quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Os Três Convites da Salvação



Jesus Cristo é o autor da salvação (Hebreus 5:9), e Ele veio a este mundo para “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Sua vida e obra tinham por objetivo chamar os pecadores ao arrependimento e estender-lhes Sua graça salvadora.

Durante o Seu ministério terrestre, Cristo convidou homens e mulheres a se tornarem súditos do Seu reino. Porém, dentre todos os convites que Ele fez aos pecadores seres humanos, talvez não haja outros tão significativos como os que o evangelista Mateus registrou no seu evangelho, e que representam o chamado ao ingresso nas três fases do processo de salvação.

“Vinde após Mim” (Mateus 4:19).

Pedro e André, seu irmão, seguiam seus labores quotidianos, como pescadores no mar da Galiléia, quando Cristo deles se aproximou e os convidou para serem Seus seguidores. “Vinde após Mim…” – eis o Seu misericordioso convite! “Então eles deixaram imediatamente as redes, e O seguiram” (Mateus 4:20).

De igual forma, o pecador que segue sua própria vontade é convidado a deixar essa direção centralizada no “eu”, para tornar-se um seguidor de Cristo. (ver Mateus 16:24, 10:38).

Quando, contritos e arrependidos, submetemos nossa vontade ao divino Mestre, nossos pecados são perdoados, somos salvos da culpa do pecado, e Deus nos justifica através de Cristo; porque “perdão e justificação são uma e a mesma coisa” [1].

Somos então promovidos do império das trevas para sermos cidadãos do reino de Cristo (Colossenses 1:13-14). Isto não envolve apenas uma troca de cidadania, mas também de filiação. Sendo “por natureza filhos da ira” (Efésios 2:3), tornamo-nos agora filhos do celeste Pai, por adoção (Gálatas 4:4-7), o que resulta em profunda e genuína paz interior (Romanos 5:1).

Esta experiência, a Justificação, ocorre num instante apenas, quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador e somos colocados num correto relacionamento com Deus, no caminho da salvação.

“Vinde a Mim…e aprendei de Mim” (Mateus 11:28-29)

Cristo, porém, não nos chama para um mero contato esporádico, mas para uma vida de discipulado e de constante comunhão com Ele. “Vinde a Mim…e aprendei de Mim” eis o Seu gracioso convite ! E o apóstolo Paulo acrescenta: “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle” (Colossenses 2:6).

É exatamente neste aspecto da salvação que milhares de cristãos têm falhado – aceitaram a Cristo com sinceridade de coração, mas não mais permanecem nEle. Sua experiência cristã é resumida apenas ao primeiro e único encontro com Cristo; entretanto, a Santificação “não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz vôo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemento para Cristo” [2]. Na verdade, “santificação é a obra de uma existência, seja ela longa ou curta” [3]. Para o ladrão na cruz foram apenas algumas horas; para Enoque, mais de três séculos. Não importa qual seja o período de duração, uma coisa é certa: sem a santificação “ninguém verá a Deus” (Hebreus 12:14).

Santificação é comunhão com Deus. “Temos apenas uma fotografia perfeita de Deus, e esta é Jesus Cristo” [4]. Em constante comunhão com Cristo, somos salvos do poder do pecado. Contemplando o Seu amorável semblante e ouvindo Sua terna voz “de fé em fé” (Romanos 1:17), recebemos “graça sobre graça” (João 1:16) e vamos sendo transformados “de glória em glória na Sua própria imagem” (2 Coríntios 3:18), “até que a graça se perca na glória” e sejamos tais quais o nosso Mestre.

Não ! A vida cristã não é uma vida de incerteza e insegurança. “Aquele que tem o Filho tem a vida”, vida eterna ! (1 João 5:12).

“Vinde Benditos de Meu Pai” (Mateus 25:34).

Dentro em breve Jesus Cristo se manifestará nas nuvens do céu com poder e glória para a salvação dos Seus filhos. “Vinde benditos de meu Pai ! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” – eis então o Seu glorioso convite ! E “transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dos olhos” (1 Coríntios 15:51-52), para sermos salvos da presença do pecado.

Esta experiência, a Glorificação, ocorrerá “num momento”, mas suas consequências serão tão vastas como a própria eternidade. Será uma gloriosa cena ! Um glorioso reino, com gloriosos súditos – os vencedores eternos amigos de Cristo ! “A rebelião não se levantará segunda vez. Jamais poderá entrar o pecado no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia” [5].

Porém os convites de Cristo para a salvação são sequenciais – a Glorificação será a consequência da Santificação, e esta, por sua vez, é precedida pela Justificação. Portanto, só ouvirão o convite final da salvação aqueles que aceitaram os dois primeiros que o antecedem. Mas para aqueles que hoje abrirem a porta do seu coração para Cristo, aceitando-O como Salvador e Senhor de sua vida, vivendo em constante comunhão com Ele, dentro em breve os portais de pérola da Nova Jerusalém se abrirão de par em par, e ouvirão então as inefáveis palavras do Salvador, convidando-os para o Lar Eterno: “Vinde Benditos de Meu Pai…”.

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro” (1 João 3:2-3).

Referências

1. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 06, pág 1070.
2. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág 560.
3. Leola Rosenvold, Ministry, Junho de 1976, pág 42.
4. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 07, pág 906.
5. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (Ed. pOpular, pág 22).

Texto de autoria de Alberto Ronald Timm, publicado na Revista Adventista brasileira de Maio de 1983.

Ver a Deus

Um fato surpreendente: o primeiro “óculos de sol” foi desenvolvido na China aproximadamente em 1430 dC, usando fumaça para tingir as lentes. Ironicamente, a principal função desses vidros escurecidos não era reduzir o brilho solar! Em vez disso, os juízes chineses rotineiramente os usavam para esconder as expressões dos olhos no tribunal. Sua avaliação das provas seria credível apenas se mantidas em segredo até a conclusão do julgamento! Óculos de sol eram ainda usados pela polícia para esconder seus olhos dos suspeitos enquanto examinavam as provas. A Bíblia ensina que temos um juíz celestial que tudo vê, incluindo os pensamentos de nossos corações. Precisamos vê-lo claramente também!
Um novo ponto de vista
Quando eu estava crescendo em Nova Iorque, era uma coisa “legal” zombar da polícia com os meus amigos. Nós os chamavámos de “porcos”. Tínhamos grande orgulho em compartilhar histórias de como havíamos insultado um policial sem sermos apanhados. Uma vez, enquanto eu estava dirigindo um carro roubado, Eu fui até ao lado de um policial e perguntei-lhe sobre como chegar em certo lugar, apenas para que mais tarde um amigo e eu pudéssemos zombar de sua estupidez. Policiais eram o “inimigo”.
Mas minha atitude sobre a polícia mudou numa noite quando, folheando os canais de televisão, aconteceu de eu ver uma notícia muito gráfica.
Um edifício estava em chamas. A câmera capturava todo o drama dos bombeiros saindo correndo para salvar vidas e pulverizando água sobre o edifício. As pessoas estavam tentando subir ao telhado em uma escada. Em seguida, outra câmera focava a entrada principal do edifício que estava condenada, envolvida em chamas com a fumaça se erguendo para fora das janelas e portas.
De repente, um policial saiu correndo pela porta com um cobertor em seus braços. Fumaça estava saindo de sua roupa chamuscada. O bombeiro ferido correu entre a multidão até uma clareira, onde colocou o pacote na grama e o desembrulhou. Dentro havia um bebê inconsciente. Ignorando a dor de suas queimaduras, o bombeiro administrou respiração artificial, buscando reavivar a criança.
Meu conceito sobre os policiais como inimigos mudou radicalmente quando eu vi o homem disposto a arriscar sua vida para salvar o povo que servia. Logo percebi que talvez eu era o bandido e os policiais eram os mocinhos.
A mesma coisa acontecia em relação a Deus. Por muitos anos, eu pensei que Deus estava contra mim – um grande policial em cima no Céu, observando e esperando para me ver fazendo algo de errado para que pudesse baquear-me com Seu cassetete! Ele estava lá apenas para restringir a minha felicidade. Mas então eu vi uma nova imagem de Jesus morrendo para me salvar. João 10:10 diz: “Eu vim para que [vocês] tenham vida, e … tenham em abundância”, e percebi que Jesus quer nos fazer desistir somente das coisas que nos machucam!
Está nos Olhos
Simular um centésimo de segundo do processamento completo de uma única célula nervosa do olho humano requer vários minutos de tempo de processamento em um supercomputador. O olho humano tem 10 milhões ou mais de tais células em constante interação umas com as outras de maneiras complexas. Isso significa que seria necessário um mínimo de 100 anos de processamento em supercomputadores para simular o que acontece no seu olho diversas vezes a cada segundo. (Fonte: Associação Missouri para a Criação).
Noventa por cento de toda a informação que entra em nossos cérebros vem através de nossos olhos. A maioria de nós considera a visão o mais importante dos nossos cinco sentidos. Mesmo Jesus compara os nossos olhos a compreensão e discernimento espiritual, dizendo que, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15:14). Um dos milagres freqüentes de Jesus era restituir a visão aos cegos.
Eu acho que a razão pela qual muitas pessoas têm problemas em serem cristãs e permanecerem cristãs é que elas não sabem por onde começar. Onde quer que eu vá, eu pergunto às pessoas o que elas acham que é o primeiro passo para a salvação. Mesmo as pessoas que tem sido membros da igreja por 50 anos geralmente dizem que os passos são: se arrepender, crer, aceitar e confessar que você é um pecador. Mas eu não acredito que qualquer um destes sejam o passo número um! O primeiro passo no processo de salvação sempre começa com a visão do Senhor, em Sua santidade e de nosso Salvador na cruz.
Vendo a Cristo
João 1:29 nos diz que um dia, quando João Batista avistou Jesus caminhando pelo rio Jordão, apontou para ele e disse: “Eis! O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Mais tarde, dois dos discípulos de João, disseram a Jesus: “Mestre, onde moras?” (V. 38). E Jesus disse-lhes: “Vinde e vede”. Nesse mesmo capítulo de João, quando Felipe veio ao encontro de Natanael, ele disse: “Encontramos o Messias, Jesus de Nazaré” (parafraseado).
Natanael não discutiu. Felipe então o chamou: “Vinde e vede” (v. 46). Na verdade, apenas no primeiro capítulo de João, há mais de 26 referências à luz e a vista! Até quando vamos ao final dos Evangelhos e olhamos para o ladrão que morreu na cruz ao lado de Jesus, encontramos todas as etapas da salvação. Ele viu Jesus pendurado na cruz. Ele provavelmente ouviu Jesus dizer: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34-42).
O ladrão viu todos esses atos de bondade sem hostilidade ou agressividade, e viu a bondade de Deus ajudar-lhe a se tornar consciente de sua própria maldade. Você vê, a Bíblia nos diz que é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento. “Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos. Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5-6).
Mesmo o apóstolo Paulo foi convertido em conseqüência de ver Jesus na estrada para Damasco (Atos 9:1-9).
Agora você pode estar pensando: Será que Jesus não disse claramente: “Felizes são aqueles que não viram e creram? “(João 20:29). Sim, Ele disse. Mas ele falava de pessoas que continuam exigindo algum sinal físico ou uma visão 3-D. Mas quando eu falo da visão de Deus aqui, Eu não estou sugerindo que você jejue e ore até que você tenha alguma visitação angelical ou uma revelação pessoal do Todo-Poderoso, em Technicolor.
Eu estou falando sobre os olhos da fé que O vêem em Sua Palavra.
Claro que, quando Jesus ressuscitou dos mortos, a Bíblia diz que os discípulos ficaram radiantes quando O viram (veja João 20:20).
Da mesma forma, como cristãos, nossa maior alegria vem de ver que o Senhor está vivo e sempre conosco!
Escalando uma árvore
A Bíblia nos diz que Zaqueu queria tanto ver Jesus, quem Ele era, que subiu em uma árvore (cf. Lc 19:1-10). Quando ele viu a bondade de Jesus, e quando viu que Jesus o aceitava, então ele viu seus próprios pecados. Ele se arrependeu, confessou, e estava disposto a pagar de volta com juros. E Jesus disse que a salvação viera a ele. Tudo isso aconteceu muito rapidamente depois que ele viu o Senhor. No entanto, acredito que apesar de Zaqueu ter visto pela primeira vez o Senhor depois que ele subiu em uma árvore, sua visão mais clara do Senhor veio quando Jesus subiu na cruz e morreu por ele! Aliás, o nome Zaqueu significa “puro”, e Jesus não disse: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”? (Mateus 5:8). Quando vemos Deus na cruz, então estamos mais dispostos a amá-Lo e servi-Lo. Este é o primeiro passo – ver à Deus!
Você é o que você vê
Eu realmente me preocupo com as pessoas jovens de hoje. Ao longo da minha infância, tive o que eu considero normal, heróis americanos. Eu sempre me imaginei sendo como Daniel Boone e Davy Crockett. (Confesso, porém, houve um período em minha vida quando eu esperava que eu pudesse ser como o Superman!)
Hoje, os heróis dos jovens são muitas vezes personagens de desenhos animados ou mutantes diabólicos. Ou pior ainda, estrelas do rock drogadas, cheias de tachas de metal e tatuagem. O provérbio popular: “Você é o que você come”, é também verdade em relação a sua ingestão mental.
Há um princípio bíblico de que nós nos tornamos como o que nós adoramos ou contemplamos. “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3:18). Acho que essa é a razão principal para todo o comportamento violento e instável em nossos jovens. Eles passam muito tempo assistindo à violência, engano e sexo na televisão, o que não pode ajudá-los, mas tem algum efeito definitivo em suas vidas. Você é o que você vê.
Ser ou Não Ser, Elvis?
Nascido em uma casa modesta, de dois quartos, Elvis Presley se tornaria o artista mais famoso do mundo. Ele vendeu tantos álbuns que você poderia colocar cada um deles, lado a lado na linha do equador e dar a volta ao mundo quatro vezes.
Com fortes raízes cristãs, Elvis freqüentemente citava seu livro favorito, a Bíblia. Seu verso favorito era 1 Coríntios 13:1. Mas a ascensão meteórica de Elvis para a fama foi muito menos impressionante do que seu último mergulho nas trevas.
O outrora enérgico e saudável Presley sofreu uma parada cardíaca relacionada à drogas em sua casa em Memphis, onde o comer em excesso,  o uso de drogas, e outros auto-abusos eram galopantes. Quando ele morreu, Elvis tinha ganhado cerca de US $ 250 milhões, mas seus bens foram avaliados  em menos de US $ 10 milhões. Outro famoso verso que supostamente o assombrou mais tarde em sua vida foi Mateus 19:24. Seu extravagante e idolatrado estilo de vida ainda hoje é celebrado. Elvis Presley Enterprises Inc. faz mais de US $ 50 milhões por ano a partir de licenciamento de imagens “do rei”.
Algum tempo atrás, eu estava pregando em uma pequena igreja no norte da Califórnia. Após o serviço, minha esposa e eu fomos convidados para casa de um membro para o jantar. Outro convidado, chamado Joe, era muito interessante, e logo relatou um testemunho trágico.
Quando Elvis Presley estava no início de sua carreira, Joe foi a um concerto e se impressionou com a forma como todas as mulheres respondiam, Elas caíam, tiravam suas roupas, e desmaiavam quando Elvis girava sua pélvis e cantava. Alguma coisa estalou na mente de Joe, e ele pensou: “Eu gostaria de ser como Elvis Presley.”
(Quando eu era criança, minha mãe costumava escrever canções para Elvis Presley, então eu o vi um par de vezes em pessoa. Felizmente, eu não fiquei tão impressionado!)
Não muito tempo depois de ver Elvis, Joe foi para casa e comprou todos os seus discos. Colou nas paredes de seu quarto pôsteres de Elvis. Pintou o cabelo de preto e comprou uma guitarra. Ele ficava horas na frente do espelho tentando parecer e cantar como Elvis. Ele escutava os discos de novo e de novo, e nunca se cansava de ouvir seu ídolo.
Toda vez que Elvis tinha um show dentro de 400 milhas, Joe estava lá! Ele assistiu todos os filmes do cantor, encheu sua casa com a parafernália de Elvis, e o que é ainda mais patético, ele fez isso durante 20 anos. Pense nisso, 20 anos idolatrando, imitando, e adorando Elvis Presley!
No momento em que Elvis morreu, Joe tornou-se tão bom em imitar-lhe que começou a trabalhar em casas noturnas de todo o país. Ele começou a fazer milhares de dólares por semana com sua imitação de Elvis. Pessoas que o viram disseram que era estranho, porque ele cantava e tocava violão como Elvis, andava como Elvis, e se parecia com Elvis.
Quando me encontrei com Joe, ele estava se aproximando dos 50 anos de idade, e Elvis estava morto há mais de 10 anos. No entanto, Joe ainda estava fazendo até $ 10.000 por shows no Oriente imitando Elvis Presley.
Joe tinha vindo para a igreja nesta pequena cidade com a esperança de romper com sua antiga vida. Ele tinha raízes cristãs quando criança. Ele me disse: “Eu nem mesmo tenho a minha própria identidade. Eu tenho vivido como outra pessoa por tanto tempo que eu não sei quem eu sou.” Assim, após um curto período de tempo tentando ir à igreja, Joe sentiu que não tinha mais nada para voltar a cair e voltou a imitar Elvis.
Eu não o pude ajudar mas pergunto que tipo de igreja teríamos se todos nós “idolatrássemos” Jesus Cristo da forma como Joe idolatrava Elvis Presley. Ele é a única pessoa na Bíblia, que somos incentivados a adorar e imitar. Se gastarmos todo nosso tempo contemplando melancolicamente ídolos de Hollywood ou assistindo a novelas, vamos ter uma confusão mental. Mas se nós gastarmos o nosso tempo olhando para Jesus a cada dia, não podemos deixar de ser como Ele!
Nós precisamos ver a Deus.
Arroto Biológico
Há muitas maneiras de ver a Deus. Sua Palavra, é claro, é a mais confiável. Mas Deus também se revela a nós através de outras pessoas e pelas coisas que Ele fez. Isaías 6:3 nos diz que as criaturas angelicais na presença de Deus clamam: “Toda a terra está cheia da Sua glória!”
Mas muitas pessoas não conseguem ver o Senhor pelas coisas que Ele fez, porque sua visão foi obscurecida pela catarata da evolução.
Uma das grandes lutas que tive em aceitar a Cristo, e a Bíblia em particular, foi que eu cresci acreditando na evolução. Praticamente todas as escolas que participei ensinavam que as pessoas são nada mais do que uma estirpe altamente desenvolvida do macaco. Isso não oferece muita finalidade para a vida, não é? Se nós apenas evoluimos a partir de uma poça primordial de lama em algum lugar, e se, quando as pessoas morrem, elas apenas se tornam em adubo, então realmente não há propósito para a vida. Eu acredito que este falso ensino da evolução seja o grande responsável pela alta taxa de suicídio entre adolescentes. O que podemos esperar se dizemos a eles que a vida é nada mais do que um arroto biológico? Estou convencido de que a filosofia de todos é afetada pelo nosso meio ambiente e pelas coisas que nos cercam.
Evidências de Deus
Crescendo em uma cidade grande, eu estava sempre cercado por coisas que o homem fez. Eu ouvia o barulho de freios e o barulho do trânsito. Onde quer que eu olhasse, eu via concreto e vidro, luzes piscando, e mais coisas feitas pelo homem. Eu ia para o lugar onde eu depositava minha confiança nas pessoas. E já que as pessoas estavam me dizendo que apenas evoluimos, eu acreditava nisso.
Então, quando adolescente, passei cerca de um ano vivendo em uma caverna fora de Palm Springs, Califórnia, e lá eu comecei a ter uma perspectiva completamente diferente da vida. Eu agora estava cercado por todas as coisas que Deus criou, e isso teve uma profunda influência sobre mim.
Sempre que você olhar através de um microscópio para as coisas que os seres humanos fazem, você pode ver as falhas e erros. Mas quando você olha através do mesmo  microscópio, para as coisas que Deus fez, você vê a perfeição infinita. Nós temos duas escolhas. Mesmo os cientistas sabem disso. Ou estamos aqui por acidente – por coisas explodindo – ou estamos aqui por causa de um design inteligente e um plano.
Raciocínio circular e então algo
Quando ia para a escola, eu lembro de um dia perguntar a minha professora de ciências, “De onde a Terra surgiu?” Ela me disse, em essência, que a Terra surgiu do sol, quando ele explodiu e se desenvolveu em nosso sistema solar.
“Bem”, eu perguntei, “De onde o sol surgiu?” Ela disse que o sol nasceu de outra galáxia. Quando a Via Láctea foi formada, houve uma explosão fora dela de duas massas de gases que correram em direção uma à outra e explodiram.
Mas então me perguntei: “De onde foi que as massas de gases vieram?”
Eu sei que não soa científico dizer que a matéria pode criar a si mesma, mas em última análise, mesmo os cientistas têm de reconhecer que algo sempre existiu. Podemos olhar para toda a organização e design que vemos ao nosso redor e crer que tudo surgiu a partir de partículas de gases que sempre existiram, e começaram a explodir, ou podemos crer que existe um Deus inteligente, um Criador, e que Ele sempre existiu. Eu acho que é mais lógico acreditar que minhas raízes remontam a um Pai Celestial amoroso - e não a duas massas de gases e partículas flutuando por aí no universo que colidiram acidentalmente um dia e explodiram.
Uma flor, uma única célula, e a cidade de Nova York
Quando você olha para todos os elementos da natureza, mesmo as pessoas inteligentes precisam concordar que existe um Plano Mestre. Uma amiga minha, a Dra. Lolita Simpson, se aproximou de mim um dia para mostrar-me uma flor. Ela disse, “Doug, eu quero lhe mostrar uma coisa. Vê esta flor?
Eu pensei: “Isso não é doce, esta querida senhora vai me mostrar uma flor”. Mas ela mostrou-me através dos olhos de uma cientista. Ela disse: ”Agora aqui você vê cinco pétalas, e elas estão cercadas por cinco folhas, e no interior estão cinco pequenas hastes, e tudo isso é perfeitamente simétrico. Existe organização, projeto, e fragrâncias também. Isso nunca poderia acontecer por acaso.”
Design, organização e plano não surgem do caos. Isso seria como sugerir que você poderia jogar uma bomba em um ferro-velho e obter um ônibus espacial, quando a poeira assentasse, ou que você poderia atirar uma granada em uma loja de impressão e obter uma Enciclopédia Britânica! A forma mais simples da vida de uma única célula, quando cuidadosamente estudada, revela uma maior complexidade do que a cidade de Nova York na hora do rush!
Deus na Família
Mesmo que pudéssemos chegar ao lugar onde nós acreditamos que tudo evoluiu, e se micro-organismos apenas começam a se dividir, dividindo-se e crescendo em grandes formas de vida, então eu me pergunto de onde surgiu a necessidade do masculino e feminino? Quando as pessoas se preparam para começar uma família, porque elas apenas não começam a se dividir e dividir? Não é assim que eles dizem que tudo aconteceu? Por que haveria sempre a necessidade de dois sexos totalmente diferentes, masculino e feminino, que não poderiam se reproduzir sem um ato de amor e de cooperação?
E sobre os pássaros? Eu sou piloto, e conheço um pouco sobre design aerodinâmico. Voltando para quando eu acreditava na evolução, eu era de alguma forma capaz de imaginar essas criaturas do mar desenvolvendo lentamente os braços e pernas e rastejando cada vez mais para fora da água por longos períodos de tempo. Mas eu sempre tive um problema imaginando lagartos correndo para fora dos penhascos, tentando desenvolver um design aerodinâmico com penas e ossos ocos, antes de bater no chão. E então, se tivessem batido no chão e sobrevivido, como eles poderiam passar isso aos seus descendentes?
Depois de serem chocados, muitos pássaros desenvolvem penas e saltam para fora do ninho. Então, bingo, eles sabem como voar e se jogar nas correntes de ar sem terem nenhuma aula disso.  A minúscula lagarta tece um casulo em torno de si, e dentro de poucas horas depois ela emerge, bombeia o sangue em suas asas novas, faz isso algumas vezes, e sai para se jogar ao ar. A sugestão de que todas estas coisas acontecem por acaso parece ainda mais absurda e ultrajante.
Uma poça de óleo
Dois amigos estavam caminhando num estacionamento juntos. Um deles acreditava na criação e em Deus, e o outro acreditava na evolução. O evolucionista disse ao seu amigo criacionista, “Oh, eu vejo que você tem um carro novo! Onde você o conseguiu?”
Seu amigo Cristão astutamente respondeu: “Bem, eu saí na minha garagem um dia e lá estava aquela poça de óleo. Deixei-a sozinha. Durante um período de semanas, enquanto eu observava, gradualmente, um skate escorreu para fora da calçada, então ele lentamente evoluiu para um Fusca. Eu o dirigi por um tempo e logo se transformou em um Honda Accord e, finalmente, desenvolveu-se nesta Ferrari! “
É claro que o evolucionista respondeu: “Pára com isso! De onde você tirou seu carro?”
Seu amigo criacionista disse: “Agora espere um segundo. Você não acredita que o meu carro escorreu para fora da calçada, porque você sabe que quando vê um carro com a organização, design, planejamento e sistemas de trabalho, em algum lugar há uma montadora. Só porque todos os carros diferentes e todos os diferentes veículos viajando na estrada tem pneus, faróis e limpa pára-brisas não significa que um evoluiu do outro. Um Ford não evoluiu de um Chevy, e um Chevy não evoluiu de um Chrysler. Todos eles compartilham coisas em comum porque operam em um ambiente comum. Da mesma forma, pode haver semelhanças entre homens e macacos e outras criaturas, mas isso não significa que todos evoluíram uns dos outros. Isso significa que todos nós compartilhamos o mesmo ambiente, e assim Deus nos deu certas coisas em comum.
Ter tempo para ver a Deus
Quando você vê um carro, você sabe imediatamente que em algum lugar, existe uma montadora. O ser humano é uma máquina muito mais complexa do que qualquer automóvel, por isso do mesmo modo, sabemos que em algum lugar há um “criador de pessoas.” A Bíblia é o lugar onde Ele se revela a nós.
Em muitas de suas parábolas, Jesus volta nossa atenção para as coisas que Deus fez (Mateus 6:26). Mesmo neste mundo contaminado pelo pecado, podemos ver evidências abundantes do poder, sabedoria e amor de Deus pelas coisas que Ele criou.
Toda a terra está cheia da sua glória, e podemos ver a Deus pelas coisas que Ele fez, mas precisamos ter tempo para olhar.
Jesus diz: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (João 12:32).
Quando vemos Jesus, levantado por nossos pecados, a bondade de Deus vai nos levar ao arrependimento, e nós iremos amá-Lo quando vermos como Ele nos amou primeiro (Rm 2:4; 1 João 4:19).

Fonte: Sétimo Dia

A causa primária do câncer



Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER?

Foi o senhor Otto Heinrich Warburg (1883-1970). Prêmio Nobel em 1931 por sua tese “A causa primária e a prevenção do câncer”.

Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.

Por que? Porque uma alimentação antifisiológica – dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ.

A ACIDEZ por sua vez EXPULSA o OXIGÊNIO das células!

Ele afirmou: “A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro.”

Outra afirmação interessante: “As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio.”

Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.

E ele afirmava que: “Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena.”

Ainda segundo Warburg: “Todas as células normais tem como regra absoluta o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio – uma regra sem exceção.”

E também: “Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos.”

Em sua obra “O metabolismo dos tumores”, Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças a GLICOSE sempre que o ambiente está livre de oxigênio… Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.

Resumindo:

Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento:

Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio:

IMPORTANTE:

Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo.

O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.

É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável, o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o PH sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma próximo a morte.

Então, que temos a ver com tudo isto?

Alimentos que acidificam o organismo:

* Açúcar refinado e todos os seus subprodutos – o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado que estressa o pancreas. Seu PH é 2,1, ou seja, altamente acidificante

* Carnes – todas

* Leite de vaca e todos os seus derivados – queijos, requeijão, iogurtes, etc.

* Farinha refinada e todos os seus derivados – massas, bolos, biscoitos, etc.

* Produtos de padaria – a maioria contém gordura saturada, margarina, sal, açúcar e conservantes

* Margarinas

* Refrigerantes

* Cafeína – café, chás pretos, chocolate

* Álcool

* Tabaco

* Remédios, antibióticos

* Qualquer alimento cozido – o cozimento elimina o oxigênio e o transforma em ácido – inclusive as verduras cozidas.

* Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc.

Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue da metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno, estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, os 365 dias do ano!!! Curiosamente, todos estes alimentos citados, são ANTIFISIOLÓGICOS!!…Nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria!!!

Alimentos Alcalinizantes

* Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto equilíbrio); cruas produzem oxigênio, cozidas não.

* Frutas, igualmente as verduras, por exemplo o limão tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos). As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio!

* Sementes: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as amêndoas.

* Cereais integrais: O único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis!.. Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.

* O mel é altamente alcalinizante.

* A clorofila das plantas (de qualquer planta) é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa).

* Á água é importantíssima para a produção de oxigênio. “A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas”, afirma o Dr. Fereydoon Batmanghelidj.

* O exercício oxigena todo teu organismo, o sedentarismo o desgasta.

O Doutor George W. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente:

“Todas as mortes mal chamadas “naturais”, não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo.”

Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda… o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida que produz o câncer.

Mencken escreveu:

“A luta da vida é contra a retenção de ácido”.

“O envelhecimento, a falta de energia, o nervosismo, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais e arterioscleroses entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos.”

O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro “Alkalize or Die” (Alcalinizar ou Morrer):

“Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades. O que importa sim é que todas elas provém da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!”

O Dr. Robert O. Young disse:

“O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças.”

E a quimioterapia?

Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma imediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (Cálcio, Magnésio, Potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e entre tantas outras coisas, se lhes cai rapidamente o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um PH ácido significaria a morte.

É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria farmacêutica e da quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia?

É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade?

Você se dá conta do que significa isto?

Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre se diz: “É…. poderia acontecer com qualquer um…”

Com qualquer um?

A ignorância justifica, o saber condena.

“Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento.” Hipócrates

Via Minuto Profético

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma Reflexão Bíblica Sobre o Dia de Finados


Segundo a Enciclopédia Online Wikipédia, o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao Dia de Todos-os-Santos.
Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.
O Brasil por ser um país predominantemente católico, adotou essa data como feriado nacional segundo as leis n°10.607/02 e n° 662/49.
Os protestantes e evangélicos não recomendam a oração pelos mortos por que essa doutrina é desprovida de apoio Bíblico. Já os católicos afirmam haver respaldo no Livro de II Macabeus 12,43-46, mas a canonicidade desse livro não é reconhecida pela maioria das religiões cristãs.
É durante o estado de vida, que o ser humano é convidado a aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus (Gal 2:16; Atos 4:12; I João 5:11-12) e aguardar o dia da gloriosa ressurreição onde Deus chamará os que dormem para devolver-lhes a vida (I Tess 4:16-17, I Cor 15:51-54). Mas não há nada que se possa fazer para ajudar alguém a aceitar essa verdade, depois de descer a sepultura.
O motivo é que para alguém ser salvo, é necessário crer em Jesus, pois sem Jesus somos pecadores perdidos (Rom 3:23; 6:23); confessar sua condição pecaminosa (I João 1:9; Miq 7:18,19) e arrepender-se dos seus pecados (Atos 3:19; I João 1:9). Porém os mortos estão inconscientes, “não sabem coisa alguma”, não pensam, nem agem (Eclesiastes 9:5, 6 e 10; Salmo 146:4). Como pode então, um morto, crer, confessar e arrepender-se em seu estado mortal?
O apóstolo João declarou em Apocalipse 14:13 – Felizes (Bem Aventurados) são os mortos que descansaram no Senhor… ou seja; durante o estado “vivo” (Racional), tomaram a decisão por aceitar o plano da salvação. A felicidade é creditada pelo fato de que um dia Deus devolverá a vida a estas pessoas e por isso, a morte é comparada para estes, como um sono.
Embora muitos no dia 02 de novembro, tenham vertido lágrimas diante dos túmulos pela ausência afetiva e pessoal de um familiar ou amigo falecido, a Bíblia não nos deixou sem esperança. A morte não será um fim em si mesma para aqueles que morreram em Cristo. Resta uma esperança a estas pessoas e a todos que crêem.
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da imortalidade… Então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Corintios 15:51-55)
É preciso valorizar mais os vivos e não os mortos. Os vivos podem tomar a decisão por Jesus enquanto são vivos, mas os mortos já estão com o destino selados pelas escolhas que fizeram em vida. Isso não que dizer que que as boas lembranças de um falecido devam ser esquecidas. Assim como contamos lindas histórias de personagens bíblicos já falecidos, creio que existam milhares de pessoas que deixaram um bom legado e cujo testemunho ainda soa como exemplo de vida.
Certa vez uma mulher me contou que o seu esposo nunca a presenteou com flores e rosas, mas que no dia de finados, os parentes já falecidos, recebiam homenagens que ela nunca recebera durante os longos anos de vida conjugal. Essa mulher clamava por socorro: “Eu estou viva e preciso de atenção”.
Olhe ao seu redor e verás pessoas carentes de bons relacionamentos, apoio, carinho, amor, atenção, mas principalmente, de encorajamento, para “Buscarem o Senhor enquanto se pode achar…” (Isa 55:6).
Concentre os seus esforços por aqueles que ainda estão debaixo do sol (os vivos) e que almejamos encontrá-los um dia no céu. Hoje mesmo, leve a estas pessoas um presente. Pode até ser uma flor, uma rosa, mas não se esqueça do principal, o melhor presente, Aquele que é a ressurreição e a vida – Cristo Jesus.
Fonte: Nisto Cremos

Um remédio milagroso chamado perdão



Não há qualquer dúvida. Perdão é o assunto chave quando se trata de relacionamento na Bíblia. É essencial para o nosso relacionamento com Deus, com os outros, e até mesmo em nosso interior. O perdão é essencial para o crescimento emocional e espiritual.

As Escrituras ensinam que a graça e a salvação são incondicionais. Isto é absolutamente verdadeiro no sentido de que não há uma maneira de ganhar a graça ou o amor de Deus; não há nada que possamos fazer para consegui-los; não há nenhuma condição de mérito que devamos satisfazer para recebê-los. Nossa salvação nos é dada gratuitamente, como uma dádiva do amor de Deus. Mas, quando lemos atentamente as Escrituras, descobrimos que antes de nos perdoar, Deus espera que perdoemos os outros. É como se Deus nos tivesse feito psicologicamente de uma maneira que não conseguiremos receber seu perdão a menos que perdoemos primeiro.

Em Lucas 6:37, Jesus afirma este princípio: “Perdoai e sereis perdoados”. Ou ainda como em algumas versões: “Soltai, e soltar-vos-ão”. Ele enfatiza isso mais de uma vez. Naquela que chamamos de oração do Senhor, Ele disse: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Alguns versículos adiante, Ele explica: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (versos 14 e 15).

… Mais de uma vez ouvimos a mensagem de que Jesus espera que estejamos dispostos a perdoar os outros, assim como Ele está disposto a nos perdoar. Isso… aponta para um princípio bíblico básico, emocional, psicológico e espiritual – se quisermos receber o perdão, estaremos pedindo que Deus infrinja Sua própria natureza moral. Estaremos pedindo que Ele infrinja princípios que Ele construiu em nós.

Se você achar difícil acreditar que o perdão é uma necessidade que Deus colocou em nós, olhe para o oposto do perdão – o ressentimento. Quando nos ressentimos de alguém, destruímos nosso relacionamento com essa pessoa, naturalmente. E também destruímos nossa saúde física. Qualquer médico lhe contará sobre doenças e problemas físicos que estão intimamente relacionados com o ressentimento. Ele literalmente abre buraco em nós, e é uma metáfora viva do que ele causa aos nossos relacionamentos.

As leis de Deus são uma parte fixa da existência. Elas estão nos nossos músculos, cérebros, personalidades e interações sociais. Sua lei maior, o amor, é o que trouxe ao mundo à existência, e o amor é alimentado pelo perdão. O oposto do amor é o ódio, e o ódio é alimento pelo ressentimento.

Assim, se estamos procurando o bem estar emocional, espiritual e físico, perdão é fator essencial. (David Seamands)
Via Amilton Menezes

Homenagem da Igreja Adventista aos Pastores

A Igreja Adventista do Sétimo Dia comemora o dia do pastor no quarto sábado de outubro. O objetivo desta data é dar aos membros da igreja a oportunidade de homenagear e de manifestar amizade e reconhecimento para a pessoa aceitou dedicar a vida ao trabalho de liderar e servir a igreja.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Arena do Futuro - A volta de Jesus





Planeta coberto de diamante é duas vezes maior do que a Terra



O exoplaneta “55 Cancri e” gira em torno de uma estrela, assim como a Terra gira ao redor do sol. Mas, ao invés de água, o planeta é coberto por carbono, na forma de diamante e grafite.
Um diamante nada modesto, por sinal: o raio de 55 Cancri e é o dobro da Terra, e sua massa é oito vezes maior que o nosso planeta. Pelo menos um terço da massa do planeta é feito de diamante.
Essa foi a primeira vez em que astrônomos identificaram um planeta feito de diamantes que está em torno de uma estrela semelhante ao sol (esse não é o único planeta coberto por diamantes conhecido).
A rotação do planeta brilhante é fundamentalmente diferente do nosso, entretanto. Ele completa a volta ao redor de sua estrela em 18 dias, em contraste com os 365 dias da Terra.
Esse exoplaneta fica a 40,3 anos-luz de distância da Terra e orbita a estrela 55 Cancri, que é visível a olho nu, na constelação de Câncer.
Nem se pudéssemos chegar perto desse planeta poderíamos encostar no diamante, pois a temperatura média no local é de 5100 °C. Pesquisadores acreditam que 55 Cancri e não tem nada de água, e parece ser composto de ferro, carboneto de silício e silicatos, além do carbono. 
Via[DailyMail/MSN/Reuters]

Por que Jesus é chamado de “cordeiro de Deus”?



Vamos então ver a origem da aplicação do título “Cordeiro de Deus” para Jesus.
Quando Adão e Eva pecaram, uma das primeiras providências de Deus foi os vestir com peles de cordeiro (Gênesis 3:21). Isto indica que um cordeiro foi sacrificado para que isto acontecesse. O cordeiro, “antes da fundação do mundo” ( I Pedro 1:18-20) foi usado por Deus para simbolizar a Jesus Cristo, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Por que? Para representar o caráter imaculado de Jesus ao morrer pelo ser humano. Assim como um cordeirinho inocente pagava pelos pecados do povo no antigo Israel o imaculado “cordeiro de Deus”, o inocente Jesus Cristo, pagaria a pena pelos pecados da humanidade (Êxodo 12:1-28).

Quando nossos primeiros pais vestiram as peles do cordeiro, estavam aceitando a vestimenta de Deus para os salvar; aceitaram o sacrifício do cordeiro . Assim, cremos que Adão e Eva serão salvos, pois teologicamente falando, aceitaram a justiça imputada por Cristo.
O nome “cordeiro” aparece aproximadamente 102 vezes na Bíblia, indicando que o sacrifico de Cristo em nosso favor é o centro de tudo o que Deus faz por nós; a maior prova de Seu amor pelo ser humano. Quero deixar pra você alguns textos que indicam ser Jesus o cordeiro de Deus, e que os escritores bíblicos tinham uma compreensão acerca deste simbolismo: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1:18-20). “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. (Apocalipse 13:8). “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento.
Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”. (1 Coríntios 5:7-8)
Resumindo, podemos dizer que Jesus é chamado de “cordeiro de Deus” porque Seu sacrifício é o “meio providenciado por Deus para salvar o ser humano”; os cordeirinhos sacrificados no passado simbolizavam a Jesus, que viria morrer por nós no futuro. Ao sacrificar este animalzinho, a pessoa demonstrava crer na salvação pela graça de Deus. Os sacrifícios eram uma maneira de Deus ensinar ao povo que a fim de serem salvos, deveria haver o derramamento de sangue, pois sem este não há remissão (Hebreus 9:22). Podemos dizer que este ritual (juntamente com o ritual do santuário) era o “evangelho em símbolos”.

Via Rádio NT

sábado, 20 de outubro de 2012

Criação em sete dias ou milhões de anos?


Considero-me criacionista porque creio que Deus criou tudo o que existe. Mas que diferença faz se Ele criou a Terra em sete dias de 24 horas ou ao longo de milhões de anos? Em ambos os casos, Deus é o Criador.

Atualmente, muitos cristãos acham que não é necessário acreditar que a Criação ocorreu em seis dias de 24 horas há menos de 10 mil anos. Segundo eles, essa crença não faz qualquer diferença nas doutrinas bíblicas, em nossa salvação ou na vida prática. Tenho a convicção de que nossa crença sobre as origens é fundamental para as doutrinas bíblicas e nossa vida prática. E aí está incluída principalmente nossa salvação. Vejamos algumas razões para essa convicção:

1. O caráter de Deus. Em primeiro lugar, essa questão tem a ver com o caráter do Deus que adoramos. Algum tempo atrás, uma amiga me disse que pensava que “severo” e “carrancudo” são características de Deus. Eu lhe respondi: “Eu nunca adorei um Deus assim. Apesar de ser um Deus de justiça e misericórdia, Ele nunca é severo ou carrancudo.” E poderia ter acrescentado: “Ele nunca é cruel.” Que tipo de Deus teria criado a vida por meio da morte e extinções ao longo de milhões de anos? Certamente, não o Deus que percebe quando uma ave cai no chão! 

Romanos 5:12 afirma que a morte entrou no mundo por causa do pecado. A entrada do pecado no planeta Terra é descrita em Gênesis 3, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e sofreram a consequência: a morte. Mas, em vez de aceitar o claro ensino bíblico de que a morte é um resultado do pecado, alguns cristãos apresentam a morte como o próprio meio que Deus usou para criar! Com isso, parece que Satanás, cujo maior objetivo é distorcer o caráter de Deus, conseguiu levar pessoas a crer em dois enganos: (1) Deus cria por meio de sofrimento, violência, catástrofe e morte; e (2) a morte não é o resultado do pecado, mas o meio para que ocorra o progresso das criaturas. 

Pensemos sobre o caráter de Deus em termos de “evolução criativa”. Suponha que Deus realmente tenha criado ao longo de milhões de anos. Em que momento do processo surgiu a consciência moral? Quando a humanidade se tornou moralmente responsável? Em que ocasião na história primitiva Deus mostrou aos seres humanos que Ele é um Deus que cuida e em quem se pode confiar? Mesmo se pudéssemos estabelecer um momento na história em que Deus comunicou Seu amor a mentes que poderiam raciocinar, por que demorou tanto tempo? O caráter de Deus é severamente atacado por teorias de que Ele usou milhões de anos para criar. 

2. A salvação. Se a humanidade tem evoluído durante milhões de anos e está sempre evoluindo, por que precisamos de um Salvador? Não haveria qualquer necessidade de uma morte em nosso lugar, ensino apresentado em Gênesis 3:15, desenvolvido ao longo do Antigo Testamento e se cumprindo na morte de Cristo na cruz. Se não é o pecado que traz a morte (Rm 6:23), então não precisamos de um Salvador que remova a morte que recebemos como consequência do pecado. 

Se rejeitarmos o ensino bíblico sobre a origem da vida e do pecado, então a morte de Jesus seria apenas uma influência moral, um exemplo de amor (nem mesmo uma revelação do amor de Deus), em vez de ser “o salário do pecado” (Rm 6:23). A morte de Cristo é uma transação divina; ou seja, é uma reconciliação realizada por Alguém fora da história humana que nos salva, e não apenas a influência daquela morte. 

3. O sábado. A próxima razão é a santidade do sábado (Gn 2:2, 3; Êx 20:8-11; Mc 2:27). Se o sábado não foi o sétimo dia de uma semana literal da Criação, qual é a razão para nos lembrarmos do aniversário da Criação? Se a semana da Criação não foi literal, o dia específico que guardamos como tempo sagrado se torna totalmente irrelevante.

4. A presença e atuação de Deus. Outro aspecto é a maneira como Deus atua em nosso mundo. Se Deus não pode falar e, imediatamente, tudo ocorrer (Sl 33:9), por que eu deveria crer em qualquer outra coisa que Ele afirma ter feito ou que fará? Posso crer no ensino bíblico sobre o juízo final? Se o processo de criação realizado por Deus é descartado, apesar de ser confirmado por João e Paulo (Jo 1:1-3, 10; 1Tm 2:13), existe razão para questionar também o nascimento virginal de Cristo, Sua morte na cruz e a ressurreição literal.

5. A volta de Jesus. Na Bíblia, os eventos históricos da criação, do dilúvio global e da segunda vinda de Jesus estão intimamente ligados (Mt 24:37-39; 2Pe 3:3-5). No modelo evolucionista, tudo está em processo de desenvolvimento. Segundo alguns modelos evolucionistas, Deus está dentro de todos os seres vivos e precisamos apenas encontrar o deus que vive em nós. 

Que necessidade existe de se preparar para o retorno de alguém que não é distinto das criaturas? Além disso, se a vida está se desenvolvendo, por que não simplesmente aguardar esse processo? Por que antecipar o Céu? (De fato, muitos cristãos já abandonaram a ideia de que Deus intervirá na história humana e preocupam-se apenas com esforços humanísticos para melhorar a sociedade.)

6. O casamento. Casamento! Se Deus não criou o primeiro homem e a primeira mulher, se Ele não os abençoou como cônjuges e pais (Gn 1:28), quem pode dizer o que é o matrimônio? O casamento se tornaria qualquer coisa que for declarada pela sociedade atual. Ele não teria sido originado por Deus nem fora estabelecido como modelo de relacionamentos (Mt 19:4, 5).

7. A mensagem de Deus para o tempo do fim. Outro motivo está relacionado com a mensagem de Deus para o tempo do fim (Ap 14:6-12). Apocalipse 14:7 apresenta a razão para adorarmos a Deus: Ele é o Criador dos Céus e da Terra, do mar e das fontes das águas. Observe os paralelos entre a linguagem do texto e a linguagem do quarto mandamento da lei de Deus (Êx 20:11). Em uma época em que o mundo rejeita a Deus como Criador, Apocalipse 14 mostra que a mensagem do juízo, a criação e o sábado estão profundamente ligados e são ensinos fundamentais para o tempo do fim.

8. A Palavra de Deus. Penso que a grande questão seja esta: a Bíblia é a Palavra de Deus e possui autoridade, ou é apenas um poema mítico e metafórico? Gênesis capítulos 1 e 2; Êxodo 20:8-11; Salmo 19:1-6; 33:6, 9; 104; Mateus 19:4 e 5; Hebreus 11:3 e muitos outros textos devem ser considerados relatos confiáveis e verdadeiros da obra de criação realizada por Deus? Ou devemos distorcer a Palavra de Deus apenas por que não somos capazes de explicar tudo que existe no Universo?

Conclusão. Voltemos à pergunta inicial: Que diferença existe se cremos que Deus criou a Terra da maneira como descrita na Bíblia (principalmente Gn 1-2) ou se Ele a criou ao longo de milhões de anos?

Estou convicta de que isso faz toda a diferença. Escolhi ter um relacionamento com o Deus que me criou e que deseja ter comunhão comigo (Ef 3:9), que é digno de meu amor e adoração (Ap 4:11) e à imagem de quem fui criada (Gn 1:27). Esse Deus está comigo a cada momento da vida. Pela fé, sei que Ele está sempre presente ao meu lado. Como poderia amar ou me relacionar com um Deus que deu origem à vida através da morte e sofrimento que duraram milhões de anos?

O ensino bíblico sobre a criação e sobre os últimos eventos da história é o que fornece o alicerce para o centro da Bíblia: Jesus Cristo. Se esse alicerce é destruído, a grande mensagem da Bíblia – a salvação – é destruída completamente.

(Cindy Tutsch, D.Min., é líder de jovens e diretora associada do Patrimônio Literário de Ellen G. White. Traduzido e adaptado por Matheus Cardoso. Usado com permissão.)

O que o verso de Gênesis 1:2 tem a dizer sobre a doutrina da Trindade?


Como seres humanos, somos limitados na compreensão de alguns assuntos bíblicos. Um desses assuntos é, sem dúvida, a doutrina da Trindade. Sempre existiram pessoas que não concordaram com esse ensinamento e, nos últimos anos, essa crença tem sido desafiada por diversos cristãos, inclusive adventistas. Para esses indivíduos, o Espírito Santo é mera energia e não possui nada que possa caracterizá-Lo como divino. Vários periódicos adventistas (Revista Adventista, Ministério, etc.) publicaram, recentemente, diversos artigos sobre o Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamento.[1] O presente artigo explorará um texto não muito utilizado na abordagem desse tema. Trata-se de Gênesis 1:2. Nosso foco, nessa passagem, estará na última parte do verso: “...e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.” 

Nosso estudo está dividido em duas partes: (1) Seria o Espírito de Deus o próprio Deus? (2) Seria o Espírito de Deus uma pessoa? Logo após essas duas sessões, faremos algumas considerações finais. 

Seria o Espírito de Deus o próprio Deus?

O livro de Gênesis foi originalmente escrito em hebraico, e traduzir uma língua assim nem sempre é tão simples. A expressão de Gênesis 1:2, ruach ‘Elohim, que na maioria das Bíblias aparece como “Espírito de Deus”, foi traduzida em outras versões como “um forte vento” ou “um vento da parte de Deus espalhava-se por sobre as águas”. Essas duas versões, como se pode notar, tendem a considerar o “Espírito” como uma força inanimada ou um sopro de Deus e não uma pessoa da Divindade, conforme propõe a doutrina da Trindade. Estaria isso correto?

De fato, a palavra ruach, se estiver sozinha, pode significar tanto vento quanto espírito. Nesse caso, é o contexto que definirá a melhor tradução. Mas lembre-se de que aqui ela não está sozinha, e sim acompanhada de ‘Elohim que quer dizer Deus. Ora, das 24 ocorrências de ruach ‘Elohim na Bíblia Sagrada, nenhuma é traduzida por “vento forte” ou “vento da parte de Deus”. Por que essa seria? Como se vê, o texto de Gênesis está falando de algo mais profundo do que simplesmente um vento descontrolado. Trata-se do Espírito Santo de Deus![2]

Mas qual é o significado da expressão “Espírito de Deus”? A leitura isolada do texto de Gênesis não nos esclarece muito. No entanto, quando comparada com outras partes da Bíblia que falam a respeito da Criação, nossa compreensão é ampliada. Para encontrarmos a resposta a essa pergunta, veremos outras duas passagens: Salmo 104 e Jó 33.

Todo o salmo 104 é um hino de louvor a Deus baseado no relato da Criação de Gênesis 1. No verso 30, lemos: “Envias o Teu Espírito, eles são criados.” Ao que parece, a criação só foi possível a partir da atuação do Espírito. Esse texto não é o único que apresenta o poder criador do Espírito Santo. O mesmo ocorre com Jó 33. Vejamos:

Eliú, um dos amigos de Jó, disse: “O Espírito de Deus me fez; e o Sopro do Todo-Poderoso me dá vida” (Jó 33:4). O uso do verbo “fazer” (‘asah) nesse texto nos leva diretamente para o momento em que Deus “formou” (‘asah) o homem do pó da terra (Gn 2:7). Para aqueles que sugerem a inexistência do Espírito Santo na Criação, esses textos revelam claramente que Ele teve participação ativa nesse evento. 

O ensinamento de Gênesis 1:2 não é outro senão o Fôlego vindo de Deus como o começo da vida. Ele é um instrumento da criação e também é divino, já que é capaz de criar.

Seria o Espírito de Deus uma pessoa?

A evidência bíblica para a personalidade do Espírito de Deus está no uso do verbo hebraico rahap (pairar, plainar, voar). Esse é um verbo raro nas páginas do Antigo Testamento. Além do texto de Gênesis, rahap também foi utilizado em Deuteronômio 32:11, onde o autor bíblico ilustra o cuidado de Deus com Seu povo no deserto como o de uma águia que paira (rahap) sobre seu ninho, dando assim a ideia de proteção.

Para nos aprofundarmos no conhecimento desse verbo, faremos o uso de um antigo idioma que apresenta muitas semelhanças com o idioma do Antigo Testamento. Trata-se do ugarítico, conhecido a partir de 1929, com o início das escavações na antiga cidade de Ugarite, atual norte da Síria. 

Até o momento da descoberta da língua ugarítica, diversas palavras e expressões hebraicas eram difíceis de ser compreendidas. A partir das traduções dos textos ugaríticos, muitas das dificuldades bíblicas foram solucionadas.

A relevância disso para nosso estudo é que em todos os textos ugaríticos disponíveis até o momento rahap sempre está relacionado com pássaros, mais especificamente águias. A importância disso é que esse verbo descreve a atitude de um ser vivo e não uma força ou energia.[3] Esses documentos arqueológicos com mais de três mil anos sugerem uma profunda descoberta bíblica: a ação do Espírito de Deus em Gênesis 1:2 é uma atividade executada por um Ser vivo que “paira” como um pássaro sobre a Terra criada.[4]

Indo além e observando rahap em outras línguas antigas, podemos apreciar melhor a beleza dessa passagem bíblica. Em siríaco, por exemplo, rahep significa “geração”. Já no árabe antigo a ideia é de estar suspenso e abrir de asas, transmitindo assim um sentido de proteção e cuidado de um pássaro com seu ninho.[5] 

Quem sabe seja por esse motivo que o Espírito Santo escolheu uma ave (pomba) para Se manifestar por ocasião do batismo de Jesus Cristo (cf. Lc 3:22).

Podemos resumir todas essas informações provindas desses idiomas em uma única frase: um Ser vivo gerando vida e protegendo Sua criação! Este é o sentido do verbo “pairar” em Gênesis 1:2: uma atividade criadora e, ao mesmo tempo, protetora. 

Considerações finais

Para aqueles que questionam a aparente ausência do Espírito Santo na criação do mundo, Gênesis 1:2 apresenta uma poderosa resposta. Podemos encontrar nesse texto, de forma embrionária, elementos sobre a divindade e personalidade desse Ser que foram ampliados no Novo Testamento. 

Tão importante quanto as informações acima é exatamente o que elas significam para o cristão no século 21. Assim como a Terra “sem forma e vazia” foi transformada graças à atuação do Espírito de Deus, o mesmo pode ocorrer com pessoas marcadas por um vazio existencial. Para modificar esse quadro, por que não experimentar hoje o pairar do Espírito de Deus em nossa vida? 

(Luiz Gustavo de Souza Assis é pastor em Caxias do Sul, RS)

Referências:

1. José Carlos Ramos, “Uma Pessoa maravilhosa chamada Espírito Santo”, Revista Adventista, agosto de 2001, p. 8-10; Ozeas Caldas Moura, “A Divindade e Personalidade do Espírito Santo”, Revista Adventista, novembro de 2002, p. 16, 17; Gerhard Pfandl, “A Trindade na Bíblia”, Ministério, março-abril de 2005, p. 15-22.

2. Se Moisés estivesse falando a respeito de um vento “tempestuoso”, ele provavelmente usaria as expressões ruach se’arah (cf. Sl 107:25; 148:8) ou ruach qadim (cf. Jr 18:7; Sl 48:7). Jonas 1:4 também é um texto esclarecedor. Ao falar sobre o forte vento, o autor bíblico utilizou a expressão ruach gedolah e não ruach ‘Elohim, como em Gênesis 1:2. Sabatino Moscati, “The Wind in Biblical and Phoenician Cosmogony”, JBL, nº 66 (1947), p. 307. 

3. H. Neil Richardson, “An Ugaritic Letter of a King to His Mother”, JBL, nº 66 (1947), p. 322.

4. Roberto Ouro, “The Earth of Genesis 1:2: Abiotic or Chaotic?”, Part III, AUSS, nº 38 (1998), p.64.

5. Moscati, p. 307.

▲ TOPO DA PÁGINA