terça-feira, 8 de novembro de 2011

O sétimo dia é mais que um nome, é uma missão


Cento e cinquenta anos atrás, decidimos que nos chamaríamos adventistas do sétimo dia. Na semana anterior a 1 de outubro de 1860, muitas discussões ocorreram na tentativa de encontrar um nome apropriado para este grupo de cristãos que compreendiam sua missão como uma resposta as três mensagens angélicas de Apocalipse 14. Parte dessas mensagens enfatizam que o povo de Deus, no tempo do fim, chamará toda a humanidade a guardar os mandamentos de Deus. “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Ap 14:12)*


Pouco depois dessa decisão, em 1860, Ellen White, em suas observações com respeito à escolha de nosso nome, notou que o nome Adventista do Sétimo Dia destaca “As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu.”[1]


Aprendi a respeito do sábado, cerca de 34 anos atrás, enquanto assistia ao programa televisivo Está Escrito, na cidade de Quebec. Aprendi quando adolescente, ávido por conhecer mais a Bíblia e sua mensagem. Enquanto assistia ao Georges Herman explicar a Escritura, minha vida começou a mudar. De todas as novas doutrinas que aprendi, a do sábado mudou mais a minha vida.


Uma Mensagem Profética


Os primeiros adventistas compreendiam que o quarto mandamento é de especial interesse no plano de salvação de Deus. Certamente, a mensagem do primeiro anjo, em Apocalipse 14, cita-o ao anunciar ao mundo que chegou a hora do juízo de Deus e que a humanidade é chamado a adorar o Criador que “fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Ap 14:7)


Desde a criação do mundo, o sábado foi e segue sendo o dia especial de Deus. No final da semana da criação, Deus deu o sábado a Adão e Eva e à sua descendência como uma dádiva de descanso e sinal de Sua santidade (Gn 2:1-3).


Por ocasião do êxodo do Egito, o povo de Deus havia grandemente esquecido a respeito do sábado. Então Deus lhes deu os Dez Mandamentos. Deus colocou o mandamento a respeito do sábado no coração da lista para significar sua importância e papel na vida de lealdade e de obediência.


“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êx 20:8-11)


Nos últimos 165 anos os adventistas têm memorizado esse mandamento e ponderado a respeito de seu significado. Ele nos identifica também mais do que quaisquer outras crenças. Permanece no centro de nossa identidade adventista. Acima de tudo, somos adventistas do sétimo dia.


Uma Mensagem Memorial


O mandamento começa com o imperativo: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”. “Lembrar”. O que devemos lembrar?


O mandamento nos convida a lembrarmos em primeiro lugar que Deus é o nosso Criador. “Porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êx 20:11)


Nosso mundo existe porque Deus o criou. O sábado é um memorial da obra criadora de Deus. Em certo sentido, o sábado responde a uma das principais questões filosóficas de todos os tempos: “De onde viemos? De onde veio a humanidade?” O sábado nos lembra que somos filhos de Deus.


No livro de Deuteronômio, quando Moisés repetiu os Dez Mandamentos aos filhos de Israel, quase no fim de seus 40 anos no deserto, Ele deu um motivo para guardar o sábado, o fato de que Deus salvou Seu povo da escravidão do Egito. “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Dt 5:15)


Nesse contexto, o sábado nos lembra que somos salvos pela graça, pela iniciativa de Deus, o Deus que é nosso Salvador. Ao descansar no sábado, demonstramos nossa confiança na salvação de Deus. Longe de ser um indício de salvação pelas obras, a guarda do sábado é um testemunho de nossa fé em Deus como nosso Criador e Salvador; a criação e a salvação são obras do poder e da graça de Deus.


Uma Mensagem Prática


O mandamento do sábado nos convida a nos lembrarmos que o trabalho é bom. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.” (Êx 20:9). Nesse mandamento Deus diz que há um valor intrínseco no trabalho. O trabalho foi ordenado por Deus no Éden quando entregou a supervisão da terra recém-criada a Adão e Eva. Sua responsabilidade era cuidar da terra, trabalhar no jardim, serem mordomos das dádivas de Deus a eles.


O trabalho faz bem aos seres humanos e o trabalho físico é ainda melhor. O trabalho fazia parte do plano original de Deus para os seres humanos. Porém, em nossa sociedade, algumas vezes depreciamos o valor do trabalho e super enfatizamos o lazer. O mandamento nos lembra de que a atividade humana é saudável e desejável.


Uma Mensagem de Descanso


Depois, o mandamento nos lembra que embora o trabalho seja bom, e parte do plano de Deus, o descanso é igualmente importante, o descanso no sétimo dia, o sábado. “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus.” (v. 20)


Deus é nosso exemplo. Depois de trabalhar seis dias, Ele instituiu o dia de descanso e descansou. O mandamento é claro: a injunção se aplica a todos os membros da família. “não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha [...].” (v 10) Em outras palavras, o descanso no sábado é para toda a família. Diferentemente dos demais dias da semana, o sábado foi separado por Deus para a alegria da família.


Mas, a fim de que não sejamos complacentes, Deus nos lembra que o descanso no sábado não é apenas para a família imediata. “não farás nenhum trabalho [...] nem o teu servo, nem a tua serva.” Todos os empregados por quem somos responsáveis devem também ter esse dia de descanso.


O mandamento do sábado traz à tona várias questões sociais. Na verdade, o sábado é um memorial de um resumo social, ou seja, todos os seres humanos foram criados por Deus, e assim todos os seres humanos: senhores, servos, pais, mães, filhos e filhas, são iguais aos olhos de Deus.


O sábado nos lembra de nossa igualdade humana e social diante de Deus; todos fazemos parte de uma família, a família de Deus. Independentemente de nosso status social, quer tenhamos propriedade ou a aluguemos, quer sejamos ricos ou pobres, presidentes da empresa ou zeladores, todos somos filhos de Deus. No sábado não há classes, status, ou privilégios sociais. Deus ouve as orações e aceita o culto de todos Seus filhos.


No último grupo, Deus nos convida a recordarmos que no sábado: “não farás nenhum trabalho  [...] nem o forasteiro das tuas portas para dentro.” (v. 10)


O sábado também é para o estrangeiro? O contexto do livro do Êxodo nos diz que por estrangeiros Deus se referiu aos não convertidos e aos não israelitas que faziam parte da multidão que havia acompanhado os hebreus quando saíram do Egito.


Naquela época era fácil para um grupo social dominar o outro, privar uma comunidade de estrangeiros dos direitos humanos básicos. Mas nesse mandamento Deus lembra Seu povo que Ele é o Deus de toda a humanidade, não apenas do povo hebreu.


Jesus também lembrou a Seus discípulos disso quando afirmou: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Mc 2:27). No aramaico, a afirmação de Jesus é: “O sábado foi feito para Adão”, significando todos os seres humanos. Aqui também há um aspecto social nivelador do sábado. Diante de Deus, todos os seres humanos são iguais e todos merecem descansar no sétimo dia. O sábado nos convida a pensarmos naqueles que não pertencem a nosso povo ou à nossa igreja e que também merecem a bênção do sábado.


Vivemos em uma época quando o medo dos outros se tornou prevalente. Aqui, nos Estados Unidos, o medo e a ira é direcionada a vários grupos de imigrantes. O sábado nos ensina a termos cuidado com os sentimentos para com os que não pertencem à nossa fé. Na verdade, sempre o sábado foi uma bênção, esperando ser dado aos estrangeiros e forasteiros.


O profeta Isaías anunciou como representante de Deus: “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; [...] Porque assim diz o SENHOR: [...] Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” (Is 56:3-7)


Mais que qualquer outro lugar na Bíblia, o mandamento do sábado destaca a herança comum de todos os seres humanos. Todos somos filhos do mesmo Criador, todos merecemos as bênçãos que Ele dá no sábado. Aqueles de nós que ocupam posições de liderança são lembrados a guardarem o sábado e a convidarem todos em seu círculo de influência a também receberem suas bênçãos. Por quê? Porque Deus é, para todos nós, Criador e Redentor.


Mensagem para o Meio Ambiente


O mandamento inclui um lembrete mais. “não farás nenhum trabalho [...] nem o teu animal” (Êx 20:10). O mesmo mandamento menciona especificamente, em Deuteronômio, os jumentos e os bois.


Por que Deus lembra Seu povo de deixar os animais descansarem no sábado? De alguma forma, parece um mandamento estranho. Mas em um mundo onde a agricultura era a economia principal, faz sentido. Para assegurar que as pessoas descansem, Deus lhes pede que também permitam aos animais descansarem. Deus está interessado em todos os aspectos de Sua criação.


Esse mandamento indica que Deus Se importa com os animais, com Sua criação e, mais amplamente, com o meio ambiente. Deus nos lembra no mandamento do sábado que Seu plano original incluía um relacionamento simbiótico entre os animais e os seres humanos, para que houvesse apoio harmonioso e cuidado entre todas as partes de Sua criação.


Adão e Eva foram estabelecidos como mordomos da terra; para cuidar dela, e não destruí-la. No mandamento do sábado Deus conservou a cláusula da proteção ao animais. Os adventistas que nunca fez parte do plano de Deus que os animais sofressem nas mãos da humanidade ou que fossem comidos, no que diz respeito a esse assunto.


Uma Mensagem Toda Abrangente


Em Gênesis 2, no final da semana da criação, Deus fez três coisas no primeiro sábado. “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” (Gn 2:2, 3)


Deus descansou no sétimo dia; Ele o abençoou e o santificou. Esse é um dia especial, diferente dos demais. É um período abençoado e santo de 24 horas, a cada semana. Abraham Heschel descreveu-o como um “palácio no tempo”. Os adventistas insistem que esse dia especial segue abençoado e santo desde a criação e que, em parte alguma na Bíblia, esse dia foi mudado por outro, tampouco abolido. O sábado segue como dia abençoado e santificado, como o foi na criação.


Deus disse a Moisés para lembrar o povo de Israel a respeito do caráter santo do sábado. “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; [...] Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento.” (Êx 31:13-17). O sábado foi separado desde a criação para santificar e identificar o povo de Deus, para separá-los do mundo.


A observância do sábado por parte de Jesus nos evangelhos (Lucas 4:16) e os milagres que realizou nesse dia (ex.: Lc 4:31-37) também destacam que ele é especial. Longe de ser um fardo, Jesus mostrou por Seu exemplo que o sábado é um dia de culto, cura e renovação. Ele mostrou o sábado como essencialmente um memorial de nossa salvação.


Na verdade, o sábado é tão importante no plano de Deus para os seres humanos que será guardado como dia especial na nova terra. Isaías nos diz: “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR.” (Is 66:22, 23)


Os adventistas do sétimo dia guardam o sábado porque Deus é nosso Criador, nosso Redentor e porque creem em Sua promessa de uma nova terra. O sábado é nosso lembrete semanal de Sua obra da criação e redenção. Nosso nome proclama essa bela mensagem, uma mensagem de salvação e cura a ser proclamada “aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).
------
Denis Fortin é diretor e professor de Teologia no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia da Andrews University. Este artigo foi publicado em 28 de abril de 2011.


* Salvo por indicação contrária, todas as citações foram extraídas da Bíblia na Versão Revista de Almeida.


[1] Ellen G. White, A Igreja Remanescente, p. 65.
Este artigo foi adaptado da mensagem de abertura do Concílio Anual de 2010, apresentado em 8 de outubro no auditório da Associação Geral, em Silver Spring, Maryland.—Editores.

Testemunhos sob ataque

 
Primeiro vêm as ideias discordantes, depois a dúvida e por fim a apostasia


Em Apocalipse 12:17, Satanás é apresentado na forma de um dragão que persegue a mulher, símbolo da igreja verdadeira. O motivo da perseguição é bastante claro: porque a igreja guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus. E de acordo com o próprio Apocalipse (19:10), o testemunho de Jesus é o “espírito de profecia”.


 Satanás perseguiu, persegue e continuará perseguindo a igreja, especialmente por causa desses dois pilares fundamentais. Ele tenta convencer as pessoas de que a lei de Deus é inadequada aos dias de hoje, que ela foi abolida, ou mesmo que a graça dispensa a lei. Mas se permanecemos firmes aos princípios da santa lei, Satanás intensifica seus ataques em outra direção: contra o testemunho de Jesus.


 Quando não consegue destruir a fé na lei de Deus, o inimigo tenta com todas as forças e formas destruir a fé no espírito de profecia, nos escritos de Ellen G. White. Isso funciona mais ou menos assim: o inimigo ajuda alguns a terem uma interpretação diferente da igreja. Faz com que eles tenham certeza de que estão certos. Quando ele acha que atingiu o objetivo, faz o arremate: mostra à pessoa uma citação do espírito de profecia que diga exatamente o oposto do que ela está pensando. Nesse momento, ou a pessoa se humilha diante de Deus e estuda a Bíblia em oração, ou mantém seu posicionamento, desacreditando o espírito de profecia. Esse é um processo gradual que leva a pessoa a não querer nem mesmo ouvir alguém pregar ou falar sobre Ellen White. Cria-se uma aversão infundada.


 Levar as pessoas a extremos também é uma tática amplamente utilizada por Satanás. Se há os que esposam ideias legalistas e radicais a respeito dos escritos do espírito de profecia, há também os que os ignoram por completo. Os segundos às vezes até fazem isso em função dos primeiros. Mas uma leitura cuidadosa e sem preconceitos mostra que Ellen White foi uma mulher equilibrada em tudo o que escreveu. Portanto, os que usam seus escritos de forma inadequada e sem a devida consideração para com o contexto e a época da profetisa apenas lançam sombras sobre seu ministério. Para “ajustar o foco” a respeito da vida e obra dessa mulher singular, vale a pena ler o livro Mensageira do Senhor, de Herbert E. Douglas, e mesmo o livreto Histórias de Minha Avó, de Ella M. Robinson, neta da Sra. White (ambos da CPB).


 Embora saibamos que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, e que os escritos de Ellen White são, como ela mesma diz, uma luz menor que conduz à luz maior, a negação da inspiração de tais escritos é algo muito sério. No livro Mensagens Escolhidas, volume 1, página 48, está escrito que “será ateado contra os testemunhos um ódio satânico. [...] Satanás não pode achar caminho tão fácil para introduzir seus enganos e prender almas em seus embustes se as advertências e repreensões e conselhos do espírito de profecia forem atendidos.”


 No mesmo livro, à página 84, é dito que “uma coisa é certa: os adventistas do sétimo dia que tomarem sua posição sob o estandarte de Satanás, primeiramente renunciarão à sua fé nas advertências e reprovações contidas nos testemunhos do Espírito de Deus”.


 O perigo das ideias especulativas


 É curioso notar como há pessoas que vivem à caça de ideias especulativas que invariavelmente tendem a desviar a atenção do que realmente é essencial. Encontram as mais esdrúxulas “revelações”, tanto na Bíblia quanto no Espírito de Profecia. Quanto a isso, também, a mensageira do Senhor é bem clara: “Não devem ser promovidas ideias especulativas, pois há mentes singulares que gostam de apegar-se a um ponto que outros não aceitam, e argumentar e atrair tudo para aquele único ponto, insistindo nele, ampliando-o, quando ele na verdade não é de importância vital e será entendido de maneira discordante. Duas vezes me foi mostrado que se deve conservar em segundo plano tudo o que for de natureza a levar nossos pastores a divergirem dos pontos que são agora essenciais para este tempo” (Ellen G. White, Carta 37, 1887 [Manuscript Releases, v. 15, p. 20-22]).


 É de extrema importância, pois, que saibamos dar a “razão [de nossa] esperança” (1Pd 3:15), alicerçada em profundo conhecimento bíblico, pois, “ao vir a sacudidura, pela introdução de falsas teorias, esses leitores superficiais não ancorados em parte alguma, são como areia movediça” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros, p. 112).


 Mais ainda: não basta um conhecimento meramente racional da verdade. É preciso experiência. A verdadeira religião desce da mente para o coração e impregna toda a vida, pois está baseada numa relação de íntima comunhão com Jesus. Ellen White diz que “estão rapidamente se aproximando dias quando haverá grande perplexidade e confusão. Satanás, trajado com vestes angelicais, enganará, se possível, os próprios escolhidos. [...] Soprará todo vento de doutrina. [...] Os que confiaram no intelecto, no gênio ou talento, não permanecerão à testa das fileiras e colunas. Eles não mantiveram seu passo com a luz” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 80).


 A Bíblia nos adverte a estarmos bem firmados na Rocha e a sermos cuidadosos em nossas interpretações para não perdermos a coroa da vitória (Ef 4:14; Mt 7:24, 25; 2Pd 3:15-18; Ap 3:11). Devemos, acima de tudo, reconhecer o inestimável presente que nos foi legado por Deus por meio dos escritos inspirados de Ellen White, e utilizá-los em nossa edificação e na edificação do próximo. “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr 20:20).


Vanderlei Ricken é bibliotecário do IACS, RS; Michelson Borges é jornalista, mestre em teologia e editor na Casa Publicadora Brasileira.

Sem Tabus - Virgindade



Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 18 O Dom de Profecia

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 17 A Verdade Sobre a Saúde

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Manifestações "extravagantes" e Chocantes durante um culto dos EUA

Castanhas, nozes e amêndoas ajudam na dieta e fazem bem à saúde

Você as conhece. Castanhas, nozes, amêndoas, pistache e avelãs fazem sucesso e estão presentes nas ceias de Natal e servem de complemento para diversos pratos. Se estas delícias, chamadas de frutas e sementes oleaginosas, estão fora de sua dieta por causa das calorias é hora de rever seus planos de emagrecimento: elas podem ajudar na luta contra a balança e ainda fazem bem para a saúde. 


Estudos e especialistas garantem que o consumo de oleaginosas ajuda na redução do peso e de gordura corporal. Segundo Michael Roizen, médico norte-americano e autor do livro Idade Verdadeira e a Dieta Verdadeira, a sensação de saciedade aumenta quando uma porção de 5 nozes é ingerida antes da refeição.  
Castanhas, nozes e amêndoas ajudam na dieta - Foto: Getty Images
A revista International Journal of Obesity comparou os efeitos de uma dieta rica em amêndoas e outra mais tradicional, com carboidratos. De acordo com a publicação, o grupo que ingeriu amêndoas eliminou mais gordura e obteve mais facilidade em manter o peso perdido enquanto a pesquisa era conduzida. As amêndoas, diz o estudo, são excelente fonte de gorduras monoinsaturadas, responsáveis por ativar o metabolismo e manter estável o nível de açúcar no sangue, o que facilita o emagrecimento. 


As oleaginosas, apesar de serem calóricas, possuem muitos nutrientes, principalmente a família das castanhas. A lista dos componentes que fazem bem ao organismo é grande. Há ferro, fibras, vitamina E, proteína, zinco, cálcio, potássio, ácido fólico e, principalmente, selênio, que ajuda equilibrar a tireoide, evitando que o peso oscile. A castanha-do-pará é famosa por proteger contra a ação de radicais livres e deixar o sistema imunológico mais fortalecido. "Toda a necessidade de selênio no organismo é suprida com uma única castanha-do-pará por dia", diz o endocrinologista Julio César Santos.  


Inclua oleaginosas no cardápio 
Estudos já comprovaram que o consumo regular desses alimentos diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Veja as qualidades de cada um deles: 


Castanha-do-pará: É rica em ômega 3, magnésio e selênio, poderosos antioxidantes. Ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, previne diabetes, Mal de Alzheimer, doenças cardíacas e melhora a função cardiovascular. Consumo diário: de 2 a 3 unidades. 


Castanha de caju: Fonte de zinco, proteínas, vitamina E e gorduras insaturadas. Potencializa a produção de glóbulos brancos, reduz o colesterol ruim (LDL) e mantém os níveis do colesterol bom (HDL). Consumo diário: 3 unidades.


Avelãs: Possui grande concentração de gordura monoinsaturada, o que ajuda a afastar doenças cardíacas. Também é uma excelente fonte de cálcio, eficiente na prevenção da osteoporose. Consumo diário: Até 10 unidades 


Amêndoas: Têm alta concentração de potássio, fibras, cálcio, vitamina E e gordura monoinsaturada. Também é uma potente fonte de proteína. Possui poucas calorias se comparada a outras oleaginosas. Consumo diário: 10 a 12 unidades. 


Nozes: A vitamina E é um dos maiores destaques. Também é rica em zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e potássio. Previne contra diversos tipos de câncer, controla a pressão arterial e diminui a vontade de comer doce. Consumo diário: Até 5 unidades. 
Fonte: Minha Vida

Vida Interior de uma Célula

Jogos de carta é aprovado por Deus?

Alguns filhos enganam os pais com mentiras a fim de ocultar seu rumo errado. Uns há que buscam a sociedade de companheiros corrompidos, visitando às ocultas tabernas e outros lugares proibidos de ajuntamento na cidade. Alunos freqüentam as salas de bilhar, e metem-se em jogo de cartas, lisonjeando-se de que não há perigo. Uma vez que seu objetivo é meramente divertir-se, sentem-se em perfeita segurança. Não são apenas os de classe mais baixa que fazem isso. Alguns cuidadosamente criados e educados a olharem essas coisas com aversão, estão-se arriscando a penetrar no terreno proibido. Conselhos Professores, Pais e Estudantes, pág. 333


O jogo de cartas deve ser proibido. São perigosas as companhias e as tendências. ... Não há, nessas distrações, coisa alguma que beneficie o espírito ou o corpo. Nada que fortaleça o intelecto, nada que aí entesoure valiosas idéias para uso futuro. Conselhos, Professores, Pais e Estudantes, pág. 304


Deve-se proibir o jogo de cartas. As associações e tendências são perigosas. O príncipe dos poderes das trevas preside nos salões de diversões e onde quer que haja jogo de cartas. Os anjos maus são hóspedes familiares nestes lugares. Nada existe de benefício à alma ou ao corpo nestes divertimentos. Coisa alguma para fortalecer o intelecto, nada para provê-lo de idéias valiosas para uso futuro. A conversa gira em torno de assuntos triviais e degradantes. Ouve-se aí gracejo indecente, palavreado baixo e vil, que diminui e destrói a verdadeira dignidade varonil. Essas diversões são as mais néscias, inúteis, prejudiciais e perigosas atividades que os jovens podem praticar. Aqueles que se dão ao jogo de cartas, tornam-se grandemente agitados, e logo perdem todo o gosto, pelas ocupações úteis e elevadas. A perícia no manuseio das cartas conduzirá logo ao desejo de empregar esse conhecimento e tato em proveito próprio. É apostada uma pequena soma e, em seguida, uma maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva a ruína certa. A quantos não têm essa diversão perniciosa levado a toda sorte de práticas pecaminosas, à miséria, à prisão, ao assassínio e à morte! Conselhos sobre educação, pág. 56


Satanás tem inventado muitas maneiras de malbaratar os meios que Deus tem dado. O jogo de cartas, as apostas, o jogo de azar, as corridas de cavalo e as representações teatrais, são todos de sua invenção, e ele tem induzido os homens a levarem avante esses divertimentos com tanto zelo como se estivessem adquirindo para si mesmos a preciosa dádiva da vida eterna. Despendem os homens somas imensas em busca desses prazeres proibidos; e o resultado é que, as faculdades que Deus lhes deu, que foram compradas pelo precioso sangue do Filho de Deus, são degradadas e corrompidas. Conselhos sobre mordomia, pág. 134


A esperteza na prática das cartas induz muitas vezes ao desejo de empregar este conhecimento e tato para algum fim de proveito pessoal. Põe-se em jogo uma pequenina quantia, depois outra maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva certamente à ruína. A quantos tem esta perniciosa distração conduzido a todo ato pecaminoso, à pobreza, à prisão, ao assassínio e à forca! Todavia muitos pais não vêem o terrível abismo de ruína com as fauces escancaradas para os nossos jovens.  Mensagens aos jovens, pág. 380


Em muitas famílias religiosas a dança e o jogo de cartas são usados como brincadeiras de salão. Alegam que são entretenimentos sossegados, domésticos, que podem ser com segurança usados sob as vistas paternas. Mas cultiva-se assim o gosto por esses prazeres, e o que era considerado inofensivo em casa não será por muito tempo olhado como perigoso lá fora. Resta ainda ver se há algum bem a colher desses divertimentos. Não dão vigor ao corpo nem repouso à mente. Não implantam no coração um sentimento virtuoso ou santo. Ao contrário, destroem todo gosto pelos pensamentos sérios e pelos cultos. Mensagens aos jovens, pág. 399


Há diversões tais como dançar, jogar cartas, xadrez, damas, etc., que não podemos aprovar, pois que o Céu as condena. Esses divertimentos abrem a porta para grandes males. Não são benéficos em sua tendência, e têm uma influência estimulante, produzindo em alguns espíritos uma paixão por esses jogos que levam ao jogo de azar e dissipação. Todos esses jogos devem ser condenados pelos cristãos, e substituídos, por algo perfeitamente inofensivo. Testimonies, vol. 1, pág. 514. 
Via Evidências Proféticas

Versículos bíblicos que NÃO estão na Bíblia

 
Acredite, eles existem sim!


E são apregoados constantemente em algumas igrejas e programas evangélicos, e certos pastores juram estarem na Bíblia tais versos!


Eis, os versículos bíblicos que NÃO estão na Bíblia:


“Nenhuma folha de árvore cai se não for da vontade de Deus.” (isso é do Alcorão!)


“Nossos sonhos são os sonhos de Deus.” (eu acho que isso é uma música…)


“Buscai antes o reino de Deus, e TODAS coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12.31 adulterado)


“Mas em TODAS coisas somos mais do que vencedores.” (Romanos 8.37 adulterado)


“Mil anos passarão, mas dois mil anos não passarão!” (realmente deve de ser uma interpretação milenista da Bíblia…)


“A voz do povo é voz de Deus!” (ditado popular em tempos de eleição!)


E a melhor de todas…


“Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.” (Albert Einstein)
Por Semente da Renovação

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 16 O Mandamento Esquecido

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 15 A Origem da Guarda do Domingo

Espaçonave Terra - SEMANA 44 - O HORÁRIO DE VERÃO; PÉRIPLO DA TERRA

domingo, 6 de novembro de 2011

Pluralidade nas Palavras de Deus

Versos Áureos:
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”. Gênesis 1:26 p.p.
“Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós...”. Gênesis 3:22 p.p.
“Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro”. Gênesis 11:7.
“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?...” Isaías 6:8. p.p.


Pluralidade na Divindade
Como visto no primeiro texto, está no dito de Jeová[1] duas palavras no plural: o “façamos” uma vez, e duas vezes “nossa”. Acredito que é bem claro a todos que Deus criou-nos a imagem e semelhança dEle; seria absurdo dizer aqui que ele estava falando com os anjos, já que eles não são feitos a imagem de Deus, e sendo alguns feitos até com o propósito de adoração constante (Isaías 6:2-3), a qual “...não têm descanso, nem de dia nem de noite...” (íntegra Apocalipse 4:8-9). Além disso, a palavra “Deus” no original, usada em Gênesis 1:1 e em outras partes, está no plural (Elohim e não Eloá forma singular), mostrando assim o mistério da Trindade. Então se conclui que O Pai, O Filho, O Espírito, estavam presentes assistindo Jesus formar a Terra - não há dúvida quanto a quem dizia as palavras nos seis dias da criação - me baseio no texto de João 1:2 que é dito: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. O que se entende deste texto é que Jesus foi o Agente ativo na obra da criação, ele que executou os projetos. Também em Hebreus 1:8 começa Deus Pai falar “acerca do Filho” e no verso 10 faz uma grande revelação: “Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos”. [2] E não nos esquecemos da unicidade tida entre eles, o relacionamento de Amor, que é há entre eles desde toda eternidade, pois Deus não é só, mas é triuno, o Amor sempre esteve com Deus, por isso é dito que “Deus é Amor”. Mas logo o Amor não existiria se só existisse uma pessoa (se fossemos aceitar isto), e deveríamos aceitar que em algum tempo o Amor não estava com Deus (seria um sério engano pois o próprio caráter e natureza de Deus estão ligados ao Amor); mas se admitirmos que a Entidade Deus, é composta de três seres divinos co-eternos e preexistentes chegamos a conclusão que o Amor sempre esteve com Deus, e que sua própria essência é o Amor.[3]


Espírito Santo na Criação
Já foi demonstrado que Jesus estava na obra da criação, mas será que existe uma prova conclusiva que o Espírito Santo estava na semana da criação? Tudo demonstra a favor. Alem do fato de Ele ser onipresente podendo estar assim no Céu e também andando por aqui na Terra antes de ser posta forma nela, como é dito em Gênesis 1:2 que o Espírito de Deus “se movia sobre a face das águas” nesta terra sem forma; o que demonstra que estava a Trindade empenhada neste novo projeto deste novo mundo, com uma nova experiência, a de criar uma espécie à semelhança dEles. em Jó 33:4 também é dito: “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida”. Pode-se usar o argumento que o texto se refere a duas pessoas: ao Espírito Santo e ao Deus Pai (quando se diz Todo-Poderoso); mas se fosse assim, seria obrigatório então entender o texto em Jó 35:13: “Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atentará para eles o Todo-Poderoso” [4] como se referindo a duas pessoas também, entretanto, ninguém entende desta maneira, porque as palavras são do mesmo significado, ou seja, são de certo modo sinônimos. É interessante notar que muitas vezes num mesmo verso do livro de Salmos (ou outro livro de poemas e cânticos), se fala de algo com duas palavras diferentes, o que acaba os tornando sinônimos. Então Nosso Criador é também o Espírito Santo, assim se forma mais uma vez a Divina Trindade, com uma crível unicidade que demonstra em certas passagens, Eles como unidade composta, um Deus triuno, e em outras, separadamente para se demonstrar o mistério da Trindade.


Pluralidade indefinida
Apesar de que no segundo e terceiro textos (dos versos áureos) não se poder restringir apenas a Divindade a palavra “nós”, podendo se incluir, anjos e seres de outros mundos, como “conhecedor do bem e do mal” (Gênesis 3:22), vemos pela anterior demonstração que provavelmente seja uma afirmativa demonstração do plural da Divindade, como é também no texto que fala “desçamos e confundamos” (Gênesis 11:7). Vemos uma possibilidade ainda maior no texto de Isaias (6:8) que é dito: “quem há de ir por nós?”, sendo que no contexto quer dizer quem será profeta (porta-voz) de nós? O qual prontamente Isaías responde: “eis-me aqui, envia-me a mim.” E se torna Mensageiro da Trindade. Em um estudo futuro poderá ser mais explanado o assunto.


Que Deus ilumine os sinceros!
[1] Quando usei o termo “Jeová”, foi uma referência livre, pois, o tetragrama é formado apenas das consoantes: YHVH, podendo com acréscimos de vogais se formar tanto Jeová como também: Javé, Iavé, Jové, etc.
[2] Veja também Colossenses 1:15-17, a qual diz que: “Tudo foi criado por meio dEle”.
[3] Itálicos acrescentados para dar ênfase á um ponto importante.
[4] Para outro exemplo veja também: Jó 34:12.
Via Arauto do Advento

Desenhos Bíblicos para Colorir- Os Trabalhadores da Vinha

 História Biblica: Os Trabalhadores da Vinha


Base Bilica: Mateus - Capitulo 20 - vers. 1 ao 16


Versículo para Memorizar:"Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos..." Mateus 20.16
Introdução


Falar as crianças sobre Parabola - o Senhor Jesus gostava de ensinar através de parábolas, ou seja, de um fato corriqueiro - que acontecia normalmente - trazer verdades bíblicas e falar sobre o reino do Céu e Salvação.


Hora da Historia:
Um dia Jesus disse: "Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha." Como era costume, esse pai de família combinou com os trabalhadores o salário de uma moeda de prata por dia e mandou que fossem trabalhar em sua plantação. 


Às nove horas, saiu outra vez, foi à praça do mercado e viu ali alguns homens que não estavam fazendo nada. Então disse: "Vão vocês também trabalhar na minha vinha, que é a plantação de uvas, e eu pagarei o que for justo." Eles foram. 


Ao meio dia e às três da tarde fez a mesma coisa com outros trabalhadores. 


Eram quase cinco horas da tarde quando o dono da plantação voltou à praça. Viu outros homens que estavam ali e perguntou: "Por que vocês estão o dia todo aqui sem fazer nada?" Eles responderam: "É porque ninguém nos contratou. Então ele disse: "Vão vocês também trabalhar na minha vinha.


No fim do dia ele disse ao administrador: Chame os trabalhadores e faça o pagamento, começando com osque foram contrastados por último e terminando pelos primeiros". 


Os homens que começaram a trabalhar às cinco horas da tarde receberam uma moeda de prata cada um. Então os que foram contratados primeiro pensaram que iam receber mais, porém eles também receberam uma moeda de prata cada um. Pegaram o dinheiro e começaram a resmungar contra o patrão dizendo: "Estes homens que foram contratados por último trabalharam somente uma hora, mas nós aguentamos o dia todo debaixo deste sol quente. No entanto o pagamento deles foi igual ao nosso!"


Aí o dono da vinha disse a um deles: "Escute amigo, eu não fui injusto com você. Você não concordou em trabalhar o dia todo por uma moeda de prata? Pegue o seu pagamento e vá embora. 


Pois eu quero dar a este homem que foi contrastado por último o mesmo que dei a você. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio dinheiro? 


Ou você está com inveja somente porque fui bom para ele?" Jesus terminou citando o versículo que hoje aprendemos: "Aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.
Desenhos para Colorir, clique nas imagens para ampliar











Culto familiar – A igreja do lar

Se em algum tempo ir aos cultos semanais da Igreja eram o suficiente para manter a espiritualidade saudável, esse tempo acabou. Se houve tempo em que comprar a lição da escola sabatina e entregar nas mãos dos filhos para que eles lessem e fizessem seu devocional sozinhos era uma forma inteligente de promover o crescimento espiritual deles, esse tempo se foi. Se em algum momento da história o fato de pessoas reunirem-se na sala, ou sentarem em volta de uma mesa, lendo superficialmente a Bíblia e fazendo uma oração decorada foi considerado culto familiar, esse momento passou.
Na verdade, para mim, nenhum desses momentos ou épocas existiram. Um contato superficial com a palavra de Deus nunca foi alimento suficiente para  alma! O culto familiar é a igreja do lar. Ele deve existir e deve existir da forma certa.
Você pode dizer: “Karyne, eu sei que o culto familiar é importante, mas eu não sei como fazê-lo.” Por isso, separei algumas dicas que poderão auxiliar na realização do culto familiar. Leia com atenção:


Tenha um lugar especial em que seja construído o altar da família. Separar um lugar especial para a realização do culto, um lugar que os membros da família distinguam que é o altar da família, o espaço de encontro com Deus, é uma forma de criar nos membros da família a noção de santidade. Esse lugar não deve ser usado para brincadeiras ou atividades seculares, mas unicamente para conversar com Deus e adorá-lo. Se existe possibilidade de fazer isso em sua casa, não perca essa oportunidade.


Use uma linguagem adequada. “Pais, seja simples a instrução que dais a vossos filhos, e certificai-vos de que ela é claramente compreendida.” Conselho aos Professores, Pais e Estudantes (p. 109). As intruções dadas aos filhos devem ser adequadas à sua capacidade de entendimento. Não devemos privar as crianças de mensagens importantes achando que elas não as compreenderão. Não é isso! Devemos transmitir-lhes todas as verdades de Deus, mas numa linguagem acessível, que toque os pequenos corações e produza entendimento de fato.


Faça um culto interessante. “Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não deixem que seus filhos, ou qualquer membro da família, os tema, devido à sua monotonia ou falta de interesse. Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa.” Orientação da Criança, p. 521. É no culto familiar que os membros da família aprendem a amar ou não os momentos de adoração a Deus. Tudo deve ser feito de forma que Deus seja adorado devidamente, e que a família sinta prazer nessa adoração.


Separe um tempo específico para o culto. “Então, em cada família ascendam ao Céu orações tanto de manhã como na hora fresca do pôr-do-sol em nosso favor, apresentando diante de Deus os méritos do Salvador. De manhã e à tarde, o universo celestial toma nota de cada família que ora.” Orientação da Criança, p. 519. Pela manhã e pela tarde devemos nos reunir em família para adorarmos ao Senhor. Mesmo que nossa rotina seja aparentemente um impecílio, precisamos modificá-la de forma a não prejudicar esses momentos com Deus. Para tanto, é importante fixar um horário para que os membros da família se organizem em torno desse horário e reunam-se na igreja do lar. “Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino.” Orientação da Criança, p. 519.


Permita a participação de todos. “Tomem todos parte na leitura da Bíblia, e aprendam e repitam muitas vezes a lei de Deus. Contribuirá para maior interesse das crianças ser-lhes algumas vezes permitido escolher o trecho a ser lido.” Educação, p. 186. Distribua diferentes tarefas, tome cada um uma responsabilidade em relação ao culto, tenha cada um a oportunidade de sugerir o que deve ser lido ou cantado, e assim todos poderão adorar a Deus através do culto familiar.


Tenha como foco do ensinamento inculcar a lei de Deus na mente da família. “Ensinai-as a repetir a lei de Deus.” Conselho aos Professores, Pais e Estudantes (p. 110). A Lei de Deus, expressão de seu caráter, deve ser lembrada diariamente. Se desejamos desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo, se desejamos que nossas crianças desenvolvam esse caráter também, a lei de Deus deve ser muito bem estudada e compreendida. Pais e filhos devem aprender toda a vontade de Deus (que é a Sua lei como um todo, incluindo as chamadas leis naturais) e a amar!


Pratique os ensinamentos do culto. Em Provérbios 22:6, lemos: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Aqui temos uma orientação importantíssima. A educação (incluindo educação religiosa) deve ser feita desde cedo e com o exemplo dos pais. O texto não diz para apontarmos com o dedo e dizermo às crianças “olha, o caminho é aquele lá”. O texto diz que o ensinamento deve ser feito no caminho. Os pais devem andar no mesmo caminho que estão ensinando as crianças a andarem. Não adianta dizer ao menino “faça o certo”, e com o exemplo ensinar-lhe a fazer o errado. Isso é anti-bíblico, e conduz a criança à perdição!


Tenha o culto como uma preparação para um dia de adoração. “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;” Deuteronômio 11:19. Aqui a Bíblia nos dá outra orientação importante – as ordens de Deus, Sua santa vontade, deve ser ensinada a todo tempo, em toda ocasião. A adoração do culto familiar não deve encerrar quando a família se levanta da oração final. Na verdade, o culto familiar deve nos preparar para um dia inteiro de adoração à Deus. Isso significa que todo meu comportamento ao longo do dia deve ser coerente com a minha devoção matinal, com o momento que tive com Deus em família. Especialmente para as crianças, a forma como os pais se comportam ao longo do dia confirmará ou negará tudo o que foi lido e cantado durante culto. Então, ao levantarmos da oração, nossa mente deve estar determinada a passar o restante do dia na companhia do Senhor.
Nossas famílias só poderão ser reavivadas e reformadas se Deus puder se comunicar com ela. Não é possível preparar um lar para o céu se não houver tempo para o céu dentro do lar!
Via Mulher Adventista

A superioridade da promessa

Os oponentes de Paulo acreditavam que a lei fosse “uma espécie de programa para ‘conseguir’ a salvação” (Lição de Adultos, terça-feira). Ao obedecer à lei de Deus, a pessoa seria justificada – isto é, teria o perdão dos pecados, seria aceita por Deus e passaria a fazer parte de Seu povo.

Em Gálatas 3, Paulo argumenta que o único meio de se alcançar a justificação é pela fé em Cristo. Abraão foi justificado por meio da fé, e não da obediência à lei (v. 6), e o mesmo acontece conosco (v. 7-9). A condição para se tornar “filho de Abraão” (v. 7) e receber a bênção de salvação prometida a ele (v. 14) é ter a mesma fé que Abraão teve.
 
 A proclamação da lei no Sinai não anulou a promessa que Deus fez a Abraão. O objetivo da lei não era acrescentar condições para que a promessa fosse cumprida. A condição continuou a ser apenas a fé. A lei foi dada de forma escrita e em meio à terrível solenidade do Sinai por causa da apostasia dos israelitas no Egito. Os oponentes de Paulo acreditavam que o propósito da lei era justificar, ou seja, trazer o livramento da condenação pelo pecado. Paulo explicou que o propósito da lei era mostrar com suficiente clareza a gravidade do estado pecaminoso dos israelitas e fazê-los ansiar pela vinda do Salvador prometido.
 
A promessa é superior à lei
Em Gálatas 3:15-18, Paulo mostrou que a aliança feita por Deus com Abraão não pôde ser alterada (v. 15, 17). Para provar isso, ele argumentou que mesmo as alianças entre seres humanos não podem ser quebradas (cf. Gn 31:44, 45; 1Sm 20:8; 2Sm 3:12). Quanto mais uma aliança feita pelo próprio Deus! Se Deus prometeu que, por meio de Abraão, as pessoas seriam justificadas pela fé (v. 8, 9), essa condição nunca poderia ser mudada. A “herança” da salvação eterna (cf. Rm 4:13) foi concedida a Abraão “gratuitamente” (Gl 3:18), e não por algo que ele tivesse feito.

O argumento de Paulo é que a promessa feita a Abraão é superior à lei por três razões:

1. A promessa foi feita muito tempo (430 anos) antes que a lei fosse proclamada no Sinai (Gl 3 v. 17). Essa promessa é uma aliança, e, portanto, não pode ser alterada. Nada que viesse depois dela poderia mudar ou acrescentar algo nas condições para a sua realização (v. 15).

2. A lei não foi dada no Sinai com o objetivo de ser um meio de justificação, mas “por causa das transgressões” dos israelitas (v. 19). 

3. Ao fazer a promessa, Deus falou diretamente a Abraão. Mas, ao dar a lei, Deus o fez por intermediários (v. 19, 20): Moisés (Dt 5:5) e os anjos (At 7:38; Hb 2:2).
 
“Por que, então, a lei?”
A questão é óbvia: “Por que, então, a lei?” (Gl 3:19, Bíblia de Jerusalém). Se a lei não era uma condição adicional para que as pessoas alcançassem a promessa de salvação feita a Abraão, por que a lei foi proclamada no Sinai? 
Paulo responde que a lei “foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente [Cristo] a quem se referia a promessa.” À primeira vista, Paulo está dizendo que a lei surgiu no tempo de Moisés (“foi acrescentada”) e existiu somente até a primeira vinda de Cristo (“até que”). Seria esse o sentido do texto?

Estudiosos dizem que “Gálatas 3:19-25 é o ponto central da resposta de Paulo aos problemas na Galácia”.1 Portanto, em certo sentido, é o texto mais importante para entender a carta aos gálatas. Estudaremos esses versículos nesta e na próxima semana.
 
1. A lei foi “acrescentada” no Sinai
Paulo diz que a lei veio 430 anos após a promessa feita por Deus a Abraão (v. 17) e que ela foi “acrescentada” no tempo de Moisés (v. 19). O que ele quis dizer com isso? A lei já não existia antes de ser proclamada no Sinai?

Como adventistas, enfatizamos que a lei é eterna como Deus, porque é a transcrição de Seu caráter. Isso está correto, de outra forma o pecado não teria existido antes de Moisés (Rm 5:12; 2Pe 2:4), porque “pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4; veja Rm 4:15). Abraão, por exemplo, já guardava a lei de Deus (Gn 17:1, 9; 18:19; 25:6). O livro de Gênesis mostra que os mandamentos que se tornariam parte do Decálogo, inclusive o sábado (Gn 2:2, 3; cf. Êx 16:22-30), já eram obedecidos pelo povo de Deus.2

Antes de ser proclamada no Sinai, a lei de Deus existia de forma oral e assim era passada de geração a geração. Ellen G. White afirma: “O conhecimento da lei de Deus e do plano da salvação foi transmitido a Adão e Eva pelo próprio Cristo. Eles guardaram cuidadosamente o importante conteúdo, transmitindo-o verbalmente aos filhos e aos filhos dos filhos. Assim foi preservado o conhecimento da lei de Deus.”3 Portanto, somente no tempo de Moisés a lei passou a existir de forma escrita. Logo abaixo entenderemos por que ocorreu essa mudança no formato da lei.

A lei, portanto, já existia como revelação da vontade de Deus. Então, em que sentido a lei foi “acrescentada” no Sinai? Vejamos o que o apóstolo diz a seguir:
 
2. A lei foi “acrescentada por causa das transgressões”
Os israelitas haviam passado algum tempo no Egito. Lá, tiveram contato com o paganismo grosseiro e generalizado, além de experimentarem uma escravidão bárbara e cruel. Tudo isso eliminou quase que completamente a sensibilidade espiritual do povo, levando-o a uma apostasia profunda e indescritível.

A tradição judaica destaca uma grande ironia ocorrida no Monte Sinai: imediatamente depois que a lei foi proclamada (Êx 20) e enquanto Moisés esteve no Sinai (Êx 21-31), os israelitas já estavam transgredindo os primeiros mandamentos da lei (Êx 32). Eles construíram um bezerro de ouro, entregando-se à idolatria, imoralidade e orgia. Os israelitas ainda não estavam totalmente livres da apostasia que haviam experimentado no Egito.

O capítulo “A lei e os concertos”, do livro Patriarcas e Profetas, apresenta de forma clara e profunda várias ideias centrais da carta aos gálatas. O seguinte trecho discute exatamente o versículo que estamos estudando:

“Se a aliança com Abraão continha a promessa da redenção, por que outra aliança foi formada no Sinai? Em seu cativeiro, os israelitas em grande parte perderam o conhecimento de Deus e os princípios da aliança feita com Abraão. Libertando-os do Egito, Deus queria revelar-lhes Seu poder e misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. [...]

“Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser gravada na mente deles. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma compreensão verdadeira da santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, obedecer à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. Tudo isso deveria ser-lhes ensinado. [...]

“Se os descendentes de Abraão tivessem guardado a aliança [feita com esse patriarca], da qual a circuncisão era um sinal, nunca teriam sido induzidos à idolatria; tampouco lhes teria sido necessário sofrer a vida de cativeiro no Egito. Teriam mantido na mente a lei de Deus, e não teria havido necessidade de que ela fosse proclamada no Sinai, nem gravada em tábuas de pedra. [...]

“Mesmo então [Deus] não confiou Seus preceitos à memória de um povo tão propenso a esquecer Seus mandamentos, mas os escreveu em tábuas de pedra. Queria remover de Israel toda a possibilidade de misturar tradições pagãs com Seus santos preceitos, ou de confundir Seus mandamentos com ordenanças e costumes humanos.”4

Os oponentes de Paulo acreditavam que o propósito da lei era justificar, ou seja, trazer o livramento da condenação pelo pecado. Mas, em Gálatas 3:19, Paulo explicou que a lei não tinha o objetivo de mudar nada do que Deus havia dito a Abraão. Ela foi “acrescentada por causa das transgressões” dos israelitas. Ou seja, a lei foi dada de forma escrita (em tábuas de pedra) e em meio à terrível solenidade do Sinai por causa da apostasia do povo no Egito. O propósito da lei era mostrar com suficiente clareza a gravidade do estado pecaminoso dos israelitas e fazê-los ansiar pela vinda do Salvador prometido.
 
3. A lei foi “acrescentada... até que viesse o Descendente”
Os cristãos em geral dizem que a lei foi abolida na cruz. Nós, adventistas, dizemos que a lei não pode ser abolida, e temos razões bíblicas para pensar assim. De acordo com Paulo, porém, alguma coisa aconteceu com a lei quando Cristo veio. Isso é o que veremos na próxima semana. Essa parte de Gálatas 3:19 pode ser mais bem entendida quando estudada com os versículos 21-25.
 
Aplicações práticas

1. As promessas de Deus são totalmente confiáveis – Todos nós já quebramos promessas. É difícil confiar numa pessoa que não cumpre o que promete, porque a confiança é a base de todo relacionamento. Felizmente, Deus sempre cumpre tudo que promete. Ele não é instável, dizendo algo, e depois mudando de ideia (Hb 6:17, 18). Por isso, o Senhor é digno de plena confiança. Um grande exemplo disso é a promessa que fez a Abraão e a todos os salvos (Gl 3:18).
 
2. Precisamos meditar constantemente nas promessas de Deus – A promessa feita por Deus a Abraão é um dos temas centrais de Gálatas (Gl 3:14, 17-19, 22, 29; 4:23, 28). Isso nos mostra como as promessas de Deus são importantes. Ellen G. White dá um conselho precioso: “A estrada real construída para que os redimidos andem nela não se constitui de trevas desanimadoras. Na verdade, nossa caminhada seria solitária e difícil se não fosse Jesus. ‘Não vos deixarei órfãos’, Ele disse (Jo 14:18). Portanto, juntemos todas as promessas registradas [na Bíblia]. Repitamo-las dia a dia e nelas meditemos no silêncio da noite, e sejamos felizes.”5
 
3. Não precisamos nos desesperar por causa de nossas promessas quebradas – “As promessas e resoluções feitas por você são como palavras escritas na areia. [...] O conhecimento de suas promessas violadas e dos votos não cumpridos enfraquece a confiança em sua própria sinceridade, levando-o a imaginar que Deus não pode aceitá-lo. Mas você não precisa se desesperar. O que você deve compreender é o verdadeiro poder da vontade. [...] Você não pode mudar seu coração, não pode por si mesmo entregar a Deus as suas afeições; mas pode escolher servi-Lo. Pode dar-Lhe sua vontade; então Ele realizará em você o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade.”6
 
4. É fundamental perceber a gravidade do pecado – Muitos cristãos imaginam que precisamos apenas falar sobre o amor de Deus e Sua vontade, mas evitar mencionar a gravidade do pecado. Porém, só podemos dar valor suficiente ao remédio quando percebemos a seriedade da doença. Quando uma pessoa está com uma doença grave, como o câncer, fará todo o possível para ser curada. 
Antes de apresentar as boas-novas da salvação em Jesus, Paulo sempre enfatizava o quanto é terrível o pecado (Rm 1-3; Gl 3:10-14, 19-25). De acordo com a Bíblia, o pecado não se limita a meros atos ou pensamentos. Ele é um poder que faz parte da natureza humana e todos nascemos com ele (Sl 51:5; Rm 7:14-25; 8:3; Ef 2:3). Todos são escravizados por esse poder, e não podem se livrar dele por si mesmos.

Ao comentar Gálatas 3:19 (que estudamos acima), o teólogo adventista Wilson Paroschi afirma: “Uma vaga percepção do fato de que nem tudo vai bem com o homem não o impelirá ao Salvador. Somente quando compreende que seus pecados são transgressões da lei dAquele que também é o seu Juiz (Jr 11:20) e cuja santidade não pode tolerar um único pecado sequer (Hc 1:13), é que ele, ao ser esse conhecimento aplicado ao seu coração pelo Espírito Santo (Jo 16:8), clamará por livramento. E era exatamente isso o que Deus esperava que acontecesse” com os israelitas no Monte Sinai.7
Fontes:
1. Richard N. Longenecker, Galatians, Word Biblical Commentary, v. 41 (Dallas, TX: Thomas Nelson, 1990), p. 137.
2. Veja Jo Ann Davidson, “The Decalogue Predates Mount Sinai: Indicators from the Book of Genesis”, Journal of the Adventist Theological Society, ano 19, nº 1-2 (2008), p 61-81, disponível em http://www.atsjats.org/publication_file.php?pub_id=337&journal=1&type=doc
3. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 230.
4. Idem, Patriarcas e Profetas, p. 371, 364 (ênfase acrescentada).
5. Idem, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 244.
6. Idem, Caminho a Cristo, p. 47.
7. Wilson Paroschi, Só Jesus: Porque em nenhum outro há salvação (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), p. 75.
“A chave de Gálatas”
Esse quadro resume o que Paulo escreveu a respeito da lei de Deus, principalmente em Gálatas.
O sacrifício de Jesus forneceu poder adicional para que a lei de Deus fosse obedecida. Não ocorreu mudança alguma no conteúdo da lei.
·    O cristão cumpre toda a lei (Gl 5:13, 14; Rm 13:8-10).
·    Vive em harmonia com a lei (Gl 5:22, 23).
·    Cumpre a lei de Cristo (Gl 6:2).
·    A fé não anula, mas confirma a lei (Rm 3:31).
·    Cristo morreu para tornar possível a obediência à lei (Rm 8:4).
·    Deus escreve em nosso coração Sua lei (Hb 8:10; 10:16).
·    A lei revela a vontade de Deus (Rm 13:9; 1Co 10:14; Ef 6:1-3).

▲ TOPO DA PÁGINA