sábado, 6 de janeiro de 2018

O HEXAMERON

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por Guilherme Stein Jr.


A instituição do sábado ou do repouso do sétimo dia tem sua justificação no hexameron ou na obra de seis dias da criação. Assim rezam as Escrituras: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus ... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra ... e ao sétimo dia descansou ... por isso abençoou o Senhor o dia sétimo e o santificou” (2). É isto, do ponto de vista bíblico, um fato que não admite nenhuma contestação. A dificuldade, porém, que modernamente contra ele se tem suscitado, é que, segundo os resultados de investigações científicas e de descobertas modernas, feitas mormente no domínio da geologia, esses dias não podem ser interpretados como dias literais, devendo representar períodos mais ou menos longos.


Não é aqui o lugar para entrarmos na apreciação das teorias que levaram a esta conclusão, muitas das quais, seja isto dito de passagem, exigem um maior esforço de fé para ser acreditadas ou tomadas a sério do que a narração genesíaca dos seis dias literais. Elas têm sido de sobra discutidas e ventiladas em todos os seus aspectos, quer os mais graves e mais ou menos aceitáveis, como os absurdos e cômicos. Excusado é nos referirmos também aos múltiplos erros, reconhecidos ou não, a que essas teorias têm dado lugar, e às profundas divergências por elas determinadas entre os próprios cientistas, com relação aos chamados períodos geológicos, alguns dos quais, de concessão em concessão, têm chegado a estabelecer para o mundo uma idade bastante aproximada da que lhe assina a Bíblia (3).

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Dias Literais ou Períodos de Tempo Figurados?

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por Gerhard F. Hasel.


I. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas o destaque crescente que tem sido dado ao criacionismo, à “ciência criacionista” (1), à “ciência das origens” (2), e à “ciência teísta” (3), tem criado um clima em que perguntas antigas têm surgido com enfoques específicos e nova sofisticação. Uma delas refere-se ao significado que se dá ao termo “dia” nos primeiros capítulos de Gênesis.


A natureza do relato da criação com os seus seis “dias” (Gênesis 1:5-31) seguidos do “sétimo dia” (Gênesis 2:2-3) é de interesse especial, porque costumeiramente esse período é entendido como significando o curto lapso de uma semana literal. Com base na moderna teoria da evolução natural, tem sido questionado esse curto intervalo de tempo apresentado no relato bíblico da criação. Há um contraste entre o curto período de tempo do relato da criação e as longas eras exigidas pela evolução natural.

Este artigo tentará desincumbir-se de várias tarefas interrelacionadas:

1. Prover algumas observações metodológicas, com um breve histórico da interpretação bíblica pertinente;

2. Citar opiniões representativas recentemente publicadas sugerindo que os “dias” da criação constituem longos períodos de tempo, ou épocas, e não dias literais de vinte e quatro horas;

3. Apresentar os dados encontrados em Gênesis 1 no seu relacionamento com outros dados do Velho Testamento; e

4. Aplicar na análise dos dados de Gênesis 1 a metodologia usual das pesquisas lingüísticas e semânticas, levando em conta o mais apurado conhecimento atual.


II. OBSERVAÇÕES METODOLÓGICAS E A HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

No Princípio - Deus

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Harold Coffin

Ph.D., foi professor de Paleontologia da Andrews University, em Berrien Springs, Michigan, U.S.A., e pesquisador do Geoscience Research Institute, em Loma Linda, California, U.S.A. Este artigo corresponde ao Capítulo 1 de seu livro intitulado “Origin by Design”, publicado em 1983 pela Review and Herald Publishing Association.



A mente humana não é capaz de compreender o infinito. Quando pequeno, deitava-me na poltrona estofada da sala de visitas e punha-me a meditar profundamente sobre os conceitos de infinitude do tempo e do espaço. Depois de ter-me envolvido com considerável turbulência na discussão desses mesmos assuntos, pareço agora acordar de um pesadelo pronto para escrever algo a seu respeito. Os anos trouxeram-me maturidade, mas não estou mais perto de ser capaz de resolver esses problemas - o que faço pela fé, apesar de a astronomia e a matemática hoje tornarem mais compreensíveis alguns aspectos do tempo e do espaço - do que estava antes.



“Tudo que é humano tem um princípio. Somente Aquele que se assenta sobre o trono, o soberano Senhor do tempo, não tem princípio nem fim. As palavras introdutórias das Escrituras estabelecem assim um impressionante contraste entre tudo que é humano, temporal e finito, e aquilo que é divino, eterno e infinito. ... Gênesis 1:1 afirma que Deus existe antes de todo o mais, e que Ele é único, e a única causa de todo o mais” (1).

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Semana da Criação: Do Primeiro ao Quinto Dia

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Frank Lewis MarshPh. D. em Biologia pela Universidade de Nebraska, foi um dos fundadores do Geoscience Research Institute. Residia em Berrien Springs, Michigan até seu falecimento no ano passado. Este artigo corresponde ao capítulo 13 do seu livro “Estudos sobre Criacionismo”, página 194 a 217, edição sem data, da Casa Publicadora Brasileira, Santo André, S. P.

A Origem da História da Criação - A Bíblia não dá nenhuma explicação da origem do relatório da criação contido no Gênesis. É razoável supor que Deus mesmo comunicasse os fatos a Adão e Eva. Deles, provavelmente, passou por tradição para Moisés, que escreveu os fatos sob a inspiração divina, omitindo quaisquer erros ou inexatidão que se tivessem intrometido na história em seu tempo. A história é de todo o ponto de vista completa e satisfatória. O crítico bíblico, Skinner, diz: “É uma coisa ousada desejar um tratado mais digno do tema, ou mais impressivo no efeito, do que o que achamos no bosquejo rigorosamente cinzelado e nas cadências majestosas do primeiro capítulo de Gênesis” (1). As Escrituras mesmas consideram este relatório como história verdadeira. Notai as seguintes passagens: Êxodo 20:9-11; 31:17; Salmos 8 e 104; S. Mateus 19:4-6; II S. Pedro 3:5; Hebreus 4:4 (2).

I. O PRIMEIRO DIA

a. A Criação das Substâncias da Terra

“No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora, no que respeita à terra, estava sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas”. Gênesis 1:1 e 2. (As sentenças em negrito são citadas do livro Exposition of Genesis, de H. C. LEUPOLD. São suas traduções do texto original hebraico).

Dragões fato ou fábula?

Dragões fato ou fábula?

“Assim, o valente cavaleiro matou o dragão que lança fogo e partiu com a bela princesa para o castelo. E eles viveram felizes para sempre. ”

“Pai, essa foi uma história muito boa! Mas os dragões são reais? ”

“Não meu filho. Não há tais coisas como dragões. Isso é ficção. Agora fecha os olhos. Doces sonhos”

Dragões e humanos – Juntos?
Para os evolucionistas, as lendas de homens matando dragões devem ser míticas porque na sua linha de tempo tem criaturas como dinossauros mortos, 60 milhões de anos antes que o humanos existissem. Mas os relatos sobre dragões não são tão fáceis de descartar como mera fantasia.

Os dragões são imortalizados nas lendas, narrativas históricas e obras de arte no mundo inteiro. Para mencionar alguns, há uma descrição Aborígene de um monstro da água que se assemelha a um plesiossauro, um antigo relato histórico de serpentes no Egito com asas de morcego, no poema épico Beowulf com sua narrativa de uma serpente voadora, e nativos americanos petróglifos (gravuras em pedra) que se assemelham a dragões. Os dragões são descritos em bandeiras, emblemas, tapeçarias, mapas, cerâmica, pictogramas, e muito mais.

Embora provenham de culturas desconectadas, as descrições são notavelmente similares – talvez porque os dragões são reais? Saiba mais na nova exposição de dragões no Creation museum (museu da criação). Repleto de arte colorida e artefatos, intrigantes lendas de dragões, e alguns dragões chineses de 18 metros de comprimento, esta exposição expõe aos visitantes a pergunta, "os dinossauros eram dragões?"

Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum
Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum

Começando com a Bíblia
Criacionistas bíblicos não estão surpresos pelos artefatos descrevendo dragões ou a quantidade de relatos mundiais de dragões vivendo entre humanos ao redor do mundo – essa ideia é consistente com a Bíblia. Gênesis 1 nos diz que no quinto dia da criação Deus criou as “grandes criaturas do mar” (Palavra em hebreu tanninim vamos explorá-la abaixo) e as criaturas que voam, então isto teria incluído plesiossauros e pterodáctilos voadores, que chamaríamos de dragões. Deus fez os animais terrestres, incluindo dinossauros e outros dragões terrestres, no sexto dia, o dia que Ele criou o homem. Sendo assim, o homem viveu junto com estas maravilhosas criaturas desde o começo.

A Biblia menciona dragões? Usada várias vezes na escritura, a palavra em hebreu tannin é definida pelo dicionário Enhanced Brown-Driver-Briggs Hebrew and English como “serpente, dragão, monstro marinho”. e provavelmente refere-se a certos répteis, incluindo criaturas marinhas gigantes e serpentes terrestres. Embora traduzidas de várias maneiras e diferindo na precisão do significado baseado no contexto, tannin pode denotar um dragão e portanto pode potencialmente se referir a um dinossauro já que todos os dinossauros são dragões (embora nem todos os dragões são dinossauros por definição). A maioria de tannin/tanninim terrestres na escritura provavelmente se referem a criaturas descritas neste artigo semi-técnico, o qual lista todos os usos da palavra tannin na escritura.

Por que tannin não é traduzido como “dragão“ nas versões recentes em inglês? Talvez se deve a muitos mal-entendidos sobre o que dragões eram realmente. Em outros casos similares nós encontramos que a tradução lista elefantes ou hipopótamos nas notas de rodapé em Jó 40 quanto se discute beemote. Vamos olhar mais de perto o beemote para dar a você um contexto. No livro de Jó, Deus descreve o beemote que “come erva como um boi“ e “move sua cauda como o cedro“ com ossos que “são como tubos de bronze“ (Jó 40: 15–18). O animal descrito na passagem se encaixa bem com algo semelhante a um dinossauro saurópode como Brachiosaurus.

Depois, Deus o descreve com comprimento de um leviatã, um monstro marinho que cospe fogo em escalas impenetráveis que ninguém poderia enfrentar exceto seu Criador. Leia Jó 41 e veja se você imagina um furioso réptil marinho como um Kronosaurus. Leviatã é mencionado em 5 passagens da Escritura e é identificado como um tipo de tannin em Salmos 74:13–14 e Isaías 27: 1. Os dragões são reais – criaturas criadas, alguns dos quais aterrorizavam nas águas e outros que vagavam pela terra e pelo ar.

Então, como se explicam os dinossauros?
A palavra dinossauro não existia até que o cientista Sir Richard Owen a introduziu a meados de 1800. Antes disso, grandes répteis eram chamados de dragões. Mas, o termo dinossauro é mais limitado, só se refere a répteis terrestres cujas estruturas de quadril os levantam do chão. Assim então, podemos dizer que os dinossauros são um tipo específico de dragões.

Mas, lançador de fogo?
Peso dos animais do sul. Para a terra de aflição e de angústia (de onde vem a leoa e o leão, a víbora, e a serpente ardente, voadora) levarão às costas de jumentinhos as suas riquezas, e sobre as corcovas de camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitará. (Isaías 30:6)
Muitos legendas de dragões como os que encontramos fora da Biblia podem ter sido embelezados, mas as características básicas dos dragões podem ser encontradas em criaturas conhecidas. Algumas descrições de dragões se encaixam bem com certos dinossauros. Os fósseis do pterossauros revelam asas como de dragão. Certos besouros atiram produtos químicos que queimam, então um dragão que solta fogo pela boca é realmente um exagero?

O que aconteceu com os dragões?
Dragões terrestres e aéreos, teriam sido levados na arca de Noé e provavelmente existiram algum tempo depois desse acontecimento, baseado nas descrições que nós vemos na Bíblia, nas lendas e artefatos ao redor do mundo. Mas eles morreram por causa do pecado, com fatores tais como ambientais, mudanças de habitats, problemas na fonte de alimentos, mutações genéticas e doenças. Além disso, o homem provavelmente desempenhou um papel na extinção dos dragões, como lemos nas lendas de assassinos de dragões.

Um dragão mortal ainda está rondando!
Nós temos um inimigo muito real que é chamado de dragão (Apocalipse 12:9). Suas artimanhas conduziram a raça humana ao pecado, e ele ainda está enganando e devorando hoje (1 Pedro 5:8, 1 João 5:19). Em João 1, podemos encontrar um inquietante teste que divide as pessoas em um dos dois campos – os filhos do diabo ou os filhos de Deus:

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus. (1 João 3:8-10)

Você não pode vencer a este dragão com suas próprias forças. Como foi profetizado em Gênesis 3:15, nós precisamos que Jesus esmague a cabeça desta serpente. Através do arrependimento, da fé em Jesus Cristo, da Sua obra na cruz, e Sua ressurreição dos mortos podemos ser chamados filhos de Deus (João 1 :12). Então podemos nos regozijar com o apóstolo João como vencedores “Porque aquele que está em vós é maior do aquele que está no mundo“ (1 João 4:4).

Via ANSWERSINGENESIS

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