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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dinossauros depois do dilúvio?



Carcaça encontrada na Nova Zelândia

Na Revista Criacionista número 68, há duas matérias interessantes sobre possíveis avistamentos recentes de dinossauros. A primeira trata da descoberta da carcaça de um animal marinho encontrada pelo navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru, em 1977, na costa da Nova Zelândia. O biólogo Michihiko Yano, que estava a bordo no navio, fotografou a carcaça e extraiu alguns pelos córneos da extremidade da nadadeira anterior. Embora alguns a tenham considerado a carcaça de um tubarão-baleia, nem o biólogo, nem os pescadores experientes a classificaram assim. Para muitos pesquisadores, tratava-se da carcaça de um plessiossauro. Plesiosauria era uma ordem importante do chamado período Mesozoico. Inclui répteis marinhos carnívoros de pescoço curto e longo. A variedade de pescoço curto era maior e podia alcançar até dez metros, pesando cerca de 20 toneladas ou mais. Já os de pescoço longo eram mais leves e tinham maior número de vértebras cervicais.

Em 2003, o fóssil de um plessiossauro adulto com cerca de dez metros de comprimento foi encontrado às margens do Lago Ness, na Escócia. O fóssil foi descoberto pelo aposentado Gerald McSorley, que ligou para o Museu Nacional da Escócia.

O local é lar de uma das maiores lendas do Reino Unido: o monstro do Lago Ness, animal de coloração escura com um longo pescoço e que viveria no lago escocês, que tem 200 metros de profundidade. Até hoje, não foram obtidas provas de sua existência, apesar da insistência de moradores da região.

“Estou certo de que Nessie [apelido dado ao monstro] existe, já que muitas pessoas o viram”, disse McSorley. “Creio que (o dinossauro) é um dos antepassados de Nessie.” “Contaminados” pela visão evolucionista, os cientistas descartaram de imediato a relação entre os dois animais, já que o Lago Ness, segundo eles, teria se formado há 15 mil anos, mais de supostos 100 milhões de anos depois de o plessiossauro ter morrido.

“Admitir que existam animais do tipo do plessiossauro vivos ainda hoje causaria considerável constrangimento aos evolucionistas. Voltando-se ao passado, encontramos um crescente número de relatos sobre dinossauros tanto em terra como no mar. De fato, nos tempos medievais eles constituíam quase lugar comum. Isso indica que eles eram bastante numerosos há não muito tempo atrás, o que não se enquadra na escala de tempo evolucionista, segundo a qual eles teriam sido extintos há cerca de 65 milhões de anos, e, portanto, não mais existiriam hoje! É por essa razão que os relatos de qualquer avistamento seu são ignorados pelo estamento científico, e as evidências como as dessa carcaça são rapidamente rejeitadas.”

Outra matéria dessa mesma edição da Revista Criacionista tem como título “Em busca do dinossauro do Congo” e foi escrita por William Gibbons. Ele informa que em 1776 um grupo de missionários franceses descobriu na floresta da África Equatorial pegadas de um animal desconhecido. Pelo tamanho, elas só poderiam ter sido feitas por um grande elefante; mas tinham garras! Em 1913, o governo alemão decidiu fazer um mapeamento da sua então colônia dos Camarões e escolheu o capitão Freiherr von Stein zu Lausnitz para comandar a expedição. Eis aqui um trecho com o relato de Lausnitz.

“[A criatura é] muito temida pelos nativos de certas partes do território do Congo, nos baixos dos rios Ubangi, Sangha e Ikelemba. Eles chamavam de Mokele-mbembe aquele animal. Dizem que o animal é de uma coloração marrom acinzentada... e seu tamanho aproximadamente de um elefante. Dizem que ele tem pescoço bastante longo e flexível. Alguns falam de sua longa cauda musculosa semelhante à de um crocodilo. [...] Dizem que sua alimentação é totalmente vegetariana.”

O mais interessante é que anos depois, na década de 1970, outros relatos de nativos davam conta do mostro. Quando um pesquisador mostrou um livro com figuras de dinossauros a um curandeiro, ele não teve dúvidas em apontar para o diplodoco.

O diplodoco, cujo nome significa “dupla viga” ou “dupla alavanca”, era um saurópode que chegava a medir 45 metros de comprimento e podia pesar até 38 toneladas. O diplodoco tinha dentes próprios para desfolhar vegetação leve, como samambaias, e que não serviam para mastigar. Existiram quatro espécies principais de diplodoco: Diplodocus longus, Diplodocus carnegii, Diplodocus hayi e Diplodocus lacustris. Os diplodocos tinham pés largos e redondos, semelhantes aos dos elefantes.

Via Criacionismo

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dinossauros eram Herbívoros




Por Everton F. Alves

A Bíblia fala sobre os dinossauros em vários trechos. Porém, vale lembrar que a palavra “dinossauro” não aparece na Bíblia, pois é um termo recente criado em 1841 por Sir Richard Owen a partir da junção de palavras gregas dando o significado de “lagarto terrível”. A Bíblia diz que Deus fez os dinossauros, juntamente com os outros animais terrestres, no sexto dia da semana da Criação (Gênesis 1:20-25, 31).

Originalmente, antes do pecado, todos os animais, incluindo os dinossauros, eram vegetarianos. Gênesis 1:30 declara: “E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir; e assim aconteceu.”. Portanto, de acordo com a cronologia bíblica, sabemos que os dinossauros foram criados há aproximadamente 6000 anos atrás [1].

E o que dizer sobre as unhas e dentes afiados? Esse argumento tem sido utilizado para inferir que eles eram carnívoros. Mas a simples presença de dentes afiados não mostra a forma como um dinossauro se comportava, ou o tipo de alimento que comia. Hoje, muitos animais têm dentes afiados e são basicamente vegetarianos. A panda gigante tem dentes afiados como um carnívoro, mas come somente bambu. Espécies diferentes de morcegos comem fruta, néctar, insetos, pequenos animais e sangue, mas os seus dentes não indicam claramente o que comem.

O Dr. Henry Morris afirma: “Se características como unhas e dentes afiados faziam parte do aspecto original, ou eram recessivas e só se tornaram dominantes mais tarde devido a processos de seleção, ou surgiram através de mutações depois da Maldição, ou o que for exatamente, precisa de mais investigação.” [1: p.78]. 

Depois do Dilúvio (há cerca de 4500 anos), os sobreviventes dentre os animais terrestres, incluindo os dinossauros, saíram da arca e viveram aqui na Terra, juntamente com as pessoas. Por causa do dilúvio, o ecossistema da terra mudou bastante. Mudanças climáticas pós-diluvianas, escassez de alimento, doenças [mutações genéticas rápidas em uma mesma geração devida ação de transpósons] e a ação do homem (caça aos dinossauros), os levaram à extinção. Note que, depois do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem poderia comer da sua carne (Gên. 9:1-7).

Sendo assim, os seres humanos e dinossauros viveram juntos! É claro que a maior parte dos dinossauros era herbívora e a Ciência já comprovou o relato bíblico. Possivelmente, devido à presença do pecado e à escassez de alimentos pós-dilúvio, alguns deles tornaram-se carnívoros.

Em 1994, ao estudar fósseis de fezes de dinossauro, os cientistas foram capazes de determinar a dieta de alguns deles [2]. Em 2011, um estudo norte-americano analisou 90 espécies de dinossauros e afirmou que a maior parte deles era vegetariana (assim como sugere uma análise bíblica) [3]. 

CONCLUSÃO: Isso contraria os filmes que mostram o Tiranossauro Rex como um dinossauro que causa o terror ao rasgar a carne com as suas poderosas mandíbulas. A Bíblia mais uma fez está à frente de seu tempo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Morris JD. The Young Earth. Green Forest, AR: Master Books, 1994.

[2] Lucas SG. Dinosaurs: The Textbook. Dubuque, IA: Wm C. Brown Publishers, 1994, págs. 194–196.

[3] Zanno LE, Makovicky PJ. Herbivorous ecomorphology and specialization patterns in theropod dinosaur evolution. Proc Natl Acad Sci U S A. 2011; 108(1): 232–237. http://www.pnas.org/content/108/1/232

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dinossauros e Humanos Conviveram Juntos após o Dilúvio




Por Everton F. Alves

Alguns criacionistas acreditam que os dinossauros foram extintos no dilúvio devido ao fato de a maioria dos fósseis serem encontrados na coluna geológica até o período evolutivo Cretáceo-Terciário (correspondente ao período bíblico diluviano). Mas as evidências apontam para a sobrevivência dos dinos após o dilúvio, como afirma Gênesis 6:19 e 20. Nesse texto, vemos que “todas as espécies” entraram na arca. Possivelmente, alguns dinossauros de pequeno porte e/ou filhotes tenham entrado e permaneceram em estado de hibernação. 

Os capítulos 40 e 41 do livro de Jó descrevem os monstros beemote e leviatã, respectivamente. Algumas traduções atuais da Bíblia deram a eles os nomes de hipopótamo e crocodilo, mas uma análise mais aprofundada revela que os detalhes contidos nas descrições do livro de Jó fazem menção, sem dúvida alguma, aos dinossauros. Isso quer dizer que Jó conviveu com esses animais, cuja maioria era herbívora.

Alguns criacionistas também argumentam que esses capítulos apresentariam uma linguagem poética, portanto, não condizente com características realísticas. Não vou me ater aos fatos, pois não é o objetivo desse texto, mas há um grande perigo teológico em considerar essas descrições como totalmente poéticas, sem base histórica. Para quem quiser saber mais sobre o tema, há uma infinidade de materiais disponíveis na literatura especializada. Mas adianto que, entre todas as descrições magníficas e detalhistas da fisionomia e do comportamento desses animais dadas por Deus a Jó, e que de modo algum diriam respeito a tão singelos animais como o hipopótamo e o crocodilo, uma delas que me chama a atenção é a seguinte: “obra-prima de Deus” (Jó 40:19), a qual sugere que aquele era o maior animal que Deus havia feito.

Na Bíblia, há ainda outra referência importante no período pós-diluviano de uma serpente voadora: as “áspides voadoras” (Isaías 30:6). Isso poderia estar se referindo a um dos pterodáctilos, que são populares como dinossauros voadores, tais como o pteranodonte, o ramforinco ou ornitocheiro [1]. Esse verso menciona, inclusive, vários outros animais conhecidos, tais como leões, víboras, burros, etc. Aparentemente, as serpentes voadoras eram animais tais como os outros, existentes naquela região do mundo e durante aquele tempo. Possivelmente, daí derivaram as lendas de dragões presentes em muitas culturas.

Mas como um amante da ciência e um pesquisador curioso, vou apresentar algumas evidências científicas que jogam por terra a ideia de que todos os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos pelo impacto de um cometa em um evento chamado extinção Cretáceo-Terciário (KT), ou seja, período este condizente com o dilúvio bíblico. Em 2009, um estudo sugeriu que alguns dinossauros não aviários sobreviveram até o Paleoceno e, portanto, a extinção dos dinossauros teria sido gradual [2]. Muitos céticos argumentaram que os fósseis analisados pudessem ter sido reformulados geologicamente, isto é, lavados e arrastados por córregos e rios para fora de seus locais originais e, em seguida, reenterrados em sedimentos muito posteriores.

Em 2012, outro estudo usou um novo método de datação para analisar diretamente uma amostra de osso (não a rocha onde ele foi encontrado) de um dinossauro saurópode (Alamosaurus sanjuanensis) e determinou que esse osso tem 64,8 ± 0,9 milhão de anos, portanto, 700 mil anos mais jovem do que qualquer outro osso de dinossauro conhecido (relativo ao Paleoceno, primeira época do Paleogeno) [3]. A fim de evitar novas alegações de reformulação geológica, os autores confirmaram que as áreas de amostragem dos ossos analisados representaram sistemas geoquímicos fechados a partir do momento da sua mineralização original até o presente.

Ademais, a teoria da extinção dos dinossauros devido ao impacto de um asteroide com a Terra tem sido contestada por cientistas evolucionistas. Em 2009, um estudo sugeriu que o impacto do asteroide (Península de Yucatan) não teve o efeito dramático na diversidade de espécies, como se pensava [4]. Durante escavações na cratera de Chicxulub, na região de El Penon, México, o grupo encontrou registros de 52 espécies em sedimentos abaixo da camada do período do impacto (fronteira KT) e as mesmas 52 em sedimentos acima, ou mais recentes. Segundos os cientistas, “não encontramos sinal de uma única espécie que foi extinta como resultado do impacto de Chicxulub”.

Existem outros artigos publicados que também relatam achados de dinossauros que sobreviveram ao suposto período da extinção KT (ou período exato do dilúvio bíblico universal), no entanto, decidi apresentar apenas as principais evidências científicas. Como vemos, mais uma vez a ciência tem confirmado as narrativas bíblicas pós-diluvianas da sobrevivência de dinossauros, tais como apresentadas em Jó 40:15-24, Jó 41:1-34, Salmo 74:13, Isaías 27:1 e Malaquias 1:3.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIA:

[1] Wellnhofer P, Sibbick J. Pterosaurs: The Illustrated Encyclopedia of Prehistoric Flying Reptiles. New York: Barnes and Noble Books, 1996.

[2] Fassett JE. New geochronologic and stratigraphic evidence confirms the Paleocene age of the dinosaur-bearing Ojo Alamo Sandstone and Animas Formation in the San Juan Basin, New Mexico and Colorado. Palaeontologia Electronica 2009; 12(1):3A:146p. Disponível em: http://palaeo-electronica.org/2009_1/149/149.pdf

[3] Fassett JE, Heaman LM, Simonetti A. Direct U-Pb dating of Cretaceous and Paleocene dinosaur bones, San Juan Basin, New Mexico. Geology. 2012; 40(4):e260-e261. Disponível em: http://geology.gsapubs.org/content/40/4/e260.full

[4] Keller G, Adatte T, Juez AP, Lopez-Oliva JG. New evidence concerning the age and biotic effects of the Chicxulub impact in NE Mexico. Journal of the Geological Society 2009; 166(3):393-411.

Paleobiologia e as descobertas de tecidos moles em dinossauros




Por Everton F. Alves (Web-Book)

A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia, utiliza conceitos e ferramentas desta ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e processos evolutivos dos organismos [1]. Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descobertos tecidos moles - embora os evolucionistas prefiram o termo ‘tecido não resistente’ − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados [2]. Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados a apenas alguns milhares de anos atrás.

Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dr. Mary Schweitzer desafiou as evidências de uma cronologia que infere a 65 milhões anos de idade a extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil um fêmur de Tyrannosaurus rex − ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso [3]. Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos). 

Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que parecia ser hemácias; e outras que pareciam osteócitos - células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum, um meio desconhecido de preservação, que ainda faz os pesquisadores pensar duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), apenas as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal [3]. Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda era indeterminada.

Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar os seus resultados. Segundo a pesquisadora: "Eu tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que dizia os dados, ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: Bem, quais dados convenceriam você? E ele disse: Nenhum” [4: p.37]. 

A melhor maneira dos evolucionistas descartarem esta forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que, Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego disse: “não posso imaginar tecido mole sobreviver milhões de anos” [5]. Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos [6]. Mas, mesmo se os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA [7].

Schwetzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schwetzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, um sítio paleontológico no estado de Montana [8].

Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar uma contaminação e degradação do material - a fim de evitar novamente as críticas sobre contaminação [8]. Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.

Em 2013, Schwetzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros [9, 10]. Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue - pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los de detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação dos tecidos e proteínas.

No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real [11]. Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante 2 anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma maneira? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram 'reconhecível' por dois anos de alguma forma demonstra que estes poderiam durar trinta e cinco milhões de vezes mais?

Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13-17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS) [12]. Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de 8 dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasmem! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.

Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis "velhos". Negativas como essa é o que tem impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando este método de datação, é altamente provável que mostraria uma "idade de radiocarbono" de milhares de anos, e não a de "milhões de anos” como a da previsão evolutiva.

Em, 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA [13]. O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar compreendendo diversas funções histológicas, como por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo ele, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas, o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado e nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.

Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos [14]. Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.

Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos [15]. Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes à do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleos, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleos.

Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros [16]. Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozóica, Mesozóica e Paleozóica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (7 espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.

Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que, evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos [9, 17]. Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses [18]. 

Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas destas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo que eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de saber a cronologia real dos dinossauros, e a verdade sobre a história da Terra.

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REFERÊNCIAS

[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro. Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.

[2] Morell V. Dino DNA: the hunt and the hype. Science. 1993; 261(5118):160-2.

[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex. Science. 2005; 307(5717):1952-5. 

[4] Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou 
ou https://web.archive.org/web/20121020174529/http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms. PLoS One. 2008; 3(7):e2808. 

[7] Wieland C. More confirmation for dinosaur soft tissue and protein. Journal of creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em: http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf

[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis. Science. 2009; 324(5927):626-31. 

[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications. In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.

[10] Schweitzer MH, Zheng W, Cleland TP, Goodwin MB, Boatman E, Theil E, Marcus MA, Fakra SC. A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time. Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.

[11] Smith C. Dinosaur soft tissue. [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em: http://creation.com/dinosaur-soft-tissue

[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe. In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em: http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77

[13] Armitage MH, Anderson KL. Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8. 

[14] CBS Los Angeles. Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil. [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em: http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/

[15] Bertazzo S, Maidment SC, Kallepitis C, Fearn S, Stevens MM, Xie HN. Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens. Nat Commun. 2015; 6:7352.

[16] Thomas B, Nelson V. Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils. Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.
https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117

[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. Protein links T. rex to chickens. [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm

[18] Nielsen-Marsh C. Biomolecules in fossil remains: Multidisciplinary approach to endurance. The Biochemist 2002; 24(3):12-14.


domingo, 5 de julho de 2015

Evidência de Dinossauros em Angkor


Há muitas referências na literatura criacionista e à evidências históricas de dinossauros e o homem vivendo juntos, como o petroglyph em Natural Bridges National Monument, Utah, lendas e histórias de dragões na Europa, e uso freqüente do motivo do dragão pelos chineses. 1 Mas uma evidência física e histórica impressionante na Ásia raramente é mencionado: a imagem em baixo-relevo de um dinossauro nas ruínas de Angkor fora de Siem Reap, Camboja.

Angkor é um conjunto de ruínas da antiga civilização Khmer que viveram e governou no sudeste da Ásia a partir do final do século IX até o fim do século XII. As ruínas são compostas de templos, palácios, bibliotecas, mosteiros e outros edifícios construídos pelos vários reis e governantes do povo Khmer. Estas ruínas encontram-se agora em uma área designada como o "Parque Arqueológico de Angkor" no Reino do Camboja. Muitos destas ruínas foram restauradas ao longo dos anos. 2
Um dinossauro baixo-relevo em Angkor Wat

Um dinossauro baixo-relevo em Angkor Wat
foto de Ben Horton

Uma foto de baixo-relevo de um estegossauros.

Uma coleção de ruínas, conhecidas como Angkor Thom, não tem propositadamente sido restaurado. Os edifícios originais foram construídos durante o reinado do rei Jayavarman VII ou encomendado por ele (AD 1181 - dc. 1210). O mais significativo dos edifícios de Angkor Thom é o grande templo-mosteiro de Ta Prohm. Hoje, as ruínas jazem majestosamente entrelaçada com grandes videiras da selva e as raízes das altaneiras árvores tropicais figo estrangulador, uma decisão da Angkor Conservancy levou para os turistas mais aventuras, uma experiência emocionante. 3

A maioria das grandes ruínas de Angkor tem vastas manifestações de baixo-relevo representando os vários deuses, deusas e seres de outro mundo das histórias mitológicas e poemas épicos do hinduísmo antigo (modificado por séculos de Budismo). Misturado com estas imagens são reais, animais conhecidos como elefantes, cobras, peixes e macacos, além de dragão-como criaturas que se parecem com os estilizados, serpentes alongados (com pés e garras) encontrados na arte chinesa.

O autor indica o dinossauro em baixo-relevo
O autor levanta com o dinossauro baixo-relevo
foto de Ben Horton

Autor ao lado de Angkor ruína datado do século XII dC

Mas entre as ruínas de Ta Prohm, perto de uma enorme entrada de pedra, pode-se ver que as "rodelas sobre pilastras no lado sul da entrada oeste são incomuns em design." 4

O que se vê são roundels que descrevem vários animais-porcos comuns, macacos, búfalos, galos, cobras e o que parece ser um dinossauro! Não há figuras mitológicas entre os roundels, para que se possa razoavelmente concluir que estes números representam os animais que eram comumente vistos pelos antigos povos do Khmer no século XII. Isso significa que somente um pouco mais de 800 anos atrás, alguns dinossauros  provavelmente ainda viviam na região do Camboja! Claro que isso não é nenhuma surpresa para os criacionistas bíblicos, porque sabemos que a partir de Gênesis 1 que animais terrestres (tais como os dinossauros) e os humanos viviam juntos no começo, e que os representantes dos animais terrestres (por exemplo, os dinossauros) foram salvos na Arca para repovoar a Terra depois do Dilúvio apenas 4.300 anos atrás. [Ed. Atenção: Chegou ao nosso conhecimento que existem alguns que questionam a autenticidade deste achado. Se for autêntica, é apenas mais um item que suporta o que sabemos ser autêntico e 100% exato: a conta da Palavra de Deus indicando homem e os animais terrestres (incluindo os dinossauros) vivendo juntos apenas alguns milhares de anos atrás. Mas mesmo se esse achado é encontrado para ser fraudulenta, há muitas outras petroglifos e lendas que apóiam o relato bíblico.]
Notas de Rodapé

   1. Ken Ham , O Grande Mistério do dinossauro Resolvido! (Green Forest, Arkansas: Master Books, 1998), pp 31-52;. Dinossauros do Éden (Green Forest, Arkansas: Master Books, 2001), pp 35-39..
  2.  Claude Jacques e Michael Freeman, Angkor Cidades e Templos (Bangkok: Rio Books, 1997) p. 203.
    3.Ibid., P. 205.
    4.Ibid., P. 213. 

Artigo Traduzido do Inglês do Original Evidence of Dinosaurs at Angkor pelo Site Bíblia e a Ciência

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Células de sangue são encontradas em fóssil de dinossauro



Parece que não são tão antigos

No filme Jurassic Park, dinossauros são trazidos de volta à vida utilizando-se DNA preservado no intestino de um mosquito sugador de sangue sepultado em âmbar. Agora encontramos o que parece ser verdadeiro sangue de dinossauro dentro de um osso fossilizado. “Tropeçamos sobre essas coisas completamente por acaso”, disse Susannah Maidment, do Imperial College de Londres, cuja equipe estava tentando estudar a fossilização do osso cortando pequenos fragmentos de fósseis. Em vez disso [de fósseis petrificados/mineralizados], eles encontraram células do sangue e colágeno, a partir de fósseis de dinossauros [de supostos] 75 milhões de anos de idade. E mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam nos ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros, disse a equipe. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a possível transição do sangue frio para o sangue [se é que isso aconteceu algum dia].

Até agora, esses tecidos de carne macia só foram encontrados em fósseis casualmente conservados em circunstâncias excepcionalmente raras, por exemplo, ao ser congelada no gelo ou em um ambiente seco e livre de micróbios que, de outro modo, destruiriam a carne, diz Maidment. [Que circunstâncias excepcionais seriam essas capazes de preservar tecido mole e agora até células sanguíneas? Teria que ser um evento capaz de sepultar rapidamente esses animais de grande porte – o que o ambiente seco não explicaria. Mas ainda falta explicar também os milhões de anos...]

“Mas os fósseis que examinamos não eram raros em tudo”, diz ela. Eles eram os ossos normais recolhidos a partir da superfície na Formação Dinosaur Park, bem conhecida no Canadá. [...]

Exames tridimensionais das células do sangue no microscópio eletrônico revelaram que elas têm núcleo, o que significa que as células vermelhas do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo. [...] Maidment espera agora investigar mais amostras. “Queremos entender como pode ocorrer esse tipo de preservação”, diz ela. [...]

A descoberta foi saudada por John Asara, da Harvard Medical School, cuja equipe relatou em 2007 ter encontrando colágeno em um fóssil de T-rex de [supostos] 68 milhões de anos de idade e em um Brachylophosaurus [de supostos] 80 milhões de anos de idade. Asara diz que esse campo da ciência tem sido mal aproveitado.


As células foram encontradas dentro desta garra

“Trabalhos como esse [...] mostram que os fósseis são mais do que ‘apenas rochas’ [...]”, diz Mary Schweitzer, da North Carolina State University, em Raleigh, que relatou ter extraído sangue de T-rex em 2009. “[Também] parecem indicar, como nossos próprios resultados, que isso não é necessariamente uma ocorrência extremamente rara.”

(New Scientist)

Nota: Pelo jeito, fica cada vez mais difícil defender a ideia de que os dinos viveram milhões de anos atrás e que, depois de outros milhões de anos, teriam se transformado em aves (!). Se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até células sanguíneas, eles não podem ter morrido há tanto tempo (e há outros exemplos de achados; confira aqui e aqui). E se não morreram há tanto tempo, não teria havido tempo suficiente para evoluírem para pássaros (!). Vamos aguardar mais explicações mirabolantes para tentar explicar o inexplicável dentro da cosmovisão evolucionista. [MB]

Via Criacionismo

terça-feira, 10 de março de 2015

Origens dos Dinossauros

domingo, 1 de março de 2015

Como podemos encaixar os dinossauros no relato bíblico da criação?



A Bíblia é clara em afirmar que Deus é o originador da vida. Ou seja, todos os seres vivos do Universo, incluindo os que vivem no planeta Terra, são obra do Criador. Paulo, em seu discurso aos sábios de Atenas, afirmou que “Deus fez o mundo e tudo o que nele existe” (Atos 17:24), e isso inclui os dinossauros.

Pelo relato da criação, percebe-se que os dinossauros aquáticos (também conhecidos como plesiossauros) foram criados no quinto dia (Gênesis 1:21) e os dinossauros terrestres no sexto dia da criação (Gênesis 1:24).

Mas por que foram criados animais tão grandes e qual teria sido a utilidade deles para o ser humano? Embora não tenhamos todas as respostas, devemos atentar para o que a Bíblia nos informa sobre os seres criados. Entre as informações sobre o mundo antediluviano está a de que “havia gigantes na terra” (Gênesis 6:4). Pelo contexto imediato, vê-se que o termo “gigantes” (nephilim) foi empregado para se referir a seres humanos de elevada estatura. Assim, para esses gigantes humanos, os dinossauros talvez não parecessem tão grandes. Digamos, a título de comparação, que um elefante e uma girafa não parecem tão grandes assim para pessoas de estatura mediana de 1,70 m. Dessa maneira, podemos imaginar que os antediluvianos olhavam para os dinossauros como hoje olhamos para elefantes e girafas.


Podemos apenas conjecturar sobre a utilidade dos dinossauros para os seres humanos antes da entrada do pecado em nosso planeta. Talvez eles fossem empregados como animais de carga, como os elefantes de hoje, em alguns países. Acontece que, com a entrada do pecado, muitos animais se tornaram carnívoros, entre os quais algumas espécies de dinossauros. Nesse caso, em vez de servir ao ser humano, eles se tornaram uma ameaça. Talvez essa ameaça à vida humana tenha sido a causa da não entrada deles na arca e sua consequente extinção por ocasião do dilúvio (Gênesis 7:21-23).

Comentando sobre a destruição causada pelo dilúvio aos seres humanos e também aos animais (alguns deles chamados de “animais poderosos”, o que deve incluir os dinossauros), disse Ellen G. White: “Os animais, expostos à tempestade, corriam para perto dos homens, buscando unir-se com os seres humanos, como a esperar deles auxílio. Alguns do povo amarraram seus filhos e a si mesmos em cima de animais poderosos, sabendo que estes se apegariam à vida, e subiriam aos pontos mais altos para escapar das águas que se elevavam. A tempestade não abrandou sua fúria – as águas aumentaram mais rapidamente do que no começo. Alguns ataram-se a altas árvores sobre os elevados pontos da terra, mas essas árvores foram desarraigadas e lançadas com violência através do ar, como que arremessadas furiosamente, com pedras e terra, nas elevadas e encapeladas ondas. Sobre os mais elevados pontos, seres humanos e animais lutavam para manter sua posição, até que todos foram arremessados às águas enfurecidas, que quase alcançavam os locais mais altos da Terra. Os pontos mais elevados foram afinal alcançados, e homens e animais igualmente pereceram pelas águas do dilúvio (História da Redenção, p. 69).

A extinção dos dinossauros foi permitida por Deus, pois os seres humanos haveriam de decrescer em estatura e força e poderiam ser presa desses grandes animais. Assim, para o bem da humanidade eles foram extintos.

Somos informados de que, na nova Terra, os animais serão mansos. O “leão comerá palha como o boi” (Isaías 65:25). Dessa maneira, os animais não mais precisarão matar para se alimentar. E, se lá houver dinossauros, eles serão mansos e herbívoros, como eram alguns deles, mesmo depois da entrada do pecado no mundo.
Com certeza, será maravilhoso viver na Terra renovada, onde seres humanos e animais existirão em perfeita união. Façamos planos de lá estar!

Ozeas C. Moura, doutor em Teologia, é professor na Faculdade de Teologia do Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP
Via Revista Adventista

terça-feira, 14 de maio de 2013

Encontrado proteína original em fósseis de saurópodes em gestação




Província de Yunnan, China detém alguns ovos muito especiais, contendo os pequenos fósseis de dinossauros saurópodes em gestação. Na Formação de Lufeng, uma camada relativamente fina de sedimentos vermelhos contém esses ovos fósseis, misturados e enterrados em meio a outros fósseis. Embora talvez fornecendo novas pistas para os caminhos dos dinossauros saurópodes desenvolvidos a partir de embriões, eles também têm marcas distintas de inundações muito recente.

Primeiro, o contexto do encontrado se encaixa em um cataclismo aquático. A ciência agora abrange esta história, descrevendo os fósseis como "um ninho após a outra destruída pelas enchentes." 1 Claro, um ano de duração do dilúvio de Noé encadeando junto com muitos eventos desastrosos como inundações, cada uma cobrindo uma ampla faixa, áreas, por vezes, que cobrem o tamanho de continentes inteiros.

Os autores do estudo publicado na revista Nature, explica por que os seus fósseis são tão únicos. 2 Uma razão é que eles ocorrem em camadas de rochas muito abaixo dos que contêm a maioria dos outros fósseis de ovos saurópodes. Para os evolucionistas, isto representa um longo tempo antes dos saurópodes mais tarde evoluírem proporcionando assim uma suposta janela em algum tempo distante onde estes dinossauros de pescoço comprido ainda estavam evoluindo. Mas eles não encontraram criaturas "meia-boca" dentro dos ovos. Os saurópodes em gestação apresentados são bem concebidos, totalmente formados, possuem rápido crescimento da construção, como se tivesse sido criado de propósito.

Para os criacionistas, a camada de rocha contendo fósseis, representa evidência de uma onda de pulso, como que ocorreu mais cedo no mesmo ano do dilúvio que inundou outros saurópodes igualmente bem projetados cujos ovos fósseis ocorrem nos estratos mais elevados.

Os autores na revista Nature escreveram que a Formação de Lufeng na China "é comparável temporalmente, ambiental e no conteúdo da fauna a Formação Superior Elliot da África Austral". 2 Poderia o dilúvio ter depositado a Formação Lufeng, bem como o seu homólogo evidente na África, ao mesmo tempo antes que os continentes serem separados? 3

A segunda marca de inundação recente vem da detecção direta de restos de proteínas dentro das embrionárias dos próprios ossos saurópodes. Os autores do estudo da Nature utilizou uma técnica state-of-the-art chamado FTIR para identificar diretamente assinaturas químicas de proteína. 4 FTIR não destrói a amostra, e não necessita de pré-processamento que correria o risco de expor a amostra de bactérias ou outros contaminantes.

Segundo a equipe de pesquisa, "Nossos resultados indicam claramente a presença de picos tanto de apatita e amida no tecido ósseo embrionário, que não deve ser suscetível à contaminação microbiana ou outros artefatos pós morte". 2

O significado destes resultados pode não ser diretamente aparente. A apatite é o componente mineral do osso. As Células ósseas dos Vertebrados a fabricam, mas as bactérias não. Encontrar apatita "tecido", juntamente com a proteína, como no osso real, refuta a noção de que as bactérias poderiam ter feito as proteínas.

O estudo não identificou a proteína pelo nome, mas verificou-se que os materiais são "provavelmente produtos diretos da degradação de proteínas complexas" 2 Em outras palavras, os restos de proteína não foram mineralizados ao longo de eras, mas derivam de material orgânico original dos dinossauros . Estes resultados espelham a descoberta da proteína ovalbumina em fósseis  de casca de ovo de saurópodes da Argentina. 5

Claro, isso deve ser impossível se os fósseis de ovos de dinossauros são tão antigos quanto o padrão geológico demanda neste caso, 190 milhões de anos! Estudos de decaimento demonstram que até mesmo as proteínas bloqueadas no tecido ósseo têm uma vida útil que não ultrapassa centenas de milhares de anos. 6 Essa descoberta, assim como muitas descobertas semelhantes, verdadeiramente envergonha as atribuições de idade dos evolucionistas.

Estes minúsculos ossos saurópodes tem duas marcas claras do Dilúvio de Gênesis que os enterrou. Elas ocorreram em enchentes e foram depositados em camadas de rocha, e suas proteínas originais refletem milhares, não milhões de anos de envelhecimento.

Referências

Wade, L. Os dinossauros gigantes Tenho um Head Start em crescimento . Ciência NOW . postado no news.sciencemag.org 10 de abril de 2013, acessado 19 abr 2013.
Reisz, RR, et al. 2013. Embriologia do início dinossauro jurássico da China com evidência de preservados restos orgânicos. Natureza . 496 (7444): 210-214.
Austin, SA 1994. Catastróficos Tectônica de placa: Um Modelo dilúvio global de história da Terra. Apresentado na Terceira Conferência Internacional sobre criacionismo, Pittsburgh, Pensilvânia, 18-23 julho de 1994. Anais da Terceira Conferência Internacional sobre Criacionismo . RE Walsh ed. 609-621.
Mais especificamente, a SR-FTIR é "espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier radiação sincrotrão."
Schweitzer, MH et ai. . 2,005 preservação Molecular no final de cascas de ovos de dinossauros saurópodes do Cretáceo . Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 272 (1565): 775-784.
Buckley, M., et ai. 2008. Comente sobre "seqüências de proteína de Mastodon e Tyrannosaurus rex Revelado por espectrometria de massa." Ciência . 319 (5859): 33c.
* Mr. Thomas é ciência Escritor no Institute for Creation Research.

Artigo traduzido do Inglês do Site  ICr.org pelo Site Bíblia e a Ciência

domingo, 14 de outubro de 2012

O que aconteceu com os dinossauros- por Michelson Borges

domingo, 12 de agosto de 2012

Perguntas Frequentes sobre os Dinossauros

 
1. Os dinossauros existiram? (1)
Sim. Cerca de 285 tipos (gêneros) são conhecidos (2), com tamanhos variando desde o de um peru até 30 metros ou mais de comprimento. Aproximadamente a metade é representada por um único exemplar, enquanto 10 deles correspondem a pelo menos 40 exemplares. A maior diversidade de dinossauros é encontrada na parte superior das rochas do Cretáceo (Maastricianas).
2. Foram encontradas pegadas de seres humanos junto a pegadas de dinossauros?
Não. Houve um anúncio de que tais pegadas foram encontradas juntas, no leito do rio Paluxy no Texas, mas esta afirmação foi abandonada por todos os criacionistas que têm treinamento científico. Aquelas pegadas de dinossauro são genuínas, mas as humanas não são (3).
3. Os cientistas crêem que as aves evoluíram dos dinossauros?
Sim, a maioria dos cientistas crê nisso. As aves parecem ser mais semelhantes a certos dinossauros do que a qualquer outro grupo de animais. Certos fósseis, tais como o Archaeopteryx, têm algumas características que são típicas de dinossauros e outras que são típicas de aves. Embora não se tenha encontrado nenhum dinossauro que possa ser considerado o real ancestral das aves, os cientistas já encontraram alguns fósseis que apresentam características de réptil e de ave (4). Alguns cientistas têm apresentado evidências de que as aves não podem ter evoluído a partir de dinossauros (5). Uns poucos cientistas têm proposto que as aves evoluíram de um grupo de répteis conhecidos como “tecodontes”, em vez de dinossauros (6).
Do ponto de vista criacionista, a presença de penas em um dinossauro não significa que as aves derivaram dos dinossauros. Todas as aves têm penas, porém isto não significa que todas as aves evoluíram a partir de um ancestral comum. Muitos grupos separados de aves e outros organismos com penas podem ter sido criados independentemente.
4. O que os dinossauros comiam?
Aparentemente, a maioria dos dinossauros era herbívora. Alguns podem ter-se alimentado de pequenos animais se estivessem disponíveis. Alguns comiam peixes, enquanto outros provavelmente comiam animais maiores, tais como outros dinossauros (7).
5. Os dinossauros tinham sangue quente?
Os cientistas não concordam quanto à resposta para esta pergunta. Os dinossauros provavelmente não tinham sangue quente como as aves e os mamíferos. Eles podem ter vivido em climas quentes e úmidos. Conseqüentemente não teriam dificuldade em se manter aquecidos. Os dinossauros maiores teriam conservado o calor mais eficientemente que os menores. O metabolismo deles pode ter sido mais rápido do que o dos répteis atuais (8).
6. Deus criou os dinossauros ou eles são o resultado do mal?
Deus criou toda a vida, incluindo os ancestrais dos dinossauros. Entretanto, não sabemos quanto os animais podem ter mudado após a criação. Não podemos identificar nenhum fóssil como sendo uma forma individual criada originalmente. Os únicos fósseis que temos são de animais que viveram mais de mil anos após a criação. Não sabemos como eram as formas originalmente criadas.
7. Havia algum dinossauro na arca?
Ninguém sabe a resposta a esta pergunta. Não há evidências de que tivessem estado na arca, e não há evidências de que existiram após o dilúvio. Tanto quanto podemos dizer, parece que eles foram destruídos durante o dilúvio. Houve relatos ocasionais de que supostos dinossauros viviam na Escócia, Zaire ou no oceano. Nenhum destes relatos foi confirmado e todos parecem ser falsos.
8. Que problemas não resolvidos sobre os dinossauros são de maior preocupação?
Como podemos explicar o que parece ser ninhos de ovos de dinossauro e filhotes em sedimentos que acreditamos terem sido provavelmente depositados pelo dilúvio? (9) Por que não encontramos fósseis de dinossauros misturados com fósseis de mamíferos que vivem hoje? Como pode ter o homem sobrevivido com tais poderosos animais ao seu lado?
Notas para as perguntas sobre dinossauros
1. Muitos livros já foram escritos sobre dinossauros. Alguns exemplos são listados a seguir. (a) Carpenter K. Currie P. J., 1990. “Dinosaur systematics”. Cambridge: Cambridge University Press; (b) Carpenter K., Hirsh K. F., Horner J. R.,. 1994. “Dinosaur eggs and babies”. Cambridge: Cambridge University Press; (c) Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. “The evolution and extinction of the dinosaurs”. Cambridge: Cambridge University Press (mais recente de todos listados aqui); (d) Lambert D. , and the Diagram Group. 1990. “The dinosaur data book”. NY: Avon Books (contém um interessante resumo da diversidade de dinossauros; a taxonomia necessita de revisão); (e) Lockley M., Hunt A. P. 1995. “Dinosaur tracks”. NY: Columbia University Press; (f) Weishampel D. B., Dodson P., Osmolska H., editors. 1990. “The dinosauria”. Berkeley: University of California Press (rico em informações).
2. Dodson P. 1990. “Counting dinosaurs: how many kinds were there?” Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 87:7608-7612.
3. Neufeld B. 1975. “Dinosaur tracks and giant men”. Origins 2:64-76.
4. Ver por exemplo: Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. “The evolution and extinction of the dinosaurs”. Cambridge: Cambridge University Press.
5. (a) Burke A. C., Feduccia A. 1997. “Developmental patterns and the identification of homologies in the avian hand”. Science 278:666-668; (b) Ruben J. A, et al. 1997. Lung structure and ventilation in theropod dinosaurs and early birds. Science 278:1267-1270.
6. (a) Martin L. D. 1991. “Mesozoic birds and the origin of birds”. In: Schultze H. P, Trueb L., editors. “Origins of the higher groups of tetrapods”. Ithaca and London: Comstock Publishing Associates, Cornell University Press, p 485-540; (b) Tarsitano S. 1991. Ibid, p 541-576.
7. Ver por exemplo: (a) Kennedy M. E., 1994. “Paleobiology of dinosaurs”. Geoscience Reports No. 17. Loma Linda, CA: Geoscience Research Institute, Loma Linda, CA.; (b) Lamert D., and the Diagram Group. 1990. “The dinosaur data book”. NY: Avon Books.
8. Ver: Ruben J. A., et al. 1996. “The metabolic status of some late Cretaceous dinosaurs”. Science 273:1204-1207.
9. Alguns destes depósitos foram transportados e não são ninhos verdadeiros. Ver: Kennedy, E. G. and Spencer L.. 1995. “An unusual occurrence of dinosaur eggshell fragments in a storm surge deposit”, Lamargue Group, Patagonia, Argentina. Geological Society of America, Abstracts with Programs, A-318.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Palestra: "O que aconteceu com os dinossauros"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Porque é que hoje não vemos dinossauros?

No final do Dilúvio, Noé, a sua família e os animais saíram da Arca (Gén. 8:15-17). Os dinossauros portanto, começaram uma nova vida num novo mundo. Juntamente com os outros animais, os dinossauros saíram e repovoaram a Terra. Eles devem ter saído do lugar onde a arca ficou e espalharam-se por toda a superfície da Terra. Os descendentes destes dinossauros deram lugar a lendas de dragões.
Mas o mundo que vieram repovoar era diferente daquele que conheciam antes do Dilúvio de Noé. O Dilúvio tinha-o devastado. Era agora um mundo onde a sobrevivência era muito mais difícil.
Depois do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem poderia comer da sua carne (Gén. 9:1-7). Mesmo para o homem, o mundo tinha-se tornado um lugar mais duro. Para sobreviver, a alimentação à base de vegetais que antes obtinham facilmente teria agora de ser complementada com carne de animais.
Tanto os animais como o homem teriam as suas capacidades de sobrevivência testadas ao máximo. Podemos ver a partir do registo fóssil, da história escrita do homem e da experiência ao longo dos séculos recentes, que muitas formas de vida neste planeta não sobreviveram a essa prova.
Precisamos de nos lembrar que muitas plantas e animais terrestres estão extintos desde o dilúvio – devido à acção do homem ou competição com outras espécies, ou por causa do ambiente pós-diluviano ser mais duro. Muitos grupos ainda se estão a extinguir. Os dinossauros parecem estar entre os grupos extintos.
Então, porque é que as pessoas têm tanta curiosidade acerca dos dinossauros e tão pouco interesse na extinção do feto Cladophebius, por exemplo? É o apelo dos dinossauros como monstros que excita e fascina as pessoas.
Os evolucionistas tiraram proveito deste fascínio e invadem o mundo com propaganda evolucionista centrada nos dinossauros. Isto fez com que o pensamento das pessoas, até mesmo de alguns cristãos, fosse inundado pela filosofia evolucionista. Como resultado, tendem a ver os dinossauros como algo misterioso.
Se perguntasses num zoo porque é que têm programas de espécies em perigo de extinção, provavelmente terias uma resposta como esta: “Já perdemos muitos animais desta Terra. Os animais estão a extinguir-se a toda a hora. Olhe para os animais que já desapareceram para sempre. Precisamos de actuar para salvar os animais.” Se perguntares a seguir: “Porque é que os animais se estão a extinguir?” talvez obtenhas uma resposta como esta: “É óbvio! As pessoas matam-nos; há falta de alimento; o homem está a destruir o ambiente; há doenças; problemas genéticos; catástrofes como inundações – existem várias razões.”
Se então perguntares: “Bem, o que aconteceu aos dinossauros?” a resposta seria provavelmente: “Não sabemos! Os cientistas sugeriram dúzias de possíveis razões, mas é um mistério.”
Talvez uma das razões pela qual os dinossauros estão extintos é o facto de não termos começado os nossos programas de animais em perigo de extinção mais cedo! Os factores que causam extinção hoje, que surgiram por causa do pecado do homem – a Maldição, as consequências do Dilúvio (um julgamento), etc. – são os mesmos factores que causaram a extinção dos dinossauros.

Os dinossauros estão mesmo extintos?

Ninguém pode provar que um organismo está extinto sem ter informação acerca do que se passa, simultaneamente, em cada parte da superfície da Terra. Os especialistas têm ficado embaraçados quando, depois de terem declarado animais como extintos, estes são descobertos vivos e bem. Por exemplo, recentemente exploradores encontraram elefantes no Nepal que têm muitas características dos mamutes.44
Cientistas na Austrália encontraram algumas árvores vivas que se pensava que tinham sido extintas com os dinossauros. Um cientista disse: “… foi como achar um ‘dinossauro vivo’”45 Quando os cientistas acham animais e plantas que pensavam estar extintos à muito tempo, chamam-lhes ‘fósseis vivos’. Existem centenas de ‘fósseis vivos’, um grande embaraço para aqueles que acreditam em milhões de anos de história da Terra.46
Exploradores e nativos em África contaram ter visto criaturas que pareciam dinossauros, até mesmo recentemente.47 Estas têm estado confinadas a lugares remotos tais como lagos bem no interior das selvas do Congo. As descrições encaixam bastante bem nas de dinossauros.48
Pinturas feitas nas cavernas por Americanos nativos parecem mostrar um dinossauro27 – se os cientistas aceitam os desenhos de mamutes numa caverna, porque não aceitam os desenhos de dinossauros? A doutrinação evolucionista de que o homem não viveu na mesma altura que os dinossauros impede muitos cientistas de considerar até os desenhos dos dinossauros.
Certamente não seria nenhum embaraço para um criacionista se alguém descobrisse um dinossauro a viver numa selva. Contudo, isto embaraçaria os evolucionistas.
E não, não podemos clonar um dinossauro, com no filme “Parque Jurássico”, mesmo que tivéssemos ADN de dinossauro. Precisaríamos também de uma fêmea de dinossauro. Os cientistas descobriram que para clonar um animal, precisam de um ovo de uma fêmea, pois há ‘maquinaria’ no citoplasma do ovo que é necessária para se desenvolver uma nova criatura.49

Avessauros?

Muitos evolucionistas não pensam que os dinossauros estejam extintos! Em 1997, na entrada de uma exposição de aves no zoo de Cincinnati, no Ohio (EUA), estava o seguinte escrito num sinal:
“Os dinossauros extinguiram-se há milhões de anos – ou não? Não, os pássaros são essencialmente dinossauros modernos de cauda curta e com penas.”
Em meados dos anos 60, o Dr. John Ostrom da Universidade de Yale começou a popularizar a ideia de que os dinossauros evoluíram para pássaros.50 Contudo, nem todos os evolucionistas concordaram com isso. “É só uma fantasia deles,” diz Alan Feduccia, ornitólogo na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e crítico proeminente da teoria dino-para-o-pássaro. “Eles querem tanto ver dinossauros vivos que agora pensam que podem estudá-los no alimentador de pássaros do quintal das traseiras.”51
Tem havido muitas tentativas para levar o público a acreditar que os pássaros modernos são realmente dinossauros. A revista Time de 26 de Abril de 1993, tinha na capa uma ‘avessauro’, agora chamado Mononykus, com penas (uma suposta forma transicional entre dinossauros e pássaros) baseado num achado fóssil que não tinha penas. No mesmo mês, a revista Science News tinha um artigo sugerindo que este animal era uma criatura que escavava como uma toupeira.52
Em 1996, jornais relataram o achado de um fóssil de réptil na China que, supostamente tinha penas.53 Algumas das reportagens dos media alegaram que, se fosse confirmado, seria uma “evidência irrefutável de que os pássaros actuais evoluíram dos dinossauros.” Um cientista declarou: “A única conclusão a que se pode chegar é que são penas.”54 Contudo, em 1997, a Academia das Ciências Naturais de Filadélfia mandou quatro cientistas de topo investigar esta descoberta. Eles concluíram que não eram penas. A reportagem dos media declarou, acerca de um dos cientistas: “Ele disse que viu estruturas ‘como cabelos’ – não pêlos – que poderiam ter-se entendido como que uma crista igual à das iguanas.”55
Logo a seguir a esta reportagem ter surgido, outra reportagem nos media alegou que 20 fragmentos de ossos de um réptil na América do Sul mostrava dinossauros que eram parecidos com pássaros!56
Os pássaros são de sangue quente e os répteis de sangue frio, mas os evolucionistas que acreditam que os dinossauros evoluíram para pássaros querem ver dinossauros como tendo sangue quente para apoiar a sua teoria. Mas o Dr. Larry Martin, da Universidade do Kansas opõe-se a esta ideia:
“Investigação recente mostrou que a estrutura microscópica dos ossos de dinossauro era ‘característica de animais de sangue frio”, disse o Martin. “Então estamos de volta a dinossauros de sangue frio.”57
Infelizmente, os media seculares tornaram-se tão evidentes na sua posição anti-Cristã e propaganda pró-evolucionista que são suficientemente audaciosos para fazerem declarações ridículas como: “Os papagaios e os colibris também são dinossauros!”58
Várias reportagens nos noticiários fizeram explodir o debate pássaro/dinossauro entre os evolucionistas. Uma, que se relaciona com a investigação acerca da origem embrionária dos dedos de pássaros e dinossauros, mostra que os pássaros não evoluíram dos dinossauros!59 Um estudo do tal dinossauro com penas, encontrado na China revelou que o dinossauro tinha pulmões e diafragma como os dos répteis, que são muito diferentes dos pulmões das aves.60 Outra reportagem dizia que as pontas desfiadas que se pensava ser ‘penas’ no fóssil chinês são semelhantes às fibras encontradas imediatamente por baixo da pele das cobras de mar.61
Não há evidência de que os dinossauros tenham evoluído para pássaros.62 Os dinossauros sempre foram dinossauros e os pássaros sempre foram pássaros!
E se fosse achado um fóssil de ‘dinossauro’ com penas? Provaria que os pássaros evoluíram dos dinossauros? Não – um pato tem um bico de pato e pés de pato, tal como um ornitorrinco, mas ninguém acredita que isto prove que os ornitorrincos evoluíram dos patos. Escamas reptilianas a tornar-se penas, isto é, numa forma de transição, seria uma evidência impressionante para a crença de que os répteis (ou dinossauros) evoluíram para pássaros, mas não penas totalmente formadas. Um fóssil de algo como um dinossauro com penas seria apenas outro mosaico curioso, como o ornitorrinco, e parte do padrão de semelhanças colocado nas criaturas para mostrar a mão daquele Deus Criador que fez tudo.

Porque é que interessa?

Embora os dinossauros sejam fascinantes, alguns leitores podem dizer: “Porque se dá tanta importância aos dinossauros? Certamente existem muitas outras questões importantes com que lidar no mundo actual como o: aborto, as famílias desfeitas, o racismo, a promiscuidade, a desonestidade, o comportamento homossexual, a eutanásia, o suicídio, o desregramento, a pornografia e por aí fora. De facto, devíamos falar às pessoas acerca do Evangelho de Jesus Cristo e não nos preocuparmos com questões laterais como os dinossauros!”
Mas, na verdade, as filosofias evolucionistas que se espalham na sociedade têm uma grande importância pois são a razão porque muitas pessoas se recusam a ouvir o Evangelho e portanto, o motivo porque abundam hoje os problemas sociais acima mencionados.

As implicações

Se aceitarmos os ensinamentos evolucionistas sobre os dinossauros, então devemos aceitar que o registo histórico bíblico é falso. Se a Bíblia está errada nesta área, então não é a Palavra de Deus e podemos ignorar tudo o que ela diga e que achemos inconveniente.
Se tudo se fez a si próprio por processos naturais – sem Deus – então, não pertencemos a Deus e Ele não tem o direito de nos dizer como devemos viver. De facto, nesta maneira de pensar Deus simplesmente não existe e portanto não há base absoluta para a moralidade. Sem Deus, vale tudo – conceitos de certo e errado são somente uma questão de opinião. E sem uma base para a moralidade, não existe algo como o pecado. A inexistência de pecado significa que não há um julgamento de Deus a temer e, portanto, não há necessidade do Salvador, Jesus Cristo.

Milhões de anos e o Evangelho

O ensinamento de que os dinossauros viveram e morreram milhões de anos antes do homem ataca directamente as bases do Evangelho numa outra forma. O registo fóssil, do qual os dinossauros formam uma parte, documenta a morte, doença, sofrimento, crueldade e brutalidade. É um registo muito feio. Permitindo milhões de anos nas camadas de fósseis significa aceitar morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento antes do pecado de Adão.
Mas a Bíblia torna claro que a morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento são uma consequência do pecado. Em Génesis, 2:17 Deus avisou Adão de que, se ele comesse da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, ele “certamente morreria”. O hebraico traduzido “certamente morrerás” significa realmente “morrer, irás morrer”. Por outras palavras, uma morte espiritual imediata seria seguida por um processo de decadência física, que iria terminar na morte corporal.
Depois de Adão ter desobedecido a Deus, o Senhor vestiu Adão e Eva com “casacos de peles” (Gén. 3:21). Para fazer isto Ele precisou de matar e de derramar o sangue de pelo menos um animal. A razão para isto pode ser resumida em Hebreus 9:22:
“E quase tudo, segundo a lei, é purificado com sangue; sem derramamento de sangue não há remissão.”
Deus exigiu o derrame de sangue para perdão dos pecados. O que aconteceu no Jardim do Éden foi uma imagem do que estava para acontecer com Jesus Cristo, que derramou o Seu sangue na Cruz como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Agora, se tivesse havido derramamento de sangue antes do pecado, como teria acontecido se o Jardim estivesse assente num registo fóssil de seres mortos com milhões de anos, então as fundações da expiação seriam destruídas.
Esta ‘imagem panorâmica’ encaixa também com Romanos 8, que diz que toda a criação “geme” por causa dos efeitos da Queda de Adão – não estava a “gemer” com a morte e o sofrimento antes de Adão pecar. Jesus Cristo sofreu uma morte física e derramou o Seu sangue porque a morte era a punição para o pecado. Paulo fala sobre isto em detalhe em Romanos 5 e 1 Coríntios 15.
Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse tornam claro que um dia haverá um “novo Céu e uma nova Terra” onde não haverá morte nem maldição – tal como era antes do pecado mudar tudo. Obviamente, se vai haver animais na nova Terra, estes não morrerão, nem se comerão uns aos outros ou às pessoas redimidas.
Portanto, o ensinamento de milhões de anos de morte, doença e sofrimento antes de Adão ter pecado é um ataque directo à base da mensagem da Cruz. 

Conclusão

Se aceitarmos a Palavra de Deus, começando por aceitar Génesis como sendo verdadeiro e tendo autoridade, então podemos explicar os dinossauros, e as evidências que observamos no mundo à nossa volta farão sentido. Ao fazer isto, estamos a ajudar as pessoas a ver que Génesis é absolutamente de confiança e logicamente defensável, e é o que alega ser – o registo verdadeiro da história do universo e da humanidade. O que acreditamos acerca do livro de Génesis irá determinar aquilo em que acreditamos sobre o resto da Bíblia. E isto, irá afectar a forma como uma pessoa se vê a si própria, ao resto dos seres humanos e o significado da vida, incluindo a sua necessidade de salvação. 
Fim da Série

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