quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Porque Deus proibiu o Consumo da Carne de Porco?

Primeiramente vejamos a Origem do consumo da Carne de Porco. 

“... No antigo Egito havia preconceito contra a carne de porco como alimento. O consumidor deveria purificar-se. Moisés proibiu o consumo de porco pelos hebreus. Havia uma razão sanitária: os porcos transmitiam tênias, triquinas e outros parasitas. A inspeção sanitária eliminou o perigo da transmissão. Os árabes, influenciados pelos hebreus, não comiam carne de suíno antes de Maomé. O Alcorão proibiu rigorosamente o seu consumo. Por isso não há porcos no Iran.
Mas os babilônios e os assírios muito apreciavam o porco. Faziam-no figurar em suas esculturas e baixos-relevos. Os gregos e, sobretudo os macedônios, eram grandes apreciadores da carne suína. Ao rei Felipe, e o seu filho Alexandre, o Grande, costumavam servir leitõezinhos assados em bandejas de ouro. Os gregos criavam suínos e os dedicavam a sacrifícios aos deuses Ceres, Martes e Cibeles. Para os habitantes da ilha de Creta, estes animais eram sagrados, sendo considerado o principal alimento de Júpiter, que segundo a lenda teria sido amamentado por uma porca. Durante o Império Romano, houve grandes criações e era apreciada sua carne em festas da Grande Roma e também pelo povo. Columela, Varão e Plínio, escrevendo sobre os suínos, ensinaram a criá-los. Catão acreditava que a prosperidade de um lar se avaliava pela quantidade de toucinho armazenada. Também entre os povos germânicos era um alimento muito procurado. Carlos Magno prescrevia para seus soldados o consumo da carne de suíno. Nesta época foram editadas as leis sálica e borgonhesa, que puniam com severidade os ladrões e matadores de porcos.

Na Idade Média, o consumo da carne suína era grande, passando a ser símbolo de gula, volúpia e luxúria. Ao tempo do descobrimento da América, o porco já se achava espalhado por toda a Europa, se bem que ainda não existisse o cevado (porco engordado, nutrido). Este, só no século XVIII, é que apareceu em virtude do cruzamento do porco europeu com o chinês, importado por suecos.

Em nosso continente, os suínos chegaram em 1493, na região de São Domingos, na segunda viagem de Cristóvão Colombo, quando desembargaram oito animais. Estes animais expandiram-se por toda a América do Norte e Central, chegando até ao Equador, Colômbia, Peru e Venezuela. No Brasil, foi com o navegador Martim Afonso de Souza, que vieram os primeiros porcos para o litoral paulista (São Vicente) em 1532. Anos depois, no governo de Tomé de Souza, chegou à Bahia a galera "Galga", com animais domésticos. O porco deveria ser um deles. O certo, é que em 1580, havia bastante porco no Brasil, pelo menos em terras hoje paulistas e baianas.

Naturalmente foram as raças então existentes em Portugal, as primeiras introduzidas e criadas entre nós. Do tipo ibérico vieram as raças Alentejana e Transtagana. Do tipo céltico, a Galega, a Bizarra e a Beiroa. Do tipo asiático, a Macau e a China. Cruzaram-se desordenadamente. Mestiçaram-se também com raças originárias da Espanha, Estados Unidos, Itália, Inglaterra e Holanda. Houve ainda influência do meio e da alimentação, além da mestiçagem. Depois, alguns fazendeiros se preocuparam com o melhoramento do porco nacional e atuaram bem nas raças que iam surgindo naturalmente.

Porém somente no início do século 20, começou realmente o melhoramento genético daquelas raças, através da importação de animais das raças Berkshire, Tamworth e LargeBlack, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroc e Poland China. Em 1930/40 chegaram às raças Wessex e Hampshire, em 1950 o Landrace, e na década de 60, os Large White. O melhoramento genético mostrava-se inovador com a entrada dos primeiros animais híbridos da Seghers e PIC, na década de 70.

O uso do porco na cozinha brasileira, portanto, data praticamente da época do descobrimento. Esteve incorporado à cozinha mineira desde os primórdios de sua história. Sabe-se que dado ao total interesse do colonizador pela atividade mineradora, pouco ou nada sobrava de mão de obra para as atividades de plantio ou criação de animais. Isso nos levou ao uso abundante dos porcos nas Minas Gerais do século 18, pois, para a sua criação bastavam as "lavagens", restos de alimentos que acrescentados a outros produtos nativos como bananas e inhames, compunham a ração necessária para a fartura de banha, torresmo, carnes, lingüiça e lombo. ”-1

Quando Deus Criou a terra, a Bíblia nos informa que Deus tinha fornecido como alimento para o homem, as ervas e frutas: Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. Gênesis 1:29. Portanto fica claro que ao criar o homem não era Seu objetivo o consumo de carne.

Após o Pecado e principalmente após o Dilúvio, Deus permitira ao homem o consumo de carne limpa. Um dos objetivos ao fazer isto era diminuir a vida do ser humano na terra.

Mas quando o povo de Israel saiu do Egito em direção a Canaã, Deus deu ordens explícitas quanto ao alimento que eles deveriam comer. Encontramos em Levítico Capítulo 11 uma lista de todos os animais permitidos e não permitidos por Deus:

“Os seguintes, contudo, não comereis, dentre os que ruminam e dentre os que têm a unha fendida... e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo.” Verso 4 e 7.

Qual o objetivo de Deus ao proibir o consumo de animais impuros, como a carne de porco?

O motivo de Deus proibir seu consumo era para que a doença não se propagasse no acampamento do povo. Para não se tornarem imundos. Só para se ter uma idéia, não se podia nem mesmo criar porcos e nem ao menos tocar o seu cadáver. O porco era considerado um animal imundo e aquele que participasse de sua carne seria considerado Abominável. Isaias 65:4

O Rev. W. K. Lawther Clarke diz no seu Conciso comentário Bíblico (pub. S.P.C.K., 1952) comentando aquelas passagens: "As leis foram inculcadas e obedecidas porque elas serão incorporadas pelo desejo de Deus" (p. 371)

O Dr. E. A. Widmer cita no seu artigo "A carne de porco, o Homem e a Doença" (Good Health, vol. 89, nº1):

"A carne de porco embora seja um dos artigos comuns na dieta, é um dos mais nocivos. Deus não proibiu os Hebreus de comerem carne de porco meramente para mostrar a Sua autoridade, mas, por ser um artigo de comida impróprio para o Homem"

Vamos ler o que diz o dicionário Bíblico de Westminister:

"O porco era um animal ritualmente impuro... Ele é imundo, não se nega em rejeitá-lo como refugo e carne podre, e o uso da sua carne para comida em países quentes é suspeita de gerar doenças cutâneas. Não era criado pelos Árabes (Plínio, Hist. Nat. VIII, 78), e era considerado como imundo pelos Fenícios, Etíopes e Egípcios... Para os Judeus a carne de porco era abominável, o porco era a divisa da sujidade e da baixeza... No entanto, a carne de porco encontrou assento nas festas idólatras dos degenerados Hebreus (Isaias 65: 4 / 66: 17). No reinado de Ânticos Epifano a ordem para um Judeu para imolar ou para provar carne de porco foi usada com meio de determinar se a pessoa era leal à religião de seus pais ou estava disposto a aceitar o culto protegido pelos seus conquistadores (I Macabeus, 1: 47- 50; II Macabeus, 6: 18; 21; 7; 1, 7). Por muitos Judeus terem sido afetados pelas maneiras Gregas, João de Hircano achou prudente publicar um édito afim de que ninguém pudesse possuir porcos. No tempo de Cristo uma grande vara de parcos, pelo menos, era pastoreada em Decápolis (Marco, 5: 11, 13), uma região colonizada pelos Gregos, entre os quais o porco era altamente estimado como artigo de mantimento. Não há razão para supor que os Judeus fossem donos de qualquer destes porcos ou daqueles apascentados em país longínquo pelo filho pródigo (S. Lucas, 15: 15)" (pp- 584- 5)

Alguns Cristãos dizem que Deus, no novo testamento permitiu a carne imunda (tratando-se deste artigo, a carne de Porco) para consumo, na Visão que Pedro teve do Lençol de animais impuros em Atos capítulo 10.

Na visão Deus baixa até Pedro um lençol contendo: ... Todos “os quadrúpedes e répteis da terra e aves do céu.” Porém Pedro sendo Judeu e por tradição não comia nada Impuro, disse: “... E uma voz lhe disse: Levanta-te, Pedro, mata e come.

... Mas Pedro respondeu: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.” E então Deus responde a Pedro de forma categórica: Pela segunda vez lhe falou a voz: Não chames tu comum ao que Deus purificou. É este verso que os consumidores do “Porquinho” usam para abafar seu pecado. Porém se notarmos no contexto vamos entender o que Deus quis dizer a Pedro com aquela visão.

No verso 19 é nos dito:

Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram.

Que interessante? Pedro ainda esta tentando entender a visão quando dois homens o chamam na casa.

Estes homens eram servos de Cornélio, um gentil. E o que queriam? Verso 22, diz: Eles responderam: O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação judaica, foi avisado por um santo anjo para te chamar à sua casa e ouvir as tuas palavras.

Pedro então os segue até a casa de Cornélio. E o que encontra?

Pedro encontra pessoas sinceras e com sede de conhecer o evangelho. Versos 24-27. Mas tinha um problema, eram gentis. Naquela época o que os discípulos não entendiam era que o evangelho deveria ser levado para todos, Judeus e não Judeus. E Deus queria ensinar a Pedro esta lição.

Interessante é o que Pedro diz: “Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me (no sonho que teve) que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo;

Olha só que interessante! Agora Pedro entende a visão que teve, ou seja, Deus queria que ele entendesse que ninguém é imundo, quando decidimos servir a Cristo somos puros.

Então o próprio Pedro reconhece seu erro em público (que humildade!) e diz: Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas;

Que maravilha! Louvado seja Deus! Após entender a visão os batizou e o poder de Deus foi reconhecido entre os não Judeus e Judeus: “Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo; verso 45.

Na visão, Deus não queria permitir o uso da carne impura, Ele em sua sabedoria usou algo comum a Pedro para ensiná-lo que não deveria fazer acepção de pessoas. (“Não chames tu comum ao que Deus purificou.”) É claro que Pedro nunca iria comer nada daquele lençol. Se Deus tivesse intenção de permitir o consumo de Porco naquela visão, então porque Pedro não comeu? Porque Pedro sabia que a visão tinha outro significado. Se a carne de porco fazia mal no acampamento Israelita, fazia mal também no Tempo de Pedro, e ainda faz no nosso. Deus não Muda! Amém por isto.

Mas vejamos o que causa a carne de porco em nosso corpo?

Primeiro vamos ler o que diz um médico (ninguém melhor!)

Desde os tempos mais remotos a carne de porco é consumida como alimento, mas, sempre com reservas. Tanto pela questão bíblica, que condena veementemente o seu uso, como pela questão científica, que tenta minimizar os seus efeitos negativos, mais pela força comercial que, neste caso, se estabelece.

A carne do porco pode transmitir doenças graves

Nos dias atuais, as pessoas ainda oferecem grande resistência para o consumo desta carne. E não é sem razão. A ciência alardeia que hoje a carne de porco pode ser consumida sem problema, pois passou, nestes últimos 30 anos por modificações genéticas, o gado suíno vive sob rigorosas condições de higiene, só come ração, milho e soja, mas, não divulga que com todos estes cuidados, o animal nunca deixou de fazer jus ao seu nome: porco é sempre porco.

Se quisermos saber da pureza da carne de determinado animal, basta ver o que ele come. O boi só come capim e rumina, sua carne, portanto, é mais saudável. O tubarão, apesar de ser um peixe, come de tudo: lixo, esgoto de navio, animais venenosos, etc.; é o “porco do mar”.

O porco de hoje come ração, mas, o que ele faz com esta ração? Pisa, se deita nela, defeca e urina em cima e depois come. Logicamente, sua carne, assim como a do tubarão estará cheia de toxinas.

É inegável que a carne suína é muito saborosa, porém, a relação custo-benefício deve ser observada. O que vale mais, o sabor agradável ou o prejuízo à saúde? E o que dizer da incerteza da própria ciência quando se trata de um produto geneticamente modificado?

Em muitas cidades do Brasil, ainda podemos encontrar o suíno nas condições primárias: criado à base de lavagem, comida podre, que o próprio animal mistura com suas fezes e come.

Esta carne, rica em toxinas, triquinose e cisticercos (larvas da tênia), vão provocar no ser humano dificuldade de cicatrização, aparecimento de furúnculos, feridas infectadas, prurido na pele, dor de cabeça, má digestão, tontura, náuseas (às vezes vômitos), teníase (a temida “solitária”) neurocisticercose (quando o cisticerco se aloja no cérebro causando crises convulsivas), e outras manifestações clínicas que a mídia tenta encobrir por questões comerciais.

Infelizmente, não há, na face da terra, fiscalização que consiga controlar as condições sanitárias do gado suíno, até porque os agentes causadores de doença são microscópicos e estão entranhados na carne destes animais.

Gostaria de alertar aos internautas com relação ao tratamento que está sendo dado atualmente à carne de porco, tentando promover um produto reconhecidamente maléfico, riquíssimo em gordura trans à categoria de nutritivo e light.

Em se tratando de saúde, todo cuidado é pouco! –2.

Tem um protozoário chamado de “Cilium”, que os médicos dão o nome de “Balantidium Coli”, sobre isto diz o Doutor:

O Dr. E. A. Widmer “A carne de porco, o Homem, e a Doença" (Boa saúde, vol. 69, n°1), o seguinte:

"O protozoário cilium, tecnicamente conhecido como "Balantidium Coli", é extremamente comum ao porco. Exames recentes em vários países revelam uma incidência variável entre 21 a 100%. Este organismo é muito menos comum no homem. A incidência geral de um por cento referida em Porto Rico é representativa da incidência em diversos países. Quando descoberto ao homem, sérios sintomas clínicos podem seguir-se. A evidência corrente aponta a carne de porco como a fonte principal da infecção humana."

O que causa este protozoário e: Disenteria, se não tiver os cuidados necessários pode ocasionar a morte. O Dr. Chandier no seu livro "Parasitas Animais e Doenças Humanas” (pág. 7) "é somente nos países criadores de porcos, e onde haja demasiados recintos próximos entre o homem e este animal que a doença é freqüente".

Existe também o verme “triquina”.

O Dr. Widmer em seu livro: "A Carne de Porco, o Homem e a Doença", acima mencionado:

"O verme triquina está essencialmente limitado à Europa central e àquelas zonas temperadas da América para as quais seus emigrantes têm ido".

"Em comparação com os cílios e tênia da carne de porco, o verme triquina causa as mais sérias conseqüências no corpo humano. Os adultos estão presentes no intestino grosso do homem. depois de acasalar, as fêmeas produzem larvas que entram nos vasos sanguíneos para distribuição por todas as partes do corpo. Estas lavras migrantes podem invadir os músculos do esqueleto, o cérebro, a medula dos ossos, a retina e os pulmões. Desde que cada verme fêmea pode produzir mais que 1.500 lavras, e desde que estes vermes imaturos invadam diversos órgãos do corpo, vários sintomas clínicos podem aparecer. Nas infecções fortes a morte pode sobreviver na segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes ela ocorre na quarta ou sexta semana depois da exposição. Alguns prognósticos de recuperação variam com a situação e o número de lavras de triquina, a severidade de sintomas, e as condições físicas do paciente".

O mesmo livro, (A Carne de Porco, o Homem e a Doença) diz:

"É geralmente suposto que a presença dos vermes triquinas nos porcos foi a base para a proibição do seu uso para a alimentação do povo Judaico.”

O Dr. Widmer diz:

"É significativo notar que, desde o tempo do Mandamento de Deus para os filhos de Israel até esta década, A Ciência Não Encontrou Cura para os Pacientes Com Triquinose. O tratamento consiste mais no alívio dos sintomas causados pelos vermes, do que na destruição dos vermes."

Vamos ver mais alguns parasitas que contém na carne de porco. Obs.: vale lembrar que alguns parasitas aqui descritos também estão na carne de Boi, porém em maior quantidade na carne de porco. A carne de porco é a principal fonte destes parasitas.

“Vamos começar pela Tênia. A tênia é chamada Taenia Solium em Latim. A carne de porco é a principal fonte desta infecção.

A incidência da infecção humana com a tênia da carne de porco varia através do mundo. No seu novo relatório clássico "Este Mundo Bichoso", (1947), Stoll estimou que 2,5 milhões de pessoas, por toda a parte do mundo, foram infectadas com o seu organismo.

O que se diz da lombriga?

É um parasita, de seis a dez polegadas de comprimento, que também é chamado de "verme viajante" porque ele passa por vários órgãos do corpo humano.

O Dr. Ramson em "Parasitologia Silenciosa" menciona que estes parasitas são idênticos aos que se fixam nos porcos; eles pertencem às mesmas espécies.

Quer dizer que o verme que está fixado na carne de porco é muito facilmente transferido para os seres humanos, aonde ele faz muitos estragos. A mesma declaração está inserida na Enciclopédia Britânica sob o título "Round Worn".

E o que é o verme de gancho (Hook Worn)?

O verme jovem desta doença entra na pele humana por perfuração da pele ou através de algum corte. Os porcos devoram os excrementos humanos contendo ovos de parasitas, os quais se desenvolvem dentro deles e saem da casca já como vermes jovens. Quando estes são transpostos para fora, tornam-se contagiosos para o homem. Esta infecção predomina muito nos diversos países tropicais.

A Enciclopédia Britânica, vol. 11, sob o titulo Hook Worn refere:

"Hook Worn é um verme redondo parasítico. Dois parasitas, Ancilóstomo Duodenal e o Necator Americanus, originam a doença ancilostomíase.

A ancilostomíase é um flagelo dos climas tropicais, de que resulta a debilidade anêmica da população. A anemia, na doença do Hook Worn, resulta da sucção do sangue pelos vermes adultos no intestino e concomitante inflamação das entranhas. Um único Ancilóstomo Duodenal pode destruir, em média, quase um centímetro cúbico de sangue por dia. Assim como um chupador de sangue, o Necator americanus anda á volta de um quinto no seu ativo.

Em geral, os sintomas da forte infecção clássica incluem a palidez da pele e das extremidades, a prisão de ventre alternando com diarréia, a delicadeza abdominal, aumento de apetite por alimentos volumosos ou de desusadas substâncias (comedores de terra), desarranjos sexuais (atraso de puberdade, impotência, menstruação irregular), insuficiência endocrínica, crescimento enfezado, fraqueza cardíaca, palpitação, hipersensibilidade da pele ao frio, debilidade física, fadiga, sonolência, apatia e melancolia."

O que é "Faciolopsis Buski"?

Estes parasitas foram descobertos por lankaster (1857) e por Odliver (1902). Estes parasitas permanecem latentes por bom tempo no intestino delgado dos porcos. O parasita ao deixar o porco infecta o caracol de água que em movimento circular infecta o homem. Ele é extremamente predominante na China.

Agora chegamos ao "Clonorchis Sinesis".

Este parasita foi descoberto por Cobbold (1857) e Loss (1907).

O Clonorshis Sinesis é um verme chupador, uma espécie de parasita que vive na passagem da bílis do fígado dos porcos, a qual é a fonte destes parasitas infecciosos das pessoas em contato muito aproximado com porcos. A ocorrência da doença na China, Formosa, Japão, Coréia, Sul da Índia e Vietnam aponta, novamente, para a muito próxima associação com porcos.

Este parasita cria muitas doenças sérias no fígado e tórax dos seres humanos.

Quais são aquelas doenças?

Se este parasita estiver presente nos pulmões, ele pode causar a pneumonia; se estiver nos brônquios, provoca a sufocação, e se estiver nos intestino origina a obstrução intestinal, ou a pancreatilose aguda.

Depois há a "Clonorchiasis", uma doença peculiar do fígado. O fígado torna-se volumoso e acompanhado com grave Iterícia, Diarréia e Emagrecimento; pode matar fatalmente. A Ciência médica, a respeito dos seus persistentes esforços, não tem, ainda, conseguido produzir algum tratamento especifico para ela. As complicações na doença são a formação de pedra no fígado e o cancro.

Há mais alguma doença relacionada com a carne de porco?

Sim. Há a Erisipela, a Hemoptise Endêmica, isto é, sangria dos pulmões, e a Brucelose, ou seja, o aborto do porco.

O que é a "Erisipela"?

Esta doença é causada pelo germe Erysipelothrix Rhusiopathiae. Esta doença ocorre em formas aguda e crônica. Os sintomas de forma aguda são, principalmente, a febre alta, atividade reduzida e falta de apetite. Usualmente produz a morte rápida. A Erisipela crônica causa crustas de chagas da configuração do diamante na superfície da pele; e há dano residual nas superfícies exteriores das articulações, e nas válvulas do coração, do que pode seguir-se a coxcadura e, ou, a morte súbita.

*** “Os pormenores podem ser vistos na Enciclopédia Chambers, - Nova edição revisada, 1968, vol. 10, sob o titulo “O Porco” e na Enciclopédia do Povo Americano, - edição de 1960, vol. 15, na rubrica” "O Porco".

E qual a sua relação com o porco?

Segundo a Enciclopédia Chambers, esta bactéria "pode ser de utilidade ao solo por longo período e, é também, encontrada no corpo de alguns 30% de todos os porcos saudáveis. Por conseguinte, a erradicação é impossível se a doença evidente não é uma simples matéria de infecção".

E o que é impertinente é o fato de que algumas bactérias causam a mesma doença nos seres humanos. Assim, alguém que come de porco tirada, precisamente, de um "porco sadio", está em perigo de contrair a doença acima mencionada e a morte. A dita Enciclopédia diz que "o mesmo organismo (isto é, germe) causa erasipeloid no homem...”

“... E o que é "Aborto de Porco"?

O seu nome cientifico é Brucelose. A Enciclopédia do Povo Americano, no vol. 15, sob o titulo "O Porco" diz: "A bruceloses ou aborto do porco é importante não somente por causa das perdas do porco, mas também por causa de a doença poder ser contraída pelo homem. No porco, a Brucelose provoca o aborto e a esterilidade. A doença é difícil de diagnosticar e praticamente impossível de curar. É recomendada a remoção dos animais infectados".

Em resumo, o porco, o supremo portador de germe, é a causa de muito sérias e fatais doenças, entre elas, disenteria, triquinose, tênia, lombriga, hook worn, ictérica, pneumonia, sufocação, obstrução intestinal, pancrealitose aguda, edema do fígado, diarréia, emagrecimento, formação de pedra no fígado, cancro, anemia, febre alta, o impedimento do progressivo desenvolvimento da criança, tifo, coxeadora, perturbações de coração, aborto, esterilidade, e morte repentina.

“Eu não sei de qualquer outro animal que transporte tão diversas e tão mortais bombas para destruir o corpo humano.” -3

Há um século Ellen White escreveu inspirada por Deus:

Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus: "Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver." Deut. 14:8. Esta ordem foi dada porque a carne do porco é imprópria para alimentação. Os porcos são limpadores públicos, e é esse o único emprego que lhes foi destinado. Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas. É impossível que a carne de qualquer criatura viva seja saudável, quando a imundícia é o seu elemento natural, e quando se alimenta de tudo quanto é detestável.

Muitas vezes são levados ao mercado e vendidos para alimento animais que se acham tão doentes que os donos receiam conservá-los por mais tempo. E alguns dos processos de engorda para venda produzem enfermidade. Excluídos da luz e do ar puro, respirando a atmosfera de imundos estábulos, engordando talvez com alimentos deteriorados, todo o organismo se acha contaminado com matéria imunda.

Os animais são muitas vezes transportados a longas distâncias e sujeitos a grandes sofrimentos para chegar ao mercado. Tirados dos verdes pastos e viajando por fatigantes quilômetros sobre cálidos e poentos caminhos, ou aglomerados em carros sujos, febris e exaustos, muitas vezes privados por muitas horas de alimento e água, as pobres criaturas são conduzidas para a morte a fim de que seres humanos se banqueteiem com seu cadáver. -4

Louvado seja Deus por esta proibição, isto nos mostra o quanto Deus se interessa pela nossa saúde. E nos mostra o quanto ele nos ama.

Viver sem o consumo desta carne traz grandes benefícios, mais vigor, mais poder intelectual, mais saúde. Como diz o apostolo João: Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. III João 2.

Devemos cuidar do Templo que Deus nos concedeu, este templo do nosso corpo não pode ser destruído, mas se for, Deus o destruirá:

“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.” I Corinthios 3: 16 e 17

Criado por Daniel Portes. (se for copiar, por favor indique a fonte)

Bibliografia:

1-http://correiogourmand.com.br

2-Wolmar Carregozi é clínico geral, ginecologista, obstetra e médico do trabalho

3- Sayd Saeed Aktar Rizvi

Tradução de:

M. Yussuf M. Adamgy e muhammad 'Ali.

4- Ciencia do Bom Viver - pagina 314

Para Lidar com Sua Ansiedade Excessiva

Você pode aprender a lidar com sua ansiedade excessiva e evitar sofrimentos desnecessários. Veja como:

Ansiedade é um sentimento de apreensão, inquietude, vazio. Todas as pessoas possuem ansiedade, mas nem todas possuem ansiedade exagerada, assim como todas possuem temperatura corporal, mas nem todas possuem febre. A febre indica a presença de uma infecção, assim como a ansiedade alta indica a presença de conflitos emocionais não resolvidos ou em processo de resolução.

Ansiolíticos ou calmantes diminuem a ansiedade excessiva, mas não resolvem os problemas psicológicos que a produzem. A ansiedade excessiva se manifesta pela sensação de ansiedade explícita e por outros modos, como por somatizações (sintomas físicos), obsessões-compulsões, pânico, fobia (medo irracional), etc.

Vamos ver alguns passos para lidar com a ansiedade excessiva:

1) Aceite sua ansiedade – ela existe. Há uma razão para ela estar aí. Encare-a como um hóspede que veio sem avisar e desconhecido. Ao invés de ficar reclamando da ansiedade e ter medo, raiva ou rejeição dela, decida aceitá-la, por ser uma realidade em você nesse momento.  Não lute contra ela. Aceitar não é concordar e ficar passivo sofrendo. É admitir que ela existe, sem fugir dela. Ela é como a luz vermelha que indica algo a ser mudado no seu estilo de vida.

2) Olhe para fora de si mesmo – evite se concentrar no que sente no corpo e na mente nesse momento da ansiedade alta. Olhe bem as montanhas. Se não há montanhas, olhe a planície. Veja que o desconforto que a ansiedade alta produz não é sua pessoa, mas é algo em você. Você está com ansiedade, mas não é a ansiedade. Pode aprender a administrá-la.

3) Atue com sua ansiedade – diminua o ritmo de trabalho, mas não o interrompa. Não se desespere, querendo parar tudo para fugir da dor. Se você fugir (comendo, comprando coisas, se medicando sem orientação médica, bebendo, usando alguma droga ilícita, etc.) a ansiedade pode até diminuir, mas ela vai voltar e talvez pior, dependendo do que você fez na fuga dela. Fique onde está, continue fazendo sua tarefa, mais devagar, sem parar.

4) Respire devagar e profundamente – inspire o ar pelo nariz, calmamente, não puxando demais. Solte o ar pela boca suave e longamente. Conte até três ao puxar o ar para dentro e até seis ao colocá-lo para fora, devagarzinho. Faça o ar ir para o seu abdômen, estufando-o ao inspirar, e encolhendo-o ao colocá-lo para fora. Ao exalar, não sopre, mas deixe o ar sair lentamente pela sua boca.

5) Mantenha os passos anteriores – repita cada passo acima: aceitar a ansiedade como algo real agora, olhar para fora de si, atuar com ela e respirar calmamente. Ela diminuirá ao você repetir estes passos.

6) Examine seus pensamentos – numa crise de ansiedade se exageram coisas, antecipam coisas trágicas que podem nunca ocorrer. Pense que na maioria das vezes em que você sentiu esse mal estar e teve medo de alguma tragédia, ela não ocorreu (meu coração vai parar, vou perder o juízo, etc.), não é verdade? Que tipos de pensamentos você está nutrindo agora? São verdadeiros, ou frutos de sua ansiedade? Tem provas concretas sobre se o que você pensa é verdade? Se tem medo do coração ter um “treco”, o que o cardiologista lhe disse recentemente? Tem como entender o que está ocorrendo agora sem ser esta interpretação trágica? Lembre-se e diga a si mesmo(a) de que estar muito ansioso(a) é desagradável, mas não é perigoso! Você pode pensar que está em perigo, mas tem provas concretas, reais, definitivas disso? Algum médico disse que você tem doença grave do coração e pode morrer disso? Algum médico disse que você pode perder o juízo qualquer dia destes? Pensamentos trágicos não são necessariamente ligados à algo real. Pode ser só do imaginário.

7) Sorria, se você conseguiu! – ao passar por estes estágios na luta contra ficar paralisado(a) ou apavorado(a) por causa da ansiedade exagerada, e superar o pânico, medo excessivo, e a paralisação, parabenize a si mesmo(a) porque conseguiu isto por seus esforços e recursos e voltou à normalidade. Não foi uma vitória sobre um inimigo porque não havia inimigo real, e sim um sinal de que há algo em sua vida que precisa ser mudado, ajustado, compreendido, e que emitiu um sinal – a ansiedade alta, igual quando no painel do seu carro acende uma luz vermelha indicando que há algo com defeito e precisa ser reparado.

8) Espere por melhoras – não nutra nesse momento a ideia de que a ansiedade sumiu e nunca vai mais voltar. Ela voltará sempre que houver algo precisando ser mudado em sua vida, ou algo ameaçando sua personalidade, sua liberdade, sua espontaneidade, sua expressão adequada de si mesmo(a) como pessoa. Ao admitir que ela poderá voltar e ao lembrar o que fez agora para lidar com ela e ter conseguido, você ficará menos assustado(a) com a ideia dela regressar.

Ansiedade excessiva que pode surgir como pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, etc.. Tem que ver com sensação, consciente ou não, de vulnerabilidade, ou seja, a pessoa quando submetida a perigos internos ou externos não usa recursos para controlá-los, porque não os aprendeu ainda ou porque os possui, e pode depreciar a si mesma, sem crer que pode lidar com a situação. Há os que temem muito tragédias com morte física, enquanto que há os que temem muito tragédias resultando em morte psicológica (sensação de perda do eu, da individualidade, da personalidade).

Cultive o pensamento de que o que é bom (o que você sente de agradável) passa. Mas o que é ruim ... também passa. Essa coisa ruim de agora também vai passar.
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3) Atue com sua ansiedade – diminua o ritmo de trabalho, mas não o interrompa. Não se desespere, querendo parar tudo para fugir da dor. Se você fugir (comendo, comprando coisas, se medicando sem orientação médica, bebendo, usando alguma droga ilícita, etc.) a ansiedade pode até diminuir, mas ela vai voltar e talvez pior, dependendo do que você fez na fuga dela. Fique onde está, continue fazendo sua tarefa, mais devagar, sem parar.

4) Respire devagar e profundamente – inspire o ar pelo nariz, calmamente, não puxando demais. Solte o ar pela boca suave e longamente. Conte até três ao puxar o ar para dentro e até seis ao colocá-lo para fora, devagarzinho. Faça o ar ir para o seu abdômen, estufando-o ao inspirar, e encolhendo-o ao colocá-lo para fora. Ao exalar, não sopre, mas deixe o ar sair lentamente pela sua boca.

5) Mantenha os passos anteriores – repita cada passo acima: aceitar a ansiedade como algo real agora, olhar para fora de si, atuar com ela e respirar calmamente. Ela diminuirá ao você repetir estes passos.

6) Examine seus pensamentos – numa crise de ansiedade se exageram coisas, antecipam coisas trágicas que podem nunca ocorrer. Pense que na maioria das vezes em que você sentiu esse mal estar e teve medo de alguma tragédia, ela não ocorreu (meu coração vai parar, vou perder o juízo, etc.), não é verdade? Que tipos de pensamentos você está nutrindo agora? São verdadeiros, ou frutos de sua ansiedade? Tem provas concretas sobre se o que você pensa é verdade? Se tem medo do coração ter um “treco”, o que o cardiologista lhe disse recentemente? Tem como entender o que está ocorrendo agora sem ser esta interpretação trágica? Lembre-se e diga a si mesmo(a) de que estar muito ansioso(a) é desagradável, mas não é perigoso! Você pode pensar que está em perigo, mas tem provas concretas, reais, definitivas disso? Algum médico disse que você tem doença grave do coração e pode morrer disso? Algum médico disse que você pode perder o juízo qualquer dia destes? Pensamentos trágicos não são necessariamente ligados à algo real. Pode ser só do imaginário.

7) Sorria, se você conseguiu! – ao passar por estes estágios na luta contra ficar paralisado(a) ou apavorado(a) por causa da ansiedade exagerada, e superar o pânico, medo excessivo, e a paralisação, parabenize a si mesmo(a) porque conseguiu isto por seus esforços e recursos e voltou à normalidade. Não foi uma vitória sobre um inimigo porque não havia inimigo real, e sim um sinal de que há algo em sua vida que precisa ser mudado, ajustado, compreendido, e que emitiu um sinal – a ansiedade alta, igual quando no painel do seu carro acende uma luz vermelha indicando que há algo com defeito e precisa ser reparado.

8) Espere por melhoras – não nutra nesse momento a ideia de que a ansiedade sumiu e nunca vai mais voltar. Ela voltará sempre que houver algo precisando ser mudado em sua vida, ou algo ameaçando sua personalidade, sua liberdade, sua espontaneidade, sua expressão adequada de si mesmo(a) como pessoa. Ao admitir que ela poderá voltar e ao lembrar o que fez agora para lidar com ela e ter conseguido, você ficará menos assustado(a) com a ideia dela regressar.

Ansiedade excessiva que pode surgir como pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, etc.. Tem que ver com sensação, consciente ou não, de vulnerabilidade, ou seja, a pessoa quando submetida a perigos internos ou externos não usa recursos para controlá-los, porque não os aprendeu ainda ou porque os possui, e pode depreciar a si mesma, sem crer que pode lidar com a situação. Há os que temem muito tragédias com morte física, enquanto que há os que temem muito tragédias resultando em morte psicológica (sensação de perda do eu, da individualidade, da personalidade).

Cultive o pensamento de que o que é bom (o que você sente de agradável) passa. Mas o que é ruim ... também passa. Essa coisa ruim de agora também vai passar.

Desabafo... A Palhaçada Neopentecostal

Certa vez vi um vídeo de um famosa igreja dos EUA, e nesse vídeo pude ver mais ou menos o seguinte: "Havia várias pessoas engatinhando de quatro, uivando e se coçando como se fossem cachorros. Então alguns segundos se passam no vídeo, e então aparece o pastor da igreja, também engatinhando de quatro com uma coleira no pescoço sendo conduzido por uma mulher com uma cordinha de passeio e chamavam isso "unção do cachorro". Ao ver o modo como alguns cristãos rodopiavam e rolavam-se no chão e uivavam, exclamei ao Senhor: Certamente isso não é o teu Espírito." Quanta palhaçada, de fato, estamos observando há anos, no meio cristão, e simplesmente ficamos calamos!

Já não basta ter que denunciar sites independentes falando mal da noiva de Cristo  e agora ter que lamentavelmente ver cenas desse tipo: "Sabonetes consagrados que tiram os pecados", "Unção do Riso", "Unção do Cai-Cai", " Unção do Cachorro" "Cultos de Desemcapetamento", "Culto do Caixão" "Rosa Ungida" e a lista segue infinda.... Quanta palhaçada!!!

Quão poucos têm tido a coragem de denunciar esses palhaços sem nariz, sem vida, com os dentes sorrindo para o dinheiro de um povo que sofre por falta de conhecimento bíblico, desesperado em busca da salvação, enquanto seus líderes afoitos em busca de uma entrada (financeira, é claro). Palhaços cujos olhos se arregalam para as bênçãos monetárias, apelidadas de bênçãos da prosperidade. São palhaços que não ouvem a Palavra de Deus, mas gostam de ser ouvidos como se falassem da parte de Deus. Esses palhaços gostam de show, de falar o que o público gosta, para que suas igrejas não fiquem vazias (ocas já estão faz tempo!).

Para mostrar a você até que ponto essa civilização já chegou, resolvi mostrar para você a realidade do que está acontecendo no tão aclamado "mundo gospel". Quero deixar bem claro que acredito que Deus cura, que opera milagres, creio na atuação poderosa do Espírito Santo sobre sua igreja, MAS NÃO DESSA MANEIRA!!Choremos juntos com as palhaçadas a seguir:

"Unção do Cachorro"

Alguém Está precisando "fechar o corpo"? Então compareça na Sexta Forte!
A expressão "fechar o corpo" é não-bíblica e usada há muito no baixo espiritismo.

Não vá mais a igreja pra louvar e adorar a Deus, mas vá para se desencapetar viu?
Que Absurdo!!!

Não bastassem os desgarregos, inventaram o desencapetamento total. 
Banho do Alívio com Arruda e Alecrim?

"Sabonete Consagrado"  
Dizem que é capaz de trazer cura e perdão dos pecados.  
Só Jesus nos salva dos pecados! Atos 4:12; 1 Tm 2:5

Onde está o nome de Jesus? A quem é dada a ênfase? Observe os milagres

Campanha dos lenços ungidos. Será que era o Apóstolo Paulo distribuia seus lenços para todos na escola de Tirano?
 
Conclusão: 
Meus amigos(a), creio plenamente no poder de Deus e do Espírito Santo, contudo não posso me calar diante dessas palhaçadas e criancices, me entristece muito quando agem dessa forma e dizem que esse é o agir do Espírito Santo! Esse mesmo Espírito age como quiser. Quem sou eu para questioná-lo?!Mas será que Ele age dessa maneira? Agora imagina Jesus e o próprio Espírito Santo terem que assistir cenas como essas?É um culto ou sessão de circo? Será que é essa adoração que Deus pede para ele?Veja o que Deus diz:

"Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois não a darei a outrem...Isaías 42:8

Jesus deixou claro que adoração verdadeira é unicamente aquela feita “em espírito e em verdade” (Jo 4:23 e 24).

Não é adorar “em espírito” apenas, e nem “em verdade” apenas. Não se trata de emocionalismo sem doutrina, êxtase sem conhecimento, fervor sem Bíblia aberta. Também não se trata de erudição sem emoção, conhecimento sem amor, doutrinas sem fervor.
 Como se adora a Deus? Em espírito e em verdade: com a mente e com o coração, com doutrina e emoção, com música e pregação, com ensino e com beleza.

Será que nas imagens  que vimos estão fazendo isso?

Já A falsa adoração é o oposto de adorar a Deus “em espírito e em verdade” é adorar “em vão” ou “inutilmente”:
 “A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus." (Mc 7:7)
 E Jesus caracteriza assim a adoração inútil:
 “Jesus respondeu: - Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: "Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim” (Mc 7:6)
 Hipocrisia, fingimento, falsidade. Adoração “da boca pra fora”, com o coração distante é inútil.


A Bíblia nos alerta sobre alguns desses movimentos:


Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos...” Mateus 24:11


“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” Mateus 7:15


“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” II Pedro 2:1

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” I João 4:1

“Acautelai-vos que ninguém vos engane”.Mt 24:4


"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.

Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras." IICo 11.13-15


Leiamos mais a Bíblia "para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro." (Efésios 4:14).

Oremos por esses líderes que estão fazendo do cristianismo essas aberrações mencionadas e também pelas pessoas sinceras que estão cegas e são enganadas. Que o Espírito Santo possa trabalhar em seus corações, e que eles possam conhecer a verdade e a verdade vos libertará( João 8:32). Que se arrependam de seus falsos ensinos e que adorem somente "aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" Apocalipse 14:7

 por Bíblia e a Ciência

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem descobriu os dinossauros?


Os livros seculares dizem que a primeira descoberta do que mais tarde foi chamado dinossauro foi em 1677 quando o Dr. Robert Plot encontrou ossos tão grandes que se pensou serem de um elefante gigante ou de um ser humano gigante.12
Em 1822, Mary Anne Mantell foi dar um passeio a pé numa estrada interior em Sussex, Inglaterra. De acordo com a tradição, ela encontrou uma pedra que brilhava à luz do sol, e mostrou-a ao seu marido que era coleccionador de fósseis. O Dr. Mantell, que era médico, verificou que a pedra tinha um dente semelhante, embora maior, aos dos répteis actuais. Ele concluiu que esse dente tinha pertencido a algum réptil herbívoro gigante já extinto, com dentes parecidos aos de uma iguana. Em 1825, ele chamou Iguanodonte (dente de iguana) ao animal a quem aquele dente tinha pertencido. Foi o Dr. Mantel que começou a popularizar a ‘era dos répteis’.13
De uma perspectiva bíblica, as descobertas citadas acima referem-se realmente à altura em que os dinossauros foram redescobertos! Adão foi o primeiro a descobri-los quando os observou pela primeira vez.
Continua... próximo artigo

Quando é que eles viveram?

Que danos o álcool faz ao nosso corpo?

Depois de tantas pesquisas, já não é novidade para ninguém que o alcoolismo por longo período leva a uma doença hepática chamada cirrose, que é o “coroamento” dos danos que o álcool paulatinamente causa ao corpo. Pesquisas recentes de universidades britânicas, no entanto, têm dado mais atenção a outros órgãos que também são danificados pela bebida.
O mais afetado é o coração. Um centro de medicina da Inglaterra aponta, em um estudo, que o alcoolismo pode levar a um pacote de problemas nesse quesito. Aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto são exemplos, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca. O álcool, aparentemente, aumenta o nível de gordura circulante no sangue.
Outro centro médico britânico, este especializado em fatores cancerígenos, afirma que o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo da entidade, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.
Mais dois focos de preocupação: imunidade e fertilidade. No primeiro quesito, uma pesquisa aponta o álcool como redutor da nossa resistência a doenças virais. Quanto à capacidade reprodutora, as bebidas alcoólicas tornariam mais difícil o período fértil da mulher e diminuiriam a quantidade de esperma produzida pelo homem.
Um dos fatores mais agravantes, segundo esta nova onda de estudos, diz respeito à quantidade. Nas últimas décadas, tornou-se senso comum que o álcool só faz realmente danos se for ingerido em excesso, e chega a ser aconselhável quando consumido com parcimônia. Mas um estudo da Universidade de Cambridge, também no Reino Unido, coloca até isso em cheque.
Segundo esta pesquisa, que teve uma etapa clínica com ratos de laboratório, o álcool pode ser danoso inclusive em pequenas quantidades.
No delicado quesito da genética, os pesquisadores garantem que poucas doses de álcool durante a gravidez já podem causar danos permanentes ao feto. Um problema de saúde pouco pesquisado, a síndrome fetal alcoólica, aumenta a chance de deficiência mental e física no bebê que vai nascer.
Isso sem mencionar, é claro, que os danos do álcool para o fígado em si continuam crescendo em número de casos e preocupação dos médicos. Uma pesquisa de um hospital em Southamptom, também na Grã-Bretanha, afirma que as mortes por doença no fígado aumentaram em 500%. Deste número de mortes, 85% foram diretamente relacionadas ao álcool.
Segundo os registros de Southampton, 2010 marcou a primeira vez em que mais de um milhão de pacientes foram internados por problemas de alcoolismo em um período de doze meses. Apenas sete anos antes, em 2003, esse número ainda era de 510 mil casos, pouco mais do que a metade. [BBC]

Mas porque EU, Senhor?

Eu faço tudo certo, sou um servo de Deus, oro, jejuo, leio a Bíblia, evangelizo, porque isso foi acontecer logo comigo? Pois é, tem vezes que sentimos o nosso coração ferido, ficamos tristes e parece que não tem solução. É como se nossos amigos, nossos pais e até mesmo se Deus tivessem nos abandonado. Não conseguimos entender porque isso está acontecendo em nossa vida, já que existem tantas pessoas que não fazem nada em prol do reino de Deus e parecem que estão mais felizes que nós.
Mas não meu amigo(a), não podemos deixar isso nos abater e tomar conta da nossa mente fazendo com que o nosso sorriso vá embora. Porque até quem serve a Cristo passa por problemas, isso mesmo, não pense que porque você aceitou a Jesus tudo vai ser mil maravilhas. Mas existe uma diferença, por mais que venhamos passar por tribulações como qualquer outra pessoa, sabemos que temos em nossa vida Aquele que pode realizar o IMPOSSÍVEL, e que tudo o que acontece é permissão Dele.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:33.
Se você está se sentindo triste, não sabe o que fazer, apenas chora e lamenta, vou  mostrar alguns passos para resolver os seus problemas.
- Em primeiro lugar, ORE
Abra o seu coração para Deus, faça dEle o seu melhor amigo, conte tudo o que está sentindo, tudo o que está te aflingindo. Não existe ninguém melhor para você contar os seus problemas, pois Ele escuta a nossa oração. Se prostre diante Dele, chore, você não precisa ser forte o tempo todo, o que você precisa é ter fé.
“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve”. (João 9:31)
- Busque formas de estar mais a ligado a Deus, lendo a Bíblia e louvando.
A Bíblia é o manual do Cristão, ela tem respostas para todas as suas dúvidas, então se você está se sentindo confuso, não sabe o que fazer, busque respostas na bíblia, isso é o melhor que você tem a fazer. E através do louvor, você esta adorando ao Senhor, quando fazemos isso nos sentimos felizes e mais perto Dele.
Assistir televisão , navegar na internet em sites que não edificam ou pedir “conselhos” para pessoas que estão pior que você , não irá te ajudar em nada, é apenas perda de tempo.

- Aceite a resposta de Deus
Esse problema que está acontecendo com você é permissão de Deus, e com certeza, Ele tem uma solução pra isso e um propósito para tal situação. Mas nem sempre o que Ele preparou é o que você quer. Mas depois entendemos e vemos que a escolha Dele é o melhor para as nossas vidas.
- O choro pode durar uma noite, mas a alegria virá ao amanhecer .
As suas lágrimas podem ter sido muitas, mas a sua alegria será maior ainda. Quando o tempo da bonança chegar na sua vida, milagres acontecerão, vidas serão alcançadas e todos notarão a sua felicidade.
- Não desista, siga em frente
Nunca desista de lutar, entregue sua vida nas mãos de Deus, confie Nele e o mais Ele fará.
Que com esse post você possa entender que eu, você, todos nós, temos problemas em nossas vidas, mas mesmo assim a nossa alegria e a fé que temos em Cristo são maiores que todos eles.
Fonte: Guiame.

O Amor: A Maior das Virtudes



Quatro verbos para amar em grego.
O grego, sendo uma das mais ricas línguas do mundo, tem o poder inigualável de expressar sutis diferenças de significado por palavras distintas. Freqüentemente o grego apresenta várias palavras para expressar mudanças de significados, enquanto nós o fazemos mediante um só vocábulo. Em português todas as cambiantes do rico sentimento do amor são expressas por uma palavra, enquanto o grego o faz através de quatro formas distintas. São elas:
1ª) O verbo agapavw – agapao e o substantivo avgaph – ágape.
2ª) O verbo filevw – fileo e o substantivo filiva – filia
3ª) O verbo stevrgw – stergo e o substantivo stovrgh – storge.
4ª) O verbo eravw  – erao e o substantivo erov – eros.
Distinção Entre Estas Quatro Formas
1) Agapao é considerar com reverência, admirar por algum bem, amar de modo mais elevado. No grego clássico significava saudar afetuosamente. Sua grande diferença com fileo é a seguinte: agapao não tem nada do calor e da afetividade que caracteriza o fileo.
2) Fileo é olhar para alguém com afetuosa consideração, ter afeição, amizade, gostar de; podendo até ser traduzido por acariciar, beijar. Pode ser usado para o amor entre o marido e a esposa. No Novo Testamento fileo é usado para expressar o amor de pai e mãe e de filho e de filha (Mat. 10:37). É usado para o amor de Jesus por Lázaro (João 11:3, 36) e uma vez é usado para o amor de Jesus pelo discípulo amado (S. João 20: 2).
3) Stergo é um verbo que está mais relacionado com afeição familiar. Seria traduzido com propriedade para o português por amar com ternura, suportar.
Pode ser usado para o amor de um povo por seu governo, mas o seu uso mais normal é descrever o amor entre cônjuges, e entre pais e filhos. Platão escreveu: “Um filho ama (stergein) e é amado por aqueles que o geraram”.
Este verbo não aparece no Novo Testamento, mas apenas em um adjetivo cognato – filovstorgov – filóstorgos – Rom. 12:10, traduzido na Almeida Revista e Atualizada no Brasil por “amor fraternal”. Paulo o usa como indicação de que a comunidade cristã não é uma sociedade, mas uma família.
4) Erao – usado principalmente para o amor entre os sexos, Tanto em grego como os derivados em português (erotismo, erótico) nos evidenciam que este verbo adquiriu uma conotação pejorativa. A nossa palavra amante expressa esta idéia decadente do vocábulo.
Também não é usado no Novo Testamento, porém, aparece duas vezes na Septuaginta em Ester 2:17 e Prov. 4: 6.
Sendo que erao expressava o lado negativo do amor, isto é, a palavra desprezível, e que stergo estava ligado mais com afeição familiar, elas tinham que ser colocadas de lado, por não expressarem os vastíssimos conceitos do amor cristão.
Das afirmações anteriores, concluímos que as duas que se sobressaem e merecem nosso especial interesse são: agapao e fileo, sendo João o escritor bíblico que mais constantemente usa estas duas palavras.
Agapao
O verbo agapavw – agapao e o substantivo avgaph – ágape são as duas palavras mais comuns no Novo Testamento. Agapao e fileo corresponderia às palavras latinas diligo e amo usadas na Vulgata.
As seguintes declarações de William Barclay, em New Testament Words, págs. 20-23 ao comentar ágape são importantes:
“A grande razão por que o pensamento cristão se fixou em ágape é que esta palavra exige o exercício do homem todo. O amor cristão não deve apenas se estender aos nossos mais próximos e mais queridos, nossa parentela, nossos amigos e aqueles que nos amam; o amor cristão deve estender-se à comunidade cristã, ao próximo, ao inimigo, a todo o mundo”.
Ágape tem a ver com a mente: não é simplesmente uma emoção que surge espontaneamente em nosso coração; é um princípio pelo qual vivemos deliberadamente. Ágape tem a ver supremamente com a vontade. É uma conquista, uma vitória, uma realização. Ninguém jamais amou naturalmente os seus inimigos. Amar os inimigos é uma conquista de todas as nossas inclinações naturais e emoções”.
“Este ágape, este amor cristão, não é meramente uma experiência emocional que nos vem espontaneamente e não procurada, é um princípio mental deliberado, é uma deliberada conquista e aquisição da vontade. É de fato o poder para amar o não amável, amar as pessoas de quem não gostamos. O cristianismo não nos pede que amemos nossos inimigos e os homens em geral da mesma maneira como amamos nossos mais próximos e mais queridos e aqueles que estão intimamente ligados a nós; isto seria ao mesmo tempo impossível e errado. Mas requer que tenhamos sempre certa atitude mental a todos os homens, não importa quem sejam.”
“Qual é então o significado deste ágape?”
“A passagem principal para a interpretação do significado de ágape é Mat. 5:43-48. Ali estamos sob a obrigação de amar os nossos inimigos. Por quê? A fim de que sejamos semelhantes a Deus. E qual é a ação típica de Deus que é citada? Deus envia sua chuva sobre os justos e injustos e sobre os maus e os bons, o que eqüivale a dizer – não importa a que um homem é semelhante, Deus nada procura senão seu mais elevado bem.”
“Quer o homem seja um santo, quer seja um pecador, o único desejo de Deus é o maior bem daquele homem, Ora, isto é o que significa ágape. Ágape é o espírito que diz: ‘Não importa o que qualquer homem faz a mim, eu nunca procurarei o seu mal; eu nunca procurarei vingança; eu sempre procurarei apenas o seu mais elevado bem’.”
“O ágape cristão é impossível para qualquer um, exceto para um homem cristão”.
“O grande presidente dos Estados Unidos, Abraão Lincoln, soube muito bem praticar este ágape cristão, Ele foi acusado de tratar seus oponentes com demasiada cortesia e amabilidade, quando era seu dever destrui-los. Sua resposta foi interrogativa: Não destruo meus inimigos quando faço deles meus amigos?”
Fileo
Este verbo é usado 25 vezes no Novo Testamento, 22 das quais significando amar e 3 com o significado de beijar.
Há um fascinante calor nesta palavra, Ela significa olhar para alguém com afetuosa consideração. Esta palavra tem em si todo o calor da verdadeira afeição e do verdadeiro amor.
Umas poucas vezes fileo é usado para expressar o amor do Pai pelo Filho – João 5:20; para o amor de Deus pelo homem (João 16:27); para a devoção que o homem deve prestar a Jesus (I Cor. 16:22); mas as ocorrências de fileo no Novo Testamento são comparativamente poucas, quando comparadas a agapao que é usado quase seis vezes mais.
Kenneth S. Wuest, no livro Jóias do Novo Testamento Grego, da Imprensa Batista Regular, páginas 57 e 60 tentou mostrar as diferenças entre as formas agapao e fileo, Destacam-se de suas afirmações:
Agapao é termo grego que significa um amor despertado pelo senso de valor do objeto amado, e que leva o indivíduo a prezar tal objetivo. Origina-se na percepção da preciosidade do objeto”.
“A qualidade desse amor é determinada pelo caráter daquele que ama, mas também pelo caráter do objeto amado”.
Fileo é o amor que consiste ao ardor aceso no coração pela percepção de algo que no objeto amado lhe confere prazer. É a reação do espírito humano àquilo que o atrai por ser-lhe agradável”.
“Quando usados no bom sentido, ambos são legítimos, mas o primeiro representa o amor mais nobre”.
Apesar destas afirmações e de outras anteriores há estudiosos que tentam provar que não há nenhuma diferença entre estes dois vocábulos, aludindo muitas provas em que aparecem como sinônimos; porém esta afirmação não deve ser levada muito a sério desde que os fatos comprovam que na maioria dos casos elas são empregadas para expressar sentimentos distintos.
O SDABC (Comentário Bíblico Adventista), apresenta os textos de João 14:23 e 16:27 para mostrar que as duas expressões podem ser usadas como sinônimos perfeitos, Apesar desta declaração há muitas fontes que mostram distinção de significado entre as duas palavras, bastando citar:
a) E. W. Bullinger – A Critical Lexicon and Concordance, págs. 467-470.
b) Vincent – New Testament Words, em muitos passos, como este; “Deve notar-se a diferença entre agapavw – agapao e filevw – fileo no grego clássico ou profano e no grego bíblico. No grego clássico agapao é uma palavra mais fria do que fileo e menos íntima. No Novo Testamento está livre de qualquer frieza e é mais profunda em seu significado que fileo, apesar desta última ter uma conotação mais humana.”
Moulton afirma: “Se é que devem ser diferenciadas, uma se refere ao amor reverencial e a outra ao amor de companheirismo.
Que é Amor?
Já falamos muito sobre o amor, mas ainda não o definimos.
Todas as definições conseguidas são limitadas e ineficazes para expressar este atributo divino.
Os seguintes pensamentos (eu chamaria de tentativas para defini-lo) são úteis para ampliarem nossa compreensão deste profundo sentimento.
“O amor é o caminho mais curto de recondução a Deus”.
“Amor é uma gota celeste colocada no cálice da vida para lhe corrigir o amargor”.
No dizer de Leibnitz: “O amor é aquela qualidade que encontra sua felicidade no bem alheio”.
Para Guerra Junqueira “O amor é uma escada sublime que prende o ser humano ao doce olhar de Jesus”.
De acordo com Ellen G. White: “O amor é uma planta de origem divina que deve ser cultivada entre nós”.
Goethe assim se expressou: “O amor consegue em um momento o que o trabalho dificilmente pode conseguir em uma era”.
O escritor Patrício Ramiz Galvão numa síntese significativa declarou: “Nada no mundo vive e prospera senão à sombra do amor”.
Diante destas afirmações fácil é concluir que o amor inegavelmente é a maior de todas as virtudes, é a virtude característica da fé cristã. Aliás, nem há necessidade de concluirmos, porque isto Paulo já nos declarou enfaticamente em I Coríntios 13.
O amor é superior à fé e à esperança, pois como bem salientou o estudioso de palavras gregas De Wett – “O amor é a maior dessas virtudes, porque contém em si mesmo a raiz das duas outras virtudes: cremos em alguém a quem amamos, e esperamos somente naquilo que amamos”.
O amor deveria governar as ações de toda a família de Deus. (Ver João 13:35 e 14:21).
“Deus é amor (1 João 4: 16) e o amor é a imagem de Deus estampada na alma; onde o amor se encontra, a alma está bem moldada, e o coração está preparado para toda a boa obra”. – Mathew Henry.
O amor é virtude e força, pois:
a) Aperfeiçoa a pessoa diante de Deus. Mat. 5:48.
b) O amor impele as pessoas a fazerem as obras do Senhor.
II Cor. 5:14 – “Porque o amor de Cristo nos constrange.”
c) Faz com que o indivíduo mantenha um bom relacionamento com o próximo – S. João 13: 35.
d) Afasta a contenda e dissenções entre os crentes. Mat. 24:12.
Pense bem nestas 10 significativas frases:
1ª) A palavra mais elevada é Deus.
2ª) A mais veloz é tempo.
3ª) A mais doce é lar.
4ª) A mais forte é retidão.
5ª) A mais rastejada é hipocrisia.
6ª) A mais comprida é eternidade.
7ª) A palavra mais querida é mãe.
8ª) A mais triste é nunca.
9ª) A mais negra é pecado.
10ª) A mais significativa e mais terna é amor.
Embora João seja conhecido como o discípulo do amor, Paulo foi o apóstolo que melhor nos apresentou as características do amor cristão.
Dentre muitas outras destaquemos estas dez :
1ª) O amor é generoso –  II Cor. 8:24.
2ª) O amor é longânimo – Efés. 4:2.
3ª) O amor é prático, resultando em ação – Heb. 6:10.
4ª) O amor resulta em perdão e restauração – II Cor. 2: 8.
5ª) O amor é sincero – Rom. 12: 9;11Cor. 6: 6; 8: 8.
6ª) O amor é inocente, não prejudica a ninguém – Rom. 13:10.
7ª) O amor é salvador e santificador – II Tes. 2:13.
8ª) O amor controla e ama a verdade – II Tes. 2:10.
9ª) O amor é o poder motivador da fé. Gál. 5:6.
10ª) O amor é o aperfeiçoamento da vida cristã – Col. 3:14.
Em todas estas citações bíblicas a palavra usada no original é ágape. Evidentemente a vida cristã deve ser edificada sobre o sólido pilar do amor.
O  Diálogo  do  Amor  Entre  Cristo  e  Pedro  Relatado em S. João 21:15-17 o Mestre pergunta ao discípulo acerca do relacionamento entre ambos. Por três vezes Cristo perguntou a Pedro se ele o amava, recebendo sempre a mesma resposta. Nas primeiras duas perguntas Cristo usou o verbo agapao, porém Pedro respondeu com o verbo fileo. Na terceira interpelação Cristo mudou para fileo e a resposta do discípulo continuou sendo idêntica às duas primeiras.
A que conclusões chegaremos pelo uso dos verbos agapao e fileo em João 21:15-17?
“Apesar das duas palavras também serem usadas quanto ao amor de Deus aos homens (João 14:21, agapao) (João 20:2, fileo), a distinção entre as duas permanece e elas nunca são usadas indiscriminadamente na mesma passagem”.
As idéias dos comentaristas podem ser apresentadas nestas três proposições:
1ª) Pedro teria considerado o termo agapao no seu contexto secular muito frio para definir a verdadeira paixão pessoal que nutria pelo Seu compreensivo Mestre ressuscitado.
2ª) Pedro usa a palavra menos exaltada como que para indicar a consciência de sua própria fraqueza. Ainda assim ele confirma seu grande afeto pelo Mestre, desta vez sem qualquer comparação com seus condiscípulos (Alford, Vincent).
3ª) Nosso Senhor usa a mais nobre palavra da linguagem grega e depois muda o vocábulo preferido por Pedro; porém, assegura-lhe que o futuro martírio deste demonstrar-lhe-ia que o amor ao Mestre não é baseado apenas no deleite, mas na apreensão mais ampla da preciosidade das coisas eternas.
Como comprovação de que os autores divergem, quanto às palavras serem sinônimas ou diferentes no significado, vamos concluir com a resposta dada por Bruce, a um de seus consulentes, sobre o texto de S. João 21:15-17.
Pergunta: O uso das palavras para “amor’ em João 21:15-17 é geralmente explicado afirmando-se que fileo denota afeição natural e agapao um amor mais elevado. Freench, entretanto, parece apresentar uma interpretação diferente, explicando fileo como um amor pessoal e desarrazoado, e agapao como o amor de um raciocínio mais conexo. Como o senhor comentaria isto?
Resposta:
“Se algum comentarista à base de qualquer uma dessas diferenciações no uso joanino dos dois verbos para amor puder mostrar satisfatoriamente qual é a diferença entre os dois em João 3:35 e 5:20, estarei preparado para considerar se há uma diferença entre os dois em S. João 21:15-17. Ambas as passagens, João 3:35 e 5:20, afirmam que “o Pai ama o Filho”; mas o verbo na passagem anterior é agapao e nesta última é fileo. É o amor do Pai pelo Filho em uma passagem afeição natural e na outra um amor mais elevado? Ou é ele em um lugar um amor pessoal e desarrazoado e na outra um amor de raciocínio mais conexo? Penso que não. Outra vez, nas referências ao discípulo “a quem Jesus amava”, agapao é usado de modo permutável no grego helenístico. Na Septuaginta, em Gên. 37:3, agapao é usado na afirmação de que “Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos”, porém no verso seguinte, onde nos é dito que “seus irmãos vendo que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos”, o verbo empregado é fileo. Entretanto um e o mesmo verbo é usado em ambas as passagens no texto hebraico. Conseqüentemente, eu não estou convencido por aquelas interpretações que vêem mais significado na mudança de verbo em João 21: 15-17.” – Answers to Questions, de F. F. Bruce, pág. 73.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da Apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Demônio Morre?

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