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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Como o Mundo te Vê Cristão?Qual é teu testemunho?

Milhares de pessoas rodando todos os dias. Você já parou e tentou imaginar qual é a imagem que elas tem de você? Qual sua influência como Cristão no mundo? Será mesmo que as coisas lá fora estão tão boas como nos cultos que você frequenta todo final de semana?


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Da carne ou do espírito?



A redução no número de frequentadores em igrejas é uma realidade nos EUA, e, para tentar atrair mais público, uma campanha de financiamento coletivo pretende atrair mais fiéis oferecendo hambúrgueres com fritas. O projeto McMissa (McMass, em inglês) quer levantar US$ 1 milhão em contribuições pelo site Indiegogopara bancar a abertura de uma filial do McDonald's em uma igreja.

“Combinando uma igreja com o McDonald's nós podemos criar uma igreja popular, autossustentável e engajada com a comunidade”, diz o texto de apresentação do projeto, liderado por Paul Di Lucca, que trabalha na agência Lux Dei, especializada em criação de marcas para igrejas.Segundo o projeto, apenas nos EUA, cerca de 3 milhões de pessoas deixam de frequentar igrejas por ano, e, em 2013, 10 mil paróquias fecharam as portas naquele país. Por outro lado, o McDonald's serve 70 milhões de refeições todos os dias, atraindo 9 milhões de famílias aos restaurantes da rede.

— O cristianismo é incapaz de capturar públicos modernos — disse Di Lucca, à emissora NBC. — Existe uma falta de inovação e "design thinking" nas comunidades paroquiais.

Segundo Di Lucca, as igrejas são pontos ideais para a abertura de novas filiais da marca, já que elas precisam de uma fonte de renda para se sustentarem, precisam de público e possuem linda arquitetura e boa localização.

“Esses atributos são desperdiçados sem um público”, afirma Di Lucca. “Nós precisamos resolver esse problema rapidamente ou as comunidades paroquiais como conhecemos vão deixar de existir. É hora de as igrejas se unirem ao empreendedorismo”.

Até o momento, a campanha prevista para ser encerrada em 16 de janeiro de 2015 arrecadou meros US$ 192. Em troca das contribuições, o projeto oferece brindes que vão desde um “Amém” — para doações de US$ 1 — à colocação de um tijolo com o nome do doador em uma parede da primeira filiam da McMissa — doações acima de US$ 1 mil. A igreja escolhida para receber a filial do McDonald’s só será escolhida caso a campanha seja bem-sucedida.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ted Wilson abre conferência mundial sobre Bíblia e ciência


O verdadeiro adventista é criacionista

O presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pastor Ted Wilson, afirmou vigorosamente, na abertura da conferência de educadores em Utah, EUA, na sexta-feira, que a vida existe na Terra há apenas alguns milhares de anos, e não há milhões de anos, e disse também que os professores que acreditam de outra forma não devem trabalhar em escolas operadas pela Igreja nem se considerar adventistas. [...] O local [da conferência, St. George, Utah] foi escolhido por seu fácil acesso a três sítios geológicos que os 350 participantes vão explorar entre as sessões de palestras sobre arqueologia, geologia, paleontologia e biologia. “Como professores nos campi adventistas do sétimo dia, faculdades e universidades e líderes na Igreja de Deus [devemos defender] com firmeza uma criação literal recente e absolutamente rejeitar a teoria evolucionista teísta”, disse Wilson, em seu discurso de abertura. “Peço a vocês para serem campeões da criação com base no relato bíblico e reforçada de forma tão explícita pelo Espírito de Profecia.”

Ele apontou para passagens da Bíblia, como Gênesis 1 e 2, Salmo 33:6 e 9 e os escritos da cofundadora da Igreja Adventista Ellen G. White como base para rejeitar o ensino popular de que cada dia da semana da criação bíblica poderia ter durado milhões de anos, tornando o mundo muito mais velho do que os seis mil e poucos anos que os criacionistas acreditam terem se passado desde que a Terra foi formada.

O ensinamento popular, que mistura a história bíblica com a teoria da evolução de Darwin, tem surgido em algumas escolas adventistas nos últimos anos, o que levou, em parte, à decisão da Igreja Adventista de começar a organizar conferências bíblicas e científicas a partir de 2002.

Em seu discurso, Wilson citou o livro Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, de Ellen White: “Quando o Senhor declara que fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, quer dizer o dia de vinte e quatro horas, que Ele assinalou pelo nascer e o pôr do sol” (p. 136). “Poderia ser mais claro?”, perguntou Wilson.

Ele disse que o próprio nome “adventista do sétimo dia” aponta para uma criação literal em seis dias, porque faria pouco sentido comemorar um sábado no sétimo dia, se o sábado original tivesse durado anos em vez de 24 horas. “Se a pessoa não aceitar o entendimento da criação recente em seis dias, então ela realmente não é adventista do sétimo dia, e o sábado do sétimo dia se tornaria absolutamente sem sentido, e outras de nossas doutrinas baseadas na Bíblia e centralizadas em Cristo e em Sua voz autoritativa também ficariam sem sentido”, disse.

[...] Ele disse que os educadores devem apoiar o criacionismo de coração ou tomar a “atitude honrosa” de renunciar. “[Esse assunto é] muito importante para a missão final de Deus”, disse ele.

Ed Zinke, um teólogo adventista, empresário e co-organizador da conferência, explicou em uma entrevista que as implicações da má interpretação da Bíblia poderiam ser profundas e prejudicar seriamente a relação da pessoa com Deus. “A compreensão bíblica de Deus torna possível para nós ter um relacionamento mais íntimo com Ele do que se tivermos um falso conceito de Deus”, disse Zinke.

[...] Embora a conferência em Utah esteja enraizada na Bíblia, é também sobre ciência e incluirá apresentações sobre fósseis, formações rochosas e achados arqueológicos recentes. [...]

Os participantes da conferência, entre os quais representantes de escolas adventistas ao redor do mundo, bem como líderes da igreja, cientistas e alguns estudantes de doutorado, farão três viagens de campo para conferir de perto evidências que apoiam a crença de que a Terra é relativamente jovem: Virgin River Gorge, um longo canyon localizado entre St. George, Utah e Littlefield, Arizona; o Grand Canyon, no Arizona; e o Zion National Park de Utah, que tem uma garganta de 15 milhas e até meia milha de profundidade, em alguns pontos.

Arthur V. Chadwick, geólogo e professor da Universidade Adventista do Sudoeste, disse que os cientistas têm que confiar na fé, não importa se apoiam a criação ou a evolução. “À medida que avaliamos os dados, vemos coisas que são problemas para os criacionistas e vemos coisas que são problemas para os evolucionistas”, disse ele por telefone, antes da conferência. [...]

Chadwick dedicou toda a sua carreira à busca de evidência científica que suporte o criacionismo, e já publicou mais de 50 artigos em revistas populares. Ele vai apresentar na conferência algumas das suas mais recentes descobertas.

O canyon Virgin River Gorge será visitado pelos participantes

Zinke, o co-organizador, disse que espera que os educadores conheçam na conferência a mais recente pesquisa científica que sustenta o ponto de vista da Terra jovem e que usem isso para reforçar sua própria fé e a de seus alunos.

“Esperamos enriquecer os professores para que eles estejam bem informados em sala de aula, e que entendam a importância de retratar uma cosmovisão bíblica aos seus alunos, ajudando-os a compreender como isso afeta várias disciplinas, incluindo a ciência, e como ela afeta sua vida pessoal e seu compromisso com Deus”, disse ele.

(Adventist Review)

Nota: Instituições adventistas brasileiras, como colégios, a Novo Tempo e a Casa Publicadora Brasileira, também enviaram representantes para esse encontro mundial sobre ciência e religião, que está sendo realizado em Utah. Aguardemos o retorno deles com novas ideias e motivação para que a igreja e a educação adventista em nosso país continuem levando avante a bandeira criacionista. [MB]

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Um Templo ou um Teatro?


por: Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)
Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.
Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”.
É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.
O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?
Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.
Fonte: http://www.palavraprudente.com.br

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Por que muitas igrejas estão fracassando?


O fracasso da igreja se deve a que muitos de seus membros estão, mesmo sem saber, seguindo algumas práticas que a destroem. Veja a seguir as características daqueles que destroem a igreja apresentadas de maneira interessante no Boletim Informativo, No 46, em janeiro de 2009, na Primeira Igreja Batista Regular de Crato; achei-as interessantes e postei-as, logo a seguir apresente alguns pontos contrastantes para encerrar esta reflexão:

Dicas para fazer a igreja fracassar:

1. Quando for à igreja procure algo para reclamar, mas o melhor mesmo é não ir para não se estressar.

2. Se comparecer a qualquer atividade religiosa, encontre falhas no trabalho de quem está realizando o serviço litúrgico sem a menos indicar o caminho para corrigir as mesmas.

3. Nunca aceite incumbências, lembre-se sempre que é mais fácil criticar do que realizar, e você poderá ser criticado.

4. Se algum líder da igreja pedir sua opinião sobre algum assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois, espalhe como deveriam ser as coisas.

5. Se fizer alguma coisa, não faça mais do que somente o necessário. Porém, quando os líderes estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua igreja está dominada por um grupinho.

6. Não leia os recados no boletim ou no mural da igreja e muito menos ouça os avisos. Afirme que tais coisas não trazem nada de interesse, e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.

7. Se for convidado para assumir uma função em algum departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “Essa turma quer é ficar sempre nos mesmos cargos…”

8. Quando tiver divergência com um líder, procure com toda intensidade impor-se.

9. Coloque-se sempre na posição defensiva ou de ataque.

10. Sugira, insista e cobre a realização de treinamentos, palestras e novas programações. No entanto, quando a igreja realizá-los, não compareça.

11. Se tiver oportunidade de dar sugestões, não o faça. Se a liderança não adivinhar suas idéias e pontos de vistas, critique e espalhe a todos que é sistematicamente ignorado.

12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem os cultos, as reuniões e todas as demais atividades eclesiásticas, enfim, quando a tua igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: “Eu não disse?”

Se alguns destes pontos são comuns em sua vida, veja pela Bíblia que estão todos contra a vontade de Deus e a favor do Diabo. A ociosidade, a crítica, a arrogância, a fofoca, a indiferença e orgulho são os ingredientes de Satanás para acabar com a igreja, mas o ingrediente que fortalece a igreja é o poderoso fruto do Espírito com suas diferentes partes: “Amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Assim concluímos:

1. Muitas igrejas estão fracassando porque tem mais do espírito humano ou satânico do que do Espírito Santo.

2. Muitas igrejas estão fracassando porque seus membros são mais dedicados a fazer o que agrada a si mesmo e ao Diabo do que o que agrada a Deus.

3. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros vivem mais o que pensam e o do que acham, do que o “Assim diz o Senhor”.

4. Muitas igrejas estão fracassando porque nos púlpitos tem muito mais do homem do pecado, do que da santidade de Deus e de Sua Santa Palavra.

5. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus líderes e membros estão mais envolvidos com o pecado do que com Cristo, Àquele que tira o pecado do mundo.

6. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros estão mais empenhados em condenar os outros do que em reconhecer seus próprios erros e defeitos.

7. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus membros e líderes estão mais preocupados em falar dos outros do que falar de Cristo aos outros; falam mais da vida dos outros do que da vida de Cristo.

Não ajude sua igreja fracassar, mas ajude ao Evangelho a se espalhar!

por Hudson Cavalcanti

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cinco atitudes para (qualquer) líder



Em tempos de eleição de um novo Papa, muito se comenta sobre o que se espera de um líder. Não o conheço, por isso prefiro não emitir qualquer juízo sobre sua escolha, ainda que pessoalmente celebre que seja um latino-americano. A história nos mostrará a que veio.

Antes proponho aqui um simples exercício de voltar às Escrituras e examinar a atitude de cinco pessoas diferentes ao redor de Jesus. Suas atitudes com relação ao mestre nos ensinam e nos preparam para um sano exercício da liderança. O episódio é aquele registrado no evangelho de João (12.11), em que a poucos dias de seu sofrimento e morte, Maria (a irmã de Marta) o unge. Quem são esses cinco personagens e como nos desafiam?

A primeira, Marta. Com um banquete, foi assim que Marta o serviu. Pobre Marta, muito mais lembrada por aquele episódio onde ela se queixa de sua irmã e como resposta recebe uma reprimenda de Jesus. Esquecemo-nos que Lucas captou bem a essência do que aconteceu (Lc 10) ao colocar lado a lado o relato do Bom Samaritano e o da repreensão à irmã de Maria. Marta era o modelo da mulher de ação, de iniciativa, a obediente proativa que tão bem representava o samaritano da parábola contada por Jesus. Mas além de sua obediência louvada, era importante também enfatizar a outra atitude, a do saber ouvir e do deleite em desfrutar da presença de Jesus, como sua irmã o fez. O equilíbrio entre contemplação e ação, entre o ouvir e o obedecer, é a chave para entender o que Jesus nos ensinou. Aqui, Marta, a mulher que nos modela em seu serviço e iniciativa, preparou um banquete, serviu a Jesus, e assim o “ungiu” à sua própria maneira. Jesus simplesmente a acolheu e recebeu essa sua “unção do serviço”. Desfrutou do que Marta tinha para oferecer-lhe.

O segundo, Simão, o leproso. O dono da casa, anônimo no evangelho de João, nos é revelado pelas narrativas paralelas como sendo certo Simão, de quem pouco sabemos. Concluímos que seria na verdade um ex-leproso, possivelmente curado por Jesus, reintegrado à vida na cidade, e agora anfitrião de um jantar especial oferecido ao Mestre. Como pode alguém previamente excluído, menosprezado, rejeitado, agora ser um hospitaleiro generoso? Parece que a amargura que nos seria tão natural e justificada passou longe de seu coração e de seu agir. Ele se abriu, também abriu sua casa, não guardou Jesus exclusivamente para si e quis compartilhar sua visita ilustre com todos os que vieram ao seu lar naquela noite. Simão, o anfitrião generoso certamente nos ensina muito.

A terceira, Maria. A irmã de Marta e de Lázaro não calcula os custos de sua devoção a Jesus. Demonstra, sem restrições de qualquer tipo, sua profunda e intensa entrega. O óleo caro (um ano de salário), o trabalho de um servo, os raros cabelos soltos de uma mulher judia em público, a unção tanto da cabeça como dos pés de Jesus (possivelmente para João o inusitado tenha sido o nardo derramado sobre os pés, por isso o seu registro). Sem reservas, sem cálculos prévios, numa consagração inteira e apaixonada. Uma gratidão que não mede os custos da devoção é a chave da atitude de Maria.

Quarto, Judas Iscariotes. Evitemos julgá-lo rapidamente. Recordemos que nesse momento ele era uma voz da razão e do bom senso. Além do mais, ninguém ali além de Jesus sabia que ele era um ladrão que viria a ser o traidor. Ao contrário, o que ele disse soava bem, parecia bastante razoável, “não desperdicemos”, “vejamos o custo-benefício”, “ajudemos aos pobres”. Excelente, não? O problema é que a agenda era falsa e egoísta. Vale aclarar um ponto importante. Quando Jesus responde dizendo que “sempre tereis pobres convosco”, certamente não foi um estímulo à passividade, e sim a revelação de uma agenda permanente de missão, “quando quiserdes, podeis fazer-lhes o bem” (Mc 14.7). Claro, implica em disposição, em custo, em trabalho missionário cuidadoso e perseverante. É fácil e cômodo julgar Judas? Sim. Difícil é resistir às tentações que nos assolam todos os dias. Melhor aprender com Judas, ao menos sabendo através de seu penoso exemplo onde cuidar e o que evitar.

Nosso quinto personagem é Lázaro. O terceiro irmão, aquele que está à mesa com Jesus, aquele que há pouco havia sido ressuscitado por seu amigo tão querido. Lázaro, o ex-defunto que agora é alvo de novos planos para assassiná-lo. Como assim? Outra vez? Mas acabou de sair da tumba! Qual a razão para que Lázaro “Duro de Matar” seja outra vez ameaçado de morte? Simples: por meio dele as pessoas chegavam até Jesus. Ele era um “risco”, era a penetrante fragrância que levava as pessoas a Cristo. Assim como a casa se encheu com o cheiro daquele perfume, sua vida estava impregnando tantas outras vidas com a fragrância de Cristo.

Com quem nos identificamos em nosso exercício da liderança e das responsabilidades que o Mestre nos deu quando se foi poucos dias depois daquele banquete? Com a mulher de ação, a obediente Marta? Com o anfitrião hospitaleiro de enorme coração que foi Simão? Com Maria, que não mediu o tamanho e o custo de sua devoção a Cristo? O que aprendemos de Judas, evitando não cair em nossas próprias tentações, cuidando que não nos quebremos nesses pontos débeis da fragilidade humana? Desejamos ser como o missionário Lázaro, para que em qualquer lugar e em tudo o que fizermos, sejamos esse perfume de vida que leva as pessoas a encontrarem-se com aquele que venceu a morte e nos abriu caminho para uma vida verdadeira e abundante?

Cinco lições, para um líder, qualquer líder, para você e para mim, na missão de seguirmos a Jesus.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Devemos nos ajoelhar em todas as orações feitas na igreja?


Essa, diríamos, é a pergunta “arroz com feijão” de um bom número de nossos irmãos. Por esse motivo, pedimos para transcrever nesta página o que escrevemos no livro Consultoria Doutrinária, pág. 225, esperando que nossos consulentes divulguem as ponderações ali expostas.
A ideia central do Espírito de Profecia é que idealmente as orações sejam feitas ajoelhados. Em Mensagens Escolhidas, vol 2, pág 132, lê-se: “Quando em oração a Deus, a posição indicada é prostrado de joelhos.” Isto, porém, não é uma lei férrea.
No final do mesmo capítulo, à página 316, Ellen White diz: “Para orar não é preciso que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando a sós, quando estais caminhando e quando ocupados com os trabalhos diários.” E em outra obra, diz mais: “Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração. ... entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido perante o rei Artaxerxes.” Caminho a Cristo, pág. 98 e 99.
Ezequias orou deitado. Não era, porém, uma regra. A própria Sra. White, também em ocasiões especiais, orou em pé. O livro Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 152, transcreve o trecho de um apelo feito por ela aos presentes na assembléia geral de 1909, que assim termina: “Que o Senhor vos ajude a lançar mão dessa obra como nunca dantes fizeste. Fá-lo-eis? Erguer-vos-ei aqui e dareis testemunho de que fareis de Deus vossa confiança e vosso ajudador? [Levanta-se a congregação, e a Sra. White ora]: “Graças Te dou, Senhor Deus de Israel. Aceita esse compromisso deste Teu povo. Põe sobre eles o Teu Espírito. Seja neles vista a Tua glória. Ao falarem eles a Palavra da Verdade, vejamos em nós a salvação de Deus. Amém.” E isto não foi um caso isolado.
Em outras oportunidades, ela fez apelos ao povo, e os convidava a ficar em pé, enquanto ela, também em pé, orava. O Manuscrito 35 registra fato semelhante ocorrido na igreja de Oakland, em sete de março de 1908. Na mesma igreja, em oito de fevereiro de 1909, ela também orou em pé, conforme informação dela própria no Manuscrito 7,1909.
Depoimento valioso, de testemunha ocular, é o do Pastor D. E. Robinson. Em 1934, em resposta à pergunta sobre o orar somente de joelhos, escreveu: “Diversas vezes estive presente em reuniões campais e sessões da Associação Geral em que a própria irmã White fez oração, estando a congregação e ela mesma em pé.” Carta de D. E. Robinson, de quatro de março de 1934 (arquivos do Patrimônio Literário White).
Ao descrever a atitude de Cristo quando prestes a realizar Seu maior milagre – a ressurreição de Lázaro – a Sra. White assim se expressou: “Cristo, sereno, Se acha em pé ante a tumba. Paira sobre todos os presentes uma santa solenidade. Cristo Se aproxima do sepulcro. Erguendo os olhos ao Céu, diz: ‘Pai, graças dou por Me haveres ouvido’.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 511.
Os relatos bíblicos de Jonas, que dificilmente poderia ter-se ajoelhado no ventre do peixe, do ladrão na cruz, que orou na posição incômoda em que se achava, e do publicano no templo, que estando em pé, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Luc. 18:13), também indicam que não se deve dogmatizar quanto a haver uma única forma aceita por Deus para orações. Deus atendeu a todos esses: Jonas foi livrado da desagradável prisão submarina, o ladrão na cruz obteve a promessa de ir ter com Cristo no Paraíso, e o publicano “desceu justificado” (verso 14).
Permanece, pois, o princípio: a postura ideal para a oração é de joelhos. Há, porém, ocasiões em que isso não é possível ou recomendável sem quebra da solenidade do momento de oração.

Extraído da Revista Adventista de Março de 1997

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

História da Igreja Cristã

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domingo, 7 de outubro de 2012

Existe algo de errado em bater palmas nos cultos da Igreja?



Era noite de sexta feira e eu me sentei debaixo de uma grande tenda da reunião campal enquanto ouvia o programa musical que precedia o pregador da noite. Depois de mais de quarenta anos assistindo às reuniões campais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, esta era sem dúvida mais uma experiência familiar e agradável. Era bom estar em comunhão com o povo de Deus.
Mas desta vez fiquei chocado. Assim que os primeiros músicos terminaram a sua apresentação, enquanto saíam da plataforma, o auditório aplaudiu! Novamente, em seguida ao próximo número, e ao próximo. Isto foi inédito para mim, comecei a sentir-me bastante incomodado. Por um momento questionei minha própria consciência. É o santo Sábado, não é? Isto é um culto sagrado, não é? Porquê o aplauso?
Como havia assistido a outras reuniões campais e cultos adventistas durante muitos anos, tentei racionalmente e biblicamente parar e analisar meu desconforto e esforçar-me para responder uma pergunta fundamental: há alguma coisa de errado em bater palmas nos cultos da Igreja?

Um Ambiente Secular
Depois de algum tempo de convivência com o aplauso nos meios cristãos, inevitavelmente adquire-se uma atmosfera secular. Histórica, sua jurisdição foi o teatro, a arena de esportes competitivos, os grandes eventos sociais. Sua intrusão no culto sagrado ofende as sensibilidades espirituais dos que foram criados com outra compreensão. Para eles, o aplauso durante um culto sagrado altera o foco da ligação vertical com Deus para uma linha horizontal.
As luzes neste palco focam o humano enquanto apagam o divino e o mandam para os bastidores. Seculariza-se o sagrado. É um ruído que desconcentra, como um ritmo de música rock em pleno culto de adoração.
Bater palmas ainda é outro indicador de nosso conceito variável da grandeza de Deus. Reinventamos Deus à nossa própria imagem. Falamos d’Ele considerando o que cremos que Ele é ou deveria ser. Sua soberania, onipotência e santidade foram suplantadas por algo com qualidades mais humanas. Afinal nosso novo Deus não leva tão a sério os detalhes, estávamos enganados; mas agora compreendemos isso. Assim pensamos nós.
O serviço israelita do santuário foi planejado para criar respeito pela santidade de Deus. Todo o ritual, todo o utensílio era envolvido com santidade. Quando foram incinerados dois jovens sacerdotes que chegaram intoxicados à porta do tabernáculo, Deus disse a Moisés, “Serei santificado naqueles que se cheguem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo.” (Levíticos 10:3).
Nós adoramos o mesmo Deus. O fato de nossas igrejas estarem equipadas com sistemas eletrônicos e instrumentos musicais não faz com que a santidade de Deus diminua, pelo contrário. Temos que aumentar, não diminuir, a diferença entre o santo e o profano, o limpo e o sujo (veja Ezequiel 22:26).
Os Adventistas do Sétimo Dia entendem que, na conclusão do grande conflito, a adoração é o assunto principal. Sempre entendemos que a batalha se travaria em relação a um dia especial; agora sabemos que também incluirá a forma. Bater palmas tem parecido ser inofensivo para alguns, mas na realidade está deixando o “nariz do camelo” da influência secular entrar na igreja. Gritar, assobiar, e ritmar com o pé ainda não chegou (pensa o autor, mas estas práticas já tomaram lugar em várias reuniões adventistas, inclusive em Lisboa no Congresso Jovem), mas podem estar muito distantes? Aqueles que ousam tocar a montanha serão tentados a tocar a arca.

O Quociente do Entretenimento
Na faculdade onde estive como estudante, uma salva de palmas era usada para selecionar os vencedores do prêmio, em programas para jovens amadores. Batíamos palmas com toda a nossa força para assim fazer subir o indicador visual em favor de nosso competidor favorito.
Congregações estão votando agora com aplausos em seus personagens favoritos e os líderes destes cultos os incitam; tudo isso é igual àqueles shows (competições) que eu presenciava na faculdade.
Observei que uma canção “contemporânea” que puxe o fôlego, cantada com balanço e movimentos do corpo, olhos meio fechados, microfone seguro perto dos lábios, pode “derrubar uma casa,” enquanto um violino de qualidade ou solo de um clarinete podem receber uma fraca salva de palmas.
Está claro que a maioria das congregações pode facilmente ignorar o trabalho duro dos músicos e tempo que investiram aprendendo a tocar ou cantar bem; na verdade eles simplesmente aplaudem o que os faz sentir bem. O aplauso é uma medição do valor do entretenimento.
A mensagem transmitida desta forma aos músicos torna-se tanto instrutiva quanto cruel: Dá-nos aquilo a que nossas naturezas carnais foram acostumadas ou seu desempenho não será apreciado.
Além de dar falso testemunho sobre o propósito da música na adoração, se a prática de aplaudir continuar se espalhando pelas nossas igrejas, isto poderá muito bem desencorajar os muitos jovens de possuírem e desenvolverem uma música séria com valor espiritual.
De qualquer forma, esta ainda não é a consideração mais importante com relação ao aplauso em nossos cultos. Mais fundamental é a pergunta: O que estamos tentando conseguir batendo palmas? Será dar elogios e adulação aos artistas? Nesse caso então, perdemos o propósito da adoração que é dar honra e elogiar a Deus.
Estamos acostumados a sermos entretidos. Nossas casas têm centros de entretenimento. Os nossos automóveis são da mesma forma equipados para dar-nos a certeza de que as nossas mentes estarão constantemente distraídas. Não é fácil de achar “um lugar quieto, longe do passo rápido onde Deus pode acalmar minha mente preocupada.” 1, parece no mínimo razoável que a igreja deveria ser aquele lugar, e não um tipo de teatro Sabático.

A Música Fá-los Fazer Isto
Como já mencionei, o surgimento aplauso dinâmico não ocorre somente com os que congregam com o espírito eu-estou-aqui-para-ser-entretido, ou seja, quero participar na escolha da melhor performance, na melhor execução do artista. As pessoas aplaudem o que reconhecem instintivamente como sendo “evangelho de entretenimento” um termo usado sem hesitação por muitos no “ministério” da música hoje.
Ainda pretendo ouvir algum grupo de membros aplaudir o hino “O Pai Nosso” ou “Castelo Forte,” embora não esteja pronto para administrar a minha reação a esta altura.
Sinto-me feliz pelos que aplaudem, pois a maior parte deles, parece ainda ter um pouco de respeito pelas coisas sagradas. Penso que poucas congregações, bateriam palmas de modo selvagem e profano para a apresentação de um harpista tocando o solene hino “Fronte Ensangüentada” assim como fariam para um trio de trombetas numa versão de “Oh! Happy Day.”
Aparentemente supõe-se que a própria música ou encoraja ou reprime a inclinação para aplaudir. Se a música terminar com um floreado e um crescendo, as emoções da congregação sobem com isto, e o aplauso é freqüentemente a resposta. Tal música implora aplauso. Mas a conclusão mais difundida para os hinos sacros tende a deixar o adorador mais meditativo sobre a mensagem. Em outras palavras, quanto mais de perto a música tocada refletir o que os ouvintes estão acostumados a ouvir no mundo do entretenimento, mais vigoroso aplauso será o resultado; mas quanto mais sacra for a música, mais “cortês” será o aplauso ou simplesmente não existirá.

Sombras de Pentecostalismo?
Bater palmas, como um exercício religioso, não é um fenômeno que cresce sozinho. Pelo menos, se for, creio que é improvável permanecer deste modo. Na seqüência lógica a fila inclui os braços levantados, corpos se mexendo, e as expressões vocais extáticas tão características do Pentecostalismo.
E nós estivemos lá antes. Cedo no Adventismo achamos vários exemplos de indivíduos que foram além de gritar e bater palmas; eles foram prostrados “pelo Espírito” e mortos pelo poder de Deus (Spiritual Gifts, 2:27, 221). Ellen G. White até mesmo parece ter aprovado estas demonstrações na ocasião. Assim, por que somos tão exigentes com eles hoje?
Mas Deus mostrou a Ellen White a procedência destas práticas e ensinou-a a aplicar barreiras contra isso. Ela escreveu, “Para alguns, os serviços religiosos não significam mais que um tempo agradável. Quando seus sentimentos são despertados, pensam que estão grandemente abençoados. . . A intoxicação do excitamento é o objeto que buscam; e, se o não obtêm, julgam tudo estar errado com eles, ou que algum outro o está.” (II Mensagens Escolhidas, pág. 21).
Não adiantará levantar-se em raiva e dizer que não deveríamos deixar o diabo roubar algo de nós que é bom e direito. É muito tarde para isso, já não funciona. O Pentecostalismo ganhou uma imagem universal de sentimentalismo desenfreado; os Adventistas do Sétimo Dia escolheram historicamente o caminho da razão tranqüila e calma alegria, de forma que o mundo possa nos ver como “um povo inteligente, pensante, cuja fé se acha baseada em fundamento firme e não em confusão” (Idem, pág. 24).
Aqueles que defendem o bater palmas reivindicam que há uma necessidade de mais liberdade e espontaneidade, mais “espírito” e menos estrutura, em nossas reuniões. Ellen White considerou que tal colocação seria como algo perigoso para nosso culto. “Em nosso falar, nosso canto, e em todos os nossos cultos espirituais, devemos revelar a calma e a dignidade e o piedoso temor que atua em todo verdadeiro filho de Deus. Há constante perigo de permitir entrar em nosso meio alguma coisa que consideremos como operação do Espírito Santo, mas que na realidade é fruto de um espírito de fanatismo….Temo isto; temo isso” (Idem, pág. 43).
Ao invés disso, ela sempre ensinou que o povo de Deus deveria “agir de maneira metódica e ordenada”. (Testemunhos para a Igreja, vol. I, pág. 191).

Se Fosse Aceitável…
Até mesmo se o aplauso fosse uma forma aceitável de mostrar apreciação em nossas igrejas, não seria então uma amostra de parcialidade? Se qualquer um deveria ser destacado para uma salva de palmas na maioria das igrejas, seriam então os que cuidam dos bebês. Ou os membros da equipe da cozinha. Ou os professores da escola da igreja.
E mesmo que o Céu aprovasse estes aplausos, a minha suposição seria que estes deveriam ir para a alma que em luta ganhou a vitória sob um pesado pecado, ou alguém que passou por uma grande tribulação, sofrimento e perda com um espírito triunfante. Em tais casos, eu posso ouvir Jesus dizer, “Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida!” (Lucas 15:6).
Penso que destacar as pessoas da linha da frente para semelhantes reconhecimentos envia uma mensagem errada às pessoas nas trincheiras.

Um Vinho Que Intoxica
E envia a mensagem errada aos próprios artistas. Nas várias dúzias de vezes que Ellen White usa a palavra “aplauso”, não achei nenhum exemplo onde seja usada de uma forma positiva. Ela fala das pessoas “que imploram” por aplausos, dos que “buscam mais afincadamente o aplauso dos que estão ao redor deles do que a aprovação de Deus,” de alguns que “recebem aplauso para virtudes que eles não possuem, “e de alguns a quem o aplauso estimula mais do que “a taça de vinho ao bêbado” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4, pág. 375; Primeiros Escritos, pág. 107; Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pág. 512; vol. 3, pág. 185, 186).
Se não tivéssemos nenhuma outra razão para nos abstermos dos aplausos durante o culto de adoração, também não precisaríamos de nenhuma. Temos inumeráveis advertências na Bíblia e nos escritos da Sra. White contra incentivar o orgulho e auto-adulação aos nossos membros. Até mesmo um gole ou dois desse vinho intoxicado, pode ser viciante.

Todos batem palmas?
Mas e as referências Bíblicas?(*1) Uma análise simples do contexto do Salmo 47 indica que 
não é o povo de Israel que estava sendo chamado a bater palmas, mas sim as nações que haviam sido subjugadas. Ora, será que um povo pagão, que não conhecia Deus, e que acaba de ser vencido em nome dEle, estaria disposto a adorá-Lo?Ou será que o Salmo está dizendo que eles teriam que reconhecer o poder de Deus, porque não teriam outra alternativa? Aliás, é este o contexto da única citação que Ellen White desta passagem, em Review and Herald, 1 
de Janeiro de 1914, quando fala do rei Josafá voltando da batalha. 
Uma análise exegética da expressão "bater palmas" indica que ela é sempre usada em um contexto de admiração e espanto, não necessariamente no contexto de louvor, elogio ou aplauso, como usamos em nossa sociedade hoje. Inclusive há textos onde esta expressão é utilizada no sentido de rejeição ou reprovação, desprezo e até mesmo zombaria (ver Jó 27:23; Lamentações 2:15; Ezequiel 21:14; 22:13).

Existe também o aspecto simbólico e poético da expressão, pois em Salmos 98:8 e Isaías 55:12 os elementos da natureza são convidados a unirem-se em louvor através de palmas. Evidentemente, esta é uma impossibilidade física, o que não tira a beleza poética da 
descrição; porém, dificilmente pode ser tomada como parâmetro para a atitude do adorador pensante durante o culto a Deus. 
Além disso, de acordo com a referência Strong, a palavra hebraica utilizada neste texto (tâqah) também é traduzida como: 
- Soprar, tocar (trombetas) (46 ocorrências) 
- Cravar, afixar (com estacas ou cravos) (5 ocorrências) 
- Golpear (4 ocorrências) 
- Erigir (tendas) (3 ocorrências) 
- Empurrar, enfiar (armas brancas) (2 ocorrências) 
- Lançar (1 ocorrência) 
Portanto, não há justificativa escriturística para utilizar esta expressão como justificativa ao uso de palmas no contexto da adoração a Deus na igreja. Se fosse esta a intenção do Salmo, ou se houvesse uma justificativa coerente para isto, este prática teria sido introduzida no Templo. Porém o relato bíblico nega esta possibilidade.



Um Unificador ou Divisor?
Observei que em qualquer grupo normalmente há um número de pessoas que não aplaude. Os que o fazem e os que não fazem não se agrupam em faixas de idade ou categorias de classe. Tenho visto pessoas de cabelos brancos aplaudindo tão vigorosamente como se estivessem num concerto, o educado tão entusiasticamente quanto o inculto. Mas vejo também jovens sentados com os braços e mãos imóveis.
Bater palmas é um de vários elementos que nos divide na forma de adoração. Precisamos nos unir e solucionar o assunto com oração, estudo e muita humildade de espírito.
Qualquer reforma duradoura terá que incluir as nossas crianças. Infelizmente, temos educado nossas crianças fielmente em nossas escolas e Escola Sabatina, a cantar “canções ativas” que empregam o bater de palmas com um certo ritmo. Talvez, fazendo isto, estejamos sugerindo o que as crianças devem achar do ritmo dos “grandes hinos” da igreja, e que alguns deles são muito enfadonhos e chatos.
Devem ser postas de lado preferências culturais. Se o assunto dos finais dos tempos for adoração, cometemos um erro terrível discutindo acerca de diferenças culturais. É a santidade de Deus que deve ser a medida de nossa adoração.
“Se todos os orgulhosos e vangloriosos, cujos corações estão arquejando para o aplauso de homens e para distinção sobre os seus companheiros, pudessem calcular justamente em contraste o valor da glória terrestre mais alta com o valor do Filho de Deus, rejeitado, menosprezado, cuspido pelos mesmos que Ele veio resgatar, quão insignificante pareceria toda a honra que o homem finito pode proporcionar” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4, pág. 375).
Texto de Lee Roy Holmes
(*1)Texto acrescentado pelo Bíblia e a Ciência do site Música e Adoração
Via Música e Adoração

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Apocalipse (O Fim Revelado) 17 - A igreja verdadeira

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Por que ir à igreja?



O paralítico do tanque de Betesda acabara de ser curado e olhou em volta dele para agradecer a quem fizera este milagre em sua vida, mas a Bíblia diz que “Jesus não estava mais ali, retirara-Se porque havia muita gente”.

Assim eram as coisas com Jesus. Sua missão era levar a atenção dos homens a Seu Pai. Fazia o que tinha que fazer e desaparecia sem esperar aplausos, nem homenagens, nem comemorações porque Ele sabia que nós, seres humanos, gostamos de fazer ídolos de barro. Esquecemos o Salvador e idolatramos o instrumento humano. Jesus deixou aqui uma lição de vida para todos.

João 5:14 diz que “depois Jesus foi ao Templo e encontrou ali o que fora curado”. Aqui há um pensamento profundo que precisamos entender. O paralítico não foi ao templo para ser curado. Ele fora curado por Jesus. Igreja nenhuma tem o poder de salvar. Nenhum ser humano pode pertencer a uma igreja pensando que esse é o meio de salvação. O paralítico foi ao templo para louvar o nome de Deus por ter sido curado. Foi lá que ele se encontrou com Jesus e pôde dizer: “Obrigado, Senhor, eu louvo Teu Nome porque me salvaste”.

Por favor, nunca diga que você foi salvo por Cristo se não está congregando na igreja. Não diga que você teve uma grande experiência salvadora com Jesus se nos dias de culto você está ficando em casa. A igreja é o lugar onde os remidos se encontram com Jesus para louvor Seu nome e agradecer pelas bênçãos recebidas.

É por isso que as igrejas devem cantar muito, porque o cântico é o louvor por excelência. A igreja que não canta pode estar evidenciando a falta de uma experiência salvadora em sua vida.

O inimigo faz muita gente pensar que não precisa congregar na igreja, porque nela existem muitas pessoas cujas vidas são um péssimo testemunho do evangelho, mas biblicamente o motivo que deve levar-nos à igreja não deveria ser cumprimentar amigos que não vimos durante a semana; o motivo que deve levar-nos a congregar no templo deveria ser louvar o nome de Deus, e este ato de louvor é capaz de unir os corações e fazer desaparecer as diferenças que podem existir entre as pessoas. Uma igreja unida pelo louvor e o espírito de gratidão será também uma igreja unida na missão de iluminar o mundo com a luz do Evangelho.

Você já teve uma experiência com Jesus?  Então vá para a igreja e louve o nome de Deus. (Alejandro Bullon)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Manifesto pelo verdadeiro cristianismo


quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Livro Perigoso

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como Encontrar a Verdadeira Igreja de Deus?




Deus freqüentemente tem dado mensagens especiais que vêm de encontro às necessidades de diferentes gerações; uma mensagem para animar Adão e Eva depois que o pecado tinha arruinado o mundo; uma mensagem para o mundo antes do cataclismo do Dilúvio, mensagens para Israel quando a Assíria ou a Babilônia ameaçava. Jesus veio com uma mensagem especial para a Sua geração, e Deus também deu uma mensagem especial para nossos dias. Os capítulos 12 e 14 de Apocalipse resumem a mensagem especial de Deus para nós hoje. Nesta série Descobertas Bíblicas e nessa lição que se segue, podemos estudar essa mensagem.

1. A IGREJA ESTABELECIDA POR JESUS
A vida e os ensinos de Jesus estabeleceram unidade de crença e um companheirismo íntimo na igreja apostólica fundada por Ele. Os apóstolos tinham um relacionamento de intimidade com o Cristo ressurgido. Paulo descreve esse laço de união que os unia comparando-o com um relacionamento matrimonial:
“Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a Ele como uma virgem pura”. II Coríntios 11:2 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
De acordo com Paulo, a igreja cristã é uma virgem pura, a noiva de Cristo – um símbolo usado para retratar a igreja amada de Cristo.
No Velho Testamento, a mesma metáfora é usada para descrever Israel, o povo escolhido de Deus. Deus disse a Israel: “como noiva, você me amava” (Jeremias 2:2); “Eu sou o marido de vocês” (Jeremias 3:14, nota da margem)
O livro de Apocalipse também fala da igreja como uma mulher:
“Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. Apocalipse 12:1
(1) UMA MULHER “VESTIDA DE SOL”. Isso sugere uma igreja radiante como o sol por estar vestida da gloriosa presença de Cristo. Jesus, a “luz do mundo” (João 8:12), brilha através dos membros de Sua igreja, e assim eles se tornam “luz do mundo” (Mateus 5:14).
(2) TEM A “LUA DEBAIXO DOS SEUS PÉS”. A lua representa a luz refletida do evangelho nos sacrifícios e cerimônias do povo de Deus no Velho Testamento. A lua debaixo dos pés sugere que a luz refletida do evangelho foi substituída pelo ministério de Cristo.
(3) TEM UMA “COROA DE DOZE ESTRELAS NA CABEÇA”. As estrelas representam os doze apóstolos, homens nobres cujo testemunho sobre Jesus continua irradiando a vida de muitos até hoje.
Essa descrição da mulher claramente indica que João tinha em mente a transição do povo de Deus, Israel, do Velho Testamento, para a igreja cristã do Novo Testamento que foi estabelecida por Jesus. O sol, a lua e as estrelas enfatizam o ministério da igreja de levar a luz, ou seja, espalhar as boas novas a todos os cantos da terra.

2. O DRAMA DA DERROTA DE SATANÁS
O aparecimento da mulher prepara a cena para o grande drama:
“Ela estava grávida, e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de Seu trono”. Apocalipse 12:2-5
Três figuras chaves participam nesse drama:
(1) A MULHER, já identificada como a igreja de Deus.
(2) O FILHO nascido dessa mulher que é “arrebatado para junto de Deus e de Seu trono” e algum dia “governará todas as nações”.
(3) O DRAGÃO, representando o Diabo, ou Satanás.
“Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu. O GRANDE DRAGÃO foi lançado fora. Ele é a antiga serpente CHAMADA DIABO, OU SATANÁS, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra”. Apocalipse 12:7-9
A cena é esclarecida quando entendemos os símbolos. Quando o Diabo e seus anjos “perderam o seu lugar no céu”, eles foram “lançados à terra”. Quando Jesus nasceu nesse mundo, o Diabo tentou matar o filho tão logo Ele nasceu. No entanto, teve seus planos frustrados, e Jesus foi “arrebatado” para o trono de Deus.
Satanás, então, concentrou-se em aniquilar a igreja cristã que Cristo estabeleceu. O apóstolo João, que escreveu o Apocalipse, vislumbrou esse grande conflito entre Cristo e Satanás percorrendo todo o mundo. Quando a batalha chega ao clímax na crucifixão de Cristo, João ouve uma voz gritando do céu:
“Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante de Deus, dia e noite”. Apocalipse 12:10 (Compare com João 12:31 e Lucas 10:18).
Jesus obteve uma decisiva vitória sobre Satanás na cruz. Então, Ele confirmou a certeza do plano da “salvação” e providenciou “poder” para resistir às artimanhas de Satanás. “O Reino de Deus” foi assegurado, e a autoridade do nosso Salvador de ser nosso Sumo Sacerdote e Rei foi confirmada.
“Agora veio a salvação” declara que o evento que coroa a história tinha chegado. O nascimento de Cristo, o Salvador do mundo, havia ocorrido (verso 5). Apesar das ferozes tentações, Jesus viveu uma vida sem pecado, morreu e ressurgiu para conquistar a vitória sobre o pecado e a morte (verso 10). Satanás foi derrotado para sempre (versos 7-9). A cruz foi glorificada em virtude do seu poder total.
O anúncio “agora veio a salvação”, não interessa apenas a João, mas ao universo inteiro:
“Portanto, celebrem-no, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria pois sabe que lhe resta pouco tempo”. Apocalipse 12:12
Todo o céu celebrou a vitória de Jesus. Cristo destruiu qualquer afirmação que Satanás já tenha feito quando tinha um lugar no céu, e um Satanás vencido perdeu para sempre qualquer reivindicação sobre o nosso mundo.


3. A IGREJA CRISTÃ EM CONFLITO COM SATANÁS
Antes de Jesus subir ao céu, Ele estabeleceu a igreja cristã (simbolizada pela mulher). Sua morte na cruz deu poder à igreja cristã para vencer a Satanás.
“Eles [a igreja cristã] o venceram [a Satanás] pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida”. Apocalipse 12:11.
Cristo agora é capaz de dar Seu poder, que é fruto da Sua vitória, para Sua igreja. Jesus triunfou decisivamente sobre Satanás na cruz, e agora continua a triunfar sobre Satanás através da Sua igreja. Três características foram marcas da igreja triunfante durante os séculos passados da era cristã:
(1) “Eles o venceram [a Satanás] pelo sangue do Cordeiro”. Jesus foi arrebatado para o trono de Deus para que pudesse aplicar eficientemente Seu sangue na vida de seus seguidores. Ele pode limpar o registro de nossos pecados, nos salvar através do derramamento de Seu sangue (I João 1:7), e nos dar poder para viver uma vida cristã saudável a cada dia.
(2) “Diante da morte, não amaram a própria vida”. “O sangue do Cordeiro” lhes deu o desejo de morrer pela causa de Cristo; eles não temeram a morte. Deus sofreu muito por eles, logo esses mártires cristãos também estavam desejosos de sofrer e morrer. Cada filho e filha de Deus fez esse sacrifício. Uma história é contada sobre uma mãe cristã que foi jogada aos leões na arena romana por ter decidido ser fiel a Cristo até o fim e não ao estado. Sua jovem filha, ao invés de se atemorizar, sentiu crescer dentro de si uma devoção fervorosa. Enquanto os leões atacavam sua mãe, ela se levantou e gritou: “Eu também sou cristã”. Os oficiais romanos a prenderam e a jogaram às feras famintas.
(3) “Eles o venceram [a Satanás]… pela palavra do testemunho que deram”. Não muitas palavras, mas pela palavra do testemunho – o testemunho das suas vidas, o testemunho vivo do poder de Jesus e do Seu Evangelho. Durante as horas mais escuras da era cristã, um exército de cristãos, com pessoas desde os pais da igreja primitiva até os reformadores protestantes, subsistiram aos piores ataques que o Diabo lançou sobre eles, simplesmente pelo testemunho dinâmico de suas vidas.
Apocalipse 12:11 descreve uma igreja vitoriosa cheia de vencedores: apóstolos, mártires, reformadores, e outros cristãos fiéis. A bondade, fidelidade, coragem que eles demonstraram, e o triunfo que obtiveram, abalou os séculos e transformou o mundo.
“Quando o dragão foi lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente. Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca”. Apocalipse 12:13-16
Como fora predito, durante a Idade das Trevas da era cristã, Satanás enviou “uma corrente” de perseguições contra a igreja, a fim de “arrastá-la com a correnteza”. Satanás deseja destruir a influência de Cristo através do extermínio de Sua igreja e usa todas as artimanhas de seu gênio do mal para alcançar esse objetivo. O dragão representa primariamente a Satanás. Mas, lembre-se que Satanás usa as instituições humanas para atacar o povo de Deus. Ele usou o Rei Herodes de Roma para tentar matar o bebê Jesus assim que Ele nasceu. Ele trabalhou através dos rivais religiosos de Cristo, que por ciúme, espionavam e importunavam a Jesus, até que finalmente conseguiram a Sua execução na cruz. Mas a aparente vitória de Satanás se transformou no maior triunfo de Cristo.
Furioso por causa de sua derrota na cruz, Satanás projetou sua ira contra a igreja que Jesus estabelecera. Durante as décadas depois da crucifixão de Cristo, milhares enfrentaram a morte no Coliseu Romano, em esquinas da cidade, calabouços, e esconderijos no deserto.
Primeiramente, as autoridades seculares iniciaram essa perseguição. Mas, depois da morte dos apóstolos, uma mudança gradual tomou conta da igreja. Durante os segundo, terceiro e quarto séculos, muitos na igreja começaram a modificar as verdades que Cristo e Seus apóstolos tinham ensinado. Alguns líderes apóstatas até mesmo começaram a perseguir os cristãos que insistiam em manter a pureza das crenças do Novo Testamento.
Os estudiosos estimam que por volta de 50 milhões de fiéis pereceram. Num esforço de acabar com a igreja, o Diabo enviou uma “corrente” de perseguições para “arrastar” a igreja “com a correnteza”. “A terra, porém, ajudou a mulher abrindo a boca e engolindo o rio” de perseguições e falsas doutrinas.
Durante essas perseguições medievais, a verdadeira igreja se isolou da liderança apóstata e se refugiou no “deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias” (verso 6). Essa predição foi cumprida durante os 1260 anos de perseguição que foi desde 538 AD, até 1798 (um dia normalmente significa um ano em linguagem profética da Bíblia, ver Ezequiel 4:6).
Durante esses anos de trevas, cristãos fiéis que criam na Bíblia encontraram refúgio em todos os lugares possíveis, como por exemplo, nos vales Valdenses do ocidente da Itália e no oriente da França, e na igreja celta nas Ilhas Britânicas.


4. A IGREJA DE DEUS EM NOSSOS DIAS
Isso nos traz de volta a nossos dias, para a igreja verdadeira de Cristo à partir de 1798. Como é de se esperar, o Dragão ainda está irado contra o povo de Deus. A grande guerra invisível continua. Na verdade, Satanás está preparando o seu maior ataque à igreja numa época pouco antes da vinda de Jesus.
“O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus”. Apocalipse 12:17
Essa profecia diz respeito aos dias atuais. Satanás está irado; ele está em guerra com “o restante da” descendência da mulher – o povo de Deus dos dias atuais. Note os sinais que identificam esse povo:
(1) Esses crentes dos últimos dias “se mantém fiéis ao testemunho de Jesus”. Por se apegarem fielmente às puras doutrinas da Palavra de Deus, eles testificam de Jesus através de uma vida cristã dinâmica.
(2) Esses cristãos dos últimos dias são um povo de profecia. Receber o “testemunho de Jesus Cristo” capacitou João a escrever o livro de Apocalipse (Apocalipse 1:1-3). O grupo final de crentes recebeu um dom semelhante: testemunhos diretos vindos de Deus através de um mensageiro terrestre. Seu dom de profecia se concentra na revelação de Deus sobre a missão e destino final da igreja.
(3) Esses cristãos dos últimos dias também são identificados como “aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus”. Eles não apenas defendem a integridade dos Dez Mandamentos, também obedecem. O amor de Deus em seus corações produz obediência com alegria (Romanos 5:5; 13:8-10).
Esses cristãos dos últimos dias seguem o exemplo de Cristo e da igreja primitiva: obedecem aos mandamentos de Deus. Isso provoca imensamente o Dragão – o Diabo. Ele trava uma batalha com o “restante da sua descendência [da mulher]“, porque eles testemunham do amor de Deus que produz discípulos obedientes. Jesus disse:
“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. João 14:15
A vida desses cristãos dos últimos dias mostra que é possível amar a Deus de todo o nosso coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. De acordo com Jesus, essas qualidades de amor a Deus e amor pelas pessoas, sintetizam os Dez Mandamentos de Deus (Mateus 22:35-40).
O quarto desses mandamentos nos diz para observarmos o sétimo dia da semana, o sábado. Já que o amor por Jesus fundamentou todos os dez mandamentos no coração desses cristãos dos últimos dias, eles são guardadores do sábado bíblico.
O sábado é o coração da mensagem final de Deus a Seu povo em Apocalipse capítulos 12 e 14:6-15. Todas os recursos do céu estão preparados para os cristãos dos últimos dias descritos nesses capítulos. Um Salvador vivo é sua constante companhia, e o Santo Espírito trabalha neles para fortalecer a sua natureza interior. A promessa é certa: eles irão vencer Satanás “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho” (Apocalipse 12:11).
Você gostaria de ser um desses cristãos dos últimos dias que “obedecem aos mandamentos de Deus” e “se mantém fiéis ao testemunho de Jesus?” Por que não tomar essa decisão agora mesmo?
Lição 25. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Segredo para Crescer através da Comunhão com os Outros



No começo da década de 1960, o irmão André, um homem proveniente da Holanda, contrabandeou um grande número de Bíblias para dentro da Romênia, quando essa ainda era dominada pelo comunismo. Ele chegou a um hotel e começou a orar para que Deus o guiasse a fim de encontrar os grupos certos de cristãos, aqueles que poderiam fazer melhor uso de suas cópias das Escrituras.
Naquele final de semana, André se dirigiu ao recepcionista do hotel e perguntou onde ele poderia encontrar uma igreja.
O recepcionista olhou para ele de maneira um pouco estranha e respondeu: “Sabe, não temos muitas dessas por aqui. Além disso, acho que você não entenderia o idioma”.
“Você não sabe?”, respondeu André. “Os cristãos falam um tipo de linguagem universal”.
“Sério? Qual é?”.
“Ela é denominada Ágape”.
O recepcionista nunca tinha ouvido falar disso, mas André o assegurou: “Essa é a língua mais maravilhosa do mundo”.
André foi capaz de localizar várias congregações e igrejas naquela área e conseguiu arrumar um encontro com o presidente e o secretário de determinada denominação. Infelizmente, apesar de tanto André quanto os homens conhecerem vários idiomas europeus, eles não encontraram nenhum em comum. Por isso, eles se sentaram um de frente ao outro. André tinha viajado por muitos quilômetros e passado por muitos perigos com sua preciosa carga, mas não havia jeito de saber se esses homens eram cristãos genuínos ou se eram informantes do governo.
Finalmente, ele viu uma Bíblia romena sobre uma escrivaninha no escritório. André pegou em seu bolso uma Bíblia em holandês. Ele abriu-a em I Coríntios 16:20 e apontou para o nome do livro, para que eles pudessem reconhecer. Instantaneamente, seus rostos se iluminaram. Eles rapidamente encontraram o mesmo capítulo e verso em suas Bíblias romenas e leram:
“Todos os irmãos daqui lhes enviam saudações. Saúdem uns aos outros com beijo santo”.
Um homem se colocou atrás de André. Um deles abriu a Bíblia em Provérbios 25:25. André encontrou o verso e leu: “Como água fresca para a garganta sedenta é a boa notícia que chega de uma terra distante”.
Esses homens passaram meia hora conversando e se congratulando – usando apenas as palavras das Escrituras. Eles estavam tão felizes por terem cruzado as fronteiras culturais e terem conseguido criar laços fraternos que riram até lágrimas escorrerem de seus olhos.
André sabia que havia encontrado seus irmãos. Quando ele lhes mostrou a carga de Bíblias, os romenos ficaram radiantes e o abraçaram várias vezes.
Naquela noite, no hotel, o recepcionista se aproximou de André e comentou: “Veja só, eu procurei a palavra ‘ágape’ no dicionário. Não há nenhum idioma com esse nome. Essa apenas é a palavra grega para o termo amor”.
André replicou: “Exatamente. Estive usando esse idioma a tarde inteira”.
Você já descobriu esse maravilhoso idioma? Nessa Lição você vai aprender sobre como Deus pode incluir a todos num grande círculo de amor.
1. A IGREJA FOI CRIADA PARA A COMUNHÃO
Jesus estabeleceu a igreja a fim de suprir a demanda básica do ser humano de ter cuidado e apoio. Todos temos necessidades. E é para isso que existe a igreja. Ela é um lugar aonde vamos para encontrar companheirismo e ajudar uns aos outros. As Escrituras nos relevam uma igreja apostólica dinâmica que convidava homens e mulheres a participarem de um companheirismo alegre que se estendia até o Todo-Poderoso Deus:
“Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham COMUNHÃO CONOSCO. NOSSA COMUNHÃO É COM O PAI E COM SEU FILHO Jesus Cristo. Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa”. I João 1:3, 4 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Uma comunidade que tem os corações unidos pelo contato com Jesus e uns com os outros, experimenta a “alegria” completa! Todos falam o mesmo idioma, o idioma do amor.
Os cristãos se tornam parte de uma família maior. Eles se tornam irmãos e irmãs em Cristo já que todos têm o mesmo espírito. Quanto maior a unidade dos crentes, mais fortes são os laços que unem os cristãos.
Os membros das igrejas fundadas pelos apóstolos de Jesus eram unidos por terem a mesma crença, por seu amor por Deus, e por seu desejo de serví-lO e partilhar Sua graça com o mundo. Esse laço íntimo de comunhão era uma das razões porque essa minoria impotente e perseguida virou o mundo de pernas para o ar.
2. A IGREJA ESTABELECIDA POR CRISTO
Será que Cristo teve uma igreja, ou a idéia de uma organização religiosa é apenas uma invenção humana? Jesus responde:
“Sobre esta PEDRA edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”. Mateus 16:18
Jesus é a Rocha segura, a Pedra Angular, de Sua igreja.
Qual foi o grupo que participou da fundação da igreja?
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular”. Efésios 2:20
O que o Senhor fazia quando o evangelho era pregado?
“Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Atos 2:47, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição.
Quando Jesus fundou a igreja, Ele prometeu que as portas do inferno não poderiam vencê-la (Mateus 16:18), e a igreja cristã sobrevive até hoje. Ela já teve inimigos extremamente poderosos – desde imperadores romanos até ditadores comunistas – mas o sangue dos mártires apenas fez com que ela crescesse com mais força. Quando um cristão era queimado na fogueira ou jogado aos leões, vários outros grupos surgiam para tomar o lugar deixado por ele/ela. Os céticos já fizeram tudo o que podiam para, racionalmente, acabar com a igreja cristã. Mas a verdade cristã é muito mais eloqüente do que qualquer era científica ou secular.
Um dos maiores desafios da igreja apareceu pouco tempo depois de sua aceitação como religião oficial do Império Romano. A igreja cresceu em prosperidade, e com o tempo se corrompeu. Ela pareceu estar espiritualmente morta na Idade das Trevas. No entanto, o Senhor sempre preservou um núcleo de cristãos corajosos e fiéis que, diante de tempos difíceis e sofridos, brilhou como estrelas numa noite escura.
Paulo compara a relação de Cristo com Sua igreja como um relacionamento amável e protetor de um marido para com sua esposa (Efésios 5:23-25). A igreja é uma família, e cada membro precisa estabelecer relações com os outros membros da família e contribuir para o seu bem estar (Efésios 2:19).
Paulo também apresenta a igreja como o corpo vivo, com o próprio Cristo sendo a cabeça (Colossenses 1:18).
Quando somos batizados, testemunhamos de nossa fé em Jesus e nos tornamos membros do “corpo” da igreja.
“Pois EM UM SÓ CORPO todos nós fomos BATIZADOS”. I Coríntios 12:13
O livro de Apocalipse retrata o Cristo ressurrecto andando pelas igrejas, mostrando Seu cuidado por elas (Apocalipse 1:20, 12, 13). Cristo nunca se esqueceu de Seu povo, e Ele nunca fará isso.
3. UMA IGREJA COM UM PROPÓSITO
A freqüência à igreja é vital para um cristão. Precisamos apoiar os outros para manter nossa fé viva e crescendo.
A igreja também exerce três outros papéis importantes:
(1) A IGREJA É A GUARDIÃ DA VERDADE
Como “coluna e fundamento da verdade” (I Timóteo 3:15), a igreja apresenta e defende a verdade de Deus ao mundo. Precisamos da sabedoria coletiva dos outros membros para que possamos nos concentrar nas verdades essenciais das Escrituras.
(2) A IGREJA É UM EXEMPLO DO QUE A GRAÇA DE DEUS PODE FAZER PELOS PECADORES. As mudanças que Cristo tem feito na vida dos crentes testemunham de que Deus nos chamou para “Sua maravilhosa luz”. (I Pedro 2:9).
(3) O POVO DE DEUS DÁ TESTEMUNHO A UM MUNDO CARENTE. Pouco antes de voltar ao céu, Jesus prometeu a Seus discípulos:
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. Atos 1:8
É um grande privilégio para a igreja levar a mensagem do imenso amor de Deus a todo o mundo.
4. FORÇA ATRAVÉS DA ORGANIZAÇÃO
A igreja que Cristo estabeleceu tem uma organização definida. Alguém pode ser incluído ou excluído de seu rol de membros (Mateus 18:15-18). A igreja de Deus escolhia líderes e tinha um quartel general mundial, bem como lugares de reunião locais (Atos 8:14; 14:23; 15:2; I Timóteo 3:1-13). Quando eram batizados, os crentes se uniam num grupo organizado (Atos 2:41 e 47).
A igreja existe para encorajamento mútuo.
“E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas PROCUREMOS ENCORAJAR-NOS UNS AOS OUTROS, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. Hebreus 10:24, 25
Isso é, em resumo, o que um grupo saudável da igreja faz. Seus membros se edificam em fé, e encorajam uns aos outros. Deus organizou Sua igreja para fortalecer o povo de Deus e também servir ao mundo. Podemos fazer muito mais juntos do que conseguimos quando agimos individualmente. Vejamos apenas um exemplo: a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desenvolvemos uma grande obra médica ao redor do mundo – desde ambulatórios móveis na periferia das cidades até clínicas em ilhas remotas do Pacífico Sul. Nossas instituições educacionais têm levado milhares e milhares de jovens a conhecer uma vida melhor em Cristo – desde a Universidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, que foi pioneira nos transplantes de coração no mundo, até pequenas escolas missionárias espalhadas pelo interior da África. Atuamos para aliviar a fome e os desastres através da nossa agência de recursos ADRA. As igrejas locais ajudam a distribuir roupas e alimentar os pobres e os sem teto em milhares de Centros Comunitários de Serviço. E grupos de crentes adventistas estão partilhando a mensagem da salvação em mais de 200 países. Apenas um grupo organizado de cristãos dedicados poderia causar esse tremendo impacto a nível mundial.
Cristo e os apóstolos compararam a igreja a um corpo, e ressaltaram que todas as partes do corpo são necessárias (I Coríntios 12:21-28). Todas as partes do corpo não são exatamente iguais, ainda assim, todas são importantes e devem trabalhar juntas em harmonia. Um olho separado do corpo não pode ver. Uma mão decepada não tem valor. Seja um olho, uma mão ou apenas um dedo, não podemos ser totalmente eficientes para Cristo sozinhos. Pertencer a uma igreja, estar unido a um corpo de membros, nos fortalece como cristãos.
5. A ALEGRIA DA ADORAÇÃO
Lá no fundo de nossos corações existe um desejo de adorar a Deus, e essa necessidade pode desaparecer se não for expressa. Como o salmista se sentia quando pensava sobre ir ao lugar de adoração?
“ALEGREI-ME com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’”. Salmo 122:1
Qual o papel que a música tem na adoração pública?
“Prestem culto ao Senhor com alegria; entre na Sua presença com cânticos alegres”. Salmo 100:2
A Bíblia nos diz que dar ofertas é uma parte apropriada da adoração divina.
“Entrem nos Seus átrios trazendo ofertas. Adorem o Senhor no esplendor da Sua santidade”. Salmo 96:8, 9
A oração é um aspecto vital da adoração pública.
“Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, nosso Criador”. Salmo 95:6
O estudo da Bíblia e a pregação eram o centro da adoração no Novo Testamento. Começando pelo sermão de Pedro no dia do Pentecostes, encontrado em Atos 2, e desde o tempo dos Reformadores Protestantes até os nossos dias, todo reavivamento religioso tem sido fundamentado na pregação bíblica. Por quê? Porque “a Palavra é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes” (Hebreus 4:12, 13).
6. QUAL É O VALOR DA IGREJA?
Alguns objetam que a igreja é cheia de pessoas imperfeitas. O que Henry Ward Beecher disse é verdade: “A igreja não é uma galeria para exibição de cristãos eminentes, mas uma escola para educar os imperfeitos”.
Já que nenhum de nós é perfeito, a igreja também nunca será perfeita. Em uma de Suas parábolas, Jesus nos lembrou que o joio cresce entre o trigo (Mateus 13:24-30). Quando lemos as cartas de Paulo no Novo Testamento, descobrimos que a igreja apostólica tinha problemas críticos. E a igreja hoje freqüentemente tem defeitos sérios. Mas lembre-se que nenhuma congregação cheia de falhas jamais poderá destruir ou perturbar a Grande Pedra Angular da igreja – Jesus Cristo. Assim, mesmo em igrejas imperfeitas, precisamos manter nossa motivação principal no Salvador que ministra a nós. Apesar de todas as nossas faltas, a igreja pertence a Ele, por isso, concentre-se em Cristo.
“CRISTO AMOU A IGREJA E ENTREGOU-SE POR ELA para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável”. Efésios 5:25-27
A igreja é tão importante para Jesus que Ele “entregou-se por ela” ao morrer por cada um de nós individualmente, e pela igreja coletivamente. Por isso, ser membro da igreja deveria ser algo importante para você. Você já é membro do corpo de Cristo?
7. ENCONTRANDO UMA IGREJA
Quantas religiões e crenças verdadeiras Jesus tem no mundo?
“Há um só corpo e um só Espírito… há um só Senhor, UMA SÓ FÉ, um só batismo”. Efésios 4:4, 5
Já que Cristo tem “uma só fé” nesse mundo, como podemos descobrir qual a religião ou crença verdadeira? Jesus nos dá o segredo:
“Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo”. João 7:17 (Ver também João 8:31, 32).
Quando nos comprometemos em fazer a vontade de Deus, Ele nos ajudará a ver se o ensino vem de Deus ou é apenas tradição humana. O elemento chave para decidir qual igreja freqüentar é examinar seu respeito e submissão à Palavra de Deus. Uma comunhão genuína é construída sobre as verdades das Escrituras, e não apenas ao redor de um líder carismático ou uma grande instituição.
Continue a fazer as descobertas bíblicas nessas lições, ande na luz à medida que ela for sendo revelada a você pela Bíblia, e Deus lhe apresentará claramente qual a Sua vontade para sua vida. Um cristão em crescimento é uma pessoa que abre o coração e a mente para aceitar a verdade como Deus a revela em Sua Palavra.
Lição 20. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

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