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quarta-feira, 25 de março de 2015

Vitamina C melhora a imunidade e diminui o estresse

Nutriente também faz com que a pele fique mais bonita, previne problemas de visão e derrame e contribui para a queima de gordura.

A vitamina C é essencial para a imunidade - Foto: Getty Images

A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi. Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação. 

Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres. 

Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis. 

Benefícios comprovados da vitamina C

Melhora a imunidade: A vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. O nutriente também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, o nutriente ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.
Um estudo publicado no Annals of Nutrition & Metabolism observou que a vitamina C de fato melhora o sistema imunológico. Outras pesquisas também observaram os mesmos resultados.  
Evita o envelhecimento da pele: A vitamina C evita o envelhecimento da pele por ser essencial para a produção natural de colágeno pelo organismo. O colágeno é uma proteína que proporciona sustentação e firmeza para a pele. Além disso, a vitamina C tem ação antioxidante, ou seja, neutraliza os radicais livres, protegendo a pele contra a degradação de colágeno. 
Uma pesquisa publicada no Archives of Otolaryngology - Head com 19 voluntários observou que o uso tópico de vitamina C diminui os danos na pele causados pelo sol. 
Proporciona resistência aos ossos: Isto ocorre porque a vitamina C é necessária para a produção de colágeno. Esta proteína além de ser benéfica para a pele, também proporciona resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. 
Melhora a absorção de ferro: A vitamina C aumenta a biodisponibilidade de ferro não-heme, aquele de origem vegetal, no organismo. O ferro é importante para prevenir a anemia ferroriva que causa um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e sonolência acentuada. Em crianças a ausência do nutriente pode causar o retardo do desenvolvimento cognitivo.  
Evita problemas de visão: A vitamina C contribui para prevenir problemas de visão em decorrência do envelhecimento. Isto porque o nutriente é um dos fatores para a prevenção da degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes. Outros nutrientes que evitam o problema são betacarotenos, vitamina E, zinco e cobre. 



Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition feita com 3654 pessoas observou que consumir boas quantidades de vitamina C ajuda a prevenir o desenvolvimento da catarata. 
Previne derrames: A vitamina C mantém as concentrações de colágeno e elastina, que em boas quantidades evitam a ruptura de coágulos e a formação de placas nas artérias. A ação antioxidante do nutriente também ajuda indiretamente, pois mantém a ação de óxido nítrico, substância que faz com que as artérias e veias fiquem relaxadas. 
Ação antioxidante: A vitamina C é um poderoso antioxidante que combate os radicais e assim diminui os riscos de diversas doenças, entre elas o câncer e processos degenerativos associados com a idade. 
Previne e melhora gripes e resfriados: Alguns estudos já apontaram que a suplementação constante de vitamina C provoca redução na duração dos sintomas do resfriado. Afinal, quando o sistema imunológico está debilitado, como em situações de gripes ou resfriados, a quantidade de vitamina C está menor e é importante fazer a reposição do nutriente. 
O ideal é que a pessoa tenha sempre níveis de vitamina C adequados, assim o sistema imunológico fica fortalecido e os riscos de contrair doenças, como a gripe e o resfriado diminuem.  
Um estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia revidou outras 23 pesquisas sobre a vitamina C que envolveram mais de 6.000 pessoas no total. O levantamento concluiu que boas quantidades do nutriente no organismo fazem com que a pessoa fique resfriada por menos tempo e com os sintomas atenuados. 

Benefícios em estudo da vitamina C

Diminui o estresse: A vitamina C ajuda a diminuir os quadros de estresse. Isto porque o nutriente é essencial para a produção de hormônios de resposta ao estresse como o cortisol, histamina e norepinefrina.



A laranja é uma boa fonte de vitamina C - Foto: Getty Images
A laranja é uma boa fonte de vitamina C

Um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine feito com 45 maratonistas observou que a suplementação com vitamina C ajudou a reduzir os níveis de cortisol no organismo dos atletas. Já pesquisadores da Universidade do Alabama realizaram estudos com animais e observaram que nestes casos a vitamina C contribuiu para a diminuição do estresse. 

Melhora o humor: A vitamina C contribui para a melhora do humor. O benefício ocorre porque este nutriente é essencial para a produção de neurotransmissores como a serotonina, adrenalina, noradrenalina e dopamina, todos eles regulam o nosso humor. 

Contribui para a queima de gorduras: A vitamina C é importante para a produção de carnitina, substância responsável pelo transporte de gorduras para serem queimadas e transformadas em energia.  


Deficiência de vitamina C

Um dos problemas de saúde ocasionados pela falta de vitamina C é o sistema imunológico enfraquecido, que é caracterizado por gripes e resfriados frequentes. Outra complicação é o escorbuto, doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feriadas que não cicatrizam e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte. 

Interações

Quando consumida nas quantidades orientadas a vitamina C não interage com outras substâncias. 

Efeitos colaterais

Ao ser ingerida nas quantidades recomendadas a vitamina C não tem efeitos colaterais. 

Combinações da vitamina C

Vitamina C + ferro: A presença da vitamina C melhora a absorção de ferro no organismo. Isto porque o nutriente leva à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, tornando a absorção dele mais fácil. Além disso, a vitamina C influencia no transporte e no armazenamento do ferro no organismo. 

Fonte de vitamina C

As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C. Sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola. Além disso, o nutriente também está presente na goiaba, kiwi, morango, laranja, goji berry, cranberry e caju e em vegetais como o pimentão, o brócolis e a couve de Bruxelas. 


O goji berry é a maior fonte conhecida de vitamina C - Foto: Getty Images
O goji berry é a maior fonte conhecida de vitamina C

Confira o quanto consumir de cada um desses alimentos para obter as quantidades necessárias do nutriente, 90 mg de acordo com o Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos: 
  • Laranja: 1 unidade e meia
  • Goiaba: meia unidade
  • Acerola:
  • uma unidade
  • Pimentão vermelho: 1 unidade pequena ou 1 terço de xícara picada
  • Kiwi: 1 unidade e meia
  • Brócolis cozido: 1 xícara
  • Morango: 15 unidades médias
  • Tangerina: 2 unidades
  • Goji berry: 45 gramas
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
Os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus, frescos e caso vá cortá-los faça isto na hora. Isto porque o nutriente oxida com facilidade quando entra em contato com o ar. Porém, após serem cozidos os vegetais ainda contém a vitamina C, apesar de em quantidade menores. A melhor maneira de cozinha-lo é no vapor, pois quando ele é cozido na água a perda do nutriente é maior. 

Quantidade recomendada de vitamina C

De acordo com o Institute of Medicine a orientação do consumo de vitamina C por faixa etária e gênero é:
-7 a 12 meses: 50 mg
-1 a 3 anos: 15 mg
-4 a 8 anos: 25 mg
-9 a 13 anos: 45 mg
-Mulheres de 14 a 18 anos: 65 mg
-Homens de 14 a 18 anos: 75 mg
-Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg
-Homens a partir de 19 anos: 90 mg
-Grávidas menores de 18 anos: 80 mg
-Grávidas maiores de 18 anos: 85 mg
-Lactantes menores de 18 anos: 115 mg
-Lactantes maiores de 18 anos: 120 mg
 

O uso do suplemento de vitamina C

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Esta suplementação deve ser recomendada após a avaliação de um nutricionista ou médico e precisa ser acompanhada por este profissional. 
A vitamina C é encontrada principalmente em frutas, verduras e legumes. Caso a pessoa não ingira esses alimentos é importante que ela busque a orientação de um médico ou nutricionista, pois é possível que ela necessite de suplementação. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina C

Para que ocorram problemas com a vitamina C é preciso ingerir quantidades superiores a 1 grama por dia por um longo período. Chegar a esses valores por meio da alimentação é muito difícil, portanto o principal problema dos excessos são os suplementos.
Alguns especialistas da saúde defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances da pessoa desenvolver cálculos renais. Outros profissionais acreditam que este problema não ocorre. 

Fontes consultadas:

Nutróloga Marcella Garcez Duarte, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.
Nutricionista Carolina Arbache da Natue.
Nutricionista Laís Coelho da Natue.  

Via Minha Vida

terça-feira, 24 de março de 2015

Saúde na casca da jabuticaba


Saúde na casca da jabuticaba
Probióticos

Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) constataram que a casca da jabuticaba é rica em compostos antioxidantes, podendo ser um componente importante na produção e conservação de alimentos probióticos.

Os alimentos probióticos recebem o acréscimo de bactérias (chamadas probióticas) que podem agir no controle de infecções intestinais, estimular o trânsito intestinal, melhorar a absorção de nutrientes, auxiliar a digestão da lactose, contribuir para a redução dos níveis de colesterol, ativar a produção de anticorpos, além de possuírem efeitos anticarcinogênicos.

A ausência de oxigênio é de fundamental importância para as culturas probióticas para que seja evitada a toxicidade e a morte dos micro-organismos e, consequentemente, a perda de funcionalidade do produto.

É daí que vem a necessidade dos antioxidantes.

Eliene Penha Pereira e José de Assis Faria descobriram que a casca da jabuticaba, normalmente jogada fora após o consumo ou processamento da polpa, é uma fonte natural de antioxidantes.

Queijo com jabuticaba

O extrato sólido obtido da casca da fruta, de coloração que varia de roxa a preta, é rico em antocianinas e outros compostos fenólicos que, além de atuarem como antioxidantes, possuem capacidade anti-inflamatória, atividade antimutagênica e anticancerígena.

Isto mostra a importância do subproduto gerado a partir da potencial produção industrial de sucos, geleias, licores e vinagres provenientes de jabuticaba, que apesar do amplo leque de possibilidades de utilização do fruto, é ainda pouco explorado em escala no Brasil.

A pesquisadora testou a utilização das cascas de jabuticaba na conservação de um queijo do tipo petit suisse probiótico, sem aditivos. Apesar de uma ligeira mudança de cor, o queijo passou por todos os testes sensoriais e alcançou maior tempo de vida útil sem degradação.

Via Diario da Saúde

sábado, 21 de março de 2015

Couve-flor inibe o crescimento de células cancerígena

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Você conhece todo o potencial da couve-flor? Ela abriga vários nutrientes e a lista é generosa: cálcio, aliado dos dentes e ossos, potássio, que controla a pressão arterial e previne o AVC, sódio, aliado do coração e dos músculos, fósforo, enxofre, magnésio, bom para quem tem diabetes, silício, cloro e ferro, que previne anemia. A vitamina C, boa para a imunidade, vitaminas do complexo B, aliadas do cérebro, e as fibras, que melhoram o trânsito intestinal e proporcionam saciedade, também estão presentes em boas quantidades na couve-flor. 

Sem dúvida a couve-flor reforça o nosso sistema imunológico e contribui bastante para uma vida mais saudável, prevenindo gripes resfriados. Elas possuem também sulforafanos, que contém enxofre. Eles são conhecidos por serem úteis como contra o câncer e inibem o crescimento das células cancerígenas de pulmão, mama e o câncer de bexiga. 

A ação anti-inflamatória da couve-flor mantém o vaso sanguíneo flexível e eficiente. O sulforafano ajuda também a reverter danos nos vasos sanguíneos. A alicina, também presente, reduz as chances de ataques cardíacos e derrames. O potássio presente no alimento também irá ajudar a regular a pressão arterial. 

Devido ao alto teor de fibras a couve-flor melhora a microbiota intestinal. Com a microbiota mais saudável o trânsito intestinal fica mais eficiente e até mesmo o sistema imunológico fica mais forte. Estas fibras também farão com que a pessoa sinta mais saciedade e então pode contribuir para a perda de peso. 

Entretanto, algumas pessoas tem a produção de gases aumentada após o consumo da couve-flor, podendo diminuir este efeito com o consumo de chá de camomila. 

Outro grande benefício de se consumir couve-flor é que é um alimento rico em antioxidantes. Portanto, ela é eficaz no combate aos radicais livres. Ao fazer isso, ela irá prevenir cânceres, diminuir os riscos de doenças cerebrais degenerativas e também do envelhecimento celular. 

A couve-flor pode ser consumida refogada, cozida, gratinada ou em forma de salada. Você também pode cozinha-la ao vapor, preservando nutrientes. O recomendável para se obter os benefícios nutritivos da couve-flor é consumir de um a dois buquês por dia. Evite combiná-la com alimentos mais calóricos, como um molho branco com creme de leite. 

Via Minha vida

quinta-feira, 19 de março de 2015

Limão ajuda na digestão e na dieta


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O limão é considerado um dos mais potentes alimentos detox, pois ajuda na eliminação de toxinas acumuladas (ambientais e alimentares), tem ação alcalinizante, além de ajudar na digestão. Por ser rico em vitamina C e flavonoides previne contra o câncer, fortalece o sistema imunológico, é um anti-inflamatório natural, protege o DNA celular, reduz a pressão arterial e deixa os vasos sanguíneos elásticos e resistentes. Ele ajuda a emagrecer porque, além de poucas calorias (20 por unidade), tem muitos nutrientes importantes para metabolizar a glicose e oxidar as gorduras. Seu consumo frequente promove a saúde. 

Tipos de limão e nutrientes

Ao todo, estima-se que existam cerca de 100 espécies no mundo. No Brasil encontramos quatro tipos principais: tahiti, galego, siciliano e cravo. Limão contém vitamina C, ácido cítrico, diversos bioflavonoides, vitaminas do complexo B, folato, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e fibras. Não há grandes diferenças entre os valores nutricionais presentes nos diversos tipos de limão. 

Alimento alcalino

O limão é ácido no sabor, porém tem ação alcalinizante no organismo. Na verdade o limão é um dos alimentos mais alcalinos e isso é ótimo para neutralizar a tendência à acidez no corpo. O limão induz à produção de agentes alcalinos nos fluidos corporais, ajudando a restabelecer um pH equilibrado, o que contribui para a vitalidade e a longevidade.  


Poderoso antioxidante

O limão é excelente fonte de vitamina C e de flavonoides (hesperidina, polifenóis, ácido elágico), com ação antioxidante e imunoestimulante, ajudando o corpo a lutar contra gripes e resfriados, e outras infecções. 

Sistema digestivo

O limão ajuda na digestão porque estimula o fígado a produzir mais enzimas digestivas, melhora a ação da bile (que digere as gorduras), tem uma composição química semelhante à da saliva e do ácido clorídrico produzido pelo estômago atuando na digestão de amidos e proteínas, e ainda estimula a função intestinal, ajudando a corpo a eliminar os resíduos com maior eficiência. 

Quebra pedra

O ácido cítrico presente no suco de limão ajuda a dissolver os cálculos biliares, os depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos e as pedras nos rins, além de diluir e eliminar o ácido úrico (um cristal causador da gota).  

Efeito anticancerígeno

O fruto contém 22 compostos diferentes com ação anticancerígena, incluindo o limoneno, um óleo que retarda ou paralisa o crescimento de tumores em animais, e glicosídeos de flavonol que param a divisão celular em células cancerosas. 

Neuroprotetor

A casca de limão contém um potente fitoquímico, a tangeretina, que se mostrou eficaz para prevenir distúrbios cerebrais, como a doença de Parkinson. Um estudo com animais mostrou que a tangeretina tem ação neuroprotetora e aumenta os níveis de dopamina, um neurotransmissor que tem seus níveis reduzidos nos portadores de Parkinson. A tangeretina ainda ajuda a reduzir a taxa de colesterol e tem ação antitumoral na leucemia. 

Limão emagrece

A naringenina, um flavonoide encontrado em cítricos, apresentou grande potencial para prevenção da obesidade e da síndrome metabólica (onde o acúmulo de gordura visceral evolui para o diabetes tipo 2 e favorece a ocorrência de doenças do aparelho cardiovascular) em recente estudo realizado por pesquisadores canadenses e publicado na revista Diabetes, da American Diabetes Association. 

O estudo feito com camundongos mostrou que os animais que tiveram a alimentação enriquecida com naringenina apresentaram melhora dos níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como uma redução da resistência à insulina e o metabolismo da glicose normalizado, um dos fatores que influencia diretamente o emagrecimento. Não houve restrição calórica e nem de gordura administrada às cobaias. Dois grupos de camundongos foram alimentados da mesma maneira, mas somente um deles teve o flavonoide adicionado à alimentação e este grupo não desenvolveu obesidade e outras disfunções metabólicas.  

Vitamina C detona gordura

Diversos estudos correlacionaram um nível baixo de vitamina C circulando no sangue com o aumento de gordura corporal e da medida da circunferência abdominal. Uma pesquisa realizada em 2006 na Universidade do Arizona verificou que a vitamina C circulante está diretamente ligada à oxidação das gorduras, que é a habilidade do corpo de usar a gordura como combustível durante a prática de atividades físicas e no repouso, ou seja, com níveis adequados de vitamina C o corpo queima mais eficientemente a gordura estocada.  

Dose diária

Para ter saúde um limão por dia é suficiente, mas nada impede que você consuma dois ou três. Tome água com limão para um rápido detox, faça uma limonada (aproveite a casca), acrescente em outros sucos (combina com tudo), tempere saladas e legumes, esprema na sopa ou no prato pronto (pescados e carne). Um alerta: evite chupar o limão para não danificar o esmalte dental, devido ao seu alto conteúdo de ácido cítrico. 

Via Minha Vida

terça-feira, 10 de março de 2015

A Verdade em 2 Minutos sobre A Alimentação

segunda-feira, 9 de março de 2015

Você sabe como cuidar do seu fígado?


Você sabe como cuidar do seu fígado?
O fígado é o órgão central das transformações metabólicas, participando da maioria das funções do corpo, entre elas o armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos, metabolismo das proteínas, conversão de amônia em ureia, armazenamento de ferro e vitaminas, processamento de drogas e hormônios etc.

Além de todas essas funções, o fígado também participa da regulação do volume sanguíneo, possui importante ação antitóxica contra substâncias nocivas ao organismo como o álcool, a cafeína, gorduras e outras.

Infelizmente, as coisas podem dar errado, com a instalação de doenças hepáticas de graus variados, podendo ser leves - chamada esteatose hepática - até a forma crônica irreversível - chamada cirrose hepática.

Esteatose hepática

As principais doenças que acometem o fígado são as hepatites, doenças causadas pelo alcoolismo como a cirrose, doenças hepáticas tóxicas, insuficiência hepática, fibroses, entre outras.

A esteatose hepática é o acúmulo de gordura nas células do órgão e pode ser causada por abuso de álcool, hepatites virais, diabetes, obesidade, colesterol ou triglicérides elevados e uso prolongado de certos medicamentos.

A esteatose hepática não alcoólica, que vem aumentando em todo o mundo, ocorre com o depósito de gordura no fígado e está relacionada ao aumento da frequência de obesidade e diabetes mellitus, que são duas causas que, isoladamente ou em conjunto, respondem por grande número de casos da doença.

Atualmente, mais de 70% dos pacientes com esteatose são obesos. O sobrepeso e obesidade podem colocar uma pressão enorme sobre o fígado, por isso uma dieta saudável e exercício físico regular são importantes para manter o peso corporal saudável, o mais próximo do peso ideal.

Alimentação boa para o fígado

O fígado atua como um processador de nutrientes, danos no órgão podem comprometer a sua estrutura levando a um quadro clínico de doença hepática.

Medidas para tratamento das doenças hepáticas incluem controle da ingestão do álcool, e controle da ingestão de gorduras e açúcares.

Uma alimentação saudável é um dos principais determinantes do estado nutricional adequado que pode prevenir as doenças hepáticas. Uma alimentação rica em alimentos gordurosos e açucarados, como os alimentos ultraprocessados, podem contribuir para a instalação ou agravamento das doenças relacionadas ao fígado.

Os alimentos benéficos para o tratamento são: alecrim, alho, frutas cítricas e vermelhas, peixes, cereais integrais como aveia e linhaça, castanhas e leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico. Alguns vegetais também contribuem no tratamento, por exemplo, o agrião, brócolis, couve-chinesa, couve-flor, mostarda, nabo, rabanete e repolho.

Você sabe como cuidar do seu fígado?
O alcoolismo é uma das maiores ameaças à saúde do fígado. [Imagem: Ministério da Saúde]

Tóxicos para o fígado

Os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides do tipo da nimesulida, naproxeno e diclofenaco estão associados com o risco de hepatotoxicidade.

Na maioria das vezes, a hepatotoxicidade se manifesta por alterações das enzimas hepáticas, fato observado em 1 a 3% dos pacientes que usam essas medicações. Em alguns casos, existe a hepatotoxicidade mais grave com quadro de icterícia ou gatilho de autoimunidade (hepatite autoimune-símile).

Tome sempre cuidado ao usar aerossóis, inseticidas e outros produtos químicos tóxicos. Certifique-se sempre que a área é bem ventilada. Muitos produtos de limpeza contêm toxinas que podem prejudicar o fígado.

Evite o contato com o sangue de outras pessoas e outros fluidos corporais, para evitar a transmissão de hepatite C, cuja transmissão é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado. As orientações nesse caso são no intuito de se evitar a possibilidade de contato com sangue contaminado. Para isso, a orientação é não se compartilhar instrumentos perfuro-cortantes tais como aparelhos de barbear, alicates de unha, seringas etc.

E evite o álcool. A ingestão crônica de cerca de 20g de álcool/dia em mulheres e 40 g de álcool/dia em homens pode levar a hepatite alcoólica e suas complicações podendo culminar com cirrose hepática.

Via Diário da Saúde

terça-feira, 3 de março de 2015

Em que consiste a mensagem de saúde Adventista? | Igreja Adventista


O Dr. Fred Hardinge palestra sobre a mensagem de saúde Adventista no II Simpósio da Editora CePLIB.
tradução: Pr. Marcos Bomfim

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Castanha-do-brasil melhora função cognitiva


Castanha-do-brasil melhora função cognitiva
Apenas uma unidade de castanha-do-brasil fornece 288,75 microgramas de selênio ao dia, aumentando o consumo de selênio para além da recomendação diária. 

Deficiência de selênio

O consumo diário de uma castanha-do-brasil - ou castanha-do-pará - é suficiente para recuperar a deficiência de selênio e trazer melhora das funções cognitivas.

Pesquisadores da USP descobriram estes efeitos trabalhando com idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL), considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e as demências, como a doença de Alzheimer.

A nutricionista Bárbara Cardoso explica que o CCL (comprometimento cognitivo leve) é caracterizado pela perda cognitiva (processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem) maior do que o esperado para a idade.

As análises feitas pela nutricionista mostraram uma associação entre os níveis de selênio e o estresse oxidativo, o excesso de radicais livres em comparação com o sistema protetor de cada célula - 95% dos idosos que participaram da pesquisa apresentavam deficiência em selênio.

Castanha-do-brasil e selênio

Durante seis meses, a nutricionista acompanhou dois grupos de idosos. O primeiro ingeriu uma castanha-do-brasil por dia e o outro não recebeu nenhuma intervenção.

Após o período, todos os participantes no grupo que consumiu a castanha diariamente deixaram de apresentar a deficiência de selênio.

Os dois grupos também passaram por avaliação neuropsicológica antes e depois da intervenção com a castanha-do-brasil, para avaliar fatores como fluência verbal, capacidade de copiar desenhos, reconhecimento de figuras, entre outros.

Os resultados mostraram que o consumo da castanha-do-brasil atenuou o declínio cognitivo, com o grupo que ingeriu a castanha apresentando sistematicamente melhores resultados.

Segundo a nutricionista, "apenas uma unidade de castanha-do-brasil forneceu 288,75 microgramas de selênio ao dia, aumentando o consumo de selênio para além da recomendação diária (55 microgramas/dia), mas sem ultrapassar o limite tolerável de 400 microgramas".

Via Diário da Saúde 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Sal em excesso desativa circuito no cérebro


O consumo excessivo de sal "reprograma" o cérebro, interferindo com um mecanismo de segurança natural que normalmente impede a pressão arterial do corpo de subir além do normal, caracterizando a hipertensão.

Embora a associação entre o sal e a hipertensão seja bem conhecida, os cientistas até agora não entendem os mecanismos que conectam a ingestão elevada de sal, como causa, e o aumento da pressão arterial, como efeito.

Sal no cérebro

Estudando o cérebro de ratos, pesquisadores da Universidade McGill (Canadá) descobriram agora que a ingestão de grandes quantidades de sal provoca alterações em alguns circuitos essenciais do cérebro.

"Nós descobrimos que um período de ingestão elevada de sal na dieta dos ratos provoca uma mudança bioquímica nos neurônios que liberam vasopressina (VP) para a circulação sistêmica," explica o professor Charles Bourque, coordenador do trabalho.

"Essa mudança, que envolve uma molécula neurotrófica chamada BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), evita a inibição desses neurônios em particular por outras células," complementa.

Em outras palavras, a ingestão de teores elevados de sal evita a inibição dos neurônios de VP (vasopressina) pelo circuito de detecção da pressão arterial do corpo.A desativação deste mecanismo de segurança permite que a pressão arterial suba quando uma grande quantidade de sal é ingerida durante um longo período de tempo.

Reversão em humanos

Entre as questões que ainda restam para serem respondidas em futuras pesquisas estão: Será que este mesmo efeito de reprogramação ocorre nos seres humanos? Se sim, será que ele pode ser revertido?Nesse meio tempo, acrescenta o Dr. Bourque, a mensagem permanece: limite o sal na dieta.

Via Diário da Saúde

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Novas recomendações de quantas horas dormir por idade


Quanto tempo dormir

Ter uma boa noite de sono é importante, mas poucas pessoas passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.

Mas você sabe quantas horas de sono seriam mais saudáveis para você?

Embora reconheçam que o sono é especialmente afetado pelo estilo de vida e a saúde de cada indivíduo, um painel de especialistas da Fundação Nacional do Sono, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.

Confira as recomendações:

Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.
Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.
Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 hora. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.
Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.
Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.
Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.
Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.
Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

Para complicar um pouco as coisas, estimulantes como café e bebidas energéticas, além de despertadores e luzes, incluindo as dos dispositivos eletrônicos, interferem com o chamado ritmo circadiano, ou relógio biológico, atrapalhando o sono.

Por isso, os especialistas deram também dicas sobre como obter um sono saudável.

Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
Ter uma rotina para dormir relaxado.
Exercitar-se diariamente.
Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.

Via Diario da Saúde

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O intestino você é o que come: Vídeo


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Consumo exagerado de carne e queijo é tão ruim quanto fumar


Aquele bife aparentemente inofensivo pode ser tão mortal quanto um cigarro. Um novo e amplo estudo que acompanhou adultos por mais de duas décadas revelou que uma dieta rica em proteína animal na meia idade quadruplica o risco de morte por câncer – um risco comparável ao do fumo. Antes deste estudo, pesquisadores nunca haviam demonstrado uma correlação tão definitiva entre o alto consumo de proteína e o aumento do risco de mortalidade.

Além de serem mais suscetíveis ao câncer, as pessoas de meia idade que comem muita proteína animal – incluindo carne, leite e queijo – são também duas vezes mais sucetíveis a mortes precoces em geral, revela o estudo publicado na “Cell Metabolism”. Elas também se mostraram muito mais propensos a ter diabetes.

- A grande maioria dos americanos poderia reduzir seu consumo de proteína – afirmou um dos coautores do estudo, Valter Longo, professor de gerontologia da Universidade do Sudeste da Califórnia e diretor do Instituto da Longevidade. – A melhor mudança a se fazer seria reduzir a ingestão diária de proteínas, sobretudo as derivadas de animais.

Quantidade ideal deve ser baixa

Mesmo quem come uma quantidade moderada de proteína apresenta um risco três vezes maior de morrer de câncer do que aqueles que comem pouca proteína, revela o estudo. De forma geral, pequenas reduções na quantidade de proteína ingerida diariamente podem reduzir o risco de mortalidade precoce em 21%.

Mas a quantidade ideal a ser consumida continua sendo um tópico controverso – sobretudo com a popularidade de dietas baseadas na ingestão excessiva de proteínas, como Atkins, Dunkan e Paleolítica. Embora, a curto prazo, essas dietas funcionem, segundo Longo, elas podem estar levando a uma deterioração da saúde a médio e longo prazo.

No estudo publicado ontem, os cientistas definem uma dieta “rica em proteína” como aquela em que pelo menos 20% das calorias ingeridas provêm de proteínas. A alimentação pobre em proteína teria menos de 10%. O ideal, diz o cientista, seria seguir as recomendações das principais agências de saúde do mundo e consumir cerca de 0,8 grama de proteína por quilo de seu peso total por dia – algo como 55 gramas para uma pessoa de cerca de 70 quilos. Ou seja, um bife bem pequeno.

O problema, diz Longo, é que um número crescente de pessoas em nações desenvolvidas e em desenvolvimento come duas ou três vezes mais do que isso, sendo que boa parte vem de proteína animal e não de vegetal, como sementes, feijões e castanhas. O estudo revelou que as proteínas provenientes de fontes vegetais não têm o mesmo efeito sobre a mortalidade que as proteínas animais. O risco de câncer e morte precoce também não parece ser alterado por dietas pobres em carboidrato ou gorduras, indicando que a proteína animal é mesmo a maior culpada.

- Quase todo mundo vai ter uma célula cancerosa ou uma célula pré-cancerosa em algum ponto da vida. A questão é: ela vai progredir? Um dos maiores fatores para esse avanço é, justamente, o consumo de proteína.

Mas recomendações não valem para todas as etapas da vida, ressalta Longo. Parte da confusão ocorre porque os cientistas tendem a tratar a vida adulta como um período único, em vez de examinar mais de perto as mudanças que ocorrem em nosso organismo à medida que envelhecemos. Estudando dados sobre o consumo de proteína ao longo de muitos anos, uma coisa ao menos está muito clara para o cientista: o que é bom para uma faixa etária pode ser ruim para outra.

Isso ocorre porque as proteínas controlam o hormônio do crescimento IGF1. O hormônio que ajuda no crescimento do corpo, como o nome indica, também está relacionado à suscetibilidade a diferentes tipos de câncer. Os níveis do IGF1 caem drasticamente depois dos 65 anos, levando à fragilidade e à perda muscular. O estudo revela que, enquanto o alto consumo de proteína é prejudicial na meia idade, ele tem um efeito protetor nos mais velhos.

- O estudo mostra que uma dieta pobre em proteína na meia idade é eficaz na prevenção do câncer e da mortalidade em geral, por meio de um processo que envolve a regulação dos níveis do IGF1 e, possivelmente, da insulina – explicou a coautora do estudo, Eileen Crimmins, também da Universidade do Sudeste da Califórnia. – Entretanto, também indicamos que, em idades mais avançadas é importante evitar uma dieta assim para manter um peso saudável e prevenir a fragilidade.

Fonte: O Globo

Longe de serem vegetarianas, batatas do McDonald's têm carne e leite nos ingredientes.


Em um vídeo publicado no canal oficial da rede no Youtube (assista aqui, em inglês), o McDonald’s explica detalhadamente o processo de fabricação das suas batatas fritas, chamadas de McFritas. Em uma lista de impressionantes 19 ingredientes, a empresa mostra que há “sabor natural de carne” e “leite hidrolisado” na mistura.

No site da empresa também é possível confirmar a informação por escrito (leia aqui, em inglês): “No momento, nenhum dos nossos itens do cardápio são certificados como vegetarianos ou veganos. O óleo que nossos fornecedores utilizam para parcialmente fritar nossas batatas famosas em todo o mundo tem um saborizador natural de carne que também contém leite hidrolisado como um ingrediente inicial, adicionado para realçar o sabor.” – diz o texto.

Além de carne e leite, as McFritas têm dimetil polissiloxano, que é um derivado não tóxico do petróleo que serve para evitar que a batata espume durante a fritura. Açúcar também entra na fabricação da guloseima. Outro ingrediente que chama atenção é o TBHQ (butil hidroquinona), um antioxidante que é usado para conservar as batatas.

Nos Estados Unidos o ingrediente é liberado pela Food and Drug Administration (FDA) e aqui no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também o considera seguro. Mas, nos dois países, o limite é de 0,02% do total de gordura ou de óleo do alimento. Já no Japão e no Canadá, o TBHQ é proibido porque vários estudos relacionam o seu consumo ao aparecimento de câncer.

Se vegetarianos não tinham motivos para entrar em um restaurante do McDonald’s antes, agora é que não têm mesmo.

Fonte: Vista-se

Cientistas descobrem porque carne vermelha aumenta o risco de câncer em cinco vezes


O consumo de carne vermelha foi ligado ao desenvolvimento de certos tipos de câncer em seres humanos. Agora, os cientistas acreditam ter descoberto por quê.

Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences encontrou uma molécula de açúcar presente na carne que pode desencadear uma resposta imunológica em seres humanos, provocando inflamação, o que por sua vez contribui para o crescimento de tumores.

O estudo

Seres humanos são os únicos carnívoros que enfrentam risco aumentado de câncer como um resultado de comer carne vermelha.

Assim, os pesquisadores decidiram concentrar sua análise em uma molécula de açúcar chamada Neu5Gc encontrada em níveis elevados em tecidos cancerosos que não é produzida pelo corpo humano, o que indica que vem de nossa dieta, mas é produzida naturalmente pela maioria dos mamíferos.

Quando os pesquisadores mediram a quantidade de Neu5Gc em vários alimentos, eles descobriram que a carne vermelha tinha níveis particularmente altos. Carne de vaca, de bisonte, de porco e de cordeiro tinham a maior quantidade. Aves, peixes (com exceção de caviar), legumes e frutas não possuíam Neu5Gc.

Em seguida, alimentaram camundongos “humanizados” (modificados para não terem a capacidade de produzir Neu5Gc) com ração enriquecida com o açúcar durante 12 semanas. Os ratos também receberam injeções regulares de anticorpos de Neu5Gc para imitar o que acontece no corpo humano quando comemos carne vermelha.Os pesquisadores descobriram que esses camundongos desenvolveram cinco vezes mais tumores que os humanizados alimentados com uma dieta sem Neu5Gc.

O fígado foi o local mais comum dos tumores, e biópsias encontraram Neu5Gc neles. Os seres humanos, ao contrário, tendem a desenvolver câncer de cólon como resultado de dietas com muita carne vermelha.

Adeus carne mal passada?

Não é preciso eliminar a carne vermelha de sua dieta para sempre. Ela é uma importante fonte de ferro, proteínas e outras vitaminas, de modo que seu consumo moderado pode render benefícios nutricionais. No entanto, é melhor não exagerar.

Além disso, o estudo não indica que comer carne vermelha é uma causa direta de câncer. Mais pesquisas são necessárias para estabelecer um link definitivo.

Via [DiscoverMagazine]

Nuggets de frango são formados por veias, nervos, gordura e pouca carne de frango, diz estudo


A olho nu, um nugget de frango é algo comum e ‘relativamente saudável’, mas ao olhar em um microscópio, podemos ver todas as ‘miudezas’ reveladas.O Dr. Richard D. DeShazo, professor de medicina e pediatria da Universidade do Mississippi, disse que estava “chocado e surpreso quando olhou mais de perto o alimento que está presente na alimentação de todos os americanos”.Ele e o patologista Steven Bigle compararam alguns nuggets em uma rede de fast-food. 

Nas análises, descobriram um emaranhado de vasos sanguíneos, gordura, cartilagem… Carne de frango foi a “coisa” menos identificada no alimento.Um outro estudo feito com alimentos que alegavam ser de frango, mostrou que 50% eram apenas de músculos.
A outra metade era composta de gordura, vasos sanguíneos, nervos, tecido epitelial e restos de aves. 

De acordo com os dados divulgados, em média, 56% são de gordura, 25% carboidratos e apenas 19% de proteínas, de acordo com o The Atlantic.Os pesquisadores ainda ressaltaram que em várias amostras compradas em franquias que vendem os nuggets de frango, foi identificada uma espécie de “super-cola” composta por pedaços de sobras de aves que são amassadas e fritas formando uma massa salgada.O cientista insistiu que chamar o produto de “nuggets de frango” é propaganda enganosa, porque eles são formados principalmente de tecidos e gorduras, ao invés de carne de aves.“O que acontece é que algumas empresas têm optado por usar uma mistura artificial de partes de frango em vez de baixo teor de gordura e carne branca de frango”, disse o Dr. DeShazo. 

“Isso é, realmente, um subproduto de galinha rico em calorias, sal, açúcar e gordura”.De acordo com Jamie Oliver, famoso chefe de cozinha, as crianças americanas sofrem uma “lavagem cerebral”, a tal ponto que, mesmo sabendo que naggets são formados por restos de ave e até ossos, eles querem comê-los mesmo assim.O Mississippi tem a maior taxa de obesidade infantil do país. 

Apesar das críticas ao produto, Ashley Peterson, representante da CNI, destaca que as informações nutricionais estão disponíveis on-line, em qualquer cadeia de fast-food.

Fonte: R7

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nozes melhoram memória, concentração e raciocínio



Efeitos neuroprotetores das nozes

Comer nozes pode melhorar seu desempenho em exames que avaliem suas funções cognitivas, incluindo testes de memória, concentração e velocidade de processamento de informações.

A conclusão entusiasmante foi anunciada pela equipe da Dra Lenore Arab, da Universidade da Califórnia (EUA), em um artigo publicado no The Journal of Nutrition, Health & Aging.

A função cognitiva, avaliada mediante uma série de seis testes, foi consistentemente maior em participantes adultos que consumiram nozes, independentemente da idade, do sexo ou da etnia.

"É emocionante ver a força da evidência a partir desta análise em toda a população dos Estados Unidos, confirmando os resultados anteriores de estudos em animais, que têm mostrado o benefício neuroprotetor de comer nozes; e é uma quantidade realista - menos de um punhado por dia (13 gramas)," disse a Dra Arab.

Benefícios das nozes

O estudo soma-se a um crescente conjunto de resultados sobre os efeitos positivos das nozes para a saúde, particularmente na redução do comprometimento cognitivo e da saúde do cérebro em geral, incluindo os efeitos benéficos de retardar ou impedir a progressão da doença de Alzheimer, também já confirmados em modelos animais e em humanos.

Há vários ingredientes ativos nas nozes que podem ser responsáveis por proteger a função cognitiva. Isto inclui o alto teor de antioxidantes, a combinação de várias vitaminas e minerais, bem como o fato de que as nozes são a única castanha que contém uma fonte significativa de ácido alfa-linolênico (ALA), um ácido graxo de base vegetal da família do ômega-3 com conhecidos benefícios à saúde do coração e do cérebro."

Não é todo dia que as conclusões de um estudo resultam em um conselho tão simples - comer um punhado de nozes por dia, como um lanche ou como parte de uma refeição - pode ajudar a melhorar a sua saúde cognitiva," concluiu a Dr. Arab.

As nozes são consideradas as frutas oleaginosas mais saudáveis e, além dos benefícios mentais, já estão documentados seus benefícios sobre a qualidade do esperma e seusefeitos protetores contra o câncer de próstata.

Via Diário da Saúde

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