sábado, 27 de junho de 2015

Quais são os livros do Antigo Testamento mais citados no Novo Testamento?


O livro dos Salmos é o mais mencionado no Novo Testamento, com quase 80 citações  e mais de 330 alusões. Créditos da imagem: Fotolia

O livro dos Salmos é o mais mencionado no Novo Testamento, com quase 80 citações e mais de 330 alusões. Créditos da imagem: Fotolia

As Escrituras hebraicas eram a Bíblia da igreja apostólica. Porém, os termos “Antigo Testamento”, “Novo Testamento” e “Bíblia” ainda não eram utilizados com o sentido que têm hoje. Foi somente a partir do 2º século da era cristã que os escritos sagrados do judaísmo e do cristianismo começaram a ser chamados de “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”, respectivamente. Tais designações, apesar de haverem se popularizado na tradição cristã, não estão corretas, pois o significado teológico do termo grego do qual derivam (diathēkē) é “aliança”, e não “testamento”. Mas isso não significa que deveríamos chamá-los de “Antiga Aliança” e “Nova Aliança”, visto que as alianças não se referem necessariamente a períodos distintos da história redentiva. O termo “Bíblia”, a princípio utilizado esporadicamente por escritores judeus e cristãos apenas com relação ao Antigo Testamento, foi pela primeira vez aplicado aos dois Testamentos na virada do 4º para o 5º século por João Crisóstomo, bispo de Constantinopla.

Designações à parte, o Antigo Testamento era o tesouro literário da igreja apostólica. Era a ele que os primeiros cristãos se reportavam em busca de autoridade escriturística para suas crenças e práticas. Em nenhum momento vemos os apóstolos e evangelistas depreciando ou se referindo ao Antigo Testamento como algo, ultrapassado. Pelo contrário, eles consideram as Escrituras como “santas” (Rm 1:2; 2Tm 3:15) e fonte inspirada de conforto, instrução e correção (2Tm 3:16, 17). É por isso que eles se reportam ao Antigo Testamento a todo instante. São cerca 250 citações diretas. Se alusões e paralelos verbais forem incluídos, então o número passa de 2.500.

Muitas passagens são citadas mais de uma vez, como Levítico 19:18 (Mt 5:43; 19:19; 22:39; Mc 12:31; 12:33; Lc 10:27; Rm 13:9; Gl 5:14; Tg 2:8) e Salmo 110:1 (Mt 22:44; 26:64; Mc 12:36; 14:62; Lc 20:42, 43; 22:69; At 2:34, 35; Hb 1:13), o que reduz o número de passagens citadas para 160. O livro dos Salmos é o mais citado. São quase 80 citações diretas e mais de 330 alusões e paralelos verbais. Em seguida vem Isaías, com pouco menos de 70 citações diretas e quase 350 alusões e paralelos verbais.

É verdade que o Novo Testamento também cita escritos judaicos não canônicos e até mesmo autores clássicos, mas nenhum deles é tratado como “Escritura”, ou seja, como fonte autoritativa de informação religiosa (Mt 2:5; 4:4, 6, 7, 10; Mc 7:6; Lc 2:23-24; 3:4; 24:27; Jo 6:45; At 23:5; Rm 1:17). Por outro lado, os apóstolos consideravam seus próprios escritos como possuindo autoridade idêntica à dos livros do Antigo Testamento (1Ts 2:13; 1Tm 5:18; 2Pe 3:15, 16). Ambos os Testamentos são, portanto, necessários. Eles se complementam de modo extraordinário e nos dão uma visão completa do plano da redenção e do cuidado de Deus por seu povo.

WILSON PAROSCHI, doutor em Teologia, com especialização em Novo Testamento, é professor no Unasp, campus Engenheiro Coelho (SP)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cinco Anos de Site Bíblia e a Ciência!




Nesse mês de Junho o Site Bíblia e a Ciência está comemorando cinco anos de existência. E primeiramente gostaria de agradecer a Deus, pela oportunidade de estar trabalhando na pregação do evangelho à toda língua, povo e nação (Mt 24:14).Também agradeço pelos dons que Ele tem me proporcionado para que todo esse trabalho esteja acontecendo. 
Quero agradecer aos amigos (a) que têm fielmente feito do Site Bíblia e a Ciência o seu blog de estudos diários, meu muito obrigado pelo carinho e companheirismo, foi muito gratificante ter sua companhia nesses cinco anos e que possamos continuar juntos estudando a Palavra de Deus e aprendendo desse Deus maravilhoso e Salvador, crescendo espiritualmente até que Jesus volte para nos buscar!Gostaria de compartilhar um relatório do que já foi feito nesses cinco anos!

Remodelamos o logotipo



Segue abaixo o Relatório da Página 

Estatísticas desde a fundação:

823.306 leitores nos visitaram nesses cinco anos!
157 países diferentes marcaram presença, até o Vaticano!
+ de 3,579,101  páginas de conteúdo foram visualizadas nesses cinco anos
415 é o número de amigos assinantes da Newslleter atualmente.
4353 artigos publicados até o presente momento
1838 seguidores no Twitter @BiliaeaCiencia
3.823 seguidores da página no facebook (https://www.facebook.com/BibliaeaCiencia)
Recentemente inauguramos um grupo de estudos no Whatsapp que atualmente conta com cerca de 40 pessoas.
Lançamos um novo site com o intuito de aumentar o alcançe da mensagem do evangelho, clique e conheça www.bibliaeaciencia.wordpress.com , que já conta com 624 visitantes e 556 páginas visualizadas!É isso meus queridos. Que o próximo ano seja de muitas bençãos para esse site e para vocês! Um grande abraço, atenciosamente adm.




A Bíblia não é o Google




É comum algumas pessoas enviarem perguntas do tipo: "onde a Bíblia fala sobre tal assunto?". Ou virem com questionamentos bem específicos e detalhados, mas quererem que se "comprove com textos bíblicos" específicos a resposta.

Pessoas assim pensam que a Bíblia é algum tipo de Wikipédia ou Google, onde a gente tem um assunto na cabeça e ela é "obrigada" a ter as melhores respostas, o mais próximo possível da nossa realidade atual.

O problema para este tipo de situação é que esquecemos algumas coisas bem simples com relação à Hermenêutica Bíblica, ou seja, não levamos em consideração requisitos básicos para se interpretar as Escrituras. Por exemplo:

- A Bíblia precisa ser compreendida em seus princípios universais. Isso significa que nem todo assunto está mencionado ou é abordado nas Escrituras, por isso precisamos entender o princípio universal que está por trás de tal assunto. Ex.: cocaína. Você não encontrará esta palavra na Bíblia, e nem mesmo o assunto "drogas" como é entendido pela sociedade atual; entretanto, existem princípios bíblicos que tratam do cuidado do corpo e da mente que podem perfeitamente ser utilizados na compreensão do que a Bíblia fala sobre as drogas.

- Um outro requisito para se entender a Bíblia é ter em mente que ela não foi escrita, a princípio, para brasileiros do século XXI, por isso precisamos estudar o contexto no qual determinadas passagens foram escritas, para que possamos compreender bem o que o autor quis que seus leitores entendessem. Ex.: a mulher deve ficar calada na Igreja. Não se pode pegar esta "ordem" paulina e tentar aplicá-la aos dias atuais, sem se considerar onde, como e porque Paulo fez esta declaração.

É por não se levar estes e outros importantes requisitos hermenêuticos em consideração que surgem as mais absurdas e infundadas interpretações dos textos bíblicos. Por isso precisamos evitar os dois extremos desse tipo de situação:

1. Achar que a Bíblia é "obrigada" a ter todas as respostas, o que pode me levar a torcer determinados textos para se moldarem à minha interpretação pessoal do tema;

2. Pensar que porque um assunto não é abordado na Bíblia (ou seja, nos livros que formam o cânon sagrado) ele não deve ser alvo de indagações ou questionamentos, tornando-se um "mistério" não revelado.

Acredito que foi exatamente para evitarmos estes tipos de erros na interpretação da Bíblia que o Senhor concedeu (e, talvez, ainda concederá novamente) o dom de profecia à igreja remanescente. Afinal, nas palavras do apóstolo da graça, o dom de profecia seria um importante mecanismo de crescimento da Igreja de Deus dos últimos dias.

"E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Efés. 4:11-14).

Não vou me estender no tema do dom de profecia, pois já escrevi outras postagens sobre o assunto (clique aqui).

Hoje eu só queria chamar a atenção para este "hábito" que temos de achar que todo assunto, por mais específico e peculiar que seja, tenha que estar citado no Texto Sagrado... Isso nem sempre acontecerá. 

Devemos estudar as Escrituras com oração e dedicação, para que o Senhor nos mostre os princípios vitais nEla contidos. Somente assim teremos as respostas para todo assunto que nos interessar... E quando algo não estiver, textualmente, mencionado na Santa Bíblia, ainda há o vasto acervo deixado pelo Espírito de Profecia, no qual alguns temas são desvendados e/ou ampliados ao sincero estudante da Palavra de Deus.


"antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1Ped. 3:15).

Via Gilson Medeiros

Tribunais dos EUA viram cortes internacionais



Estendendo as garras

Ao mesmo tempo em que o papa Francisco apresenta uma face bondosa e estende o abraço ao mundo, inclusive procurando curar feridas históricas, como a infligida contra os valdenses (confira), os Estados Unidos, que serão o grande apoiador do Vaticano em suas pretensões (leia o livro O Grande Conflito para entender o que estou dizendo aqui), estendem o poder de seus tribunais, tornando-os cortes internacionais (confira aqui). Isso ficou muito claro no mês passado, com o indiciamento por promotores do Brooklin de dirigentes da Fifa de outros países, acusados de corrupção. Conforme destaca a matéria da Folha de S. Paulo, os EUA vêm convertendo seus tribunais federais em “arenas de aplicação internacional das leis”. Em processos por terrorismo, a ampliação de uma lei de 2004 permitiu ao país levar estrangeiros para seu solo e julgá-los lá.

Os EUA se tornaram “carcereiro, frente militar e agora promotor” que indicia acusados de crimes globais, disse Karen Greenberg, diretora do Centro Sobre Segurança Nacional da Escola de Direito da Universidade Fordham, em Nova York. 

De acordo com Apocalipse 13, os Estados Unidos estão, aos poucos, mostrando as garras do dragão em que estão se convertendo. Num comentário a uma postagem minha replicada no Facebook, um leitor escreveu: “Levando em consideração o fato de os Estados Unidos apoiarem a encíclica papal de proteção ao planeta e essa própria encíclica defender diretamente o domingo como dia de descanso, como um meio de combater as mudanças climáticas, quanto tempo levará para que aqueles que não aderirem a essa encíclica – quando ela virar uma lei americana e mundial, por a considerarem contrária à Palavra de Deus, que ordena a guarda do sábado bíblico e não do domingo católico – sejam criminalizados por essa decisão? Quanto tempo levará para que estes, que serão considerados fundamentalistas por acreditar no Gênesis bíblico e na iminente volta de Jesus, sejam arrastados para esses tribunais, julgados e encarcerados? Só o tempo dirá... Despertemos e estejamos preparados, pois o momento é solene.”

Realmente, precisamos estar atentos aos eventos que estão ocorrendo bem diante de nossos olhos e atentos, principalmente, à nossa condição diante de Deus. [MB]

Via Criacionismo

quarta-feira, 24 de junho de 2015

ORIGENS EP08 - Complexidade Irredutível


Como é possível saber se um sonho é de Deus ou não?



Determinar a natureza específica de cada sonho de uma pessoa é um assunto muito complexo e subjetivo. Além dos “sonhos mentirosos” e não autênticos (Jr 23:32; 29:8 e 9), existem dois grandes grupos de sonhos reais. O primeiro e mais comum deles é o formado pelos sonhos naturais, que fazem parte do processo normal de descanso durante o sono, e cujo conteúdo pode apresentar-se de forma organizada ou desorganizada. Uma vez que “dos muitos trabalhos vêm os sonhos” (Ec 5:3), é provável que pessoas envolvidas em assuntos religiosos acabem sonhando com eles, sem que tais sonhos sejam de origem sobrenatural.

Já o segundo grupo básico de sonhos é formado pelos sonhos sobrenaturais, que podem ser de origem divina ou satânica. Os sonhos de origem divina têm normalmente um propósito salvífico bem definido, e podem ser concedidos tanto aos profetas verdadeiros (Nm 12:6), como aos membros comuns do povo de Deus (Jl 2:28), e mesmo às pessoas que não pertencem ao povo de Deus (Gn 41; Dn 2). Por sua vez, os sonhos de origem satânica são quase sempre fascinantes, e podem conter verdades, para confundir a pessoa. Suas predições podem até se cumprir, mas eles tendem a afastar, eventualmente e de alguma forma, a pessoa de Deus e de Sua vontade (ver Jr 29:8; Mt 24:24; I Pe 5:8).

Torna-se evidente, portanto, que tanto os sonhos naturais como os sobrenaturais (quer divinos ou satânicos) podem ter um conteúdo religioso. Além disso, o simples fato de Deus conceder um sonho sobrenatural a alguém não transforma essa pessoa automaticamente num profeta, como pode-se inferir das experiências de Faraó (Gn 41) e de Nabucodonosor (Dn 2). Embora todo profeta receba sonhos de origem divina (Nm 12:6), nem todos os que recebem tais sonhos podem ser considerados profetas. O chamado para os ministérios proféticos é algo diferente e bem mais abrangente.

A atitude de atribuir a Deus a origem de todos os sonhos de cunho religioso, e de buscar sempre um significado especial para o seu conteúdo, é altamente perigosa. Aqueles que assim agem são tentados a se considerar mais privilegiados por Deus do que os demais, tornando-se presas fáceis das artimanhas do maligno. Somos advertidos pelo próprio Deus de que todos os sonhos (até mesmo os dos profetas) devem permanecer subordinados à autoridade normativa das Escrituras. “O profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele em quem está a Minha palavra, fale a Minha palavra como verdade. Que tem a palha com o trigo? – diz o Senhor” (Jr 23:28). ”À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20; ver também Mt 7:21-23; Gl 1:8 e 9; I Jo 2:4; 4:1).

Sonhos jamais são usados por Deus como um fim em si mesmos, mas apenas como um meio de nos aproximar mais dEle e de Sua Palavra (ver Jo 20:29). Ademais, não podemos permitir que nossa fé dependa de tais meios, possíveis de serem usados também por Satanás. Portanto, se você tiver um sonho que julga ser de procedência divina, mas não tem plena certeza disso, o mais prudente é tentar extrair dele uma lição positiva para a vida, até que a sua origem e o seu propósito fiquem mais bem esclarecidos.

Alberto R. Timm

terça-feira, 23 de junho de 2015

A dinâmica da assembleia mundial

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7 razões para você parar de tomar café




Café e trabalho combinam – para muitos, aliás, os dois são inseparáveis. Afinal, a capacidade estimulante da bebida ajuda a começar o expediente e se manter desperto por horas e horas. O empreendedor serial americano Dave Kerpen tinha uma relação ainda mais intensa com o café. Há 13 anos, Kerpen era um bem-sucedido representante comercial da Disney. Tomava, literalmente, litros de café todos os dias. Mais recentemente, já no comando da Likeable Local, empresa de marketing online, o americano bebia café até durante a noite, a fim de conseguir trabalhar de madrugada. No ano passado, Kerpen percebeu, entretanto, que o consumo da bebida estava lhe trazendo mais prejuízos que benefícios. Também se deu conta de que era um viciado e procurou ajuda médica. Hoje, Kerpen “está limpo”. Em artigo no site da revista Inc., ele listou razões para os empreendedores largarem o café.

1. Café deixa ligado. Até demais. A bebida, segundo ele, estimula o fluxo de hormônios causadores de estresse, ansiedade, irritabilidade, insônia e tensão muscular.

2. Você pode ter problemas psicológicos. A cafeína, substância estimulante responsável pelos efeitos do café, pode causar depressão e transtornos de atenção.

3. O efeito pode ser o inverso. Ao ser ingerido em excesso, o café pode causar insônia e fadiga. Perceba o que isso pode trazer: você acorda com sono e toma café. No decorrer do dia, consome o líquido escuro e fumegante por várias vezes. Chega em casa e não consegue descansar. Tem poucas horas de sono. Você acorda com sono e toma café... pode ser que você tenha entrado em um ciclo vicioso e não tenha se dado conta.

4. Cafeína faz mal para o seu corpo. A substância pode causar desidratação, desconforto estomacal, indigestão e azia.

5. Quase uma diabete. A cafeína tem a capacidade de tornar a insulina menos efetiva, o que dificulta a regulação dos níveis de açúcar no sangue.

6. Cafeína libera adrenalina. Outro efeito da substância é estimular o lançamento de adrenalina na corrente sanguínea. De acordo com Kerpen, o hormônio é importante para fugir de um urso, não para responder a um e-mail mais delicado.

7. Há melhores alternativas. O empreendedor, por exemplo, substituiu o café pelo chá verde. Segundo ele, sua nova bebida favorita tem componentes estimulantes, mas menos nocivos que os do café. [Que tal, em lugar de buscar estimulantes, adotar um estilo de vida saudável? Durma as horas necessárias de sono, beba água, faça exercícios físicos, adote uma dieta o mais natural e saudável possível, exponha-se corretamente ao sol, descanse um dia por semana, confie em Deus e mantenha comunhão com Ele. Esses “remédios” não têm contraindicação e “turbinam” a vida naturalmente. – MB]

(Pequenas Empresas, Grandes Negócios)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

ORIGENS EP07 - Camuflagem e Mimetismo

Este é sem dúvida um dos programas mais intrigantes e curiosos desta nossa temporada. Você vai se surpreender com as mais incríveis imitações e camuflagens na natureza. Pequenos mas significativos detalhes irão mudar sua percepção sobre este assunto.


domingo, 21 de junho de 2015

Um enigma na Via Láctea



Estrela gigante quimicamente atípica

Equipe internacional identifica na galáxia estrelas jovens com composição química de velhas

A descoberta de estrelas relativamente jovens com composição química típica de estrelas antigas prova que um método usado para estimar a idade de estrelas longínquas da galáxia, o chamado “relógio químico” da Via Láctea, nem sempre funciona. Essas estrelas foram identificadas recentemente por uma equipe internacional de astrônomos coordenada pela brasileira Cristina Chiappini e descritas em um artigo na edição de abril da revista Astronomy & Astrophysics. A origem dessas estrelas jovens com cara de velhas, porém, permanece um mistério.

Pesquisadora do Instituto Leibniz para Astrofísica, em Potsdam, Alemanha, Chiappini notou a existência desses objetos celestes incomuns quando seu aluno de doutorado Friedrich Anders lhe apresentou uma análise de 622 estrelas de várias partes do disco da Via Láctea. Chiappini desenvolve modelos de evolução química estelar para deduzir quando e onde nasceram as estrelas da galáxia. Uma das previsões desses modelos é que, quanto mais átomos de ferro uma estrela possui em relação a elementos químicos chamados de alfa, mais jovem é a estrela.

Para verificar essa previsão, Anders comparou a composição química das estrelas, obtida por astrônomos do levantamento Apogee, com a idade das mesmas estrelas, calculada por pesquisadores do telescópio espacial CoRoT. O Apogee investiga a evolução da galáxia usando instrumentos sensíveis à luz infravermelha montados no telescópio de 2,5 metros do observatório Sloan, no Novo México, Estados Unidos. Já o CoRoT é um satélite desenvolvido por uma colaboração franco-europeia-brasileira que permite investigar a estrutura interna das estrelas e determinar a idade delas.

Anders confirmou que as idades da maioria das 622 estrelas determinadas pelo CoRoT concordavam com a faixa etária sugerida pela composição química delas. Cerca de 20 dessas estrelas, no entanto, chamavam a atenção por terem proporcionalmente mais elementos químicos alfa do que ferro, em relação ao que se esperaria de suas idades. “Achamos que algo estranho estava acontecendo”, lembra Chiappini.

Anders pediu a um de seus colaboradores no projeto CoRoT, o astrônomo Benoit Mosser, do Observatório de Paris, que reanalisasse os dados sobre cada uma dessas estrelas em detalhe, para calcular melhor suas idades. A confirmação da idade das estrelas pobres em ferro causou espanto. “Elas são jovens demais”, diz Chiappini. “Uma delas, por exemplo, tem a proporção de elementos químicos esperada para uma estrela com 10 bilhões de anos, mas sua idade é de apenas 2 bilhões de anos.”

Exceto em circunstâncias muito especiais, os astrônomos dificilmente conseguem determinar a idade de estrelas da Via Láctea situadas a mais de 80 anos-luz de distância do Sol. A maioria dos telescópios não consegue determinar as propriedades de estrelas tão distantes com a precisão necessária para que os astrônomos consigam calcular a idade delas. Há, porém, uma maneira menos precisa de estimar se uma estrela longínqua é muito nova ou muito antiga examinando seus elementos químicos.

Esse método é o do “relógio químico”, que se baseia no seguinte raciocínio: as primeiras estrelas da galáxia teriam nascido a partir de nuvens de gás primordial, composto apenas por elementos químicos leves – hidrogênio, hélio e um pouco de lítio –, criados durante o Big Bang, o evento que teria originado o Universo. A morte explosiva de estrelas gigantes, com massas de 8 a 10 vezes superiores à do Sol, teria acrescentado elementos químicos mais pesados ao gás primordial, especialmente os chamados elementos alfa: oxigênio, magnésio, silício, cálcio e titânio, criados a partir da fusão de núcleos de hélio no interior dessas estrelas.

Essas explosões, conhecidas como supernovas do tipo II, são as principais fontes desses elementos químicos na galáxia. Já a maior parte do ferro da Via Láctea vem de outro tipo de supernova, as variedades Ia. São estrelas anãs brancas que, depois de sugarem uma certa quantidade de gás de uma estrela gigante vizinha, acabam explodindo e espalhando átomos de ferro pela galáxia.

As supernovas de tipo II demoram milhões de anos para explodir, enquanto as de tipo Ia levam muito mais, bilhões de anos. Essa diferença entre as escalas de tempo das supernovas funciona como um marcador temporal para estimar a data de nascimento das estrelas da Via Láctea. Desse modo, quanto maior a abundância de elementos alfa de uma estrela em relação à abundância de ferro, mais velha a estrela deve ser.

Até a identificação das 20 estrelas incomuns, o método do “relógio químico” parecia funcionar sempre. Em todos os casos nos quais havia sido possível fazer medições que permitiam calcular a idade das estrelas, os valores a que os astrônomos chegavam correspondiam bastante bem à estimativa obtida pelo “relógio químico”.

Em 2012, Chiappini e seus colegas chamaram a atenção para o fato de que seria possível usar o telescópio espacial CoRoT para obter idades de várias estrelas situadas a mais de 80 anos-luz do Sol, para as quais não havia outro método disponível além do “relógio químico”. “O CoRoT mede variações de brilho a partir das quais podemos obter o raio, a massa e a distância da estrela”, ela explica. “Com esses dados, é possível calcular a idade.”

Desde então, Chiappini vem articulando uma colaboração entre astrônomos de especialidades que não costumam interagir. Chamada de CoRoGEE, a colaboração é uma parceria entre pesquisadores do CoRoT, instrumento mais conhecido por suas descobertas de exoplanetas, e pesquisadores envolvidos com o Apogee, que também conta com a participação de brasileiros ligados ao Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), no Rio de Janeiro. Foi combinando os dados de estrelas observadas tanto pelo CoRoT quanto pelo Apogee que os pesquisadores descobriram as estrelas estranhas para as quais o relógio químico parece não funcionar.

“Seria possível formar uma estrela jovem com abundância elevada de elementos alfa em relação à de ferro”, Chiappini sugere, “caso uma porção de gás primordial pouco enriquecido por supernovas do tipo Ia houvesse sobrado em algum lugar isolado, sem participar da evolução química geral da galáxia.” Esse gás teria ficado ali por bilhões de anos, sem interagir com o gás do resto da galáxia, e só depois teria formado estrelas.

Os dados do Corot e do Apogee também sugerem que as 20 estrelas jovens feitas de material antigo tenham nascido em algum lugar do disco da Via Láctea a cerca de 20 mil anos-luz do centro galáctico, localizado perto de uma estrutura da galáxia chamada de barra. “É uma região em que se acredita que o gás e as estrelas do disco giram com a mesma velocidade que o gás e as estrelas da barra”, explica Chiappini. “Por essa razão, é mais difícil haver por ali os choques entre nuvens de gás necessários para formar as estrelas.” Se de fato se comportar assim, essa região pode ter abrigado bolsões de gás que mantiveram as características primordiais.

Outra possibilidade é que essas estrelas tenham se formado a partir de um gás de composição primordial que teria caído na Via Láctea apenas recentemente, vindo do meio intergaláctico. “Mas é difícil entender por que isso teria acontecido mais para o centro da galáxia e não em toda parte”, diz Chiappini.

“Essa descoberta é interessante porque mostra que há diversos processos ocorrendo na nossa galáxia, em particular próximo à barra central”, diz a astrofísica Beatriz Barbuy, da Universidade de São Paulo (USP), que estuda a evolução química da Via Láctea. “Sabemos, a partir da observação de outras galáxias e de modelos dinâmicos, que as barras permitem uma migração de gás e estrelas em dois sentidos, da barra para o disco e do disco para a barra.”

Os pesquisadores precisam descobrir mais dessas estrelas para entender sua origem. Isso será possível, eles esperam, combinando os dados da missão espacial Kepler-2 com os do Apogee-2, o novo levantamento de estrelas da Via Láctea que vem sendo realizado pelo projeto Sloan Digital Sky Survey.

(CHIAPPINI, C. et al. Young [Alpha/Fe]-enhanced stars discovered by CoRoT and Apogee: What is their origin? Astronomy & Astrophysics. v. 576, L12. 10 abr. 2015; via Fapesp)

A História da Redenção Contada Pelas 7 Festas de Israel




O livro bíblico de Levítico (Capítulo 23) esboça de maneira sucinta e cronológica as sete festas solenes instituídas por Deus. Cada festa com seu significado soma a outra para contar de forma universal e profética o plano de Deus para salvar o ser humano.

Dessa forma, além de um significado contextual para o povo que a celebrava no Antigo Testamento, elas passam a assumir um significado mais abrangente na história tipificando alguns aspectos da obra salvífica de Jesus.

Sem detalhar as festas no seu plano histórico, vamos planificar seus cumprimentos proféticos no amplo contexto da história da salvação.

As primeiras quatro festas estão relacionadas com a primeira vinda de Cristo, e as três últimas com a segunda vinda do nosso Senhor.
São elas: Páscoa – Pães Asmos – Primícias – Pentecostes – Trombetas – Dia da
Expiação - Tabernáculos
(Para fácil memorização, note que as quatro primeiras começam com a letra “P”, e duas das três últimas começam com a letra “T”)

1 – Páscoa (Lev. 23:4 e 5): Festa instituída quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito (Ex. 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do primeiro mês (Abib) do calendário hebraico.

Cumpriu-se de forma precisa numa sexta-feira ao pôr-do-sol quando Cristo foi morto como um cordeiro (I Cor. 5:7; I Ped. 1:18 e 19).

2 – Pães Asmos (Lev. 23:6 a 8): No dia seguinte à Páscoa (15 de Abib) começava um período de sete dias onde o povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao Senhor. No verso sete o texto diz que no primeiro dia, ou seja, o dia seguinte a Páscoa, o povo não poderia trabalhar.

Essa festa se cumpriu a partir do dia seguinte à morte de Cristo, quando em Lucas 23:54 a 56 diz que as mulheres na sexta-feira de Páscoa embalsamaram o corpo de Jesus e então no Sábado (dia seguinte) descansaram. Começa então o período de consagração daqueles que eram povo de Deus, na esperança da ressurreição de Cristo, que morreu sem pecado, tipificado pelo pão sem fermento (Fermento representa o pecado, leia Mat. 16:6).

3- Primícias (Lev. 23:9 a 14): Acontecia no dia imediato à festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o início da colheita. Sem entrarmos em detalhes sobre sua contagem, que divergia entre os Fariseus e Saduceus, vamos esboçar seu significado profético no plano de redenção.

Jesus morreu literalmente no dia 15 do primeiro mês (Páscoa) e ressuscitou no dia 16, “como primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20). Assim como o povo dedicava ao Senhor os primeiros frutos da colheita, Jesus dedica ao Pai os primeiros frutos da salvação, quando na Sua morte muitos ressuscitaram (Mat. 27:51 a53) e depois foram levados ao Céu com Ele.

4- Pentecostes ou Festa das Semanas (Lev. 23:15 a 22): Parece haver uma ligação desta festa com as anteriores, como sendo uma continuação (v. 15 e 16). Essa festa comemorava o fim da colheita, uma espécie de segunda festa das primícias.

O Pentecostes cumpriu-se cronologicamente em tempo exato (Atos 2:1) e com a descida do Espírito Santo, os seguidores de Deus entregaram “quase três mil pessoas” (Atos 2:41) como frutos da grande colheita desde a morte e ressurreição de Jesus.

Depois da Festa do Pentecostes havia um intervalo até a próxima festa. Assim acontece na história, temos um grande intervalo desde o Pentecostes até a retomado dos cumprimentos proféticos prefigurados pela festa.

5 – Trombetas (Lev. 23:24 e 25): No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia do ano civil, ou ano novo. A trombeta também alertava ao povo da proximidade do Dia da Expiação, que era dia de juízo onde se exigia preparação e solenidade. A Festa das Trombetas era um dia de descanso e consagração, representado pelas ofertas queimadas oferecidas a Deus neste dia.

Seu cumprimento profético se deu, no anúncio da proximidade do grande Dia da Expiação, claramente estampado na Primeira Mensagem Angélica: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Apoc. 14:7).

6- Dia da Expiação (Lev. 23:26 a 32): Acontecia no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das transgressões daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e tiveram seus pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal que era aspergido no tabernáculo.

Segundo a profecia de Daniel 8:14, no dia 22 de outubro de 1844 teve início esse grande dia, quando Jesus passou literalmente para o Lugar Santíssimo do Santuário celestial para julgar aqueles que aceitaram um dia o sacrifício de Cristo na cruz como cordeiro de Deus (Heb. 9:23 a 28).

7- Tabernáculos (Lev. 23:33 a 44): No décimo quinto dia acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao contrário da contrição da festa anterior, havia muito júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e o perdão dos pecados estava garantido.

Era uma festa de colheita também (uvas e azeitonas, ver William L. Coleman, Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos, 268 e 269), e havia um espírito de gratidão por tudo que o Senhor havia feito durante o ano.

Seu cumprimento está no futuro, depois do término do Dia da Expiação, na ocasião da volta de Cristo.

Ele virá para fazer a colheita final (Apoc. 14:14 a 16) e seremos levados ao Céu com Ele. Note a descrição deste dia por Ellen G. White: “Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro”. Primeiros Escritos, pág. 16.

Será um dia de muito louvor e gratidão pelo perdão dos pecados (concluído na festa anterior – O Grande Dia da Expiação) e seguirá por sete dias até recebermos de Jesus as coroas da vitória (ver Primeiros Escritos, 16 e 17).

A Bíblia também relaciona essa festa com a restauração final do povo de Deus: “Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos” (Zac. 14:16).

Conclusão: As sete festas de Israel contam de forma universal e cronológica, a história da salvação desde a morte de Cristo na cruz, como cordeiro pascoal, até Sua segunda vinda de forma gloriosa.

Apesar de não celebrarmos hoje essas comemorações como Israel no Antigo Testamento fazia, podemos estudá-las e aprender muitas lições de vida cristã. Sobretudo, não devemos nos esquecer que estamos vivendo no contexto do Dia da Expiação e Cristo está hoje no Santo dos Santos fazendo o juízo investigativo antes de retornar a essa Terra.

É hora de reflexão, contrição e expectativa do glorioso dia que nos aguarda.

PR. YURI RAVEM
Mestre em teologia e pastor da Igreja Adventista em Pelotas - RS Casado com Andressa, mestre em educação e diretora do SENAC Pelotas - RS.
Editor Associado do Blog Nisto Cremos e Editor do Blog Igreja Adventista de Pelotas

sábado, 20 de junho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - Uma Besta que Sobe da Terra

No estudo anterios conhecemos as características da besta que sobre do mar, que é Roma em suas duas fases: Imperial e Papal. Entretanto, na continuidade do Apocalipse 13 encontramos uma segunda besta. Ela possui características distintas e emerge da Terra. No estudo de hoje descobrimos que poder é representado por essa besta, de que forma ela se unirá e apoiará a primeira besta em seus propositos, o que significa o enigmático número 666 e ainda aprenderemos sobre o selo de Deusm que no Apocalipse está em oposição ao selo da besta.



Gráfico dos 1260, 1290,1335 e 2300 Dias Proféticos


Clique na imagem para ampliar.

Notas:
* 1 dia profético = 1 ano (Ez. 4:6 e 7 e Núm. 14:34).
* Como 1 semana tem 7 dias, ao calcular, devemos multiplicar o número de semanas por sete para acharmos o valor em dias. (Ex. 70 semanas x 7 dias = 490 dias/anos).
* No séc. VI d.C Dionísius Exíquo constata que o nascimento de Cristo é mais importante que a fundação de Roma. No séc. IX é alterado o calendário romano que deixa de se basear na fundação de Roma para se fundamentar no nascimento de Cristo. Exíquo errou os cálculos e cerca de 4 anos se perderam na história, ou seja, Jesus, na verdade, nasceu no ano de 3 ou 4 a.C. Isso também explica por que Ele foi batizado com 30 anos no ano 27 d.C., e morreu com 33 anos no ano 31 d.C..
* Esd. 7:7-26 – Decreto de Artaxerxes (Dan. 9:25) no outono de 457 a.C.. Com isso em mente, sem se esquecer que não existe ano zero, quando calculamos um período de tempo que se estende de uma data antes de Cristo (a.C.) para uma data depois de Cristo (d.C.), devemos acrescentar um ano (o decreto de Artaxerxes só completaria um ano no outono de 456 a.C.). Ex. 490 anos passados de 457 a.C. = 490 – 457 = 33 . Assim
33 + 1 = 34 d.C.
* Dan. 9:24 – Setenta semanas “determinadas” (determinadas significa “cortadas” das 2300 tardes e manhãs – ver Dan. 9:23) sobre teu povo (Judeus).
* Dan. 9:25 – Sete semanas e sessenta e duas semanas até ao “Ungido” (Ungido é Messias em hebraico), ou seja, depois de sessenta e nove semanas (que passadas do ano de 457 a.C chega ao ano de 27 d.C., ano do batismo de Jesus) começaria o ministério do Messias (Cristo).
* Dan. 9:26 – Depois das 62 semanas seria morto o Ungido. Tenha em mente que há 7 semanas antes das 62 semanas, totalizando 69 semanas; Cristo morreu pouco depois das 62 semanas, no ano 31 d.C..
* Dan. 9:27 – “Ele” (Jesus/Ungido) cumpriu a “aliança com muitos” em Seu ministério, que durou do ano 27 d.C. até 31 d.C.. Note que esse período é de exatamente 3 anos e meio, marcando a metade de uma semana profética que se estenderia até 34 d.C.. Jesus fez cessar o sacrifício com Sua morte quando o véu do santuário terrestre se rasgou de alto a baixo e não seria mais necessário o sacrifício de animais.
* Dan. 12:7, 11 e 12. Respectivamente 1260 (1t + 2t + ½t = 360 + 720 + 180 = 1260) , 1290 e 1335 dias/anos. 

Por: Pr. Yuri Ravem


2300 Tardes e Manhãs de Daniel

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Participe do grupo Bíblia e a Ciência no Whatsapp!


Meus queridos amigos (a) leitores do site Bíblia e a Ciência, através desse post venho convidá-los para que façam parte do grupo Bíblia e a Ciência no Whatsapp! Lá você poderá enviar seus pedidos de oração, ouvir boas músicas e bons vídeos e estar interagindo com outros cristãos de todo o Brasil e o melhor de tudo, estará aprendendo mais da palavra de Deus com estudos temáticos toda a semana!Veja participar! Na lateral esquerda do blog tem um formulário para você preencher seu nome e telefone(não esqueça do codigo da area) e estará enviando para o email do administrador em total sigilo.Estamos aguardando vocês!Um grande abraco e nos vemos lá! 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Arquivos da Arca 07 - A Arca Destruída?

A Convergência Final (Dublado)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Chaga Mortal Foi Curada. Papa clama por Unidade. Cumpre Profecia

Terremoto do Nepal deslocou o monte Everest



8.850 metros e subindo

O forte terremoto de 7,8 graus que abalou o Nepal no dia 25 de abril deslocou o monte Everest, a maior montanha do planeta, em três centímetros para o sudoeste, afirma a Administração Chinesa de Estudos, Cartografia e Informação Geológica, citada nesta terça-feira pela imprensa. Segundo um estudo do organismo, o Everest (8.848 metros) aumentou três centímetros nos últimos 10 anos e se deslocou quase 40 centímetros para o nordeste. O Everest “se desloca constantemente para o nordeste e o terremoto provocou um pequeno avanço na direção oposta”, afirmou Xu Xiwei, vice-diretor do Instituto de Geologia da Administração Chinesa para Terremotos, citado pelo jornal China Daily. “A magnitude do movimento é normal”, completou. A maior montanha do planeta, situada na fronteira entre o Nepal e a região autônoma chinesa do Tibete, constitui um bom ponto de observação das placas tectônicas Euroasiática e Indiana, que se chocam nesta região altamente sísmica, segundo Xu.

O segundo terremoto registrado no Nepal em 12 de maio, de 7,5 graus de magnitude, não provocou um deslocamento perceptível do Everest, segundo o estudo realizado com instrumentos de medição por satélite. O duplo terremoto deixou pelo menos 8.700 mortos no Nepal, incluindo 18 alpinistas que morreram em um deslizamento no Everest.

Os cientistas estabeleceram que o vale altamente povoado de Katmandu, situado 80 km a sudeste do epicentro do terremoto, foi deslocado dois metros para o sul após o tremor. A própria cidade de Katmandu, capital do Nepal, “deslizou mais de 1,5 metro na direção sul e se elevou em aproximadamente um metro”, declarou à AFP Madhu Sudan Adhikari, chefe do departamento de estudos do ministério nepalês da Administração Territorial. “Estudamos o centro das zonas afetadas pelo tremor e foi detectado ummovimento geral (de deslocamento) em direção ao sul”, indicou.

A altura oficial do Everest é de 8.848 metros, determinada em 1954 por um estudo da Índia, mas essa dimensão pode variar alguns metros de acordo com diferentes critérios. A China reduz quatro metros excluindo a camada de gelo e neve do cume, enquanto os Estados Unidos estabeleceram sua altura em 8.850 metros em 1999, utilizando uma tecnologia de GPS, dimensão finalmente aceita pela Sociedade Americana de Geografia. [...]

(Folha de S. Paulo)

Nota: Conforme já disse aqui, se um único terremoto é capaz de deslocar uma montanha inteira e as atividades geológicas podem elevar uma cordilheira, do que seriam capazes muitos terremotos, enormes derrames de lava e grande atividade tectônica causadas por um bombardeio de meteoritos e por uma catastrófica inundação global, conforme sustenta o modelo diluvianista? A Terra foi literalmente devastada. Outro detalhe: se cordilheiras como a do Himalaia estão subindo, no passado foram mais baixas ou sequer existiam. Novamente, isso é previsto pelo modelo diluvianista segundo o qual a Terra possuía colinas suaves e não as formações montanhosas abruptas originadas, conforme se crê, pelo dilúvio e suas consequências. [MB]

Via Criacionismo

Através da Tribulação





Os Pinheiros Bristlecone podem viver mais de 4.000 anos e acredita-se serem as árvores mais antigas ainda vivas no planeta. Encontrados nos cumes das solitárias “White Moutains” (montanhas brancas) na Califórnia, os Pinus longaeva, que raramente ultrapassam 15 metros de altura são árvores de troncos retorcidos que a mais de 5.000 anos suportam ventos ciclônicos, temperaturas de 30 graus negativos, sol escaldante, muitas chuvas e violentas tempestades elétricas. Como eles conseguiram sobreviver, em meio a essas ásperas condições adversas? Eles enviam as suas raízes profundas ao solo, as envolvendo tenazmente em torno de uma rocha sólida, e penduram-se.



O povo de Deus terá de praticar essas mesmas habilidades de sobrevivência nos dias à frente. Jesus disse que um momento terrível de angústia viria sobre o mundo antes de Seu retorno e que seria mais intenso do que qualquer outro na história deste mundo. “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mateus 24:21-22).






Quando Jesus disse estas palavras aos seus discípulos, sem dúvida, ele estava se referindo a uma profecia semelhante feita pelo profeta Daniel. “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12:1).






A boa notícia é que os filhos de Deus irão sobreviver à tribulação que virá. Como os pinheiros Bristlecone, os santos terão de afundar suas raízes profundas com fé na Palavra de Deus e se apegarem tenazmente na Poderosa Rocha de todas as eras.



O que é a Tribulação?


Enquanto discutimos a grande tribulação que terá lugar antes do retorno de Jesus, lembre-se que tem havido vários outros “tempos difíceis” para o povo de Deus no passado.



Por exemplo, os filhos de Israel resistiram à 400 anos de tribulação, pouco antes do Êxodo (Atos 7:6). Os primeiros cristãos também passaram por um tempo de angústia, imediatamente após o apedrejamento de Estevão (Atos 8:1). De 303-313 dC, durante a era representado pela igreja de Esmirna (Apocalipse 2:10), o povo de Deus sofreu um período de 10 anos de tribulação. Mas talvez a mais notável foi a dificuldade de 1.260 anos de intensa perseguição empreendida contra os verdadeiros cristãos durante a Idade das Trevas. “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias”…”Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão” (Apocalipse 12:6, 13).



Escuro como cada um desses tempos foram para o povo de Deus, ninguém pode compará-los com a a grande tribulação final que ainda está para acontecer. A grande tribulação corresponde ao tempo durante o qual as sete últimas pragas de Apocalipse capítulo 16 irão cair “Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus” (Apocalipse 15:1).



A ira de Deus será dirigida contra os que desobedecem a Sua lei, distorcem a verdade, e oprimem o seu povo “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18).



A grande tribulação também coincide com a Batalha do Armagedom. Ambas tendo lugar imediatamente antes da segunda vinda de Cristo “Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está!” (Apocalipse 16:16-17)



É minha convicção que o grande momento de dificuldade vai durar apenas um mês ou dois. Aqui estão algumas citações bíblicas que mostram que será um período curto de tempo.



Apocalipse 18:8 nos diz: “em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou”. Um “dia” em profecia bíblica representa um ano literal (Ezequiel 4:6, Números 14:34, Lucas 13:32). Assim, quando Apocalipse diz que “em um só dia sobrevirão os seus flagelos”, isso significa dentro, ou em menos de um ano. A própria natureza das sete últimas pragas, os rios e mares transformados em sangue e o planeta sendo abrasado com grande calor, tornaria impossível para a raça humana sobreviver mais de um ou dois meses. É por isso que Jesus disse: “E, se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém seria salvo, mas por causa dos escolhidos aqueles dias serão encurtados” (Mateus 24:22, NVI).



A Fúria do Dragão


A experiência dos filhos de Israel, pouco antes das pragas caírem sobre o Egito é um tipo ou símbolo, do que acontecerá ao povo de Deus antes dos sete últimos flagelos descritos no Apocalipse 16.



Depois de 400 anos de escravidão, os Israelitas se tornaram influenciados pela religião do Egito e tinham perdido de vista a lei de Deus. Assim, antes de Moisés e Arão reunirem-se com o Faraó, eles reuniram todos os líderes de Israel para promover um renascimento do compromisso com a lei de Deus, incluindo o sábado da criação (Êxodo 4:29-31). O povo respondeu sinceramente, razão pela qual o faraó ficou furioso e disse a Moisés e Arão: “Essa gente já é tão numerosa, e vocês ainda os fazem parar de trabalhar!” (Êxodo 5:5, NVI). Lembre-se que os filhos de Israel sabiam que o sábado era parte da lei de Deus antes de chegarem ao Monte Sinai (Êxodo 16:22-28).



Antes do início da grande tribulação, especial atenção é novamente chamada para o assunto da adoração e do mandamento do sábado. Em Apocalipse 14:7, um anjo de Deus chama as pessoas para adorar “… aquele que fez o céu e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7). O anjo está claramente citando o mandamento do sábado, que diz: “Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia” (Êxodo 20:11).



A redescoberta da lei de Deus, incluindo a verdade do sábado, será o alarme que desperta a fúria do dragão. O diabo odeia o sábado, porque ele sabe que todos os relacionamentos de amor são construídos sobre o tempo. Se ele pode destruir o dia que foi separado para o povo de Deus passar tempo de qualidade com o seu Criador, ele pode destruir o relacionamento. Vemos isso acontecer repetidamente entre marido e mulher, bem como entre pais e filhos. Se você parar de gastar tempo de qualidade juntos, logo o relacionamento vai desmoronar.



Quando os filhos de Israel responderam ao chamado de Deus para guardarem o Sétimo dia do santo sábado, o faraó ficou furioso. Ele sabia que, enquanto o povo só trabalhasse, trabalhasse, trabalhasse, eles não teriam tempo para pensarem em sua liberdade. O diabo está usando a mesma Estratégia ainda hoje. Seu objetivo é Manter as pessoas tão ocupadas com o trabalho e tão preocupadas com os cuidados desta vida que não lhes sobra tempo para adorarem o seu Criador. Ele sabe que se fizer com que as pessoas negligenciem o descanso do sábado, Elas nunca vão ter tempo para pensar seriamente na salvação.



Olhando ao longo da história até o fim dos tempos, o Senhor sabia que o Seu povo fiel guardaria o sábado do quarto mandamento. É por isso que, em conexão com a tribulação, Jesus aconselha seus seguidores “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20).



O tempo de angústia começa com a ira do diabo contra os filhos obedientes de Deus (Apocalipse 12:17) e termina com a ira de Deus contra os que obedecem a besta (Apocalipse 14:9-10).



Sem Segunda Chance


Antes da grande tribulação começar, o povo de Deus irá experimentar um pequeno tempo de angústia. Durante este tempo os Santos terão de partilhar a sua fé em face da rígida oposição social, política e religiosa “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” (Apocalipse 13:17).



Esse pequeno tempo de dificuldade será semelhante ao período de tempo, pouco antes das pragas que caíram sobre o Egito. O Faraó, irritado tentou transformar os corações de seus escravos israelitas contra o seu Deus, forçando-os a produzir o contingente usual de tijolos sem fornecer a palha necessária. Da mesma forma, antes da tribulação, o governo vai usar sanções políticas e econômicas para pressionarem as pessoas a receberem o sinal da besta. Quando este não conseguir forçar o povo de Deus, à desobediência, haverá então um decreto de morte definitiva “e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta” (Apocalipse 13:15). Neste momento, a grande tribulação começa e as sete últimas pragas começam a cair.



A principal razão desta tribulação ser tão intensa é porque ela virá para os perdidos “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12:1). Observe que, quando começa a tribulação, os casos de todas as pessoas já estão para sempre decididos.



A porta da salvação e da graça será fechada para o mundo, assim como a porta da arca foi fechada sete dias antes do dilúvio começar. Naquele tempo, Jesus vai dizer: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:11-12).



Pela primeira vez na história do mundo, o Espírito de Deus será totalmente retirado do perdido. Os perdidos, serão dados totalmente ao controle demoníaco. Os salvos serão selados e os perdidos para sempre perdidos. Não pode haver mais mudança de lado.



Deus em Julgamento


Se ninguém é convertido pelas pragas, então por que o Senhor permite isso?



Por milhares de anos o Espírito de Deus tem trabalhado nos corações dos homens. Mas ele alertou que isso nem sempre seria assim (Gênesis 6:3). Satanás devia ter uma oportunidade para demonstrar como seria o mundo estando este totalmente sob seu poder. E assim Deus vai finalmente permitir que os ventos da contenda soprem sem obstáculos, mas não antes de Seus servos serem selados (Apocalipse 7:1-3).



A grande tribulação irá revelar ao universo que nada, nem mesmo as piores condições da história do mundo, mudaria o caráter dos que ainda estiverem vivos sobre a terra. O povo de Deus continuará confiando nEle apesar das circunstâncias, e Seus inimigos continuarão se rebelando contra ele.



Às vezes, a adversidade traz uma alma perdida ao arrependimento, mas assim que as sete últimas pragas estiverem sendo derramadas, os maus irão revelar que já não existe nada de resgatável neles.



“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória” (Apocalipse 16:8-9).



“e blasfemavam contra o Deus dos céus, por causa das suas dores e das suas feridas; contudo, recusaram arrepender-se das obras que haviam praticado” (Apocalipse 16:11, NVI)



“também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16:21)



Através da Tribulação Com Cristo


Muitos cristãos acreditam que os justos serão todos arrebatados para fora do mundo pouco antes do tempo de angústia e que os ímpios serão deixados para trás para suportarem sete anos de tribulação. Porque soa atraente, essa doutrina ganhou aceitação generalizada. Mas a verdade é que a Bíblia ensina claramente o contrário.



Aqui está apenas algumas das muitas passagens que ensinam que no final do tempo de Deus as pessoas vão passar pela tribulação.



A Bíblia descreve os 144.000 como “os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).



Em Seu grande discurso profético sobre o monte das Oliveiras Jesus fez a seguinte declaração imediatamente após citar a tribulação: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22). Se os eleitos não estavam no mundo durante a grande tribulação, eles não precisariam que os dias fossem abreviados !



Por toda a Escritura, vemos exemplos do Senhor salvando o Seu povo através da tribulação, não a partir dela.



Noé não foi salvo do Dilúvio, mas através dele.



Daniel não foi salvo da cova dos leões, mas através dela.



Sadraque, Mesaque e Abedenego não foram salvos da fornalha de fogo, mas através dela. Na verdade, Jesus passou por isso com eles, e Ele vai passar a grande tribulação com a gente também!



Os filhos de Israel não foram salvos do Egito antes que as pragas caíssem, mas depois. Deus demonstrou seu amor e poder, preservando-os no Egito em meio às dez pragas. Da mesma forma, os justos estarão no mundo, quando caírem as sete últimas pragas (Apocalipse 16), mas Deus vai preservá-los.



Deus nunca prometeu que nossa vida seria sempre fácil. Cristo orou ao Pai pelos Seus discípulos: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (João 17:15). Da mesma forma, em 2 Timóteo 3:12 Paulo afirma: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Paulo também disse a um grupo de discípulos que “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:22).



Embora Deus nem sempre oferece um escape da tribulação, Ele faz a promessa de nos dar o poder e a força para passar por ela. “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).



Em Sua parábola dos dois construtores, Jesus ensinou que a tempestade vem tanto ao homem prudente que constrói sobre a rocha, como certamente também para o homem tolo que constrói sobre a areia. (Mateus 7:24-27). A tempestade vai chegar para todos.



Não é preciso ter medo


Imagine, se você ousar, esta receita aterrorizante. Primeiro, despeje todo o conteúdo do Armagedom numa panela de pressão, em seguida, misture lentamente as sete últimas pragas com uma garrafa cheia de angústia para Jacó e uma Babilônia toda esmagada. Em seguida, mexa uniformemente, acrescente duas caixas cheias de ira, uma de Deus e uma de Satanás. Tampe a panela e cozinhe em fogo alto.



Soou apetitoso?


Nós todos parecemos evocar essas imagens assustadoras quando pensamos na tribulação.Agora pense na Imagem de Jesus em um frágil e pequeno barco num mar escuro, com as ondas crescendo e o vento rugindo. Marcos 4:38-40 registra a cena: “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança”.



Então Cristo disse-lhes: “Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?” Jesus descansou com a paz de um bebê porque ele viveu pela fé em Seu Pai celestial. Uma mensagem que ele repetiu várias vezes durante o Seu ministério foi “Não temas”.



Em João 16:33, Jesus disse: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.






Deus não quer que a gente viva com medo, mas sim pela fé “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).



Durante a pior hora do mundo e da maior prova, Deus irá fornecer maior paz e fé. Precisamos apenas lembrar que Jesus está no barco com a gente. Apesar da fornalha ser aquecida sete vezes mais, podemos passar com segurança através dela, se Jesus estiver ao nosso lado.



O Salmo 91 contém promessas especiais para aqueles que viverem durante a última grande tribulação. Ele diz: “Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você olhará e verá como os maus são castigados” ( Salmos 91:5-8, NTLH).






O salmista deixa claro que nós estaremos no meio do mundo durante as pragas e ainda assim permaneceremos intocados, se Deus for o nosso refúgio “Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” (Salmo 91:10)



Resgate dos Céus


Na sexta-feira de 2 de junho de 1995, o Capitão Scott O’Grady estava voando com seu F-16 sobre a Bósnia, quando seu avião foi cortado em dois por um míssil inimigo. Miraculosamente, antes de descer para o mergulho fatal no jato F-16, O”Grady conseguiu acionar o que ele chamaria depois, numa reunião da imprensa, a “bela alavanca dourada” entre os seus joelhos, ejetando o assento pára-quedas, que o colocou fora da nave sinistrada. De repente, ele encontrou-se em um mundo diferente e hostil com todo o exército sérvio vasculhando cada centímetro de chão em busca dele. Durante seis dias ele orava, muitas vezes escondido com o rosto no chão para evitar ser visto pelos soldados inimigos passando a poucos metros. Durante seis longos dias, ele sobreviveu ao frio, molhado, cansado, com fome, comendo insetos e bebendo água suja, no pequeno equipamento de sobrevivência, o piloto americano encontrou um rádio transmissor PRC-112, quase do tamanho de um walkman comum, com uma autonomia de 7 horas. Por causa do mau tempo, O”Grady conseguiu fazer um só contato com um outro piloto americano, o capitão Thomas Hanford, indicando sua sobrevivência e localização aproximada. Correndo de inimigos e se escondendo sob arbustos, veio depois um ousado resgate dos céus. Quarenta dirigíveis, centenas de soldados, satélites e a tecnologia combinada de todos da OTAN foram contratados para resgatar o soldado caçado com êxito.



Deus vai fazer menos para o seu povo?


Quando o Capitão Scott O’Grady retornou aos Estados Unidos, ele foi saudado como um herói. Por quê? Porque ele tinha saído da grande tribulação. Nós também podemos ter de suportar um breve momento de dificuldade, mas ele se desvanece na insignificância, quando comparado com o momento glorioso quando Jesus vier bater através do céu com seus exércitos angelicais para resgatar Seus filhos.
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8:18).



Artigo escrito por Doug Batchelor, traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com, do original “Through The Tribulation”.

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