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terça-feira, 1 de maio de 2012

Jesus virá buscar você


  Depois de anos de maus tratos, Armado Valladares tornou-se apenas uma sombra desfigurada do homem que já tinha sido um dia. Ele estava cumprindo uma pena de 30 anos em uma das prisões do Comandante Castro por ter orado na igreja no dia de Natal. Os guardas da prisão maltrataram, torturaram e humilharam aquele homem, mas ele se recusou a negar a sua fé.
Algo fez com que ele continuasse firme: uma promessa feita a uma jovem de nome Marta. Eles haviam se encontrado e se apaixonado enquanto ele estava na prisão. Ela ficou profundamente atraída à fé que ele demonstrava. Pouco tempo depois do casal se unir pela cerimônia civil num dos pátios da prisão, Marta foi forçada a imigrar para Miami, nos Estados Unidos.
Essa separação foi muito dolorosa para ambos. Mas Armando cuidou de enviar secretamente uma promessa para sua amada. Num pequeno pedaço de papel de rascunho, ele escreveu sua promessa: “Eu vou até você. As baionetas no horizonte atrás de mim não serão mais importantes que isso”.
Esse prisioneiro decidiu que de alguma maneira, ele e Marta fariam seus votos numa igreja, diante de Deus. Algum dia sua união seria completa. “Você está sempre comigo”, ele lhe disse.
A promessa de Armando fez com que ele continuasse firme durante todos os anos de maus tratos que teriam destruído o espírito de maioria dos homens. E também serviu para animar Marta. Ela trabalhou ininterruptamente para levar a opinião pública a conhecer a terrível situação de seu marido. Ela nunca desistiu de esperar.
1. A PROMESSA
De vez em quando, somos tentados a nos perguntar se será realmente possível que Cristo descerá do céu azul acima de nós para nos reunir. Estamos separados a tanto tempo. Tal final feliz para a longa e trágica história da terra pode parecer boa demais para ser verdade. Contudo, há uma coisa que pode manter a esperança viva em nosso coração. O segredo é a promessa feita por Jesus de que voltaria. Pouco antes de deixar Seus discípulos e subir ao céu, Jesus fez essa promessa:
“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for, e vos preparar lugar, VOLTAREI e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver”. João 14:1-3 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Antes de Jesus subir aos céus, Ele assegurou a Seus discípulos: “VOLTAREI!” Ele prometeu voltar e levar todos os que confiam nEle para um lugar especial que tem preparado para nós. As Escrituras falam da Sua segunda vinda aproximadamente 2.500 vezes. O fato de que Jesus está voltando ao mundo uma segunda vez é tão certo quanto foi real a Sua vida nessa terra há cerca de dois mil anos atrás.
Muito tempo antes de Jesus aparecer, Deus prometeu que um Messias viria, e Ele seria um Libertador que levaria sobre Si nossas iniqüidades e proveria perdão para o pecado humano. Essa promessa parecia muito boa para ser verdade para muitas pessoas que viviam no mundo antigo e enfrentavam as durezas da vida. No entanto, Jesus veio e morreu numa cruz. A promessa se tornou realidade mais gloriosamente do que as pessoas imaginavam que fosse possível. Sua promessa de voltar também se tornará realidade. Podemos confiar na promessa de Jesus baseada em Seu amor por nós, de que vai voltar e reunir aqueles por quem teve que pagar um preço infinito.
Durante seu aprisionamento, Armando continuou a “contrabandear” poemas, mensagens e desenhos para Marta. Por sua vez, ela procurou publicar alguns desses escritos. Sua eloqüência atraiu a atenção do mundo. Os governos começaram a pressionar Castro para que libertasse os prisioneiros presos por motivos de consciência. O presidente francês interviu e, finalmente, em outubro de 1982, Armando foi colocado num avião que seguiu para Paris. Ele não ousava crer que finalmente estava livre – nem mesmo quando o avião tocou o solo francês. Mas então, depois de duas décadas de sofrimento, anseios e espera, Armando correu para os braços de Marta.
Alguns meses mais tarde, um casal muito feliz se apresentava numa igreja em Miami e repetiam seus votos. Finalmente sua união estava completa. A promessa foi cumprida: “Eu vou até você”.
Dá para imaginar que reunião maravilhosa será aquela quando finalmente formos capazes de ver a Cristo face a face? Sua aparência gloriosa irá ofuscar todos os nossos sofrimentos e frustrações, e irá exterminar toda a dor que temos guardado no fundo de nosso coração. A volta de Jesus irá cumprir nossos anseios mais profundos e nossas mais entusiásticas expectativas. Entraremos numa eternidade de união íntima e pessoal com a personalidade mais maravilhosa que existe no Universo.
Jesus em breve virá! Está você ansiando esse dia?
2. COMO SERÁ A VINDA DE JESUS?
(1) JESUS VIRÁ SECRETAMENTE?
“Vejam que eu [Jesus] os avisei antecipadamente. Assim, se alguém lhes disser: ‘Ele está lá, no deserto’, não saiam; ou ‘Ali está ele, dentro da casa!’, não acreditem. PORQUE ASSIM COMO O RELÂMPAGO sai do Oriente e SE MOSTRA no Ocidente, ASSIM SERÁ A VINDA DO FILHO DO HOMEM”. Mateus 24:25-27
Um relâmpago riscando o céu é visível a grandes distâncias. Da mesma maneira, a volta de Jesus não será algum evento secreto ou subjetivo.
(2) JESUS VOLTARÁ REALMENTE COMO UMA PESSOA?
“E eles [os seguidores de Jesus] ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele [Jesus] subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: ‘Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? ESSE MESMO JESUS, que dentre vocês foi ELEVADO PARA O CÉU, VOLTARÁ DA MESMA FORMA como o viram subir”. Atos 1:10, 11
No dia em que deixou nosso mundo, os anjos asseguraram a Seus discípulos que o “mesmo Jesus” levado ao céu – não outra pessoa – voltaria da mesma forma, mas agora como Rei dos Reis. O mesmo Jesus que curou os doentes e abriu os olhos dos cegos. O mesmo Jesus que falou gentilmente à mulher em adultério. O mesmo Jesus que enxugou as lágrimas dos que choravam os seus mortos, e que recebeu as crianças em Seu colo. O mesmo Jesus que morreu na cruz do Calvário, descansou no túmulo, e ressuscitou dos mortos do terceiro dia.
(3) SERÁ QUE JESUS VIRÁ DE UMA FORMA QUE POSSAMOS VÊ-LO?
“Eis que ele vem com as nuvens, e TODO O OLHO O VERÁ”. Apocalipse 1:7 (primeira parte)
Todos os que estiverem vivos quando Jesus voltar, tantos os justos quanto os ímpios, serão testemunhas de Seu retorno.
Quantos, de acordo com o próprio Jesus, verão a Sua vinda?
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e TODAS AS NAÇÕES DA TERRA se lamentarão e VERÃO o Filho do Homem vindo nas nuvens de céu com poder e grande glória”. Mateus 24:30
Todos os vivos de nosso planeta verão a volta de Jesus.
(4) QUEM ACOMPANHARÁ JESUS QUANDO ELE VIER?
“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial”. Mateus 25:31
Imagine como será ver a Jesus voltando com todo o Seu esplendor, e rodeado por “todos os anjos”.
(5) PODEMOS PREDIZER O TEMPO EXATO DA VOLTA DE JESUS?
“Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai… Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam”. Mateus 24:36-44
Todos assistirão a chegada gloriosa de Jesus, mas muitos não estarão preparados para ela. Está você, pessoalmente, preparado para a volta de Jesus?
3. O QUE JESUS FARÁ QUANDO VIER OUTRA VEZ?
(1) JESUS AJUNTARÁ TODOS OS SALVOS (os eleitos)
“E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”. Mateus 24:31
Se você tiver permitido que Jesus prepare seu coração e sua vida, você o encontrará com alegria, pois estará encontrando Seu Salvador.
(2) JESUS RESSUSCITARÁ OS JUSTOS QUE MORRERAM
“Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO PRIMEIRO”. I Tessalonicenses 4:16
Jesus desce dos céus com um grito. Sua poderosa voz é ouvida por todo o mundo. Ela abre as sepulturas em cada cemitério e ressuscita milhões de pessoas que aceitaram a Jesus durante as eras. Que dia sensacional será esse!
(3) JESUS TRANSFORMARÁ TODOS OS JUSTOS NA SUA VIDA – não apenas os justos mortos, mas também os que estiverem vivos.
“Depois nós, os que estivermos vivos SEREMOS ARREBATADOS COM ELES nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares”. Verso 17
Para nos preparar para a eternidade, Cristo transforma nossos corpos mortais que são sujeitos à morte em corpos imortais gloriosos.
“Eis que lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas TODOS SEREMOS TRANSFORMADOS, num momento, num abrir e fechar de olhos, AO SOM DA ÚLTIMA TROMBETA. Pois a trombeta soará, OS MORTOS RESSUSCITARÃO INCORRUPTÍVEIS e NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é imortal, se revista de imortalidade”. I Coríntios 15:51-53
Quando Jesus vier, “todos seremos transformados”. Pense nisso: não haverá mais artrite, paralisia, ou câncer. Os hospitais serão fechados, e as casas funerárias desaparecerão. Cristo voltou!
(4) JESUS LEVARÁ OS JUSTOS PARA VIVER NO CÉU
O próprio Jesus fez esta promessa: “Virei outra vez e os levarei” para a casa do Meu Pai (ver João 14:1-3). Pedro fala da herança dos redimidos que está “guardada nos céus para vocês” (I Pedro 1:4). Podemos olhar para o futuro e imaginar as maravilhas da cidade de Deus, a Nova Jerusalém, e finalmente ver nosso Pai celestial.
(5) JESUS ELIMINARÁ O MAL E O SOFRIMENTO PARA SEMPRE
Os ímpios – aqueles que rejeitarem persistentemente a misericórdia oferecida por Jesus – estão na verdade se condenando. Ao olharem o rosto de Jesus vindo na direção deles, das nuvens, uma súbita percepção do seu pecado será muito dolorosa de se agüentar; eles clamarão para as montanhas e as rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro!” (Apocalipse 6:16). Eles preferem a morte a terem que encarar a glória maravilhosa de Jesus.
Eles sabem que a voz que agora irrompe pelo céu, já implorou suavemente a eles que aceitassem a graça divina. Aqueles que se perdem nessa louca corrida em busca de dinheiro, prazer ou status, perceberão ali que negligenciaram a única coisa que realmente valia na vida.
Essa é uma revelação esmagadora. Afinal, nenhum deles precisava ter se perdido. O próprio Deus não tem “prazer na morte dos ímpios” (Ezequiel 33:11). Ele não quer “que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9). Jesus implora: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. (Mateus 11:28). Mas, por incrível que pareça, alguns ainda evitam Seu convite maravilhoso.
4. VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A VOLTA DE JESUS?
Foi exigido de Jesus um grande preço para que pudesse nos garantir um futuro glorioso com Ele. Foi exigido dEle a Sua vida!
“CRISTO FOI OFERECIDO EM SACRIFÍCIO UMA ÚNICA VEZ, para tirar os pecados de muitos; e APARECERÁ SEGUNDA VEZ, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que O aguardam”. Hebreus 9:28
O Salvador que morreu na cruz para nos purificar do pecado “aparecerá uma segunda vez” e trará “salvação aos que O aguardam”. Cristo Se sacrificou a fim de oferecer salvação a cada um de nós. Mas, se não houvesse a Segunda Vinda, a cruz teria falhado. Cristo deseja nos dar um lar eternamente seguro com Ele. Para que isso aconteça, devemos permitir que Ele governe nosso coração como Salvador e Senhor agora mesmo.
Na manhã do dia 16 de agosto de 1945, no Norte da China, um menino passou correndo por um pátio de um campo de prisioneiros, gritando que tinha visto um avião no céu. Todos os prisioneiros que ainda tinha forças correram para fora e olharam para cima. Esses homens e mulheres tinham sofrido durante anos com o isolamento, a privação e a ansiedade, aprisionados pelos japoneses como cidadãos de nações inimigas. Para muitos, apenas uma coisa os mantivera espiritualmente vivos: a esperança de que algum dia a guerra terminaria.
Algo parecido com um choque elétrico passou por aquele grupo de 1.500 sobreviventes ao perceberem que esse avião poderia estar vindo para LHES BUSCAR. À medida que o barulho da aeronave ia se tornando mais alto, alguém gritou: “Vejam, há uma BANDEIRA AMERICANA pintada na lateral do avião!”. Então, num ânimo indescritível, várias vozes gritaram: “Vejam, eles estão acenando para nós! Eles sabem quem somos. Estão vindo para nos buscar”.
Nesse momento, o entusiasmo era maior do que esses maltrapilhos, fracos e saudosos sobreviventes podiam suportar. Um pandemônio instalou-se. As pessoas começaram a correr em círculos, gritar o mais alto que podiam, agitando os braços e chorando.
Repentinamente, a multidão parou e olhou em silêncio. A parte de baixo da aeronave subitamente se abriu e os homens começaram a se jogar de os pára-quedas. As pessoas que vinham para resgatá-los, não viriam simplesmente em algum dia no futuro; eles estavam vindo naquele momento, para estar no meio deles IMEDIATAMENTE!
A multidão se dirigiu para o portão daquela prisão. Ninguém parou para pensar nas armas apontadas para eles pelos vigias das torres. Depois de anos de frustração e solidão, nada mais importava. Eles arrebentaram o portão e correram para onde os pára-quedistas tinham pousado.
Logo, aquela multidão de gente se virou e voltou para a prisão – com os soldados nos ombros. O comandante da prisão se entregou sem lutar. A guerra estava realmente acabada. A liberdade tinha chegado. O mundo estava renovado!
Logo, NOSSO Deus, NOSSO Salvador, descerá nas nuvens dos céus para nos resgatar. A longa história de horror da crueldade humana para com seus irmãos chegará ao fim. Haverá júbilo naquele dia, gritos de alegria ao finalmente entendermos: “Ele está se aproximando; já posso ver os anjos tocando suas trombetas”. O som vai ficando mais e mais alto; a nuvem vai ficando mais brilhante, até quase não conseguirmos mais suportar. Mas, não conseguiremos parar de olhar até percebermos: “Ele está me vendo. Ele sabe quem eu sou”. E então, saberemos com grande alegria: “Esse é o meu Deus. Ele está vindo me buscar, não algum dia, mas hoje, agora mesmo!”.
Está você pronto para receber o Rei em toda Sua glória? Se não, por favor, convide Jesus a entrar pessoalmente em sua vida e tomar conta dela. Assim como a volta de Jesus a esse mundo irá solucionar os problemas que existem nele, a entrada de Jesus em seu coração ajudará você a lidar com seus problemas diários no presente. O maior Solucionador de Problemas pode libertar você da culpa e do peso do pecado, e lhe dar a vida eterna.
A entrada de Jesus em Sua vida pode mudá-la drasticamente, assim como a volta de Jesus transformará perpetuamente nosso mundo. Você pode depender de Jesus. Ele vai preparar você para Sua volta e lhe dará a maravilhosa certeza de que há uma vida de felicidade eterna esperando por você.
Lição 8. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

Por que a breve volta de Jesus não é breve?


“No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?” Mateus 24:3


O capítulo 24 de Mateus relata o diálogo entre Jesus e os discípulos, onde estes lhe perguntam sobre os sinais que antecederiam Sua vinda. Os versos que se seguem relatam os sinais que indicam a proximidade deste evento, e no verso 33 lemos as palavras do próprio Jesus acerca de Sua breve volta: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.


O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, escreveu: “Sejam amáveis com todos. O Senhor virá logo” (Fp 4:5 – NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Na carta aos Hebreus, também encontramos outra declaração: “Um pouco mais de tempo, um pouco mesmo, e virá aquele que tem de vir; ele não vai demorar” (10: 37). E ainda em Apocalipse 22, versos 7,12 e 20: “Escutem! — diz Jesus — Eu venho logo! Felizes os que obedecem às palavras proféticas deste livro! Escutem! — diz Jesus — Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito”. Aquele que dá testemunho de tudo isso diz: — “Certamente venho logo! Amém! Vem, Senhor Jesus!”


Alguns perguntam o porquê de Jesus ainda não ter vindo, se a promessa é de que Ele voltará em breve. 2 Pedro 3:8, 9 responde: “Meus queridos amigos, não esqueçam isto: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados”.


O tempo divino é diferente do nosso, e o desejo de Deus é que todos sejam salvos. Por isso, Ele dá a oportunidade de salvação a todos e espera com amor e paciência por aqueles que ainda não O aceitaram. Este é um dos motivos pelos quais Jesus ainda não voltou. É por causa do amor que Ele sente por você e por mim que está a esperar. Se Ele voltasse hoje, quantos seriam salvos? Estaríamos nós preparados? Hoje é um dia a menos para o Seu breve retorno e uma oportunidade a mais para nos prepararmos!


Que possamos expressar nossa gratidão a Deus, hoje, pelo dom da salvação demonstrando em nosso viver o quanto O amamos! E que o amor de Jesus seja a grande motivação da nossa vida.


Pr. Jair Góes - Ministerial – UCOB Via Sétimo Dia

sábado, 21 de abril de 2012

Da Parousia à Gloria


Glorificados na vinda de Jesus, viveremos com Ele no éden restaurado, desfrutando da Nova terra por toda a eternidade.


“O Céu tem três andares e um subsolo”, disse um garotinho à professora. “O assoalho são as nuvens. Deus dorme nos dois primeiros andares, Papai Noel mora com suas renas e brinquedos no terceiro andar e os anjos dormem no subsolo. Todas as casas são feitas de pão de mel e os rios têm cores diferentes – vermelho, azul, rosa, verde, alaranjado, e isso é tudo!”


Seria assim o mundo em que os salvos vão morar após a parousia? Essa palavra significa aparição, presença, vinda, manifestação e traduz o desejo final dos cristãos: a vinda de Jesus em glória para nos buscar e levar para o Céu, lugar perfeito em todos os sentidos. O Rei dos reis virá como o relâmpago que “sai do oriente e se mostra até no ocidente” (Mt 24:27). Virá de maneira literal, corpórea, visível, acompanhado das hostes angelicais.


Então, o luto findará. O Filho de Deus despertará os justos, que se levantarão incorruptíveis das sepulturas, e os vivos serão transformados. Desse modo, eles se tornarão imortais! Preparados para tomar posse do reino do qual até ali haviam sido apenas herdeiros, serão reunidos pelos santos anjos e elevados para encontrar “o Senhor nos ares”. Todos os ímpios morrerão e Satanás ficará cativo neste planeta desolado, enquanto os remidos permanecerão no Céu durante mil anos. Após esse período, Cristo descerá com os salvos e estabelecerá a Cidade Santa – a Nova Jerusalém – na Terra, que, após a ação do fogo que consumirá Satanás, os anjos maus e os ímpios, será o eterno lar dos salvos.


Embora os adventistas do sétimo dia tenham uma compreensão correta desses temas, as outras denominações se perdem num emaranhado de ideias confusas. Isso se deve a uma equivocada interpretação da escatologia – ou doutrina das “últimas coisas”. A escatologia deu seus primeiros passos no fim do século XVIII e início do século XIX, na Europa e América do Norte, devido a uma intensa expectativa em torno da “iminência” do advento de Cristo. Conquanto Ellen G. White tenha mantido a posição predominante do cristianismo conservador sobre temas como Trindade, cristologia, expiação, justificação e santificação, sua compreensão dos eventos finais divergia dos conceitos escatológicos geralmente aceitos, causando objeções na comunidade cristã. Em contraste com a base futurística da escatologia dispensacionalista (pré-tribulacionismo, arrebatamento secreto, sionismo) e outras concepções como pós-milenialismo e amilenialismo, a senhora White construiu sua escatologia com base no método historicista de interpretação profética. Ela esboçou períodos de tempo com eventos específicos,1 como os descritos em nossa introdução.


Neste artigo, faremos algumas considerações sobre a glorificação dos salvos, o Céu e a Nova Terra, sem muita preocupação com a sequência cronológica, a parousia de nosso Salvador e os acontecimentos que a envolvem.


Vinda do Rei – Daniel 12:1 fala do “tempo de angústia qual nunca houve”, durante o qual os filhos de Deus estarão foragidos em diversos lugares (prisões, retiros solitários, florestas e montanhas), sendo perseguidos por ferozes inimigos, instigados pelas hostes de anjos maus, preparados para matá-los. Por meio desse decreto de morte, o objetivo será “em uma noite” dar um golpe decisivo a fim de silenciar toda voz dissonante.


Em meio ao caos, Miguel Se levantará para livrar Seu povo. Haverá um grande terremoto “como nunca tinha havido” (Ap 16:18), o firmamento parecerá se abrir e fechar, e o caos se tornará global – montanhas tremerão, o mar avançará sobre a terra (furacões, maremotos, tsunamis) e cidades litorâneas serão tragadas. Sob a sétima praga, grandes pedras cairão, destruindo metrópoles. Mas o povo de Deus contemplará as celas se abrindo, libertando os presos. As armas apontadas pelos inimigos cairão das mãos deles, os quais fugirão aterrorizados.


As sepulturas se abrirão e dois grupos especiais ressuscitarão. “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno” (Dn 12:2). Esse momento de ressurreição é anterior ao da ressurreição “geral” dos justos (Jo 5:28, 29). João menciona “todos”; Daniel fala de “muitos”. Os ressuscitados para a vida eterna são “todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo” 2 (Dn 12:12; Ap 14:13) e os que vão passar pelo “horror eterno” são os que traspassaram o corpo de Jesus (Mt 26:62-64; Ap 1:7). O grupo dos salvos terá o privilégio de participar das cenas finais, estendendo as boas-vindas ao seu Redentor. Os que O traspassaram verão, horrorizados, Aquele a quem desprezaram e crucificaram. Então, morrerão novamente com o fulgor da Sua glória!


Aparecerá no céu uma mão segurando a lei de Deus, causando pavor e desespero aos que desobedeceram aos mandamentos. Nesse momento, os inimigos da lei têm nova concepção da verdade e do dever. A voz de Deus será ouvida do Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus. Os filhos de Deus a
ouvirão, fixando o olhar no alto.


“Surge logo no oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem [...]. O povo de Deus sabe ser este o sinal do Filho do Homem.”3 Acompanham a chegada gloriosa do Rei Jesus. O céu está repleto de anjos cantando melodias celestiais. Ao Jesus Se aproximar mais da Terra, os céus se enrolam como um “pergaminho” e a Terra se revolve.


Apocalipse 6:16, 17 menciona o desespero total dos ímpios, dos ricos e poderosos: “Eles gritavam às montanhas e às rochas: ‘Caiam sobre nós e escondam-nos da face dAquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira dEles; e quem poderá suportar?’” (NVI). A descrição de João faz eco às palavras proféticas de Isaías: “Entre no meio das rochas, esconda-se no pó, por causa do terror que vem do Senhor e do esplendor da sua majestade! [...] Fugirão para as cavernas das rochas e para as brechas dos penhascos, [...] quando Ele Se levantar para sacudir a Terra” (Is 2:10, 21, NVI). Entre os ímpios estão também os que “traspassaram” Jesus, zombaram dEle e O humilharam (Herodes; os sacerdotes e autoridades; os homens que O espancaram e colocaram a coroa de espinhos em Sua cabeça; os cravos nas mãos e pés; o soldado que Lhe feriu o lado), os quais, com terrível precisão, recordam os acontecimentos do Calvário e exclamam: “Ele é verdadeiramente o Filho de Deus!”


Durante o caos que se instala, Jesus chama os justos mortos, ressurretos e revestidos de imortalidade. Defeitos e deformidades são deixados no túmulo; os salvos mantêm a mesma estatura, mas, ao se alimentarem da árvore da vida no Éden restaurado, crescerão até a altura completa da raça primitiva. Os justos vivos são transformados “num piscar de olhos”. Crianças são levadas aos braços de suas mães, amigos se reúnem para nunca mais se separar e ascendem ao Céu.


Para o Céu com o Rei – “De cada lado do carro de nuvens existem asas, e debaixo dele se acham rodas vivas; e, ao volver o carro para cima, as rodas clamam: ‘Santo’, e a asas, movendo-se, clamam: ‘Santo’, e o cortejo de anjos clama: ‘Santo, santo, santo, Senhor Deus todopoderoso’. E os remidos bradam: ‘Aleluia!’ – enquanto o carro prossegue em direção à Nova Jerusalém. Antes de entrar na cidade de Deus, o Salvador concede a Seus seguidores os emblemas da vitória, conferindo-lhes as insígnias de sua condição real.” 4


À frente está a santa cidade. Jesus abre as portas de pérolas e diz: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino.” Os remidos entram. Contemplam maravilhados o paraíso de Deus. Cristo os apresenta ao Pai como a aquisição de
Seu sangue: “Eis-Me aqui, com os filhos que Me deste.” A grande multidão está sobre o mar de vidro misturado com fogo, diante do trono. Com Jesus, sobre o monte Sião, estão os cento e quarenta e quatro mil – os quais entoam um cântico que ninguém pode aprender, pois é o da sua experiência. Tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são as “primícias” para Deus e o Cordeiro.


Chega o momento mais esperado – “o encontro dos dois Adões” – Jesus, em pé, estende os braços para receber o pai da raça humana. Adão se aproxima e, ao reconhecer os sinais que os cravos cruéis deixaram no Salvador, cai a Seus pés e diz: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto!” Com ternura, Jesus o levanta e mostra-lhe o paraíso. Vê as videiras, as árvores que foram seu deleite, as flores das quais cuidara com tanto prazer. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o glorioso fruto e Adão tem permissão para comê-lo novamente. Anjos e remidos testemunham a cena, compreeendem a grande obra da redenção e unem
as vozes num cântico de louvor.


Milênio na Terra e no Céu – Por ocasião da vinda de Cristo, os ímpios serão eliminados, mortos pelo resplendor de Sua glória. Serão tantos que seus cadáveres jazerão de uma a outra extremidade da Terra, “não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados” (Jr 25:33). Ruína, destruição, desordem e desolação – eis a condição da Terra. Apocalipse 20 menciona que Satanás e os anjos maus serão seus únicos habitantes.


Ocorrerá, então, o cumprimento do cerimonial prefigurado no dia da Expiação, quando, ao findar a solenidade no lugar santíssimo do santuário terrestre, os pecados dos israelitas eram perdoados pelo sangue do bode da expiação (que representava Cristo). Depois, era trazido o bode emissário (Satanás) e sobre ele o sumo sacerdote colocava toda a culpa pelo mal que Satanás levara o povo a cometer. Após isso, era enviado ao “deserto” para lá perecer.


“Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante mil anos. Restritos à Terra, eles não terão acesso a outros mundos, para tentar e molestar os que jamais caíram.”5 Satanás sofrerá intensamente. Verá os resultados de seus enganos e refletirá sobre sua rebelião.


No Céu, os justos participarão com Cristo do julgamento dos ímpios, confirmando a parte que devem sofrer, segundo suas obras. Também Satanás e seus anjos maus serão julgados e condenados.


Os remidos glorificados desfrutarão do ambiente celestial. Não haverá vestígios do mundo pecaminoso. Apenas uma lembrança permanecerá: Jesus levará para sempre os sinais de Sua crucifixão, as únicas marcas da maligna obra que o pecado efetuou. Os que antes eram cegos verão; os surdos ouvirão; os mudos cantarão e os coxos saltarão. Gozarão alegria eterna, porque deles fugirão a tristeza e a dor (Is 35). Essa felicidade será intensificada ao encontrarem e reconhecerem aqueles que eles levaram a Cristo. “Eu era pecador sem Deus e sem esperança no mundo, e você me conduziu a Jesus”, alguém dirá. Outros dirão: “Eu era ateu, vivia num ambiente pagão. Você abriu mão de seu tempo valioso e me ajudou a encontrar Jesus.”


Nova Terra e eternidade – No fim dos mil anos, com Jesus à nossa frente, desceremos da Cidade Santa para a Terra. Os fundamentos da cidade tocarão o Monte das Oliveiras, que se repartirá, transformando-se em uma grande planície, sobre a qual se assentará a Nova Jerusálem. Nela estará o paraíso de Deus, o Jardim do Éden. Com imponente majestade, Jesus chamará os ímpios mortos, que ressuscitarão com os corpos doentios com que baixaram à sepultura. As marcas do pecado serão visíveis em todos. Eles retomarão o fio dos pensamentos que alimentavam por ocasião de sua morte. Ali estarão governantes, guerreiros e tiranos ambiciosos. Os antediluvianos, com estatura de gigantes – mais do que o dobro da altura dos homens de hoje – causarão espanto!


Satanás verá a inumerável multidão de seus cativos e exultará com a possibilidade de arregimentá-los para a batalha. Ele os convencerá de que o grupo de justos dentro da cidade é muito pequeno. Assim, ele reunirá um grande exército para a última grande luta pela supremacia do Universo.


O destino final dos ímpios será fruto da escolha deles. Devido a uma vida de rebeldia contra Deus, os ímpios considerariam grande tortura conviver com os redimidos. Não se prepararam para isso. Deus lhes seria um fogo consumidor.  Então, marcharão pela superfície da Terra, a fim de destruir a cidade e o povo santo; mas descerá fogo do céu e consumirá a todos (Ap 20:9, 10). Estará para sempre terminada a obra de Satanás, raiz e ramos – Satanás, a raiz; seus seguidores, os ramos (Ml 4:1-3).


O fogo que vai destruir os ímpios purificará a Terra. “Vi um novo céu e nova Terra”, disse João. A herança dos salvos é chamada de país. Ellen G. White, ao
escrever a nova vida no Céu, diz: “A linguagem é demasiadamente fraca para tentar uma descrição do Céu.”6


No último capítulo do livro O Grande Conflito, ela procura sintetizar a vida nesse glorioso Lar: “Ali o Pastor celestial conduz Seu rebanho às fontes de águas vivas. A árvore da vida produz seu fruto de mês em mês, e as folhas são para a saúde das nações. [...] Ali as extensas planícies avultam em colinas de beleza, e as montanhas de Deus erguem seus altivos píncaros. [...] Ali, não mais haverá lágrimas, cortejos fúnebres, manifestações de pesar. [...] Ali está a Nova Jerusálem, a metrópole da nova Terra glorificada [...] Ali os remidos conhecerão como são conhecidos.” 7


O Cristo ressurreto foi modelo da ressurreição final. Seu semblante, linguagem, maneira, eram familiares aos discípulos. Identificaremos nossos entes queridos e amigos. “Talvez hajam sido deformados, doentes, desfigurados nesta vida mortal, ressurgindo em plena saúde e formosura; no entanto, no corpo glorificado será perfeitamente mantida a identidade. [...] No rosto glorioso da luz que irradia da face de Cristo, reconheceremos os traços daqueles que amamos.” 8 “Todos os santos ligados aqui por laços familiares conhecerão ali uns aos outros.” 9


“Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime. [...] Todas as faculdades se desenvolverão [...]. Ali os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações [...]; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar. [...] Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus” 10 e a cruz de Cristo será a ciência dos remidos por toda a eternidade. Alçarão voo para os mundos distantes, adquirirão a sabedoria dos seres não caídos.


“Todos serão uma família unida e feliz.” 11 Não se casarão, nem terão filhos. Serão como os anjos de Deus, membros da família real. Haverá casas belíssimas, com aparência de prata e colunas marchetadas de pérolas. Campos de relva viva, repletos de flores que jamais murcharão. Lindos bosques com todas as espécies de árvores, porém, “nenhuma árvore da ciência do bem e do mal”. Pomares com variados e deliciosos frutos. Animais, todos juntos em perfeita união. Os remidos plantarão, edificarão, pois é desígnio de Deus que todos sejam operosos. Os que desejam um céu de inatividade ficarão decepcionados. “Vi muitos dos santos [...] saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a terra.” 12


O sábado será observado e a lei de Deus permanecerá firme e existirá por toda a eternidade (Is 66:23). “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. [...] Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.”13


O elevador descia lentamente os andares do enorme edíficio. Dentro dele, em meio a vários ocupantes, uma mãe vestida de luto segurava nos braços sua filhinha. Trazia na face as lágrimas, o pesar pela perda do marido que acabara de
sepultar. De repente, um solavanco. O elevador parou – escuridão, gritos, pânico. Acendeu-se a luz de emergência, a mãe olhou serenamente para sua pequena e disse: “Não tenha medo, olhe somente para a luz.”


Estamos a caminho do Lar. Jesus, a luz do mundo, construiu uma cidade para nós. Logo O veremos. Então, todas as angústias, provações e sofrimentos desta vida serão como nada. Hoje é tempo de vivermos a verdade presente. A vida na
Terra é preparo para a vida no Céu. O que somos hoje é o prenúncio daquilo que seremos na eternidade. Vivamos, portanto, na luz da presença de Deus.


Márcio Nastrini é editor associado na Casa Pulicadora Brasileira.


* Nota: O roteiro principal deste artigo foram os capítulos 40 a 42 do livro O Grande Conflito.


Referências
1. A. R. Timm, A. Rodor e V. Dorneles, O Futuro (Unaspress, 2004), p. 311-313.
2. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 637.
3. Ibid., p. 640.
4. Ibid., p. 645.
5. Ibid., p. 659.
6. Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 538.
7. __________, O Grande Conflito, p. 675-677.
8. __________, O Desejado de Todas as Nações, p. 804.
9. __________, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 316.
10. __________, O Grande Conflito, p. 677.
11. __________, A Ciência do Bom Viver, p. 506.
12. __________, O Lar Adventista, p. 546.
13. __________, O Grande Conflito, p. 678.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Por que Cristo ainda não veio


O movimento adventista surgiu com a expectativa da iminente vinda de Cristo e, mesmo depois do desapontamento de 1844, seus pioneiros continuaram aguardando esse evento. Partilhando fervorosamente dessa esperança 1 foi que, em 1851, Ellen G. White escreveu: “Vi que o tempo para Jesus permanecer no lugar santíssimo estava quase terminado e esse tempo podia durar apenas um pouquinho mais; que o tempo disponível que temos deve ser gasto em examinar a Bíblia, que nos julgará no último dia.” 2


Entretanto, não tendo vindo Jesus, passadas três décadas, ela foi acusada de ter feito uma declaração falsa. Em resposta, ela argumentou que essa acusação também poderia ter sido feita a Cristo e aos apóstolos, que também chamaram a atenção para a urgência do tempo: “… o tempo é curto” (1Co 7:29). “Vai alta a noite e vem chegando o dia” (Rm 13:12). 3


Obviamente, eles não estavam enganados. “Os anjos de Deus em suas mensagens aos homens, apresentam o tempo como muito breve. Assim ele me tem sido sempre apresentado. É verdade que o tempo tem prosseguido mais do que esperávamos nos primeiros tempos desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão depressa como esperávamos. Falhou, porém, a palavra do Senhor? Nunca! Devemos lembrar que as promessas e ameaças de Deus são igualmente condicionais.”4 A demora da segunda vinda acontece porque os filhos de Deus têm falhado em cumprir essas condições. 5


Missão inconclusa


O Senhor deu a Seu povo uma missão a ser cumprida, antes de Sua vinda, ou seja, proclamar as mensagens dos três anjos (Ap 14), pregando o evangelho eterno, chamando a atenção do mundo para o santuário celestial e o ministério intercessor de Cristo e restaurando a observância do verdadeiro dia de repouso. “Houvessem os adventistas, depois da grande decepção de 1844, ficado firmes na fé, e seguido avante em união no caminho aberto pela providência de Deus, recebendo a mensagem do terceiro anjo e proclamando-a ao mundo… ,a obra se haveria completado, e Cristo teria vindo antes para receber Seu povo para lhe dar o galardão.” 6 Em vez disso, muitos crentes vacilaram na fé e se tornaram oponentes da verdade. Mas, “não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim retardada” 7


Ellen White comparou a demora da vinda de Jesus com a postergação da entrada dos israelitas em Canaã. Não era plano de Deus que vagueassem 40 anos no deserto; porém, por causa da falta de fé, retardaram a entrada na terra prometida (Hb 3:19). “Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos.” 8


Para os israelitas, Deus era culpado pela longa peregrinação. Semelhantemente, os cristãos laodiceanos correm o perigo de lançar a culpa em Deus pela demora da segunda vinda. “Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando Deus pela consequência de seu procedimento errado.” 9


Espera misericordiosa


Por outro lado, não é por indiferença ou esquecimento que o Senhor ainda não veio. É por misericórdia que Ele retarda Sua vinda (2Pe 3:9). “A longa noite de tristeza é árdua, mas a manhã é adiada em misericórdia, porque se o Mestre viesse, muitos seriam achados desprevenidos. A recusa de Deus em permitir que Seu povo pereça tem sido a razão de tão longa demora.” 10 E mais: “Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então Ele virá para reclamá-lo como Seu.” 11 Em suma, ainda não estamos preparados para ir ao Céu com Jesus.


Esse preparo inclui algo mais que o desenvolvimento de um caráter semelhante ao de Cristo. Envolve ajuda para que outros também se preparem. Desenvolvimento do caráter cristão e pregação do evangelho andam de mãos dadas; são dois aspectos de uma realidade. “O objetivo da vida cristã é a frutificação – a reprodução do caráter de Cristo no crente, para que Se possa reproduzir em outros.” 12


Assim como Deus tem misericórdia de Seu povo, também é compassivo para com os descrentes. “Jesus retarda a Sua vinda, para que pecadores possam ter oportunidade de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes que a ira de Deus seja derramada.” 13 E a nós foi confiada a tarefa de advertir o mundo. “Dando o evangelho ao mundo, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor. Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia de Deus. Houvesse a igreja de Cristo feito a obra que lhe era designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro haveria sido antes advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande glória.” 14


A espera pode nos parecer muito longa e difícil de ser suportada. Porém, “quando, com os remidos, estivermos em pé sobre o mar de vidro, com harpas de ouro e coroas de glória, tendo à nossa frente a imensurável eternidade, então veremos como foi curto o período de provação e espera”. 15


Ele vem


A verdade é que, independentemente de quanto tempo tenhamos que esperar, é certo que Jesus virá, pois Ele mesmo prometeu (Jo 14:3; Ap 22:20). Por isso, Ellen G. White manteve sempre viva a esperança no indubitável regresso de Jesus à Terra. Jamais perdeu a confiança nem ficou impaciente; não dependia de data específica. Ela estava certa de que o Senhor não falha (Hb 10:37). Em uma carta, escrita em 1888, ela disse: “Ainda que desiludida, nossa fé não tem vacilado nem temos nos voltado à perdição. A demora é aparente porque, no tempo designado, nosso Senhor virá; e nós, se formos fiéis, exclamaremos: ‘Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará’”. 16


O mais importante não é saber as razões pelas quais Cristo ainda não veio, mas estar preparados para recebê-Lo. Nosso maior perigo não é deixar de crer na vinda de Jesus, mas pensar: “Meu senhor demora-se” (Mt 24:48). Essa é uma atitude que nos leva ao egoísmo e ao mundanismo, fazendo-nos adiar nosso preparo e mantendo-nos adormecidos numa falsa segurança, indiferentes aos interesses eternos.


“Todo o que pretende ser um servo de Deus é convidado a realizar Seu serviço como se cada dia fosse o último.” 17 “Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Mt 24:46).


Referências:


1 Ellen G. White, Eventos Finais, p. 36, 37.
2 __________, Primeiros Escritos, p. 58.
3 __________, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 67.
4 Ibid.
5 Ellen G. White, Maranata: O Senhor Vem! (MM, 1977), p. 53.
6 __________, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 68.
7 Ibid.
8 Ibid., p. 69.
9 Ellen G. White, Evangelismo, p. 696.
10 Ibid., p. 694.
11 Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 69.
12 Ibid., p. 67.
13 Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 458.
14 __________, O Desejado de Todas as Nações, p. 633, 634.
15 __________, Eventos Finais, p. 42.
16 __________, Manuscript Releases, v. 10, p. 270.
17 __________, Maranata: O Senhor Vem!, p. 106.


Carlos A. Steger – Professor no Seminário Teológico da Universidade del Plata, Argentina. Texto publicado na Revista Ministério de Jan/Fev-2012.Via Sétimo Dia

domingo, 25 de março de 2012

Queres mesmo ver Cristo voltar?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tenho medo da volta de Jesus… o que devo fazer?


Você deve encarar a volta de Jesus da seguinte maneira: pensar em Quem virá, e não no que virá. O mais importante na vinda de Jesus será Sua presença conosco. Todas as vezes que você pensar na Volta de Jesus procure imaginá-lo como a Pessoa Maravilhosa que realmente Ele é: Aquele que te ama mais que todos, com “amor eterno” (Cf. Jeremias 31:3); não importa o que você tenha feito, Ele sempre te amará. Aquele que deu a vida para que você pudesse hoje ter  vida, e que anseia muito poder ter-lhe no céu…
Em I João 4:18, lemos “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.”
Deus nos deu tempo para preparar-nos para esse grande dia, hoje é o dia de preparação. Essa preparação envolve comunhão, conhecimento e relacionamento íntimo com Deus (através do estudo da Bíblia e Oração). Hoje é o tempo de preparo, hoje precisamos conhecer ao máximo o Nosso Deus, para que por esse conhecimento venhamos a amá-lo e também confiar totalmente nEle.
Não podemos confiar, nem tão pouco amar uma pessoa que não conhecemos. Lembre-se que o Deus que você aguarda é a pessoa mais confiável no mundo. E Ele deixou bem claro na Bíblia que não precisamos ter medo. Encontramos a palavra NÃO TEMAS, 366 vezes em Sua Palavra, isto significa que a cada dia do ano Deus está nos dizendo que não precisamos temer, e se o ano for bissexto, ainda assim Ele estará a nos dizerNÃO TEMAS.
Imagine por um instante que ao você nascer aconteceu um problema e para que você não morresse seria necessário que alguém doasse o órgão necessário para que você pudesse viver. Com certeza você faria tudo para conhecer essa pessoa, não é ?
Imagine ainda, que embora more longe essa pessoa vai viajar para lhe visitar, e lhe levar para passar uns dias em sua casa. (Isso não é maravilhoso ?) Acontece que para que essa pessoa venha é necessário que você enfrente tempestades, e uma série de coisas nada agradáveis para chegar  ao local em que irá recebê-la, e ainda se sua família não quiser ir com você, você terá que deixá-los  para ir encontrá-la. Valeria a pena passar por essas coisas para poder encontrar essa pessoa tão especial, não é ?
Jesus além de nos dar a vida, ainda teve que sofrer muito, mais do que qualquer pessoa do mundo, e Ele é a única pessoa que nunca fez nada para merecer sofrer. Para Ele será uma alegria imensa saber que você estará aguardando-O com muita alegria!!
Oremos a Ele para que nos ajude a estarmos prontos para encontrá-lo com alegria. A seguir enumeramos algumas razões pelas quais não precisamos temer:
1º Não há necessidade de nos preocuparmos com aquilo que haveremos de comer ou vestir, pois Deus providenciará tudo que for necessário para nossa sobrevivência, assim como Ele fez com o povo de Israel durante os 40 anos de peregrinação no deserto, assim como fez com Elias durante a seca, assim como fez com Hagar quando fugia, etc…
2º Deus nos protegerá em qualquer lugar que estivermos, quer seja no campo, quer seja na cidade. Lógico que será bem mais fácil sobreviver longe dos grandes centros, mas nem todos terão condições para tanto.
3º Assim como os filhos de Israel foram preservados durante as pragas que incidiram sobre o Egito, o povo de Deus também será preservado durante as últimas pragas, de tal forma, que nenhuma conseqüência delas os assolará.
4º Os últimos acontecimentos que antecedem a volta de Jesus serão muito rápidos.
Confie em Deus, descanse em suas promessas e tenha coragem de entregar a Ele todos os seus sonhos, todos os seus planos e todo seu futuro – (I Pedro 5:6,7). Que Deus ilumine sua vida!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Podemos prever a hora da volta de Cristo?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Sábado imediatamente antes da volta de Jesus

As últimas páginas da história deste mundo serão marcadas por uma polarização global entre os que guardam os mandamentos de Deus e os que seguem tradições humanas. Ao longo da história humana, sempre existiram observadores do sábado entre o professo povo de Deus.¹ Mas seu número oscilava de acordo com o predominante grau de aceitação ou rejeição da Palavra de Deus. No Antigo Testamento, encontramos, por exemplo, o cativeiro egípcio e o período pré-exílico, caracterizados por grande apostasia e negligência na observância do sábado (Êx 5:17; 16:28; Am 8:4-6; Jr 17:19-27; Ez 20:1-44). Em contraste, essa observância foi restaurada, respectivamente, na experiência do maná no deserto de Sim (Êx 16:1-5, 22-30) e na reforma pós-exílica empreendida por Neemias (Ne 13:15-22). O período pós-apostólico foi marcado por um profundo e duradouro abandono do sábado bíblico, e a imposição do domingo antibíblico em seu lugar (cf Dn 7:25; At 20:29, 30).² O processo atingiu seu clímax nos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:2, 3; 12:6, 14; 13:5), que se estenderam de 538 d.C. a 1798 d.C. Mas, ao término das 2.300 tardes e manhãs (em 1844), a verdade bíblica integrada pelo santuário, incluindo o sábado, começaria a ser restaurada mais definitivamente (Dn 8:14). O sábado passou a ser reconhecido como um mandamento moral enriquecido por uma nova dimensão escatológica. O presente artigo considera a relevância do sábado para o tempo do fim, com ênfase em sua compreensão como Mandamento moral, Sinal eterno e Selo escatológico.

Mandamento moral Existem pelo menos três grandes evidências bíblicas que confirmam a natureza moral do sábado. Uma delas é sua origem edênica, antes da entrada do pecado no mundo. Gênesis 2:2, 3 declara: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. O próprio descanso de Deus nesse dia representa a instituição do sábado para Suas criaturas, pois, de acordo com Hans K. LaRondelle, “o exemplo de Deus é tão autoritativo quando o Seu mandamento” (Our Creator Redeemer: An Introduction to Biblical Covenant Theology). Mas os atos divinos de também santificar e abençoar esse dia corroboram tal instituição; pois ao Deus abençoar e santificar algo, Ele sempre o faz em benefício de Suas criaturas. Esse tríplice ato de Deus confere autenticidade à origem edênica do sábado (Gn 2:2, 3), anterior à queda de Adão e Eva (Gn 3), quando tudo ainda “era muito bom” (Gn 1:31). A natureza moral do sábado também é atestada pelo fato de o quarto mandamento ter sido escrito pelo próprio dedo de Deus sobre as tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos (Êx 31:18). Inserido no Decálogo pelo próprio Deus, o quarto mandamento compartilha da mesma natureza moral que caracteriza os outros nove preceitos. Se a lei, de acordo com o apóstolo Paulo, “é santa; e o mandamento é santo, e justo, e bom” (Rm 7:12), então o quarto mandamento também deve ser considerado santo, justo e bom. Portanto, qualquer alteração no conteúdo desse mandamento é ilegal e representa um atentado direto à autoridade divina (Dn 7:25). Uma terceira evidência bíblica da natureza moral do sábado é a promessa de que ele continuará sendo observado pelos remidos nos “novos céus” e na “nova Terra” (Is 66:22, 23; cf. Ap 21:1). O livro do profeta Isaías enfatiza não apenas a universalidade do sábado, como destinado “para todos os povos” (Is 56:1-8), mas também a sua perpetuidade, como prosseguindo até o fim da história humana e adentrando os próprios portais da eternidade (Is 66:22, 23). Portanto, o sábado é de natureza moral e de abrangência universal, cuja validade não se restringe a qualquer tempo, lugar ou povo específico. Ele é tão válido hoje, no tempo do fim, como sempre foi ao longo da história humana.

Sinal eterno A compreensão do sábado como sinal eterno está intimamente relacionada ao tema das alianças entre Deus e Seu povo escolhido. Uma breve análise desse tema revela que cada aliança tinha um sinal específico. Por exemplo, o arco-íris foi posto como sinal da “aliança eterna” de Deus com Noé e “todos os seres viventes” sobre a Terra, de que esta jamais será destruída outra vez por água (Gn 9:9-17). Deus estabeleceu a circuncisão como sinal de Sua “aliança perpétua” com Abraão e seus descendentes, ou seja, o povo de Israel (Gn 17:9-14; Lv 12:3). Cristo instituiu o batismo como sinal de ingresso na comunidade dos crentes (Jo 4:1, 2; Mt 28:18-20; Mc 16:15, 16), em substituição à circuncisão (Gl 5:6). Mesmo que algumas dessas alianças sejam qualificadas como eternas ou perpétuas, tanto elas quanto os sinais relacionados a elas foram instituídos em algum momento da história humana após o pecado. Como “sinal para sempre” da “aliança perpétua” de Deus com todos os seres humanos (Êx 31:12-17; Ez 20:12, 20; Mc 2:27, 28), o sábado provém da eternidade (Gn 2:2, 3) e avança rumo à eternidade (Is 66:22, 23), permeando todas as demais alianças bíblicas, sem se limitar a nenhuma delas. Coexistindo com os sinais anteriormente mencionados, sem substituí-los nem ofuscá-los, o sábado é de natureza imutável, não podendo sua santidade ser transferida para nenhum outro dia. Sem dúvida, a aliança eterna é proclamada pelo “evangelho eterno” que ordena: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas (Ap 14:6, 7; cf. Êx 20:11) As duas principais enunciações do quarto mandamento (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15) confirmam o sábado como sinal de lealdade a Deus como Criador e Redentor. Enquanto o motivo para a observância do sábado em Êxodo 20:11 é a criação – “porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” – em Deuteronômio 5:15 o motivo é a redenção – “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado”. Portanto, o sábado é um memorial divino da criação e da redenção, e sinal eterno de lealdade a Deus.

Selo escatológico O sábado é um mandamento moral e um sinal eterno que, transpondo os séculos, continua sendo um canal de bênçãos aos seres humanos. Mas, em meio à generalizada apostasia do tempo do fim, surgiria um movimento profético proclamando as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 em âmbito mundial, “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (v. 6). Essa proclamação acabaria polarizando os seres humanos entre “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (v. 12), de um lado, e os que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (v, 9-11), do outro. Apocalipse 13 afirma que a besta de dez chifres (v. 1-10) possui uma “marca” que será imposta aos seres humanos pela besta de dois chifres (v. 11-18). Apocalipse 14 deixa evidente que as pessoas que guardam os mandamentos de Deus (v. 12) não recebem essa marca, e que aqueles que a recebem (v. 9-11) não guardam os mandamentos de Deus. Identificando a primeira besta com o catolicismo e a segunda com o protestantismo apóstata, os adventistas entendem que essa marca se refere a uma instituição (1) contrária aos “mandamentos de Deus” e (2) aceita tanto pelos católicos quanto pelos protestantes. Nenhuma outra instituição antibíblica poderia se enquadrar melhor nessa categoria que o domingo. As últimas páginas da história deste mundo serão marcadas por uma polarização global entre os que guardam os mandamentos de Deus e os que seguem as tradições humanas. Nesta polarização final, a observância do domingo acabará se transformando na “marca” da besta para aqueles que rejeitarem conscientemente o sábado bíblico. Por outro lado, a verdadeira observância do sábado será o “selo do Deus vivo” aos que se mantiverem leais a Deus e Sua palavra (Ap 7:2; 9:4); pois o quarto mandamento do Decálogo continua instando que “o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” (Êx 20:10). Tendo sido já “selados” interiormente “com o Espírito Santo” para “o dia da redenção” (Ef 1:13; 4:30), os filhos de Deus que viverem no fim dos tempos observarão o sábado do sétimo dia como “selo” de lealdade a Deus. Com base em Hebreus 4, o sábado pode ser considerado “um sinal exterior de uma experiência interior” (M. L. Andreasen, The Book of Hebrews) de descanso em Deus (v. 10), que resulta da salvação pela graça (v. 16) por meio da fé (v. 3). Isso significa que o sábado só pode se tornar o selo de lealdade a Deus para aqueles cuja vida está sendo santificada pelo poder do Espírito Santo (Hb 12:14). Ellen G. White comenta nos seguintes termos a relação entre a observância do sábado e a experiência da salvação: “Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), o Senhor lhes disse também: ‘E ser-Me-eis homens santos’ (Êx 22:31). Só assim o sábado poderia distinguir Israel como os adoradores de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283).

A pedra de toque No conflito entre a verdade e o erro haverá, como já foi mencionado, uma polarização entre os que guardam os mandamentos de Deus (Ap 14:12) e os que seguem as tradições humanas (Ap 14:9-11), o que acabará colocando o sábado em evidência. Ellen G. White esclarece que “o sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem” (O Grande Conflito, p. 605). O povo de Deus, cheio do Espírito Santo, proclamará “o sábado mais amplamente”, o que suscitará forte oposição das igrejas que observam o domingo (Primeiros Escritos, p. 33). Sem dúvida, o tempo está se aproximando rapidamente em que a ira satânica se intensificará ainda mais contra “os que guardam os mandamentos de Deus e têm ao testemunho de Jesus” (Ap 12:9, 17). Precisamos de mais profunda compreensão bíblica da natureza e do significado do sábado, a fim de podermos responder de forma convincente a todo aquele que pedir a “razão da esperança” que há em nós (1Pe 3:15). Precisamos participar ativamente do grande movimento que terminará a pregação das três mensagens angélicas ao mundo (Ap 14:6-12), quando “servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, se apressarão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu” (O Grande Conflito, p. 612).

Referências:
1 Ver J. N. Andrews, History of the Sabbath and First Day of the Week, 3ª ed. rev. (Battle Creek, MI: Review & Herald, 1887); J. N. Andrews e L. R. Conradi, History of the Sabbath and First Day of the Week, 4ª ed. rev. e ampl. (Washington, DC: Review and Herald, 1912); Henneth Strand, ed., The Sabbath in Scripture and History (Washington, DC: Review and Herald, 1982).

2 Ver Samuele Bacchiocchi, From Sabbath to Sunday: A Historical Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Rome: Pontifical University Press, 1977).

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Ministério, Set. e Out. de 2010.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alguma religião sabe o dia da volta de Jesus?


Algumas pessoas, individualmente e até seitas têm marcado datas para o retorno do Senhor, mas nenhuma delas até hoje se mostrou certa. Quando esteve aqui na terra, Jesus foi muito claro: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. (Mateus 24:36).
Isto prova indiscutivelmente que ninguém poderá saber o dia e a hora do regresso do Senhor, pois pertence apenas a Ele. Marcar datas é desobedecer à ordem do Senhor e perda de tempo.
Jesus nos deixou na Bíblia a maneira pela qual saberíamos que estava próxima a sua vinda – os sinais – e não o dia exato. Devemos estar atentos a estes sinais dos tempos, e estar preparados hoje: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. (Mateus 24:42). “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”. (Mateus 24:44).

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quando Virá Jesus?

A maioria de nós tem um desejo quase que incontrolável de saber o futuro. Queremos saber o que se esconde além do horizonte. No entanto, predições acuradas provam-se totalmente enganosas. Temos grande dificuldade em prever mesmo como será o clima amanhã!
Contudo, há Alguém cujas profecias têm se provado incrivelmente precisas. Jesus Cristo, através de Sua Palavra, pode nos conduzir ao futuro em segurança; Ele é um guia confiável. Nessa lição veremos o que Jesus tinha a dizer sobre Sua segunda vinda. Afinal, quem mais poderia saber sobre o fim do mundo senão Aquele que o criou no princípio?
1. SINAIS DE QUE JESUS VOLTARÁ EM NOSSO DIAS
Depois de Jesus ter assegurado a Seus discípulos que Ele voltaria ao nosso mundo uma segunda vez (Mateus 23:39), o que eles Lhe perguntaram?
“Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será O SINAL DA TUA VIDA e do fim dos tempos?”. Mateus 24:3 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Jesus respondeu clara e positivamente a essa pergunta. No capítulo 24 de Mateus no capítulo 21 de Lucas, Ele pessoalmente mostra vários “sinais” ou evidências pelas quais podemos saber quando Sua vinda estiver próxima. Outras profecias bíblicas ajudam a completar o quadro, detalhando as condições do mundo pouco antes da volta de Cristo. Como veremos, essas profecias estão se cumprindo diante de nossos olhos; elas indicam que o retorno de Jesus a esta terra está bem próximo.
Vejamos dez sinais preditos na profecia bíblica e que indicam que o céu se aproxima. Então, veremos que perguntas uma pessoa que esteja trilhando esse caminho pode se fazer quando os lê.
SINAL 1: ANGÚSTIA, TERROR, PERPLEXIDADE
Há mais de dezenove séculos atrás, Jesus deu uma descrição profética da vida contemporânea tão verdadeira, que parece que ele estava lendo os jornais da atualidade.
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, AS NAÇÕES ESTARÃO EM ANGÚSTIA E PERPLEXIDADE com o bramido e a agitação do mar. OS HOMENS DESMAIARÃO DE TERROR, APREENSIVOS COM O QUE ESTARÁ SOBREVINDO AO MUNDO; e os poderes celestes serão abalados. ENTÃO, SE VERÁ O FILHO DO HOMEM vindo numa nuvem com poder e grande glória. Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês”. Lucas 21:25-28
Não poderia haver uma descrição mais precisa sobre o mundo atual do que esta: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo”. Armas nucleares são capazes de destruir completamente o planeta. E se, por acaso, alguns terroristas conseguirem se apossar de alguma ogiva nuclear?
Jesus nos dá um fundamento para nossa esperança nessa era de calamidades. A crise atual do planeta, “angústia e perplexidade”, apenas reforça a verdade de que a volta de Cristo está “próxima”. As pessoas hoje freqüentemente murmuram com frustração: “Vejam no que o mundo se tornou!” Mas o estudante das profecias bíblicas pode exclamar com esperança: “Vejam QUEM está próximo de vir ao nosso mundo!”.
SINAL 2: CALAMIDADES MUNDIAIS
Como os desastres naturais se encaixam nos eventos dos últimos dias?
“Haverá grandes TERREMOTOS, FOMES e PESTES em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu… Quando virem essas coisas acontecendo, saibam que O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”. Lucas 21:11, 31
Pense por um momento sobre a fome. Imagens de crianças famintas, em pele e osso aparecem regularmente nos jornais. É muito estranho pensar que um mundo que pode mandar homens à lua, NÃO POSSA alimentar todos os seus habitantes, não é? Jesus sabia que a fome persistiria, e que a natureza humana orgulhosa ficaria ainda pior quando chegasse o final dos tempos.
E quanto aos terremotos? De acordo com o Almanaque Mundial de 1999, século após século da era cristã tem apresentado um aumento substancial nos grandes terremotos: No século 18, 6 grandes terremotos; no século 19, 7; no século 20, mais de 100. Assim, as evidências crescem mais dramaticamente à medida que nos aproximamos mais e mais dos dias atuais.
Esses incidentes confirmam a profecia de Jesus. As fomes e os grandes terremotos estão ficando cada vez mais freqüentes – o reino de Deus está próximo! Será que nosso século atual trará mais de uma centena de terremotos, ou será que trará a volta do Rei dos Reis?
SINAL 3: O ACÚMULO DE RIQUEZAS
O que significa a realidade de que a riqueza concentra-se na mão de cada vez menos pessoas, enquanto que a pobreza torna-se cada vez mais comum entre as pessoas?
“Vocês acumularam bens nestes últimos dias”. Tiago 5:3
Apesar de todos os planos econômicos, os ricos continuam a ficar mais ricos, e os pobres a ficar mais pobres. As fortunas multimilionárias de algumas pessoas são outro sinal que nos mostra que a “vinda do Senhor está próxima”.
SINAL 4: AGITAÇÃO CIVIL
Por que tem crescido tão acentuadamente o descontentamento e a agitação entre os empregados e empregadores?
“Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês. O LAMENTO DOS CEIFEIROS [trabalhadores] CHEGOU AOS OUVIDOS DO SENHOR DOS EXÉRCITOS. Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a VINDA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMA”. Tiago 5:4, 8
Depois de predizer um acúmulo sem precedentes de riqueza em nossos dias, Tiago previu uma agitação civil da parte dos trabalhadores descontentes. A tensão entre os que têm e os que não têm continua a crescer. Eis aí outro sinal de que “a vinda do Senhor está próxima”.
SINAL 5: DECADÊNCIA MORAL
Por que o nível moral de nossa sociedade parece estar se extinguindo?
“Saiba disto: nos ÚLTIMOS DIAS sobrevirão TEMPOS TERRÍVEIS. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder… Contudo, OS PERVERSOS E IMPOSTORES IRÃO DE MAL A PIOR, ENGANANDO E SENDO ENGANADOS”. II Timóteo 3:1-5, 13
Será que alguém poderia pensar numa descrição mais precisa de nosso mundo do que esta? Aponte a máquina fotográfica para qualquer direção atualmente e você obterá uma foto do materialismo arrogante. Você terá uma imagem da chocante realidade do abuso e molestamento de crianças. Você terá incontáveis cenas de jovens descontrolados, crianças em idade juvenil já matando e aleijando sem razão. Todas essas coisas formam uma galeria de imagens que proclama em voz alta que Jesus em breve virá.
SINAL 6: DIVULGAÇÃO DO OCULTISMO
Por que estamos vendo uma explosão de interesse no ocultismo?
“Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos”. Mateus 24:24
Essas passagens predizem que o tempo do fim terá todo tipo de milagres e sinais, uma manifestação enganosa do sobrenatural. Bruxas e magos aparecem em programas de televisão. Seguidores da Nova Era estão por todo lugar, vendendo cristais mágicos e entrando em contato com espíritos que já se foram. Sinais e maravilhas de engano estão por todos os lugares. Tudo isso esclarece ainda mais que, como foi predito por Jesus, estamos vivendo no tempo da “vinda do Filho do Homem” (verso 27)
SINAL 7: UM DESPERTAMENTO DO MUNDO
Qual é o significado do grande reavivamento religioso que está ocorrendo na África, no Oriente Médio, na Europa Oriental, e nas nações da Ásia?
“DESPERTEM, NAÇÕES,… Lancem a foice, pois a colheita está madura… tão grande é a maldade dessas nações! Multidões, multidões no vale da Decisão! POIS O DIA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMO, no vale da Decisão”. Joel 3:12-14
Hoje, nos países da Ásia, África, Europa Oriental, Antiga União Soviética e Oriente Médio, pode-se testemunhar o que talvez seja o mais abrangente despertar religioso das nações de que se tem registro na história, pois “o dia do Senhor se aproxima”.
SINAL 8: OS PLANOS DE PAZ E AS PREPARAÇÕES PARA A GUERRA
Vivemos num mundo estranho. Todos concordam que precisamos dar uma chance para a paz. Falamos de paz; contudo, hostilidades não expressadas, e que já duram vários séculos, explodem em conflitos abertos. Os profetas Miquéias e Joel predisseram que ao mesmo tempo em que as nações falassem de paz (Miquéias 4:1-3), a desconfiança nos outros os compeliria à guerra (Joel 3:9-13).
Há muito tempo atrás, a Bíblia apresentou nosso dilema entre guerra-paz, e declarou que a paz permanente se tornaria real apenas quando Jesus voltar.
SINAL9: O PROGRESSO MODERNO
Por que, após séculos da história humana, os sistemas de transportes e de comunicações aproximaram tanto o mundo?
“ATÉ O TEMPO DO FIM. Muitos irão por todo lado em busca de maior conhecimento”. Daniel 12:4
Daniel aqui indica que o conhecimento de suas profecias aumentaria “até o tempo do fim”. Mas, essa profecia também parece apontar diretamente para nossa era de informação computadorizada. O conhecimento em todas as áreas tem aumentado à velocidade da luz nos anos recentes. Tem havido mais mudanças nos últimos cinqüenta anos do que nos dois mil anteriores.
“MUITOS IRÃO POR TODO LADO em busca de maior conhecimento”. Antes de 1850, as pessoas andavam por aí em cavalos e charretes, quase igual ao que tinham feito desde o princípio dos tempos. Agora, quebramos a barreira do som e cruzamos o planeta em qualquer coisa, desde aviões Concordes até naves espaciais.
O aumento das viagens e a recente enxurrada de invenções nos dão mais evidências de que estamos vivendo no “tempo do fim”.
SINAL 10: O EVANGELHO POR TODO O MUNDO
Jesus profetizou que pouco antes da Sua vinda, o evangelho alcançaria todo o mundo:
“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. Mateus 24:14.
Por décadas, quase metade do planeta esteve com as portas fechadas para o Evangelho por causa da cortina de ferro. Então, quase que da noite para o dia, a Europa Oriental se libertou das cadeias de ferro do comunismo. O muro de Berlim caiu, e o poderoso Império Soviético se dividiu. Em pouco tempo, praticamente metade do planeta abriu os braços para receber o evangelho.
O evangelho está verdadeiramente sendo espalhado por “todo o mundo” como nunca foi visto antes. Através do satélite, a mensagem cristã está sendo apresentada simultaneamente para praticamente todas as nações da terra. Estamos vivendo nos dias preditos por Jesus quando declarou: “Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo” e “então virá o fim”.
2. QUANTO TEMPO FALTA PARA A VOLTA DE JESUS?
Depois de descrever os eventos que caracterizariam o tempo que precederia Sua segunda vida, Jesus concluiu sua mensagem dizendo:
“Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam”. Mateus 24:34
A conclusão é óbvia: a geração retratada por esses sinais da profecia veriam o retorno de Jesus à terra. Não falta muito mais para que Ele venha purificar do pecado e extinguir o sofrimento, estabelecendo Seu reino eterno. Contudo, Jesus avisa: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe”. (verso 36).
E Ele continua:
“Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que vocês menos esperam”. Mateus 24:44
3. JESUS, A ÚNICA ESPERANÇA DO MUNDO
Cristo é a última e única esperança para nosso mundo, pois somente Ele pode lidar com a única coisa que verdadeiramente nos destrói – o pecado. Jesus morreu no Calvário para tornar possível vencermos o mal e libertar todos os que respondem à Sua oferta de salvação.
“Aquele que pratica o pecado é do Diabo, porque o Diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”. I João 3:8
Nosso Salvador criou uma alternativa para nosso mundo despedaçado pelo sacrifício de Sua própria vida e o derramamento de Seu sangue. E o mesmo Jesus, que algum dia nos dará cura para todas as doenças do mundo através da destruição do pecado, se oferece agora mesmo para apagar a culpa do pecado da sua vida. Você não precisa esperar pela Segunda Vinda para encontrar libertação da culpa, da ansiedade, e do comportamento destrutivo. Jesus está disposto a lhe conceder Sua bondosa paz nesse exato momento.
Ao ir a uma reunião religiosa, uma jovem mulher se sentiu tocada de maneira particular pela apresentação do evangelho. Enquanto ouvia a história da vinda do nosso Salvador, todas peças do quebra cabeça que era a sua vida começaram a se encaixar. Isso fazia sentido. Ela descobriu que tinha buscado amor, felicidade e paz em todos os lugares errados. Jesus tinha de ser a resposta.
No dia seguinte, quando o evangelista e seu associado foram visitá-la, ela desabafou com eles e lhes contou uma história de vida que estava amargurada e partida em pedaços. Ela havia descido ao fundo do poço como alcoólatra, e estava sobrevivendo através da prostituição. Depois de descrever seus problemas, ela soluçando disse: “Você realmente falou para mim ontem à noite”.
Mas a voz que tinha alcançado o coração dela era a voz de Deus. E Ele estava falando gentilmente. Ela decidiu depositar todo aos Seus pés. Ela convidou Cristo a entrar em seu coração e ser o Salvador e Senhor da sua vida, de forma que ela também pudesse partilhar da esperança do Seu breve retorno.
Nas semanas que se seguiram, ela começou a perceber que seus muitos medos e inseguranças, a que sempre buscava esquecer através da bebida, desapareciam quando ela passava tempo se comunicando com Jesus. Ele começou a libertá-la das compulsões que destruíam sua vida.
Ela tinha feito muitas coisas das quais não se orgulhava, mas a graça e o perdão de Cristo se mostraram mais fortes que sua vergonha. A experiência do ladrão na cruz significou muito para ela. Nas suas últimas e desesperadoras horas, ele se virou para o Sofredor Inocente ao seu lado e pediu: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino”. (Lucas 23:42)
Jesus imediatamente respondeu ao ladrão, prometendo que ele teria um lugar no paraíso (verso 43). O mesmo Jesus que graciosamente ofereceu perdão para um ladrão que estava morrendo, oferece a você agora mesmo a salvação, o perdão total e a paz de espírito. Descubra isso por você mesmo hoje.
Você também pode orar como um ladrão na cruz: “Jesus, lembre-se de mim quando vieres buscar os santos para o Teu reino”. E Jesus responderá: “Quando Eu retornar, você estará comigo no paraíso”.


Fonte: Sétimo Dia

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