quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Uso de Palmas e Aplausos no Culto


por: Levi de Paula Tavares
Periodicamente tem surgido pessoas, líderes da igreja e até mesmo alguns pastores defendendo o uso de palmas e aplausos no culto de adoração. Os argumentos são os mais variados, mas podemos resumi-los na seguinte lista:
O louvor quadrado, formal e frio, é tão extremadamente prejudicial.
É muito importante que o adorador se envolva no louvor, com todo o ser, inclusive, com o corpo.
A Bíblia nos recomenda a cantar a Deus com palmas em Salmos 47:1-2.
Não existe uma única passagem bíblica sequer que condene o ato de bater palmas.
O louvor acompanhado das palmas alcança muito melhor o seu objetivo de envolver a todos.

Bater palmas é uma questão cultural. A igreja deve usar as melhores formas de expressão existentes em sua cultura que levem a maioria a participar do louvor.
Palmas podem usadas, desde que com equilíbrio, para a honra e glória de Deus.
Estes são alguns dos argumentos levantados pelos defensores desta prática. Estes argumentos tem sustentação escriturística? Quais são os princípios bíblicos aplicáveis a este debate? Qual seria a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia com relação a esta questão?
Na verdade, assim como em toda a questão da música sacra e da adoração, não existe o que poderíamos chamar de “posição oficial”, como aqueles encontrados na declaração das 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mesmo a “Filosofia Adventista de Música”, um documento oficial da Associação Geral, publicado em 1972, e revisto em 2005, não traz nada a respeito das palmas, talvez por que fosse impensável para os que participaram de sua elaboração que alguém, algum dia usaria palmas na igreja.
Vamos ver o que a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia tem a dizer acerca desta questão. Vamos analisar os argumentos colocados, um a um:
1. O louvor quadrado, formal e frio, é tão extremadamente prejudicial.
O louvor frio não é somente prejudicial: ele não é louvor e, portanto, não existe! É um ritual, apenas uma forma, vazia de conteúdo. Obviamente que isto é uma distorção do verdadeiro louvor, mas qual é o remédio divino para esta distorção?
Buscarmos, através da comunhão pessoal, uma razão íntima para louvar a Deus de forma plena ou;
Buscarmos estímulos externos para incitar a participação popular em uma manifestação de excitação de massas?
Todos sabemos quais são as instruções de Deus a este respeito, mas não custa nada relembrar: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:23-24).
Ellen White fala o seguinte a este respeito:
“Se trabalharmos para criar excitação do sentimento, teremos tudo quanto queremos, e mais do que possivelmente podemos saber como manejar. Calma e claramente ‘prega a Palavra’. Importa não considerar nossa obra criar excitação. Unicamente o Espírito de Deus pode criar um entusiasmo são. Deixai que Deus opere, e ande o instrumento humano silenciosamente diante dEle, vigiando, esperando, orando, olhando a Jesus a todo momento, conduzido e controlado pelo precioso Espírito que é luz e vida.” (Carta 68, 1894.)
2. É muito importante que o adorador se envolva no louvor, com todo o ser, inclusive, com o corpo.
O argumento acima não leva em conta o princípio estabelecido por Paulo em Romanos 12:1-2: o culto cristão é um culto racional (“logiken latria“); demanda uma renovação da mente. Este texto está em perfeita consonância com as citações do Antigo Testamento que falam de entrega e transformação do coração, visto como a sede das decisões e da razão, ou seja, do “eu” (veja Isaías 6:10; 29:13; Jeremias 4:14; 24:7; 29:13; 31:33; 32:39;).
Vamos ver ainda o que o Espírito de Profecia nos diz sobre o assunto:
“Movimentos corporais são de pouco proveito. Tudo o que esteja ligado, de alguma forma, com o serviço religioso, deve ser digno, solene e impressivo.” Manuscript Releases .v 5, Manuscrito nr. 306 – Música, p. 194
“Não temos tempo agora para gastar em buscar as coisas que agradam unicamente aos sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração. Necessitamos, com lágrimas e confissão partida de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e Ele Se aproximará de nós.” Review and Herald, 14 de novembro de 1899; Evangelismo p. 510
3. A Bíblia nos recomenda a cantar a Deus com palmas em Salmos 47:1-2.
4. Não existe uma única passagem bíblica sequer que condene o ato de bater palmas.
Uma vez que os dois argumentos acima são relacionados ao contexto dos aplausos nas Escrituras, vamos analisá-los de uma só vez, procurando compreender, através de uma pesquisa abrangente, como o assunto é tratado na Bíblia.
Os textos bíblicos que citam, de alguma forma, este tipo de manifestação são os seguintes:
Números 24:10 – “Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente.”
II Reis 11:12 – “Então Joiada fez sair o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e disseram: Viva o rei!”
Jó 27:22-23 – “E Deus lançará isto sobre ele, e não lhe poupará; irá fugindo da sua mão. Cada um baterá palmas contra ele e assobiará tirando-o do seu lugar.”
Jó 34:36-37 – “Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos. Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.”
Salmos 47:1 – “Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo. Porque o SENHOR Altíssimo é tremendo, e Rei grande sobre toda a terra.”
Salmos 98:8 – “Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,”
Isaías 55:12 – “Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.”
Lamentações 2:15 – “Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam: perfeita em formosura, gozo de toda a terra?”
Ezequiel 6:11 – “Assim diz o Senhor DEUS: Bate com a mão, e bate com o teu pé, e dize: Ah! Por todas as grandes abominações da casa de Israel! Porque cairão à espada, e de fome, e de peste.”
Ezequiel 21:14 – “Tu, pois, ó filho do homem, profetiza e bate com as mãos uma na outra; e dobre-se a espada até a terceira vez, a espada dos mortos; ela é a espada para a grande matança, que os traspassará até o seu interior.”
Ezequiel 21:17 – “E também eu baterei com as minhas mãos uma na outra, e farei descansar a minha indignação; eu, o SENHOR, o disse.”
Ezequiel 22:13 – “E eis que bati as mãos contra a avareza que cometeste, e por causa do sangue que houve no meio de ti.”
Ezequiel 25:6 “Porque assim diz o Senhor DEUS: Porquanto bateste com as mãos, e pateaste com os pés, e com todo o desprezo do teu coração te alegraste contra a terra de Israel,”
Naum 3:19 – “Não há cura para a tua ferida, a tua chaga é dolorosa. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou continuamente a tua malícia?”
A simples leitura dos textos acima nos deixa claro imediatamente que a expressão “bater palmas” na cultura hebraica dos tempos do Antigo Testamento, se referia muito mais a uma expressão de surpresa e espanto do que qualquer forma de comemoração ou reconhecimento, como hoje ocorre na nossa cultura. Esta expressão de surpresa poderia ser tanto positiva quanto negativa, ou até mesmo de forte reprovação, zombaria, escárnio e desprezo.
Além disso, de acordo com a referência Strong, a palavra hebraica utilizada neste texto (tâqah) também é traduzida como:
Soprar, tocar (trombetas) (46 ocorrências)
Cravar, afixar (com estacas ou cravos) (5 ocorrências)
Golpear (4 ocorrências)
Erigir (tendas) (3 ocorrências)
Empurrar, enfiar (armas brancas) (2 ocorrências)
Lançar (1 ocorrência)
Na verdade, podemos agrupar os textos acima, de acordo com seus significados, da seguinte forma:
Surpresa, espanto: Números 24:10; Salmos 98:8; Isaías 55:12; Lamentações 2:15; Naum 3:19
Reprovação, repreensão, rejeição, desprezo: Jó 27:22-23; Ezequiel 6:11; Ezequiel 22:13
Afirmação, concordância: Jó 34:36-37; Ezequiel 21:14; Ezequiel 25:6-7
Celebração, reconhecimento: II Reis 11:12; Salmos 47:1-2
Assim, fica bastante óbvio que qualquer referência a textos bíblicos que mencionem “bater palmas” (os quais ocorrem apenas no Velho Testamento), não pode ser transposta diretamente para a nossa cultura e às manifestações atuais, uma vez que o sentido das expressões bíblicas é muito diferente daquele empregado hoje. Será necessário uma análise do contexto das citações, para podermos compreender mais corretamente seu significado. Vamos analisar apenas os dois textos que indicam um significado de celebração ou reconhecimento, já que os outros significados estão, por si mesmos, excluídos da adoração.
Em II Reis 11:12 é citado o aplauso de reconhecimento e celebração. Porém, dizer que o rei estava sendo adorado através desta manifestação é absurdo! Fica assim evidenciado que o ato de bater palmas não era usado de forma direta como elemento de adoração, mesmo quando era usado como forma de celebração ou reconhecimento.
De todos os textos acima, a única referência bíblica acerca de bater palmas que poderíamos, de alguma forma, relacionar com o louvor é de Salmos 47:1-2. Porém, devemos observar uma coisa importante: O contexto do Salmo 47 indica que não é o povo de Israel que estava sendo chamado a bater palmas, mas sim as nações que haviam sido subjugadas. Ora, será que os povos pagãos, que não conheciam a Deus de forma plena nem O amavam, e que foram subjugados em Seu nome, estariam dispostos a adorá-Lo? Estariam dispostos a saudar o Deus do povo que os dominara? Provavelmente não e, neste caso, não podemos, de forma alguma, chamar isso de adoração.
Portanto, sendo Salmos 47:1-2 o único texto que poderia ser utilizado para defender esta prática como parte da adoração, podemos dizer com segurança que não há justificativa escriturística para fazer uso desta expressão no contexto da adoração a Deus na igreja. Se fosse esta a intenção do Salmo, ou se houvesse uma justificativa coerente para isto, este prática teria sido introduzida no Templo. Porém o relato bíblico nega esta possibilidade, já que não há nenhuma indicação aqui ou qualquer outro lugar da Bíblia de que bater palmas fosse uma característica usual na adoração.
Além disso, diferentemente da prática que se quer adotar atualmente em algumas igrejas (inclusive com o apoio de alguns pastores), notamos que somente Deus é o receptor desta expressão exuberante de alegria relatada no Salmo 47, e não um cantor, pregador, ou qualquer outra pessoa que se apresenta à frente. Da mesma forma, este “bater palmas” não é um acompanhamento rítmico à música que está sendo cantada.
5. O louvor acompanhado das palmas alcança muito melhor o seu objetivo de envolver a todos.
Seria ótimo que todos estivessem envolvidos no louvor. Ellen White cita que “O canto não deve ser feito por uns poucos. O mais freqüentemente possível, una-se toda a congregação.” – Evangelismo, p. 507. Mas, o que este texto está dizendo é que devemos dar oportunidades de participação em grupo a todos aqueles que têm motivos pessoais para louvar, e não que devemos incitar a participação do grupo em uma atividade corporal, através de métodos de manipulação de massas.
O objetivo do louvor não é incitar a interação grupal, e sim dar glórias a Deus, reconhecendo o que ele fez na vida do adorador, de forma pessoal. Se eu não reconheço isto, por que participar de um momento de louvor? Porque o clima do ambiente me induz a participar da coreografia? Porque não quero ficar de fora da atividade da “galera”? Porque “entrei no clima”? Será que esses motivos (ou outros semelhantes) seriam aprovados e aceitos por Deus como sendo verdadeira adoração?
Caberia um estudo mais aprofundado sobre o que é louvor e como ele se encaixa na adoração (não, as duas palavras não são sinônimas…). Aliás, estamos falando de adoração ou de entretenimento?
Mais uma vez recorro ao Espírito de Profecia para nos ajudar a esclarecer alguns conceitos:
“A santificação bíblica não consiste em forte emoção. Eis onde muitos são levados ao erro. Fazem dos sentimentos o seu critério. Quando se sentem elevados ou felizes, julgam-se santificados. Sentimentos de felicidade ou a ausência de alegria não é evidência de que a pessoa esteja ou não santificada.” (Santificação, p. 10)
6. Bater palmas é uma questão cultural. A igreja deve usar as melhores formas de expressão existentes em sua cultura que levem a maioria a participar do louvor.
Com relação ao fato de que o ato de bater palmas é uma questão cultural, a questão já ficou um pouco mais clara quando examinamos, acima, os textos bíblicos existentes a este respeito. Mas com relação à participação no louvor, devemos nos perguntar: O papel da igreja é fazer com que o povo louve, para conseguir uma experiência “espiritual” ou é um agrupamento de pessoas dispostas a louvar, por conta de sua experiência espiritual pessoal, que forma uma igreja?
Se tivermos a coragem de responder de maneira sóbria e espiritual a esta pergunta, veremos que muitas vezes estamos “colocando o carro na frente dos bois” no que se refere às nossas reuniões de adoração. Muitas vezes colocamos o foco no adorador, e não em Deus, que deveria ser o centro de tudo o que ocorre durante um culto de adoração. Assim, não é surpreendente que surjam argumentos defendendo a utilização de métodos de manipulação de massas, buscando atrair, de maneira cada vez mais envolvente a “platéia”.
Sim, utilizamos o termo “platéia”, em vez de congregação, porque é a isto que que o grupo de pessoas presentes na igreja é rebaixado, quando tratamos o culto como momentos de entretenimento.
7. Palmas podem usadas, desde que com equilíbrio, para a honra e glória de Deus.
Concordamos plenamente com o conceito de que é necessário equilíbrio quando tratamos das coisas de Deus. Mas qual equilíbrio? Quem decide qual é o ponto de equilíbrio? Cada um de nós desenvolveu, por conta de suas experiências pessoais, escalas de valores diferentes e, portanto, vê os extremos em pontos diferentes, e encontra o ponto de equilíbrio num local diferente desta escala. Ou encontramos um ponto de equilíbrio absolutamente objetivo, e portanto, não sujeito às interpretações extremamente variáveis da subjetividade, ou o conceito de equilíbrio se torna tão fluído, indistinto e pessoal que não terá nenhum valor como métrica. Parece-nos que a melhor opção é saber o que Deus nos esclareceu a respeito, em vez de buscar explicar como cada um define o seu ponto de equilíbrio, o que não levará a ponto algum.
Ainda acerca deste argumento, devemos levantar algumas observações:
Será que o uso das palmas no culto, pelo que vimos nos escritos de Ellen White, é a posição de equilíbrio? Ou esta seria uma posição de entusiasmo, excitação, movimentação de massas?
Como bater palmas com equilíbrio? Bater palmas não é uma expressão espontânea de apreciação por parte de um grupo? Não é, por natureza, uma manifestação ruidosa e expansiva?
Qual será o próximo passo? Bater os pés? Assobios? Pulos? Gritos? Como traçar uma linha divisória?
Se considerarmos que estas últimas manifestações não são apropriadas, não nos esqueçamos que Ezequiel 6:11 e 25:6 citam o bater dos pés; Jó 27:23 cita assobios; Ezequiel 25:6 cita pulos de alegria e Salmos 47:1; 98:8 e Isaías 55:12 citam aclamações se júbilo, todos estes em conjunção com as palmas! Obviamente que para aceitarmos estas manifestações com base nesses textos, será necessário distorcer completamente o seu significado, mas ao aceitarmos as palmas não estaríamos dando uma indicação de que esta distorção pode ser aceitável?
Infelizmente, temos que concluir que a aceitação de palmas nos momentos de adoração, uma prática não encontra base bíblica para justificar-se, não passa de relativismo, puro e barato! Dentro da visão e dos valores do Pós-Modernismo, a verdade é relativa à cosmovisão reinante. Portanto, ela só existe dentro de uma comunidade que compartilha da mesma cosmovisão, não em âmbito universal. Assim, a verdade seria aquilo em que a comunidade decide acreditar. Nós somos Adventistas do Sétimo Dia, povo remanescente, levantado por Deus com uma mensagem específica para o tempo do fim, ou cristãos pós-modernistas? Qual é o nosso conjunto de valores? A vontade de Deus, expressa através da Bíblia e de Sua mensageira para este povo, ou as práticas reinantes nos povos e denominações ao nosso redor? Tendo em mente que a nossa forma de adoração é um reflexo do nosso conceito de Deus, a Palavra de Deus nos diz:
“Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós.” (Deuteronômio 6:14)
“Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do SENHOR teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis.” (Deuteronômio 8:19)
Tendo em vista a análise feita acima, não podemos dizer com certeza que o aplauso tenha entrado na igreja Adventista do Sétimo Dia como o resultado de uma pesquisa com oração, na Bíblia e nos escritos de Sra. White. Veio, como tantas outras coisas vieram, mais pelo “desejo de moldar-se segundo outras igrejas” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 18).
Ellen White, embora sem mencionar palmas diretamente, dá o seguinte conselho, referindo-se a um regente e cantor: “Movimentos corporais são de pouco proveito. Tudo o que esteja ligado, de alguma forma, com o serviço religioso, deve ser digno, solene e impressivo. Deus não se agrada quando ministros que professam ser representantes de Cristo, representam-No tão mal como se fossem arremessar o corpo em atitudes de representação, gesticulando de modo indigno e vulgar, e gestos grosseiros e reles. Tudo isso diverte e despertará a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, bizarras e empolgantes, mas estas coisas não elevarão a mente e o coração daqueles que as testemunham.” Manuscript Releases, vol. 5, Manuscript nr. 306 – Music, p. 194
Foi mostrado a Ellen White o conflito final do povo remanescente de Deus:
“Vi que alguns, com fé robusta e gritos clamavam perante Deus. Estavam pálidos e seus rostos demonstravam a profunda ansiedade resultante de luta interna. Grossas gotas de Suor banhavam sua fronte…
Os anjos maus os rodeavam, oprimindo-os com trevas para ocultar-lhes a visão de Jesus … De quando em quando Jesus enviava um raio de luz aos que angustiosamente oravam, para iluminar seu rosto e dar alento aos seus corações.
Vi que alguns não participavam dessa obra…ao contrário mostravam-se indiferentes e negligentes, sem cuidar-se de resistir as trevas que os envolviam, e essas trevas os encobriam como uma densa nuvem. Os anjos de Deus se afastaram deles e acudiram em auxilio aos que dedicadamente oravam. Vi anjos de Deus que se apressavam para auxiliar todos quantos de empenhavam em resistir com todas as forças aos anjos maus e procuravam ajudar-se a si mesmos invocando perseverantemente a Deus.” (Primeiros Escritos, pp. 269-270)
Brevemente, antes da vinda de Jesus, cada cristão deve passar pela experiência do Getsêmani. Aqueles que desenvolveram uma experiência superficial baseada no emocionalismo, não suportarão este tempo. Porém aqueles que têm aprendido a defender a verdade e os princípios, receberão ajuda para permanecerem firmes.
Haverá um verdadeiro derramamento do Espírito Santo. Porém não será acompanhado de música mundana, palmas, leviandade, trivialidade e fanatismo – ao contrário, nos levará a uma profunda contrição de alma. Mas antes do verdadeiro derramamento do Espírito Santo virá um movimento falso, assim como antes da segunda vinda de Cristo haverá uma segunda vinda falsa. Não será muito melhor esperar pelo Espírito Santo verdadeiro e pela verdadeira Segunda Vinda?
“E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos”. Isaías 25:9
Seguem abaixo algumas outras citações de Ellen White a respeito da ordem e solenidade no culto:
“Não temos tempo agora para gastar em buscar as coisas que agradam unicamente aos sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração. Necessitamos, com lágrimas e confissão partida de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e Ele Se aproximará de nós.” – Review and Herald, 14 de novembro de 1899 – Evangelismo, p. 510
“As superfluidades que se introduziram no culto em ______, têm de ser vigorosamente evitadas. … A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor, em seu coração. Estes foram ‘após seus ídolos’”. Ezequiel 6:9. – Carta 198, 1899.
“Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus.
O Senhor revelou-me que, se o coração está limpo e santificado, e os membros da igreja são participantes da natureza divina, sairá da igreja que crê a verdade um poder que produzirá melodia no coração. Os homens e as mulheres não confiarão então em sua música instrumental, mas no poder e graça de Deus, que proporcionará plenitude de alegria. Há uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja. …
Esta mensagem não se dirige apenas à igreja de ______, mas a todas as igrejas que lhe seguiram o exemplo.” – Manuscrito 157, 1899.
“Outros ainda vão ao extremo oposto, pondo mais força nas emoções religiosas, e manifestando intenso zelo nas ocasiões especiais. Sua religião parece ser mais da natureza de um estimulante do que uma permanente fé em Cristo.
Os verdadeiros pastores conhecem o valor da obra interior do Espírito Santo sobre o coração humano. Satisfazem-se com a simplicidade nos cultos. Em vez de dar valor ao canto popular, volvem sua atenção principalmente para o estudo da Palavra, e dão de coração louvor a Deus. Acima do adorno exterior, consideram o interior, o ornamento de um espírito manso e quieto. Na sua boca não se acha engano.” – Manuscrito 21, 1891.

Via Música e Adoração

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Quantos quilos pesa o sentimento de culpa?


É quase a mesma coisa: o sentimento de culpa, o mal-estar gerado pelo pecado, a tristeza pelo pecado, a vergonha de ter pecado, o remorso que o pecado causa. Quando verdadeiro, preciso e sensato, o sentimento de culpa é positivo. Sem ele são impossíveis a confissão, o perdão e a restauração. Um dos mais 
preciosos ministérios do Espírito Santo é convencer o pecador de seu pecado.
 

É possível imaginar a força do sentimento de culpa que tomou conta, por exemplo, de Davi, depois do escândalo de seu adultério com a mulher de Urias, e de Pedro, depois de ter negado publicamente a Jesus Cristo, num ambiente hostil e num momento mais do que impróprio. Contudo, a mais dramática descrição de sentimento de culpa talvez seja a que se encontra em Lamentações de Jeremias 1.14: “Ele tomou nota dos meus pecados, amarrou-os todos juntos, pendurou-os no meu pescoço, e o peso deles acabou com as minhas forças”.
 
Certamente uma pessoa acometida por esse quase insuportável mal-estar faz algumas perguntas: como sair dessa situação? desse confronto? dessa pena mental e emocional? dessa complicação em que me encontro? Antes de se apropriar do perdão gracioso e completo da parte de Deus, essa pessoa, como que desesperada, pode fazer as mesmas perguntas de forma mais dramática e direta: quantos quilos pesa o sentimento de culpa?
 
Para ser aliviada, precisa conhecer ou reconhecer o anúncio das boas novas. Jesus Cristo tem de ser apresentado numa perspectiva salvífica – ou soteriológica –, a mais relevante de todas, pois ele é “o Cordeiro que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Usando as mesmas palavras de Jeremias, diz-se que Jesus remove aquela lista de pecados, um amarrado no outro, todos pendurados no pescoço da pessoa culpada e cujo peso a está estrangulando.
 
Para ser completamente aliviada, a pessoa, visivelmente transtornada, deve ficar por dentro daquela cerimônia do Antigo Testamento que acontecia uma vez por ano, no chamado Dia da Expiação, ou Dia do Perdão, quando a culpa do pecado era simbolicamente transferida para o bode emissário, o qual era então levado para o deserto. O momento mais solene é quando o sumo sacerdote põe as mãos na cabeça do animal e confessa todas as culpas e faltas e todos os pecados dos israelitas (Lv 16.21).
 
Esse cerimonial não é mais necessário porque Jesus, na cruz do Calvário, concretizou aquilo que era a esperança de todo o povo, tomando sobre si mesmo o pecado e a culpa do que estava envergado pelo peso de seu próprio pecado. Paulo explica que Deus nos perdoou todos os pecados e destruiu (ou cancelou, ou removeu, ou apagou) a lista de pecados (Lm 1.14), “pregando-a na cruz de Cristo” (Cl 2.13-14)!
 

Salmo 39 – Depressão e Esperança


Resultado de imagem para Salmo 39

Vamos estudar o Salmo 39. É um salmo de Davi que estava enfrentando alguns problemas particulares. Trata-se de um dos mais belos poemas escritos por Davi, embora expresse muita tristeza, depressão e descontentamento. Mas ainda reflete a esperança nAquele que atende as nossas mais ardentes súplicas, à semelhança do livro de Jó.
O contexto do Salmo 39 indica que Davi estava

Cérebro possui "estações de rádio" transmitindo em várias frequências


Rádio Cérebro

Assim como ouvintes ajustam a sintonia de um rádio para captar estações diferentes, cientistas demonstraram que é possível sintonizar frequências precisas emitidas pelo cérebro.

Até agora, os cientistas têm focado suas pesquisas sobre as funções cerebrais no "onde" e no "quando" a atividade do cérebro ocorre."

O que nós descobrimos é que o comprimento de onda que a atividade cerebral emite proporciona um terceiro ramo essencial para a compreensão da fisiologia do cérebro," diz o Dr. Eric Leuthardt, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Eletrodos no cérebro

Os pesquisadores usaram a electrocorticografia, uma técnica para monitorar o cérebro com uma grade de eletrodos implantada diretamente na superfície do cérebro, de forma temporária.

Eles usam essa abordagem para identificar a fonte de ataques epilépticos persistentes e que não respondem aos medicamentos e para mapear regiões do cérebro para a remoção cirúrgica.

Com a permissão dos pacientes, os cientistas agora usaram a grade de eletrodos para monitorar experimentalmente um espectro muito maior da atividade cerebral do que é feito normalmente quando se monitora as ondas cerebrais.

Frequências do cérebro

As ondas cerebrais são produzidas quando muitos neurônios disparam ao mesmo tempo.

A frequência desses disparos - quantas vezes eles ocorrem num determinado período de tempo - determina a frequência da atividade cerebral - ou seu comprimento de onda, que é medido em hertz, ou ciclos por segundo.

Estações FM, por exemplo, transmitem em frequências entre 88 e 108 MHz - milhões de ciclos por segundo.
Os equipamentos disponíveis permitiram aos cientistas monitorar as "transmissões cerebrais" em frequências de até 500 Hz.
"Um eletroencefalograma só pode monitorar as frequências até 40 hertz, mas com a electrocorticografia podemos monitorar as atividades até 500 hertz. Isso realmente nos dá uma oportunidade única para estudar a fisiologia completa da atividade cerebral," diz Leuthardt.

Detectando uma faixa de frequências maior, os cientistas conseguiram determinar a origem das transmissões com mais precisão, o que deverá permitir um mapeamento das funções cerebrais com uma resolução inédita.

Frequência e função

Leuthardt e seus colegas usaram essa sintonia da "Rádio Cérebro" para acompanhar a diminuição da consciência durante a ação da anestesia cirúrgica e o retorno da consciência, quando a anestesia começa a perder o efeito.

Eles descobriram que cada frequência dá informações diferentes sobre como diferentes circuitos cerebrais se alteram com a perda da consciência."

Algumas relações entre as frequências altas e baixas da atividade do cérebro não se alteraram, e nós especulamos que isso pode estar relacionado com alguns dos circuitos de memória," conta Leuthardt.


Outra descoberta é que o comprimento de onda dos sinais cerebrais em uma determinada região pode ser usado para determinar qual função essa região está realizando naquele momento.
"Historicamente nós juntamos as frequências da atividade do cérebro em um fenômeno único, mas nossos resultados mostram que existe uma diversidade real e uma não-uniformidade nessas frequências", conclui o cientista.

Via Diário da Saúde

Testemunho de Conversão e Cristianismo do Pastor Adventista Luiz Gonçalves

Interessante ver como Deus age. Perceba em cada situação que você não está sozinho em sua luta para se encontrar com Cristo. Assista esse vídeo e veja como Deus guiou aquele que um dia foi sacristão (Quase padre), de uma maneira toda especial, para a Bíblia e os ensinos da Palavra de Deus, dá uma certa alegria saber que Deus também guia todas pessoas sinceras, hoje o amigo Pr. Luiz Gonçalves é um Pastor Adventista do Sétimo Dia, tem levado o evangelho de acordo com a Bíblia a milhares de pessoas. E você, gostaria também?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

É Possível viver sem Pecar?


By Joe Crews
INTRODUÇÃO

Li recentemente uma história impressionante de um homem que se submeteu a uma experiência científica sobre a hipnose. Enquanto estava sob a influência de um transe hipnótico estimulado por um feixe de luz, ele recebeu a ordem de pegar um copo que estava em cima da mesa. Embora fosse forte, com um porte atlético, o homem não conseguiu mover o copo da sua posição. Seus esforços mais vigorosos não foram suficientes para levantar um copo que era tão leve que qualquer criança conseguiria levantar. 

Descoberta proteína que pode corrigir outras proteínas


O processo mais importante realizado dentro das células é a fabricação das proteínas. Todas elas feitas utilizando as instruções que estão no DNA. Esse processo para a fabricação de proteínas era tido como único e definitivo no campo da biologia molecular. Mas uma pesquisa da Universidade de Utah, publicada em 2/1/2015 pela revista Science, mostra que existem exceções para ele: algumas proteínas conseguem fazer outras proteínas. Normalmente, as proteínas são feitas a partir de aminoácidos que ficam dentro das estruturas celulares chamadas de ribossomos. O design de cada proteína, que fabricam de anticorpos até músculos, é codificado no DNA e entregue aos ribossomos por moléculas chamadas de RNA mensageiro (RNAm). Nelas, essas informações genéticas são usadas por outra molécula parecida, o RNA transportador (RNAt), para construir a proteína.

A pesquisa publicada nesta sexta-feira encontrou uma nova forma pela qual uma proteína é construída dentro das células. Uma proteína chamada Rqc2 faz o trabalho que normalmente seria feito pelo RNAm. Ela se conecta ao RNAt, pedindo que os ribossomos insiram uma sequência aleatória de aminoácidos na cadeia de proteínas. Esse processo parece ser parte de uma “reciclagem” que ocorre quando existe uma falha no processo de construção de uma proteína.

Quando um erro é introduzido na cadeia de aminoácidos, os ribossomos param de trabalhar e chamam um grupo de proteínas que fazem um controle de qualidade, incluíndo o Rcq2.

Ao observar esse processo, os pesquisadores perceberam que o Rqc2 se liga ao RNAt e pede que ele insira uma sequência aleatória de dois aminoácidos dentro da cadeia de 20 aminoácidos. Os pesquisadores acreditam que o comportamento do Rqc2 possa ser um fator essencial para manter o organismo livre de proteínas defeituosas.

É possível que ele seja o responsável pela marcação das proteínas que devem ser destruídas pelo organismo, e que a inserção da cadeia de aminoácidos com erro possa ser apenas um teste para definir se o ribossomo está trabalhando corretamente.

A ciência já sabe que pessoas com doenças como Mal de Alzheimer, por exemplo, possuem defeitos nesse “controle de qualidade de proteínas”.

Entender as condições exatas nas quais o Rqc2 é ativado, e porque ele não é acionado em alguns momentos, é o próximo passo nessa pesquisa, que poderá ser importante no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças degenerativas.

Via (Info e Science, via Raciocínio Cristão)

Nota do blog Raciocínio Cristão: “Será que esse 'controle de qualidade molecular e automático' presente no ser humano é resultado de um processo acidental do acaso e do tempo? Ou seria um projeto de criação elaborado pelo Arquiteto da vida?”

Uma visita ao Iraque

Um casal de colaboradores da Portas Abertas viajou até o Iraque para se encontrar com cristãos forçados a fugir de suas casas por causa da perseguição do Estado Islâmico. No vídeo, eles contam como foi essa experiência. Assista e engaje-se nesta causa. Mantenha a Igreja viva no Iraque!

Ouvindo a Voz de Deus - Curso Bíblico Completo - Pr. Alejandro Bullón


1. A Bíblia Sagrada. 0:00
2. A Beleza da Criação Divina. 20:05
3. A Origem do Mal. 40:05
4. O Plano da Salvação. 1:00:00
5. Fé, Arrependimento e Confissão. 1:19:55
6. Sinais da Volta de Cristo. 1:40:09
7. A Volta de Cristo. 2:00:05
8. O Milênio. 2:16:46
9. A Verdade sobre a Morte. 2:36:39
10. A Nova Terra. 2:56:42
11. Salvação pela Graça. 3:16:52
12. O Santuário de Deus. 3:37:15
13. O Juízo. 3:57:49
14. As Leis na Bíblia. 4:17:55
15. A Lei Moral. 4:37:06
16. O Mandamento Esquecido. 4:57:17
17. Do Sábado para o Domingo. 5:16:44
18. Princípios de Saúde. 5:36:46
19. O Dom de Profecia. 5:56:59
20. O Dízimo. 6:16:46
21. Ofertar, um Ato de Adoração. 6:36:50
22. Como Identificar a Igreja Verdadeira. 6:56:38
23. Por que devo ser batizado. 7:16:43
24. Princípios de Vida Cristã. 7:36:45
25. Educação Cristã. 7:57:03
26. A Vida no Espírito. 8:16:18
27. Um Ministério para Todos. 8:36:08

Neste vídeo, o evangelista mundialmente conhecido, pastor Alejandro Bullón, responde a questões polêmicas usando unicamente a Bíblia como referência.

O líder de jovens Elmar Borges e a jornalista Márcia Ebinger formulam perguntas baseados nas principais dúvidas dos interessados em conhecer profundamente a Palavra de Deus.

Assista e esclareça todos os seus questionamentos sobre 27 temas religiosos.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Impressionante: Galáxia Andrômeda como nunca vista antes

A maior imagem já feita de Andrômeda, a nossa galáxia vizinha. 1,5 bilhões de pixels, 4,3 GB de imagem e uma estonteante noção de que o universo é imenso. A imagem é tão grande que foi melhor transformá-la em vídeo.

Ela sobreviveu à trágica noite na Boate Kiss - Conheça a história


Quando Débora Assunção saiu para se divertir com as amigas ela não tinha ideia de que aquela seria uma noite que mudaria a sua vida.
Conheça a história de uma jovem que, depois de sobreviver a uma tragédia, aprendeu a importância da vida e de saber fazer escolhas.

Estudo Completo do Apocalipse - Pr. Luís Gonçalves - 27 Temas



domingo, 22 de fevereiro de 2015

A peste perniciosa

A peste perniciosa
O dicionário Merriam-Webster define a palavra "peste", como "uma epidemia contagiosa que é virulento e devastadora". [1]

Isso certamente se aplica à disseminação desenfreada do vírus incurável Ebola, um surto que começou na Guiné março 2014 e já se espalhou para a Libéria e Serra Leoa. É um dos mais graves surtos em décadas. "O surto de Ebola da Africa em 2014 é o mais grave registrado na história no que diz respeito tanto ao número de casos humanos e mortes". [2]

Depois que uma pessoa está infectada com o vírus Ebola, tornam-se contagiosa logo que os sintomas aparecem, como febre, dores de cabeça, vômitos, diarréia, hemorragia interna e externa, e falência de órgãos. Várias vacinas estão sendo desenvolvidas, mas desde que a doença é rara, não há muito financiamento e investimento no desenvolvimento de um tratamento medicamentoso. A Organização Mundial de Saúde está lutando para encontrar mais pessoas para ajudar com esta situação calamitosa.

A partir de 04 agosto de 2014, dois americanos contraíram o vírus e foram levados em ambulâncias aéreas especialmente fretados para o Hospital da Universidade de Emory em Atlanta, Georgia. Dr. Kent Brantly, a 33-year-old do Texas estava infectado com o vírus, enquanto trabalhava em um centro de tratamento de Ebola na Libéria. Um trabalhador humanitário em outra clínica, Nancy Writebol, também foi infectado e foi levado de helicóptero para Emory. Enquanto os médicos estão esperançosos de que o tratamento precoce vai ajudar o sistema imunológico a combater o vírus, muitos estão com medo sobre os perigos de levar pessoas infectadas no país.

Jesus predisse que antes de Sua vinda haveria "fomes, pestes e terremotos em vários lugares" (Mateus 24: 7). Referências nas Escrituras a doenças infecciosas ou contagiosas que atingem proporções epidêmicas são encontrados na maioria das vezes nos escritos dos profetas do Antigo Testamento, em referência ao julgamento vindouro. Mas, assim como a teimosia de Israel obedecer a Deus levou à invasão pela nação literal de Babilônia, assim será também pestilência ser um sinal da ascensão de Babilônia espiritual antes de Cristo (Apocalipse 6: 8, 18, 8).

Os poderes das trevas estão a realizar um trabalho mortal em nosso planeta. Como seres humanos continuam a dar-se a Satanás, os ventos da discórdia na Terra estão sendo lentamente liberados. Os surtos de doenças fatais só vai aumentar e tornar-se incontrolável. O diabo semeia as sementes perversas de destruição e culpa a Deus como a fonte dessas epidemias. Mas Satanás está exercendo o seu próprio poder de espalhar a doença.

Assim como o apóstolo Paulo já foi chamada de "peste" (veja Atos 24: 5, KJV), assim será o inimigo do povo de Deus, um dia convencerá o mundo a apontar o dedo para aqueles que servem a Deus e acusá-los de trazer pragas para a terra. Mas como nos dias de Elias, que foi responsabilizado pelo rei Acabe por ser um perturbador, o Senhor vai proteger o seu povo das pragas finais que vão cair na nossa terra.

Artigo traduzido pelo Site Bíblia e a Ciência do original "A Deadly Pestilence"

O que foi assegurado pela morte de Cristo



Artigo de Ellen White
The Signs of the Times

30 de dezembro de 1889

Convinha que Aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, na redenção do mundo, salvasse os pecadores pelo sangue do Cordeiro. O grande sacrifício do Filho de Deus não foi nem grande demais nem pequeno demais para realizar a obra. Na sabedoria de Deus ele foi completo; e a expiação efetuada testifica a cada filho e filha de Adão da imutabilidade da lei de Deus. O valor da lei de Jeová deve ser estimado pelo imenso preço que foi pago na morte do Filho de Deus para manter a santidade dela.

A lei de Deus é um transcrito de Seu caráter; ela retrata a natureza de Deus. Assim como em Cristo contemplamos o resplendor de Sua glória, a expressa imagem de Sua pessoa, assim também na lei os atributos do Pai são desdobrados. Embora a lei seja imutável, o fato de Ele haver provido um meio de salvação para os infratores não detrai em nada da dignidade do caráter de Deus, visto que a penalidade pela transgressão do homem foi sofrida por um Substituto divino. O próprio Pai sofreu com o Filho; pois “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.” O homem, com seu juízo humano e finito, não pode, sem perigo, questionar a sabedoria de Deus. Consequentemente, lhe é inapropriado criticar o plano da salvação. Que o homem, diante do tema da redenção, deponha sua sabedoria no pó, e aceite os planos dAquele cuja sabedoria é infinita.

Deus concede aos homens um período de teste nesse mundo, a fim de que os princípios deles possam ficar firmemente estabelecidos no direito, excluindo então a possibilidade de pecado na vida futura, assim garantindo a todos felicidade e segurança. Unicamente pela expiação do Filho de Deus poderia ser dado ao homem poder a fim de estabelecê-lo em justiça e torná-lo um súdito adequado para o céu. O sangue de Cristo é o eterno antídoto para o pecado. O ofensivo caráter do pecado é revelado naquilo que ele custou ao Filho de Deus em humilhação, em sofrimento e morte. Todos os mundos nEle contemplam um vivo testemunho acerca da malignidade do pecado, pois em Sua forma divina, Ele carrega as marcas da maldição. Ele está no meio do trono como um Cordeiro que foi morto. Para sempre os remidos serão vividamente impressionados com o odioso caráter do pecado, ao contemplarem Aquele que morreu pelas transgressões deles. A preciosidade da Oferta será mais plenamente compreendida à medida que a multidão, que foi lavada no sangue, compreender mais plenamente como Deus abriu um novo e vivo caminho para a salvação dos homens mediante a união do humano e do divino em Cristo.

A morte de Cristo sobre a cruz garantiu a destruição daquele que tem o poder da morte, o qual foi o originador do pecado. Quando Satanás for destruído, não haverá ninguém para tentar para o mal; a expiação jamais precisará ser repetida; e nenhum perigo haverá de outra rebelião no universo de Deus. Unicamente aquilo que pode refrear o pecado nesse mundo de trevas, irá impedir o pecado no céu. A importância da morte de Cristo será vista por santos e anjos. O homem caído não poderia ter um lar no paraíso de Deus sem o Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Não exaltaremos então a cruz de Cristo? Os anjos atribuem honra e glória a Cristo, pois nem mesmo eles estão seguros, exceto por contemplarem os sofrimentos do Filho de Deus. É mediante a eficácia da cruz que os anjos do céu são guardados da apostasia. Sem a cruz, não estariam mais seguros contra o mal do que estavam os anjos antes da queda de Satanás. A perfeição angélica falhou no céu. A perfeição humana falhou no Éden, o paraíso da felicidade. Todos que desejarem segurança na terra ou no céu precisam olhar para o Cordeiro de Deus. O plano da salvação, tornando manifestos a justiça e o amor de Deus, provê uma eterna salvaguarda contra a deserção nos mundos não-caídos, bem como entre aqueles que serão remidos pelo sangue do Cordeiro. Nossa única esperança é a perfeita confiança no sangue dAquele que pode salvar totalmente os que por Ele se achegam a Deus. A morte de Cristo na cruz do Calvário é nossa única esperança nesse mundo, e será nosso tema no mundo vindouro. Oh, nós não compreendemos o valor da expiação! Se o fizéssemos, falaríamos mais acerca dela. O presente de Deus em Seu amado Filho foi a expressão de um amor incompreensível. Foi o máximo que Deus poderia fazer para preservar a honra de Sua lei, e ainda salvar o transgressor. Por que não deveria o homem estudar o tema da redenção? É o assunto mais grandioso com o qual a mente humana se pode ocupar. Se os homens contemplassem o amor de Cristo, revelado na cruz, a fé lhes seria fortalecida para se apropriar dos méritos do sangue que dEle foi derramado, e eles seriam purificados e salvos do pecado. Há muitos que se perderão porque dependem de uma religião legal, ou do mero arrependimento pelo pecado. Mas o arrependimento pelo pecado, por si só, não pode operar a salvação de alma alguma. O homem não pode ser salvo por suas próprias obras. Sem Cristo, é impossível que ele renda a perfeita obediência à lei de Deus; e o céu não pode ser ganho por uma obediência imperfeita, pois isso colocaria todo o céu em perigo, e possibilitaria uma segunda rebelião.

Deus salva o homem unicamente mediante o sangue de Cristo, e a crença do homem em Cristo, e sua fidelidade a Ele, é salvação. Aos anjos não é uma surpresa que o infinito sacrifício feito pelo Filho de Deus fosse suficientemente amplo para trazer salvação a uma raça caída, mas que esse sacrifício expiatório realmente tivesse que acontecer é um assombro para o universo. É um mistério ao qual anjos desejam examinar. Os anjos ficam surpresos com a indiferença e frieza manifestada por aqueles a quem foi provida tão grande salvação. Eles olham com pesar e santa indignação aos que não buscam apreciar a indizível dádiva de Deus. Em vez de ofertar a Deus adoração, homens finitos imaginam-se capazes de determinar, sem a divina unção, o que é digno de louvor ou de reprovação em seus companheiros. Mas não é glória alguma o ser glorificado pelo homem. Devíamos aprender a valorizar o louvor humano naquilo que ele realmente vale. O Senhor diz: “Aos que me honram, honrarei.” Que cada fôlego de louvor, cada palavra de exaltação, flua para Aquele que é digno, flua para Jesus, o Príncipe da vida, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Elevem a cruz de Cristo. Elevem o Mediador. Engrandeçam a Jesus. Nele está tudo que é nobre. Contemplem a Deus em Cristo. Ele está rodeado de anjos, querubins e serafins o contemplam. Vozes angelicais, dia e noite, clamam perante ele: “Santo, santo, santo, Senhor Deus Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir… Tu és digno, ó Senhor, de receber glória, e honra, e poder; pois tu criaste todas as coisas, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.” “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não te temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti.” Mas embora somente Deus seja santo e digno de ser louvado, línguas humanas são pervertidas para louvar e glorificar ao homem em vez de Deus.

O maior presente que Deus poderia dar aos homens foi concedido na dádiva de Seu amado Filho. Diz o apóstolo: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Nada foi mantido em reserva. Um segundo período de teste jamais será provido. Se a indizível dádiva não conduz o homem ao arrependimento, não há nada que jamais lhe comoverá o coração. Não há qualquer poder reservado para agir sobre sua mente e despertar suas sensibilidades. Todo o caráter de Deus foi revelado em Seu Filho, toda a gama de possibilidades do céu estão expostas para a aceitação do homem no Filho do Infinito. O caminho de retorno do homem a Deus e ao céu não tem barreiras. As incomparáveis profundezas do amor do Salvador foram demonstradas; e se essa manifestação do amor de Deus pelos filhos dos homens não prevalecer em atrair os homens a Ele, nada há que jamais o faça.

Os que forem salvos no reino de Deus serão aqueles que lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. A imagem de Cristo será aperfeiçoada em cada alma que aceita a dádiva de Sua graça, e os que são aperfeiçoados por meio da Sua graça, estarão diante de Deus em igualdade com os anjos, quanto à elevação, poder e pureza, e serão honrados com eles perante o trono eterno. Os anjos do céu irão amar aqueles a quem Cristo amou e comprou com Seu próprio sangue precioso.

A atenção de todos os habitantes de todos os mundos será dirigida à cruz de Cristo, em torno da qual se centralizará o sobreexcelente e eterno peso de glória. A imaginação se esgota ao se esticar para compreender a maravilhosa obra da redenção. O plano da salvação é elevado demais para ser completamente atingido pelo pensamento humano. É grande demais para ser totalmente abrangido pela compreensão finita. Diz o apóstolo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” Será que fica difícil imaginar por quê o céu se surpreende pelo homem agir como se a dádiva de Deus fosse sem valor? Que será a eterna perdição daqueles que rejeitam uma tão-grande salvação, oferecida gratuitamente mediante os méritos do unigênito e bem-amado Filho de Deus!

Via Centro White

Cérebro tem alfabeto elétrico multicanal


Ritmo e temporização

Que o cérebro humano é um ilustre desconhecido poucos cientistas se atrevem a contestar.

Talvez por isso a área das neurociências seja tão desafiadora e cativante, tendo rendido descobertas recentes como a "música que o cérebro toca", que o cérebro possui "estações de rádio" transmitindo em várias frequências, assim como o fato de que ouvir música faz o cérebro inteiro se iluminar.

A última novidade é que as comunicações dentro do cérebro, que ocorrem pela troca de sinais elétricos através das sinapses, usam não apenas o ritmo dos disparos dos neurônios, mas também a temporização, ou a duração da pulsação desses sinais.

Pesquisadores da Escola Internacional de Estudos Avançados (SISSA) e do Instituto Italiano de Tecnologia descobriram que o "alfabeto" do cérebro é um mix de taxa e temporização precisas dos pulsos elétricos entre os neurônios.

O estudo mostra que o sistema nervoso possui uma linguagem "multicanal" para formar o código neural, ou o alfabeto que processa a informação no cérebro.

Alfabeto do cérebro

Os sinais trocados pelos neurônios consistem em sequências de pulsos elétricos que viajam ao longo de canais de comunicação, os chamados circuitos neurais, que formam uma "fiação" do cérebro que é mais complicada do que parecia.

O que falta entender é que alfabeto estas sequências usam para transmitir as informações. Em outras palavras, o que compõe a linguagem do cérebro.

De acordo com o novo estudo, publicado na revista Current Biology, a informação está contida tanto na quantidade de pulsos, como na distribuição temporal precisa e detalhada dos pulsos.

O que já se sabia é que, para distinguir uma mensagem de outra, os neurônios variam a taxa com que disparam seus pulsos elétricos para seus vizinhos.

O que é novidade é que há também um código embutido na temporização de cada disparo, operando em uma escala de milissegundos.

Além disso, a equipe italiana descobriu que, ao contrário do que os cientistas pensavam até agora, a temporização dos disparos dos neurônios pode ter uma influência maior do que taxa de disparos, e que os dois códigos complementam um ao outro para formar uma mensagem mais rica em informações.

Cérebro multicanal

"Os dois sistemas de codificação, um baseado na taxa de disparo, e outro na temporização, dão origem a vários canais ao longo da mesma linha de transmissão," explica o Dr. Mathew Diamond, membro da equipe. "Se tomarmos o tato, por exemplo, o cérebro utiliza estes múltiplos canais para comunicar aspectos do estímulo - a intensidade do toque, a textura da superfície, a forma do objeto e assim por diante - o que não pode ser transportado por um único canal de comunicação."

E a temporização dos disparos neuronais transporta uma quantidade maior de informações porque os dados que podem ser codificados na variação temporal é maior do que apenas a quantidade de disparos pode conter.

Via Diario da Saúde

Desenhos para Colorir - Josafá

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Novas recomendações de quantas horas dormir por idade


Quanto tempo dormir

Ter uma boa noite de sono é importante, mas poucas pessoas passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.

Mas você sabe quantas horas de sono seriam mais saudáveis para você?

Embora reconheçam que o sono é especialmente afetado pelo estilo de vida e a saúde de cada indivíduo, um painel de especialistas da Fundação Nacional do Sono, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.

Confira as recomendações:

Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.
Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.
Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 hora. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.
Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.
Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.
Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.
Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.
Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

Para complicar um pouco as coisas, estimulantes como café e bebidas energéticas, além de despertadores e luzes, incluindo as dos dispositivos eletrônicos, interferem com o chamado ritmo circadiano, ou relógio biológico, atrapalhando o sono.

Por isso, os especialistas deram também dicas sobre como obter um sono saudável.

Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
Ter uma rotina para dormir relaxado.
Exercitar-se diariamente.
Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.

Via Diario da Saúde

Paulo e o Menino que Caiu da Janela - Desenhos e AAtividades

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Como seria o nosso céu se Júpiter estivesse na distância em que a Lua está?

Resposta:


Certamente a vida como a conhecemos deixaria de existir.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Fóssil de réptil com tecido macio é achado na Colômbia

Representacão artística de um mosassauro

O fóssil de uma nova espécie de réptil marinho pré-histórico, um mosassauro parente das lagartixas e das serpentes, foi descoberto no estado colombiano de Tolima (centro), com alguns de seus tecidos macios ainda preservados, informou a Universidade Nacional da Colômbia (UN). O esqueleto, de cerca de 2,8 metros de altura e com um crânio de 41,5 centímetros de largura, foi encontrado quase completo e ainda articulado, com pequenos pontos de tecidos macios conservados entre os ossos e em locais correspondentes à localização de alguns órgãos vitais. “A maior importância que tem este fóssil é a conservação de partes macias e a conservação de restos de possíveis filhotes, porque mostraria que esses animais tinham gestação interna”, disse à AFP a paleontóloga Maria Páramo, professora da UN e encarregada de recuperar os restos do réptil.

Páramo explicou que “não é frequente” que se apresente a conservação de tecidos macios em fósseis pré-históricos e descreveu que o que encontraram exatamente foram “pequenas manchas brancas com tecidos entre os ossos, as quais correspondem às regiões em que estavam órgãos como os pulmões”. Os restos macios encontrados estão de acordo com os tecidos dentro das cavidades torácicas, abdominais e da região do pescoço.

A nova espécie foi denominada deEonatator coellensis porque foi encontrada no leito de um riacho seco na localidade tolimense de Coello. “Tanto na América Latina quanto na Colômbia foram encontrados espécimes pertencentes ao grupo dos mosassauros, mas de outro gênero”, afirmou o comunicado no qual a agência de notícias da UN comunicou a descoberta.

A espécie foi encontrada “em rochas cretáceas de quase 80 milhões de anos” [segundo a cronologia evolucionista], uma época em que viviam os mosassauros, “répteis marinhos por excelência que contavam com barbatanas adaptadas para a natação, abundantes no mundo”, acrescentou a universidade.

O fóssil foi descoberto por um professor local e seu filho, os quais contataram as autoridades nacionais e permitiram a chegada à área de Páramo e à equipe da Universidade Nacional.

A paleontóloga explicou que a conservação dos tecidos pode ter acontecido precisamente “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”, antes de perder todos seus restos macios.

Os investigadores expressaram, contudo, sua inquietação porque não foi preservada parte da pele do animal, apesar de ter sido conservada a parte interna, explicou Páramo.

Segundo a UN, pelas características anatômicas dos ossos e a forma do crânio, a espécie encontrada é uma espécie do gênero Eonatator, “nova no mundo”. “A anatomia da parte anterior do crânio, assim como a morfologia e as inter-relações dos ossos da cintura pélvica e dos membros constituem um novo aporte”, explicou a universidade.

(Terra)

Nota: Oitenta milhões de anos e ainda com tecido mole?! A cada achado dessa natureza fica mais difícil para os evolucionistas defender os alegados milhões de anos de história evolutiva. Conforme escreveu meu amigo Marco Dourado: “Minha aposta é que se um dia encontrarem um dino vivo vão ter a cara-de-pau de afirmar, jurando com a mão sobre A Origem das Espécies, que o bicho tem os alegados milhões de anos.” A tentativa de explicação da paleontóloga, sinceramente, não me convenceu: a preservação de tecido mole ocorreu “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”. Que forma? Imediatamente, sob muita lama e água há poucos milhares de anos? Aí poderíamos concordar. Mas há 80 milhões de anos? Sem chance! Algum tempo atrás, paleontólogos descobriram fósseis com diversas partes moles extremamente preservados, datados em mais ou menos meio bilhão de anos, na formação Stephen, no Canadá (conhecida como “fauna de Burgess Shale”), e na formação de Chiungchussu, na China. A desculpajustificativa foi a seguinte: a composição química dos oceanos do período Cambriano era muito diferente da atual e isso bloqueou a atividade bacteriana, fazendo com que a fossilização das partes moles se tornasse possível. Não “cola”. Primeiro, porque não se tem certeza alguma da composição química desse mar supostamente tão antigo; segundo, a ação bacteriana tinha que ser mesmo “bloqueada”, afinal, se as bactérias decompositoras tivessem tempo de agir na carcaça soterrada, ela apodreceria e não fossilizaria. O fato de termos tantos fósseis espalhados pelo mundo indica que eles foram formados por uma grande catástrofe hídrica que deslocou tremenda quantidade de água e lama e soterrou subitamente muitos seres vivos. E o fato de ainda haver tecidos moles nesses fósseis indica que esse soterramento pode mesmo não ter ocorrido há milhões de anos, mas há milhares. [MB]

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