terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Tribunal Celestial

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Durante às suas explicações sobre o período das "70 semanas"(a), o anjo Gabriel citou indiretamente a inauguração do ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial.

O santuário terrestre, réplica do santuário celestial (Êxodo 25:8-9; Hebreus 8:1-5; Hebreus 9:11, 24), foi consagrado para o ministério sacerdotal levítico ao ser ungido com óleo santo (Levítico 8:10-11; Números 1:49-50). E o santuário celestial também deveria ser consagrado, mas para o ministério sacerdotal de Jesus (Hebreus 4:14-15), por isso o anjo Gabriel disse: "para ungir o santo dos santos" ou "ungir o santíssimo" (Daniel 9:24). Tanto a parte física do santuário terrestre quanto às suas atividades, representavam a parte física e as atividades do santuário celestial, que hoje são realizadas por Jesus (Hebreus capítulo 9).

Santuário, a serviço do pecador

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Jesus e o Santuário

domingo, 17 de setembro de 2017

Terra plana: nota de esclarecimento da Sociedade Criacionista Brasileira

A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) tem sido citada por pessoas descompromissadas com a busca imparcial da verdade como uma das entidades que estariam defendendo a tese de que o planeta Terra, ao contrário de ter um formato esférico, teria forma plana. Nada mais falso. Essa inverdade certamente vem sendo divulgada com intenções indesculpáveis de denegrir a posição séria e apoiada em evidências com sólido embasamento científico que a SCB tem defendido no decorrer de seus 45 anos de atividades de divulgação das teses criacionistas em oposição às evolucionistas, no contexto da controvérsia entre as duas estruturas conceituais que partem de diferentes pressupostos para a interpretação da natureza na qual estamos inseridos.

Bastaria citar, a respeito da questão da “Terra plana”, o fato de que, ainda no século passado, foi a SCB que se encarregou das medidas iniciais para a publicação do livro Inventando a Terra Plana, de autoria de Jefrey Burton Russel, preparando a tradução para o Português e conseguindo a publicação pela Editora da Universidade de Santo Amaro, sediada na capital paulista. Esse livro resgata a história do surgimento e da propagação do erro sobre a forma geométrica da Terra, esclarecendo a verdadeira causa desse processo: denegrir o Cristianismo e a Bíblia e afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais teriam sido responsáveis pelo modelo de uma Terra plana.

Mais recentemente, em 2016, a SCB publicou o livro Tempo Astronômico, Histórico e Profético, em três partes, das quais as duas primeiras expõem com clareza a verdadeira questão da Terra plana com os subtítulos “A esfericidade da Terra – Da revelação bíblica aos nossos tempos” e “A geometria do sistema Sol-Terra-Lua”, este último destacando as “Inferências de filósofos gregos há mais de 22 séculos sobre diâmetros e distâncias”, e esclarecendo que, mesmo antes dos filósofos gregos, os próprios textos bíblicos já deixavam transparecer o fato de que nosso planeta tem o formato esférico.

Tudo indica que o envolvimento do nome da SCB como entidade “retrógrada”, “ignorante” e “obscurantista” que, em pleno século 21, estaria defendendo a causa de uma Terra plana tem objetivo semelhante ao descrito por Russel em seu livro.

Por essas razões, a SCB repudia com veemência qualquer envolvimento que lhe imputem como defensora de teses espúrias sem qualquer apoio em textos bíblicos e muito menos em evidências verdadeiramente científicas.

Sociedade Criacionista Brasileira  
Brasília, 17 de setembro de 2017
www.scb.org.br

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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Testemunho impressionante de um ex-satanista

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Documentário sobre o sábado

Filmado em 13 países, o média-metragem Rest mostra como o dia sagrado é observado em culturas diferentes. Roteirizado por Adrian Dure, do Hope Channel da Alemanha, a produção de 65 minutos de duração deve ser divulgada em vários idiomas somente no próximo ano, mas a versão original deve estar disponível nas próximas semanas. A intenção é que o documentário seja usado como ferramenta evangelística, apresentando a dimensão existencial e transcultural da guarda do sábado. Veja a entrevista concedida pelo roteirista à Revista Adventista.



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O Rico e Lázaro: como interpretar a parábola em Lucas 16:19-31?

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O Rico e Lázaro é a nova novela da Record (que está sendo exibida desde 13 de março) inspirada em uma parábola bíblica relatada em Lucas 16:19-31 contada por Jesus aos seus discípulos, e que ganhará contornos dramáticos e folhetinescos através do texto da autora Paula Richard. O assunto da parábola do rico e Lázaro é questionado por muitas pessoas. Portanto, devemos entender corretamente o que Cristo quis ensinar através dela. Através do texto a seguir, de autoria de Alberto R. Timm (Centro White), teremos uma melhor compreensão desta parábola explanada por Jesus.

Alguns sugerem que o relato de Lucas 16:19-31 deveria ser interpretado literalmente, como uma descrição do estado do homem na morte. Mas essa interpretação nos levaria a uma série de conclusões inconsistentes com o restante das Escrituras. Em primeiro lugar, teríamos de admitir que o Céu e o inferno se encontram suficientemente próximos para permitir uma conversa entre os habitantes de ambos os lugares (versos 23-31). Teríamos de acreditar também na vida após a morte, enquanto o corpo jaz na sepultura, continua existindo de forma consciente uma espécie de alma espiritual que possui “olhos”, “dedo” e “língua”, que inclusive pode sentir sede (versos 23-24).

Se esta fosse uma descrição real do estado do homem na morte, então o Céu certamente não seria um lugar de alegria e de felicidade, pois os salvos poderiam acompanhar de perto os infindáveis sofrimentos de seus entes queridos que se perderam e até mesmo dialogar com eles (versos 23-31). Como poderia uma mãe sentir-se feliz no Céu, contemplando ao mesmo tempo as agonias incessantes, no inferno, de seu amado filho? Num contexto como esse, seria praticamente impossível o cumprimento da promessa bíblica de que então “não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Diante disso, a maioria dos eruditos bíblicos contemporâneos considera a história do rico e Lázaro (Lc 16:19-31) como uma parábola, da qual nem todos os detalhes podem ser interpretados literalmente. George E. Ladd, por exemplo, diz que essa história era provavelmente “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma acerca do estado dos mortos”. (O Novo Dicionário da Bíblia [São Paulo: Vida Nova, 1962], vol. 1, p. 512). Sendo esse o caso, temos que procurar entender qual o verdadeiro propósito da parábola.

Nos capítulos 15 e 16 de Lucas, Cristo apresenta várias parábolas em resposta à preconceituosa discriminação dos escribas e fariseus para com as classes marginalizadas da época (Lc 15:1 e 2; 16:14 e 15). A parábola de Lucas 16:19-31, que aparece no final desses dois capítulos, é caracterizado por um forte contraste entre “certo homem rico” e bem vestido (verso 19) e “certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas” (verso 20). O relato ensina pelo menos duas grandes lições. A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).

A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).

É importante lembrarmos que um dos princípios básicos da interpretação bíblica é que não devemos fundamentar doutrinas nos detalhes acidentais de uma parábola, sem primeiro verificar se as conclusões obtidas estão em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras. A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura” (L. L. Morris).

Mesmo não tencionando esclarecer o estado do homem na morte, esta parábola declara, em harmonia com o restante das Escrituras, que os morto só podem voltar a se comunicar com os vivos através da ressurreição (Lc 16:31). E, se analisarmos mais detidamente o que “Moisés e os profetas” têm a nos dizer sobre o estado na morte, perceberemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final (ver Jó 14:10-12; Sl 6:4-5; Ec 9:5, 10; Jo 5:28 e 29; 11:1-44; I Co 15:16-18; I Ts 4:13-15).

"Na parábola do rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem seu destino eterno. Durante o tempo da graça de Deus, esta é oferecida a toda a humanidade. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, afastam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível. Essa parábola traça um contraste entre o rico que não confiara em Deus e o pobre que nEle depositara confiança. Cristo mostra que se está aproximando o tempo em que a posição das duas classes será invertida. Os que, embora pobres nos bens deste mundo confiam em Deus e são pacientes no sofrimento, um dia serão exaltados sobre os que agora ocupam as mais elevadas posições que o mundo pode dar, mas não submeteram sua vida a Deus." (Extraído do livro Parábolas de Jesus, cap. 21 "Como é decidido nosso destino", de EGW)

terça-feira, 12 de setembro de 2017

É bíblico ter relações sexuais durante as horas do sábado?



Esse tema é frequentemente citado no contexto de Isaías 58:13: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia... .” Uma vez que o sexo é prazeroso, o texto é usado para proibir a relação sexual durante as horas sabáticas. No entanto, uma investigação mais profunda revela que a passagem de Isaías está falando sobre o Dia da Expiação, um dia dedicado ao autoexame, julgamento e purificação. Cada indivíduo deveria participar do cerimonial para que não fosse “cortado” (Levítico 23:29). Não há nenhuma evidência textual indicando que o sexo era proibido no sábado ou no Dia da Expiação. Não há também nenhuma evidência bíblica de que a relação sexual contamina a pessoa. 

sábado, 9 de setembro de 2017

Paulo e a ordem para que as mulheres ficassem caladas na igreja – 1Coríntios 14:34-35

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A igreja de Corinto era composta de conversos de origem judaica e grega (Atos 18:4). Nos serviços religiosos das sinagogas da época, as mulheres judias assumiam uma atitude passiva, permanecendo separadas dos homens e comportando-se com decoro e discrição. Já o paganismo grego de Corinto estimulava uma participação litúrgica feminina proverbialmente irreverente e imoral. Alusões são encontradas a cerca de mil prostitutas cultuais que atuavam no templo dedicado à Afrodite (deusa do amor), na Acrópole daquela cidade.

O conselho de Paulo em 1Coríntios 14:34-35 pode ter sido motivado pela manifestação de resquícios de irreverência litúrgica entre as mulheres que aceitaram o cristianismo, provenientes do paganismo. Endossando essa posição, Jack J. Blanco parafraseou interpretativamente esse texto, em sua The Clear Word, da seguinte forma: “Como em nossas sinagogas, as mulheres que frequentam a igreja não deveriam falar em voz alta e comportar-se de maneira repreensível, como fazem nos templos pagãos, mas permanecer em silêncio e prestar atenção, como a lei ordena, de modo a não ofender os crentes judeus. Se vossas mulheres não conseguem entender o que está sendo ensinado, não deveriam interromper o pregador, mas esperar até chegarem em casa e perguntarem a seus maridos. Embora as mulheres pagãs falem em voz alta e interrompam os outros nos lugares de culto, é desonroso a uma mulher cristã comportar-se dessa maneira”.

Não se pode descartar a possibilidade de que Paulo, no texto em discussão, estivesse também restringindo o ensino religioso público às pessoas do sexo masculino. Mesmo sancionado à mulher o direito de orar e profetizar (ver 1Coríntios 11:5), Paulo era incisivo em não permitir que a mulher ensinasse publicamente: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1Timóteo 2:11-12; ver também Efésios 5:22-24). Essa atitude do apóstolo, de aparente discriminação da mulher, tem sido entendida por muitos comentaristas como uma manifestação de respeito para com a cultura religiosa judaica da época (ver 1Coríntios 9:20; 1Tessalonicenses 5:22), não podendo ser considerada como universalmente normativa. Mesmo sem que lhes seja permitido o exercício das funções ministeriais, as mulheres tem participado ativamente nos cultos públicos cristãos em culturas que o permitem.

Alberto Timm, “Sinais dos Tempos”, março de 1999, p. 27.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A Profecia Perdida

O SANTUÁRIO DE SHILÓ

Shiló ou Siló foi a primeira capital dos hebreus. Nesse programa você vai conhecer como e onde foi dividida as 12 tribos de Israel e onde possivelmente foi armado o santuário do povo de Deus.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Entrevista com o Diabo

O QUE VOCÊ FARIA SE FICASSE DE FRENTE COM O DIABO?

Neste filme, um repórter mundialmente famoso tem a oportunidade de encarar o inimigo das almas. Durante a conversa, o repórter descobre que tudo o que sabia sobre o poder sobrenatural está errado, e que ele, assim como todos nós, tem um papel importante em um conflito cósmico entre o bem e o mal.



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ellen G. White contra o mau humor

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Sabe aqueles dias em que você acorda querendo brigar com a sombra, gritar com o filho porque ele derramou uma gota de leite na toalha da mesa e responder “bom dia, por quê?” quando alguém simplesmente o cumprimentou? Você com certeza despertou sob o domínio do mau humor, esse sentimento tão familiar a todos e infelizmente cada vez mais comum. Embora para muitos possa parecer algo banal – sem repercussões além da própria cara feia e do incômodo sentido por quem está por perto –, esse estado de espírito traz muito mais prejuízos à saúde e à vida espiritual em geral do que se imagina. Vejamos alguns conselhos de Ellen G. White para combater esse mau humor:

domingo, 3 de setembro de 2017

Sobre o Uso do Vinho na Bíblia

Não se pode negar que no período bíblico o vinho fosse usado francamente nas terras de israel, tanto o fermentado quanto o puro, não-fermentado. Havia também a "bebida forte", nome para outras na mesma categoria do vinho fermentado, feitas a base de cereais fermentados, e que eram consumidas em ocasiões festivas. Mas por outro lado, a Bíblia vedava essas bebidas aos sacerdotes em seu ofício e aos nazireus (Lv 10:8-10; Nm 6:2-4). Em Prov. 31, se inclui o perfil do rei. Aqui, o conselho de uma mãe é que o seu filho, o rei Lemuel, não faça uso do vinho, para que sua mente fique desperta, a fim de tomar decisões sábias e ponderadas (v. 1-7). Na perspectiva da bíblia, o vinho tira o entendimento (Os 4:11). Por essa razão, as pessoas que recebiam a unção e eram consagradas não deveriam fazer uso dessas bebidas. Jesus mesmo deu um exemplo, quando no auge de sua tentação, a fim de manter a mente desperta e resistir às insinuações do diabo, não quis tomar do narcótico feito a base de vinho (Mc 15:23:).

Sobre o uso terapêutico do vinho fermentado,esse parece ser o único modo adequado para o cristão. Jesus contou a parábola do Samaritano que derramou vinho sobre as feridas do homem caído à beira do caminho (Lc 10:34). Paulo aconselhou a Timóteo que ingerisse o vinho misturado na água, para os males do estômago (1Tm 5:23). A mãe do rei Lemuel aconselha seu filho a deixar o uso do vinho para fins terapêuticos, para as pessoas condenadas, que precisam de anestésico, seja pelas dores de alguma enfermidade mortal, ou para enfrentar as dores de alguma condenação legal (Pv 31:6-7). No caso, como se deu com Jesus na cruz, esse uso, de fato, era praticado (Mc 15:23).

A parte disso, a Bíblia sempre coloca o vinho fermentado como um perigo para o fiel.  Ana foi repreendida quando parecia embriagada (1Sm 1:14-15). Há esquecimento e perversão da lei para os que dele fazem uso (Pv 31:5). Paulo diz para não embriagar com vinho, pois nela há "dissolução" (Ef 5:18). Pedro cita a embriaguez como um pecado condenável que faz parte do comportamento dos incrédulos (1Pe 4:3).  O sábio diz que na taça de vinho há uma serpente pronta a atacar (Pv 23:31-32). Quem usa do vinho nunca vai prosperar (Pv 21:17). E ainda: "O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio" (Pv 20:1).

Na maioria dos textos há condenação ao excesso. Em vista disso, na atualidade, com essa profusão de bebidas no mercado, e com diversos textos que dão certa abertura para a defesa do consumo moderado do vinho fermentado, os defensores dessa prática se esquecem de duas coisas elementares:

1. Não há registro de nenhum benefício sobre queles que foram influenciados pelo seu uso indiscriminado. Pelo contrário, há pessoas como Noé (Gn 9:20-24), que sofreram vergonha sob os efeitos do vinho, e ainda como os filhos de Arão, que sob efeito de bebida fizeram tolices no Santuário e foram condenados por Deus, devorados pelo fogo (Nm 26:21). 
2. Na atualidade há o consenso de que as bebidas alcoólicas causam grande prejuízo, haja vista os estragos nos relacionamentos, na saúde e no alto índice de desastres automobilísticos, acidentes de trabalho e gravidez indesejada. Há consenso até da parte de incrédulos, de que a melhor forma de lidar com o uso do álcool, é evitando o primeiro gole.

Jesus transformou água em vinho, obviamente (Cf. Jo 2:1-11). Mas não consta que ele tenha bebido de vinho fermentado, ou mesmo que o vinho feito por ele, na festa, fosse fermentado. Pela conduta sábia de Jesus em seus dias na carne, e pelo seu discernimento na correta aplicação da Lei, o que se pode inferir é que ele não colaboraria para a embriaguez, servindo bebida forte em uma festa prolongada como a de um casamento israelita. O vinho excelente, que tanta admiração causou entre os convivas, com muita probabilidade, seria um vinho puro.

Para nós cristãos, isso é altamente revelador. Devemos nos negar a excessos em tudo. E nalguns casos como este do álcool, o melhor é nem tocar, não dar início a um processo aberto a possibilidades destrutivas. Além disso, a abstinência nos dará condições morais para manifestar nossa posição contra seu uso indiscriminado. E evitando o consumo, também nos manifestamos contrário essa indústria e comércio que tantos danos já causou.

Recomendação? Use o vinho puro, o suco de uva não-fermentado. Deixe o uso do álcool para seus fins medicinais. No mais, o melhor é deixá-lo. E como o sábio recomenda em Provérbios, fugir dele como se foge de uma serpente enroscada. - Claudio Sampaio - MoC.

sábado, 2 de setembro de 2017

Proteína bastante antiga.

Por Sean D. Pitman M.D.

Apesar das evidências reproduzíveis de que o ADN, bem como muitas proteínas, são relativamente instáveis e que decaem rapidamente, os achados positivamente reportados de tal material existente nos fósseis supostamente com milhões de anos, parece intrigante. Por exemplo,  em 1992, o Dr. Muyzer, et al., usou uma reacção de cadeia de polimerase (PCR) para amplificar a proteína que eles suspeitavam ser osteocalcina de dois dinossauros do período Cretáceo identificados como "Lambeosaurus F38" (que eles acreditavam ter 75,5 "milhões anos"), "Pachyrhinosaurus F39" (supostamente com 73,25 "milhões de anos"), e uma terceira amostra de dinossauro (...).

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Quem está frio: o louvor ou o cantor?


Quantas vezes você já ouviu dizer que os momentos de adoração musical na sua igreja têm uma temperatura que varia entre morno e frio? E quantas vezes você ouviu uma resposta rápida dizendo que isso é “falta de Jesus no coração do povo”?

De uma forma geral, a adoração precisa ser mais calorosa? Sim. O povo vai à igreja sem espírito de adoração? Também. No entanto, colocar a culpa na mornidão do louvor e na falta de comunhão nos leva a um beco sem saída: a adoração é fria por causa do povo ou o povo é frio por causa da música?

Pensando bem, nem a monotonia do serviço de louvor nem a frieza espiritual da congregação são “culpadas” isoladamente por essa situação.

Por um lado, a adoração pode estar sem vigor na sua igreja por causa da forma como o louvor está sendo conduzido. Muitas vezes, as igrejas têm tentado tapar a desorganização usando a música como peneira. É quando se ouve expressões do tipo: “enquanto o culto não começa, vamos cantar o hino …”. É verdade que, às vezes, há uma emergência: o pregador não chegou a tempo, o diácono contou errado o número de cadeiras na plataforma, a porta de acesso à plataforma emperrou e por aí vai. Mas, se todo culto tem uma emergência, das duas, uma: ou acabam com a emergência ou a emergência acaba com o culto.

Por outro lado, as músicas escolhidas para os momentos de louvor da congregação às vezes são inadequadas. Isso inclui hinos antigos e cânticos modernos. Pense com franqueza: por que tantos hinos do hinário não entusiasmam uma boa parcela da congregação? Você acha mesmo que é falta de comunhão do povo?

Alguns pensam em resgatar velhos hinos que deixaram de ser cantados. Ora, se um hino deixou de ser muito cantado é porque ele se tornou pouco preferido. Vários hinos suportaram a passagem do tempo, mas outros não envelheceram muito bem.

Há líderes de louvor que procuram estimular o canto congregacional por meio de canções contemporâneas. Não há problema nessa atitude. Afinal, os hinos do século 19 não nasceram tradicionais. Eles eram a linguagem musical contemporânea dos crentes de sua época. Mas, em algumas ocasiões, o louvor não empolga a igreja porque, enquanto alguns adotam novos modelos litúrgicos de forma irrefletida, outros não aceitam novidade alguma.

Hinos vibrantes e outros solenes, alguns alegres e outros mais reflexivos. Quem dirige o louvor precisa levar em conta a unidade congregacional e não somente a diversidade musical. Porque, dependendo do repertório escolhido, o dirigente da música pode auxiliar na criação de uma atmosfera de adoração e contentamento, mas também pode entediar ou constranger uma congregação.

Muitas vezes, estamos pensando somente em nosso gosto musical e no senso comum sobre adoração. Alguns confundem adoração com solenidade formal, enquanto outros confundem o espaço do templo com sua sala de estar. Por que se apegar a um extremo ou outro? O louvor não precisa ser feito nem com notas de funeral nem com sons de carnaval.

Não existem soluções mágicas para fazer as pessoas cantarem “em espírito e em verdade” (João 4:23). O regente poderá levar um repertório da maior excelência e apreciação do povo, mas de nada adiantará se as pessoas não suspirarem por Deus como a “corça suspira pelas correntes de águas” (Salmos 42:1). A música poderá ser a mais contemporânea, mas se eu não me alegrar quando me disserem “vamos à casa do Senhor” (Salmos 122:1), o louvor será incompleto. O hino poderá ser o mais tradicional, mas se eu não celebrar com júbilo nem servir com alegria, não haverá adoração.

Nosso louvor não existe para que Deus nos ame. Nós o louvamos porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). Nossa adoração também não serve para mostrarmos que somos bons. Nós o adoramos porque “Ele é bom e a Sua misericórdia dura para sempre” (Salmos 136:1).

Joêzer Mendonça (via Revista Adventista)

Nota: Vejamos somente alguns conselhos extraídos do livro Evangelismo (pp. 504-512) que Ellen G. White nos deixou sobre os momentos de adoração musical na igreja:

"A música pode ser um grande poder para o bem; contudo não tiramos o máximo proveito desta parte do culto. O cântico é geralmente originado do impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes os que cantam o fazem mal, e a música perde o devido efeito sobre a mente dos presentes. A música deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergam-se as vozes em cânticos de louvor e adoração. Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável."

"Um ministro não deve designar hinos para serem cantados, enquanto não estiver certificado de que os mesmos são familiares aos que cantam. Uma pessoa capaz deve ser indicada para dirigir esse serviço, sendo seu dever verificar que se escolham hinos que possam ser entoados com o espírito e com o entendimento também."

"O canto é uma parte do culto de Deus, porém na maneira estropiada por que é muitas vezes conduzido, não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus. Deve haver sistema e ordem nisto, da mesma maneira que em qualquer outra parte da obra do Senhor. Organizai um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com eles. Os que cantam devem esforçar-se para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus."

"Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada."

"Deus é glorificado por hinos de louvor vindos de um coração puro, cheio de amor e devoção para com Ele."

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Crianças podem participar da Santa Ceia ?

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À luz de 1 Coríntios 11:28-29, gostaria de saber se crianças podem participar da Santa Ceia ou ao menos comer o pão e tomar o vinho não abençoados.

O texto em questão diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.”

Esses dois versos paulinos nos ensinam que:

1. Antes da participação na Santa Ceia, deve ocorrer um auto-exame (para ver se todos os pecados foram confessados a Deus e as ofensas ao próximo). O verbo “examinar” no verso 28, é dokimázo, no original, e significa “colocar em prova” testar, examinar. O ato de se examinar pressupõe idade para isso. Crianças não teriam idade nem condições mentais para cumprir o que Paulo pediu que os crentes de Corinto fizessem.

2. 0 auto-exame, como preparação para a participação na Santa Ceia, pressupõe uma compreensão do seu significado simbólico – participação simbólica da carne e do sangue de Jesus (ver Mt 26:26-28; Jo 6:53-56). Devemos concordar que crianças não têm condições para compreender plenamente os símbolos envolvidos na cerimônia da Santa Ceia.

3. 0 auto-exame pressupõe o batismo, que é uma demonstração pública de que alguém passou a viver espiritualmente, que nasceu de novo (jo 3:3-5). Então, o crente, antes de participar da Ceia, deve fazer uma avaliação dos votos feitos no dia de seu batismo e se sua vida tem
correspondido a esses votos. Para que alguém seja batizado, é necessário que creia em Jesus e O aceite como Salvador (ver Mc 16:15,16). Portanto, deve-se ter idade para crer. Então, vê-se que a Santa Ceia é para pessoas que creram e foram batizadas – e não para crianças que não têm idade nem para crer nem ser batizadas.

4. Auto-exame pressupõe comunhão aberta – todos os que têm idade para crer, ser batizados e se auto-examinar podem participar da Santa Ceia. Não caberia, então, uma pessoa excluir outra da Ceia do Senhor. Mas quem participa deve ter consciência do que está fazendo, pois “quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si” (v. 29).

Alguns crêem que seria bom dar às crianças pão e vinho que foram reservados para elas (e, portanto, não abençoados), no momento em que os pais participam dos mesmos símbolos (só que abençoados). Outros advogam que se poderia dar a elas algumas uvas, no momento em que o suco é servido aos pais. Mas tais práticas não têm base na Bíblia nem no Espírito de Profecia. E também não é o ensinamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A propósito, vejamos o que nos diz o Manual da Igreja Adventista: “Quem pode participar – A Igreja Adventista do Sétimo Dia pratica a comunhão aberta. Todos os que entregaram a vida ao Salvador podem participar. As crianças aprendem o significado da cerimônia observando a participação dos outros. Depois de receberem instrução formal em classes batismais e fazerem sua entrega a Jesus no batismo, estarão elas mesmas preparadas para participar da cerimônia” (edição de 2005, p. 83).

Há uma esclarecedora citação de Ellen G. White sobre crianças na Santa Ceia:

Após a ceia, quando as horas do tempo sagrado estavam findando, tivemos um agradável período de oração. Tiago conversou com as crianças antes de inclinar-se para orar” (Manuscrito 6, 1859, citado em Mensagens Escolhidas, v. 3, p.263).

Por esse texto, vê-se que havia crianças presentes a uma celebração de Santa Ceia, na qual, tanto a senhora White quanto o marido Tiago estiveram presentes. Mas nada é dito sobre a participação delas ou não. Provavelmente, o pastor Tiago explicou a elas o que acabavam de presenciar, ou seja, os pais e irmãos comendo o pão sem fermento e tomando o puro suco de uva, e o que isso significava.

Em vez de se dar às crianças qualquer alimento que imite os emblemas do corpo e do sangue de Cristo, o ideal seria que os pais explicassem a elas o simbolismo do pão e do vinho, e dizer que, quando tiverem idade para ser batizadas, elas poderão participar desses símbolos. Mas, no momento em que os diáconos servem o pão e o vinho, elas devem ficar em silêncio, observando os membros da família (batizados) participarem.

Quanto à tarefa dos pais em explicar o significado dos símbolos da Santa Ceia às crianças, pode-se aplicar a seguinte citação de Ellen G. White:

A verdadeira reverência para com Deus é inspirada por uma intuição de Sua infinita grandeza e consciência de Sua presença. Com esta percepção do Invisível deve ser profundamente impressionado o coração de toda criança. Deve-se ensiná-la a considerar como sagrados a hora e o lugar das orações e cerimônias do culto público, porque Deus está ali” (Educação, p. 242-243).

Por Ozeas C. Moura, editor na Casa Publicadora Brasileira.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Sete razões que farão do Céu o lugar ideal

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"Vi novo Céu e Nova terra." (Apocalipse 21:1)

Pelo menos por sete razões o Céu será um lugar perfeito:

1. Teremos um novo corpo (1Co 15:50-54; 2Co 5:4)
Nosso corpo atual se cansa, sente dores e se torna enfermo. Com o tempo, envelhece e torna-se lento. Nossos olhos se escurecem, e a audição diminui. Surgem as rugas, e a gravidade nos vence. A maioria das pessoas não está feliz com o corpo. Milhões são gastos em cirurgias e tratamentos para corrigir ou cobrir as imperfeições. No Céu, não precisaremos mais desses recursos.

2. Viveremos na melhor casa que se pode imaginar (Jo 14:1-4)
Aqui não há nenhuma casa perfeita. Nossa família mudou-se muitas vezes. Nunca estivemos plenamente realizados com as casas. Sempre havia algum problema, como quartos apertados, falta de espaço, linhas telefônicas ou abastecimento de água precários, neve para ser removida ou escadas que me faziam sentir como se estivesse me preparando para escalar o Everest. No Céu, viveremos na casa perfeita. Se em seis dias Deus fez este mundo extraordinário, o que Ele não estará preparando em milênios?

3. Teremos alimento incomparável (Ap 19:9; Mt 8:11)
Qual o melhor restaurante em que você já comeu? Ou talvez você nunca se deu a esse luxo. Em uma enorme mesa, participaremos do melhor cardápio possível, sendo que o chef é o próprio Jesus.

4. Encontraremos pessoas interessantes (Hb 11:39, 40)
Por anos, ouvimos falar delas. Chegará, então, o momento de encontrá-las. Com quem você mais gostaria de conversar? Adão? Eva? Moisés? Rute? Daniel? Pedro? Paulo? Nicodemos? Zaqueu? Eles serão seus amigos na eternidade.

5. Reencontraremos nossos queridos (1Ts 4:13-17)
Penso em meu pai, minha mãe, irmãos e amigos. Desejo vê-los outra vez e ouvir sua voz. Quero ver fisionomias que nunca esqueci e segurar-lhes as mãos.

6. O Céu será a terra do “não mais” (Ap 7:16, 17; 21:4)
Não mais fome, sede, desencantos, lágrimas, morte, separações. Não mais insegurança nem portas fechadas. Nada de injustiça, violência, coisas impuras nem pessoas más. Pense nas coisas que aqui desgostam você. Elas não estarão lá. Não haverá mais pecados e quedas (Ap 21:27).

7. A mais radiante e doce razão (1Jo 3:2; Ap 22:4)
Veremos Deus Pai, Filho e Espírito Santo face a face.

Amin A. Rodor (Meditações Diárias: Encontros com Deus, p. 368)

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Meu Deus é Incrível ( My God is Awesome - Legendado ) - Coral Igreja Batista San Francisco


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Seis Razões Por Que o Canto Congregacional Está em Declínio

Resultado de imagem para canto congregacional
por: Thom S. Rainer

Sei que estou tocando em alguns temas sensíveis em um único post: o volume da música; iluminação no meio do culto; preferências musicais; e apresentação versus canto participativo.

Mas aqui está a realidade evidente em muitas congregações: o canto congregacional está em declínio em muitas igrejas. Em algumas delas, ele parece ter desaparecido completamente.

Vou tentar discutir esta realidade a partir de uma perspectiva imparcial, pelo menos na maior parte. […] Quais são, então, as principais razões por que menos pessoas estão cantando na igreja? Por que esse ato de adoração diante de Deus tornou-se nominal em muitos contextos? Aqui estão seis razões:

Alguns membros de igreja não se preparam para a adoração. Vamos ao culto para julgar, para cumprir uma obrigação ou para satisfazer um hábito. Não oramos para que Deus faça sua obra em nós através da adoração. Se não tivermos uma canção em nosso coração, não teremos uma canção em nossas bocas.

Não conhecemos as músicas. Cantamos as músicas que conhecemos. Isso é óbvio. Mas se formos trazidos a uma afluência constante de novas canções, sem tempo suficiente para aprendê-las, não participamos. O melhor canto congregacional inclui tanto o que já conhecemos como o novo, mas os líderes de louvor ensinam as novas músicas até que as conheçamos e a amemos.

As músicas não são cantadas em uma variação que nos possibilite participar. Muitos músicos formados possuem um alcance vocal mais amplo na qual conseguem cantar. A maioria de nós, não. Se se espera que cantemos em uma variação que está além de nossa capacidade, não tentaremos. Os líderes de louvor decidem, intencionalmente ou não, se querem conduzir a congregação ou se apresentarem para o público.

A iluminação comunica apresentação, em vez de participação. Participamos no canto quando ouvimos uns aos outros e vemos uns aos outros. Se a iluminação para a congregação é fraca, mas forte para o palco, estamos comunicando que o que temos ali é uma apresentação. Deste modo, falhamos em comunicar que a adoração mediante o canto deve incluir todos os presentes.

A música é alta demais para ouvir os outros na congregação. Há um número razoável de comentários sobre os níveis certos de decibéis para a música em um culto de adoração. A questão maior, contudo, é se podemos ouvir os outros. Se ouvimos as vozes dos demais, somos encorajados a participar. Se a música é tão alta que só podemos ouvir a nós mesmos, a maioria de nós terá um ataque de nervos. E depois ficaremos em silêncio.

Os líderes de louvor não escutam a congregação. Se os líderes de louvor verdadeiramente desejam conduzir a congregação no canto, eles devem ser capazes de ouvi-la. Alguns podem apenas ouvir os instrumentos e as vozes do palco vindas das caixas. E alguns possuem monitores de ouvido onde eles estão verdadeiramente bloqueando as vozes da congregação. O canto congregacional torna-se poderoso quando bem conduzido. E ele só pode ser bem conduzido se os líderes de louvor puderem ouvir aqueles que eles estão conduzindo.

Pode ser que sua única perspectiva sobre essa questão seja a de que você de fato não liga se a congregação consegue ser ouvida cantando. Mas se seu desejo for verdadeiramente alçar todas as vozes perante Deus, algumas coisas precisarão mudar.

Fonte: Adaptado de Cante as Escrituras

Tradução: Leonardo Bruno Galdino. Revisão: Filipe Castelo Branco. (2017)

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Deus pode criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não possa levantá-la?

Deus criaria uma pedra que Ele não conseguisse levantar

Se a resposta for SIM, Deus não seria todo-poderoso, pois Ele não teria o poder de levantar a pedra em questão.

Se a resposta for NÃO, Deus também não seria todo-poderoso, pois haveria pelo menos uma coisa que Ele não poderia fazer: criar a referida pedra.

Este é o famoso Paradoxo da Onipotência. Ou seja, de qualquer maneira, teríamos um Deus que não seria todo-poderoso e, portanto, que nem mesmo Deus seria, já que a onipotência é uma das características essenciais de Deus.

Se entendemos que Deus é criador do Universo, como Ele não poderia criar uma pedra como esta da pergunta?

Geralmente quem usa esse Paradoxo da Onipotência, não conhece o verdadeiro conceito de onipotência de Deus. As pessoas geralmente pensam que o fato de Deus ser todo-poderoso (onipotente), representa a sua capacidade de fazer qualquer coisa que queira. Não, não funciona assim!

Qualquer pessoa tem a capacidade de fazer algumas coisas que Deus não pode fazer e nem por isso somos onipotentes.

Exemplos de coisas que podemos fazer mas o Deus todo-poderoso não pode: Pecar, mentir, trapacear, enganar, fazer o mal, ser incoerente, entre outros.

Logicamente não estamos dizendo para alguém fazer essas coisas, mas é fato que temos o poder de fazê-las se quisermos, o que Deus não tem.

Mas, como é que dizemos que Deus é onipotente se Ele não pode tudo?
Dizemos isso porque o conceito de onipotência de Deus não é poder fazer tudo, mas sim poder fazer tudo que não seja contrário à sua natureza, à sua Palavra, ou ao seu caráter.

E o que isso tem a ver com a história da pedra do título deste artigo? 
Conforme vimos, a coerência é da natureza de Deus. Porém, alguém pode estar se perguntando: “Ok, entendi que Deus é coerente e que isso emana da sua natureza, mas Ele não poder criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não possa levantá-la, seria algo incoerente?”

Sim, seria uma grande incoerência, pois isso é uma falácia do raciocínio. A falácia está em considerar que algo finito (pedra) poderia limitar um Ser infinito (Deus). Ou seja, a falácia da pergunta decorre de misturar na mesma categoria de coisas, categorias diferentes: finito e infinito.

Em outras palavras, Deus não pode criar uma pedra que Ele mesmo não possa levantar, mas isso não tem nada a ver com ausência de onipotência. Supor que um ente finito limitaria o poder de um Ser infinito é contrário a lógica, é incoerente, e, portanto, contrário à natureza de Deus.

Outro exemplo bem simples é sugerir que Deus possa criar um quadrado redondo, o que é logicamente impossível, são categorias de coisas diferentes, portanto se não é lógico, não é algo que Deus possa fazer e nada O desmerece em sua onipotência.

Conclusão
Como onipotência divina é fazer tudo que seja de acordo com a natureza de Deus, dele não se pode esperar que faça algo contrário a ela.

Este vídeo abaixo também explica um pouco essa questão, mas com foco na relação entre a onipotência de Deus e a nossa liberdade de escolha (livre-arbítrio):




Fonte: Tassos Lycurgo, Defense Of Faith

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