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Via Daniel Gonlçalves
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Se o Espírito volta pra Deus, o que é que vai para o inferno?
Quando a igreja cristã começou a guardar o domingo?
O que fazer quando não sentimos mais em relação ao pecado? Pecamos contra o Espírito Santo?
No juízo final alguns terão uma punição maior que outros?
Quais as influencias que a música pode ter sobre nós? Podemos chegar a idolatrar um artista?
Tirar uma vida para salvar outra é pecado?
Deus permite que seus seguidores matem seus inimigos?
No fim dos tempos Satanás vai imitar a segunda vinda de Cristo?
Como devemos guardar o sábado nos dias de hoje?
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Se você ler os primeiros 17 versículos do capítulo 1 de Mateus achará, à primeira vista, que neles não existe nenhuma mensagem de inspiração, além de nomes, alguns conhecidos e a maioria desconhecidos.
Mas lendo com um pouco mais de cuidado, você poderá notar que naquela genealogia existe algo que é incomum entre os judeus. Esse quadro genealógico traz o nome de quatro mulheres. Três delas pecadoras conhecidas, como Raabe, Tamar e Bate-Seba, e uma estrangeira como Rute.
Tamar esteve envolvida num escândalo público com seu sofro e conscientemente sob a desculpa de que queria justiça, cometeu um pecado abominável aos olhos de Deus (Gênesis 38:13-26).
Raabe foi a conhecida prostituta que vendia seu corpo por um pouco de dinheiro, aos visitantes de Jericó, mas que entendeu o poder de Deus, foi cativada pelo Seu amor e mudou de vida, unindo-se ao povo de Israel.
Bate-Seba quase teve seu nome associado ao pecado. Cometeu adultério com Davi, sendo esposa de Urias.
Finalmente, Rute, uma mulher estrangeira, sem direitos de cidadania, é resgatada por Boás e passa a fazer parte, também, da árvore genealógica de Jesus.
Em qualquer tradicional quadro genealógico judeu, nunca se incluía mulheres. Por que então, no quadro genealógico do mais ilustre judeu de todos os tempos são mencionadas quatro mulheres que não têm muita coisa em seu passado do qual pudessem se orgulhar?
Qualquer historiador teria tirado estas mulheres com passado nada recomendável do quadro genealógico de Jesus, com medo de comprometer a figura imaculada de Cristo. Para que correr risco de ser mal interpretado por alguém?
Mateus, porém, coloca essas mulheres nas raízes humanas de Jesus e com isso está apresentando para nós a essência do evangelho. Está dizendo que em Cristo não há homem nem mulher, nem judeu, nem gentio. Nele não há lugar para preconceito de qualquer tipo.
E mais, Jesus está nos dizendo que nEle, o ser humano não tem passado. Podemos ter lutado a vida toda para esquecer a miséria que vivemos quando não conhecíamos a Cristo, sem ter conseguido resultados positivos, mas aos pés de Jesus podemos depor todas as nossas cargas e ansiedades, e se aceitamos arrependidos Sua oferta de perdão e o trabalho de Sua graça, somos considerados como se nunca tivéssemos pecado.
O fato de essas mulheres estaremos no quadro genealógico de Cristo, não compromete em nada a santidade de Sua origem. Porque desde o momento que elas aceitaram o poder transformador de Deus são consideradas justas, santas e perfeitas diante de Seus olhos.
Por que, então, viver angustiados por algum erro do passado? Podemos ir hoje a Jesus, cair a Seus pés e depor ali tudo o que nos agonia. Nele, acharemos descanso para nossas almas.
Por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência
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Sendo Deus onisciente, como podemos dizer que temos o livre arbítrio?
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Se Deus é amor, porque muito são chamados e poucos os escolhidos? se Deus me escolhe,não está rejeitando o outro?
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O que houve com a arca da aliança? Onde ela está? Foi destruída?
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Ora, qualquer manual de Catecismo, Escola Dominical ou Escola Sabatina vai dizer que mais de 40 autores inspirados por Deus foram guiados pelo espírito Santo para produzir o divino livro. Homens como nós, escolhidos pela providência para colocar em linguagem humana aquilo que Deus queria revelar a seus filhos. Mas o que quer dizer esse "como nós"? Não seriam homens especiais? Claro que sim, mas não no sentido que muitos interpretam.
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Introdução
Desde os primórdios de Ellen White e os demais pioneiros, o tema específico da Trindade foi algumas vezes discutido e amplamente debatido por alguns pioneiros. A compreensão, embora truncada, foi gradativa e, especialmente, após a publicação do livro “O Desejado de Todas as Nações”, a revelação deixou a imparcialidade de lado para se tornar uma contundente doutrina Adventista do Sétimo dia.
No entanto, esta imparcialidade e discussão têm sido ressuscitada em nossos dias promovendo apostasia, além de sustentar movimentos separados ou revoltados com a igreja. Um dos argumentos que tem causado maior dano e diluído a fé de muitos estudantes do assunto é a implacável acusação de que os escritos de Ellen White, quando traduzidos, foram adulterados para advogar, provar e defender a doutrina da Trindade.
Devido a grande credibilidade nos escritos de Ellen White, este tipo de argumentação pode ser incisiva e demasiadamente forte para convencer e minimizar a confiança na própria organização. Infelizmente, muitas das pessoas que recebem informações equivocadas e enganosas como esta, absorvem a ideia sem ao menos buscar as fontes e evidências necessárias para colocar a prova tal ensinamento. Satanás e os inimigos da igreja sabem disso e por esta razão são muito bem sucedidos ao levantar suspeitas. Muitos membros se agarram à mentira com muita facilidade, e consequentemente a disseminam, e em alguns casos até morrem por elas. Temos que ter em mente que, embora a mentira seja mentira, ela tem o poder de persuadir e de enganar. Por este motivo, o propósito deste artigo é permitir ao leitor a possibilidade de observar os escritos fotocopiados dos originais de Ellen White quanto ao que ela realmente escreveu sobre o tema proposto. Suas cartas, algumas escritas a punho e outras datilografadas, mesmo com mudanças sinonimizadas, expõem fielmente, suas palavras da forma como originalmente foram traduzidas para o português, evidência esta que, o leitor poderá tirar por conclusões.
Desenvolvimento do acervo literário de Ellen White
Algumas acusações de adulteração dos escritos de Ellen White para advogar a doutrina da trindade tem haver com a participação de assistentes literários permitidos pela autora. Alegam que, foi a exagerada dependência dos seus assessores, por sua deficiência gramatical, que contribuiu para algumas adulterações[2]. Portanto, este adendo tem como finalidade apresentar uma síntese clara e objetiva das razões que implicaram na formação e organização de assistentes literários de Ellen White, seguindo de perto o exemplo de alguns profetas bíblicos.
A formação dos escritos de Ellen White compostos por cartas, diários, artigos, periódicos e livros totalizam cerca de 100.000 páginas.[3] Acredita-se que Ellen White, possivelmente, esteja na terceira posição de escritores mais traduzidos da história e a escritora norte-americana mais traduzida em todos os tempos. Em 1915, ano de seu falecimento, havia vinte e quatro livros publicados e mais dois em mãos dos editores para possível publicação. No entanto, após 1990, de sua autoria, 128 livros já se encontravam publicados.[4]
Embora ela tenha escrito muitas cartas e livros, de fato, como bem conhecido, Ellen White não era uma estudante brilhante e muito menos possuía formação universitária. Esta verdade, casada com os critérios para se testar um profeta, clarifica como verdade o fato de ter sido chamada por Deus para um ministério especial. Como bem expressou Hebert Douglas, “Seria difícil dizer que a extraordinária obra literária de Ellen White é produto apenas da inteligência e invenção humanas”, e ainda afirmou que,
“Seus contemporâneos, conhecedores de sua formação e educação mínima, também estavam convencidos de que uma sabedoria mais do que humana era responsável pela incisiva e impressionante eloquência demonstrada por ela tanto no prelo como no púlpito”.[5]
Sua fragilidade não era apenas acadêmica, mas, em grau elevado, física. Diante deste impasse, ela muitas das vezes precisou dar uma pausa temporária até que Deus a auxiliasse dando-lhe força e condições para prosseguir. Reconhecia claramente que era amparada e fortalecida por alguém fora dela: “O Senhor é que me tem fortalecido, e abençoando, e sustido por Seu Espírito.”[6]
Devido à intensidade de escritos em contraste com sua diminuta capacidade intelectual e física, outra esclarecida verdade é que, com o passar do tempo, algumas pessoas incorporaram a equipe de auxílio para dar-lhe suporte neste exaustivo trabalho. Há uma carta bem esclarecedora escrita a G. W. Amadon em 1906 apresentando a maneira como suas assistentes a ajudavam:
“Recolhi-me à noitinha, depois do sábado, e repousei bem sem dor ou incômodo até às dez e meia. Não consegui dormir Eu havia recebido instruções [do anjo assistente], e raramente fico na cama depois de tais instruções me sobrevieram [...] Saí da cama e escrevi durante cinco horas, tão rápido quanto a pena podia traçar as linhas. Depois, descansei na cama por uma hora, e dormi parte do tempo”,
ela continua,
“Coloquei a matéria nas mãos de minha copista e, na segunda-feira de manhã, ela me esperava, tendo sido colocada no meu escritório no domingo à noite. Havia quatro artigos prontos para eu reler e fazer quaisquer correções necessárias. A matéria está pronta agora, e parte dela seguirá hoje para o correio.”[7]
Ellen White, com o objetivo de tornar mais eficiente as correções, envio e preparo de matérias para publicação, além da ajuda de seu esposo, desenvolveu uma enérgica organização de assistentes de redação tanto voluntárias quanto remuneradas.[8] Esta estratégia de permitir o auxílio de assistentes, não apenas partiu dela e de seu esposo, mas também se tornou uma necessidade devido ao grande volume de material que ela era incumbida a escrever. Às vezes algumas pessoas ficam um tanto que túrbidas ante o conceito de um profeta fazer uso de assistentes literários, e, de certa forma, acabam não compreendendo a maneira como Deus fala e guia o profeta. Não deveria ser novidade, Ellen White utilizava assistentes literárias pelas mesmas razões que os escritores bíblicos o faziam. A este respeito, bem ponderou Alberto Timm que, “Se os profetas não podem expandir e clarificar conceitos previamente enunciados, como explicar então as diferentes perspectivas de determinados eventos descritos nos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas?”. [9]Neste caso específico, ela conhecia as suas limitações de tempo e aptidões literárias,”[10] e, por esta razão, uma equipe de auxiliadores era bem vindo para o aperfeiçoamento e atualização de seus escritos.[11]
A acusação de adulteração
As acusações de adulterações de alguns escritos para advogar a trindade não procedem e muito menos condizem com uma análise séria e criteriosa. Também têm sido habituais afirmações alegando deturpação direta do original para o inglês – de onde são traduzidas as obras para o português. Estas acusações não são comuns em literaturas, elas são encontradas exaustivamente pela comunicação eletrônica – internet. Muitas das informações encontradas pela internet que, de forma bem incisiva, afirmam categoricamente a adulteração das cartas de Ellen White por parte da liderança para advogar a trindade, muitas não passam de palavras sem fundamentação, ou seja, palavras ao ar, enquanto que outras dão aparência de estarem substancialmente embasadas. O grande problema é que, muitas pessoas se contentam com as poucas informações transmitidas enquanto que outras se satisfazem com um simples jargão depreciativo à igreja. Se todos levassem a sério o que leem e pesquisam, levando em consideração “o todo” em detrimento do “parcial”, além do contexto e caso, creio que o número de apostasias causadas por esta negligência seria consideravelmente pequeno comparado ao atual.
Por este motivo é que, será apresentado em seguida os escritos originais de Ellen White com as principais citações concernentes a trindade fazendo um paralelo entre os escritos originais e as traduções para o português. O objetivo é mostrar que a argumentação levantada, ou acusação feita contra os tradutores e a igreja, não são capazes de suportarem seu próprio peso de evidência. Desta forma, tendo acesso a estes escritos originais, será mais fácil mostrar que a igreja, por mais débil e defeituosa que pareça ser jamais maquinou uma ação tão diabólica de traduzir erroneamente as visões e conselhos da mensageira do Senhor. Somente uma mente muito sagaz e um sentimento muito controverso à igreja para chegar a tais conclusões e ainda espalhar essas informações como se fossem a mais pura verdade.
Analisaremos as principais citações mostrando sua verdadeira raiz original para que, tais comparações, possam dar-nos mais credibilidade e segurança.
Citações originais e traduções para o português
Nesta sequência, será apresentado a citação em português e as imagens escaneadas dos originais poderão ser vistas e comparadas. O leitor perceberá que Ellen White conservou algumas cartas escritas a punho enquanto que outras conservou apenas as datilografadas. É importante salientar que, os auxiliadores literários eram pessoas de sua confiança e as cartas datilografadas passaram por suas mãos para devidas correções antes de serem assinadas e confirmadas. Outro fato também relevante é que, não faremos uma análise em todas as cartas de Ellen White que tratam deste tema, pois o objetivo é reavaliar apenas as principais cartas por julgar que seja suficiente. Caso o leitor tenha interesse em ver todas as cartas, elas são acessíveis em qualquer centro de pesquisa Ellen White, incluindo o que serviu de base para este estudo no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE).
A primeira citação a ser avaliada é a que foi publicada em 1906, observe: “Há três pessoas vivas pertencentes ao trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e estes poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viverem nova vida em Cristo”[12].
Esta citação encontra-se no livro Evangelismo, p. 615 e foi compilada em 1946. No entanto, a impressão apareceu em 1906 publicada pela mesma autora. Na imagem da página 5 podemos ver nitidamente que tal conspiração de adulteração jamais houve. A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906, escrito em novembro de 1905 como visto na figura página 6.
Na próxima imagem, escaneada de uma página do diário de Ellen White, onde é encontrado o original, não editado da cópia escrita à mão do manuscrito 21, 1906, que se lê:
“Aqui estão as três personalidades vivas do trio celestial, nas quais cada alma arrependida dos seus pecados, recebe Cristo por fé viva, para aqueles que são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”[13].
Marcadores: Ellen White, Trindade
A percepção dos fatos para um bom conhecedor dos escritos bíblicos e da batalha travada entre Cristo e Lúcifer, fica clara logo de inicio. A abordagem do Pr. Umberto Moura sem dúvida expõe de maneira simples os fatos dantes observados por um bom estudioso.
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