sexta-feira, 5 de abril de 2013

Condenações de Ellen White a adventistas mundanos

Ellen White profecias

“Os jovens guardadores do sábado são inclinados à busca de prazeres. Vi que não há nem um em vinte que saiba o que é religião experimental. Eles estão constantemente procurando algo para satisfazer seu desejo por novidades e divertimento. A menos que sejam conscientizados e suas sensibilidades despertadas, a fim de que possam dizer do fundo do coração: “Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Filipenses 3:8), não serão dignos dEle e deixarão de alcançar a vida eterna. Os jovens geralmente estão sob terrível engano, e ainda professam piedade. Sua vida não consagrada é uma afronta ao nome de Cristo, e seu exemplo um laço para os outros. Eles são um tropeço aos pecadores, pois em quase todos os aspectos não são melhores do que os descrentes. Possuem a Palavra de Deus, mas desprezam suas advertências, admoestações, reprovações e correções, bem como suas promessas e estímulos ao obediente e fiel. As promessas de Deus são todas dadas sob condição de humilde obediência. Um só modelo é dado aos jovens, mas como a vida deles se compara com a vida de Cristo? Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido agudo para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça.” {T1 496.2}

Via Adventismo em Foco

Informativo Mundial das Missões – 06/04/13

Informativo Mundial das Missões – 06/04/13

Vídeo com Alta Resolução (18,4 mb): Clique Aqui 
Vídeo com Baixa Resolução (6,77 mb): Clique Aqui

ÁudioClique Aqui
Texto: Clique Aqui
Youtube: Clique Aqui

Via Daniel Gonçalves

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Unicamp comprova ação preventiva da jabuticaba contra 2 tipos de câncer


Compostos da casca da fruta reduzem em até 50% células cancerígenas.
Efeito foi constatada contra leucemia e câncer de próstata, diz pesquisador.

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), comprovou a eficácia da jabuticaba na prevenção do câncer de próstata e da leucemia. Segundo o pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior, alguns compostos presentes na casca da fruta reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas.
O professor explica que os chamados compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta, atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer. A propriedade antioxidante da jabuticaba combate os radicais livres responsáveis pela primeira etapa da multiplicação das células.
Na segunda fase, a fruta inibe a ação de enzimas responsáveis pelo surgimento da célula cancerígena. “Com isso, a jabuticaba pode ser potente nas duas fases importantes do desenvolvimento do câncer”, explica o professor.
Estudo da Unicamp comprova ação da jabuticaba contra o câncer (Foto: Reprodução / EPTV)


As descobertas da pesquisa que se estendeu durante cinco anos ganharam repercussão internacional com as publicações no British Journal of Nutrition e o canadense Food Reserch Internacional, duas das revistas científicas mais respeitadas do mundo.
Com as conclusões dessa primeira etapa do estudo, o grupo de pesquisa planeja um segundo passo no qual pretende realizar testes com a ingestão do extrato da casca da jabuticaba usado em roedores com câncer. “O próximo passo é estudar o efeito da alimentação com casca de jabuticaba nesses modelos animais com câncer”, disse Maróstica Júnior. A próxima etapa deve iniciar ainda este ano e a previsão é de que se estenda por pelo menos mais 12 meses.
Unicamp descobre ações medicinais da jabuticaba (Foto: Reprodução / EPTV)
Pesquisadores descobriram que maior parte das
propriedades está na casca (Reprodução / EPTV)
Outras propriedades
Outra parte da pesquisa envolveu ratos obesos, onde a farinha da casca de jabuticaba virou ração. Os resultados mostraram que o consumo diário pode ter efeito na prevenção de doenças como o diabetes tipo 2. “A casca oferecida durante 30 dias aos animais provou ser eficaz na redução de 10% de glicemia e na redução do colesterol sanguíneo”, explicar o professor.
Baseados nestas descobertas, os pesquisadores elaboraram uma receita de saúde: dez unidades de jabuticaba consumidas por dia,  com a casca, aliadas a uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos, seriam suficientes para auxiliar na prevenção de doenças. “A mensagem desta pesquisa é alertar as pessoas sobre como uma alimentação rica em frutas pode contribuir para prevenir  doenças degenerativas”, resume o pesquisador.

Via G1


Confira nove problemas que a falta de sono provoca à saúde

Impede a conservação da memória

"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz.  

Afeta o emagrecimento

Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade ao longo do dia. Por isso, pessoas que dormem pouco produzem menores quantidades desse hormônio. Além disso, quem tem o sono restrito produz mais quantidade do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de energia. "A consequência é a ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. Segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. A pesquisa afirma que a falta de sono reduz em 55% a queima de gordura. 

Enfraquece a imunidade

É durante o sono que acontecem diversos processos em nosso organismo, dentre elas a produção de anticorpos. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), dormir pouco reduz a função imune e o número de leucócitos, células responsáveis por combater corpos estranhos em nosso organismo. Segundo a pesquisa, quem dormia quatro horas por noite por uma semana tinham os anticorpos reduzidos pela metade, quando comparados aqueles que dormiram até oito horas.  

Altera o funcionamento do metabolismo

As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, já que ambos são produzidos enquanto dormimos. "Os maiores efeitos dessa deficiência são despertar cansado, a dificuldade de raciocínio e a ansiedade, que podem interferir na realização de tarefas do cotidiano, levando a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, indisposição física, irritabilidade e sonolência", diz a endocrinologista Alessandra. 

Leva ao envelhecimento precoce

Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas. 

Interfere na produção de insulina

Pessoas com diabetes que tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência à insulina que os portadores com sono de qualidade. Além disso, a falta de sono adequado pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2 em quem não tem a doença. "É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos, por isso quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes", explica a endocrinologista Alessandra. 

Desregula a pressão arterial

A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão. 

Afeta o desempenho físico

"Um sono incompleto é uma das principais causas de fadiga ou baixo desempenho motor", afirma o neurologista André. Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento, e que começa a ser sintetizado só 30 minutos depois de começarmos a dormir. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra. 

Prejudica o humor

"A falta de sono faz com que o cérebro não descanse plenamente, prejudicando a comunicação entre os neurônios", explica o neurologista André. E os neurônios são os responsáveis por produzir os neurônios relacionados ao nosso bem-estar, como a serotonina. "Por isso que um sono deficiente impacta o nosso bom-humor de forma direta, podendo até favorecer quadros de depressão." 
Via Minha Vida

Crescimento em Cristo

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A Lei de Deus

sábado, 30 de março de 2013

Louvor “Tapa Buraco”



por: Pr. Isaac Malheiros
Você teria coragem de dizer ao pastor da sua igreja “vai pregando aí enquanto eu ligo o projetor para cantar com a congregação“, ou “vai pregando aí até o fulano chegar“, ou “comece a pregar logo pra ver se o pessoal para de conversar“?
Com certeza não. O sermão é um momento especial, e nunca o usaríamos para preencher o tempo ou distrair o pessoal. Mas o louvor congregacional…
Certa vez, estava em um culto de domingo à noite em uma grande igreja. Haveria uma apresentação de um famoso grupo musical, de modo que o templo já estava lotado com vinte minutos de antecedência. A conversa cada vez aumentava mais, e isso incomodou muito ao pastor daquela igreja. Um tanto irritado pelo barulho da congregação, ele chamou os músicos e ordenou: “Comecem a cantar com a congregação pra ver se eles se calam!” A mensagem subliminar transmitida por esse tipo de comportamento é a seguinte: “A letra do hino não importa, a melodia do hino não importa. Na realidade o próprio hino não tem importância alguma, pois o culto ainda nem começou.”

A parte do documento votado pela Divisão Sul-Americana (Filosofia Adventista da Música) relacionada ao Louvor Congregacional estabelece:

1.Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.
2. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.)

Sejamos sinceros: em nossos cultos e eventos, frequentemente usamos musica para tapar buracos e “encher lingüiça”. E normalmente é a musica congregacional, mas esse é um costume prejudicial. Precisamos dar ao louvor congregacional um lugar especial em nossos cultos de adoração. Ela não pode ser usada para preencher espaços vazios, ou ocupar a congregação enquanto não começa algum programa. [1]

Algumas comunidades possuem um “momento de louvor” antes de começar o culto. Cantam-se três ou quatro hinos (que não têm a menor relação temática entre si [2]) e então alguém diz: “Vamos fazer uma oração para iniciar o nosso culto.” Curioso…. Quer dizer então que o louvor congregacional não valeu nada? Foi tudo um passatempo? Já não estávamos cultuando a Deus?
A inteligência da congregação muitas vezes é subestimada quando usamos hinos para preencher tempo, para cobrir falhas de outras pessoas ou para distrair a congregação. Se não valorizarmos o canto congregacional, planejando-o com sabedoria, estaremos cada vez mais perto do modo levítico de “adorar por procuração”. As pessoas estarão em nossas reuniões mais para assistir algo do que para oferecer algo a Deus. Manteremos a congregação no átrio externo, enquanto apenas uns poucos privilegiados entram no Santo dos santos!
“Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.

Dê prioridade ao essencial
O “normal” em nossos cultos é sacrificar o louvor congregacional em benefício de qualquer coisa. Quando o tempo está escasso, cortam-se hinos. Mas há um universo de frivolidades que são quase intocáveis: apresentação dos componentes da plataforma, anúncios (apesar do boletim), promoções de departamentos, leituras intermináveis de atas (existem alternativas para isso: boletins, murais, etc) e outras coisas.
Num culto de Adoração (preste atenção ao nome) é inadmissível diminuir o momento de louvor. Ou então mudamos o nome da reunião…
Pense: das 2 horas que ficamos na igreja durante a Adoração, o que é realmente “de adoração” em nosso culto? Em alguns cultos, apenas as orações são os elementos de adoração (cerca de 5 minutos!). Se precisar, corte os anúncios, corte a promoção do departamento, e a bajulação ao pregador, mas não toque no momento precioso de adoração ao rei do Universo. [3]

Por que temos esses hábitos?
Essa cultura do louvor “tapa-buraco” é alimentada por vários fatores, mas creio que existem alguns que se destacam:
1) Lideres que não louvam. A participação dos líderes na adoração é muito importante. Os pastores, anciãos, diáconos, diretores e todos os outros devem ser exemplos para os adoradores, cantando, orando, ouvindo respeitosamente a apresentação musical e o sermão. O que temos observado é que os líderes e dirigentes aproveitam os momentos musicais para resolver problemas, revisar o sermão, conversar, fazer anotações ou simplesmente ficar andando de um lado para o outro no templo. Alguns minutos de planejamento durante a semana e tudo isso seria evitado. A impressão que se tem é que o único momento em que todos devem estar atentos é o sermão, o resto é mera enrolação.
2) Músicos não valorizam o louvor congregacional. Dificilmente você vai conseguir reunir um grupo de cantores e instrumentistas adventistas para ensaiarem hinos e cânticos congregacionais. A explicação é simples: isso não faz parte da nossa “cultura”!
Conseguimos reunir um grupo para ensaiar quartetos, conjuntos e corais, mas hinos e música congregacional… isso sempre foi feito de última hora. Devemos reconhecer: louvamos pouco, louvamos de improviso e louvamos mal… [4]
Mas esse comportamento é contrário à Filosofia Adventista de Música, à revelação dada a Ellen White e à Bíblia. O Louvor Congregacional é a parte musical mais importante de nossos cultos, mas não dedicamos nada a ele. Em suma, é mais que uma questão de costume: é um costume pecaminoso.
Os músicos devem aprender a valorizar o ministério que Deus os confiou. Portanto, nada de cantar para passar tempo, ou para distrair a congregação. O culto não é picadeiro, você não é animador de auditório, nem mestre de cerimônias, muito menos atração circense “enquanto o culto não começa”!
“Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.”- Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 144

Notas:
[1] Isso de forma alguma é culto racional (Rm 12:1). É irracional, mesmo sem emocionalismo, línguas estranhas, êxtases e outros elementos que usamos para rotular o culto irracional.
[2] Normalmente os hinos são precedidos pela pergunta-chavão “alguma escolha?” Falta planejamento. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
[3] Alguns pregadores deveriam pensar seriamente em cortar partes do sermão, seguindo os claros e específicos conselhos de Ellen White.
[4] Os cd`s de louvor congregacional apenas facilitaram o “trabalho” dos ociosos. Agora, nem cantar de improviso é mais necessário: o cd canta no lugar da congregação.

Fonte: Adoração Adventista

A sexta-feira é santa?



Nessa época do ano lembro-me com saudade dos tempos de menino. Na páscoa, não tínhamos ovos de chocolate. Eram casquinhas de ovos de galinha recheadas de amendoim, misturado com calda de açúcar. As casquinhas eram coletadas desde janeiro e coloridas com tinta guache. Em casa ou na escola.  Uma caixinha de sapato, devidamente forrada e enfeitada ao redor com papel crepom de diferentes cores, complementava o “ninho” onde os ovos eram guardados até o domingo de páscoa.

Na sexta-feira “santa” havia uma espécie de silêncio reverenciando o dia. As pessoas falavam baixo. Não se ouviam gritos, fogos ou ruídos altos. Lembro-me de um incidente curioso que aconteceu no final da década de 1980, em minha pequena cidade. Iríamos comemorar no sábado o aniversário de nosso programa radiofônico “A Voz da Mocidade” com a presença ilustre de Sonete, Williams Costa Jr., Flávio Santos e Eclair. Na sexta-feira santa chovia bastante. Decidimos gravar um convite e usá-lo em carro de som, circulando pelas ruas da cidade e arredores. Em um vilarejo próximo, porém, o carro quase foi apedrejado por estar fazendo “barulho em um dia santo”.

Não sei até que ponto essa reverência à sexta-feira santa continua sendo observada, hoje. Os anos passam e os costumes arraigados vão sendo, paulatinamente, abandonados.  Agora pouco fui ao mercado. Estava lotado. A maioria preocupada em encher seus carrinhos com os ovos de chocolate. O açougue tinha a fila mais longa. E não era carne de peixe que procuravam…

Jesus morreu, como um cordeiro pascal, em uma sexta-feira. Descansou na sepultura no sábado e ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana.  Está na Bíblia! Alguns tentam sacralizar um ou outro dia. “A sexta é mais importante: foi o dia em que Ele deu a vida”, dizem alguns. “Não. É o domingo, pois Ele ressuscitou nesse dia”, argumentam outros.

Graças a Deus por ter enviado Seu Filho Unigênito ao mundo para nos oferecer, gratuitamente, o perdão dos pecados e a vida eterna para todos aqueles que crerem em tão incomparável gesto de amor!

Não precisamos, porém, perder tempo com discussões relacionadas a sacralização da sexta ou do domingo. Lá no começo do mundo Deus separou o sábado como dia de repouso, comunhão e comemoração da criação. Anos depois, promulgou essa decisão na lei dos mandamentos em Êxodo, capítulo 20. Após a crucifixão e sepultamento de Jesus, ao entardecer da sexta, “no sábado descansaram, segundo mandamento” (Lucas 23:56). E assim continuaram procedendo os  primeiros cristãos anos após a ressurreição, como esclarecem outros textos bíblicos ( Atos 13:42,45; 15:21; 16:13; 17:1 e 2; 18:4, Apocalipse 1:10; Isaías 66:23 …)

O principal significado para “santo”, na Bíblia, é “separado”. O que Deus separa para um fim ou finalidade sagrado é santo. E é exatamente assim que devemos proceder com o dia que Ele escolheu: o sábado. Foi Ele quem separou!

A sexta-feira “santa”, ou qualquer outro dia da semana, deve ser um dia de reflexão diante do inexplicável gesto de amor por parte do Criador em oferecer o que de melhor tinha para resgatar a humanidade escravizada por satanás.  Não fizemos nada por merecer. Pelo contrário, zombamos, escarnecemos, batemos nEle, cuspimos na Sua cara, pregamos mãos e pés no madeiro da cruz; com raiva apertamos em Sua cabeça a coroa de espinhos… Mesmo assim Ele nos perdoa, nos ama e nos espera de braços abertos! Todos os dias.

Via Amilton Menezes

quinta-feira, 21 de março de 2013

A emoção de quem vê uma Bíblia pela primeira vez



Você tem dado valor à Bíblia que você possui?

sábado, 16 de março de 2013

A história da páscoa.

terça-feira, 12 de março de 2013

Abatedouros legalizados fornecem carnes prejudiciais à saúde

segunda-feira, 11 de março de 2013

A profecia de Apocalipse 17 já se cumpriu? É realmente uma profecia?


Se uma pessoa morre, devo deixar de orar por ela, ou orando ainda, Deus pode mudar seu destino?
O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?
Qual a conseqüência ao cometer o pecado contra o Espírito Santo?
Qual a correta genealogia de Jesus?
Quem esteve envolvido na criação do ser humano?

terça-feira, 5 de março de 2013

Peixe Voador




Tem bastante bicho que voa, e um deles é um peixe. Os peixes-voadores são capazes de saltar para fora da água e planar por longas distâncias, um mecanismo usado para escapar de predadores.
Sua forma corporal é semelhante à de um torpedo, e ajuda-o a ganhar energia suficiente para atravessar a superfície da água com velocidades de até 60 km/h. As nadadeiras peitorais  são grandes asas que permitem que se sustente no ar. Uma vez lá, ele pode planar por até 200 metros, usando a nadadeira da cauda como um tipo de hélice. No Japão, em 2008, foram observados peixes voadores planando por um tempo recorde de 45 segundos.

domingo, 3 de março de 2013

Dormir pouco altera atividade dos genes



Muitos estudos já mostraram uma relação entre o sono insuficiente e consequências negativas à saúde e ao dia a dia, como o aumento do risco de obesidade e de problemas cardiovasculares e mentais. No entanto, pouco se sabe sobre o que acontece no organismo após uma noite mal dormida e que desencadeia efeitos como esses. Segundo um novo estudo inglês, a resposta está nos genes – ou seja, a privação do sono reduz a atividade de vários genes, entre eles alguns associados à regulação do metabolismo, alterando funções como o apetite, a queima de calorias e os sistemas imunológico e cardíaco. Essas conclusões foram publicadas nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

No estudo, 26 voluntários, em um ambiente controlado, passaram uma semana dormindo durante o tempo adequado (aproximadamente 8,5 horas) e outra semana dormindo poucas horas (5,7 horas em média). Ao longo de todos esses dias, os pesquisadores analisaram os genes dos participantes a partir de amostras de sangue recolhidas deles. Segundo os resultados, um grande número de genes se tornou menos ativo na semana em que houve privação do sono.

De acordo com Simon Archer, coordenador do estudo, o próximo passo de sua equipe será investigar de que forma poucas horas de sono, ao reduzirem a atividade de determinados genes, afetam a saúde a longo prazo. Archer também quer descobrir se há pessoas mais vulneráveis do que outras aos efeitos negativos de um sono insuficiente.

Fonte Veja

Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido


‎( Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido ) ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA !

Tirem os meus olhos, ainda posso vê-lo
Tire a minha língua, eu canto por dentro
Tirem as minhas mãos, eu posso sentí-lo

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha casa e eu vivo nele
Tudo que eu tenho nunca foi meu
Queime a minha carne, o meu espírito vive

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Podem até me torturar, mas em honra eu direi
Que és meu amor e não o negarei
Não importa o quanto doa em mim
Ter que morrer como morrestes

Tire a palavra e ele vive em mim
Eu sei o bastante pra permanecer
Tente me mudar, vou orar pra que o vejam em mim

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha alma, nunca vencerás
Tente me entender, eu nunca morro
Não há o que fazer, eu vivo em jesus

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor


Que possa ser a nossa canção também!

Por que Jesus não ressuscitou no sábado?


A ressurreição de Jesus foi profetizada por ele mesmo, como está escrito nos seguintes textos:
            “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” Mateus 12:40
            “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia. Então, se lembraram das suas palavras.” Lucas. 24:5-8
Podemos encontrar a resposta partindo do seguinte raciocínio lógico: sendo que Ele foi morto na sexta, para o cumprimento da profecia Ele teria que ressuscitar no domingo, e foi isso que aconteceu. Vale ressaltar que Deus não erra, portanto Ele, que sabe o fim desde o princípio, predefiniu todo o plano da salvação, o que incluía a ressurreição e cada detalhe desta.
“Cristo repousou na tumba no dia de sábado, e quando os santos seres tanto do Céu como da Terra estavam em atividade na manhã do primeiro dia da semana, Ele ressurgiu do túmulo para reiniciar a tarefa de ensinar aos discípulos. Esse fato, no entanto, não consagra o primeiro dia da semana, nem o faz dia de repouso. Jesus, antes de Sua morte, estabeleceu um memorial de Seu corpo partido e Seu sangue derramado pelos pecados do mundo, na ordenança da Ceia do Senhor, dizendo: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." I Coríntios 11:26.
O crente arrependido, que dá os passos requeridos na conversão, comemora em seu batismo a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Ele é baixado às águas na semelhança da morte e sepultamento de Cristo, e levantado das águas na semelhança da Sua ressurreição, para viver uma nova vida em Cristo Jesus.” [1]
Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida. Deixe que a luz divina, a qual emana da cruz de Cristo, ilumine seus caminhos e os motivos do seu coração. Nunca esqueça que o sábado não é uma invenção humana, mas um presente de Deus para o benefício do homem.







[1] SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.113.

sábado, 2 de março de 2013

Animais! Realmente bonito

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Informativo Mundial das Missões – 02/03/13

Informativo Mundial das Missões – 02/03/13
Vídeo com Alta Resolução (18,5 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (6,96 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

"Maria, você sabia?"

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jesus sempre está ao seu lado!

Lembra-te




2Pedro 3:1- Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se lembrem. (NVI)

Uma das coisas mais importantes em nossa vida é a nossa memória. E então, o apóstolo Pedro se esforça em duas epístolas para trazer as lembranças das verdades que foram proferidas no passado pelos profetas e apóstolos. Muitas vezes nós nos esquecemos de muitas coisas que deveríamos lembrar. Nossa memória parece estar adormecida, mas deve ser constantemente despertada.

A Bíblia nos admoesta sobre muitas coisas de que nos devemos lembrar. Há na Palavra de Deus coisas que jamais deveríamos esquecer, se nós quisermos nos salvar.  Há 5 grandes lembranças para o bem de nossa salvação que eu quero destacar; são 5 grandes coisas que jamais devemos esquecer.

I – LEMBRA-TE DOS TEUS PECADOS

Gên 41:9 - Então o chefe dos copeiros disse ao faraó: "Hoje me lembro de minhas faltas. (NVI)

Faraó, rei do Egito tivera um sonho que lhe perturbara a mente e lhe preocupava o espírito. Ele tivera um sonho estranho e perturbador de 5 vacas magras e famélicas que devoravam outras 5 vacas gordas e formosas. Então, ele mandou chamar a todos os magos e sábios do Egito, contou-lhes o sonho, mas ninguém podia lhe dar a interpretação do sonho. Foi quando o copeiro chefe recordou-se de um jovem que interpretava sonhos difíceis. Falou a Faraó do jovem José e começou dizendo assim: "Lembro-me hoje de minhas ofensas. Lembro-me de meus pecados diante do rei, meu senhor."

O profeta Ezequiel registrou o que disse Deus para o Seu povo: "Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações." Ez 36:31.

Quando Jacó lutava com o Anjo de Deus, em sua noite de agonia, pôde lembrar-se de seus pecados e do engano com que tratou a seu pai, e da fraude que fizera ao seu irmão Esaú. Um senso de culpa lhe passou pela memória. O seu irmão vinha com um poderoso exército contra ele e a sua família, completamente despreparados para a guerra. Então, Jacó se humilhou diante de Deus e lhe confessou todas as suas culpas. Lembrou-se de todos os seus pecados e enganos. Mas apegou-se a Deus e lutando com o Anjo, e recebendo a revelação de que ali estava o próprio Deus, Jesus Cristo em Pessoa, disse-Lhe: "Não Te deixarei ir, se não me abençoares." E a resposta do Anjo foi esta: "Como príncipe lutaste com Deus e os homens e prevaleceste."

Davi caíra em um pecado terrível e hediondo, mas queria esconder o seu pecado e abafá-lo, a fim de que ninguém descobrisse o que ele tinha feito. Então, como diz a Bíblia, um abismo chama outro abismo e um pecado chama outro pecado, Davi foi mais além de seu adultério com Bate-Seba, que reclamava estar gestante. Davi arquitetou um plano de mandar matar o esposo dela. Chamou-o e deu-lhe uma carta orientando a Joabe, o comandante do exército de Israel, para que ele colocasse a Urias na frente mais perigosa da guerra em que se encontrava o seu exército, sem proteção, a fim de que morresse. Urias inocentemente levou a sua própria condenação, sem saber que haveria de morrer na frente do exército dos inimigos. Mas Deus mandou o profeta Natã a Davi, e lhe disse: "Tu és o homem que deve morrer, porque transgrediste contra os mandamentos de Deus." E Davi se lembrou de seus pecados e disse: “Pequei contra o Senhor.” E Natã respondeu: “Também Deus perdoou a inquidade do seu pecado!”

Lembra-te dos teus pecados. Se hoje nos recusamos a lembrar dos nossos pecados, Deus enviará um de seus instrumentos para nos fazer lembrar dos nossos maus caminhos e dos nossos pecados e de nossas transgressões, e daí, poderá ser tarde demais. Disse Jesus Cristo à Sua Igreja: "Lembra-te, ... de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." Apocalipse 2:5.

Certa vez, Cristo realizou um poderoso milagre, efetuando uma pesca maravilhosa, tirando um grande cardume de peixes de onde não havia peixes. Ao ver isso, Pedro ficou tão impressionado com a convicção da divindade de Jesus, que se ajoelhou diante dEle e lhe disse: “Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” (Lc 5:8). Pedro estava lembrando e reconhecendo os seus pecados.

Mas muitos ainda não querem se lembrar dos seus pecados; só se lembram dos pecados dos outros. Os escribas e fariseus, que levaram a mulher adúltera aos pés de Jesus para que fosse apedrejada, não queriam se lembrar dos seus próprios pecados. Chegando diante de Jesus, lançaram-lhe um dilema judicial: “Senhor, esta mulher foi pega em flagrante adultério e a lei mosaica ordena o apedrejamento sumário. Mas tu, Senhor, o que dizes?” Então Jesus começou a escrever na terra. O que escrevia Ele? Ele escrevia os pecados dos acusadores da mulher. Mas como ainda não tinham percebido o que estava acontecendo, insistiram na pergunta, e Jesus lhes disse: “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!”

Daí, diante dessas palavras penetrantes, e lendo as palavras escritas no chão, lembraram-se de seus pecados e, humilhados, confusos, saíram, um por um, em vergonhosa derrota. Porque os fariseus daquele tempo e de hoje, só se lembram dos pecados dos outros e são prontos em acusar e censurar. “Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.” (Jo 8:10-11).

Lembre-se dos seus pecados hoje, a fim de se livrar deles, porque amanhã poderá ser tarde demais. No Dia do Juízo final, todos se lembrarão dos seus pecados que não quiseram confessar e corrigir. Sim, todos os que não quiseram se lembrar antes, para serem perdoados. Será suficiente apenas aquele penetrante olhar, um olhar perscrutador do Juiz de toda a terra.

 O reconhecimento do pecado é o efeito do Espírito Santo operando em nossos corações. É o primeiro passo de aceitação. O orgulhoso não alcança o perdão prometido. O orgulho o impede de reconhecer os seus pecados. A promessa é para os humildes que se reconhecem pecadores necessitados da misericórdia divina. O apóstolo Tiago escreveu por inspiração: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6).

Jesus Cristo, o nosso Salvador, morreu na Cruz do Calvário, a fim de tirar os nossos pecados, como o “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29). Mas a promessa de perdão ainda é condicional, a fim de que Ele possa aplicar o Seu perdão particularmente a cada um de nós. “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Então, “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1:7, 9).

A ordem divina é esta: “Lembra-te dos teus pecados. Lembra-te de onde caíste. Arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." (Ap 2:5). Portanto, a lembrança de nossos erros e faltas, pecados e transgressões é importante para nos arrependermos, confessarmos, alcançarmos o perdão, esquecermos todo o passado pecaminoso e obtermos a vitória sobre todos eles, -  “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1Jo 5:4).

II – LEMBRA-TE DOS MANDAMENTOS DE DEUS

Núm 15:40: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.”

 O plano de Deus com respeito a nós é para que nos lembremos dos Seus Mandamentos e os guardemos. E Ele diz mais: Para que “sejais santos para com o vosso Deus.” Mas como poderíamos nos tornar santos pela observância dos mandamentos da Lei? Paulo ensinou que isso é impossível: “Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e como oferta pelo pecado, na carne condenou o pecado” (Rom 8:3).

Paulo nos diz que pela Lei ninguém pode ser santo, por causa da fraqueza de nossa carne, por causa da natureza pecaminosa. Mas Deus tornou isso possível porque Ele enviou a Jesus Cristo para morrer em nosso lugar, condenando no corpo de Cristo os nossos pecados. Então, ao pagar o preço de nossa redenção, todos agora podem guardar a Lei de Deus. Jesus Cristo morreu “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). Sendo a Lei santa, justa e boa, e transunto da perfeição divina, segue-se que o caráter formado pela obediência a esta lei será santo. Portanto, não há possibilidade de desenvolvermos caráter santo se esquecermos da Lei de Deus.

Certa vez, quando jovem, eu tive a oportunidade de assistir a um conferencista, na cidade de Alagoinhas, BA, onde eu morava na época. Então, ele baseou a sua conferência nas seguintes palavras do evangelho: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna!” (Jo 6:68). E qual foi a conclusão do conferencista? Foi esta: “Pedro dissera ao Mestre: Senhor, para onde iremos nós? Iremos nós para a Lei? Não! Iremos nós para os Dez Mandamentos? Não! Iremos nós para a caducidade da letra? Não! Tu tens as palavras da vida eterna!” Mas o próprio Cristo já dissera: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). É impossível aceitar a Cristo e rejeitar a Sua Lei e os Seus Mandamentos. “Se Me amais,” disse o divino Mestre, “guardareis os Meus Mandamentos” (Jo 14:15).

Os líderes religiosos modernos ensinam que você não precisa se lembrar dos mandamentos de Deus. Os teólogos sem teologia afirmam do púlpito sagrado que você não precisa se recordar da lei. Os conferencistas populares dizem hoje que você não precisa mais da lei, que a lei caducou, que ela foi anulada com a velha aliança. Mas a Bíblia ensina que quando nós entramos na nova aliança com Deus, a Sua Lei é gravada em nossos corações:  “Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis, e sobre a sua mente as inscreverei” (Heb 10:16). Portanto, os mandamentos da Lei foram gravados em nossa mente e em nosso coração a fim de que não nos esqueçamos deles. Disse Deus: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis.”

Além de todos os estímulos que temos na Bíblia para nos lembrarmos dos mandamentos de Deus, está o fato inamovível de que a Lei é eterna e imutável. Disse o salmista Davi: Sl 111:7-8: “...fiéis são todos os seus preceitos; firmados estão para todo o sempre.” Mas é interessante como Davi diz que “todos os mandamentos” de Deus são justiça, e acrescenta, em oração ao Senhor: “A Tua justiça é justiça eterna, e a Tua Lei é a própria verdade” (Sl 119:172,142). O apóstolo Paulo, respondendo às questões dos falsos ensinadores, disse: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei” (Rom 3:31).

III – LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO

Êxo 20:8: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.”

Se nos lembrarmos dos Mandamentos de Deus, nós nos lembraremos de santificar o sábado, pois este é o 4º mandamento situado no centro e no coração da eterna lei de Deus.

Mas alguém poderia perguntar: Por que haveríamos de nos lembrar do sábado, quando todo o mundo já o esqueceu? Não deveríamos antes guardar o domingo? Por que nos lembrar do sábado? Por várias razões.

Em primeiro lugar porque o sábado é o memorial da Criação. Diz o mandamento: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há.” O sábado nos aponta para a Criação, e quando nós nos lembramos do Sábado, adoramos ao Criador. Adorar significa venerar, respeitar, reverenciar, admirar e louvar. Admirando a Criação de Deus nós O adoramos. E se O adoramos, vamos nos livrar do evolucionismo, ateísmo, materialismo e cepticismo.

Em segundo lugar, nós necessitamos de um descanso semanal e o sábado foi feito para que tivéssemos esse descanso. Diz o mandamento que Deus descansou no sétimo dia. Não quer dizer que Deus Se cansa. Disse o profeta Isaías: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Is 40:28). Ele descansou no 7º dia no sentido de cessar as Suas obras nesse dia memorável. E assim, deixou-nos um exemplo de como deveríamos fazer. O sábado nos proporciona um descanso material, porque deixamos nossos trabalhos comuns de nossa profissão. Mas o descanso espiritual nos leva a adorar e louvarmos ao Criador.

Em terceiro lugar, devemos lembrar do sábado porque há nele uma bênção divina. Diz o mandamento: “por isso, o Senhor abençoou o dia do sábado.” Com efeito, preciosas bênçãos há reservadas para os que se lembram do sábado. Bênção bem da palavra “bens”. Bens de saúde, prosperidade e a proteção de Deus são bênçãos prometidas aos Seus filhos obedientes. Deus ainda nos promete por boca do profeta Isaías que nos dará um memorial e um nome eterno (Is 56:5), e isso inclui a vida eterna.

Em quarto lugar, nós nos lembramos do sábado porque ele é um sinal de santificação. “o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). Ele disse por meio do profeta Ezequiel: “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ez 20:12). O Senhor nos santifica, quando nos lembramos do sábado para o santificar, tornando o sábado um dia para buscarmos a Deus e O adorarmos em espírito e verdade.

Lembremo-nos do santo dia do sábado, pois ele foi feito para o benefício do homem. Disse Jesus Cristo, o Senhor do sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Os grandes benefícios do sábado estão reservados aos fiéis que amam a Deus e guardam os Seus mandamentos.

IV – LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR

Ec 12:1: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”

Estas palavras não excluem nem crianças nem velhos, porque Jesus Cristo disse: “Vinde a Mim todos”; “Aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Mt 11:28; Jo 6:37). Mas há aqui um apelo especial à juventude. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem enfrenta as maiores tentações diante dos encantos do mundo em suas diversões e prazeres. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem está mais vulnerável diante das paixões da mocidade.

A Bíblia nos fala de grandes homens que se lembraram de Deus nos dias de sua juventude. José foi um jovem valoroso porque se lembrou de seu Criador, não só nos momentos de alegria, mas também nas suas maiores crises. As tempestades da prova e da tentação sopravam furiosamente contra ele quando já estava no Egito, e ameaçavam derrubá-lo. Lá estava ele como escravo de uma nação pagã, porque fora vendido por seus irmãos invejosos. Distante do seu pai Jacó, sabendo que ele nem sequer sabia do ocorrido, imaginado que ele estivesse morto. Vivendo em uma terra de língua estranha, sendo tratado rudemente, forçado a fazer trabalhos pesados, lembrou-se de Deus e se perguntava: “Por quê?”

Mas José foi prosperando, porque quem se lembra de Deus sempre cresce na vida, e foi parar na casa de Potifar, oficial de Faraó e comandante da guarda. Mas a vida de José que estava mudando para melhor, teve um grande problema, porque a mulher de Potifar, bela e sedutora, colocou os olhos naquele jovem formoso. E se ofereceu para ele. Provavelmente, ela sabia como provocar ao jovem, e pensava que os seus planos dariam certo.

Tentou-o no primeiro dia, no segundo dia, até que, não conseguindo a atenção do jovem, ela foi mais direta e disse: “José, deita-te comigo!” Como se sairia você em tal situação? Mas José permaneceu inabalável, e disse: “Seu esposo me confiou todas as coisas, e só me vedou só a você por ser esposa dele. Como, pois, eu cometeria tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gn 39:9). Aqui está um jovem que se lembrou de seu Criador nos dias de sua mocidade. Ele sabia que Deus não o abandonaria, mesmo nas mais difíceis situações. Seu primeiro pensamento foi para Deus. Apegou-se a Deus, apoderou-se de sua força, e saiu vitorioso.

Mas há muitos que se esquecem de Deus na sua mocidade. Mas Ele continua dizendo: “Lembra-te do teu Criador!”

O filho de um casal camponês foi estudar na cidade. Passaram-se vários meses, e um dia, o pai sentiu saudades do seu filho e, atrelando o seu cavalo à carroça, saiu de madrugada em direção à cidade, onde o filho estudava. Foi uma viagem penosa, pois a cidade ficava muito longe de sua casa. Depois de alguns dias de viagem, afinal, quase ao anoitecer, contemplou ao longe a cidade. Seu coração bateu mais depressa, pois em poucos momentos abraçaria o seu filho querido. Fustigou novamente o cavalo já cansado, pois a saudade o estimulava a avançar mais rapidamente.

Afinal, estava na última reta, já para entrar na cidade. “Que alegria, que felicidade!”, pensou. Bem perto da cidade, ele viu que três jovens vinham saindo dela, cantarolando, rindo e se divertindo. Ele olhou com mais intensidade, e seus olhos perceberam que o jovem do meio era o seu filho a quem tanto amava. Então, ele parou a carroça, desceu rapidamente, e procurou chegar e abraçar o filho, dizendo: “Ó filho querido, que saudades tenho de ti!”

Mas o moço, envergonhado de seu pai, pois vinha com dois colegas, rapazes da cidade, falou: “Que é isso, velhinho, você deve estar enganado! Eu não sou o seu filho! Onde já se viu, você meu pai?” Então, afastou com uma gargalhada o velho pai que tanto se sacrificara pelo filho. Mas o pai insistiu: “Meu filho, o que é isso? Eu sou o teu pai; não me conheces mais? Eu vim de longe para te ver! Tinha tanta saudade que não aguentei mais e vim te ver. Filho, já esqueceste do teu pai?” Procurou novamente abraçá-lo, mas com desprezo o filho o afasta, dizendo: “Velhinho, creio que você não está regulando bem. Deve estar muito enganado, não sou o seu filho; não me aborreça e deixe-me em paz!” O pai, trêmulo se afasta com o coração quebrantado por um filho que não queria reconhecer nem receber o seu próprio pai!”

Certamente, você diria: “Que filho ingrato! Que filho sem coração!” Eu também diria. No entanto, quantas vezes fazemos a mesma coisa com o nosso Pai celeste! Quantas vezes nós nos esquecemos de nosso Criador! Quantas vezes nós O negamos por nossos pensamentos, palavras e atos. E ainda queremos ser considerados filhos de Deus!

O conselho divino que chega até nós é: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade!” Antes que venham os dias de desgosto para a tua vida. Antes que as doenças batam à porta de sua casa. Antes que cheguem o reumatismo e a pressão alta. Antes que as forças se extingam. Antes que a morte se aproxime, porque a morte não manda cartão de visita, e pode chegar ao velho, mas também chega aos jovens.

V – LEMBRA-TE DE JESUS CRISTO

2Tim 2:8: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi” (2Tim 2:8).

Lembra-te de Jesus Cristo em sua vida na terra. Foi um verdadeiro Exemplo a todos. Era dotado de sabedoria espiritual de tal modo que aos 12 anos já ensinava no templo, surpreendendo aos doutores da lei. No entanto, era humilde e Se dedicou até para trabalhar como um carpinteiro com o Seu pai terrestre.

Lembra-te de Jesus Cristo em Seu caráter. Era puro e imaculado. Não dava lugar à tentação e quando Satanás se apresentava com os seus enganos e sutis insinuações, Ele lhe mostrava um “Está Escrito!” e saía vitorioso no conflito contra o mal. Preparava o Seu caminho observando a Palavra de Deus. Confiava no Pai com a simplicidade de uma criança.

Sua presença levava aos lares uma atmosfera pura e cheia de ânimo e encorajamento. Ajudava aqueles que se achavam desanimados com as lutas e tentações da vida, dirigindo-lhes palavras animosas e reconfortantes. Todos se sentiam felizes em Sua presença. Era bondoso para com todos e compreendia com terna simpatia as fraquezas dos outros.

Lembra-te de Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Acompanhado dos Seus discípulos, o Salvador caminhava triste e taciturno para o lugar da aflição. As trevas adensavam-se em Sua mente, porque já começava a sentir a suprema angústia da separação do Pai, em consequência de levar sobre Si os pecados de toda a humanidade.

Lembra-te de Jesus Cristo sendo julgado por um tribunal injusto e ímpio formado por líderes cheios de inveja e preconceito. Ali estavam homens cruéis prontos para massacrar a vida do imaculado Filho de Deus. Pensa em Cristo sendo conduzido para o Calvário, arrastado atropeladamente para o martírio como se tivesse sido o pior dos criminosos, sendo batido, cuspido, açoitado, sofrendo pelos nossos pecados. Contempla-O pendendo na Cruz, pendurado entre o céu e a terra, recebendo a ira de Deus sobre Si mesmo, a fim de pagar pelos nossos pecados e entregar a vida a fim de remir a humanidade inteira.

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos,” após quebrar poderosamente os grilhões da sepultura e romper com as cadeias da morte, levantando os braços e dizendo: “Eu sou a Ressurreição e a Vida!” Garantiu assim a vitória sobre o mal, deu uma esperança a todos os habitantes deste mundo e nos encheu de alegria por Seu imenso sacrifício pelo qual estamos salvos, confiados em Sua redenção.

Mas muitos se esquecem de Jesus e não poucos os que olvidam o Salvador. A estes o apóstolo Paulo diz: “Lembra-te de Jesus Cristo”.

 Era um lindo dia de sol, quando bateu insistentemente à porta do pastor. Ao ser aberta a porta, uma senhora se precipita para dentro da sala exclamando: “Por que ela me fez isto? Dei-lhe tudo o que desejava, e agora vejo que foi tudo em vão. Por que ela me fez isto?” A história é a seguinte: Possuíam uma filha única que foi educada com todo esmero, recebeu tudo o que desejava e agora, depois de tudo isso, ela vivia um vida irregular, dando muito desgosto aos pais, que tinham feito tudo pela filha única, que era todo o seu orgulho nesta vida. “Demos-lhe tudo”, exclamava repetidamente a mãe, “e agora ela nos fez isto!” O pastor, compenetrado na curta mas tocante história, duma mãe desesperada e aflita, fez então calmamente a seguinte solene pergunta: “Também lhe deste Jesus?” “Não”, respondeu a mãe. “Nós não somos muito religiosos.”

Que tristeza: tinham dado tudo à filha, mas esqueceram o que era mais importante. Lembraram-se de tudo, mas se esqueceram de Jesus Cristo. Tudo, menos Jesus e eis o fracasso. No mundo há apenas duas classes de pessoas: As pessoas que se esquecem de Jesus e as pessoas que se lembram de Jesus. A qual das duas classes você pertence?

Lembremo-nos de que Jesus Cristo morreu para que nós fôssemos salvos. Que Ele ressuscitou a fim de nos desse a vida eterna. Que Ele foi assunto ao Céu a fim de interceder por nós e nos dar força na hora da tentação. E lembremos também que Ele voltará a fim de nos levar ao Paraíso eterno da bem-aventurança. Portanto, lembremo-nos de Jesus Cristo a fim de nos prepararmos para a Sua volta em glória e majestade.

CONCLUSÃO

1. Devemos nos lembrar de nossos pecados, a fim de nos livrar deles, alcançar o perdão e a purificação e a vitória completa.

2. Se nos lembramos de nossos pecados, vamos nos lembrar da Lei de Deus, porque o pecado é a transgressão da lei.

3. Se nos lembramos da Lei, vamos nos lembrar de santificar o sábado, que é o 4º mandamento.

4. Se nos lembramos do sábado, vamos nos lembrar de nosso Criador, especialmente nos dias de nossa força e mocidade.

5. Se nos lembramos de nosso Criador, vamos nos lembrar de Jesus Cristo que nos criou, mas também nos redimiu, razão por que Lhe pertencemos por criação e redenção.

Lembra-te de Jesus Cristo. O meu Deus é um Deus real. O meu Deus é Todo poderoso. Ele é onisciente; Ele é onipresente. Ele é o Princípio e o Fim. Ele é a Estrela da manhã. É o Lírio do Vale. Ele é eterno e imutável. Ele é invencível. Ele é a minha vitória. O Seu nome é Jesus Cristo. Ele abre as portas da morte. Ele é a Ressurreição e a vida. Ele é o Rei dos reis. Ele é o Senhor dos senhores. Ele domina o universo. Ele criou os bilhões de mundos através das centenas de bilhões de galáxias. Ele sabe o nome de cada uma das bilhões de estrelas que existem nas bilhões de galáxias. Ele exalta aos pobres. Ele abate os soberbos. Ele salva os humildes. Ele é justiça. Ele é amor. O Seu caráter é santo. Não existe ninguém igual a Ele em todo o vastíssimo universo. Ele é ímpar.
Ele é chamado de Jeová. O Seu nome está acima de todos os nomes. Ele sempre existiu, e nunca houve um tempo em que Ele não existisse. Ele está aqui do meu lado. Ele está aí do seu lado. Ele quer te levar para o Céu onde Ele mora. Você nunca terá um amigo melhor do que o meu Deus, chamado Jesus Cristo. Ele é o seu Criador. Ele é o meu Salvador. Ele é o meu Redentor. Ele é o meu Advogado. Ele nunca perdeu uma causa. Ele é o meu Sumo Sacerdote. Ele é o meu Intercessor. Ele é o meu Mediador. Ele quer salvar a você também. Você também pode amá-lO. Ele morreu por você numa Cruz. Aceita-O, como o seu poderoso e suficiente Salvador.

PR. ROBERTO BIAGINI
Teólogo, Mestre em Teologia. Realizou vários cursos de Extensão Teológica da Andrews University e do Centro de Educação Contínua da DSA. Trabalhou como distrital de várias igrejas do centro, norte e sul do país. É casado com a Profª. Silvane Luckow Biagini, e tem dois filhos, Ângela e Roberto.

Fonte: Nisto Cremos

Juízo investigativo existe? A Bíblia comprova esse juízo?


Em Col. 1:23 é dito que o evangelho já foi pregado? Então, por que Jesus ainda não voltou?
Se eu profetizo algo na minha vida ou na vida de outra pessoa e isso não acontece sou um falso profeta?
Que rainha é essa citada em Jer. 7:18? Essa rainha do céu é Nossa Senhora?
A Igreja Adventista acredita no Paraíso aqui na terra, como os testemunhas de Jeová?
Quem era esposa de Caim?
Como me livrar dos prazeres do mundo?
Podemos nos ajoelhar perante uma cruz como símbolo de adoração?
O inferno existe?

Sem Tabus - Mitos do Sexo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O relato da vida de Ananias e Safira


Ao proclamarem os discípulos as verdades do evangelho em Jerusalém, Deus deu testemunho de sua Palavra e uma multidão creu. Muitos desses primeiros crentes foram imediatamente separados da família e dos amigos pelo zeloso fanatismo dos judeus, sendo, portanto necessário prover-lhes alimento e abrigo.
O relato declara: "Não havia, pois entre eles necessitado algum."Atos 4:34. E diz como as necessidades eram supridas. Aqueles dentre os crentes que tinham dinheiro e bens, alegremente sacrificavam-nos para socorrer na emergência. Vendendo suas casas ou suas terras, eles levavam o dinheiro e o depositavam aos pés dos apóstolos. "E repartia-se por cada um, segundo a necessidade que cada um tinha." Atos 4:35.
Esta liberalidade da parte dos crentes foi o resultado do derramamento do Espírito. "Era um o coração e a alma" (Atos 4:32) dos conversos ao evangelho. Um comum interesse os guiava - o êxito da missão a eles confiada; e a avareza não tinha lugar em sua vida. Seu amor aos irmãos e à causa que haviam abraçado, era maior do que o amor ao dinheiro e às posses. Suas obras testificavam que eles tinham a salvação dos homens em maior apreço que as riquezas terrestres.
Assim será sempre, quando o Espírito de Deus toma posse da vida. Aqueles cujo coração transborda do amor de Cristo, seguirão o exemplo dAquele que por amor de nós, Se tornou pobre, para que por Sua pobreza enriquecêssemos. Dinheiro, tempo, influência - todos os dons que receberam das mãos de Deus - só serão por eles apreciados quando usados como meio de fazer avançar a obra evangélica. Assim foi na igreja primitiva; e, ao ver-se na igreja de hoje que, pelo poder do Espírito os membros retiraram suas afeições das coisas do mundo, e se dispõem a fazer sacrifícios a fim de que seus semelhantes possam ouvir o evangelho, as verdades proclamadas terão poderosa influência sobre os ouvintes.
Contraste flagrante com o exemplo de generosidade manifestada pelos crentes foi a conduta de Ananias e Safira, cuja experiência, traçada pela pena da Inspiração, deixou uma escura nódoa na história da igreja primitiva. Com outros, esses professos discípulos haviam participado do privilégio de ouvir o evangelho pregado pelos apóstolos. Haviam eles estado presentes com outros crentes, quando, após haverem os apóstolos orado, "moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo". Atos 4:31. Profunda convicção havia-se apossado de todos os presentes, e sob a direta influência do Espírito de Deus, Ananias e Safira haviam feito o voto de dar ao Senhor o produto da venda de certa propriedade.
Depois, Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça. Começaram a lamentar o haverem feito aquela promessa e logo perderam a suave influência da bênção que lhes havia aquecido o coração com o desejo de fazer grandes coisas em benefício da causa de Cristo. Julgaram haverem-se precipitado e sentiam ser necessário reconsiderar sua decisão. Falaram entre si sobre o caso e resolveram não cumprir a promessa. Viam, porém, que os que entregavam seus bens para suprir as necessidades de seus irmãos mais pobres, eram tidos em alta estima pelos crentes; e, com vergonha de que os irmãos viessem a saber que sua mesquinhez de alma regateara aquilo que haviam solenemente dedicado a Deus, resolveram deliberadamente vender sua propriedade e fingir que davam todo o produto para o fundo comum, guardando, porém, para si mesmos, grande parte. Deste modo garantiriam para si o pão do depósito comum, ao mesmo tempo em que alcançariam a alta estima de seus irmãos.
Mas Deus aborrece a hipocrisia e a falsidade. Ananias e Safira praticaram fraude em sua conduta para com Deus. Mentiram ao Espírito Santo, e seu pecado foi punido com juízo rápido e terrível. Quando Ananias chegou com sua oferta, Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus." Atos 5:3 e 4.
"E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram." Atos 5:5.
"Guardando-a não ficava para ti?" perguntou Pedro. Atos 5:4. Nenhuma escusa influência tinha levado Ananias a sacrificar sua propriedade pelo bem geral. Ele agira por livre escolha. Mas procurando enganar os discípulos, tinha mentido ao Onipotente.
"E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os mancebos, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas." Atos 5:7-11.
A infinita sabedoria viu que essa evidente manifestação da ira divina era necessária para impedir que a jovem igreja se desmoralizasse. O número dos crentes aumentava rapidamente. A igreja teria corrido perigo se, no rápido aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora professassem servir a Deus, adoravam a Mamom. Esse juízo testificou que os homens não podem enganar a Deus, que Ele descobre o pecado oculto do coração e não Se deixa escarnecer. Destinava-se a ser uma advertência à igreja, para levá-la a evitar a pretensão e hipocrisia, e acautelar-se de roubar a Deus.
Não apenas para a igreja primitiva, mas para todas as gerações futuras, este exemplo de como Deus aborrece a cobiça, a fraude, a hipocrisia, foi dada como um sinal de perigo. Foi a cobiça que Ananias e Safira tinham acariciado em primeiro lugar. O desejo de reter para si à parte que haviam prometido ao Senhor levou-os à fraude e à hipocrisia.
Deus tem feito depender a proclamação do evangelho do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos homens, Deus reclama certa porção - o dízimo. A todos deixa Ele liberdade para decidirem se desejam ou não dar mais do que isto. Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais nenhum direito sobre a porção consagrada. Promessas desta espécie feitas aos homens são olhadas como obrigatórias; seriam menos obrigatórias as feitas a Deus? São as promessas julgadas no tribunal da consciência menos obrigatórias que as escritas nos contratos humanos?
Quando a luz divina brilha no coração com clareza e poder inusitados, o habitual egoísmo relaxa as garras e há disposição para dar para a causa de Deus. Mas ninguém deverá pensar que lhe será permitido cumprir as promessas feitas, sem protesto da parte de Satanás. Ele não tem prazer em ver o reino do Redentor estabelecido na Terra. Sugere que a promessa feita foi excessiva, que isto poderá prejudicar a aquisição de propriedades ou a satisfação dos desejos da família.
É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens, e faz isto para que eles possam contribuir para o avançamento de Sua causa. Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para se adquirirem meios. Todas as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição Ele quer que homens e mulheres demonstrem sua gratidão, devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas - em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas voluntárias. Se o dinheiro entrasse para a tesouraria de acordo com este plano divinamente recomendado - a décima parte do que ganhamos e as ofertas liberais - haveria abundância para o avançamento do trabalho do Senhor.
Mas o coração dos homens torna-se endurecido pelo egoísmo, e à semelhança de Ananias e Safira, são tentados a reter parte do preço, conquanto pretendam estar a cumprir os requisitos de Deus. Muitos gastam dinheiro prodigamente na satisfação própria. Homens e mulheres consultam o prazer e satisfazem o gosto, ao passo que levam para Deus, quase de má vontade, uma oferta mesquinha. Esquecem-se de que um dia Deus pedirá estrita conta de como Seus bens foram usados, e que não aceitará a insignificância que levam à tesouraria, mais do que aceitou a oferta de Ananias e Safira.
Do severo castigo infligido a esses indivíduos, quer Deus que aprendamos também quão profunda é Sua aversão e desprezo por toda a hipocrisia e engano.
Simulando haverem dado tudo, Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, e, como resultado, perderam esta vida e a futura. O mesmo Deus que os puniu, condena hoje toda falsidade. Lábios mentirosos são-Lhe uma abominação. Ele declara que na cidade santa "não entrará... coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira". Apocalipse 21:27. Seja a verdade dita sem rebuços nem tibieza. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa o naufrágio da fé. "Estai, pois firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade." Efésios 6:14. Quem profere inverdades, vende sua alma por baixo preço. Suas falsidades podem parecer servir em emergências; pode parecer, assim, que faz negócios vantajosos que não poderia conseguir pelo reto proceder. Mas finalmente chega ao ponto em que não pode confiar em ninguém. Sendo ele mesmo falsificador, não tem confiança na palavra de outros.
No caso de Ananias e Safira, o pecado da fraude contra Deus foi rapidamente punido. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas embora possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível a Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos. A advertência foi dada; Deus tem claramente mostrado Seu desprezo por este pecado; e todos os que se dão à hipocrisia e à cobiça, podem estar certos de que estão destruindo a própria alma.

Desconheço a fonte

▲ TOPO DA PÁGINA