Mostrando postagens com marcador Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Deus. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de maio de 2012

Deus é Justo?



Um menino no centro da cidade é morto enquanto faz sua tarefa escolar na mesa de sua casa por uma bala perdida proveniente de uma guerra de gangues de rua.
Uma jovem mãe na periferia descobre que seu bebê contraiu AIDS por causa de uma transfusão de sangue contaminado.
As tragédias se sucedem em nosso mundo. Ansiamos muito por uma resposta para tudo isso. Onde está Deus num mundo onde o sofrimento e a morte não têm sentido? O salmista nos assegura que “a terra está cheia da bondade do Senhor”. (Salmo 33:5)
Se isso é verdade, por que Ele não acaba com os sofrimentos e as tragédias? O vigésimo capítulo de Apocalipse nos mostra como e quando Deus acabará com o pecado e o sofrimento.
1. A REVELAÇÃO DOS MIL ANOS
Apocalipse 20 inicia falando de um período de mil anos que se segue à segunda vinda de Cristo. Os eventos que acontecem nesse período de mil anos são os atos finais do conflito entre Cristo e Satanás, que se iniciou desde que o pecado entrou no universo.
Esse drama começou no céu, quando Lúcifer ficou com ciúme de Cristo, começou uma guerra juntamente com os anjos caídos, foi expulso e veio ao nosso mundo. O drama continuou na terra, no Jardim do Éden, e então por todos os séculos até chegar ao seu clímax quando o Diabo impeliu seres humanos a crucificarem a Cristo (Se você desejar, você pode revisar essa história na Lição 3). O drama alcançará o seu momento final ao término do período de mil anos no qual nosso mundo de pecado será purificado e devolvido ao controle de Cristo. Apocalipse 20 nos mostra que o período de mil anos é compreendido entre duas ressurreições.
Quem Deus ressuscitará na primeira ressurreição que ocorrerá no começo dos mil anos?
“Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos”. Apocalipse 20:6 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Os “felizes e santos” são aqueles que aceitaram a Jesus como Seu Salvador, e ressuscitarão na “primeira ressurreição”. Se os justos “reinarão com” Cristo durante mil anos, eles devem ser ressuscitados antes que os mil anos se iniciem.
Quem será ressuscitado na segunda ressurreição, ao final do período de mil anos?
“O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos” Apocalipse 20:5
O “restante dos mortos” só pode se referir aos ímpios mortos, pois os justos, “felizes e santos” serão ressuscitados no começo dos mil anos.
Logo, o período de mil anos é limitado por duas ressurreições: a ressurreição dos justos, no começo; e a ressurreição dos ímpios, ao final.
2. RESSUSCITADOS NA VOLTA DE JESUS
A primeira ressurreição, que será a dos justos, ocorre na segunda vinda de Cristo.
“Pois… o próprio Senhor descerá dos céus, e OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO primeiro. Depois NÓS, OS QUE ESTIVERMOS VIVOS, SEREMOS ARREBATADOS COM ELES nas nuvens, para O ENCONTRO COM O SENHOR NOS ARES. E assim, estaremos com o Senhor para sempre”. I Tessalonicenses 4:16, 17
Quando Jesus retornar à terra, Ele ressuscitará “os mortos em Cristo” e os levará, juntamente com os justos que estiverem vivos, para o céu. Por permanecerem apegados ao pecado, os ímpios não poderão viver na presença de Deus, e por isso serão destruídos na volta de Jesus (Lucas 17:26-30). (Você pode desejar rever na Lição 8 os eventos que precedem e sucedem a volta de Jesus).
3. SATANÁS SERÁ ACORRENTADO NA TERRA POR MIL ANOS
Quando os mil anos começarem, os justos já terão ido para o céu e os ímpios estarão mortos. O que acontecerá com esse mundo durante os mil anos?
“Vi descer dos céus um anjo que trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no Abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações, até que terminassem os mil anos”. Apocalipse 20:1-3
Na volta de Jesus, Satanás será preso e permanecerá acorrentado durante mil anos. Onde Satanás será preso? No “Abismo”, uma palavra grega que significa “muito fundo” ou “sem fundo”. Em Gênesis 1:2, a versão grega do Velho Testamento usa a palavra “Abismo” para descrever a terra em seu estado não desenvolvido, antes de começarem os dias da criação. Por isso, nossa terra é o abismo no qual Deus aprisionará Satanás.
As Escrituras descrevem que Satanás estará preso por “uma grande corrente”. Será essa uma corrente literal? Não, será simbólica, uma corrente de circunstâncias. Satanás gostaria muito de continuar enganando as pessoas durante os mil anos. Mas ele não encontrará nenhuma pessoa justa para tentar, pois todas elas estarão no céu. E ele não encontrará nenhum ímpio para liderar, pois todos eles estarão mortos, dormindo no pó da terra. Incapaz de enganar ou tentar alguma pessoa, ele fica isolado num mundo vazio e é obrigado a pensar em todos os sofrimentos e tragédias que ele causou.

4. OS JUSTOS JULGAM OS ÍMPIOS
O período de mil anos também é um tempo de julgamento. Mas, lembre-se que o julgamento consiste de quarto estágios principais:
(1) O julgamento pré-advento dos justos, que precede a segunda vida de Cristo.
(2) A recompensa dos justos na Segunda Vinda.
(3) O julgamento dos ímpios durante os mil anos.
(4) A recompensa de Satanás e dos ímpios maus no final do período (Você pode rever a Lição 13 que lida com os estágios 1 e 2 do julgamento, a investigação e recompensa dos justos). Agora veremos os estágios 3 e 4, a investigação e recompensa dos ímpios.
Vimos que os justos ressuscitados e os justos que ficaram vivos serão levados juntos para o céu na segunda vinda de Cristo. Eles ficarão no céu durante mil anos. O que eles estarão fazendo?
“Vocês não sabem que OS SANTOS [salvos] HÃO DE JULGAR O MUNDO?… Vocês não sabem que haveremos de JULGAR OS ANJOS?” I Coríntios 6:2, 3
“VI TRONOS EM QUE SE ASSENTARAM AQUELES A QUEM HAVIA SIDO DADA A AUTORIDADE PARA JULGAR… ELES RESSUSCITARAM E REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS”. Apocalipse 20:4
Durante os mil anos, os justos revisarão os casos dos seres humanos ímpios e dos anjos caídos, incluindo seu líder, Satanás. Quão apropriado será para os mártires, os vitoriosos, e os que sofreram pelo evangelho examinar e entender o julgamento dos ímpios feito por Deus.
Deus graciosamente dará aos seres humanos a chance de avaliarem Sua forma de lidar dos ímpios. Poderemos ter muitas perguntas, tais como: “Por que minha tia não está aqui? Ela parecia ser uma ótima pessoa”. Quando analisarmos os registros e julgarmos os mortos “de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros” (verso 12), veremos por nós mesmos que em todas as maneiras de lidar com os seres humanos, Deus tem sido justo e apropriado com todos. Veremos quantas chances foram oferecidas pelo Espírito Santo a cada pessoa, para que eles se voltassem para Deus, e com isso, a justiça de cada sentença se tornará clara para todos.
5. SATANÁS É SOLTO QUANDO TERMINAREM OS MIL ANOS
Ao final dos mil anos, a Bíblia declara:
“Via a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido”. Apocalipse 21:2
Essa maravilhosa cidade terá sido nosso lar por mil anos. Agora, a Cidade Santa, com Cristo e todos os que foram salvos por Ele dentro dela, descende do céu a terra.
O que Satanás faz ao final dos mil anos?
“Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra… a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada”. Apocalipse 20:7-9
Os ímpios são ressuscitados ao final dos mil anos (verso 5). Quando os justos descem dos céus na Cidade Santa, e os ímpios são ressuscitados, Satanás será “solto por um pouco de tempo” (20:3). Ele novamente pode dirigir os ímpios e tem como alvo os justos. Sem perder nenhum tempo, Ele imediatamente começa a organizar os ímpios num vasto exército. Satanás dá a ordem para marcharem contra a cidade. Quando os ímpios tomarem posição ao redor da Nova Jerusalém (verso 9), eles obtém um lampejo do horror de estar perdido – perdido para sempre.
6. A CENA DO JULGAMENTO FINAL
Aqui, pela primeira vez, toda a raça humana se reúne num mesmo local. Jesus à frente dos filhos de Deus redimidos que estão dentro da cidade. Satanás encabeçando a multidão dos ímpios do lado de fora dos muros. Nesse momento crítico, Deus dirige o último momento do julgamento, e os ímpios recebem sua sentença naquele dia.
“Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado… Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e… os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros”. Apocalipse 20:11, 12
Enquanto os ímpios se colocam diante do trono de justiça, a sua vida se desenrola diante deles. Dos registros contidos no céu, Jesus, o justo Juiz, formalmente apresenta toda a história da maneira usada por Ele para lidar com os homens, mulheres e anjos caídos.
Todo o universo observa com intenso interesse. Em pé, diante do trono de Deus, Jesus dá a todos uma visão abrangente de Seu trabalho redentor. Ele mostra que veio para buscar e salvar o perdido. Ele entrou em nosso mundo ao se tornar carne humana, viveu sem pecado apesar das lutas e tentações, fez o sacrifício final na cruz, e serve como nosso Sacerdote no céu. Finalmente, quando Cristo, com pesar, der um passo adiante e pronunciar a sentença daqueles que persistiram em rejeitar Sua graça, cada ser humano no universo reconhecerá a justiça e a necessidade desse ato final de julgamento divino.
“Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: ‘Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus’”. Romanos 14:10, 11
“Cristo Jesus… foi obediente até a morte, e morte de cruz!… Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra… e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Filipenses 2:5-11
Desde que apareceu o pecado, o Diabo tem estado a desafiar o caráter de Deus, acusando-O de ser injusto. Naquele momento, todas as perguntas terão sido respondidas, todas as perplexidades terão sido resolvidas. Naquele momento, todo o universo reconhece que Jesus, o Cordeiro de Deus, é digno de nosso amor e adoração. Todo o plano e o propósito de Deus é revelado, e o caráter de Deus é vindicado para sempre!
Não apenas os salvos, mas também os anjos maus e até mesmo o próprio Satanás confessarão que a maneira de Satanás foi errada e que os caminhos de Deus são justos e verdadeiros. Todos irão ver que o mal e o egoísmo levaram apenas à infelicidade e descontentamento, e que não vale a pena continuar com isso.

7. O PECADO CHEGA AO SEU FINAL
Apesar de Satanás e a vasta multidão de pessoas ímpias admitirem que os caminhos de Deus são justos, seus corações não são transformados, seu caráter permanece mau. E, depois que o julgamento é pronunciado:
“As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre… Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo”. Apocalipse 20:9-15
Nesse julgamento final, o fogo do Deus eterno destruirá o pecado e aqueles que obstinadamente se apegaram a ele. Satanás e todos os perdidos perecerão nessa “segunda morte”, uma morte eterna da qual não haverá ressurreição. O curso da sua rebelião deixou os ímpios despreparados para a verdadeira felicidade, e eles são destruídos com o Diabo e seus anjos. O fogo celestial purifica completamente a terra das maldições do pecado; e finalmente Deus tem um universo purificado e que nunca mais será manchado pelo mal. A luta épica entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, finalmente estará terminada, e Cristo reinará. As cortinas se fecharão para o antigo drama do pecado e se abrirão para a glória de um novo mundo com possibilidades ilimitadas.
8. A TERRA SERÁ PURIFICADA E RENOVADA
Das cinzas desse holocausto final e purificador, Deus criará um novo mundo:
“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado… Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus… ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza,, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou’… ‘Estou fazendo novas todas as coisas!’”. Apocalipse 21:1-5
Restaurada à sua beleza original, a terra se tornará o lar dos redimidos por toda a eternidade. Libertos do egoísmo, da doença, e do sofrimento, teremos o universo inteiro para explorar, relacionamentos maravilhosos para desenvolver, e uma eternidade para nos sentar aos pés de Jesus e ouvir, aprender e desenvolver o amor. (Para uma descrição completa do novo mundo, você pode reler a Lição 9).
Aonde você pretende estar naquele dia? Você já decidiu estar com Cristo dentro da cidade e salvo para sempre? Ou você estará do lado de fora da cidade, sem Cristo e perdido para sempre?
Se você tiver colocado sua vida nas mãos de Jesus, você nunca precisará experimentar o horror indescritível daqueles que estarão do lado de fora da cidade e que perceberão que estarão perdidos para sempre. Não importa como foi a sua vida, se você colocar-se inteiramente nas mãos de Jesus agora mesmo, você pode estar do lado de dentro da cidade com Cristo e os redimidos. Se você ainda não fez isso, entregue seu coração a Jesus nesse momento, e Ele rodeará você com Seu amor e perdão. Essa é sua oportunidade. Esse é o melhor momento para aceitar sua salvação.
Lição 22. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

domingo, 6 de maio de 2012

A Pergunta que Deus Não Pode Responder


Hoje o nosso tema é: "A pergunta Que Deus não pode responder."
Este é um título estranho, porque Deus é Todo-Poderoso; Ele pode responder a todas as perguntas; Deus é cheio de sabedoria; Ele conhece a resposta a todas as perguntas. Ninguém conseguirá deixá-Lo sem resposta.

Podemos nós formular uma pergunta que Ele não responda? Pode o ser finito fazer uma pergunta que o Ser infinito não encontre resposta? Mas há uma pergunta que Deus não pode responder. Mas o mais impressionante é que a pergunta que Deus não pode responder foi inspirada por Ele mesmo.

Vamos encontrar essa pergunta em Heb. 2: 3: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram." Esta é a pergunta que Deus não pode responder: "Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande Salvação?" 

E por que Ele não pode responder? Simplesmente porque ela não tem resposta; Ele não pode achar um outro modo. Ou seja: Se nós negligenciarmos esta Salvação, esta tão grande Salvação, nós não escaparemos; não haverá outro meio de nos salvarmos; este Evangelho é o único meio.

Esta é uma solene advertência. Como o lavrador perderá sua colheita por simples negligência; como o comerciante irá à falência por simples negligência; como o operário perderá o seu emprego por simples negligência; assim virá a ruína da alma por simples negligência da Salvação. Se nós descuidarmos da Salvação, nem mesmo Deus poderá fazer qualquer coisa por nós. Estaremos irremediavelmente perdidos.
Não haverá escape, se negligenciarmos tão grande salvação: 
- Não há escape, porque não há outra Salvação;
- Não há escape, porque não há outro Salvador;
- Não há escape, porque não há outro Deus.

Mas notemos 3 PONTOS SALIENTES que se destacam do nosso texto, 3 questões importantes.


I – A SALVAÇÃO PROVIDA É UMA GRANDE SALVAÇÃO

1- Foi anunciada por Jesus Cristo, pessoalmente. Ele veio a este mundo, deixando a glória do Céu, a companhia dos anjos, a adoração dos mundos que não caíram em pecado, e veio para nos anunciar a Salvação. De que modo Ele veio? Ele precisou assumir a natureza humana, se tornar um Homem, a fim de cumprir este propósito tão importante. Ele precisou Se submeter às tentações de Satanás, ser maltratado entre os homens, e finalmente ser crucificado entre dois ladrões, assumindo os pecados de todos e receber a ira de Deus morrendo para que os pecadores pudessem ter a vida eterna.

2- Foi testemunhada por Deus, com sinais e milagres. Alguns nos perguntam: Por que Deus não realiza por nós aqueles milagres que Ele realizava nos tempos de Cristo? Aqui está a resposta: O objetivo daquela demonstração de poder em sinais e milagres e prodígios era para testificar desta tão grande Salvação. 
Hoje a Salvação já tem o próprio testemunho do poder de Deus, que Se houve maravilhosamente, ratificando o poder salvador de Cristo através das maravilhas do Seu poder, dando vista aos cegos, levantando paralíticos, purificando leprosos, ressuscitando mortos, andando sobre o mar e deixando os homens admirados, dizendo: "Hoje vimos prodígios extraordinários!" e "Deus visitou o Seu povo." 

3- Foi selada pelo Espírito Santo, com os dons espirituais. Quando a Salvação se manifestou em Cristo, o Espírito Santo estava lá, selando com os dons espirituais, a fim de que os homens pudessem não só sentir a convicção do pecado, mas adquirir poder para receber a Salvação. 

No momento da pregação de Jesus, Ele estava lá despertando as consciências, dando dons aos homens. Quando Cristo morreu, Ele despertou a muitas pessoas. Quando Jesus ressuscitou e foi assunto ao Céu, Ele deu dons aos homens. No Pentecostes, novamente e de modo extraordinário, o Espírito Santo Se manifestou com Suas distribuições, de tal modo que os apóstolos em pouco tempo iluminaram o mundo todo com a glória do conhecimento de Deus e de Sua Salvação.

Esta, com efeito, é uma grande salvação. Você não estaria negligenciando uma Salvação provida por seus amigos, nem por seus parentes, o que já seria grande. Por exemplo: Noutro dia saiu a notícia na Televisão, dos pais de um menino que deram parte dos seus pulmões para o seu filho poder respirar direito e assim se salvar, evitando a morte certa. Foi um ação nobre daqueles pais que comoveu o País inteiro: três operações realizadas por médicos experientes numa tentativa de os pais salvarem o seu filho. Isso foi uma grande e comovente salvação.

Isso seria uma grande salvação se fosse provida por anjos que viessem lá do Céu a fim de nos dar um meio de escape.

Mas nada pode ser comparada à esta Salvação em grandeza, porque ela foi providenciada pela própria Trindade. E, portanto, negligenciar a Salvação provida pela Divindade, é certamente uma grande negligência, que por sua vez levará à uma grande perda, da qual não há escape. 


II – POR QUE AS PESSOAS NEGLIGENCIAM A SALVAÇÃO
Se a Salvação é tão grande e tão especial, e se não há escape fora dela, por que as pessoas a negligenciam? Seria por que não amam a vida? mas eles gostam de viver. Seria por que lhes falta conhecimento? mas a maioria possui abundante conhecimento e ainda estão em negligência de sua própria Salvação. Então, por que eles tem sido culpados desta negligência?

1- Demasiada preocupação pelas coisas do mundo. 
Vamos ler uma advertência de Jesus: Lucas 17:26-30: "Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar."

Qual foi o pecado especial dos antediluvianos? Disse Jesus Cristo que eles comiam e bebiam, plantavam e edificavam, compravam e vendiam, casavam e davam-se em casamento. Alguém, interpretando esta passagem, disse que o pecado não estava em casar-se, mas em dar-se em casamento. Mas se enganou; este não era o problema. O maior pecado dos homens que pereceram no Dilúvio foi o de fazer das coisas comuns da vida tudo o que faziam. O seu maior pecado foi o de negligenciar a Salvação, preocupados apenas com as coisas desta vida, e nada mais. Eles faziam tudo; menos a coisa mais importante que é buscar a própria Salvação.

Esse também foi o pecado de Sodoma e Gomorra. Eles estavam tão envolvidos com as suas coisas materiais que não tinham tempo para se preocupar com as coisas espirituais. E finalmente o pecado da negligência os apanhou numa esmagadora surpresa. 

Hoje a História se repete: os homens negligenciam a salvação porque estão preocupados demais com as coisas do mundo. Mas o apóstolo João também adverte: 1 Jo. 2:15-17: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente."

São as corridas de cavalos, os espetáculos de futebol, os ídolos da TV, os vídeos, os filmes e as novelas; são as diversões do mundo em geral que roubam o tempo de graça de milhões de pessoas. 

Mesmo entre os cristãos encontramos pessoas tão apegadas às coisas do mundo, tão iludidas, tão impressionadas com os encantos das luzes vermelhas do pecado! Mas "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc. 8:36) Que nos aproveita partilhar das coisas do mundo e negligenciar a própria Salvação, se desse modo podemos nos perder? 

A Bíblia fala de Demas, que abandonando o apóstolo Paulo, amou o presente século, apegou-se às coisas do mundo, deixando um péssimo exemplo na caminhada cristã.

Mas Cristo completa, dizendo: "Assim também será na Vinda do Filho do Homem." Portanto "acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço" (Luc. 21:34), apanhando-nos numa esmagadora surpresa.

2- Falta de visão espiritual. É outra razão para a negligência.
Caim não tinha esta visão espiritual indispensável para mover as pessoas que desejam se salvar. Ele não enxergava os seus próprios pecados, não via o significado do sangue de um cordeiro que não tinha nada com o seu pecado, e portanto foi ao campo e trouxe algumas frutas, julgando que seria aceito assim tão cegamente. Não tinha a visão do Salvador que haveria de morrer em seu lugar.

A mulher de Ló também não tinha visão espiritual. Disse Jesus: "Lembrai-vos da mulher de Ló." Por que? Onde estava a sua visão? Em Sodoma, nas jóias que deixara lá, no dinheiro que estava perdendo, nas suas propriedades e na sua bela casa. Não viu que poderia se perder na desobediência de uma ordem explícita de Deus. Tinha tudo para se salvar, mas em poucos segundos foi transformada em uma estátua de sal, porque olhou para trás, e deixou de olhar para a frente onde estava a Salvação. "Escapa-te por tua vida!" disseram os anjos. Mas ela negligenciou aquela grande salvação, e não pôde escapar. Perdeu-se, e confirmou-se a verdade da pergunta que nem Deus pode responder: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande Salvação?"

Judas também tinha os olhos no dinheiro. Era ladrão, interesseiro, e se tornou traidor do próprio Cristo por amor ao dinheiro. Tudo por falta de visão espiritual; ele era cego para as coisas de Deus e negligenciou a sua salvação estando tão perto do Salvador. E hoje, semelhantemente, quantos traem a Cristo por amor ao dinheiro!

Note o que nos disse o apóstolo Pedro, em 2 Ped. 1:9: "Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora." As pessoas que negligenciam a salvação, elas são cegas espiritualmente:

Eles não vêem a sua necessidade. O fariseu orava: "Graças Te dou, Senhor, porque não sou como os demais, homens pecadores, roubadores e adúlteros; nem como esse publicano ali." Cantava um hino de louvor a si mesmo, porque não sentia a sua própria necessidade de Salvação, julgando-se melhor que os outros, não reconhecendo a pecaminosidade que é tão própria a todos. Não sentiu a necessidade de um Deus Salvador, e voltou vazio para a casa sem a bênção.

Visitei uma senhora com quem estudei a Bíblia por algum tempo, indicando as mensagens de Deus. Ela ia às vezes à Igreja. Mas nunca se decidiu pela sua Salvação. Finalmente, fui fazer um último apelo de minha parte. Ela disse: "Eu não sinto necessidade de me batizar." O esposo é Adventista, ela conhecia bem a Verdade, já passara por um ataque cardíaco, era idosa, a morte se aproximava, porém ela negligenciava a Salvação, porque não sentia necessidade disso.

Os cegos espirituais 
- não vêem a sua necessidade,
- não vêem os sinais dos tempos, não podem perceber que o tempo está se esgotando para todo o mundo,
- não vêem a glória de tão grande Salvação, provida pelo maravilhoso Salvador Jesus Cristo, junto ao Pai e o Seu Espírito,
- Eles não percebem o perigo, falta visão espiritual para pressentir o perigo e a gravidade do que significa negligenciar tão grande e extraordinária Salvação, oferecida gratuitamente.

Mas outras pessoas sentem tudo isso, percebem toda essa maravilha e anseiam se salvar. O publicano dizia: "Senhor, tem compaixão de mim, pecador", e batia no peito, dizendo: "Minha culpa, minha culpa! Sê propício para comigo, Senhor!" E nem ainda levantava a cabeça para o alto. E disse Jesus que este saiu justificado, e não o outro.

Disse Jesus: "Bem-aventurado os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos." Se você não sente fome e sede da Salvação, então não perca mais tempo: Vai a Jesus, entregue-Lhe o seu coração e a vida, e busca a Salvação, antes que seja tarde demais. Não deixe para depois, acerte logo o seu caso com Deus. Abandone aquele pecado, converte-se inteiramente a Jesus Cristo. 

Não fique numa falsa segurança. Não há nenhuma segurança em procrastinar, em adiar a Salvação. Não é seguro deixar o preparo da alma negligentemente para depois. Não é seguro adiar, pensando que Deus terá misericórdia de você, enquanto outros estão se perdendo, mas você não vai se perder negligenciando tão grande Salvação. É presunção achar-se seguro, quando somos culpados de negligenciar a própria Salvação. 

Outra razão por que as pessoas negligenciam a Salvação:

3-Desejo de agradar às pessoas erradas.
Muitos estão negligenciando a Salvação, porque querem agradar a certas pessoas que eles estimam, que pode lhes garantir uma boa reputação, e essas pessoas gostam de ser louvadas e glorificadas. Eles se esforçam por agradar os amigos: - não podem decepcioná-los, não podem desfazer-se aquele círculo social. "O que dirão os meus amigos?" Realmente, eles perderiam os seus melhores amigos, se estivessem envolvidos com as coisas desses crentes. 

Saul apreciava tanto a popularidade, os aplausos humanos, que ele ficou arruinado quando o coral cantou: "Saul feriu os seus milhares; porém Davi os seus dez milhares." O medo de perder a popularidade, o receio de perder a reputação entre conhecidos, parentes e amigos é realmente um grande obstáculo à Salvação.

Pilatos estava diante da própria Salvação em pessoa. Diante de Cristo, perguntou: " "O que é a Verdade?" O que é a verdade de Deus, da Vida e da Salvação?" Estava ali com sua oportunidade áurea para saber o que é a Verdade e se salvar, mas não esperou para ouvir a resposta de Jesus. A multidão lá fora exigia uma resposta pronta, e ele tinha receio de desagradar ao povo, e negligenciou à própria Salvação por querer agradar às pessoas erradas, e se perdeu. 

Você está negligenciando a Salvação? A quem realmente você quer agradar? A Satanás? Aos amigos do mundo? Ou a si mesmo? Mas se você quiser agradar sinceramente às pessoas certas, então você jamais negligenciará a Salvação, porque você estará agradando a Deus, a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, os Autores desta gloriosa Salvação, e também estará agradando a outras pessoas certas como os anjos que são "espíritos ministradores enviados a favor dos que hão de herdar a Salvação", e também estará agradando aos sinceros cristãos que já estão empenhados nesta tão grande Salvação. Realmente, você estará agradando às pessoas absolutamente certas. E finalmente, você agradará a si mesmo, com os resultados seguintes: - você terá prazer e alegria nesta Salvação maravilhosa.

III – COMO PROMOVER A SALVAÇÃO
O que disse o apóstolo Paulo na epístola aos Hebreus? (2:1): "Importa que nos apeguemos..." Enquanto que muitos negligenciam, nós devemos promover esta salvação. E como o faremos? "Apegando-nos mais firmemente..." A que estamos nós apegados? Muitos estão apegados às coisas deste mundo e desta vida, esquecendo-se do que é mais importante. 

Ao que devemos nos apegar? "Às verdades ouvidas." Alguns estão procurando novidades, "como que sentindo coceira nos ouvidos", insatisfeitos com as verdades que ouviram da Palavra de Deus. 

Noutro dia fui visitar um pastor de outra denominação, que já estava guardando o Sábado e no entender dos irmãos ele seria um futuro Adventista. Aliás, não se pode dizer que era de outra denominação, porque disseram depois que eles estão fundando uma igreja sem denominação e sem placa. Então, eu disse que isso era difícil de dar certo, porque qualquer coisa diferente que fizessem haveria de caracterizá-los, e então isso exigiria uma placa. E ademais sabemos que a igreja deles já existe e se chama "Igreja Interdenominacional" ou a "Igreja sem Nome." Mas isso já é uma placa. E logo o pastor começou a criticar a nossa igreja, dizendo que não é só a guarda do Sábado, e entrou noutros assuntos. 

Mas o que mais me impressionou foi o fato de que um irmão recentemente batizado estava se unindo com eles pensando que estava descobrindo uma nova verdade não revelada. Ele havia feito um curso completo do Apocalipse, e ao invés de se apegar às verdades ouvidas, ele já estava se perdendo com um povo que não tem segurança, embalado por qualquer vento de doutrina. 

De que jeito nós devemos nos apegar? Com mais firmeza, para não deixar isso escapar de nós. Disse Jesus Cristo à Igreja de Filadélfia: "Venho sem demora; conserva o que tens para que ninguém tome a tua coroa." [Apo. 3:11] 

1- Devemos estudar a Bíblia, para promover a Salvação (2 Tim. 3:15).
2- Devemos guardar os mandamentos de Deus (Sal. 119:166)
3- Devemos orar sem cessar, numa contínua comunhão com Deus.
4- Devemos assistir aos cultos da igreja, "não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns." (Heb. 10:25)
5- Devemos ler as mensagens do Espírito de Profecia (Apo. 19:10; 22:6-7), que nos foram dadas por Deus para que nós promovêssemos a Salvação, jamais negligenciando tão preciosa Dádiva.

Desse modo, estaremos promovendo e desenvolvendo a nossa Salvação, "olhando firmemente para Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé." (Heb. 12:1)

CONCLUSÃO
Vamos cuidar para não negligenciarmos a Salvação, que nos é oferecida gratuitamente, mas que custou um preço infinito a Jesus que morreu para nos garantir tão grande e preciosa Redenção.

Vamos promover a Salvação, vindo à igreja, estudando a Bíblia, fazendo o nosso culto familiar, e a nossa devoção, apegando-nos às verdades ouvidas da Palavra de Deus, olhando firmemente para Jesus, o Autor de nossa fé.

Vamos louvar a Deus por esta maravilhosa Salvação, engrandecendo a Jesus Cristo que não mediu esforços para que nós fôssemos salvos com abundante provisão por toda a eternidade.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em teologia
prbiagini@gmail.com

sábado, 14 de abril de 2012

Podemos Crer em Deus?

Jim certa vez perguntou a um ateu se ele em algum momento de sua vida lutara contra a idéia, mesmo que por alguns instantes, de que talvez realmente existisse um Deus.

"Com certeza!" disse o ateu, surpreendendo a Jim. "Anos atrás, quando meu primeiro filho nasceu, eu quase me tornei um crente em Deus. Ao olhar para aquele ser humano tão pequeno e tão perfeito deitado ali no berço; ao ver aqueles dedos em miniatura se mexendo e perceber que aqueles pequenos olhos começavam a me reconhecer, eu passei por um período de vários meses de reflexão, durante os quais eu quase deixei de ser ateu. Ver meu filho pequeno quase me convenceu de que tinha de haver um Deus".

1. TUDO O QUE É PROJETADO TEM UM PROJETISTA

A maneira pela qual o corpo humano é constituído e funciona demanda a existência de um projetista. Os cientistas nos dizem que o cérebro é capaz de armazenar e relembrar de milhares de imagens mentais, de solucionar problemas, apreciar a beleza, compreender a si mesmo, e desejar desenvolver-se melhor. As descargas elétricas que se originam no cérebro controlam toda a atividade muscular de nosso corpo. Os computadores também funcionam através de impulsos elétricos. Contudo, foi necessária uma mente humana para inventar o computador, e um ser humano para construí-lo e dizer-lhe o que fazer. Não é de admirar que o salmista concluiu que o corpo humano fala em claro e bom som acerca de um maravilhoso Criador:

"Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção." Salmo 139:14 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional [NVI]).

Não precisamos ir muito longe para encontrarmos as "obras" de Deus. A complexa maneira pela qual são constituídos o cérebro humano e os outros órgãos de nosso corpo são "obras" de Deus, e apontam para um projetista infinitamente habilidoso.

Nenhuma bomba de pressão construída pelo homem pode se comparar ao coração humano. Nenhuma rede de computação pode se igualar ao sistema nervoso. Nenhum sistema televisivo é tão eficiente quanto a voz humana, o ouvido e o olho. Nenhum aparelho central de ar condicionado e sistema de aquecimento podem se comparar com o trabalho feito por nosso nariz, pulmões, e pele. A complexidade do corpo humano sugere que alguém o projetou, e esse Alguém é Deus.

O corpo humano é um sistema completo de órgãos - todos interligados, todos cuidadosamente preparados para tal. Os pulmões e o coração, nervos e músculos, todos executam tarefas extremamente complicadas que dependem de outras tarefas incrivelmente complicadas.

Se você marcasse dez moedas, de um a dez, colocasse-as em seu bolso, balançasse bastante o bolso, e então as tirasse, na sorte, e as colocasse de volta, uma a uma, na ordem numérica exata, qual a probabilidade, na sua opinião, de que isso pudesse ocorrer? Pela lei matemática, você tem apenas uma chance em dez bilhões de tentativas, para que consiga colocá-las de volta na ordem de um a dez.

Agora, considerem as chances de que um estômago, um cérebro, um coração, um fígado, as artérias, veias, rins, ouvidos, olhos, e dentes todos se desenvolvam juntos, e comecem a funcionar ao mesmo tempo.

Qual é a explicação mais razoável para a constituição do corpo humano?

"Então disse Deus: 'Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… CRIOU DEUS O HOMEM À SUA IMAGEM,... homem e mulher os criou." Gênesis 1:26, 27

O primeiro homem e a primeira mulher não poderiam ter aparecido por acaso. A Bíblia afirma que Deus nos projetou à Sua imagem. Ele pensou em nós e nos trouxe à vida.

2. TUDO O QUE É FEITO TEM UM CRIADOR

As evidências a favor de Deus não são confinadas apenas ao nosso corpo; elas também estão espalhadas pelos céus. Deixe para trás as luzes da cidade, e olhe para cima, para um céu estrelado. Aquela nuvem a que chamamos Via Láctea na verdade é uma galáxia formada por bilhões de sóis brilhantes, parecidos com o nosso sol. Inclusive, nosso sol e seus planetas são apenas uma parte da Via Láctea. Nossa Via Láctea é apenas uma das aproximadamente cem bilhões de galáxias que podem ser vistas através dos telescópios gigantes da terra, e através do telescópio Hubble, da Nasa, que cruza o espaço.

Não é de admirar o salmista ter afirmado que as estrelas falam de um glorioso Criador:

"Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra de suas mãos." Salmo 19:1.

O que podemos razoavelmente concluir ao olhar para a complexidade e a vastidão do universo?

"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1.

"Ele é antes de todas as coisas, e nEle tudo subsiste." Colossenses 1:17.

Toda a criação testifica de Deus, o Projetista Mestre do Universo e Infinito Criador. Na simplicidade das palavras "No princípio, Deus..." encontramos a resposta para o mistério da vida. Há um Deus que criou tudo o que existe.

Muitas das maiores mentes científicas de hoje acreditam em Deus. Dr. Artur Compton, vencedor de um Prêmio Nobel de Física, comentando sobre esse verso das escrituras, certa vez disse:

"Para mim, a fé começa com a percepção de que há uma inteligência superior que deu vida ao universo e criou o homem. Não é difícil ter fé, pois não há dúvidas de que onde há ordem, deve haver uma inteligência divina. Um universo ordenado, em expansão testifica a verdade da mais gloriosa frase já dita: 'No princípio, Deus.' "

A Bíblia não busca provar a Deus - ela declara Sua existência. Dr. Artur Conklin, um renomado biólogo, escreveu certa vez: "A probabilidade de que a vida tenha se originado de um acidente é comparável à probabilidade de que um dicionário não abreviado tenha surgido à partir da explosão de uma gráfica."

Sabemos que os seres humanos não podem fazer algo à partir do nada. Construímos coisas, inventamos coisas, ajuntamos coisas, mas nunca demos vida a nada, nem mesmo um pequeno sapo ou uma simples flor. As coisas ao nosso redor clamam que Deus projetou, criou e sustém o universo. A única resposta acreditável para a origem do universo, desse mundo, e dos seres humanos é DEUS.

3. DEUS SE RELACIONA PESSOALMENTE COM AS PESSOAS

O Deus que projetou os céus estrelados e que criou o universo, também busca estabelecer um relacionamento pessoal conosco. Ele teve um relacionamento pessoal com Moisés: "O Senhor falava com Moisés... como quem fala com seu amigo" (Êxodo 33:11). Ele também deseja entrar num relacionamento pessoal com você e se tornar seu Amigo. Jesus prometeu para aqueles que O seguissem: "Vocês serão meus amigos" (João 15:14).

Todos já nos deparamos com a idéia de que existe um Deus, pois os seres humanos são naturalmente religiosos. Nenhum animal jamais construiu um altar para adoração. Ainda assim, em todos os lugares em que você encontra homens e mulheres, você encontra culto e adoração. No profundo do coração humano há um desejo natural de adorar, uma consciência da realidade de Deus, e um desejo de se tornar amigo dEle. Quando respondemos a esse anseio e encontramos a Deus, não há mais dúvidas sobre Sua existência e nossa necessidade.

Durante a década de 1990, milhões de ateus na Rússia renunciaram ao ateísmo e buscaram a Deus. Um professor universitário em São Petesburgo afirmou algo que tipifica os comentários feitos por muitos ateus transformados da ex- União Soviética.

"Procurei o sentido da vida em minhas pesquisas científicas, mas não encontrei nada em que confiar. Os cientistas a minha volta têm o mesmo sentimento de vazio. Ao olhar para a vastidão do universo em meus estudos sobre astronomia e ao perceber o vazio da alma, senti que deve haver um sentido para tudo isso. Então, recebi a Bíblia que vocês me deram e comecei a lê-la. O vácuo de minha vida foi preenchido. Eu descobri que a Bíblia é a única fonte confiável para minha alma. Eu aceitei a Jesus como meu Salvador e encontrei a verdadeira paz e satisfação na vida".

Um cristão crê em Deus porque ele ou ela já O encontrou e descobriu que Ele satisfaz os anseios mais profundos do coração. O Deus que os cristãos alegremente descobriram que existe, é capaz de nos dar uma nova perspectiva, um novo significado, novos motivos e novas alegrias.

Deus não promete uma vida livre de problemas e conflitos. Por outro lado, Ele nos assegura que nos guiará e nos susterá se estabelecermos um relacionamento pessoal com Ele. Milhões de cristãos podem testificar que desistiriam de tudo ao invés de voltar para uma vida sem Deus.

Essa é a coisa mais maravilhosa de todas - o Deus Todo-Poderoso que nos projetou, nos criou, e sustém o universo também deseja ter um relacionamento pessoal com cada homem e mulher, menino e menina. Davi estava maravilhado com isso quando escreveu:

"Quando contemplo os Teus céus, obras dos Teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: 'Que é o homem para que com ele te importes?'". Salmo 8:3, 4

Nosso Criador está "atento" a cada um de nós. Ele tem um interesse tão pessoal em você como se você fosse o único ser a quem Ele tivesse criado.

Portanto, podemos crer em Deus: (1) Por causa da complexidade de tudo o que Ele criou em nós; (2) Por causa do desejo dentro de nós que nos deixa inquietos até que encontramos descanso nEle; e, (3) Porque quando O buscamos e O encontramos, Deus satisfaz cada necessidade e anseio que temos - abundantemente!

4. QUE TIPO DE DEUS ELE É?

É razoável pensar que um Deus pessoal desejaria Se revelar aos Seus seres criados como um pai deseja que seus filhos o conheçam. E, na Bíblia, Deus nos diz quem e como Ele é.

Que padrão Deus usou para criar os homens e as mulheres?

"Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou". Gênesis 1:27

Já que somos feitos à imagem de Deus, nossas capacidades de refletir e sentir, de lembrar e de ter esperança, de ponderar e analisar - enfim, tudo é derivado dEle.

Qual é o traço predominante em Deus?

"Deus é amor" I João 4:8.

Deus se relaciona com o ser humano baseado em seu próprio coração de amor. Não há nada que Ele tenha feito ou que fará que não seja motivado por um amor altruísta e de sacrifício.

5. DE QUE MANEIRA JESUS REVELA O CARÁTER DE DEUS

Na Bíblia, Deus repetidamente fala de Si mesmo como um pai.

"Não temos todos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus?" Malaquias 2:10.

Alguns pais que vemos atualmente são qualquer coisa menos desejáveis. Há pais negligentes e abusivos. Deus não é assim. Ele é um Pai sensível e protetor. Ele é o tipo de Pai que adora brincar com seu filho ou sua filha, o tipo de Pai que encanta seus filhos ao contar-lhes maravilhosas histórias na hora de dormir.

Nosso Pai de amor queria fazer mais do que Se revelar através das palavras da Escritura. Ele sabia que alguém que vive conosco é muito mais real do que alguém de quem apenas ouvimos falar ou sobre quem lemos num livro. Por isso, Ele veio ao mundo como uma pessoa real - a pessoa de Jesus.

"[Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito". Colossenses 1:15.

Por isso, se você já viu a Jesus, você já viu a Deus. Ele se humilhou ao nosso nível - tornando-se como nós - para que pudesse nos ensinar como viver e ser feliz, e para que pudéssemos ver como Deus realmente é. Jesus é a imagem visível de Deus. Ele mesmo disse: "Quem Me vê, vê o Pai". (João 14:9).

Ao ler a história de Jesus nos quatro evangelhos, os primeiros quatro livros do Novo Testamento, você vai descobrir um retrato fascinante de nosso Pai celestial. Pescadores rudes largaram suas redes para seguir a Cristo, e crianças pequenas concorriam entre si para receber Sua bênção. Ele confortava o pecador mais arrasado e desarmava o maior legalista e hipócrita. Ele curava tudo, desde cegueira até lepra. Em todos os Seus atos, Jesus demonstrou que Deus é amor! Ele supria a necessidade humana de uma maneira que ninguém nunca tinha feito antes dEle - e nem fez depois!

A revelação final de Jesus sobre como é Deus aconteceu na cruz.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.

Jesus morreu não apenas para nos dar uma vida mais feliz, mas também para nos dar uma vida eterna. Por muitos anos as pessoas se maravilharam, aguardaram e sonharam com Deus. Elas viram as obras das Suas mãos no céu e nas maravilhas da natureza. Então, na cruz, Jesus quebrou o silêncio de tantas eras, e as pessoas perceberam que estavam olhando para a própria face de Deus, vendo Ele como realmente era - AMOR... amor eterno e imortal!

Você pode descobrir Deus agora mesmo através da revelação de Jesus. Essa descoberta conduzirá você a fazer uma afirmação muito pessoal: "PAI, EU TE AMO!".

Lição 1 .Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

sexta-feira, 23 de março de 2012

"Quem criou o Criador?" Você crê no Deus eterno ou na matéria eterna?

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dez razões por que creio em Deus



No princípio… Deus” (Gênesis 1:1). Esse é o fundamento de meu ser, minha esperança e meu destino. Sem este firme fundamento de crença em Deus, a vida é vazia. Alguns acham difícil crer num Deus vivo e pessoal. Alguns acham estranho relacionar-se com Deus num nível profundo e significativo. Não eu. Para mim Deus é real, tão real como se poderia esperar — para guiar, corrigir e orientar na jornada da vida. Ao refletir sobre minha fé em Deus, posso pensar pelo menos em 10 razões para essa convicção.


1. Creio em Deus por causa da grande beleza que a maior parte da natureza ainda exibe. A beleza da natureza é desnecessária sob o ponto de vista evolucionista. A natureza fala de desígnio com um pendor para a beleza.


2. Creio em Deus por causa da ordem, complexidade e complementaridade da natureza. A maior parte das coisas na natureza opera num conjunto harmonioso e parece feita uma para a outra, como as peças de um gigantesco quebra-cabeça. Isso revela desígnio, e não ocorrência casual.


3. Creio em Deus por causa das numerosas maneiras pelas quais a ecologia, o ambiente, a posição e os movimentos de nosso planeta satisfazem as necessidades da vida na terra, dentro de limites estreitos. Isso, de novo, é muito mais provavelmente o resultado de desígnio e não de casualidade.


4. Creio em Deus por causa de pessoas como Albert Schweitzer, Madre Teresa e milhões de outros seres humanos dispostos a sacrificar-se. Vidas e impulsos altruísticos contradizem a “sobrevivência do mais forte” no cenário de unhas e dentes proposto pelos evolucionistas. O sacrifício próprio testifica da existência de uma Presença boa e amorosa no mundo e no universo, uma Presença que influencia muitos a serem amorosos e generosos, independentemente de seus próprios interesses. Não há vantagem evolucionária em agir assim.


5. Creio em Deus por causa dos bons traços de caráter que muitas pessoas ainda possuem, apesar de fortes influências negativas. Estou-me referindo a qualidades, tais como honestidade, generosidade, perdão, tolerância, equilíbrio, paciência, determinação, amor por aqueles que não são amoráveis, e assim por diante. Admiramos todas essas qualidades porque são, com efeito, qualidades divinas, exemplificadas por Deus. A maior parte delas é contrária ao princípio evolucionista, segundo o qual cão devora cão. Muitos incrédulos, naturalmente, têm caracteres excelentes; mas não é isso uma manifestação não reconhecida da influência de Deus no mundo?


6. Creio em Deus porque muitas pessoas, inclusive eu, têm experimentado casos de proteção providencial contra perigos e têm tido a satisfação de ver suas vidas superarem todos os obstáculos, incluindo circunstâncias extremamente adversas. Deus, que criou as leis da natureza, não é escravo delas; Ele certamente pode abrir exceções. Denominamo-las “milagres”.


Creio que Deus está pronto para proteger, guiar e abençoar aqueles que nEle crêem e que estão dispostos a obedecer-Lhe. Naturalmente, há pessoas que se consideram demasiado sofisticadas e independentes para se submeterem a um Ser Supremo, e podem não aceitar o argumento. Mas ele não deixa de ser verdadeiro.


7. Creio em Deus porque dezenas de pesquisas científicas cuidadosas têm mostrado que os crentes devotos desfrutam numerosas vantagens sobre crentes nominais e sobre incrédulos. Os cristãos devotos são mais felizes, sadios, geralmente mais prósperos, vivem mais e evitam um número maior de patologias sociais do que os crentes nominais ou os incrédulos. Não creio em Deus para colher esses benefícios. Com ou sem esses benefícios, posso afirmar o efeito positivo da crença em Deus sobre minha vida, meus pensamentos e minhas ações.


8. Creio em Deus porque os efeitos destrutivos da impiedade sobre indivíduos e sociedades inteiras são tristemente evidentes. Esses efeitos incluem falta de propósito, decadência moral, crime, dependência de drogas e uma deterioração da sociedade em geral.


9. Creio em Deus porque a alternativa não leva ao que é bom e prazenteiro na vida humana. A razão independente não é confiável, e não se pode depender das mentes humanas mais brilhantes para produzir sistemas filosóficos construtivos. Platão, por exemplo, queria substituir a família pelo Estado! Entre os pensadores “iluminados”, filósofos recentes tais como Nietzsche propuseram um “super-homem” destituído de moralidade. O resultado foi o “desejo de poder” que se manifestou nos horrores do nazismo. Sartre e Heidegger promoveram o existencialismo, cuja posição ateísta só leva ao desespero e ausência de significado. Tudo isso mostra que o pensamento humano não orientado não merece confiança. Tem por vezes produzido as distorções mais devastadoras e os males mais terríveis — mesmo vindo de filósofos de grande reputação.


10. Creio em Deus Criador porque a teoria alternativa das origens — a evolução — está cheia de anomalias lógicas e lacunas de dados. Considere o seguinte:


• Embora haja evidências de micro-evolução na natureza (mudanças que envolvem adaptação ao ambiente dentro da mesma espécie de organismos), não há evidência de que que os organismos, deixados sós, se tornam mais complexos e sofisticados. O oposto é que parece ser o caso. Até mesmo as mutações revertem a suas formas anteriores.


• Não há evidência de que organismos de uma espécie possam tornar-se organismos de outra espécie — quer gradual, quer subitamente. Nenhum fóssil intermediário verdadeiro foi encontrado. Se a teoria da evolução fosse verdadeira, milhares de fósseis intermediários já teriam sido desenterrados. Ao contrário, o registro dos fósseis mostra espécies distintas com nenhum ou poucos assim-denominados intermediários.


• Quanto ao “equilíbrio pontuado”, a hipótese de que mudanças rápidas ocorreram em lugares isolados e depois se espalharam não foi comprovada por nenhuma evidência, já que não se encontraram esses lugares. Soa mais como uma explicação fantasiosa por falta de evidência, do que alguma aplicação do método científico.




• As extremas complexidades da célula, do cérebro humano, do DNA e mesmo do aminoácido mais simples, não poderiam ter surgido por acaso, mesmo em eras infindáveis. Esse “milagre do acaso” é pensamento positivo por parte daqueles que rejeitam a idéia de um desígnio inteligente. A probabilidade estatística de que tal coisa aconteça é tão pequena que se torna impossível para qualquer propósito prático. Mesmo com todo o tempo no universo, um vento forte soprando sobre um monte de sucata não poderia produzir um Boeing 747. Nem pode um cérebro humano ou o código genético simplesmente “aparecer” como resultado de forças naturais aleatórias.


Resumindo estes breves comentários sobre a teoria da evolução, parece natural que pessoas que não fecham a mente à existência de Deus achariam mais lógico crer num Planejador Inteligente do que numa teoria defeituosa. A crença em Deus não é um recurso de mentes ociosas. Depois de examinar as provas a favor e contrárias, é mais lógico ver uma Mente Inteligente operando no universo do que aceitar o castelo de cartas da evolução.


As dez razões acima parecem mais do que suficientes para nos levarem a aceitar a idéia de Desígnio Inteligente — e de um Planejador Inteligente e cheio de amor, isto é, Deus. Embora eu não possa provar que Deus existe, do exposto acima concluo que Ele precisa existir e, portanto, não devo resistir — ao Seu amor, direção e planos para minha vida.


Hector Hammerly (Ph.D., Ohio State University) leciona Lingüística Aplicada na Simon Fraser University, Colúmbia Britânica, Canadá. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Devemos orar somente a Deus o Pai, em nome de Cristo, ou podemos orar também ao próprio Cristo?



Cristo orava sempre e exclusivamente ao Seu Pai (Mt 11:25 e 26; 26:39, 42; Lc 23:34, 46; Jo 12:27 e 28; 17:1-26). Quando indagado por Seus discípulos a respeito de como deveriam orar, Ele os ensinou a também se dirigirem diretamente ao Pai (ver Lc 11:1-4; Mt 6:5-13). Mas, além disso, os discípulos foram instruídos a orarem ao Pai, em nome de Cristo. Em João 15:16 o próprio Cristo afirmou: “…a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” E João 16:23 complementa essas palavras com a declaração: “Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome.”


Mas as orientações de que devemos nos dirigir ao Pai em nome de Cristo não excluem a possibilidade de também orarmos diretamente a Cristo. Em João 14:13 e 14 o próprio Cristo fala de “pedirdes em Meu nome” e de “Me pedirdes”. Assim, não é de se surpreender que Estêvão haja orado: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7:59), e que a última oração das Escrituras seja: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Mas essa possibilidade só é aceitável pelo fato de Cristo ser plenamente Deus e digno de adoração (Cl 2:9; Fp 2:10 e 11).


Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Qual é o Tamanho de Deus?

Qual é o Tamanho de Deus?
A Grandiosidade do Universo Revela a Glória de Jeová Deus!
Nessa Viagem 3D, por algumas Galáxias fotografadas pelo Satélite Observador Hubble, vemos a grandiosidade do Criador, o Deus da Justiça!


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

YHWH: A Identidade do Deus de Israel


O nome bíblico de Deus que aparece mais vezes no Texto Sagrado é SENHOR, ou, como algumas versões rezam, Jeová. Muito se tem discutido a respeito da pronúncia do original hebraico YHWH. Seria realmente Jeová? Visto que os nomes na Bíblia são carregados de significado, o que esse nome de quatro letras, também chamado de Tetragrama sagrado, significa? Revelaria ele a identidade do Deus dos israelitas? O presente artigo objetiva responder a essas questões.


Comumente se vê na tradução portuguesa da Bíblia o nome divino traduzido por “SENHOR”, que no original hebraico é YHWH 1 (יהוה) denominado “o Tetragrama sagrado”, que ocorre cerca de 6.828 vezes no texto massorético (EISENSTEIN; MCLAUGHLIN, 2002; JENNY, 1978) 2 , sendo até mais frequente, do que o nome genérico “Deus”, que ocorre aproximadamente 4.500 vezes em toda a Bíblia.3 Este é, portanto, o nome específico e mais importante de Deus. Foi considerado pelos rabinos como “‘O grande e temível nome’ […] ‘O inefável nome’” 4 (LOCKYER, 1975, p. 17, tradução livre), por causa de sua santidade, fato que fez a original pronúncia desaparecer ao longo dos séculos, obliterando também muito de seu significado.


Desde séculos atrás, até os dias de hoje, há grandes debates quanto à pronúncia e significado deste nome de quatro letras. Como ele era pronunciado? O que ele significa?


O objetivo deste estudo é responder a essas questões apresentando a possível pronúncia e o provável significado do nome de Deus, revelado a Moisés no monte Horebe descobrindo, consequentemente, parte do caráter divino revelado através desse nome.


A metodologia usada é a pesquisa bibliográfica, utilizando-se da Bíblia traduzida, dos textos nas línguas originais e de autores judeus e cristãos.


YHWH: o tetragrama sagrado e sua pronúncia


É muito comum encontrar defensores da pronúncia “Jeová”. Mas, há alguns problemas nessa defesa, pois, entre o período pós-exílico e Cristo (DAVIS, apud READ, 1958a), os judeus por um respeito extremado, baseados em Levítico 24:16 5, deixaram de pronunciar o nome divino, considerado então inefável, ou indizível, não sendo possível saber com certeza a real pronúncia.


Josefo diz que não era permitido pronunciar o nome (Ant. II.12,4), e Filo relata que ele era ouvido e proferido no Santos dos Santos (Vit.Mos., iii.11). A Mishna Barachoth (ix. 5) diz, comentando sobre Rute 2:4 […] 6 , que seu uso era permitido em cumprimentos. Abba Schaul (Sanhedrin x. 1), por outro lado, inclui entre aqueles que não têm parte na vida futura todos os que pronunciarem o nome divino como está escrito. De acordo com Maimonides (More, i.61), o nome pode ser pronunciado somente no templo pelos sacerdotes enquanto pronunciavam a benção [sacerdotal], e pelo sumo sacerdote no dia da expiação; mas mesmo esse privilégio foi perdido depois da morte de Simeão (OEHLER, 1883, p. 1152, tradução livre).7


Alguns chegam a afirmar que, quando no Santo dos Santos, o sacerdote não pronunciava, mas sussurrava o verdadeiro nome divino (LOCKYER, 1975). Outros afirmam, segundo o Talmud Kiddushin, que “a pronúncia do divino nome de quatro letras YHWH, os sábios confiavam a seus discípulos uma vez a cada sete anos, no ano sabático” (READ, 1958b, p. 36, tradução livre).8


Entretanto, mesmo parando de pronunciar o nome de Deus, os judeus ainda o escreviam na forma das consoantes hebraicas yod, hê, waw, hê, compondo o tetragrama sagrado; sendo que na leitura realizada na sinagoga este nome foi substituído por ’ādônāy, significando “meu senhor”, ou apenas Senhor (PAYNE, 1998), ou ainda por ’elōhîm, quando o tetragrama estava associado com ’ādônāy  (THOMPSON, 1992). Mesmo na época em que foram escritos os Manuscritos do Mar Morto, já se fazia desta maneira. Num tempo que não havia sinais vocálicos, a forma como deveria ser lida, adonay, era colocada sobre o tetragrama (BYINGTON, 1957).


Anos depois, “quando os escribas massoretas adicionaram as vogais aos manuscritos hebraicos da Bíblia no 7º ou 8º séculos A.D. [com o objetivo de preservar o conhecimento da linguagem falada (NICHOL, 1954, v. 1, p. 34) eles adicionaram as vogais de ’ādônāy às consoantes” do tetragrama, que quando é transliterado tem-se a forma anômala: YeHoWaH 9 (WARREN, 1984, p. 22, tradução livre) 10, ou em português, Jeová; forma difundida no meio cristão desde 1518 por Petrus Galatinus, confessor do papa Leão X (THOMPSON, 1992).11 Resultado de uma má compreensão do Ketib-Qere 12.
.
Porém, no meio judaico moderno, o rabino Melamed (2001, p. 159) argumenta sobre a liturgia: “Em respeito à sua enorme santidade, o Tetragrama não é pronunciado nas rezas ou durante a leitura da Torá conforme está escrito, sendo substituído por Ado-nai [sic] ou hashem” , “o nome” (Lv 24:11).


Apesar das controvérsias, a maioria dos eruditos concorda que a pronúncia mais provável de YHWH, diferente daquela lida no Qere Perpetuum 13 pela Idade Média, é Yahweh (FREEDMAN, 1986). Esta conclusão foi tirada de considera-
ções filológicas baseadas em: 1) A forma verbal da provável raiz de YHWH, hāyāh, quando flexionada na “1ª pessoa comum do imperfeito Qal, resultando em ’ehyeh” (informação verbal)14 ; 2) Escritos gregos dos pais da Igreja, tais como Teodoreto (4º século) e Clemente de Alexandria (início do 3º século). Teodoreto, bem como Epifanius, afirmou que os Samaritanos liam o nome ’Ιαβέ e os judeus ’Αϊά. Clemente, por sua vez, dizia ’Ιαουέ; e 3) Outras evidências extrabíblicas, como a inscrição amorita, que apresentam yahwî (THOMPSON, 1992).


Entretanto, há contra-argumentações: 1) Formas hipocorísticas 15 geralmente prefixadas a nomes próprios, como yô (יו[p.ex. yôkebed — “Joquebede”]) ou yehô ( p.ex. yehôšûa‘ — “Josué”]); ou sufixadas como yāh ( [p.ex. ’ēliyyāh — “Elias”]) ou yāhû ( [p.ex. yirmeyāhû — “Jeremias”]) (ABBA, 1961); 2) Fragmentos gregos encontrados em Qumran que indicam a pronúncia yāhô (PAYNE, 1998); 3) Os papiros de Elefantina no Egito (c. 400 a.C.) apresentam
em aramaico YHW, que segundo estudiosos, teria a provável vocalização de yahû (FREEDMAN, 1986); e 4) Payne (1998, p. 347) acrescenta que “tais testemunhos [dos manuscritos em grego] são muito recentes e parecem contradizer testemunhos judaicos bem mais antigos, como os papiros de Elefantina e os elementos teofóricos 16 dos nomes hebraicos, nenhum dos quais terminava em ‘eh’”.


Portanto, não há concordância sobre qual seja a correta pronúncia do tetragrama, mas bem poucos creem que seja “Jeová” (OEHLER, 1883), 17 sendo, a tradução mais improvável. O mais seguro é ficar com a tradução portuguesa moderna da Bíblia, com o vocábulo “SENHOR”, proveniente do Qere, ’ādônāy, presente desde o 2º século a.C. nos Manuscritos do Mar Morto, e que aparece no grego da LXX como κύριος desde o 3º século a.C.18


YHWH: o tetragrama e seu significado


“Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: o Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Êx. 3:13).


O nome no Antigo Testamento não é simplesmente uma etiqueta, uma “designação convencional” (CAZELLES, 1977) ou um título externo, mas sim algo que exprime “a realidade profunda do ser que o carrega” (MICHAUD, 2001), sua natureza (PAYNE, 1998), o papel que ele desempenha no universo como um todo; tanto que, caso não se conheça o nome, não se conhece a pessoa que o leva (Jz 13:6; MICHAUD, 2001).


Dentro do contexto de Êxodo 3, a pergunta do profeta expressa uma indagação a procura de qualidade, expressão (ABBA, 1961), “significado, caráter e interpretação do nome” (KAISER JR., 1990, p. 320, tradução livre)19 , o que está por detrás dele. Portanto, ao Moisés perguntar pelo nome de Deus, significava que ele queria saber o caráter daquele que aparecera nessa experiência de teofania e que agora o enviava, a fim de apoiar-se em Sua autoridade (DURHAM, 1987), legitimando a comissão de Moisés (METTINGER, 1987).


Logo, ao se descobrir o significado do nome divino, também se descobrirá parte do caráter do ser que o carrega, no caso, o próprio Deus.


No entanto, este estudo se limitará às principais linhas de interpretação, pois como afirma Durham, “a gama de interpretações […] é quase interminável” (DURHAM, 1987, p. 38, tradução livre)20.


A interpretação incognoscível


Alguns intérpretes, tais como Zimmerli (apud GIANOTT, 1985, p. 41, tradução livre), atestam que o nome divino representado pelo tetragrama tem um significado incognoscível, ou seja, que não pode ser conhecido. Estes têm sua base principal na argumentação da transcendência de Deus, que faz com que os seres humanos não possam conhecer Seu caráter. Acrescentam como argumentos Apocalipse 19:12, “E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo”; e Gênesis 32:29 21 , quando na luta de Jacó com Deus, este recusa dizer seu nome, dando a entender, segundo os defensores dessa tese, que não se pode colocar o significado do nome em uma “gaiola de definição” 22.


Em adição a isto, alguns interpretam a resposta de Deus à pergunta de Moisés em Êxodo 3, como uma resposta evasiva, tentando não responder a pergunta do profeta (DURHAM, 1987). Seria como se Deus dissesse: “Você me pergunta quem eu sou. Eu simplesmente sou e não há meio de me definir” (ZIMMERLI apud GIANOTTI, 1985, p. 41, tradução livre)23.


Contudo, esta hipótese mostra-se menos plausível quando termina-se a leitura do contexto de Êxodo 3, especialmente os versos 14 e 15 que vinculam o Eu Sou com YHWH, dando assim, um nome para Deus. Não que expresse um significado completo do caráter divino, mas apresenta uma declaração a respeito do caráter de Deus usando um de Seus nomes (GIANOTTI, 1985).


A interpretação ontológica


Esta interpretação baseia-se principalmente na perícope de Êxodo 3:13–22, o diálogo entre Deus e Moisés, passagem considerada como chave que revela o nome de Deus e seu significado. O trecho principal (Êx 3:11-15) com seu contexto reza o seguinte:


(Verso 11) Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
(Verso 12) E disse: Certamente eu serei ( ’ehyeh []) contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.
(Verso 13) Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
(Verso 14) E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU (’ehyeh . Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU (’ehyeh []) me enviou a vós.
(Verso 15) E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de (YHWH ’elôhēy []) vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome [] eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.


O verbo ’ehyeh está na 1ª pessoa comum do imperfeito Qal do verbo hāyāh (היה), “ser”, “estar”. Sendo assim, muitos argúem: por que no verso 11 este verbo fora traduzido no futuro e no verso 14, ele foi traduzido no presente? Doukhan (1993, p. 36, tradução livre), explana que o verbo hebraico, como em outras línguas semíticas, tem duas “conjugações”, o “perfeito” e o “imperfeito”. E elas não expressam categorias de tempo (passado e futuro), mas, categorias de ação. “O perfeito expressa a ideia de uma ação realizada; o imperfeito expressa a ideia de uma ação incompleta (em andamento). Assim, o perfeito corresponde mais ou menos ao nosso passado, e o imperfeito ao nosso futuro.” Não há conjugação no presente no Hebraico, porém, quando isso ocorre, segundo ele, “está tanto certo como errado, visto que o imperfeito hebraico cobre presente e futuro, mas em vez de expressar um tempo específico, o imperfeito expressa uma perspectiva.”24


Logo, ambas as traduções são válidas, apesar da forma mais provável ser: “eu serei” (DOUKHAN, 1993; MELAMED, 2001).


Entretanto, como há a ideia de continuidade e ação incompleta, a LXX traz: ἐγώ ἐιμί ὁ ὤν, “Eu sou Aquele que é” ou “Eu estou sendo Aquele que está sendo”; e a Vulgata: ego sum qui sum (BÍBLIA DE JERUSALÉM, 1973, Êx 3:14, nota c), “Eu sou quem sou”, no verso 14a e, qui est, “Quem é” no 14b (DURHAM, 1987).


Com isso, os defensores dessa interpretação acreditam que ’ehyeh  pode ser traduzido e interpretado como “Eu sou Aquele que sempre é”, “Eu sou Aquele que está sendo”, “Eu estou sendo o que estou sendo” (DURHAM, 1987, p. 39, tradução livre)25, “Eu sou o existente” (BÍBLIA DE JERUSALÉM, 1973, Êx 3:14, nota c), “Eu sou Aquele que existe por Si mesmo” (LOCKYER, 1975, p. 18, tradução livre)26. E a conexão disso com o tetragrama ocorre pela repetição tripla de ’ehyeh, seguida do aparecimento do tetragrama (DURHAM, 1987), conectando à raiz hyh com YHWH, que alguns creem ser proveniente da raiz hwh, a raiz aramaica primitiva de hyh (JENNI, 1978; OEHLER, 1883; SARNA, 1991), quando flexionada na 3ª pessoa (ABBA, 1961). Mesmo antigos “exegetas, como Onkelos, os Targuns de Jerusalém e pseudo-Jonathan relacionam ‘Ehyeh’ e ‘Ehyeh Asher Ehyeh’ com o nome da Divindade, e aceitam a etimologia de ‘hayah’= ‘ser’” (TOY E BLAU, 2002, tradução livre).27


Pelas razões supracitadas, alguns judeus traduziram o tetragrama por “o Eterno”, argumentando que o nome é formado “pelas letras que compõem as palavras ‘foi’ [היה], ‘é’ [הוה] e ‘será’ [יהוה],” (MELAMED, 2001) expressando a “qualidade de ser absoluto, o eterno, imutável [e de] dinâmica presença” (SARNA, 1991, p. 17, tradução livre)28. Para eles “o tetragrama representa o nível em que passado, presente e futuro são os mesmos” (WORLD ORT, 2000, tradução livre)29. Portanto, neste ponto de vista interpretativo, Deus revelou ser autoexistente, eterno, imutável e de livre vontade (OEHLER, 1883).


Todavia, contra esta visão, há o argumento de que o verbo hāyāh nunca significa “pura existência”, mas traz o sentido de “acontecendo”, “tornando-se”, “estando em um certo estado ou lugar”, “estando presente” (ABBA, 1961).


A interpretação causativa


Outros intérpretes veem na raiz hāyāh (היה) mais significados além de “ser” ou “estar”. Veem “existir”, “tornar-se”, “chegar a ser”, “manifestar–se”, “originar”. E no nome YHWH, interpretam-no como sendo uma forma verbal do causativo hifil, dando o significado de “Aquele que traz à existência”, “Aquele que mantém o ser”, “Aquele que cria” (JENNI, 1978,tradução livre)30. Consequentemente, formam-se expressões interligadas que têm outros significados, como YHWH ṣēbā’ôt, significando “Ele que cria as hostes celestiais” (METTINGER, 1987).


Porém, contra esta interpretação, Abba (1961, p 32) argumenta que não há nenhuma ocorrência do verbo hāyāh na forma hifil no texto hebraico; Mettinger (1987, p. 32) ainda acrescenta que o Antigo Testamento coloca a ideia de “criar” através de outros verbos, como por exemplo: bārā’, qānā etc; e, como último argumento contra, Gianotti (1985, p. 44) propõe a dificuldade observada na expressão YHWH ’elôhîm, que, segundo a ideia proposta pela interpretação causativa, resultaria em “aquele que cria Deus”, algo que deve ser rejeitado.


Contudo, Freedman (1986, p. 513), um dos principais defensores dessa tese, insiste que o nome YHWH pode ser um único ou especial uso do tronco causativo (THOMPSON, 1992).


A interpretação do “sopro”


Uma conjectura sobre a etimologia do nome divino é que seja derivado da raiz hwh, “soprar”, baseando-se em raízes árabes (JENNI, 1978). Isso posto, alguns como Wellhausen, chamam YHWH de “o soprador” (the breather), que seria uma designação ao Deus do tempo, do vento e da tempestade (WELLHAUSEN apud TOY E BLAU, 2002, tradução livre). Outros, como o Rabino e ativista político americano Arthur Waskow (apud GERSHON, 2008, tradução livre), propõem que “as quatro letras do nome hebraico de Deus são consoantes suaves” e que se pronunciadas sem vogal, o som seria como o de uma respiração: “yod, hê, waw, hê” ou “yah…weh” 31.


Entretanto, essa interpretação não é tão provável, pelo fato de que a raiz semítica hyh como forma posterior de hwh é muito mais plausível de ser aceita por sua proximidade com esta, do que com qualquer outra raiz árabe (JENNI, 1978).


A interpretação da aliança


Os proponentes desta interpretação afirmam que as interpretações ontológica e causativa não são satisfatórias por não considerarem o contexto amplo de onde o nome divino aparece. Então, eles propõem que o background de Êxodo 3 traz à luz o real significado do nome divino.


Um dos principais proponentes é Raymond Abba (1961, tradução livre), que mostra o contexto da passagem em questão: o encontro divino com Moisés, marcando o início da história de Israel como nação. Porque Deus visitara o povo na escravidão egípcia, e ao ver sua aflição e ouvir seu choro, decide, por meio de Moisés, realizar a libertação deles, a fim de estabelecer uma aliança com Seu povo. “Com o chamado de Moisés foi dada a repetida garantia da divina presença, ‘Eu estarei com você’ 32, a prova de que seria [feita] a realização da libertação de Israel. Libertos da escravidão no Egito, eles adorariam a Deus, na montanha, onde fora feita a aliança”. E Deus mesmo esteve presente com Israel por todo o trajeto no deserto através das colunas de nuvem e de fogo, do tabernáculo e da arca. “Esta certeza da presença do Deus salvador com seu povo da aliança, que estava incorporada no nome Yahweh.”


Então, à luz destas coisas, a fórmula ’ehyeh ’ªšer ’ehyeh de Êxodo 3:14, pode ser interpretada como uma enfática afirmação de segurança na aliança, isto é, “Eu certamente estarei presente”.


Essa explicação da aliança é então corroborada pelo fato de que no Sinai a introdução dos mandamentos de Deus apresentam a expressão “Eu sou YHWH” (Êx 20:2), bem como em outras ordens divinas, conforme se vê em Levítico 18:2,4,21,30. E dentro dos mandamentos de Deus, há um mandamento específico para que o nome divino não seja tomado em vão (Êx 20:7). É interessante notar que há uma conexão entre o nome YHWH com “explícitas referências à aliança com os pais e com o verbo ‘redimir’, conclui[-se] que ‘o coração da revelação mosaica de Yahweh, foi que Ele veio redimir Seu povo’” (MOTYER apud GIANOTTI, 1985, tradução livre).


Davidson (apud ABBA, 1961, tradução livre) chega a asseverar: “O nome não é um nome como Elohim, que expressa Deus no lado de seu ser, como essência, com vários poderes; é uma palavra que expressa sim uma relação — Elohim em relação com Israel é Jahweh”.


Outros argumentos importantes para esta proposta é o fato do verbo hāyāh, com o qual YHWH está relacionado, ocorrer “frequentemente em fórmulas de concerto (Dt 26:17–18; Jr 7:23; 11:4, 24: 24:7; 31:33; Ez 36:28; 37:27)” (GIANOTTI, 1985) e que a forma conjugada ’ehyeh no imperfeito, expressa continuidade implícita da “constância eterna da aliança de Deus que permanece contra a inconstância de Israel” (ABBA, 1961).


Este último argumento é bem desenvolvido por Abba (1961, p.326), através de um paralelo com o livro de Oséias. No Êxodo, no contexto da aliança, Israel é chamado de ‘ammî , “meu povo” (Êx 3:7,10) e YHWH ’ehyeh , “Eu sou YHWH” (Êx 6:7–8). Já em Oséias, quando o profeta estava convicto da infidelidade da nação, que havia transgredido o relacionamento, proclamou a Palavra do SENHOR:


“Vós não sois meu povo , e para vós Eu não estarei mais presente ; Os 1:9, tradução de Abba)”. Então, para Raymond Abba (1961, p. 327, tradução livre),


A concepção incorporada no nome divino Yahweh é pessoal e dinâmica; transcendência bem como imanência estão subentendidas. Yahweh repetidamente “visita” seu povo, tanto para julgamento, quanto para salvação; sua presença “corresponde a cada vez uma nova aproximação”; Ele intervém em sua história para levantá-lo da indiferença ou salvá-lo da aflição […] É pela ação divina em julgamento e salvação que Yahweh é conhecido […] O verbo hyh com o qual este está ligado, denota não o ser essencialmente, mas o ser fenomenologicamente, […] [e] embora a ideia básica do nome Yahweh no contexto de Êxodo 3 e 4 ser “presença”, a forma verbal tem a sugestão de “tornar-se”, […] a ativa manifestação de existência. Deus é presente na história manifestando-se a si mesmo de uma nova forma à humanidade […] Através de suas visitações Yahweh se torna conhecido; em cada nova aproximação algo de seu caráter e propósito é revelado.33


Logo, na visão dele, Deus pode somente ser conhecido realmente “de acordo com o caráter funcional de seu ser, não em seu próprio ser”. No entanto, esta visão não considera que, biblicamente, “o ser ontológico de Deus não está separado de seus atos” (informação verbal)34. Diferentemente do que a Teologia clássica afirma, Deus se revela na história através de seus atos, logo pode-se conhecer alguns aspectos do ser de Deus, somente aqueles revelados por Seus atos e caráter funcional. Além do mais, Abba também não considerou a possibilidade da multiplicidade de sentidos que pode estar envolvida no nome divino.


Considerações Finais


O Tetragrama sagrado foi, é e será objeto de estudo por muito anos. Muitas conjecturas e estudos foram formulados sobre o seu significado, que revelaria a identidade do Deus de Israel. Contudo, o que os autores analisados provavelmente não perceberam foi que na língua hebraica acontece o “fenômeno” da polissemia 35, a multiplicidade de significados.


Jacques B. Doukhan (1993, p. xxi, tradução livre), argumentando sobre a simplicidade da língua hebraica, diz que é uma das línguas mais fáceis do mundo. “Em comparação com outras línguas antigas, contemporâneas aos tempos bíblicos, como o sumeriano, acadiano ou mesmo o grego, ou qualquer outra língua moderna, o hebraico mostra a mais simples gramática e vocabulário.” Diferente do sumeriano, acadiano, grego, alemão etc. Não há declinações no hebraico. Ele possui um vocabulário muito pequeno: somente 225 palavras são usadas mais de 200 vezes na Bíblia; constituindo o vocabulário básico. “As palavras restantes são também compostas de palavras etimologicamente relacionadas, ou são palavras raras.”36


Diante disso, muitos estudiosos da língua hebraica afirmam que esta é uma língua altamente polissêmica, pelo fato de que isto é muito comum em línguas “que apresentam uma estrutura sintática e morfológica mais concisa. […] A própria estrutura gramatical de raízes tri-consonantais influenciaria a existência de vários significados para uma mesma forma lexical.” Entretanto, há sentidos mais representativos ou básicos, prototípicos, e outros menos prototípicos, derivados (CRUZ, 2010). E de fato, muitas vezes esse tipo de “recurso” é utilizado propositalmente na Bíblia para dar uma ideia de totalidade ou multiplicidade de significado (VERMEULEN, 2009),37 como o que ocorre no paralelismo Janus, na poesia bíblica (GROSSBERG, 1986).


Portanto, é possível que no nome Yahweh também haja polissemia com o objetivo de expressar uma gama de significados. Cada um dos aspectos explorados pelas diferentes interpretações são importantes: o contexto imediato segue para uma direção, o contexto amplo para outra, a raiz etimológica para outra. São ideias fortes, mas incompletas, algo que favorece o argumento da polissemia. Seja qual for a real significação de Yahweh, é certo que Deus, revelado como YHWH, é de certa forma, incognoscível; é santo, eterno, autoexistente, criador, que provê a vida e o fôlego a todos os seres viventes, que quer entrar em relação de aliança com a humanidade em amor e é também o Deus tanto transcendente, como imanente, que “visita” seu povo, que se manifesta agindo na história humana.


E a manifestação máxima da imanência, a aproximação de Deus, foi quando o logos, o ’ādônāy, o kyrios, o próprio Yahweh, tornou-se carne e habitou entre nós (Jo 1:14), para nos salvar de nossos pecados, através do sangue da nova aliança. Seu nome é Jesus, ou no hebraico, Yehoshua, “Yahweh salva”, “porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21).


REFERÊNCIAS


1 Alguns transliteram a consoante vav com v e não com w. Este estudo usará a transliteração comum nos EUA, que utiliza w.


2 Contudo outros há que defendem o número de 5.321 vezes, como Abba (1961), Payne (1998).


3 Contagem feita pelo software BibleWorks 7.0.


4 “The Great and Terrible Name, […] The Ineffable Name”.


5 O verso diz: “E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do SENHOR, será morto.”


6 Rute 2:4: “E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O SENHOR seja convosco. E disseram-lhe eles: O SENHOR te abençoe.”


7 “Josephus says he was not allowed to utter the name (Ant. II. 12, 4), and Philo relates that it was heard and uttered in the Holy of holies (Vit. Mos., iii. 11). The Mishna Barachoth (ix. 5) says, in commenting upon Ruth ii. 4, Judg. ii. 16, that its use was permitted in greetings. Abba Schaul (Sanhedrin x. 1), on the other hand, includes amongst those who have no part in the future life all who pronounce the divine name as it is written. According to Maimonides (More, i. 61), the name might only be uttered in the temple by the priests in pronouncing the blessing, and by the high priests on the day of atonement; but even this privilege was taken away after the death of Simeon.”


8 “The [pronunciation of the Divine] Name of four letters [JHVH] the sages confide to their disciples once a septennate [sabbatical year]”.


9 Alguns acreditam ser a forma correta e original, como Gataker e Leusden, (apud OEHLER, 1883).


10 “When the Masoretic scribes added vowels to the Hebrew manuscripts of the Bible in the seventh or eighth century A.D. they added the vowels for ‘Adonai to the consonants YHWH”.


11 Thompson também argumenta que talvez essa forma confusa tenha começado
por volta do ano 1100; contudo, Gesenius em seu léxico defende a data aproximada de 1520 por Galatinus. (BROWN; et al., 1980).


12 Do Aramaico lit. [O que está] escrito e [Como deve ser] lido (WIKIPEDIA, 2011).


13 Qere Perpetuum é a forma vocalizada  ou  transmitida pelos massoretas, pela junção das consoantes do tetragrama com as vogais de  , que foi transliterada e transmitida por Jeová. Ver Jenni (1978).


14 Comentário proferido por Reinaldo W. Siqueira nas aulas de Hebraico II na Faculdade Adventista de Teologia, em 2009.


15 Hipocorístico é uma palavra cuja formação fonética tem o objetivo de suavizar ou atenuar o som da palavra de que se origina. Por extensão, um hipocorístico pode ser também uma palavra derivada de um nome próprio, adotada com propósitos de diferenciação por intimidade. Em geral, mas nem sempre, consistem na forma reduzida do nome por apócope ou aférese, algumas vezes também no grau aumentativo ou diminutivo (WIKIPEDIA, 2011).


16 Nomes teofóricos são aqueles que, na sua composição, tem a palavra Deus ou o nome de uma divindade específica. Wikcionario (2011).


17 A Tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas, das Testemunhas de Jeová, é um exemplo das traduções modernas que mantém o nome Jeová.


18 O vocábulo grego da LXX foi emprestado para o Novo Testamento. Mais tarde fora traduzido por Jerônimo na Vulgata por Dominus em ambos os Testamentos.


19 “seeks the significance, character, quality, and interpretation of the name.”


20 “The range of interpretations of this response […] is nearly endless”


21 O verso diz: “E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.”


22 “the cage of a definition”.


23 “You ask who I am; I simply am. There is no way to define Myself”


24 “Like in other Semitic languages, Hebrew knows two tenses, the Perfect and the Imperfect. (Footnote #1: There is no present tense in Hebrew; this explains why the Imperfect form in the name of God in Exod 3:14 has been translated with a present by the Septuagint [“I am ho I am”]. in fact, this rendering is both right and wrong since the Hebrew Imperfect encompasses present and future; but rather than expressing a specific time, the Imperfect empresses a perspective, in this instance, the eternal perspective of the God of Hope.) These tenses do not express, like in our languages, categories of time (past and future), but rather categories of action. The Perfect expresses the idea of an unaccomplished action (in becoming). Thus Perfect corresponds more or less to our Past, and Imperfect to our Future.”


25 “connoting continuing, unfinished action: ‘I am being that I am being,’ or ‘I am
the Is-ing One’, that is, ‘the One Who Always Is’.”


26 “The Self-Existing One.”


27 “The oldest exegetes, such as Onkelos, and the Targumim of Jerusalem and pseudo-Jonathan regard ‘Ehyeh’ and ‘Ehyeh asher Ehyeh’ as the name of the Divinity, and accept the etymology of ‘hayah’ = ‘to be’.”


28 “expresses the quality of absolute Being, the eternal, unchanging, dynamic presence.”


29 “The Tetragrammaton denotes the level where past, present and future are the same.”


30 “El que da el ser, El que mantiene El ser.”


31 “is that all four letters of God’s Hebrew name are soft consonants. If you try to pronounce them without any vowels, the sound that emerges is just like that of taking a breath.”


32 O autor apresenta os textos: Êxodo 3:12; 4:12, 15; 33:14; Josué 1:5.


33 “The conception embodied in the divine name והָהְי is personal and dynamic; transcendence as well as immanence is implied. Yahweh repeatedly ‘visits’ his people both in judgment and in salvation; his presence ‘corresponds each time to a new approach’; he intervenes in their history to arouse them from indifference or to save them in distress […] It is by the divine action in judgment and in salvation that Yahweh is known […] The verb היה with which it is linked denotes not to be essentially but to be phenomenally […] Although the basic idea of the name והָהְי in the context of Exod [sic] 3 and 4 is ‘presence,’ the verbal form has the suggestion of ‘becoming’; […]the active manifestation of existence. God is present in history manifesting himself anew to mankind […] Through his visitations Yahweh becomes known; in each new approach something of his character and purpose is revealed.” (ênfase acrescentada).


34 Comentário proferido por Jean C. Zuckowski nas aulas de Panorama Religioso Brasileiro na Faculdade Adventista de Teologia, em 05 de ago. de 2011.


35 Diferenciação entre homonímia e polissemia: na homonímia, temos palavras diferentes com coincidência de grafia ou fonética e, na polissemia, temos uma mesma palavra que apresentaria significados distintos, mas relacionados entre si. (ver CRUZ, 2010?).


36 “In fact, Hebrew is one of the easiest languages of the world. In comparison to other ancient languages contemporary to the biblical times, such as Sumerian, Akkadian, or even to Greek, or any modern language, Hebrew displays a more simple grammar and vocabulary. There are no declesions to learn in opposition to Sumerian, Akkadian, Greek, German etc. There is very little vocabulary: only about 225 words are used more than 200 times in the Bible; they constitute the basic vocabulary. The remaining words are either made up of etymologically related words, or are rare words.”


37 A autora comenta na página 8 sobre o uso do palalelismo Janus em Gn 24:16, como na poesia bíblica, onde uma palavra pode ter um sentido duplo, um de acordo com a oração precedente e o outro com a oração seguinte; Doukhan (1993, p. 195) tem um capítulo sobre o pensamento hebreu (hebrew thought), falando sobre a totalidade expressa pelas palavras.


Referências Bibliográficas


ABBA, R. The divine name Yahweh. Journal of Biblical Literature, v. 80, n. 4, 1961. p. 320–328. Versão eletrônica. Disponível em: http://www.ebscohost.com/academic/atla-religion-database-with-atlaserials. Acesso em: 10 de mar. de 2011.


BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulinas, 1973.


BROWN, F.; et al. The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius hebrew and english
lexicon with na appendix containning the biblical aramaic based on the lexicon of
William Gesenius. Lafayette, Indiana: Associated Publishers and Authors, 1980.


BYINGTON, S. T. יהוה and אדני. Journal of Biblical Literature 76, nº 1, 1957. p. 58–59. Versão eletrônica. Disponível em ATLA Religion Database with ATLASerials.Acesso em 26 de abr. de 2011.


CAZELLES, H. Nome. In: LÉON-DUFOUR, Xavier (Ed.). Vocabulário de teologia bíblica. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977.


CRUZ, A. C. P. Estratificação linguística e ampliação semântica em hebraico. Linguística e Linguagem, Campo Grande, MS, volume 10, out 2010. Disponível em: EDICOES/10/Arquivos/ 04%20 Anna%20cecilia.pdf>. Acesso em: 14 de abr. de 2011.


Metáforas orientacionais e ontológicas na aplicação semântica de quatro raízes hebraicas. Dissertação (Mestrado), USP. São Paulo, 2010. Versão eletrônica
disponível em: . Acesso em: 14 de abr. de 2011.


DURHAM, J. I. Exodus, Waco: Word Books, 1987. (The Word Biblical Commentary, 3).


EISENSTEIN, J. D.; MCLAUGHLIN, J. F. Names of God. In: Jewish Encyclopedia, 2002. Disponível em: < http://www.jewishencyclopedia.com/ view.jsp?artid=52&letter=N&search=God #165>. Acesso em: 24 de fev. de 2011.


FREEDMAN, David Noel. Yhwh. In: RINGGREN, Botterweck (ed.). Theological dictionary of the Old Testament. Grand Rapids: Eerdmans, 1986. v. 5.


GERSHON, S. W. YHWH: God’s name is a breath of life. Sermão do Rabino Stuart, pregado no Templo Sinai em 8 de outubro de 2008. Versão Eletrônica. Disponível em: < www.templesinainj.org>. Acesso em 27 de mar. de 2011. GIANOTTI, C. R. The Meaning of the Divine Name YHWH. Bibliotheca sacra 142, nº 565, Jan-Mar 1985. Versão eletrônica. Disponível em ATLA Religion Database with ATLASerials. Acesso em 10 de mar. de 2011.


GROSSBERG, D. Pivotal polissemy in Jeremiah 25:10–11. Vetus testamentum, v. 36, n. 4, 1986. Disponível em: ATLA Religion Database with ATLASerials. Acesso em: 17 de abr. de 2011.


Hipocorístico. Wikipedia, Enciclopedia virtual. Disponível em:. Acesso em: 29 de mar. de 2011.


JENNI, E. Yhwh. In: JENNI, Ernst (ed.). Diccionario teologico manual del Antiguo Testamento. Madrid: Cristandad, 1978. v. 1.


KAISER JR., W. C. The Expositor’s Bible Commentary: Exodus. Grand Rapids:
Zondervan, 1990.


LOCKYER, H. All the divine names and titles in the Bible.Grand Rapids: Zondervan, 1975.


MELAMED, M. Torá: a lei de Moisés. São Paulo: Sêfer, 2001.


METTINGER, T. N. D. In seach of God. Philadelphia: Fortress Press, 1987.


MICHAUD, H. Nome — A.T. In: VON ALLMEN, J. (ed.). Vocabulário bíblico. São Paulo: ASTE, 2001.


NICHOL, F. D. (Ed.). The Seventh-day Adventist Bible commentary. Washington, D.C.: Review and Herald, 1954. v. 1.


OEHLER, D. Jeho’vah. In: SCHAFF, P. (ed.). A religious encyclopaedia. New
York: Funk & Wagnalls, 1883.v. 2.


PAYNE, J. B. Yāh. In: HARRIS, L. R.; ARCHER JR, G. L.; WALTKE, B. K.
(orgs.). Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.


Qere and Ketiv. In: Wikipedia, Enciclopedia virtual. Disponível em:. Acesso em: 21 de jul. de 2011.


READ, W. E. The Name of God. The Ministry XXXI, n. 4, 1958. Washington: Review and Herald.


___The Name of God — Part II. The Ministry XXXI, n. 5, 1958. Washington: Review and Herald.


SARNA, N. M. The JPS Torah Commentary: Exodus. New York: Jewish Society, 1991.


Teofórico. In: Wikcionario, Dicionário virtual. Disponível em:. Acesso em: 17 de abr. de 2011.


THOMPSON, H. O. Yahweh. In: FREEDMAN, D. N. (ed.). The anchor Bible
dictionary. New York: Doubleday, 1992. v. 6.


TOY, C. H.; BLAU, L. Tetragrammaton. In: Jewish Encyclopedia. Disponível em: < http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=165&letter=T >. Acesso em: 27 de mar. de 2011.


VERMEULEN, K. To see or not see: the polisemy of the word ןיע in the Isaac narratives (Gn 17–35). Journal of Hebrew Scriptures. Institute of Jewish Studies: Washington, 2009. Versão eletrônica disponível em:. Acesso em: 14 de abr. de 2011.


WARREN, M. A. Knowing that we know God: Adult Sabbath School Lessons, AprilJune 1984. Mountain View: Pacific Press.


WORLD ORT. Shemot 3:15. In: Navigating the Bible II. Disponível em: < http:// bible.ort. org/books/torahd5.asp?action=displaypage&book=2&chapter=3&verse =15&portion=13>. Acesso em: 27 de mar. de 2011.

Artigo de Samuel S. Shiguemoto
KERYGMA. Via Sétimo Dia

▲ TOPO DA PÁGINA