sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Que cristianismo é este que lhe apresentaram?



Recentemente li uma queixa de uma irmã que dizia mais ou menos assim: “quando não somos da igreja, nos tratam com paciência e amor, depois que nos batizamos nos tratam como se devêssemos saber tudo.” Eu não me recordo completamente das palavras, mas a ideia era essa.

Ela estava certa em sua queixa. É isso mesmo que tem ocorrido em nossas igrejas, em alguns casos. Em outros casos tenho visto uma atitude semelhantemente equivocada – tratar membros como se fossem pessoas que desconhecem o evangelho, permitindo todo tipo de prática que foge ao ideal cristão.

Pensando sobre esse e outros assuntos, veio ontem a minha mente a seguinte pergunta: Que cristianismo é este que estamos apresentando às pessoas? Que cristianismo é esse que apresentamos a elas quando estão lá fora, e que as atraia, mas que lhes é um fardo quando estão aqui dentro? Que cristianismo é esse que não causa mudança e transformação, permitindo que pessoas estejam há anos dentro da igreja sem que precisem se comprometer com a verdade de forma prática?

Algumas pessoas me criticam pela forma direta e incisiva de defender o que creio. Mas, queridos, somos chamados a não titubear e ter medo de dizer o que é correto ser dito. Então, sendo bem direta, eu lhe pergunto – que cristianismo é esse que lhe apresentaram?

Alguns se equivocam de que cristãos são aqueles que creem em Cristo. A própria Palavra de Deus (Tiago 2:19) diz que até os demônios creem. E, cá entre nós, os demônios não seguem nenhum tipo de conduta cristã! Então, Cristianismo não é só acreditar que Jesus existe, que Ele é Deus e que Ele morreu para nos salvar.

Cristão é aquele que vive a serviço de Deus, “os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá” (Apocalipse 14:4). Eles são os que ouvem a ordem “vem, toma a cruz, e segue-me” (Marcos 10:21), e atendem a essa ordem. Ser cristão não é uma condição permanente. Não é como um título que ganhamos de Mestre ou Doutor em algo, e que, independente de nossa prática, permanece conosco. Alguém pode ser cristão hoje e amanhã não ser mais. A história de que uma vez salvo somos salvos para sempre é uma falácia. Precisamos ser salvos sempre que caímos. Jesus veio nos salvar de nossos pecados (Mateus 1:21). Por isso, quando pecamos precisamos novamente de salvação.

Mas até aqui, queridos, muitos aceitam. O problema é o que vou escrever a seguir. Você crê na Palavra de Deus? Crê que ela é a verdade? Então veja: a Palavra de Deus diz que “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (I João 3:8). Existem coisas na Bíblia que são duras não é mesmo? Eu já chorei e lutei contra muitas verdades por serem duras. Acredite, eu entendo quando você também luta com uma verdade que denuncia quem nós somos, como esse texto de I João.

Isso significa queridos que quando pecamos estamos a serviço de outro que não Cristo. Sendo bem direta, quando vivemos o cristianismo estamos a serviço de Cristo, mas quando pecamos, estamos a serviço do diabo. Isso é muito pesado. Mas Jesus foi claro sobre isso. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6:24). No momento em que servimos a um, não podemos servir a outro.

É por isso que o cristão vive uma vida diferente do mundo, pratica coisas que não combinam com as coisas praticadas pelo mundo. Porque o cristão está a serviço de Deus, e enquanto ele serve a Deus, ele não pode servir ao diabo. É IMPOSSÍVEL.

Ah Karyne, mas eu conheço um irmão que saía para dar estudo bíblico, e saindo do estudo traía a esposa. Quando ele estava trabalhando pela salvação de almas (se esse era realmente o propósito do ato de dar estudos) ele estava a serviço de Deus, e quando ele adulterava ele estava a serviço do diabo. E se ele dava estudos como forma de disfarçar seu pecado, ao dar estudos bíblicos ele já estava a serviço do diabo. É mais ou menos assim. E você não precisa ir tão longe. Pode pensar em si mesmo. Pode pensar em quando você estava louvando a Deus para adorá-lo e quando estava louvando a Deus para exaltar a si mesmo. O mesmo ato, a serviço de dois senhores diferentes.

Queridos, somos chamados a servir a Deus. Somos propriedade exclusiva dEle (Deuteronômio 7:9; I Pedro 2:9). Está a serviço dEle é que nos confere o “título” de cristãos. E estar a serviço de Deus requer de nós uma conduta coerente com a vontade dEle. A liderança da Divisão Sul Americana preparou um documento sobre conduta cristã, e é propósito da Divisão que cada membro da IASD conheça o conteúdo deste documento. Eu já ouvi críticas ao documento única e simplesmente por ser sobre conduta cristã, e atualmente, muitos adventista não querem ouvir o que é próprio da conduta cristã e o que não pertence à conduta cristã. Em outras palavras, o que um cristão faz/deve fazer e o que um cristão não faz/não deve fazer.

Meu apelo, para você que está lendo esse texto, é que você faça uma análise pessoal. Verifique se há em você alguma resistência em viver a vida que o Senhor deseja que você viva. Se houver, acredite, Jesus deseja lhe ajudar a vencer essa resistência. Mas, primeiro você precisa reconhecer que ela existe, e que ela lhe faz chatear-se quando alguém se levanta para dizer que precisamos voltar à prática das primeiras obras (Apocalipse 2:5).

Deus deseja, e requer para o nosso tempo, um povo reavivado e reformado. Conduta cristã tem a ver com Reforma. E esta ocorre em conjunto com o Reavivamento. Não se oponha a algo tão sério e necessário para este tempo. Decida hoje fazer parte do povo que segue o Cordeiro onde quer que Ele vá. Esses vivem à luz do exemplo de Jesus, e por assim fazer, seu caráter e obras se assemelham cada dia mais aos de seu Salvador.

Texto extraído do site Mulher Adventista

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Informativo Mundial das Missões – 16/02/13

Informativo Mundial das Missões – 16/02/13
Vídeo com Alta Resolução (14,8 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (5,61 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

Posição da Igreja Adventista sobre Apocalipse 17:9-10


Com a morte do papa, reascendeu aqui em nossa congregação a teoria dos sete reis. Poderia comentar alguma coisa sobre essa teoria? Qual, por exemplo, seria sua principal fragilidade?


A posição da IASD com respeito a Apocalipse 17:9 e 10 continua sendo a mesma de antes da morte de João Paulo II. Respeitando o sistema de interpretação profética que ela assume, o historicismo, interpretamos de duas maneiras os “sete reis” relacionados nesse texto:

Primeira: Eles representam sete formas de governo romano desde a fundação de Roma, as quais são: realeza, consulado, decenvirato, ditadura, triunvirato, império e  papado.
Quando o Apocalipse foi escrito – as cinco primeiras formas haviam passado – a História registrava o domínio da sexta, e o domínio da sétima (o papado) ainda viria; ou 

Segunda: Os “sete reis” representam sete reinos ou impérios que perseguiram e maltrataram o povo de Deus no transcurso da História, começando com o Egito, e prosseguindo com a Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal. Da mesma forma, no tempo do apóstolo João, os cinco primeiros desses reinos, ou poderes,
haviam passado, o sexto dominava e o sétimo ainda viria. O verso 11 também fala do “oitavo rei”, que “procede dos sete”. O único dos sete, que de fato retornará, é o papado, que, quando plenamente curado de sua ferida mortal, exercerá a supremacia em todo o mundo (Apoc. 13:3).
Contrariando a posição historicista da Igreja, ultimamente tem sido ventilada uma forma de interpretação distinta, conhecida como teoria do sexto rei, e que lamentavelmente tem sido apresentada como verdade em alguns círculos adventistas:“Os sete reis de Apocalipse 17:9 e 10 são os sete papas que assumem a direção do Romanismo desde 1929.”
Por que desde 1929? Porque nesse ano o Cardeal Gasparri e Benito Mussolini, premier italiano entre 1922 e 1943, assinaram o Tratado de Latrão estabelecendo o Estado do Vaticano e assegurando à Santa Sé independência absoluta e soberania de caráter civil e político. Supõe-se que aí tenha ocorrido a cura da ferida mortal infligida à besta (Apoc.
13:3, p.p.). Mas, se realmente a cura ocorreu em 1929, por que o papado até hoje não logrou um domínio mundial? Pois a profecia afirma que, uma vez efetivada a cura, “toda a
terra se maravilhou, seguindo a besta” (v. 3, u.p.).

Segundo a teoria, o sexto rei é João Paulo II, e seu sucessor, Joseph Ratzinger, o sétimo. O “oitavo” virá em seguida, como o último a exercer o primado; isto é, ele avançará até a volta de Jesus. Mas, segundo a profecia, o oitavo e último será um dos sete anteriores. Pergunto: Se os seis primeiros papas já morreram (e, segundo a própria teoria, não será o “sétimo” que retornará), como então um deles será o “oitavo”? Como se cumprirá a profecia que afirma
que o “oitavo procede dos sete”?  A “fragilidade principal” dessa teoria é precisamente seu erro fundamental: o ter ela se desviado do pensamento profético interpretativo da Igreja, o historicismo, e descambado para um dispensacionalismo, ou futurismo disfarçado(o  dispensacionalismo interpreta as profecias jogando a maior parte de seu cumprimento para o futuro). Toda vez que isso ocorrer, estaremos subestimando a luz que Deus, desde o princípio, fez incidir sobre nós, e o resultado não será bom. Jamais deveríamos esquecer que o historicismo transparece na forma como nosso Salvador tratou as profecias de Daniel (ver o discurso escatológico registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), e na forma com que o
apóstolo Paulo se referiu à vinda do anticristo em II Tessalonicenses 2. E, claro, Ellen G. White, como mensageira do Senhor, não poderia adotar outro sistema. É suficiente uma olhadela no livro O Grande Conflito para se constatar que ela, de fato, foi historicista em sua abordagem profética.

Faz algum tempo, estive em Curitiba dialogando com um dos defensores da teoria; alguém que, anos antes, havia lançado um livro a respeito desse assunto. Nessa obra, ele afirmara que João Paulo II iria renunciar e seria sucedido por um papa que governaria por pouco tempo (pois seria um desastre para a Igreja) e, então, o mesmo João Paulo II retornaria ao poder como o “oitavo”, cumprindo assim o detalhe profético da procedência dentre os sete.
Na oportunidade, afirmou-me o autor estar consciente de que, se o papa viesse a morrer, sua teoria se mostraria um equívoco. E não deu outra coisa. Agora existem aqueles que, não reconhecendo o fracasso da teoria, querem coser um tampão na “brecha”, tentando, face ao falecimento do papa, adaptá-la ao novo contexto; andam afirmando que o recém-falecido papa será clonado, ou que o diabo irá contrafazer uma ressurreição dele, ou, ainda, que esse papa, uma vez canonizado, “aparecerá” (naturalmente por imitação maligna) para, novamente, assumir o trono do Vaticano! É assim que “um abismo chama outro abismo” (Sal.
42:7). Mas, como geralmente acontece em artimanhas do tipo, é muito provável que o remendo aqui, como diz o ditado, venha a ser “pior que o soneto”. Essas e outras fantasias afins são ótimas para Hollywood (e seus filmes de ficção), mas não para o povo de Deus.
Por que esses “adventistas”, amantes do ineditismo e do sensacionalismo, não vão pregar aos perdidos que anseiam pelo Evangelho puro, límpido, fundamentado num insofismável “assim diz o Senhor”, e não rompem, de vez, com idéias especulativas que só geram confusão? 

Quando vão acordar para o fato de que devem construir e não demolir?
Comissionado pelo grande Mestre, o povo de Deus tem uma missão a cumprir em todo o mundo. Não trabalhamos com meras conjecturas. Há uma verdade clara e objetiva para ser proclamada ao mundo, uma verdade incorporada na tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14.
Não é hora de nos aventurarmos com fantasias inconseqüentes, de gastarmos o precioso tempo que nos resta com produtos secundários, oriundos de mentes irrequietas. –

José Carlos Ramos, diretor de pós-graduação do Salt, campus Engenheiro Coelho, SP, extraído da Revista Adventista de Junho de 2005

Grávidas e fuga no sábado



Gostaria de saber o significado da frase : “Ai das que estiverem grávidas...” e “orai para que vossa fuga não se dê no inverno nem no sábado”
(Mat. 24:19 e 20). 
Jesus está falando do que sobreviria à cidade de Jerusalém, em 70 a.C.: a cidade seria cercada, invadida e destruí-da pelos romanos, o que realmente aconteceu. Obviamente, mulheres grávidas que desejassem fugir ao cerco teriam tremendas dificuldades para fazê-lo; ou então, pelas circunstâncias, sofreriam ainda mais em todo o contexto do cerco e invasão da cidade. Fugir no inverno traria a dificuldade do rigor do tempo frio.
Orar para que a fuga não acontecesse no sábado foi uma orientação dada por Cristo a Seus discípulos que haveriam de fugir da cidade (como realmente aconteceu, pois entendo que nenhum cristão pereceu na invasão), em consideração à natureza do dia que Deus mandou guardar: os discípulos escapariam da cidade condenada, e o sábado, por ser santo, não seria inteiramente próprio para uma fuga apressada, pois a santidade do dia estaria assim comprometida; para o guardarem devidamente, não deveriam se preocupar com fugas e coisas afins. Jesus aqui reconhece que a guarda do sábado estaria em pleno vigor entre Seus discípulos 40 anos depois de Sua crucifixão, o que derruba a teoria de que o sábado foi abolido na cruz.

Texto de José Carlos Ramos extraído da Revista Adventista de  Janeiro de 2002

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os cinco olhares que agradam a Deus



Para onde costumamos fixar o nosso olhar, preferencialmente? Sabe que disso depende, em
grande parte, nosso bem-estar, nossa felicidade, nossa vida cristã?
Há cinco olhares fundamentais que podem enriquecer grandemente sua espiritualidade, e, conseqüentemente, sua comunhão com Deus. Ei-los:

Olhar para trás com gratidão – Como faz bem ao coração do crente o ser agradecido! Se aprendêssemos a olhar para as incontáveis bênçãos que Deus nos tem outorgado, enfrentaríamos com muito mais coragem os problemas e as tristezas que nos sobrevêm no dia-a-dia.

Olhar para cima com louvor – O louvor é um dos meios da graça que Deus nos proporciona para alegrar nossa jornada terrena. Quando as sombras do desânimo,
do infortúnio nos envolvem, elevemos a Deus um hino de louvor, e o sol voltará a brilhar em nossa frente.

Olhar para dentro com contrição – Há pessoas que não sabem mais perscrutar seu interior, em busca de arrependimento e renovação. O exame de consciência é
prática indispensável para os que desejam crescer na graça e no aprimoramento do caráter. O conselho de Paulo é:
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1 Cor. 11:28).
Peçamos a Deus que nos capacite a sondar o nosso coração, e a colocá-lo em ordem, conforme os ensinamentos divinos.

Olhar ao redor com amor – Quanta necessidade encontra-se perto de nós cada dia! Há um hino, em nosso hinário, que diz: “Ao redor, oh, quantas almas vivem a sofrer, em angústia, em densa escuridão, à espera de alguém que venha lhes valer, e que lhes queira dar a mão!” Que oportunidades temos de demonstrar o amor de Deus que habita em nós, através de atos de bondade e de misericórdia! E que alegria isso nos proporciona!

Olhar para a frente com esperança – O melhor ainda está para vir. Lembremo-nos constantemente das coisas que Deus está preparando para Seus filhos. Lutemos, trabalhemos, cumpramos nossa missão, tendo os olhos postos no futuro. Nesse luminoso futuro que nos espera, pois, “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1 Cor. 2:9).
Nosso desejo é que Deus dirija seu olhar, caro leitor, fixando-o nas coisas que o fortaleçam na fé e na bendita esperança do glorioso porvir.

Texto de Tercio Sarli extraído da Revista Adventista de Novembro de 2001

O “apagão” do diabo


ufanismo do povo brasileiro cria termos interessantes, como: Mineirão, Morenão, Pelezão,
etc. Diríamos que muitos de nossos compatriotas são embalados pela síndrome do ão. E
agora, para aumentar a lista, as autoridades inventam o apagão, uma espécie de espada de
Dâmocles sobre a cabeça de todos os que vivem numa terra superdotada de rios e quedas d’água...
Quem gastar energia além do limite estabelecido, estará sujeito a multa. Caso não haja
uma forte cooperação do povo, a única saída, dizem, será o temido “apagão”. E mesmo sem ele, já estamos vivendo na penumbra em nossos lares, no trabalho e nas ruas.
Queremos, contudo, falar de outro “apagão”: o do diabo. Quando ainda nas cortes celestiais, Lúcifer “começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser necessárias para os habitantes dos mundos, não necessitavam de tais restrições os anjos, mais elevados por natureza, pois que sua sabedoria era um guia suficiente.” – Patriarcas e Profetas, pág. 37. 

Grande número de anjos acreditou nessa “nova luz”. Muitos, felizmente, reacenderam as lâmpadas, mas a terça parte das hostes angélicas foi vítima do “apagão” espiritual.
Expulso do Céu, Satanás passou a promover “apagões” em nosso planeta. O primeiro ocorreu na cabeça de Eva. Ela achou que a posse do conhecimento do bem e do mal seria, de fato, a verdadeira luz. Já fora do Éden, ela e o esposo viram que haviam mergulhado em densas trevas.

Através dos séculos, o inimigo tem produzido escuridão em todas as esferas das atividades humanas. Falando sobre a situação das nações no tempo do profeta Isaías, a Bíblia declara:
“Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos” (Isa. 60:2). Nos dias de Jesus, a situação era pior ainda: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3:19).
Mais do que em qualquer outra época, o mundo está hoje tateando nas trevas do pecado.
E essas trevas podem ser descritas assim: obras más, falta de conhecimento da verdade, falsas doutrinas, ensinamentos humanos, evolucionismo, magia, crendices populares, adivinhações, espiritismo, misticismo, ciência sem Deus, etc.

O século passado ficou conhecido como “século das luzes”. Era uma referência ao estrondoso desenvolvimento da ciência. E no início do terceiro milênio, não podemos negar os avanços científicos. Há, contudo, profundas trevas no coração humano. E até mesmo a condição
laodiceana da igreja atual fala de trevas. Os evolucionistas estão em trevas por não crerem no
relato bíblico; já os laodiceanos, por não praticarem o que conhecem.
Jesus foi bem explícito: “Quem Me segue não andará nas trevas” (João 8:12). Podemos estar
na igreja e ainda vivermos na escuridão. Mas o conselho divino é: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Rom. 13:12).

Do ponto de vista do conhecimento, a igreja tem muita luz. Mas é lamentável quando aceitamos o “apagão” do diabo. Por que vivermos na escuridão, ou mesmo na penumbra, se Deus “nos libertou do império das trevas” (Col. 1:13). Escrevendo aos cristãos de Éfeso, o apóstolo Paulo fala sobre as obras das trevas, praticadas pelos “filhos da desobediência”, e faz um apelo também válido para nós: “Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efé. 5:8).
Ninguém precisa viver nas trevas e nem mesmo na penumbra. Por quê? Porque não há racionamento do poder do Espírito Santo. Se, de fato, quisermos evitar o “apagão”, basta estarmos continuamente ligados a Cristo. Ele é a nossa luz, e Sua Palavra, a lâmpada para nossos pés cansados.

Texto de Rubens Lessa extraído da Revista Adventista de Julho de 2001

Deleitoso e digno de honra


sábado é um período sagrado no tempo. E esse espaço de tempo, que se repete a cada
sete dias, é descrito na Bíblia como “deleitoso” e “digno de honra” (Isa. 58:13). Algumas
pessoas, porém, trocam o adjetivo “deleitoso” pelo termo “deitoso”.
As preferências variam: uns elegem as horas da Escola Sabatina como o período mais adequado para dormir, ao passo que outros escolhem o período da tarde. E há os que, cansados das lutas da semana, dormem nos dois períodos. Eclesiastes 5:12 é seu verso favorito: “Doce é o sono do trabalhador.” E, para alicerçar suas preferências, acham que o texto do quarto mandamento ficaria melhor assim: “Seis dias trabalharás e no sábado dormirás.”
Ellen White, já em seus dias, preocupava-se com essa tendência. Escrevendo sobre a observância do sábado, afirmou: “Não deveis perder as preciosas horas do sábado, levantando-vos tarde. No sábado a família deve levantar-se cedo. Despertando tarde, é fácil atrapalhar-se com a refeição matinal e a preparação para a Escola Sabatina.” – Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 23.

“Ninguém se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. Desagrada a Deus
que os observadores do sábado durmam muito tempo no sábado.” – Idem, vol. 1, pág. 291.

A esta altura, os legalistas estão vibrando: “Finalmente, surgiu alguém com coragem suficiente para denunciar os napeiros sabáticos!” Mas tanto os legalistas quanto os amigos do travesseiro desconhecem o significado do adjetivo “deleitoso”. E, muito menos, a expressão “digno de honra”.
O legalista acha que, abstendo-se de trabalhos seculares no sábado, está guardando o mandamento. Ao invés de comer a polpa da fruta, contenta-se com a casca. A casca é a formalidade. Diz Ellen White: “Não devemos observá-lo [o sábado] simplesmente como objeto de lei.”– Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 20. 

O legalista, que se ufana de muitas coisas (inclusive de não dormir nas horas sabáticas), é transgressor por achar que sua “estrita obediência” o recomenda diante de Deus. Que presunção! É também transgressor por se relacionar apenas com formalidades, e não com o Senhor do sábado.
Se o tipo “boa-vida” transforma o sábado em um dia “deitoso”, o legalista o transforma
em um dia “tedioso”. Mas ambos fecham os olhos para as maravilhas da natureza e para um
saudável relacionamento com Deus e com o próximo.
Como proceder para que o sábado seja, de fato, um dia deleitoso e digno de honra? Isaías
58:13 responde: “não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”. Muitas coisas, durante os seis dias de trabalho, são lícitas e louváveis. Já no sábado, traduzem apenas os nossos interesses.
O sábado, além de memorial da Criação, é um dia reservado para o desenvolvimento de
um companheirismo mais íntimo com o Criador de todas as coisas. Durante a semana, andamos de mãos dadas com Jesus; no sábado, sentamo-nos a Seus pés. É um dia para aprofundarmos nosso relacionamento com os membros da igreja e de nossa família. É dia de louvor e gratidão nos átrios do Senhor. Além disso, cumpre-nos ministrar aos necessitados, seguindo o exemplo do Mestre, que disse: “É lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mat. 12:12).
Certo sábado, quando minhas filhas eram pequenas, estávamos no topo de uma elevação, perto da Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos. O céu estava pintado de nuvens brancas.
A relva e as flores enfeitavam a colina. A certa altura, enquanto minha esposa falava sobre o poder criador de Deus, uma de nossas filhas sugeriu: “Vamos fazer uma oração neste lindo lugar?” O sábado aproxima a criatura dAquele que fez todas as coisas. Fala também do poder recriador de Cristo.
Como povo de Deus, precisamos restaurar a observância do sábado, tornando-o um dia
deleitoso. Não nos contentemos com a casca; deliciemo-nos com a polpa.

Texto de Rubens Lessa extraído da Revista Adventista de Junho de 2001

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Alimentação Equilibrada e Alergia a partir da Perspectiva Bíblica



Nesta apresentação estaremos abordando conceitos oriundos de textos bíblicos que muitas vezes são lidos e não percebemos sua importância vital.
O primeiro e mais importante conceito é sobre o equilíbrio necessário aos alimentos, diminuindo os excessos de carboidratos (açúcares e farinhas), gorduras, e de fibras. Este conceito é relativo: quanto mais utilizarmos alimentos equilibrados, mais próximo estaremos do plano inicial do Criador (Gênesis 1:29).
O segundo conceito é absoluto: não podemos nem ao menos tocar nos produtos proibidos ou arcaremos com duras conseqüências, especialmente no âmbito das doenças alérgicas (lembra o fruto proibido, agora transportado para alguns animais).


Gênesis 1.28-30 
Olhem, Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes e todas as árvores frutíferas para alimento.


O conceito básico é utilizarmos alimentos vivos (sementes e frutas), com a intenção de promover a vida.
O equilíbrio intrínseco entre seus componentes (proteínas, vitaminas, sais, gorduras, carboidratos e fibras) induzem nosso metabolismo ao mesmo plano. Enquanto que produtos com predominância de fibras (verduras) seriam para animais.

Levítico 3.14-17 
Por isso, os israelitas, em todos os lugares onde morem, não comerão nem a gordura nem o sangue. Essa é uma lei que deverá ser obedecida para sempre por vocês e pelos seus descendentes.


Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis não alimentos; no máximo seriam adequados para serem utilizados sobre a pele ou cabelos.

Levítico 11.02-43 
Vocês poderão comer a carne de qualquer animal que tem o casco dividido e que rumina. Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não tem casco dividido. Para vocês esses animais são impuros. É proibido comer carne de porco. Para vocês o porco é impuro, pois tem o casco dividido, mas não rumina. Não comam nenhum desses animais quando estiverem mortos. Todos eles são impuros 
Lv11.09 Vocês poderão comer qualquer peixe que tem barbatanas e escamas, mas não poderão comer os animais que vivem na água e que não tem barbatanas nem escamas. Esses animais são impuros para vocês; não comam nenhum deles e mesmo quando eles estiverem mortos, não toquem neles. Qualquer animal que vive na água e que não tem barbatanas nem escamas é impuro. 
Lv11.13 Também são impuras as seguintes aves: águias, urubus, águias-marinhas, açores, falcões, corvos, avestruzes, corujas, gaivotas, gaviões, mochos, corvos-marinhos, íbis, gralhas, pelicanos, abutres, cegonhas, garças e poupas; e também morcegos. 
Lv11.20 É impuro todo inseto que anda e que voa; mas vocês poderão comer os insetos que tem pernas e que saltam. Poderão comer toda espécie de gafanhotos e de grilos. Mas todos os outros insetos que andam e que voam são impuros. 
Lv11.41 É proibido comer qualquer animal que se arrasta pelo chão; esses animais são impuros. É proibido comer qualquer um deles, tanto aqueles que se arrastam como aqueles que andam com quatro patas ou mais.


Deixar as porcarias! ...incluindo os mais diversos subprodutos suínos; desde os embutidos fatiados até o bacon de cada dia.
Deixar os peixes de couro como o cação e pintado .
Deixar os pobres coprófagos camarões e mariscos em geral.

Levítico 19.19 
"Não cruze animais de espécies diferentes" 
"Não semeie sementes de espécies diferentes nas suas terras" 
"Não use roupa feita com tecidos misturados"


Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas, com potencial alergênico. Esta seria uma das explicações para não plantar sementes diferentes num mesmo campo, pois a polinização cruzada pode originar híbridos.

Após esta apresentação inicial, passaremos a analisar alguns aspectos, na tentativa de esclarecê-los, desvencilhando-nos de conceitos culturais arraigados entre nós.


Sementes e frutas

O principal está em Gênesis 1.29 na primeira ordenança após a criação: comer sementes e frutas e deixar verduras e capim para os animais.
Sementes e frutas... os elementos da natureza destinados a promover a vida, em todas as dimensões de seu significado.
As sementes contém em sua essência todos os elementos necessários à formação de uma nova vida vinculados entre si deforma perfeitamente equilibrada: as gorduras, as proteínas, os açúcares, os sais e vitaminas (e provavelmente alguns que não conhecemos) em suas devidas proporções. O equilíbrio é essencial para que a semente possa vingar, se faltar alguns nanogramos que seja de um íon a semente terá dificuldade em brotar.
Ao buscar este plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina expressa na primeira página da bíblia, e diversos aspectos de bem estar resultantes podem ser evidenciados:
- equilíbrio físico; onde os gordos tendem a emagrecer e os magros a engordar; os hormônios tendem ao equilíbrio em sua dinâmica extremamente variável.
- equilíbrio emocional; o corpo tende a ser menos ácido, deixando as pessoas menos irritadas, com maior capacidade de concentração e percepção, mais aptos ao aprendizado (Daniel 1.17)
- equilíbrio espiritual; pois acima dos conceitos culturais e momentâneos sobre alimentos tem-se a consciência de que a orientação divina é superior, respeitando tanto os aspectos da graça advinda através do sacrifício de Jesus como as orientações eternas feitas desde o princípio.
As sementes saem de dentro de flores, perfumadas, a seu tempo, compondo o equilíbrio ecológico em perfeita harmonia com insetos e animais. É impossível imaginarmos algo mais sublime para alimentar seres constituídos à imagem e semelhança divina.
Folhas, caules, raízes ...são comidas de animais. O predomínio de fibras fazem com que absorvam nutrientes, hormônios, enfim os mais diversos elementos, dificultando a absorção através da parede intestinal. Estudos recentes têm demonstrado esta perspectiva. A celulose, elemento predominante nas verduras não pode ser digerida pelo intestino humano, funcionando somente como uma "esponja". Folhas, caules, raízes estão muito mais expostas aos agrotóxicos do que as sementes e frutas que germinam do interior da planta. Gênesis 3.17 coloca as verduras como maldição.

Gorduras

Esta perspectiva de equilíbrio deve ser estendida à todos os alimentos que utilizamos, evitando produtos processados que aumente demasiadamente algum nutriente ou que o apresente desvinculado dos outros elementos que o tornem equilibrados. Entre os maiores exemplos deste desequilíbrio temos o açúcar, o sal e o óleo.
Em diversas passagens temos claro que estes produtos não podem ser ingeridos, como em Levítico 3.17, e são citados como rehidratante e amaciante da pele e cabelos ou símbolo de escolha divina, ou como combustível para iluminação.
As gorduras não podem ser utilizadas de forma isolada na alimentação, mas sim diluídas entre amidos, proteínas e ligadas à íons, na devida proporção a fim de promover a vida, tal qual numa semente de feijão (3% de gorduras).
Após a absorção, as gorduras, na forma de ácidos graxos vão participar de diversos processos metabólicos, desde o transporte da maioria dos elementos diluídos no sangue (ligadas à proteínas levam hormônios, remédios, nutrientes, anticorpos, etc.), até à formação de substâncias essenciais como os hormônios sexuais e membranas celulares.
O fato de transportar os produtos químicos produz um "retardo" metabólico quando estão em excesso. As dimensões deste transporte são descomunais, raramente discernida até mesmo pelos profissionais de saúde; por exemplo: A testosterona, hormônio masculino existente em grande quantidade nos homens, determinando suas características físicas e comportamentais e em pequena quantidade nas mulheres, está ligada às gorduras circulantes e a quantidade livre, "solta" no sangue é em média de 0,03 nanogramos por decilitros de sangue, enquanto que a testosterona ligada à gorduras no homem adulto é em média de 600,0 nanogramos por decilitros de sangue. A proporção é de 1/20000.
Para concluir os argumentos contra o óleo não poderíamos deixar de citar que é fartamente documentado na literatura médica desde há décadas que - a ingestão de óleo é diretamente proporcional ao aparecimento de câncer em todo o tubo digestivo. Não é à toa que desde há 3.500 anos temos sido orientados a não usar este tipo de produto como alimento (Levítico 3.17).

Alergia à animais

O conceito advindo dos textos bíblicos é o de nem ao menos tocar nos cadáveres dos animais proibidos. Nem tocar? isto parece muito radical ...mas se prestarmos atenção veremos que existem produtos que não é possível tocar, pois pode aparecer um vermelhão, com inchaço e coceira que expande-se por diversas áreas do corpo. São os produtos que causam alergias. Temos visto pessoas que não é preciso nem tocar em camarões por exemplo, somente de sentir o cheiro já começam a coçarem-se e inchar. Relatos de choques anafiláticos com camarão que evoluem para óbito em poucos minutos tem sido freqüentes.
Então aquele "não tocar" contido em Levítico 11 ao falar dos animais proibidos é uma orientação precisa e necessária, não é algo simplesmente dogmático, é imunológico também. Esta perspectiva mais ampla é muito pouco compreendida. Os indivíduos que estavam reagindo com anticorpos aos animais necrófagos que haviam tocado estariam tão modificados em toda sua essência, inclusive nos aspectos morais, que eram proibidos de participar de assembléias religiosas ou de batalhas, senão todos seriam prejudicados.
Temos observado clinicamente a alergia aos animais proibidos, medindo os níveis de anticorpos (ASLO, Ab-TPO, Ab-TG) e registrando os sintomas clínicos antes e depois de excluirmos os animais proibidos em Levítico 11 (subprodutos suínos, peixes de couro e mariscos). Ficamos fascinados, juntamente com os pacientes ao vermos desaparecerem rapidamente doenças até então de difícil controle, e mesmo com a involução de "probleminhas" simples como uma coceira nos olhos, ou uma rinite, mas que perturbavam há décadas.
As reações imunológicas acontecem praticamente em todos os tecidos do corpo, desde um folículo piloso até células endócrinas, respeitando as predisposições individuais.
Evitar os animais proibidos é um conceito básico que a humanidade deveria ter observado anteriormente, agora estamos numa situação calamitosa, mesmo com relação aos animais permitidos, segundo previsão:

Ellen G. White

Conselhos sobre Regime Alimentar parágrafo 613 

"Seja progressiva a reforma alimentar. Sejam as pessoas ensinadas a preparar o alimento sem o uso de leite ou manteiga. Diga-lhes que breve virá o tempo em que não haverá segurança no uso de ovos, leite, creme ou manteiga..."

O aparecimento dos "prions" (cadeia de aminoácidos com comportamento infeccioso) em herbívoros tratados com proteína animal (ração) é uma evidência concreta do efeito deletério desta prática assumida pela maioria dos criadores comerciais.
A trombeta mais forte é a própria doença da "vaca louca". Ao invés de carneiro moído, damos peixe e frango ao gado, enquanto que ao frango damos ossos de gado e porco (lembrar que grande parte dos ossos é composta de matriz protéica - antigênica), e aos peixes confinados (trutas e pesqueiros) damos esterco de frango e porco. Estes procedimentos acabam por realizar uma imunização alimentar diuturna nos animais de corte, deixando-os com os anticorpos circulantes também centenas de vezes acima do normal. Estes anticorpos acabam por aumentar a deposição de imunocomplexos em nós, aumentando todos os sintomas alérgicos e auto-imunes.
Dessa maneira o produtos animais atualmente comercializados trazem, além das conseqüências sinistras decorrentes dos produtos químicos amplamente utilizados (agrotóxicos nas forragens, hormônios, antibióticos e quimioterápicos), também a indução dos mais diversos acometimentos alérgicos e auto-imunes, onde a alergia ao leite de vaca é a bandeira mestre.


Mistura de Espécies e Alergia


Ainda sob a perspectiva imune devemos estar atentos com as orientações feitas em Levítico 19.19 e Deuteronômio 22.09, e com a previsão:

Ellen G. White

Temperança página 12 


"Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano:

Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e convertê-los-ia em venenos que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem, dominariam de tal maneira os sentidos, que Satanás teria sobre eles inteiro controle."

Este conceito abrange as possíveis reações às proteínas estranhas oriundas dos híbridos e transgênicos.

Os híbridos obtidos basicamente através de polinização cruzada entre espécies diferentes. Os transgênicos, obtidos através de engenharia genética através de "transplantes" de segmentos de DNA, não só entre espécies diferentes como entre gêneros, grupos... por exemplo: genes de peixe em plantas, genes humanos em porcos... etc.

Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode reconhecê-las como corpos estranhos que devem ser inativados, desenvolvendo assim reações potencialmente alérgicas. A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.

Esta questão assume dimensões calamitosas quando observamos que a maioria dos produtos agrícolas são oriundos de sementes híbridas, tal como trigo, milho, café, laranja, abóboras, pimentões, couve-flor, etc. Difícil é saber quais produtos não provém de espécies misturadas. Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças alérgicas vem apresentando nestes últimos tempos.

Esta perspectiva poderia explicar alergia à pólen e ao glúten, assim como diversos fenômenos imunológicos incompreensíveis até o momento. Glúten (fração protéica do cereal) e pólem são produtos naturais, perfeitamente harmônicos à natureza, porque induziriam alergias?, somente se estivessem alterados. O trigo é freqüentemente misturado com o centeio, originando o "Triticale", amplamente utilizado como farinha na preparação de bolachas, macarrão e produtos de panificação em todo o mundo. E quanto ao poluem com efeito alérgico, a maior quantidade é devida às gramíneas que seguramente sofreram processos de polinização cruzada, devido à distribuição das pastagens ou intencionalmente para a obtenção de espécies com maior rendimento pecuário.

 Cabe realçar os desequilíbrios ecológicos de dimensões incomensuráveis advindos destas práticas agrícolas, tanto nos aspectos de relacionamento com populações de insetos e animais, como quanto ao incentivo do uso de agrotóxicos, pois grande parte das pesquisas com híbridos e transgênicos são orientadas ao desenvolvimento de resistência agrotóxicos.

Na literatura médica notamos referências de alergias principalmente aos transgênicos (onde a adulteração genética é menos sutil que nos híbridos). Entre espécimes liberados para plantio encontramos produtos comuns como milho, feijão, arroz, tomate, canola. Também vale a pena lembrar de produtos terapêuticos que utilizam esta técnica de engenharia genética, como a insulina dita humana, mas que é sintetizada por bactérias transgênicas com genes humanos, ou como vacinas alimentares que estão sendo testadas com bananas transgênicas. Nesta área as pesquisas tem sido das mais mirabolantes possíveis, e seguramente poucos terão discernimento de qualificá-las como antagônicas às leis divinas e à natureza humana.


Dieta Bíblica

Após esta exposição é inevitável a expressão: "então não poderemos comer mais nada?". Em resposta proponho algumas posturas simples que seguramente evitam a maior parte das doenças e elevam a qualidade de vida para um patamar mais próximo da "vida em abundância" que nos foi prometida:
- 1. Privilegiar sementes e frutas na forma de cereais, castanhas e legumes (que tenham sementes).
- 2. Diminuir progressivamente as gorduras, açúcares e verduras, chegando ao uso esporádico somente.
- 3. Excluir absolutamente os animais proibidos (incluindo seus subprodutos)
- 4. Iniciar sem demora o cultivo de espécies selvagens, começando pelos cereais e frutas. Mesmo que em escala domiciliar, e fornecê-los prioritariamente aos alérgicos com risco de choque anafilático mais premente.
- 5. Quando utilizar produtos animais, que sejam oriundos de criadores que utilizem alimentos saudáveis, incluindo grama selvagem (não híbrida).

Alérgicos

Gostaríamos de terminar com uma perspectiva em relação ao papel do alérgico, pois seguramente irá contribuir para a compreensão dos fatos e conseqüente tomada de decisões relativas à estes.
 
"Os alérgicos são sensores ambientais de alto requinte"

 
Além de reagirem facilmente aos antígenos grosseiros (animais necrófagos e fungos) , são capazes de identificar as mais sutis substâncias químicas, assim como discretas mudanças genéticas em produtos alimentares.




A similaridade do sangue humano à água prova que a vida surgiu no oceano?



Os evolucionistas têm um banco cheio de histórias usadas para sustentar a evolução que, por fora, soam bem. Imagino que eu tenha ouvido essa pela primeira vez em uma reunião do ginásio durante um filme do “Sr. Wizard”. O professor inteligente e acreditável do filme convenceu seu jovem assistente de que a evolução tinha que ser verdadeira mostrando o quão similar o sangue humano é à água do mar. O fato é que os mesmos compostos (como o sal) estão em cada “prova” da relação do homem com todas as formas de vida, que se originaram no mar. Mas como muitos evolucionistas dizem, isso não resiste a um exame minucioso.

Primeiramente, embora ambos contenham muito dos mesmos sais, a concentração de partículas dissolvidas no sangue é muito diferente daquela da água do mar. Os constituintes primários de ambos são o sódio e o cloro (que juntos formam um sal comum, NaCl), mas a água do mar tem três vezes mais sódio e cinco vezes mais cloro por unidade de peso. Raramente os mesmos. Além disso, ela contém oito vezes mais cálcio e cinco vezes mais magnésio.

Por outro lado, muitos sais dissolvidos são mais abundantes no sangue que na água do mar. O sangue tem duas vezes mais zinco, duzentas e cinqüenta vezes mais ferro, e mil vezes mais cobre. Todos estes (e muitos outros) presentes em ambos são minerais comuns encontrados em qualquer parte, tanto em sistemas orgânicos como em rochas inorgânicas. Naturalmente eles seriam encontrados no sangue e na água do mar assim como na argila inorgânica. Visto que a combinação destes minerais é tão diferente entre o sangue e a água do mar, parece ser uma afirmação infundada que um surgiu do outro. Para ser justo, esse argumento para a evolução raramente aparece nos livros didáticos modernos. É proeminente em livros de 1940-1970, porém, continua defendido por aqueles que o aprenderam. É uma marca indelével no folclore evolucionista.

O segundo ponto que poderia ser tomado é que a reivindicação para a similaridade é feita comparando o sangue humano à moderna água do mar, mas não deveria ser à água do mar de muito tempo atrás, quando a vida surgiu e os precursores do sangue começaram a evoluir? Sabemos que a salinidade do oceano aumenta a cada dia, quando os rios despejam seus sólidos dissolvidos nele. Os evolucionistas propõem (sem evidências) um estado fixo para o oceano, mas não deveriam as concentrações ter mudado através da (suposta) história de três bilhões de anos? Talvez as diferentes concentrações entre o sangue e a água do mar sejam melhores provas da evolução. Talvez esta seja a sua próxima afirmação.

Finalmente, quando a preocupação é com o sangue, não é a concentração mineral o que é mais importante. O DNA celular é projetado para usar esses minerais a fim de formar moléculas extraordinariamente complexas, construindo proteínas estruturais e enzimas, etc., utilizando os íons minerais para transportar nutrientes, conduzir impulsos elétricos, bloquear compostos prejudiciais, e uma multidão de outras funções. Isso é válido tanto para organismos unicelulares como para vegetais e animais pluricelulares. Tudo isso é um tanto diferente de qualquer forma na água do mar. De fato, a água do mar destrói esses constituintes necessários à vida.

Não, sangue e água são completamente diferentes, mas qualquer similaridade não provaria a evolução. Nada proveria provar a evolução, porque ela não é verdadeira. 

O Dr. John D. Morris é Ph.D. em Geologia pela Universidade de Oklahoma e atual Presidente do ICR. Este artigo foi publicado no boletim Acts & Facts do Institute for Creation Research, em sua edição de fevereiro de 2004, com o título "Does the Similarity of Human Blood to Sea Water Prove Life Arose in The Ocean?". Tradução do texto de Daniel Ruy Pereira.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Será que Deus Destrói?

Por William McCall
Foram os terremotos recentes no Haiti e Chile juízos de Deus? E o tsunami no Oceano Índico em 2004? E o furacão Katrina em 2005? Parece que toda vez que ocorre uma catástrofe de grandes proporções, algum perito religioso dá a Deus o crédito da culpa.
Deus é rápido para infligir desastres? Ele não se importa quando pessoas inocentes sofrem? Deus é um terrorista que atinge tanto as pessoas boas quanto as pessoas más, sem aviso?
Este tipo de opinar, depois do fato, aparece como auto-justificativa, e pinta Deus como um tirano. Isso leva muitas pessoas a rejeitarem o Deus da Bíblia, tendo-o como injusto, vingativo, e pronto para destruir a vida humana em qualquer momento. É fácil, basta ler a Bíblia, para ficar com a ideia de que Deus está constantemente infligindo desastre sobre os seres humanos. Mas é importante ter em mente que o Antigo Testamento abrange milhares de anos, assim os juízos sobre os ímpios são raros. No entanto, existem histórias na Bíblia sobre Deus infligindo desastres naturais na Terra, por isso é importante que nós examinemos algumas dessas lições para ver o que elas podem nos ensinar, enquanto contemplamos as catástrofes que atingem o nosso planeta hoje.
O Dilúvio de Noé
O primeiro registro bíblico de um julgamento de Deus é a história do Dilúvio. E a primeira pergunta que surge em nossa mente é: Por que um Deus amoroso destruiu toda uma população global de seres humanos a quem ele mesmo havia criado? A Bíblia dá a resposta. Descrevendo o mundo antes do dilúvio, ele diz: “A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gênesis 6:11-13). Em nosso mundo moderno, nós encarceramos as pessoas violentas como uma proteção para a sociedade. Mas o que acontece quando toda a ordem social torna-se violenta? Esse aparentemente foi o caso antes do Dilúvio. Quando Deus olhou para baixo na terra, Ele viu que os seres humanos tornaram-se tão perversos que Ele se arrependeu mesmo de tê-los criado! E a solução era destruir o mundo.
Mas primeiro ele mandou o seu servo Noé construir um grande barco, chamado de “arca”, em que qualquer pessoa que desejasse poderia ser salva. Então, Ele deu a Noé 120 anos para dizer ao povo o que estava por vir. Infelizmente, no final, apenas Noé e sua família escolheram entrar na arca.
Desta história podemos aprender duas lições importantes sobre as catástrofes naturais que Deus provoca. Primeiro, ele adverte as pessoas sobre o desastre à frente do tempo, com antecedência e, segundo, ele fornece uma maneira de escapar.
Sodoma e Gomorra
Nós vemos estas mesmas lições da história em Sodoma e Gomorra, duas cidades muito ímpias no tempo de Abraão. De acordo com a história da Bíblia, Deus enviou dois anjos a Sodoma para avisar as pessoas do seu plano de destruir a cidade, mas em vez de aceitarem o aviso, os cidadãos tentaram atacar os anjos. Ló os protegeu, e eles passaram a noite com ele e sua família. Na manhã seguinte, eles apressaram Ló e sua família para fora da cidade antes que ela fosse destruída. Novamente, vemos que Deus deu um aviso e forneceu uma maneira de escapar, mas as pessoas se recusaram a aceitá-la. Devido à relação de Ló e Abraão, os anjos levarem ele e sua família para fora da cidade, quase contra a vontade deles.
Há uma outra lição da história de Sodoma e Gomorra. Vou começar por dar-lhe um teste simples de seu conhecimento da Bíblia. Verdadeiro ou falso: Abraão orou para a destruição de Sodoma. A resposta, evidentemente, é falso. Abraão orou para que Deus poupasse Sodoma. A Bíblia diz que Abraão, se aproximou de Deus e disse: “Destruirás o justo com o ímpio? Se houver, porventura, cinqüenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra? Então, disse o SENHOR: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles” (Gênesis 18:23-26).
A partir disso aprendemos que  havendo algumas pessoas boas em uma população, uma população inteira pode ser poupada da destruição.
A história de Jó
Os dois primeiros capítulos na história bíblica de Jó nos ajuda a compreender algo mais sobre a relação de Deus para com o desastre, embora neste caso o desastre foi a um único indivíduo e sua família. A história começa com uma conversa entre Deus e Satanás. Deus considera Jó como um dos seus servos mais fiéis, mas Satanás desafia-o sobre isso. Claro, Jó lhe serve! Satanás diz com vigor. Veja como Você o abençoou! Ele tem 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 1.000 bois e 500 jumentos! Jó é um homem rico! Em seguida, vem o desafio de Satanás, Tire tudo o que possui, e Jó vai te amaldiçoar na tua face.
Então, Deus diz a Satanás, Vá em frente. Leve tudo para longe dele. Só não toque o seu corpo.
Em 24 horas, a riqueza de Jó foi exterminada. Porém, através de toda esta perda da riqueza, Jó manteve sua fidelidade a Deus.
Então, Satanás volta para Deus e diz: OK, Jó foi fiel a você mesmo perdendo toda a sua riqueza, mas deixe-me tocar em seu corpo, e ele te amaldiçoará na tua face!.
Então, Deus disse: Vá em frente. Prejudique-o fisicamente. Apenas poupe sua vida.
Logo Jó irrompe com furúnculos por todo o corpo. A dor é tão insuportável que a esposa diz: “Por que você não amaldiçoa a Deus e morre?” Durante a maior parte do resto do livro, quatro amigos de Jó (se é que podemos chamá-los assim) continuam insistindo que o seu sofrimento é uma punição de Deus por seus pecados. Mas Jó mantém a sua fidelidade a Deus.
Para o nosso propósito neste artigo, o ponto da história é que o sofrimento de Jó foi causado por Satanás, e não por Deus. Este é um ponto extremamente importante para observarmos como nós consideramos as causas das catástrofes naturais que atingem o nosso planeta.
A História de Jonas
Jonas dá-nos a história de um julgamento de Deus que não aconteceu. Esta história revela mais sobre o coração de Deus do que todas as outras histórias sobre os seus juízos, na Bíblia. Jonas é um profeta israelita, e Deus lhe diz para ir a Nínive e avisar os seus habitantes que a cidade seria destruída em 40 dias. Nínive era a capital da antiga nação assíria e uma cidade muito ímpia. Os assírios eram um povo cruel, que foram responsáveis pela captura, deportação e escravização das tribos do norte de Israel.
Jonas teve medo de ir a Nínive e realmente tomou um barco no Mediterrâneo na direção oposta! Você sem dúvida sabe o resto da história: Deus faz com que uma grande tempestade apareça, os marinheiros jogam Jonas no mar, ele é engolido por um peixe grande (a Bíblia não o chama de baleia), e o peixe o cospe para fora em terra seca. Novamente, Deus manda Jonas para advertir o povo de Nínive que sua cidade estava prestes a ser destruída, e desta vez Jonas coopera. E o povo responde. Eles se arrependem, e a cidade é poupada.
Jonas ficou zangado com Deus quando a cidade não foi destruída, mas Deus disse, “Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?” (Jonas 4:11). Aparentemente, Deus não somente teve compaixão do povo, mas do seu gado também!
Contrariamente à percepção de algumas pessoas do Deus do Antigo Testamento, Ezequiel cita Deus dizendo: “Tão certo como eu vivo. . . Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que se converta dos seus caminhos, e viva’” (Ezequiel 33:11).
O que nós aprendemos
Aprendemos várias lições dessas histórias bíblicas sobre catástrofes naturais. Em primeiro lugar, a partir da história de Jó, nós aprendemos que Satanás e não Deus é muitas vezes a causa das catástrofes. No entanto, quando os seres humanos chegam a um certo ponto em seus maus caminhos, Deus pode resolver o problema, provocando um desastre natural que destrói. Mas, se o desastre é verdadeiramente de Deus, Ele vai avisar o povo antes do tempo. Se se arrependerem e mudarem seus maus caminhos, Ele pode mudar seu propósito e se recusar a trazer o desastre. Se o povo como um todo não se arrepender, ele irá fornecer uma maneira para que aqueles que são leais a ele escapem.
Mas talvez a lição mais importante que podemos aprender com essas histórias da Bíblia é que não é de nossa alçada fazer juízos de valor sobre as vítimas de um desastre. Eles têm bastante sofrimento para lidar logo em seguida. Eles não precisam de nós culpando-os pelo desastre. Como cristãos, ao invés de condená-los, devemos fazer tudo que pudermos para ajudá-los.
A Bíblia adverte que nos últimos dias, o mal na história da Terra vai se tornar novamente desenfreado. O pior terremoto de todos os tempos – um terremoto que irá abalar todo o planeta – situa-se bem diante de nós. Este terremoto será tão terrível que as montanhas do mundo irão achatar-se e as ilhas do mar irão desaparecer (Apocalipse 6:14; 16:18-20). No entanto, Deus já está alertando o mundo desta terrível calamidade que se aproxima. Ele está chamando as pessoas em toda parte para  “adorar aquele que fez os céus e a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7).
A questão-chave, como com todos os desastres que Deus faz é como vamos reagir. Seu convite continua de pé. Qual é a sua resposta?

Fonte: Sétimo Dia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Informativo Mundial das Missões – 09/02/13

Informativo Mundial das Missões – 09/02/13
Vídeo com Alta Resolução (14,8 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (5,61 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

▲ TOPO DA PÁGINA