terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Papel do Espiritismo no Conflito Final



O Mundo Dominado no Conflito Final por Forças Demoníacas.

Através das épocas, Satanás tem elaborado seu plano magistral para o engano final do mundo todo no fim dos séculos. O clímax de seus desígnios milenários será assinalado pela irrupção de espíritos demoníacos — “espíritos imundos,” expressamente identificados como “espíritos de demônios.” Estes fomentarão o cataclismo final da Terra. Passo a paso, o maligno tem preparado o caminho para sua obra-prima de engano, as últimas mistificações do espiritismo. Estas alcançarão seu ponto culminante nas cenas descritas no Apocalipse:

“Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso
profeta três espíritos imundos seme-hantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajun-tá-los para a peleja do grande dia do Deus todo-poderoso.” Apoc. 16: 13 e 14.

Esta passagem torna claro que os “espíritos de demônios” irão fomentar os últimos ventos da guerra. Os anjos caídos e os réprobos se aliam na derradeira e desesperada confederação do mal, incentivada por um poder de baixo. Os dirigentes da Terra nela se envolvem. É o que nos apresenta a Inspiração.

Somente os cristãos cuja mente tenha sido fortalecida pelas advertências da Palavra de Deus poderão reconhecer essa assombrosa falsificação preparada pelo maligno, a qual abrangerá praticamente o “mundo inteiro” com seu engano sedutor.

A cena precedente ocorre na última hora do tempo, imediatamente antes da segunda vinda de Cristo (V. 15). Culmina com o morticínio final — a batalha destruidora do Armagedom. Temido através dos séculos e aproximando-se agora a passos gigantescos, o último conflito devastador envolverá as nações do “mundo inteiro,” porque será inspirado pelos “espíritos imundos,” ou “espíritos de demônios.” Ocorre no fim do tempo de graça, e a apostasia do mundo sofrerá o derramamento
dos juízos finais de Deus (Vs. 19-21).

Por conseguinte, na hora culminante da Terra serão os “espíritos de demônios, operadores de sinais” que procurarão envolver os dirigentes dos homens e das nações. Serão empregados podêres sobrenaturais e milagres, com o objetivo de enganar. Incapazes de explicar os “milagres” de Satanás, muitos os atribuirão ao poder de Deus, e assim a humanidade será enredada. O apóstolo Paulo declara que a Segunda Vinda ocorrerá depois que se tenha manifestado “a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça” (II Tess. 2:9 e 10). Essas coisas estão acontecendo em nossos próprios dias. Quando se realizam milagres por “espíritos” que asseverem ser nossos amigos mortos, podemos saber que eles são “espíritos de demônios, operadores de sinais” (Apoc. 16:14).

Dois podêres antagônicos se enfrentam no último grande conflito: Cristo, o Criador e Redentor do homem, e os que Lhe são leais; e o príncipe das trevas e os que se alistaram sob sua bandeira. Estes representam os dois reinos opostos que lutam pela supremacia — o governo justo, de Deus, e o governo rebelde, de Satanás, que foi expulso do Céu e está agora fazendo suas últimas tentativas na Terra. Todavia, como já dissemos, o fim do conflito foi predito pela Inspiração: a absoluta derrota e aniquilação de Satanás e de seus seguidores demoníacos e humanos. Isto constitui o assunto dos derradeiros capítulos do livro de Apocalipse.

O espiritismo está procurando cativar o mundo, e vem efetuando conquistas alarmantes. A razão de seu êxito é óbvia: o fundamento para a bem sucedida disseminação do espiritismo tem sido lançado pela pregação, tanto de púlpitos protestantes como católicos, da doutrina do estado consciente depois da morte e da possibilidade de comunicação dos vivos com os mortos — as duas premissas básicas do espiritismo.

Esse falso ensino tem aberto o caminho para que os “espíritos de demônios” enganem a humanidade, apresentando-se como espíritos dos mortos. São agentes satânicos que personificam os mortos, e multidões são enganadas por suas fraudes sutis. Eles ensinam que os mortos são agora anjos radiantes em esferas superiores. É isso que lançará o fundamento para o último grande engano do espiritismo, que começa a projetar-se.

Estamos no limiar de grandes acontecimentos. As nações estão em crescente tumulto. Os dirigentes estão sendo levados para conflitos armados por forças que escapam a sua compreensão, arrastados por uma avalanche a que não podem resistir. As nações da Terra arregimentam as suas forças, impulsionadas por podêres incógnitos alheios a seu controle. Na infalível descrição da Escritura, o mundo está pisando o umbral da última grande crise, impelido por “espíritos de demônios.”

Tal é o papel que o espiritismo desempenhará nos acontecimentos finais da Terra. E os seus próprios seguidores são enganados ardilosamente, bem como as nações, por astuciosas mentes demoníacas que pretendem destruir a humanidade.

É chegada a culminância dos séculos. O desenlace, no entanto, é tão seguro como a integridade de Deus e a finalidade de Seu poder. Olhemos para o fim do conflito.

A última e terrível advertência de Deus contra a feitiçaria e toda as abominações dessa natureza, acha-se registrada nos capítulos finais do derradeiro livro do cânon inspirado. Diz o relato sagrado: “Quanto… aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idolatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apoc. 21:8.

Aqui é apresentada a feitiçaria em lugar da longa lista de artes diabólicas conhecidas agora pelo termo moderno de “espiritismo.” Será visitada com a “morte” — a “segunda morte,” final, inexorável, para a qual não existe apelação. Isso ocasiona o fim do conflito iniciado no Éden, o término da controvérsia mantida através dos séculos.

Confirma-se agora que Deus e Sua Palavra são a verdade, e se demonstra que o diabo foi “mentiroso” desde o princípio (S. João 8:44), o enganador da humanidade com sua decantada promessa: “Não morrereis” (Gên. 3:4). É desmascarado o seu engano. Agora, Satanás e seus anjos e todos os impenitentes que recusaram crer em Deus e se alistaram com Satanás são castigados mediante a destruição final, total e irreversível, no lago de fogo, preparado para o diabo e seus anjos associados (S.Mat. 25:41). Fica demonstrada a veracidade de Deus, bem como a falsidade de Satanás. A Palavra do Senhor é estabelecida para sempre e se executa inexoravelmente a vontade divina. Este é o desfecho de toda a História.

O lado positivo desse trágico relato é a salvação eterna dos remidos que creram em Deus, prestaram ouvido a Suas advertências e aceitaram Suas promessas. Obedeceram a Seus mandamentos, e finalmente morarão para todo o sempre na Terra renovada, tendo outra vez “direito à árvore da vida,” de que nossos primeiros pais se viram destituídos por aceitar a mentira original de Satanás, no Éden. Agora eles entram “pelas portas” na cidade de Deus, seu eterno lar (Apoc. 22:14). “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idolatras, e todo aquele que ama e pratica mentira.” V. 15.

Esta é a descrição inspirada do fim do conflito e do extermínio de todos os que rejeitaram a Palavra de Deus e seus preceitos e promessas. Certamente, a lição é esta: Creiamos em Deus, apeguemo-nos a Sua Palavra e recebamos a vida eterna; rejeitemos a mentira de Satanás — sua obra-prima de engano — e a inevitável retribuição de morte eterna para os que se dedicam a sua grande impostura.

Texto de Autoria de Leroy Edwin Froom. Publicado na RA de Mar/1970.

Solteiro, cristão e feliz



A realidade deste mundo é complicada. Solteiros ‘felizes’ são aqueles que, como a música diz, “são de todo mundo e todo mundo é de ninguém”. E são felizes superficialmente, porque vivem um amor egoísta, e nada que provêm do egoísmo pode trazer uma felicidade duradoura.
Hoje escrevo esse post para você que é solteiro. Quero te dizer que dá pra ser um cristão feliz   no período solteiro da vida. Eu sei porque vivi por 23 anos sem relacionamento, e passei tanto pela tristeza quanto por uma felicidade incrível. Apesar das lutas, que sempre existirão, é possível ser solteiro, cristão e feliz.
Aí vão algumas dicas:
1. Não espere que só quando estiver casado você será feliz. Busque ser feliz hoje!
Deus deu diferentes dons para cada um. Uns são chamados para serem missionários e abrirem mão de tudo (inclusive do casamento). Conheço uma missionária que foi para a tribo indígena dos Jarawara quando tinha 20 anos, e ficou lá por décadas. Ela se casou, mas só depois de muitos anos. Ela entregou sua juventude para servir a Deus.
Se você é chamado para algo assim, obedeça. Se você sonha em casar e quer muito ter uma família, ore a Deus. Nós não mandamos em nosso tempo, nem em nossa vida. Mas a felicidade está disponível em qualquer momento de nossa vida. Por isso não ache que você só será feliz com uma companheira/o – confie em Deus, pois dele vem toda a felicidade!
“Como são felizes todos os que nele esperam!” – Isaías 30:18
2. Estar solteiro é um tempo incrível para servir a Deus. Não acelere esse tempo em sua vida por causa de carência!
Conheço pessoas que começaram a namorar cedo e casaram (e são felizes), e outras que deram errado e deixaram muitas marcas. Não tem regra. Mas aqueles que forçam um relacionamento muito cedo na vida geralmente se arrependem de não terem tido tanto tempo para fazer as coisas de Deus, ou até de terem estado mais com os amigos.
Tudo tem seu tempo. Se você se casar com 25 anos e viver até os 75 anos, você passará o dobro de tempo casado. É muito tempo! Casar é maravilhoso, mas no tempo certo, com a pessoa certa. Como diz em Cantares 2:7, “não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.” Ou seja, na hora errada esse ‘amor’ pode ser encrenca.
Eu aproveitei meu tempo de solteiro para fazer viagens, estudar, trabalhar, curtir com amigos. Fui para o Haiti ajudar pessoas, fui para o Chile estudar espanhol, fui pular de parapente, jogar bola com os amigos, e tanta coisa boa. Hoje quero construir minha vida com a Bruna. Não que eu vou ser sem graça e deixar de curtir, mas as responsabilidades aumentam com o tempo. E isso também é benção de Deus – mas se não for no tempo certo, essas responsabilidades podem ser um peso excessivo.
Por isso, lembre-se: há um tempo certo para tudo na vida. “Tempo de chorar, tempo de rir; tempo de prantear, tempo de dançar” (Ecl. 3:4) … tempo de curtir solteiro, tempo de namorar; tempo de viajar fazendo missões, tempo de cuidar de casa, …
3. Comprometa-se com Deus. Tenha ele como seu primeiro relacionamento!
Um dia vi um líder de louvor e amigo de muitos anos chamado Asaph Borba ministrando. Ele levantou suas duas mãos e disse: “esse anel na mão esquerda é de compromisso com minha esposa. Tenho uma aliança com ela. E esse anel na mão direita é o meu compromisso com meu Deus. Tenho uma aliança eterna com o meu Senhor!”
Achei fantástico isso. O amor a Deus é o centro de qualquer outro amor. Esse amor a Deus faz com que amemos muito mais a todos à nossa volta. Por isso, se você quer ter um relacionamento saudável e feliz algum dia, comece a investir amando a Deus – Ele tem vários segredos pra te ensinar sobre como ser feliz e cheio de amor pra dar e receber!
Ser um cristão solteiro e feliz é difícil se você quer muito se casar e parece que as coisas não acontecem. É difícil se todos à sua volta namoram e você não. É difícil quando parece que você tem muito mais hormônios que todo mundo, e às vezes não consegue se controlar. É difícil quando o mundo inteiro diz algo e você rema contra a corrente.
Mas não tenha vergonha de estar solteiro há tanto tempo (se esse é seu caso) – alguns se casam com pressa e terminam rápido, mas aquele que espera o tempo certo é sábio. Não tenha medo de ficar só e triste – Deus é contigo, e ele supre suas necessidades.
Eu venho aqui dizer a você que é solteiro: aproveite esse tempo, dedique-se a Deus e você será feliz! As coisas vão se encaixar no tempo certo, se você entregar sua vida nas mãos dEle.
por Matheus Ortega.
Fonte: Guiame.

Por que Deus não destruiu o Diabo?



Se você fosse um anjo de Deus e estivesse lá no céu quando Lúcifer (que depois se tornou o Diabo) se rebelou, o que pensaria se Deus resolvesse, imediatamente, sentencia-lo à morte? Você passaria a adorar a Deus por temor, por medo, e não por amor. Esse tipo de adoração nunca satisfez a Deus. Deus é sábio e paciente e deixou que o diabo semeasse a sua semente e colhesse os resultados. Usando seu livre arbítrio, Lúcifer ajuntou o orgulho no coração (Ezequiel 28:17). Ele cobiçou a posição do próprio Deus: “eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:13 e 14). O orgulho moveu Satanás a se rebelar contra seu Criador. Usando então a sua extraordinária inteligência para o mal e empregando a mentira, Satanás seduziu a terça parte dos anjos (Apocalipse 12: 3 e 4). Evidentemente, Satanás e seus anjos recusaram o oferecimento do perdão que Deus lhes deve ter feito e persistiram no erro. Dessa maneira, eles se confirmaram no pecado; foram além dos limites da misericórdia de Deus, e tornaram-se irreconciliáveis inimigos do seu Criador e do bem.
Hoje, todo o universo está convicto da maldade de Satanás. Na luta entre o bem e o mal, entre o Diabo e Cristo, Deus permitiu que o homem lhe desse as costas, isto é, pecasse. Essa ação do homem se deu numa obediência ao Diabo. Mas por que Deus permitiu isso? É porque se o homem só tivesse uma alternativa (obedecer a Deus), não teria o livre arbítrio, que é a liberdade de escolha. Dando liberdade ao homem, Deus estava preparado para arcar com as consequências, para pagar o preço. Para que o homem não morresse eternamente, Jesus Cristo se ofereceu para morrer (a morte eterna) em nosso lugar. Isso Ele fez por amor a nós. Estamos salvos! 
O Diabo existe e tem poder até para tomar posse das pessoas. Porém é necessário entender que poder de Cristo é superior e que os espíritos imundos tremem diante de Jesus. 
Só existe um modo de ser vitorioso: é viver uma vida de comunhão permanente com Jesus. Com o Diabo não pode existir diálogo. Devemos simplesmente colocar tudo nas mãos de Deus e pedir que Ele expulse o inimigo das nossas vidas. Não precisamos ter medo de nada. O inimigo já está vencido, seus dias estão contados. Veja o que João viu em visão, a respeito do que está para acontecer:

Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, [a morte eterna] (Apocalipse 19:20; 20:10 e 14).

Ele não terá mais o direito de atormentar a nossa vida! Aleluia! Deus seja louvado pelos séculos sem fim da eternidade, porque nos amou e derramou seu sangue para o perdão dos nossos pecados. Esta é a grande oferta gratuita, do evangelho. Aceite-a e seja feliz para sempre!
Quero encontrar-lhe um dia no Céu, onde Deus nos enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor (Apocalipse21:4). Seja fiel até à morte, e você vai receber a coroa da vida eterna!

por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

Salmo 30 - Graças Pela Vitória


Aqui temos um salmo de Davi, que contém preciosas lições para a nossa vida hoje, porque a Bíblia continua sendo muito atual. As mensagens dadas há 1.000 AC são de grande valor também para os nossos dias, como foi nos dias de Davi, o suave cantor de Israel.
Vamos ler os primeiros versículos do Salmo 30: “1: Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim. 2: Senhor, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste. 3: Senhor, da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura.”
I – A Promessa de Davi
Quando se dirige a Deus, ele promete: "Eu Te exaltarei, ó Senhor!" Este é um salmo de exaltação a Deus. Mas o que significa "exaltar"? Significa enaltecer, engrandecer, colocar num pedestal de glória. Este era o seu alvo: exaltar a Deus.
Algumas pessoas se exaltam a si mesmas; elas gostam de se colocar em evidência. Quando falamos mal dos outros, quando chamamos a atenção para as nossas virtudes, quando somos egoístas, ou quando somos orgulhosos e humilhamos os outros, quando gritamos para os filhos, ou para o marido, ou para a esposa, estamos nos exaltando a nós mesmos. Mas naturalmente, isto só afasta as outras pessoas, e não estamos procedendo corretamente.
Mas como podemos exaltar a Deus?
1) Cantando hinos de louvor. Os cristãos gostam de cantar os louvores de Deus em hinos que exaltam o amor, o poder e os atributos de Deus. Quando cantamos que “Deus é amor”, exaltamos ao Senhor como a nenhum outro. Quando cantamos que Deus é Todo-Poderoso, nós o exaltamos de uma forma singular. Quando cantamos que Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, imortal, invencível, eterno, imutável, onisciente, nós o exaltamos como de fato Ele é o Supremo Deus do Universo.
2) Pregando o evangelho, exaltamos a Deus. Desde os primórdios, quando Adão e Eva pecaram, o Evangelho está sendo pregado.  Quando Abraão foi chamado, o Evangelho foi pregado. Israel foi para o Egito, e lá foi também pregado o Evangelho da graça divina estendida aos pecadores. Salomão e todos os reis de Israel receberam a incumbência de exaltar a Deus através da pregação do Evangelho. Desse modo, as nações conheceriam ao Deus Jeová. Davi exaltava a Deus pregando o Evangelho da graça a todos os povos. Disse ele: “Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nele com tremor.” (Sl 2:10-11). Hoje, também, como cristãos, pregamos o Evangelho a todo o mundo e exaltamos a Deus através desse método. Somente pela exaltação de Deus ao mundo, este Evangelho chegará até os confins da terra.
3) Vivendo a verdade, também exaltamos a Deus. Não basta conhecer a verdade. Não basta pregar o Evangelho. Temos o dever sagrado de viver a verdade. Porque, não viver a verdade é ser incoerente; é ser hipócrita. Não viver a verdade evangélica é pregar uma coisa e praticar outra, o que seria contrário à própria verdade. Seria viver uma mentira. Mas quando nós vivemos os princípios revelados na verdade divina, nós exaltamos Aquele que disse ser Ele mesmo a Verdade em Pessoa: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14:6). O grande problema de nosso tempo é que muitos estão professando o cristianismo, mas vivendo independentemente de Cristo. Não vivem a verdade pregada por Seu Salvador. Aqueles que a vivem, O exaltam, e atraem os próprios anjos que se agradam de estar em sua presença e ao seu lado.
4) Reconhecendo as Obras de Deus. Também exaltamos a Deus desse modo. As Suas obras são dignas do Seu Autor. Em meio à Natureza, contemplando as maravilhas do mar, as grandezas dos céus, os animais em sua variedade imensa, nós podemos exaltar ao Criador. Com efeito, o mar, a terra e os céus – todos em uníssono exaltam o Seu Criador. Muitos ateus já reconheceram que as obras vistas da Natureza proclamam silenciosamente, mas não menos convincentes, que há um poderoso Deus que deve ser reconhecido e exaltado.
5) Colocando a Deus em 1° Lugar, dando-Lhe a preferência. Se nós O ouvirmos quando nos fala, se nós obedecermos quando nos ordena, se nós O buscarmos na nossa infância e juventude e nas primeiras horas do dia, estaremos colocando a Deus em 1º lugar e exaltando Aquele que deve ter a primazia em nossa vida.
Por que razões Davi exalta a Deus? Davi promete exaltar a Deus por lhe dar 3 vitórias:
1. Vitória contra os Inimigos (v. 1:) “Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim.” Em campos de batalha, muitas vezes o rei Davi alcançou inúmeras vitórias esmagadoras contra os seus adversários.  Mas ao invés de se exaltar a si mesmo, Davi se lembrou de que a força do seu braço era proveniente de Deus e, portanto, ele promete exaltar ao Senhor porque Deus lhe deu a vitória. Os seus inimigos não puderam se regozijar contra ele.
Nós também temos inimigos. Por todos os lugares se levantam inimigos contra a nossa vida. Mas os nossos maiores inimigos não são de carne e ossos; estes são apenas pessoas que são usadas como instrumentos nas mãos de nosso arquiinimigo, que é Satanás, o Diabo, e seus anjos que são milhões; estes sim são os nossos inimigos que fazem de tudo para nos derrotar e dão gargalhadas e se regozijam com a nossa queda e nossos fracassos. Mas nós podemos alcançar a vitória contra esses adversários, que ao invés de se regozijarem contra nós, eles fugirão, atemorizados: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4:7).
2. Vitória contra a Enfermidade (v. 2:) “Senhor, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste.” Davi também adoecia. Ele se encontrava enfermo certa vez, e clamou por socorro, e Deus o sarou, curou o seu mal, restaurou a sua saúde.
Muitas vezes, nós também adoecemos. Alguma enfermidade começa a minar as nossas energias, e algumas vezes sucumbimos e caímos de cama. O que devemos fazer? Devemos fazer o que fez Davi: ele clamou por socorro, e Deus o atendeu e o curou. Isso também pode acontecer conosco. Mas temos que clamar por socorro, temos que suplicar com fervor; temos que colocar o nosso coração na súplica. Temos que implorar a saúde, dizendo-Lhe mesmo que doentes não podem servi-Lo com perfeição.
No entanto, não basta clamar a Deus por socorro. Muitas pessoas se mantém distantes de Deus e, quando vem a doença, vão clamar ao Senhor exigindo que Ele as cure. Temos, antes de tudo, que ter um relacionamento íntimo com Deus. Temos que ter a capacidade de nos dirigir a Ele como o “meu Deus”, que é o resultado de mantermos uma comunhão ininterrupta com Ele. Deus deve ser um Deus pessoal para mim; Ele é o “meu Deus”. Então, seremos sarados; mas não esqueçamos de Lhe dar graças, exaltando o nome de nosso Deus, porque “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103:3).
3. Vitória contra a Morte (v. 3:) “Senhor, da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura.” Davi esteve à beira da sepultura, quase à morte. Mas Davi prometeu exaltar a Deus porque Ele o livrou da morte. Muitas vezes, Deus nos livrou da morte, e devemos exaltar a Deus por isso. Deus já me livrou de muitos acidentes automobilísticos, Ele me livrou de me afogar no mar e num rio (depois disso eu fui para uma escola de natação). Deus me livrou de assaltantes e bandidos. Muitas vezes, os anjos foram enviados, a fim de que nós escapássemos de ir para o reino dos mortos.
Mas parece que muitos não valorizam o livramento divino. Um dia, um homem foi se gloriar diante do Pastor Henry Feyerabend, dizendo: “Eu tive muita sorte hoje! Um caminhão passou por mim, bem perto e quase me atropelou; por pouco eu não morri.”
“Eu tive mais sorte que você!” disse o Pastor Feyerabend.
“Ah, é? O senhor também quase foi atropelado?”
“Não, eu nem cheguei perto!”

Davi falou sobre o destino de sua alma na morte. E aqui eu abro um parêntesis para nos lembrarmos do pensamento bíblico sobre a alma. O que acontece com a alma de um homem justo quando ele morre? Para onde ela vai? "Bem", dirão muitos "o corpo morre e é sepultado e a alma vai diretamente para o Céu!" Mas isso não foi o que disse o salmista. O que ele disse? Pergunte a Davi: Para onde vai a sua alma na morte? Resposta surpreendente: "Na morte, a minha alma vai para a cova, para a sepultura, mas Deus me livrou disso", reconheceu ele.
Observe bem o v. 3: "Da cova fizeste subir" o corpo? Não, "a minha alma". Se Davi tivesse morrido, naquela circunstância, sua alma iria descer à sepultura, não subir para o Céu. Mesmo “porque Davi não subiu aos céus” (At 2: 34). A alma é mortal e o seu destino final é a sepultura. Disse outro salmo: “Que homem há, que viva e não veja a morte? Ou que livre a sua alma das garras do sepulcro?” (Sl 89:48). Ainda antes de Davi, lemos no livro do patriarca Jó: “Deus redimiu a minha alma de ir para a cova” (Jó 33:28). Este era o mesmo reconhecimento de Davi.
Mas o que significa a alma? Alma é o ser completo do homem; é o próprio homem, com todas as suas faculdades, físicas, mentais e espirituais. Quando ele está vivo, é alma vivente; quando ele está morto, a Bíblia o chama de alma morta, ou cadáver. É por isso que a Bíblia diz que a alma vai para a sepultura quando o homem morre, tanto faz ser justo ou ímpio. Mas um dia todos ressuscitarão do pó: “tendo esperança em Deus, [...] de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.” (At 24:15).
II - O Apelo de Davi (v. 4-5)
Depois de sua promessa de exaltar a Deus, Davi faz um apelo a todos os filhos de Deus (v. 4): “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome.”
1- “Salmodiai ao Senhor!” Isto quer dizer: Cantai louvores ao Senhor. Entoai-Lhe salmos para exaltar a Deus.
2- “Dai graças ao Seu santo nome!” O nome de Deus é santo e devemos dar graças ao nome de Deus. Temos visto muitas pessoas que ao invés de dar graças ao nome de Deus estão tomando o Seu santo nome em vão! Isto é uma transgressão flagrante do terceiro mandamento que diz claramente: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão!" (Êx 20:7).
Por que Davi apela para exaltarmos o nome de Deus? Ele dá duas fortes razões para isso: v. 5: "Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira."
1- A ira de Deus é momentânea, passa logo.
Um dos assuntos mais terríveis que temos de tratar quando estudamos a Bíblia é sobre a ira de Deus. Por isso, ele é um assunto muito negligenciado pelos pregadores. Eu já ouvi muitas pregações sobre dar glória a Deus, mas nunca ouvi uma só referência à ira de Deus. Quando comparamos a ira divina com a ira humana, somos levados a pensar que Deus não tem esse tipo de sentimento. Mas a ira divina significa uma expressão de Sua justiça, e não um mero sentimento. Entretanto, a grande notícia sobre este aspecto do caráter de Deus é que a Sua ira é momentânea, passageira, e logo se aplaca. Graças a Deus por esse fato.
2- A graça de Deus é duradoura, por toda a vida.
Ela dura a vida inteira, ou enquanto nós vivermos. A graça de Deus é o poder que nos salva. Aqui está outro grande motivo para nós darmos graças e louvor a Deus. Vivemos em um mundo de pecado e temos de passar muitas vezes pelo choro e pela angústia, e às vezes passamos por situações desesperadoras. Mas a alegria virá pela manhã. A alegria também faz parte da vida crista. Se o choro vem pela noite, a alegria vem pela manhã. Se a ira de Deus se revela de noite, a Sua graça logo se manifesta pela manhã, quando podemos presenciar o sol brilhando para transmitir a sua alegria.
III - O Testemunho de Davi (V. 6-10)
Davi fala de sua experiência dramática que ele teve sobre a ira de Deus.
1 - Ele revelou a sua auto-confiança: v. 6: "Quanto a mim, dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado." É perigosa esta atitude, quando a confiança não está baseada em Deus e sim na suas posses materiais. Ele falava confiado em sua prosperidade. Há tantas pessoas hoje em dia, mesmo entre os cristãos, que confiam na suas posses materiais, fazendo delas o seu deus, confiando nelas, e pensando que a sua segurança está na sua prosperidade. Cedo ou tarde serão amargamente decepcionados, porque hoje podemos ser ricos; amanhã podemos perder tudo o que temos.
O resultado de confiar em si mesmo por causa das riquezas é uma queda e diminuição do fervor espiritual. À semelhança de Nabucodonozor, olhamos para as belas coisas que fizemos, contemplamos as nossas casas, o nosso carro de luxo, vislumbramos as muitas terras que temos, e dizemos: “Mas como eu sou bom e poderoso! Quem é que fez tudo isso, quem conquistou todas essas maravilhas senão eu mesmo com toda a minha inteligência?” Uma pessoa que age assim pensa que jamais será abalada, mas isso é muito enganador; é uma falsa segurança. Ela se esquece de que é Deus quem nos dá forças e poder para adquirir riquezas (Dt 8:18). Portanto, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração.” (Sl 62:10).
2- Davi se apressou logo a confessar a Deus que a Fonte de sua prosperidade estava no Seu favor, ou em Sua graça (v.7:) “Tu, Senhor, por Teu favor fizeste permanecer forte a minha montanha.” Deus nos dá o Seu favor, que é graça imerecida, porque nós não a merecemos. Deus é a fonte de nossas montanhas de bênçãos recebidas de Suas dadivosas mãos. Deus é a Fonte de nossa prosperidade. Jamais deveríamos confiar em nós mesmos se Deus nos prospera o caminho. A todo o momento devemos exaltar a Deus por Suas bênçãos.
3- Mas Deus volta o Seu rosto por alguma razão (v. 7, 2ª parte:) “Apenas voltaste o rosto, fiquei logo conturbado.” Davi sentiu que Deus estava desgostoso por alguma coisa que ele tinha feito. Muitas vezes isto acontece conosco e nem estamos nos apercebendo. Muitas vezes Deus retém as Suas bênçãos e nós ficamos conturbados, como aconteceu com Davi. Mas isto Ele faz para nos provar e nos fazer mais espertos, quanto à nossa vida espiritual. Muitas vezes estamos olhando para os nossos talentos, ou para a nossa vida feliz, para a nossa aquisição de conhecimentos que parece superior a dos nossos semelhantes, ou estamos confiando em nossa conta bancária. E então acontece uma perda, e ficamos desapontados. Por que isso aconteceu comigo? Por que foi que Deus fez isso comigo? Pode ser que isso veio para nos dar uma lição por estarmos confiantes demais em nós mesmos.
4- No v. 8, Davi testifica que clamou a Deus. “Por ti, Senhor, clamei; ao Senhor implorei.” Isto significa que ele fez uma oração com muita energia, muita vida e muita confiança. Ele ainda acrescenta que implorou a Deus. Com efeito, a sua oração foi muito angustiante, a sua prece foi deveras perseverante. Muitas vezes, a nossa oração não passa de mera repetição de frases decoradas, frias e sem sentimento. Necessitamos de mais fervor, mais entusiasmo, mais clamor. Precisamos clamar e implorar a Deus que nos atenda. Temos de orar com a mente e com o coração. Temos de revelar a sinceridade de nosso propósito em nos dirigir a Deus como um Pai amorável que está atento às nossas necessidades.
5- Davi argumenta com Deus: v. 9: "Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-te-á, porventura, o pó? Declarará ele a tua verdade?" “Senhor, qual seria a vantagem de meu sangue derramado?” Ele continua a argumentar: “Qual seria o louvor que Te daria o pó?” Ou seja: se ele morresse, não poderia mais louvar a Deus, e nem declarar a Sua verdade. É assim que devemos falar com Deus: Temos que apresentar as nossas razões e argumentar com Ele.
Foi Ele mesmo que nos disse para fazermos isso: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (Is 1:18). “Vinde e arrazoemos”. Temos que apresentar a Deus as nossas razões. Podemos argumentar com Deus. Mas não se esqueça de apresentar os mais poderosos argumentos, que você encontra na Palavra de Deus. Por exemplo: “Senhor, eu pequei, mas Cristo derramou o Seu sangue para me purificar! Portanto, lembra-Te de mim, e perdoa-me!”
Mas Davi, em sua argumentação, tem mais um aspecto polêmico. Há uma doutrina muito disseminada entre os cristãos, que não é defendida pela Bíblia: Eles dizem que na sua morte irão para o Céu a fim de louvar a Deus. Mas o que disse o salmista? “Se o meu sangue for derramado, se eu for para a sepultura, se eu voltar ao pó, não poderei louvar a Deus e nem pregar a Sua verdade.” O mesmo Davi já havia testificado disso em outro salmo: “Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” (Sl 6:5).
Mas alguém disse que Davi se referia ao seu corpo: “Ele quer dizer que o seu corpo morto não pode louvar a Deus!” Mas esta é apenas uma defesa do preconceito, não a sinceridade do pesquisador atento e honesto. Entretanto, para que ninguém dissesse que ele se referia ao seu corpo, Davi esclarece mais tarde, dizendo: “Os mortos não louvam o Senhor.” (Sl 115:17). Ele não está falando dos corpos dos mortos, mas fala dos próprios mortos, e isso inclui a sua pessoa com todas as suas faculdades físicas, mentais e morais.
Ou seja, os mortos justos não sobem ao Céu para louvar a Deus, mas esperam na sepultura pelo dia quando o Filho do Homem, Jesus Cristo, dirá: “Despertai e exultai, os que habitais no pó!” (Is 26:19; Jo 5:28-29). Então sim, poderão os justos louvar e de fato dirão todos os justos ressurretos: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” (Is 25:9). Com efeito, disse Cristo: “a tua recompensa, [...] tu a receberás na ressurreição dos justos”, não na morte (Lc 14:14). Este é um argumento incontestável contra a falsa doutrina da imortalidade da alma.
6- Davi pede a compaixão e o auxílio divinos (v.10): “Ouve, Senhor, e tem compaixão de mim; sê tu, Senhor, o meu auxílio.” Também nós precisamos destas duas coisas, a saber: precisamos da compaixão, porque somos pecadores e compaixão é para pecadores; e também precisamos de auxílio a fim de termos forças adicionais para enfrentarmos as nossas lutas da vida diária, e sairmos vitoriosos contra as legiões do mal que se arregimentam contra a nossa fraqueza. Mas pela compaixão de Deus e pelo Seu auxílio, certamente poderemos ser mais do que vencedores por Jesus Cristo, que nos amou e deu a Sua vida por nós.
IV – A Resposta de Deus (v. 11-12)
Como Deus Atendeu ao Clamor de Davi? Como Deus respondeu à oração do Seu servo? É o próprio Davi quem fala de Deus para Deus (v. 11-12:) “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre.”
1- Deus lhe devolveu a alegria e extinguiu o seu pranto (v. 11). O choro pode vir pela noite de amargura, tristeza e angústia, mas a alegria vem pela manhã da paz, prosperidade e segurança (v. 5). Portanto, o cristão possui muitas razões para ser alegre, porque tem o fruto do Espírito Santo (Gl 5:22). Ele nos cinge de alegria. Ele nos enche a boca de risos. A nossa alma vive em festa, porque contempla as maravilhas da salvação operada na Cruz do Calvário, por nosso Senhor Jesus Cristo.
2- Com que objetivo? "Para que o meu espírito Te cante louvores" O que significa "espírito"? Falamos sobre o corpo (v. 2), falamos sobre a alma (v. 3). Mas o que significa o espírito? (v. 12). Com o corpo, nos comunicamos com o mundo exterior; com a alma, nos comunicamos conosco mesmos, internamente; com o espírito, nos comunicamos com Deus.
O nosso espírito é a faculdade com a qual nos relacionamos com as coisas do Espírito Santo. Espírito no homem é a faculdade para nos comunicarmos com Deus. É somente através do nosso espírito que podemos ter acesso mental ao nosso Deus. Através do espírito humano nós louvamos e reconhecemos a Deus. E Lhe damos graças. Por isso, disse o apóstolo Paulo: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (2Ts 5:23).
Conclusão (v. 12b)
Qual é a última promessa de Davi nesta parte final? "SENHOR, Deus meu, graças Te darei para sempre!" Ele começou com uma promessa e termina com uma promessa. Esta simples oração tem uma riqueza de verdades:
1- "SENHOR" significa "Eterno", porque no original é Yahweh, ou Jeová. Ele está orando ao Deus Eterno.
2- "Deus meu" indica o estreito relacionamento de Davi com Deus. Cristo também usou esta expressão quando Ele estava morrendo numa Cruz infamante, pagando pelos pecados de uma raça ingrata, quando falou: "Deus meu, Deus Meu, por que Me abandonaste?!" Cristo foi o único a ser abandonado por Deus porque este era o Seu plano de salvação de todos nós, outrora perdidos pecadores. Mas Deus não abandona a ninguém que tem a Deus como o seu Deus particular e íntimo. Cristo foi abandonado para que nós nunca fôssemos abandonados. Davi nunca foi abandonado por Deus apesar de seus pecados. Você jamais será abandonado por Deus se tiver um estreito relacionamento com Ele, a ponto de poder clamar e dizer-Lhe frequentemente? “Deus meu, Deus meu...”
3- "Graças Te darei para sempre" é a promessa mais confiante, porque promete Davi não somente que Lhe dará graças, mas que fará isso "para sempre". Bem, se Davi ora, clama e fala a um Deus eterno, que é o seu Deus, ele está confiante que Deus lhe dará a vida eterna, porque só assim ele poderia dar graças para sempre ou eternamente. Portanto, quando nós prometemos a Deus que lhe daremos graças, vamos acrescentar que isso será para sempre, confiados na vida eterna que Ele nos dará, e concederá a tantos quantos lhe prometerem que Lhe darão graças para sempre.
Quais são os seus motivos para dar graças a Deus? Certa vez perguntaram a um velhinho se estava passando bem. Ele respondeu: “Eu dou graças a Deus porque, embora eu tenha algumas dores reumáticas, eu estou bem. Eu não tenho mais visão para ler, mas eu estou bem. Eu só tenho dois dentes, mas Deus me ajudou de tal modo que um dente está colocado bem em cima do outro de modo que me permite mastigar os alimentos. Eu dou graças a Deus, porque estou muito bem”.
Você tem motivos para dar graças a Deus? Então faça isso, e prometa ao Senhor, que Lhe dará graças para sempre, e confie na Sua promessa de vida eterna.
Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

História da Igreja Cristã

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Um Feliz Natal Especial da Igreja Adventista Mundial

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Verdadeiro Significado do Natal


Mais um ano transcorreu e o mundo cristão comemora outro Natal. A propósito da chegada desta, que é tida por milhões como a mais linda, significativa e universal festividade do cristianismo, creio ser oportuno perguntar: Onde e quando se originou a tradição de celebrar o Natal? Qual foi a origem da árvore de Natal e do costume de trocar presentes? E ainda: Quem criou este curioso e interessante personagem — O Papai Noel — velhinho barbudo, bonachão e sorridente, tão querido de todos?

A grande maioria das pessoas não se detém a pensar por que crêem o que crêem, e por que fazem o que fazem, especialmente quando isto diz respeito à observância de costumes e tradições.

Por isso, muitos se surpreendem, outros se sentem chocados, e alguns até mesmo ofendidos, ao tomarem conhecimento da verdade ou dos fatos acerca do Natal.

O Natal é uma Festa de Origem Pagã

Como instituição religiosa, o Natal não tem fundamento na Bíblia, e sim no paganismo. Nem Jesus Cristo nem os apóstolos instituíram o Natal. Como costume, ele veio do paganismo, e foi introduzido na Igreja Católica por volta do século IV, baseando-se, portanto, na autoridade dessa igreja e não da Palavra de Deus.

“O Natal não se celebrava nos primeiros séculos da igreja cristã, já que o costume do cristianismo em geral era de celebrar, não o nascimento, mas a morte das pessoas importantes (por exemplo, a comunhão instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é uma comemoração da morte de Cristo).”1

Mas no século IV, esta festa foi instituída em memória do nascimento de Cristo. Como não se sabia a data exata do nascimento do Senhor, no século V a igreja ocidental ordenou que ela fosse celebrada no mesmo dia da antiga festividade romana em honra do nascimento do sol. Desta forma Roma tornou o Natal uma festa obrigatória e oficialmente cristã.

Isto se deu quando o cristianismo deixou de ser perseguido e alcançou igualdade com o paganismo, mediante decreto de Constantino, primeiro imperador cristão. A igreja então cresceu e se tornou popular, com as “conversões” em massa ocorridas.

Dentre os costumes que os novos “conversos” trouxeram do paganismo, encontrava-se o da comemoração da Brumália, sua principal festa, no dia 25 de dezembro, em memória do nascimento do sol. Por amarem a Brumália, festa caracterizada por manifestações de alegria, alvoroço e frivolidade indecorosa, os outrora pagãos, decidiram não suprimi-la. Acomodaram-na ao título do nascimento do Filho de Deus, e preservaram-na dissimulada sob um nome cristão. Séculos mais tarde, já com o nome de Natal, esta festividade se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo, chegando assim até nós.

Nasceu Jesus no Dia 25 de Dezembro?

As evidências providas pelo registro evangélico do acontecimento nos levam a crer que Ele tenha nascido provavelmente num dia desconhecido do mês de setembro, e não no dia 25 de dezembro, conforme pretende a tradição popular.

O relato de Lucas 2:8, nos informa que quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores, estes, na vigília da noite, velavam e guardavam seus rebanhos. Isto não poderia acontecer em dezembro, estação fria e chuvosa na Palestina. Era impossível que os pastores nessa época do ano permanecessem nos campos. E à noite, essa possibilidade era muito menor.

O mais tardar, até meados de outubro, os pastores traziam seus rebanhos do campo e os prendiam. Adam Clark, renomado comentarista bíblico, diz que era costume dos pastores trazer seus rebanhos ao começarem as primeiras chuvas, isto é, entre outubro e novembro. Uma vez que, segundo Lucas, os anjos, ao fazerem o anúncio do nascimento do Filho de Deus, encontraram os pastores velando seus rebanhos na vigília da noite, conclui-se que transcorria nesse momento o fim do verão ou o princípio do outono, o que assenta em bases bastante sólidas a convicção de que nosso Senhor tenha nascido provavelmente em setembro.

A Árvore de Natal

Declara Frederick J. Haskins, em seu livro intitulado Answers To Questions, que “a árvore de Natal vem do Egito, e sua origem é anterior à era natalícia”. Não deixa de ser um fato surpreendente e estranhamente significativo, o de que a árvore de Natal tenha sido concebida pelos egípcios, antes do nascimento de Cristo, e de que só em tempos posteriores foi associada ao mesmo!

Quem é Papai Noel

Papai Noel, personagem mítico, amado pelas crianças, é em sua origem, nada mais e nada menos que a contraparte fictícia de uma figura que existiu na realidade: o bispo católico de Myra, chamado São Nicolau.

A Enciclopédia Britânica diz: ”São Nicolau — bispo de Myra, santo venerado pelos gregos e pelos latinos no dia 6 de dezembro… Diz uma lenda que ele presenteou secretamente dotes às três filhas de um pobre cidadão… dando origem ao costume de obsequiar presentes em secreto à véspera do dia de São Nicolau (dezembro 6), data que depois se transladou ao dia de Natal (25). “2 Dali a associação do Natal e São Nicolau, ou seja, do Natal e Papai Noel; portanto, Papai Noel é o mesmo São Nicolau, bispo católico do século V.

Por Que Levaram Presentes a Cristo?

Levaram os magos, presentes a Jesus, por ser Seu aniversário? O estudo atencioso de Mateus 2:1-11, demonstra que não. Vemos ali que os magos chegaram vários dias ou semanas depois do nascimento do Filho de Deus. O verso 11 diz: ”entregaram-Lhe suas ofertas.” Qual o significado desse ato de homenagem?

Era costume antigo no Oriente levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Os sábios do Oriente conheciam as Escrituras do Antigo Testamento, e com base nisso, sabiam que o nascido menino Jesus era o prometido “rei dos judeus”. Por isso levaram-Lhe presentes, como fez a rainha de Sabá ao visitar Salomão, e como fazem hoje aqueles que visitam chefes de Estado ou outras celebridades.

Oferenda ou Troca de Presentes?

Observe-se novamente que o verso diz: “entregaram-Lhe suas ofertas e não que trocaram presentes com os demais.

Conforme testemunho da Biblioteca Sacra, páginas 153 a 155, era costume dos pagãos na festa da Saturnália, intercambiar presentes entre amigos. Com o Natal, os cristãos tomaram esse costume dos pagãos, de acordo com a admoestação de Tertuliano.

Trocar presentes no Natal! Que há de cristão nessa prática? Honra a Jesus e Seu nascimento? Pensemos: Um amigo aniversaria. Pessoas comemoram o acontecimento trocando presentes entre si, esquecendo-se porém do aniversariante. Seria tal procedimento agradável e honroso para ele? De modo algum, visto ser absurdo. Mas é exatamente isto que o povo em todo o mundo, faz por ocasião do Natal. As pessoas dão presentes aos seus amigos mas se esquecem do seu maior Amigo — Jesus.

Que faz o povo, especialmente os abastados, nessa ocasião? Gastam milhões na satisfação do apetite, com ornamentações desnecessárias e com ostentações de vaidade e extravagância. Em muitos casos isto chega a ser pior do que lançar o dinheiro fora.

Eilen White sugere que se deveria instalar árvores de Natal nas igrejas e oferecer ao povo a oportunidade de nelas pendurar ofertas em favor dos necessitados e da obra missionária. Não é esta uma excelente sugestão, e fácil de ser posta em prática?

O Significado do Natal

Em face dos esclarecimentos, revelações, desmistificações, ou fatos e verdades precedentes, alguns poderiam julgar oportuna a pergunta: Como Igreja Adventista do Sétimo Dia, temos razões ou justificativas para comemorar o Natal, sendo esta uma festividade de fundo pagão e que honra a autoridade de Roma? Não seria melhor se abolíssemos de nosso meio as programações natalinas?

Tendo em mente o verdadeiro significado do Natal, penso que como igreja fazemos bem em observá-lo. Afinal, o nascimento de Cristo não foi um fato, uma realidade? E esse fato não é até agora o maior e mais sublime acontecimento da História? Não encerra ele a mais doce e mais preciosa mensagem de amor e esperança para cada ser humano? Não constitui o mais poderoso e comovente apelo ao coração humano, ao falar eloqüentemente do amor que veio para salvar, enobrecer e glorificar Suas pobres criaturas caídas em pecado? Então, por que não relembrar o nascimento de Cristo? Ao fazê-lo, expressamos como igreja, nosso gesto de simpatia e sociabilidade humana e cristã, ao mesmo tempo em que demonstramos equilíbrio e senso de oportunidade referente àquilo que promove o bem.

Reconhecemos, não obstante, que a sociedade professamente cristã de todo o mundo, no espírito e na prática desvirtuou o Natal, secularizou-o, materializou-o, adulterou seu significado, crendo e fazendo crer que o Natal seja meramente sinos repicando, luzes, cores, músicas alusivas ao evento, lindas árvores, Papai Noel, presentes, vendas altas e negócios lucrativos (onde o chamado “espírito do Natal” se’impõe não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias), e reunião ou reencontro de amigos e familiares, num clima emocional de cordialidade, boa vontade, sorrisos e acolhimento mútuo, e freqüentemente de conversações descontraídas e de gracejos vulgares, e até mesmo irreverentes e obscenos, onde não faltam os excessos e as extravagâncias no comer e no beber.

Em tudo isso, em todas essas coisas, não se fala nem se medita na pessoa de Jesus. Não se cogita acerca do propósito para o qual Ele nasceu. Não se procura captar o fato maravilhoso de que Ele veio para revelar o amor, a boa vontade e os pensamentos de paz do Pai, para com Seus pródigos e caídos filhos.

O cântico dos anjos na anunciação aos pastores foi: “Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens”; no entanto, que contraste a realidade que o mundo apresenta hoje! Os homens de boa vontade se tornam cada vez mais raros, a paz se encontra a cada dia mais distante, e os homens buscam sua própria glória, em vez da de Deus.

Corações não se admiram do amor sacrifical do Pai, ao entregar Seu único filho para salvar inimigos; espíritos não se assombram ao considerar as profundezas a que Cristo desceu, renunciando à alteza, à glória e à majestade, para tornar-Se homem, a fim de redimir o que se perdera; e muitos não se sensibilizam com a simplicidade, a pobreza, a abnegação e a humildade manifestas pelo Filho de Deus e Filho do homem.

Tudo isso deixa claro que o Natal só tem sentido quando, de maneira individual, cada um faz do seu coração uma manjedoura para o Salvador, de tal forma que, como Lutero, possa chegar a dizer: “Tu, Senhor, és minha justiça, e eu sou o Teu pecado; tomaste o que era meu, e me deste o que era Teu. O que não foste Te tornaste, para que eu fosse o que não era.” Este é o verdadeiro significado do Natal. Busquemo-lo em nossa experiência.

Referências

1. Enciclopédia Americana de 1948.

2. Enciclopédia Britânica, vol. 19, págs. 648 e 649.

3. O Lar Adventista, págs. 481 e 482.

Texto de autoria do Pr. Deilson Storch de Almeida, publicado na Revista Adventista de Dezembro/1984.

Podemos ou não aquecer os alimentos no sábado?


Podemos ou não aquecer os alimentos no sábado?
Satanás tem ou não acesso a nossa mente?
As mulheres só podem usar cabelos cumpridos?
O Espírito Santo é uma pessoa ou apenas uma força?
Se Deus é completamente bom, como explicar Isaías 45:7?
Como Samuel escreveram livros que relatam a própria morte?

Jesus aceita ou não que as pessoas expulsem demônios em seu nome?


Nós temos um Espírito ou o que habita em nós e o Espírito Santo?
Segundo Lucas 17, quem será levado e quem será deixado?
Quem são os mortos citados em Romanos 14:9?
Uma pessoa muito inteligente de Q. I. elevado pode ser abençoada pelo Espírito Santo?
Seremos arrebatados com o corpo já transformado?
Deus aprova ou não o uso de jóias?
O que acontece com uma criança quando morre?

O Evangelho que Eu Abomino

sábado, 8 de dezembro de 2012

Teria Deus criado o mal?


PERGUNTA : Isaías 45:7 diz claramente que Deus criou o mal. Seria Ele o responsável pelo pecado e pelas coisas ruins em nosso mundo? 


Um princípio exegético importante é o de que a Bíblia não se contradiz, visto ser inspirada pelo Espírito Santo (2 Pe 1:21). Muitos versos bíblicos afirmam que Deus é o autor ou criador do que é bom (Gn 1:31; lTm 4:4, etc.). Assim sendo, como poderia Ele ser autor do mal? 

O texto de Isaías (45:7) deve ser entendido dentro de seu contexto (capitulos 44-49), que é o de Ciro (44:28; 45:1, 13; 48:14) conquistando a Babilônia (47:1, 5; 48:14,20), libertando o povo judeu e permitindo a volta dele para a Palestina (44:28; 45:13).

Com esse contexto em mente, analisemos o verso 7 de Isaías 45:

• "Eu formo a luz": "Foi no tempo de Ciro, ou pouco depois, que o Zoroastrismo se tornou a religião da Pérsia. O grande deus dessa religião e Ahura-Mazda, O deus da luz e da vida, aquele que esta em constante conflito com as hostes das trevas lideradas pelo deus Ahriman. Deus fez conhecido a Ciro e, por meio dele ao mundo, que Ele é o criador do mundo, o verdadeiro Deus da luz" (SDABC, v. 4, p. 267). Essa expressão também nos remete a criação, quando Deus disse: "Haja luz" (Gn 1:3).

• "...e crio as trevas": novamente e evocada a cena da criação, quando é dito que Deus "fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1:4). Ao dizer que faz tanto a luz quanta as trevas, Deus esta chamando a atenção dos seres humanos para Sua soberania sobre tudo e sobre todos. Como diz o salmista: "...até as próprias trevas não Te serão escuras" (Sl 139:12).

• "... faço a paz": No manuscrito 1QIsª (achado numa caverna em Qumrã, região do Mar Morto), se diz: "faço o bem" (ibid.). É Deus quem estabelece a paz: "Estabelecerei paz na terra; deitar-vos-eis, e não haverá quem vos espante; farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada" (Lv 26:6).

• "... e crio o mal": "Era uma doutrina hebraica comum que Deus é a causa única de tudo; e isso fazia dEle a causa do mal, por igual modo. ... Devemos relembrar que a teologia dos hebreus era fraca quanto a causas secundárias, pelo que, equivocadamente, atribuía tudo à agência divina, até mesmo as coisas más" (R.N. Champlin, O Antigo Testamento Interpretado, v. 5, p. 2.917). Ou seja, tudo o que Deus permitia era como se Ele tivesse feito. Platão tinha razão ao dizer: "Deus, se Ele é bom, não é o autor de todas as coisas, conforme muitos asseveram, mas é a causa somente de algumas coisas, e não da maior parte das coisas que acontecem aos homens. Pois poucos são os pontos bons da vida humana, e muitos são os males; e somente o que é bom deve ser atribuído a Ele. Quanto ao que é mal, outras causas têm que ser descobertas" (A República, II, 379, in: ibid.).

No contexto em que esta, Isaias 45:7 mostra a soberania de Deus sobre a história e todas as coisas. É Ele quem domina sobre a luz e as trevas (e não Ahura-Mazda, nem Ahriman ou qualquer outro deus). Ele "faria a paz" para seu povo cativo, na Babilônia, através do rei Ciro. Esse rei, ao conquistar Babilônia, permitiu a volta dos judeus para a Palestina. Mas Deus também "criaria o mal" para os cruéis babilônicos. Ou seja, permitiria que eles fossem conquistados pelos Medo-Persas, sob o comando de Ciro. O contexto, portanto, mostra que os vocábulos trevas/mal indicam punição para os babilônios; enquanto que luz/paz indicam salvação para o povo de Deus. (C. F. Keil & F. Delitzsch. Commentary on the Old Testament, v. 7, p. 220.)

Um dia, acontecerá o mesmo: Deus castigará os ímpios e recompensará os justos (Mt 25:31-46). Em que grupo estaremos?

Hoje é o dia de se fazer a escolha. 


Ozeas C. Moura - Doutor em Teologia Bíblica

A Bíblia se contradiz ao relatar a morte de Judas?


O texto de João 7:10 mostra que Jesus mentiu?
Por que ser Adventista de Sétimo Dia? Em que parte da Bíblia a doutrina Adventista está baseada?
Segundo Gálatas 3:10, 21 que guardam a Lei está sob a maldição da Lei?
É certo fazer a oração do Pai Nosso?
Jesus afirmou em João 5:17 que Ele trabalha no Sábado?
Por que em 1 Cor. 14:18 Paulo agradece a Deus por falar em outras línguas? Isso comprova o dons de línguas?
Se Deus Pai, o Filho e o Espírito Santo são um e oniscientes, por que Jesus disse que não sabe o dia de sua volta?
Como conciliar o Deus do Antigo Testamento e o Deus do Novo Testamento?

Entendendo melhor o Sistema de Dízimo apresentado na Bíblia.


Foto: Entendendo melhor o Sistema de Dízimo apresentado na Bíblia. (Hudson)

O sistema de dízimos aprovado pela Bíblia tem como objetivo a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação do evangelho (I Coríntios 9:14). O dízimo deve ser entregue à igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial única e remunera seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. É assim que opera a Igreja Adventista do 7º Dia e por isso, tem sido elogiada por outras denominações.
Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Somos somente seus mordomos! Quando entregamos o dízimo não estamos dando nada a Deus, estamos apenas devolvendo aquilo que pertence a Ele. Deus nos entrega 100% (valor bruto) e pede que devolvamos apenas 10%. O objetivo principal do dízimo é tirar o egoísmo do nosso coração, e nos ajudar a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado deste relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar nosso dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo assim diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.
Finalizamos com o conselho do apóstolo Paulo: "Ora, os que querem ficar ricos, caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (I Timóteo 6:9 e 10, 17-20).
O dízimo é um dinheiro sagrado e não compete a nós estabelecermos um critério de entrega diferente daquele proposto pela igreja, mesmo que seja com motivos nobres.
O sistema de dízimos aprovado pela Bíblia tem como objetivo a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação do evangelho (I Coríntios 9:14). O dízimo deve ser entregue à igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial única e remunera seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. É assim que opera a Igreja Adventista do 7º Dia e por isso, tem sido elogiada por outras denominações.
Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Somos somente seus mordomos! Quando entregamos o dízimo não estamos dando nada a Deus, estamos apenas devolvendo aquilo que pertence a Ele. Deus nos entrega 100% (valor bruto) e pede que devolvamos apenas 10%. O objetivo principal do dízimo é tirar o egoísmo do nosso coração, e nos ajudar a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado deste relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar nosso dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo assim diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.
Finalizamos com o conselho do apóstolo Paulo: "Ora, os que querem ficar ricos, caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (I Timóteo 6:9 e 10, 17-20).
O dízimo é um dinheiro sagrado e não compete a nós estabelecermos um critério de entrega diferente daquele proposto pela igreja, mesmo que seja com motivos nobres.

por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

Como seremos acusados por pensamentos impuros?


Se o Diabo não tem acesso aos nossos pensamentos, Como seremos acusados por pensamentos impuros?
Em Marcos 7:19 Jesus diz que todos os alimentos são puros. Como entender então Levítico 11?
Por que em Atos 15:28 e 29 não é mencionada a guarda do sábado?
Por que Deus não levou para o céu Maria, mãe de Jesus?
Por que os Judeus eram circuncidados e hoje não é feito, o sábado também só para os Judeus?
Qual a origem do dízimo?
Quem dá os dons é Jesus ou o Espírito Santo?
Podemos ter uma árvore de Natal em casa?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Informativo Mundial das Missões – 08/12/12

Informativo Mundial das Missões – 08/12/12
Vídeo com Alta Resolução (19,0 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (6,99 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

Ellen White era racista?

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Evidências - "Soldados da Antiguidade"


Guerras e vida militar sempre foram uma fonte de inspiração para a produção de filmes em geral. Lançado no ano 2000 pelo diretor Ridley Scott, o filme O Gladiador foi um campeão de bilheteria com 12 indicações e cinco oscars. Tendo um elenco de atores famosos como Richard Harris e Russel Crowe, o enredo traz uma história fictícia ocorrida nos dias finais do reinado de Marco Aurélio, imperador de Roma. Ao ver que a morte se aproximava, o imperador decide tornar pública sua intenção de deixar o trono para o general Maximus. Ao saber disto o príncipe Comodus, herdeiro natural do trono mata seu próprio pai, assume o poder e passar a perseguir Maximus que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.
Das telas para a vida real, a saga de Maximus ganhou vida recentemente quando arqueólogos italianos anunciaram recentemente o achado da tumba de um general que teria servido de inspiração para o personagem principal do Filme. A descoberta foi feita em Roma e despertou o interesse de muitos aficionados pela história antiga.

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