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sexta-feira, 17 de abril de 2015

O que Ellen White escreveu sobre a vida familiar no céu? 




Daniel Oscar Plenc
Diretor do Centro White da Argentina
Tradução – Cristiane Perassol Sartorti

Ellen White apresenta belíssimas descrições do céu e da nova terra, mas desencoraja especulações sobre detalhes não revelados. Provavelmente, as melhores seções sobre a vida no reino de Deus se encontram nos seguintes capítulos: O Final e Glorioso Triunfo (O Grande Conflito, pp. 662-678), O Mundo Por Vir (Lar Sem Sombras, pp. 215-218), Descrições da Nova Terra (Lar Sem Sombras, pp. 219-222) e As Recompensas (Conducción del Niño, pp. 530-539).

Ao verificarmos suas muitas páginas dedicadas à vida futura dos redimidos, podem separar-se muitas ideias notáveis:

As famílias se encontram e se reconhecem.
Promete-se um reencontro entre pais, filhos e amigos. Veremos novamente os nossos filhos. Encontrar-nos-emos com eles e os reconheceremos nos átrios celestiais Carta 196, 1899 (Conducción del Niño, pp. 536). Crianças são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus (O Grande Conflito, p. 645).

Ali os redimidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem “toda a família nos Céus e na Terra” – tudo isso concorre para constituir a felicidade dos remidos (Lar Sem Sombras, p. 217).

Ellen G. White escreveu a alguém que perdera sua única filha: Sua fé pode ver os amados e os que partiram, reunidos, entre os remidos da Terra. Se você for fiel, dentro em pouco estará caminhando com eles pelas ruas da Nova Jerusalém, cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro, na fronte a coroa adornada de jóias… Carta 71, 1878 (Nos Lugares Celestiais, p. 272).

Via Centro White

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ellen White afirmou que havia escutado o dia e a hora da Segunda Vinda de Cristo?


O texto em que EGW se refere a data e hora da segunda vinda de Jesus, está no livro Primeiros Escritos, onde ela narra sua primeira visão. Esta visão se refere a difícil jornada do cristão até o momento da volta de Jesus. Quando ela menciona que Deus anuncia o dia e hora da volta da vinda de Jesus, ela está falando dos momentos derradeiros da história terrestre. Nesse período a situação do povo de Deus se tornará desesperadora diante da perseguição dos ímpios e Deus então consolará seu povo anunciando o dia e hora da volta de Jesus. Observe o texto:

“Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés. Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem.” (Primeiros Escritos, pp.14, 15 e 16)

Em mais dois trechos do livro ela se refere a esse anúncio de Deus:

“No tempo da angústia fugimos todos das cidades e vilas, mas fomos perseguidos pelos ímpios, os quais entraram nas casas dos santos com espada. Eles ergueram a espada para matar-nos, mas esta quebrou-se, e caiu ao chão tão impotente como palha. Então clamamos dia e noite por livramento, e o clamor subiu até Deus. O Sol apareceu, a Lua permaneceu imóvel, as correntes de água cessaram de fluir. Nuvens negras e pesadas se acumularam e se chocavam umas contra as outras. Mas havia um espaço claro de glória indescritível, de onde veio a voz de Deus como de muitas águas, a qual fez estremecer os céus e a Terra. O céu se abria e se fechava e estava em comoção. As montanhas se agitavam como uma cana ao vento e  rochas irregulares eram lançadas ao redor. O mar fervia como uma panela e arremessava pedras sobre a Terra. E ao anunciar Deus o dia e a hora da volta de Jesus e declarar o concerto eterno com Seu povo, Ele proferia uma sentença, e então fazia uma pausa, enquanto as palavras reboavam através da Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos no alto, atento às palavras que vinham da boca de Jeová e rolavam através da Terra como trovoadas”. (Primeiros Escritos, p.34)

“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas tremiam como uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras irregulares. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada sentença, os santos aclamavam: “Glória! Aleluia!” Seus rostos iluminavam-se com a glória de Deus, e resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem”. (Primeiros Escritos, pp.285-286)

Destes textos podemos concluir que momentos antes da Segunda Vinda de Jesus, diante de comoções na natureza e de acirrada perseguição dos ímpios, Deus revelará o dia e hora da volta de seu Filho. Esse texto se harmoniza perfeitamente com o que foi dito por Jesus “Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.” Mt 24.36.” Ellen White, apesar de ter ouvido Deus fazer esse anúncio durante sua visão disse:

“Não tenho o mais leve conhecimento quanto ao tempo anunciado pela voz de Deus. Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”.
Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 76.

Via Centro White

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Uma declaração de otimismo e foco nas lutas de hoje - Centenário de Ellen G. White

Muitas pessoas vivem angustiadas diante dos sinais dos eventos finais. 
Nosso olhar deve ter um foco NAQUELE que vem e não nos fatos precedentes à sua vinda. 

domingo, 5 de abril de 2015

Cristo, seu caráter e obra é o centro de toda verdade - Centenário de Ellen G. White

Os escritos de Ellen White são cristocêntricos e destacam o papel de Jesus no plano da redenção. 

sábado, 4 de abril de 2015

Nada Desagradável Deve ser Discutido à Mesa - Centenário de Ellen G. White

Por que as pessoas gostavam de visitar Ellen White e desfrutar de boas conversas ao redor da mesa? Um princípio simples e importante era praticado em sua casa. Conheça mais essa história ao assistir esse vídeo.

sexta-feira, 27 de março de 2015

O Coral dos Anjos - Centenário de Ellen G. White

terça-feira, 24 de março de 2015

O que poderia ter sido, pode ser!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Deus revela seus segredos aos profetas - Centenário de Ellen G. White

Ao longo da história humana, nos momentos cruciais em que a verdade e o erro estavam em conflito, o processo de restauração da verdade ocorreu pela assistência do dom profético. Veja alguns exemplos bíblicos históricos dessa afirmação.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Por que aceitar o dom profético de Ellen White? - Centenário de Ellen G. White

O pastor Albert Timm apresenta o papel do dom profético em meio ao um mundo repleto de filosofias e ideologias que alegam fundamentar-se na Bíblia.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O que foi assegurado pela morte de Cristo



Artigo de Ellen White
The Signs of the Times

30 de dezembro de 1889

Convinha que Aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, na redenção do mundo, salvasse os pecadores pelo sangue do Cordeiro. O grande sacrifício do Filho de Deus não foi nem grande demais nem pequeno demais para realizar a obra. Na sabedoria de Deus ele foi completo; e a expiação efetuada testifica a cada filho e filha de Adão da imutabilidade da lei de Deus. O valor da lei de Jeová deve ser estimado pelo imenso preço que foi pago na morte do Filho de Deus para manter a santidade dela.

A lei de Deus é um transcrito de Seu caráter; ela retrata a natureza de Deus. Assim como em Cristo contemplamos o resplendor de Sua glória, a expressa imagem de Sua pessoa, assim também na lei os atributos do Pai são desdobrados. Embora a lei seja imutável, o fato de Ele haver provido um meio de salvação para os infratores não detrai em nada da dignidade do caráter de Deus, visto que a penalidade pela transgressão do homem foi sofrida por um Substituto divino. O próprio Pai sofreu com o Filho; pois “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.” O homem, com seu juízo humano e finito, não pode, sem perigo, questionar a sabedoria de Deus. Consequentemente, lhe é inapropriado criticar o plano da salvação. Que o homem, diante do tema da redenção, deponha sua sabedoria no pó, e aceite os planos dAquele cuja sabedoria é infinita.

Deus concede aos homens um período de teste nesse mundo, a fim de que os princípios deles possam ficar firmemente estabelecidos no direito, excluindo então a possibilidade de pecado na vida futura, assim garantindo a todos felicidade e segurança. Unicamente pela expiação do Filho de Deus poderia ser dado ao homem poder a fim de estabelecê-lo em justiça e torná-lo um súdito adequado para o céu. O sangue de Cristo é o eterno antídoto para o pecado. O ofensivo caráter do pecado é revelado naquilo que ele custou ao Filho de Deus em humilhação, em sofrimento e morte. Todos os mundos nEle contemplam um vivo testemunho acerca da malignidade do pecado, pois em Sua forma divina, Ele carrega as marcas da maldição. Ele está no meio do trono como um Cordeiro que foi morto. Para sempre os remidos serão vividamente impressionados com o odioso caráter do pecado, ao contemplarem Aquele que morreu pelas transgressões deles. A preciosidade da Oferta será mais plenamente compreendida à medida que a multidão, que foi lavada no sangue, compreender mais plenamente como Deus abriu um novo e vivo caminho para a salvação dos homens mediante a união do humano e do divino em Cristo.

A morte de Cristo sobre a cruz garantiu a destruição daquele que tem o poder da morte, o qual foi o originador do pecado. Quando Satanás for destruído, não haverá ninguém para tentar para o mal; a expiação jamais precisará ser repetida; e nenhum perigo haverá de outra rebelião no universo de Deus. Unicamente aquilo que pode refrear o pecado nesse mundo de trevas, irá impedir o pecado no céu. A importância da morte de Cristo será vista por santos e anjos. O homem caído não poderia ter um lar no paraíso de Deus sem o Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Não exaltaremos então a cruz de Cristo? Os anjos atribuem honra e glória a Cristo, pois nem mesmo eles estão seguros, exceto por contemplarem os sofrimentos do Filho de Deus. É mediante a eficácia da cruz que os anjos do céu são guardados da apostasia. Sem a cruz, não estariam mais seguros contra o mal do que estavam os anjos antes da queda de Satanás. A perfeição angélica falhou no céu. A perfeição humana falhou no Éden, o paraíso da felicidade. Todos que desejarem segurança na terra ou no céu precisam olhar para o Cordeiro de Deus. O plano da salvação, tornando manifestos a justiça e o amor de Deus, provê uma eterna salvaguarda contra a deserção nos mundos não-caídos, bem como entre aqueles que serão remidos pelo sangue do Cordeiro. Nossa única esperança é a perfeita confiança no sangue dAquele que pode salvar totalmente os que por Ele se achegam a Deus. A morte de Cristo na cruz do Calvário é nossa única esperança nesse mundo, e será nosso tema no mundo vindouro. Oh, nós não compreendemos o valor da expiação! Se o fizéssemos, falaríamos mais acerca dela. O presente de Deus em Seu amado Filho foi a expressão de um amor incompreensível. Foi o máximo que Deus poderia fazer para preservar a honra de Sua lei, e ainda salvar o transgressor. Por que não deveria o homem estudar o tema da redenção? É o assunto mais grandioso com o qual a mente humana se pode ocupar. Se os homens contemplassem o amor de Cristo, revelado na cruz, a fé lhes seria fortalecida para se apropriar dos méritos do sangue que dEle foi derramado, e eles seriam purificados e salvos do pecado. Há muitos que se perderão porque dependem de uma religião legal, ou do mero arrependimento pelo pecado. Mas o arrependimento pelo pecado, por si só, não pode operar a salvação de alma alguma. O homem não pode ser salvo por suas próprias obras. Sem Cristo, é impossível que ele renda a perfeita obediência à lei de Deus; e o céu não pode ser ganho por uma obediência imperfeita, pois isso colocaria todo o céu em perigo, e possibilitaria uma segunda rebelião.

Deus salva o homem unicamente mediante o sangue de Cristo, e a crença do homem em Cristo, e sua fidelidade a Ele, é salvação. Aos anjos não é uma surpresa que o infinito sacrifício feito pelo Filho de Deus fosse suficientemente amplo para trazer salvação a uma raça caída, mas que esse sacrifício expiatório realmente tivesse que acontecer é um assombro para o universo. É um mistério ao qual anjos desejam examinar. Os anjos ficam surpresos com a indiferença e frieza manifestada por aqueles a quem foi provida tão grande salvação. Eles olham com pesar e santa indignação aos que não buscam apreciar a indizível dádiva de Deus. Em vez de ofertar a Deus adoração, homens finitos imaginam-se capazes de determinar, sem a divina unção, o que é digno de louvor ou de reprovação em seus companheiros. Mas não é glória alguma o ser glorificado pelo homem. Devíamos aprender a valorizar o louvor humano naquilo que ele realmente vale. O Senhor diz: “Aos que me honram, honrarei.” Que cada fôlego de louvor, cada palavra de exaltação, flua para Aquele que é digno, flua para Jesus, o Príncipe da vida, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Elevem a cruz de Cristo. Elevem o Mediador. Engrandeçam a Jesus. Nele está tudo que é nobre. Contemplem a Deus em Cristo. Ele está rodeado de anjos, querubins e serafins o contemplam. Vozes angelicais, dia e noite, clamam perante ele: “Santo, santo, santo, Senhor Deus Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir… Tu és digno, ó Senhor, de receber glória, e honra, e poder; pois tu criaste todas as coisas, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.” “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não te temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti.” Mas embora somente Deus seja santo e digno de ser louvado, línguas humanas são pervertidas para louvar e glorificar ao homem em vez de Deus.

O maior presente que Deus poderia dar aos homens foi concedido na dádiva de Seu amado Filho. Diz o apóstolo: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Nada foi mantido em reserva. Um segundo período de teste jamais será provido. Se a indizível dádiva não conduz o homem ao arrependimento, não há nada que jamais lhe comoverá o coração. Não há qualquer poder reservado para agir sobre sua mente e despertar suas sensibilidades. Todo o caráter de Deus foi revelado em Seu Filho, toda a gama de possibilidades do céu estão expostas para a aceitação do homem no Filho do Infinito. O caminho de retorno do homem a Deus e ao céu não tem barreiras. As incomparáveis profundezas do amor do Salvador foram demonstradas; e se essa manifestação do amor de Deus pelos filhos dos homens não prevalecer em atrair os homens a Ele, nada há que jamais o faça.

Os que forem salvos no reino de Deus serão aqueles que lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. A imagem de Cristo será aperfeiçoada em cada alma que aceita a dádiva de Sua graça, e os que são aperfeiçoados por meio da Sua graça, estarão diante de Deus em igualdade com os anjos, quanto à elevação, poder e pureza, e serão honrados com eles perante o trono eterno. Os anjos do céu irão amar aqueles a quem Cristo amou e comprou com Seu próprio sangue precioso.

A atenção de todos os habitantes de todos os mundos será dirigida à cruz de Cristo, em torno da qual se centralizará o sobreexcelente e eterno peso de glória. A imaginação se esgota ao se esticar para compreender a maravilhosa obra da redenção. O plano da salvação é elevado demais para ser completamente atingido pelo pensamento humano. É grande demais para ser totalmente abrangido pela compreensão finita. Diz o apóstolo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” Será que fica difícil imaginar por quê o céu se surpreende pelo homem agir como se a dádiva de Deus fosse sem valor? Que será a eterna perdição daqueles que rejeitam uma tão-grande salvação, oferecida gratuitamente mediante os méritos do unigênito e bem-amado Filho de Deus!

Via Centro White

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ellen White na lista de americanos mais influentes



Foi divulgada em novembro uma inusitada lista com os nomes dos 100 norte-americanos mais influentes de todos os tempos. A listagem é um trabalho da Smithsonian Magazine, uma publicação que pertence ao Smithsonian Institute, e inclui a escritora adventistaEllen White. Essa instituição, criada em 1846, reúne um grupo de museus e centros de pesquisa administrados pelo governo dos Estados Unidos. Conforme a revista, foi adotada uma metodologia criada por Steven Skiena e Charles Ward. Skiena é professor da Universidade Stony Brook e pesquisador na área de computação, e Ward é um engenheiro da Google especializado em metodologias de classificação. Os dois desenvolveram um método algorítmico para classificar figuras históricas, como o Google classifica páginas da web. Só que Skiena e Ward resolveram catalogar as pessoas de acordo com a sua importância histórica, o que eles definem como “o resultado de forças sociais e culturais que agem sobre a massa de realização de um indivíduo”.

Para se chegar a esse grupo, foram pesquisadas fontes como a Wikipedia, que tem mais de 840 mil páginas dedicadas a pessoas de todos os tempos e lugares, além de dados extraídos dos 15 milhões de livros que a Google digitalizou. Eles analisaram os dados para produzir um escore único para cada pessoa e usaram uma fórmula que incorpora o número de links para cada página, o número de páginas visitadas, a duração de cada entrada e a frequência das edições para cada página.

Ellen White integrou a área que eles chamaram de figuras religiosas, ao lado de outros nomes conhecidos. A listagem completa tem gente do nível de Abraham Lincoln, George Washington, Martin Luther King, Thomas Jefferson, Oprah Winfrey, entre outros.

No próximo ano, a Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo vai relembrar o centenário de morte dela, que é considerada uma das maiores escritoras cristãs. Para o doutor Alberto Timm, diretor associado do Ellen White Estate, “ela é, sem dúvida, a adventista mais conhecida e influente. Sem haver ocupado qualquer função administrativa na Igreja Adventista, os conselhos de Ellen White continuam dando forma a muitos programas e a quase todas as instituições em todos os níveis da denominação. Seus escritos exaltam a Cristo e estimulam a lealdade à Bíblia como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas”.

 Fonte: Felipe Lemos, ASN

sábado, 9 de agosto de 2014

Ellen G. White era contra o uso de calças FEMININAS?

Mulher com calça comprida
Um dos maiores problemas gerados em nosso País corrupto e com um sistema educacional precário é o chamado analfabetismo funcional, que é o mesmo que ler e não entender o que se leu. Infelizmente, a Bíblia e os escritos de Ellen G. White não estão isentos de distorções por causa desse tipo de analfabetismo, como poderá ver a seguir.
Uma pessoa um pouco enfurecida por causa de um de meus posts sobre a calça comprida, me apresentou um texto da Sra. White que se encontra na obra Testemunhos Para Igreja vol.1, onde, na opinião dele, ela condena o uso de calças femininas. Transcreverei o texto e o analisaremos em seguida, por partes, para deixarmos que ele nos dê o real pensamento da autora:
Alguns que acreditam na verdade podem pensar que seria mais saudável para as irmãs adotarem o traje americano; todavia, se esse estilo de vestido prejudicar nossa influência entre os descrentes, de maneira que não nos seja possível ter tão fácil acesso a eles, não devemos de modo algum adotá-lo, ainda que soframos muito em consequência[1]
Outra citação que se encontra na mesma página e que é mal compreendida pelos defensores da “saia por 24h”, diz o seguinte:
Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem veste de mulher; por que qualquer que faz isto abominação é ao Senhor, teu Deus”. Deut. 22:5. Deus não deseja que seu povo adote essa pretensa reforma de vestuário. Trata-se de um vestuário ousado, completamente inadequado às modestas e humildes seguidores de Cristo[2]
Há outras citações importantes no mesmo capítulo que o leitor poderá conferir em momento oportuno. Não redigirei por causa do espaço. Agora, daremos sequência à nossa resposta.

Entendendo o texto em seu contexto

Algumas perguntas precisamos fazer aos textos que Ellen White escreveu para buscarmos nos escritos dela as respostas a tais questões:
1) O que era o “traje americano” que ela não recomendava?
2) Todas as calças femininas utilizadas hoje podem ser caracterizadas como “ousadas” e “completamente inadequadas às modestas e humildes seguidoras de Cristo”? (Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 457).
3) Todas as saias usadas na igreja não são ousadas e “completamente inadequadas às modestas e humildes seguidoras de Cristo”? (Ibidem)?
4) Ellen White era contra o progresso da moda?
A busca por essas respostas será fundamental para lermos e entendermos o que a profetisa realmente quis ensinar.

O que era o “traje americano”

O leitor atento percebe na pág. 465 que o “traje americano” ao qual Ellen White se opunha nada tem a ver com as calças femininas (modestas e decentes) de hoje. Veja a descrição que ela dá de tal roupa de seus dias:
“Consiste de colete, calças e uma peça semelhante a um casaco, que vai até a metade da cocha”.[3]
Essa era uma vestimenta masculina que a Sra. White não recomendada as irmãs usarem porque transgredia o princípio de Deuteronônio 22:5. Não é a peça feminina usada hoje pelas irmãs em certos lugares na Argentina, por exemplo, que usam calças mais folgadas, que não mostram detalhes do corpo e que não são acompanhadas dos coletes e nem dos casacos masculinos da época de Ellen White.
Outras informações sobre o “traje americano” o leitor poderá encontrar no “Apêndice” dos Testemunhos Para a Igreja, vol. 1. Veja o que os Depositários do Patrimônio Literário White nos informam:
O ‘traje americano’, ao qual se refere a irmã White, era a modificação do estilo anterior patrocinada pela Dra. Harriet Austin, de Dansville, Nova Iorque. Combinava saia curta, cujo comprimento ir ‘até metade da coxa’ entre os quadris e joelhos, com calças de aparência masculina, paletó e colete.[4]
Percebe, caro (a) leitor (a)? Até mesmo a saia curta fazia parte do “traje americano”. Os Depositários do Patrimônio Literário White fizeram questão de destacar que as calças em discussão eram calças masculinas, não calças femininas que fossem apropriadas e estivessem em harmonia com os princípios de pureza, modéstia, discrição e decência de 1 Timóteo 2:9, 10.
Sem margem para dúvidas, muitos irmãos leem no texto de Ellen White algo que não existe: que as mulheres não podem usar calças no estilo feminino.  Muito fanatismo e amargura teriam sido evitados se isso não tivesse ocorrido ao longo dos anos.
Todas as calças femininas de hoje podem ser caracterizadas como “ousadas”?
Com certeza, não. É certo que hoje já muitas calças indecentes e que não deveriam estar nem perto do guarda-roupa de mulheres cristãs. Porém, há calças decentes e modestas que estão de acordo com os princípios estabelecidos em 1 Timóteo 2:9, 10.
O que muitos encobrem (não sei por qual motivo), é que existem saias muito mais indecentes do que certos tipos de calças femininas. Há saias e vestidos apertados (sem mencionar os que são curtos…) que possibilitam que nós homens vejamos a marca da calcinha da mulher, e até mesmo a cor em alguns casos. Com isso, nossa mente pecadora e imaginativa já entra em ação, e a nossa trajetória em busca da pureza sexual se torna ainda mais difícil. Antes usassem uma calça mais folgada e elegante para facilitar as coisas!
Veja que o problema não é se uma pessoa usa calça ou saia, mas sim se a roupa em si se adequa aos princípios de modéstia, decência e pureza de 1 Timóteo 2:9, 10 e 1 Pedro 3:3, 4. Leiamos o texto bíblico com atenção e usemos do raciocínio lógico dado por Deus (Rm 12:1, Almeida, Revista e Atualizada) para enxergarmos a realidade. Acima disso, peçamos ao Senhor o discernimento do Espírito Santo (Jo 16:13, 14).

Ellen White era contra o progresso da moda?

Deixemos que ela nos responda:
As mulheres cristãs não se devem dar a trabalhos para se tornarem objeto de ridículo por vestir diferentemente do mundo. Mas, se seguindo suas convicções de dever a respeito do vestir modesta e saudavelmente, elas se acham fora da moda, não devem mudar de vestuário a fim de ser semelhantes ao mundo; porém devem manifestar nobre independência e coragem moral para ser corretas, ainda que o mundo inteiro delas difira. Caso o mundo introduza um modo de vestir decente, conveniente e saudável, que esteja em harmonia com a Bíblia, não muda nossa relação para com Deus ou para com o mundo o adotar o tal estilo de vestuário.[5]
Além de muito equilibrado, o comentário dela é bastante claro: se a moda estabelecida pelo mundo não prejudicar a saúde e for decente, estando em harmonia com os princípios bíblicos, não há problema em dar uma mudada no guarda-roupa.

Uma das maiores preocupações de Ellen G. White

Nunca vi aqueles que se preocupam tanto com a calça das irmãs atentarem para uma das maiores preocupações da Sra. White quanto ao vestuário feminino. Talvez isso ocorra porque se encontram tão obcecados em ver um lado da moeda que não conseguem enxergar o outro.
Quando se lê com atenção a obra Testemunhos Para a Igreja vol. 1, p.p. 456-466, percebe-se que ela tinha grande preocupação em que a mãe e esposa se apresentasse bem diante do marido e dos filhos para, com isso, cativá-los e ganhar a admiração deles:
Algumas esposas e mães parecem pensar que não têm importância sua aparência no trabalho caseiro, quando são vistas apenas por sua família. São muito cuidadosas em se vestir com elegância para os olhos dos outros. Não devem o amor e a estima do marido e dos filhos serem mais prezados do que a simpatia de estranhos e amigos comuns? A felicidade do marido e dos filhos deveria ser de mais valor para a esposa e não do que a de todos os outros[6].
Nossos irmãos que falam das calças “apertadas e imodestas” têm toda razão em reclamar e prezar pela pureza da igreja. Porém, perdem a razão e não possuem qualquer embasamento bíblico quando ignoram que há calças dentro dos padrões de pureza da Palavra de Deus e quando ignoram esse tipo de conselho de Ellen White transcrito acima, pois tem a ver com a felicidade da família. Quem de nós se utilizou da citação supracitada de Ellen G. White em nossos sermões para orientar as irmãs quanto à importância de estar bem apresentável diante da família?

Considerações finais
1) Não estou sendo contra a cultura religiosa em que mulheres se utilizam de saias para irem aos cultos. Respeito muito isso. Porém, questiono a rigidez em estabelecer essa prática quase como uma doutrina. Nesse ponto, tenho o mesmo pensamento de George Knight que sabiamente recomenda:
“A igreja precisa lembrar-se constantemente de que qualquer coisa não ensinada claramente pela Bíblia não pode se tornar uma doutrina”[7].
2) O principio de pureza, modéstia, discrição e decência (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4) é o mesmo em todas as épocas e culturas. Porém, a forma como ele se aplica varia de acordo com o tempo e a época. Isso não significa que a cultura ditará nossa moda (Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, p. 458), mas que os estilistas atuais podem elaborar roupas que se adequem aos princípios bíblicos, de modo que possamos usá-las.
Isso se aplica às calças femininas. Elas são apropriadas para mulheres e não para homens. O princípio de Deuteronônio 22:5 é: homem não deve usar roupa de mulher e nem mulher usar roupas de homens. Afinal, o texto lida com a questão do travestismo.
Usar o texto para definirmos “por nossa conta e risco” o que é e o que não é impróprio para ambos os sexos é querer falar mais do que a Bíblia. É permitir que nosso orgulho se sobressaia, de modo que coloquemos na Palavra de Deus as nossas palavras, ao invés de permitirmos que saiam das Escrituras as Suas palavras transformadoras, inclusive de conceitos errôneos arraigados por tanto tempo em nós.
3) Quais são os resultados de definirmos por nossa própria conta o que é uma roupa apropriada ou inapropriada sem nos basearmos na Bíblia e utilizarmos corretamente os escritos de Ellen G. White? Para defender nossas ideias, usaremos de palavras sem amor, ilógicas, deselegantes, extremistas ou liberais, e inadequadas para aqueles que buscam o Céu, além de adotarmos uma atitude desrespeitosa para com as irmãs.
4) Para finalizar, gostaria de deixar uma questão em aberto para nossa reflexão: os homens cristãos da atualidade não estariam se vestindo, cortando e penteando seus cabelos como os mundanos, transgredindo assim os princípios de 1 Timóteo 2:9, 10? O que temos feito a respeito disso? Temos sido honestos em se preocupar tanto com o uso da calça por parte das irmãs, e fazermos vistas grossas para esse tipo de comportamento masculino, sem dar a devida instrução aos irmãos?

Leandro Quadros.
www.fb.com/leandroquadrosnt


[1] Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 457.
[2] Ibidem.
[3] White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, 465.
[4] _____, Ibidem, p.p. 717, 718. Ver “Apêndice”.
[5] White, Testemunhos Para a Igreja…, vol. 1, p.p. 458, 459.
[6] _____, Testemunhos Para a Igreja…, vol. 1, p.p. 464, 465.
[7] George R. Knight, Em Busca de Identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 211,

sábado, 24 de maio de 2014

Livros do Espírito de Profecia para Smartphones



O site do Centro White oferece vários livros do Espírito de Profecia para você baixar no seu tablet, smartphone ou computador.

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Devemos consumir leite e ovos?


Dizemos que os adventistas, de modo geral, são ou deveriam ser ovolactovegetarianos. Existe alguma orientação inspirada para isso? Será que realmente deveríamos continuar usando ovos e leite? Será que não é tempo de abandonarmos esses alimentos?
Este é um tema em que conhecer apenas parte da mensagem pode nos confundir. Ellen White, em diversas ocasiões, deu conselhos aparentemente diferentes. Esses conselhos, no entanto, têm o tom de conselhos e não de mandamentos rígidos.
Os textos de Ellen White neste artigo se referem principalmente ao uso do leite, e recomendam cuidado. O primeiro deles tem três pontos fundamentais:
“[1] À medida que as doenças aumentam nos animais, o uso de leite e ovos se tornará cada vez menos livre de perigo. [2] Deve-se fazer um esforço para substituí-los (leite e ovos) com outras coisas que sejam saudáveis e pouco dispendiosas. [3] O povo de toda parte deve ser ensinado a cozinhar sem leite e ovos, isso o quanto possível”. – A Ciência do Bom Viver, págs. 320 e 321.
Os dois textos seguintes reforçam a questão das doenças dos animais:
1.   “Os animais de que se obtém o leite... podem estar doentes. Uma vaca pode estar aparentemente boa de manhã, e morrer antes da noite. Então, ela já estava enferma pela manhã, e seu leite estava contaminado, e vós não o sabíeis.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, págs. 356 e 357.
2.   “Vemos que o gado está ficando grandemente atacado de doenças, a própria Terra está corrompida, e sabemos que virá o tempo em que usar leite e ovos não será o melhor”. - Ibidem, págs. 359.

Por outro lado, ela reconhece que esses alimentos são importantes para a saúde: “Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é proveitoso... Os ovos contêm propriedades que são agentes medicinais neutralizantes de certos venenos... Abstendo-se de leite, ovos e manteiga, alguns deixaram de prover ao organismo o alimento necessário e, em consequência, se enfraquecerem e incapacitaram para trabalhar”. – Ibidem, págs. 365, 367, 207 e 208.
O que fazer então? “Não excluais o leite da mesa, nem proibais que ele seja usado no preparo de alimentos. Deve ser procurado leite de vacas sãs, e deve ser esterilizado”. – Ibidem, págs. 203.

“O leite que se usa deve ser perfeitamente esterilizado; com esta precaução, há menos perigo de contrair doenças por seu uso.” – A Ciência do Bom Viver, págs. 302.
“Pedimos-lhes que abandonem o uso da carne, e do chá e café. Isto está bem. Alguns, porém, dizem que o leite também deve ser abandonado. Este é um assunto que deve ser tratado com cuidado... Todo alimento cárneo deve ser abandonado, mas... Não lhes posso dizer: Não deveis comer ovos, nem leite, nem nata; não deveis usar manteiga no preparo do alimento. O evangelho tem de ser pregado aos pobres, e não chegou ainda o tempo de prescrever o regime mais estrito.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, págs. 205 e 206.

Muitos, no entanto, perguntam: Mas essas advertências foram escritas há mais de cem anos; será que este tempo ainda não chegou? Veja como nos dois textos seguintes Ellen White usa a palavra talvez : “ Virá o tempo em que talvez tenhamos que abandonar alguns dos artigos de alimentação que usamos agora, tais como leite, nata e ovos; mas minha mensagem é que não deveis introduzir-vos a um tempo de angústia antecipadamente, afligindo-vos assim com a morte. Esperai até que o Senhor prepare o caminho perante vós”. – Ibidem, pág.206.
“Chegará talvez o tempo em que não seja seguro usar leite. Mas se as vacas são sadias e o leite suficientemente fervido, não há necessidade de criar tempo de angústia antecipadamente.” – Ibidem, pág. 210.
Quando o tempo chegar Deus deixará isto bem claro para todos: “Quando chegar o tempo em que não mais seja seguro usar leite, nata, manteiga e ovos, Deus o revelará. Extremo algum deve ser defendido na reforma de saúde. (Carta 37, 1904.)... Sabemos que virá o tempo em que usar leite e ovos não será o melhor. Esse tempo, todavia, ainda não chegou... Sabemos que quando ele vier, o Senhor proverá. Perguntam: Porá Deus uma mesa no deserto? Acho que a resposta pode ser dada: Sim, Deus proverá alimento para Seu povo. Em todas partes do mundo serão tomadas providências para substituir leite e ovos. E o Senhor nos fará saber quando chegar o tempo de abandonar esses artigos.” – Ibidem, págs. 206 e 359.
Aí eu posso dizer: “Mas leite sempre me fez mal!”
Veja que interessante o comentário inspirado: “Não posso comer uma colher de molho branco, ou pão torrado com leite sem sofrer as consequências; outros membros de minha família, no entanto, podem comer essas coisas, e nada sentem; tomo, portanto o que me vai bem ao estômago, e eles fazem o mesmo. Não trocamos palavras, não há discussões; tudo corre harmoniosamente em minha grande família, porque não tento ditar o que eles hão de comer ou não comer. (Carta 19, 1891.)” – Ibidem, pág. 494.


Por Helnio Judson Nogueira, clínico geral e nefrologista

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Acervo literário de Ellen White e possíveis adulterações para advogar a doutrina da trindade


Introdução

 Desde os primórdios de Ellen White e os demais pioneiros, o tema específico da Trindade foi algumas vezes discutido e amplamente debatido por alguns pioneiros. A compreensão, embora truncada, foi gradativa e, especialmente, após a publicação do livro “O Desejado de Todas as Nações”, a revelação deixou a imparcialidade de lado para se tornar uma contundente doutrina Adventista do Sétimo dia.
 No entanto, esta imparcialidade e discussão têm sido ressuscitada em nossos dias promovendo apostasia, além de sustentar movimentos separados ou revoltados com a igreja. Um dos argumentos que tem causado maior dano e diluído a fé de muitos estudantes do assunto é a implacável acusação de que os escritos de Ellen White, quando traduzidos, foram adulterados para advogar, provar e defender a doutrina da Trindade.
Devido a grande credibilidade nos escritos de Ellen White, este tipo de argumentação pode ser incisiva e demasiadamente forte para convencer e minimizar a confiança na própria organização. Infelizmente, muitas das pessoas que recebem informações equivocadas e enganosas como esta, absorvem a ideia sem ao menos buscar as fontes e evidências necessárias para colocar a prova tal ensinamento. Satanás e os inimigos da igreja sabem disso e por esta razão são muito bem sucedidos ao levantar suspeitas. Muitos membros se agarram à mentira com muita facilidade, e consequentemente a disseminam, e em alguns casos até morrem por elas. Temos que ter em mente que, embora a mentira seja mentira, ela tem o poder de persuadir e de enganar. Por este motivo, o propósito deste artigo é permitir ao leitor a possibilidade de observar os escritos fotocopiados dos originais de Ellen White quanto ao que ela realmente escreveu sobre o tema proposto. Suas cartas, algumas escritas a punho e outras datilografadas, mesmo com mudanças sinonimizadas, expõem fielmente, suas palavras da forma como originalmente foram traduzidas para o português, evidência esta que, o leitor poderá tirar por conclusões.

Desenvolvimento do acervo literário de Ellen White

Algumas acusações de adulteração dos escritos de Ellen White para advogar a doutrina da trindade tem haver com a participação de assistentes literários permitidos pela autora. Alegam que, foi a exagerada dependência dos seus assessores, por sua deficiência gramatical, que contribuiu para algumas adulterações[2]. Portanto, este adendo tem como finalidade apresentar uma síntese clara e objetiva das razões que implicaram na formação e organização de assistentes literários de Ellen White, seguindo de perto o exemplo de alguns profetas bíblicos.
A formação dos escritos de Ellen White compostos por cartas, diários, artigos, periódicos e livros totalizam cerca de 100.000 páginas.[3] Acredita-se que Ellen White, possivelmente, esteja na terceira posição de escritores mais traduzidos da história e a escritora norte-americana mais traduzida em todos os tempos. Em 1915, ano de seu falecimento, havia vinte e quatro livros publicados e mais dois em mãos dos editores para possível publicação. No entanto, após 1990, de sua autoria, 128 livros já se encontravam publicados.[4]
Embora ela tenha escrito muitas cartas e livros, de fato, como bem conhecido, Ellen White não era uma estudante brilhante e muito menos possuía formação universitária. Esta verdade, casada com os critérios para se testar um profeta, clarifica como  verdade o fato de ter sido chamada por Deus para um ministério especial. Como bem expressou Hebert Douglas, “Seria difícil dizer que a extraordinária obra literária de Ellen White é produto apenas da inteligência e invenção humanas”, e ainda afirmou que,
“Seus contemporâneos, conhecedores de sua formação e educação mínima, também estavam convencidos de que uma sabedoria mais do que humana era responsável pela incisiva e impressionante eloquência demonstrada por ela tanto no prelo como no púlpito”.[5] 
Sua fragilidade não era apenas acadêmica, mas, em grau elevado, física. Diante deste impasse, ela muitas das vezes precisou dar uma pausa temporária até que Deus a auxiliasse dando-lhe força e condições para prosseguir. Reconhecia claramente que era amparada e fortalecida por alguém fora dela: “O Senhor é que me tem fortalecido, e abençoando, e sustido por Seu Espírito.”[6]
Devido à intensidade de escritos em contraste com sua diminuta capacidade intelectual e física, outra esclarecida verdade é que, com o passar do tempo, algumas pessoas incorporaram a equipe de auxílio para dar-lhe suporte neste exaustivo trabalho. Há uma carta bem esclarecedora escrita a G. W. Amadon em 1906 apresentando a maneira como suas assistentes a ajudavam: 
 “Recolhi-me à noitinha, depois do sábado, e repousei bem sem dor ou incômodo até às dez e meia. Não consegui dormir Eu havia recebido instruções [do anjo assistente], e raramente fico na cama depois de tais instruções me sobrevieram [...] Saí da cama e escrevi durante cinco horas, tão rápido quanto a pena podia traçar as linhas. Depois, descansei na cama por uma hora, e dormi parte do tempo”,  
ela continua,  
“Coloquei a matéria nas mãos de minha copista e, na segunda-feira de manhã, ela me esperava, tendo sido colocada no meu escritório no domingo à noite. Havia quatro artigos prontos para eu reler e fazer quaisquer correções necessárias. A matéria está pronta agora, e parte dela seguirá hoje para o correio.”[7] 
Ellen White, com o objetivo de tornar mais eficiente as correções, envio e preparo de matérias para publicação, além da ajuda de seu esposo, desenvolveu uma enérgica organização de assistentes de redação tanto voluntárias quanto remuneradas.[8] Esta estratégia de permitir o auxílio de assistentes, não apenas partiu dela e de seu esposo, mas também se tornou uma necessidade devido ao grande volume de material que ela era incumbida a escrever. Às vezes algumas pessoas ficam um tanto que túrbidas ante o conceito de um profeta fazer uso de assistentes literários, e, de certa forma, acabam não compreendendo a maneira como Deus fala e guia o profeta. Não deveria ser novidade, Ellen White utilizava assistentes literárias pelas mesmas razões que os escritores bíblicos o faziam. A este respeito, bem ponderou Alberto Timm  que,  “Se os profetas não podem expandir e clarificar conceitos previamente enunciados, como explicar então as diferentes perspectivas de determinados eventos descritos nos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas?”. [9]Neste caso específico, ela conhecia as suas limitações de tempo e aptidões literárias,”[10] e, por esta razão, uma equipe de auxiliadores era bem vindo para o aperfeiçoamento e atualização de seus escritos.[11]

A acusação de adulteração 
As acusações de adulterações de alguns escritos para advogar a trindade não procedem e muito menos condizem com uma análise séria e criteriosa. Também têm sido habituais afirmações alegando deturpação direta do original para o inglês – de onde são traduzidas as obras para o português. Estas acusações não são comuns em literaturas, elas são encontradas exaustivamente pela comunicação eletrônica – internet. Muitas das informações encontradas pela internet que, de forma bem incisiva, afirmam categoricamente a adulteração das cartas de Ellen White por parte da liderança para advogar a trindade, muitas não passam de palavras sem fundamentação, ou seja, palavras ao ar, enquanto que outras dão aparência de estarem substancialmente embasadas. O grande problema é que, muitas pessoas se contentam com as poucas informações transmitidas enquanto que outras se satisfazem com um simples jargão depreciativo à igreja. Se todos levassem a sério o que leem e pesquisam, levando em consideração “o todo” em detrimento do “parcial”, além do contexto e caso, creio que o número de apostasias causadas por esta negligência seria consideravelmente pequeno comparado ao atual.
Por este motivo é que, será apresentado em seguida os escritos originais de Ellen White com as principais citações concernentes a trindade fazendo um paralelo entre os escritos originais e as traduções para o português. O objetivo é mostrar que a argumentação levantada, ou acusação feita contra os tradutores e a igreja, não são capazes de suportarem seu próprio peso de evidência. Desta forma, tendo acesso a estes escritos originais, será mais fácil mostrar que a igreja, por mais débil e defeituosa que pareça ser jamais maquinou uma ação tão diabólica de traduzir erroneamente as visões e conselhos da mensageira do Senhor. Somente uma mente muito sagaz e um sentimento muito controverso à igreja para chegar a tais conclusões e ainda espalhar essas informações como se fossem a mais pura verdade.
Analisaremos as principais citações mostrando sua verdadeira raiz original para que, tais comparações, possam dar-nos mais credibilidade e segurança.

 Citações originais e traduções para o português
Nesta sequência, será apresentado a citação em português e as imagens escaneadas dos originais poderão ser vistas e comparadas. O leitor perceberá que Ellen White conservou algumas cartas escritas a punho enquanto que outras conservou apenas as datilografadas. É importante salientar que, os auxiliadores literários eram pessoas de sua confiança e as cartas datilografadas passaram por suas mãos para devidas correções antes de serem assinadas e confirmadas. Outro fato também relevante é que, não faremos uma análise em todas as cartas de Ellen White que tratam deste tema, pois o objetivo é reavaliar apenas as principais cartas por julgar que seja suficiente. Caso o leitor tenha interesse em ver todas as cartas, elas são acessíveis em qualquer centro de pesquisa Ellen White, incluindo o que serviu de base para este estudo no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE).
A primeira citação a ser avaliada é a que foi publicada em 1906, observe: “Há três pessoas vivas pertencentes ao trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e estes  poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viverem nova vida em Cristo”[12].
Esta citação encontra-se no livro Evangelismo, p. 615 e foi compilada em 1946. No entanto, a impressão apareceu em 1906 publicada pela mesma autora. Na imagem da página 5 podemos ver nitidamente que tal conspiração de adulteração jamais houve. A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906, escrito em novembro de 1905 como visto na figura página 6.


Na próxima imagem, escaneada de uma página do diário de Ellen White, onde é encontrado o original, não editado da cópia escrita à mão do manuscrito 21, 1906, que se lê:

“Aqui estão as três personalidades vivas do trio celestial, nas quais cada alma arrependida dos seus pecados, recebe Cristo por fé viva, para aqueles que são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”[13].

 Na próxima imagem, encontramos a seguinte citação:
“A obra está colocada diante de cada alma que reconhece sua fé em Jesus Cristo pelo batismo, e se tornou um recipiente da promessa das três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo”[14].

Portanto, outra evidência da fidelidade de tradução. Na verdade, verifica-se forte comprovação dos fatos, de que, não houve nenhuma intenção malévola de tradução. Os escritos de Ellen White, por si, advogam a doutrina  como correta.
O Manuscrito 271 acrescenta esta citação: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem aqueles que verdadeiramente entram em relação de concerto com Deus”[15]. Podemos confirmar na carta de Ellen White a mesma transcrição. Observe na figura abaixo, incluindo a segunda figura (p. 9) com a assinatura de confirmação da autora:



E quanto ao Espírito Santo?
Das pessoas da Divindade, o Espírito Santo tem sido o mais atacado e desacreditado por alguns movimentos dissidentes. No entanto, neste tópico, analisaremos alguns textos históricos de Ellen White escritos a punho ou datilografados e assinados por ela autenticando o que a igreja tem ensinado há décadas a respeito da Terceira Pessoa da Divindade.
A citação encontrada no livro Evangelismo, p. 616 e 617 é uma das cartas mais acusadas de fraude. Portanto, faremos uma breve análise e comparação com o texto original para tirarmos as dúvidas. O texto reza assim: 
“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos”.[16]  “O Espírito Santo é uma pessoa, pois dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Uma vez dado esse testemunho, traz consigo mesmo sua própria evidência. Em tais ocasiões acreditamos e estamos certos de que somos filhos de Deus....O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. ‘Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus’ (ICo 2:11). O princípio da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo”.[17]  
E continua, “Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais alto no Céu- o Pai, o Filho e o Espírito Santo - e esses poderes operarão por meio de nós, fazendo-nos coobreiros de Deus”[18].
 Nas imagens da página 11, podemos sanar nossas dúvidas observando, com atenção, que não há inchaço na tradução a ponto de prejudicar a crença como num todo. A citação original é verídica e pode ser encontrada em um dos Patrimônios Literários de Ellen White. A única modificação encontrada e que não coaduna com a citação original é a palavra trindade. Ellen White faz uso de Godhead que significa divindade. No entanto, mesmo que utilizássemos divindade nas traduções, o sentido exato da ideia transmitida não seria mudado.
                                                          
Original datilografado

Original escrito a punho

  
Veja a página original na íntegra:



 Alguns, talvez bem intencionados, porém desprovidos de coerência nos resultados hermenêuticos afirmam que não há uma distinção clara entre Espírito Santo e Jesus. Para não dar margem a tal pensamento, é bom vermos Ellen White afirmando que ambas são pessoas distintas. No Manuscrito 93, diz: “O Espírito Santo é o Consolador, em nome de Cristo. Ele personifica Cristo, contudo é uma personalidade distinta”[19] (Observe imagem abaixo).


Outra citação que tem sido fortemente atacada e creditada de adulteração é a encontrada no livro Desejado de Todas as Nações. Observe:
“O pecado pode ser resistido e vencido apenas através da poderosa agência da terceira pessoa da Divindade, a qual viria com energia não modificada e na plenitude do poder divino”[20]
Esta citação foi publicada pela primeira vez em 1898 e hoje se encontra e no mesmo livro. A imagem da página 13 escaneada do original, demonstra claramente que não houve tradução equivocada. Embora a palavra Trindade não esteja na carta, qualquer pessoa sensata saberia discernir que esta mudança não causa nenhuma implicação ao sentido de toda a frase e contexto. Alguém ainda poderia questionar se realmente esta carta veio de Ellen White. É importante conhecer que, ela raramente preservou os manuscritos escritos a punho. Depois de transcritas, com sua aprovação, as cartas eram catalogas e usadas para as edições de seus livros e periódicos. Esta confiança por parte de Ellen White em não manter alguns de seus manuscritos escritos a punho pode ser uma clara evidência de sua credibilidade na manutenção e cuidado das citações ao longo dos anos que se seguissem.



 Conclusão:
Como ressaltado, neste presente artigo, foram inseridas apenas algumas poucas citações por julgar que sejam suficiente. No entanto, caso ainda permaneça dúvidas a este respeito, sugiro que visite um de nossos centros de pesquisa Ellen White no Brasil (UNASP C. 2, ou IAENE) e faça uma revisão dos fatos. As evidências da autenticidade das traduções são evidentes, e precisamos crer que Deus mesmo se mantém na fiscalização de Sua obra e na manutenção de Suas Doutrinas. Ellen White mesma considerou tais fatos afirmando “Sou animada e beneficiada ao compreender que o Deus de Israel ainda guia Seu povo, e continuará com ele até o fim.”[21] Também acrescentou que “A obra está sobre a supervisão do bendito Mestre [...] O intenso anelo de ver a igreja impregnada de vida tem de ser temperado com inteira confiança em Deus”[22] E para ser mais contundente, 
“Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não tenha êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se, na direção da obra, houver coisas que careçam de ajustamento, Deus disso cuidará para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus há de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus.”[23]
 A história da igreja tem demonstrado como o sobrenatural tem convivido com o natural. Deus tem sido presente com esta igreja ao longo desses anos e com certeza ainda permanecerá até fim. Sei que nem tudo é mar de rosas, mas não tenho dúvidas que, em se tratando de questões doutrinárias, Deus não seria absolutamente nem um pouco conivente.

O material ora exposto pode ser encontrado no livro "A história revelada e a verdade confirmada" do Pr. Gilberto Theiss. Todas as imagens divulgadas podem ser vistas na Revista Parousia publicada pela UNASPRESS e foram aqui expostas com a devida autorização.

Bibliografia
DOUGLASS, Hebert E. Mensageira do Senhor: o ministério profético de Ellen G. White. 3. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

POIRIER, Tim. Parousia: Revista do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Ano 5, nº 1. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2006.
SILVA, Demóstenes Neves da. Perguntas e respostas sobre a trindade. Cachoeira: CEPLIB, 2009.
TIMM, Alberto R. Revista do Ancião: Teriam alguns líderes da igreja adulterado os escritos de Ellen White para advogar a doutrina da trindade?. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, out – dez 2005.
WHITE, Arthur L; WALDVOGEL, Isolina; CHRISTIANINI, Arnaldo B. Ellen G. White: Mensageira da igreja remanescente. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993.
WHITE, Ellen Gould. Evangelismo. Tradução de Octavio E Santo, Raphael de Azambuja Butler. 3.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1997.
________________. The Seventh-day Adventist: bible commentary. U.S.A.: Review and Herald Publishing Association, 1984.
________________. Mensagens escolhidas. Tradução de Isolina A Waldvogel, Luiz Waldvogel. 4. ed. V. 3. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
________________. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
________________; PAGANI, Cesar Luis. Testemunhos para a igreja. v. 2. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
________________. Testemunhos seletos: conselhos para a igreja, selecionados de "Testimonies for the church".  V. 2. Tradução de Isolina Waldvogel, Rafael de Azambuja Butler. 6. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
________________. A Igreja remanescente. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
WHIDDEN, Woodrow et al. A trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na bíblia e na historia do cristianismo. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003.

[1] Pastor no estado do Ceará, estudioso e escritor (IAENE).
[2] Informações como esta são encontradas em diversos sites eletrônicos. Com o objetivo de não provocar um incentivo de divulgação de tais sites, justamente por não apresentarem informações e pesquisas sérias, seus nomes, títulos e autores foram omitidos propositalmente.
[3] WHITE, Ellen G.  Mensagens Escolhidas, cap. 12 a 18
[4][4] Pode-se obter uma lista completa de seu acervo literário incluindo cartas, folhetos e periódicos de Ellen White em Centro de Pesquisa Ellen White (Patrimônio Literário White) no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE). Km 197, BR 101, Cachoeira-BA, Bairro Capoeiruçu. 44300-000.
[5] DOUGLAS, Herbert. Mensageira do Senhor, p. 108.
[6] WHITE, Ellen G. Manuscrito 4, 1891, citado em Arthur White, Ellen G. White, Mensageira da Igreja Remanescente, 2º ed. (Tatuí, SP: CPB, 1993).
[7] WHITE, carta 28, 1906, citado em ibdem, p. 332.
[8] WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 89.
[9] TIMM, Alberto R. Revista do ancião 2005.
[10] DOUGLAS, Herbert E. Mensageira do Senhor, p. 110.
[11] Maiores detalhes ver Carta 11, 1884, citada em Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 96-98.
[12]  WHITE, Ellen G. Evangelismo, p. 615 -A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906, escrito em novembro de 1905. 
[13]  Idem. Manuscrito 21, 1906.
[14] Manuscrito 57, 1900, publicado no comentário bíblico adventista do sétimo dia
[15]  Manuscrito 271, 1900 (Publicado em Sevent Day Adventist Bible Comentary, 6:1075) 
[16]  WHITE, Ellen G. Manuscrito 66, 1899
[17]  Idem, Evangelismo, p. 616-617 e está localizada em Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37. A palavra Trindade não será encontrada na citação original, mas tal tradução não altera o sentido de toda a expressão. Com esta palavra ou não, a revelação está falando de três pessoas divinas.
[18]  Idem. Evangelismo, 616, 617; Manuscrito 20, 1906, p.9 
[19]  WHITE, Ellen G. No Manuscrito 93, 1893, Publicado em Manuscript Releases, 20:323-325
[20]  Idem, Desejado de Todas as Nações, p. 671. 
[21] WHITE, Ellen G.  Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 406.
[22] Idem.  Testemunhos Seletos, v. 2, p. 353, 354.
[23] Idem. A igreja Remanescente, p. 68

Leia também o blog: www.adventistastrinitarianos.blogspot.com

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Condenações de Ellen White a adventistas mundanos

Ellen White profecias

“Os jovens guardadores do sábado são inclinados à busca de prazeres. Vi que não há nem um em vinte que saiba o que é religião experimental. Eles estão constantemente procurando algo para satisfazer seu desejo por novidades e divertimento. A menos que sejam conscientizados e suas sensibilidades despertadas, a fim de que possam dizer do fundo do coração: “Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Filipenses 3:8), não serão dignos dEle e deixarão de alcançar a vida eterna. Os jovens geralmente estão sob terrível engano, e ainda professam piedade. Sua vida não consagrada é uma afronta ao nome de Cristo, e seu exemplo um laço para os outros. Eles são um tropeço aos pecadores, pois em quase todos os aspectos não são melhores do que os descrentes. Possuem a Palavra de Deus, mas desprezam suas advertências, admoestações, reprovações e correções, bem como suas promessas e estímulos ao obediente e fiel. As promessas de Deus são todas dadas sob condição de humilde obediência. Um só modelo é dado aos jovens, mas como a vida deles se compara com a vida de Cristo? Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido agudo para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça.” {T1 496.2}

Via Adventismo em Foco

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Outra Ellen White?


“Deus suscitará, à semelhança do que fez com Ellen G. White, outra mensageira ou mensageiro para o povo de Deus, principalmente nos dias finais da História para, entre outros propósitos, encorajar o remanescente final. Esse último mensageiro não seria o anjo do cumprimento de Apocalipse 18, que iluminará a Terra toda com a sua glória? Ademais, parece que, à luz do que ela previu em Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 412 (alguém há de vir, no espírito e poder de Elias), esta questão requereria uma resposta positiva.”

Só Deus sabe se, à semelhança de Ellen G. White, deverá ou não se levantar outra(o) mensageira(o) para o povo de Deus antes que Jesus venha. Se Ele achar necessário para o fortalecimento do Seu povo, podemos estar seguros que Ele o fará no tempo certo e da maneira correta, e que “o eleito” não precisará alardear para os quatro ventos ser ele o Elias que haveria de vir. Deus proverá que o mesmo seja reconhecido como tal, justamente como aconteceu como a Sra. White.
Quanto à citação de Mensagens Escolhidas, não podemos esquecer que o bom senso e a prudência requerem que não se faça uma afirmação taxativa de fé ou doutrina, inclusive em assuntos proféticos, fundamentada em uma citação isolada, seja da Bíblia, seja do Espírito de Profecia. Se não respeitarmos os corretos princípios de interpretação, nós o faremos dizer o que queremos que digam. Com prioridade à Bíblia, há que se ver igualmente em Ellen G. White o que é dito sobre esse e qualquer outro ponto em seus escritos, se queremos saber o que ela, de fato, afirma.
Por exemplo, ela também declara: “A obra de João Batista e a obra dos que nos últimos dias saem no espírito e poder de Elias para despertar as pessoas de sua apatia são idênticas em muitos aspectos.” – Maranata, o Senhor Vem, pág. 20. “Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.” – Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pág. 62. “Na ocasião apropriada, Ele envia Seus fiéis mensageiros para fazer uma obra semelhante à de Elias.” – Ibidem, vol. 5, pág. 254. “Elias foi um tipo dos santos que estarão vivendo na Terra por ocasião do segundo advento de Cristo.” “Hoje, no espírito e poder de Elias e de João Batista, mensageiros escolhidos por Deus estão chamando a atenção de um mundo em vias de julgamento para os solenes acontecimentos a terem lugar breve em conexão com as horas finais de graça e o aparecimento de Cristo Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores.” – Profetas e Reis, págs. 227 e 716. Nesses trechos, é evidente o sentido coletivo do “Elias que há de vir”, adotado pela mensageira do Senhor.
Entre os aludidos princípios de interpretação, situam-se os contextos histórico e literário de qualquer passagem, e se não os levarmos em conta, o resultado será uma interpretação apressada e, precisamente por isso, superficial, tendenciosa e equivocada. Conferindo a referência de Mensagens Escolhidas, observa-se que ela está censurando a atitude dos judeus do tempo de Jesus de resistir à verdade e tentar impedir sua proclamação. Então ela nos deixa entrever que essa atitude se repete inclusive em nossos dias, de tal modo que mesmo aquele que vem no espírito e poder de Elias seja também resistido.
O anjo de Apocalipse 18 que ilumina toda a Terra com sua glória, a exemplo dos três anjos de Apocalipse 14, não é um indivíduo, não importa se homem ou mulher, mas uma comunidade de fiéis; nesse caso, o remanescente final, sob o poder da chuva serôdia.
Segundo o mesmo Apocalipse, uma das qualidades da Igreja de Jesus Cristo é que ela possui o “espírito de profecia” (Apocalipse 12:17; 19:10). Isso é particularmente verdade com relação ao povo de Deus nos últimos dias, o que significa que o exercício profético poderá eventualmente se manifestar de forma específica no meio dessa Igreja, como no início se manifestou na pessoa e nos escritos de Ellen G. White. Não estou afirmando que terá que se manifestar, pois como disse, só Deus sabe se, como um povo, necessitamos de uma segunda ou terceira (ou até mais de uma terceira) Ellen G. White. A meu ver, não precisamos, pois a Bíblia (secundada pela luz menor, os escritos dela) contém tudo o que precisamos para chegar ao último dia preparados para a transladação. Outra coisa: devemos lembrar que possuímos o espírito, ou dom, de profecia não porque possuímos Ellen G. White, mas temos Ellen G. White porque possuímos o espírito de profecia. Segundo o Novo Testamento, o ato de se estudar e proclamar as profecias bíblicas equivale a “profetizar”; isto é, para se profetizar não é necessariamente imperativo que haja sonhos e visões, ou predições inéditas do futuro. O último livro da Bíblia confirma esse fato, assinalando que os 144 mil, a última geração de salvos, é constituída de “servos” (Apocalipse 7:3), um termo técnico identificativo dos “profetas” (ver 1:1; 10:7; 11:18; 22:9). Em outras palavras, os 144 mil perfazem uma comunidade profética, e não precisamos assumir que eles viverão sonhando e tendo visões. Essa comunidade profética última de fiéis cumpre as especificações de Elias a ser enviado antes do “grande e terrível dia do Senhor” (Malaquias 4:5; ver SDABC, vol. 4, pág. 11840), e que cumprirá a obra prevista nesse texto, através da pregação, em todo o mundo, da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14. Tudo, é claro, sob o poder e providência do Espírito Santo, segundo o que transparece na obra do “quarto anjo” de Apocalipse 18.

Por José Carlos Ramos, professor de teologia do Seminário Latino-americano de Teologia, em Engenheiro Coelho, SP. Publicado na Revista Adventista em abril de 2007. 

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