sábado, 4 de junho de 2011

COMO DEIXAR SUA ESPOSA MAIS FELIZ E MELHORAR O CASAMENTO

Um homem só é completo quando tem uma mulher que é feliz ao seu lado.
Descubra como pequenos atos podem ajudá-lo nesta conquista.

01 - Dê atenção
A sua atenção é a maior prova do seu interesse e amor por ela. Seja um bom ouvinte e não um senhor "conserta tudo".

02 - Seja Romântico
Abrace-a, diga palavras carinhosas em todas as circunstâncias e não só nas horas íntimas

03 - Evite ser Negativo
90% das coisas que falamos em casa são negativas. Incentive os pontos positivos. A comida bem preparada, o trabalho bem executado, em tudo você poderá encontrar um motivo para valorizá-la.

04 - Seja Cooperativo
Quer marcar pontos importantes na conquista de um bom relacionamento?Então, ajude sua esposa nas tarefas do lar. Encare isto como um investimento. Ele voltará, em forma de gratidão, paz, carinhos e valorização.

05 - Seja Sacerdote
O homem é o sacerdote da família, busque um momento durante o dia para reunir a familia para a adoração.

06 - Seja Criativo
Pense em maneiras de criar situações em que possa ficar a sós com ela. Crie pequenas coisas que a tornem mais feliz. Não pense de forma prática ou racional, mas encha seu romantismo de criatividade.

07 - Não Deprecie Sua Mulher
Nunca fale mal da sua mulher, muito menos em sua rodinha de amigos. Caso não tenha nada de bom para falar (o que é improvável), fique calado. Quem valoriza o conjuge, se valoriza.

08 - Pense mais na Casa
O lar é uma extensão da personalidade da mulher. Converse mais sobre o lar e os filhos e ajude-a dentro das possibilidades a tornar a casa o mais confortável possível.

09 - Converse para Decidir
Converse com sua esposa para tomar decisões. Ela é mais intuitiva e pode ajudar a enxergar coisas que você não veria.

10 - Namore sua esposa
Lembre-se do tempo de namoro. Dê preferência a ela nas atividades da vida. Coloque-a em primeiro lugar e ela lhe dará a primazia.
Procure sempre a orientação de Deus
Nunca esqueça de uma coisa:
Onde Deus está, há paz, amor e união, portanto, um relacionamento para ter verdadeiro sucesso, precisa da atuação Dele em todos os aspectos.
Faça isso acontecer por meio da oração, leitura dos conselhos bíblicos e fundamentalmente tratando sua companheira da maneira que Jesus tratava as pessoas. Ele as amava verdadeiramente!!!!
Seja Feliz!!!!!
ESCOLA BÍBLICA
Setor de Respostas Teológicas
Sistema Adventista de Comunicação

A Segunda Vinda de Cristo com Poder e Grande Glória

Uma das mais incríveis profecias bíblicas trata da volta de Jesus a este mundo. Como se dará esse acontecimento? Quem verá a volta de Jesus? Quem estará presente nesse dia?


A verdadeira transformação

I Coríntios 15:51 – “Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Seremos transformados. Esta é uma das mais importantes promessas registradas na Bíblia. A transformação milagrosa acontecerá num abrir e fechar de olhos. Quer dizer, num simples piscar de olhos os salvos serão transformados e resgatados para viver a eternidade ao lado de Deus.
Aquele que conviveu com uma deformidade física terá o seu corpo perfeito.. O cego verá. O mudo falará. O paralítico andará. O surdo ouvirá.. Quem sofria de uma doença grave, será curado. Que promessa!

A promessa da volta de Jesus

João 14:1-3 – “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.”

A promessa da volta de Jesus a este mundo para concluir o plano de redenção do homem, é repetida mais de 2.500 vezes nas Escrituras Sagradas. “Virei outra vez”, disse Jesus. Essa é a maior esperança do cristão.
Jesus jamais deixou de cumprir uma só promessa. E Ele prometeu voltar. Isso é tudo de que precisamos para acreditar.

Os ímpios serão convencidos de que estavam errados

Judas 14 – “Concernente a estes profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão: Vede, o Senhor vem com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos, e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram.”
Além de vir executar a tão esperada justiça de Deus, que mais fará Jesus em sua segunda vinda? Ele demonstrará aos ímpios o seu erro e – o mais importante – eles se renderão às evidências e reconhecerão que estiveram totalmente equivocados. Serão convencidos do quanto estavam errados.
Dá para imaginar a importância disso? Sim, porque, por ora, aqueles que pregam o evangelho são expostos ao ridículo, especialmente em determinados círculos tidos como mais intelectualizados.
Notadamente nos meios artístico e cultural, muitos são os que debocham dos princípios contidos nas páginas da Bíblia. Entretanto, o que o verso acima nos revela é que haverá um tempo – e está próximo – em que os ímpios perceberão claramente que se comportaram como tolos ignorantes. Mas, então, será tarde demais.
Deus não executará Sua justiça nessa Terra, sem antes convencer os pecadores de seus erros. Mas, nem por isso, manifestarão sincero arrependimento. Talvez, seja este o maior castigo. Ter de admitir haver jogado fora a eternidade em troca de alguns prazeres que jamais trouxeram paz e felicidade, muito pelo contrário.

Ser forçado pelas evidências a curvar os joelhos diante de Deus e reconhecer Seu amor e Sua justiça, antes de ser consumido e relegado ao esquecimento eterno. Pior do que a perda da vida eterna é o reconhecimento de que ela foi desperdiçada por causa de orgulho e teimosia.
Aqueles que viveram regidos por suas próprias regras e princípios terão de conhecer a justiça de Deus. Quanto remorso haverá no coração dos que menosprezaram o imenso amor de Deus! Mas, agora, ainda é tempo de arrependimento. Jesus continua apelando ao coração dos que O rejeitam, a fim de que se convertam dos maus caminhos e aceitem a oferta de salvação.

A vinda de Cristo trará recompensa

Mat.16:27 - "Porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu pai, com os Seus anjos, e retribuirá a cada um conforme as suas obras." Apoc.22:12 - "E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras".

De que forma Jesus virá?

Mateus 24:30-31 – “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará seus anjos, com grande clangor de trombetas, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” E mais. Mateus 24:27 – “Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.”

A segunda vinda de Cristo será pessoal, corpórea, literal e visível

João 14:3 – “Virei outra vez”. Cristo virá em pessoa.
I Tessalonicenses 4:16 – “Pois o mesmo Senhor descerá do céu”. O mesmo Jesus voltará de forma corpórea e literal.
Atos 1:11 – “Esse Jesus... há de vir, assim como para o céu o vistes ir”. A volta de Jesus será plenamente visível.

Jesus virá diante de todas as nações da Terra

Mateus 25:31-33 – “Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. Todas a nações se reunirão diante dele, e ele apartará uns dos outros, como um pastor aparta dos bodes as ovelhas. Ele porá as ovelhas à sua direita, e os bodes á sua esquerda.”
Na Sua vinda, acompanhado de todos os anjos do Céu, Jesus vai separar os justos e os ímpios de todas as épocas. A separação ocorre diante de todas as nações da Terra.

O que acontecerá com os ímpios, quando Jesus voltar?

II Tessalonicenses 2:8 – “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda.”
A vinda de Jesus provocará uma reação sobrenatural. A simples aparição de Cristo no céu, ao lado dos anjos, com todo o esplendor da Sua glória, será suficiente para revelar os ímpios, e estes, nesse exato momento, serão fulminados e mortos. Por que razão? Porque nenhum pecador, a não ser os que estão justificados em Cristo, pode resistir à santidade de Deus.
A presença divina, por si só, aniquila o pecador, pois a santidade de Deus age sobre o pecado como o inseticida no inseto. Ela extermina o pecado, atingindo também aquele que a ele está apegado. Por essa razão mesma é que a natureza pecaminosa nos impede de ver Deus, desde a expulsão de nossos pais do jardim do Éden.
Portanto, quando aparecer em glória no Céu , Jesus desfará os ímpios impenitentes pelo esplendor da Sua vinda.

O aparecimento é universal

Apocalipse 1:7 – “Vede, ele vem com as nuvens e todo olho o verá, até mesmo os que o trespassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele.”
De qualquer ponto da Terra a volta de Jesus será vista. Isso significa um grande e inexplicável milagre. Assim, quando a Bíblia informa que todo olho verá a volta de Jesus a este mundo, ela está dizendo que em qualquer lugar deste Planeta a aparição de Jesus será presenciada no mesmo instante.
Quem estiver no Brasil; no Japão; nos Estados Unidos; na Austrália, ou em qualquer outro lugar, poderá ver Jesus voltando. Todas as pessoas vão vê-Lo simultaneamente. Portanto, é claro que se trata de um poderoso milagre. A mente humana e finita não consegue explicar.

Promessa da ressurreição dos mortos

I Tessalonicenses 4:13-14 – “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com Ele.”
Já falamos sobre a transformação que ocorrerá na vinda de Cristo. Os justos que dormem nas sepulturas serão ressuscitados e transformados, porque “Deus os tornará a trazer com Ele”.
Em razão dessa promessa o apóstolo Paulo nos adverte: “Não quero que sejais ignorantes a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os demais, que não têm esperança.” Isso é uma realidade. Quando se vai a um velório, é muito comum presenciar o desespero de pessoas que não conhecem a revelação de Deus...
É freqüente testemunharmos alguém se atirar ao chão, a ponto de ser necessário o uso de calmantes para abrandar o seu sofrimento, exatamente porque não tem esperança, conforme explica a Palavra de Deus. Para muitos, após a morte não existe mais nada. Por não crerem nas promessas de Deus, entram em desespero.
Entretanto, os cristãos têm conhecimento das revelações contidas na Bíblia. Por isso, Paulo adverte que não podemos nos comportar diante da morte como aqueles que ignoram as promessas de Deus. Não podemos enfrentar a morte como aqueles que não têm esperança. Sabemos que os que morrem justificados em Cristo, serão ressuscitados e transformados para a vida eterna. Essa é a grande esperança pela qual vive o cristão.
Como é bom viver com esperança! Como é bom crer em Deus e não entrar em desespero como os que vivem sem luz! Que bênção saber que a morte não é o fim de tudo; mas, ao contrário, é o começo da eternidade para aqueles que tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor! Vivem em paz os que crêem nas promessas de Jesus.

Que acontecerá com os justos mortos, quando Jesus voltar?

I Tessalonicenses 4:15-16 – “Dizemo-vos isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro.”
Jesus aparecerá em glória nas nuvens no Céu, rodeado por milhões de anjos. Todos os olhos da Terra O verão. Que acontecerá então? “Os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro”.

Logo após a destruição dos ímpios pelo esplendor de vinda do Senhor, o primeiro evento a ocorrer é a ressurreição dos que morreram justificados em Cristo. Ao tempo em que Jesus vier, a maioria do Seu povo estará dormindo o sono da morte. Por isso, um dos fins primordiais da Sua vinda é despertar os justos que dormem, dando-lhes existência imortal.

O que acontecerá com os justos vivos, quando Jesus voltar?

I Tessalonicenses 4:17 – “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.”
Os justos vivos presenciarão a ressurreição dos mortos, para, após a transformação de seus corpos em um corpo imortal, serem ambos arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. Portanto, Jesus não voltará a pisar na Terra. Os salvos irão ao Seu encontro nos ares.
Dá para imaginar esse momento? Os salvos de todos os tempos sendo arrebatados para o encontro de Jesus nos ares? Quem garante o cumprimento dessa promessa é Jesus Cristo. Por que então sofrer diante da morte, quando a nossa esperança é a vida eterna?

Teoria do arrebatamento secreto

Há uma teoria a respeito da segunda vinda de Cristo, largamente pregada entre cristãos, e aceita por grande número deles, no sentido de que a volta de Jesus será secreta, pois só será percebida através do desaparecimento dos salvos. Esse acontecimento é por eles denominado o “arrebatamento da igreja”. De acordo com essa crença, a vinda de Cristo se dividiria em duas fases, separadas por um período de sete anos.
Porém, você pode vasculhar toda a Bíblia e não encontrará essa doutrina em nenhuma de suas páginas. Na verdade, ela é extraída basicamente da interpretação equivocada de uma passagem bíblica. A seguir:
Mateus 24:38-40 – “Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos – assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma e deixada a outra.”

Este verso é muito usado pelos que defendem a doutrina do arrebatamento secreto. Dizem: Um será deixado e o outro será levado. Utilizar um verso fora de contexto para criar uma doutrina é muito perigoso, como já dissemos. Vamos ver pelo contexto que esse verso não está falando absolutamente de arrebatamento secreto. Muito pelo contrário.
Vejamos o contexto. O verso 39 diz: “e não o perceberam até que veio o dilúvio e os levou a todos”. Durante 120 anos, Noé comunicou ao povo as advertências divinas, mas em vão. Até que veio o dilúvio e os levou a todos, ou seja, os destruiu. Todos morreram. Sobreviveram apenas Noé e sua família, porque estavam dentro da arca. O mesmo verso 39 conclui, dizendo o seguinte: “até que veio o dilúvio e os levou a todos – assim será também a vinda do Filho do homem.” Logo em seguida, feita a comparação do que aconteceu no dilúvio com a vinda de Jesus, o verso 40 diz: “Então, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro”.
Ora, que fez o dilúvio? Destruiu a todos os que não creram na mensagem de advertência. O mesmo se dará na vinda do Filho do homem. Os ímpios impenitentes serão destruídos pelo esplendor da Sua vinda. E os justos herdarão a vida eterna.

A volta de Cristo não é secreta

A Bíblia declara: Hebreus 9:28 – “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para salvação.” Jesus aparecerá a todo mundo, não somente à igreja, com o fim de arrebatá-la; e não só aos justos – mas a todo habitante da Terra. De modo irrefutável, diz a Bíblia: Mateus 24:30 – “Todas as tribos da Terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”.

Objetivos da segunda vinda de Cristo

Ressuscitar os mortos (I Tess.4:16); executar o julgamento (II Timóteo 4:1); salvar Seu povo (I Tess.4:17); destruir o pecado e todos os que com ele estão aliados, inseparavelmente (II Tess.1:7-8 e 2:8; Isaias 11:4; Apocalipse 11:18); restaurar todas as coisas (Apocalipse 21:1-27); aniquilar a morte (Isaias 25:8-9; I Coríntios 15:26 e 54); reinar para sempre (Lucas 1:33; Daniel 2:44; Apocalipse 19:11-16).
Que cada um de nós faça sua parte, indo e pregando o evangelho eterno a todos os povos e nações. A vinda do Senhor está próxima. Bem aventurado é aquele que crê.
Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga.
Fonte: Anunciando Coisas Boas

“Santos juninos” têm ligação com candomblé

No sincretismo religioso, os santos católicos Santo Antônio, São Pedro e São João, muito lembrados neste mês de festas juninas, são, respectivamente, Ogum, Xangô e Oxossi, no candomblé. A associação entre os santos e orixás, no entanto, não leva em conta a história de cada santo nem as características que o tornam conhecido. “Esse sincretismo teve origem durante a escravidão, porque os negros não podiam ter sua própria fé, eles eram obrigados por seus senhores a rezar para santos católicos. Para resolver esse problema, eles usavam imagens de santos católicos em suas orações e as equiparavam a seus orixás, mas essa associação foi feita aleatoriamente”, diz ao G1 o Pai de Santo Maurício dos Santos Roberto, conhecido como Pai Rouxiluanda.


Os dias em que são realizadas as festas dos santos e dos orixás também coincidem, segundo Pai Rouxiluanda. O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho e abre os festejos juninos. Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo casamenteiro por ajudar moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.

Pai Rouxiluanda esclarece que, com o passar dos anos, alguns terreiros deixaram de associar a imagem de santos católicos a orixás. Ainda assim, em Salvador, por exemplo, a tradição ainda é marcante e as celebrações juninas contam com festas para os orixás, assim como fazem os católicos para os santos.

“Uma celebração do candomblé é como uma festa, em que fazemos oferendas aos orixás, dançamos, cantamos para as entidades e nos confraternizamos”, diz o Pai de Santo.

Fonte: (G1 Notícias) / Criacionismo

Mensagem de Motivação

Ouvindo a Voz de Deus Lição 21 - Ofertar, um ato de adoração

Para quê ofertas se Deus é rico?
Quanto devo dar de oferta?
Como uma igreja utiliza as ofertas?
Dando ofertas Deus tem que me abençoar financeiramente?
O que é a teologia da prosperidade?


sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Espírito Acabará Se Retirando

Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Apoc. 22:11.


Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a “chuva serôdia”, o “refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19), e acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam “o selo do Deus vivo”. Apoc. 7:2.

Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com grande voz diz: Está feito; e toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer Ele o solene aviso. “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se; “e o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu” (Dan. 7:27), estão prestes a ser entregues aos herdeiros da salvação, e Jesus deve reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. O Grande Conflito, págs. 613 e 614.


Reavivamento e Reforma

Culto à Santa Morte se espalha pelo México


O culto à Santa Morte está se espalhando pelo México.
No bairro de Tepito, na Cidade do México, um altar é uma amostra de como a figura de um esqueleto feminino está se popularizando como objeto de devoção.
Nos últimos anos, até mesmo católicos aderiram ao culto. Acredita-se que até 8 milhões de pessoas podem ser seguidores da Santa Morte, um culto que já chegou a países da América Central e aos Estados Unidos.
Segundo os peregrinos, em troca de orações e oferendas, a Santa Morte oferece proteção e pode ajudar quando há algum problema difícil.
Alguns afirmam que a Santa Morte é o culto dos criminosos, mas, para muitos, ela é uma figura religiosa como qualquer outra.
"Todo tipo de pessoa acredita na Santa Morte. Pessoas boas usam para coisas boas, e pessoas más, para coisas más", afirma um peregrino.
Enriqueta Romero, a mulher que criou o templo no bairro, defendeu o culto em entrevista ao correspondente da BBC Mundo no México, Julián Miglierini.
"Se a pessoa é um sequestrador e um bandido e também seguidor da Santa Morte, então é algo pessoal, cada um sabe o que faz. Sabemos que é errado, mas é algo pessoal", disse.

Crime
Para alguns, a localização deste santuário é mais um sinal da ligação do culto aos criminosos.
A área de Tepito é considerada uma das mais perigosas da Cidade do México e acredita-se que seja um refúgio de criminosos.
O culto pode ter um grande número de seguidores em Tepito, mas se espalhou pelo México, um país muito católico. E a Igreja Católica do país não esconde sua desaprovação
"O culto é completamente rejeitado, é superstição e tem um elemento diabólico. A Santa Morte é inaceitável, é impossível ser católico e ser devoto da Santa Morte", afirma o porta-voz da Igreja no México, Hugo Valdemar.
Para José Gil Olmos, autor de um livro sobre o assunto, o sucesso do culto se deve a própria hierarquia da Igreja Católica.
"Este é um reflexo muito claro da crise na Igreja Católica em seus níveis mais baixos. Suas brechas estão sendo preenchidas por outros cultos e crenças, pois no México existem estes santos populares e cultos", afirmou.
Fonte: BBC Brasil
Fonte 2: A Ultima Advertencia ao Mundo

Um Cristão Pode Participar das Chamadas Festas Juninas?

Cabe a você cristão, após ler sobre o significado das chamadas “Festas Juninas” decidir se tais festas são ou não agradáveis aos olhos do Deus Eterno e se são um bom ambiente para você e sua família frequentarem. Cabe a você e somente a você a decisão. Escolher ficar ao lado de Deus ou participar de festividades pagãs que desagradam ao Altíssimo.


O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de
invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas. Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.

O espetáculo das grandes mudanças que nos oferece a natureza sobre a face da terra, sempre impressionou o homem e levou-o a meditar sobre suas causas, efeitos e transformações. Em certo estágio de desenvolvimento, acreditou ele, estar em suas mãos os meios de evitar uma calamidade em potencial e que podia interferir, apressando ou retardando a marcha das estações pela arte da magia. Com este pensamento fixo, passou a realizar rituais e a proferir palavras mágicas para o sol brilhar, os animais se multiplicarem e a vegetação ou colheita desenvolver-se.

No decurso de mais algum tempo, porém, acabou por convencer-se que o crescimento e a decadência da vegetação e as alterações das estações, assim como a vida e a morte de qualquer criatura viva, dependiam da força e da vontade de seres divinos. Sendo assim, a velha teoria mágica das estações, foi complementada com uma teoria religiosa. Mas, mesmo associando estas transformações às suas divindades, achou que através de certos ritos mágicos, poderia dar uma ajuda ao seu deus, que era o princípio da vida na luta contra o princípio contrário, a morte.

As cerimônias que realizava para alcançar este objetivo, não passavam de representações dramáticas dos processos naturais que desejava favorecer.

Não obstante, os dois lados da vida, o vegetal e o animal, não estavam dissociados na mente daqueles que realizavam estes cerimoniais. Em verdade, eles acreditavam que existiam profundos laços que uniam o mundo vegetal ao animal e em funções disso, combinavam a representação dramática do renascimento das plantas a união dos sexos, objetivando estimular ao mesmo tempo e com um único ato, a multiplicação dos frutos, dos animais e dos homens. Para eles, o princípio da vida e da fertilidade, fosse animal ou vegetal era uno e indivisível. Alimento e filhos, era o que os homens procuravam obter com a realização de ritos mágicos para regular as estações. Estes rituais de fertilidade, perduraram através dos tempos e na “Era Cristã” não houve como apagá-los. E, a Igreja Católica, adaptou-os as comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.

Nos conta Frazer, em seu livro “O Ramo de Ouro”, do início do século XX, que na Sardenha, os jardins de Adônis ainda são plantados na festa de Solstício de Verão, que lá tem o nome de festa de São João. Era costume, também, em 1 de abril um rapaz da aldeia se apresentar diante de uma moça e pedir-lhe para ser sua “camare” (namorada) e se oferecer para ser seu “compare”. O convite era considerado como uma honra pela família da moça e aceito com satisfação. No final de maio, a jovem faz um vaso com casca de um sobreiro, enche-o de terra e nele semeia um punhado de trigo e cevada. Colocado ao sol e regado na devida freqüência, os grãos brotam rapidamente e, na véspera do solstício (23, junho, véspera de São João), já estaria bem desenvolvido. O vaso é então chamado de “erme” ou “nenneri”. No dia de São João, o rapaz e a moça, acompanhados por uma comitiva e precedidos por crianças, vão em procissão até a igreja. Ali quebram o vaso e lançando-o contra a porta do templo. Sentam-se em seguida em círculo na relva e comem ovos e verduras ao som da música de flautas. Em seguida dão-se as mãos e canta, “Namorados de São João ( Compare e comare di San Giovanni) várias vezes, enquanto as flautas tocam durante todo este ínterim. Quando se cansam de cantar, levantam-se e dançam alegremente em círculo até a madrugada.

Outro aspecto importante da festa do Solstício de Verão ligado ao nome de São João é a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício. Em Nápoles, há uma igreja dedicada a São João Batista com nome de São João do Mar (San Giovan a mare). Este hábito é bastante antigo e, homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados. Nos Abruzos, ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João. Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila. Ao seu lado, há uma igreja de São João. Na véspera de São João, dia 23 de junho, mulheres e moças visitam a gruta e, ao beber da água profética, acreditam que ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano. Também os enfermos, acreditam que banhando-se nestas águas, ficarão curados de seus males.

O alcance destas crenças eram tão grandes, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão. E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.

Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos. O santo mais requisitado é o Santo Antonio, conhecido como casamenteiro, que segundo reza uma lenda, levou três irmãs solteiras ao altar.

O FOGO DA VIDA E DA PURIFICAÇÃO…

Também perduraram, desde os tempos imemoriais, os costumes de acender fogueiras e tochas, que livravam as plantas e colheitas dos espíritos maus que poderiam impedir a fertilidade.

A festa de São João está também, diretamente relacionada com o elemento “fogo”. Analisando mais a fundo o simbolismo deste elemento, chegaremos a seus vários aspectos.

O fogo segundo a crença é criação, nascimento, luz original, alegria e elemento que foi divinizado pelo homem. Este, submerso nos mistérios da noite, alegra-se quando seus olhos se abrem para a luz do dia, iluminados pelos raios benéficos do Sol. Mas o fogo também é destruidor, já que tudo queima e incinera. Esta ambivalência foi rapidamente observada pelos nossos antepassados que fizeram do fogo uma representação do bem e do mal. O fogo portanto, era considerado então princípio de vida, revelação, iluminação, purificação, mas também paixão e destruição. Dá a vida, mas volta a tirá-la e transforma-a em cinza.

As fogueiras de São João, que queimam atualmente, na noite de 23 de junho (véspera da festa de São João), eram no começo, fogos de fertilização e purificação que se acendiam no dia do Solstício de Verão, na Europa (21 de junho), justamente antes das colheitas, em honra aos deuses para agradecer as suas bondades, ou imediatamente depois, para purificar a terra.

As festividades de São João, portanto, celebram a vida, o Sol, o fogo transformador que consome o velho para criar algo novo.

TRADIÇÃO QUE CONQUISTOU OS ÍNDIOS…
Quando os portugueses chegaram com seus jesuítas ao Brasil, em torno 1500, trouxeram em sua bagagem todas as suas crenças e costumes. Alguns cronistas contam que os jesuítas foram os primeiros a acender fogueiras e tochas para comemorar a festa de São João.
Ela foi muito bem aceita pelo nosso indígena, pois se identificava com suas danças sagradas realizadas também, em torno do fogo.
Os jesuítas, muito astutos, se utilizaram do interesse do índio pelas festas religiosas para atraí-los e estabelecerem contatos com objetivos de catequese.

COQUETEL DE CULTURAS
As festas juninas somam hoje, contribuições culturais de vários povos que aqui se estabeleceram como o passar do tempo. E, pode-se dizer, por que não, que este verdadeiro “coquetel de culturas” foi um arranjo que mobiliza romaria de turistas para apreciarem suas alegres e descontraídas festas.

Desde do século XIII, a festa de São João portuguesa chama-se “joanina” e incluía os santos: Santo Antônio ( 13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho).

Já a quadrilha, tão apreciada e cantada nestas festas é uma dança francesa que tem suas raízes nas contra-danças inglesas (contry dance= dança rural) e surgiu no final do século XVIII. Esta dança desembarcou no Brasil com a família real portuguesa em 1808. Só a alta sociedade da época, divertia-se em suas recepções ao som da quadrilha.

Com o tempo, este modismo importado da França, caiu nas graças do povo, passando então, a integrar o repertório de cantores e compositores. Foi assim, que a quadrilha deixou os salões aristocráticos para entrar nas festas populares. Surgiram então, as variantes no interior do país, como a quadrilha caipira. A quadrilha ainda hoje, é dançada no interior para homenagear os santos juninos e agradecer as boas colheitas da roça. O instrumento tradicional das quadrilhas é a sanfona.

Mas, a pitada que dá o toque especial a este “coquetel de cultura” é a culinária indígena, com suas comidas à base do milho como: espigas de minho, pamonha, canjica, bolo de fubá, etc.

Portanto, unindo música, teatro e boa comida, as festas juninas expressam um imaginário rico em passagens da vida cotidiana de um povo simples.

Além disso, estas festividades tiveram um papel essencial na integração entre índios e portugueses e, mais tarde, com os negros e outros grupos étnicos, estabelecendo o que podemos chamar de união de laços culturais. Inseridas dentro de um contexto religioso, estas festas foram portanto, muito importantes nas relações entre diferentes povos que colonizaram o Brasil. Esta polifonia cultural está arraigada até hoje.

CASAMENTO CAIPIRA
A cerimônia de casamento caipira é uma manifestação realizada durante os festejos juninos, principalmente nos dias dedicados a São Pedro.

Dependendo da região e estado do Brasil o Casamento Caipira é conhecido também por outros nomes como Casamento Matuto e Casamento na Roça.

O Casamento Caipira é uma paródia às cerimônias tradicionais. O cerimonial é precedido de um grande cortejo pelas ruas da cidade, onde os principais personagens da representação são: a noiva grávida, o noivo, o delegado, o padre, os pais dos noivos, padrinhos, etc. O enlace caricaturado se desenvolve em meio à fugas do noivo, as indecisões da noiva e ameaças por parte dos pais, vigário e o delegado. Os textos apresentam uma linguagem libidinosa e os sermões contém forte conotações crítico-sociais. Após a celebração do casamento, inicia-se a quadrilha.

AS FOGUEIRAS
As fogueiras juninas merecem uma consideração à parte. A de Santo Antonio é quadrada. A de São João, redonda. A de São Pedro, triangular.

O festeiro escolhido para comandar os festejos de qualquer um dos santos de junho deve escolher um bom Capitão de Mastro e um bom Alferes de bandeira, os quais organizarão a fogueira, tratarão da implantação do mastro para a bandeira e mandarão confeccionar (onde ainda não existir) a própria bandeira.
É adequado, também, fincar-se um pau-de-sebo no local da festa, para diversão dos jovens. A fogueira centraliza a festa.

A LAVAGEM DO SANTO
Na festa de São João, em alguns locais se costuma realizar a “lavagem” ou o “batismo” do santo. Este ritual deve ser realizado antes da meia-noite, quando todos os participantes formam uma procissão com andores onde estão dispostas as imagens de alguns santos e se dirigem às margens de um riacho, rio, lagoa ou córrego das proximidades. Entoam pelo caminho diversas cantorias como:
“Viva São João Batista
Vivia Batista João
Vivia São João Batista
Que foi batizado
No rio de Jordão.”

Chegando ao riacho, sempre com cantos e com velas acesas, cada devoto recebe nas mãos uma imagem de um santo e a mergulha brevemente nas águas, ou então apanha um pouco da água e a despeja sobre a imagem. Também neste momento, cada devoto faz o sinal da crua e às vezes com a própria representação do santo. Durante a lavagem é comum cantar:

“Lira, oi lira
Corrida do mar
Quem tem seus pagão
Pode vim batizar”.

A lavagem abençoa a imagem do santo e a água. É costume também, banhar os pés , rosto, mãos, e outras partes do corpo com o intuito e busca de proteção.

As festas juninas em centenas de cidades e principalmente no Nordeste, movimentam mais gente que o nosso famoso Carnaval. Os arraiais em municípios do interior são confraternizações pequenas, mas em outros já se transformaram em megaeventos que fazem moda, chegando a reunir até 1 milhão de turistas ao longo do mês. O circuito junino do Nordeste é hoje uma atração muito procurada e já atrai brasileiros de todas as outras regiões.

Caruaru, em Pernambuco e Campina Grande, na Paraíba, disputam o título da melhor festa do país. A primeira é conhecida como “capital do forró” e a outra como “o maior São João do mundo”. Na década de 80 surgiram em Caruaru as drilhas, quadrilhas que desfilavam atrás do trio elétrico ao som de um som modernizado.

Caruaru criou uma cidade cenográfica denominada Vila do Forró, uma réplica de cidade típica de sertão reproduzindo a arquitetura das casas, que são geralmente simples e coloridas, habitadas pela rainha do milho, pela rezadeira, pela rendeira, pela parteira. Lá estão também o correio, o posto bancário, a delegacia, igreja, restaurantes, teatros mamulengos. Atores encenam nas ruas o cotidiano dos habitantes da região. Uma das grandes atrações da festa é o desfile junino na véspera de São João, através do qual desfilam mais de vinte carros alegóricos, carroças ornamentadas, em cujo cortejo são apresentados Bacamarteiros, bandas de pífaro, quadrilhas, casamentos matutos, grupos folclóricos.

Já, Campina Grande, construiu o “Forródromo” que recebe todos os anos milhões de pessoas que se divertem, assistindo apresentações do forró pé de serra, quadrilhas, cantores, bandas, desfiles de jegues; participam de jogos e brincadeiras e deleitam-se com as comidas típicas vendidas nas barracas. As duas cidades disputam a popularidade da festa, realizada como um grande espetáculo que atualiza manifestações culturais, transformando as homenagens a São João num mês de contínua folia junina.

Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos constitui um calendário que tem início em junho com Santo Antônio e termina em dezembro com São Benedito.São festas de arraial, onde estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos da meia-noite, muita comida e a folia, que representam sempre a festa realizada no décimo dia depois das novenas.

A noite de São João na cidade de Belém, como em toda a vasta terra paraense, é noite de feitiçaria indígena. Noite desejadas pelos namorados que esperam ler à sorte de ovo ou nos desenhos da faca que à meia noite foi espetada na bananeira, a sua predestinação, o nome do bem amado, os caminhos incertos do futuro, aquilo que mais se quer e nem sempre se alcança, muito embora a sorte o vaticine. São realizados também, os divertidos “banhos de cheiro” que, no dizer de Raimundo Morais “não somente dão sorte, alegria, prosperidade, como tiram o caipora, o azar, equivalendo a uma limpeza no físico e na alma do indivíduo”.

No Rio Grande de Sul, esta festividade folclórica possui características próprias. Observa-se um misto de culturas regionais, a caipira e a gaúcha, sob o ritmo do vanerão, muito embora esta mistura já esteja perdendo espaço.

No sul de Minas, já há uma preocupação em comemorar as festas juninas nos moldes simples do homem do campo. Ao contrário das grandes cidades, que vão deixando de lado o caráter folclórico destas festas, no interior a tradição ainda sobrevive. Durante o evento são servidas comidas típicas, pipoca quentinha à luz da fogueira e a famosa quadrilha e tanto cativa e alegra.

“AS SORTES”, VOCÊ QUER SABER A SUA?

Nas noites de 13, 24 e 29 ou na passagem do respectivo dia anterior para esses dias (o instante mágico é a meia-noite) se podem tirar “sortes” do santo, ligadas à amor, à profissão, a destino ou outros assuntos. Saiba agora algumas dessas sortes:

Sorte no Namoro
Planta-se um dente de alho com o nome da jovem ou do jovem de quem gosta, escrito num papel. Fica o dente do alho para cima, junto com o papel. No dia seguinte diz que já amanhece brotando o que vai dar casamento. Se não no dia seguinte, espera mais alguns dias.

Sorte do prato d’água
Escreva os nomes de seus pretendentes em pedaços de papel branco. Em seguida, pegue todos os papeizinhos e torça-os, bem torcidos. Disponha-os então em um prato cheio de água. No dia seguinte, o papel que amanhecer aberto é o que tem o nome daquele que pode acabar em casamento.

O QUE DIZ A BÍBLIA SAGRADA
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:

“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).

Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.

O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.

Como crentes, devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.

É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
“Onde está o Batista?”.
Ele não está na igreja,
Anda de mastro em mastro,
A ver quem o festeja”.

Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).

Os Santos não Podem Ajudar
Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão dormindo aguardando a Segunda Vinda de Cristo e farão parte da ressurreição dos justos. Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Timóteo 2.5).
E mais:

“É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).

Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).

Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:

“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Amós 5.21).

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias.

Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, “… em se plantando tudo dá”. No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do “homem do campo”. Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.

Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: “quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas”? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! – pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?

A Bíblia diz categoricamente que “o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou” (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os “caipiras” não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de “Êxodo Rural”. E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.

Motivos para não Participar de Festas Juninas

Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o “porquê” de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

Plágio do Paganismo - Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.” [Deut. 18:9]. Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.

Os Santos não Intercedem - É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,” [I Tm. 2:5]. Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: “…e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.” [João 14:13,14]. Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.

Os Santos não Escutam Orações - Um devoto junino acredita piamente que seus “santos” ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos: “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” [Eclesiastes 9:5,6].

Invocação de Espíritos dos Mortos - Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença da invocação dos santos e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” [Isaías 8:19]. E mais: “Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.

Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo - Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: “Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas “graças” às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!

Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos…não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;” [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.

Conclusão
Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que estaríamos honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas “cristã” dedicada aos santos?


Sétimo Dia

Ouvindo a Voz de Deus Lição 20 - O Dízimo

Para quê Deus precisa do meu dinheiro se Ele tem tanto?
O dízimo poderia ser proporcional a renda, tipo 5% ou 8%?
Posso entregar meu dízimo para alguma obra social ou assistencial?
O dízimo não é uma forma de enriquecer os pastores?


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal besta?


Os adventistas do sétimo dia não ensinam que os crentes que guardam o domingo têm o sinal da besta.

O livro “Questões Sobre Doutrina”, que apresenta a posição oficial dos adventistas a respeito de suas doutrinas distintivas, assim se posiciona a respeito de nossa compreensão sobre o “sinal da besta”:

“Os adventistas do sétimo dia creem que as profecias de Daniel 7 e Apocalipse 13, relativas à besta, se referem particularmente ao papado [não aos irmãos católicos que nada têm a ver com isso!], e que as atividades e o futuro poder perseguidor serão postos em nítida evidência exatamente antes da volta do Senhor em glória. Compreendemos que o sábado, então [no futuro], se tornará uma prova mundial” (“Questões Sobre Doutrina” [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009], p. 158)

Apesar de tamanha clareza, muitos críticos alegam que “os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal da besta”. O texto a seguir de Ellen White deixará ainda mais escancarado a mentira dos tendenciosos que escrevem sem ir às fontes primárias:

“Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que creem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade” (O Grande Conflito, p. 449)

E ela continua, na mesma página:

“Quanto, porém, a observância do domingo for imposta por lei [algo futuro], e o mundo for esclarecido [ninguém será pego de surpresa nesse ponto] relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira o papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem”. (Confira também o que ela escreveu no livro “Evangelismo”, p. 234, 235).

Perceba que Ellen White diz que as pessoas receberãos a marca da besta “quando a observância do domingo for imposta por lei” e “o mundo for esclarecido” sobre o verdadeiro dia de guarda. Ela não afirma em hipótese alguma que os cristãos hoje têm a marca da besta, mas sim que certos religiosos terão tal sinal depois que for dado o decreto dominical (conferir Apocalipse 13), que obrigará a todos a fazerem do domingo o dia de guarda no lugar do sábado da criação, memorial do Deus Criador e sinal da autoridade dEle (Ex 20:8-11; Ap 14:6,7).

Seria incoerente Ellen White acusar a todos os cristãos atuais de “seguidores da besta” sendo que ela mesma diz que eles estão “verdadeiros cristãos” e que estão “em todas as igrejas”! Avalie isso à luz da evidência.

De maneira clara Ellen White – e os adventistas informados – ensinam que a observância do domingo hoje ainda não é o sinal da besta.

GOSTO PESSOAL VERSUS HONESTIDADE INTELECTUAL

Que os críticos não gostem das mensagens de Ellen White é de se esperar. Porém, é lamentável a maneira tendenciosa com que muitos deles distorcem os escritos dela para colocarem em sua “caneta” aquilo que ela jamais escreveu.

Pelo menos por uma questão de cristianismo, honestidade acadêmica e salvação eterna (Ap 22:15), deveriam apresentar todo o posicionamento dela sobre o assunto, para que pessoas sinceras não desenvolvam um preconceito injustificável contra a mensagem adventista que é puramente cristã.

Graças a Deus por pessoas como o apologista Dr. Walter Martin, que depois de pesquisar pessoalmente sobre o adventismo, escreveu:

“É minha convicção que não se pode ser uma verdadeira Testemunha de Jeová, Mórmon, cientista cristão, etc., e ser um cristão no sentido bíblico do termo; mas é perfeitamente possível de ser um Adventista do Sétimo Dia e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo a despeito de certos conceitos heterodoxos…” (Walter Ralston Martin, “The Kingdom of the Cults” [Mineápolis, Minessota: Bethany House Publishers, 2003], p. 535)

Dr. Martin não chegou a essa conclusão por acaso. Ele leu o que a liderança da Igreja escreveu sobre a marca da besta no livro “Questions on Doctrine”, publicado na língua portuguesa (Questões Sobre Doutrina), na página 161 (versão em português):

“Temos a firme convicção de que milhões de cristãos piedosos de todas as crenças, através de todos os séculos do passado, bem como aqueles que atualmente confiam sinceramente no Salvador Jesus para se salvarem e que O seguem em conformidade com a luz que receberam, inquestionavelmente estão salvos”.

Espero de coração que os críticos sinceros se arrependam de acusarem os adventistas de “exclusivistas”, pois, oficialmente reconhecemos que muitos que guardaram (e guardam) o domingo (na sua sinceridade de coração, conforme a luz que receberam) serão salvos, sem necessariamente serem adventistas do sétimo dia. Claro: isso não é desculpa para continuar pecando, transgredindo ao quarto mandamento, depois de receber luz sobre o assunto (1Jo 2:4; Mt 7:21-23; Ap 14:12).

DICAS FINAIS

Caso tenha vindo a sua mente uma citação de Ellen White em que ela “afirma” que “santificar o sábado implica em salvação eterna”, clique aqui para compreender o texto em seu contexto. Vá direto à “fonte” e não perca o seu tempo em sites e livros de críticos que são “mestres” em descontextualizar os escritos adventistas.

Em momento oportuno irei expor a você um breve estudo exegético e histórico sobre Apocalipse 13. Enquanto procuro tempo para isso, você poderá:

a) Estudar o ótimo livro “Podría Ocurrir? Apocalipsis 13 a la luz de la historia y los sucesos actuales”, de Marvin Moore.

Pode ser adquirido com a Asociación Casa Editora Sudamericana (ACES, na Argentina) pelo site http://www.aces.com.ar (o valor está em Pesos, não em Reais)

b) Ler a Parte V do livro “Questões Sobre Doutrina” que responde “Perguntas Sobre o Sábado, o Domingo e o Sinal da Besta” (p. 138-168), especialmente a resposta à pergunta 18 (p. 157-159), que apresenta “O Conceito Histórico do Sinal da Besta”. Você verá que a interpretação adventista de Apocalipse 13 (a respeito do papado na profecia e não do sábado) é a mesma seguida pelo protestantismo no passado!

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (At 17:11)

Na Mira da Verdade

Os espíritas são maravilhosos. O espiritismo, não.

Uma espírita muito sincera e querida escreveu-me:

“Quando dizem que o espiritismo não é de Deus então vocês acreditam em outro deus. Não existe outro deus, o único deus é Deus, criador de todas as coisas. Prefiro acreditar que o “diabo” também é filho de Deus, um filho que não está no caminho do bem. É fácil amar os espíritos encarnados e desencarnados que estão no bem, difícil é amar e ajudar os espíritos encarnados e desencarnados que ainda não conhecem o caminho do bem. O espiritismo segue o principal ensinamento de Jesus: “amar ao seu próximo como a si mesmo”.

Abaixo, compartilho com você a resposta que dei a ela. Repasse para seus amigos, especialmente àqueles que são espíritas e que precisam da luz de Deus para descobrir a verdade sobre o espiritismo.

Ótima leitura!
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Oi, amiga,
Não tenho dúvidas do amor de Deus por todos os espíritas e do quanto Ele fica feliz em vê-los fazer o bem para o próximo. Isso é digno de louvor e imitação, pois, eles cumprem Mateus 22:39. Todavia, isso não torna o espiritismo algo bom. Boas são as pessoas que fazem parte dele.

Quem diz que o espiritismo não é de Deus é o próprio Deus! Veja o que Ele afirma em Isaías 8:19, 20:

“Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.””

Se você ler Deuteronômio 18:10-14 verá que Deus até mesmo usa o termo “abominação” para se referir ao espiritismo (na Nova Versão Internacional, o termo é “repugnância”). Isso por que os espíritos que lá estão foram anjos bem esclarecidos e que tiveram oportunidades para arrependimento depois de pecarem.

Por terem se rebelado, foram expulsos do Céu com Lúcifer, comandante deles (ler Ap 12:7-9; 2Pe 2:4). Perderam as oportunidades e o destino final deles será o castigo, como o próprio Jesus Cristo disse (Mt 25:41).

Em Levítico 19:31 o Criador adverte de que o contato com o espiritismo contamina espiritualmente o ser humano. E em Levítico 20:27 Ele mandava executar o indivíduo que continuasse em tal prática, depois de ter sido avisado.

Isso prova indiscutivelmente que, mesmo Deus amando ao espírita – e muito – ele odeia o espiritismo e que, à luz da Bíblia, não há justificativa para ser espírita.

Apelo a você com carinho: vá à Bíblia. Faça dela sua regra de fé e prática e aceite o que ela diz sobre o kardecismo (e outros tipos de espiritismo). Você se sentirá bem por estar em total harmonia com a vontade de Deus e com a Verdade e garantirá sua salvação eterna.

Fazemos parte de uma “guerra” entre o bem e o mal e precisamos usar a “armadura espiritual de Deus” para vencermos as forças do mal, como nos ensina Efésios 6:10-18. Se precisamos de tal “armadura” para lidarmos com um inimigo tão poderoso como o diabo e seus anjos, não podemos de forma alguma dar a eles “brechas” para entrarem na nossa vida. Para isso, devemos ficar longe do espiritismo.

Acesse o site www.bibliaonline.net e veja um estudo que fiz sobre o espiritismo à luz da Palavra de Deus. Estarei a sua disposição se quiser esclarecer suas dúvidas.
Um abraço e fique com Deus, Leandro Quadros.

Arquidiocese de Florianópolis defende a guarda do domingo.

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E cuidará em mudar a lei de Deus e falará coisas contra Deus – Daniel 7:25

Fonte: Adventismo em Foco

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