terça-feira, 7 de agosto de 2018

5 dicas para ensinar seu filho ou sua filha a amar o próprio gênero



Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11) e isso faz com que Sua natureza Todo-Amorosa (Jr 31.3; Os 11.8; Jo 3.16; 1Jo 4.8, 16) ame a todos os seres humanos indistintamente. Com isso quero começar dizendo nesse post que não importa se você é hetero ou homossexual: isso em nada afetará o amor de Deus por você.

Todavia, isso não significa que Ele apoie a cultura presente que tenta acabar com a identificação por gêneros – masculino e feminino. Também não significa que concorde com a ideia de que há um “terceiro” gênero. Por mais que o Criador abomine o preconceito (ler Tg 2.1-14), não será negando Suas leis que resolveremos esse e outros problemas sociais.

Em Gênesis 1.27 lemos: “Criou Deus o homem [ser humano] à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Portanto, para Deus há sim os gêneros masculino e feminino.

O que fazer seu filho (ou você) está insatisfeito com o gênero com o qual veio ao mundo? Antes de qualquer dica, você precisa crer que tal insatisfação não fará Deus deixar de lhe amar. Ele lhe ama do jeito que é e lhe aceita como está (Sl 34.18; Rm 5.7-8), confuso (a) e aparentemente sem rumo. Se você for um pai ou uma mãe que esteja passando por isso com um filho seu, Deus lhe compreende e está disposto a dar-lhe todo suporte que precisa.

O Dr. Joseph Nicolosi, especialista no assunto, explica que “no próprio cerne da condição homossexual está o conflito sobre gênero”[1]. Para ele, “na raiz de quase todo caso de homossexualidade há alguma distorção do conceito fundamental de gênero”[2], e inclusive orienta os pais a ajudarem os filhos a desenvolverem amor pelo gênero sexual com o qual vieram ao mundo. Resumidamente, o autor recomenda o seguinte:

Fornecer um meio-ambiente ideal para que a criança se sinta feliz e satisfeita com seu gênero. Os pais precisam elogiar as diferentes facetas do gênero dos filhos para reafirmar o gênero e o amor próprio deles.
Intervir com amor, carinho e acompanhamento terapêutico (de um terapeuta que partilhe das mesmas convicções que você) desde o início em que a criança manifestar alguns sinais de Transtorno de Identidade de Gênero (T.I.G.), como: insistência em brincar, falar e portar-se como se fosse do sexo oposto.
Respeitar a sensibilidade e personalidade da criança. Ajude-a a preservar a própria personalidade, ao mesmo tempo em que a direciona na conquista de uma masculinidade ou feminilidade saudável.
Ter papeis definidos em casa, de homem e mulher, pai e mãe. Mães criam meninas. Pais, meninos (óbvio: ambos influenciam tanto na criação de meninos quanto meninas). O pai deve espelhar e afirmar a masculinidade do filho. Brincar de tombar e rolar com o filho, ensiná-lo a martelar um prego, tomar banho com o menino para este ver que ambos têm corpos iguais. Assim, a criança aceitará seu corpo como representação da masculinidade. Os psicólogos chamam esse processo de “incorporar a masculinidade em uma consciência de si”.
Seja um pai presente não apenas com o corpo, mas emocionalmente. Torne-se um pai marcante. Os pais precisam abraçar aos filhos homens e as mães, incentivar os meninos a imitarem os papais. Por sua vez, o pai não deve promover a identificação da menina com ele, mas com a mãe. Pais de postura fraca, violentos, omissos e fracos; mães super protetoras, fracas, mandonas, desinteressadas e que vivem deprimidas, são compulsivas, etc., criam nos filhos e filhas aversão à masculinidade ou feminilidade.
Recomendo a leitura da obra do Dr. Joseph Nicolosi, escrita em parceria com Linda Ames Nicolosi, intitulada Homossexualidade: um guia de orientação aos pais para a formação da criança (São Paulo: Shedd Publicações, 2007). No capítulo 9 (p.191-219) intitulado “O processo de cura”, há o relato da cura relacional que ocorreu entre pais e filhos efeminados, o que os ajudou a se identificarem com o próprio gênero!

Se você quer realmente fazer a diferença na sua vida ou na vida de alguém que precisa amar seu gênero, poderá obter mais informações sobre o livro no link http://www.lerstore.com.br/homossexualidade-guia-de-orientacao-aos-pais-para-a-formacao-da-crianca Clique nele.

Certa vez recebi o e-mail de um homem que disse ter sido homossexual a vida toda e que, após conhecer o evangelho, decidiu ser feliz com uma mulher. Sua luta continuou porque, mesmo sendo pai de duas filhas e amando sua esposa, ainda sentia atração por homens. Porém, algo que ele escreveu me mostrou claramente que Cristo havia atuado em sua vida, e que ele podia tranquilamente ter certeza de sua salvação. Ele escreveu: “ainda gosto de homens, mas entrego minha sexualidade a Jesus todos os dias e sou muito mais feliz assim”.

Essa alegria de viver segundo os planos de Deus só pode ser gerada sobrenaturalmente pelo Espírito Santo. Ela pode ser sua, de seus filhos e de algum querido amigo homossexual que conheça. Seja um instrumento de Deus para amar essas pessoas e mostrar a elas a alegria de ser um homem e uma mulher segundo o coração de Deus.

Liberte-se de qualquer preconceito e lembre-se que você e eu não somos chamados para julgar (Mt 7.1,2), mas para amar, compreender e ajudar (1Jo 3.16).

REFERÊNCIAS
[1] Joseph Nicolosi e Linda Ames Nicolosi, Homossexualidade: um guia de orientação aos pais para a formação da criança (São Paulo: Shedd Publicações, 2007), p. 21.

[2] Ibid., p. 24.

0 comentários:

Postar um comentário

▲ TOPO DA PÁGINA