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segunda-feira, 23 de abril de 2012

O casamento mais aguardado

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma Visão Adventista Teocêntrica da Verdade


Existem, no Cristianismo, pelo menos dois modelos fundamentais para a definição da verdade, O primeiro modelo é o teocêntrico (clássico/ conservador), que parte da pressuposição de que Deus é uma unidade indivisível, e que Sua vontade é uniforme, harmoniosa e consistente em todas as suas expressões.


Esse modelo define a verdade corno objetiva, normativa e centralizado na Revelação proposicional que se origina em Deus e é por Ele comunicada aos homens através de Sua Palavra (Jo 5:39).


O segundo modelo fundamental para a definição da verdade é o antropocêntrico (moderno/liberal), que nega a natureza objetiva da verdade, colocando o ser humano como seu próprio referencial.


O alto grau de subjetivismo deste modelo deve-se ao fato de definir a verdade na perspectiva da compreensão humana da Revelação divina, culturalmente condicionada. Como as culturas são diferentes e as pessoas são distintas, a verdade assume neste modelo características essencialmente pluralistas, sugerindo que o que é verdade para uma pessoa pode não o ser para outra.


Colocando a experiência individual acima da Revelação, este modelo tem corroído a identidade denominacional de vários grupos religiosos modernos.[1]


Sua expressão erudita mais radical é o movimento do Diálogo Inter- religioso contemporâneo.[2] Uma versão popular desse mesmo modelo se reflete na tradicional alegação de que “todos os caminhos levam a Deus.”


Vivendo num mundo em que as verdades objetivas da Revelação têm sido substituídas pelos conceitos do subjetivismo experiencial[3], os adventistas do sétimo dia crêem que sua missão é restaurar e proclamar ao mundo o conceito teocêntrico da verdade,[4] expresso em Apocalipse 14:6 e 7:


“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.


A compreensão adventista teocêntrica da verdade possui pelo menos sete características básicas.


A Verdade Centraliza-se em Deus e dEle Procede


As Escrituras identificam a verdade como centralizada em Deus. Referências são feitas ao “Senhor, Deus da verdade” (SI 31:5); a Cristo como “a verdade” (Jo 14:6); e ao Espírito Santo como o “Espírito da verdade’ (Jo 14:17; 16:13).


Esta Trindade Divina Se auto-revela nas Escrituras como um Deus ao mesmo tempo transcendente e imanente. De acordo com Paulo, Deus “é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4:6).


Deus, no entanto, não é apenas a verdade mas também a fonte de toda a verdade. Tiago 1:17 diz que “toda a boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”


Isto nos leva a ver as obras de Deus no Universo como expressões dessa verdade última que se encontra em Deus. No dizer do Salmista, “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19:1).


Esta visão integrada de Deus com o Universo possui pelo menos três profundas implicações: (1) ela é um antídoto contra o Deísmo (transcendência exclusiva), que afasta Deus da criação; (2) ela se opõe ao Panteísmo (imanência exclusiva), que confunde Deus com a criação; e (3) ela fornece um conceito abrangente e integrado da verdade, onde Deus é visto como a Fonte da verdade, e a Palavra e a Criação de Deus são tidas como manifestações consistentes da verdade.


A Verdade Está Hoje em Conflito Com o Erro


Embora a verdade seja em essência co-eterna com Deus, ela se encontra hoje em conflito com o erro (cf. Ap 12). Esse conflito originou-se no Céu e se estenderá até a final erradicação do pecado.


Os fatos da verdade estar ligada a um Deus eterno e do erro estar relacionado a um poder antagônico temporal (1) evidenciam a natureza eterna da verdade, em contraste com a transitoriedade do erro, e (2) asseguram o triunfo final da verdade sobre o erro.


O reconhecimento desse conflito fornece ao estudante das Escrituras a devida moldura para a compreensão da verdade. O estudante da Bíblia é aconselhado por Ellen White a obter conhecimento de seu [da Bíblia] grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção.


Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da Profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como este conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará. [5]




A Verdade é Revelada na Palavra de Deus


No contexto deste conflito entre a verdade e o erro, as Escrituras Sagradas são a expressão autêntica (cf. 2Tm 3:16), proposicional (cf. 2Pe 1:19-21) e normativa (cf. GI 1:8; 2J0 10; Ap 22:18, 19) da verdade. O Salmista afirma que a eterna Lei de Deus, transcrita nas Escrituras, “é a própria verdade” (SI 119:142); que os mandamentos divinos “são verdade” (v. 150; e que as palavras de Deus “são em tudo verdade desde o princípio” (v. 160).


Cristo reiterou o conceito de que a Palavra de Deus “é a verdade” (Jo 17:17). ElIen White, por sua vez, esclarece que as “divinas verdades” são expressas nas Escrituras em linguagem humana, apresentando “uma união do divino com o humano” semelhante à união que “existiu na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e Filho do homem.” [6]


Uma vez que as Escrituras são a Palavra de Deus e a consciência humana foi obliterada pelo pecado (cf. l Sm 16:7; Pr 14:12; 16:25), o aferidor da verdade não se encontra na subjetiva consciência humana mas na objetiva Palavra de Deus. De acordo com Ellen White, as Escrituras, como “autorizada e infalível revelação” da vontade divina, “são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa.” [7]


A Revelação e a Compreensão da Verdade São Progressivas


As restrições impostas aos seres humanos pelo pecado têm limitado tanto a compreensão humana quanto a própria revelação divina da verdade. Cristo declarou aos Seus discípulos: ‘Tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (Jo 16:12). Ellen White advertiu que não devemos nos convencer “de que toda verdade já foi revelada e que o Ser Infinito não tem mais luz para Seu povo.”


Existem, além das verdades aplicáveis a todos os tempos e lugares, também verdades restritas a tempos e lugares específicos. Os adventistas referem-se a esse último tipo de verdades como “verdade presente.”


Comentando o conteúdo de 2 Pedro 1:12, o livro Estudos Bíblicos declara:


“Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto presente verdade para toda geração; outras são de caráter especial, e aplicam-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois de sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem atual, probante. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento de João Batista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou depois do tempo de João, e não teria sido aplicável – não teria sido verdade presente. O povo da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de caráter salvador. As presentes verdades, no entanto, incluem sempre todas essas, sendo assim de caráter salvador, e de importância vital”. [9]


ElIen White acrescenta que


“em cada época há um novo desenvolvimento da verdade. uma mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas essenciais; a nova verdade não é independente da antiga mas desdobramento dela, Só compreendendo as velhas verdades é que podemos entender as novas.” [10]


O Conhecimento da Verdade é Essencial à Salvação


O conhecimento experiencial da verdade exerce uma influência libertadora e santificadora sobre a vida das pessoas. Cristo disse certa ocasião: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32); e em Sua oração sacerdotal Ele rogou ao Pai: “santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17).


O grande problema, de acordo com ElIen White, é que “um homem pode ouvir e reconhecer toda a verdade, e todavia nada conhecer da piedade pessoal e da verdadeira religião experimental. Ele pode explicar o caminho da salvação a outros, e ser todavia um rejeitado.” [11]’ Nas experiências do apóstolo João e de Judas Iscariotes encontramos o patético contraste entre alguém que permitiu ser santificado pela verdade e alguém que resistiu a esse poder santificador.’ [12]


O apelo para um conhecimento experiencial da verdade transparece nas palavras de Oséias 6:3: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”


A Verdade é um Sistema Harmonioso e Consistente


A verdade centralizada em Deus e revelada em Sua Palavra forma um sistema harmonioso e consistente em todas as suas manifestações. [13] Urias Smith afirmou que:


“a verdade presente é harmoniosa em todas as suas panes. Seus elos são todos conectados. O inter-relacionamento de todas as suas partes é como o funcionamento de um relógio. Mas quebre um dente, e o funcionamento é interrompido. Quebre um elo, e a corrente é quebrada. Desfaça um ponto da costura, e poderemos descosturar o todo”. [14]


De acordo com Ellen G. White,


“a verdade para este tempo é ampla em seus contornos, de vasto alcance, abrangendo muitas doutrinas; estas, porém, não são unidades destacadas, de pouca significação; são unidas por áureos fios, formando um todo completo, tendo cristo como o centro vivo”. [15]


A mesma autora declara também que nosso povo carece “de um conhecimento sistemático dos princípios da verdade revelada” nas Escrituras. [16] Uma tentativa de sistematizar a compreensão adventista da verdade bíblica parece sugerir um sistema tendo: (1) a Deus como seu centro originador, (2) o grande conflito como sua moldura, (3) o concerto eterno como sua base, (4) o santuário como seu motivo organizador, (5) as três mensagens angélicas como sua proclamação escatológica, e (6) o remanescente como seu resultado missiológico. [17]


O Conhecimento da Verdade Precisa Ser Comunicado ao Mundo


O mesmo Espírito que guiaria os seguidores de Cristo “a toda a verdade’ (Jo 16:13), também os assistiria na proclamação da verdade ao mundo (At 1:8; cf. Mt 28:18-20). Cristo ordenou que Seus seguidores deveriam ensinar as pessoas “a guardar todas as cousas” que Ele lhes ordenara (Mt 28:20).


ElIen White adverte:


“É princípio universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é’ repartida, perde seu poder de comunicar vida, sua virtude salutar.” [18]


Sumário e Conclusão


Portanto, a compreensão adventista teocêntrica da verdade crê; (1) que a verdade centraliza-se em Deus e dEle procede; (2) que a verdade ‘está hoje em conflito com o erro; (3) que a verdade é revelada na Palavra de Deus; (4) que a revelação e a compreensão da verdade são progressivas; (5) que o conhecimento da verdade é essencial à salvação; (6) que a verdade é um sistema harmonioso e consistente; e (7) que o conhecimento da verdade precisa ser comunicado ao mundo.


Que Deus nos ajude a conhecermos a verdade, a vivermos a verdade e a proclamarmos a verdade, até aquele dia em que Aquele que é “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6) há de conduzir a verdade ao seu triunfo final!


Referências:


1. Uma interessante discussão sobre a corrosão da identidade metodista por influência do pluralismo é apresentada por Jerry L. Walls em seu livro “The Problem of Pluralism: Recovering United Methodist Identity” (Wilmore, KY: Good News Books, 1986).
2. Para um estudo mais detido do movimento do Diálogo Inter-religioso, ver, por exemplo, Leonard Swidler, ed., Toward a Universal Theology of Religion, Faith Meets Faith Series (Maryknoll, NY: Orbis, 1987); Faustino Teologia das Religiões: Uma Visão Panorâmica (São Paulo: Paulinas, 1995).
3. A influência da vida política sobre reestruturação das denominações norte-americanas é analisada por Robert Wuthnow em sua obra intitulada “The Restructuring of American Religion: Society and Faith since World War II (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1988).
4. Samuel Koranteng-Pipim, “Receiving the Word: How New Approaches to the Bible Impact Our Biblical Faith and Lifestyle” (Berrien Springs, MI: Berean Books, 1996).
5. Ellen G. White, Educação, págs. 189-190.
6. Idem, O Grande Conflito, pág. 8.
7. Ibidem, pág. 9.
8. Idem, Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 32.
9. Estudos Bíblicos, pág. 106.
10. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 127.
11. Idem, Evangelismo, pág. 682.
12. Ver: Alberto R. Timm, “Santifica-os na Verdade”, Revista Adventista, setembro 1983, pág. 46.
13. Ver: Alberto R. Timm, “A Singularidade da Mensagem Adventista”, O Ministério, julho-agosto de 1996, págs. 8 e 9.
14. Uriah Smith
15. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. II, pág. 87.
16. Idem, Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 101.
17. Timm, “The Sanctuary and the Tree Angels Messages”, págs. 476-477.
18. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág. 206.


Autor: Alberto Ronald Timm, Ph.D; artigo publicado na Revista Teológica do SALT-IAENE de Julho-Dezembro de 1998.Via Sétimo Dia

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Igreja Adventista é Babilônia?


Enquanto a Sra. Ellen White esteve na Austrália, A. W. Stanton, um irrequieto leigo de Montana, publicou uma compilação das declarações da Sra. White, que pareciam apoiar sua opinião de que a Igreja Adventista havia apostatado e se tornado Babilônia.


Ele entendeu que chegara o tempo de parar de patrocinar financeiramente a igreja organizada e “sair dela”. De maneira direta, a Sra. White escreveu para ele:


“Se você está ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, você está errado. Deus não lhe deu nenhuma mensagem assim para proclamar… presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por sua mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova.” Carta Publicada na Review and Herald, 12 de setembro de 1893.


Ela também escreveu para a Review quatro artigos intitulados: “A Igreja Remanescente Não é Babilônia.” Estes foram republicados depois em “Testemunhos Para Ministros.”


Nessa série de artigos, a Sra. Ellen White deixa claro sua angústia em relação àqueles que apanham seleções de seus escritos e fazem com que pareçam apoiar os pontos de vista pessoais do compilador, leia você mesmo o que ela escreveu:


“Ao tomarem desautorizadas liberdades”, escreveu ela, “apresentam ao povo uma teoria que engana e destrói. Em tempos passados, muitos outros fizeram a mesma coisa, e deram a parecer que os Testemunhos apoiavam posições que eram insustentáveis e falsas…”. – Testemunhos para Ministros pág. 33


“No folheto publicado pelo irmão Stanton e seus companheiros, ele acusa a igreja de Deus de ser Babilônia, e insiste em que haja uma separação da igreja. Esta é uma obra que não é honrosa nem justa…


“…desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo.


“Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa. Que eles se detenham e considerem qual é a mensagem que deve ser pregada presentemente…. eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos, que os acusa dia e noite perante Deus. Agentes satânicos têm vindo das profundezas, inspirando os homens a unir-se numa confederação do mal, para perturbarem e atormentarem o povo de Deus causando-lhes grande aflição…” – Idem, pág. 36.


Existe Pecado entre o Povo de Deus?


“Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração”. Idem pág. 49.


Ela continua: “Deus tem na Terra uma igreja que está erguendo a lei pisada a pés, e apresentando aos homens o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo a igreja é depositária das abundantes riquezas da graça de Cristo, e pela igreja será finalmente exibida a última e plena manifestação do amor de Deus ao mundo.. no mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados, e todo homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta igreja, denunciado-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos.


“Será possível que dentre nós se levantem homens que falem coisas perversas, propagando os mesmos sentimentos que Satanás deseja disseminados no mundo, com referência aos que guardam os mandamentos de Deus, e têm a fé de Jesus?” – Idem págs. 50-51.


Como os Sinceros Devem Agir Diante dos Erros de Irmãos?


“Os que tiverem alguma compreensão do que significa esse conflito, (entre o bem e o mal) não voltarão suas armas contra a Igreja militante, mas com todas as suas forças, hão de lutar pelo povo de Deus, contra a confederação do mal.


“Os que se põem a proclamar uma mensagem sob sua responsabilidade pessoal, e que, ao mesmo tempo em que declaram ser ensinados e guiados por Deus, constituem sua obra especial derribar aquilo que Deus durante anos tem estado a erguer, não estão cumprindo a vontade de Deus.


“Saiba-se que esses homens se encontram do lado do grande enganador. Não os creiais. Estão-se aliando com os inimigos de Deus e da verdade. Porão a ridículo a ordem estabelecida no ministério, considerando-a um sistema eclesiástico imperialista. Afastai-vos desses; não os recebais; pois Deus não os incumbiu dessa obra. O resultado de semelhante obra será incredulidade nos Testemunhos, e nos limites do possível, tornarão sem efeito a obra que por anos tenho estado a fazer.


“Quase toda a minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes dera. Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de que por esse meio de influência a seus testemunhos falsos”. – Idem págs. 51-52.


Um Ministério Divinamente Designado


“Deus tem uma igreja, e ela tem um ministério designado por Ele… O Senhor tem Seus agentes designados, e uma igreja que tem sobrevivido a perseguições, conflitos e trevas. Jesus amou a Igreja, e por ela Se deu a Si mesmo, e Ele a há de aperfeiçoar, refinar, enobrecer e elevar, de maneira que ela fique firme em meio das corruptoras influências deste mundo.


“Homens designados por Deus foram escolhidos para vigiar com zeloso cuidado, com vigilante perseverança a fim de que a Igreja não seja subvertida pelos malignos ardis de Satanás, mas que ela esteja no mundo para promover a glória de Deus entre os homens…


“Os que estão levando esta mensagem errada, denunciando a igreja como sendo Babilônia, negligenciam a obra que Deus lhes determinou fazer, estão em oposição à organização, opõem-se à clara ordem de Deus pronunciada por Malaquias com relação a trazer todos os dízimos ao tesouro da casa de Deus…


“Deus fala por meio dos agentes por Ele designados, e que nenhum homem, nem grupo de homens, insultem o Espírito de Deus recusando-se a ouvir a mensagem da Palavra divina dos lábios de Seus mensageiros escolhidos. Recusando-se a ouvir a mensagem de Deus, fecham-se os homens num aposento de trevas, excluem sua própria alma das grandes bênçãos e roubam a Cristo da glória que Lhe deveria ser dada, mostrando desrespeito para com os agentes que designou”. – Idem, págs. 52-54.


Cuidado com os Falsos Mestres


“Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias. Mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levará almas para veredas falsas. Deve-se-lhes fazer oposição, não porque sejam homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.


“Que lástima, darem-se homens a tais trabalhos para descobrir alguma teoria errônea, quando existe abundância de preciosas gemas da verdade, pelas quais o povo pode ser enriquecido da mais santa fé…


“Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia, Babilônia, têm feito uso dos Testemunhos para dar à sua atitude um aparente apoio; mas por que é que não apresentaram aquilo que por anos tem sido a preocupação de minha mensagem – unidade da igreja? Por que não citaram as palavras do anjo: “Uni-vos, uni-vos, uni-vos”? Por que não repetiram a advertência nem declararam o princípio de que “na união há força, na divisão há fraqueza”?


“São mensagens como as que esses homens têm proclamado que dividem a igreja e trazem sobre nós opróbrio perante os inimigos da verdade; e nessas mensagens se revelam claramente a astuta operação do grande enganador, que quer impedir a igreja de alcançar a perfeição na unidade. Esses mestres seguem as labaredas de seu próprio fogo, agem segundo seu próprio juízo independente, e embaraçam a verdade com falsas noções e teorias. Rejeitam o conselho de seus irmãos, e avançam em seu próprio caminho até se tornarem justamente o que Satanás deseja – de espírito desequilibrado”. – Idem págs. 55 e 56.


Pr. Wladimir Gonçalves/Sétimo Dia

domingo, 1 de abril de 2012

Assistir Culto ou Prestar Culto?


“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Mateus 4:10

 O culto é uma das mais belas e antigas formas do homem expressar sua devoção, gratidão e adoração a Deus. No entanto, muitos cristãos ainda não compreenderam que assistir a um culto é bem diferente que prestar um culto ao Senhor.

Sempre que vamos ao culto devemos lembrar que estamos ali para agradar ao Senhor e não para sermos agradados. O Pai procura adoradores e não expectadores. Quando eu vou ao templo para assistir um culto eu me torno um mero observador e expectador. Mas, quando vou ao templo para prestar um culto ao Senhor, passo a ser integrante e participativo em cada parte da liturgia.

Quando eu canto o cântico que diz: “Se não for pra te adorar, para que nasci? Se não for pra te servir, porque estou aqui?” eu coloco todo o meu coração neste louvor, procurando realmente expressar essa realidade diante de Deus, porque eu não estou ali por causa de obrigação ou hábito religioso, mas sim para adorar a Deus.

No entanto, percebo que nem sempre todos se envolvem com o que está acontecendo no transcorrer dos cultos. Isso me fez lembrar uma antiga ilustração que conheci, chamada: A Igrejinha. É assim a história:

- “Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica”.

O gerente do hotel explicou-lhe:
- “Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece”.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas.”

Através desta ilustração, Deus nos ensina como Ele quer que nós venhamos à Sua Casa. Se não formos capazes de brilhar quando estamos na presença da fonte de poder, que é o Espírito Santo; se nos sentirmos enfadados na Casa de Deus, como poderemos brilhar como luzeiros no mundo, conforme nos ensina a Palavra de Deus em Filipenses 2:14-15?

Amados, o verdadeiro culto valoriza a presença do Senhor. Não sinta vergonha de chorar, de clamar, de cantar e de expressar a sua alegria diante de Deus. Em cada momento culto não se distraia, não converse. Se formos sinceros e participativos nos cultos, Deus se manifestará entre nós! Aleluia!!!

Autor: Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Fonte: http://prgilbertorehder.blogspot.com.br/

sábado, 3 de março de 2012

5 maneiras simples de afastar seu filho da igreja


1 – Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.


2 – Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando crédito aos seus ensinos.


3  – Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro; afinal, que valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?


4 – Gaste diante da TV ou computador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições. Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.


5 – Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encontrar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.


Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?
Via Amilton Menezes

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia


A missão - Pr. Emílio Abdala

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Preciso freqüentar a igreja para me tornar cristão?


A idéia de reunir um grupo de crentes num corpo organizado não é humana, mas divina. Sobre Si mesmo – afirmou Cristo – Sua Igreja seria edificada (veja Mateus 16:8). E o apóstolo Pedro convida: “Chegando-vos para Ele, a perda que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vos mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual.” (I Pedro 2:4 e 5).


Cristo confiou à Igreja “as chaves do reino” (Mateus 16:19). Estas chaves podem abrir ou fechar o Céu à humanidade. Que são elas? Jesus deu a entender, certa feita, quando falava sobre a liderança judaica: “Ai de vós… porque tomaste a chave da ciência” (Lucas 11:52).


Onde, portanto, se pode encontrar a chave do conhecimento da salvação que abrirá as portas do Céu? Tal conhecimento, obviamente, somente pode ser encontrado na Palavra de Deus, “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação, pela fé em Cristo Jesus” (II Timóteo 3:15).


O ato de adoração, o estudo das Escrituras e o hábito de comungar junto com aqueles que amam a Deus, unindo as habilidades e talentos para a divulgação das boas novas de salvação – tudo isso ajuda o cristão individual a desenvolver uma forte e radiante experiência cristã.


E fica aqui um conselho importantíssimo: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar… Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas outras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vendes que o dia se aproxima.” (Hebreus 10:23-25).


Via Evidências Proféticas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como identificar a igreja verdadeira?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Igreja Sofre Eclipse: O Escuro Capítulo da Apostasia da Igreja


 
É dever inelutável do estudante do cristianismo devotar atenção especial ao capítulo escuro da apostasia da igreja, porque somente essa apostasia explica a demora da segunda vinda de Cristo, e projeta luz sobre muitas áreas da história secular. Seja sublinhado que essa apostasia da Igreja não afetou apenas a periferia, alguns membros ou congregações aqui ou acolá, mas afetou seu próprio coração. Este abandono da fé deve ser diagnosticado como uma doença gradual, estendendo-se através de décadas e séculos, progredindo do centro para a periferia, eventualmente envenenando cada célula do corpo. Não foi o resultado de um só erro, quer de um indivíduo preeminente, quer de uma igreja ou de um concílio eclesiástico. Indivíduos e igreja caíram em erro e foram restaurados mais de uma vez, como as páginas do Novo Testamento fazem-no transparentemente claro.
Nem foi a apostasia o resultado de uma deficiência de graça divina. Ungida com o Espírito Santo, a Igreja estava perfeitamente aparelhada para sua tarefa. Seu ímpeto original, ao sair “vencendo e para vencer”, era digno de seu divino Autor. O impacto inicial da proclamação do evangelho era tão extraordinário que seus adversários o descreviam como um transtorno do mundo. A vitalidade surpreendente da Igreja apostólica encerrava a promessa de que dentro de uma geração ou duas ela podia ter evangelizado o mundo de então. “Toda a autoridade…no Céu e na Terra” tinha sido outorgada a seu Fundador, cuja presença com a Igreja tinha sido prometida “até a consumação do século”.
O eclipse da Igreja, não pode ser atribuído tampouco a circunstâncias externas incoercíveis. Pressões sociais e políticas sobre a Igreja nascente só estimularam seu zelo de evangelização. Num sentido muito real “o sangue dos mártires foi a semente da igreja”. Quando irromperam as perseguições, a Igreja cerrou fileiras e prosseguiu em sua missão sem esmorecimento. Aos olhos estarrecidos de seus adversários, a Igreja continuou a crescer mesmo sob perseguição. Mas quando a perseguição deu lugar à tolerância, e mais tarde ao favor imperial, sob Constantino e seus sucessores, o zelo dos cristãos transformou-se em complacência, a humildade em orgulho, a dependência de deus em dependência do poder político.
O fato é que nenhuma “razão” pode ser aduzida para a apostasia da Igreja, se por “razão” queremos dizer circunstâncias justificadoras. Aduzir “razões” significa transferir a apostasia do plano de decisões moralmente livres ao da necessidade. Seria, em outras palavras, interpretar o fracasso como inevitável. Mas como a Igreja foi fundada pelo próprio Cristo, admitir que ela tinha de falhar em sua missão, seria atribuir a Cristo poder menos que divino. O Novo Testamento deixa, porém, bem claro que suficiente graça foi provida para que a Igreja triunfasse em cada prova. Com Paulo a igreja poderia dizer: “Graças, porém, a Deus que em cristo sempre nos conduz em triunfo, e, por meio de nós, manifesta em todo lugar, a fragância de Seu conhecimento”. Como não havia razão compulsiva por que Adão devesse cair em primeiro lugar, não havia razão compulsiva por que a Igreja devesse desviar-se do ideal divino. De outro lado, a Igreja, composta de agentes morais livres, estava sujeita a erro, como resultado das decisões livres de seus membros. Essa possibilidade de pecado e eclipse é inerente à idéia de liberdade. O reconhecimento deste fato salvaguarda a origem divina da Igreja, ao mesmo tempo que admite a realidade histórica da apostasia.
É a tarefa do historiador cristão, analisar a fundo o desvio gradual da cristandade da fé apostólica. No presente estudo, propomo-nos analisar cinco áreas em que a Igreja se afastou da posição cristã primitiva. Esta breve lista não pretende esgotar o assunto, mas tão-somente salientar as características principais dessa apostasia. Se a tendência, outrora, em certos círculos eclesiásticos, era de negar qualquer desvio das diretrizes bíblicas, observa-se hoje maior humildade e maior inclinação em admitir que nem tudo está bem com a saúde espiritual da Igreja.

I. Cisão no Corpo da Igreja

Um dos sintomas mais óbvios da enfermidade espiritual que acometeu a igreja foi a cisão crescente no corpo da Igreja entre o clero e os membros leigos. No estágio inicial a igreja toda era considerada “raça eleita, sacerdócio real, nação santa”. O edifício da Igreja era concebido como construído “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Exceto pela posição dos apóstolos, cuja dignidade especial é reconhecida por todos, crentes individuais são comparados a “pedras vivas” e exortados a constituir “casa espiritual”, “sacerdócio santo”, a fim de oferecer “sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”. Não havia divisão entre membros do clero e leigos. A Igreja era uma democracia representativa na qual anciãos e diáconos não exerciam maior autoridade do que a de “pastores do rebanho”.
Mas o descaso dos leigos por seus privilégios espirituais resultou numa transferência gradual de autoridade às pessoas eleitas para cargos de liderança na Igreja. Privilégios espirituais implicavam responsabilidades que a maioria tendia a negligenciar. A natureza humana displicente, acha mais fácil delegar o cuidado da alma a outra pessoa cuja piedade é acima de suspeitas. De outro lado, uma certa medida de autoridade suscita o desejo de maior autoridade, e autoridade não freada tende a se tornar absoluta. O único freio à autoridade desmesurada teria sido um corpo de leigos esclarecidos e responsáveis. Mas o cidadão comum do Império Romano não mais aspirava a assumir sua parcela de responsabilidade na esfera religiosa do que na política. O esgotamento geral de energia moral que caracterizou os dias finais do Império não podia deixar de afetar a vitalidade da Igreja no período pós-apostólico. Que a Igreja retivesse tanto de seu vigor até os dias de Constantino, era uma fonte perene de admiração ao mundo pagão, e testificava de sua origem divina.
À medida que os membros leigos abriam mão de suas responsabilidades religiosas, o clero assumia mais do que sua medida justa. A democracia original da Igreja, expressa no conceito do “sacerdócio universal dos crentes”, foi substituída por uma oligarquia clerical que dominava sobre a massa cada vez mais passiva dos leigos. O pensamento gnóstico com sua ênfase de que para o crente ordinário bastava fé para a salvação, ao passo que os poucos eleitos possuíam gnosis, “conhecimento”, contribuiu para acentuar essa tendência. Foi uma ironia trágica da História que heresias, embora combatidas com energia, tinham a subtileza de moldar permanentemente o pensamento de seus adversários.
É ponto pacífico que a igreja abraçava originalmente a convicção de que “há um só Deus e um só Mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus”, excluindo, deste modo, mediação angélica ou humana na confrontação do homem com Deus. No entanto, a opinião que prevalecia durante a Idade Média era que o leigo não tinha acesso direto a Deus, exceto através do sacerdote que o admitia na Igreja através do batismo, retinha nas mãos sua salvação eterna pela ministração dos sacramentos, e o preparava para a morte através da extrema-unção. Esse cerceamento da autonomia espiritual dos leigos fez com que a Igreja perdesse a reserva imensa de energia moral latente na participação leiga na vida e obra da igreja.
Segundo tendência bem conhecida da natureza humana, era de se prever que anciãos ou bispos das igrejas principais, usualmente nas maiores cidades do Império, ganhassem de início uma ascendência administrativa, e mais tarde espiritual, sobre seus pares em igrejas vizinhas. Esse processo, uma vez iniciado, só podia ganhar ímpeto até que os Bispos de Roma e Constantinopla se tornassem respectivamente o papa da Igreja Ocidental e o patriarca da Igreja Oriental. E quando as duas metades do Império se separaram definitivamente, era inevitável que as igrejas de Roma e de Bizâncio seguissem caminhos à parte, como de fato ocorreu em 1054 A.D.
Se a enfermidade mortal daIgreja resultava, em grande parte, da cisão entre o clero e os leigos, então o melhor remédio para renovamento espiritual consistia em reparar a brecha. Isto significava restaurar aos membros leigos seu verdadeiro papel na Igreja. Mas o que testemunhamos durante os séculos escuros da Idade Média é uma tendência crescente do clero no sentido de definir e consolidar seus privilégios.

II. Salvação pelas Obras

Igualmente deletéria para o bem-estar espiritual da Igreja era a doutrina da salvação pelas obras, que gradualmente permeou a teologia popular. Cristãos de origem judaica eram particularmente sujeitos a este erro, como depreendemos de uma leitura da carta aos gálatas. O evangelho, em vez de ser as boas novas do perdão dos pecados pela fé em Cristo, pouco a pouco passou a ser considerado uma nova “lei”. Outrossim, a natureza da sociedade romana, com sua longa tradição de governo, pela lei tomava os adeptos da fé cristã suscetíveis à tendência legalista. O orgulho natural do homem exige que ele opere sua própria salvação para que tenha de que se vangloriar. Fazer nossa esperança de salvação depender inteiramente da graça divina, contraria o sentimento de estima própria arraigado em cada coração. À base de toda concepção pagã de salvação jazem obras meritórias. Como resultado o batismo, participação na Ceia do Senhor, e até martírio passavam a ser interpretados como “obras”. A estes foram acrescentados, no curso dos anos, jejuns, celibato, atos de penitência, peregrinações, flagelação, construção de igrejas, e, eventualmente, participação nas cruzadas contra os sarracenos, turcos e hereges. Agostinho está quase que só entre os escritores patrísticos em sua insistência sobre a doutrina de salvação pela graça.
No clima dominante de salvação pelas obras, a razão para a morte de Cristo sobre a cruz, que era intuitiva aos cristãos primitivos, tornou-se um tropeço ao pensador medieval. Tanto assim que o desafio foi aceito pelos escolásticos, tais como Anselmo, que escreveu uma obra Cur Deus Homo, “Por que o Homem-Deus”, na qual ele tenta justificar a encarnação e paixão de Cristo. Que esta verdade axiomática do cristianismo precisasse agora ter uma explicação racional, mostra que ela havia perdido seu significado existencial para o homem comum.
Um erro leva inevitavelmente a outro. Dia chegaria em que a noção de que os santos praticaram maior número de boas obras do que exigido pela “lei” obteria aceitação nos meios teológicos. Essas obras super-rogatórias dos santos vieram a constituir um tesouro de méritos que a Igreja podia pôr a disposição de pecadores necessitados. Disto, à noção de indulgências, era apenas um passo. Concedidas no começo como recompensa por serviços prestados à Igreja ou por atos de penitência praticados, gradualmente estes serviços foram substituídos por pagamentos monetários, e finalmente pelos abusos escandalosos da venda de indulgências, denunciados por Wiclef e reformadores subsequentes. De início as indulgências visavam apenas à remissão de penas temporais impostas pelo confessor; mas acabaram sendo interpretadas como remissão também de penas a serem sofridas no pugatório. Na pregação de uma das cruzadas, o papa promete efetivamente: “a retribuição dos justos e aumento de salvação eterna” em troca de dinheiro para financiar a guerra santa.
Outro produto da concepção errônea de salvação pelas obras, foi o sacramentalismo, isto é, a crença em que o batismo, bem como o sacramento da eucaristia, como a Ceia do Senhor veio a ser chamada, tinha efeito quase mágico sobre o recipiente, garantindo sua salvação. Independentemente do caráter do ministrante, ou da fé do recipiente, cria-se que o sacramento tinha eficácia para o fim proposto, ex opere operato, isto é, automaticamente. A transformação do ofício de ancião ou guia espiritual no de sacerdote acarretava a noção de que o sacerdote devia oferecer sacrifícios a exemplo dos sacerdotes israelitas e pagãos. Que mais natural do que interpretar a comunhão do pão e do vinho, que originalmente comemorava “a morte do Senhor, até que Ele venha”, como o sacrifício perpétuo e incruento da missa? Mas um pouco de reflexão teria mostrado que a noção de um sacrifício perpétuo chocava-se com a doutrina do Novo Testamento de que o sacrifício de Cristo só podia ocorrer uma vez para sempre.
Inexoravelmente, todo plano de salvação pelas obras apenas contribuía para perpetuar a servidão humana. O fardo do legalismo, do qual Cristo veio libertar o homem, foi de novo atado às costas do crente na Idade Média. Como regra, as massas que adoravam nas belas catedrais da Europa jamais experimentaram plenamente a liberdade conferida por Cristo e que faz os homens verdadeiramente livres. As catedrais góticas, com suas espirais apontando para o céu, erigidas com o trabalho de amor de muitas gerações, permanecem como símbolos da aspiração do homem a algo que escapava a seu alcance. Salvação como recompensa de obras meritórias sempre permanece além do alcance humano.

III. A Posição das Escrituras

Todos concordam em que a proclamação original das boas novas centralizava-se na Bíblia. Os evangelhos insistem em que os acontecimentos decisivos no ministério de Cristo ocorreram em cumprimento das Escrituras. Pedro, em seu sermão no dia de Pentecostes, validou sua interpretação da vida, morte e ressurreição de Cristo por repetidos apelos ao Velho Testamento. Nisto estava apenas seguindo o precedente do próprio Cristo que, no caminho de Emaús, “começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas”, expunha aos dois discípulos” “o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras”. A Igreja apostólica plantou seus pés diretamente sobre a autoridade do Velho Testamento. Paulo descreve a Igreja como sendo edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas”. Os apóstolos falaram como testemunhas oculares e desfrutavam num grau especial da direção do espírito. Suas instruções escritas eram, consequentemente, reputadas como normativas e de igual autoridade com “as outras Escrituras”. Como fonte de leitura devocional, e como a arma mais valiosa para combater as várias heresias, a Igreja para todos os efeitos práticos, tinha o Novo Testamento completo pelo fim do segundo século.
Ao passo que nos primeiros séculos as Escrituras desfrutavam na Igreja a posição indisputável de regra única de fé e prática, gradualmente uma tradição oral, da qual a hierarquia se considerava depositária, obteve uma autoridade idêntica, ou quase idêntica às Escrituras. Outro competidor por uma posição de influência e autoridade, surgiu nos escritos patrísticos da idade pós-apostólica aos quais, nas disputas teológicas da Idade Média, se apelava tão frequentemente como às próprias Escrituras.
Forçada a dividir sua autoridade com a tradição e a literatura patrística, encerrada numa língua desconhecida das massas da Europa, a saber, o latim, numa época de analfabetismo quase geral, as Escrituras foram praticamente esquecidas durante esses séculos escuros. Coube aos Valdenses e cátaros, lolardos e hussitas, precursores da Reforma, redescobrir seu poder regenerador. Possuir ou ler as Escrituras no vernáculo era, naqueles tempos, passível de punição pela igreja, como é fácil de se verificar em muitos autos-da-fé movidos contra supostos hereges. Da acusação contra um lolardo – assim eram chamados os seguidores de Wiclef na Inglaterra – que data do século XV, lê-se: “Nicolau Belward é um da mesma seita e tem um Novo Testamento que ele comprou em Londres por 4 marcos e quarenta pence, e ensinava o dito William Wright e Margery sua esposa, e trabalhou com eles durante um ano e estudou diligentemente no dito Novo Testamento”. Como observa o historiador Trevelyan, esta passagem mostra que a leitura da Bíblia era motivo para perseguição, e que os lolardos estavam dispostos a pagar somas exorbitantes para possuir uma cópia da Bíblia. A Bíblia, no todo ou em parte, era copiada a mão, o que tornava seu preço quase proibitivo ao comum do povo. É um monumento à fé dos lolardos o fato de estarem dispostos a tudo sacrificar, mesmo a vida, pelo privilégio de estudar a Bíblia na sua língua materna.
Privada de sua ancoragem nas Escrituras, ignorante de suas verdades eternas, era inevitável que a Igreja se distanciasse cada vez mais do ensino apostólico. Deve-se à Reforma a restauração da Bíblia a sua posição básica como fonte de iluminação espiritual e pedra de toque de toda doutrina religiosa.

IV. União da Igreja com o Estado

Tendo sobrevivido vitoriosamente às tempestades de perseguição no tempo do Império Romano, a igreja experimentou seu pior revés quando o favor imperial lhe foi imposto. Identificando seu futuro com o de uma dada cultura ou poder, a Igreja negava desse modo sua universalidade e caráter transcendental. Seu testemunho desse momento em diante foi sufocado pela necessidade de cortejar o favor dos poderes em existência. A majestade do Império era substituto pobre para a majestade de Cristo como Senhor da Igreja. A convocação, por Constantino, do Concílio de Nicéia, em 325, era sugestiva da ascendência que outros imperadores tentariam exercer sobre a Igreja. A reação contra essa tendência provocou a contenda pela supremacia entre o papado e o Santo Império Romano que enche tantos capítulos da história medieval. Se o princípio de separação entre a Igreja e o Estado, expresso por Cristo na fórmula: “Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, tivesse sido observado fielmente, a Igreja teria escapado a humilhações, de um lado, e do outro, ao estigma de ter promovido guerras em nome da religião.
Depois de se apoiar durante quase um século no braço do Estado, a Igreja tremeu quando Alarico, à frente dos visigodos, saqueou Roma, no ano 410 A.D. A vulnerabilidade do poder secular, do qual dependia, provocou uma onda de consternação que alcançou até Jerônimo no isolamento de seu mosteiro em Belém. Para muitos parecia que se a ordem política naufragasse, a Igreja seria arrastada no desastre geral. A crise moveu Agostinho a escrever sua obra, A Cidade de Deus, a primeira tentativa de esboçar uma filosofia cristã da História. A despeito, porém, de sua perspicácia, Agostinho deixou de advertir a Igreja contra o perigo de concubinagem com o Estado, qualquer Estado.
Para resguardar sua função espiritual, era vedado à igreja tornar-se um instrumento do Estado, como era a intenção óbvia, mas não declarada, de Constantino; nem devia procurar controlar o Estado como se fosse capaz de cumprir sua missão sem apoio político. Reclamando o apoio dos poderes constituídos, a Igreja nega a pretensão de ser uma instituição divina contra a qual os poderes do inferno não haveriam de prevalecer. A subserviência ao Estado mais de uma vez cegou a Igreja a suas responsabilidades morais e espirituais, e a implicou em tentativas de abafar a liberdade de consciência que é a própria essência de sua vida. Todo esforço de silenciar os hereges pelo poder da espada, em vez de pelo poder do Espírito, era uma admissão tácita de bancarrota espiritual, que não podia deixar de impressionar, desfavoravelmente, mentes refletivas.

V. Perda do Zelo Missionário

Outra tendência sintomática da enfermidade da Igreja foi sua perda do fervor missionário. Chegaria o dia em que a Igreja que tinha sido investida com a responsabilidade de ir e fazer “discípulos de todas as nações”, e que num primeiro arroubo de entusiasmo fizera progressos notáveis, daria maior valor à fuga do mundo do que à conquista do mundo para Cristo. Depois de dois séculos de expansão constante, durante os quais o conhecimento de Cristo foi espalhado da Espanha, no Ocidente, à Pártia no Oriente, e da Inglaterra no Norte à Núbia no sul, seu ímpeto começou a diminuir. Houve adesões em massa quanto, sob Constantino e seus sucessores, no trono de Constantinopla, tornou-se expediente político possuir afiliação com a Igreja. Mas essas não podem ser creditadas ao zelo missionário da Igreja. Ao contrário, pode-se, com razão, supor que este engrossamento súbito das fileiras dos crentes foi um fator que contribuiu para rebaixar o tom espiritual da Igreja.
É um triste comentário sobre o estado da Igreja, que no quarto e no quinto séculos missões entre os povos pagãos da Europa foram levadas a cabo com muito maior energia pelos arianos, a despeito de seus erros doutrinários. Assim se explica que os hérulos, os godos, os vândalos, os francos e os lombardos primeiro ouviram o evangelho dos lábios de missionários arianos. O mais bem conhecido destes pioneiros foi Ulfila, qua trabalhou para a conversão dos visigodos, e cujo principal monumento foi a tradução da Bíblia para o gótico. Evidência de que a Igreja reteve maior vitalidade na periferia do que no centro, é o trabalho notável que os missionários irlandeses Columba, Columbano e Gallo levaram a efeito para a conversão da Escócia, Inglaterra e os bárbaros do continente. De idêntico zelo apostólico foi o anglo-saxão Bonifácio, que introduziu o cristianismo entre os bávaros e turíngeos na Alemanha.
Enquanto a Igreja avançava lentamente no centro e norte da Europa, sofreu grave revés quando os países do levante e do norte da África foram varridos pelas conquistas islâmicas. Em 711 os sarracenos cruzaram o Estreito de Gibraltar e penetraram na Espanha, esmagando em seu avanço o reino dos visigodos. A própria França foi invadida, e só em 732 foi a ameaça à Europa removida pela vitória de Carlos Martelo, na batalha de Poitiers. Nossa preocupação aqui é apenas apontar que a Igreja estava sofrendo uma paralisia progressiva. Como um todo, tinha perdido a noção de sua missão. Nenhum esforço organizado foi feito para reintroduzir o evangelho nas terras ocupadas pelos seguidores de maomé. Exceto pelas tentativas esporádicas de um Francisco de Assis, que pregou ao sultão do Egito, ou de um Raimundo Lulo, da Espanha, que pereceu como mártir em sua missão a Túnis em 1315, a Europa cristã permaneceu indiferente à conversão dos infiéis. As cruzadas nunca foram concebidas como empresas missionárias, e só foram levadas a efeito quando os turcos seldjúcidas, que tinham ocupado Jerusalém, proibiram as visitas aos lugares santos pelos peregrinos cristãos. Ainda mais tarde, uma Europa dividida contemplou indiferente a ocupação turca da península balcânica e a queda de Constantinopla. O fato de a Europa oriental pertencer à esfera de influência da Igreja Grega Ortodoxa, explica em parte por que nenhum dedo se moveu para socorrê-la. E mesmo depois da luz da Reforma ter quebrado as trevas da Idade Média, nenhum esforço organizado foi feito pela Europa nominalmente cristã para conquistar os turcos pelo poder do Espírito, em vez de pelo poder da espada.
Um fator contribuinte para que a Igreja perdesse a noção de sua missão foi o desenvolvimento do ideal monástico. Afastamento do mundo, em vez de conversão do mundo, foi o sonho ao qual milhares de cristãos se devotaram. Esse ideal promovido pelo misticismo ascético, tinha seu aspecto salutar como um protesto contra o hedonismo pagão; mas, levado a extremo, obscureceu o fato de que a Igreja, embora não deste mundo, tinha uma missão a cumprir no mundo. O quietismo de proveniência oriental aliou-se com tendências ascéticas para roubar à Igreja seu dinamismo original. A atitude passiva dos leigos e o ideal monástico, conspiraram para produzir a letargia que manteve a Igreja em suas garras vários séculos.
O fato da apostasia da Igreja ocupa uma posição-chave em qualquer interpretação cristã da história. Seria impossível justificar a presença de uma Igreja Perfeita, fiel a sua missão de evangelizar o mundo, não tendo completado sua tarefa depois de dois milênios. Querer compreender a história da humanidade sem levar em consideração que a Igreja caiu de sua pureza apostólica e perdeu muito de seu vigor espiritual, é tentar o impossível. Há estudiosos que comunicam a impressão errônea de que nada de importante ocorreu na vida da Igreja desde a paixão, morte e ressurreição de Cristo. A Igreja é introduzida como o corpo místico de Cristo, erigida, por assim dizer, sobre pedestal de intocabilidade, e aí deixada em contemplação beatífica, enquanto o curso da História rola a seus pés.
A presença mesmo da Igreja no mundo hoje é evidência de que após dois milênios ainda não completou sua missão. Compare o leitor este fato com o tom jubilante de Paulo ao ver igrejas surgindo com vitalidade onde quer que o evangelho fosse pregado. Para o apóstolo, pareceia como se a consumação do plano divino pudesse ocorrer num futuro não muito distante, uma vez que o cumprimento do sinal mais importante anunciando o fim – “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo” – parecia-lhe ao alcance da mão.
A história da apostasia da Igreja, explica, como mais nada poderia fazê-lo sua permanência neste mundo depois de tantos séculos.
Extraído do Livro “O Despontar de Uma Nova Era” de S. Júlio Schwantes – CPB 1984.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seria errado ter uma Árvore de Natal na igreja?

Olá! Está se aproximando o Natal, e os preparativos para o mesmo já começaram. Os momentos de festa objetivam, também, deixar-nos mais cheios de alegria, e não de dúvidas. E entre nós cristãos, a cada fim de ano, sempre surge esta pergunta: “Seria errado ter uma árvore de natal na igreja?”. Bom, desta vez, vou deixar que uma conselheira bem mais experiente que eu responda a pergunta. Portanto, com você, Ellen G. White:
arvore_de_natal“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.
A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração”. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.
“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar”. Manuscrito 13, 1896.


Árvore de Natal com Ofertas Missionárias não é Pecado
“Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam”. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.
O meu desejo, querido irmão, é que, neste Natal, sua igreja possa ser uma benção cristã para a sociedade.
Boas festas!

Valdeci Junior.Via Advir

Fofocas na Igreja

 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19.16


fofoqueiras Fofocas na Igreja  Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a “fofoca”, é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!


Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: “Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema…” Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.


I). O QUE É FOFOCA?


Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os “grandes pecados” como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo… pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de “ouvi dizer”… escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!


Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um “pequeno pecado”, como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: “…a boca perversa, aborreço” (Prov. 8:13). Deus nos ordena: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.” (Lev. 19:16). Ele também diz: “…aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem.” (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: “Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei.” Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outras a praticá-las (Rom. 1:28-32).


Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: “O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos.” Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de “fofoca” deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.


II). ORIENTAÇÃO NA BÍBLIA


Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15,16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. “Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejais também tentado.” (Gal. 6.:1)


III). ENVOLVER OUTROS


Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!


Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.


IV). A DIFERENÇA ENTRE ACONSELHAMENTO E FOFOCA


Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como “aconselhamento espiritual”. Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.


Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o “nosso lado”. “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos.” (Prov. 6:16-19)


V). “MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO!”


Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: “O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna.” (Prov. 17:4).


Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: “Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?” Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: “(o amor) tudo espera” (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: “Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não.”


Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: “O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios.” (Prov. 20:19)


VI). UM SINAL DE MATURIDADE


“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo.” (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação.” (Ef. 4:29).


Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.


VII). UM PENSAMENTO FINAL


Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)


por:  Pr. Elmut Rossi

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 20 Identificando a Igreja Verdadeira

sábado, 29 de outubro de 2011

12 Desculpas para NÃO ir a IGREJA

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A “Outra” Mulher

Todo casamento depende de confiança – e também em nossa união com Cristo, devemos permanecer fiéis a Ele e a Sua Palavra. O Apocalipse fala sobre a verdadeira noiva de Cristo, mas há outra mulher que está tentando seduzir os crentes para longe da Palavra de Deus. O Apocalipse contém uma mensagem chocante sobre a Babilônia, a outra mulher. A Babilônia cairá, e o povo de Cristo deve escapar de seus encantos ou perecerá! Assim começa a segunda parte da mensagem dos três anjos. Aqui você vai conhecer a identidade real da Babilônia espiritual e aprender como evitar ser hipnotizado por sua beleza fatal … o que poderia ser mais importante?

1. Como Jesus simboliza a Babilônia, no livro do Apocalipse?

“Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas” “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:1, 3-5).
R: Em Apocalipse 17:1-6, Jesus simboliza a Babilônia como uma prostituta vestida de vermelho e roxo. Ela está sentada sobre uma besta escarlate, que tem sete cabeças e 10 chifres e senta-se sobre muitas águas.

2. Quem é a mulher pura simbolizada em Apocalipse 12?

Uma mulher pura, vestida com o sol, é descrita em Apocalipse 12:1-6. Aprendemos no Guia de Estudo 20, que esta mulher pura simboliza a igreja pura de Deus que é fiel ao seu amado, Jesus. Estudaremos Apocalipse capítulo 12, em profundidade no Guia de Estudo 23.

3. O que uma prostituta representa em profecia bíblica?

“faze conhecer a Jerusalém seus atos abomináveis” “confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama” (Ezequiel 16:2, 15).
R: Como uma mulher pura simboliza uma igreja pura, que é fiel a Jesus, assim uma mulher impura representa uma igreja impura, ou caída, a qual é infiel a Jesus (Tiago 4:4).

4. Podemos identificar a (Igreja) prostituta, que é chamada de “a grande Babilônia, a mãe das prostituições” em Apocalipse capítulo 17?

R: Sim, é amplamente conhecido que existe apenas uma igreja, que afirma ser a igreja-mãe – a grande Igreja Católica Romana. Um proeminente sacerdote católico, John A. O’Brien, disse: “Essa observância [guarda do domingo], permanece como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual as seitas não-católicas se separaram”. [1]
Os apontamentos usados em Apocalipse 17 para descrever a mãe Babilônia e a besta que ela cavalga claramente se referem o papado:
A. Ela perseguiu os santos (v. 6) “E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus”.
B. Ela estava vestida de púrpura e de escarlata (versículo 4). Os papas freqüentemente usam a cor púrpura em funções importantes, e vermelho é a cor das vestes dos cardeais católicos.
C. As sete cabeças da besta (v. 3) sobre a qual a mulher está sentada são sete montes (v. 9). É sabido que Roma, a sede mundial do papado, é construída sobre sete colinas ou montanhas.
D. A besta é culpada de blasfêmia (v. 3), um ponto que também claramente se encaixa ao papado. (Ver Guia de estudo 15 e 20).
E. Ela reinou “sobre os reis da terra.” versículo 18. Alexander Flick diz que Até o século 13, o papa era “Pelo menos em teoria e reivindicação … o governante de todo o mundo nos assuntos temporais e espirituais” [2]. Este ponto não poderia caber a nenhum outro reino ou governo da terra. O papado é descrito em Apocalipse 17, muito claramente.
Nota: Muitos líderes da Reforma (Huss, Wycliffe, Lutero, Calvino, Zwingli, Melanchthon, Cranmer, Tyndale, Latimer, Ridley, e outros) ensinaram que o papado é o poder aqui envolvido. [3]
[1] John A. O’Brien, The Faith of Millions (Huntington, IN: Our Sunday Visitor, Inc., 1974), p. 401.
[2] The Rise of the Mediaeval Church (New York: Burt Franklin, 1959), pp. 575, 576.
[3] George Eldon Ladd, The Blessed Hope (Grand Rapids, MI: William B. Eerdman’s Publishing Co., 1956), pp. 32-34.

5. Qual é o significado literal da palavra “Babilônia”, e qual a sua origem?

“Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu” “Então desceu o Senhor para ver a cidade…e disse: Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro” “Por isso se chamou o seu nome Babel [confusão], porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra” (Gênesis 11:4, 6, 7, 9).
R: As palavras “Babel” e “Babilônia” significam “confusão”. O nome Babilônia originou-se na Torre de Babel, que foi erguida após o dilúvio por pagãos desafiadores que esperavam ao construí-la tão alto que nenhuma enchente a pudesse cobrir (v. 4). Mas o Senhor confundiu suas línguas, de modo que a confusão resultante foi tão grande que eles foram forçados a pararem a construção. Eles, então, chamaram a torre de “Babel” (Babilônia), ou “confusão”. Mais tarde, nos tempos do Velho Testamento, um reino pagão mundial chamado Babilônia surgiu e se tornou inimigo do povo de Deus, Israel. Ele encarna a desobediência, rebeldia, a perseguição ao povo de Deus, o orgulho e a idolatria “(Jeremias 39:6, 7; 50:29, 31-33; 51:24, 34, 47; Daniel capítulos 3 e 5). De fato, em Isaías capítulo 14, Deus usa a Babilônia como um símbolo do próprio Satanás porque a Babilônia era muito hostil e devastadora para a obra de Deus e Seu povo. No NT, no livro do Apocalipse, o termo “Babilônia” é usado para significar um reino religioso que é inimigo do Israel espiritual de Deus – a Sua igreja (Apocalipse 14:8; 16:19).

6. Quem são as filhas da mãe prostituta Babilônia descrita em Apocalipse 17:5?

R: Elas são algumas das igrejas que inicialmente protestaram os falsos ensinos da mãe Babilônia, deixando-a durante a grande Reforma Protestante. Mas, depois, elas começaram a imitar os princípios e ações da mãe e assim tornaram-se caídas. Nenhuma mulher Nasce uma prostituta. Tampouco as simbólicas filhas, as igrejas protestantes, nasceram caídas. Qualquer igreja ou organização que ensina e segue as falsas doutrinas e práticas da Babilônia pode tornar-se uma igreja caída ou filha dela. Então, Babilônia é um nome de família, que abarca tanto a igreja mãe como suas filhas, que também cairam.

7. Em Apocalipse 17, porque é a mãe Babilônia retratada como montada sobre a besta? O que a besta representa?

R: Em Apocalipse 13:1-10, Jesus retrata o papado como uma combinação de igreja e estado. (Para mais informações, consulte o Guia de Estudo 20). Em Apocalipse capítulo 17, Jesus descreve a igreja (prostituta) e a Besta, como entidades separadas, embora relacionadas. A mulher está montada no animal, o que significa que a igreja está no controle do Estado.

8. Que outros poderes se unem com o papado no cumprimento dos eventos do fim dos tempos?

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:13-14).
R: O dragão de Apocalipse 12:3, 4 e o falso profeta do Apocalipse 13:11-14; 19:20 formam uma aliança com a besta do Apocalipse 13:1-10, ou o papado.
A. O dragão de Apocalipse 12 representa Satanás trabalhando através de Roma pagã. (Ver Guia de Estudo 20 para obter mais detalhes.) Nestes últimos dias, isto inclui as religiões não-cristãs como o budismo, xintoísmo, hinduísmo, a Nova Era, o humanismo secular, etc
B. O falso profeta representa o protestantismo apóstata centrado na América, que irá assumir a liderança, exortando e influenciando todo o mundo a adorarem a besta (ver Guia de Estudo 21).
C. A besta é o Papado (ver Guia de Estudo 20). Religiões não-cristãs e o protestantismo apóstata se unirão ao papado como aliados na guerra final contra Deus e Seus seguidores.
D. Estes três poderes: as religiões não-cristãs e os governos, o catolicismo romano e o protestantismo apóstata irão tornar-se aliados no Armagedom – a guerra final contra Deus, Sua lei, e seus leais seguidores. Esta coligação é chamada por Jesus em Apocalipse 18:2 de “a grande Babilônia”.

9. Como é que tais organizações com diversas origens seriam capazes de efetivamente se unir?

“Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta” (Apocalipse 17:13).
R: Apocalipse 16:13, 14 diz: “espíritos imundos semelhantes a rãs” os quais são “espíritos de demônios” irão uni-los através dos milagres que irão operar. O Espiritismo – a crença de que os mortos estão vivos e podem contactar os vivos – Será o princípio que manterá todos unidos. Satanás e seus anjos – fazendo se passar pelos espíritos dos mortos queridos, profetas do passado, anjos do céu (2 Coríntios 11:13, 14), e até mesmo o próprio Cristo (Mateus 24:24) – convencerão o mundo que a sua causa é guiada do próprio céu (ver Guia de Estudo 10). Aliás, todas as três entidades acreditam que os mortos estão vivos:
A. O catolicismo reza para Maria e outros santos mortos e acredita que esses santos abençoam seus seguidores com milagres.
B. As religiões não-cristãs são praticamente todas baseadas na crença e no culto aos espíritos dos mortos. A Nova Era enfatiza a “canalização” – supondo falar com os espíritos dos mortos.
C. O protestantismo apóstata acredita que os mortos não estão mortos, mas, sim, vivos no céu ou no inferno. Assim, eles são altamente suscetíveis a serem enganados pelos demônios que se apresentam como os espíritos dos mortos.

10. Por quais pecados Deus acusa a Babilônia?

A. “caiu a grande Babilônia” (Apocalipse 18:2).
R: Cair significa afastar-se da verdade bíblica e da verdadeira adoração ao verdadeiro Deus (2 Pedro 3:17).
B. “e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo” “porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” (Apocalipse 18:2, 23).
R: Aqui, Deus está acusando a Babilônia por (1) reunir-se pessoalmente com os demônios convidando os maus espíritos em seu meio através do espiritismo, e (2) por enganar virtualmente todo o mundo através da mentira dos espíritos demoníacos.
C. “os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição” “cheio das abominações, e da imundícia da prostituição” “Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição” (Apocalipse 17:2, 4; 18:3).
R: A palavra “abominação” na Bíblia simboliza a mentira (Provérbios 12:22). O vinho da Babilônia, que contém ensinamentos falsos, desorienta e entorpece aqueles que dele bebem, tornando-os espiritualmente bêbados.
D. “Os reis da terra se prostituíram com ela” (Apocalipse 18:3).
R: A igreja é a noiva de Cristo (Apocalipse 19:7, 8) e deve amar e ser leal somente a Ele – que Jesus disse significar guardar os Seus mandamentos (João 14:15). O papado é censurado aqui  por se afastar de seu marido, Jesus (Tiago 4:4), formando relacionamentos ilícitos com os governos civis (união entre Igreja e Estado) por seu apoio a eles.
E. Tráfico da “alma dos homens” (Apocalipse 18:13).
R: Deus aqui denuncia a Babilônia por tratar as pessoas como mercadorias e não como preciosos filhos de Deus.

11. Quais são alguns dos falsos ensinos contidos no vinho da Babilônia que fazem as pessoas espiritualmente bêbadas e confusas?

R: Por incrível que pareça, algumas das doutrinas mais importantes do protestantismo de hoje não são encontradas na Bíblia. Elas foram levadas para as igrejas protestantes pela igreja mãe de Roma, que as recebeu do paganismo. Alguns desses ensinamentos falsos são os seguintes:
A. A lei de Deus, foi alterada ou revogada. A lei de Deus nunca pode ser alterada ou revogada (Lucas 16:17). O Guia de Estudo 6 cita a evidência irrefutável.
B. A alma é imortal. A Bíblia menciona a “alma” e o “espírito” 1.700 vezes. Nem uma única vez são referidos como imortais. As pessoas são mortais (Jó 4:17), e ninguém receberá a imortalidade até a segunda vinda de Jesus (1 Coríntios 15:51-54). (Ver Guia de Estudo 10 para mais informações).
C. Pecadores queimarão eternamente no inferno. A Bíblia ensina que os pecadores serão completamente consumidos, tanto a alma como o corpo, no fogo (Mateus 10:28). Um inferno de tormento eterno não é ensinado na Bíblia. (Veja detalhes no Guia de Estudo 11).
D. O batismo por imersão não é necessário. O batismo por imersão é o único batismo reconhecido pela Escritura. (Ver Guia de Estudo 9 para maiores informações.)
E. O Domingo é o dia santo de Deus. A Bíblia ensina, sem dúvida, que o dia santo de Deus é o sábado do sétimo dia (Para mais informações, consulte Guia de Estudo 7).
Nota: Estes ensinamentos falsos, uma vez acreditados, tendem a trazer “confusão” (que é o que o termo “Babilônia” significa literalmente) e torna o entendimento da Escritura muito mais difícil.
Um pensamento moderado
É razoável pensar que alguns podem inadvertidamente estar bebendo o vinho da Babilônia. Talvez tudo isto seja novo para você. Se assim for, por favor, peça a Deus para guiá-lo (Mateus 7:7). Em seguida, busque as Escrituras para ver se essas coisas são assim (Atos 17:11). Prometa que você vai seguir por onde Jesus o guiar, e Ele não lhe permitirá acabar em erro (João 7:17).

12. Quem estará ao lado do Senhor na batalha do Armagedom?

R: Nesta batalha final, os anjos do céu (Hebreus 1:13, 14, Mateus 13:41, 42) e o povo de Deus – o remanescente (Apocalipse 12:17) – irão se aliar com Jesus, que liderará os exércitos do céu (Apocalipse 19:11-16) contra Satanás e seus apoiadores.
O remanescente de Deus é composto por aqueles que recusam as falsidades da Babilônia (Guia de Estudo do 23 vai dar mais detalhes). Eles são conhecidos por: (1) Seu amor por Jesus (1 João 5:2, 3), (2) sua lealdade e fé nEle (Apocalipse 14:12), e (3) sua firme obediência à Sua Palavra e mandamentos (Apocalipse 12:17; João 8:31, 32).

13. Qual será a estratégia de Satanás neste conflito final entre a verdade de Deus e as mentiras de Satanás?

R: Embora Satanás odeie a Deus e a Seu Filho, ele raramente admite isso abertamente. Na verdade, ele e seus demônios vão posar como santos anjos e dedicados clérigos cristãos (2 Coríntios 11:13-15). O que ele apresenta como evidência para o seu lado vai parecer tão justo, espiritual e parecido com Jesus, que quase todos na terra serão enganados e o seguirão (Mateus 24:24). Ele irá, sem dúvida, usar a Bíblia, como ele fez quando tentou a Jesus no deserto (Mateus 4:1, 11). A lógica de Satanás é tão persuasiva que ele enganou um terço dos anjos do céu, Adão e Eva, e (na época do Dilúvio), todos na terra, exceto oito pessoas.

14. Qual é a estratégia de combate de Deus?

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20).
R: Deus sempre combateu as mentiras de Satanás com a verdade bíblica. Quando tentado por Satanás no deserto, Jesus repetidamente citou as Escrituras (Mateus 4:1-11). Através de Seu povo remanescente, Deus vai dizer a verdade sobre a natureza anti-bíblica da Babilônia, a grande. Ele vai deixar claro que a Babilônia está apresentando um falso evangelho (Gálatas 1:8-12) que têm aberto as portas para milhões serem enganados e se perderem. O contramovimento de Deus é descrito nas três grandes mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-14. Essas três mensagens fantásticas expõe e alertam contra as mentiras e falsificações de Satanás e convida as pessoas a adorarem a Deus e a obedecê-Lo, não só em espírito, mas na verdade da Bíblia também.

15. Serão eficazes as mensagens de alerta e esperança de Deus para o tempo do fim?

“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória” (Apocalipse 18:1).
R: Nas Escrituras, anjos representam mensageiros ou mensagens (Hebreus 1:13, 14). O apelo de Deus do fim dos tempos é simbolizado por um anjo poderoso, cujo poder é tão grande que o mundo inteiro é iluminado com a verdade e a glória de Deus. Esta mensagem final, dada por Deus irá para os habitantes de todo o mundo (Apocalipse 14:6, Marcos 16:15, Mateus 24:14).

16. Que apelo urgente e final Jesus fará para aqueles que estão na Babilônia?

R: Ele vai dizer: “Sai dela [Babilônia], meu povo, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela” (Apocalipse 18:4, 5).
Por favor note que Jesus se refere a muitas pessoas na Babilônia como “meu povo”. Há milhões de cristãos sinceros na Babilônia que ainda não ouviram essa mensagem de aviso urgente. Essas pessoas amam o Senhor supremamente, e Jesus diz que elas são Seus filhos.

17. Como as pessoas de Jesus, que estão na Babilônia, responderão quando ouvem Seu apelo para sairem dela?

R: Jesus dá a resposta. Ele diz: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor” “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:16, 27).
Jesus reconhece seus filhos que estão na Babilônia. Além disso, ele promete chamá-los para fora da Babilônia antes que ela seja destruída. E, o mais glorioso de tudo, Jesus promete que o Seu povo que ainda está na Babilônia ouvirá e reconhecerá a Sua voz e sairá em segurança.
Você que está na Babilônia, está disposto a atender o apelo urgente de Jesus para sair dela?
Guia de Estudo extraído do site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

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