segunda-feira, 2 de abril de 2012

Levantar as Mãos no Louvor ou Adorar a Deus Levantando as Mãos


Há base bíblica para a prática, cada vez mais comum, de levantar e movimentar as mãos durante o canto congregacional?

Essa pergunta pode parecer sem importância, porém revela que estamos muito interessados em um tipo de culto que esteja biblicamente fundamentado e que não viole as instruções bíblicas. Mostra, também, que o movimento das mãos enquanto cantamos está criando certa tensão. Vou falar do uso das mãos durante os atos de adoração. Ficará claro que, na Bíblia, o ritual do uso das mãos acontecia, principalmente, durante a oração.

1. Atos não-verbais. As expressões corporais desempenham papel importante na expressão de ideias e emoções. Estudos sobre o papel dos atos não-verbais na adoração nos ajudam a entender um pouco melhor seu significado.

Na Bíblia, temos apenas a linguagem da postura, gestos, movimentos e expressões faciais. As artes do antigo Oriente Médio ilustram muitos desses gestos. Os gestos das mãos, mencionados na Bíblia, eram também comuns no ambiente de adoração e culto no antigo Oriente Médio.

2. Levantar das Mãos. As expressões "levantar as mãos [yãdím]" ou "levantar as palmas (mãos)[kappayim]" são praticamente sinônimas. São usadas em diferentes contextos e, em alguns casos, expressam significados distintos. "O ato de levantar as mãos" é um gesto que expressa adoração no contexto do culto. Os que ministravam no templo eram exortados assim: "Levantem as mãos na direção do santuário e bendigam o SENHOR!" (SI 134:2, NVI).

O gesto indicava que o objeto de louvor era o Senhor e que todo o indivíduo estava envolvido nesse ato. Era também usado para apresentar ao Senhor as orações e súplicas (SI 28:2), como se a oração fosse colocada na palma da mão e levantada ao Senhor pedindo-Lhe que aceitasse (SI 141:2).

Em outros casos, o gesto aparece para expressar a vontade do adorador de receber do Senhor o que pediu (SI 63:4, 5; Lm 2:19). Mas o levantar das mãos parece expressar algo profundo, algo relacionado com o coração humano: "Derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para Ele as mãos" (Lm 3:41, NVI). O levantar das mãos correspondia ao levantar do íntimo do ser adorador ao Deus adorado, em comunhão com Ele.

3. Movimentar as Mãos. Neste caso, o verbo é pãrash ("acenar"), expressando a ideia de que as mãos acenam em frente da pessoa, não necessariamente levantadas. Às vezes, parece que o adorador acena as mãos em direção ao templo, ao Céu (l Rs 8:38, 39, 54; SI 44:20) ou ao Senhor (Êx 9:33).

O movimentar das mãos era usado, particularmente, durante as orações de súplica (l Rs 8:54; Is 1:15; Êx9:29; Lm 1:17) ou quando havia uma profunda necessidade da presença de Deus (SI 143:6). No salmo 88:9, lemos: "A minha vista desmaia por causa da aflição. SENHOR, tenho clamado a Ti todo o dia, tenho estendido para Ti as minhas mãos".

A necessidade do salmista é tão intensa que ele implora pela ajuda do Senhor. Embora em necessidade profunda, o adorador vai ao Senhor e estende as mãos a Ele, pedindo ajuda. Esse gesto mais intenso era uma expressão pessoal de dependência de Deus (SI 44:20) e a devoção do coração ao Senhor (Jo 11:13).

4. E Então? Tanto quanto posso apurar, não há aceno com as mãos durante o culto na Bíblia. O levantar das mãos é comum (cf. l Tm 2:8). A Bíblia não prescreve gestos das mãos na adoração, mas os descreve como prática comum aceitável.

A arte dos cristãos primitivos indica que eles costumavam orar com os braços e as mãos estendidas para os lados, formando um crucifixo com o corpo. Hoje, unimos nossas mãos, tanto atrás como na frente do corpo, ou simplesmente as deixamos soltas.

Ocasionalmente, podemos juntar as palmas das mãos e entrelaçar os dedos, uma prática comum entre os antigos romanos e sumerianos. Em outros tempos, as palmas eram colocadas juntas com os dedos estendidos, ato comum no budismo e hinduísmo.

A introdução de novidades em nossas igrejas, influenciadas pelo sistema carismático de adoração, pode perturbar um culto que deveria estar centrado em nosso Criador e Redentor e na Sua Palavra.

Seria melhor seguir as práticas comuns da congregação onde coletivamente adoramos o Senhor.  ©

Autor: Angel Manuel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia

Fonte: ADVENTIST WORLD, Fevereiro de 2009.

O Professor Batata


O professor de religião pediu aos seus alunos que levassem batatas e um saco plástico à aula e escrever nas batatas o nome de cada pessoa de quem sentiam mágoas ou tivessem ressentimentos. Uma batata para cada nome.


Pediu, também, para colocar as batatas dentro do saco plástico e guardá-las na mochila, junto com seus livros e cadernos.


A tarefa consistia em levar as batatas a todos os lugares onde fossem, por tempo indeterminado, até que o professor os autorizasse a se livrar delas.




Naturalmente, elas foram-se deteriorando. Além do peso, logo, também, o mau cheiro começou a incomodar os alunos, até o ponto em que não agüentaram mais:
- Professor, por favor, não dá mais. Podemos jogar esse lixo fora?


- Sim, podem jogar as batatas fora, mas, se junto com elas vocês também não jogarem fora toda a mágoa e ressentimentos que elas representam, o peso e o mau cheiro não sairá de seus corações.




Muitas vezes guardamos sentimentos desagradáveis com relação a outras pessoas, e nem percebemos que o mau cheiro fica impregnado em nós mesmos... Não vale a pena guardar rancor, mesmo quando nos ferem e machucam, pois ficar magoado com alguém é tão insensato como tomar um copo de veneno esperando que o outro morra. O melhor a fazer é perdoar e seguir a vida.
 por Moisés Móra

Personagens históricos da Bíblia Sagrada

No programa de hoje vamos conhecer algumas fontes extra-bíblicas que confirmam a existência histórica de personagens mencionados nas escrituras e que muitos diziam não existirem de verdade. É que por ser a Bíblia um livro bem mais preservado que outros documentos históricos do passado, muitos nomes de indivíduos só eram conhecidos - até pouco tempo -- através das páginas das escrituras. E como muitos céticos, é claro, não aceitavam a veracidade da Bíblia, declaravam abertamente que tais personagens (bem como a trama que os envolvia) não passavam de pura lenda ou ficção.

História da adoração 20 – A alma, evolução do conceito II


A origem do conceito de alma separável do corpo, como já vimos, vem do tempo do Jardim do Éden, quando Lúcifer mentiu a Eva de que desobedecendo a DEUS, isto é, comendo do fruto, mesmo assim não morreriam (Gên. 3:4). Lúcifer andava em busca de um império. Não fazia muito ele perdera a guerra no Céu, fora expulso dali, e agora estava no vazio do Universo a procura de algum planeta habitado para construir seu império. E como conseguiria isso senão mentindo? Por ventura algum ser inteligente o atenderia se dissesse algo assim: ‘olha, eu sou Lúcifer, fui expulso do Céu por rebeldia, me acolham aqui e serei vosso rei’. O que acha? Por isso ele mentiu, levou Eva a desobediência e por essa via conquistou a submissão dela, e logo depois também de Adão. Assim esse planeta passou do governo de DEUS para o governo de Lúcifer. E as desgraças que disto resultaram conhecemos bem. O princípio de governo da Terra não é o amor e sim o ódio.
Do Jardim do Éden o conceito de alma sem corpo passou aos antediluvianos e foi retomado pelas pessoas no tempo de Ninrod. De Ninrod, por meio da confusão de línguas, se disseminou pelo mundo, sendo maior o número de pessoas a crer na alma separável do corpo do que as que criam que alma é um corpo que respira. Em seqüência, se desenvolveram religiões coerentes com esse conceito, como as religiões pagãs. Mais tarde a crença da alma imortal entrou até mesmo entre os judeus, o povo de DEUS. Segundo a Enciclopédia Judaica, "a crença na imortalidade da alma chegou aos judeus através do contacto com o pensamento grego e principalmente através da filosofia de Platão (427-347 a.C.), seu principal expoente". Apartir de meados do 2.° Século d.C., os primitivos filósofos cristãos adotaram o conceito grego da imortalidade da alma. Nesse tempo a idéia da alma imortal invadiu o cristianismo, e até hoje permanece, mas não em todas as igrejas cristãs. Há cristãos que seguem a explicação da Bíblia, e ela merece ser considerada, afinal, ela é a Palavra de DEUS, aquele que nos criou.
Um dos povos que fortaleceu essa crença foram os egípcios. Eles criam que a alma fosse preexistente, que se tratava de apenas um espírito, sem matéria. Criam que esse espírito nunca morre. Eles criam que toda pessoa mais favorecida possuía um espirito protetor, que chamavam ‘ka’, diziam que ele permanecia com a pessoa durante a vida, para a guiar nessa vida por caminhos selecionados e que influenciava no futuro após a morte. Morrendo o egípcio, o seu ka o esperava do outro lado do Grande Rio.
Nos tempos mais antigos, acreditavam que só os reis possuíam o ‘ka’, por isso, os mumificavam e colocavam junto da tumba seus pertences pessoais, para o ‘ka’ os levar junto. Criam que o ‘ka’ dos reis iria para alguma estrela celestial. Por esse motivo os reis construíam pirâmides com uma pequena saída para que essa alma saísse em direção de sua estrela, conforme estudos do ‘National Geografic’. Mais tarde passaram a crer que todas as pessoas possuíam um ‘ka’.
Os hindus imaginaram o ‘atman’ que seria um espírito presente no corpo. Os chineses inventaram outra forma de crer, entendiam que havia dois aspectos no ser humano, o yahg e o yin, a alma e o espírito. Os budistas crêem em reencarnação até atingir o Nirvana, a paz absoluta. Os espíritas, que surgiram no séc. XIX, crêem na reencarnação da alma em busca da perfeição. Enfim, todas as crenças pagãs crêem em alguma forma de alma imortal, variando de uma crença para outra.
Há algo errado nessa forma de crer. Não é admissível que o homem possa ser explicado por inúmeras formas diferentes, e todas corretas. Além disso, essas crenças surgiram da imaginação de seres humanos. É preferível ficar com a Bíblia, explicação dada pelo próprio Criador, que diz que a alma se tornou mortal por causa do pecado.

Impérios Babilônico, Persa e Grego

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domingo, 1 de abril de 2012

Há um Lugar Reservado Para Hitler no Céu?


Não faz muito tempo, ouvi um comentário intrigante, para não dizer teologicamente revolucionário. Deus teria um lugar reservado para Hitler no Céu. Qualquer um, em sã consciência, diria que uma afirmação semelhante é um grande absurdo, uma afronta à própria humanidade. Até certo ponto não posso discordar. Esse homem cometeu tantas atrocidades que, ao menos do ponto de vista humano, seria no mínimo extravagante a ideia de encontrá-lo no Céu.

         Na classe da Escola Sabatina que frequento, meus colegas dizem que gosto de colocar sempre um pouquinho de pimenta no tempero das discussões. Parece que estou tentando fazer o mesmo com os leitores agora.

O que você responderia a alguém que fizesse uma afirmação dessa natureza?

Espere um pouco. Não seja tão rápido no gatilho! Pense bem, analise com calma todos os aspectos que envolvem a salvação de uma pessoa, a graça e a justiça de Deus...

Estou certo de que para um cristão sincero não seria fácil responder a essa pergunta.

É fácil explicar a razão. Primeiramente, nenhum de nós foi convidado por Deus para fazer parte do Seu júri, ao menos por enquanto. Não temos a atribuição de determinar quem será salvo e quem se perderá.

Mas alguém poderá justificar: há casos de iniquidade tão extrema que mesmo um ser humano com pouco conhecimento teológico não teria dificuldade em concluir que para determinados indivíduos a salvação seria impensável.

Vou logo avisando: cuidado para não interpretar incorretamente meus comentários. Não estou afirmando absolutamente que Hitler e outros tiranos semelhantes serão salvos. Também não tenho conhecimento suficiente para dizer que estão perdidos. Mas posso afirmar seguramente que algo foi feito em relação a ele: certamente Hitler foi convidado para ser salvo. O sacrifício de Cristo foi feito em favor de “todo o mundo” (João 3:17). Ele estava incluído nesse “todo”. Se ele teria aceitado o convite é outro capítulo. Não é possível saber. E se ele, antes de morrer tivesse feito o mesmo pedido que o ladrão na cruz? Quem pode ter certeza sobre isso?

Você pode perceber que essa questão de julgar as pessoas em relação a quem vai estar no Céu está completamente fora de nossa jurisdição?

Deixando Hitler de lado, que tal pensar num dos reis mais ímpios e tiranos que governou o antigo Israel? Trata-se de Manassés. A tradição diz que ele mandou serrar o profeta Isaías ao meio. Só em pensar nisso temos arrepios. Mas no finalzinho de sua vida ele se arrependeu e voltou-se para Deus. Imagine a surpresa de Isaías ao se encontrar com ele no Céu!

Pois bem, essa pimentinha que coloquei no tempero de nossa reflexão é apenas para que tenhamos muito cuidado em limitar a graça de Deus. Ela chega a ser “escandalosa”, nas palavras de alguns pregadores. Claro que Deus também é justiça e um dia Sua graça terá um ponto final.

Por isso não devemos jamais abusar de Sua maravilhosa graça continuando a recusá-la, achando que seremos salvos de qualquer jeito. O convite de Deus é estendido gratuitamente a todos, até para qualquer “Hitler” moderno. Aceitar, porém, o lugar que Deus tem reservado no Céu para nós faz parte de nosso livre arbítrio. É pegar ou largar!


texto de Wilson Almeida

Assistir Culto ou Prestar Culto?


“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Mateus 4:10

 O culto é uma das mais belas e antigas formas do homem expressar sua devoção, gratidão e adoração a Deus. No entanto, muitos cristãos ainda não compreenderam que assistir a um culto é bem diferente que prestar um culto ao Senhor.

Sempre que vamos ao culto devemos lembrar que estamos ali para agradar ao Senhor e não para sermos agradados. O Pai procura adoradores e não expectadores. Quando eu vou ao templo para assistir um culto eu me torno um mero observador e expectador. Mas, quando vou ao templo para prestar um culto ao Senhor, passo a ser integrante e participativo em cada parte da liturgia.

Quando eu canto o cântico que diz: “Se não for pra te adorar, para que nasci? Se não for pra te servir, porque estou aqui?” eu coloco todo o meu coração neste louvor, procurando realmente expressar essa realidade diante de Deus, porque eu não estou ali por causa de obrigação ou hábito religioso, mas sim para adorar a Deus.

No entanto, percebo que nem sempre todos se envolvem com o que está acontecendo no transcorrer dos cultos. Isso me fez lembrar uma antiga ilustração que conheci, chamada: A Igrejinha. É assim a história:

- “Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica”.

O gerente do hotel explicou-lhe:
- “Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece”.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas.”

Através desta ilustração, Deus nos ensina como Ele quer que nós venhamos à Sua Casa. Se não formos capazes de brilhar quando estamos na presença da fonte de poder, que é o Espírito Santo; se nos sentirmos enfadados na Casa de Deus, como poderemos brilhar como luzeiros no mundo, conforme nos ensina a Palavra de Deus em Filipenses 2:14-15?

Amados, o verdadeiro culto valoriza a presença do Senhor. Não sinta vergonha de chorar, de clamar, de cantar e de expressar a sua alegria diante de Deus. Em cada momento culto não se distraia, não converse. Se formos sinceros e participativos nos cultos, Deus se manifestará entre nós! Aleluia!!!

Autor: Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Fonte: http://prgilbertorehder.blogspot.com.br/

O uso de dramatizaçőes na igreja


Especialistas na área de comunicação têm afirmado que aprendemos 83% das informaçőes do mundo exterior através da visão; 11% através da audiçăo; e 6% distribuídos entre o tato, o olfato e o paladar. Isto significa que nos lembramos muito mais daquilo que vemos do que daquilo que meramente ouvimos.


Se a visão é tăo eficaz no processo da comunicaçăo, deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia valer-se apenas de recursos auditivos na proclamação do "evangelho eterno" (Apoc. 14:6)? Até que ponto poderia esta denominação incorporar recursos visuais e dramatizaçőes em seus serviços religiosos, sem com isso infringir princípios expostos na Bíblia e nos escritos de Ellen White? 


A fim de respondermos a estas questões, consideraremos, inicialmente, alguns antecedentes do uso de dramatizações na literatura bíblica e nos escritos da Sra. White. Procuraremos, então, identificar alguns princípios básicos que poderăo nos ajudar a estabelecer parâmetros seguros sobre o assunto.


No Antigo Testamento


A liturgia do Antigo Testamento centralizava-se nos rituais simbólicos, primeiro, dos altares patriarcais; depois, do tabernáculo mosaico; e, por último, do tempo de Jerusalém. Esses serviços, ministrados por sacerdotes (cf. Êx 28 e 29; Lv 8), constituíam uma prefiguraçăo dramática da salvação que haveria de se concretizar através do sacrifício e do sacerdócio de Cristo. Animais representavam a Cristo; a imolação desses animais simbolizava a morte de Cristo; e o sangue deles prefigurava o sangue de Cristo. Também as festas de Israel eram marcadas por inúmeras dramatizações (ver Êx 12:1-27; Lv 16 e 23). Ellen White denomina todo esse sistema centralizado no santuário de "o evangelho em figura".


Outro ato religioso dramático do Antigo Testamento era a cerimônia da circuncisão. Esse ato foi ordenado por Deus como um símbolo exterior do concerto entre Ele e Seu povo.
Em Números 21:4-9, Deus ordenou que Moisés preparasse e levantasse uma "serpente de bronze", como um símbolo de Cristo. Todos aqueles que olhassem com fé para aquela serpente, viveriam.


Dramatizações săo encontradas também nos livros proféticos do Antigo Testamento. O próprio Deus usou recursos pictóricos para descrever realidades sócio-políticas e religiosas nas visőes proféticas registradas em tais livros, como Ezequiel, Daniel e Zacarias. Por exemplo, no capítulo 2 do livro de Daniel, a Segunda Vinda de Cristo é representada pela grande pedra que feriu os pés da estátua. Já no capítulo 1 de Oséias, encontramos Deus ordenando que o próprio profeta (Oséias) dramatizasse a apostasia espiritual de Israel, casando-se com uma prostituta.


Portanto, o uso de recursos visuais (incluindo dramatizaçőes) permeava o culto do Antigo Testamento. Tais recursos eram parte do serviço do santuário, da cerimônia da circuncisão e dos ensinos proféticos. Mas o emprego de tais recursos visuais não se limita apenas ao Antigo Testamento. 


No Novo Testamento


Os quatro Evangelhos apresentam inúmeras ocasiőes em que Cristo usou ilustraçőes vívidas da Natureza e da vida diária para ensinar liçőes espirituais. Ele năo apenas Se valeu do recurso didático das parábolas, mas até comparou-Se a Si mesmo com tais figuras como a água (Joăo 4:10), o păo (6:41 e 48), a luz (8:12), a porta (10:9), o pastor (10:14) e a videira (15:1-5).


A própria cerimônia do Batismo é uma dramatização simbólica, instituída por Cristo para marcar o início de uma vida de consagração a Deus. Cristo năo apenas submeteu-Se a essa cerimônia (Mateus 3:13-17), mas também ordenou que ela fosse ministrada a todos quantos aceitassem o evangelho (28:18-20).


Até mesmo Sua morte dramática sobre a cruz tinha propósitos didáticos. Ellen White declara que "a cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus". Ela acrescenta que "o Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigido para expiar a transgressão da lei divina".


Esse evento dramático ocorreu sobre uma cruz com o objetivo de tocar os "nossos sentidos embotados". Ele é relembrado simbolicamente através da cerimônia da Santa Ceia (ver Mateus 26:17-30; João 13:1-20), que é, por sua vez, uma dramatizaçăo litúrgica ordenada por Cristo para ser repetida periodicamente por Seus seguidores (cf. Joăo 13:13-17;  1Co 11:23-26).


À semelhança de alguns livros proféticos do Antigo Testamento, o conteúdo do Apocalipse de João é caracterizado por dramatizaçőes simbólicas, que descrevem pictoricamente o desenvolvimento do plano da salvação no contexto do grande conflito entre as forças do bem e os poderes do mal.


Por conseguinte, o Antigo e o Novo Testamentos estão permeados de dramatizaçőes simbólicas. Especialmente o Batismo e a Santa Ceia são dramatizaçőes do plano de salvaçăo, instituídas pelo próprio Cristo como parte da liturgia de Sua igreja.


Nos Escritos de Ellen White


Analisando-se os escritos de Ellen White, percebe-se, por um lado, que ela: (1) endossa reiteradas vezes as dramatizaçőes litúrgicas do Antigo Testamento (o cerimonial do santuário, etc.); (2) enaltece as dramatizaçőes litúrgicas do Novo Testamento (o Batismo, o Lava-pés, a Santa Ceia, etc.); (3) engrandece o ritual sacerdotal de Cristo no Céu; (4) năo criticou a dramatização a que assistiu na Escola Sabatina de Battle Creek, em 1888; (5) năo condenou a encenação do Natal de 1888, em Battle Creek, mas simplesmente expressou sua aprovação aos pontos positivos do programa e sua desaprovaçăo aos pontos negativos; e (6) não condenou o uso das bestas de Daniel e do Apocalipse como ilustraçőes evangelísticas.


Por outro lado, várias citaçőes de Ellen White desaprovam o uso de qualquer tipo de exibicionismo teatral. Estariam essas citaçőes condenando indistintamente todo tipo de dramatização? Eu creio que năo, pois, se assim fosse, teríamos que eliminar até mesmo o Batismo e a Santa Ceia de nossas igrejas.


É interessante notarmos que as próprias citaçőes de Ellen White que desaprovam o uso de exibiçőes teatrais, identificam também as características negativas básicas que a levaram a se opor a tais exibiçőes. Dentre essas características destacamos as seguintes: (1) afastam de Deus; (2) levam a perder de vista os interesses eternos; (3) alimentam o orgulho; (4) excitam a paixão; (5) glorificam o vício; (6) estimulam o sensualismo; e (7) depravam a imaginação.


Disto inferimos que dramatizaçőes săo aceitáveis, em contrapartida, quando: (1) aproximam de Deus; (2) chamam a atenção para os interesses eternos; (3) năo alimentam o orgulho; (4) năo excitam a paixăo; (5) desaprovam o vício; (6) năo estimulam o sensualismo; e (7) elevam a imaginaçăo.


Na Igreja Adventista


Grupos de dramatização têm participado frequentemente em vários programas de TV mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, ao redor do mundo. Elencos especiais de dramatização foram necessários também para a produçăo dos filmes e/ou videos Um em Vinte Mil (EUA), O Grande Conflito (Argentina), Heróis da Fé (Austrália), O Barquinho Azul (Brasil) e muitos outros. Evangelistas adventistas usam um número significativo de filmes em suas séries de conferências públicas.


Dramatizaçőes fazem parte ainda da vida da grande maioria dos internatos mantidos pela denominaçăo. Elas são usadas também em nível de igrejas locais, tanto em programas alusivos ao Dia das Mães e ao Natal, como nos departamentos infantis da Escola Sabatina.


Várias dessas dramatizaçőes tęm elevado espiritualmente tanto os apresentadores como aos que a elas assistem. Existem, no entanto, aqueles que pensam que os fins justificam os meios e que boas intençőes săo o único critério determinante para a aceitaçăo de um determinado programa. Mas se restringíssemos os critérios apenas ao nível das intençőes, certamente incorreríamos no grave erro de abrirmos as portas a todo e qualquer tipo de programaçăo "culturalmente" aceitável.


Critérios básicos


Cuidadosa consideração deve ser dada, năo apenas ŕs intençőes, mas também ŕ própria natureza do programa, ŕ escolha dos participantes, bem como ao tempo e local adequados tanto para o ensaio como para a apresentação da cena.


As dramatizaçőes devem: (1) evitar o elemento jocoso e vulgar; (2) evitar o uso de fantoches (animais e árvores que falam, etc.); (3) ser bíblica e historicamente leais aos fatos, como estes realmente ocorreram; e, acima de tudo, (4) exaltar a Deus e Sua Palavra (e năo os apresentadores da programação).


Já os apresentadores devem ser pessoas cuja vida espiritual e conduta estejam em plena conformidade com os princípios adventistas, e que estejam dispostos a acatar as orientaçőes da liderança da congregação local e das organizaçőes superiores da denominaçăo. Prudente seria que todos os participantes de um elenco de dramatização fossem escolhidos bom base nas diretrizes sugeridas pelo Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a seleção dos "membros do coro da igreja".


A liderança da igreja, por sua vez, é responsável por prover orientaçőes adequadas aos apresentadores de dramatizaçőes. A ela compete exercer uma função equilibradora, para que as programaçőes sejam um meio (e não um fim) de melhor glorificar a Deus e de mais efetivamente comunicar o evangelho ao mundo. Jamais deve permitir que dramatizaçőes venham obliterar a centralidade da pregação da Palavra na liturgia adventista.


Conclusão


Portanto, dramatizaçőes permeiam a liturgia tanto do Antigo como do Novo Testamentos. Ellen White, por sua vez, não condena todo tipo de dramatizaçăo, mas apenas as exibiçőes teatrais que afastam de Deus, levam a perder de vista os interesses eternos, alimentam o orgulho, excitam a paixão, glorificam o vício, estimulam o sensualismo e depravam a imaginação.


Se alegarmos que toda e qualquer dramatização é inapropriada, teremos, conseqüentemente, de suspender: (1) o uso de filmes, que são o produto de dramatizaçőes; (2) a maior parte das programaçőes dos departamentos infantis da Escola Sabatina (colocar coroas na cabeça das crianças, cenas do Céu, etc.); (3) todas as "cantatas" e grande parte das apresentaçőes musicais de nossas igrejas; e, até mesmo (4) a celebraçăo das cerimônias do Batismo e da Santa Ceia.


Por outro lado, devemos ser cuidadosos tanto na avaliação da natureza do programa, como na escolha dos apresentadores e do tempo e do local dos ensaios e da apresentação. O uso adequado de dramatizaçőes implica năo meramente agirmos em conformidade com nossa própria consciência (sendo ela santificada), mas também com base nos princípios bíblicos e dos escritos de Ellen White. Toda cena deve glorificar a Deus e não aos apresentadores.


Referências:


1. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 238.
2. Educação, pág. 263.
3. Caminho a Cristo, pág. 33.
4. Educação, pág. 263.
5. Para um estudo mais detido das declaraçőes de Ellen White sobre dramatizaçőes, ver Arthur L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas" (Documento disponível no Centro de Pesquisas Ellen G. White, Instituto Adventista de Ensino - Campus 2, Engenheiro Coelho, SP). Tais declaraçőes podem ser melhor compreendidas através da leitura do artigo intitulado "Divertindo as Massas", de Benjamin McArthur, em: Gary Land, ed., The World of Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1987), págs. 177-191.
6. A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas", pág. 1.
7. Idem, págs. 5 e 6.
8. As principais citaçőes de Ellen White nas quais ela expressa sua desaprovaçăo ao uso de exibiçőes teatrais, encontram-se no livro Evangelismo, págs. 136-140.
9. Ver A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas".
10. Ver Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8Ş ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), pág. 111


Alberto R. Timm - Publicado na Revista Adventista de setembro de 1996

O Veneno Está na Mesa

Você sabia que em média cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano? Sabia que desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?


Embora existam leis em nosso país que regulamentam o uso de defensivos e pesticidas nas lavouras, elas nem sempre são obedecidas e os produtos chegam ao consumidor com um teor de contaminação muito mais elevado do que o previsto. No entanto, mesmo os alimentos produzidos dentro dos limites permitidos contaminam o organismo, obviamente em grau menor, porém, ao longo do tempo, essas "pequenas" contaminações se revelam em doenças crônicas graves e até fatais. Assista este documentário muito bem produzido e informativo para saber o que de fato está acontecendo nas lavouras brasileiras.


Nosso Deus, que é onisciente, há tempos já se preocupou em nos avisar de que chegaria o tempo em que não seria mais seguro para a saúde consumir os produtos produzidos segundo as técnicas inovadoras de plantio. Por isso, deixou instruções claras para todos os Seus filhos. Entre elas, destaco algumas:


"O Senhor deseja que Seu povo se mude para o campo, onde se poderá estabelecer na terra, cultivar suas próprias frutas e verduras, e onde os filhos poderão estar em contato direto com as obras de Deus na Natureza. Minha mensagem é: Tirai vossas famílias das cidades..." (Maranata, p. 182).


"Vejo a necessidade de o povo de Deus se mudar das cidades para campos retirados [lugares], onde possam cultivar a terra e produzir sua própria provisão. Assim poderão criar os filhos com hábitos simples e saudáveis. Vejo a necessidade de se apressarem para terem todas as coisas prontas para a crise" (Vida no Campo, p. 31).


"Os pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas" (Ibid., p. 27).


Que possamos buscar sabedoria, conhecimento e o poder de Deus para praticar Seus conselhos.

O Império Assírio

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sábado, 31 de março de 2012

O Sábado

É estranho que hoje, as pessoas aceitem os Dez mandamentos como sendo apenas nove.
Uma religião foi mais longe e transformou os dez em oito, sumindo com o segundo e mudando o quarto, duplicando o décimo.
É estranho como as pessoas pensam… Vale o mandamento “Não matarás”, o “amarás a Deus sobre todas as coisas”, e até vale o “não levantarás falso testemunho”; mas o mandamento para “guardar o sábado”, este não vale. Agem como se o Sábado tivesse sido abolido, mudado, riscado, e cumprido. E os outros mandamentos? Não? Por que?
O Quarto Mandamento
Antes de continuar, vamos reler os Dez mandamentos, com estão na Bíblia. Você pode ler Êxodo 20: 3-17 na sua Bíblia ou conferir, nas primeiras páginas deste livro a sua transcrição.
Muito bem, agora que você já tem um visão geral do caráter de Deus e sua representação na Lei, vamos analisar o “polêmico” quarto mandamento.
Qual é sua origem, sua importância, seu objetivo e, afinal, por que ele não é obedecido hoje em dia pela maioria dos cristãos?
O Sábado surgiu há muito e muito tempo atrás, junto com o primeiro homem, Adão.
Na verdade, Deus fez o Sábado por causa dele, de Adão.

Com a criação, Deus estabeleceu a ordem que deveria governar o mundo. Criou o dia e a noite, a semana, os meses lunares, os anos solares, enfim, pôs tudo em ordem, como é de sua natureza e entregou tudo para o homem a fim de que este usufruísse da sua criação, com sabedoria.

Junto com o “pacote” dado por Deus, veio o Sábado de descanso, criado por Ele para que, depois de seis dias de trabalho, o homem pudesse parar e se lembrar de que tudo o que ele tem vem de Deus, nosso Criador.

O Sábado foi criado por causa do homem. Leia o que Jesus disse:
“ O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27

Da mesma forma pela qual Adão amava a Deus e procurava fazer a Sua vontade, também guardava o Sábado como memorial eterno daquele que o criará. Afinal, este foi um mandado especifico de Deus, e não houve nenhum dispositivo que o revogasse.

E assim foi, de Adão para Sete, de Sete para Noé, de Noé para os patriarcas, todos passando as Leis (o caráter de Deus) para adiante, para seus filhos. Pois todos amavam a Deus, e, por conseqüência, queriam fazer a sua vontade.

E assim foi, até que o povo de Israel foi transformado em escravo no Egito e se afastou da Lei de Deus por 400 anos.

Nesse momento, quando a corrente de pai para filho se quebrou, Deus foi obrigado a reeducar o povo e a ensinar-lhe, não só os seus estatutos, mas também quem Ele era e o tamanho do seu amor pelo homem. Todas as lições, dadas a Israel no deserto, não traziam qualquer novidade. Eram, na verdade, reedições de preceitos divinos estabelecidos desde o principio dos tempos.

Amor a Deus, amor ao próximo, a vinda do Messias e a necessidade de entregar o coração ao Salvador, tudo isso já tinha sido dado a Adão.

O Sábado, como os outros mandamentos, foi reconfirmado e estabelecido mais uma vez como dia sagrado e como memorial da criação.
Tão importante era a guarda deste dia, que Deus fez inúmeras promessas aos que respeitassem este preceito.
Aliás, muito mais promessas do que qualquer outro mandamento, com exceção do primeiro.

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses
no meu santo dia; mas se chamares ao Sábado deLeitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deLeitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra, e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58:13-14
Muito bem, durante os séculos que se sucederam, tudo foi preservado como na criação.
As medidas, reeditadas por Moisés, foram escritas e dirigiram a vida do povo escolhido por Deus na terra, aquele que deveria ser a testemunha fiel do seu amor pelo homem.
Até que um dia, na plenitude dos tempos, veio Jesus, o Messias.
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 3

Nove alimentos para deixar a imunidade nas alturas

Sua imunidade anda baixa? Ou, melhor ainda, você não quer dar chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. "Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico", afirma Ioná Zalcman, mestre em nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. De acordo com a nutricionista, atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais já garante uma defesa melhor. "O consumo deve ser de cinco porções por dia: três frutas e dois vegetais", completa. A seguir, confira a lista de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos poderosos aliados do organismo.
Frutas cítricas - Foto: Getty Images
Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.
Vegetais - Foto: Getty Images
Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.
Leguminosas - Foto: Getty Images
Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.
Noz e castanha - Foto: Getty Images
Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade.
Tomates - Foto: Getty Images
Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.
Comida Japonesa - Foto: Getty Images
O ômega-3 presente, por exemplo, no azeite, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.
Cogumelos - Foto: Getty Images
A castanha-do-Pará e cogumelos (Champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo.
Gengibre - Foto: Getty Images
Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.
Pimentas - Foto: Getty Images
A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.
Via Minha Vida

Por que os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João se contradizem ao mencionar a inscrição colocada na cruz de Jesus?

Quanto as aparentes contradições dos evangelhos sobre a inscrição colocada sob a cruz de Cristo, há uma explicação bastante plausível. Mateus foi o único que achou importante colocar a inscrição completa feita por Pilatos. Já os demais evangelistas, optaram por colocar apenas um resumo da inscrição.
Contudo, isto em nada invalida a credibilidade da Bíblia, pois cada apóstolo conta a história da vida de Jesus, sob o seu ponto de vista, inspirado naturalmente pelo Espírito Santo, o qual usa o homem como Seu instrumento, mas respeita sua cultura, sua escolaridade e sua forma de ver e de sentir as pessoas e os eventos.
Creio que há ‘uma chave para entender as diferenças em João 19:20, onde nos é dito que a inscrição estava escrita em três línguas diferentes. Estava escrito em hebraico para as pessoas comuns, em Latim para os romanos, e em Grego, a língua universal. Mateus teria naturalmente gravado a inscrição em Hebraico. Marcos teria provavelmente escrito o que leu em Latim.
Lucas teria expressado em Grego. João escreve em Romano completo ‘Jesus Nazareno’sendo uma frase explícita e completa de quem era Jesus, e seu posto, ‘Rei dos Judeus’. Marcos não afirma ter dado todas as palavras da inscrição. Ele nos diz que a acusação era ‘Rei dos Judeus’. ‘Jesus Nazareno’ não era acusação. Um estudo cuidadoso mostra que realmente não há contradição’.

História da adoração 19 – A alma, evolução do conceito I


Alma é uma palavra derivada do latim anǐma, que se refere ao princípio que produz o movimento ao que é vivo. Dessa palavra derivam outras, como animal, que se move; animador, que vivifica a um ambiente. Esse conceito é coerente com o que diz a Bíblia. Em Gênesis 2:7, onde diz que alma vivente é a soma de matéria com a respiração. Essa soma produz um ser vivo capaz de se mover.
No entanto, para as religiões, com raras exceções, alma é uma essência vital que nunca morre, e que se separa com a morte apenas do corpo. O fundamento dessa forma de crer se explica por meio de uma passagem bíblica que encontramos em Gênesis 3:4, quando a serpente, que serviu de canal mediúnico a Lúcifer, disse a Eva: “é certo que não morrereis”. Para quase todas as formas de fé, valeu essa palavra, não a que DEUS pronunciou em Gênesis 2:17, “no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” O conceito de alma que a maioria das pessoas aceita não vem das escrituras inspiradas por DEUS, mas da mentira mais bem sucedida de todos os tempos, a de Gên 3:4, refinada pela antiga filosofia grega.
As conotações que o termo "alma" geralmente transmite à mente da maioria das pessoas provêm primariamente, não do uso dos escritores bíblicos, mas da antiga filosofia grega. Os antigos escritores gregos aplicavam psy.khé de vários modos, e não eram coerentes, suas filosofias pessoais e religiosas influenciando seu uso do termo. Segundo os léxicos grego-inglês, fornecem definições tais como "o Eu consciente" ou "ser vivente (humano ou animal)". Até mesmo em obras gregas não-bíblicas, o termo era usado para animais. O termo hebraico para alma é né.fesh. Num sentido literal, exprime a idéia de um "ser que respira" e cuja vida é sustentada pelo sangue. Os termos das línguas originais (hebraico: né·fesh; grego: psy·khé), segundo usados nas Escrituras, mostram que a “alma” é a pessoa, o animal ou a vida que a pessoa ou o animal usufrui.”
As pessoas do mundo inteiro preferem a conotação de alma que não corresponde à definição bíblica. E os líderes religiosos não se importam em esclarecer o erro, pois eles mesmos estão confundidos, e persuadidos pela mentira de Lúcifer. Tanto o mentiroso original, quanto esses líderes, tem o mesmo interesse, manter adeptos sob seu poder, mesmo que seja por meio de um engano fatal. Mas a Bíblia não diz em lugar algum que “temos” uma alma, mas sim, que “somos” uma alma vivente. A simplicidade da expressão bíblia é substituída pela falsidade. As pessoas preferem aceitar que nunca morrem, pois isso é mais confortável às suas mentes. É bem mais comprometedor aceitar que, pecando se morre, e que para não morrer, precisa ser transformado por JESUS, e depois, precisa obedecer aos Seus mandamentos.
As Escrituras nos dois Testamentos mostram que alma é material, tangível, visível e mortal. A própria Igreja Católica o aceita, embora ensine o contrário. “A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) diz: “Nepes [né·fesh] é um termo de muito maior extensão do que nossa ‘alma’, significando vida (Êx 21.23; Dt 19.21) e suas várias manifestações vitais: respiração (Gn 35.18; Jó 41.13[21] ), sangue [Gn 9.4; Dt 12.23; Sl 140(141).8 ], desejo (2 Sm 3.21; Pr 23.2). A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas o homem inteiro — o homem como ser vivente. Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida duma entidade individual, consciente (Mt 2.20; 6.25; Lu 12.22-23; 14.26; Jo 10.11, 15, 17; 13.37).” — 1967, Vol. XIII, p. 467.”
Esse tema será motivo de grande controvérsia no final dos tempos. Ele é importante a todos, pois envolve a maior de todas as mentiras.
Fonte das citações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma - capturado em 28-09-2009

Os Reinos de Israel e Judá

sexta-feira, 30 de março de 2012

A Lei da Liberdade

“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela Lei da liberdade.” Tiago 2:12
“Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquecer de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, a Lei perfeita, Lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem aventurado no que realizar.”
Tiago 1:23-25
Nestes dois textos, escritos por Tiago, discípulo de Jesus, vemos a importância de guardar a Lei de Deus para os que são salvos em Cristo. Ele nos alerta que não só devemos ouvir, mas também praticar a Lei em nossa vida, para adquirirmos perfeita liberdade.
Vemos aqui duas palavras, que parecem estar em oposição. Lei e Liberdade. Tiago nos diz que guardar a Lei é ter liberdade. E é verdade!
Em nossa sociedade, temos liberdade apenas quando fazemos as coisas dentro de uma ordem que foi pré estabelecida (lei). Veja o seguinte exemplo:
Se você estacionar o carro em lugar proibido e prejudicar o trânsito,com certeza será multado.
Se você roubar o seu vizinho, com certeza será preso.
Se você matar uma outra pessoa, provavelmente passará os próximos 30 anos trancado em uma jaula.
Viram?
Guardar a Lei não prende e não escraviza; pelo contrário, dá liberdade a você.
E mais, a Lei serve para proporcionar a você uma vida melhor. Imagine se cada um dirigisse seu carro por qualquer lado da rua, em qualquer direção. Imagine um cruzamento sem semáforo, guardas ou preferenciais.
A nossa vida seria um caos. As Leis de trânsito tornam possível a você ir de um local para outro em relativa ordem e segurança. Elas permitem que você dirija a 100K/H em uma auto-estrada, que passe a menos de um metro de outro veiculo em direção contrária, sem que haja qualquer acidente.
A Lei de Deus tem a mesma função: Proteger-nos e nos dar uma vida melhor.
Se você não adulterar, com certeza sua família será mais estável, seus filhos terão pais exemplares e você terá uma vida feliz.
Se você honrar e respeitar a seus pais, com certeza seu filhos e amigos também respeitarão a você.
Se você confiar em Deus como seu guia e único Deus, sua vida será mais feliz e saudável.
Se você separar um dia para louvar a Deus, aprender sobre Ele e descansar de sua obras diárias, dificilmente, você terá problemas com stress, fadiga ou excesso de preocupação.
A Lei liberta, não escraviza. A Lei é para liberdade, não para prisão.
Veja por exemplo o violão:
Para conseguir qualquer som de sua cordas, elas precisam estar presas de maneira correta nas tarraxas. Com isto, você consegue tirar delas melodias maravilhosas.
Se a corda estiver solta, dificilmente vai produzir qualquer som; muito pelo contrário, vai causar só incomodo. Afinal, para que serve um corda de violão, fora do violão?
Da mesma forma, Deus só pode tirar “som” de sua vida, se você aceitar viver de modo agradável a Ele.
Simples, não? Afinal, foi Ele quem nos criou. Deus conhece cada pedaço do nosso corpo e sabe o que é melhor para nós.
“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.” Salmo 139:16
Veja o que disse o próprio Jesus:
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Faze isto e viverás.” S. Lucas 10:27,28
Muito bem, se você leu este livro até agora, de coração aberto, conferiu as passagens bíblicas com cuidado, deve ter então a mesma opinião que eu:Sou salvo pela fé, e devo obedecer a Deus, por opção, pois O amo e quero fazer a Sua vontade.
Deixe Jesus salvar você, entregue sua vida a ele e faça a Sua vontade por amor a Ele
e certamente você viverá. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 2

O Sábado Que Foi Abolido

O Dinheiro e a Religião

História da adoração 18 – A imortalidade da alma se espalha


Sobre o assunto da imortalidade da alma, povos e religiões tem crenças diferentes. Mas o que os identifica é a crença de que existe uma alma que não morre, ao contrário do que DEUS ensina. De Babilônia veio a doutrina, e com a confusão das línguas se espalhou na formação das nações do mundo. Assim se desenvolveu uma religião falsa baseada na mentira de Lúcifer aplicada a Eva e seu marido: “É certo que não morrereis” Gên 3:4.
No Irã e no Império Persa os mortos eram enterrados com suas melhores roupas para disporem na outra vida. Os egípcios tinham na imortalidade da alma uma crença fundamental. Osíris era o deus principal do além da vida. Por isso preservavam os corpos dos mortos para permitir reencarnação, se fosse o caso. Na Grécia, Pitágoras (matemático) defendia que a alma era imortal. Tales de Milleto, o primeiro filósofo conhecido achava que a alma era imortal, e ela existia também nos animais e nas plantas, até nas rochas, no vento e no imã. Assim também Sócrates e Platão, e os outros filósofos defendiam existir uma alma imortal. Na Índia é aceita em todas as religiões como no budismo, jainismo, siquismo, hinduísmo, assim em toda Ásia Oriental. “A lei do karma, da causa e efeito, combinada com a imortalidade da alma e a possibilidade de reencarnação funcionavam perfeitamente como lei moral, anunciando a recompensa ou a punição na próxima vida.” O budismo por exemplo, prega um ciclo de mortes e de renascimentos de aperfeiçoamento até atingir a Paz. Com variações às crenças na Índia, na China, Japão e no Tibet aceita-se a imortalidade. No Xintoísmo, por exemplo, se acredita que a alma sobrevive à morte. Os enlutados fazem cerimônias para pacificar a alma do morto que não fosse boa pessoa. Eles tem um culto aos espíritos dos antepassados, e com o tempo a alma pode se tornar um deus e vir a ser um guardião ancestral.
“Para o taoísmo o objetivo da vida é harmonizar a atividade humana com Tao, o “caminho da natureza”. Tao é o princípio governante do Universo, não teve princípio nem terá fim e se a pessoa conseguir viver de modo natural (conforme com a natureza) participa de Tao e se torna eterna, como ele. Os taoístas fazem experiências de meditação, exercícios respiratórios e dieta severa em busca do equilíbrio físico e mental que resulta da combinação das forças opostas yin e yang (feminina e masculina).”
O confucionismo, de Kung Fu Tse, preocupa-se com o Além. Faz culto aos antepassados e cerimônias em que envolvem os mortos. Até entre os judeus se infiltrou a crença na imortalidade da alma. Filo, um filósofo judeu, influenciado por Platão do qual era discípulo, defendeu a idéia de que na morte a alma retorna ao seu estado pré-natal original. Ela volta ao mundo espiritual. Os rabinos do Talmude (livro das tradições judaicas escrito após o século II dC) acreditavam na continuidade da vida da alma após a morte do corpo. Criam na preexistência da alma. A Cabala ensina até a reencarnação.
No cristianismo JESUS cria na ressurreição da carne e não na imortalidade da alma. Mas a partir de meados do segundo século da era cristã, a filosofia grega platônica influenciou muitos líderes da igreja, como Orígenes (185–254) e Agostinho de Hippona (354–430), esse neoplatônico. E a crença na imortalidade invadiu o cristianismo, e não foi revogada pelo protestantismo, senão pelo adventismo, no século XIX.
No islamismo, surgido com Maomé em 632 dC, o Corão registra que a alma é imortal, que continua viva após a morte e que as almas premiadas viverão num paraíso após a morte do corpo e as condenadas vão para o inferno.  
Assim a mentira que nos fez cair em desgraça continua fazendo o mesmo efeito ao longo dos séculos e dos milênios. Se muitas leis não pegam, essa mentira pegou! Satanás é um mestre na mentira, e as pessoas, em maciça maioria acreditam nela.

Atlas Bíblico- A Divisão das Tribos

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