terça-feira, 11 de outubro de 2011

Açúcar causa dependência como álcool e cigarro



Açúcar é veneno. Do mais natureba, o mascavo, até o suco de fruta ou o famigerado xarope de milho, o açúcar está por trás de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E deveria ser proibido para menores de 21 anos, como o álcool e o cigarro. É com essas declarações polêmicas que o americano Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia em San Francisco, ganhou fama internacional nos últimos anos. Sua palestra “Açúcar: a verdade amarga” teve mais de 900 mil acessos no YouTube. Há duas semanas, suas teses foram tema da reportagem de capa da revista do New York Times. Abaixo, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha, por telefone. 

O senhor defende que as pessoas eliminem totalmente o açúcar da dieta?

Não, eu não sou um "food nazi". Eu como açúcar, mas muito pouco.
Nosso corpo tem uma capacidade muito limitada para metabolizar o açúcar e nós vivemos muito acima dela. Não precisamos de frutose para viver. Nosso corpo ficaria muito bem sem nenhuma frutose [açúcar refinado, a sacarose é composta de 50% de frutose e 50% de glicose]. 

Qual é o máximo de frutose que deveríamos ingerir?

Não temos certeza. Mas uma estimativa é 50 g por dia. Meus estudos mostram as similaridades entre frutose e álcool. Eles são metabolizados da mesma forma, no fígado. E nós sabemos qual é o limite de toxicidade para o álcool: 50 g. A epidemia de obesidade começou quando o consumo de frutose ultrapassou os 50 g por dia [ou 100 g de açúcar, o mesmo que duas latas e meia de refrigerante]. 

A Associação Cardiológica Americana publicou uma orientação, em agosto de 2009, da qual eu sou coautor, dizendo que o consumo atual de açúcar nos EUA é de 22 colheres de chá por dia. Deveríamos reduzir isso para nove colheres no caso de homens e seis no caso de mulheres. 

Qualquer açúcar é ruim, não importa se é mascavo ou xarope de milho?

Todos são igualmente ruins. 

Deveríamos substituí-los por adoçantes artificiais?

Adoçantes artificiais são uma questão complicada. Não fizemos todos os testes para saber o que os adoçantes fazem no organismo. 

Segundo uma linha de estudos, uma vez que a língua sente o sabor doce, o cérebro se prepara para a entrada do açúcar no sangue. Se ele não entra, o cérebro fica confuso, o que pode levar a um aumento no consumo de açúcar. Há estudos ligando o consumo de adoçantes a obesidade e doença cardíaca. 

Qual a alimentação que os pais devem dar a seus filhos?

Crianças devem comer comida de verdade. 

Mas isso inclui suco de fruta natural...

Não, suco de fruta, mesmo natural, não é comida de verdade. Deus fez suco de fruta? Não. Deus fez fruta. Qual é a diferença entre a fruta e o suco? Fibras. A fibra é a parte boa da fruta, e o suco, a má. Sempre que há frutose na natureza, há muita fibra - há uma exceção, o mel, mas este é policiado pelas abelhas. 

As fibras limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. Quanto mais rápido a energia sai do intestino e vai para o fígado, maiores as chances de danificar o órgão. 

Quando o senhor diz que crianças devem comer comida de verdade, isso inclui um sorvete no fim de semana?

Sim. Quando eu era pequeno, sobremesa era uma vez por semana. Hoje, é uma vez por refeição. Esse é o problema. Eu tenho duas filhas pequenas e é isso que faço. Se é dia de semana e elas querem sobremesa, ganham uma fruta. Uma bola de sorvete, só no fim de semana. Elas seguem as regras e não ficam sonhando com doces. 

O senhor propõe que a venda de doces e refrigerantes seja proibida para menores, como cigarros e álcool.

Sim. Refrigerantes não têm valor nutritivo, não fazem nenhum bem às crianças. Se os pais quiserem que seus filhos tomem refrigerante, que comprem para eles. 

Não é exagero comparar açúcar a álcool e cigarros?

Não. Cigarros e álcool causam dependência, e açúcar também. Nos refrigerantes, tanto a cafeína como o açúcar causam dependência. Sal e gordura causam hábito, mas não dependência. 

Como o senhor explica os efeitos nocivos do açúcar?

Quatro alimentos foram associados à doença metabólica crônica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada [soja], álcool e frutose. 

A frutose, quando é metabolizada, libera substâncias tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio [radicais livres], que levam a danos nas células no longo prazo, envelhecimento e, potencialmente, câncer.

(Folha.com)

Leia o que Ellen White escreveu sobre o consumo de açúcar:

"Sento-me com freqüência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isso obstrui o organismo, irrita os órgãos digestivos, e afeta o cérebro. Tudo quanto embaraça o ativo funcionamento do maquinismo vivo, afeta muito diretamente o cérebro. E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne. Estas mudanças devem ser feitas com prudência, e o assunto deve ser tratado de tal maneira a não desgostar e suscitar preconceito por parte das pessoas a quem queremos ensinar e ajudar" (Testimonies, vol. 2, págs. 369 e 370).


"O açúcar obstrui o organismo. Entrava o trabalho dos órgãos" (Testimonies, vol. 2, págs. 368 e 369).


"Em geral, usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, massas folhadas, geléias e doces são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos" (Ciência do Bom Viver, p. 302).


"Alguns usam leite com grande quantidade de açúcar no mingau, pensando que estão com isto praticando a reforma de saúde. Mas o açúcar e o leite combinados são responsáveis pela produção de fermentação no estômago, sendo, pois, prejudiciais" (Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 57).


"O livre uso de açúcar em qualquer forma tende a obstruir o organismo, e não raro é causa de doença" (Conselhos Sobre Regime Alimentar, p. 197).


"Pães e bolachas doces, raramente temos em nossa mesa. Quanto menos comidas doces comermos, melhor; elas causam perturbações no estômago, e produzem impaciência e irritabilidade nos que se habituam a usá-las" (Carta 363, 1907).


"É bom deixar fora o açúcar nas bolachas que se fazem. Alguns gostam mais das bolachas mais doces, mas estas são nocivas aos órgãos digestivos" (Carta 37, 1901).


"Açúcar não é bom para o estômago. Causa fermentação, e isto obscurece o cérebro e ocasiona mau humor" (Manuscrito 93, 1901).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Reforma Espiritual e a Conduta Cristã

Não existe reforma espiritual que não seja refletida na conduta e estilo de vida do cristão. Isso por que reforma “significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas”[2]
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento Deus nos faz um chamado para sermos diferentes, a fim de que possamos iluminar o mundo (Mt 5:14-16), fazendo a diferença na sociedade:
“Consagrem-se, porém, e sejam santos, porque eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Obedeçam aos meus decretos e pratiquem-nos. Eu sou o Senhor que os santifica.” (Lv 20:7, 8).
“Sejam santos, porque eu sou santo” (1Pe 1:16)
Portanto, Deus deseja que os filhos dEle de todas as épocas demonstrem que a boa religião (Tg 1:27) muda as pessoas para melhor.
Atualmente, é apresentado nos círculos cristãos um conceito sobre “graça” que mais parece uma “desgraça”. A afirmação de que a pessoa salva pela graça de Jesus (Ef 2:8, 9) “não precisa se preocupar com aquilo que faz”, nada tem a ver com a santificação apresentada na Bíblia, “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).
“Santificação” é a terceira fase do processo de salvação[3] pela qual toda pessoa precisa passar (Rm 6:22) antes de se encontrar com Jesus Cristo em Sua segunda vinda (Lc 21:36). Nesta fase, o caráter[4] vai se tornando “santo”, semelhante ao caráter de Cristo por que o Espírito Santo “escreve” e “imprime” no coração do crente a Lei moral de Deus e a vontade de obedecê-Lo (Hb 8:10).
Perceba que, mesmo a salvação não sendo por meio de nossa conduta (Ef 2:8), obrigatoriamente ela nos torna “novas criaturas” (2Co 5:17).  Consequentemente, nosso estilo de vida refletirá a transformação que Deus vem efetuando em nós, de maneira que o “aroma” do fruto do Espírito[5] será sentido por todos os que estiverem sob nossa influência!
Como ser uma pessoa santa
Nas Escrituras, ser santo não é o mesmo que ser “sem pecado”. É a mesma coisa que não ser “pecadeiro”: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1Jo 3:9, versão Almeida, Revista e Atualizada).
Vou explicar. Ao aceitarmos a Jesus Cristo como nosso salvador e Senhor (Lc 6:46) continuamos sendo pecadores, que necessitarão que Deus efetue em nós o “querer e o realizar” (Fp 2:13) todos os dias de nossa vida. Porém, não seremos mais “pecadeiros”, no sentido de fazer do pecado um “estilo de vida”.
Ser “santo” é o mesmo que ser “separado”[6]. É aceitar o convite divino para separar-se das práticas erradas daqueles que não seguem a Deus, de acordo com Isaías 52:11: “Afastem-se, afastem-se, saiam daqui! Não toquem em coisas impuras! Saiam dela e sejam puros, vocês, que transportam os utensílios do Senhor.”
Porém, é importante não esquecermos que a “santificação” não vem do dia para a noite. É obra de uma vida de íntimo relacionamento com a Divindade e de constante negação do eu para que Jesus viva em nós[7]:
“Não existe tal coisa como seja santificação instantânea. A verdadeira santificação é obra diária, continuando por tanto tempo quanto dure a vida.”[8]
O que faz uma pessoa santa[9]
Quem aceita o chamado de Deus para ser diferente (santo) e passa por uma reforma espiritual não deixará de:
  1. Relacionar-se com Cristo todos os dias (Mt 11:28-30). A boa conduta deve ser o resultado do relacionamento com Jesus e não simplesmente o esforço pessoal para ser melhor. Do contrário, o crente se tornará um legalista, que faz do comportamento um “meio” de salvação;
  2. Amar a sua esposa, marido, filhos e dedicar tempo e atenção a eles (Ef  5:22-33; 6:1-4);
  3. Auxiliar os órfãos e as viúvas (Tg 1:27);
  4. Praticar o jejum espiritual de Isaías 58;
  5. Ir à igreja e manter bom relacionamento com os irmãos na fé (At 2:42-47) sem ser mexeriqueiro (Lv 19:16) e orgulhoso, achando-se “mais santo” que os demais (Lc 18:10-14).[10]
  6. Crescer em pureza moral (Mt 5:8; 1Co 6:18-20)[11];
  7. Suportar e perdoar as pessoas (Cl 3:13, 14; Mt 6:14, 15).
  8. Estudar toda a Bíblia diariamente (Dt 17:19; Lc 24:27, 44);
  9. Orar “sem cessar” (1Ts 5:17) e de forma perseverante (Rm 12:12);
  10. Obedecer aos Dez Mandamentos (Ex 20), pela fé (Rm 16:26), assim como o seu principal modelo de conduta: Jesus (Mt 5:17-19; Jo 15:10; Hb 8:10);
  11. Administrar sabiamente as próprias finanças, sendo fiel a Deus nos dízimos e nas ofertas, para que a igreja tenha recursos a fim de que outras pessoas conheçam o plano de salvação (Ml 3:8-10; Mt 23:23);
  12. Recrear-se de maneira saudável, evitando lugares que a façam sentar-se “na roda dos escarnecedores” (Sl 1:1, 2);
  13. Respeitar as leis do seu país (Rm 13:1-7)[12];
  14. Cuidar da natureza (Sl 8:6-8; Ap 11:18);
  15. Vestir-se de acordo com os princípios de modéstia, decência e discrição cristãs claramente definidos em 1 Timóteo 2:9, 10[13]. De acordo com o texto, isto envolve: (1) não se enfeitar com jóias e (2) não usar roupas caras, pois, tais práticas chamam mais a atenção para o exterior do que para o aspecto interior. O verso 10 afirma os enfeites mais bonitos do cristão são suas “boas obras”.
Deus não desiste de nós
Não estamos sozinhos em nossa caminhada para sermos pessoas cada vez melhores. O Espírito Santo, além de nos guiar a toda verdade (Jo 16:13), desenvolverá em nós um caráter semelhante ao de Cristo (Jo 13:15; 2Co 7:1), para que sejamos felizes de verdade (Sl 32:11; Fp 4:4) e nos tornemos cidadãos do reino dos céus (Fp 3:20).
Portanto, não desanimemos se o nosso caráter ainda não reflete tudo aquilo que Deus quer. Ele é paciente conosco e promete em Sua Palavra que, se fizermos a nossa parte em perseverarmos até o fim em segui-Lo (Lc 21:19) e o amarmos de todo o nosso coração e entendimento (Mt 22:37, 38), Ele completará em nós a obra de transformação que já começou!
“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Fp 1:6).
“Deus é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria” (Jd 1:20, adaptado).
Isso só não acontecerá apenas se não quisermos (Ap 22:17). Minha decisão eu já tomei e quero mantê-la até o fim, com a ajuda de Deus. E você? Já fez a sua?

[1] A versão bíblica adotada é a Nova Versão Internacional (NVI), salvo sob indicação.
[2] Ellen G. White, Reavivamento Verdadeiro: a maior necessidade da igreja” (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 14.
[3] A primeira fase é a “justificação”, que é o mesmo que ser “tornado justo”, pelos méritos de Cristo. Isso ocorre unicamente pela fé em Jesus (Rm 5:1) e não pelas obras da lei (Gl 2:21). Já a terceira fase é a “glorificação”, momento em que os salvos serão glorificados, totalmente transformados e arrebatados visivelmente para o céu na volta de Jesus Cristo (1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).
[4] Convém destacar que a santificação bíblica inclui a transformação do SER em seus aspectos físico, mental e espiritual, como lemos em 1 Tessalonicenses 5:23, 24.
[5] Nome de nove lindas qualidades de caráter mencionadas Gálatas 5:22, 23.
[6] Este é o sentido etimológico da palavra nas línguas originais da Bíblia.
[7][7] Ver Gálatas 2:20.
[8] Ellen G. White, Santificação, p. 10.
[9] Para uma abordagem abrangente sobre o estilo de vida e conduta cristã, ver Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 748-802.
[10] É importante ressaltar que o verdadeiro “santo” não usa de palavras duras para com seus irmãos na fé e muito menos para com outras pessoas (Cl 4:6; 2Tm 2:24-26).
[11] A escolha de bons filmes, literatura, boa música, bons sites e programas de rádio e TV facilitam tal processo!
[12] A única exceção é quando as leis humanas tentam nos levar a desobedecer às leis de Deus. Ver Atos 5:29.
[13] Diz o texto, na Nova Versão Internacional: “Da mesma forma, quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que declaram adorar a Deus.”
Leandro Quadros é apresentador do programa Na Mira da Verdade da TV Novo Tempo

Qual era o aspecto dos dinossauros?


Os cientistas geralmente não escavam da terra um dinossauro com toda a sua carne intacta. Mesmo que encontrassem todos os ossos, ainda teriam menos de 40 por cento do animal para tentarem calcular qual seria o seu aspecto. Os ossos não nos dizem a cor do animal, por exemplo, embora alguns fósseis de impressões de pele tenham sido encontrados, indicando a textura da pele. Como há  alguma diversidade de cor entre os répteis que vivem hoje, os dinossauros podem ter variado muito na cor, textura da pele e por aí fora.

Quando reconstroem dinossauros a partir de restos de ossos, os cientistas fazem todo o tipo de palpites e geralmente discordam uns dos outros. Por exemplo, tem sido debatida a questão de os dinossauros serem de sangue quente ou frio. No entanto, é até difícil dizer se um dinossauro é macho ou fêmea a partir dos seus ossos. Há muita especulação sobre estes assuntos.

Por vezes, os cientistas cometem erros nas suas reconstruções que precisam de correcção quando mais ossos são encontrados. Por exemplo, o famoso Brontossaurus não está nos novos dicionários. Tinha sido colocada a cabeça errada no esqueleto de um dinossauro que já tinha sido chamado Apatossaurus.11
Continua.... próximo artigo 

Quem descobriu os dinossauros?

O Uso do Veú pelas Mulheres - 1Cor 11:5



"Toda mulher, porém, que ora, ou profetiza, com a cabeça sem véu, desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada".

Para melhor compreensão deste verso, todo o contexto ou I Cor. 11:2 a 16 deve ser lido atenta mente.
Corinto era uma cidade famosa pela cultura e licenciosidade.
Situava-se no estreito que ligava o Peloponeso ao continente, sendo a rota principal na ligação do Oriente com o Ocidente.
Tornou-se famosa por sua maldade e corrupção moral. "Viver à coríntia" ou "corintizar" significava nos dias de Paulo viver em luxúria e licenciosidade.
Paulo ali esteve 18 meses pregando e estabelecendo uma igreja. Ao sair, deixou uma florescente igreja, mas que em breve começou a enfrentar sérios problemas. Visando solucionar dificuldades existentes na igreja, escreveu ele, em 57, esta carta. Dentre os problemas chegados ao seu conhecimento, um deles era o uso do véu pelas mulheres.
Naquele tempo as mulheres deviam usar o véu e trazer os cabelos longos pelo seguinte:
a)     O véu era um sinal de segurança para a mulher.
b)    Uma respeitável mulher oriental jamais aparecia em público sem o véu.
c)     Nas terras orientais o véu era sinal de honra e dignidade da mulher.
d)    A mulher desonrava a si e ao marido se não usasse o véu (v. 11). Não usavam o véu as prostitutas, as que estavam de luto e as esposas infiéis. O véu era retirado das mulheres indignas e seu cabelo cortado rente como indício de seu opróbrio.
e)     O uso do véu era um sinal de que a mulher estava subordinada ao homem.
f)      As mulheres estavam tirando o véu na igreja e fora dela como símbolo da emancipação feminina. A não aceitação do marido como chefe seria uma inversão do princípio estabelecido por Deus.
Diante do exposto, Paulo nos versos 5, 6, 9, 10, 12, 13, 15 deu instruções para que as mulheres usassem o véu ao orarem ou profetizarem.
Russell Norman Champlin escreveu entre outras coisas o seguinte sobre I Cor. 11:5:
"Esta passagem ilustra o perene problema da relação que há entre os costumes sociais e a moralidade cristã. Paulo escreveu aqui do ponto de vista de um rabino, como representante da antiga cultura judaica. Porventura tais costumes continuariam sendo obrigatórios para nós, hoje em dia, quando as coisas são tão radicalmente diferentes, em aspectos como o vestuário, e sobretudo no que tange à nossa idéia acerca da posição da mulher? Este comentador acredita que visto que os costumes sociais mudaram, as exigências deste texto também mudaram ... Acredito que se Paulo tivesse em nossos próprios dias, onde a sociedade não atribui qualquer estigma à ausência do uso do véu pelas mulheres, a questão nem ao menos teria sido abordada". – O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, IV vol., pág. 171.
Hoje não existe nenhuma exigência do uso do véu para as mulheres, porque mudando os costumes, mudam também as exigências.
Sobre o ter a cabeça coberta ou descoberta, comenta Clarke:
"O homem trazia a cabeça descoberta porque era representante de Cristo; a mulher trazia a dela coberta, porque ela era por Ordem de Deus colocada num estado de submissão ao homem, e porque era costume, tanto entre os gregos como entre os romanos, sendo entre os judeus uma lei expressa, sue nenhuma mulher fosse vista fora de casa sem véu. Isto era, e é, costume comum em todo o Oriente, e ninguém senão as prostitutas públicas andam sem véu. E se uma mulher aparecesse em público sem véu, ela desonraria sua própria cabeça – seu marido. E ela se pareceria aquelas mulheres que tinham o cabelo rapado como punição de prostituição ou adultério.
"Informa-nos Tácito que, considerando a grandeza da população, os adultérios eram muito raros entre os germanos; e quando uma mulher era achada culpada, puniam-na do moda seguinte: 'tendo-lhe cortado o cabelo, e despindo-a na presença de seus parentes, o marido despedia-a portas fora'. E sabemos que da mulher suspeita de adultério era, pela lei de Moisés, tirado o véu da cabeça. (Núm. 5:18) As mulheres reduzidas a um estado de servidão, ou escravidão, tinham o cabelo cortado: é o que aprendemos de Aquiles Tatius. Diz Clitofon, acerca de Leucipe, que foi reduzida ao estado de escrava: 'Ela foi vendida como escrava, cavou a terra e sendo-lhe cortado rente o cabelo, foi a cabeça, privada de seu ornamento'. Era também costume dos gregos cortarem o cabelo como sinal de luto. Admeto, ordenando um luto geral por morte de sua esposa Alceste, diz: 'Ordeno um luto geral por esta mulher! Corte-se rente o cabelo e ponham-se vestes negras'. Parece-nos que o apóstolo tinha especialmente em vista é a propriedade e decência de conduta. Como mesmo em nossos dias, uma mulher que se vista de modo impróprio ou fantasioso, é considera da uma desonra para o marido, porque se torna suspeita de não ser muito sã na moral, assim naqueles tempos antigos a mulher que aparecesse sem véu seria olhada à mesma luz.
"V. 6. Portanto, se a mulher não se cobre. Se ela não quiser usar véu nas reuniões públicas, tosquie-se também – leve consigo um sinal público de infâmia: mas se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar o cabelo que ponha o véu. Mesmo como motivo de luto, era considerado desonroso ser obrigado a tosquiar o cabelo; e para não perder esse ornamento da cabeça, as mulheres procuravam fugir ao costume, cortando apenas as extremidades do cabelo. Eurípedes, falando de Helena, que devia rapar a cabeça por motivo da morte de sua irmã Clitemnestra, diz: 'vejam como ela corta apenas as pontinhas do cabelo, a fim de preservar sua beleza, e é exatamente a mesma mulher que dantes'." – Comentário de Adão Clarke, vol. VI, pág. 225. 
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído  da apostila Leia e Compreenda Melhor a Bíblia

Estudo das Palavras: Anátema e Maranata


Anátema
A palavra na sua origem grega é formada da preposição aná – em cima, sobre e de uma forma do verbo tithemi – pôr, colocar.
Em grego este termo indicava uma oferta votiva para o sacrifício, ou que era colocada em cima do altar. Olhando para o seu significado atual de excomunhão, condenação, maldição, reprovação enérgica, repreensão solene, é fácil concluir que ela sofreu profunda transformação semântica. Júlio Nogueira diz que a palavra anátema depois passou a significar o que o Espírito do Mal põe de lado, isto é, coisa maldita.
Temos em grego duas palavras para anátema, isto é, anavqema e anavqhma, uma com épsilon e a outra com eta. Crêem alguns, serem ambas a mesma palavra com grafia diferente; como as variantes portuguesas coisa e cousa; flecha e frecha. No grego bíblico as duas formas apresentam diferença de significação, pois anavqema significa dedicado em um mau sentido e anavqhma, num sentido positivo. Um confronto entre as passagens de Atos 23:14; Rom. 9:3; I Cor. 12:3; Gál. 1:8 com Luc. 21:5 nos convencerão desta realidade. Nas quatro primeiras encontramos anátema com e breve e na última com e longo.
Na Septuaginta (tradução do hebraico para o grego do Velho Testamento) encontramos a palavra anátema traduzindo a hebraica hérem, com a idéia de coisa dedicada, devotada, mas também amaldiçoada como nos confirmam as passagens de Lev. 27:28; Núm. 21: 3 e Deut. 7:26.
O Dicionário de Arndt and Gingrich apresenta o mesmo significado para estas duas formas.
Maranata
Esta expressão merece de nossa parte um detido estudo, porque ela está relacionada com uma das nossas crenças fundamentais, a Segunda Vinda de Cristo, como revelamos no próprio nome que identifica a nossa igreja – Adventistas do Sétimo Dia.
Desde os tempos mais remotos, esta palavra teve seu ingresso na liturgia da igreja.
Antes do seu estudo seria bom lembrar, que embora apareça no mesmo verso ao lado de anátema, não deve ser unida com ela como se fosse uma só frase. A expressão “Maranata” constitui-se num período após anátema.
Maranata aparece apenas uma vez na Bíblia, empregada por Paulo em I Coríntios 16:22. A Edição Revista e Atualizada no Brasil de João Ferreira de Almeida nos apresenta este verso cem a seguinte redação :
“Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema. Maranata.”
O Novo Testamento Vivo, tendo como finalidade principal transmitir a mensagem do original numa linguagem mais compreensiva, apresenta as duas palavras não transliteradas, mas com o seu significado em português, isto é:
“Se alguém não ama o Senhor, essa pessoa é maldita. Senhor Jesus, vem! “
A Bíblia na Linguagem de Hoje, com o mesmo escopo, de que aqueles que lêem as Sagradas Escrituras a entendam, traz a segunda palavra no original, porém apresentando a sua tradução:
“Quem não amar o Senhor, que seja amaldiçoado! Maranata’ – Venha, nosso Senhor!”
O vocábulo Maranata não é de origem grega nem hebraica, mas aramaica. Os estudiosos não nos sabem informar a razão de Paulo a haver empregado. Sabemos que esta carta foi escrita pelo secretário Sóstenes (I Cor. 1:1), porém, como era o costume de Paulo, o fecho de suas epístolas era do próprio punho (16:21). O apóstolo conhecendo muitas línguas (I Cor. 14:18), era também bom conhecedor do aramaico e por alguma predileção por esta palavra, ele a empregou. Talvez possamos conjeturar que fosse uma expressão muito vulgarizada em seu tempo.
Conforme os comentaristas do Dicionário Enciclopédico da Bíblia, o fato de Paulo haver escrito em grego para cristãos de língua grega, usando esta fórmula aramaica, explica-se provavelmente pela suposição de que tal fórmula proveniente de uma comunidade de língua aramaica (provavelmente na Palestina), fazendo parte, talvez, de um hino ou de um formulário litúrgico, ficou conhecida e usada em todas as comunidades cristãs, assim como amém e aba.
“Esta fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta.” – Dicionário Enciclopédico da Bíblia, Verbete – Maranata, págs. 937-938.
Qual o Significado de Maranata?
Dentre as alternativas propostas estas são as que mais se destacam:
1ª) De conformidade com o comentarista Buxtrof, a palavra em épocas bem afastadas de nós era usada em uma fórmula judaica de excomunhão.
“O vocábulo maranata é encontrado em anátemas judaicos, de acordo com um epitáfio do V século proveniente de Salámis, Se alguém sepultar aqui outro cadáver, ao lado de nós dois preste conta a Deus, e seja anátema maranata.” – Dicionário Enciclopédico da Bíblia, pág. 938.
2ª) Um grupo de estudiosos opina, com certa insistência, que este vocábulo foi usado no início da era Cristã como senha para os primitivos seguidores de Cristo. Esta explicação, embora plausível, não nos é comprovada por autoridades insuspeitas.
3ª) Consoante alguns etimologistas a palavra será decomposta da seguinte maneira: Mar = Senhor; an = nosso e athá = veio. Os três elementos constitutivos significam: O nosso Senhor veio.
Arnaldo Christianini nos informa o seguinte: Houve mesmo um escritor que, a respeito desta frase fez a seguinte observação: Os judeus que esperavam a vinda do Messias, diziam freqüentemente: Marãn! Marãn! (Senhor nosso! Senhor nosso!). E os cristãos lhes respondiam: Marãn-athá (O nosso Senhor já veio). – Revista Adventista, junho de 1958, pág. 12.
4ª) Outros estudiosos insistem que o sentido da frase não é passado, mas sim futuro, desde que a língua hebraica apresenta a seguinte característica, embora o verbo não esteja no futuro ele indica um futuro profético. Os crentes primitivos eram animados diante das lutas e adversidades com a expressão encorajadora – Marán-athá = O nosso Senhor virá.
5ª) Nesta classe se encontram aqueles que explicam a expressão Marán-athá, como sendo optativa, ou expressando um desejo; assim a traduziram: “O nosso Senhor, vem”. Ela nos transmite o mesmo desejo expresso pelo apóstolo João em Apoc. 22:20 : “Ora vem, Senhor Jesus.”
6ª) A frase expressaria um apelo ou chamado para que os pecadores aceitassem a Cristo: Vem ao Senhor Jesus.
7ª) O vocábulo tem um sentido de advertência, diante da proximidade do retorno de Cristo: Nosso Senhor está vindo.
8ª) De acordo com o pesquisador Hommel “Maránata” significaria “Nosso Senhor é o sinal” ou “Nosso Senhor é alef e tau” (Primeira e última letras do alfabeto hebraico; confira Apoc. 21:6). Esta explicação não teve muita acolhida.
Conclusão
Como acabamos de expor, é difícil apresentar com precisão o exato significado desta palavra aramaica, mas procurando captar o consenso geral dos estudiosos, podemos declarar que se trata de uma oração, particularmente usada por Paulo em suas saudações cristãs como o mais sublime e exultante testemunho da acariciada esperança na vinda do Senhor Jesus. (Fil. 4:5; Judas 5; Apoc. 1:7; 7:11).
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

O arrependimento de Satanás

Resultado de imagem para O arrependimento de Satanás

Será que satanás poderá se arrepender? Deus queria muito que isso tivesse acontecido, porém, segundo a Bíblia, Lúcifer foi tão longe que o coração dele já está endurecido pelo pecado.

Vemos isso em Apocalipse 20:7-9. O texto diz que, mesmo após 1000 anos de isolamento dele na terra (vazia – Jr 4:23-28), reunirá os ímpios ressuscitados para incentivá-los a “tomar” a Cidade Santa de Deus, que descerá do céu com os justos (cf. Ap 21:2. Eles terão ido para lá por ocasião da segunda vinda de Cristo – 1Ts 4:13-18)

Isso demonstra que o caráter dele não mudará e que, portanto, ele se afastou tanto de Deus que cometeu o “pecado contra o Espírito Santo”, registrado em Mateus 12:31, 32 e Marcos 3:28, 29 (Alguns estudiosos dizem que o “pecado para a morte”, em 1Jo 5:16, é este pecado).

É por isso que a Bíblia nos adverte, em Hebreus 3:13, a termos muito cuidado com a rebeldia, pois, se ela fez um “anjo de luz” (Is 14:12-14) ir longe demais (Ez 28:15-17), imagine o que poderá fazer conosco! Diz o texto de Hebreus: “pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.”

Depois que ele foi expulso do céu (como lemos em Ap 12:7-9), ele já havia recebido todas as oportunidades possíveis. Por isso, quando foi jogado para a Terra (Ap 12:12; Lc 10:18), o destino dele já estava selado, pois, ele escolheu assim (afinal, Deus não “predestinou” Lúcifer para ele se transformar em diabo, não acha?)

Deus sempre dá uma segunda chance

Oportunidades não faltaram a Lúcifer. Podemos ter certeza disso. Afinal, a Bíblia ensina que “Deus é amor” (1Jo 4:8, 16), que Ele tem “prazer na misericórdia” (Mq 7:19) e que o Criador é “[...] Deus compassivo e cheio de graça, paciente e grande em misericórdia e em verdade”. Além disso, Ele se alegra em ver que o indivíduo, por mais perverso que seja, se converta e viva (Ez 18:23, 32).

Por isso, Ellen White pôde acertadamente escrever, sob inspiração Divina:

“Deus, em Sua grande misericórdia, suportou longamente a Satanás. Este não foi imediatamente degradado de sua posição elevada, quando a princípio condescendeu com o espírito de descontentamento, nem mesmo quando começou a apresentar suas falsas pretensões diante dos anjos fiéis. Muito tempo foi ele conservado no Céu. Reiteradas vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse.” (O Grande Conflito, p.p. 495, 496).

Deus nos dá as mesmas oportunidades para arrependimento e mudança de nossos conceitos religiosos equivocados, que podem nos levar à perdição eterna. Iremos aproveitar as oportunidades que o Espírito Santo nos oferece todos os dias?

“[...] Como diz o Espírito Santo: “Se hoje vocês ouvirem a voz de Deus, não sejam teimosos [...]” (Hb 3:7, 8, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).

Morango protege células sanguíneas do envelhecimento precoce


Consumo da fruta ajuda a prevenir câncer, diabetes e doença cardiovascular



Um estudo feito em conjunto pela Universidade Politécnica de Marche, na Itália, e a Universidade de Granada, na Espanha, apontam que os morangos fortalecem os glóbulos vermelhos frente o estresse oxidativo, um desequilíbrio relacionado a diversas doenças, como doença cardiovascular, câncer e diabetes.

O estudo contou com a participação de 120 voluntários, que comeram 500 gramas de morangos por dia - o consumo médio da população é de 150 gramas - durante um mês. A cada 15 dias, era feito um exame de sangue para medir a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo. Segundo os autores da pesquisa, os resultados mostraram que o consumo regular dessa quantidade da fruta pode proteger os glóbulos vermelhos de oxidação.

De acordo com os cientistas, esse efeito de proteção acontece devido à grande quantidade de compostos fenólicos, como os flavonoides, contidos nos morango. Essas substâncias, que também são encontradas em outras frutas vermelhas, têm ação antioxidante, protegendo o organismo da ação de radicais livres.

Os autores do estudo lembram que mais trabalhos devem ser feitos com uma quantidade maior de voluntários para que a ação antioxidante do morango realmente seja comprovada, mesmo que o consumo dessa fruta seja saudável. 
Controle da hipertensão 

Outra pesquisa, publicada no American Journal of Clinical Nutrition já havia comprovado que existem compostos bioativos nas frutas vermelhas capazes de oferecer proteção contra hipertensão. O nome do composto é antocianina. Ele pertence à família dos flavonoides e é encontrado em grande quantidade nas frutas de coloração avermelhada e arroxeada, como framboesa, mirtilo, amora e groselha, e também no morango.

A equipe de cientistas estudou 134 mil mulheres e 47 mil homens durante um período de 14 anos. Nenhum dos participantes tinha hipertensão no início. Os indivíduos foram convidados a preencher questionários sobre a sua saúde a cada dois anos. Também foi realizada uma avaliação das dietas a cada quatro anos. 
A incidência de hipertensão nos indivíduos durante esse tempo foi, então, relacionada ao consumo de flavonoides diferentes de diversos alimentos (frutas diversas, chás, legumes). Quando os pesquisadores analisaram os resultados, descobriram que os participantes que comeram pelo menos uma porção de frutas vermelhas por semana reduziram o risco de desenvolver a doença em 10%. 
Fonte: Minha Vida

Espaçonave Terra - SEMANA 40 - POR QUE ESTAMOS EM ÓRBITA? A LUA ESTÁ SE AFASTANDO DA TERRA

domingo, 9 de outubro de 2011

De onde é que os dinossauros vieram?



A Bíblia diz-nos que Deus criou diferentes espécies de animais terrestres no sexto Dia da Semana da Criação (Gênesis 1:24-25). Como os dinossauros eram animais terrestres, devem estar incluídos neste grupo.10
Os evolucionistas alegam que os dinossauros evoluíram de algum réptil que tinha evoluído originalmente dos anfíbios. Mas eles não conseguem indicar nenhuma forma de transição (intermédia) para fundamentar o seu argumento. As árvores genealógicas dos dinossauros nos livros evolucionistas mostram muitos tipos diferentes de dinossauros, mas somente linhas hipotéticas os juntam a algum antepassado comum. As linhas são ponteadas pois não há evidência fóssil. Os evolucionistas não têm forma de provar a sua crença num antepassado não-dinossauro para os dinossauros. 
Artigo traduzido do original  What-happened-to-the-dinosaurs?
continua.... próximo artigo 
Qual era o aspecto dos dinossauros?

O Estranho Ato de Deus

Certa menina foi perguntada: “Quantos deuses existem?” A sua resposta “Há somente um Deus.” “Mas como você sabe isto?” “Porque não há lugar para mais do que um”, foi a resposta.
Deus é grande. Podemos ver o Seu grande poder na Natureza – guiando os planetas em suas órbitas. O cientista descobriu uma fonte de grande poder quando ele quebrou o átomo. Mas um furacão ou terremoto usa mais energia do que varias explosões nucleares. A energia gasta num furacão em um minuto é maior do que toda a energia elétrica que os EUA gasta em 50 anos. Por este motivo o homem não pode compreender a Deus. Ele é muito grande.
Para colocar um satélite em órbita precisa alcançar a velocidade de 40 mil Km/h. Todo o mundo se admirou quando isto foi feito pela primeira vez. Mas o planeta Júpiter é 45 milhões de vezes maior do que o maior satélite. Quanta força Deus usou para colocar esse planeta em órbita. O satélite pode arrebentar-se um dia, mas os planetas de Deus não falham. O homem não compreende a Deus. Ele quer um deus menor – um deus que pode ser visto num tubo de ensaio, ou medido numa fórmula matemática. Se não for assim, o cientista não acredita em Deus.
O filósofo procura um Deus bem pequeno para adorar. Se não couber nas limitações da sua mentalidade, não pode crer nele.
Os políticos e homens públicos procuram um deus pequeno que pode ser usado para dar mais popularidade a eles. Como a companhia de sabonete usa o nome de uma famosa artista para a propaganda do sabonete, estes homens usam o nome de Deus para ganhar votos. Mas precisa ser um deus pequeno que se curve perante as ordens dos líderes que representam o governo.
A um jovem cristão foi perguntado: “Qual é o tamanho do seu Deus? Ele é grande ou pequeno?” Este jovem na sua simplicidade respondeu: “Ele é tão grande que criou o Universo, mas tão pequeno que vive em meu coração.”
É esta a qualidade de nosso Deus que é a mais importante para nós. Ele é grande, poderoso, mas tem amor para com os Seus.
I João 4:8 – “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”
Tanto amor Ele mostrou que deu o seu Filho unigênito! Porém a Bíblia fala de um estranho ato de Deus.
Isaías 28:21 – “Porque o SENHOR se levantará como no monte Perazim, e se irará, como no vale de Gibeão, para fazer a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato”.
Por que este ato é tão estranho? É porque não é a vontade de um Deus de amor castigar os filhos.
II Pedro 3, 9 e 10 – “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.”
Este é um ato estranho.
 Estranho porque Ele nos ensina a amar os nossos inimigos.
• Estranho porque Ele não permitiu ao apóstolo João chamar fogo dos céus para destruir os seus inimigos.
• Estranho porque quando Pedro cortou a orelha do soldado no Getsêmani, Jesus o curou mesmo sendo indigno.
• Estranho porque Jesus orou na cruz: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”
• Estranho porque Ele não tem prazer na morte de ninguém.
Ezequiel 18:32 – “Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei.”
Muitas pessoas não compreendem este ato estranho e com isso chegam a perder o seu respeito para com Deus. Pregadores populares nos ensinam que Deus é sócio do Diabo para cuidar desse lugar.
É um lugar onde milhares estão sofrendo dia e noite – sempre queimando, com o seu sangue fervendo – mas nunca há escape, nunca há alívio!
• Homens que morreram há 6 mil anos estão ali.
• Homens que morreram ontem estão juntos com eles.
• Crianças pequenas sofrem ao lado dos assassinos.
• Moças que perderam o seu caminho, sofrem ao lado dos piores criminosos do mundo!
Todos recebem o mesmo castigo! Mas as pessoas que morreram há 5 mil anos atrás precisam sofrer 5.000 anos mais do que as pessoas que morreram ontem, mesmo se tratando do mesmo crime.
Todos concordam que o Juízo ainda não foi feito. Depois de sofrer por 6.000 anos, um anjo ainda chama um homem para dizer-lhe: “Amigo, vem comigo agora para o julgamento. Vamos ver se você é culpado ou não.”
Esta mesma doutrina nos ensina que estas pessoas sofrerão por toda a eternidade.
Quanto tempo é a eternidade? Alguém a explicou da seguinte maneira: “Se tivéssemos uma bola de ferro do tamanho deste mundo, e um pássaro batesse o seu bico contra a bola uma vez cada mil anos, quando a bola de ferro estivesse completamente gasta, a eternidade estaria começando.”
E todo esse tempo pessoas queimando com o seu sangue fervendo, chorando e gritando de dor e o Deus de amor ouvindo sempre esses gritos, sem se compadecer!
O grande incrédulo Voltaire que dedicou sua vida para falar contra Deus e contra a Bíblia se tornou incrédulo por causa desta doutrina. O pai lhe contou de criancinhas pequenas no inferno, sofrendo cada minuto do dia por toda a eternidade. Ele assim começou odiar a Deus.
Mas de onde vem este ensinamento? Entrou na igreja nos primeiros séculos do cristianismo. Era uma doutrina do pagão, os judeus aceitaram este ensino e mais tarde os cristãos também o aceitaram.
Mas a idéia é muito mais velha do que isso. No Jardim do Éden, Satanás disse: “Certamente não morrerás!”
A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte, não a vida!
S. João 3:16 – “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna.”
Somente quem crê recebe a vida eterna.
A Bíblia diz que ninguém está recebendo o castigo ainda. Esse castigo vem somente no fim do mundo.
Mateus 13:40 – “Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.”
II Pedro 2:9 – “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados”
Jó 21:30 – “o mau é preservado para o dia da destruição; e arrebatado no dia do furor”
Mateus 16:27 – “Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.”
Não poderia ser diferente, Ninguém está queimando por enquanto! São todos reservados para o dia do julgamento final.
Perguntamos: Eles se queimarão eternamente? Deixamos a bíblia responder a essa pergunta.
Malaquias 4:1 e 3 – “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo… E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Um Deus de amor não vai deixar suas criaturas, embora desobedientes, sofrer para sempre – gemendo, gritando, e chorando em agonia! Esses gritos e choros não seriam música para os seus ouvidos. Deus destruirá os ímpios! Destruirá com fogo – eles morrerão porque o salário do pecado é a morte!
Salmo 37:10 e 20 – “Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá… Mas os ímpios perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como a gordura dos cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão.”
Algumas pessoas nos dizem que a alma não pode morrer. Jesus disse:
Mateus 10:28 – “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.”
Mas alguém pergunta: “A Bíblia não fala em fogo eterno?”
Vamos ler o que a palavra de Deus fala sobre o fogo eterno.
Mateus 25:41 – “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.
Notamos que este fogo não foi preparado para os homens, mas sim para o diabo.
Mas perguntamos: O fogo eterno vai queimar para sempre?
Vamos ler o que a Bíblia diz:
Judas 7 – “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.”
Notamos que o fogo eterno destruiu completamente essas cidades. O fogo eterno foi eterno nos seus resultados, e depois de fazer o seu trabalho apagou-se.
Mas a Bíblia não diz que eles serão atormentados para todo o sempre?
Apocalipse 20:10 – “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”
Se eu disser que viverei no Brasil para sempre, o que quero dizer com isso? Que nunca morrerei? Para sempre quer dizer enquanto tenho vida! Se eu disser que vou me lembrar de uma promessa para sempre – isto é, enquanto tenho vida.
Temos um exemplo disso em:
I Samuel 1:22 – “Porém Ana não subiu; mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então o levarei, para que apareça perante o SENHOR, e lá fique para sempre.”
Disse que o menino ficaria no templo para todo o sempre. Por quanto tempo seria? Ainda está trabalhando lá? O versículo 28 explica o que quer dizer para todo o sempre.
I Samuel 1:28 – “Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR.”
Realmente foi isso que aconteceu. Ele já era bem idoso quando morreu, e trabalhou no templo até morrer.
Os ímpios queimarão até não sobrar nada. Lemos:
Obadias 16 – “Serão como se nunca tivessem sido.”
O salmista nos dá uma descrição do destino dos ímpios.
Salmo 68:2 – “Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; assim como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus.”
Nosso Deus é um Deus justo. Ele não vai castigar todos da mesma maneira, ignorando o fato que alguns merecem mais e outros menos.
S. Lucas 12:47 e 48 – “
E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.”
S. João 5:28 e 29 – “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.”
Onde está o inferno? Segundo a Bíblia ainda não existe.
Às vezes a palavra “sepulcro” é traduzida como inferno em nossas Bíblias. Mas o castigo dos ímpios ainda vem.
Isaías 34:8 e 9 – “Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião. E os seus ribeiros se tornarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente.”
Será como uma chuva de fogo.
Salmo 11:6 – “Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.”
Esta é uma coisa que vem no futuro.
II Pedro 3:10 – “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.”
Esta descrição parece a descrição de uma explosão nuclear. E porque não pode ser? Se Deus colocou o poder dentro do átomo e Ele permitiu que o homem descobrisse o uso desta força nuclear, porque Ele também não pode usá-lo?
Naum 1:5 – “Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença; e o mundo, e todos os que nele habitam.”
O vulcão Krakatoa em 1883 na sua erupção produziu um estrondo que foi ouvido 4 mil Km deste lugar. Dizem que foi o maior barulho ouvido pelo homem em todos os tempos. 1.295 cidades e vilas foram destruídas pelas ondas do mar causadas por esta erupção!
O poder de Deus é grande. Quando Ele mandar chuva dos céus, quem vai escapar?
Salmo 91:1, 4, 7 – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará… Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel… Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.”
Um trabalhador na floresta da Austrália morava numa casa de madeira. Era uma casa simples, porém ela era o seu lar! Mas uma noite ele chegou e não havia mais casa – somente um monte de cinzas. A sua casa havia queimado até o chão, e também tudo o que havia ao redor, inclusive um rancho onde ele guardava suas galinhas.
Andando nas cinzas para ver se havia sobrado alguma coisa, viu um monte de penas queimadas – foi o que sobrou de uma galinha. Ele encostou o seu pé e ficou surpreendido ao ver 4 pintinhos sair correndo debaixo das penas. A mamãe galinha havia protegido os seus filhotes contra o incêndio, guardando-os sob as suas asas.
É isso que Deus faz conosco. Ele nos protege.
Naquele dia da destruição dos ímpios, estará você protegido, meu amigo?
Pr. Henry Feyerabend
Sétimo Dia

“Seja entregue a Satanás”. Comentário Exegético de I Cor. 5:5



A tradução Revista e Atualizada no Brasil apresenta:
“Entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor.”
Sendo este um dos textos mais citados pelos nossos oponentes, crentes na imortalidade da alma, como prova da dicotomia que fazem entre corpo e alma, ele necessita de uma análise detida, para se chegar à conclusão exata do que Paulo queria dizer.
Os que ensinam doutrinas não defensáveis pela Bíblia, se valem de versos difíceis de serem explicados para nos confundirem e rejeitarem as mensagens que pregamos. Não nos devemos impressionar com as artimanhas dos inimigos da verdade, por mais especiosas que sejam, porque temos a verdade e esta não teme nem ataques nem confrontos.
Comentários Gerais
Em nenhum Dicionário ou Comentário Bíblico, encontramos uma explicação defendendo a extravagante idéia, do corpo ser destruído em conseqüência do pecado e a alma ser salva para o reino de Deus.
Para uma impressiva compreensão desta passagem devemos conhecer bem o contexto, porque este nos ajuda a entender o motivo da declaração paulina.
No primeiro verso do capítulo cinco lemos:
“Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.”
O relato do apóstolo nos dá a entender que ele ouvira esta desagradável história, provavelmente, através dos escravos da casa de Cloe (ver I Cor. 1:11). Concluímos, que das notícias indignas que ouvira, relatando o procedimento reprovável de alguns membros da igreja de Corinto, o caso mais escabroso era um pecado de incesto. Certa pessoa mantinha relações sexuais com a mulher de seu pai, evidentemente sua madrasta.
O vocábulo grego traduzido por imoralidade é “pornéia“, que significa prostituição, falta de castidade, fornicação. Em grego a palavra designava qualquer relação sexual proibida. A palavra “pornográfica” muito usada, entre nós, para designar gravuras ou literatura obscenas nos indica porque ela é apropriada para as mulheres decaídas. Paulo usando “pornéia” e não “moicheia” adultério, talvez indique, que o pai daquele homem já houvesse falecido. Não havendo nenhuma censura, por parte do autor da epístola à mulher, tem levado os comentaristas a concluírem que ela não era cristã.
A surpresa do apóstolo, de acordo com o verso dois, é que esta pessoa, apesar de seu pecado ser público e vexatório para a incipiente comunidade cristã, ela continuasse desfrutando da comunhão da igreja. Ele censura duramente os membros da igreja, por sua complacência, em face deste notório escândalo. Baseado em sua autoridade apostólica, mesmo ausente (estava em Éfeso como nos indica o capítulo 16 verso 8), sugeriu a sua sentença – o afastamento do faltoso ou a sua excomunhão da igreja.
O torneio frásico para indicar esta disciplina – “seja entregue a satanás para destruição da carne” tem trazido alguma perplexidade aos comentaristas, porque ele parece destoar com a harmonia que existe entre as doutrinas bíblicas.
Para a boa compreensão desta sentença é necessário atentar para os seguintes itens:
1º) No original não se encontra a palavra corpo (soma), mas carne (sarks). Esta palavra grega tem vários significados, entre eles o de natureza ou tendência carnal. Por isso a tradução inglesa – Authorized Version – apresenta com propriedade I Cor. 5:5 assim: “Entregue ao domínio de Satanás o homem que assim pecou, para a destruição de suas cobiças carnais; a fim de que seu espírito se possa salvar no dia do senhor Jesus.”
2º) Nosso pródromo em crítica textual bíblica, o exegeta Arnaldo Christianini escreveu:
“O pensamento paulino era que o autor de tão infame pecado fosse imediatamente excluído da comunhão da igreja, entregue à sua própria sorte, sofresse fora da proteção de Deus, sob o domínio do príncipe das trevas, e viesse a cair em si, a arrepender-se e, finalmente, a ser recuperado na fé e salvar-se por ocasião da vinda de Jesus.”
Para comprovar suas afirmações ele cita alguns autores, que aqui transcrevemos:
Humberto Rohden: “Na qualidade de representante de Jesus cristo, excluiu S. Paulo da comunidade eclesiástica o pecador impenitente e escandaloso, entregando-o ao reino de Satanás, isto é, ao mundo dominado pelo príncipe das trevas, para que este castigo o faça cair em si (arrepender-se).”
P.. Matos Soares: “Seja o tal entregue a satanás, seja separado da comunhão da igreja, para a morte da carne, isto é, para ser atormentado no seu corpo por Satanás por meio de doenças, causadas pelos seus próprios vícios, de modo que, assim castigado, se venha a voltar para o bem, e sua alma seja salva.”
Do autor batista A. B. Rudd em seu Comentário às Epístolas aos Coríntios:
“Esta passagem não é difícil de entender. Paulo já tinha juízo formado sobre o caso, e dá instruções concretas à igreja. Sem entrar em todos os pormenores destas instruções, resume-as como segue: ‘O autor de tal ato incestuoso não é digno de ser membro de vossa igreja; portanto, em nome de nosso Senhor Jesus e com sua autoridade, separai-o formalmente da comunhão e, deixando-o assim no mundo cujo príncipe é Satanás, ficará sujeito à influência dele, que pode infligir-lhe no corpo moléstias que resultam logicamente dessa espécie de pecado. Este castigo servirá para despertar o arrependimento no transgressor e importará assim em sua salvação.”
A obra Exposição da Primeira Epístola aos Coríntios, págs. 51 e 52, do presbiteriano Charles R. Erdman, nos declara:
“A falta era gravíssima. o ofensor vivia maritalmente com a própria madrasta. . . Paulo, como se presente estivera na congregação, descreve o ato solene da disciplina como já estando a realizar-se: ‘considerai-me, pois, presente no vosso meio, a sentenciar, em nome de Cristo e com a vossa aquiescência, a excomunhão do autor da infâmia, bem como a sua entrega a Satanás, para que lhe imponha sofrimentos capazes de quebrar a força de sua cobiça pecaminosa, e assim venha a sentir arrependimento, seja restaurado à condição anterior, e se salve no dia do Senhor!. . .
“O que mais importa, porém, é observar que o sofrimento, qualquer que fosse sua natureza e procedência, teve como escopo reconduzir o culpado ao arrependimento, como uma advertência de que o alvo supremo de qualquer ação disciplinar na igreja é a reabilitação dos ofensores.”
Christianini conclui suas asseverações desta parte declarando:
“Não indica no texto que o corpo perece e a alma se salve. Dizem as Escrituras que Deus lançará na geena tanto o corpo como a alma. A salvação, como a perdição, abrange o homem integral.” – Revista Adventista, Julho de 1958, pág. 37.
Confirmando, que os comentaristas, apenas com palavras diferentes, insistem na mesma tecla, eis o que se encontra em The Interpreter’s Bible, vol. 10, pág. 62, ao comentar I Cor. 5:5:
“Na verdade, o apóstolo entrega o homem a Satanás, tendo em vista a destruição de sua natureza carnal. Isto também tinha seus precedentes: Paulo é fruto do seu tempo. Com a história de Jó e muitos outros exemplos em mente, ele partilhava da crença geralmente aceita, de que os poderes sobrenaturais do mal, estão sempre a postos para tentar e destruir os fiéis. Assim como Jó foi provado, testado e tentado muito mais atormentariam eles os que fossem desligados da comunhão da igreja. As conseqüências poderiam tomar várias formas, tais como enfermidade e sofrimento e até mesmo a morte. Tais idéias eram comuns naqueles tempos e não são desconhecidas da mitologia grega. Elas ainda exerciam uma poderosa influência na mentalidade judaica (Lucas 13:1-5). Paulo e a comunidade judaica partilhavam dessas opiniões.
“Portanto, invocando sua autoridade apostólica, e no sagrado nome do senhor Jesus ele entrega o homem a Satanás, para que através do sofrimento seu espírito pudesse ser salvo no Dia do Juízo. A porta não é cerrada para sempre. Tendo lugar uma mudança de coração, a restauração pode ocorrer. Contudo a disciplina é essencial. Os grandes padrões da moralidade cristã devem ser mantidos. Por todos os meios, que a disciplina seja em primeiro lugar persuasiva em seu método de lidar com aqueles que se têm desviado. Que a fraternidade, a amizade e a assistência cristã façam o máximo possível.”
Este estudo estaria incompleto se não acrescentássemos aqui o que diz o Comentário Adventista (SDABC) sobre o texto de I Cor. 5:5:
Seja entregue a Satanás. só existem dois reinos espirituais neste mundo: o de Deus e o de Satanás. Se alguém deixa o reino de Deus, naturalmente passará a participar do reino de Satanás (ver S. João 12:31; 16:11; II Cor. 4:4). Aquele pecador ousado e arrogante se havia, por seu próprio procedimento pecaminoso, se afastado do reino de Deus, e isso deviam os irmãos da igreja reconhecer, expulsando-o da igreja. Comparar com 1 Tim.1:20.
Para destruição da carne. As Escrituras chamam as práticas imorais de “obras da carne”. (Gál 5:19; Col. 3:5). Os cristãos são admoestados a não viverem segundo a carne (Rom. 8:13), A “destruição da carne” pode, pois, ser compreendida como uma mortificação dos desejos carnais. A idéia do sofrimento físico, que Satanás muitas vezes inflige, pode também estar incluída no sentido. Paulo denominou a sua própria enfermidade de “mensageiro de Satanás”. (II Cor. 12:7). Satanás é o autor das doenças e sofrimento. Portanto a pessoa ímpia, o autor do incesto, devia ser deixado, sofrendo as conseqüências do seu procedimento indigno.
O espírito. Por ocasião da ressurreição os homens receberão novos corpos. O corpo que agora temos voltará ao pó (Gên. 3:19).
Seja salvo. A finalidade da sentença aqui descrita é correcional. Isto era verdade também no caso de Himeneu e Alexandre, que Paulo ‘entregou a Satanás’ para que aprendessem a não blasfemar (I Tim. 1:20). A disciplina da igreja destina-se a despertar o transgressor, levando-o a reconhecer sua situação perigosa e revelar-lhe a necessidade de arrependimento e contrição. Uma vez corrigido e humilhado pela disciplina, pode o pecador retornar a uma vida de virtude e fé. O alvo da punição da igreja não deve nunca ser a vingança, mas recobrá-lo da ruína. O membro excluído devia ser alvo de profunda simpatia por parte da igreja, e ingentes esforços deveriam ser feitos para conseguir sua restauração espiritual (ver S. Mateus18:17; Rom. 15:1; Gál. 6:1-2; Heb. 12:13).”
Um ponto final poderia ser colocado neste comentário, pois creio que a declaração de Paulo está bem clara, mas atendendo também àqueles que gostam de multiplicar exemplos comprobatórios, vamos transcrever o de M. C. Wilcox, do livro Questions and Answers, pág. 179:
“É certo que a igreja de Deus, se ela está na situação em que deve estar, é lugar sagrado, seguro, abençoado; mas uma pessoa como a descrita em nosso texto perdeu todos os direitos à igreja, e o Senhor queria que ele não continuasse sob a proteção da igreja, e experimentasse o que significava ficar fora e lutar sozinho contra Satanás. Isso devia a igreja fazer a fim de levar o pecador ao arrependimento, e assim pudesse ser salvo – não salvo em sua carne concupiscente, mas salvo em sua vida espiritual. A julgar pela segunda epístola, parece claro que o homem se arrepende, e Paulo pede à igreja que o receba, para que não seja devorado de demasiada tristeza. II Cor. 2:6-11.”
Da expressão – “a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor”, o vocábulo espírito merece esta referência:
Os dicionários gregos que mais se notabilizam, como os de Liddell e Scott, Arndt e Gingrich, apresentam para a palavra “pneuma” além dos sentidos comuns de sopro, ar, respiração, vento, vida, etc., o de ser vivente, pessoa.
Pedro Apolinário, em Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

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