segunda-feira, 4 de julho de 2011

ORIENTAÇÕES SIMPLES, PRÁTICAS E EFICAZES PARA SE TER UMA BOA SAÚDE

 Amigo, este texto contém algumas orientações para a boa saúde em sua família. Seguindo esses poucos itens, a saúde será muito melhor, o gasto com alimentos e medicamentos se reduzirá, e a vida será bem mais agradável. Experimente por alguns dias, por exemplo dez. Ao final desse período você verá as vantagens de um programa de saúde simples, de menor custo e compensador para a vida.


1.      Alimentação
O conjunto dos bons alimentos é: cereais, frutas, nozes, verduras e raízes. Porém, não misture frutas com verduras numa mesma refeição, e não coma nozes à noite.

Pela manhã, ao levantar e pelo menos 60 minutos antes do desjejum, tomar um a dois copos de água pura morna e engolir um ou dois dentes de alho. Pode tomar suco de limão, nesse caso, meio copo. Mas não tome mais de dois copos de líquido ao todo.
Na refeição, comer uma a três tipos de fruta, de preferência doce, mais cereais e pão e um pouco de nozes ou amendoins. Pode tomar um copo de leite ou de yugurte. Frutas devemos usar em abundância.

Ao meio dia, nunca coma frutas, mas saladas cruas sem vinagre, temperadas com limão e sal, mais dois ou três tipos diferentes de comida quente e um pouco de nozes ou amendoins.

À noite, pelo menos três horas antes de dormir, pela janta, coma frutas outra vez, cereais e/ou pão torrado, bolacha de sal e sopa. Varie esses alimentos de uma refeição para outra.

            Não coma demais no jantar. Até pode dispensar o jantar, mas não dispense o desjejum pela manhã, isso é prejudicial. O jantar deve ser leve, tal como sopa, frutas, chá ou suco de frutas. Nunca coma antes de dormir, muito menos durante a noite.


2.      Bebidas
Só tome líquidos entre as refeições, até meia hora antes e duas horas depois. Sucos naturais de diferentes frutas são ótimos para a saúde. Use também chá de ervas e sucos de vegetais. Suco de limão, meio copo, é bom para o desjejum.
            Água ou líquidos, um adulto precisa de pelo menos 2 litros ao dia. Não mate a sede com água gelada, tome-a numa temperatura para que o corpo não necessite aquece-la antes da digestão. Cada vez tome uns poucos goles, para logo ter sede outra vez. Acostume-se - isso não é difícil - a ter sede entre as refeições, nunca durante as refeições. Assim como não deve tomar líquido junto à refeição também não deve comer nada entre as refeições, com exceção a orientação médica específica. Líquido junto à refeição prejudica a salivação, essencial para a digestão. Com o tempo, a salivação fica fraca e se faz necessário tomar líquidos. Nesse caso, mastigar bem mais para fazer retornar o funcionamento das glândulas salivares.


3.      Dicas importantes:
Se o alimento fez mal, jejue uma ou duas refeições e tome somente sucos ou água pura.
Um jejum por semana é muito bom. Faça assim: não coma no desjejum e a janta substitua por sucos. Só almoce pequena quantidade. Isso ajuda muito para a saúde do corpo. Após um jejum, coma frutas, e faça uma refeição leve.
            Sobremesas ricas em doces deveriam ser dispensadas.
            O melhor pão é o torrado, o pior é o pão para a digestão é o quente, recém assado, embora gostoso.
            Numa refeição use três ou quarto variedades diferentes, não mais que isso. De uma refeição para outra, aí sim, varie os tipos de alimento. Assim, o estômago terá menos trabalho para processar o alimento, e durante a semana, você terá grande variedade de alimentos para completar os nutrientes de que necessita. Comer em todas as refeições sempre a mesmo alimento debilita o organismo.
            O pão quente é de difícil digestão. Torrado é um dos mais digestivos e aprazíveis alimentos. Use farinha integral em lugar da farinha branca ou fina, que é pobre de elementos nutritivos. Não utilize bicarbonato ou fermento em pó. No pão levedado, deve-se usar água em lugar do leite que fermenta mais facilmente.
            Usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, pastéis, geleias, doces e cremes são causa de má digestão.
            O azeite de oliva é um dos melhores.
            A manteiga é menos nociva quando empregada no pão, mas deveria ser dispensada. O queijo é totalmente impróprio para alimento.
            Não coma quando estiver muito cansado.
            Não ingira alimentos ou bebidas muito quentes ou muito frias
Não abuse do sal, evite picles e comidas condimentadas.
Não coma após exercícios fortes nem faça trabalho pesado logo após uma refeição.
Uma caminhada ao ar livre após a refeição ajuda a digestão.
            Comida mal cozida estraga o sangue e desarranja o organismo.
            Use o alimento mais natural possível, o mais fresquinho, menos processado industrialmente, sem adicionar temperos fortes. Procure não misturar mais de 4 variedades por refeição e varie bastante de uma refeição para outra. Deixe o estômago descansar e se recuperar entre as refeições. Umas cinco horas entre uma refeição e outra é recomendável. “Frutas, cereais, nozes e verduras, preparados de maneira simples, livres de especiarias e gordura animal de qualquer espécie, fazem com leite e nata, o mais saudável regime dietético. Comunicam nutrição ao corpo, e dão um poder de resistência e um vigor de intelecto não produzidos por um regime estimulante.” (CSS, 115)
            A quantidade de alimento de cada vez não deve ser grande. Quando sentir que o estômago está confortavelmente abastecido, pare. Comer demais prejudica o trabalho do estômago e isso nutre mal o organismo e embota o cérebro, cuja energia é requerida para o trabalho mais pesado do estômago. A glutonaria e a embriaguez são quase equivalentes.
            Mastigue devagar, permitindo que a saliva se misture com o alimento. Coma vagarosamente, fazendo da refeição um momento tranqüilo de prazer, não de discussões. Quanto mais tempo o alimento permanece na boca, melhor para a digestão no estômago.
            Carne: “A possibilidade de adquirir moléstias é dez vezes aumentada pelo uso da carne. As faculdades intelectuais, morais e físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Esse uso desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as sensibilidades morais. ... O caminho mais seguro para vós, é deixar de lado a carne.”  (Conselhos Sobre Saúde, 70)
            Chá preto e café não alimentam e são venenos para o organismo.
            Devemos dominar o apetite, não sermos dominados por ele.
            Nunca adicione açúcar ao leite. Isso produz fermentação.
            Junto às refeições, num pouco de água, tome uma colher de chá de pó de levedo de cerveja, ótimo suplemento alimentar sem contra-indicações. Para quem não quer engordar, tome o levedo antes das refeições, se ao contrário, tome após as refeições.

4.      Os 8 remédios naturais, para a excelência na saúde
ð       Nutrição equilibrada, simples numa refeição, variando durante a semana.
ð       Exercício físico pelo menos três vezes por semana (por exemplo, caminhando durante 40 a 60 minutos cada vez), descontraído, realizado sem pressões, alivia o estresse, no entanto, deve haver regularidade.
ð       Água pura entre as refeições, dois litros para o adulto; precisamos mais de água do que de alimento.
ð       Luz solar, com exposição diária que pode ser durante o exercício físico e toda oportunidade recomendável.
ð       Autocontrole, temperança ou abstinência, alimentando-se com critério e evitando tudo o que é nocivo ou em quantidades exageradas, mesmo do que é bom.
ð       Ar puro, respiração profunda várias vezes ao dia, para oxigenar os pulmões e enriquecer o sangue, isso não custa absolutamente nada, exceto fazer. Várias vezes ao dia respire profundamente, segurando o ar por algum tempo nos pulmões. Isso oxigenará o organismo. O quarto de dormir deve ser bem arejado. Habitue-se a respirar profundamente, como os bebês. Cuidar para estar sempre em ambientes bem ventilados.
ð       Descanso, em média, 6 a 8 horas por dia, sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Durante o dia é recomendável momentos de descanso.
ð       Confiança em DEUS. É fundamental o reconhecimento de um Criador que nos ama e que nos orienta pelas mais diferentes formas, que muitas vezes desconhecemos. A incerteza, a dúvida são fatores que favorecem a doença.


5.      Outras orientações

            Folhas secas, insetos e animais mortos e lixo perto da casa geram toxinas que envenenam o ar.
            Vestir-se de acordo com a temperatura, sempre permitindo bom arejamento da pele.
            Toda a nossa vida é controlada por hábitos, os programas que definem nossas ações. A mídia busca formar hábitos favoráveis aos interesses econômicos das indústrias, não importando os prejuízos causados à saúde.
            Os hábitos mais difíceis de controlar são o apetite e a vontade de falar. Dominando esses dois e orientando-os para bons propósitos, por certo estará muito melhor preparado para vencer diante de qualquer circunstância. Na alimentação, é fácil aprender a mudar hábitos. E também é essencial desenvolver a capacidade de mudar hábitos. Com o tempo, mudar hábitos torna-se fator de vitória em favor de vida saudável. O essencial é não fazer cara feia ou resistir ante um novo hábito ou novo alimento, ao qual não estamos acostumados, bem como deixar outros hábitos ou alimentos. Aqueles que não mudam hábitos, declaram-se a si mesmos derrotados, escravos da mídia que impõe modos errôneos de alimentação.
            É fundamental aprender valorizar a boa saúde. A maioria das pessoas somente se dá conta da importância da saúde quando não a possui mais. Então a vida torna-se um fardo e um sofrimento sem retorno. É impossível retornar as páginas diárias da vida para corrigir erros que não devíamos ter cometido.

6.      Por que é tão importante o cuidado com a saúde de nosso corpo?
a)      Porque nos sentimos melhor, vivemos melhor, nos tornamos mais capazes e inteligentes, podemos desenvolver melhor nossas aptidões, nos tornamos mais produtivos, viveremos melhor nos dias de idade avançada, resistiremos melhor às doenças, seremos mais felizes, nosso lado bom se desenvolverá mais e melhor, ... tudo será melhor, vale experimentar.

b)      Porque essa é a vontade de DEUS, escrita em Sua Palavra. “Não sabeis que sois santuário de DEUS, e que O Espírito de DEUS habita em vós? Se alguém destruir o santuário de DEUS, DEUS o destruirá; porque o santuário de DEUS, que sois vós, é sagrado.” (I Cor. 3:16 e 17) “Ou não sabeis que os vossos corpos são membros de CRISTO? ... glorificai a DEUS no vosso corpo.” (I Cor. 6:16 e 20) “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém.” (I Cor. 6:12) “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Cor. 10:31) Porque Ele nos criou.

c)      Além disso, com uma vida saudável gasta-se menos, vive-se mais intensamente todos os dias, a vida é melhor aproveitada, desenvolve-se a capacidade do domínio próprio, força de vontade e a personalidade. Aprendemos bons hábitos, proclamaremos a independência em relação ao que os interesses puramente econômicos tentam nos impor.
d)      Podemos ajudar outras pessoas contando a elas como vivemos bem, ajudando nosso próximo com o que sabemos, não o enganando com hábitos não salutares de vida.

e)      Cumprimos os mandamentos de DEUS, quanto ao respeito ao que Ele criou (nosso corpo), respeito à ecologia e à natureza e principalmente respeito a Ele mesmo, nosso Criador.
f)        “O estilo de vida é o fator que mais pesa para que uma pessoa consiga ultrapassar os 65 anos. As condições do meio ambiente, a herança genética e uma boa assistência médica têm uma influência pequena nesse sentido.” (Veja, 01/11/2000)

g)      “A civilização tecnológica parece ter o objetivo velado de entupir artérias e fazer brotar tumores. ... almoços caseiros saíram de cena, para dar lugar às refeições desbalanceadas, engolidas às pressas nos balcões das lanchonetes. ... expedientes cada vez mais longos, que esgotam física e mentalmente. Em comparação aos anos 60, os níveis de stress estão hoje 50% mais altos.” (id.)
h)      “A receita para uma boa saúde é manjada, dever ser seguida desde a infância, não apenas quando o corpo dá sinais de que não vai bem.” (id.)

i)        “O excesso de gordura é diretamente responsável por 30% das mortes de pessoas com menos de 45 anos.” (id.)
j)        “A inatividade física reduz em até três anos a expectativa de vida. Está relacionada a 35% das mortes por diabetes e por distúrbios cardiovasculares.” A ginástica regular regula os níveis de colesterol e de gordura. (id.)

k)      “O sal provoca pequenas feridas na parede do estômago, e essas irritações podem transformar-se em câncer. O consumo per capita no Brasil é de 12 miligramas diários, uma quantidade seis vezes superior á recomendada pela Organização Mundial da Saúde.” (id).
7.      Pesquisa sobre a saúde dos adventistas: por que esse povo vive mais e melhor?
Estudo sobre a mortalidade dos adventistas, realizado pela Sociedade Americana do Câncer, desde 1958, Loma Linda.
Mulheres adventistas: viviam 2 a anos a mais; 2% menos infarto; 24% menos câncer.
Homens adventistas: Viviam 5 a 8 anos a mais; 34% menos infarto e 40% menos câncer.
Causa de morte de adventistas, relativo a cada 100 californianos mortos pelos mesmos motivos: doenças coronarianas – 50; derrame cerebral – 53; diabetes – 55; Úlceras pépticas – 42; cirrose do fígado – 13; Bronquite e enfizema – 32; câncer do pulmão – 20; câncer na laringe e garganta – 5; do esôfago – 34; do tubo digestivo – 6; da bexiga – 28; da mama – 72; do útero – 62; outros canceres – 66; acidentes de trânsito – 54.

Novo estudo realizado pelo ministério da saúde dos EUA, desde 1972 – por que a saúde dos adventistas é melhor? (foram estudados 34.198 adventistas, por questionário com mais de 300 itens sobre estilo de vida)
A amostra foi dividida em 3 grupos.
Grupo 1: comiam maior quantidade de carne vermelha, muitos alimentos gordurosos, muito ovo e muito café;
Grupo 2: ênfase em verduras e exercício físico regular;
Grupo 3: comiam a maioria das coisas mas com poucas calorias.
Conclusões:
Os relativamente magros viviam 3 a 4 anos a mais;
Exercício físico regular e moderado, acrescenta mais 3 a 4 anos
Abundância de frutas e verduras aumenta a expectativa de vida em 4 a 5 anos.
Os do grupo 1 tem 4 vezes mais chance de morrer antes que os dos grupos 2 e 3.
Quem come muitas frutas e verduras e pouca carne têm menor risco de contrair câncer de pulmão, do tubo digestivo e das vias urinárias;
Comer pão integral regularmente diminui em 40% o risco de infarto;
Comer algumas nozes, castanhas ou amendoins mais de 4 vezes por semana diminui em 50% o risco de infarto;
Carne vermelha mais de 3 vezes por semana aumenta em 60 a 70% o risco de um infarto fatal nos homens, e cerca de 30% nas mulheres;
Fumo aumenta o risco de câncer do pulmão, bexiga, pâncreas, de leucemia e mieloma;
Mais de 2 xícaras de café por dia dobram o risco de câncer de bexiga, e pode dobrar o risco de câncer do intestino grosso.
Os que comem muita carne:
São menos cuidadosos com a saúde que os vegetarianos;
Comem mais queijo, ovos e frituras;
Comem mais entre as refeições e fazem a principal refeição à noite;
São obesos com muita freqüência.
Os vegetarianos:
Fazem exercícios vigorosos regularmente;
Fazem a principal refeição pela manhã;
Evitam comer entre as refeições.
Instrução:
Quanto maior o nível de instrução, maior o número de vegetarianos; entre os que não concluíram o 2º grau, apenas 34% são vegetarianos; entre os de nível superior e pós-graduados, 52%; vivendo no campo, 52% são vegetarianos, na cidade, 38%.

Novas conclusões, com estudo realizado em 1996, 25 anos mais tarde ao de 1972.
Vegetarianos tem menor incidência de todos os tipos de câncer e de infarto do miocárdio;
Feijão mais de 3 vezes por semana diminui em 40% o risco de câncer de cólon;
Comer nozes mais de 4 vezes por semana, além de diminuir o risco de infarto, diminui em 15% a mortalidade geral;
Saladas verdes diariamente reduzem em 35% a mortalidade geral;
Comer frutas 2 vezes ao dia reduz em 43% a mortalidade geral;
Comer carne mais de 4 vezes por semana aumenta em 80% o risco de um infarto fatal;
Carne mais de 3 vezes por semana aumenta em 80% o risco de câncer de cólon;
O exercício físico regular é muito benéfico mesmo depois dos 85 anos. A mortalidade nos velhinhos que se exercitam regularmente é 20% menor.

Amigo, este texto contém algumas orientações para a boa saúde em sua família. Seguindo esses poucos itens, a saúde será muito melhor, o gasto com alimentos e medicamentos se reduzirá, e a vida será bem mais agradável. Experimente por alguns dias, por exemplo dez. Ao final desse período você verá as vantagens de um programa de saúde simples, de menor custo e compensador para a vida.


1.      Alimentação
O conjunto dos bons alimentos é: cereais, frutas, nozes, verduras e raízes. Porém, não misture frutas com verduras numa mesma refeição, e não coma nozes à noite.

Pela manhã, ao levantar e pelo menos 60 minutos antes do desjejum, tomar um a dois copos de água pura morna e engolir um ou dois dentes de alho. Pode tomar suco de limão, nesse caso, meio copo. Mas não tome mais de dois copos de líquido ao todo.
Na refeição, comer uma a três tipos de fruta, de preferência doce, mais cereais e pão e um pouco de nozes ou amendoins. Pode tomar um copo de leite ou de yugurte. Frutas devemos usar em abundância.

Ao meio dia, nunca coma frutas, mas saladas cruas sem vinagre, temperadas com limão e sal, mais dois ou três tipos diferentes de comida quente e um pouco de nozes ou amendoins.

À noite, pelo menos três horas antes de dormir, pela janta, coma frutas outra vez, cereais e/ou pão torrado, bolacha de sal e sopa. Varie esses alimentos de uma refeição para outra.

            Não coma demais no jantar. Até pode dispensar o jantar, mas não dispense o desjejum pela manhã, isso é prejudicial. O jantar deve ser leve, tal como sopa, frutas, chá ou suco de frutas. Nunca coma antes de dormir, muito menos durante a noite.


2.      Bebidas
Só tome líquidos entre as refeições, até meia hora antes e duas horas depois. Sucos naturais de diferentes frutas são ótimos para a saúde. Use também chá de ervas e sucos de vegetais. Suco de limão, meio copo, é bom para o desjejum.
            Água ou líquidos, um adulto precisa de pelo menos 2 litros ao dia. Não mate a sede com água gelada, tome-a numa temperatura para que o corpo não necessite aquece-la antes da digestão. Cada vez tome uns poucos goles, para logo ter sede outra vez. Acostume-se - isso não é difícil - a ter sede entre as refeições, nunca durante as refeições. Assim como não deve tomar líquido junto à refeição também não deve comer nada entre as refeições, com exceção a orientação médica específica. Líquido junto à refeição prejudica a salivação, essencial para a digestão. Com o tempo, a salivação fica fraca e se faz necessário tomar líquidos. Nesse caso, mastigar bem mais para fazer retornar o funcionamento das glândulas salivares.


3.      Dicas importantes:
Se o alimento fez mal, jejue uma ou duas refeições e tome somente sucos ou água pura.
Um jejum por semana é muito bom. Faça assim: não coma no desjejum e a janta substitua por sucos. Só almoce pequena quantidade. Isso ajuda muito para a saúde do corpo. Após um jejum, coma frutas, e faça uma refeição leve.
            Sobremesas ricas em doces deveriam ser dispensadas.
            O melhor pão é o torrado, o pior é o pão para a digestão é o quente, recém assado, embora gostoso.
            Numa refeição use três ou quarto variedades diferentes, não mais que isso. De uma refeição para outra, aí sim, varie os tipos de alimento. Assim, o estômago terá menos trabalho para processar o alimento, e durante a semana, você terá grande variedade de alimentos para completar os nutrientes de que necessita. Comer em todas as refeições sempre a mesmo alimento debilita o organismo.
            O pão quente é de difícil digestão. Torrado é um dos mais digestivos e aprazíveis alimentos. Use farinha integral em lugar da farinha branca ou fina, que é pobre de elementos nutritivos. Não utilize bicarbonato ou fermento em pó. No pão levedado, deve-se usar água em lugar do leite que fermenta mais facilmente.
            Usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, pastéis, geleias, doces e cremes são causa de má digestão.
            O azeite de oliva é um dos melhores.
            A manteiga é menos nociva quando empregada no pão, mas deveria ser dispensada. O queijo é totalmente impróprio para alimento.
            Não coma quando estiver muito cansado.
            Não ingira alimentos ou bebidas muito quentes ou muito frias
Não abuse do sal, evite picles e comidas condimentadas.
Não coma após exercícios fortes nem faça trabalho pesado logo após uma refeição.
Uma caminhada ao ar livre após a refeição ajuda a digestão.
            Comida mal cozida estraga o sangue e desarranja o organismo.
            Use o alimento mais natural possível, o mais fresquinho, menos processado industrialmente, sem adicionar temperos fortes. Procure não misturar mais de 4 variedades por refeição e varie bastante de uma refeição para outra. Deixe o estômago descansar e se recuperar entre as refeições. Umas cinco horas entre uma refeição e outra é recomendável. “Frutas, cereais, nozes e verduras, preparados de maneira simples, livres de especiarias e gordura animal de qualquer espécie, fazem com leite e nata, o mais saudável regime dietético. Comunicam nutrição ao corpo, e dão um poder de resistência e um vigor de intelecto não produzidos por um regime estimulante.” (CSS, 115)
            A quantidade de alimento de cada vez não deve ser grande. Quando sentir que o estômago está confortavelmente abastecido, pare. Comer demais prejudica o trabalho do estômago e isso nutre mal o organismo e embota o cérebro, cuja energia é requerida para o trabalho mais pesado do estômago. A glutonaria e a embriaguez são quase equivalentes.
            Mastigue devagar, permitindo que a saliva se misture com o alimento. Coma vagarosamente, fazendo da refeição um momento tranqüilo de prazer, não de discussões. Quanto mais tempo o alimento permanece na boca, melhor para a digestão no estômago.
            Carne: “A possibilidade de adquirir moléstias é dez vezes aumentada pelo uso da carne. As faculdades intelectuais, morais e físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Esse uso desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as sensibilidades morais. ... O caminho mais seguro para vós, é deixar de lado a carne.”  (Conselhos Sobre Saúde, 70)
            Chá preto e café não alimentam e são venenos para o organismo.
            Devemos dominar o apetite, não sermos dominados por ele.
            Nunca adicione açúcar ao leite. Isso produz fermentação.
            Junto às refeições, num pouco de água, tome uma colher de chá de pó de levedo de cerveja, ótimo suplemento alimentar sem contra-indicações. Para quem não quer engordar, tome o levedo antes das refeições, se ao contrário, tome após as refeições.

4.      Os 8 remédios naturais, para a excelência na saúde
ð       Nutrição equilibrada, simples numa refeição, variando durante a semana.
ð       Exercício físico pelo menos três vezes por semana (por exemplo, caminhando durante 40 a 60 minutos cada vez), descontraído, realizado sem pressões, alivia o estresse, no entanto, deve haver regularidade.
ð       Água pura entre as refeições, dois litros para o adulto; precisamos mais de água do que de alimento.
ð       Luz solar, com exposição diária que pode ser durante o exercício físico e toda oportunidade recomendável.
ð       Autocontrole, temperança ou abstinência, alimentando-se com critério e evitando tudo o que é nocivo ou em quantidades exageradas, mesmo do que é bom.
ð       Ar puro, respiração profunda várias vezes ao dia, para oxigenar os pulmões e enriquecer o sangue, isso não custa absolutamente nada, exceto fazer. Várias vezes ao dia respire profundamente, segurando o ar por algum tempo nos pulmões. Isso oxigenará o organismo. O quarto de dormir deve ser bem arejado. Habitue-se a respirar profundamente, como os bebês. Cuidar para estar sempre em ambientes bem ventilados.
ð       Descanso, em média, 6 a 8 horas por dia, sempre no mesmo horário, inclusive nos finais de semana. Durante o dia é recomendável momentos de descanso.
ð       Confiança em DEUS. É fundamental o reconhecimento de um Criador que nos ama e que nos orienta pelas mais diferentes formas, que muitas vezes desconhecemos. A incerteza, a dúvida são fatores que favorecem a doença.


5.      Outras orientações

            Folhas secas, insetos e animais mortos e lixo perto da casa geram toxinas que envenenam o ar.
            Vestir-se de acordo com a temperatura, sempre permitindo bom arejamento da pele.
            Toda a nossa vida é controlada por hábitos, os programas que definem nossas ações. A mídia busca formar hábitos favoráveis aos interesses econômicos das indústrias, não importando os prejuízos causados à saúde.
            Os hábitos mais difíceis de controlar são o apetite e a vontade de falar. Dominando esses dois e orientando-os para bons propósitos, por certo estará muito melhor preparado para vencer diante de qualquer circunstância. Na alimentação, é fácil aprender a mudar hábitos. E também é essencial desenvolver a capacidade de mudar hábitos. Com o tempo, mudar hábitos torna-se fator de vitória em favor de vida saudável. O essencial é não fazer cara feia ou resistir ante um novo hábito ou novo alimento, ao qual não estamos acostumados, bem como deixar outros hábitos ou alimentos. Aqueles que não mudam hábitos, declaram-se a si mesmos derrotados, escravos da mídia que impõe modos errôneos de alimentação.
            É fundamental aprender valorizar a boa saúde. A maioria das pessoas somente se dá conta da importância da saúde quando não a possui mais. Então a vida torna-se um fardo e um sofrimento sem retorno. É impossível retornar as páginas diárias da vida para corrigir erros que não devíamos ter cometido.

6.      Por que é tão importante o cuidado com a saúde de nosso corpo?
a)      Porque nos sentimos melhor, vivemos melhor, nos tornamos mais capazes e inteligentes, podemos desenvolver melhor nossas aptidões, nos tornamos mais produtivos, viveremos melhor nos dias de idade avançada, resistiremos melhor às doenças, seremos mais felizes, nosso lado bom se desenvolverá mais e melhor, ... tudo será melhor, vale experimentar.

b)      Porque essa é a vontade de DEUS, escrita em Sua Palavra. “Não sabeis que sois santuário de DEUS, e que O Espírito de DEUS habita em vós? Se alguém destruir o santuário de DEUS, DEUS o destruirá; porque o santuário de DEUS, que sois vós, é sagrado.” (I Cor. 3:16 e 17) “Ou não sabeis que os vossos corpos são membros de CRISTO? ... glorificai a DEUS no vosso corpo.” (I Cor. 6:16 e 20) “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém.” (I Cor. 6:12) “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Cor. 10:31) Porque Ele nos criou.

c)      Além disso, com uma vida saudável gasta-se menos, vive-se mais intensamente todos os dias, a vida é melhor aproveitada, desenvolve-se a capacidade do domínio próprio, força de vontade e a personalidade. Aprendemos bons hábitos, proclamaremos a independência em relação ao que os interesses puramente econômicos tentam nos impor.
d)      Podemos ajudar outras pessoas contando a elas como vivemos bem, ajudando nosso próximo com o que sabemos, não o enganando com hábitos não salutares de vida.

e)      Cumprimos os mandamentos de DEUS, quanto ao respeito ao que Ele criou (nosso corpo), respeito à ecologia e à natureza e principalmente respeito a Ele mesmo, nosso Criador.
f)        “O estilo de vida é o fator que mais pesa para que uma pessoa consiga ultrapassar os 65 anos. As condições do meio ambiente, a herança genética e uma boa assistência médica têm uma influência pequena nesse sentido.” (Veja, 01/11/2000)

g)      “A civilização tecnológica parece ter o objetivo velado de entupir artérias e fazer brotar tumores. ... almoços caseiros saíram de cena, para dar lugar às refeições desbalanceadas, engolidas às pressas nos balcões das lanchonetes. ... expedientes cada vez mais longos, que esgotam física e mentalmente. Em comparação aos anos 60, os níveis de stress estão hoje 50% mais altos.” (id.)
h)      “A receita para uma boa saúde é manjada, dever ser seguida desde a infância, não apenas quando o corpo dá sinais de que não vai bem.” (id.)

i)        “O excesso de gordura é diretamente responsável por 30% das mortes de pessoas com menos de 45 anos.” (id.)
j)        “A inatividade física reduz em até três anos a expectativa de vida. Está relacionada a 35% das mortes por diabetes e por distúrbios cardiovasculares.” A ginástica regular regula os níveis de colesterol e de gordura. (id.)

k)      “O sal provoca pequenas feridas na parede do estômago, e essas irritações podem transformar-se em câncer. O consumo per capita no Brasil é de 12 miligramas diários, uma quantidade seis vezes superior á recomendada pela Organização Mundial da Saúde.” (id).
7.      Pesquisa sobre a saúde dos adventistas: por que esse povo vive mais e melhor?
Estudo sobre a mortalidade dos adventistas, realizado pela Sociedade Americana do Câncer, desde 1958, Loma Linda.
Mulheres adventistas: viviam 2 a anos a mais; 2% menos infarto; 24% menos câncer.
Homens adventistas: Viviam 5 a 8 anos a mais; 34% menos infarto e 40% menos câncer.
Causa de morte de adventistas, relativo a cada 100 californianos mortos pelos mesmos motivos: doenças coronarianas – 50; derrame cerebral – 53; diabetes – 55; Úlceras pépticas – 42; cirrose do fígado – 13; Bronquite e enfizema – 32; câncer do pulmão – 20; câncer na laringe e garganta – 5; do esôfago – 34; do tubo digestivo – 6; da bexiga – 28; da mama – 72; do útero – 62; outros canceres – 66; acidentes de trânsito – 54.

Novo estudo realizado pelo ministério da saúde dos EUA, desde 1972 – por que a saúde dos adventistas é melhor? (foram estudados 34.198 adventistas, por questionário com mais de 300 itens sobre estilo de vida)
A amostra foi dividida em 3 grupos.
Grupo 1: comiam maior quantidade de carne vermelha, muitos alimentos gordurosos, muito ovo e muito café;
Grupo 2: ênfase em verduras e exercício físico regular;
Grupo 3: comiam a maioria das coisas mas com poucas calorias.
Conclusões:
Os relativamente magros viviam 3 a 4 anos a mais;
Exercício físico regular e moderado, acrescenta mais 3 a 4 anos
Abundância de frutas e verduras aumenta a expectativa de vida em 4 a 5 anos.
Os do grupo 1 tem 4 vezes mais chance de morrer antes que os dos grupos 2 e 3.
Quem come muitas frutas e verduras e pouca carne têm menor risco de contrair câncer de pulmão, do tubo digestivo e das vias urinárias;
Comer pão integral regularmente diminui em 40% o risco de infarto;
Comer algumas nozes, castanhas ou amendoins mais de 4 vezes por semana diminui em 50% o risco de infarto;
Carne vermelha mais de 3 vezes por semana aumenta em 60 a 70% o risco de um infarto fatal nos homens, e cerca de 30% nas mulheres;
Fumo aumenta o risco de câncer do pulmão, bexiga, pâncreas, de leucemia e mieloma;
Mais de 2 xícaras de café por dia dobram o risco de câncer de bexiga, e pode dobrar o risco de câncer do intestino grosso.
Os que comem muita carne:
São menos cuidadosos com a saúde que os vegetarianos;
Comem mais queijo, ovos e frituras;
Comem mais entre as refeições e fazem a principal refeição à noite;
São obesos com muita freqüência.
Os vegetarianos:
Fazem exercícios vigorosos regularmente;
Fazem a principal refeição pela manhã;
Evitam comer entre as refeições.
Instrução:
Quanto maior o nível de instrução, maior o número de vegetarianos; entre os que não concluíram o 2º grau, apenas 34% são vegetarianos; entre os de nível superior e pós-graduados, 52%; vivendo no campo, 52% são vegetarianos, na cidade, 38%.

Novas conclusões, com estudo realizado em 1996, 25 anos mais tarde ao de 1972.
Vegetarianos tem menor incidência de todos os tipos de câncer e de infarto do miocárdio;
Feijão mais de 3 vezes por semana diminui em 40% o risco de câncer de cólon;
Comer nozes mais de 4 vezes por semana, além de diminuir o risco de infarto, diminui em 15% a mortalidade geral;
Saladas verdes diariamente reduzem em 35% a mortalidade geral;
Comer frutas 2 vezes ao dia reduz em 43% a mortalidade geral;
Comer carne mais de 4 vezes por semana aumenta em 80% o risco de um infarto fatal;
Carne mais de 3 vezes por semana aumenta em 80% o risco de câncer de cólon;
O exercício físico regular é muito benéfico mesmo depois dos 85 anos. A mortalidade nos velhinhos que se exercitam regularmente é 20% menor.

Expectativa de vida dos adventistas:

                       Grupo A       Grupo B          Grupo C
Carne            não usam      raramente      + de 3x/sem
Nozes         + de 4x/sem    2/3 x/sem       - de 1x/sem
Exercício        3x/sem        freqüente          raramente
Peso                médio           médio               excesso
Fumo              nunca            nunca            no passado

Vivem a mais: 12 anos      10 anos               ............


8.       No sábado
“Não devemos preparar para o sábado mais liberal provisão de alimento, nem maior variedade que nos outros dias. Em lugar disso, a comida deve ser mais simples, e menos se deve comer, a fim de a mente estar mais clara e vigorosa para compreender as coisas espirituais. Um estômago abarrotado quer dizer um cérebro pesado. As mais preciosas palavras podem ser ouvidas e não apreciadas devido à mente estar confusa por uma alimentação imprópria. Comendo demais no sábado, muita gente faz mais do que julga para se tornar incapaz de receber o benefício de suas sagradas oportunidades.
Deve-se evitar cozinhar no sábado; não é por isso necessário comer frio. No tempo frio, a comida preparada no dia anterior deve ser aquecida. E as refeições, embora simples, sejam saborosas e atrativas. Especialmente nas famílias em que há crianças, é bom, aos sábados, qualquer coisa que seja considerada como um prato especial, coisa que a família não tenha todos os dias.” (CBV, 307; CSRA, 46 e 137)

            Querendo mais orientações sobre saúde, procure os seus amigos, os Adventistas de sua cidade. Eles lhe darão com prazer maiores informações sobre como ter uma boa saúde.
Bibliografia recomendada, de fácil leitura, com orientações simples mas eficazes.
LIMA, Duraval S. Nutrição Orientada e os remédios da natureza. CPB, Tatuí, SP
BIAZZ\I, Eliza M. S. Viva natural. CPB, Tatuí, SP.
Nogueira, Hélnio. Viva mais leve e de bem com o seu corpo. CPB, Tatuí, SP.
HOLMES. M. Charlotte.   Os campeões são vegetarianos ...e você?  Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
LEE, Sang.   Saúde: novo estilo de vida.  Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
Ciência do Bom Viver, CPB, Tatuí, SP.
Conselhos Sobre o Regime Alimentar. CPB, Tatuí, SP.
Síntese organizada pelo prof. Sikberto R. Marks
ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL

Judas enforcou-se. Ele se arrependeu ou apenas sentiu remorso?

Não podemos julgar a quem quer que seja. Mas as evidências indicam que Judas não se arrependeu. Ele apenas ficou entristecido pelos resultados de suas escolhas. Ele ficou com remorso pelas conseqüências não pelo ato em si de trair a Cristo.

Judas resistiu muito aos apelos do Espírito Santo. Julgava-se mais sábio que Jesus. Sua atitude ao vender a Jesus foi forçá-Lo a declarar-se rei da nação. Judas era ambicioso e tencionava ter poder e glória no ‘reino’ de Cristo. Quando Cristo começou a dizer que o reino dEle não era deste mundo, Judas ficou aborrecido com Jesus. Pela traição esperava forçar-lhe a libertar-se dos odiosos romanos. Como sabemos, as coisas aconteceram ao contrário do que Judas esperava. Contrariado e amargurado ele foi enforcar-se.


A história de Judas nos mostra que uma vida de rebelião contra Deus não pode ser mudada facilmente. Os hábitos nos prendem.

Nem sempre a hora que queremos podemos transformar nossos sentimentos de ódio, orgulho e inveja em sentimentos bons. No caso de Judas ele foi apanhado pela sua própria dureza de coração.

Nós podemos enganar os seres humanos, mas Deus não pode ser enganado por ninguém. No grande dia do juízo todos os nossos pensamentos e ações serão trazidos perante nós. Só poderemos subsistir e ser aprovados no julgamento se realmente entregamos o coração a Jesus e dedicamos toda a nossa vida em amor a Ele.
Remorso não poderá nos salvar.
O arrependimento sincero parte de um coração que reconhece a sabedoria de Deus e a pecaminosidade humana e se entrega sem reservas a Deus, em gratidão pelo perdão, para a obediência e para o serviço.
Diz Deuteronômio 10:12 ‘Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma?’
Que você e eu possamos estar entre os que amam a Deus acima de todas as coisas deste mundo.

Fonte: Rádio Novo Tempo

Brasil começa a implantar RG com chip no mês que vem

O RG biométrico, com chip, já começa a ser implementado no Brasil em julho. Neste ano, 2 milhões de brasileiros em Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a ter o novo cartão de identidade (denominado RIC), em fase de testes.

A convocação dos selecionados para trocar a antiga cédula de identidade começou em janeiro e a escolha foi aleatória, segundo o Ministério da Justiça. No primeiro semestre, parte dos eleitores brasileiros também já foi cadastrada para permitir uma mudança para o cartão biométrico no título de eleitor.


Nessa primeira fase, todo o custo será bancado pelo governo - o documento biométrico pode custar até R$ 40 e as formas de pagamento ainda não estão definidas (hoje alguns Estados cobram pelo atual RG). Procurada ontem para comentar o assunto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda não há uma data certa para o Estado integrar o projeto. Ainda deverá ser lançado um processo licitatório (sem data definida).


A mudança no documento deverá atingir, até 2019, 150 milhões de brasileiros. A tecnologia foi contratada de uma empresa suíça, a Covadis, com sede em Genebra, que também trabalha na instalação em outros países do mundo. Para seu executivo-chefe, Marcelo Correa, as alterações no sistema de identificação brasileiro “serão um teste importante” para a nova tecnologia. Para ele, a grande vantagem do novo formato é a proteção dos dados dos cidadãos, além da redução do risco de fraudes, com o roubo de documentos.


O cartão promete diminuir a quantidade de cópias de documentos que cada cidadão terá de fazer, cada vez que for obrigado a se apresentar a um serviço público. Ele trará um chip com dados da pessoa, informações biométricas e sua impressão digital. Para garantir a proteção dos dados, a Casa da Moeda ficará responsável pelo armazenamento das informações contidas em cada um dos cartões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Grande Controvérsia

(Série Espiritismo) – O Jesus da Bíblia é o Mesmo Apresentado pelo Espiritismo?

A resposta correta a respeito da Pessoa de Jesus é tão importante que determinará a salvação ou a perdição do indivíduo: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3.


Por isso, no estudo de hoje queremos apresentar a você o que a Bíblia ensina sobre Jesus e também responder à pergunta que é o título do estudo de hoje: O Jesus da Bíblia é o mesmo apresentado pelo espiritismo?

1) O Jesus da Bíblia é o mesmo Cristo do espiritismo?
Em alguns aspectos, sim. O espiritismo destaca as boas obras de Jesus, a caridade que Ele fez e certos ensinamentos morais dEle, assim como o faz a Bíblia.
Entretanto, o espiritismo nega a identidade Divina do Salvador. Isso é muito grave, levando-se em conta que a salvação depende de aceitar a Cristo não apenas como um “bom homem”, mas, também como Deus:

“Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho*** de Deus não tem a vida.” 1 João 5:12.
O texto a seguir, escrito por Allan Kardec no livro A Gênesis, capítulo XV, mostra claramente que o Jesus apresentado pelo espiritismo não é o Jesus da Bíblia:

“Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino… Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.” (Grifos acrescentados).

Tais afirmações de que Jesus não é Deus, mas unicamente um “enviado” ou “médium de Deus” são blasfemas. A Bíblia de forma clara apresenta a Jesus não como sendo um tipo de “espírito”, mas sim o PRÓPRIO DEUS encarnado – ver João 1:1-3 e 14; Romanos 9:5; Filipenses 2:5-11; Colossenses 2:9-11; Hebreus 1:8; 1 João 5:20; Apocalipse 1:17-18, etc.

A negação da Divindade de Jesus Cristo provém da mente de satanás, que, desde o princípio, não quis aceitar a soberania do Salvador como sendo absoluta, cobiçando desta forma o trono Celestial que pertencia a Segunda Pessoa da Divindade (confira 1 João 2:22 e 23; Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:12-19; Apocalipse 12:7-9). Não temos dúvidas de que os “espíritos” que “informaram” Allan Kardec acerca da natureza de Jesus são os demônios, que sempre se mantiveram rebeldes a Jesus Cristo.

2) Quem nega a Divindade de Cristo (tendo oportunidade de saber a respeito) será salvo? 1 João 5:12, 20; João 17:3.
Não. Na linguagem bíblica (como lemos nos textos acima), crer em Jesus Cristo envolve aceitá-Lo como Senhor e Deus. Portanto, não terá a vida eterna todos que negarem a Divindade Absoluta do Salvador. Isso é óbvio, pois, sem aceitar que o Messias é Divino a pessoa não compreenderá o plano de salvação para aceitá-lo.

3) Allan Kardec ensinou que a reencarnação é o meio do ser humano atingir um nível espiritual elevado. E Cristo? João 15:5; Hebreus 12:14; Mateus 12:31, 32.
Jesus ensinou que, para o ser humano atingir um nível elevado de espiritualidade, precisa ligar-se a Ele, como um galho está ligado a uma árvore frutífera. O Salvador também destacou que é a santificação (transformação diária) pela atuação do Espírito Santo é que eleva o ser humano (Gálatas 5:22, 23). Perceba que o “resumo” do processo de salvação em Romanos 8:29, 30 NADA tem a ver com o ensinamento de Allan Kardec sobre a maneira de sermos salvos e nos tornarmos pessoas melhores.

4) Cristo ensinou que Ele é a fonte de vida eterna (João 14:6) e que tal presente Ele dará aos mortos justos quando voltar em glória (1 Tessalonicenses 4:13-18). Allan Kardec ensinou a mesma coisa, seguindo o exemplo do Salvador?
Não! Veja a declaração de Kardec em O Livro dos Espíritos, na resposta dele à pergunta 153: “Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna”.
Para ele, a vida eterna deveria ser entendida como um “retorno da alma à vida eterna”, no mundo dos espíritos.
Porém, Jesus nunca aceitou tal ideia por ser mentirosa e contradizer a doutrina bíblica de que só há vida eterna para alguém se tal pessoa aceitar a Jesus como Salvador, Senhor e Deus. O ensino de Allan Kardec também nega a necessidade da doutrina da ressurreição e da santidade do corpo, considerado o Templo da Terceira Pessoa da Trindade (1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20). Veja o que Kardec respondeu no Livro dos Espíritos (pergunta 160):
[Pergunta 160:] O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra e que desencarnaram antes dele?
“Sim, de acordo com a afeição que havia entre eles, muitas vezes vêm recebê-lo na volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se desprender das faixas da matéria”. (Grifos acrescentados).
“Espíritos” ajudando outros a se desprenderem das faixas da matéria é pura filosofia grega, platônica. É uma doutrina diabólica, pois, coloca o corpo como sendo algo não tão importante – o oposto da Bíblia que apresenta a natureza humana como sendo holística (1 Tessalonicenses 5:23, 24). Como vimos anteriormente, tal ideia nega a santidade que o corpo possui para Deus (1 Coríntios 3:16, 17; Levítico 20:7; 1 Coríntios 10:31; Romanos 12:1). E, nas Escrituras é impossível provar o conceito de que a matéria é ruim ou “inferior” ao “espírito” (Gênesis 1:31 – 2:1; 1 Coríntios 6:19, 20; 1 Timóteo 4:1-5).
A filosofia grega de Platão não combina com a doutrina da ressurreição ensinada por Cristo [Para um estudo aprofundado sobre o assunto leia: Imortalidade da alma ou ressurreição dos mortos, do teólogo Luterano Oscar Cullmann. Poderá também adquirir Imortalidade ou Ressurreição? de Samuel Bacchiocchi com a Imprensa Universitária Adventista pelo site http://unaspress.unasp.edu.br ou pelo telefone (19) 3858-9055. E-mail: unaspress@unasp.edu.br ]

5) É possível seguir ao Jesus Divino e ser espírita ao mesmo tempo? Mateus 7:13, 14; 2 Coríntios 6:14, 15.
É impossível, de acordo com os textos bíblicos citados. Primeiro por existir apenas um caminho que conduz à salvação. Segundo: sendo a doutrina espírita (não a pessoa!) de origem diabólica, não se harmoniza com Deus.
***Nota: Na linguagem bíblica (especialmente do evangelho de João), o termo “filho” não indica que Cristo é “criado” por Deus Pai, mas sim que Ele era igual em Divindade – ver João 5:18 e 19:7. Portanto, para o apóstolo João aceitar a Jesus como “Filho de Deus” é O aceitar como Deus. Veja o que diz 1 João 5:20: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” 1 João 5:20 (Grifos acrescentados).
Convite: Estude a fundo esse tema. Você terá todas as evidências de que o Jesus Divino da Bíblia não é o “Jesus criatura” apresentado por Allan Kardec. Decida-se pelo que é certo e aceite o Cristo que tem o poder Divino para lhe salvar da morte eterna, resultado do pecado (Romanos 3:23; 6:23).

Minha oração: “Deus querido: quero ser amigo do Jesus Divino apresentado na Bíblia, pois, somente Ele é o caminho para a salvação da morte eterna. Ajude-me a entender e a aceitar que Cristo é mais que um espírito evoluído. Peço-lhe em nome de Jesus. Amém.”
Fonte: Na Mira da Verdade

Espaçonave Terra - SEMANA 28 - TUDO SOBRE VÊNUS; ALINHAMENTO DOS PLANETAS

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Sacudidura

Em Amós 9:9, existe um texto ao qual precisamos prestar atenção: “Porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão”.
Deus advertiu através do seu mensageiro, que haveria um processo de sacudidura naquele tempo, entre a casa de Israel, o povo escolhido de Deus; disse que separaria a sujeira do grão. Essa idéia de sacudidura, ou peneiramento, foi extraída da agricultura. Os grãos de trigo, cevada, lentilha, por exemplo, eram colhidos, mas estavam com muita sujeira, palha, pedrinhas e coisas semelhantes. Colocava-se uma porção numa peneira e começava-se a sacudir, primeiro com menos intensidade e ia-se aumentando gradativamente. A sujeira saía e o grão ficava. Isso até hoje é praticado. Em diversas zonas rurais podemos ver o peneiramento de feijão, milho e outros tipos de grãos feitos da mesma forma.
Para o grão, é um processo terrível, mas necessário. Ser sacudido de um lado para outro, e não sair da peneira, permitindo somente que saia a sujeira, requer uma habilidade por parte do peneirador. Mas quando termina o processo, somente permanece o grão, e a sujeira é expelida. Guarde bem este conceito. A sujeira sai, o grão fica. Este conceito simples, mas profundo, é a mensagem que Deus deu a Amós, a fim de que o povo de Deus  naquele tempo entendesse os tempos difíceis pelos quais passaria, mas o resultado seria maravilhoso.
Assim como Deus deu uma mensagem profética de advertência sobre esse terrível, mas necessário processo espiritual da sacudidura entre o povo de Israel, Ele também advertiu o povo remanescente de que isso aconteceria entre nós. Ao estudarmos e refletirmos sobre a sacudidura (também denominada de peneiramento, cirandagem ou joeiramento), cumpre-nos considerar, com toda atenção, essas solenes mensagens dadas para nós hoje.

A Sacudidura Vai Realmente Acontecer?

Através de Ellen G.White, a mensageira para a Igreja Adventista, podemos ver claramente que isso acontecerá:
“Haverá uma sacudidura da peneira. No devido tempo, a palha precisa ser separada do trigo. Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos está esfriando. Este é precisamente o tempo em que o genuíno será o mais forte” - Carta 46,1887.
“O Senhor virá em breve. Em toda igreja deve haver um processo tendente a aprimorar e joeirar, pois entre nós há homens perversos, que não amam a verdade nem honram a Deus”Review and Herald, 19 de março de 1895.
“Deus está peneirando Seu povo. Terá uma igreja pura e santa. Não podemos ler o coração do homem. Mas o Senhor providenciou meios para manter pura Sua igreja pura.”Testemunhos para a Igreja, Vol.1, 99.
Precisamos hoje compreender a seriedade dessas advertências:
“Se já houve tempo em que precisássemos compreender nossa responsabilidade, é agora esse tempo, quando a verdade anda tropeçando pelas ruas e a equidade não pode andar. Satanás desceu com grande poder, para operar com todo o engano da injustiça para os que perecem; e tudo que pode ser abalado sê-lo-á, e as coisas que não podem ser abaladas permanecerão”. – Testemunhos Seletos, vol.3, pág. 312.
Com esta última citação, podemos ver claramente a necessidade de compreendermos este assunto tão importante, tendo o conhecimento da verdade de Deus para nosso fortalecimento espiritual e uma decisão ao lado da verdade revelada por Deus para hoje.

A Sacudidura Vai Acontecer Ainda no Futuro?

Certamente que não. Muitos imaginam que a sacudidura é um ato que acontecerá num determinado dia de algum ano, num futuro ainda distante. A sacudidura não é meramente um ato – simples, rápido, isolado e futuro. É um processo que já começou, está aumentando de intensidade e vai aumentar ainda mais, a fim de provar ao máximo os fundamentos espirituais de cada pessoa que um dia aceitou a Jesus como Salvador e uniu-se ao povo de Deus. Como, infelizmente, junto com o grão plantado por Deus, muita sujeira foi plantada pelo inimigo, torna-se necessário esse processo.
Veja as seguintes declarações:
“Deus está agora cirandando o Seu povo, provando os seus propósitos ou motivos.Muitos serão apenas palha, não trigo, pois não haverá valor neles”Testemunhos Para a Igreja, vol.4, pág.51.
“Começou a forte sacudidura e continuará, e todos os que não estiverem dispostos a assumir uma posição ousada e tenaz em prol da verdade, e a sacrificar-se por Deus e por Sua causa, serão joeirados”Primeiros Escritos, pág.50.
A sacudidura já começou.Ela, por sua vez, está aumentando de intensidade. Precisamos compreender isso da forma mais profunda que pudermos, pois nossas verdadeiras intenções em relação a Cristo e à Sua verdade para este tempo serão provadas ao máximo.
“Mas por que”, você poderá perguntar? “Minha vida já tem tantas dificuldades. Aceitei a Jesus para solucionar todos os meus problemas e , ao ler este material, vejo que todos seremos duramente provados!”

A Primeira Sacudidura do Cristianismo

Acompanhe uma situação que aconteceu na Bíblia, no tempo de Jesus, para extrair uma lição para o dia de hoje. Leia João capítulo 6. Ali você verá que Jesus estava na região do mar da Galiléia, região onde se localizava Nazaré, onde Ele fora criado. Estava numa fase de extrema popularidade. João diz que “seguia-O numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que Ele fazia na cura dos enfermos” (João 6:2). Aqui não somente a quantidade é descrita, mas também os seus motivos. Por causa dos milagres, daquilo que era visível. Mas, independente dos motivos da multidão, Jesus ficou preocupado não somente com seu bem estar espiritual, mas também com a sua situação material. Ali estavam com fome e precisavam comer.
O que fez? Organizou o povo em grupos e fez com que ficassem sentados. Com apenas cinco pães e dois peixinhos, na frente de todos, agradeceu a Deus pelo que tinham e começou a distribuir os pães e os peixes. O verso 10 informa que somente homens havia cinco mil, sem contar as mulheres e crianças. Isso mostra que poderia haver de 10 a 50 mil pessoas! E todos viram cinco pães e dois peixinhos serem distribuídos, e não acabavam. Como Jesus, ao derramar Suas bençãos não o faz de forma mesquinha, o verso 11 diz claramente que deu “quanto eles queriam”. Comeram bem, e muito bem. Foi uma festa e tanto. Imagine a presença abençoada de Jesus, comida de graça, na quantidade que quiseram e que puderam comer.
Como Jesus quer fartura, mas não desperdício, mandou que recolhessem tudo o que sobrou. O resultado? Doze cestos cheios. Eram os grandes cestos usados pelos pescadores para recolher o resultado de seu trabalho. Eram grandes. E todos viram isso também.
A multidão ficou eufórica. “Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo” (João 6:14). Não era por causa de Sua mensagem, nem pelo fato de que Ele era o Salvador do mundo, mas por causa dos milagres. Queriam proclamá-Lo Rei. Nunca mais trabalho, sofrimento ou dificuldade! Se ficassem doentes, Ele os curaria. Se tivessem fome, Ele os alimentaria.
Jesus percebeu esse mero interesse material. E o que fez? “Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-Lo para O proclamarem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte” (João 6:15). Ali buscou sabedoria para fazer o que era preciso. Lembre-se sempre de uma coisa: No Reino de Deus, sucesso numérico é bom, mas não é garantia de que seja realmente o poder de Deus se manifestando.
Seus discípulos resolveram ir para Cafarnaum, que ficava no outro lado do mar da Galiléia. A situação ficou difícil para eles devido aos fortes ventos, mas Jesus andou por sobre o mar e os salvou no meio da noite. E chegaram bem à outra margem.
Ao reencontrar a multidão que estava à Sua procura, foi direto ao ponto: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós Me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (João 6:26). Ou seja, por mero interesse material. Ao replicarem, pois seus verdadeiros motivos estavam sendo expostos, Ele disse claramente o que eles precisavam ouvir: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome; e o que crê em Mim jamais terá sede” (verso 35). A reação foi imediata: “Murmuravam, pois dEle os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do Céu” (verso 41). E foi mais enfático ainda: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia” (versos 53 e 54). E deu todas as explicações, pois compreenderam claramente o que queria dizer: “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem pode ouvir?” (verso 60). Qual foi o resultado dessa mensagem? “À vista disso, muitos dos Seus discípulos O abandonaram e já não andavam com Ele” (verso 66).
Cada um daquela multidão foi sacudido, foi provado em seu fundamento espiritual, em relação a Cristo e à Sua mensagem. Cada um teve que tomar uma posição frente à verdade. A multidão de seguidores foi um a um indo embora, somente ficando os doze. Foi um momento terrível, pois no dia anterior, bem próximo a Si, Jesus tinha milhares de seguidores e, no outro dia, todos O haviam abandonado, em massa, somente ficando doze.
Ele então também experimentou os doze: “Então perguntou Jesus aos Doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (verso 67). Foram sacudidos ao ouvir a mensagem a respeito da verdade da sua missão. Foram sacudidos ao ver a multidão indo embora e somente eles ficando. E agora Jesus também os sacode questionando-os intimamente e dando a oportunidade para refletirem se queriam ir ou ficar. Mas Pedro respondeu: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus” (versos 68 e 69).
Você atentou bem para a resposta de Pedro? A resposta abordou a aceitação de Jesus e a verdade que pregava. E quem verdadeiramente aceita a Jesus e a Sua verdade, não tem mais para onde realmente ir. Até então, seguir a Jesus era estar junto dAquele que fazia milagres, e cada vez mais pessoas O seguiam. Era sinônimo de Sucesso, de fama, até de fartura e prosperidade material. Mas, ao vir a sacudidura causada pelo impacto da verdade e de suas consequências, houve a primeira grande apostasia do Cristianismo. Note que aqui a sujeira saiu, enquanto que o grão ficou.
Para onde você irá? Seguir a Jesus não é fácil, mas é o único caminho. Obedecer Sua verdade para este tempo é difícil, mas a verdade é o bem mais precioso que existe. Hoje é o dia em que seremos sacudidos e provados, mas, à semelhança de Pedro, fiquemos ao lado de Jesus e de Sua verdade. São as decisões que tomamos cada dia que redundarão na decisão definitiva ao lado do que é certo.
Ninguém que aceitou Jesus e tomou a decisão pelo que é certo, precisa ou deve sair. Deus não determina quem é sujeira, quem é grão. A cada um de nós é diariamente feito um apelo para que tomemos uma decisão a favor da verdade. Diariamente precisamos buscar a Deus nas primeiras horas, antes de qualquer coisa, para começarmos o dia ao lado de Deus. Diariamente, nesses momentos, é que nos fortalecemos para enfrentar as provas que nos são desconhecidas. Eis o segredo logo cedo: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Não estamos sós. A vitória é possível. O inimigo pode ser derrotado, e o será, em nome do Senhor Jesus!
“Vi que estamos agora no tempo da sacudidura. Satanás está trabalhando com todo o seu poder para arrebatar da mão de Cristo as almas, e fazer que estas pisem o Filho de Deus. … O caráter está em desenvolvimento. Os anjos de Deus estão pesando o mérito moral. Deus está provando o Seu povo. Estas palavras foram-me apresentadas pelo anjo: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer um de vós um coração mal e infiel, para apartar-se do Deus vivo. Antes exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado: porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio de nossa confiança até o fim”Testemunhos Seletos, vol.1, pág.429.

Jejum como Estilo de Vida

 
A prática do jejum como disciplina espiritual é defendida pelos mais diferentes segmentos religiosos. Até nas religiões pagãs antigas era praticado como forma de preparo para o encontro com uma divindade. Acreditava-se que essa experiência proporcionava uma abertura para a influência divina [1].
Além dos cristãos, outros grupos continuam com essa prática em nossos dias. Dentre esses segmentos, podemos destacar os seguidores de Maomé, que promovem o jejum no mês de Ramadã, quando comemoram a entrega do Alcorão por Alá.
No cristianismo, o jejum é praticado de diferentes maneiras e por motivos diversos. Em meio a essa diversidade, precisamos entender o que é e o que não é jejum, a relevância desse rito no ministério de Cristo, qual é seu sentido amplo e a importância dessa disciplina em nosso preparo diário para o encontro com Cristo.

O que o jejum não é

Para que não nos sintamos confusos na exposição desse ensino bíblico, vamos mostrar em que não consiste o jejum na visão bíblica.
1. Não é penitência (expiação de pecado, sacrifício para se livrar de culpa, aflição, tormento ou ato para demonstrar que alguém é mais santo do que o outro). A Bíblia deixa claro que o perdão e a purificação vêm pelo arrependimento, confissão e abandono do pecado, e só existe um Ser que pode fazer isso por nós. A Palavra diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (ljo 1:9).
2. Não é ritual público de tristeza para mostrar superioridade. Nos dias de Cristo, era comum os fariseus jejuarem para mostrar uma fachada de “santidade”. O que mostravam no exterior não correspondia ao que estava no interior, pois o coração deles estava longe de Deus. O Salvador foi ao ponto em Seus ensinos para que não caiamos no mesmo erro. Ele afirmou: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6:16).
3. Não é greve de fome. O jejum não deve ser usado para chamar a atenção de Deus e das pessoas para nossos objetivos e metas. O contexto de Isaías 58 mostra claramente isso. No verso 3, o profeta descreve o clamor dos “grevistas”: “Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta?” Por que o que eles faziam não era aceito? No fim do verso vem a resposta: “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais de vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho.”
É importante compreender essas coisas porque o que já se viu no passado se repete em nossos dias. O Espírito de Profecia diz: “É verdade que há pessoas com mente desequilibrada, que se consideram muito religiosas e que impõem a si mesmas jejum e oração com prejuízo de sua saúde. Essas pessoas se deixam enganar. Deus não requereu isso delas. [...] Confiam em suas boas obras para a salvação e estão procurando comprar o Céu por obras meritórias próprias em vez de, como deve todo pecador, depender somente dos méritos de um Salvador crucificado e ressurreto.” [2]

Em que consiste o jejum

O sentido teológico do jejum transcende o significado de se abster de alimento por determinado período de tempo. “O jejum é a oração do corpo.” [3] É o momento em que o corpo se priva daquilo de que gosta e se entrega, sem reserva, à comunhão íntima com o Criador e Salvador.
Essa comunhão se desenvolve na presença de Deus, ouvindo Sua voz por meio da Bíblia e em oração, reagindo ao que Ele fala. Nesse relacionamento diferenciado, podemos notar o verdadeiro sentido do jejum. A palavra profética diz: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade.” [4]
O jejum pode ser completo ou parcial. O completo é aquele em que a pessoa se abstém de todo tipo de alimento por certo período de tempo. No jejum parcial, a pessoa faz uso de frutas frescas, sopas, caldos, sucos naturais nos horários normais das refeições. O uso de água deve ser normal em qualquer opção de jejum.

O jejum no ministério de Cristo

Logo depois do batismo e antes de começar Seu ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites. “O grande objetivo por que Cristo suportou aquele longo jejum no deserto, foi ensinar-nos a necessidade da abnegação e da temperança.” [5]
Por meio da abnegação e da temperança, Ele pôs sob controle o apetite e mostrou que não havia desculpa para a queda de Adão e Eva pela simples satisfação do apetite. Assim, onde eles falharam, Cristo venceu e deixou o sublime exemplo de que não há desculpa para nenhum seguidor Seu quebrar o relacionamento por meio do pecado.
Não foi sem lutas e dificuldades que Ele venceu e subjugou o apetite e suas paixões humanas. Satanás usou as mesmas armas que levaram nossos pais à queda, [6] mas Ele Se firmou no poder da Palavra e disse: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” [7]
Com essas palavras, Cristo deixa clara a receita para a vitória sobre as confederações satânicas nos momentos mais extremos e no cotidiano – comunhão com Deus por meio do estudo da Bíblia, oração e jejum. Foi assim que Ele viveu e venceu a cada dia.

Sentido amplo do jejum

O capítulo 58 de Isaías explica esse conceito ampliado do jejum, jejuar é mais do que se abster de alimento; é uma disciplina que aprofunda o compromisso com um estilo de vida segundo o modelo de Cristo. Ele viveu como amigo de todas as pessoas e classes; amava todos e Seu amor ia além de palavras.
“O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (Io 2L19). [8]
Aqui está o modelo de como se deve viver Isaías 58, especialmente os versos 6, 7 e 13. O Espírito de comunhão, compaixão e amor, esse sentimento que acompanha a pessoa enquanto está em jejum, deve acompanhá-la em todos os seus relacionamentos sociais, familiares, de trabalho e na vida em geral. O jejum só faz sentido quando nos projeta para uma vida de santificação antes, durante e depois.
A disciplina do jejum deve ser praticada tendo em vista nosso preparo diário para o encontro com Cristo. A orientação profética para os nossos dias é: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua própria sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples.” [9]
A disciplina habitual do jejum aliada ao objetivo do SEE, que visa a desenvolver e consolidar o hábito de buscar a Deus na primeira hora de cada manhã, pode ser uma grande bênção tanto para o corpo como para a alma. Eilen G. White diz: “É impossível avaliar os bons resultados de uma hora ou mesmo de meia hora diária dedicada à Palavra de Deus” [10] e à oração. Outro conselho oportuno: “jejuar um dia por semana lhes proporcionaria incalculável benefício.” [11]
Podemos afirmar com segurança que o caminho para o preparo diário para o encontro com Cristo a qualquer momento passa pela comunhão e o jejum de forma habitual.

Referências

1. Colin Brown, Novo Dicionário Internacional de Teologia do Nouo Testamento (Vida Nova: São Paulo, 1982).
2. Eilen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 172,173.
3. Madeline S. Johnston, “Jejum com equilíbrio”, Ministério, maio/ junho de 1995.
4. Eilen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189.
5. Conselhos Sobre Saúde, p. 125.
6. No Deserto da Tentação, p. 52.
7. Mateus 4:4.
8. Ellen G. White, Benejjcência Social, p. 60.
9. Eventos Finais, p. 82.
10. Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 42.
11. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189.
Texto de autoria de Miguel Pinheiro, diretor do Departamento de Mordomia Cristã da Divisão Sul-Americana da IASD. Publicado na RA de Mai/2010.
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Entendendo o Hinduísmo: Um Guia Prático para Cristãos


 
Desenvolver uma melhor compreensão de outros sistemas de crenças abre as portas para a comunicação sem mostrar o que o autor chama de “arrogância intelectual”.
“Então, você é um cristão. Por que você iria abraçar uma religião do Ocidente, um produto da cultura ocidental, quando nós, aqui na Índia, temos o melhor da filosofia e pensamento religioso?”
A questão não é nem estranha nem nova. Uma das principais acusações feitas contra a missiologia cristã afirma que o Ocidente tenta impor a sua cultura e ética sobre a simples e fatigada população do Oriente. Contudo, aqueles que nivelam tais ataques se esquecem de que Cristo veio do Oriente. Ele nasceu na Palestina, viveu toda sua vida em uma cultura oriental, ensinou o Seu evangelho em meio a esta cultura, e morreu naquela terra. Pouco antes de subir ao céu, Ele reiterou aos seus discípulos que nem ele nem a Sua mensagem deveriam limitar-se a qualquer região geográfica. Ele é o Senhor do universo, com uma mensagem para o mundo inteiro. Com isso, Ele comissionou Seus discípulos e todas as gerações sucessivas “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações. . . ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”(Mt 28:19, 20) [1].
Muito antes do cristianismo chegar ao Ocidente como o conhecemos hoje, ele esteve no Oriente. A história e tradição indiana trilha a origem do cristianismo do primeiro século, através do ministério do apóstolo Tomé na ponta sudoeste da costa do subcontinente. Desde então, os cristãos nesta parte do mundo tiveram uma contínua ligação eclesiástica com a Igreja Ortodoxa Síria, e muitos deles se intitulavam cristãos. Quinze séculos depois, os primeiros missionários da Europa moderna desembarcaram na Índia, mas os primeiros cristãos, ainda mantinham a sua liturgia e tradição do primeiro século. Jawaharlal Nehru, o primeiro-ministro e um dos fundadores da Índia moderna, muitas vezes em seus discursos públicos e narrativas históricas corrigia o equívoco de seus compatriotas de que o cristianismo é uma religião ocidental. Ele tinha a convicção de que o cristianismo era tanto uma religião de seu país como de qualquer outro.
Mahatma Gandhi, o pai da Índia moderna, muitas vezes, encontrou consolo no Novo Testamento. Sua filosofia de não-violência tem suas raízes no Sermão da Montanha. Entre seus hinos favoritos estavam esses clássicos cristãos como “Abide with Me”, “Lead, Kindly Light” e ““When I Survey the Wondrous Cross”. Uma vez Gandhi escreveu: “Houve muitas vezes quando eu não sabia que caminho tomar. Mas tendo ido a Bíblia, em especial ao Novo Testamento, fui atraído pela força de sua mensagem” [2]. Dizer tudo isso não apaga o fato que a existência, missiologia, e prática cristã, continuam a enfrentar obstáculos filosóficos e sociológicos. A natureza sistemática, coerente e vibrante da filosofia e sociologia Hindu representa o maior desafio para a proclamação do evangelho cristão. Portanto, cada cristão, especialmente pastores e ministros, deveriam ter pelo menos um conhecimento genérico sobre tudo o que o hinduísmo é. Uma vez que o conhecimento, diálogo e comunicação se desenvolve, o testemunho torna-se possível dentro de um contexto de respeito mútuo, amizade e partilha. Sidney J. Harris observou que Tomás de Aquino disse certa vez: “Quando você quiser converter alguém à sua opinião, você deve ir até onde ele está” [3].
Este artigo examina três áreas que são fundamentais para um diálogo hindu-cristão: a natureza do ser humano, as diferenças doutrinárias entre cristianismo e hinduísmo, e o terreno comum para o diálogo.

A Natureza Humana

No vasto universo do imponderável, a filosofia hindu sustenta que os seres humanos são simplesmente criaturas microcósmicas. Como eles vieram a existir não é tão importante como o que eles são e para onde estão indo. A compreensão central do hinduísmo da natureza humana e seu destino é condicionada pela lei fundamental do karma. Karma é a lei moral em que o ciclo de nascimento-morte-renascimento, conhecido como o eterno processo da reencarnação, tem lugar, dando inúmeras oportunidades para se escapar das limitações da vida e, finalmente, da própria morte. O hinduísmo não reconhece a realidade do pecado; ele vê o bem ou o mal do princípio ativo do karma, e o principal dever da religião é fornecer um escape do Karma, concentrando-se naquilo que podemos fazer. Um filósofo coloca a responsabilidade do escape sobre os próprios indivíduos: “Um crente na lei do carma é um agente livre e é responsável por todos os bons e maus resultados de suas próprias ações que atendem a sua vida. Ele sabe que cria seu próprio destino, e molda seu caráter, seus pensamentos e atos” [4].

HinduísmoCristianismo
Deus: Ainda que os Hindus acreditem em um onipresente e impessoal, ser supremo, Eles sustentam que esse ser existe em múltiplas formas, tanto do sexo masculino como do feminino, tornando a religião hindu politeísta. Como o divino não pode ser limitado, ele existe em toda parte e em tudo, daí o Hinduísmo é panteísta também. No topo das inúmeras formas estão Brahma, Vishnu e Shiva, a tríade suprema.Deus: A fé cristã está enraizada no monoteísmo, isto é, Deus é único. Ele é o Criador, o Redentor, e o Juiz eterno. Embora a doutrina cristã da Trindade fale do Pai, do Filho e do Espírito Santo, os três são um só em pensamento, ação e efeito. Nem o politeísmo nem o panteísmo existem na doutrina cristã de Deus.
O mundo: Os hindus vêem o mundo como uma extensão de Brahma, o princípio supremo. No entanto, a extensão não envolve qualquer participação ativa por parte de Brahma. Em vez disso, o mundo evoluiu através de sucessivos estágios da matéria, consciência e espiritualidade. Sendo a extensão de Brahma, a natureza e Deus são contíguos, dando lugar a uma fé panteísta.O mundo: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1:1). Assim começa a Bíblia em seu pronunciamento, que este mundo resultou da atividade criadora de Deus. Na criação do mundo, Deus permanece como o Senhor da criação, em pé sobre e para além dela. Assim, a fé cristã O exalta como o Senhor do universo e se recusa a identificar o Criador com a criatura (panteísmo).
Humanos: Para os hindus, o conceito cristão de Deus criar o ser humano é uma ilusão. O ser humano, assim como todas as outras coisas animadas e inanimadas, é uma emanação, uma extensão de Brahma, o ser supremo. Enquanto a existência procede dele, essa produção não é nem independente nem livre, mas sujeita à lei suprema do karma, que em seu processo cíclico de nascimento-morte-renascimento mantém os seres humanos sempre em busca do eterno.Humanos: Os seres humanos não procedem de Deus, nem evoluíram de formas de vida preexistentes. Ao contrário, Deus escolheu criar o homem à Sua imagem (Gênesis 1:16, 17). Após ter criado a humanidade como Sua obra, Deus deu aos homens a liberdade de escolha, a responsabilidade para a procriação, e deu-lhes a administração da terra. Um ser humano é assim, um ser responsável, com um começo, deveres e destino.
Pecado e salvação: o hinduísmo não reconhece o pecado como uma deliberada rebelião pessoal contra Deus, nem como uma revolta contra sua lei moral, como o cristianismo ensina. O ser humano não é um pecador neste sentido. No entanto, os seres humanos cometem atos de infração contra a natureza e seus semelhantes por causa de seu karma, o princípio predeterminado que controla os movimentos de suas vidas. A salvação vem por um dos três caminhos: o conhecimento, a devoção à divindade, e as boas obras.Pecado e salvação: o pecado é real, é a rebelião humana contra um Deus pessoal. O pecado criou um abismo entre a humanidade e Deus, que não pode ser consertado por quaisquer boas ações que fazem os humanos. A salvação é a libertação do pecado, efetuada pelo amor e pela graça de Deus através de Jesus Cristo, que pagou a penalidade do pecado através de Sua própria morte. Nenhuma obra humana pode trazer a salvação, somente a fé e aceitação de Cristo como Salvador (João 3:16, Efésios 2:8, 9;. Tito 3:5).
Ética e conduta: Embora não haja nenhum código final de moralidade como os Dez Mandamentos, o Hinduísmo encontra o seu fundamento moral na lei do karma: o que se faz ou deixa de fazer afeta o seu destino e eventual processo de reencarnação. Então a vida moral é uma parte essencial da vida. Duas forças significativas desta vida moral são o respeito pela vida, tanto humana como não humana, e ahimsa, o princípio da não-violência.Ética e conduta: a vida humana é para ser vivida em relação com Deus e ao próximo, regida pela lei do amor – altruísta, sacrificial, e todo-abrangente – porque Deus é amor. Este amor é expresso em termos práticos, por meio dos Dez Mandamentos, a lei moral e de conduta da vida (ver 1 João 4:16-18, 05:03, Lucas 10:25-28; Êxodo 20:1-17).
Destino final: A História é cíclica. A humanidade está presa em um interminável processo cíclico de nascimento-morte-renascimento, com cada etapa do processo controlado pela lei do karma. O fim último, após desconhecidos estágios da reencarnação, é se fundir com o princípio universal de Brahma.Destino final: A história é linear. Sob a direção de Deus, ela se move em direção ao seu clímax final, quando Deus destruirá o pecado, os pecadores, e Satanás, a causa original do mal no universo. Com este processo de purificação, Deus criará uma nova terra e um novo céu que vai ser a casa daqueles que aceitaram a sua salvação (Ap 21:1-6; João 14:1-3).

Assim, o próprio destino está em nossas próprias mãos, em nossas próprias obras. Um ser humano deve se esforçar para fazer o bem para erradicar os antecedentes do mal, não só nesta vida, mas das vidas passadas também. Diz o Bhagavad Gita (“Canção do Senhor”), a mais lida Escritura Hindu: “Faze, portanto, o trabalho a ser feito: Para o homem cujo trabalho é puro, alcança de fato o Supremo” [5].
Assim o hinduísmo encontra nas boas obras o objetivo final da moksha ou salvação que traz a libertação completa do ciclo interminável de nascimentos e mortes. Pode-se fazê-lo em sua própria força, sem ajuda externa de qualquer divindade. O Gita prescreve três formas possíveis de moksha: (1) karma-marga, o caminho das obrigações, que incluem rituais e obrigações sociais, (2) jnana-marga, o caminho do conhecimento, o uso da meditação, disciplina intelectual, e contemplação, e (3) bhaktimarga, o caminho da devoção, uma vida de adoração e serviço prestado a um deus escolhido. Uma pessoa pode escolher um ou uma combinação desses meios para atingir a libertação do Karma perpétuo sobre o ciclo da vida.

Hinduísmo e Cristianismo: Diferenças Doutrinárias

Um diálogo cristão e comunicação com um hindu exige uma compreensão e comparação dos princípios básicos destas duas grandes religiões do mundo. Sem entrar em detalhes, o quadro na página compara e contrasta as posições das duas religiões e alguns de seus principais ensinos. [6]

Diálogo Adventista com os Hindus

Pelo que vimos até agora, podemos notar que o sistema de crença hindu é complexo, com uma filosofia e lógica própria, e varia com a posição doutrinária da maior parte da teologia cristã. Nesse contexto, abordar um hindu com o Evangelho se torna difícil. No entanto, o sistema hindu não é um sistema fechado, mas aberto, tolerante e pronto para o diálogo. Devido a isso, podemos nos aproximar de um hindu, sem arrogância intelectual, pensando que temos o monopólio da verdade ou que somos superiores. O que precisamos é humildade, compreensão e respeito um pelo outro. Mesmo que a teologia cristã e o hinduísmo possam ser diferentes em posições básicas como a natureza de Deus, do homem, o pecado, a salvação, e o futuro, há alguns pontos em comum a partir dos quais os cristãos podem continuar a dialogar com os seus amigos hindus.
1. Tanto os cristãos como os hindus têm um enorme respeito pela vida originados a partir da imagem de Deus para os cristãos, e da união com Brahma para os hindus. Isto fornece um ponto para se falar das doutrinas da criação, do pecado e da encarnação de Cristo para a restituição da imagem de Deus, a restauração definitiva do novo céu e nova terra. O conceito cristão de mordomia sobre a criação, que brota do nosso entendimento do Gênesis, pode levar-nos a falar do Senhor da criação e da redenção.
2. O estilo de vida adventista, com base no vegetarianismo e vida saudável, proporciona uma base mais comum para o diálogo com os hindus, que, na sua maior parte, são vegetarianos. Muitas vezes a prática cristã da adoção da cultura ocidental e seus hábitos de comer e beber configura uma barreira negativa à comunicação. Uma testemunha, fiel aos valores bíblicos, será facilmente ouvida entre os hindus.
3. A doutrina hindu da não-violência oferece um cenário perfeito para ensinar o caminho de Jesus de ser altruísta e amoroso ao próximo, como excepcionalmente transmitido no Sermão da Montanha.
4. Todo ser humano sofre de culpa e infelicidade interior. Que melhor oportunidade para falar de Jesus, que oferece a felicidade eterna e o descanso da culpa?

Conclusão

A singularidade de Jesus deve ser enfatizada e pregada, não como uma batalha filosófica a ser vencida, mas sim como um caminho aberto para todas as pessoas. Ele é o Senhor de todos os homens e mulheres em toda parte. Ele é a Luz que ilumina todo o universo. Sua promessa não tem limitação, e seu dom é gratuito. Seu convite é universal: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve “(Mt 11:28-30).
O convite de Jesus é aberto a todos, sem discriminação de nacionalidade, língua, cor, casta ou tribo. O cristão tem o privilégio de estender esse convite a todos para que o gentil e amoroso Jesus possa realmente dar liberdade do pecado e a certeza da vida eterna.

Referências

1. All scripture passages in this article, unless otherwise noted, are from the New King James Version.
2. Mahatma K. Gandhi, quoted in William W. Emilsen, ed.,Gandhi’s Bible (Delhi: ISPCK, 2001), v.
3. Sidney J. Harris, quoted in John C. Maxwell, Be a People Person, 2nd ed. (Colorado Springs, CO: David C. Cook, 2007), 92.
4. Swami Abhedananda, Doctrine of Karma (Calcutta: Ramakrishna Vedanta Math, 1989), 14, 15.
5. The Bhagavad Gita, tr. Juan Mascaró (Middlesex, England: Penguin Books, 1962), 3:19.
6. Chart information from the following sources: Thomas Berry, Religions of India (New York: Bruce Publishing, 1971); Josh McDowell and Don Stewart, Handbook of Today’s Religions (Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1983); S. Radhakrishnan, East and West: The End of Their Separation (New York: Allen & Unwin, 1954); Thomas Samuel, Bible Speaks to Hindus (Bangalore: Quiet Corner Ministries, 1988); and Ed Viswanathan, Am I a Hindu? (Noida, India: Rupa & Co., 2005).
Artigo escrito por Victor Sam, publicado na revista adventista “Ministry Magazine de Out/2010″. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/

Orientações para Pessoas Desejando Unção

 
“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor” (Tiago 5:13-14).

O que é unção?

Unção é um rito bíblico estabelecido no Antigo Testamento e transportado para o Novo Testamento. Sacerdotes e Reis, no Antigo Testamento eram ungidos com óleo como um símbolo do Espírito Santo vindo sobre eles para liderar o povo de Deus. Jesus ampliou o rito da unção, convidando os fiéis a se engajar neste quando doentes.

Quando a unção é apropriada?

Contrariamente aoque algumas pessoas acreditam, a unção não é um rito passado. A Bíblia nos convida a orar com unção sempre que houver necessidade, não apenas em um leito de morte.
 Quem pode ser ungido?

Qualquer crente em Cristo, que tem uma necessidade por cura e um desejo de receber oração e unção.

Por que o pastor ou o ancião ungem com azeite?

O óleo representa o Espírito Santo. O azeite era usado para ungir nos tempos bíblicos.

Pelo que eu posso ser ungido?

Por qualquer doença, seja física, emocional, espiritual, mental ou social, bem como comportamentos incontroláveis ou de dependência. As pessoas têm sido ungidas por depressão, maus hábitos, problemas mentais, deficiências, ou qualquer coisa que sentem Satanás incomodando-as, assim como doenças físicas.

Como devo me preparar para a unção?

“Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66:18). Todo pecado conhecido deve ser confessado. Deus não pode te abençoar em vossos pecados. “Se alguém que deseja recuperar a saúde se acha culpado de maledicência, se semeou a discórdia no lar, na vizinhança ou na igreja, suscitando separação e dissensão, se por qualquer má prática induziu outros a pecar, essas coisas devem ser confessadas diante de Deus e perante os agravados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar… e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9. Havendo os erros sido endireitados, podemos apresentar as necessidades do enfermo ao Senhor com fé tranqüila, como Seu espírito nos indicar” (A Ciência do Bom Viver, pág 229).
Se você sente que não pode obter a vitória sobre um problema de pecado, este pode ser feito objeto de oração no serviço de unção. Coloque sua confiança no Senhor e na Sua graça. Jesus é capaz de curar cada necessidade. Além de esquadrinhar sua própria vida procurando pelos seus pecados e confessando-os, você pode estudar e ler as seguintes passagens:
- Tiago 5:13-16
- Salmo 107:17-20
- Salmo 66:18
- Salmo 41:10
- Jeremias 30:17
- Jeremias 17:14
- Isaías 61:1-3
- Salmo 103
Você também pode ler no Livro A Ciência do Bom Viver de Ellen G.White,  o capítulo intitulado “Oração pelos Doentes”.

Terei que revelar o porque estou sendo ungido?

Você não tem que mencionar especificamente porque deseja ser ungido. Mas aqueles que forem orar por você, precisam conhecer a sua necessidade de uma maneira geral para que saibam como orar por você.

O que acontecerá durante a unção?

Você terá a oportunidade de compartilhar a sua razão de solicitar a unção com um pequeno grupo de pessoas que conduzem o serviço. Essas pessoas vão ajoelhar-se em um círculo em torno de você orando e reivindicando promessas específicas de cura para você. Você pode solicitar que amigos especiais o acompanhem e orem por você também. Uma pessoa vai concluir o tempo de oração orando e tocando sua testa com o óleo. Às vezes, o grupo escolhe cantar uma música tranquila após a unção ter terminado.

Como posso saber se vou ser curado?

Você pode confiar em Deus para lhe trazer a cura, mesmo que ela não seja da forma que queremos ou esperamos. (Lembre-se a cura não é apenas física mas pode vir com o perdão, a paz de espírito, o bem-estar emocional, etc). Entenda que Deus às vezes escolhe curar em etapas. Alguns perderam sua dor. Outros têm encontrado alívio através de médicos e cirurgias. Saiba que em cada ocasião de unção, bênçãos podem ser recebidas. Confie que Deus vai curá-lo como Ele achar adequado mesmo que você deva esperar até a eternidade. Você pode reivindicar Tiago 5:15: “e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará”.
Preparado por Peggy Casebier. Publicado no site Revival and Reformation. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/2011/01/12/orientacoes-para-pessoas-desejando-uncao/

Dinossauros - A história proibida - parte 3 - Tanniyn (HD)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Igreja prega que para receber perdão dos pecados, basta plantar árvores

Esqueça os Pais-Nossos e Ave-Marias! Na paróquia católica Sagrado Coração de Jesus, no município goiano de Pires do Rio, os fiéis recebem outro tipo de penitência para a absolvição dos pecados confessados: o plantio de árvores.

Para cada “falta” admitida no confessionário, o fiel recebe a incumbência de plantar uma semente de qualquer árvore nativa da região. A penitência é a mesma para todos os pecados e, em outubro, a Paróquia realizará uma procissão para que todas as mudas cultivadas pelos fiéis sejam plantadas em uma área devastada da cidade.
A ideia foi do Frei Sebastião, que procurava uma maneira de envolver os frequentadores da Paróquia na Campanha da Fraternidade – iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, que anualmente elege um tema, relacionado a um problema nacional, para despertar a mobilização dos fiéis. Em 2011, o assunto escolhido foi Fraternidade e a Vida no Planeta, que busca chamar a atenção dos frequentadores da Igreja para os problemas ambientais, com foco nas mudanças climáticas.
Por enquanto, a sugestão do Frei Sebastião tem feito sucesso na cidade: motivados, os fiéis da Paróquia lotaram a última confissão comunitária realizada na Igreja e se comprometeram a plantar as mudas solicitadas para a absolvição dos pecados. Segundo o religioso, a expectativa é de que a iniciativa renda mais de mil novas árvores para o município de Pires do Rio. Você aprova que a ideia seja adotada por outras Igrejas do país?
Fonte: Revista Super Interessantes / Portal Padom

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Os Livros Apócrifos


Etimologicamente, o termo “apócrifo” significa “oculto”, escondido”. Esse termo é usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de livros que, em algum tempo, foram colocados entre os livros do Velho e do Novo Testamento. Eles aparecem anexados às versões Septuaginta e Vulgata Latina.
O vocábulo tem sido empregado de forma diferente por católicos e protestantes:
Para os protestantes “apócrifo” designa o conjunto de livros ou porções de livros que não faziam parte do cânon (lista de livros inspirados) hebraico;
Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos.
Os livros que os protestantes chamam de "apócrifos", os católicos chamam de “Deutero- canônicos”.


Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e religião dos Judeus. Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento). Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos.


A igreja Católica apenas os incluiu no Cânon (lista de livros inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento, impondo-os aos seus fiés como livros inspirados. Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria por ela amaldiçoado.

Por que rejeitamos os apócrifos?
Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto desses diferentes autores deve estar em harmonia entre si.
Portanto, os primeiros livros se constituem do critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Mas os livros conhecidos como apócrifos:
1. Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canônicos;
2. Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade.


Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.
Eis alguns ensinos de apócrifos:

1. Ensino da Arte Mágica - Tobias 6:5-8. A Bíblia afirma o contrário em: Marcos 16:17; Atos 16:18
2. Dar Esmolas Purifica do Pecado - Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. A Bíblia afirma o contrário em: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24
3. Pecados Perdoados pela Oração - Eclesiástico 3:4. A Bíblia afirma o contrário em:  1João 1:9; 2: 1e2.
4. Orações pelos Mortos - 2 Macabeus 12: 42-46. A Bíblia afirma o contrário em: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20.
5. Ensino do Purgatório - Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). A Bíblia afirma o contrário em: 1 João 1:7, Hb 9:27
6. O Anjo Relata uma Falsidade - Tobias 5: 1-19. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1:19
7. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida - Judith 8: 5 e 6.

Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda.
8. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siqueia por ordem de Deus – Judite 9:2
A Bíblia afirma o contrário em: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17
9. A Imaculada Conceição - Sabedoria 8:19 e 20. Esse texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.
10. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo - Eclesiástico 12:6. A Bíblia afirma o contrário em: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20; Mateus 5:41; Marcos 6:44-48.


Há muitos outros ensinamentos errados, mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

Apócrifos do Antigo Testamento
1) O 1º Livro de Esdras;
2) O 2º Livro de Esdras;
(Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras).
3) Tobias;
4) Judite;
5) Adições ao Livro de Ester;
6) A Sabedoria de Salomão;
7) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque, ou Eclesiástico;
8) Baruque;
9) A Carta de Jeremias;
10) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens;
11) Susana;
12) Bel e o Dragão;
13) A oração de Manasses;
14) O 1º Livro de Macabeus;
15) O 2º Livro de Macabeus;

Apócrifos Deutero-canônicos
1) Tobias;
2) Judite;
3) Adições ao Livro de Ester (10:4 – 16:22);
4) Sabedoria;
5) Eclesiástico;
6) Baruque;
7) Susana (Daniel 13);
8) Bel e o Dragão (Daniel 14);
9) 1º Macabeus;
10) 2º Macabeus;

Apócrifos do Antigo Testamento
Os apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica.
Na comparação abaixo, os livros sublinhados constituem os apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos). Aqueles não sublinhados são aceitos como canônicos por protestantes e Católicos.
Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio;
Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com acréscimos), 1 Macabeus, 2 Macabeus.
Sapienciais: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.
Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Total: 46 Livros
39 Canônicos
+7 Deutero-canônicos ( = aqueles sublinhados)

Apócrifos do Novo Testamento
Os apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque são rejeitados por todas as igrejas cristãs. E não poderia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do evangelho de São Tomé:


"Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua carreira. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira".


Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de Cristo e é suficiente para provar que esse evangelho é espúrio. “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.” Mateus 19:13-15.

Lista dos Apócrifos do Novo Testamento

1) Evangelhos: Evangelho Segundo Hebreus, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago, Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade.

2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé.

3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé.

4) Apocalipses: Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão.

5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente. Pregação de Pedro.
Total: 34 livros - são mais do que os Canônicos do Novo Testamento (que somam 27).

Muitos desses livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico, mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada pelo Espírito Santo. Se esses livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus, certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus.
Devemos, portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de confiança em termos da revelação de Deus ao homem. Nestes livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, temos toda a revelação necessária para a salvação do homem. A Sociedade Bíblica do Brasil – com razão - adota esses 66 livros como padrão para as Bíblias que produz.

Fonte: Este material foi extraído da apostila do prof. Jorge Mário, do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia - Centro Universitário Adventista, Artur Nogueira, SP.

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