:14. (Hb 9:11-12 e 23-26).

Pode-se dizer que Jesus esteve e esta à frente do Seu povo, e de Sua Igreja coordenando suas atividades através do Espírito Santo e de Seus anjos. Ver Apocalipse 1:20; 3:1; 5:6 etc. 
Ele dirigia e continua dirigindo os anjos celestes numa obra formidável em prol de nossa salvação (Hebreus 1:7 e 14). 
E, acima de tudo, Ele intercedia, como ainda intercede, pelos seres humanos junto ao Pai (1 João 2:1; e Hebreus 7:25; e 9:24).

Jesus Se tornou Sumo Sacerdote no ano 31 ou em 1844?
Concordamos que Jesus tenha sido investido no ofício sumo sacerdotal quando de Sua ascensão ao Céu em 31 d.C. 
Mas, é importante que se tenha em mente que o Sumo Sacerdote não atuava apenas no Dia da Expiação, quando entrava no Lugar Santíssimo do Santuário. 
Durante o ano, o Sumo Sacerdote também oficiava como um sacerdote comum, no átrio e no Lugar Santo. 
Assim, o fato de já ser chamado de Sumo Sacerdote a partir de Sua ascensão não quer dizer que Ele tivesse que cumprir, desde já, o ritual do Grande Dia da Expiação, e ter ido direto para o santíssimo antes de 1844.

Como se demonstra mediante a análise da estrutura e do mobiliário do Santuário Celestial em Apocalipse, Deus estava sentado num trono situado no Lugar Santo do Templo Celestial quando da ascensão de Jesus. 
Portanto, embora ministrando no Lugar Santo, Jesus possuía ACESSO IRRESTRITO a Seu Pai desde o ano 31 d.C. Ele não precisou esperar até 1844 d.C para ir à presença de Deus, como alguns imaginam, por causa da suposição errônea de que a arca da aliança seja um símbolo do trono de Deus. A arca e o trono constituem realidades distintas.

O Santuário Celestial possui um véu de separação entre o Santo e o Santíssimo?

Embora alguns entendem que “não”, a Bíblia dá testemunho de que “sim”. É aqui que os opositores da doutrina do Santuário sobre 1844 ficam sem saída! João viu uma “porta aberta” no Céu. 
Ao entrar por ela, João pôde contemplar o “trono”, as “sete lâmpadas de fogo” e o “altar de incenso” (Apocalipse 4:1, 2 e 5; 8:3 e 4; e 9:13). Ele nada falou da “arca da aliança”. Nada!!! 
Mas, ao abrir-se “o Santuário de Deus que se acha no Céu”, ele contemplou “a arca de Deus no Seu Santuário” (Apocalipse 11:19). Esse lugar que se abriu só pode ser o Santíssimo, onde ficava a arca da aliança. Portanto, existem, sim, 2 grandes divisões no Santuário Celestial. Isso é inegável!

Jesus consumou TUDO na Cruz?

Jesus era tipificado tanto pelos animais que eram sacrificados quanto pelos sacerdotes que oficiavam o sangue. Tanto uns quanto outros apontavam para Cristo, porém destacando aspectos distintos. O sacrifício dos animais figurava como símbolo do sofrimento e morte de Cristo, ao passo que o trabalho dos sacerdotes retratava Sua obra intercessória. 
É claro que a missão de Jesus como o Cordeiro de Deus foi consumada na Cruz; mas Sua função como nosso Sumo Sacerdote apenas começou quando Ele subiu ao Céu. Do contrário, Ele não precisaria ser investido em ofício algum.

Supremacia Profética

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Aves do Paraíso !

Contemple a beleza extraordinária desses lindos pássaros!













Entropia Genética - a rápida destruição do genoma humano (Legendas Embutidas)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Documentário MUITO ALÉM DO PESO - OFICIAL

Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.

Este é um vídeo que todos deveriam assistir. Olhe para cima!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Adão viveu 930 anos?

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Gênesis 5:5 afirma que Adão viveu 930 anos. A julgar pelos padrões de hoje, é algo que soa impossível. Muitos leitores contemporâneos do Gênesis não aceitam tais números, e alguns até acabam rejeitando toda a Bíblia. Porém alguns pesquisadores encontraram razões para acreditar.

O geneticista de plantas Dr. John Sanford e seus colegas plotaram as idades dos patriarcas bíblicos listadas em Gênesis. O resultado obtido apresenta uma queda no tempo de vida após os 950 anos de Noé, “de uma forma que jamais poderia ocorrer por acaso”, de acordo com um artigo online que apresenta seus resultados.[1]
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Os tempos de vida listados no Gênesis caem conforme uma bem definida curva de decaimento [exponencial] que inicia imediatamente após o Dilúvio.

O artigo dos pesquisadores aponta como a curva de decaimento biológico encontrada no texto bíblico está em harmonia com as curvas de decaimento biológico conhecidas da ciência da acumulação de mutações.[1][2]

Teriam as mutações iniciais danificado os genes que antes permitiam que os corpos humanos vivessem por centenas de anos?

Os autores do artigo escreveram que “os dados do tempo de vida indicam [sic] que a extrema longevidade dos Patriarcas foi real, e o rápido declínio da longevidade após o Dilúvio também.”

E se o tempo de vida dos patriarcas foi real, então os versos que se referem a eles descrevem acuradamente uma história real.

(Institute for Creation Research)


Referências

[1] Sanford, J., J. Pamplin, and C. Rupe. Genetic Entropy Recorded in the Bible? (http://www.logosra.org/#!latest-post/c213d) Encouragement for Believers – Science Update. Posted on logosra.org June 1, 2014, accessed June 26, 2014.

[2] Veja também Sanford, J. 2008. Genetic Entropy. Waterloo, NY: FMS Publications, 155.


domingo, 25 de outubro de 2015

As 95 Teses de Martinho Lutero


Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.

Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.



1ª Tese Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos…., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.

2ª Tese E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.

3ª Tese Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.

4ª Tese Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.

5ª Tese O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6ª Tese O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.

7ª Tese Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.

8ª Tese Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9ª Tese Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

10ª Tese Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.

11ª Tese Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.

12ª Tese Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13ª Tese Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.

14ª Tese Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.

15ª Tese Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.

16ª Tese Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.

17ª Tese Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.

18ª Tese Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.

19ª Tese Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

20ª Tese Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.

21ª Tese Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.

22ª Tese Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.

23ª Tese Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.

24ª Tese Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.

25ª Tese Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.

26ª Tese O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27ª Tese Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28ª Tese Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.

29ª Tese E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

30ª Tese Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.

31ª Tese Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.

32ª Tese Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.

33ª Tese Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.

34ª Tese Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.

35ª Tese Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.

36ª Tese Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.

37ª Tese Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.

38ª Tese Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.

39ª Tese É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.

40ª Tese O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.

41ª Tese É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.

42ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.

43ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.

44ª Tese Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.

45ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.

46ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.

47ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada

48ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.

49ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.

50ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.

52º Tese Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.

53ª Tese São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.

54ª Tese Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.

55ª Tese A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.

56ª Tese Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.

57ª Tese Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.

58ª Tese Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.

59ª Tese São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.

60ª Tese Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

61ª Tese Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.

62ª Tese O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63ª Tese Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.

64ª Tese Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.

65ª Tese Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.

66ª Tese Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.

67ª Tese As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.

68ª Tese Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69ª Tese Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-

70ª Tese Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.

71ª Tese Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.

72ª Tese Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

73ª Tese Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.

74ª Tese Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.

75ª Tese Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.

78 ª Tese Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.

77ª Tese Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.

78ª Tese Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.

79ª Tese Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.

80ª Tese Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.

81ª Tese Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.

82 ª Tese Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima’ caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

83ª Tese Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto’ ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?

84ª Tese Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?

85ª Tese Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?

86ª Tese Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?

87ª Tese Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?

88ª Tese Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.

89ª Tese Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?

90ª Tese Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91ª Tese Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

92ª Tese Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.

93ª Tese Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.

94ª Tese Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.

95ª Tese E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

Central da Bíblia

Deputado pede resguardo do sábado para policias judeus e adventistas


Deputado pede resguardo do sábado para policias judeus e adventistas
PL pede resguardo do sábado para policias adventistas

Um projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Rondônia pede que as crenças religiosas sejam consideradas nas academias de Polícia Militar e Civil, para que judeus e adventistas consigam resguardar o pôr do sol da sexta-feira e aos sábados.

O projeto foi apresentado pelo deputado Alex Redano (SD) durante uma sessão ordinária. A ideia é que judeus e adventistas sejam dispensados do trabalho durante os dias sagrados sem computação de falta e penalizações.
Para seguidores das duas religiões o dia sagrado começa no pôr do sol da sexta-feira e encerra no pôr do sol do sábado. Nesse período eles não podem exercer nenhuma atividade.

“Sabemos que a liberdade de crença consiste na possibilidade que cada indivíduo tem de escolher a religião com que mais se identifica e seguir os seus dogmas ou de não seguir religião alguma”, afirmou o autor do projeto.
A ideia é garantir em lei que esses seguidores sejam dispensados de aulas, realizar exames e até mesmo trabalhar neste período. Redano ainda afirma que o ideal seria que a prestação alternativa de serviço fosse adotada pelas instituições públicas e empresas privadas.

O deputado estadual ainda propõe que a Câmara Federal crie um projeto para regulamentar os incisos VI e VII do artigo 5º da Constituição que determina “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”. Com informações Folha Nobre, via Gospel Prime

Dica de Leitura: “Teoria do Design Inteligente” (Ebook)

Everton_Fernando_Alves

Everton Fernando Alves, mestre em Ciências da Saúde (UEM, 2014), acaba de lançar seu Ebook “Teoria do Design Inteligente: Evidências Científicas no Campo das Ciências Biológicas e da Saúde”, que pode ser lido gratuitamente AQUI (clique).

“Atualmente, tem havido um grande questionamento se a origem da vida é mais bem explicada pelo acaso ou design. A teoria do design inteligente tem tido crescente atenção, tornando-se um tema de debate e investigação principalmente no campo das Ciências Biológicas e da Saúde. Este livro te apresentará uma perspectiva científica ainda pouco explorada. Aqui, você encontrará evidências da assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos.” (da Descrição)

sábado, 24 de outubro de 2015

Documentário "O Enigma da Informação"

A informação é quem controla o desenvolvimento da vida. Mas qual é a fonte da informação? Ela poderia ter sido produzida por um processo darwiniano não controlado sem propósito? Ou ela requere um projeto inteligente?

Banho no Sábado



“Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tende o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho. É possível deixar tudo preparado, se se tomar isto como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar roupa, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras ocupações mundanas”. Ellen G. White, Testemunhos Seletos 3, 12

“No sexto dia deve-se fazer todos os preparativos necessários para o sábado. Todas as compras devem ter sido feitas, e todo o nosso cozinhar terminado, na sexta-feira. Seja tomado o banho, engraxados os sapatos e preparada a roupa”. EGW, Nos lugares celestiais, 151

Os textos de Ellen White orientam que toda preparação para o sábado deve ser concluída antes do por do sol. As tarefas de preparação dos alimentos, das roupas e a higiene devem ser feitas na sexta-feira evitando sobrecarregar o dia de sábado com afazeres cotidianos. Devemos porém, considerar que o banho na época de Ellen White era uma tarefa exaustiva. Grande parte das residências não possuía água encanada e serviços de esgoto. Era preciso buscar a água em baldes, aquecê-la para o banho e finalmente descartá-la. Muitas pessoas nem mesmo tomavam banho rotineiramente. Foi por isso que ela aconselhou: “Deve ser encarecido o valor do banho diário para promover a saúde e estimular a ação mental.” Educação, 200

As comodidades dos dias atuais permitem que tomemos banho diariamente sem dispender grande tempo. O que precisamos ter em mente é o princípio bíblico. Se for possível tomar o banho antes das horas do sábado e estar pronto ao por do sol, com certeza, a pessoa se sentirá mais confortável para desfrutar das horas sagradas.

Mas não haverá nada de errado em tomar um banho logo ao despertar, antes de ir para a igreja. Além disso devemos considerar o clima de cada região. Em locais muito quentes, as pessoas sentirão a necessidade de tomar banho com mais frequência e isso pode incluir as horas do sábado.

Via Centro White

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