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Quando fazemos
qualquer coisa que seja contra os princípios e os mandamentos dados por Deus na
Bíblia, estamos pecando. Porém, Deus faz distinção entre a gravidade do pecado.
Por exemplo, um cônjuge pode ter pensamentos de relações extraconjugais, mas
não chegar a cometer a ação. O “não cometer a ação” não quer dizer que ele não
tenha pecado; ele pecou em pensamento, sim. Mas a gravidade de seu pecado não
foi tão grande como uma traição. Uma pessoa que mata outra pessoa para se
defender (por exemplo, em um assalto), não deixa de cometer pecado. A Lei de Deus diz que não podemos matar (Ex.
20:13), mas é diferente também de uma pessoa que mata pelo prazer de matar, por
vingança, por ódio, raiva.
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Esta semana, o McDonald´s anunciou que fechará centenas de restaurantes no mundo todo, já que as vendas mundiais da gigante do junk food continuam diminuindo.
A rede de fast food fechará ao menos 700 de seus restaurantes, o que é o dobro do número que estava previsto para fechar no início deste ano.
Nos três primeiros meses de 2015, o McDonald´s experienciou uma queda de 2,3% em vendas e uma queda de 28% na receita, continuando com a tendência de perdas que a companhia tem experimentado durante anos.
Em uma conferência telefônica com o Wall Street Journal no começo desta semana, o novo CEO da companhia, Steve Easterbrook, disse que serão necessários grandes mudanças para melhorar a reputação do McDonald´s.
Mais de 100 dos recentes fechamento do McDonald´s ocorreram no Japão, onde o McDonald´s tem enfrentado uma série de escândalos relacionados com a qualidade de sua comida.
No últimos meses, o McDonald´s e outras marcas populares de junk food estão passando por problemas, à medida que as pessoas tomam consciência de suas dietas. Na verdade, os alimentos transgênicos em geral estão perdendo rapidamente a confiança dos consumidores.
Outro gigante do junk food, a Coca-Cola, também enfrenta grandes desafios financeiros já que as venda diminuem constantemente. Alguns restaurantes de fast food, como o Burger King, tem eliminado os refrigerantes de seus pratos para crianças, em um intento de parecer mais preocupados com a saúde de seus clientes.
Via Noticias Naturais
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Quando Cristo disse na cruz “Está consumado” estava querendo dizer muito mais do que se pode imaginar. Ali foi consumada (concluída) a obra redentora do ser humano. Consumada a sentença final de satanás, condenando-o à morte eterna.
Foram dadas oportunidades a Satanás ao longo do tempo. Na cruz foi o fechamento da porta da graça para ele. No momento em que o filho de Deus foi levado à morte pelos pecados do mundo, fruto em grande medida do ódio de Satanás contra Cristo, este selou a sua condenação para sempre.
A partir da cruz Satanás está selado para a destruição eterna. Não por uma arbitrariedade da parte de Deus, mas por um endurecimento de sua parte.
Nós também devemos ser cuidadosos para não achar que somos mais “sabios” do que Deus, para não lutarmos contra os justos princípios do seu reino. Por isso Deus amorosamente nos convida a entrarmos num relacionamento de confiança nele.
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” – Provérbios 3:5.
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará”. Salmos, 37:5.
Um abraço.
Via Bíblia
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Celibato e casamento são dons de Deus. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:6-7 “Digo isto, porém, como que por concessão e não por mandamento. Contudo queria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um deste modo, e outro daquele.”
Uma boa razão para ficar solteiro é para poder ter tempo e liberdade para servir a Deus. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:29-31 “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia [e também se abreviam as nossas oportunidades para servir ao Senhor]; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa.”
BibleInfo.com
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Bibleinfo.com Phone Line: 1-800-97-BIBLE
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O texto bíblico de Romanos 6:14 diz: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça’.
Pelo fato de não estarmos ‘debaixo da lei’ isto não significa que possamos continuar pecando, ou seja, transgredindo abertamente a Lei de Deus. ‘Pecado é a transgressão da lei’ (I João 3:4) e a conseqüência do mesmo é a morte do pecador (Romanos 6:23), pois desobedecer conscientemente à lei de Deus é tornar-se escravo do pecado (I João 3:4) e torna-se seu servo (João 8:34). Se formos servos de obediência ao pecado, iremos morrer; sendo servos de obediência à lei seremos servos para a justiça (Romanos 6:16).
Paulo diz que, ‘uma vez libertos do pecado’ (Romanos 6:18), fomos feitos ‘servos da justiça’. Isto claramente ensina que a graça de Cristo, ao libertar-nos do pecado, não nos dá a liberdade de sermos transgressores conscientes.
Ser servos da justiça significa termos um caráter reto. ‘Os atos de obediência produzem hábitos de obediência, e tais hábitos constituem um caráter reto’ .
‘Muitas pessoas citam a expressão de Paulo ‘não estamos debaixo da lei’ (Romanos 6:14-15; Gálatas 5:18) querendo significar que a lei moral foi abolida.
Nós cremos que ‘debaixo da lei’ significa ‘debaixo da condenação da lei’. Não estar debaixo da lei não quer dizer estar
desobrigado de cumpri-la, mas sim não ser culpado de sua transgressão. A única maneira de não estarmos debaixo da lei é cumpri-la. Se transgredirmos uma lei, incorremos em multa, prisão, ou qualquer punição enfim.
‘A graça divina não erradica a lei dando ao homem licença para pecar. Isto é amplamente expresso em Romanos 6-8′
‘O texto diz que não estamos debaixo da ‘maldição da lei’. Isto quer dizer que não estamos debaixo da ‘condenação’ da mesma, que é a morte eterna. Note que Paulo fala que fomos libertados da maldição (morte) e não da guarda. Devemos obedecer aos mandamentos não para sermos salvos, pois a graça de Jesus nos salvou; mas sim, obedecer por amor, demonstrando que aceitamos tal salvação. A obediência por amor demonstra o tipo de fé que temos, se é uma fé forte e verdadeira (pela obediência) ou se é fraca e falsa (pela desobediência)’.
O próprio Apóstolo Paulo disse que ‘tinha prazer na lei de Deus’ (Romanos 7:22)
Vejamos outro estudo sobre a passagem:
‘Leiamos tal como está escrito, o texto que é chave deste estudo: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!?
(Romanos 6:14-15 RA). Descobrimos imediatamente que, fosse o que fosse que Paulo desejasse compreendêssemos por meio desta passagem, não queria ele que concluíssemos que o reino da graça nos liberta da lei. ‘E daí?’ diz ele; ‘havemos de pecar’, isto é, quebrantaremos a lei, ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’ De modo nenhum’.
‘O versículo imediato torna claro que estar’debaixo da lei significa estar debaixo da sua condenação, e que estar ‘debaixo da graça’ significa estar vivendo debaixo do plano que Deus ofereceu para salvação do domínio do pecado. Essa é a razão pela qual Paulo assevera: ‘Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça’ E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça’. (Romanos 6: 16 e 18 RA).
‘O contraste está entre ser servos ‘do pecado0′ e servos ‘da obediência pra justiça’…’
Rádio Novo Tempo
Desde seu nascimento Jesus havia sido guiado e instruído pelo Espírito Santo (Mateus 3:16; Lucas 2:52), mas na ocasião do seu batismo, o Espírito desceu sobre Ele em sua plenitude para enchê-lo de sabedoria e capacidade para assim, cumprir a missão que lhe havia sido designada. Jesus foi guiado ‘passo a passo’ pela vontade do Pai, ‘em harmonia com o plano’ que ‘esteve diante dele perfeito em todos os seus detalhes’ antes que Ele viesse ‘ao mundo’ (Lucas 2:49).
Marcos usa uma expressão mais forte: ‘O Espírito o impulsionou ao deserto’. (Marcos 1:12).
Jesus não provocou a tentação, nem tão pouco se arriscou de livre escolha no terreno enfeitiçado do diabo. Ele se retirou ao deserto para estar sozinho com o seu Pai e para meditar na missão que teria pela frente.
Satanás, como está sempre nos perseguindo, após 40 dias de jejum de Jesus, imaginou que Ele estaria fraco o suficiente para cair em suas ciladas.
Mas Jesus não se deixou dominar pelo apetite como Eva no Jardim do Éden. Jesus venceu a Satanás exatamente nos pontos em que nossos primeiros pais caíram. Assim Jesus tornou-se merecedor de ser nosso líder maior e nosso intercessor diante do Pai.
Rádio Novo Tempo
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Uma mulher comprou um papagaio, levou-o para casa, e depois o devolveu à loja de animais no dia seguinte. – “Este pássaro não fala”, disse ela ao proprietário. – “Ele tem um espelho?” perguntou o dono da loja. “Papagaios adoram espelhos. Eles se vêem e começam a conversar”. Então a mulher comprou o espelho. No dia seguinte, ela voltou. O pássaro ainda não estava falando. – “Que tal uma escada? Papagaios adoram subir e descer escadas. Um papagaio feliz tem mais probabilidade de falar”. A mulher comprou uma escada. Mas é lógico que, no dia seguinte, lá estava ela de volta; o pássaro continuava mudo. – “O seu papagaio tem um balanço? Se não tem, o problema está aí. Com um balanço, ele vai relaxar e desatar a falar sem parar”. Embora relutante, a mulher comprou um balanço e saiu. Quando ela entrou na loja no dia seguinte, sua expressão havia mudado. “O papagaio morreu”, disse ela. O dono da loja ficou chocado. “Sinto muito. Diga-me, ele chegou a falar alguma coisa?” perguntou ele. – “Sim, logo antes de morrer”, respondeu a mulher. “Ele disse: ‘Eles não vendem nenhuma comida nessa loja de animais?’” A moral desta história é: Você pode desperdiçar sua vida com espelhos, concentrando-se na sua aparência; com escadas, concentrando-se no sucesso na carreira; com balanços, concentrando-se em diversão – e morrer de fome espiritualmente. Se não se alimentar da Palavra de Deus todos os dias, você morrerá espiritualmente! Jeremias disse: “Achando as Tuas palavras, logo as comi, e a Tua palavra foi para mim o gozo e a alegria do meu coração”. “…Você é o que você come. Alimente-se da Palavra de Deus…”
Autor:Danilo Sousa
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Descubra por que o Espírito Santo é retratado nas Escrituras como um personagem divino em ação, ao contrário do que dizem alguns cristãos.
Os autores bíblicos não teorizam sobre a identidade do Espírito Santo, mas assumem que ele é a poderosa e criativa presença pessoal de Deus no mundo. Foto: LightStock
Nos últimos anos, notáveis teólogos têm escrito sobre o Espírito Santo. Se antes era comum um autor iniciar um tratado de pneumatologia (estudo do Espírito) lamentando a falta de obras sérias sobre o assunto, agora é preciso começar ressaltando a mudança. Não mais se pode dizer que o Espírito Santo seja uma figura esquecida. O teólogo Robert Imbelli, de fato, comenta que o Espírito está rapidamente se tornando “o membro mais popular” da Divindade.
Porém, esse não é o quadro completo. Até pouco tempo atrás, a pneumatologia era um campo negligenciado, a “última fronteira inexplorada da teologia”, como disse Nikolay Berdayev no livro Spirit and Reality. A rigor, ainda não temos estudos acadêmicos em número suficiente, especialmente em português, embora o corpo literário sobre o tema esteja crescendo cada vez mais. Para fazer justiça, é bom observar que no Oriente o Espírito Santo sempre teve boa visibilidade na teologia, o que está acontecendo agora no Ocidente.
O Espírito Santo precisa ser estudado e buscado porque ele é tão essencial quanto o Pai e o Filho, caso desejemos levar a sério a doutrina da Trindade. Como diz Eugene Rogers em After the Spirit: “Se o Espírito é dispensável para o mundo, então o Deus triúno também é”. Mas como definir esse personagem?
INTERPRETAÇÕES
Ao longo da história do cristianismo, sérias controvérsias têm surgido sobre a natureza do Espírito Santo. Para colocar o assunto em perspectiva, até o 3º século, o trinitarianismo da igreja estava basicamente interessado nas manifestações da Divindade no contexto da salvação, preocupando-se com a missão dos dois agentes de Deus (o Filho e o Espírito Santo) no mundo. Nessa fase, dava-se certa primazia ao Pai. Então veio o modalismo, que foi uma tentativa de afirmar a plena divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo eliminando a distinção entre os três. Em reação à proposta modalista, o presbítero Ário ultrarradicalizou na direção do que ele entendia ser o antigo padrão correto, criando um abismo entre os membros da Divindade e colocando-os em categorias diferentes. Para restringir o arianismo, o Concílio de Niceia (325 d.C.) definiu o relacionamento Pai-Filho em termos de igualdade. Mais tarde, esses e outros fatores colocaram a natureza do Espírito Santo na agenda oficial da igreja. Portanto, desde o 4º século a corrente central do cristianismo tem apoiado a divindade e a personalidade do Espírito Santo.
Em termos de adventismo, parece que alguns pioneiros antitrinitarianos do século 19 tinham mais dificuldade para aceitar a personalidade do Espírito Santo do que a sua divindade, embora considerassem sua natureza divina apenas “um reflexo da divindade de Deus”, como observou Christy Mathewson Taylor. Para os que pensavam assim, o Filho era verdadeiramente pessoal, mas não plenamente divino, enquanto o Espírito Santo era verdadeiramente divino, mas não plenamente pessoal.
Hoje, o adventismo oficial é solidamente trinitariano e ortodoxo em relação à Divindade. Por volta do fim do século 19, ele já havia amplamente se movido na direção do trinitarianismo. Essa mudança, segundo Richard Schwarz e Floyd Greenleaf, autores de Portadores de Luz, pode ser atribuída grandemente a sentimentos expressos com frequência crescente por Ellen White.
CONCEITO BÍBLICO
Para aprofundar sua compreensão sobre o Espírito, a igreja deve apostar na investigação bíblica contínua. Afinal, as Escrituras são a matriz da teologia cristã. Quando olhamos para nossa fonte inesgotável de informação revelada em busca da identidade do Espírito Santo, o que encontramos?
Linguisticamente, tanto ruah (hebraico) quanto pneuma (grego) significam “fôlego/sopro”, “vento”, “ar em movimento” (veja o quadro “Dados bíblicos”). Conforme R. Albertz e C. Westermann explicam no Theological Lexicon of the Old Testament, os verbos associados com ruah são distribuídos “quase exclusivamente em duas categorias: (1) verbos de movimento e (2) verbos de colocar em movimento”. O significado básico de ruah, uma provável onomatopeia (palavra que imita o som de alguma coisa), é “vento” e “sopro” entendidos como o poder vital encontrado nesses fenômenos, e não como essência. No Novo Testamento, pneuma tinha basicamente o mesmo sentido, mas foi ganhando um tom religioso e psicológico mais técnico.
Lloyd Neve, autor de The Spirit of God in the Old Testament, acredita que o conceito hebraico de ruah fosse único: “Quando Israel falou do ruah de Deus, estava usando um conceito não encontrado em nenhum outro lugar do antigo Oriente Próximo. Nas culturas mesopotâmicas, o vento certamente existia e funcionava na esfera divina como um instrumento especial dos deuses, e no Egito era até divinizado como o deus Amon-Rá. Contudo, nenhuma outra nação do antigo Oriente Próximo falou de seus deuses como tendo um espírito. Em um povo peculiar, com um Senhor singular, ele era um conceito único.”
Para os hebreus, ruah tinha certamente a conotação de movimento, poder e mistério. No entanto, William Schoemaker explica que, na mentalidade hebraica antiga, “as duas principais características do vento eram energia e invisibilidade”. A ideia de “ar em movimento” veio mais tarde. Como Alasdair Heron observa em The Holy Spirit, o forte vento observado pelos israelitas, como aquele que dividiu o Mar Vermelho (Êx 14:21), “não é idêntico ao próprio ruah de Deus, mas seu poder elementar o tornou uma poderosa imagem da força divina”; na mente das pessoas do Antigo Testamento, ruah “carregava um senso do impacto devastador de Deus sobre os seres humanos e seu mundo”.
Em nossa mente ocidental, a palavra “espírito” costuma ser associada com algo etéreo, sem substância. Porém, a intangibilidade não era a ênfase primária dos autores bíblicos. Na Bíblia, ruah e pneuma não devem ser vistos basicamente como algo imaterial, em oposição a conceitos de “corpo” e “corporal”, mas como um poderoso e dinâmico princípio de vida que anima o corpo. Quando a Bíblia apresenta Deus como espírito, a ênfase parece estar no poder sem limites, na capacidade de cruzar todas as fronteiras e estar efetivamente em todos os lugares ao mesmo tempo.
Retratado na Bíblia como vento, fogo, água, óleo, nuvem e pomba, entre outros símbolos que expressam suas ações, o Espírito Santo causa efeitos maravilhosos. O objetivo primário dessas imagens não é descrever quem é o Espírito Santo, mas mostrar o que ele faz. Por exemplo, quando falamos de chuva, o foco não é entender esse fenômeno de maneira abstrata, mas ver o solo molhado e notar a natureza ser revitalizada. Por isso, o Espírito Santo não pode ser apenas uma teoria.
Esses aspectos nos ajudam a entender um pouco desse ser enigmático; mas, obviamente, não temos uma compreensão absoluta sobre ele. Como sublinha Ellen White em Atos dos Apóstolos (p. 51, 52), o pleno conhecimento da natureza exata do Espírito Santo é (1) impossível (é um “mistério”, um assunto não revelado, algo profundo demais para a mente humana, em que o “silêncio é ouro”) e (2) não é essencial para a salvação. Indispensável é conhecer experiencialmente o Espírito Santo e o que ele faz. No entanto, a Bíblia não nos deixa no escuro.
PESSOA DIVINA
Muitos acham mais fácil aceitar a divindade do que a personalidade do Espírito Santo. Que ele é divino fica claro em uma série de textos que focalizam seus títulos, associações e tarefas. Deus está onde o Espírito está (1Co 3:16, 17; 6:19). As ações de ambos são intercambiáveis.
A dificuldade maior tem que ver com a personalidade do Espírito Santo. Será que os autores bíblicos realmente o viam como um ser pessoal? Em caso afirmativo, eles o viam como uma personalidade distinta de Deus e de Cristo? Essas perguntas podem ser anacrônicas em relação aos autores bíblicos, mas se tornaram importantes para o público cristão posterior. Quando se considera o Espírito Santo uma figura divina, três hipóteses podem ser levantadas: (1) um ser criado semidivino, uma espécie de superanjo; (2) outro nome/estado para o Cristo glorificado; e (3) uma expressão personalizada da Divindade.
A hipótese número 1 é totalmente antibíblica e levaria ao politeísmo. Os anjos são espíritos ministradores (Hb 1:14), mas não são o Espírito de Deus. Na Bíblia, o Espírito Santo nunca é apresentado como um anjo. Para perceber o absurdo de considerá-lo o anjo Gabriel, a terceira pessoa em um ranking a partir de Deus, é suficiente relembrar que Maria foi engravidada pelo poder do Espírito Santo, igualado ao poder do Deus todo-poderoso (Mt 1:18, 20; Lc 1:35). Estão os defensores dessa hipótese preparados para aceitar a lógica (isto é, ilógica) conclusão de que Jesus foi gerado por um anjo?
A hipótese número 2 tem alguns defensores. Muito cedo, um segmento da tradição cristã começou a identificar o Espírito com o Cristo preexistente e, consequentemente, com o Cristo ressuscitado/exaltado. No evangelho de João, especialmente em 14:15-26, vemos um impressionante paralelismo entre Cristo e o Espírito, o que sugere uma identificação funcional dos dois. Como diz Gary Burge, em The Anointed Community, Cristo foi o “molde” que João usou para falar do Espírito Santo. A personalidade do Parakletos joanino reflete inteiramente a personalidade de Cristo. Contudo, “o paralelo funcional simplesmente significa que o Parakletos serve como a presença de Jesus enquanto Jesus está ausente”.
O fato de o Espírito Santo não falar de si mesmo, mas de Cristo (Jo 16:13), sugere que ele não é Cristo, senão estaria falando de si mesmo. O Espírito Santo é o representante de Cristo. Além disso, foi o Filho quem encarnou, não o Espírito Santo. Assim como João (14:9-11) identifica Cristo com o Pai e, no entanto, os dois não são a mesma pessoa, a identificação de Cristo com o Espírito Santo não os torna a mesma pessoa.
Em 2 Coríntios 3:18, Paulo menciona o “Senhor, o Espírito”, mas também não está fazendo uma identificação total. No verso 17, uma alternativa gramaticalmente aceitável é “o Espírito é Senhor”, implicando que o Espírito Santo é Yahweh, o Senhor do Antigo Testamento. Linda Belleville sugere que a tradução poderia ser: “Agora o termo ‘Senhor’ se refere ao Espírito Santo.” Outra opção, aparentemente estranha, mas viável, é “o Senhor do Espírito”, significando que Cristo é o Senhor do Espírito Santo, pois este o representa pessoalmente.
Aqui vale mencionar uma afirmação um tanto misteriosa de Ellen White escrita em fevereiro de 1895: “Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os lugares pessoalmente; portanto, era vantagem para eles [os discípulos] que ele os deixasse, fosse para o Pai e enviasse o Espírito Santo como seu sucessor na Terra. O Espírito Santo é ele próprio despido da personalidade humana e independente dela” (Manuscript Releases, vol. 14, p. 23).
À primeira vista, parece que ela está identificando Cristo com o Espírito Santo. Porém, o contexto mostra que não é esse o caso, conforme demonstrou o Dr. Alberto Timm na Revista do Ancião (julho-setembro de 2005). Outras declarações da autora tornam claro que ela considerava o Espírito Santo uma personalidade distinta. Em Evangelismo (p. 617), a autora escreveu: “O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus.”
Portanto, a hipótese número 3 (acima) é a mais coerente. Se considerarmos o todo das Escrituras, devemos ver o Espírito Santo como uma pessoa divina. Ele é Deus/Cristo em ação, mas é uma personalidade real e se manifesta com uma identidade distinta. O Espírito Santo é a presença pessoal da Divindade no Universo. É o que possibilita a efetividade de Deus em todas as partes do cosmos de forma inteligente, sem depender das criaturas. É a liberdade e o poder que Deus tem de ser transcendente e imanente ao mesmo tempo.
EVIDÊNCIAS
Há um debate quanto à personalização do Espírito Santo no Antigo Testamento. Podemos dizer que o Espírito está presente no Antigo Testamento de modo pessoal, mas conseguimos vislumbrar melhor sua silhueta quando o contemplamos com a lente do Novo Testamento. A revelação não é contraditória, mas é progressiva. Cristo trouxe uma nova revelação não apenas sobre o caráter do Pai, mas também sobre sua própria identidade e a identidade do Espírito Santo.
No Novo Testamento, encontramos vários indícios de que o Espírito Santo é um agente divino. Os autores bíblicos, especialmente João, Lucas e Paulo, o retratam como um personagem divino na dinâmica da salvação – o que nos dá o direito de fazer o mesmo. Para citar algumas ações, o Espírito pensa, sente, fala, escolhe, decide, aponta, envia, comanda, convence, intercede, guia e santifica. Os textos que indicam as ações inteligentes e propositais dele são muitos para citar. Apenas como exemplos, podemos mencionar João 15:26; 16:8; 16:13; Atos 10:19; 13:2; 16:6-12; e Romanos 8:26; 15:16. Seus atributos, tratamentos e atividades pressupõem uma personalidade inteligente. Assim como o pronome “eu” é usado por Deus (Êx 3:14), Cristo (Mc 14:62) e os anjos (Ap 22:9), o Espírito Santo também diz “eu” (At 13:2). Essa perspectiva de “primeira pessoa” indica personalidade.
Na tentativa de despersonalizar o Espírito Santo, alguns o identificam com o poder de Deus. Naturalmente, o Espírito é o poder de Deus; porém, é mais do que isso. Por exemplo, Lucas informa que “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder” (At 10:38), e diz que Jesus voltou do deserto “no poder do Espírito” (Lc 4:14). Isso sugere que “Espírito” e “poder” não podem ser equacionados pura e simplesmente. Seria redundância dizer “o poder do Espírito” se ele fosse apenas um poder impessoal. O poder acompanha o Espírito Santo, mas o Espírito é o agente de poder.
Em Romanos 11:34 e em 1 Coríntios 2:16, o apóstolo Paulo, fazendo alusão a Isaías 40:13, diz que nós “temos a mente de Cristo”, mas isso igualmente não significa que o Espírito Santo seja a mente de Cristo/Deus. O ponto implícito é: ninguém conhece a mente do Senhor, mas nós que temos a mente (= Espírito) de Cristo a conhecemos. É bom lembrar que, em Romanos 8:27, Paulo inverte a perspectiva, escrevendo que Deus “sabe qual é a mente do Espírito”. Nesse caso, o Espírito Santo é visto como distinto de Deus, pois ele intercede pelos santos.
Vários autores, alguns num nível semipopular, outros num âmbito mais sofisticado, têm construído um argumento gramatical em favor da personalidade do Espírito Santo a partir dos pronomes aplicados a ele em João 14 a 16. A palavra pneuma é neutra em grego e, tecnicamente, exigiria pronomes neutros impessoais. Porém, contrariando a gramática, João (14:26; 16:8, 13, 14) emprega pronomes pessoais masculinos como “ele” (ekeinos) em relação ao Espírito Santo. O próprio George Ladd afirma em sua conhecida obra A Theology of the New Testament: “Onde pronomes que têm pneuma como seu antecedente imediato estão no masculino, só podemos concluir que a personalidade do Espírito Santo está sendo sugerida.” Porém, essa linha de argumento não deve ser supervalorizada, pois, como mostrou o especialista em grego Daniel Wallace, o substantivo masculino Parakletos (Consolador) influencia o tratamento de Pneuma (Espírito).
Talvez seja mais consistente enfatizar o papel do Confortador. Em João 14:16, Jesus usa a palavra grega allon (“outro” da mesma espécie, ordem ou qualidade, “outro igual”) ao falar do Parakletos. Se Jesus tinha uma personalidade, então o Espírito Santo também deve ter, já que ele é como Jesus e o representa. O Espírito é chamado quatro vezes de “Confortador”, não um mero “conforto”. Para todos os efeitos, quando o Espírito Santo age, é o Deus pessoal quem está agindo, não um poder impessoal. Ele representa o próprio Deus/Cristo em ação.
Os autores bíblicos às vezes usam expressões impessoais em relação ao Espírito Santo, como “batizar”, “derramar”, “encher”, “selar” e “ungir”. Mas essa linguagem metafórica não deve ser considerada evidência de impessoalidade, pois os autores usam o mesmo tipo de linguagem em referência a Moisés ou a Cristo. Os israelitas foram “batizados” em Moisés e “beberam” da rocha/Cristo (1Co 10:2, 4). Os crentes são “batizados” em Cristo e “revestidos” de Cristo (Rm 6:3; Gl 3:27). As palavras podem ser figuradas e ter mais de um sentido.
PRESENÇA GLORIOSA
Um dos conceitos mais belos a respeito do Espírito Santo é o de que ele é a gloriosa presença pessoal de Deus no Universo. Em várias instâncias, Espírito e presença são sinônimos. Essa equivalência é vista nos paralelismos da poesia hebraica. Dois exemplos: “Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito” (Sl 51:11); “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face [presença]?” (Sl 139:7).
Os escritores do Novo Testamento também retratam o Espírito Santo como o meio pelo qual Deus está presente com seu povo. O mesmo verbo usado pela Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, para descrever a presença da nuvem gloriosa sobre o tabernáculo em Êxodo 40:35 (episkiazo, “cobrir”, “envolver”, “sombrear”) é empregado para explicar a ação do Espírito sobre Maria (Lc 1:35) e sobre Jesus e os discípulos na transfiguração (Mt 17:5; Mc 9:7; Lc 9:34). Segundo Paulo, Deus habita nos crentes através de seu Espírito (1Co 3:16; 6:19; Ef 2:22).
O conceito de presença não é incompatível com a ideia da personalidade do Espírito Santo. Longe de ser uma simples essência ou energia material, ou poder despersonalizado, o Espírito é o dinamismo inteligente e pessoal de Deus ao ele se relacionar com o Universo, incluindo todas as categorias de seres e níveis de realidade. O Ruah/Pneuma bíblico é Deus manifestado e percebido como uma personalidade infinita, misteriosa e imprevisível movendo-se em íntima proximidade conosco, o poderoso vento divino criando um ambiente de intimidade e conspirando para a vida, a sabedoria e o amor.
Enfim, como Griffith Thomas sumariza em The Holy Spirit of God, “o Espírito Santo é pessoal porque Deus é pessoal e é divino porque Deus é divino; embora possa ser dito que a personalidade do Espírito não seja tão evidente como a personalidade do Pai e a do Filho, é impossível pensar verdadeiramente a respeito do Espírito Santo como impessoal”. Acima de tudo, ele é divino e pessoal porque é Deus. Enquanto o Filho corporifica e localiza o Pai, o Espírito espiritualiza e universaliza Deus – para personalizá-lo para cada um. Se Cristo é Deus conosco e por nós, o Espírito é Deus em nós.
MARCOS DE BENEDICTO, doutor em Ministério, é editor da Revista Adventista
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Os fósseis que não eram fósseis
Análise do que eram chamados “fósseis mais antigos do mundo” - os microfósseis de 3,4 bilhões de anos de Apex chert - sugere que eles, na verdade, não são fósseis. De acordo com os pesquisadores, pilhas de minerais apenas deram essa aparência dentro das rochas. Esses microfósseis são frequentemente rotulados como a mais antiga evidência de vida na Terra. Agora, os livros didáticos podem ser reescritos com base nessas novas reivindicações. David Wacey, um curador na Universidade da Escola de Ciências da Terra de Bristol, trabalhou em colaboração com o falecido professor Brasier. Eles revelaram os novos dados, publicados na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, que mostraram que os microfósseis de Apex chert compreendem pilhas de minerais de argila em forma de placa, dispostos em cadeias semelhantes a vermes ramificados e cônicos. O carbono foi absorvido para as bordas desses minerais durante a circulação de fluidos, dando uma falsa impressão de vida fossilizada.
Wacey e sua equipe examinaram fatias ultrafinas de candidatos a “microfósseis”, para construir mapas em nanoescala de seu tamanho, forma, química e distribuição de carbono mineral. “Logo ficou claro que a distribuição de carbono era diferente de todas as outras observadas em microfósseis autênticos”, disse ele. “A falsa aparência de compartimentos celulares é dada por vários pratos de minerais de argila que têm uma química inteiramente compatível com um ambiente hidrotermal de alta temperatura.”
Ele disse que, em alta resolução, ficou claro que os “microfósseis” “pareciam ter uma morfologia espetada”, que era devido aos cristais de argila revestidos de ferro e carbono.
Antes de sua morte, o professor Brasier comentou: “Essa investigação deve, finalmente, proporcionar um capítulo final para o debate do microfóssil de Apex. Essas discussões têm nos encorajado a refinar tanto as perguntas e as técnicas necessárias para procurar vida remota no tempo e no espaço, incluindo os sinais de Marte ou além. Espera-se que os livros didáticos e sites agora se concentrem nas descobertas recentes e mais robustas de microfósseis de idade semelhante aos de Western Austrália, também por nós examinados no mesmo artigo.”
(Jornal Ciência)
Nota: A vida não está fácil para os evolucionistas... Primeiro foi o “osso vestigial” da baleia que caiu por terra como suposta evidência de evolução (confira aqui); agora é a vez dos “fósseis mais antigos do mundo”. É claro que os evolucionistas vão dar mil e uma explicações e voltarão à caça de outras “evidências”. Só fico pensando se esses erros tivessem sido cometidos por criacionistas... Aí não haveria perdão nem explicação. Que a boa ciência, experimental, empírica, continue revelando a verdade dos fatos. [MB]
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