quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ciência, Verdadeira e Falsa, e a Revelação


 A Geologia sem a História Bíblica Não Prova Nada — Geólogos céticos declaram que o mundo é muitíssimo mais velho do que ensina o registro bíblico. Eles rejeitam o relato bíblico por causa de coisas, que são para eles evidências tiradas da própria Terra, de que o mundo existe há dezenas de milhares de anos. E muitos que professam crer no relato bíblico não sabem o que dizer para explicar as coisas maravilhosas que são encontradas na Terra, a partir da visão de que a semana da criação foi de apenas sete dias literais, e que o mundo possui agora somente seis mil anos. Estes, para se livrarem das dificuldades colocadas diante deles por geólogos céticos, adotam a opinião de que os seis dias da criação foram períodos vastos, indefinidos e que o dia de descanso de Deus foi outro período indeterminado, tornando sem sentido o quarto mandamento da santa lei divina. Alguns avidamente aceitam esta posição, porque ela destrói a força do quarto mandamento, fazendo-os sentirem-se livres da responsabilidade que recai sobre eles. Os mesmos têm ideias limitadas do tamanho dos homens, animais e árvores antediluvianos e das grandes mudanças que tomaram lugar na Terra.

Ossos de homens e animais são encontrados nas montanhas e vales, mostrando que homens e animais maiores já viveram na Terra. Foi-me mostrado que animais muito maiores e poderosos existiram antes do dilúvio e hoje não existem mais. Algumas vezes, instrumentos de guerra e árvores petrificadas são encontrados. Pelo fato de os ossos dos seres humanos e dos animais encontrados na Terra serem superiores aos dos homens e animais de hoje, ou daqueles que viveram em muitas gerações passadas, alguns concluem que o mundo é mais antigo do que consta em qualquer relato bíblico, que foi povoado muito tempo antes dos registros da criação, por uma raça de seres humanos muito superiores em tamanho aos homens que hoje vivem sobre a Terra.

Foi-me mostrado que sem a história bíblica a Geologia não pode provar nada. Vestígios encontrados na Terra dão prova de condições que em muitos aspectos diferem do presente; mas o tempo em que essas condições existiram na terra apenas pode ser descoberto pelo Registro Inspirado. Pode parecer inocente conjeturar além da história bíblica, uma vez que nossas suposições não contradizem os fatos encontrados nas Sagradas Escrituras, mas quando os homens deixam a Palavra de Deus com respeito à história da criação e buscam analisar a obra criativa de Deus através de princípios naturais, colocam-se num oceano de incertezas sem limites. Deus nunca revelou aos mortais exatamente como concluiu a obra da criação em seis dias literais. As obras da criação são tão incompreensíveis quanto à Sua existência …

A Palavra de Deus é-nos dada como lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Aqueles que a deixam de lado e procuram perscrutar os maravilhosos mistérios de Jeová, segundo as suas próprias filosofias cegas, tropeçarão em trevas. Um guia foi dado aos mortais através do qual podem entender a Deus e Suas obras, tanto quanto necessitarem. A Inspiração, ao nos apresentar a história do dilúvio, explicou mistérios grandiosos que a Geologia, independente da Inspiração, nunca o faria.

É obra especial de Satanás levar o homem caído a se rebelar contra o governo de Deus, e ele tem sido bem sucedido em seus esforços. Ele tem tentado obscurecer a lei de Deus, que é, em si mesma, muito clara, bem como manifesta um ódio especial contra o quarto preceito do decálogo, porque este define o Deus vivo, o Criador dos céus e da Terra. Os preceitos mais retos de Jeová são distorcidos, cedendo lugar a fábulas incrédulas.

O homem será deixado sem desculpa, pois se ele deseja crer, Deus deu evidência suficiente sobre a qual sustentar a fé. Nos últimos dias, a Terra será quase destituída de fé verdadeira. Sobre a mais simples pretensão, a Palavra de Deus será considerada sem confiabilidade, enquanto que o raciocínio humano será aceito, embora esteja em oposição aos fatos claros da Escritura. Os homens se esforçarão para explicar por meio de causas naturais a obra da criação, as quais Deus nunca revelou. Mas a ciência humana não poderá desvendar os segredos do Deus do céu e explicar as obras estupendas da criação que foram um milagre do poder do Onipotente, nem mesmo revelar como Deus veio à existência.

“As coisas não reveladas pertencem ao Senhor nosso Deus; mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”. Homens que professam ser ministros de Deus, erguem suas vozes contra a investigação da profecia, apregoando às pessoas que as profecias, especialmente as de Daniel e João, são obscuras e que não podemos entendê-las. Mas alguns desses mesmos homens que se opõem à investigação da profecia por ser obscura, avidamente aceitam as especulações de geólogos que contestam os registros mosaicos. Mas, se a vontade revelada de Deus é tão difícil de ser compreendida, certamente os homens não deveriam apoiar sua fé em meras especulações com respeito àquilo que Deus não revelou. Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, nem os Seus pensamentos são os nossos pensamentos. A ciência humana nunca poderá explicar as obras maravilhosas dEle. Deus fez com que homens, animais e árvores, muitas vezes maiores do que os que estão hoje sobre a Terra, e outras coisas, fossem ser enterradas por ocasião do dilúvio, e lá permanecessem como prova ao homem de que os habitantes do antigo mundo pereceram num dilúvio. Deus desejava que a descoberta destas coisas na Terra fortalecesse a fé da humanidade na história inspirada. Todavia, o homem com seu vão raciocínio, fez mau uso das evidências providas por Deus para exaltá-Lo, incorrendo no mesmo erro que os antediluvianos — as coisas que Deus deu a eles como benefício, transformaram-nas em maldição, ao fazerem mau uso delas. 3SG, págs. 91-96 (1864).


Declarações de 1880 a 1889


Os Cientistas Se Veem Perdidos Quando Tentam Separar a Natureza do Poder de Deus — Quando os cientistas procuram separar as obras da natureza da manifestação imediata e constante do poder divino, eles estão num mar sem bússola … Os céticos podem multiplicar as dúvidas, zombadores podem zombar, mas o verdadeiro cristão repousa tranquilamente em Deus, na certeza de que Ele recompensará a todos que, diligentemente, O buscarem. ST, 11 de novo de 1880.

Os Problemas do Infinito Não São Solucionados Separados da Revelação — A mente finita, ávida em seu desejo de satisfazer a curiosidade e resolver os problemas da eternidade, negligencia seguir o rumo claro indicado pela vontade revelada de Deus e perscruta os segredos não revelados desde a fundação do mundo. O homem constrói suas teorias, perde a simplicidade da fé verdadeira e torna-se demasiadamente importante para acreditar nas declarações do Senhor, resguardando-se com conceitos próprios. ST, 14 de abril de 1881.

O Perigo da Exaltação da Razão Humana sobre a Revelação — Outro pecado da mente é o de exaltar e deificar a mente humana em detrimento da divina revelação. Aqui, também, nós temos que “cingir os lombos da mente”. Vivemos numa época em que a mente dos homens está sempre em busca de algo novo; este desejo é louvável, se corretamente direcionado e mantido dentro dos limites apropriados. Deus tem-nos dado, por meio de Suas obras criadas, o suficiente para estimular o pensamento e motivar a investigação. Não é Seu desejo que os homens sejam menos perspicazes, menos inquiridores ou menos inteligentes, mas com todas as nossas ambições e em todas as nossas pesquisas, deveríamos nos lembrar de que a arrogância não é grandeza, nem o conhecimento, presunção. O orgulho humano é uma evidência, não de força, mas de fraqueza e revela não a sabedoria, mas a tolice. A exaltação excessiva da mente é desprezível; colocar o humano em oposição ao Divino é torná-lo desprezível. ST, 13 de abro de 1882.

Sem a Iluminação da Revelação, a Mente Mais Profunda se Torna Confusa em Sua Investigação da Obras do Criador — Aqueles que não têm vital conexão com Deus são jogados para lá e para cá, apegando-se sempre a opiniões de homens sábios que se sentam em julgamento sobre Deus, Suas obras e caminhos. Mentes finitas e débeis pesam a Palavra de Deus em balanças humanas. A sabedoria destes assim chamados grandes homens é tolice para Deus, pois foram cegados pelo deus deste mundo. Unicamente aqueles que estão dispostos a serem considerados tolos aos olhos destes sábios homens do mundo, terão a sabedoria divina. Deus não habitará com aqueles que rejeitam a Sua verdade, pois todo aquele que ignora a verdade, ignora o Seu Autor …

Como podem aqueles que se acham destituídos de divina iluminação possuir ideias acertadas quanto aos planos e aos caminhos de Deus? Eles O negam inteiramente e passam por alto Sua existência, ou limitam-Lhe o poder segundo suas próprias finitas concepções.

O que tenho visto das coisas eternas, bem como o que tenho testemunhado da fraqueza da humanidade, como Deus tem apresentado para num, tem-me impressionado profundamente o espírito e influenciado a obra de minha vida. Não vejo motivo algum para que o homem seja louvado ou glorificado. Não vejo razão alguma para que as opiniões dos sábios mundanos e dos chamados grandes homens mereçam confiança e sejam exaltadas. Aqueles que estão ligados com o Deus infinito são os únicos que fazem um uso apropriado de seu conhecimento ou do talento confiado a eles pelo Criador onisciente. Nenhum homem realmente excederá em conhecimento e influência, a menos que esteja ligado com o Deus da sabedoria e poder.

A verdadeira evidência do Deus vivo não se encontra meramente na teoria; acha-se na convicção que Deus nos escreveu no coração, iluminada e explanada por Sua Palavra. Acha-se no poder vivo das obras que criou, vistas por olhos iluminados pelo Espírito Santo. A preciosa fé inspirada por Deus dá força e nobreza ao caráter. Os poderes naturais são ampliados por causa da santa obediência. Todas as filosofias da natureza humana têm conduzido à confusão e vergonha quando Deus deixou de ser reconhecido como tudo em todos …

Os mais profundos intelectos do mundo, quando não iluminados pela Palavra de Deus, se tornam confusos e perdidos enquanto tentam investigar questões de ciência e revelação. O Criador e Suas obras estão além da compreensão finita; e como os homens não conseguem explicá-los pelas leis naturais, a história bíblica é considerada duvidosa. Muitos estão tão prontos para excluir a Deus do exercício de (Sua) soberana vontade e poder na ordem estabelecida do universo, que rebaixam o homem, a mais nobre das Suas criaturas. As teorias e especulações da filosofia fazem-nos acreditar que o homem surgiu gradualmente, não meramente de um estado selvagem, mas de uma forma mais baixa da criação bruta. Tais teorias e especulações destroem a dignidade do homem porque não admitem o poder miraculoso de Deus.

Deus tem permitido que uma torrente de luz incida sobre o mundo nas descobertas da ciência e da arte; mas aqueles que prelecionam e escrevem sobre esses assuntos meramente do ponto de vista humano, certamente chegarão a conclusões erradas. Os espinhos do erro, ceticismo e infidelidade são disfarçados ao serem cobertos com as vestimentas da filosofia e da ciência. Satanás tem criado esta maneira engenhosa de atrair almas para longe do Deus vivo, da verdade e da religião. Ele exalta a natureza acima de Seu Criador.

Atualmente, a única segurança está em sentir a importância da relação entre cultura religiosa e educação geral, por meio da qual podemos escapar da maldição do conhecimento não santificado. Todo esforço deve ser empreendido na educação da juventude a fim de impressionar-lhe a mente com o amor e o poder da verdade como em Jesus. Quando o véu que separa o tempo da eternidade for removido, então virá a muitas mentes a clara percepção da política da sabedoria humana em comparação com a palavra segura da profecia. Toda a verdadeira educação conduz à harmonia com Deus e à obediência a Ele. Quando aquilo que parecia incompreensível tornar-se uma luz brilhante vinda do trono de Deus, a alma será preenchida com grandioso assombro que jamais fora visto e compreendido.

Cristo e o Pai estão continuamente operando através das leis da natureza. Aqueles que divagam sobre as leis da matéria e da natureza, seguindo o próprio conhecimento limitado e finito, perdem de vista (se não negam) a contínua e direta atuação de Deus. Muitos se expressam de forma que dão a ideia de que a natureza se opõe ao Deus da natureza, agindo por sua própria conta e limite. Muitos fazem uma forte distinção entre o natural e o sobrenatural, sendo o natural atribuído a causas comuns, não ligadas com a interferência de Deus. O poder vital é atribuído à matéria, e a natureza é deificada. Concebe-se que a matéria é posta em certas relações e abandonada a agir segundo leis fixas, em que o próprio Deus não pode interferir; que a natureza está dotada de certas propriedades, e sujeita a leis, e é então abandonada a si mesma para obedecer a essas leis, e realizar o trabalho que lhe foi originalmente atribuído. Isso é ciência falsa; nada há na Palavra de Deus que o confirme. Deus não anula as Suas leis, mas está continuamente operando por meio delas, usando-as como instrumentos Seus. Elas não atuam por conta própria.

Deus está perpetuamente atuando na natureza. Ela é serva Sua, por Ele dirigida como Lhe aprazo Por sua atuação, a natureza testifica da presença sagaz e da intervenção ativa de um Ser que procede em todas as Suas obras em conformidade com Sua vontade. Não é por meio de uma faculdade original inerente à natureza que ano após ano a Terra produz as suas dádivas, e prossegue em sua marcha em redor do Sol. A mão do infinito poder está perpetuamente em atividade, guiando este planeta. É o poder de Deus, exercido momento a momento, que o mantém em posição na sua rotação. O Deus do Céu trabalha continuamente. É pelo Seu poder que a vegetação cresce, que cada folha brota e toda flor desabrocha. Não é como resultado de um mecanismo que, uma vez posto em movimento, continue a funcionar, que o pulso bate e respiração se segue a respiração. Em Deus vivemos, nos movemos e existimos. Cada respiração, cada batimento do coração constitui prova contínua do poder de um Deus onipresente.

Deus é que faz o Sol surgir no céu. Ele abre as janelas do céu e dá a chuva. Ele faz crescer a vegetação sobre os montes. Ele “dá a neve como lã, esparge a geada como cinza”. (Sal. 147:16). “Fazendo Ele soar a Sua voz, logo há arruído de águas no céu … Ele faz os relâmpagos para a chuva, e faz sair o vento dos seus tesouros”. (ler, 10:13). Embora o Senhor terminou sua obra na criação, Ele está constantemente empenhado em suster e usar, como servas Suas, as coisas que criou. Disse Cristo: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.” (Jó 5:17). 3TS, pág. 260.

Homens da maior inteligência não podem compreender os mistérios de Jeová revelados na natureza. A divina inspiração formula muitas perguntas às quais o mais sábio não sabe responder. Essas perguntas não foram feitas para que eles as respondessem, mas para chamar-nos a atenção para os profundos mistérios de Deus, e ensinar-nos quão limitada é nossa sabedoria; que no ambiente de nossa vida diária, muitas coisas existem além da compreensão das mentes finitas; que o discernimento e propósitos de Deus excedem a pesquisa. Sua sabedoria é inescrutáve1. Se Ele se revela ao homem é envolto em nuvem densa de mistério. O propósito de Deus não é revelar-se ao homem mais do que já se fez conhecido. Pudessem os homens entender plenamente os caminhos e obras de Deus, e então não creriam nEle como um Ser infinito. Sua sabedoria, razões e propósitos não são para ser compreendidos pelo homem. “Quão inescrutáveis os Seus caminhos!” (Rom. 11:33). Seu amor não pode nunca ser explicado por princípios naturais e se pudesse ser feito, não sentiríamos que poderíamos crer nEle com toda nossa alma.

Os céticos recusam-se crer em Deus, porque com sua mente finita não podem compreender o infinito poder com que se revela aos homens. Mesmo o mecanismo do corpo humano não pode ser plenamente compreendido; apresenta mistérios que desconcertam o mais inteligente. Uma vez que a ciência humana não pode em suas pesquisas explicar os caminhos e obras do Criador, os homens duvidam da existência de Deus e atribuem poder infinito à natureza. A existência de Deus, Seu caráter, Sua lei, são fatos que todo homem de intelecto elevado não pode refutar. Negam as advertências divinas e negligenciam o interesse de suas almas, porque não podem compreender Seus caminhos e obras. No entanto, Deus está sempre procurando ensinar os homens finitos que eles podem exercitar fé nEle e se entregarem completamente em Suas mãos. Toda gota de chuva ou floco de neve, cada haste de grama, folha, flor e arbusto, testifica de Deus. Essas pequeninas coisas, tão comuns em torno de nós, ensinam a lição de que nada escapa à consideração do infinito Deus, nada é insignificante demais para a Sua atenção.

Deus deve ser reconhecido mais pelo que Ele não revela de Si, do que por aquilo que é revelado para nossa compreensão limitada. Se os homens pudessem compreender a sabedoria inescrutável de Deus e pudessem explicar aquilo que Ele fez ou pode fazer, eles não O reverenciariam ou temeriam Seu poder. Na revelação divina, Deus deu aos homens mistérios que são incompreensíveis para lhes provar a fé. Assim deve ser. Se os caminhos e obras de Deus pudessem ser explicados por mentes finitas, Ele não seria supremo. Os homens sempre precisam estar pesquisando, sempre aprendendo; contudo, há um infinito além. A luz está brilhando, sempre brilhando com brilho crescente sobre nosso caminho, se nós tão somente caminharmos nos Seus divinos raios. No entanto, não há escuridão mais densa e impenetrável do que aquela que segue a rejeição da luz do céu, independente da forma que se apresenta.

Podem os homens compreender Deus? Não. Eles podem especular com respeito aos Seus caminhos e obras, mas somente como seres finitos. A pergunta é feita pelo Senhor através de Seu profeta: (Isa. 40:12-18, 21-31 citado.) MS4, 1882, págs. 26- 30.

Mentes Finitas Não Devem Testar a Bíblia por Seu Padrão — Para muitos, a pesquisa cientifica se tornou uma maldição, pois suas mentes finitas são tão fracas que perderam o equilíbrio. São incapazes de harmonizar com as declarações das Escrituras suas opiniões sobre a Ciência e julgam que a Palavra de Deus deve ser provada pelos ensinos da “falsamente chamada ciência”. (I Tim. 6:20). Dessa forma, se desviam da fé, e são seduzidos pelo diabo. Os homens têm-se esforçado por ser mais sábios do que o seu Criador; a filosofia humana tem tentado devassar e explicar mistérios que jamais serão revelados por todas as eras eternas. Se os homens tão somente pesquisassem e compreendessem o que Deus tornou conhecido a respeito de Si mesmo e de Seus propósitos, obteriam uma perspectiva tal da glória, majestade e poder de Jeová, que se compenetrariam de sua própria pequenez, contentando-se com aquilo que foi revelado para eles mesmos e seus filhos. ST, 2 de abro de 1885, GC, págs. 522 e 523.

Onde os Anais Humanos Não Lançam Luz — Há uma história de valor inestimável e de profundo interesse (na Palavra de Deus). A luz da revelação brilha claramente no longínquo passado sobre o qual os anais humanos não lançam nenhum raio de luz RH, 22 de set. de 1985.

Deus Nunca Removerá Ocasiões de Dúvida — Ninguém precisa permanecer na incerteza ou dúvida. Sempre há evidência suficiente sobre a qual fundamentar uma fé inteligente. Mas Deus nunca removerá de qualquer homem ocasiões para a dúvida. Aqueles que amam habitar numa atmosfera de dúvida e incredulidade têm um privilégio nada invejável e todo aquele que se volta contra o peso da evidência porque julga haver umas poucas coisas que não pode claramente compreender através de seu entendimento finito, será deixado numa atmosfera fria, insensata de descrença e ceticismo e naufragará na

sua fé. ST, 30 de dez. de 1886.

Mistérios Inexplicáveis pela Mais Profunda Filosofia — Há homens que se gabam orgulhosamente de só crer naquilo que compreendem, mas a loucura de sua vã sabedoria é aparente a toda mente pensante. Há mistérios na vida humana e na manifestação do poder de Deus nas obras da natureza — mistérios que a mais profunda filosofia, as mais extensas pesquisas são incapazes de explicar. ST, 23 de novo de 1888.


Declarações de 1890 a 1899


Não Há Harmonia entre os Assim Chamados Falsos Cientistas e a Bíblia — Os homens tomam os escritos dos assim chamados falsos cientistas e procuram harmonizar suas deduções com as afirmações da Bíblia. Onde, porém, não há acordo, não pode haver harmonia. RH, 24 de novo de 1891, FEC, pág. 181.

Satanás Procura Exaltar a Ciência acima da Bíblia — A assim chamada ciência, razão e poesia humana, não pode continuar como se tivesse a mesma autoridade da revelação, mas é propósito planejado de Satanás exaltar as máximas, as tradições e invenções humanas ao mesmo nível da autoridade da palavra de Deus. Ao realizar tal exaltação, eleva as palavras do homem a um nível de supremacia. RH, 20 de Nov. de 1894.

Como o Céu Vê as Especulações das Mais Elevadas Mentes — A associação com homens instruídos é tida por alguns em mais alta estima que a comunhão com o Deus do Céu. As declarações dos sábios são consideradas de mais valor que a mais elevada sabedoria revelada na Palavra de Deus. Enquanto, porém, a incredulidade levanta orgulhosamente a cabeça, o Céu contempla com desprezo a vaidade e a insignificância do raciocínio humano, pois o homem em si e por si mesmo é vaidade. Todo o mérito, toda a dignidade moral dos homens tem pertencido a eles simplesmente através dos méritos de Jesus Cristo. Que são, então, as especulações das mentes mais elevadas dentre os maiores homens que já viveram? Não obstante, os homens colocam seu raciocínio humano à frente da revelada vontade de Deus, e apresentam ao mundo o que eles afirmam ser sabedoria mais elevada que a do Eterno. YI, 7 de fev. de 1895, FEC, pág. 331.

Sem a Bíblia Seríamos Levados a Conjeturar sobre a Criação do Mundo — A Bíblia é uma história que nos conta a criação do mundo, e nos revela os séculos passados. Não fora ela, e seríamos deixados a conjeturar e formar fábulas quanto aos acontecimentos do remoto passado. CP, pág. 421 (1896).

Toda Verdadeira Ciência Provém do Deus da Ciência — Um mundo cético, que fala e escreve sobre educação elevada, fala de coisas sobre as quais não compreende. Não percebem que a verdadeira e elevada educação envolve um conhecimento mais perfeito de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Há poucos que entendem que toda verdadeira Ciência humana provém do Deus da Ciência, e que Deus demonstra para o mundo que Ele é rei acima de tudo. MS, pág. 36, 1896.

Homens Talentosos, Mas Orgulhosos, Colocam A Ciência acima do Deus da Ciência — Eles (homens talentosos que são a imagem de Cristo) se vangloriam de sua ciência e filosofia, e colocam-nas acima de Cristo, o Deus da Ciência e da verdadeira filosofia. ST, 28 de jan. de 1897.

Na Linguagem que o Homem Pode Compreender — O sofisma com respeito à criação do mundo num período de tempo indefinido, é outra das falácias de Satanás. Deus fala à família humana numa linguagem que ela pode compreender. Ele não deixa os assuntos tão indefinidos que os seres humanos venham a compreendê-los conforme suas teorias. Carta 31, 1898.

Necessidade de Vigilância com Respeito à Geologia e Outros Ramos da Assim Chamada Falsa Ciência — Este é o ponto onde jaz a fraqueza de milhares hoje. Colocam o homem finito onde Deus deveria estar e é onde perdem uma grande riqueza de experiência. Eles apropriam-se do espírito do mundo; agem como o mundo age, e falam como fala o mundo. Recebem suas crenças, tradições e sentimentos de incredulidade como verdade e quando alguma coisa nova é introduzida, agarram-se a ela com avidez. Olham para aquilo que não passa de restolho como se fosse o maná que vem do céu. São influenciados por ideias e sentimentos humanos de professos cristãos que estão longe de serem cumpridores da palavra …

Temos de guardar-nos continuamente contra os enganos com respeito à geologia e outros ramos da ciência, falsamente assim chamada, que não têm nenhuma semelhança com a verdade. As teorias dos grandes homens precisam ser peneiradas cuidadosamente, para excluir o mínimo traço de sugestões ateístas. Uma pequenina semente lançada por professores de nossas escolas, acolhida pelos estudantes, suscitará uma colheita de incredulidade. RH, 1° de mar. de 1898.



Declarações de 1900 a 1912


A Natureza Só Pode Ser Verdadeiramente Entendida Quando Deus, Pelo Seu Espírito, Santifica a Observação — Ele que criou o mundo e fez as altas montanhas, que abriu as fontes do grande abismo, que formou as poderosas rochas e as altas árvores, deu poder ao homem para apreciar estas maravilhas da Terra e céu, capacitou-o para entender as lições tiradas destas maravilhas através de Cristo. Mas a inteligência humana nunca poderia ter originado estas lições e nem pode o homem entendê-las, a não ser através do Espírito Santo de Deus que santifica a observação … Pouca confiança deve ser colocada no raciocínio humano. Se Cristo estivesse no mundo hoje, os imaturos jovens nas escolas estariam tagarelando insensatamente com Ele sobre a assim chamada ciência. No entanto, Cristo responderia: “Ninguém pode servir a dois senhores.” (Mat. 6:24).

As montanhas, os rios, as pedras, estão repletas de verdade. Eles são nossos professores. No momento em que o Senhor propõe que a natureza fale, ela solta sua voz com lições de sabedoria celestial e de eterna verdade. Mas a raça caída não compreenderá. Imagina se que as leis da natureza controlam o Deus da natureza. Os corretos ensinamentos não podem impressionar as mentes daqueles que não conhecem a verdade ou a Palavra de Deus. RH, 3 de julho de 1900.

Porque as Obras de Deus Não Podem Ser Explicadas Pelas Mentes Finitas, Muitos Duvidam — Há muitos hoje que tomam posição ao lado da incredulidade, como se duvidar fosse uma virtude ou sinal de uma grande mente. Porque as obras de Deus não podem ser explicadas pelas mentes finitas, Satanás apresenta seus sofismas para suplantá-las e envolvê-las nas malhas da incredulidade. Se esses indecisos estivessem em comunhão íntima com Deus, Ele tornaria Seus propósitos claros para a compreensão desses duvidosos. YC, 21 de mar. de 1901.

Quando o Homem Estabelece Seu Julgamento Contra Deus, Resulta em Confusão — Ele, que trouxe o mundo à existência, não perdeu seu poder ou soberania. Ainda reina sobre o mundo. É sua prioridade expor seus propósitos; através de seu Filho, o mediador entre Deus e o homem, estes propósitos são executados e o Espírito Santo os torna eficazes. A terrível confusão no mundo tem se manifestado porque o caminho do Senhor não tem sido seguido e porque o homem estabeleceu o julgamento humano contra a lei de Deus, que criou o mundo. Os seres humanos têm-se lançado à tarefa de louvor e glorificação próprios, colocando-se acima da verdade e acima de Deus. Carta 141, 1902.

A Natureza, Apesar de Imperfeita, Revela a Grandeza e Majestade de Deus — A existência de um Deus Pessoal, a unidade de Cristo com Seu Pai fazem parte do fundamento de toda a verdadeira ciência. Podemos ter apenas uma ideia imperfeita da grandeza e majestade de Deus a partir da natureza … Vemos a obra de seu poder e de sua sabedoria, mas Ele mesmo está além de nossa compreensão.

O oceano, as cataratas, as altas e fortes montanhas revelam apenas imperfeitamente a obra das Suas mãos. Satanás tem introduzido confusão e deformidade na criação de Deus. É necessário muito mais do que a natureza para revelar o caráter do Pai. MS 30, 1904.

Cornélio Não Esqueceu Deus em Sua Investigação da Verdadeira Ciência — Em nosso mundo, há muitos homens que são como Cornélio. Eles não são informados completamente com respeito à verdade deste tempo, e ainda, como fez Cornélio, temem a Deus, e seguem princípios de retidão. Em toda a esfera de ação eles trabalham em princípios que Deus aceita. Em todas as épocas houve homens devotos cujas vidas eram exemplo que outros podiam seguir. Eles deixaram um testemunho claro, puro e sem mácula pela verdade e justiça e em sua alta posição de responsabilidade, mesmo entre exímios homens do mundo, foram luzes brilhantes e radiantes. Nem todos os homens se esquecem de Deus em sua investigação da verdadeira ciência.

Assim como trabalhou por Cornélio, Deus trabalha por esses verdadeiros porta-estandartes, preparando o caminho para que estes tomem o lugar daqueles a quem fora dado o conhecimento da verdade da Bíblia, mas que desapontaram o Senhor, nosso Salvador. Estes homens serão verdadeiros aos puros e santos princípios em sua investigação das leis que regem nosso mundo. Como Cornélio, eles obterão conhecimento de Deus pela visita de anjos do Céu. E para que obtenham avançada luz, Deus os coloca em conexão com homens de elevado conhecimento a respeito de Sua Palavra.

Há homens de nobreza e influência a quem Deus chamará para Sua obra e os usará como Suas testemunhas, caso homens não consagrados não os influenciem através da lisonja e os exaltem como deuses. Carta 197, 1904.

Natureza: Um Livro Imperfeito de Deus — Mas conquanto seja verdade que Deus podia assim ser discernido na natureza, isto não favorece a afirmação de que depois da queda um perfeito conhecimento de Deus fosse revelado a Adão e sua posteridade no mundo natural. A natureza podia comunicar suas lições ao homem em sua inocência; a transgressão, porém, trouxe sobre a natureza uma desgraça, e interveio entre a natureza e o Seu Deus. Não tivessem Adão e Eva nunca desobedecido ao seu Criador, tivessem eles permanecido na vereda da perfeita retidão, poderiam ter conhecido e compreendido a Deus. Mas quando ouviram a voz do tentador e pecaram contra Deus, a luz das vestes da inocência celestial se afastou deles; e, separados das vestes da inocência, aconchegaram a si as negras vestes da ignorância a respeito de Deus. A clara e perfeita luz que até então os tinha circundado iluminava todas as coisas de que se aproximavam; mas, privados dessa luz celeste, a posteridade de Adão não pôde por mais tempo reconhecer o caráter de Deus em Suas obras criadas.

As coisas da natureza que hoje contemplamos dão-nos uma ideia muito pálida da beleza e glória do Éden; entretanto, o mundo natural, com voz inequívoca, proclama a glória de Deus … A natureza está repleta de lições espirituais para a humanidade … Mas a natureza não pode ensinara lição do grande e maravilhoso amor de Deus. Por isso, depois da queda, não foi a natureza a única professora do homem.

A lição mais difícil e humilhante que o homem tem que aprender é sua própria ineficiência ao confiar na sabedoria humana, e o fracasso certo de seus esforços para ler corretamente o livro da natureza. O pecado lhe obscureceu a visão, e de si mesmo não pode ele interpretar a natureza sem colocá-la acima de Deus. Não pode discernir nela a Deus, ou a Jesus Cristo, a quem enviou …

Os que possuem verdadeiro conhecimento de Deus não se tornarão tão obcecados com as leis da matéria ou as operações da natureza a ponto de passarem por alto, ou se recusarem a reconhecer a constante operação de Deus na natureza. A natureza não é Deus, nem jamais foi Deus. A voz da natureza testifica de Deus, mas a natureza não é Deus. Como Sua obra criada, ela simplesmente dá testemunho do Seu poder. A Divindade é a autora da natureza. O mundo natural não tem, em si, poder algum senão o que Deus lhe supre. RH, 17 de mar. de 1904, 1ME, págs. 290-293.

Sem a Bíblia Não Teríamos Uma História Autêntica do Nosso Mundo — Somos dependentes da Bíblia quanto a um conhecimento da história primitiva de nosso mundo, da criação do homem e de sua queda. Remova-se a Palavra de Deus, e o que podemos esperar senão ser deixados às fábulas e conjeturas, e ao enfraquecimento do intelecto, que é o resultado certo de se cultivarem erros?

Carecemos da autêntica história da origem da Terra, da queda de Lúcifer e da chegada inesperada do pecado ao mundo. Sem a Bíblia, seríamos confundidos por teorias falsas. A mente seria sujeita à tirania da superstição e falsidade. Estando, porém, de posse da autêntica história do princípio do mundo, não precisamos nos embaraçar com conjeturas humanas e teorias que não merecem confiança. RH, 10 de Novembro, 1904; 2MCP, pág. 742.

Jesus Cristo é Criador de todas as coisas — Aqueles que leem e ouvem os sofismas que prevalecem neste século não conhecem a Deus como Ele é, pois contradizem a palavra de Deus, exaltam e adoram a natureza em lugar do Criador. Mas, conquanto possamos discernir as obras de Deus nas coisas que Ele criou, essas coisas não são Deus. A voz da natureza é ouvida através da sua influência sobre os sentidos. Sua voz, a Palavra declarada é ouvida nos confins do mundo. A criação física testifica de Deus e Jesus Cristo como o grande Criador de todas as coisas. “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. nEle estava a vida, e a vida era a luz dos homens” ao.1:3, 4). O salmista testemunha. “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes”. (Sal. 19:1-3).

O inculto pagão aprende suas lições através da natureza e de suas próprias necessidades, e insatisfeito com a escuridão, busca a luz, procurando a Deus em sua Primeira Grande Causa. Há registros em Gênesis das várias maneiras através das quais Deus fala com o ímpio. Mas o contraste entre a revelação de Deus em Gênesis e as ideias do ímpio é chocante. Muitos filósofos pagãos possuíam um conhecimento puro de Deus, mas a degeneração e a adoração às coisas criadas começaram a obscurecer este conhecimento. A obra das mãos de Deus no mundo natural — o sol, a lua, as estrelas — era adorada.

O homem de hoje declara que os ensinamentos de Cristo concernentes a Deus não podem ser fundamentados em coisas do mundo natural e que a natureza não está em harmonia com o Velho e o Novo Testamentos. Essa suposta falta de harmonia entre natureza e ciência não existe. A Palavra do Deus do Céu não está em harmonia com a ciência humana, mas em perfeito acordo com a ciência criada pelo próprio Deus.

Esse Deus Vivo é digno de nossos pensamentos, nosso louvor, nossa adoração, como o Criador do mundo, como o Criador do Homem. Nós devemos adorar a Deus, pois fomos espantosa e maravilhosamente criados. Nossa essência não Lhe era oculta, quando fomos feitos em segredo. MS 11, 1908.

Ideias Humanas Geralmente Contradizem a Palavra de Deus Porque o Homem Vê as Coisas do Ponto de Vista Humano — Separados de Cristo, somos ainda incapazes de interpretar corretamente a linguagem da natureza. A lição mais difícil e humilhante que o homem tem que aprender é sua própria ineficiência ao confiar na sabedoria humana e o fracasso certo de seus esforços para ler corretamente a natureza …

Deus permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo, tanto nas ciências como nas artes; mas quando professos cientistas tratam estes assuntos de um ponto de vista meramente humano, chegarão certamente a conclusões errôneas. Os maiores espíritos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua pesquisa, desencaminham-se em suas tentativas de traçar as relações entre a ciência e a revelação. O Criador e Suas obras acham-se além de sua compreensão e visto que são incapazes de os explicar pelas leis naturais, consideram a história bíblica como indigna de confiança.

Os que duvidam da exatidão dos registros do Velho e Novo Testamentos serão levados a um passo além e duvidarão da existência de Deus; e então tendo perdido sua âncora, são abandonados a baterem de um lado para outro nas rochas da incredulidade. Muitos, quando são incapazes de medir o Criador e Suas obras por seu imperfeito conhecimento da ciência, duvidam da existência de Deus e atribuem infinito poder à natureza.

Na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor. A verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. A verdade, quer na natureza quer na revelação, é coerente consigo mesma em todas as suas manifestações. Mas a mente que não é iluminada pelo Espírito de Deus estará sempre em trevas no tocante ao Seu poder. É por isso que as ideias humanas relacionadas à ciência tão frequentemente contradizem os ensinamentos da Palavra de Deus.

A obra da criação jamais poderá ser explicada pela ciência. Que ciência pode explicar o mistério da vida? A teoria de que Deus não criou a matéria ao trazer à existência o mundo, não tem fundamento. Na formação de nosso mundo, Deus não dependeu de matéria pré-existente. Ao contrário, todas as coisas, materiais e espirituais, surgiram perante o Senhor Jeová ao Seu comando, e foram criadas para o Seu próprio desígnio. Os céus e todas as suas hostes a Terra e tudo quanto nela há, são não somente obra de Suas mãos; vieram à existência pelo sopro de Sua boca … ST, 12 de maio de 1909, 3 TS, pág. 258.

O Conhecimento Científico Não se Interpõe entre a Alma e a Bíblia — Qualquer coisa, como orgulho em aprender, qualquer dependência sobre o conhecimento científico, que é colocado entre sua alma e as palavras da Bíblia, irá certamente fechar a porta do seu coração para a doce e humilde religião do meigo e manso Jesus. RH, 03 de agosto de 1911.

Em Muitas Escolas Fica a Impressão de que, se Homens Sábios Estão Certos, a Bíblia Pode Não Estar — Em muitas das escolas e das universidades da atualidade, as conclusões a que os sábios têm chegado como resultado de suas pesquisas científicas são cuidadosamente ensinadas e explicadas na íntegra; ao passo que se dá distintamente a impressão de que se estes eruditos estão certos, a Bíblia não pode ter razão. Os espinhos do ceticismo são dissimulados; são encobertos pela louçania e o verdor da ciência e da filosofia. O ceticismo é atraente para a mente humana. Os jovens veem nele uma independência que fascina a imaginação, e acabam sendo enganados …

A Palavra de Deus deve ocupar um lugar — o primeiro — em todo sistema de educação. Como poder educativo, ela é mais valiosa do que os escritos de todos os filósofos de todos os séculos. A luz da revelação brilha claramente no longínquo passado sobre o qual os anais humanos não lançam nenhum raio de luz. RH, 22 de agosto de 1912, FEC, pág. 542.

Desenhos Bíblicos para Colorir - Mesaque, Sadraque e Abede-Nego

Título: Os amigos de Daniel na fornalha
1- Objetivo: Ensinar as crianças que devemos ter só o Senhor como único Deus nas nossas vidas.Essses desenhos contam a história bíblica da Grande Estátua de Ouro que o rei Nabucodonosor mandou construir e da fidelidade de três jovens à Deus, Sadraque, Mesaque e Abednego. Leia em Daniel 3.


2- Quebra-Gelo: De que formas podemos adorar a Deus?

3- Versículo para Memorizar: “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.” Isaías 42.8

4- Referência Bíblica: Daniel 3:1-30

5- Mensagem: O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura e ordenou que todos deveriam adorar e se ajoelhar perante ela, quando ouvissem o som das trombetas e outros instrumentos. Se alguém não fizesse isso seria jogado na mesma hora numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que alguns governadores do palácio aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: — Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Os judeus Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamá-los. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes os amarrasse e os jogasse na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: —Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! —responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou: —Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.

6- Aplicação: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram três rapazes corajosos, mesmo que o preço fosse a própria morte. Eles não se prostraram perante a estátua, honraram a Deus. E dessa forma, eles foram livrados da morte na fornalha, por um grande milagre de Deus. A estátua representa hoje tudo aquilo que quer ocupar o lugar de Deus no nosso coração, que quer a nossa adoração, por isso não devemos dizer: “eu adoro sorvete” , “eu adoro este desenho ou filme” , “eu adoro meu amigo” porque adorar é somente a Deus, podemos dizer: “eu amo sorvete” , “eu amo meu amigo”... Lembre-se Deus é o único que deve ser adorado! Líder, repita o versículo com as crianças.

7- Atividade: Vamos brincar de estátua? Líder, coloque uma música bem animada e peça para as crianças louvarem a Deus, pulando, dançando, cantando etc. Pare a música de vez em quando, repentinamente, e as crianças têm que se fingir de estátua, quem se mexer sai da brincadeira.
8- Comunhão / Encerramento
Mensagem extraído do blog da Miriam Galli

















HOMENS NA FORNALHA – HISTÓRIA DE DANIEL E SEUS AMIGOS

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Antes Você Precisa Crer -Laura Morena

A Fé de uma criança

 Garoto liga para rádio e diz ter uma mensagem de Deus.

A História das Coisas (Versão dublada em Português)

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.

Trata-se de uma excelente ferramenta de apoio para conscientização dos alunos em sala de aula. Também é, sem dúvida, uma oportuna e didática fonte de informação para Pais e Educadores de todos os níveis e áreas de atuação.

O modo como foi é elaborado o filme, uma animação bem dirigida, clara, bem humorada e dublada, permitirá que mesmos as crianças pequenas, não alfabetizados, tenham acesso ao conteúdo. Nessa oprtunidade, educadores e pais se encarregarão de lhes esclarerem os pontos que julgam obscuros, ou de entendimento duvidoso, coisa comum entre aqueles que ainda estão aprendendo como funcionam as engrenagens do nosso mundo.

De fato, uma valorosa contribuição para conscientização de nossas crianças, jovens e adultos, sobre a verdadeira realidade social que nos cerca, e que alguns fazem questão de ocultar.

Para baixar para seu computador uma versão em melhor resolução veja o link:
http://www.sununga.com.br/HDC/index.php?topico=download

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Que tipo de vinho foi usado na santa ceia: alcoólico ou não-alcoólico?

 Na história da humanidade, muitos dos sofrimentos pelos quais esta passou foi devido ao uso de bebidas alcoólicas. Isto é visto também nos tempos Bíblicos, pois muitas faziam coisas impensadas e desastrosas devido ao entorpecimento que o álcool causou em suas mentes.
Podemos ter certeza disto pelo fato de que na bíblia Deus sempre condenou o uso do álcool. Provérbios 20:1 diz: ?O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio?. No capítulo 23 encontramos: ‘Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram- me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber. (Provérbios 23:29-35)
Em toda a Bíblia o vinho e bebidas alcoólicas são condenados: ?E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito?, (Efésios 5:18). ?Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas?! (Habacuque 2:15). ?Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!? (Isaías 5:11).
A palavra vinho na bíblia refere-se tanto ao alcoólico quanto ao não alcoólico. Par sabermos o tipo de vinho usado por Jesus, temos de ir ao contexto das Escrituras: ?Assim diz o SENHOR: Como quando se acha vinho num cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele, assim farei por amor de meus servos e não os destruirei a todos?. (Isaías 65:8 RA).
Nesse verso, vemos que a palavra vinho foi usada para descrever o suco natural da uva. Portanto, o vinho em que "há bênção" é o suco da uva, natural, e não o alcoólico. O uso deste é aprovado por Deus.
As escrituras dizem claramente que os que usam o vinho fermentado destroem o corpo que é o ?Templo (ou santuário) do Espírito Santo? e estão trazendo condenação para si: ?Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo?. (1 Coríntios 6:19-20). ?Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. (I Coríntios 6:9-11).
Com estes fatos, podemos concluir com toda a certeza de que o vinho utilizado por Jesus na santa ceia não era alcoólico. O Senhor sabia das orientações bíblicas de que não se deve usar álcool e também de que por causa do mesmo, muitas famílias foram destruídas e, infelizmente, ainda seriam no futuro. 

Iveline Dá me teu coração

Dicas para Falar em Público


Quem nunca sentiu aquele friozinho na barriga, as mãos trêmulas não param de suar, só de pensar em falar em Público? Até mesmo os grandes oradores sentem frequentemente esses sintomas em sua pele. Algumas pessoas já nasceram com a habilidade de falar em Público, mas a maioria não teve essa oportunidade. A boa notícia é que todos os desejarem, podem aperfeiçoar essa habilidade.
Meu objetivo ao escrever este post é compartilhar com você alguns princípios que me ajudaram a falar para diversos tipos de público, leigos e cultos, homens e mulheres, pobres e ricos.
1.       Prepare-se: Não seja superficial, estude profundamente o assunto que deseja ensinar e apresentar para seu público, faça um roteiro dos tópicos, não se esqueça da duração da sua palestra, muitos se empolgam ao falar e isso cansa o ouvinte, ensaie em frente ao espelho. Invista no seu Melhor.
Não se esqueça de preparar a sua Voz, ela é mais importante do que você imagina, para isso você precisa tomar muita água, e respirar da forma correta.
2.       Conheça o Público: Essa é uma das partes mais importantes, pois mostra ao seu ouvinte que você está preocupado com ele. Cuidado com as falhas de comunicação, muitos oradores pensam que para falar em público é preciso ser uma enciclopédia ambulante, mas a comunicação adequada só acontece quando o Receptor compreende bem a mensagem do Emissor. Não é necessário falar bonito é preciso falar a língua do Povo.
3.       Seja Claro: Fale pausadamente, e modere a altura e intensidade de sua voz, isso facilita a compreensão do Ouvinte.
4.       Domine o Público: Prenda a atenção de seu ouvinte, mostre pra ele que cada um deles é importante para você e se em algum momento, depois de uma piada, ou frase de impacto a platéia começar a conversar, não dispute com ela, simplesmente fique quieto e deixe eles acalmarem, se você disputar eles demoraram mais para acalmarem e isso será ruim para a sua voz.
Não se preocupe em agradar a todos, sempre haverá alguém que não concordará com a sua informação, forma de falar, ou alguma parte do seu discurso, ninguém nunca conseguiu agradar 100% do público.
5.       Seja Natural: Não tenha medo de ser quem você verdadeiramente é. Não se esconda atrás de mascaras, pois o público de hoje sabe muito bem reconhecer as mascaras que os oradores se escondem. Não se mostre melhor do que realmente é, e nem se faça de coitado.
6.       Improvise: Não é preciso disfarçar se der branco, ou o equipamento der algum problema, o publico com certeza perceberá, então mostre para ele que você esta preparado para situações inusitadas. Converse, conte alguma história que tenha algo a ver, conte uma piada construtiva, enquanto tenta concertar a situação.
7.       Responda todas as Perguntas: Esteja preparado para responder todas as dúvidas de seu público alvo, mas não tente enrolá-lo, se você não sabe a resposta seja sincero e diga, essa pergunta é complexa e nesse momento eu não tenho resposta, gostaria de pesquisar para te responder.
8.       Use de Dinâmicas e Humor: Todos gostamos de ser entretidos por alguém e rir é o melhor remédio. Cada palestrante tem o seu estilo, não é preciso copiar outros palestrantes, na maioria das vezes isso atrapalha, se você é serio, use uma dinâmica reflexiva ou uma história, se você é extrovertido, conte uma piada ou  uma dinâmica mais engraçada, o importante é que o que você for fazer, deve fazer com o objetivo de exemplificar e fixar na mente de seu ouvinte o assunto abordado.
9.       Cuidado com o Nervosismo: Grandes Palestrantes ficam nervosos em suas apresentações, e é normal que você também se sinta assim, mas não deixe transparecer para o público através de tiques nervosos, pois isso tira toda a atenção do assunto abordado e transfere a atenção para o nervosismo, e isso não é nada bom.
10.   Confie em Você e especialmente em Deus: Você fez todos os passos anteriores, se preparou, conheceu o publico, exercitou sua voz, está sendo natural, estudou o assunto, ninguém melhor do que você para falar sobre o assunto escolhido, um exemplo, se seus ouvintes são empresários da alta sociedade, lembre-se que eles são especialistas em suas devidas áreas e você é especialista na sua área. Se caso tudo o que você fez não foi o suficiente para confiar em você mesmo, confie e em Deus e Ele fará por você o que você não pode fazer por si mesmo.

O Sábado é Tão Antigo Quanto a Própria Terra

 1876 — ST, 11de maio de 1876. Deus nos deu seus mandamentos, não só para crermos neles, mas para obedecermos. Quando o grande Jeová lançou os fundamentos da Terra, revestiu o mundo inteiro de beleza, de coisas úteis para o homem e criou as maravilhas da Terra e mar. Ele instituiu o Sábado e o santificou.

1884 — ST, 28 de fev. de 1884. O Sábado foi instituído na criação, quando os fundamentos da Terra foram lançados, as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria. 1888 — GC, pág. 455, 1888. Contra esses argumentos foi mostrado que a observância do Sábado é a ordem mais antiga. Tão antigo quanto a própria Terra, o Sábado foi sancionado junto com os anjos de Deus. Quando os fundamentos da Terra foram lançados e quando as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria, o Sábado foi criado.

1890 — RH, 15 de julho de 1890. Quando os fundamentos da Terra foram lançados, também foi lançado o fundamento do Sábado, as estrelas da manhã juntas cantavam e os filhos de Deus rejubilavam de alegria. Deus fez a sua lei e no quarto mandamento do decálogo está o seu Sábado, o mesmo dia no qual devemos colocar de lado o mundo dos negócios para observá-lo como um memorial da criação do céu e da Terra.

1890 — PP, págs. 336, 1890. A instituição do Sábado que teve origem no Éden, é tão antiga quanto o próprio mundo.

1891 — RH, 9 de junho de 1891. Deus ordenou que o Sábado fosse guardado como um memorial de Seu poder criador.

1893 — ST, 24 de abro de 1893. Ele (o Sábado) é um mandamento que Deus instituiu quando os fundamentos da Terra foram lançados, “quando as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria”. Há muito tempo atrás, antes da história desse mundo, antes mesmo que houvesse nação distinta como os judeus, Deus estabeleceu os fundamentos de Sua lei quando lançou os fundamentos do mundo.

1894 — MS 19, 1894. Ele fez as árvores frondosas e as cobriu de flores e deu a cada uma as suas tonalidades. O Senhor do céu fez o homem e lhe deu o Sábado. Para quê? Para toda posteridade de Adão. Isso foi um presente para todos os seus descendentes.

Se o homem sempre tivesse obedecido ao quarto mandamento, não haveria incredulidade no mundo, porque o Sábado testifica que o Senhor fez o céu, a Terra, o mar e tudo que neles há; portanto o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou.

1894 — ST, 08 de jan. de 1894. A instituição do Sábado foi estabelecida quando foram lançados os fundamentos da Terra, “quando as estrelas da manhã juntas cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam” … O sábado é o memorial do poder criador de Deus, a lembrança de sua exaltada obra.

1894 — ST, 1° de out. de 1894. Nessa referência à lei de Jeová (I João 2:7), Ele leva a mente de volta ao mandamento o qual é um memorial da criação do mundo. Deus estabeleceu o fundamento do Sábado quando terminou Sua obra no sexto dia e descansou no sétimo. Quando as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria, Deus colocou o quarto mandamento no seio do Decálogo.

1894 — ST, 12 de novo de 1894. O Sábado foi feito para toda a humanidade e foi instituído no Éden antes da queda do homem. O criador o chamou de “Meu Santo Dia”. Cristo denominou-se como o “Senhor do Sábado”. Tendo iniciado com a criação, o sábado é tão antigo quanto a raça humana e, como fora feito para o homem, existirá enquanto houver a humanidade.

1896 — ST, 13 de fevereiro de 1896. Deus deu o Sábado como um memorial de Sua obra e de seu poder criador, “e em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”.

1896 — MS 15, 1896. Quão imprudente é a política implantada pelos governantes da Terra com o intuito de restaurar no pecador a ascendência perdida! Manifestam grande zelo em manter esse falso sábado sob cuidado e proteção de suas legislações, mas não percebem que o que fazem é colocar sobre um falso sábado, as honras divinas; e quando tudo estiver cumprido, a perseguição cairá sobre aqueles que observam o Sábado que Deus instituiu no Éden como memorial de Seu poder criador.

1898 — MS 4, 1898. O erro nunca se torna verdade, embora possa ser apagado com o tempo. Deus disse: “Seis dias trabalhará e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou (Êxo. 20:911) “. Esse dia é o grande memorial de Deus, estabelecido para celebrar a obra da criação. Nesse dia, Deus descansou, santificou e abençoou o dia do Seu descanso.

1897 — TM, págs. 135 e 136. A filosofia humana afirma que a criação do mundo levou um período indefinido de tempo. Declara Deus assim a questão? Não; diz Ele: “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias [não seis períodos indefinidos de tempo; pois então não haveria possibilidade de o homem observar o dia especificado no quarto mandamento] fez o Senhor os céus e a Terra, e, ao sétimo dia, descansou, e restaurou-Se”. (Êxo. 31:17). Leia cuidadosamente o capítulo 5 de Deuteronômio, Deus diz outra vez: “Lembra-te [não te esqueças] do dia do sábado, para o santificar. “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou: Portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou”. (Êxo. 20:8 e 11).

Embora tendo diante de si os vivos oráculos, aqueles que pretendem pregar a palavra apresentam suposições de mentes humanas, as máximas e mandamentos de homens. Anulam a lei de Deus pelas suas tradições. O engano quanto a ser o mundo criado em um período de tempo indefinido é uma das falsidades de Satanás. Deus fala à família humana em linguagem que eles podem compreender. Não deixa a questão tão indefinida que os seres humanos possam manejá-la segundo as suas teorias. Quando o Senhor declara que fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, quer dizer o dia de vinte e quatro horas, que Ele assinalou pelo nascer e o pôr do sol.

Deus não daria sentença de morte pelo desrespeito ao quarto mandamento, a menos que tivesse dado ao homem clara compreensão do sábado. Depois de ter criado o mundo e o homem, contemplou a obra que fizera e declarou-a muito boa. E ao ser posto o fundamento da Terra, foi posto também o fundamento do sábado. Quando as estrelas da manhã juntamente cantaram e todos os filhos de Deus rejubilaram, viu Deus que o sábado era necessário ao homem, mesmo no Paraíso. Ao dar o sábado, Deus considerou a saúde espiritual e física do homem. TM, págs. 135-136.

1898 ST, 7 de abril de 1898. Se o homem sempre tivesse obedecido ao quarto mandamento, não haveria sequer um incrédulo ou ateu no nosso mundo, porque todos reconheceriam e honrariam o poder do Criador. Quão inútil será a resistência da humanidade contra Deus. Pelo Seu infinito poder trouxe o mundo à existência e com uma palavra poderia fazer tudo desaparecer e voltar ao seu estado original; com uma única palavra poderia criar uma nova raça de seres humanos.

1898 — RH, 30 de agosto de 1898. O Sábado foi dado a toda humanidade em comemoração à obra da criação. Quando o grande Jeová lançou os fundamentos da Terra, e revestiu o mundo com suas vestes de pura beleza, e criou todas as maravilhas da Terra e mar, instituiu o dia de Sábado e o santificou. Quando as estrelas da alva cantavam juntas, e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria, o Sábado foi separado como um memorial de Deus. Deus abençoou e santificou o dia no qual Ele descansou de toda sua grandiosa obra.

1899 — Carta 26, 1899. Após criar o mundo em seis dias, Deus descansou no sétimo, fazendo desse dia um memorial de Sua criação. Enquanto as estrelas da alva cantavam juntas e todos os filhos de Deus rejubilavam de alegria, Ele santificou e abençoou o sétimo dia.

1900 — Carta 7, 1900. Nossa missão, sob o comando e direção de Deus, coloca-nos em posição de destaque para desenvolvermos uma obra especial no mundo como Deus determina.

Os adventistas do sétimo dia são os que guardam os mandamentos de Deus e se destacam no mundo pela observância do sétimo dia, o Sábado. Esse dia é o memorial da criação de Deus, e é o quarto mandamento que indica sua observância, o único que aponta Deus como Criador do céu e da Terra. A obra de Satanás é eliminar o memorial da criação. E nesses dias de ceticismo intelectual, se não formos cautelosos, assimilaremos ideias céticas, e o mandamento do Sábado, que declara precisamente quem é Deus, será esquecido e ignorado.

O que é a vida? Um memorial constante do único e verdadeiro Deus. A obra da criação nunca poderá ser explicada pela ciência. Que intelecto há que possa explicar a ciência da vida? Podemos nos admirar que no materialismo não haja lugar para a existência de Deus? O quarto mandamento declara ao universo inteiro, aos mundos não caídos e ao caído que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo. As evidências não deveriam ceder lugar ao ceticismo.

1904 — MS 12, 1904. Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo dia descansou. “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gên. 2:3). O Senhor deu o sétimo dia para o homem como um dia de descanso e adoração. Ele é o memorial da criação de Deus, e sustenta o testemunho do poder do eterno Deus, que em seis dias criou os céus e a Terra.

1911 — ST, 31 de jan. de 1911. Quando a lei foi dada a Israel, ao Sábado foi dada especial proeminência. Ele foi instituído no Éden como um memorial da obra criador a de Deus. Após criar Deus os seis dias, Ele descansou no sétimo, e abençoou e santificou esse dia, colocando-o à parte como um dia de descanso e adoração para a humanidade … O Sábado deveria permanecer diante da humanidade, com seu poder moral, atendendo seu desígnio original, para lembrança do Deus vivo, o Criador dos céus e da Terra.

1912 — ST, 9 de julho de 1912. O sétimo dia, o Sábado, é um memorial do poder criador de Deus … Que desprezo maior poderia ser lançado sobre Deus, o Criador do céu e da Terra, do que desprezá-lo pela ignorância do Sábado que Ele instituiu, santificou e abençoou, o qual deve ser um memorial de Seu poder criador?

1912 — ST, 3 de set. de 1912. A proibição de Deus no jardim do Éden foi ignorada por Adão e

Eva e resultou nas mais terríveis consequências. O Senhor está aplicando o mesmo teste sobre a família humana hoje, e provando-a para chamar sua atenção para o Sábado, o qual é um memorial do poder criador de Deus. Através desse memorial, Deus testifica para o mundo e para os seres celestiais que Ele fez o mundo em seis dias, e descansou … no sétimo dia.

1915 — ST, 19 de jan. de 1915. Deus deu à humanidade o memorial de Seu poder criador; deve todo ser humano reconhecê-lo nas obras de Suas mãos.

Parábola para namorados


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Ela estava namorando e logo se casaria. O entusiasmo do vestido de noiva era superado apenas pelo sonho de viver a vida toda perto do seu amado.

Cuidadosamente ela e sua mãe percorreram as lojas da cidade, procurando o vestido mais bonito, até que acharam um lindo, de brilhante cetim, adornado com laços muito charmosos e pérolas decorativas. Ela levou o vestido para casa e, pendurando-o em seu quarto, começou a sonhar com o dia em que, vestida de branco, desfilaria na igreja. Todos os olhares estariam fixos nela, os olhos do noivo brilhariam de admiração: seria a rainha da festa.

Mais ou menos um mês antes do casamento, ela não conseguiu resistir à tentação de experimentar o maravilhoso traje. Seu noivo lhe disse que estava muito bonita e que sempre a amaria. Nos três fins de semana, antes do casamento, cada vez que o noivo a vinha visitar, ela experimentava o vestido.

Finalmente chegou o dia da cerimônia. Faltando uma hora para ir à igreja, ela tirou o vestido do guarda-roupa e, para tristeza sua, notou que tinha algumas manchas, e um dos laços se estava desfazendo. Ficou triste e queixou-se a sua madrinha, pois o vestido havia perdido muito de sua beleza.

Mais tarde, ao desfilar na igreja, ao som da marcha nupcial, tentando encontrar nos olhos do noivo aquele brilho de surpresa, ficou frustrada porque não viu neles nem a admiração, nem a expectativa que sempre havia sonhado ver, naquele momento, nos olhos do amado.

- Eu o desapontei – disse de si para si. – Por que não fui capaz de esperar?

(Autoria do texto atribuída a Alejandro Bullón)

Como posso me preparar para o casamento?

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 A maneira de se preparar biblicamente para o casamento é a mesma a ser usada para se preparar para um projeto de vida. É o princípio que deve governar todos os aspectos de nossas vidas como crentes nascidos de novo. Este princípio é: “… Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37).
Este não é um mandamento qualquer. É a parte mais importante de nossas vidas como crentes. É escolher ter como foco Deus e Sua Palavra de todo o nosso coração, para que nossas mentes estejam ocupadas com as coisas que primeiramente agradam a Deus. O relacionamento que temos com Deus através do SENHOR Jesus Cristo é o fator que coloca todos os outros relacionamentos em perspectiva. O próprio relacionamento dentro do casamento é baseado no modelo de Cristo e a igreja (Efésios 5:22-33). Todos os aspectos de nossas vidas são governados por nosso compromisso como crentes, compromisso de andar e viver de acordo com o que diz o SENHOR. Nossa obediência a Deus e a Sua palavra nos dá os instrumentos de que precisamos para que possamos cumprir o papel que nos foi dado por Deus em nosso casamento e certamente nosso papel no mundo. E o papel de todo o crente nascido de novo é glorificar a Deus em todas as coisas (I Coríntios 10:31).
Então, minha resposta a você é que para se preparar para o casamento, ande de forma digna com o chamado de Cristo Jesus e torne-se íntimo com Deus através de Sua Palavra. Concentre-se em total obediência. Não há uma cartilha fácil para aprender a andar em obediência a Deus. Deixar de lado a visão corrente neste mundo e escolher seguir a visão de Deus é uma escolha de todos os dias. Andar de forma a honrar a Cristo é submeter-se em humildade ao único Caminho, única Verdade e única Vida, e fazê-lo a cada dia, a cada momento. Esta é a preparação que cada crente precisa para se preparar para este grande presente que chamamos vida.
Uma pessoa espiritualmente madura e que ande com Deus está mais preparada para o casamento do que qualquer um. O casamento exige compromisso, paixão, humildade, amor e respeito. Estas características são mais evidentes em alguém que tenha um relacionamento íntimo com Deus. Enquanto se prepara para o casamento, concentre-se em permitir que Deus molde você no homem ou mulher que Ele quer que você seja. Se você se submeter a Ele, Ele o capacitará a estar pronto para o casamento, quando este dia maravilhoso chegar!
GotQuestions

Posição do Dr. Alberto Timm quanto à Natureza Humana de Cristo

A Igreja Adventista crê que Cristo veio com as duas naturezas humanas de Adão. Em certo sentido antes da queda e em outro, depois da queda.
1. É pré-lapsariana (idêntica a de Adão antes da queda) no sentido moral e espiritual. Não tinha pendor para o pecado, não tinha paixão ou qualquer inclinação para pecado.
2. É pós-lapsariana (idêntica à nossa) no sentido físico e morfológico. Jesus sentia frio, fome, sede, cansaço e veio na estatura dos homens de sua época.
Apoio Bíblico Para os Dois Conceitos:
1. Hebreus 7:26 refere-se a Cristo como santo, inculpável, sem mácula e feito mais alto do que os Céus. Descreve a condição pré-lapsariana.
2. Por outro lado, Hebreus 2:14 e 17 afirmam que Ele Se tornou semelhante aos demais homens, na participação comum na carne e no sangue, o que sugere uma condição pós-lapsariana.
Apoio no Espírito de Profecia para esses Conceitos:
Posição Pré-Lapsariana:
1. “Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, unido com Deus e amado por Deus, Ele começou onde o primeiro Adão começou Ele cruzou o chão onde Adão caiu, e redimiu o fracasso de Adão.” Youth’s Instructor, June 2, 1898.
2. “Ele venceu Satanás na mesma natureza sobre a qual no Éden Satanás obteve a vitória.” Youth’s Instructor, June 2, 1898.
3. “Ele devia tomar Sua posição como cabeça da humanidade, mas não a pecaminosidade do homem.” Signs of the Times, May 29, 1901.
4. “Sede cuidadosos, extremamente cuidadosos quanto a como vos ocupais com a natureza humana de Cristo. Não O coloqueis diante do povo como um homem com propensões para o pecado.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129, Carta 8, 1895
5. “Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado puro, impecável, sem uma mancha de pecado sobre si; ele era a imagem de Deus.” SDABC, vol. 5, págs.1128 e 1129. Carta 8, 1895
6. “Nem por um momento existiu nEle uma propensão má.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
7. “Nunca de forma alguma, deixeis a mais leve impressão sobre mentes humanas de que uma mancha, ou corrupção, ou inclinação para a corrupção se apegou a Cristo.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
8. “Que cada ser humano seja advertido contra a idéia de tornar Cristo totalmente humano tal como um de nós; isto não pode ser.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
9. “Cristo não tinha natureza pecaminosa.” ST, 29 de maio de 1901.
10. “Cristo não tinha a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que nós possuímos.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 131
11. “Deus enviou um Ser sem pecado.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 132
12. “Ele nunca teve doença em Sua própria carne.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 133
13. “Não havia nEle nenhuma mancha de pecado.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
14. “Ele era sem pecado. A virtude e pureza caracterizavam Sua vida.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
Posição Pós-Lapsariana:
1. “Estava no plano de Deus que Cristo tomasse sobre Si a forma e natureza do homem caído.” Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 39
2. “A natureza de Deus, cuja lei tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, se reuniram em Jesus – o Filho de Deus e o Filho do homem.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895
3. “Cristo, que não conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomou nossa natureza em seu estado deteriorado.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 253
4. “Cristo assumiu a natureza humana enfraquecida com quatro mil anos de pecado.” O Desejado de Todas as Nações, p. 49
Conclusão: Os dois conceitos não se contradizem, mas se complementam. No entanto, os defensores da natureza de Cristo com pendor para o pecado se detém somente nos textos do segundo grupo.
Conclusão Perigosa dos Defensores da Natureza de Cristo:
com Pendor para o Pecado
Os defensores desta idéia dizem que se Jesus foi vitorioso tendo uma natureza como a nossa, também nós podemos ter vitória perfeita sobre o pecado.
1. Se consigo com o tempo ser perfeito e justo como Cristo foi, logo não vou precisar mais Dele. Não preciso mais de um intercessor no Céu.
2. Se eu acumulo muita santidade, torno-me igual a Ele.
3. A salvação se torna fruto de meus próprios esforços.
4. O cristão cairá no perfeccionismo.
5. Se Cristo tivesse inclinação para o pecado, Ele precisaria de um Salvador para Ele mesmo. Por que? Porque pecado não é meramente ato, mas status (estado). A inclinação, o pendor para o pecado já é pecado. O rei Davi afirmou em Salmo 51:5 – “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe”.
6. Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
7. A criança já nasce egoísta. (Exemplo: é natural a criança não repartir seus brinquedos, sem ninguém ter-lhe ensinado isso.)
As Palavras: TUDO e TODAS AS COISAS
Estas palavras têm caráter relativo.
Hebreus 2:17, 18 – “Em todas as coisas se tornasse semelhante aos irmãos… tendo sido tentado.”
Hebreus 4:15 – “Foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado.”
A palavra tudo é uma forma bíblica de expressão. Exemplos:
Gênesis 25:5, 6 – “Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, …”
Gênesis 9:3 – “Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; …”
I Timóteo 4:4 – “pois tudo que Deus criou é bom, e, …”
II Pedro 2:3 – “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, …”
Romanos 14:20 – “… Todas as coisas, na verdade, são limpas, …”
Do ponto de vista da lógica, Cristo poderia ser tentado em tudo, em todas as coisas?
1. Não foi tentado naquilo que Ele não era. Exemplo: não era mulher. Cristo era homem. A tentação de Cristo não tem que ver com cada detalhe da tentação. Seria impossível.
2. Cristo era solteiro ou casado? Solteiro. Isto quer dizer que ele não podia compreender os casados porque era solteiro?
3. Nasceu como judeu no primeiro século. Isto quer dizer que Ele não poderia entender o homem do século 21?
4. No primeiro século não havia Internet, pornografia, novelas, TV.
5. A tentação tem significado apenas quando ela é adequada a uma pessoa em particular. A acusação de Satanás não era que seres pecaminosos não poderiam guardar a lei de Deus, mas que Adão, antes da queda, não podia fazê-lo.
6. A identificação de Cristo conosco, em nossas tentações está em Sua vitória sobre a essência do pecado, porque toda tentação tem um elemento comum: levar-nos a viver de forma independente de Deus.
Conclusão – Do ponto de vista lógico, Ele não poderia ser tentado em todas as coisas. Esta é uma idéia provinciana, pequena.
A Palavra Semelhante
Romanos 1:23 – “E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem…”
Romanos 5:14 – “… mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão…”
Romanos 6:5 – “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, …”
Semelhança não quer dizer igual. Jesus Cristo veio em semelhança e não em igualdade.
Apocalipse 9:7 – “O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos…”
Hebreus 7:15 – “E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque…”
Semelhança não era igualdade absoluta.
Jesus Cristo semelhança de Cristo.
Homem, aparência de judeu, filho de José e Maria, tinha uma mãe, tinha uma linhagem de genealogia humana, passou pelas leis do desenvolvimento humano, características físicas, sono, fadiga, fome, sede. EGW – Cristo veio com quatro mil anos de degenerescência.
Não nasceu como todos nós nascemos. Cristo é diferente.
Davi disse: “todos nós nascemos em pecado e em pecado me concebeu minha mãe.” De Cristo, você não pode dizer isto.
Foi gerado pelo Espírito Santo. I João 3:5 – Nele não existe pecado.
Pecado não é só ato, mas estado e condição. Jesus não veio em estado pecaminoso. Exemplo:
Adultério não é só ato, mas estado.
João 14:30 – “Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim.”
João 8:46 – “Quem dentre vós me convence do pecado?…”
Pecado não é só ação. É o estado que precede a ação. Você não é pecador porque peca, mas peca porque é pecador. Há um estado que antecede a ação.
Pr. Alberto Timm
Nota Site Bíblia e a Ciência: As consequências do pecado não é somente  a transgressão da lei  1 João 3:4, que  leva  a morte( Rm 6:23), mas o pecado também faz separação entre nós e o nosso Deus( Isaías 59:2). A inclinação, o pendor para o pecado já é pecado. Se Jesus tivesse tendência para o pecado como nós, ele estaria separado de Deus e não teríamos um Salvador e Mediador(Atos 4:12; 1 Tm 2:5).

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