terça-feira, 6 de setembro de 2011

Salve seu relacionamento!

Artigos Especialis
Relacionamento & Fé
Restaurar o casamento, recomeçar, voltar ao primeiro amor. Há pessoas dispostas a darem tudo que tem para ver seu casamento nascer de novo. Há pessoas sofrendo terrivelmente com a dor de ver uma história de amor morrendo. Mas o Senhor tem um milagre pra realizar; Ele quer fazer vinho novo, no final da festa, quando tudo parece ter acabado.
Antes de tudo importa saber que a cada dia estamos mais longe da árvore da vida e, por isso, certamente, temos adoecido. Nossa alma, nossa mente, nossos sentimentos então doentes… o amor de muitos de nós está frio. Não é de nos admirarmos que alguém que prometeu amar para sempre deixe de amar de repente. Toda cabeça está enferma, todos estão carentes do milagre, do resgate.
Resgate exige plano, estratégia, sacrifício, conhecimento, esforço em nome da vida. E a palavra de Deus nos diz que para o resgate de Deus há um só caminho que devemos seguir o caminho da porta estreita.
“porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:13-14).
O caminho da porta estreita é o caminho que também é estreito, apertado, difícil…
Poucos irão andar por ele, poucos estão dispostos a viver esse sacrifício, mesmo sabendo que ao final dele há a recompensa. A vida moderna tem nos ensinado que nós não podemos nos permitir sofrer, que importa o que eu quero, o que eu penso, o que eu sinto, o que eu sou… tudo eu!

Mas essa forma de viver baseado no eu não me permite enxergar que esse eu precisa seguir a voz que diz: “Esse é o caminho andai por ele.”
Que caminho?
O caminho da porta estreita. O caminho da dificuldade, da prova, da renúncia do eu.

Isso é uma decisão racional. Escolher o caminho a seguir. Aliás escolher é a prova mais difícil que o Senhor nos oferece por que Ele nos deixa livres. E essa nossa liberdade nos prende mais do que liberta. Ela nos prende a nossos desejos mais humanos e isso significa dizer que são eles que nos distanciam da experiência divina de escolher o que é correto muito mais do que escolher o que fácil.
A proposta do Senhor é:
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho
proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua voz, e achegando-te a Ele; pois Ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias…” (Deuteronômio 30:19-20).
Escolher viver é escolher obedecer. Deus propõe bênção e maldição e parece impossível que alguém escolha a maldição, mas escolhe. Há milhares e milhares de pessoas escolhendo a maldição. Já pensou nisso? Escolhe a maldição quando escolhe desobedecer a Deus, quando escolhe fazer a própria vontade, quando escolhe ouvir os desejos da carne em vez de ouvir a voz do Espírito. Escolhe maldição quando escolhe abandonar a fé no Deus do impossível, a família, o casamento, o amor que prometera ser eterno.
Mas Deus é grande em misericórdia. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e duram para sempre. E para você que está vivendo um tempo de sombra em seu casamento lembre-se que o Bom Pastor anda no vale da sombra da morte para dar alento a ovelha cansada. Enquanto atravessa esse vale não tenha medo, não pense em desistir, não creia na derrota, mas creia na palavra que diz:
“Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8:28).
É necessário amar a Deus para que tudo coopere para seu bem. A questão que estamos interessados que tudo coopere para me fazer bem, mas não me dou conta que essa promessa é para os que amam a Deus.
Quero te perguntar: Você ama a Deus e anda conforme o chamado dEle para sua vida? Há devoção pessoal? Há busca do poder de Deus? Você teme ao Senhor e obedece a Sua palavra? Há busca pelo poder do Espírito Santo?
Sim. Na hora da provação, seja ela qual for: no casamento, na igreja, no trabalho, na família… o que importa é se achegar ao Senhor.
Seu casamento está ruindo? Busque ao Senhor. Seu marido não lhe dá o afeto que você precisa? Apegue-se ao Senhor. Ele é Deus forte e suficiente para suprir tuas necessidades e cooperar para o teu bem.
Aconteça o que acontecer, se você ama ao Senhor, a tua aflição será para o teu bem.
Não pergunte como. Apenas viva a experiência do deserto e espere atravessar o mar sob o comando poderoso do Senhor.

Se Deus, no Egito, houvesse perguntado a Moisés se ele queria ir ao deserto para viver 40 anos se preparando para aprender a conviver naquele ambiente inóspito com a missão de depois retornar ficar mais outros 40 anos acompanhando o povo hebreu, é certo que ele diria: não Senhor. Não posso. Não tenho condições de suportar…
Mas, Moisés conseguiu viver no deserto, aprender a viver sob circunstancias difíceis, e adquiriu experiência para ser o chefe, o líder na libertação do povo.
As provas nos tornam experientes, nos tornam fortes, quando enfrentadas e vencidas nos fazem melhores.
Esse deserto é, também, a sua aflição. É o seu casamento sem vida, sem água, sem amor.
O sábio Salomão diz que “com a tristeza no rosto se faz melhor o coração.”
fogo, se ache em louvor, e honra, e glória” (1 Pedro 1:6-7).
Casamento é coisa séria e sagrada. É plano de Deus. Projeto que saiu das mãos do Criador.
“Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne”. Assim não são mais dois, mas uma só carne.
“E Jesus confirma o que foi dito no principio e acrescenta: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:5-6).
E enquanto muitos casam crendo que se não der certo separa e está tudo certo a palavra declara o contrário:
“Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio, (…) portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16).
Há alguém interessado em que seu casamento acabe no cartório. Ele é o Diabo, Satanás. É ele quem planta a discórdia. É ele quem insinua que assim como está não dá, que é melhor separar, que não tem jeito, não tem amor que resista…
Ele é “o ladrão que vem para roubar, matar, e destruir. Já o Senhor Jesus veio para dar vida com abundância” (João 10:10).
Seu casamento foi feito na presença de Deus, com testemunhas, com festa, com aliança… não permita que as flechas inflamadas do diabo queime seus sonhos.
Não permita que ele roube os sonhos dos seus filhos, da sua família, dos seus amigos… que ele envergonhe a aliança que fora feita com Deus.

“Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.”
Temos nos esquecido que o Senhor nos deu a chave da vitória sobre as ciladas do mal: resistir. Resistir e não desistir. Crer no impossível.
Parece impossível que seu casamento mude. Parece, mas em nome de Jesus tudo é possível para o que crê.
O mais difícil é que você pode estar tentando sozinho (a), só você quer recomeçar, só você quer tentar novamente e restaurar seu casamento. Sim é difícil, mas creia:
Deus é o Deus do impossível.
Esta é a vitória que vence o mundo – nossa fé” (1 João 5:4) “Quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele.” (2 Crônicas 16:9).
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis…” (Mateus 7:7).
Obrigado pela visita.
Para ver mais artigos de Darleide Alves:
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Profecia - O sonho de Nabucodonosor em Daniel 2

As profecias de Daniel assumem um papel singular na literatura bíblica devido ao tempo em que foram escritas e à sua própria natureza. A obra foi confeccionada no 6º século A.C. por um certo hebreu, chamado Daniel, que tinha sido desterrado, juntamente com parte de seu povo, para a exuberante cidade da Babilônia e versa sobre alguns fatos relacionados à vida desse herói da fé, além dos vaticínios dos quais vamos nos ocupar. No 2º capítulo de Daniel você encontrará a fascinante história do sonho de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Consta que esse poderoso monarca teve um sonho estranho do qual não conseguia se lembrar. Ele convocou, então, todos os sábios da corte e exigiu não somente a interpretação do sonho que tivera, mas também que o fizessem lembrar do próprio sonho. Como não puderam fornecer nada daquilo que o soberano lhes pedira, foram sentenciados à morte. Mas Daniel interveio em favor dos sábios e, tendo orado ao Senhor, recebeu, numa noite, mediante revelação divina, tanto o sonho quanto sua interpretação. Comparecendo perante o rei, narrou-lhe o conteúdo do sonho da maneira que se segue: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu toda a terra." Daniel 2:31-35.

Procure visualizar em sua mente essa estátua: um monumental esboço de ser humano cujas partes do corpo eram feitas de elementos diversos: 1º) cabeça de ouro; 2º) peitos e braços de prata; 3º) quadris e coxas de bronze; 4º) pernas de ferro; e 5º) pés e dedos de ferro e barro misturados. Agora, prezado leitor, tente imaginar uma gigantesca pedra vindo do céu, chocando-se com a estátua e transformando-a num montão de pó. Imagine ainda aquela pedra crescendo e crescendo até se tornar numa imensa montanha cobrindo toda a terra. Ao ouvir essa empolgante narração, Nabucodonosor encheu-se de admiração e mui ansioso aguardava que o jovem hebreu também pudesse fornecer a interpretação.


A CABEÇA DE OURO - BABILÔNIA.

 Olhando com grande satisfação para o monarca, disse Daniel: "Este é o sonho: e também a sua interpretação diremos ao rei." Daniel 2:36. Tomando fôlego, prosseguiu em suas palavras: "Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro." Daniel 2:37 e 38. Aí está, com clareza meridiana, o significado dos diferentes elementos da estátua: se a cabeça de ouro representa a Babilônia, cada parte deve representar um reino na sucessão dos grandes impérios mundiais. Essa idéia é confirmada pela leitura dos versos seguintes do capítulo 2 de Daniel. Mas, alguém poderia levantar a seguinte objeção: se o texto bíblico está dizendo que a cabeça dourada representa Nabucodonosor, como vocês estão me dizendo que se refere a Babilônia? Devemos nos lembrar que nos tempos antigos a figura do rei se confundia com o seu domínio. Há registro disso até tempos relativamente recentes. Por exemplo, atribuem-se geralmente a Luís XIV, o Rei-Sol da França, os seguintes dizeres: "o Estado sou eu". Assim, durante longo período da História da humanidade, tomou-se a pessoa do rei pela do Estado ou vice-versa e, portanto, mencionando Nabucodonosor, o profeta intencionava fazer referência ao próprio Império Babilônico.

De fato, a Babilônia bem podia ser comparada à cabeça de ouro. Dominou vasta região do mundo desde a ascensão de Nabucodonosor, em 605 A.C., até ser conquistada, em 539 A.C., pelos exércitos combinados da Média e da Pérsia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo? Esses jardins foram construídos justamente por Nabucodonosor e eram um símbolo do apogeu da nação dos caldeus.

OS PEITOS DE PRATA - PÉRSIA.

Todavia, segundo a profecia, o Império Babilônico não haveria de durar eternamente, pois assim se expressou o jovem Daniel: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu." Daniel 2:39. Os monarcas que governaram a Babilônia depois da morte de Nabucodonosor foram fracos e não conseguiram deter o avanço dos medos e dos persas, até que esses invadiram a poderosa cidade da Mesopotâmia. O próprio Daniel predisse essa cena ao último rei babilônico, Belsazar: "Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas." Daniel 5:28. E ele mesmo assistiu à comprovação daquilo que anunciara: "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino." Daniel 5:30 e 31.

VENTRE E QUADRIS DE BRONZE - GRÉCIA.

O Império Medo-Persa sucedeu Babilônia no domínio do mundo antigo e manteve sua supremacia até o ano 331 A.C., quando Alexandre Magno derrotou as forças persas na batalha de Arbela e estabeleceu o vasto domínio dos gregos. Aliás, essa transição do Império Persa para o Macedônico (ou Grego) já tinha sido predito na própria passagem de Daniel 2:39: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda terra." Contudo, o Império Helenístico de Alexandre também chegaria ao seu termo, pois a predição fazia menção ainda às pernas de ferro da imagem.

AS PERNAS DE FERRO - IMPÉRIO ROMANO.

Observe as seguintes palavras: "O quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça: como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará." Daniel 2:40.

Depois da morte de Alexandre, o Império Grego foi desmembrado em quatro partes que pouco a pouco foram sofrendo algum tipo de intervenção por parte daquele poder que gradativamente haveria de se transformar na mais imponente Monarquia que o mundo já conheceu, Roma. O Império Romano subjugou todo o território adjacente ao Mar Mediterrâneo, desde o norte da Europa até o Oriente Médio.

OS PÉS EM PARTE DE BARRO E EM PARTE DE FERRO - EUROPA DIVIDIDA.

Fato curioso encontramos a seguir: embora Roma não devesse durar para sempre, seu poderio não seria sucedido por outro império mundial, mas sim fragmentado em pequenos reinos, como se percebe na seguinte declaração: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido: contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro." Daniel 2:41-43. O Império Romano não conseguiu deter o ingresso, em seu território, das diversas tribos bárbaras provenientes do norte europeu e, por fim, caiu em seu poder. Em 476 A.D., o último imperador romano foi deposto pelos hérulos. Findava, assim, a férrea Monarquia de Roma. Essas tribos bárbaras dividiram entre si a Europa e, desde então, nunca mais se levantou outro duradouro império universal. Por certo que foram feitas tentativas, como as de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, mas todas em vão, pois a sentença da profecia era clara: "…não se ligarão um ao outro".

Parte da EstátuaComposiçãoImpérioPeríodo
Cabeça de OuroOuroBabilônia605 AC - 539 AC
Peitos e Braços de PrataPrataMedo-Pérsia539 AC - 331 AC
Quadris e Coxas de BronzeBronzeGrécia331 AC -168 AC
PernasFerroImpério Romano168 AC - 476 AD
Pés e DedosFerro e BarroEuropa Dividida476 AD - ........



Os acontecimentos tiveram lugar exatamente conforme a predição! Prezado leitor, essa é uma forte e sólida evidência da veracidade da Bíblia. Suas predições se cumprem!!! Qualquer livro de História Geral atesta isso. Mas, veja que a profecia não termina aí. Existe ainda o símbolismo da pedra. O que ela representa? Deixemos que o próprio Daniel nos explique esse ponto: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." Daniel 2:44 e 45. Outra passagem esclarecedora do assunto é Atos 4:11: "Este Jesus é pedra.". Querido leitor, essa pedra do sonho de Nabucodonosor representa nosso Senhor Jesus Cristo que virá brevemente para destruir o atual sistema iníquo de coisas que impera sobre a terra e para instaurar um reino que jamais terá fim. Ele mesmo prometeu voltar: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também." João 14:1-3. Dentro de pouquíssimo tempo, nosso Senhor Jesus há de voltar! E quando vier, aqueles que estiverem realmente preparados, com suas vidas acertadas com Deus, serão recebidos em Seu reino de glória mui excelente. Prepare-se! Ele deu Sua palavra e, com toda certeza, ela há de se cumprir. Devemos notar ainda outro detalhe extremamente relevante no relato de Daniel: a pedra não atingiu a cabeça de ouro, ou os peitos e braços de prata, ou os quadris e coxas de bronze, ou, por fim, as pernas de ferro. Não!!! Ela foi arremessada precisamente contra os pés da imagem. E o que isso quer dizer? Que Cristo não deveria estabelecer Seu reino noutra época da História terrestre, mas precisamente em nosso tempo. É isso mesmo! 

Queira ou não o mundo, breve Jesus vai voltar! Por que não aceitá-lo agora mesmo como Seu Salvador? Neste exato momento, Ele está fazendo o terno convite: "Vinde a Mim." Mateus 11:28. Que o Espírito Santo possa ajudá-lo a tomar hoje mesmo essa decisão, a mais séria de toda a sua vida! Que Deus o abençoe! Amém!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". A Lei foi abolida? Romanos 10:4 não contradiz Mateus 5:17?


Vamos aos textos bíblicos citados na carta do ouvinte: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir". (Mateus 5:17). "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". (Romanos 10:4).

Muitos acham que este verso de Romanos refere-se a abolição da Lei; mas estudando-o em sua língua original, veremos que ocorre o contrário: este texto é uma forte evidência da validade da lei.

A palavra "fim" neste texto vem do grego "Telos" e significa "alvo, objetivo". Esta é a mesma que aparece em I Pedro 1:9: "Obtendo o fim (Telos) da vossa fé: a salvação da vossa alma".

Será que a Bíblia está dizendo aqui que a fé teve um fim, ou que não precisamos mais ter fé para sermos salvos? Claro que não! Seria uma heresia tal afirmação. De acordo com o original grego, a tradução correta deste texto é: "Obtendo o alvo (ou objetivo) da vossa fé: a salvação da vossa alma".

Portanto, a tradução correta de Romanos 10:4 é : "Porque o alvo (objetivo) da Lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". Isto nos ensina que, o objetivo da Lei não é nos salvar, mas nos aproximar de Cristo, através da obediência por amor (João 14:15).

Este verso confirma a validade da lei de Deus, pois diz que a lei tem um objetivo: nos conduzir a Cristo, que nos salva. 
Nota do Comentário Bíblico Adventista referente ao versículo de Romanos 10:4:
Desde a queda de Adão, Deus tinha revelado só um caminho pelo qual os homens podem ser salvos: a fé no Messias vindouro (Gén. 3: 15; 4: 3-5; Heb. 11: 4; cf. Rom. 4).
Não deve entender-se esta passagem no sentido de que Cristo é a terminação da lei de Deus, e que, portanto, os homens não estão mais sob a obrigação de obedecê-la. Cristo é a solução da lei porque é a solução final do problema do pecado, fato patente pela lei. O propósito de Deus ao proclamar suas leis a Israel foi mostrar-lhe sua pecaminosidade (Rom. 3: 20) e sua necessidade de um Salvador (Gál. 3: 24).

A História de Sansão em [Mangá]

O pioneirismo é uma das características marcantes da Editora Naós e esta revista é a primeira publicada em língua portuguesa apresentando personagens bíblicos em Mangá.
O objetivo é oferecer para os amantes deste estilo, um novo tipo de herói. Você verá por aqui personagens com atributos diferenciados em sua força, sua inteligência, seu comportamento ou seu dom. Estes poderes, porém, vêm ornados por qualidades de caráter que merecem ser imitados.
A primeira revista da série, que pretende ser trimestral, é Sansão, o tipo sarado, destes fabricados nas academias. Sua musculatura avantajada guardava um coração capaz de amar. Sansão era impulsivo, e como conseqüência, errava, acertava, mas reconhecia o erro e arcava com as conseqüências.
Sansão é protagonista de uma das mais relevantes batalhas espirituais que a história relata. Um personagem real, lutando contra inimigos reais, ora caindo, ora se desvencilhando das ciladas montadas pelos filisteus, grandes inimigos da sua nação. Lutou e venceu a Dagon, entidade satânica que controlava as mentes dos filisteu.
Sansão experimentou o poder de Jeová, o Deus Guerreiro dos Hebreus, a quem invocava em todos os momento difíceis. Conheça Sansão, você vai gostar dele.
A KRK Studios é uma equipe formada há 10 anos por Fernando Caratti. Composta por profissionais formados e dedicados à criação de quadrinhos, especialmente em estilo mangá. A empresa atualmente produz apenas para o exterior, tendo como mercado atuante os EUA, Canadá, Inglaterra e Porto Rico.
Tamanho: 6.9Mb

Deus se arrepende como nós?


Se o arrependimento é derivado de um ato mau e Deus conhece o fim desde o princípio, como explicar o fato de Deus haver Se arrependido (Gênesis 6:6 e 7)? A mesma palavra “arrependimento” (derivada do latim repoenitere) é usada nas traduções da Bíblia para designar tanto comportamentos humanos como atitudes divinas que são distintos em natureza, e que foram expressos por palavras diferentes nas línguas originais das Escrituras. O genuíno arrependimento humano para a salvação é descrito pelos termos hebraico shubh e gregos metanoeo (verbo) e metanoia (substantivo), que denotam uma mudança de mente, envolvendo tristeza, completo abandono do pecado e um sincero retorno a Deus. Já o arrependimento divino é expresso através das palavras hebraica naham e grega metamelomai, que não sugerem qualquer mudança intrínseca na mente de Deus, “em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17), mas apenas uma alteração em Sua atitude para as criaturas. Essa alteração é decorrente de uma mudança radical no comportamento humano, que acaba impedindo o recebimento por parte dos seres humanos de uma bênção divina que lhes fora prometida ou de um castigo divino que lhes deveria sobrevir. O próprio Deus advertiu o Seu povo da condicionalidade de Suas bênçãos e de Seus castigos em Jeremias 18:7-10: “No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu me arrependerei do mal que pensava em fazer-lhe. E, no momento em que um falar acerca de uma nação ou de um reino para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mal perante Mim e não der ouvidos à Minha voz, então, Me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria.” Esse princípio é claramente ilustrado na experiência dos antediluvianos e dos ninivitas. Em Gênesis 6:6 e 7 é dito que Deus “Se arrependeu” de ter criado a raça humana, não porque Ele houvesse mudado, mas porque os antediluvianos se haviam degenerado a tal ponto que a única solução para eles seria a sua destruição (ver Gênesis 6:5). Por semelhante modo, Jonas 3:10 diz que “Deus Se arrependeu do mal que tinha dito” trazer aos ninivitas não porque Ele houvesse mudado, mas porque estes se converteram completamente de seus maus caminhos (ver Jonas 3:5-9). Por outro lado, quando a Bíblia diz que Deus não é homem para que Se arrependa (ver Números 23:19; I Samuel 15:29; Salmo 110:4; Hebreus 6:17), ela está descartando a possibilidade de haver qualquer mudança intrínseca na pessoa de Deus, que O levasse a ser injusto e desleal em Seu relacionamento com os seres humanos (ver Deuteronômio 7:9 e 10). Em outras palavras, Deus é fiel e justo, e jamais deixará de recompensar as boas ações e de punir os maus atos, bem como de reconhecer todas as possíveis mudanças no comportamento humano. 

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, abril de 1998. Edição e revisão ortográfica por Hendrickson Rogers.

 

Na Mira da Verdade - Todos os caminhos levam à Deus?

Algumas perguntas respondidas neste programa:
Todos os caminhos conduzem a Deus?
É certo consultar os mortos?
A Igreja Adventista é uma seita?
Ellen White é idolatrada?
Onde estão Moisés, Elias e Enoque?

Os dois caminhos


O texto a seguir foi retirado do livro “Mensagem aos Jovens”, p. 126-128.
“Os que viajam pelo caminho estreito, conversam a respeito da alegria e felicidade que terão no fim da viagem. Seus rostos muitas vezes estão tristes, e, todavia, brilham freqüentemente com piedosa e santa alegria. Não se vestem como a multidão do caminho largo, nem falam como eles, nem agem como eles. Um Modelo lhes foi dado. Um Homem de dores, e experimentado nos trabalhos, abriu-lhes aquele caminho, e por ele viajou. Seus seguidores vêem Seus rastos, e ficam consolados e animados. Ele o percorreu em segurança; assim também poderão fazer os da multidão, se acompanharem as Suas pegadas.
O Caminho Largo
Na estrada larga todos estão preocupados com sua pessoa, suas vestes, seus prazeres, pelo caminho. Dão-se livremente à hilaridade e à diversão, e não pensam no termo de sua viagem e na destruição certa no fim do caminho. Cada dia se aproximam mais de sua destruição; contudo, loucamente se jogam, mais e mais depressa. Oh! quão terrível isto me parecia!
Vi muitos viajando na estrada larga, os quais tinham sobre si escritas estas palavras: “Morto para o mundo. O fim de todas as coisas está próximo. Estai vós também prontos.” Pareciam precisamente iguais a todas aquelas pessoas frívolas que em redor se achavam, com a diferença única de uma sombra de tristeza que lhes notei no rosto. Sua conversa era perfeitamente igual à daqueles que, divertidos e imprudentes, se encontravam em redor; mas de quando em quando mostravam com grande satisfação as letras sobre as suas vestes, convidando outros a terem as mesmas sobre si. Estavam no caminho largo, e, no entanto, professavam pertencer ao número dos que viajavam no caminho estreito. Os que estavam em redor deles diziam: “Não há distinção entre nós. Somos iguais; vestimos, falamos e procedemos semelhantemente.” 
Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença. Vi-os adornando seu pobre corpo mortal, que há de ser tocado em qualquer momento pelo dedo de Deus e prostrado sobre o leito de dor. Oh! então, ao aproximar-se seu último momento, mortal angústia lhes oprime o corpo, e a grande pergunta será: “Estou preparado para morrer, comparecer diante de Deus no juízo, e subsistir na grande revista?”
Perguntai-lhes então como se sentem quanto ao adorno do corpo, e se têm alguma idéia do que é estar preparado para comparecer perante Deus, e vos dirão que se somente pudessem voltar a viver de novo o passado, corrigiriam a vida, evitariam as loucuras do mundo, sua vaidade e orgulho; e adornariam o corpo com roupas modestas, dando assim um exemplo aos que os rodeiam. Viveriam para a glória de Deus.
Por que é tão difícil viver uma vida abnegada, humilde? Porque os professos cristãos não estão mortos para o mundo. É fácil viver depois de estarmos mortos.
Mas há muitos que desejam os alhos e as cebolas do Egito. Inclinam-se a vestir e proceder o mais semelhante ao mundo possível, e todavia querem ir para o Céu. Esses sobem por outro caminho. Não entram pela porta estreita e pelo apertado caminho. …
Tais pessoas não terão desculpa. Muitos se vestem em conformidade com o mundo, a fim de terem influência. Cometem, porém, nisto, um erro lamentável e fatal. Se quiserem exercer verdadeira e salvadora influência, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé pelas obras de justiça, e tornem grande a distinção entre os cristãos e o mundo. Vi que as palavras, o vestuário e as ações devem falar em favor de Deus. Então, difundir-se-á por todos uma santa influência, e todos conhecerão, vendo-os, que estiveram com Jesus. Os incrédulos verão que a verdade que professamos tem uma santa influência, e que a fé na vinda de Cristo afeta o caráter do homem ou da mulher. Se alguém deseja que sua influência fale em favor da verdade, viva segundo esta, imitando assim o humilde Exemplo.”

Cientistas encontram rio subterrâneo embaixo do Amazonas


Cientistas descobriram um rio subterrâneo sob o Amazonas, fluindo quilômetros abaixo da superfície. Eles detectaram o rio depois de analisarem dados de 241 poços que a petrolífera Petrobras perfurou na região amazônica na década de 1970 e 1980.
O rio foi nomeado (embora não oficialmente) Hamza por cientistas do Observatório Nacional brasileiro, em homenagem a seu colega, o geofísico Valiya Hamza.
Assinaturas térmicas das águas subterrâneas sugerem que Hamza flui do oeste para o leste, assim como o próprio rio Amazonas, com exceção de estar em uma profundidade de cerca de 4.000 metros abaixo da superfície da Terra.
Simulações de computador indicam que a uma profundidade de cerca de 600 metros, o rio flui verticalmente.
Muito menos água flui no Hamza do que no Amazonas; cerca de 3.900 metros cúbicos por segundo no Hamza, contra cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo no Amazonas.
A água também se move mais lentamente pelo Hamza, com velocidades de cerca de 10 a 100 metros por ano, ao contrário das velocidades rápidas do Amazonas de cerca de 6 a 120 metros por hora.
Ainda assim, o Hamza é quase tão longo (6.000 quilômetros) quanto o Amazonas (6.100 quilômetros). O Hamza também é muito mais amplo, com cerca de 200 a 400 quilômetros de largura, em comparação com a largura do Amazonas, de cerca de 1 a 100 quilômetros.
O Hamza pode não ser o único rio subterrâneo. “É possível que sistemas de rio subterrâneo de tipo semelhante existam em outras partes da Terra”, disse Valiya Hamza.
“Em conjunto, os resultados revelam que há três tipos de sistemas de rios na região amazônica”, explica Hamza. Além dos bem conhecidos rio Amazonas e seus afluentes, há “rios atmosféricos”, onde grandes quantidades de vapor de água fluem através do ar local e, agora, este sistema de rio subterrâneo.
Conhecer os três tipos ajuda os cientistas a entender melhor a quantidade total de água disponível na região amazônica, que é um fator crítico para investigar a vida lá.[OurAmazingPlanet]

Espaçonave Terra - SEMANA 42 - POR QUE OS PLANETAS TÊM ESTE NOME? VÊNUS E A LUA

domingo, 4 de setembro de 2011

“Partir e Estar com Cristo” (Filip. 1:23)


Para uma boa compreensão desta passagem tão problemática para muitos, é útil estudá-la no seu contexto e em traduções diferentes.
Os versos 21 a 23 do primeiro capítulo de Filipenses rezam assim na Edição Revista e Atualizada no Brasil, de João Ferreira de Almeida.
“Porquanto, para mim o viver é cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com cristo, o que é incomparavelmente melhor.”
Fil. 1:23 aparece assim em diferentes traduções.
“Estou cercado dos dois lados, pois quero muito deixar esta vida e estar com Cristo, o que é bem melhor.” – O Novo Testamento na Linguagem de Hoje.
“Ás vezes quero viver e outras vezes não quero, pois estou ansioso para ir e ficar com cristo. Como seria muito mais feliz para mim do que estar aqui! – O Novo Testamento Vivo.
“Sinto-me num dilema: o meu desejo é partir e estar com cristo, pois isso me é muito melhor, mas o permanecer na carne é mais necessário por vossa causa.” Fil. 1:23-24 – A Bíblia de Jerusalém.
Satanás, com seu acendrado espírito de rebelião, tentou muitas vezes exterminar as Escrituras Sagradas; porém, vendo que seus esforços foram infrutíferos, passou a usar de outros processos ardilosos, como este: torcer o sentido das palavras ou das idéias da Bíblia para que se ajustem aos seus enganos. Um exemplo bem frisante deste método se encontra no processo interpretativo de Fil. 1: 23.
O argumento mais ponderável dos que crêem na imortalidade da alma, é dizerem que a Bíblia esposa esta idéia, citando entre outras passagens esta de Paulo, onde afirmam eles, o apóstolo declara que para ele o morrer é lucro, porque assim estaria imediatamente com Cristo, gozando das delícias eternas.
O Comentario del Nuevo Testamento de Louis Bonnet e Alfredo Schroeder, vol. 3 diz a este respeito: “Para estar com Cristo, prova evidente de que Paulo esperava esta felicidade imediatamente depois de sua morte.”
O pensamento paulino neste sentido é bastante claro e as passagens de I Cor. 15; I Tess. 4:16-18; II Tim. 4:8; Rom. 8:23 não deixam dúvidas de que ele não cria numa recompensa incorpórea e imediatamente após a morte.
É princípio fundamental da exegese, que a Bíblia não se contradiz, e que um texto deve ser explicado através do conjunto das Escrituras e não isoladamente. Logo, sendo Filipenses 1:23 uma passagem controvertida, ela tem de harmonizar-se com outras passagens paulinas e com a doutrina geral da Bíblia concernente ao estado do homem na morte.
Há muitas outras passagens bíblicas, que comprovam a crença de Paulo quanto ao estado do homem na morte, e de que a recompensa só será uma realidade quando Jesus voltar. S. João 14:1-3; Atos 2:34; Heb. 11:39; Apoc. 14:13; Ecl. 3:18-21; 9:5-6.
Walter R. Martin, no livro The Truth About Seventh Day Adventism, apresenta Filipenses 1:21-23 como contestação à doutrina adventista da imortalidade condicional e da destruição dos ímpios, afirmando que a Bíblia ensina a existência consciente depois da morte, e o tormento eterno dos incrédulos.
Em artigo inserto no Ministério Adventista, Maio/Junho de 1965, pág. 9, o Pastor D. E. Mansell refutou as idéias apresentadas pelo nosso oponente. Parte delas serão transcritas para este trabalho:
“Chegamos agora a Fil. 1:21-23. Novamente o Sr. Martin afirma o que devia ter provado, isto é, que Paulo ‘desejava partir de seu corpo e desfrutar espiritualmente a presença de seu Senhor’ (pág. 124). Nosso amigo pode pensar que Paulo almejava sair de seu corpo e ir a presença de Cristo como uma entidade espiritual, mas como ele compreende bem ‘a Bíblia não diz assim’ (Pág. 122).
“Não é por obstinação que os adventistas insistem que ‘a Bíblia não diz assim’, mas pela simples razão de que esta passagem das Escrituras nada declara sobre deixar o corpo e desfrutar espiritualmente a presença do Senhor. Além disso, cremos haver sólidas razões, no contexto, para assumirmos esta posição, a despeito das afirmações do Sr. Martin.
“É curioso que embora o Sr. Martin dê grande ênfase à construção gramatical de Fil. 1:23, que alega ser ‘gramaticalmente devastadora para a posição dos adventistas do sétimo dia’, passa por alto o contexto e a exegese da passagem sob consideração. Ora, nem por um momento admitimos que a construção gramatical da frase ‘partir e estar com cristo, o que é incomparavelmente melhor’, seja devastadora para a nossa posição. Pelo contrário, cremos ser ela devastadora para a posição do Sr. Martin, pelo simples motivo de que a passagem não diz coisa alguma sobre partir do corpo e desfrutar espiritualmente a presença do Senhor, o que, aliás, o Sr. Martin procura provar.
“Ademais ele desconsidera significativamente certas porções do contexto em que esta frase é encontrada. Na frase precedente o apóstolo Paulo declara estar ‘em aperto’ ‘de ambos os lados’. O contexto torna bem claro que por esses dois lados Paulo quer indicar a ‘vida’ e a ‘morte’. Portanto, o aperto em que ele se encontrava era escolher entre a vida e a morte (versos 21 e 22). Ora, segundo a opinião de Walter Martin, o crente ‘nunca pode experimentar perda de comunhão do companheirismo como entidade espiritual, embora seu corpo possa morrer’ (pág. 121). Conseqüentemente, de acordo com essa teoria, quer Paulo vivesse ou, morresse, a ‘comunhão de companheirismo permaneceria inalterada’. O Sr. Martin insinua que como Paulo desfrutava comunhão com Cristo na vida, continuaria a gozá-la depois da morte, encontrava-se num dilema. Esta conclusão seria lógica, não fora o fato de Paulo desejar algo ‘que é incomparavelmente melhor’ (verso 23). Melhor do que o quê? Obviamente muito melhor do que a vida ou a morte. Que era isto? Paulo diz que era partir e estar com Cristo (verso 23). Sendo que partir para estar com cristo é melhor do que a vida ou a morte, é evidente que a morte não conduziria à ‘presença de seu Senhor’ (Pág, 124), como afirma o Sr. Martin.
“Os Adventistas do sétimo Dia crêem que Paulo está se referindo aí à trasladação, isto é, ser levado corporeamente para o céu sem provar a morte, como Enoque (Heb. 11:5), Elias (II Reis 2:11) e como sucederá com os santos que estiverem vivos por ocasião do segundo Advento (I Tess. 4:17). Isto seria de fato ‘incomparavelmente melhor’ do que a presente vida ou a morte. Transportaria Paulo da atual condição mortal para a condição final, sem que passasse pela morte.”
Vincent, após mencionar a expressão “estar com cristo” de Fil. 1:23, leva-nos a comparar este texto com I Tes. 4:14-17, onde Paulo coloca o estar com Cristo para o tempo da ressurreição, por ocasião da Segunda Vinda de Cristo.
 Outra explicação:
Os adventistas cremos que as duas afirmações “partir e estar com Cristo” não pressupõem dois acontecimentos imediatos ou em seqüência.
Haverá base bíblica para esta crença?
Sim, e os dois seguintes exemplos confirmam nossa assertiva:
1º) Em Isaías 61:1-2 há uma profecia da obra que Cristo efetuaria em seu primeiro advento. Em S. Lucas 4:17-19 se encontra o relato de que cristo leu esta passagem, acrescentando, no verso 21: “Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos”. Atentando para o relato de Isaías, veremos que Cristo não leu toda a profecia, embora seja uma declaração aparentemente ligada; Ele concluiu com a frase: “e anunciar o ano aceitável do senhor”. A frase seguinte diz: “e o dia da vingança de nosso Deus”. Ele não leu esta parte, porque não devia cumprir-se naquela época, embora estivesse unida na mesma frase. Toda a era cristã devia passar antes de vir o dia da vingança do nosso Deus.
2ª) Pedro em sua segunda carta, cap. 3: 3-13 relata a segunda vinda de Cristo e a destruição da Terra pelo fogo. Se lermos Apoc. 20 sabemos que haverá entre os dois acontecimentos um intervalo de mil anos.
 Conclusão
Se Pedro podia colocar na mesma sentença (II Ped. 3:10) dois extraordinários acontecimentos separados por 1.000 anos e Isaías fez o mesmo (Isa. 61:2) com dois destacados eventos separados por mais de mil e novecentos anos, por que estranhar que Paulo seguisse a mesma orientação de unir numa só sentença (Fil. 1:23) o triste fato da morte como glorioso acontecimento de estar com Cristo por ocasião do seu segundo advento?
O Comentário Adventista ao analisar Fil. 1:23 assim se expressa:
Estar com Cristo. Paulo não está aqui apresentando uma exposição doutrinaria do que acontece na morte. Está explicando o seu ‘desejo’, que é deixar a presente existência; com seus problemas, e estar com Cristo sem referir-se a um lapso de tempo que possa ocorrer entre os dois eventos, com toda a força de sua ardente natureza ansiava viver com Aquele a quem ele fielmente servira, sua esperança se centraliza num companheirismo pessoal com Jesus por toda a vida futura. Os cristãos primitivos de todas as épocas tiveram este mesmo desejo, sem necessariamente esperarem ser imediatamente introduzidos à presença do Salvador, quando seus olhos se fechassem na morte.
“As palavras de Paulo aqui devem ser consideradas em conexão com suas outras afirmações, onde ele claramente se refere à morte como um sono (I Cor, 15:51; I Tes. 4:13-15). Desde que não há consciência na morte, nem consciência do período de tempo, a manhã da ressurreição parecerá como acontecendo logo após a morte”.
Paulo jamais esperava, com a morte, receber imediatamente o galardão, pois ele mesmo disse: “O tempo da minha partida é chegado. . . a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia”. II Tim. 4:6 e 8.
A pergunta natural que nos vem a mente é esta. Quando será aquele dia? O próprio Paulo nos responde – será no dia da vinda de Cristo – “a todos os que amarem a sua vinda”. (verso 8).
Outras explicações congêneres se encontram em Questions on Doctrine, págs. 527 e 528 ou no Ministério Adventista, setembro – outubro de 1973, pág. 23.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da Apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Na Mira da Verdade - Depressão é pecado?

O cristão também sofre depressão? O sábado é um sinal de um aliança perpétua? O Espírito é uma pessoa distinta? O dia de guarda foi mudado do sábado para o domingo? Estas e outras perguntas são respondidas neste programa.

22 formas do amor

Vida – é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
– é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Que tipo de amor é o seu?
 ( – autoria desconhecida)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Como guardar o Sábado


Se você aceitou que o Sábado é o Dia do Senhor, provavelmente deve estar se perguntando:

Como vou guardar este dia?

A resposta está na própria Bíblia, veja estes versos:
E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia, de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o Santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. Gen. 2:2,3
Deus havia completado a obra da criação no sexto dia. Tudo estava feito, os animais, as plantas, o homem e tudo mais. A santa Palavra diz então que Deus descansou no sétimo dia de toda a obra que havia feito.
Eu pergunto: Será que Deus se cansa?
Será que precisava de um dia inteiro para recuperar as sua energia?
Precisava de férias?
É lógico que não.
Deus somente quis nos dar um exemplo de como deveria funcionar nossas semanas.
Como deveríamos agir para descansarmos dos 6 dias de trabalho.

Não esqueça:
“O Sábado foi feito por causado homem. Não o homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27
Deus quis mostrar ao homem que depois de seis dias trabalhando, correndo de lá prá cá, ele deveria tirar um tempo para descansar. Deve “separar um dia para o repouso e recuperação de sua energias.
O Sábado é o dia da semana no qual devemos deixar de lado todos os nossos problemas, nossas dívidas, nossas preocupações e utilizar este dia para descanso da mente e do corpo.
A Bíblia diz que Deus abençoou o Sábado. Diz também que Ele santificou este dia.
Ora, santificar quer dizer separar, deixar de lado. Deus tornou o Sábado um dia de e descanso.

“Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11
Deus nos manda lembrar de santificar o Sábado (separar). E aconselha a que ninguém trabalhe neste dia. Nem você, nem seu cônjuge, nem seus filhos ou empregados. Deus pede que este seja um dia especial para a família em geral e explica porque:
Ele quer que nós nos lembremos sempre que somos criaturas Suas e que é Seu poder que nos mantém vivos. Ele sabia que o homem ficaria correndo de um lado para o outro preocupado com suas próprias coisas, e que teríamos muito pouco tempo para meditar sobre Ele e suas obra.
Por isto Ele estabeleceu este dia. Para que parássemos. Lembre-se que quando Deus fala em parar de trabalhar, Ele está falando não só do pai com seu trabalho diário, mais também da mãe com sua correria doméstica, dos filhos com seus estudos e de nosso empregados e funcionários que nos ajudam nas labutas do dia a dia. Todos devem parar e devem fazer deste dia um dia especial.
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao Sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Is. 58:13-14
Aqui a forma de guardar o Sábado é melhor explicada.
Como posso parar de profanar Sábado?
Não falando as minhas próprias palavras. Não tendo conversas vãs neste dia.Não andando nos meus próprios caminhos. Não fazendo as coisas que são do meu interesse.
Devo dedicar as atividades que beneficiem aos outros. Levar a palavra de Deus a outras pessoas. Visitar um pessoas doente ou necessitada. Fazer ações que beneficiem a outros.
Lembra do capítulo “O Sábado e o Dízimo?
Ali nós vimos como todo mandamento se baseia em princípios e o Sábado tem o mesmo principio do dízimo. Se você entendeu este principio, é fácil guardar o Sábado.
Devemos guardar o Sábado tendo em nossa mente que este dia, como o dízimo , não nos pertence. Ele não é nosso. É um tempo reservado e santificado por Deus. Devemos neste dia se abster de fazer qualquer coisa que poderíamos fazer em outros dias, outras horas. Devemos devolver estas horas para o Senhor em forma de agradecimento pela semana toda e oferecer a Ele e ao nosso próximo nossa atenção e serviços, sempre tendo em mente honrar ao criador.
Existem regras para guardar o Sábado?

Não existem regras para guardar o Sábado. Se fizermos isto estaremos correndo o risco de agirmos como os fariseus no tempo de Jesus que tornaram o Sábado um fardo.
Porém, como seguidores da Bíblia, nós procuramos guardar o Sábado da mesma forma como ele era guardado na antigüidade,
especialmente guarda-lo como Jesus guardou.
Como Adventistas do Sétimo dia, nós desenvolvemos certos costumes, não regras para a guarda do Sábado. Isto nos tem ajudado a melhor dedicar este dia.
Veja algumas delas:

“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12
Jesus fazia o bem no Sábado e isto devemos fazer também.
Não só no Sábado, mais “especialmente” no Sábado. Faça visitas aos doentes e aos necessitados. Torne o seu Sábado um dia especial de ajuda aos outros.
“...De uma tarde a outra celebrareis o vosso Sábado.” Lev. 23:32
A convenção que o dia muda a meia noite é recente. Até pouco tempo atrás, como a Bíblia ensina, o dia começava com a noite e terminava com o pôr do sol.
Vinte e quatro horas exatas, independente dos horário de verão e outras invenções humanas. Portanto, nós que acreditamos no Sábado temos o costume bíblico de começar o dia no pôr do sol de Sexta feira e termina-lo no pôr do sol de Sábado.
Fazendo isto, temos também um vantagem extra. Quando o Sábado se inicia e se encerra estamos acordado e preparados para recebe-lo. É muito comum fazermos um culto doméstico com nossa família, cantando hinos, citando passagens bíblicas e orando pedindo que Deus abençoe este dia. Se o Sábado começar a meia noite, provavelmente estaríamos dormindo e não haveria como recebe-lo adequadamente. Outra vantagem é que, independente do lugar em que se esteja, com relógio ou não, sabemos quando começa e onde termina o Sábado.
“ E, chegada a tarde, porquanto era dia de preparação, isto é, a véspera do Sábado,” Marcos 15:42
Os judeus chamam a Sexta feira de dia da preparação, pois é neste dia que todos os preparativos para o Sábado são realizados. É na Sexta que se prepara a roupa a ser usada na igreja, as refeições que serão consumidas naquele dia, as ofertas e outras coisas. As lojas e comércios são fechadas mias cedo, para que os pais possam estar em casa no pôr do sol.
A um ar de ansiedade e expectativa, como os preparativos para um grande festa, ou a chegada de um parente distante. Apesar de sempre presente, neste dia fazemos um convite especial para que Jesus venha habitar conosco nestas próximas 24 horas.
Ele é o convidado especial.
Na Sexta feira procuramos deixar a casa em ordem e deixamos a refeição principal do sábado já pronta. Porque? Porque tanto a mulher como o homem tem direito e o dever de descansar neste dia. Nada de ficar horas na cozinha, limpando casa, cuidando da louça.
Este é um dia especial. É muito melhor gastar alguns poucos minutos esquentando uma refeição do que passar duas ou três horas preparando-a.
Normalmente no Sábado nós nos abstemos de diversas coisas que desviam nossa atenção deste dia especial e roubam nosso tempo para estudar a sua palavra e meditar sobre a sua criação. Por isto é costume não assistir televisão, escutar rádio ou ir a festas.
Fica difícil pensar em Jesus ouvindo no Jornal Nacional que o governo adotou tal medida econômica, que morreram 5 em um acidente de
carro ou conversando com os amigos sobre o jogo de futebol.
O Sábado é especial. Eu pessoalmente passo a sexta a noite com minha família, lendo, escutando música sacra ou vendo algum filme sobre Jesus. Um noite agradável em família.
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor!” Salmos 122:1
Jesus tinha o costume de ir a igreja aos Sábados. Então devemos imita-lo.
Devemos nos congregar, aprender mais sobre sua palavra, ensinar os novos na fé, enfim, nos reunirmos com nosso irmão e repartirmos com eles as bênçãos sabáticas.
Durante o Sábado, ensine seus filhos sobre a razão deste dia. Passeie com eles pela natureza e ensine-os de que tudo foi feito por Deus.
Ensine-o a acreditar na criação.
Ensine-o a ser grato a Deus por tudo.
Ensine-o a amar o nosso Pai como Ele nos amou.
Não há regra para guardar o Sábado, há princípios. Deus Santificou e abençoou o Sábado.
O Sábado é para nosso refrigério, convívio familiar e louvor a Deus. Na dúvida, ore e pergunte a Jesus se Ele faria esta ou aquela coisa se estivesse no seu lugar.
Esta é a melhor regra a ser seguida.
Se você deseja saber o endereço de uma igreja que guarda o Sábado perto de sua residência, CLIQUE AQUI.
Bom Sábado! 
Artigo extraído do livro Sábado, o selo de Deus, pelo Site Bíblia e a Ciência
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt, capítulo 10 (último)

Tome uma decisão

 Uma das coisas que me deixam mais intrigados hoje é a importância que se dá à NÃO guarda do sétimo dia. Quanto aos outros nove mandamentos, inclusive ao segundo, que foi tirado no catecismo Católico, não há nenhuma polêmica ou discussão. Teria Deus mantido em vigor os nove, enquanto ao quarto mandamento, deu menor importância, deixando por conta do fabuloso intelecto humano a decisão de mantê-lo ou não?
Duvido!
Deus não age assim.
Ele é sábio e irrepreensível.
Deus não muda de opinião.
Deus não faz nada para se arrepender depois;
Porque, desde o princípio, conhece o fim de todas as coisas.
O Sábado não salva, isto nós já sabemos, mas o Sábado faz parte da transformação do Cristão.
Jesus disse:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” João 14:15
Ele não fala em salvação, em perdão, ou em remissão.
Ele apenas fala que, se nós entregarmos nosso coração a Ele, e O amarmos, com certeza guardaremos os seu preceitos, e procuraremos viver dentro deles.
Ora, nestes preceitos está incluído também o Sábado, junto com o de não matar, de não adulterar, e os sete outros mandamentos.
Espero que este livro possa tê-lo ajudado a conhecer mais sobre uma das verdades contidas na Bíblia.
Se você é um sincero Filho de Deus, que tem como objetivo de vida fazer a Sua vontade, tenho certeza de que, daqui para a frente, o Sábado será uma benção na sua semana e na sua família.
Deus quer que você seja feliz, tanto física como espiritualmente.
Por isso, abra seu coração e viva essa alegria.
Se Deus nos permitir, nos encontraremos um dia no céu e, juntos, adoraremos ao nosso Criador.

De um Sábado a outro, que Deus te abençoe a você.
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos”
Palavra de Jesus em João 14.1
Artigo extraído do livro Sábado, o selo de Deus, pelo Site Bíblia e a Ciência
Livro de autoria de Peter P. Goldschmidt, capítulo 9

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43)

Os defensores da idéia, de que as pessoas recebem a recompensa logo após haverem expirado, citam, quase sempre, as palavras de Cristo na cruz ao ladrão arrependido.
Em Lucas 23 :42 o ladrão roga a Jesus o seguinte: “Senhor, lembra-te de mim, quando vieres no Teu reino”.
O verso 43 traz a resposta de Cristo: “Em verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso”. Tradução Trinitária.
Para a nossa melhor compreensão, apresentaremos o texto em grego, como se encontra no Códice Vaticano, cópia da Bíblia em grego do 4º século, estando entre as duas mais antigas existentes.
Em letras minúsculas gregas, com as palavras separadas, aparece assim no Novo Testamento Grego:
kai eipen auto, Amen soi lego, semeron met”emu ese
en to paradeiso.
A cópia do Códice Vaticano nos comprova que nos Manuscritos primitivos unciais não havia separação das palavras e nenhum sinal de pontuação.
Em português seria assim:
EMVERDADETEDlGOHOJEESTARÁSCOMIGONOPARAÍSO.
A conhecida e muito útil obra “História, Doutrina e Interpretação da Bíblia”, do autor batista Joseph Angus, traduzida para o português por J. Santos Figueiredo, no Volume 1, pág. 38 nos informa o seguinte a respeito da pontuação na Bíblia:
“No oitavo século foram introduzidos outros sinais de pontuação. No nono foram introduzidos o ponto de interrogação e a vírgula”.
O livro “Arte de Pontuar”, de Alexandre Passos, página 22 nos afirma que estudando a história da pontuação através dos séculos, vemos que no V ou VI séculos os textos dos Evangelhos não apresentam nem ponto nem vírgula. Afirma ainda, este mesmo autor, que a separação das palavras na Bíblia torna-se mais freqüente no VII século.
A ausência de pontuação deixa os tradutores na possibilidade de colocarem a pontuação de acordo com suas idéias preestabelecidas.
É evidente, que a mudança de pontuação, pode alterar totalmente o significado de uma frase, como nos comprovam as afirmações de Rui Barbosa na Réplica, vol. II, pág. 195:
“Bem é que saiba o nosso tempo quanto bastará, para falsificar uma escritura. Bastará mudar um nome? Bastará mudar uma cifra? Digo que muito menos nos basta. Não é necessário para falsificar uma escritura mudar nomes, nem palavras, nem cifras, nem ainda letras, basta mudar um ponto ou uma vírgula.
“Ressuscitou; não está aqui”. Com estas palavras diz o evangelista que Cristo ressuscitou, e com as mesmas se mudar a pontuação, pode dizer um herege que Cristo não ressuscitou. “Ressuscitou? Não; está aqui”.
De maneira que com trocar pontos e vírgulas, com as mesmas palavras se diz que Cristo ressuscitou: e é de fé; e com as mesmas se diz que Cristo não ressuscitou: e é de heresia. Vede quão arriscado ofício é o de uma pena na mão. Ofício que, com mudar um ponto, ou uma vírgula, de heresia pode fazer fé, e de fé pode fazer heresia”.
Apresentaremos a seguir algumas declarações do Comentário Adventista ao explicar Lucas 23:43:
“Como originalmente escrito, o grego estava sem pontuação, e o advérbio semeron – “hoje”, está colocado entre duas sentenças que literalmente afirmam: “em verdade a ti te digo” e “comigo estarás no paraíso”. O uso grego permitia que aparecesse um advérbio em qualquer lugar numa sentença onde o orador ou escritor o desejasse colocar.
“Unicamente baseado na construção grega da sentença em consideração é impossível determinar se o advérbio “hoje” modifica “digo” ou “estarás”. Existe qualquer uma das duas possibilidades. A questão é: Quis Jesus dizer, literalmente, “Verdadeiramente eu te digo hoje”, ou “Hoje estarás comigo no paraíso”? A única maneira de conhecer o que Cristo queria indicar é descobrir respostas escriturísticas para algumas outras questões, tais como:
1ª) Foi Jesus ao paraíso no dia de Sua crucifixão?
2ª) O que ensinou Jesus concernente ao tempo em que os homens teriam a recompensa no paraíso?
1ª) Foi Jesus ao Paraíso no dia da Sua crucifixão?
Sabemos que Jesus não foi ao Paraíso no dia da crucifixão, pois ele mesmo declarou a Maria Madalena, três dias após a morte: “Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai…” (João 20:17).
Se Jesus não esteve no Paraíso naquele dia, é evidente que o ladrão também lá não esteve.
Uma leitura atenta de S. João 19:31-33 nos científica que o ladrão não morreu naquela sexta-feira:
“Então os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinha sido crucificado: chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas”.
O estudioso J. B. Howell, em seu Comentário a São Mateus, pág. 500 declara:
“O crucificado permanecia pendurado na cruz até que, exausto pela dor, pelo enfraquecimento, pela fome e a sede, sobreviesse a morte. Duravam os padecimentos geralmente três dias, e, às vezes, sete.
2ª) O que ensinou Jesus concernente ao tempo em que os homens teriam a recompensa?
A Bíblia está repleta de claros exemplos mostrando que o galardão dos justos será apenas após a volta de Jesus.
Dentre as muitas passagens destaquemos estas quatro:
a) Apoc. 22:12 – “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.”
b) S. Mat. 16:27 – “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos e então retribuirá a cada um conforme as suas obras.”
c) I Pedro 5:4 – “Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.”
d) II Tim. 4: 8 – “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda.”
Há várias traduções da Bíblia que traduzem Lucas 23:42 da seguinte maneira: “Lembra-te de mim quando vieres no Teu reino.” Assim o verte: a Trinitária, Matos Soares, a King James Version e outras. Esta tradução está bem de acordo cem o original grego, pois o verbo que aparece é erkomai, que tanto pode ser traduzido por ir ou vir.
Arnaldo Christianini estudou bem este assunto em Subtilezas do Erro, páginas 221 a 224 e dele transcrevemos as seguintes afirmações:
“E no Apêndice Nº 173, o famoso Oxford Companion Bible, esclarece: A interpretação deste versículo depende inteiramente da pontuação, a qual se baseia toda na autoridade humana, pois os manuscritos gregos não tinham pontuação alguma até o nono século, e mesmo nessa época somente um bento no meio das linhas” separando cada palavra… A oração do malfeitor referia-se também àquela vinda e àquele Reino, e não a alguma coisa que acontecesse no dia em que aquelas palavras foram ditas.”
E conclui no final do mesmo Apêndice:
“E Jesus lhe disse: “Na verdade te digo hoje” ou neste dia quando, prestes a morrerem, este homem manifestou tão grande fé no Reino vindouro do Messias, no qual será Rei quando ocorrer a ressurreição – agora, sob tão solenes circunstâncias, te digo: serás comigo no Paraíso”.
“E a expressão “hoje” ligada ao verbo não é redundante, mas enfática. É encontradiça na Bíblia. Leiam-se, por exemplo, Deut. 30:19; Zac. 9:12; Atos 20:26, e outras passagens.
“A conclusão fatal é que S. Lucas 23:43 é um falso pilar em que se ergue a teoria da imortalidade inata no homem e seu imediato galardão post mortem”.
Subtilezas do Erro menciona ainda várias traduções que vertem Lucas 23:43 da seguinte maneira:
“E Jesus lhe disse: na verdade te digo hoje: estarás comigo no Paraíso.”
Extraído de Pedro Apolinário, Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Entrevista concedida pelo jornalista Michelson Borges ao programa "Vejam Só", da RIT TV (2005).

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