domingo, 28 de abril de 2013

Apocalipse 21:1- “o mar não mais existirá...”?



“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” Apocalipse 21:1.

            Ao escrever o apóstolo do amor as palavras: o mar já não existe, seu gozo deve ter sido inexprimível, pois isolado como estava na ilha penal de Patmos, o mar só tornava mais real a cruel separação e a solidão que lhe consumiam a alma. Mas quando Deus refizer a Terra, tudo que lembre a triste história do pecado e da tristeza será apagado. Na Terra feita nova não haverá fúria de tempestades, praias juncadas de destroços, mas tão somente a calma paz da eternidade. Não haverá apenas uma nova humanidade, mas uma nova geografia.
            Este presente mundo tem muito mais água em sua superfície do que terra; com efeito, três quintos da superfície da Terra estão cobertos por oceanos. Nos dias de Noé “irromperam-se as fontes do grande abismo”. Gn. 7:11. Isto foi o que provocou o dilúvio, não meramente a queda de chuvas. A Terra foi convulsionada, resultando em tremendas mudanças físicas. Depois do dilúvio, Deus disse: “Não tornarei mais a amaldiçoar a Terra por amor do homem.” Gn. 8:21. O dilúvio foi a última maldição em virtude do pecado e corrupção do homem.
            Por toda parte da Terra acumulam-se evidências de uma vasta destruição pela água. Não somente poderosos oceanos, mas enormes abismos e contorcidos estratos geológicos permanecem como lápides tumulares de uma civilização sepultada. A Palavra de Deus diz: “Pereceu o mundo de então, sendo sepultado pelas águas do dilúvio.” II Pedro 3:6. Somente a ação da água poderia depositar a abundante vida marinha que se encontra hoje na forma de fósseis em montanhas com 15 a 20 mil pés de altura. O mundo de hoje é, na verdade, um vasto cemitério. Mas quando Deus recriá-lo, não haverá mais “depósitos” a nos lembrar pecado e catástrofes.
Assim como para João o mar representava separação e solidão, para muitos o mar só lembra tragédias e perdas envolvendo pessoas queridas. Contudo o plano de Deus é que na Nova Terra não tenhamos mais que sofrer separações e tão pouco perdas, por isso o mar não mais existirá. 1



Débora Christina Teixeira
Instrutora Bíblica – Conselheiro Espiritual




1 Roy Allan Anderson, As Revelações do Apocalipse, pág. 223 e 224.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ele é Exaltado (He is Exalted)

Raça de Víboras

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Acervo literário de Ellen White e possíveis adulterações para advogar a doutrina da trindade


Introdução

 Desde os primórdios de Ellen White e os demais pioneiros, o tema específico da Trindade foi algumas vezes discutido e amplamente debatido por alguns pioneiros. A compreensão, embora truncada, foi gradativa e, especialmente, após a publicação do livro “O Desejado de Todas as Nações”, a revelação deixou a imparcialidade de lado para se tornar uma contundente doutrina Adventista do Sétimo dia.
 No entanto, esta imparcialidade e discussão têm sido ressuscitada em nossos dias promovendo apostasia, além de sustentar movimentos separados ou revoltados com a igreja. Um dos argumentos que tem causado maior dano e diluído a fé de muitos estudantes do assunto é a implacável acusação de que os escritos de Ellen White, quando traduzidos, foram adulterados para advogar, provar e defender a doutrina da Trindade.
Devido a grande credibilidade nos escritos de Ellen White, este tipo de argumentação pode ser incisiva e demasiadamente forte para convencer e minimizar a confiança na própria organização. Infelizmente, muitas das pessoas que recebem informações equivocadas e enganosas como esta, absorvem a ideia sem ao menos buscar as fontes e evidências necessárias para colocar a prova tal ensinamento. Satanás e os inimigos da igreja sabem disso e por esta razão são muito bem sucedidos ao levantar suspeitas. Muitos membros se agarram à mentira com muita facilidade, e consequentemente a disseminam, e em alguns casos até morrem por elas. Temos que ter em mente que, embora a mentira seja mentira, ela tem o poder de persuadir e de enganar. Por este motivo, o propósito deste artigo é permitir ao leitor a possibilidade de observar os escritos fotocopiados dos originais de Ellen White quanto ao que ela realmente escreveu sobre o tema proposto. Suas cartas, algumas escritas a punho e outras datilografadas, mesmo com mudanças sinonimizadas, expõem fielmente, suas palavras da forma como originalmente foram traduzidas para o português, evidência esta que, o leitor poderá tirar por conclusões.

Desenvolvimento do acervo literário de Ellen White

Algumas acusações de adulteração dos escritos de Ellen White para advogar a doutrina da trindade tem haver com a participação de assistentes literários permitidos pela autora. Alegam que, foi a exagerada dependência dos seus assessores, por sua deficiência gramatical, que contribuiu para algumas adulterações[2]. Portanto, este adendo tem como finalidade apresentar uma síntese clara e objetiva das razões que implicaram na formação e organização de assistentes literários de Ellen White, seguindo de perto o exemplo de alguns profetas bíblicos.
A formação dos escritos de Ellen White compostos por cartas, diários, artigos, periódicos e livros totalizam cerca de 100.000 páginas.[3] Acredita-se que Ellen White, possivelmente, esteja na terceira posição de escritores mais traduzidos da história e a escritora norte-americana mais traduzida em todos os tempos. Em 1915, ano de seu falecimento, havia vinte e quatro livros publicados e mais dois em mãos dos editores para possível publicação. No entanto, após 1990, de sua autoria, 128 livros já se encontravam publicados.[4]
Embora ela tenha escrito muitas cartas e livros, de fato, como bem conhecido, Ellen White não era uma estudante brilhante e muito menos possuía formação universitária. Esta verdade, casada com os critérios para se testar um profeta, clarifica como  verdade o fato de ter sido chamada por Deus para um ministério especial. Como bem expressou Hebert Douglas, “Seria difícil dizer que a extraordinária obra literária de Ellen White é produto apenas da inteligência e invenção humanas”, e ainda afirmou que,
“Seus contemporâneos, conhecedores de sua formação e educação mínima, também estavam convencidos de que uma sabedoria mais do que humana era responsável pela incisiva e impressionante eloquência demonstrada por ela tanto no prelo como no púlpito”.[5] 
Sua fragilidade não era apenas acadêmica, mas, em grau elevado, física. Diante deste impasse, ela muitas das vezes precisou dar uma pausa temporária até que Deus a auxiliasse dando-lhe força e condições para prosseguir. Reconhecia claramente que era amparada e fortalecida por alguém fora dela: “O Senhor é que me tem fortalecido, e abençoando, e sustido por Seu Espírito.”[6]
Devido à intensidade de escritos em contraste com sua diminuta capacidade intelectual e física, outra esclarecida verdade é que, com o passar do tempo, algumas pessoas incorporaram a equipe de auxílio para dar-lhe suporte neste exaustivo trabalho. Há uma carta bem esclarecedora escrita a G. W. Amadon em 1906 apresentando a maneira como suas assistentes a ajudavam: 
 “Recolhi-me à noitinha, depois do sábado, e repousei bem sem dor ou incômodo até às dez e meia. Não consegui dormir Eu havia recebido instruções [do anjo assistente], e raramente fico na cama depois de tais instruções me sobrevieram [...] Saí da cama e escrevi durante cinco horas, tão rápido quanto a pena podia traçar as linhas. Depois, descansei na cama por uma hora, e dormi parte do tempo”,  
ela continua,  
“Coloquei a matéria nas mãos de minha copista e, na segunda-feira de manhã, ela me esperava, tendo sido colocada no meu escritório no domingo à noite. Havia quatro artigos prontos para eu reler e fazer quaisquer correções necessárias. A matéria está pronta agora, e parte dela seguirá hoje para o correio.”[7] 
Ellen White, com o objetivo de tornar mais eficiente as correções, envio e preparo de matérias para publicação, além da ajuda de seu esposo, desenvolveu uma enérgica organização de assistentes de redação tanto voluntárias quanto remuneradas.[8] Esta estratégia de permitir o auxílio de assistentes, não apenas partiu dela e de seu esposo, mas também se tornou uma necessidade devido ao grande volume de material que ela era incumbida a escrever. Às vezes algumas pessoas ficam um tanto que túrbidas ante o conceito de um profeta fazer uso de assistentes literários, e, de certa forma, acabam não compreendendo a maneira como Deus fala e guia o profeta. Não deveria ser novidade, Ellen White utilizava assistentes literárias pelas mesmas razões que os escritores bíblicos o faziam. A este respeito, bem ponderou Alberto Timm  que,  “Se os profetas não podem expandir e clarificar conceitos previamente enunciados, como explicar então as diferentes perspectivas de determinados eventos descritos nos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas?”. [9]Neste caso específico, ela conhecia as suas limitações de tempo e aptidões literárias,”[10] e, por esta razão, uma equipe de auxiliadores era bem vindo para o aperfeiçoamento e atualização de seus escritos.[11]

A acusação de adulteração 
As acusações de adulterações de alguns escritos para advogar a trindade não procedem e muito menos condizem com uma análise séria e criteriosa. Também têm sido habituais afirmações alegando deturpação direta do original para o inglês – de onde são traduzidas as obras para o português. Estas acusações não são comuns em literaturas, elas são encontradas exaustivamente pela comunicação eletrônica – internet. Muitas das informações encontradas pela internet que, de forma bem incisiva, afirmam categoricamente a adulteração das cartas de Ellen White por parte da liderança para advogar a trindade, muitas não passam de palavras sem fundamentação, ou seja, palavras ao ar, enquanto que outras dão aparência de estarem substancialmente embasadas. O grande problema é que, muitas pessoas se contentam com as poucas informações transmitidas enquanto que outras se satisfazem com um simples jargão depreciativo à igreja. Se todos levassem a sério o que leem e pesquisam, levando em consideração “o todo” em detrimento do “parcial”, além do contexto e caso, creio que o número de apostasias causadas por esta negligência seria consideravelmente pequeno comparado ao atual.
Por este motivo é que, será apresentado em seguida os escritos originais de Ellen White com as principais citações concernentes a trindade fazendo um paralelo entre os escritos originais e as traduções para o português. O objetivo é mostrar que a argumentação levantada, ou acusação feita contra os tradutores e a igreja, não são capazes de suportarem seu próprio peso de evidência. Desta forma, tendo acesso a estes escritos originais, será mais fácil mostrar que a igreja, por mais débil e defeituosa que pareça ser jamais maquinou uma ação tão diabólica de traduzir erroneamente as visões e conselhos da mensageira do Senhor. Somente uma mente muito sagaz e um sentimento muito controverso à igreja para chegar a tais conclusões e ainda espalhar essas informações como se fossem a mais pura verdade.
Analisaremos as principais citações mostrando sua verdadeira raiz original para que, tais comparações, possam dar-nos mais credibilidade e segurança.

 Citações originais e traduções para o português
Nesta sequência, será apresentado a citação em português e as imagens escaneadas dos originais poderão ser vistas e comparadas. O leitor perceberá que Ellen White conservou algumas cartas escritas a punho enquanto que outras conservou apenas as datilografadas. É importante salientar que, os auxiliadores literários eram pessoas de sua confiança e as cartas datilografadas passaram por suas mãos para devidas correções antes de serem assinadas e confirmadas. Outro fato também relevante é que, não faremos uma análise em todas as cartas de Ellen White que tratam deste tema, pois o objetivo é reavaliar apenas as principais cartas por julgar que seja suficiente. Caso o leitor tenha interesse em ver todas as cartas, elas são acessíveis em qualquer centro de pesquisa Ellen White, incluindo o que serviu de base para este estudo no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE).
A primeira citação a ser avaliada é a que foi publicada em 1906, observe: “Há três pessoas vivas pertencentes ao trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e estes  poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viverem nova vida em Cristo”[12].
Esta citação encontra-se no livro Evangelismo, p. 615 e foi compilada em 1946. No entanto, a impressão apareceu em 1906 publicada pela mesma autora. Na imagem da página 5 podemos ver nitidamente que tal conspiração de adulteração jamais houve. A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906, escrito em novembro de 1905 como visto na figura página 6.


Na próxima imagem, escaneada de uma página do diário de Ellen White, onde é encontrado o original, não editado da cópia escrita à mão do manuscrito 21, 1906, que se lê:

“Aqui estão as três personalidades vivas do trio celestial, nas quais cada alma arrependida dos seus pecados, recebe Cristo por fé viva, para aqueles que são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”[13].

 Na próxima imagem, encontramos a seguinte citação:
“A obra está colocada diante de cada alma que reconhece sua fé em Jesus Cristo pelo batismo, e se tornou um recipiente da promessa das três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo”[14].

Portanto, outra evidência da fidelidade de tradução. Na verdade, verifica-se forte comprovação dos fatos, de que, não houve nenhuma intenção malévola de tradução. Os escritos de Ellen White, por si, advogam a doutrina  como correta.
O Manuscrito 271 acrescenta esta citação: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem aqueles que verdadeiramente entram em relação de concerto com Deus”[15]. Podemos confirmar na carta de Ellen White a mesma transcrição. Observe na figura abaixo, incluindo a segunda figura (p. 9) com a assinatura de confirmação da autora:



E quanto ao Espírito Santo?
Das pessoas da Divindade, o Espírito Santo tem sido o mais atacado e desacreditado por alguns movimentos dissidentes. No entanto, neste tópico, analisaremos alguns textos históricos de Ellen White escritos a punho ou datilografados e assinados por ela autenticando o que a igreja tem ensinado há décadas a respeito da Terceira Pessoa da Divindade.
A citação encontrada no livro Evangelismo, p. 616 e 617 é uma das cartas mais acusadas de fraude. Portanto, faremos uma breve análise e comparação com o texto original para tirarmos as dúvidas. O texto reza assim: 
“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos”.[16]  “O Espírito Santo é uma pessoa, pois dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Uma vez dado esse testemunho, traz consigo mesmo sua própria evidência. Em tais ocasiões acreditamos e estamos certos de que somos filhos de Deus....O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. ‘Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus’ (ICo 2:11). O princípio da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo”.[17]  
E continua, “Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais alto no Céu- o Pai, o Filho e o Espírito Santo - e esses poderes operarão por meio de nós, fazendo-nos coobreiros de Deus”[18].
 Nas imagens da página 11, podemos sanar nossas dúvidas observando, com atenção, que não há inchaço na tradução a ponto de prejudicar a crença como num todo. A citação original é verídica e pode ser encontrada em um dos Patrimônios Literários de Ellen White. A única modificação encontrada e que não coaduna com a citação original é a palavra trindade. Ellen White faz uso de Godhead que significa divindade. No entanto, mesmo que utilizássemos divindade nas traduções, o sentido exato da ideia transmitida não seria mudado.
                                                          
Original datilografado

Original escrito a punho

  
Veja a página original na íntegra:



 Alguns, talvez bem intencionados, porém desprovidos de coerência nos resultados hermenêuticos afirmam que não há uma distinção clara entre Espírito Santo e Jesus. Para não dar margem a tal pensamento, é bom vermos Ellen White afirmando que ambas são pessoas distintas. No Manuscrito 93, diz: “O Espírito Santo é o Consolador, em nome de Cristo. Ele personifica Cristo, contudo é uma personalidade distinta”[19] (Observe imagem abaixo).


Outra citação que tem sido fortemente atacada e creditada de adulteração é a encontrada no livro Desejado de Todas as Nações. Observe:
“O pecado pode ser resistido e vencido apenas através da poderosa agência da terceira pessoa da Divindade, a qual viria com energia não modificada e na plenitude do poder divino”[20]
Esta citação foi publicada pela primeira vez em 1898 e hoje se encontra e no mesmo livro. A imagem da página 13 escaneada do original, demonstra claramente que não houve tradução equivocada. Embora a palavra Trindade não esteja na carta, qualquer pessoa sensata saberia discernir que esta mudança não causa nenhuma implicação ao sentido de toda a frase e contexto. Alguém ainda poderia questionar se realmente esta carta veio de Ellen White. É importante conhecer que, ela raramente preservou os manuscritos escritos a punho. Depois de transcritas, com sua aprovação, as cartas eram catalogas e usadas para as edições de seus livros e periódicos. Esta confiança por parte de Ellen White em não manter alguns de seus manuscritos escritos a punho pode ser uma clara evidência de sua credibilidade na manutenção e cuidado das citações ao longo dos anos que se seguissem.



 Conclusão:
Como ressaltado, neste presente artigo, foram inseridas apenas algumas poucas citações por julgar que sejam suficiente. No entanto, caso ainda permaneça dúvidas a este respeito, sugiro que visite um de nossos centros de pesquisa Ellen White no Brasil (UNASP C. 2, ou IAENE) e faça uma revisão dos fatos. As evidências da autenticidade das traduções são evidentes, e precisamos crer que Deus mesmo se mantém na fiscalização de Sua obra e na manutenção de Suas Doutrinas. Ellen White mesma considerou tais fatos afirmando “Sou animada e beneficiada ao compreender que o Deus de Israel ainda guia Seu povo, e continuará com ele até o fim.”[21] Também acrescentou que “A obra está sobre a supervisão do bendito Mestre [...] O intenso anelo de ver a igreja impregnada de vida tem de ser temperado com inteira confiança em Deus”[22] E para ser mais contundente, 
“Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não tenha êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se, na direção da obra, houver coisas que careçam de ajustamento, Deus disso cuidará para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus há de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus.”[23]
 A história da igreja tem demonstrado como o sobrenatural tem convivido com o natural. Deus tem sido presente com esta igreja ao longo desses anos e com certeza ainda permanecerá até fim. Sei que nem tudo é mar de rosas, mas não tenho dúvidas que, em se tratando de questões doutrinárias, Deus não seria absolutamente nem um pouco conivente.

O material ora exposto pode ser encontrado no livro "A história revelada e a verdade confirmada" do Pr. Gilberto Theiss. Todas as imagens divulgadas podem ser vistas na Revista Parousia publicada pela UNASPRESS e foram aqui expostas com a devida autorização.

Bibliografia
DOUGLASS, Hebert E. Mensageira do Senhor: o ministério profético de Ellen G. White. 3. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

POIRIER, Tim. Parousia: Revista do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Ano 5, nº 1. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2006.
SILVA, Demóstenes Neves da. Perguntas e respostas sobre a trindade. Cachoeira: CEPLIB, 2009.
TIMM, Alberto R. Revista do Ancião: Teriam alguns líderes da igreja adulterado os escritos de Ellen White para advogar a doutrina da trindade?. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, out – dez 2005.
WHITE, Arthur L; WALDVOGEL, Isolina; CHRISTIANINI, Arnaldo B. Ellen G. White: Mensageira da igreja remanescente. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1993.
WHITE, Ellen Gould. Evangelismo. Tradução de Octavio E Santo, Raphael de Azambuja Butler. 3.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1997.
________________. The Seventh-day Adventist: bible commentary. U.S.A.: Review and Herald Publishing Association, 1984.
________________. Mensagens escolhidas. Tradução de Isolina A Waldvogel, Luiz Waldvogel. 4. ed. V. 3. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
________________. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
________________; PAGANI, Cesar Luis. Testemunhos para a igreja. v. 2. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
________________. Testemunhos seletos: conselhos para a igreja, selecionados de "Testimonies for the church".  V. 2. Tradução de Isolina Waldvogel, Rafael de Azambuja Butler. 6. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
________________. A Igreja remanescente. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
WHIDDEN, Woodrow et al. A trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na bíblia e na historia do cristianismo. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003.

[1] Pastor no estado do Ceará, estudioso e escritor (IAENE).
[2] Informações como esta são encontradas em diversos sites eletrônicos. Com o objetivo de não provocar um incentivo de divulgação de tais sites, justamente por não apresentarem informações e pesquisas sérias, seus nomes, títulos e autores foram omitidos propositalmente.
[3] WHITE, Ellen G.  Mensagens Escolhidas, cap. 12 a 18
[4][4] Pode-se obter uma lista completa de seu acervo literário incluindo cartas, folhetos e periódicos de Ellen White em Centro de Pesquisa Ellen White (Patrimônio Literário White) no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE). Km 197, BR 101, Cachoeira-BA, Bairro Capoeiruçu. 44300-000.
[5] DOUGLAS, Herbert. Mensageira do Senhor, p. 108.
[6] WHITE, Ellen G. Manuscrito 4, 1891, citado em Arthur White, Ellen G. White, Mensageira da Igreja Remanescente, 2º ed. (Tatuí, SP: CPB, 1993).
[7] WHITE, carta 28, 1906, citado em ibdem, p. 332.
[8] WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 89.
[9] TIMM, Alberto R. Revista do ancião 2005.
[10] DOUGLAS, Herbert E. Mensageira do Senhor, p. 110.
[11] Maiores detalhes ver Carta 11, 1884, citada em Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 96-98.
[12]  WHITE, Ellen G. Evangelismo, p. 615 -A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906, escrito em novembro de 1905. 
[13]  Idem. Manuscrito 21, 1906.
[14] Manuscrito 57, 1900, publicado no comentário bíblico adventista do sétimo dia
[15]  Manuscrito 271, 1900 (Publicado em Sevent Day Adventist Bible Comentary, 6:1075) 
[16]  WHITE, Ellen G. Manuscrito 66, 1899
[17]  Idem, Evangelismo, p. 616-617 e está localizada em Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37. A palavra Trindade não será encontrada na citação original, mas tal tradução não altera o sentido de toda a expressão. Com esta palavra ou não, a revelação está falando de três pessoas divinas.
[18]  Idem. Evangelismo, 616, 617; Manuscrito 20, 1906, p.9 
[19]  WHITE, Ellen G. No Manuscrito 93, 1893, Publicado em Manuscript Releases, 20:323-325
[20]  Idem, Desejado de Todas as Nações, p. 671. 
[21] WHITE, Ellen G.  Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 406.
[22] Idem.  Testemunhos Seletos, v. 2, p. 353, 354.
[23] Idem. A igreja Remanescente, p. 68

Leia também o blog: www.adventistastrinitarianos.blogspot.com

O Dízimo é Santo

Avatar - O Lado Oculto

A percepção dos fatos para um bom conhecedor dos escritos bíblicos e da batalha travada entre Cristo e Lúcifer, fica clara logo de inicio. A abordagem do Pr. Umberto Moura sem dúvida expõe de maneira simples os fatos dantes observados por um bom estudioso.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Estranho portal conecta Terra ao Sol




Portais magnéticos se abrem aproximadamente a cada oito minutos para conectar nosso planeta com o Sol.
Quando o portal se abre, cargas de partículas altamente energéticas podem viajar 150 milhões de km através da passagem, de acordo com cientistas espaciais.


O fenômeno recebeu o nome “evento de transferência de fluxo” ou FTE (de flux transfer event, em inglês). Ele é real e ocorre com o dobro da freqüência que qualquer pessoa poderia imaginar. “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável”, disse o astrofísico estadunidense David Sibeck.

Explosões dinâmicas
Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e freqüentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem a magnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve nosso planeta.
Uma das hipóteses sobre a formação do evento é que o lado da Terra que está de frente para o Sol pressiona o campo magnético da Terra contra o campo magnético do Sol. E a cada oito minutos os dois campos se conectam brevemente, formando um portal através do qual as partículas podem fluir. O portal toma a forma de um cilindro magnético com a largura da Terra.
Mais de um FTE podem se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Européia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um FTE o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km).
O astrofísico Jimmy Raeder, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, criou uma simulação computadorizada com estes dados e concluiu que os portais FTE cilíndricos tendem a se formar sobre o equador até que em dezembro eles deslizam sobre o Pólo Norte. Em julho eles deslizariam sobre o Pólo Sul.
Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da freqüência que se pensava antes.
Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam.
Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam. 
Via[LiveScience]

A Bíblia e a cultura Antiga


Você já percebeu como uma simples palavra ou frase podem ter diferentes significados e causar bastante confusão apenas por causa de uma questão de semântica. Foi o que aconteceu com famoso ator e diretor de cinema Woody Allen, por causa destas sutilezas linguísticas em que até quem é bom de gramática às vezes escorrega, o pobre cineasta passou para muitos a ideia de ser um sujeito bem sujo. Há tempos atrás uma de suas mais famosas frases caiu na opinião pública como uma bomba. Ele disse: "Tomar banho é esnobismo"

Imagine só como ficou a situação em círculos nacionais onde o banho diário é quase uma doutrina cultural! Brasileiro não perdoa quem não toma banho todos os dias.

Sexualidade na Internet

Fabiana Bertotti volta ao Sem Tabus para falar sobre a influência da internet nos relacionamentos e principalmente na sexualidade.

O Deus Que Eu Conheço

sábado, 13 de abril de 2013

TODOS NA MIRA 02 - 09.04.2013


A Bíblia proíbe o uso de jóias?
A Igreja Apostólica Romana que agrupou e preservou os escritos da Bíblia?
Quem são os 144 mil? Isso é um número literal?
Onde Deus está quando ocorrem desastres e morrem inocentes?
Quem morreu na cruz? Jesus Homem ou Jesus Deus?
Por que a reforma alimentar é enfatizada na Igreja Adventista?
Quais os riscos das Igrejas Tradicionais aceitarem costumes mundanos?
Quem são as bestas citadas em Apocalipse 13?
Quem são os 7 reis de Apocalipse 17?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O que vem depois da graça?




Cresci ouvindo amigos de formação dispensacionalista afirmando que o tempo da lei passou e que agora vivemos o tempo da graça. Eles diziam que o Antigo Testamento, com suas leis e mandamentos, dera lugar ao Novo Testamento, em que tudo se resume no amor de Deus, um amor sem exigências, que nos aceita como somos; que o Deus justo e temível da antiga dispensação dera lugar ao Jesus manso e misericordioso da nova dispensação. Um tipo de evolucionismo divino.

O dispensacionalismo foi muito criticado e combatido. No entanto, o que vemos hoje é o seu reconhecimento, não apenas pelos que creem nas diferentes dispensações na história da salvação, mas, sobretudo, pelos cristãos pós-modernos, que rejeitam mandamentos, leis ou qualquer chamado à obediência. O que importa é o amor. É preciso sentir-se amado para então amar. É preciso sentir-se aceito para então obedecer. O problema é que nunca se sentem suficientemente amados ou aceitos.

No livro “Uma Força Medonha”, C. S. Lewis descreve um diálogo entre Ranson e Jane sobre casamento. Ela achava difícil confiar no marido porque sentia que já não o amava mais. Ranson então lhe diz: “A senhora não deixou de obedecer por falta de amor, mas perdeu o amor porque nunca tentou obedecer”. A relação entre o amor e a obediência é intensa e vital. Jesus também afirmou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama” (Jo 14.21).

A ruptura que muitos cristãos fazem entre o Antigo e o Novo Testamento, entre lei e graça, entre mandamento e amor, compromete tragicamente a formação do caráter cristão. O processo que envolve o crescimento e o amadurecimento cristão requer obediência consciente e diligente. Uma passagem bíblica que expressa bem isto está em 2 Pedro 1.4-7: “[...] ele nos deu as suas grandes e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo [...]. Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude, à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio [...]”.

As promessas foram cumpridas em Cristo. O propósito de Deus para o ser humano foi revelado. O caminho do crescimento espiritual foi escancarado com a vida, morte e ressurreição de Cristo. Maturidade cristã é tornar-se participante da natureza divina, revelada em Cristo. É por causa disso que devemos abandonar a corrupção que existe no mundo e nos entregar, deliberadamente, às virtudes, ao domínio próprio, à perseverança e a tudo o que nos leva a ser semelhantes a Cristo.

É possível fazer isto sozinho? Não. Jesus afirmou: “[...] sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Somente a graça de Deus pode realizar isto em nós. Porém, se eu nada fizer, nada será feito. É aqui que a obediência e o amor se encontram na experiência da fé. Os mandamentos de Deus não são uma negação de sua graça e amor, são sua afirmação. É a obediência aos mandamentos que nos leva a experimentar o amor divino.

Pedro afirma que precisamos nos empenhar para acrescentar à nossa fé a virtude, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e o amor. Sou eu que tenho de me empenhar. A responsabilidade é minha. Ninguém fará isto por mim. Consigo fazer isto por conta própria? Não. Preciso da graça de Deus. Contudo, se eu não me esforçar para fazer, nada será feito.

A formação do caráter cristão requer uma experiência intensa e poderosa com a graça de Deus. Deus, em Cristo, nos revelou seu amor, cumprindo por meio dele todas as promessas. Fomos salvos, regenerados e transportados do império das trevas para o seu reino de amor, justiça e paz. O caminho foi trilhado por ele, ele é o primogênito da nova criação. Sua vida consistiu em fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra.

A formação do caráter cristão requer a mesma obediência aos mandamentos de Deus. Um cristão passivo e apático jamais experimentará o real significado da graça divina e, mais cedo do que imagina, perceberá a fragilidade de seu amor por Deus. Não deixamos de obedecer a Deus por falta de amor, deixamos de amá-lo por não obedecer-lhe.

Via Ultimato

Cinco atitudes para (qualquer) líder



Em tempos de eleição de um novo Papa, muito se comenta sobre o que se espera de um líder. Não o conheço, por isso prefiro não emitir qualquer juízo sobre sua escolha, ainda que pessoalmente celebre que seja um latino-americano. A história nos mostrará a que veio.

Antes proponho aqui um simples exercício de voltar às Escrituras e examinar a atitude de cinco pessoas diferentes ao redor de Jesus. Suas atitudes com relação ao mestre nos ensinam e nos preparam para um sano exercício da liderança. O episódio é aquele registrado no evangelho de João (12.11), em que a poucos dias de seu sofrimento e morte, Maria (a irmã de Marta) o unge. Quem são esses cinco personagens e como nos desafiam?

A primeira, Marta. Com um banquete, foi assim que Marta o serviu. Pobre Marta, muito mais lembrada por aquele episódio onde ela se queixa de sua irmã e como resposta recebe uma reprimenda de Jesus. Esquecemo-nos que Lucas captou bem a essência do que aconteceu (Lc 10) ao colocar lado a lado o relato do Bom Samaritano e o da repreensão à irmã de Maria. Marta era o modelo da mulher de ação, de iniciativa, a obediente proativa que tão bem representava o samaritano da parábola contada por Jesus. Mas além de sua obediência louvada, era importante também enfatizar a outra atitude, a do saber ouvir e do deleite em desfrutar da presença de Jesus, como sua irmã o fez. O equilíbrio entre contemplação e ação, entre o ouvir e o obedecer, é a chave para entender o que Jesus nos ensinou. Aqui, Marta, a mulher que nos modela em seu serviço e iniciativa, preparou um banquete, serviu a Jesus, e assim o “ungiu” à sua própria maneira. Jesus simplesmente a acolheu e recebeu essa sua “unção do serviço”. Desfrutou do que Marta tinha para oferecer-lhe.

O segundo, Simão, o leproso. O dono da casa, anônimo no evangelho de João, nos é revelado pelas narrativas paralelas como sendo certo Simão, de quem pouco sabemos. Concluímos que seria na verdade um ex-leproso, possivelmente curado por Jesus, reintegrado à vida na cidade, e agora anfitrião de um jantar especial oferecido ao Mestre. Como pode alguém previamente excluído, menosprezado, rejeitado, agora ser um hospitaleiro generoso? Parece que a amargura que nos seria tão natural e justificada passou longe de seu coração e de seu agir. Ele se abriu, também abriu sua casa, não guardou Jesus exclusivamente para si e quis compartilhar sua visita ilustre com todos os que vieram ao seu lar naquela noite. Simão, o anfitrião generoso certamente nos ensina muito.

A terceira, Maria. A irmã de Marta e de Lázaro não calcula os custos de sua devoção a Jesus. Demonstra, sem restrições de qualquer tipo, sua profunda e intensa entrega. O óleo caro (um ano de salário), o trabalho de um servo, os raros cabelos soltos de uma mulher judia em público, a unção tanto da cabeça como dos pés de Jesus (possivelmente para João o inusitado tenha sido o nardo derramado sobre os pés, por isso o seu registro). Sem reservas, sem cálculos prévios, numa consagração inteira e apaixonada. Uma gratidão que não mede os custos da devoção é a chave da atitude de Maria.

Quarto, Judas Iscariotes. Evitemos julgá-lo rapidamente. Recordemos que nesse momento ele era uma voz da razão e do bom senso. Além do mais, ninguém ali além de Jesus sabia que ele era um ladrão que viria a ser o traidor. Ao contrário, o que ele disse soava bem, parecia bastante razoável, “não desperdicemos”, “vejamos o custo-benefício”, “ajudemos aos pobres”. Excelente, não? O problema é que a agenda era falsa e egoísta. Vale aclarar um ponto importante. Quando Jesus responde dizendo que “sempre tereis pobres convosco”, certamente não foi um estímulo à passividade, e sim a revelação de uma agenda permanente de missão, “quando quiserdes, podeis fazer-lhes o bem” (Mc 14.7). Claro, implica em disposição, em custo, em trabalho missionário cuidadoso e perseverante. É fácil e cômodo julgar Judas? Sim. Difícil é resistir às tentações que nos assolam todos os dias. Melhor aprender com Judas, ao menos sabendo através de seu penoso exemplo onde cuidar e o que evitar.

Nosso quinto personagem é Lázaro. O terceiro irmão, aquele que está à mesa com Jesus, aquele que há pouco havia sido ressuscitado por seu amigo tão querido. Lázaro, o ex-defunto que agora é alvo de novos planos para assassiná-lo. Como assim? Outra vez? Mas acabou de sair da tumba! Qual a razão para que Lázaro “Duro de Matar” seja outra vez ameaçado de morte? Simples: por meio dele as pessoas chegavam até Jesus. Ele era um “risco”, era a penetrante fragrância que levava as pessoas a Cristo. Assim como a casa se encheu com o cheiro daquele perfume, sua vida estava impregnando tantas outras vidas com a fragrância de Cristo.

Com quem nos identificamos em nosso exercício da liderança e das responsabilidades que o Mestre nos deu quando se foi poucos dias depois daquele banquete? Com a mulher de ação, a obediente Marta? Com o anfitrião hospitaleiro de enorme coração que foi Simão? Com Maria, que não mediu o tamanho e o custo de sua devoção a Cristo? O que aprendemos de Judas, evitando não cair em nossas próprias tentações, cuidando que não nos quebremos nesses pontos débeis da fragilidade humana? Desejamos ser como o missionário Lázaro, para que em qualquer lugar e em tudo o que fizermos, sejamos esse perfume de vida que leva as pessoas a encontrarem-se com aquele que venceu a morte e nos abriu caminho para uma vida verdadeira e abundante?

Cinco lições, para um líder, qualquer líder, para você e para mim, na missão de seguirmos a Jesus.

Vida Cristã Fora da Caixa

A publicação desse vídeo não visa fazer propaganda do livro do autor, mas trazer à lição descrita pelo mesmo, onde apresenta o verdadeiro conceito de igreja que Jesus sempre exemplificou.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Negros e africanos amaldiçoados?



A Aliança Evangélica vem a público para repudiar o uso inadequado das Escrituras Sagradas, a Bíblia, juntamente com as interpretações e afirmações daí decorrentes, especificamente as feitas quanto a supostas maldições existentes sobre africanos e negros. Afirmações dessa natureza são fruto de leitura mal feita de parágrafos bíblicos, tomados fora do seu contexto literário e teológico, que acabam por colaborar com os interesses de justificar pensamentos e práticas abusivas, contrárias ao espírito da Palavra de Deus, cujo foco está na Justiça, na Libertação e na promoção da Vida e Dignidade Humana. O texto em questão, que tem servido de pretexto para declarações insustentáveis, tanto em púlpitos, redes sociais, na tribuna do Parlamento e até protocoladas junto à Justiça Federal, sob o manto da imunidade parlamentar, versa sobre o significado da passagem bíblica encontrada no livro de Gênesis capítulo 9, versos 20 a 27.

Nessa passagem Noé, embriagado, despe-se e assim é surpreendido por seu filho Cam que, ao invés de manter a discrição e o respeito devidos ao pai, o anuncia aos seus irmãos; estes se recusam a ver o pai nesse estado e, sem olhar para ele, cobrem-no com uma manta. Desperto Noé, ao saber da postura de seu filho Cam, amaldiçoa seu neto Canaã, filho de Cam, destinando-lhe a servidão.

O equívoco em questão dá a entender que a maldição proferida pelo patriarca bíblico contra Canaã, seu neto e filho de Cam, atinge os seres humanos de tez negra que habitaram, originariamente, o continente africano, o que explicaria os vários infortúnios em sua história passada e presente, culminando no longo período em que foram feitos escravos no Ocidente; e que o ato de Cam em ver a nudez de seu pai, mais do que um desrespeito, indica um ato de violação sexual por parte de Cam.

Queremos salientar enfática e categoricamente:

1. Cam teve outros filhos: Cuxe, Mizraim e Pute, e somente Canaã foi amaldiçoado.

2. Embora o comportamento inadequado descrito no texto bíblico tenha sido o de Cam, filho de Noé, o objeto específico da maldição foi Canaã, o neto de Noé. [Segundo Orígenes, um dos pais da Igreja, do século 3, Canaã foi quem avisou seu pai sobre a situação do seu avô, publicando o que deveria ter mantido sob reserva.] Amaldiçoar, no senso bíblico, não determina a história, mas descreve a consequência da quebra de um princípio estabelecido pelo ato desrespeitoso; portanto, significa a percepção de efeitos e desdobramentos de um comportamento específico. Ou seja, a postura de Cam e de seu filho Canaã estabelece um padrão comportamental que resultaria numa situação de inversão paradoxal, em que alguns dentre os descendentes de Canaã se tornariam dominados e serviçais dos seus irmãos.

3. Canaã, neto de Noé, foi habitar e estabeleceu-se na região a oeste do rio Jordão, até a costa do Mediterrâneo (sudoeste da Mesopotâmia), onde os descendentes de Canaã desenvolveram práticas absurdas, inclusive o sacrifício de crianças, e não no continente africano!

4. É de entendimento entre os teólogos especialistas no Antigo Testamento que a maldição profética de Noé sobre Canaã foi cumprida quando da conquista da região povoada pelos descendentes de Canaã, os cananeus, por parte dos filhos de Jacó, sob o comando de Josué há mais de três milênios.

5. A maldição proferida sobre Canaã pelo seu avô Noé significou uma percepção e discernimento sobre uma tendência comportamental de um grupo humano, antevendo o resultado de uma corrupção cultural e civilizatória específica e localizada, e em consequente servidão, e de modo nenhum faz referência à cor da sua pele.

6. Não há nada, absolutamente nada, nem nesse texto bíblico em foco nem na Escritura como um todo, que indique qualquer maldição sobre negros e africanos, e muito menos algo que justifique a escravidão.

7. O texto bíblico precisa ser lido em seu contexto imediato e considerado à luz da totalidade da Escritura, como saudáveis práticas de interpretação bíblica nos ensinam. De acordo com o próprio capítulo 9 de Gênesis, verso 1 e seguintes, é indicado que o desejo de Deus e Sua promessa visam a abençoar, dar vida, alimento e todo o necessário para o desenvolvimento de todos os descendentes de Noé, seus filhos e de toda a família humana. A declaração divina de abençoar a Noé e seus descendentes é firme e abrangente, e não pode ser contestada ou reduzida pela declaração relativa e descritiva de Noé a respeito de seu neto.


8. Deus reafirma o desejo de abençoar toda a humanidade, todas as famílias da terra, raças e etnias no episódio descrito na sequência da narrativa bíblica, quando da vocação de Abrão (Gênesis 12), intenção que tem seu ápice e culminância na pessoa, vida e ministério de Jesus e continuado em curso na Igreja. Em Cristo, toda maldição é destruída e uma Nova Criação é estabelecida, sendo chamados a participar desse novo concerto todas as nações, etnias, raças, povos e famílias de todas as terras e da Terra toda, sendo revogadas assim todas as maldições e oferecida salvação a todas as pessoas.

9. A alegada violação sexual de Cam a Noé não é sustentada pelo texto. A citação do texto da lei de Moisés que chama a violação de descobrir a nudez não dá suporte a tal alegação, uma vez que os verbos usados são diferentes na raiz e no significado: no primeiro caso, trata-se de observação a distância; e, no segundo caso, trata-se de ato deliberado contra outrem.

10. Toda vez, na história, que esse texto foi aventado a partir dessa hipótese vulgar, tratou-se de ato de má fé a serviço de interesses escusos, seja quando usado para justificar a escravidão de ameríndios no Brasil colonial, seja quando usado para justificar a escravidão dos africanos de tez negra, seja quando utilizado para a elaboração de sistemas legais de segregação social como o que ocorreu nos Estados Unidos, seja quando usado para justificar a política nefasta e mundialmente condenada do “apartheid”.



Tal leitura equivocada da Escritura corre o risco de ser vista como suspeita de esconder outros interesses de natureza política, econômica e de dominação social e religiosa. Não há nenhum apoio bíblico para defender qualquer maldição sobre negros ou africanos, que fazem parte, igualmente e em conjunto, da única família humana.

Lamentamos o equívoco provocado por tal vulgarização do texto bíblico, bem como a banalização quanto ao conteúdo de nossa fé, assim como repudiamos qualquer tentativa, intencional ou não, de uso inadequado do texto para quaisquer fins que não o de promover a vida, a libertação e a justiça, como a própria Escritura expressa muito bem.

(Ultimato)


terça-feira, 9 de abril de 2013

Ele é Exaltado

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Até em câmera lenta o bater de asa de um beija-flor é rápido

O fotógrafo Bruce Douglas Johnson aproveitou tal funcionalidade da sua RED Epic-M, equipada com uma lente Canon 16-35mm, para capturar beija-flores bebendo água a 225 quadros por segundo.
O resultado, que você pode conferir acima, é uma filmagem belíssima na qual os passarinhos se refrescam em bando. O bater de asas dessa espécie é tão rápido que até mesmo em câmera lenta fica difícil acompanhar os seus movimentos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Condenações de Ellen White a adventistas mundanos

Ellen White profecias

“Os jovens guardadores do sábado são inclinados à busca de prazeres. Vi que não há nem um em vinte que saiba o que é religião experimental. Eles estão constantemente procurando algo para satisfazer seu desejo por novidades e divertimento. A menos que sejam conscientizados e suas sensibilidades despertadas, a fim de que possam dizer do fundo do coração: “Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Filipenses 3:8), não serão dignos dEle e deixarão de alcançar a vida eterna. Os jovens geralmente estão sob terrível engano, e ainda professam piedade. Sua vida não consagrada é uma afronta ao nome de Cristo, e seu exemplo um laço para os outros. Eles são um tropeço aos pecadores, pois em quase todos os aspectos não são melhores do que os descrentes. Possuem a Palavra de Deus, mas desprezam suas advertências, admoestações, reprovações e correções, bem como suas promessas e estímulos ao obediente e fiel. As promessas de Deus são todas dadas sob condição de humilde obediência. Um só modelo é dado aos jovens, mas como a vida deles se compara com a vida de Cristo? Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido agudo para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça.” {T1 496.2}

Via Adventismo em Foco

Informativo Mundial das Missões – 06/04/13

Informativo Mundial das Missões – 06/04/13

Vídeo com Alta Resolução (18,4 mb): Clique Aqui 
Vídeo com Baixa Resolução (6,77 mb): Clique Aqui

ÁudioClique Aqui
Texto: Clique Aqui
Youtube: Clique Aqui

Via Daniel Gonçalves

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Unicamp comprova ação preventiva da jabuticaba contra 2 tipos de câncer


Compostos da casca da fruta reduzem em até 50% células cancerígenas.
Efeito foi constatada contra leucemia e câncer de próstata, diz pesquisador.

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), comprovou a eficácia da jabuticaba na prevenção do câncer de próstata e da leucemia. Segundo o pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior, alguns compostos presentes na casca da fruta reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas.
O professor explica que os chamados compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta, atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer. A propriedade antioxidante da jabuticaba combate os radicais livres responsáveis pela primeira etapa da multiplicação das células.
Na segunda fase, a fruta inibe a ação de enzimas responsáveis pelo surgimento da célula cancerígena. “Com isso, a jabuticaba pode ser potente nas duas fases importantes do desenvolvimento do câncer”, explica o professor.
Estudo da Unicamp comprova ação da jabuticaba contra o câncer (Foto: Reprodução / EPTV)


As descobertas da pesquisa que se estendeu durante cinco anos ganharam repercussão internacional com as publicações no British Journal of Nutrition e o canadense Food Reserch Internacional, duas das revistas científicas mais respeitadas do mundo.
Com as conclusões dessa primeira etapa do estudo, o grupo de pesquisa planeja um segundo passo no qual pretende realizar testes com a ingestão do extrato da casca da jabuticaba usado em roedores com câncer. “O próximo passo é estudar o efeito da alimentação com casca de jabuticaba nesses modelos animais com câncer”, disse Maróstica Júnior. A próxima etapa deve iniciar ainda este ano e a previsão é de que se estenda por pelo menos mais 12 meses.
Unicamp descobre ações medicinais da jabuticaba (Foto: Reprodução / EPTV)
Pesquisadores descobriram que maior parte das
propriedades está na casca (Reprodução / EPTV)
Outras propriedades
Outra parte da pesquisa envolveu ratos obesos, onde a farinha da casca de jabuticaba virou ração. Os resultados mostraram que o consumo diário pode ter efeito na prevenção de doenças como o diabetes tipo 2. “A casca oferecida durante 30 dias aos animais provou ser eficaz na redução de 10% de glicemia e na redução do colesterol sanguíneo”, explicar o professor.
Baseados nestas descobertas, os pesquisadores elaboraram uma receita de saúde: dez unidades de jabuticaba consumidas por dia,  com a casca, aliadas a uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos, seriam suficientes para auxiliar na prevenção de doenças. “A mensagem desta pesquisa é alertar as pessoas sobre como uma alimentação rica em frutas pode contribuir para prevenir  doenças degenerativas”, resume o pesquisador.

Via G1


▲ TOPO DA PÁGINA