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domingo, 20 de novembro de 2011

Quantas Vezes Satanás foi Expulso do Céu?



O texto de Apocalipse 12:7-12, parece que fala de duas expulsões de Satanás – uma quando ele se rebelou e guerreou contra Cristo no Céu e outra quando o Cordeiro derramou Seu sangue na cruz. Seria isso assim?


O contexto do capítulo 12 de Apocalipse mostra que os versos 7-12 são um parêntese entre 12:6 e 13, que falam do dragão (Satanás) em sua obra de perseguir a igreja, representada por uma mulher. E a razão para esse texto parentético é que ele explica como um anjo criado perfeito chegou a se tornar “diabo” (acusador, caluniador) e “Satanás” (adversário).


O texto de Apocalipse 12:7-12 mostra que houve dois momentos em que Satanás foi expulso do Céu – em um, como seu lugar de habitação (v. 9) e em outro, como “acusador dos irmãos” (v. 10).


Os versos 7-9 falam da primeira expulsão de Satanás e  seus anjos do Céu como “o lugar deles” (v. 8). Ou seja, ele e seus anjos foram expulsos de sua morada celeste. Isaías 14:12 lamenta esse fato: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” E Ezequiel aponta a razão para essa expulsão: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra…” (Ez 28:17). Foi o orgulho de Satanás, que resultou em rebelião e guerra contra Deus, que acarretou sua expulsão do Céu. Então ele e seus anjos “foram atirados para a Terra” (Ap 12:9), não por uma escolha arbitrária da parte de Deus, mas porque foi neste planeta que as mentiras desse anjo rebelde foram aceitas, em contraposição à clara ordem de Deus para que o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal não fosse comido (Gn 2:17). Fazendo nossos primeiros pais transgredirem a ordem divina, Satanás tomou de Adão o título de “Príncipe deste mundo” (Jo 14:30)


Os versos 10-12 de Apocalipse 12 falam da segunda expulsão de Satanás, dessa vez com respeito ao acesso dele ao Céu. Jesus, referindo-Se à Sua morte na cruz (Jo 12:27), exclamou: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (12:31). O Salvador não estava Se referindo à primeira expulsão de Satanás porque: (1) o verbo está no futuro passivo (“será expulso”). Ou seja, era uma expulsão a ocorrer ainda no futuro, e (2) é dito que o momento dessa expulsão seria quando chegasse a “hora” de Cristo (12:27), e quando Ele fosse “levantado da terra” – expressões inequívocas para Sua morte na cruz. Foi olhando ao futuro, ao momento de Sua morte (cf. Comentário Adventista, em inglês, v. 5, p. 781), que Cristo pôde dizer: “Eu via Satanás caindo do Céu como um relâmpago” (Lc 10:18), momento em que seu poder seria quebrado. Os versos 10-12 de Apocalipse 12 aludem a essa segunda expulsão pelas seguintes razões: (1) a expressão “Agora, veio a salvação…, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos” não pode ser aplicada à primeira expulsão de Satanás, visto que só depois dela é que ele se tornou “acusador dos irmãos” (Comentário Adventista, em inglês, v. 7, p. 810), e (2) o “agora” aponta, não à primeira expulsão de Satanás, mas para aquela que ocorreu no momento em que o “sangue do Cordeiro” foi vertido na cruz (v. 11).


Apocalipse 12:12 mostra o resultado dessa segunda expulsão de Satanás, de seu acesso, mesmo que limitado, ao Céu, bem como aos mundos que não pecaram: “Por isso, festejai, ó céus, e vós, que neles habitais. Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” Anjos e seres de outros mundos que não pecaram podem festejar, pois não mais podem ser tentados nem incomodados pelo diabo. A Terra e seus habitantes devem se lamentar, visto que, após a cruz e restrito a esse planeta, Satanás e seus anjos concentram todos os seus malignos esforços na degradação deste mundo e na perdição de seus habitantes.


Expulso de sua morada celestial, Satanás não ficou restrito somente à Terra. Isso é evidenciado pelos dois concílios celestiais aos quais ele se fez presente, mencionados no livro de Jó (1:6; 2:1). Embora não saibamos onde ocorreram (e parece que não foi no Céu, visto que ele foi expulso de lá), vê-se que não foi na Terra, pois, ao ser perguntado de onde vinha, ele respondeu: “… de rodear a Terra e passear por ela” (Jó 1:7; 2:2). Tais concílios ocorreram em algum lugar do Universo, que não a Terra.


Ellen G. White menciona que, mesmo após sua expulsão do Céu, Satanás tinha acesso (limitado) a ele: “Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e suplica uma entrevista com Cristo. Isto lhe é concedido. Então, relata ao Filho de Deus que está arrependido de sua rebelião e deseja voltar ao favor divino. [...] Cristo chorou ante o infortúnio de Satanás, mas disse-lhe, como pensamento de Deus, que ele jamais poderia ser recebido no Céu. [...] as sementes da rebelião ainda estavam nele. [...] Como não poderia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria, mesmo à entrada, para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles ao passarem” (História da Redenção, p. 26).


A verdade é que, até a morte de Cristo, ainda havia simpatia por Lúcifer entre os seres de outros mundos que não pecaram. Mas ao verem o que ele fez com Cristo na cruz, “desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante, sua obra seria restrita” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761). E essa restrição se deu quando, na cruz, “foi expulso o acusador dos nossos irmãos” (Ap 12:10), sendo ele restrito apenas a esse mundo. É por isso
que “os céus e os que nele habitam” (Ap 12:12) podem festejar, pois estão para sempre livres do tentador.


Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor no SALT Unasp – Campus 2, Engenheiro Coelho. Publicado na RA de Set/2011.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Guerra no Céu

Cristo Se ocupara nas cortes celestiais em convencer a Satanás de seu terrível erro, até que finalmente o maligno e seus simpatizantes se encontraram em rebelião aberta contra o próprio Deus. — Este Dia com Deus, 254.


Cristo, como Comandante do Céu, foi indicado para acabar com a rebelião. — The Review and Herald, 30 de Maio de 1899.


Houve então batalha no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe dos Céus, junto com Seus anjos leais, empenhou-se em conflito com o arqui-rebelde e os que a este se uniram. O Filho de Deus e os anjos sinceros e leais prevaleceram, ao passo que Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. — The Spirit of Prophecy 1:23.


Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava derrotar o Filho de Deus e os que estavam submissos a Sua vontade. Mas os anjos bons e leais prevaleceram, e Satanás, com seus seguidores, foi expulso do Céu. — Primeiros Escritos, 146.


Efeitos da rebelião


Satanás ficou perplexo diante de sua nova condição. Fora-se a sua felicidade. Contemplou os anjos que, como ele, uma vez haviam sido tão felizes, mas agora achavam-se fora do Céu. … Tudo parecia modificado. Semblantes que haviam refletido a imagem de seu Criador, agora demonstravam melancolia e desespero. Contendas, discórdias e amargas recriminações revelavam-se entre eles. … Satanás observa agora os terríveis resultados de sua rebelião. Estremeceu, temendo enfrentar o futuro e contemplar o fim de todas essas coisas.


Chegara a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu amado Filho. Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoara a primeira nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo com que gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra a Deus e Seu querido Filho. Agora, porém, em lugar de doces acordes musicais, palavras de discórdia e ira caíam nos ouvidos do grande líder rebelde. … Aproximava-se a hora da adoração, quando resplendentes e santos anjos se ajoelhavam diante do Pai. Não mais se uniria ele ao cântico celestial. Nunca mais se ajoelharia em reverente e santo temor diante da presença do Deus eterno. …


Satanás tremeu ao contemplar sua obra. Achava-se sozinho a meditar sobre o passado, o presente e seus planos futuros. Sua poderosa estrutura vacila como que atingida por uma tempestade. Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e solicita uma entrevista com Cristo. Esta lhe foi concedida. Relatou ele então ao Filho de Deus que se arrependera de sua rebelião, e desejava readquirir o favor de Deus. Estava disposto a assumir o lugar que Deus previamente lhe designara, submetendo-se a Seu sábio comando. Cristo chorou diante da desgraça de Satanás, mas fez-lhe ver, comunicando a decisão divina, que ele jamais poderia ser readmitido ao Céu. … As sementes da rebelião ainda se achavam dentro dele [Satanás]. …


Quando Satanás se tornou plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado ao favor de Deus, manifestou sua malícia com aumentado ódio e fervente veemência. …


Como já não podia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria junto à entrada para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles enquanto entravam e saíam. — The Spirit of Prophecy 1:28 a 30.


A criação da terra e da humanidade


Os anjos leais lamentaram a sorte daqueles que haviam sido seus companheiros de felicidade e bênçãos. Sua falta foi sentida no Céu. O Pai consultou a Jesus quanto à possibilidade de executar imediatamente o propósito de fazer o homem para habitar a Terra. — The Signs of the Times, 9 de Janeiro de 1879.


As mais brilhantes e exaltadas estrelas da alva louvaram… a glória [de Cristo] na criação, e anunciaram Seu nascimento com cânticos de alegria. — The Signs of the Times, 4 de Janeiro de 1883.


Quando Deus formou a Terra, havia montanhas, colinas e planícies, e serpenteando entre estas existiam rios e fontes de água. A Terra não era constituída de uma extensa planície, mas a monotonia do cenário foi quebrada por outeiros e montanhas, não elevadas e ásperas como são agora, mas regulares e belas em sua forma. … Os anjos contemplavam e se regozijavam diante das maravilhosas e belas obras de Deus. — Spiritual Gifts 3:33.


Todo o Céu tomou profundo e alegre interesse na criação do mundo e do homem. Os seres humanos constituíam uma nova e distinta ordem. — The Review and Herald, 11 de Fevereiro de 1902.


Depois dos seres angélicos, a família humana, formada à imagem de Deus, constitui a mais nobre de Suas obras criadas. — The Review and Herald, 3 de Dezembro de 1908.


O Senhor… havia dotado Adão com poderes mentais superiores a qualquer outra criatura vivente que houvesse feito. Suas faculdades mentais eram apenas um pouco menor do que as dos anjos. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Tão logo Deus, através de Jesus Cristo, criou nosso mundo e colocou Adão e Eva no jardim do Éden, Satanás anunciou seu propósito de conformar à sua própria natureza o pai e a mãe da humanidade. — The Review and Herald, 14 de Abril de 1896.


Quando o Senhor apresentou Eva a Adão, anjos de Deus testemunharam a cerimônia. — Nos Lugares Celestiais, 203.


Este casal imaculado não usava roupas artificiais. Achavam-se vestidos com uma cobertura de luz e glória, tais como os anjos. — The Signs of the Times, 9 de Janeiro de 1879.


Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1082.


Os lugares vagos surgidos no Céu pela queda de Satanás e seus anjos, serão preenchidos pelos redimidos do Senhor. — The Review and Herald, 29 de Maio de 1900.


Adão e Eva no Éden


Embora tudo o que Deus houvesse criado se encontrasse na perfeição da beleza, e nada parecesse faltar sobre a Terra que Ele criara para tornar Adão e Eva felizes, ainda assim manifestou Seu grande amor por eles ao preparar-lhes um jardim especial. Uma parte do tempo deles deveria ser gasto na prazenteira tarefa de cuidar do jardim, outra parte recebendo a visita dos anjos, ouvindo suas instruções, e estando em feliz meditação. Suas atividades não eram cansativas, antes agradáveis e revigorantes. — The Signs of the Times, 9 de Janeiro de 1879.


Santos anjos… deram instruções a Adão e Eva no tocante a suas atividades, e também lhes falaram acerca da rebelião e queda de Satanás. — Spiritual Gifts 1:20.


Adão estava diante de Deus na força da perfeita varonilidade, tendo todos os órgãos e faculdades de seu ser plenamente desenvolvidos e harmoniosamente equilibrados. Achava-se ele circundado de coisas belas e conversava diariamente com os santos anjos. — The Spirit of Prophecy 2:88.


A lei de Deus existia antes que o homem fosse criado. Foi adaptada à condição de seres santos. Mesmo os anjos eram governados por ela. — The Signs of the Times, 15 de Abril de 1886.


O homem devia ser testado e provado; se suportasse a prova divina e permanecesse leal e fiel depois desta primeira prova, não deveria ser afligido por contínua tentação, antes seria exaltado a uma posição igual à dos anjos, revestido da imortalidade. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Satanás planeja provocar a queda do homem


[Satanás] informou [seus anjos] de seus planos para separar de Deus o nobre Adão e sua companheira Eva. Se fosse possível, de algum modo, induzi-los à desobediência, Deus faria provisões por meio das quais o ser humano seria perdoado, e assim o próprio Satanás e seus anjos teriam melhores chances de compartilhar da misericórdia de Deus. Se isto falhasse, poderiam unir-se a Adão e Eva, já que estes, uma vez chegando a transgredir a lei de Deus, estariam também sujeitos à ira divina, como os anjos caídos. Se transgredissem, estariam igualmente num estado de rebelião; os anjos rebeldes poderiam unir-se a eles, tomar posse do jardim do Éden e transformá-lo em seu lar. Se conseguissem acesso à árvore da vida que se encontrava no meio do jardim, sua força seria — pensavam eles — igual à dos anjos leais, e nem mesmo Deus seria capaz de expulsá-los dali.


Satanás manteve consulta com seus anjos maus. Nem todos se dispuseram prontamente a unir-se a ele nessa obra arriscada e terrível. Ele lhes contou que não confiaria a nenhum deles tal trabalho; pensava que somente ele mesmo possuía sabedoria suficiente para levar avante um tão importante empreendimento. Gostaria que eles refletissem sobre o assunto enquanto ele próprio se retiraria a fim de amadurecer os planos. …


Satanás ficou só a fim de aperfeiçoar os planos que seguramente resultariam na queda de Adão e Eva. Estremeceu ao pensar que submergiria o santo e feliz par na miséria e remorso que ele mesmo estava agora suportando. Pareceu indeciso; em alguns momentos firme e determinado, noutros hesitante e vacilante. Seus anjos o procuraram para informá-lo da decisão que haviam tomado. Sim, unir-se-iam a ele e compartilhariam com ele da responsabilidade e das conseqüências.


Satanás lançou para longe seus sentimentos de desespero e fraqueza e, como líder, fortaleceu-se para enfrentar a situação e empreender tudo que estivesse a seu alcance para desafiar a autoridade de Deus e de Seu Filho. — The Spirit of Prophecy 1:31-33.


Satanás declarou que demonstraria ante os mundos criados por Deus e perante as inteligências celestiais, que é impossível guardar a lei de Deus. — The Review and Herald, 3 de Setembro de 1901.


Deus reuniu a multidão angélica para tomar medidas e impedir o perigo ameaçador. Ficou decidido no concílio celestial que anjos deviam visitar o Éden e advertir Adão e Eva de que o jardim estava em perigo pela presença de um adversário. Assim, dois anjos apressaram-se em visitar nossos primeiros pais. — The Signs of the Times, 16 de Janeiro de 1879.


Mensageiros celestiais expuseram-lhes [a Adão e Eva] a história da queda de Satanás, e suas tramas para sua destruição, explicando mais completamente a natureza do governo divino, que o príncipe do mal estava procurando transtornar. …


Os anjos os advertiram a que estivessem de sobreaviso contra os ardis de Satanás; pois seus esforços para os enredar seriam incansáveis. Enquanto fossem obedientes a Deus, o maligno não lhes poderia fazer mal; pois sendo necessário, todos os anjos do Céu seriam enviados em seu auxílio. Se com firmeza repelissem suas primeiras insinuações, estariam tão livres de perigo como os mensageiros celestiais. Se, porém, cedessem uma vez à tentação, sua natureza se tornaria tão depravada que não teriam em si poder nem disposição para resistir a Satanás. — Patriarcas e Profetas, 52, 53.


Os anjos preveniram Eva de que não se separasse de seu marido em suas ocupações, pois poderia ser posta em contato com o inimigo caído. Ao separarem-se um do outro, estariam em maior perigo do que se permanecessem juntos. Os anjos insistiram que eles seguissem bem de perto as instruções dadas por Deus no tocante à árvore do conhecimento, pois na obediência perfeita estariam seguros. E o inimigo caído somente poderia ter acesso a eles junto à árvore do conhecimento do bem e do mal.


Adão e Eva asseguraram aos anjos que jamais transgrediriam o expresso mandamento de Deus, pois era seu maior deleite cumprir a vontade dEle. Os anjos uniram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e enquanto seus cânticos ressoavam cheios de alegria pelo Éden, Satanás ouviu o som destas melodias de adoração ao Pai e ao Filho. Ouvindo-as, sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus seguidores a ansiedade de incitá-los [Adão e Eva] à desobediência. — The Spirit of Prophecy 1:34, 35.


Satanás fala a Eva através de uma serpente


A fim de realizar a sua obra sem que fosse percebido, Satanás preferiu fazer uso da serpente como médium, disfarce este bem adaptado ao seu propósito de enganar. A serpente era então uma das mais prudentes e belas criaturas da Terra. Tinha asas, e enquanto voava pelos ares apresentava uma aparência de brilho deslumbrante, tendo a cor e o brilho de ouro polido. — Patriarcas e Profetas, 53.


Eva afastou-se do esposo, admirando as belezas da Natureza na criação de Deus, deleitando seus sentidos com as cores e fragrâncias das flores e o encanto das árvores e arbustos. Pensava ela na restrição imposta por Deus no tocante à árvore do conhecimento. Comprazia-se na beleza e abundância providas por Deus para a satisfação de todas as necessidades. Tudo isto, disse ela, Deus forneceu para o nosso deleite. Tudo é nosso, pois Ele disse: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás.” Gênesis 2:16, 17.


Eva aproximou-se da árvore proibida, sentindo-se curiosa por saber como podia a morte esconder-se no fruto de tão formosa árvore. Surpreendeu-se ao escutar suas próprias dúvidas repetidas por uma voz estranha: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Gênesis 3:1. Eva não se apercebera de que revelara seus pensamentos ao falar em voz audível consigo mesma, pelo que se assombrou grandemente ao ouvir suas dúvidas repetidas por uma serpente. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Com palavras suaves e melodiosas, e com voz musical, [Satanás] dirigiu-se à maravilhada Eva. Ela se sobressaltou ao ouvir uma serpente falar. Esta exaltava a beleza e excessivo encanto [da mulher], o que não desagradou a Eva.


Eva sentiu-se encantada, lisonjeada, bajulada. — The Spirit of Prophecy 1:35, 36.


[Eva] realmente pensou que a serpente possuía conhecimento dos seus pensamentos [da mulher], e que por isso devia ser muito sábia. Sua resposta foi: “Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gênesis 3:2-5.


Aqui o pai da mentira fez sua afirmativa em aberta contradição à expressa palavra de Deus. Satanás assegurou a Eva que ela fora criada imortal, e que não existia a possibilidade de ela morrer. Disse-lhe que Deus sabia que, se comessem do fruto da árvore do conhecimento, seu entendimento seria iluminado, expandido, enobrecido, tornando-os semelhantes ao próprio Deus. … Eva pensou que existia sabedoria nas palavras da serpente. … Contemplou com ardente desejo a árvore carregada de frutos, que pareciam deliciosos. A serpente os estava comendo com aparente deleite.


Eva havia ultrapassado as palavras da ordem divina. Deus dissera a Adão e Eva: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:17. Na controvérsia com a serpente, Eva acrescentou: “Nem nele tocareis, para que não morrais.” Gênesis 3:3. Aqui pode ser percebida a sutileza da serpente. Esta declaração de Eva deu a Satanás uma vantagem. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Participando dessa árvore, declarou ele [Satanás], atingiriam uma esfera mais elevada de existência, e entrariam para um campo mais vasto de saber. Ele próprio havia comido do fruto proibido, e como resultado adquirira o dom da fala. E insinuou que o Senhor intencionalmente desejava privá-los do mesmo, para que não acontecesse serem exaltados à igualdade para com Ele. — Patriarcas e Profetas, 54.


A curiosidade de Eva despertou-se. Em vez de escapar do local, ficou ouvindo a serpente falar. Não ocorreu à sua mente que este pudesse ser o inimigo decaído, utilizando a serpente como médium. — The Spirit of Prophecy 1:36.


Com que intenso interesse o Universo inteiro contemplou o conflito que decidiria a situação de Adão e Eva! Quão atentamente os anjos ouviram as palavras de Satanás, o originador do pecado, enquanto ele colocava suas próprias idéias acima dos mandamentos divinos, procurando tornar sem efeito a lei de Deus por meio de seu enganoso raciocínio! Quão ansiosamente aguardaram para ver se o santo par seria enganado pelo tentador, cedendo às suas artimanhas! …


Satanás representou a Deus como um enganador, como alguém que deseja destituir Suas criaturas dos benefícios de Seu mais exaltado dom. Os anjos escutaram com pesar e assombro essa declaração quanto ao caráter de Deus, enquanto Satanás O representava como possuindo os seus próprios miseráveis atributos. Eva, porém, não se horrorizou ao ouvir o santo e supremo Deus sendo assim falsamente acusado. Se ela houvesse… relembrado todas as demonstrações de Seu amor, se houvesse corrido em direção ao esposo, poderia haver-se salvado da tentação sutil do maligno. — The Signs of the Times, 12 de Maio de 1890.


O tentador colheu um fruto e passou-o a Eva. Ela tomou-o nas mãos. Veja, disse o tentador, vocês foram proibidos de até mesmo tocar o fruto, pois morreriam. Ele lhe disse que ela não correria maior perigo comendo-o, do que tocando-o ou manuseando-o. Eva foi encorajada, pois não sentiu de imediato os sinais do desagrado divino. Pensou que as palavras do tentador eram inteiramente sábias e corretas. Comeu, e ficou encantada com o fruto. Este lhe pareceu agradável ao paladar, e ela começou a imaginar como seria sentir em si mesma os maravilhosos efeitos do mesmo. — The Spirit of Prophecy 1:38.


Nada havia de venenoso no fruto da árvore do conhecimento em si, nada que pudesse causar a morte ao ser ele comido. A árvore havia sido colocada no jardim como uma prova da lealdade deles a Deus. — The Signs of the Times, 13 de Fevereiro de 1896.


Eva come o fruto e tenta seu esposo


Eva comeu e imaginou estar experimentando as sensações de uma vida nova e mais exaltada. … Não percebeu nenhum efeito adverso, nada que pudesse ser interpretado como significando morte e sim, conforme assegurara a serpente, uma prazerosa sensação, que ela imaginou ser a mesma experimentada pelos anjos. — Testimonies for the Church 3:72.


Ela tomou então o fruto e o comeu, imaginando sentir o revigorante poder de uma nova e exaltada existência, como resultado da influência estimulante do fruto proibido. Achava-se num estranho e antinatural estado de entusiasmo quando procurou o esposo com as mãos cheias do fruto proibido. Relatou-lhe o sábio discurso da serpente e manifestou o desejo de levá-lo imediatamente para junto da árvore do conhecimento. Contou-lhe que comera do fruto, e que em lugar de experimentar uma sensação de morte, sentia uma influência prazenteira e estimulante. Tão logo desobedeceu, tornou-se Eva um poderoso meio para ocasionar a queda do esposo. — The Spirit of Prophecy 1:38, 39.


Uma expressão de tristeza sobreveio ao rosto de Adão. Mostrou-se atônito e alarmado. Às palavras de Eva replicou que isto devia ser o adversário contra quem haviam sido advertidos; e pela sentença divina ela deveria morrer. Em resposta insistiu com ele para comer, repetindo as palavras da serpente, de que certamente não morreriam. Ela raciocinava que isto deveria ser verdade, pois que não sentia evidência alguma do desagrado de Deus. …


Adão compreendeu que sua companheira transgredira a ordem de Deus, desrespeitara a única proibição a eles imposta como prova de sua fidelidade e amor. Teve uma terrível luta íntima. Lamentava que houvesse permitido desviar-se Eva de seu lado. Agora, porém, a ação estava praticada; devia separar-se daquela cuja companhia fora sua alegria. Como poderia suportar isto? … Resolveu partilhar sua sorte; se ela devia morrer, com ela morreria ele. Afinal, raciocinou, não poderiam ser verdadeiras as palavras da sábia serpente? Eva estava diante dele, tão bela, e aparentemente tão inocente como antes deste ato de desobediência. Exprimia maior amor para com ele do que antes. Nenhum sinal de morte aparecia nela, e ele se decidiu a afrontar as conseqüências. Tomou o fruto, e o comeu rapidamente.


Depois da sua transgressão, Adão a princípio imaginou-se passando para uma condição mais elevada de existência. Mas logo o pensamento de seu pecado o encheu de terror. O ar que até ali havia sido de uma temperatura amena e uniforme, parecia resfriar o culposo par. Desapareceram o amor e paz que haviam desfrutado, e em seu lugar experimentavam uma intuição de pecado, um terror pelo futuro, uma nudez de alma. — Patriarcas e Profetas, 56, 57.


Satanás exultou com seu êxito. Tinha agora tentado a mulher a descrer do amor de Deus, a questionar Sua sabedoria e a procurar penetrar em Seus oniscientes planos. Por intermédio dela causara também a ruína de Adão, o qual, em conseqüência de seu amor por Eva, desobedeceu ao mandado divino e caiu com ela. — The Spirit of Prophecy 1:42.


Satanás, o anjo caído, havia declarado que ninguém podia guardar a lei de Deus. Apontou agora à desobediência de Adão como prova da veracidade de sua declaração. — The Signs of the Times, 10 de Abril de 1893.


Satanás… gabou-se orgulhosamente de que o mundo criado por Deus era seu domínio. Havendo conquistado Adão, o soberano do mundo, ganhara toda a raça humana como seus súditos. Possuiria o jardim do Éden e o transformaria em seu quartel-general. Ali estabeleceria seu trono para ser o soberano do mundo. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


O concílio de paz


As notícias da queda do homem espalharam-se pelo Céu. Todas as harpas emudeceram. Os anjos depuseram, com tristeza, as coroas da cabeça. Todo o Céu estava em agitação. — The Spirit of Prophecy 1:42.


Realizou-se um concílio para decidir o que teria de ser feito com o culposo par. — Spiritual Gifts 3:44.


A ansiedade dos anjos parecia ser intensa enquanto Jesus Se comunicava com Seu Pai. Três vezes foi encerrado pela luz gloriosa que havia em redor do Pai; e na terceira vez Ele veio de Seu Pai, e podia-se ver a Sua pessoa. … Fez então saber à multidão angélica que um meio de livramento fora estabelecido para o homem perdido. Dissera-lhes que estivera a pleitear com Seu Pai, e oferecera-Se para dar Sua vida como resgate, e tomar sobre Si a sentença de morte, a fim de que por meio dEle o homem pudesse encontrar perdão. …


A princípio os anjos não puderam regozijar-se, pois seu Comandante nada escondeu deles, mas desvendou-lhes o plano da salvação. Jesus lhes disse que… deixaria toda a Sua glória no Céu, apareceria na Terra como um homem, humilhar-Se-ia como um homem, … e que, finalmente, depois que Sua missão como ensinador se cumprisse, seria entregue nas mãos dos homens, e suportaria quantas crueldades e sofrimentos Satanás e seus anjos pudessem inspirar ímpios homens a infligir; que Ele morreria a mais cruel das mortes, suspenso entre o céu e a terra, como um pecador criminoso; que sofreria terríveis horas de agonia, a qual nem mesmo os anjos poderiam contemplar, mas esconderiam seu rosto dessa cena. …


Os anjos prostraram-se diante dEle. Ofereceram a vida deles. Jesus lhes disse que pela Sua morte salvaria a muitos; que a vida de um anjo não poderia pagar a dívida. Sua vida unicamente poderia ser aceita por Seu Pai como resgate pelo homem. — Primeiros Escritos, 149, 150.


Os anjos temiam que [Adão e Eva] estendessem a mão, comessem da árvore da vida e imortalizassem assim sua vida pecaminosa. Deus, porém, lhes disse que expulsaria os transgressores do jardim. Imediatamente foram comissionados anjos para guardarem o caminho da árvore da vida. — Spiritual Gifts 1:22.


Os anjos que haviam sido comissionados para guardarem a Adão em seu lar edênico antes da transgressão e expulsão do Paraíso, agora receberam o encargo de guardar as portas deste, protegendo assim o acesso à árvore da vida. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Quando Adão e Eva compreenderam quão exaltada e santa era a lei de Deus, a ponto de a sua transgressão requerer dispendioso sacrifício para salvá-los e à sua posteridade da ruína total, suplicaram sua própria morte, ou que eles e sua posteridade fossem deixados a sofrer a punição de sua transgressão, de preferência a que o amado Filho de Deus fizesse esse grande sacrifício. …


Adão foi informado de que a vida de um anjo não poderia pagar o débito. A lei de Jeová, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra, era tão sagrada como Ele próprio; por esta razão, a vida de um anjo não podia ser aceita por Deus como sacrifício por sua transgressão. … O Pai não podia abolir ou mesmo modificar um único preceito de Sua lei para socorrer o homem em sua condição decaída. Mas o Filho de Deus, que em união com o Pai criara o homem, poderia efetuar uma expiação aceitável a Deus. …


Quando Adão, de acordo com as especiais determinações de Deus, fez uma oferta pelo pecado, foi para ele a mais penosa cerimônia. Sua mão teria de erguer-se para tirar a vida que somente Deus podia dar, e fazer uma oferta pelo pecado. Foi esta a primeira vez em que testemunhou a morte. Enquanto olhava para a vítima ensangüentada, debatendo-se nas agonias da morte, deveria contemplar pela fé o Filho de Deus, a quem a vítima prefigurava. — The Spirit of Prophecy 1:50-53.


Adão e Eva expulsos do Éden


[Adão e Eva] foram informados de que tinham perdido seu lar edênico. … Não era seguro permanecer no jardim do Éden, pois em seu estado pecaminoso poderiam ter acesso à árvore da vida. — The Spirit of Prophecy 1:44.


Encarecidamente rogaram para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Confessaram que haviam perdido todo o direito àquela feliz morada, mas comprometeram-se para no futuro prestar estrita obediência a Deus. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade.


Com humildade e indizível tristeza despediram-se de seu belo lar, e saíram para habitar na Terra, onde repousava a maldição do pecado. — Patriarcas e Profetas, 61.


Santos anjos foram enviados para conduzir o desobediente casal para fora do jardim, enquanto outros anjos guardavam o caminho da árvore da vida. Cada um destes poderosos anjos sustentava na mão direita uma espada resplandecente. — Spiritual Gifts 3:45.


Fortes anjos, com raios de luz que pareciam espadas flamejantes movendo-se em todas as direções, foram colocados como sentinelas para proteger o caminho da árvore da vida, para evitar que Satanás ou o culposo par se aproximassem. — The Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874.


Era plano bem estudado de Satanás que Adão e Eva desobedecessem a Deus, recebessem Sua desaprovação e então participassem da árvore da vida, de modo que se perpetuasse uma vida de pecado. Mas santos anjos foram enviados para vigiar o caminho da árvore da vida. Em redor desses anjos brilhavam raios de luz, com a aparência de espadas flamejantes. — The Spirit of Prophecy 1:44.


Depois da queda, Satanás ordenou a seus anjos efetuarem especial esforço para fomentar a crença na imortalidade natural do homem. Depois de serem induzidos a crer neste erro, levou-os a concluir que os pecadores viveriam em eterna miséria. — The Spirit of Prophecy 4:354.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 5.Via Sétimo Dia

domingo, 30 de outubro de 2011

O Livro da Vida e o Julgamento dos terráqueos que começou há mais de 166 anos!


Inscrito uma só vez e riscado uma só vez! Não encontro um só versinho nas Escrituras que apóie a ideia de que, no curso de sua vida, o pecador possua várias vezes seu nome inserido no Livro, pelo Cordeiro, por ter sido várias vezes riscado. E isso faz sentido quando entendemos que o Juiz é onisciente! “Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6:64). Apesar de os assistentes de Seu governo sobre o vasto universo serem criaturas, inclusive humanas (Ap 4); a despeito de o caráter do Deus trino ser honesto e preocupado em explicar Suas ações e decisões divinas para Seus súditos; embora anjos e homens sejam limitados em relação ao Criador e não possuam os atributos distintivos de Deus (vida original, onisciência, onipresença, onipotência, imortalidade, etc.), o Deus Eterno pede a confiança de Suas criaturas. Pela limitação de Seus assistentes Deus poderia trabalhar com a repetição dos verbos “inscrever” e “riscar” no Tribunal (ou Santuário celestial: Dn 7:10, Hb 8:2 e Ap 21:22). Mas, o assunto do destino de uma criatura construída por Suas próprias mãos, “a Sua imagem”, é tão solene para o Juiz que Ele inscreveu uma vez todos no livro da vida através de Sua morte substitutiva (I Jo 2:2) e só riscará uma única e determinante vez o nome dos que escolherem se perder, em Seu julgamento pré-advento. Nesse julgamento, embora o Senhor Jesus tenha recebido a incumbência do juízo, JAVÉ trino está envolvido:


Deus o Pai – “Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino” (Dn 7:21,22); “porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4:23).          


Deus o Espírito – “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Mt 12:31,32); “convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:7,8).


Os Três, na Terra e no Céu, a começar pela “casa de Deus” (I Pe 4:17), isto é, pelos que professaram seguir ao Cordeiro (Mt 7:21-23), ser santos (separados do mundo, cf. Lc 18:11) e pertencer ao povo de Deus (Ez 9:6, Mt 8:12), “selam” e “riscam” segundo a decisão de cada pessoa. E isto antes de Jesus voltar, pois como traria Ele o galardão “para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12), como faria “justiça aos santos do Altíssimo” (Dn 7:22) se o Juiz não tivesse concluído os casos perante a nuvem de testemunhas e assistentes presentes no Santuário celestial (Ap 4 e 5)? Certamente Deus julgará também antes da segunda vinda de Jesus os que, aparentemente, não eram religiosos e não professaram seguir nenhuma denominação religiosa. Primeiro porque existirão salvos entre eles (Mt 8:10,11 e 21:31,32); depois porque, como Ele salvaria alguns (após julgá-los) e mesmo sem julgar condenaria outros? “Afinal de contas eu não tenho o direito de julgar os que não são cristãos. Deus os julgará” (I Co 5:13, NTLH). “Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (At 17:31; cf Ap 11:18).


Os Julgamentos A Bíblia apresenta quatro momentos de julgamento divino ou retribuição divina (Ap 22:11) definidores e imutáveis. O primeiro já começou há mais de um século e os outros três dependem deste e ocorrerão logo após.


O Juízo Pré-Advento “Porque, naquele dia, se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante JAVÉ” (Lv 16:30). “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Dn 8:14), isto é, 2300 anos para que faça sentido a visão profética do capítulo dois! “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Se contarmos 2300 anos a partir da “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, que ocorreu em 457 a.C. (Ed 7:11-28), precisamente no dia 22 de outubro daquele ano (segundo o nosso calendário), chegaremos ao dia 22 de outubro de 1844 a.D.! Essa “expiação” que ocorria anualmente no Santuário dos israelitas, representava algum evento, alguma ação divina que purificaria os salvos “de todos os... pecados, perante JAVÉ”. Daniel, Paulo e outros escritores bíblicos afirmam que esse evento é o julgamento no Santuário celestial, mais precisamente no lugar santíssimo, que ocorreria imediatamente antes do retorno de Cristo a Terra “sem pecado” (Hb 10:28), ou seja, sem a função de “Cordeiro que tira o pecado” (Jo 1:29)! Logo, a função de substituto do pecador penitente assumida pela segunda Pessoa divina terminará antes de Seu retorno a Terra! “Então o seu povo vai conseguir o perdão dos seus pecados, e a justiça eterna de Deus será feita. A visão e a profecia serão cumpridas, e o santo Templo será inaugurado de novo” (Dn 9:24, NTLH). “Ele mesmo edificará o templo de JAVÉ e será revestido de glória; assentar-se-á no seu trono, e dominará, e será sacerdote no seu trono; e reinará perfeita união entre ambos os ofícios” (Zc 6:13). “Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus; nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9:11,12, 24-28, ARC). “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra” (Ap 11:18, Almeida Corrigida e Revisada Fiel). “Enquanto eu olhava, tronos foram postos no lugar, e um ancião se assentou. Sua veste era branca como a neve; o cabelo era branco como a lã. Seu trono ardia em fogo, e as rodas do trono estavam todas incandescentes. E saía um rio de fogo, de diante dele. Milhares de milhares o serviam; milhões e milhões estavam diante dele. O tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos” (Dn 7:9 e 10, NVI). Somente após o término desse tremendo julgamento fazem sentido as palavras divinas: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22:11). O “Espírito da graça” (Hb 10:29) será retirado do pecador não arrependido, pois “feito está” (Ap 16:17), o Santuário celestial, o Tribunal de Cristo (II Co 5:10) terá encerrado suas atividades para todo o sempre! “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7:13 e 14). “E eis que venho sem demora”, o Rei Jesus afirmará em seguida, “e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12). É o fim do julgamento dos habitantes humanos do planeta Terra. O Senhor Jesus retorna ao planeta para executar parcialmente o veredito de Seu juízo no Céu. Começa, então, a segunda etapa do julgamento de Deus. (Hendrickson Rogers)

sábado, 29 de outubro de 2011

Quantas vezes Jesus inscreve e risca o nome de alguém no Livro da Vida?

A questão incerta para as criaturas Quem vencerá ao lado de Jesus Cristo? Quem são os “salvos”? Na Bíblia encontro motivos para achar essas perguntas fáceis e difíceis, simultaneamente, de serem respondidas! É fácil no sentido de que os salvos existirão aconteça o que acontecer. O difícil é como entender a Ciência da graça de Deus, a Ciência da “Salvação”! Longe de mim dizer com isto que Deus é complicado ou obscuro em Seu julgamento. Não. Nós é que complicamos tudo, até o assunto “salvação”! Afirmar que a salvação pode ser perdida, bem como afirmar que alguém já está salvo são coisas semelhantemente simples e complexas, segundo a Bíblia, pelo seguinte:


A Salvação de Sansão Este cidadão israelita é um exemplo perfeito dos contrastes que existem dentro do assunto que estamos estudando. JAVÉ abençoou Sansão desde o seu nascimento (Jz 13:24), mas não esqueça do que vimos antes. Há um motivo divino honesto para isto descrito parcialmente na Bíblia. A outra parte certamente Deus explicará aos salvos durante os mil anos de julgamento (ou de revisão do julgamento) no Céu, entre a primeira ressurreição e a segunda morte (Ap 20:4-6). O fato é que Sansão viveu, aos olhos divinos e humanos, como perdido (é só ler sua biografia resumida no livro de Juízes!). Mas, segundo Paulo, além e apesar de caminhar na direção da perdição eterna, Sansão, “por meio da fé”, praticou “a justiça” (Hb 11:32,33) e aguarda a ressurreição dos salvos (:39,40)! Ou seja, existe algo sobre ele que não está na Bíblia ou está e não enxergamos. Além disso, embora eu tenha escrito acima “aos olhos divinos” pelo fato de a Lei de Deus nos informar o que Ele espera daqueles que nEle esperam a salvação, “JAVÉ não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém JAVÉ, o coração” (I Sm 16:7) e este princípio faz uma enorme diferença, embora ele não seja o único critério divino para dar o veredito a respeito do destino do pecador. As obras do pecador refletem (não garantem, mas refletem) seu destino (Tg 2:14-26)! Certamente em vários momentos da vida de Sansão, seu nome não estava na lista dos salvos. Será? A propósito, existe tal lista nas Escrituras? E caso exista, como ter o nome inscrito ali ou riscado desse importante registro? Esse registro é determinante?


O Livro da Vida do Cordeiro “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:15); “adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (13:8). “Nela [na Cidade Santa], nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (21:27). Portanto, existe sim uma lista com os nomes dos salvos e não ter o nome ali significa perdição eterna. Para ter o nome inscrito nesse Livro deve-se seguir o “Cordeiro”, Jesus Cristo, o “Descendente da mulher”, o Salvador, Aquele que é o Dono da lista! E devido essa comunhão entre pecador e Salvador há transformação de caráter e de estilo de vida: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz JAVÉ: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jr 31:33). E mesmo o povo de Israel falhando em ser o disseminador da redenção divina e a aliança sendo substituída por outra (Mt 21:43), a aliança entre o próprio Cristo e o pecador arrependido e perdoado (Mt 26:28), o resultado permanece o mesmo da aliança anterior: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre” (Hb 10:16,17). E assim como Jesus inscreve o pecador em Seu Livro, da mesma forma Ele o risca! “Que o nome deles seja riscado do livro da vida e que não seja colocado na lista dos que te obedecem!” (Sl 69:28, NTLH). “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então, disse JAVÉ a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim” (Êx 32:33). Contudo, como vimos na história típica (verídica e representativa) de Sansão, resta-nos saber se JAVÉ ou o Cordeiro ficará “inscrevendo” e “riscando” o nome de um ser humano várias e várias vezes no decorrer de sua vida! Pois, se descobrirmos isto, saberemos responder completamente as perguntas-motivos desta pesquisa.  


“Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim” (Êx 32:33) Aqui chegamos num outro momento imprescindível deste estudo: a maneira como Deus julga o pecador! JAVÉ se fez carne na maravilhosa pessoa de Jesus Cristo também para aumentar ainda mais a credibilidade de Seu julgamento. E é o Senhor Jesus, dos Três, quem dará a sentença final sobre cada ser humano (Jo 5:22 e At 17:31). Ele viveu 33,5 anos como ser humano na Terra e de lá pra cá quase 2000 anos como ser humano no Céu! Além disso, Jesus é “Deus Eterno” e nunca deixou de existir (Gn 21:33). Logo, Ele tem credibilidade aumentada para dar Seu veredito! No entanto leia o que Ele mesmo disse a respeito de como exerceria Sua função de Juiz: “Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia” (Jo 12:48, NTLH), o que está em completa harmonia com o que Ele já havia dito ao povo israelita (no AT): “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras” (Jr 17:10, NVI. Leia também Jo 5:45). Em outras palavras isso quer dizer que, não é Jesus quem escolhe ou determina quem será salvo e, consequentemente, quem se perderá! Ele apenas separará uns dos outros em Sua vinda (Mt 13:41-43 e 25:31-33) dando-lhes o que escolheram e determinaram para si, conscientemente, enquanto viviam aqui no mundo! O “riscar” de Deus corresponde, portanto, a uma escolha por parte do individuo.


A predestinação bíblica e o Espírito Santo Todos os descendentes da mulher, no caso de Eva, receberiam do próprio Deus a capacidade (vamos chamar assim) de nascer inimigos de Satanás (Gn 3:15). Por meio do Cordeiro, todos, antes e depois dEle ter morrido sobre o altar da cruz, teriam a oportunidade da “salvação”; isto é, “em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Ef 1:5, NVI). Independente da escolha humana, a “salvação” seria sempre uma opção divina real desde “antes da fundação do mundo” (:4) para um individuo, até que ela seja verificada em seu estilo de vida ou até que ele cometa o pecado contra o Espírito Santo (Mt 12:31,32) e perca eternamente essa opção da Graça (Ef 2:8,9). A Pessoa divina Espírito Santo garante esta opção na vida de todos os que nascem e é um equivoco pensar que só os cristãos possuem o Ajudador. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador [ou Ajudador], a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14:16,17). Ora, mesmo antes de pedir ao Pai que enviasse o Deus Espírito, Jesus afirmou que Ele já habitava nos discípulos e olha que, pelo menos Pedro, dentre aqueles homens, não era convertido (Lc 22:32) ainda!  Ou seja, mesmo os não cristãos e até os ateus são agraciados com a presença do Senhor Espírito no santuário de seus corpos, como garantia de que eles ainda têm a opção da salvação! “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Co 6:19,20). Ele impede Satanás de tomar conta da alma humana desde o ventre materno, de modo que a criança já nasce inimiga de Satanás pela presença de Deus em seu corpinho! Desse modo, enquanto o pecado contra o Espírito Santo não for cometido pelo individuo, há a esperança da salvação, pois o nome daquele pecador permanece no “Livro da Vida do Cordeiro”, de lá não foi riscado. Assim, como o Cordeiro morreu por “todos os homens” (I Tm 2:4, I Jo 2:2 e II Pe 3:9), Ele mesmo inscreveu “todos os homens” em Seu Livro! Se não atrapalharmos Seu trabalho em nosso favor e a transformação que o Espírito busca efetuar em nosso caráter, não teremos nossos nomes riscados e seremos salvos (Ap 3:5). Foi o que aconteceu com Sansão!


Inscrito uma só vez e riscado uma só vez! Não encontro um só versinho nas Escrituras que apóie a ideia de que, no curso de sua vida, o pecador possua várias vezes seu nome inserido no Livro, pelo Cordeiro, por ter sido várias vezes riscado. E isso faz sentido quando entendemos que o Juiz é onisciente! “Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6:64). Apesar de os assistentes de Seu governo sobre o vasto universo serem criaturas, inclusive humanas (Ap 4); a despeito de o caráter do Deus trino ser honesto e preocupado em explicar Suas ações e decisões divinas para Seus súditos; embora anjos e homens sejam limitados em relação ao Criador e não possuam os atributos distintivos de Deus (vida original, onisciência, onipresença, onipotência, imortalidade, etc.), o Deus Eterno pede a confiança de Suas criaturas. Pela limitação de Seus assistentes Deus poderia trabalhar com a repetição dos verbos “inscrever” e “riscar” no Tribunal (ou Santuário celestial: Dn 7:10, Hb 8:2 e Ap 21:22). Mas, o assunto do destino de uma criatura construída por Suas próprias mãos, “a Sua imagem”, é tão solene para o Juiz que Ele inscreveu uma vez todos no livro da vida através de Sua morte substitutiva (I Jo 2:2) e só riscará uma única e determinante vez o nome dos que escolherem se perder, em Seu julgamento pré-advento. Nesse julgamento, embora o Senhor Jesus tenha recebido a incumbência do juízo, JAVÉ trino está envolvido: 


   a)  Deus o Pai – “Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino” (Dn 7:21,22); “porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4:23; cf. Jo 8:16).
   b)  Deus o Espírito – “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Mt 12:31,32); “convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:7,8).


Os Três, na Terra e no Céu, a começar pela “casa de Deus” (I Pe 4:17), isto é, pelos que professaram seguir ao Cordeiro (Mt 7:21-23), ser santos (separados do mundo, cf. Lc 18:11) e pertencer ao povo de Deus (Ez 9:6, Mt 8:12), “selam” e “riscam” segundo a decisão de cada pessoa. E isto antes de Jesus voltar, pois como traria Ele o galardão “para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12), como faria “justiça aos santos do Altíssimo” (Dn 7:22) se o Juiz não tivesse concluído os casos perante a nuvem de testemunhas e assistentes presentes no Santuário celestial (Ap 4 e 5)? Certamente Deus julgará também antes da segunda vinda de Jesus os que, aparentemente, não eram religiosos e não professaram seguir nenhuma denominação religiosa. Primeiro porque existirão salvos entre eles (Mt 8:10,11 e 21:31,32); depois porque, como Ele salvaria alguns (após julgá-los) e mesmo sem julgar condenaria outros? “Afinal de contas eu não tenho o direito de julgar os que não são cristãos. Deus os julgará” (I Co 5:13, NTLH). “Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (At 17:31; cf Ap 11:18).


Os Julgamentos A Bíblia apresenta quatro momentos de julgamento divino ou retribuição divina (Ap 22:11) definidores e imutáveis. O primeiro já começou há mais de um século e os outros três dependem deste e ocorrerão logo após. Por (Hendrickson Rogers)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vale a pena viver sem Deus?

VIDA SEM DEUS


















VIDA COM DEUS



REFLEXÃO: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14.6)
Fonte: Meditando em Jesus

domingo, 11 de setembro de 2011

Conheça as Pessoas que Foram Levadas VIVAS para o Céus

A Bíblia ensina que a RESSURREIÇÃO dos mortos e a transformação dos vivos cristãos em imortais para serem levados para o Céu ocorre apenas no último dia:

(João 6:39) -  E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
(I Tessalonicenses 4:17) – Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Ilustração do último dia

Mas a Bíblia apresenta EXCEÇÕES à essa regra, ou seja, pessoas que foram levadas VIVAS ou foram ressuscitadas ANTES do último dia da história da humanidade:

1- Enoque, o sétimo da descendência de Adão, foi levado vivo. (Genesis 5:22-24)

2- O Profeta Elias foi levado vivo numa carruagem de fogo. (II Reis 2:9-14)

3- Moisés foi ressuscitado numa disputa do seu cadáver com o arcanjo Miguel e depois foi levado vivo ao Céu. (Judas 1:9).

Não conseguimos encontrar na internet uma imagem que ilustre a disputa de seu cadáver em Judas 1:9 e sua ressurreição. Então usamos a imagem clássica de Moisés segurando a lei.

4- Um grupo de pessoas no novo testamento foi ressuscitado depois da ressurreição de Jesus e também foram para o Céu. (Mateus 27:52-53).

E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.

A Bíblia também conta  em Mateus 17:3 que MOISÉS E ELIAS desceram do Céu para conversar com Jesus:

Essas passagens bíblicas refutam completamente o espiritismo. É impossível pelo espiritismo haver pessoas MATERIAIS no Céu.
Adventismo em Foco

sábado, 10 de setembro de 2011

Uma viagem à porta do céu



Sermão para ocasião especial: Reverência na Igreja
               
Título: Uma viagem à porta do céu

Texto: Gênesis 28:10 –12 e 16 e17.

Introdução:

A – Hoje, vamos fazer uma longa viagem até a porta do céu.

1 – O apóstolo Paulo também fez uma viagem até o céu. Ele diz: – “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)... Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (II Coríntios 12:2-4).

B – Mas onde fica a porta do céu?

1 – Esta tem sido a grande preocupação dos astrônomos.

a) Para alguns, a porta do céu está na chamada constelação saco do carvão.
b) Para outros, é o saco do silício.
c) Uma terceira classe crê que é a constelação do Órion.

(1) Nós adventistas aceitamos esta última idéia. A Sra. White declarou certa vez que a nebulosa do Órion é a porta do céu. Cristo na Sua volta aparecerá no Órion. “... A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus”. Primeiros Escritos, pág.41.

2 – Existem outros – os incrédulos – que dizem: “O céu não existe. É uma utopia. Só existe na cabeça dos religiosos”.

C – O céu existe, sim, e está ao nosso alcance.

1 – O céu é a morada de Deus, e será a morada daqueles que creem nEle.

a) Jesus nos prometeu um lugar no céu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3).

I  – AS CARACTERÍSTICAS DA PORTA DO CÉU:

A – Na porta do céu há um silêncio profundo.

1 – As pessoas que lá estão não fazem barulho, nem zoada.
2 – Na porta do céu há sempre profunda reverência.
3 – Ali, todos estão para reverenciar o Criador do Universo.

C – As pessoas que lá estão sempre cantam hinos de louvor ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

1 – E cantam com prazer!
2 – Por isso a porta do céu é um lugar aprazível, agradável... 

II – ONDE FICA A PORTA DO CÉU

A – A porta do céu está ao nosso alcance. Não fica longe de nós. Outros tiveram a oportunidade de lá entrar, e nós também podemos ter acesso a ela.

1 – Jacó esteve na porta do céu. Leia Gênesis 28:1–18.
2 – Jacó fugindo, com medo de seu irmão, viajou pelos desertos difíceis e tenebrosos da Síria.

a) “Tendo chegado a um lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto”. (v.11).

(1) Não havia um hotel.
(2) Não havia uma cama.
(3) Não havia um travesseiro. Por esse motivo, ele fez de uma pedra o seu travesseiro e do chão, a sua cama...

3 – Jacó, deitado no chão e olhando para cima, viu no firmamento a lua, as estrelas... Finalmente dormiu num hotel de milhares de estrelas...

(a) Não foi em um hotel de cinco ou seis estrelas dos hotéis modernos, que existem hoje. Havia milhares de estrelas. Jacó, porém, estava tão cansado que não teve oportunidade de observá-las, nem contá-las. Logo pegou no sono e dormiu profundamente.

4 – “E sonhou: Eis posta na terra uma escada, cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela”. (v. 12).

a) Esta escada é Jesus Cristo. Cristo é a escada de Jacó que liga o céu com a terra.

5 – A conclusão que chegou Jacó ao acordar: – “Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o Senhor está neste lugar; e eu não sabia. E, temendo disse: Quão temível é esse lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus (Gênesis 28:16 –17).

a) Para Jacó, onde ficava a porta do céu?

(1) “Quão temível é esse lugar! É a casa de Deus e a porta do dos céus”. (v.17).

B – A porta do céu é, portanto, o lugar onde Deus está. Se Deus está aqui, então, aqui é a porta do céu.

1 – A igreja é a porta do céu.

a) Se a igreja é a porta do céu, como são os nossos cantos de louvor neste lugar?
b) Como são as nossas orações?
c) Há bastante reverência nesse lugar?

(1) “Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário” (Levíticos 1:30).

d) Há sempre, aqui, um silêncio profundo?
     
(1) “O Senhor está no Seu Santo Templo, cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:20)

C – Jacó consagrou o lugar em que adorou a Deus. “Tendo se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite, e ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel” (Gênesis 28:18-19).

1 – Betel significa – Casa de Deus.
2 – A igreja foi consagrada a Deus. Aqui começa a porta do céu.

a) Quando consagramos algo ao Senhor é considerado santíssimo.

III – UM EXEMPLO DE REVERÊNCIA

A – Moisés no monte Horebe. Êxodo 3:1-5

1 – A sarça ardente. Ela queimava, mas não se consumia. Ao se aproximar Moisés dela Deus lhe diz: “Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (3:5)

a) Devia descalçar os pés porque o lugar era Santo.
b) Os muçulmanos até hoje, nas mesquitas maometanas, todos entram descalços. Os sapatos ficam lá fora.

(1) O que Deus exige de nós hoje não é apenas tirar os sapatos, quando adentramos ao lugar de adoração. Só tirar os sapatos não muda nada.

B – Ao entrarmos na igreja, deixemos lá fora os pecados.

1 – Deixa lá fora a indisciplina.
2 – Deixa lá fora as vaidades, as modas extravagantes.
3 – Deixa lá fora os maus costumes.
4 – Deixa lá fora os vícios.
5 – Deixa lá fora as críticas.
6 – Deixa lá fora as brigas.
7 – Deixa lá fora as fofocas.

– “Descalça os teus pés, porque o lugar é terra santa”.


IV – A REVERÊNCIA NA CASA DE DEUS.

A – A reverência ontem e hoje:

1 – Ontem – Um grande extremo.

a) As pessoas ao chegar à igreja não se demoravam fora dela.
b) Era momento de orar silenciosamente, e ajoelhados. Falar com Deus era o mais importante.
c) As pessoas aproveitavam para ler a Bíblia.
d) Era considerado falta de reverência e de ética dar a mão ou abraçar alguém dentro da igreja.

2 – Hoje – Um outro extremo.

Experiência – Eu estava orando. Um irmão veio falar comigo. Ele não teve a perspicácia de perceber que eu estava orando e falando com Deus. Deixei de falar com Deus para falar com ele.

a) Particularmente, sou a favor de algumas mudanças porque o mundo é dialético e as transformações sociais se processam, quer queiramos ou não.

(1) Vejam a Escola Sabatina. Há, hoje, o momento de confraternização. Faz bem a todos. Devemos nos confraternizar, sem irmos ao extremo.

3 – No passado, as pessoas vinham à igreja para falar com Deus, e falavam pouco com os homens. Hoje, porém, as pessoas vêm à igreja e falam muito uma com as outras e se esquecem de falar com Deus.

a) Por isso, ao virmos à igreja, dediquemos tempo para meditar, orar, falar com Deus, em silêncio.

(1) Uma pessoa, hoje, pode vir à igreja e falar com todo mundo e não falar com Deus. Vai voltar para casa tão vazio como entrou na igreja.

Experiência: Aleluia de Hendel – Por que as pessoas ficam em pé, quando é cantado? É uma tradição histórica.

1 – No dia 23 de março de 1783, ouviu-se na Inglaterra o mais belo cântico já cantado numa igreja: A Música de Hendel. Houve um profundo silêncio na igreja nunca ouvido antes. O coral cantou: “Aleluia, o nosso Deus reina!” Sem que ninguém pedisse, todos em estado de êxtase se levantaram como se estivessem subindo para o céu.
Aplicação: É por isso que até hoje, tornou-se um costume ético se levantar, quando se ouve  “Aleluia de Hendel”.

B – O salmista diz: “Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do Teu santo templo, no Teu temor” (Salmo 5:7)

C – O sábio diz: “Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifício de tolo” (Eclesiastes 5:1).

1 – Neste verso existem três coisas importantes:
a) Primeira: “Guarda o pé”. O que significa isso? Não entre na igreja fazendo barulho.

Ilustração: Eu pregava numa grande e rica igreja. Entrou, já no meio do culto, uma moça pela entrada principal com sapatos altos, tipo Luís XV e Toc, Toc... Todos olharam para ela. Parecia uma Gisele Bündchen desfilando na passarela. A igreja não é uma passarela de desfile de modas.       

(1) Por isso a Bíblia diz: “Guarda o teu pé”...

b) O segundo ponto do verso: “Chegar-se para ouvir”.

(1)Meu irmão, se você veio para culto a fim de ouvir, ouça com atenção. É importante ouvir, ouvir, ouvir. Se você veio à igreja para ouvir, então não fale. Fique quieto ouvindo. Agora, se você veio à igreja a fim de falar, fale. Fale com poder. Se você é o pregador, então fale.

c) O terceiro ponto importante diz o verso: “Ouvir é melhor do que oferecer sacrifício de tolos”.
(1) O que é o sacrifício do tolo?  Não sabe?
(2) O que faz o tolo, quando fala? Fala bobagem.
(3) Na igreja, quando alguém está falando bobagem ou besteira está oferecendo sacrifício de tolos.

E – Não dormir na igreja. Faça tudo para não dormir na igreja.

1 – A Igreja foi construída com o objetivo de ser um auditório e não um dormitório.

Ilustração: O pastor estava pregando e o ancião sentado ao seu lado dormindo. Ele pregava sobre a diferença entre o seu e o inferno. No final, fez um apelo: “Quem quer ir para o inferno? Levante-se”. O ancião acordou quando ele disse: “levante-se”. O irmão se levantou. Todos começaram a rir. Pior: Ele pegou o microfone e falou: “Pastor, só nós dois estamos em pé. Parece que só nós dois estamos de acordo”. Ele ofereceu um sacrifício de tolo, colocando o pastor numa fria e num constrangimento.

F – Um exemplo de irreverência e seu funesto resultado.

1 – “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Levíticos. 10:1,2).

a) Esta história é uma lição para nós.

2 – O fogo estranho de hoje pode ser: comida, papel picado, bola de papel, balas de mascar, chicletes nos bancos.

Ilustração: Um apaixonado escreveu no banco da igreja: “Ana Mary eu te amo”. Por que esse rapaz não fez a declaração de amor que tinha de fazer diretamente para a moça? Quem “pagou o pato” foi o banco da igreja que ficou riscado.

3 – Alguém disse: “A invenção é a mãe de todas as necessidades humanas”.

a) Um dia inventaram o celular. O celular é uma invenção moderna, útil e necessária. Não conseguimos mais viver sem ele. O celular pode ser uma bênção na nossa vida e nos nossos negócios, mas, na igreja, pode ser uma maldição.

b) Decreto da rainha Elizabeth II: Em palácio, celular não funciona. É proibido usar o celular. Pense bem: se alguém para falar com a rainha tem de desligar o celular, você vai falar com Deus e deixa o seu celular ligado, podendo atrapalhar a sua comunicação com Ele?
c) Na igreja, o celular pode ser um fogo estranho.
 
Ilustração: Eu visitei algum templo atrás a Igreja Central do Rio de Janeiro. Gostei da placa: “Seja bem-vindo, mas desligue o celular”. Vi outro dia numa igreja dois jovens passando torpedo um para o outro na hora do culto. Um bom nome para esse fogo estranho usado na hora do culto: “Torpedo”.

 F – Citação da Sra. White sobre reverência na igreja. 
 “Para alma e humilde, a casa de Deus é a porta do céu... Quando os crentes penetram na casa de culto, devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente o seu lugar... Conversas vulgares, cochichos e risos não devem ser permitidos na casa de culto...” T.S. 193 – 195.

V – DEUS AMA O SILÊNCIO E A REVERÊNCIA.

Ilustração: Ladrão na igreja. Um visitante foi a uma igreja adventista pela primeira vez. No final do culto, na porta da igreja, o pastor cumprimentando a todos, procurou para ele: “O senhor gostou do culto?” Respondeu: “Não, eu fui roubado na igreja!” “O que foi que lhe roubaram?” – perguntou o pastor preocupado.
– Na entrada, duas moças riram de mim.
Elas roubaram a minha confiança. Já entrei na igreja desconfiado.
– Não pude orar. Passaram por cima de mim, quando eu estava orando.
Roubaram minha devoção a Deus.
– Durante o sermão, a conversa foi tão grande atrás de mim que não pude me concentrar para ouvir a mensagem.
Roubaram minha concentração.
– Quando eu estava me concentrando para assimilar a mensagem, uma moça puxou o meu pente, eu virei para trás e não soube mais o que o senhor estava dizendo.

– Pastor, a sua igreja está cheia de ladrões e eu não voltarei mais aqui.

CONCLUSÃO:

A – Assim como existe um lugar lá em cima chamado de morada de Deus, existe um lugar aqui em baixo, onde devemos reverenciá-Lo. A porta de céu começa aqui na terra, como começava a escada de Jacó.
1 – Jacó consagrou o lugar onde se encontrou com Deus, em sonho, chamando-o de Betel – Casa de Deus.              

B – Como temos nos portado e comportado na Casa de Deus – a Porta do Céu?

C – Será que estamos roubando a atenção que os outros querem devotar a Deus?
   
1 – “Quão temível é esse lugar! É a Casa de Deus – a porta do céu!”

D – Aqueles que se comportam como verdadeiros cristãos na porta do céu, ou seja – na igreja – vão ter o direito de transpor os portais da eternidade e viver com Cristo no lar dos salvos.

ORAÇÃO: Muito obrigado, Senhor, porque estudamos a Tua Palavra. Ajuda-nos a entender cada dia o que Tu pedes de nós. Dá-nos forças e disposição para sempre irmos a Tua casa de oração comungar contigo. Ajuda-nos a termos sempre um espírito de reverência quando entrarmos no Teu tabernáculo, porque onde estiverem dois ou três reunidos em Teu nome, Tu estarás no meio deles. Que a Tua presença seja sempre uma constante em nossa vida. Nós te pedimos isto não que sejamos merecedores, mas confiados nos méritos de Teu Filho Jesus Cristo. Amém!
 Fonte: Nisto Cremos

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