terça-feira, 14 de abril de 2015

A mulher de Noé - O que você sabe sobre ela?



O que você sabe sobre a esposa de Noé? Que coisas importantes poderíamos aprender com ela. É certo que a Bíblia não nos fala muita coisa sobre a esposa de Noé, mas nos fala o suficiente para refletirmos neste dia.

Imagine se seu marido recebesse uma missão como a que Noé recebeu! Como você agiria ao vê-lo durante tanto tempo fazendo algo e pregando sobre algo que aos olhos dos homens é loucura?

Apesar da Bíblia apenas citar a existência da esposa de Noé poucas vezes, imagino que não foi fácil para ela estar ao lado de seu esposo e vê-lo ser ridicularizado por seguir as orientações divinas.

Noé é citado em Hebreus como um homem de fé. De fato, sua história é uma clara demonstração de fé e completa submissão a Deus. Um homem como Noé precisava de uma mulher de fé também, que o acompanhasse em sua missão sendo um suporte e não um empecilho.

Além de ser uma mulher de fé, a esposa de Noé formou filhos de fé também. Muitas mães são cristãs fervorosas, mas falham em transmitir o temor do Senhor aos filhos, que acabam não seguindo seu exemplo. Não foi assim com a esposa de Noé. O Senhor disse de Noé e sua família, os que foram salvos na arca: “Porque te hei visto justo diante de Mim nesta geração.” Gên. 7:1. Noé tinha apenas uma esposa e a disciplina que ambos ministravam à família foi abençoada por Deus. Porque os filhos de Noé eram justos, foram preservados na arca com seu justo pai.”

Noé vivia a vontade divina de ter apenas uma esposa, e junto com ela desempenhou o papel de transmitir aos filhos o exemplo de seguir a vontade divina!

Que tipo de mulher nós temos sido hoje? Será que nos colocamos submissas à vontade de Deus e transmitimos isso às outras pessoas (nossos filhos ou simplesmente os que nos observam)?

Peçamos diariamente a Deus que nos ajude a ser como a esposa de Noé.


por Karyne M. Lira Correia

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Por que Matusalém viveu tanto?

Qualquer um que já tenha brincado de quiz bíblico sabe que Matusalém viveu mais do que qualquer um. Ele morreu na avançada idade de 969 anos. Mas você já se perguntou o porquê?



Deixando de lado os fatores ambientais do mundo pré-Dilúvio (quando a expectativa de vida era muito maior do que é hoje), estou convencido de que a resposta tem mais a ver com o caráter de Deus do que com a constituição física ou consciência de saúde de Matusalém.

Quando Matusalém nasceu, o texto de Gênesis 5 indica que seu pai, Enoque, começou a andar com Deus (Gênesis 5.21-22). Muitos comentaristas acreditam que foi durante a época do nascimento de Matusalém que Deus revelou a Enoque a realidade do Dilúvio que viria – o motivo pela qual Enoque passou os três séculos seguintes alertando o mundo ao seu redor da iminente retribuição de Deus (Judas 14-15).

O nome de Matusalém pode ser traduzido tanto como “o homem da lança” ou “o homem do lançamento”. É provável, especialmente no contexto de Gênesis 5-6, que esse nome se referia à realidade do julgamento iminente de Deus – um Dilúvio global que seria lançado com força e destruição repentinas. A implicação é que a ira divina não cairia até que Matusalém morresse (alguns estudiosos até aceitam o significado “sua morte trará” para seu nome).

Matusalém viveu 969 anos. Se você adicionar o período entre o nascimento de Matusalém e a entrada de Noé na arca (187+182+600), também dá 969 anos. Isso significa que exatamente no ano em que Matusalém morreu, o Dilúvio foi enviado como uma lança à Terra.

Então por que Deus permitiu que Matusalém vivesse por tantos anos – mais do que qualquer outro na história da humanidade?

Creio que isso foi uma ilustração da incrível paciência de Deus. O fato de que Matusalém viveu quase 1000 anos demonstra a natureza longânima de Deus. Desde que Deus revelou a realidade do julgamento a Enoque, foi quase um milênio até que as primeiras gotas da ira começassem a cair nos dias de Noé.

A longa vida de Matusalém se encaixa na descrição de Pedro da paciência de Deus em 2 Pedro 3. Após discutir sobre o Dilúvio (versos 5-6), o apóstolo escreve nos versos 8-9:

Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.

Assim, na próxima vez que alguém te perguntar “qual é o nome do homem mais velho da Bíblia?”, não responda apenas “Matusalém” como se a idade dele fosse um mero fato curioso. Ao invés, considere o fato de que 969 é um tempo realmente longo – não só para um homem viver, mas para um Deus santo ser paciente com um planeta rebelde.

Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

Misteriosas ondas do espaço eram só micro-ondas da Terra



A fonte estava bem aqui

A fonte de explosões de rádio rápido que intrigaram alguns cientistas americanos e levaram a diversas pesquisas profundas no universo na verdade estava mais próxima do que parece. Segundo informações publicadas pela IFL Science, no início deste ano, a Universidade Swinburne Emily Petroff foi a principal autora de um relatório sobre a primeira observação de uma explosão de rádio rápido (FRB) em tempo real. Uma das pistas encontradas pelos cientistas era que o evento só ocorria durante o dia ou no horário comercial. Com pesquisas mais avançadas, começaram a surgir evidências de que o sinal não vinha do espaço, mas sim da Terra. Usando essa informação, os cientistas foram diminuindo a frequência e pegaram sinais que vinham do micro-ondas da sala do café do instituto. Com o estudo e a demonstração em mãos, o Royal Astronomical Society aceitou a origem dos raios. Contudo, a radiação não deve fazer mal para os seres humanos. Os especialistas afirmam que seria necessário um prato de 64 metros para pegar a radiação.

(Terra)

Nota: É mais um banho de água fria sobre o sensacionalismo científico que às vezes toma conta da mídia. Esse fato hilário deveria inspirar mais cautela em certos indivíduos afoitos por aí. [MB]

Reflexo de Cristo


Apóstolo João, o Teólogo, na Ilha de Patmos: quadro pintado pelo russo Andrey Mironov, em 2012. João foi o discípulo mais próximo de Jesus. Imagem: Wikimedia
Apóstolo João, o Teólogo, na Ilha de Patmos: quadro pintado pelo russo Andrey Mironov, em 2012. João foi o discípulo mais próximo de Jesus. Imagem: Wikimedia

O maior livro profético da Bíblia, o Apocalipse, é declarado ser uma “revelação de Jesus Cristo” dada por Deus para benefício da igreja (Ap 1:1). Essas palavras comportam dois sentidos fundamentais: um subjetivo, que aponta Jesus como o autor da revelação, e outro objetivo, que faz dele o tema da revelação. Isso significa que a revelação é feita por Jesus e é acerca dele. O mesmo texto faz referência ao instrumento humano usado por Jesus para que a revelação se efetivasse: “seu servo João”. Quem foi ele?

Bem, o Novo Testamento se refere a pelo menos quatro pessoas que tiveram esse nome: (1) João Batista, que morreu antes da crucifixão de Jesus; (2) um parente do sumo sacerdote Anás e inimigo do evangelho (At 4:6); (3) João Marcos (At 12:12), autor do segundo evangelho; e (4) o apóstolo João, o discípulo amado e autor do quarto evangelho. As evidências apontam para o apóstolo João como o escritor do Apocalipse. A tradição primitiva assim o reconhece, e todos os escritores cristãos até o 3º século confirmam esse fato. Também acredita-se que João tenha passado seus últimos anos em Éfeso.

Mulher de Ló - Apenas um olhar




"E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal." (Gênesis 19:26) 

A vida transcorria serena e feliz em Sodoma, para aquela família. Até o dia em que Ló, repentinamente, disse à esposa:

– Precisamos ir embora daqui, imediatamente!

– O quê!? Ir para onde? Tenho aqui todo o conforto, o supermercado fica aqui pertinho, a cabeleireira também. E, além disso, tenho minhas amigas, com as quais tomo chá às quatro horas da tarde. Vá você! Eu fico.

Ló insistiu, falando no que os anjos lhe haviam dito. A cidade seria destruída. Mas a mulher de Ló apontou para o céu azul, dizendo que não havia o menor sinal de tempestade. Depois apontou para os móveis da casa, e falou no conforto que gozavam.

– E você quer que eu abandone tudo isso, de repente, por causa do que dois desconhecidos disseram? Sabe lá se isso não é uma cilada para se apoderarem de nossa propriedade! Não, eu fico aqui com minhas filhas e genros.

Mas, apesar dos protestos da mulher, Ló finalmente conseguiu convencê-la a sair. É possível que os dois tivessem passado a noite toda discutindo, pois “ao amanhecer apertaram os anjos com Ló dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, que aqui se encontram, para que não pereças no castigo da cidade. Como, porém, se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade” (Gn 19:15, 16).

Mas a certa altura, a mulher de Ló não aguentou, e olhou para trás, contrariando a categórica ordem de um dos anjos. Foi apenas um olhar, num segundo. Mas aquele olhar custou-lhe a vida.

Basta um olhar, numa fração de segundo, para arruinar uma vida inteira. Foi apenas um olhar que trouxe miséria e dor à vida de Davi. Do terraço de seu palácio ele viu uma mulher se banhando, e a esse olhar se seguiu adultério e homicídio. E depois o remorso e o sofrimento. Um único olhar, num breve momento, pode ser decisivo para a vida ou para a morte.

Há muitas lições espirituais a serem extraídas da experiência da mulher de Ló, cujo nome nem sequer sabemos. Mas fiquemos com a principal delas: a de não olharmos para trás. Cristo repetiu essa mesma verdade com outra figura, ao dizer: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9:62). O segredo da vitória na vida espiritual está em manter o olhar fixo em Jesus, pois na contemplação da Sua formosura, seremos transformados à Sua imagem.

Via Jesus nos Ama

domingo, 12 de abril de 2015

18 coisas que não me arrependerei de fazer com meus filhos



Como a maioria dos pais , eu tenho aqueles momentos em que culpa e arrependimento me atingem como uma onda. Eu penso, então, em como boa parte do meu tempo como pai já passou e quão pouco resta. Meu filho mais velho tem treze anos. Ele já é um adolescente, restando-lhe apenas mais um ano até o ensino médio, somente oito anos até a idade que eu tinha quando saí de casa para me casar. Minhas meninas o acompanham de perto. Quando aquela onda se levanta, quando sinto que poderia afogar-me debaixo de toda aquela tristeza, às vezes, eu considero estas coisas das quais nunca me arrependerei.

Aqui estão 18 coisas que eu sei que não me arrependerei de fazer com meus filhos.

1. Orar com eles por eles. Fico perplexo com o fato de que uma das coisas que mais me intimida é orar com meus filhos. Não estou falando de orar com toda a família antes ou depois de uma refeição, mas orar com a minha filha por minha filha ou com meu filho por meu filho. No entanto, este tipo de oração permite-lhes perceber que estou preocupado com o que lhes preocupa e permite-nos unir-se em oração por essas mesmas coisas. Eu sei que preciso priorizar isso porque nunca me arrependerei de orar com eles por eles.

2. Ler livros para eles. Quando o verão torna-se outono, quando os dias ficam mais curtos e as noites esfriam, passamos muitas das nossas noites juntos na sala de estar, enquanto eu leio livros em voz alta. Nós lemos sobre o nosso caminho por este mundo, e por muitos outros, nós lemos sobre o porvir na história e sobre dias há muito no passado; nós conhecemos heróis e vilões, e experimentamos tudo isso juntos como uma família. Eu nunca me arrependerei de ler livros para os meus filhos .

3. Dar beijos de boa noite. Os dias se alongam e eu fico tão cansado. Na hora em que as crianças vão para a cama, às vezes estou tão desgastado que a última coisa que quero fazer é vê-los na cama e dar beijos de boa noite. Mas eu sempre me alegro por fazê-lo e, muitas vezes, descubro aquele momento em que as crianças estão mais abertas, mais ansiosas para falar, e mais ansiosas para ouvir. Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

4. Levá-los para a igreja. Há tanta alegria em estar juntos na igreja como família, adorar juntos o Senhor e juntos ouvir sobre ele em sua Palavra. Eu não levo meus filhos à igreja para que eles possam aprender boas maneiras ou serem pessoas melhores, eu os levo à igreja para que possam saber quem são, para que possam aprender sobre quem é Deus, e para que possam encontrar e experimentar a graça. Eu nunca me arrependerei de priorizar a  igreja.

5. Levá-los para tomar café da manhã. Uma tradição muito amada em nossa família é levar meus filhos para tomar café nas manhãs de sábado – um deles por semana. É uma tradição que perdi, mas voltou, perdi novamente e voltou mais uma vez. É uma tradição que vale a pena manter. A despesa de 10 ou 20 dólares e o tempo que leva nada são em comparação com o investimento em suas vidas. Eu nunca me arrependerei dos nossos cafés da manhã com o papai.

6. Deixar meus amigos serem seus amigos. Adoro quando meus filhos fazem amizade e tornam-se amigos dos meus amigos. Eu quero que meus filhos tenham amigos mais velhos e mais sábios do que eles e amigos que possam ajudá-los nas áreas em que sou fraco. Eu nunca me arrependerei de incentivar meus amigos a serem amigos deles.

7. Fazer devocionais em família. Devocional em família é uma disciplina difícil de manter, especialmente quando as crianças ficam mais velhas e têm mais lição de casa e responsabilidades. Mas, nós nos comprometemos, nos re-comprometemos e perseveramos, porque estes são momentos preciosos – apenas alguns minutos juntos para ler a Bíblia, para falar sobre o que ouvimos e para orar. Eu sei que nunca me arrependerei de um único momento buscando o Senhor juntos.

8. Discipliná-los. Eu odeio disciplinar meus filhos, eu odeio ter que discipliná-los  Contudo, estou absolutamente convencido de que se recusar a discipliná-los é recusar-se a amá-los e respeitá-los. O privilégio revogado, a conversa severa, o tempo gasto sozinho em seu quarto – essas coisas são vistas como ódio no momento, porém, percebidas como amor mais tarde. Eu nunca me arrependerei de disciplinar meus filhos com amor.

9. Fazer coisas especiais. Grande parte da vida é vivida em situações cotidianas e o amor normalmente é demonstrado no dia-a-dia. Mas também há valor no jogo à tarde, na noite de balé, as viagens com o papai. Eu nunca me arrependerei de fazer essas coisas especiais com meus filhos.

10. Pedir perdão. Eu tenho mais dificuldade em pedir desculpas aos meus filhos do que a qualquer outra pessoa. Em algum lugar lá no fundo da minha mente, eu estou convencido de que desculpar-me com eles é revelar fraqueza; mas, nos meus melhores momentos, eu sei que pedir desculpas a eles – pedir perdão quando pequei contra eles – é honrar a Deus e a eles. Eu nunca me arrependerei daquelas vezes em que já pedi perdão a eles.

11. Perdoá-los. Minha grande fraqueza é um dos grandes pontos fortes dos meus filhos. Quando eles pecam, quase sempre são rápidos em buscar o meu perdão. Eu nunca me arrependerei de sincera e imediatamente conceder o perdão que eles pedem.

12. Amar a mãe deles. Eu sei que a estabilidade de uma mãe e um pai que estão firmemente comprometidos um com o outro traz estabilidade para toda a família. Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição. Eu nunca me arrependerei de regularmente reafirmar o meu amor pela mãe deles.

Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição.

13. Identificar a graça de Deus. Enquanto meus filhos fazem suas profissões de fé e começam a crescer em piedade , tem sido uma alegria ver a graça de Deus em suas vidas. Estou aprendendo a contar-lhes o que eu observo, a elogiá-los por isso, e apontar para Aquele que fez tudo. Eu sei que nunca me arrependerei de identificar esse tipo de graça em suas vidas.

14. Expressar afeto. Gosto de andar de mãos dadas com as minhas filhas e adoro abraçar o meu filho antes de ele ir para a escola. Esta afeição física os faz sentirem-se seguros e amados ao ensinar limites e toques apropriados e platônicos. Eu nunca me arrependerei de continuamente expressar afeto físico.

15. Planejar pequenas surpresas. Os pequenos e ocasionais presentes de quando eu volto para casa depois de uma palestra, uma rosa para minhas meninas enquanto eu compro um buquê de flores para a mamãe, o jantar no McDonalds sem qualquer motivo especial. Eu nunca me arrependerei de planejar e a executar essas pequenas surpresas especiais.

16. Dar-lhes toda a minha atenção. Eu quase sempre tenho um dispositivo eletrônico à mão e, muitas vezes, tenho dois ou três deles. É tão fácil interromper uma conversa a cada zumbido ou bip , quebrar o contato visual e perder a concentração. Eu sei que eu nunca me arrependerei de dar aos meus filhos toda a minha atenção quando eles têm algo a dizer.

17. Conduzir ao evangelho. O evangelho não é apenas uma porta de entrada para a vida cristã, mas a própria fonte de esperança e alegria na vida cristã . Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

18 . Dizer-lhes “eu te amo”. Eu amo profundamente meus filhos e posso demonstrar esse amor de cada uma das maneiras que listei acima. Mas, quando eles vão para a escola, quando eles saem com os amigos, quando me ligam do escritório, quando usamos o Skype à distância, eu nunca me arrependerei de dizer-lhes novamente: “Eu te amo”.

Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

O Bom Perfume de Cristo




Quem não gosta de ser logo notado pelo bom perfume que usa? Muitas pessoas têm sua presença percebida, em qualquer lugar que chegam, apenas pela boa colônia que utilizam. Mas, poucos sabem que compor uma fragrância é o mesmo que compor uma música ou pintar uma tela. Assim como a música e a pintura, a fragrância tem como ingredientes principais a harmonia, o sonho, a poesia, a inspiração e o mistério.

Artigos de perfumaria podem ser classificados como extratos finos, tríplices e duplos, extratos comuns, loções, águas-de-colônias, águas aromáticas, etc., e podem ser de qualidade inferior ou superior. Criar a fragrância perfeita é uma arte delicada. Além de combinar dezenas de matérias-primas, o perfumista acrescenta uma dose de paixão, transformando o aroma num estado de espírito. Perfumes estrangeiros lançados recentemente misturam romantismo, sofisticação, sensualidade e jovialidade.

O perfume é uma das criações mais antigas da história e certamente a mais carregada de mistérios e mitologia. A palavra perfume é derivada do latim “per fum”, que significa por meio da fumaça. A paixão pelos perfumes alcançou seu auge nas cortes francesas do século XVIII, quando Luís XV decretou que para cada dia da semana deveria haver uma fragrância diferente na corte.

Essência ou Absoluto é a denominação para a concentração máxima, e a mais pura matéria para a fabricação do perfume. Os principais métodos são: a destilação, a pressão a frio, a maceração, e a enflorage. Os últimos três consistem na maceração da matéria prima. As pétalas e as flores são amassadas até obter-se o sumo, a essência do perfume. Foi isto que aconteceu com a “Rosa de Sarom”: Cristo sofreu todos os tipos de pressão, foi macerado, pisoteado, moído e crucificado pelas nossas transgressões (Is 53:5). Jesus é o bom perfume de Deus que inebria o mundo de amor, paz e alegria.

O bom perfume de Cristo

“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto  nos que são salvos como nos que se perdem. Para estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). Paulo e seus colaboradores constituíam o bom perfume de Cristo (v. 15) que Se manifestava por meio deles a fragrância das coisas espirituais.

Nas lojas de perfumaria – e também através de revendedores ambulantes – é bastante comum o cliente só comprar um perfume após realizar a prova da fragrância, que geralmente acontece através da fita olfativa [filete de papel embebido com o perfume] ou por intermédio dos pequeninos frascos de vidro, comumente chamados de amostra grátis. O fato é que o teste olfativo é a oportunidade do cliente conhecer o produto contido no frasco em tamanho original, a ser levado para casa, caso resolva efetuar a compra. Talvez seja por esta causa que é dito que “todo cristão é uma amostra grátis de Cristo.”

O sábio Salomão já dizia: “Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial” (Pv 27:9). Diante disso, é pertinente a reflexão: Que perfume tenho exalado no meu dia a dia? Urge levarmos o “bom perfume de Cristo” para o trabalho, para a escola, à vizinhança, ao trânsito, ao ambiente dos negócios e inclusive para o ambiente familiar.

Nunca seria demais trazer à memória que Jesus é o Perfume de Deus – a Rosa de Sarom – e nós somos uma “amostra grátis” de Cristo. A “embalagem” pode ser até atraente, mas o que importa é o conteúdo. Oremos, com fervor, para que o pecado não venha entupir o vaporizador de nosso testemunho, impedindo que o perfume de Cristo se propague nos ambientes que freqüentamos.

A mosca no perfume

“Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador [perfumista] exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia” (Ec 10:1). “Se alguém colocar moscas mortas num vidro de perfume, ele acabará cheirando mal! Assim, um pequeno erro pode destruir muita sabedoria e honra” (Ec 10:1, A Bíblia Viva). Ou seja, Salomão diz que um pequeno erro é como uma mosca morta que estraga todo o trabalho do perfumista.
É digno de nota que algo tão pequeno cai numa coisa bem maior, e acaba todo o odor. É, na realidade, a decomposição da mosca que faz com que o perfume perca todo o seu efeito. A idéia dominante é o poder das pequenas coisas que não prestam. A palavra traduzida por estultícia é o termo hebraico seckel, que significa tolice, futilidade, leviandade. O recipiente pode ser invadido pelas moscas do materialismo, da promiscuidade, do vício secreto, do ódio, da mentira, da hipocrisia, da idolatria, dos sentimentos de mágoa, etc.

Deus em Cristo, sempre nos conduz em triunfo

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (2Co 2:14). “Graças sejam dadas a Deus, que, por Cristo, nos carrega sempre em seu triunfo e, por nós, expande em toda a parte o perfume do seu conhecimento” (2Co 2:14, Bíblia de Jerusalém). Na mente de Paulo, está aqui retratada a Festa do Triunfo, na qual o general romano entrava em Roma, vitorioso, aclamado pelas multidões e trazendo atrás de si os cativos capturados em batalha.
Na Festa do Triunfo era comum o general vitorioso estar entre dois grupos de escravos. Antes de sua caravana, ele era precedido por uma caravana de escravos que aceitaram livremente o domínio desse novo general. Estes foram alforriados, tornando-se, então, livres. Estas pessoas seguiam a pé na primeira comitiva, à frente do general, carregando grinaldas de flores e vasilhas com incenso aromático perfumado. Estes ex-escravos retornariam à sua antiga terra como Embaixadores do Novo Governo, a fim de governá-la sob as ordens do novo império.

Mas, após a carruagem do general, vinha outra fila: Um segundo grupo de prisioneiros. Esses eram prisioneiros rebeldes, impenitentes. Eles não aceitaram o domínio do general, por isso, arrastavam grossas e pesadas correntes nos pés e nas mãos. Esses eram prisioneiros que seriam mortos, juntos com o general perdedor.

Quando o cortejo, com o general vitorioso passava, as multidões soltavam brados de vitória. Aquele incenso aromático e as flores perfumadas que eram carregados pelo primeiro grupo iam extasiando o ambiente. Para o primeiro grupo de ex-escravos, agora livres, aquele cheiro “era aroma de vida, para vida”. Mas, para o segundo grupo, “aroma de morte, para morte”.

Paulo está dizendo que os escravos conquistados por Cristo, o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (Ap 19:16), fazem parte do primeiro grupo. Eram oprimidos, agora são livres.  Agora estão em Cristo e são o bom perfume de Cristo, instrumentos da manifestação da vitória de Deus, por meio de Cristo Jesus. Não somente o perfume, mas, o bom perfume de Cristo. O bom perfume é caro, vale mais que “ouro e prata”, o seu custo foi “o precioso sangue de Cristo” (1Pe 1:18,19), porquanto é envolvente, inebriante, contagiante: perfuma sem fazer alarde!  A mesma missão de Cristo é agora a função dos novos embaixadores. 

O ofício dos colaboradores de Cristo nunca pode ser o da neutralidade: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). O mesmo Evangelho que salva, também condena; o sol que amolece a cera, é o mesmo que endurece o barro; o mar que salvou os judeus, condenou os egípcios.

A NOVA VIDA SOB O DOMÍNIO DE CRISTO, TEM SEU ÚNICO CAMINHO POR CRISTO

O nosso Salvador, “o Verbo de Deus”, é o nosso grande Comandante que veio ao “solo” do inimigo [nosso planeta] e tomou os espólios – toda a raça humana escravizada pelo poder do mal -, derrotando e, “despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:15). A cruz de Cristo retirou a “credencial” de Satanás, expondo-o ao desprezo universal, ao ridículo, foi envergonhado, “pagou mico.” Não é sem razão que a expressão preferida de Paulo  é “em Cristo”, citada em suas cartas 164 vezes. Paulo é um ardoroso defensor de que a vida cristã é absolutamente Cristocêntrica.

“Graças, porém a Deus, que em Cristo, sempre nos conduz em triunfo.” O verbo “conduzir” usado neste texto, na língua original (grego), está no presente, mas não indica uma ação só de momento, porém, uma ação contínua. O triunfo deve ser um estado permanente e contínuo na vida daqueles que, por Deus, são conduzidos “em Cristo.” É triunfo, mesmo quando os nossos planos humanos são frustrados: na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; na prosperidade e na pobreza; na aprovação e na rejeição (Fl 4:11-13). Oxalá, sejamos o bom perfume de Cristo!

PASTOR VAGNER ALVES FERREIRA
JUBILADO – ASSOCIAÇÃO NORTE PARANAENSE/IASD
E-MAILL: prvagner-iasd@uol.com.br

Lóide e Eunice - Transmitindo a Fé




Paulo encontrou, pela primeira vez, seu protegido Timóteo na região das cidades de Derbe e Listra, que hoje fazem parte da Turquia (Atos 16: 1 à 3). Timóteo já era seguidor de Cristo. Seu pai era grego e a Bíblia não diz nada sobre a religião dele. No entanto, sabemos muito sobre a fé de Eunice, mãe de Timóteo e de Lóide, sua avó. Eram judias cristãs e as primeiras a ensinarem a Timóteo sobre Cristo.

Como aconteceu o casamento misto de Eunice e de seu marido gentio? Como foram parar na Ásia Menor? Talvez Eunice tenha crescido em Listra e fosse filha de judeus exilados. Ou então o pai de Timóteo tenha vivido por um tempo na Palestina, onde conhecera Eunice. Talvez a situação da família não tenha ficado muito boa e o pai de Timóteo retornara ao território dos gentios; e quando partiram, a mãe de Eunice - viúva - tenha ido junto.

Seja como for, Paulo deixou claro que a mãe e a avó de Timóteo eram crentes; foram elas que ensinaram a fé cristã a Timóteo. Parece que seu pai, grego, não era envolvido em nenhuma instrução religiosa.

O que acontece quando você é a única crente no seu casamento? Aparentemente, essa era a situação de Eunice. Teve de ser forte o suficiente para firmar-se em suas crenças e ensiná-las a seu filho, sem desvios. Podemos presumir que ela tivesse feito algum tipo de compromisso, já que Timóteo não fora circuncidado como todos os bebês judeus (Atos 16: 3).

Paulo, por ser amigo da família, era bem consciente da influência que a mãe e a avó exerciam na vida de Timóteo. O apóstolo desejava que ele fosse grato a elas por isso. Mais no final da carta, e1e lembrou o seguinte a seu jovem amigo: "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação,pela fé que há em Cristo Jesus" (II Timóteo 3: 14 e 15).

Numa época em que os homens eram os letrados, Eunice e Lóide estudaram sozinhas a Palavra de Deus (que naquele tempo era apenas o Velho Testamento). Elas realmente conheciam as Escrituras, pois, caso contrário, jamais poderiam ter ensinado Timóteo desde a infância.

Essa mãe e essa avó possuíam o tipo de fé que sempre desejamos. Paulo a chamava de "fé não fingida" (II Timóteo 1: 5). Não se apoiavam em bons sentimentos superficiais nem em rituais vazios. Essa fé estava encravada na alma delas. Ela contrariava a indiferença da família ou até mesmo sua oposição e fluía delas multiplicando-se.

Anteriormente, Paulo aconselhara Timóteo a não deixar que ninguém o desprezasse por ser ainda tão novo (I Timóteo 4: 12). Ao elogiar Lóide e Eunice (II Timóteo 1: 5), Paulo falou, nas entrelinhas, que não devemos desprezar ninguém, por causa da idade mais avançada.Essas duas mulheres foram de um tremendo valor na vida de Timóteo e continuam, ainda hoje, a ser um exemplo extraordinário de fidelidade cristã.

Para saber mais a respeito de Lóide e Eunice, leia II Timóteo 1: 1 à 7.
Via Jesus nos ama

Atraídas à cruz




Pensar na cruz não é visualizar um quadro bonito. Quando consideramos o horror da cruz, devemos nos lembrar de que nossos repugnantes pecados causaram todo aquele sofrimento e angustia ao Filho de Deus.

A cruz não apenas nos ensina sobre o maravilhoso amor de Deus, mas nos lembra o quanto é repulsivo o pecado para Deus.

Refletir sobre a crucifixão e sofrimentos de Jesus nos inspira um sentimento de profunda e humilde simpatia por Aquele que tomou nosso lugar. Todo o evangelho gira em torno da cruz. Refletir sobre ela é como se fosse uma colherada de remédio amargo a princípio, mas que traz cura a nossa alma.

A Bíblia diz que algumas mulheres, servas leais que seguiam a Jesus, contemplaram o triste episódio da crucifixão. A devoção dessas mulheres fervorosas foi evidenciada na Sua vida e morte. Não sabemos quantas pessoas acompanharam o Cristo crucificado até o túmulo, mas sabemos que esse grupo de mulheres fiéis caminhou atrás daqueles que carregaram o corpo dEle.

Quando retornaram para casa, após um dia longo, exaustivo e agonizante, essas mulheres não ficaram apáticas e sem ação: prepararam aromas e ungüentos para embalsamar o corpo de Jesus. Trata-se de pequenas coisas, atos singelos, dentro das possibilidades do momento. Mesmo assim, cada uma daquelas mulheres revelou um coração cheio de amor a Deus.

Por meio da cruz de Cristo, a salvação pode chegar a qualquer pessoa e a qualquer lugar. Assim ocorreu com Eutália Peluso, ex-"mãe-de-santo" (líder do candomblé) na cidade de Ilhéus, Bahia, quando recebeu, em seu terreiro, a visita de uma corajosa missionária, que, mesmo sendo semi-analfabeta, usou a Bíblia para lhe falar sobre as boas novas do evangelho.

Resgatada das práticas espiritualistas, Eutália começou a pregar o evangelho as “filhas de santo”; bem como a colegas de sacrifícios e autoridades que freqüentavam seu terreiro. Sua casa transformou-se em um Pequeno Grupo, e várias pessoas já aceitaram Jesus por seu intermédio. 

O Senhor Jesus nos convida para sermos fieis a Ele em todo o tempo, apesar de nossas limitações.

Neste ano, fale mais do evangelho e ore para que Deus lhe conceda o espírito e as qualidades das mulheres que serviram a Jesus ate o fim.

(Joelma do Vale)

sábado, 11 de abril de 2015

Ao meu pai que assiste pornografia, de sua filha


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Querido Papai,

Antes de tudo, eu quero que você saiba que eu te amo e te perdoo pelo o que isso tem causado em minha vida. Eu também queria que você soubesse exatamente o que seu uso de pornografia tem feito na minha vida. Você pode achar que isso afeta somente você, ou mesmo os relacionamentos da mamãe e os seus. Mas isso tem tido um profundo impacto sobre mim, assim como sobre todos os meus irmãos.

Eu descobri a pornografia no seu computador por volta dos doze anos, mais ou menos, assim que estava começando a tornar-me uma jovem. Primeiro, me pareceu bastante hipócrita da sua parte que você estivesse tentando ensinar-me o valor do que eu deixo entrar na minha mente em termos de filmes, enquanto você entretinha regularmente sua mente com esse lixo. Suas conversas sobre tomar cuidado com o que eu assistia significavam virtualmente nada.

Por causa da pornografia, eu sabia que a mamãe não era a única mulher para quem você olhava. Eu passei a dolorosamente perceber seus olhos erráticos quando nós saíamos por aí. Isso me ensinou que todos os homens têm olhos assim e não se pode confiar neles. Eu aprendi a desconfiar e mesmo a detestar os homens pela maneira como eles percebiam as mulheres dessa forma.

Em relação à modéstia você tentou conversar comigo sobre como minhas roupas afetam aqueles que estão ao meu redor e como eu deveria valorizar a mim mesma pelo que eu sou por dentro. Suas ações, entretanto, ensinaram-me que eu somente seria verdadeiramente bonita e aceita se me parecesse com as mulheres nas capas das revistas ou na indústria pornográfica. Suas conversas comigo não significaram nada e, na verdade, apenas me deixaram com raiva.

Quando eu cresci, tudo o que tive foi essa mensagem reforçada pela cultura em que vivemos. Essa beleza é algo que só pode ser alcançada se você se parecer com “elas”. Eu também aprendi a confiar em você menos e menos enquanto o que você me ensinava não se alinhava com o que você fazia. Eu me perguntava mais e mais se algum dia eu encontraria um homem que me aceitaria e amaria por quem sou, não apenas por um rosto bonito.

Quando minhas amigas estavam em casa, eu me perguntava como você as percebia. Você as enxergava como minhas amigas ou você as via como rostos bonitos em uma de suas fantasias? Nenhuma garota deveria questionar isso sobre o homem que suspostamente deveria estar protegendo ela e as outras mulheres de sua vida.

Eu conheci um homem. Uma das primeiras coisas que eu perguntei a ele foi sobre sua dificuldade com pornografia. Eu estou grata a Deus porque isso não foi algo que teve controle sobre sua vida. Nós ainda temos conflitos por causa da desconfiança dos homens profundamente arraigada em meu coração. Sim, pai, o fato de você assistir pornografia tem afetado meu relacionamento com meu marido anos depois.

Se eu pudesse lhe dizer uma coisa, seria isso: a pornografia não afetou apenas sua vida; ela afetou todos à sua volta, de maneiras que eu não acho que você sequer imagine. Ela ainda me afeta até hoje quando percebo o poder que ela tem sobre nossa sociedade. Eu temo pelo dia em que terei de conversar com meu doce garotinho sobre pornografia e suas compridas e vorazes garras. Quando eu lhe contar sobre como a pornografia, como muitos pecados, afeta bem mais do que apenas nós.

Como disse, eu te perdoei. Sou muito grata pelo que Deus tem feito em minha vida nessa área. É uma área em que eu ainda tenho conflitos de tempos em tempos, mas estou grata pela graça de Deus e também pela de meu marido. Eu oro para que você tenha superado isso e que os muitos homens que lutam com isso tenham seus olhos abertos.

Com amor, Sua Filha.

* Por conta da natureza do tópico, o post original foi publicado anonimamente

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

O que falta para Jesus voltar?

Sábado e a genética

Casarei com você para sempre!

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“Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão” (Oseias 2:19).

Nenhum outro livro da Bíblia revela o profundo e anelante amor de Deus como o livro de Oseias. Esse pequeno livro, muitas vezes ignorado, é o primeiro dos “profetas menores”, assim chamados não por apresentarem uma mensagem menos importante, mas por serem menos extensos do que Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

O livro de Oseias se divide em duas partes. Os capítulos de 1 a 3 narram a história de amor do profeta, sua esposa, Gômer, e seus filhos. Os últimos 11 capítulos se concentram em Jeová e Sua noiva, Israel. Além desse esboço, o livro requer uma análise mais profunda. Boa parte do livro de Oseias consiste em uma série de clamores angustiados que expressam tristeza pela condescendência com o pecado e a degradação de uma esposa adúltera. O orador é Deus, desesperado por Seu povo desobediente.

O livro inicia com uma ordem de Jeová que o profeta certamente mal pôde compreender: “Vá, tome uma mulher adúltera e filhos da infidelidade, porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor” (Os 1:2). Eles se casam, Gômer  engravida e dá um filho a Oseias. Mais tarde, dá à luz uma menina, em seguida um menino, mas não identificados como sendo filhos legítimos de Oseias. O relato é sucinto, deixando-nos ler nas entrelinhas. No capítulo 3, lemos a ordem do Senhor para que Oseias aceite Gômer de volta. “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera” (verso 1). Aparentemente, ela o havia deixado e se tornado escrava. Oseias a compra de volta (verso 2).

Será que essa história foi real, ou se trata de uma espécie de parábola? A evidência da Palavra de Deus é que se trata de uma história verídica, uma inacreditável história de amor e de esperança para uma esposa infiel. De sua experiência agonizante – o entusiasmo do amor genuíno, a dor de um casamento fracassado, a luta para perdoar e amar novamente — o profeta compreende uma história de amor ainda mais inacreditável, o amor de Deus por Israel.

Deus amou tanto os judeus? Não seria o mesmo que perguntar por que Ele ama a você e a mim tão intensamente? Por que Ele está disposto a Se relacionar conosco, apesar de nossa infidelidade? Por que Ele nos perdoa? Por que Ele nos aceita de volta? Unicamente porque “Deus é amor” (1 Jo 4:16). Foi essa a lição que Oseias aprendeu. Foi isso o que Jesus nos mostrou.

-> Autoria: William G. Johnsson

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Jesus comeu carne ou peixe?

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Jesus viveu na Galileia, uma região entre o mar Mediterrâneo e o mar da Galileia, ambos muito piscosos. Pelo menos sete de seus discípulos eram pescadores, o que demonstra que o peixe era um dos principais alimentos do ambiente em que Cristo viveu. Os quatro evangelhos relatam milagres que incluem Jesus fornecendo peixe como alimento para pessoas (Mt 14:13-21; Mc 1:16-20; 6:30-44; Lc 5:1-11; 9:10-17; Jo 6:1-13; 21:1-14). É provável que em todos estes eventos ele também tenha participado do alimento (peixe) que ele mesmo proveu milagrosamente. Em Lucas 24:42-44 declara explicitamente que Jesus comeu peixe após sua ressurreição. Este texto no original grego traz o termo ICHTOS que significa peixe. Quanto a carne de outros animais, a Bíblia não é categórica. Em Lucas 22:15 diz que Jesus comeu a Páscoa. Isso obviamente incluía participar do cordeiro pascal (ver Êxodo 12 sobre o ritual da páscoa). Portanto, a Bíblia sugere que Jesus comeu peixe e carne de carneiro.

É provável, pelas dificuldades em conservar carne na época, que ele e seus contemporâneos não comessem tanta carne quanto se come hoje. A ideia de que Jesus seria vegetariano estrito, tendo-se abstido de peixe e carne por toda a vida é antiga. Provém de evangelhos apócrifos escritos por grupos cristãos herméticos do Egito e da Ásia Menor no segundo e terceiros séculos da nossa era. Essas pessoas evitavam a carne por causa de suas crenças panteístas, isto é, criam que Deus estava em todos os seres vivos. Porém, o fato de Jesus ter comido carne não indica que esta deva ser consumida irrestritamente. Veja Provérbios 23:20. O regime original dado por Deus à humanidade é o vegetariano Gn 1:29. Deve ser seguido sempre que possível para uma boa saúde. Veja a história de Ofni e Finéas, nos primeiros capítulos de 1 Samuel e note como o consumo abusivo de carne pode despertar nas pessoas comportamentos imorais.

Via Centro White

Como um cristão deve decorar sua casa

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A moda muda muito rápido. Estilos de decoração também mudam rápido, alimentados por uma indústria que tenta se apropriar do nosso tempo e dinheiro, enganando-nos com a ideia de que precisamos daquele objeto específico, daquele enfeite exclusivo e do acessório ideal para cada canto da nossa casa.

Deus não se opõe a que tenhamos um lar bonito e bem decorado. Além do mais o primeiro lar que Ele desenhou era um lugar belo e reluzente. Creio que Ele deseja que vivamos em lugares atrativos, cômodos, simpáticos, alegres, agradáveis e seguros. O projeto que Ele fez para o tabernáculo no deserto mostra que Ele ama a beleza, as mãos talentosas, o material de qualidade, as proporções adequadas e um impecável sentido de ordem. Ele colocou no santuário objetos que fazem com que recordemos do Seu amor, dos Seus planos para suprir as necessidades do povo, Suas normas de amor, Sua graça e Seu plano de salvação.

Jesus veio a este mundo para mostrar que podemos viver com simplicidade, de acordo com nossas necessidades e possibilidades. Quando aqui Ele esteve, um estábulo se transformou em um lar, uma manjedoura fez papel de berço, um barco de pescadores serviu de cama e por aí afora. Jesus se sentia feliz e satisfeito mesmo sem ter uma moradia, viajando de um lugar para outro sem ter objetos para uso pessoal. No entanto, passou boa parte de sua vida fabricando móveis de madeira de excelente qualidade. Posso imaginá-Lo alisando o assento de uma cadeira até que estivesse bem confortável, suave ao tato, o mais adequada possível para quem fosse utilizá-la.

Creio que é este espírito que devemos cultivar em nossos lares, o gosto pelo que é belo sem o estresse do consumismo. O Espírito Santo está pronto a nos ajudar a decorarmos nosso lar de maneira que criemos um ambiente perfeitamente acolhedor. Nossas moradias devem possuir, antes de tudo, uma atmosfera hospitaleira. Nossas casas devem sempre dar as boas-vindas a quem chega e uma boa dica é estimular os cinco sentidos dos visitantes.

Olfato: Utilize um ramo de flores frescas, a fragrância de um pão fresco, ou o cheiro de canela de uma vela.

Tato: Nosso lar deve fazer com que os visitantes se sintam bem quando lhes damos um abraço ou um delicado aperto de mãos. Podemos estimular o sentido do tato mediante o uso de fibras naturais, coleção de objetos como plumas, conchas ou sementes.

Paladar: Apetitosos alimentos e sucos de frutas naturais podem ser oferecidos.

Audição: A música clássica, cantos de louvor, músicas instrumentais contribuem para a boa sonoridade de nossos lares. Palavras amorosas, boas risadas e enfeites movidos pelo vento também são a alegria de um lar.

Visão: Ordem, limpeza, organização e beleza são colírio para os olhos.

O famoso decorador William Morris sempre se inspirou nas plantas e na natureza para criar seus projetos. Morris morreu em 1896 e foi considerado o fundador da tendência chamada “Artes Manuais”. Este movimento artístico colocou de lado a suntuosidade da era vitoriana e todo materialismo produzido pela revolução industrial. A tendência favoreceu o uso de desenhos especiais, trabalhos manuais e o espírito comunitário. Sua expressão mais famosa foi: “Não tenham nada em suas casas que não considerem útil”. Esta frase se converteu em uma norma simples para todo decorador de interiores. É um conceito de fácil aplicação.

Como podemos então criar ambientes que refletem nossa fé em Deus e que sejam atrativos e aconchegantes? Aqui vão algumas ideias:

1) Analise seus valores cristãos e pense em como colocá-los em prática em seu lar.

2) Considere as ideias práticas oferecidas por Ellen White (lista abaixo).

3) Avalie o que você tem em casa. Quem sabe você possa facilitar a sua vida. Doe o que não precisa e reorganize o que ficar. Faça a seguinte pergunta: Se minha casa estivesse pegando fogo, o que eu gostaria de salvar?

4) Ore pedindo a direção de Deus. O Deus que se preocupou em criar o belo jardim do Éden, e que está preparando lugares especiais no céu, se interessa pela forma como vivemos na terra. Ele deseja que sejamos felizes, saudáveis e que tenhamos lares acolhedores, onde, em união com nossa família e amigos, possamos sentir-nos à vontade. E, acima de tudo, Ele deseja estar em nosso lar a cada dia.

Ellen White e a decoração do lar

No livro “O Lar Adventista” você pode encontrar sábios conselhos. Alguns deles são:

• As casas necessitam de abundante luz solar e ar fresco.
• As casas devem estar rodeadas de beleza natural e jardins, sempre que for possível.
• A mobília deve ser simples, sem luxo, duradoura, fácil de limpar e de fácil reposição.
• As relações entre os membros da família é que dão vida a um lar, não os enfeites luxuosos.
• Os enfeites e acessórios devem economizar tempo e energia; não devem representar trabalho adicional.
• A harmonia das cores deve ter inspiração na natureza.
• Os móveis devem ser planejados de maneira que todos os membros da família tenham um local apropriado para sentar, comer, dormir e trabalhar.
• O lar deve ser um lugar onde todos se sintam bem-vindos, especialmente os filhos.

Fonte: Revista AFAM


Você pode ser bom sem Deus?

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Posição Oficial da Igreja Adventista Sobre o Serviço Militar



A Batalha: Devem os Adventistas Servir às Forças Armadas?
Por Ted N. C. Wilson

A questão do serviço militar surgiu cedo na história da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Oficialmente organizada em 1863, no auge da Guerra Civil Americana, a nova denominação precisou lidar com a maneira como seus membros responderiam a convocação para a guerra. 

Da mesma forma como em outras questões difíceis, os lideres pioneiros estudaram o assunto usando a Bíblia como guia e concluíram que a posição consistente com os princípios bíblicos era a de não combatente (por questão de consciência, objeção ao porte de armas). A razão principal para essa posição era que os adventistas, servindo as forças armadas americanas, poderiam ser forçados a transgredir sua lealdade a Deus caso obedecessem aos comandantes de suas companhias. Dois mandamentos bíblicos estavam diretamente relacionados a questão: o quarto, sobre a guarda do sábado, e o sexto, “não mararás".

A Posição de não Combatente

Por um tempo, as congregações adventistas ajudaram seus rapazes a evitar o serviço militar, pagando a taxa de comutação de 300 dólares. Mas em 1864, a jovem igreja apelou com sucesso para o governo federal dos Estados Unidos para uma designação oficial de não combatente. Essa posição, atualizada ao longo dos anos, declara que o “serviço não combatente” significa:

a. “Serviço em qualquer unidade das forças armadas que seja desarmada em todos os momentos";

b. “Serviço no departamento médico em qualquer setor das forças armadas";

c. “Qualquer outra atribuição da função primordial que não requeira o uso de armas em combate, desde que a outra atribuição seja aceitável para o individuo em causa e não requeira o porte de armas ou que seja treinado a usa-las".¹

Ao tomar uma posição oficial de não combatente, a igreja abriu o caminho para que seus membros convocados para o serviço militar, servissem em funções em que pudessem levar cura e restauração. Desde esse tempo, milhares de homens e mulheres adventistas tem servido nas forças armadas de seu país como padioleiros, médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde. Muitos outros conseguiram ocupar cargos no serviço civil em lugar do serviço militar compulsório.

Serviço Compulsório

No entanto, a opção de não combatente não existe em alguns países e os adventistas têm a obrigação de prestar o serviço militar de seu país. Mesmo assim, esses jovens adventistas têm buscado maneiras de ser fiéis a Deus enquanto servem sua pátria.

Durante a II Guerra Mundial, Franz Hasel. um fiel adventista da Alemanha, foi convocado para o exército alemão. Sofrendo todos os tipos de provocações e abusos de seus colegas soldados e comandantes devido a sua fidelidade a Deus, Franz passou a ser respeitado pela excelente pontaria durante o treinamento. Porém, quando foi enviado para as linhas de frente, Franz tirou sua pistola do coldre e secretamente a jogou em um lago, substituindo-a por uma pistola de madeira. Dos 1.200 soldados de sua unidade, apenas sete sobreviveram ao exército russo. Franz foi um deles.²

No teatro do Pacífico, Sigeharu Suzuki, de 16 anos de idade, foi convocado pela marinha japonesa e designado para a infame unidade dos Kamikazes. Todas as noites, enquanto seus amigos pilotos militares saiam para beber, Sigeharu ficava para engraxar as botas dos colegas. Por quê? Porque sua avó adventista o havia ensinado a, sempre que possível, fazer algo bom.

Vinte anos após a guerra, durante uma reunião de sobreviventes da unidade Kamikaze, Sigeharu soube que o fato de engraxar as botas havia salvado sua vida. “Todas as noites eu via você engraxando as botas de seus amigos soldados disse-lhe o comandante aposentado da Companhia, “e sempre que seu nome aparecia nos registros de voo, eu o trocava para o fim da lista".

Serviço Militar Voluntário

Em tempos mais recentes, o serviço militar voluntário, em lugar do compulsório, tem sido cada vez mais a opção de muitos países. Como incentivos para servir, os governos oferecem muitos benefícios como bolsa de estudos, cursos profissionalizantes, bônus financeiros e muito mais. Além desses benefícios, algumas pessoas têm o desejo de servir seu pais como uma expressão de patriotismo ou de seus ideais políticos.

A pergunta é: Como nós, adventistas e como igreja mundial, devemos nos posicionar em relação ao serviço militar voluntario?

Gary Councell, diretor do Ministério Adventista de Capelania, aborda a questão em seu livro, Seventh-day Adventists in Military Service (Adventistas do Sétimo Dia no Serviço Militar): "Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia defenda a posição de não combate, o pacifismo, o serviço militar, ou a posição de não combatente não são testes para os membros da igreja. A denominação não age como a consciência de qualquer membro ou comandante militar, mas procurará informar a consciência e o comportamento de ambos, a fim de que as decisões possam ser tomadas com máxima reflexão e compreensão".³

Assim, enquanto a posição oficial da igreja é a de não combate - por questão de consciência, objeção ao porte de armas - a decisão de prestar ou não 0 serviço militar e portar armas é deixado a critério da consciência de cada indivíduo. No entanto, a igreja não incentiva ninguém a ingressar no serviço militar por razões que incluem o conceito bíblico do não combate, da dificuldade para observar 0 sábado e outros desafios independentemente da decisão individual de cada um, a igreja tem 0 compromisso de prestar assistência pastoral e apoio a todos os seus membros, inclusive aos que estão no serviço militar e respectivas famílias.

Posição Reafirmada

A posição oficial de não combate da igreja foi reafirmada na década de 1950, e mais uma vez no Concilio Anual da Associação Geral de 1972.

Uma parte do documento diz 0 seguinte:

“O cristianismo genuíno é manifestado pela boa cidadania e lealdade ao governo civil. A declaração de guerra entre os homens não altera em nada a fidelidade e responsabilidade suprema do cristão para com Deus nem modifica a sua obrigação de praticar suas crenças e colocar Deus em primeiro lugar.

“Essa parceria com Deus, por meio de Jesus Cristo que veio a este mundo não para destruir a vida dos homens, mas para salva-los, faz com que os adventistas do sétimo dia defendam  a posição de não combate[...] .”4

O Heroísmo de um Opositor por Questão de Consciência

Provavelmente 0 soldado adventista não combatente mais conhecido foi Desmond Doss, que serviu como enfermeiro padioleiro no Exército dos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial. O Cabo Doss, cuja história heroica foi contada em um filme de 2004, “The
Conscientious Objector" (O Objetor de Consciência), é muito conhecido pelo fato de salvar a vida de 75 de seus colegas soldados durante uma batalha feroz, na ilha de Okinawa. Sob constante fogo inimigo, Doss recusou procurar abrigo. Pelo contrário, carregou os soldados feridos, um a um, colocando cada um deles em uma maca amarrada com corda, que ele mesmo tinha inventado, Cada homem ferido foi conduzido para um local seguro, quase onze metros abaixo do local em que estava acontecendo a batalha.

Esse ato de coragem conferiu a Desmond Doss a mais alta honra que seu pais podia conceder - a U.S. Congressional Medal of Honor. Ele foi o primeiro e um dos três únicos objetores de consciência a receber essa honra.

Testemunha da Paz

Os adventistas do sétimo dia tem mantido seu testemunho histórico em favor da paz e do não combate pelos 151 anos de existência da igreja. Essa posição nunca foi escondida: da maneira mais pública possível, os líderes da igreja tem solicitado periodicamente aos líderes do mundo que evitem os conflitos e procurem o Príncipe da Paz. Observe a carta aberta, publicada três anos após o fim da I Guerra Mundial, na capa interna da Advent Review and Sabbath Herald
(Revista Adventista e Arauto do Sábado), a revista oficial da igreja. A Carta foi assinada pelo presidente, secretário e tesoureiro da Associação Geral:

"Como adventistas do sétimo dia, em acordo com outros grupos religiosos, defendemos sobremaneira a limitação de armamentos e, se fosse possível no presente estado da sociedade, defenderíamos a abolição de todas as guerras entre as nações dos homens. Somos forçados a essa posição pela própria lógica de nossa crença nAquele que é o Príncipe da Paz, e de nossa experiência como súditos de Seu reino".5

Pessoas de Oração

Como adventistas do sétimo dia, necessitamos ser um povo de oração. Enquanto o mundo esta envolvido em batalhas que podem ser vistas, todos os dias acontecem muitas batalhas reais do grande conflito, porém invisíveis. Satanás e seus anjos estão guerreando contra cada um de nós, lutando para, finalmente, declarar que este mundo lhes pertence. As profecias de Daniel e Apocalipse nos dizem que estamos vivendo no fim dos tempos. Jesus está chegando!

Precisamos orar por nosso país, onde quer que estejamos no mundo, e pelos líderes de nosso país, para que tomem decisões sábias e defendam a liberdade religiosa e de consciência. Precisamos orar uns pelos outros e por aqueles que se encontram em situações muito difíceis em todo mundo. Mas, acima de tudo, precisamos orar pela paz - a paz que somente Jesus pode oferecer agora e no Seu reino vindouro, onde não haverá mais guerras.

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap. 21:4, ARA).

É hora de nos levantarmos e proclamar a Cristo, o Príncipe da Paz, nosso Rei que está voltando. 


1 Da posição oficial da lgreja Adventista do Sétimo Dia sobre o não combate, http://www-adventistchaplains-org.gcnetadventist.org/noncombatancy
2 Veja Mil Cairão ao Teu Lado, por Susi Hasel Mundy e Maylan Schurch, Casa Publicadora Brasileira, 2003.
3 Seventh-day Adventists and Military Service, por Gary R. Councell, Adventist Chaplaincy Ministries, 2011, p. 30, 31.
4 Posição oficial sobre o não combate, http://www-adventistchaplains-org.gcnetadventist.org/noncombatancy
5 ("Adress to President Harding," Advent Review and Sabbath Herald, 8 de dezembro de 1921, p. 2).

Fonte: Artigo retirado da revista Adventist World, agosto de 2014, páginas 8 a 10.


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