quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Salmo 12 - A Maior Necessidade do Mundo


Davi clama a Deus: “Socorro, Senhor!” (v. 1). Outras versões dizem: “Salva-me, Senhor!” Davi não pede por salvação do seu pecado, mas do pecado dos outros. De fato, ele está pedindo mesmo é socorro, em um tempo difícil de se viver.

E Davi clama por socorro. Com efeito, quando estamos em dificuldade, temos que clamar a Deus. Clamar é uma ação muito mais intensa do que simplesmente pedir. Temos na Bíblia muitos exemplos de pessoas que clamaram a Deus e foram atendidas em suas orações. Ana estava angustiada porque a sua esterilidade não só a impedia de ter filhos, mas provocava o escárnio e o desprezo. Então, ela clamou ao Senhor e obteve a bênção de um filho que se tornou um grande homem de Deus.

Pedro estava afundando em meio a uma grande tempestade no mar da Galileia, quando ele clamou a Jesus Cristo, fazendo a oração mais curta do Evangelho, ao proferir as palavras: “Salva-me, Senhor!” E a mão socorredora de Jesus se estendeu e Ele salvou aquele pescador duvidoso. E aqui temos a oração mais curta dos Salmos: “Socorro, Senhor!”

I – Carência de homens

Por que clama Davi? “Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (v. 1). Este lamento nos faz lembrar de Elias, depois de ameaçado por Jezabel, quando aparentemente desamparado, fugiu para o deserto, e depois caminhou por 40 dias e 40 noites até o monte Horebe, o monte de Deus (1Rs 19:8). Então passou a noite em uma caverna onde ouviu a voz do Senhor que lhe falou: “Elias, que fazes aqui?” Ele respondeu de imediato: “Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.” (v. 10). No conceito de Elias, faltavam os homens piedosos e fiéis. E do mesmo modo, Davi lamentava.

O que são “homens piedosos”? A palavra original do hebraico dá a conotação de pessoas que tem um bom relacionamento com Deus. Em Português, temos o mesmo significado, adicionado ao outro sentido de pessoas que têm pena, dó, piedade diante da miséria dos outros. Pelo contexto, os dois sentidos são necessários. Mas é claro que aqueles que têm um bom relacionamento com o seu Deus, terão piedade, misericórdia e hão de ajudar aos menos favorecidos. Mas a falta do segundo significado é causado pela falta do primeiro: quando não temos uma boa relação com Deus, então, seguramente hão de se manifestar todas as maldades próprias à natureza humana.

A outra carência é de “homens fiéis” que desapareceram, conforme lamenta o salmista. Um homem fiel de acordo com o termo original é um homem estável, que permanece firme, digno de confiança. Falta de fidelidade é algo que se observa facilmente entre os filhos dos homens. Faltam homens fiéis, estáveis, dignos de confiança. Proliferam como cogumelos, mesmo entre muitos “cristãos”, os homens em quem não se pode confiar.

“Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (v. 1). Esta é a grande questão: Onde estão os homens piedosos, justos? Onde estão os homens verdadeiros e honestos? Davi estava vivendo em um tempo de perigo. Não por causa do tempo em si mesmo, mas por causa dos homens. Ele não sofria por causa de calamidades temporais, tempestades. Não havia terremotos, furacões, ciclones ou enchentes. O problema eram os homens: havia uma grande carência de homens piedosos, justos e verdadeiros.

Paulo, por sua vez, fala de um tempo difícil, não por causas naturais, mas por causa da falta de homens honestos e fiéis: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (II Timóteo 3:1-5).

Mas, qual era o problema que provocou a angústia de Davi? Disse o salmista, inconformado com a sociedade dentre os filhos de Israel, considerados o povo de Deus: “Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido... língua que fala soberbamente.” Aqui temos 4 pecados graves que se destacavam no caráter desses homens:

1) Falsidade. Davi disse que os homens falavam com falsidade uns para com os outros. E podia confirmar o pensamento do Padre Antônio Vieira: "O caminho da verdade é único e simples; o da falsidade, vário e infinito." Este grande pregador também lamentava em seu tempo a falta de homens verdadeiros e honestos. Como disse Renato Russo: “Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim.” Muitos hoje falam com falsidade para com o semelhante, como se nada fosse lhe acontecer. Mas o grande engano dos enganadores é desconsiderar que eles fatalmente também serão enganados. E isso pode ser muito danoso, sem pensar na parte espiritual.

2) Bajulação. É o que também acontecia naquele tempo e em nosso. Disse Davi: “falam com lábios bajuladores... Corte os Senhor os lábios bajuladores...” (v. 2,3). Bajular é lisonjear, elogiar com excessos e afetação, é adular visando às vantagens e recompensas. Mas dá para perceber quando alguém elogia com más intenções. "A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana." (Duque de La Rochefoucauld). E é por isso, pela vaidade humana de ser glorificado, que cresce a corda dos bajuladores.

3) Hipocrisia. Davi condena também a hipocrisia, afirmando que os infiéis falavam com o “coração fingido” (v. 2). O original diz: “com um coração e um coração” querendo dizer dois corações contrários; tais homens de mente dúbia não são confiáveis. A hipocrisia é o seu recurso habitual. Por exemplo, uma amizade fingida: “A amizade? Desaparece quando o que é amado cai na desgraça ou quando o que ama se torna poderoso.” (François René). Muitas vezes isso acontece; há muitas pessoas que confundem amizades verdadeiras com amizades interesseiras.

4) Orgulho. Davi continua em sua prece e pede a Deus que corte “a língua que fala soberbamente”. E ele exemplifica o que estava acontecendo. Esses ímpios diziam: “Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” (v. 3,4). No passado, o faraó egípcio disse estas mesmas palavras, referindo-se a Deus: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz ...? Não conheço o Senhor...” (Êxodo 5:2). Orgulho é um defeito pecaminoso do coração que se extravasa na língua. Faraó podia proferir qualquer palavra presunçosa, mas logo estaria destruído, porque palavras orgulhosas apenas indicam o pecado de um coração rebelde. Mas a arrogância e altivez dos homens serão abatidas (Isaías 2:17).

5) Opressão. Davi ainda fala dos pecados desses homens ímpios: “Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados” (v. 5). Eles oprimem aos que não podem falar por si mesmos. Eles estão em silêncio a fim de que a sua defesa não se torne a sua ofensa e culpa. Mas estão clamando e gemendo ao Senhor para que sejam libertos. Deus mesmo toma nota desse estado de coisas injustas contra os que são oprimidos porque são pobres.

Com efeito, quais são os problemas do nosso mundo? Se perguntarmos a algum homem pensante: "O que faz com que os tempos sejam maus, difíceis?" Eles nos dirão que a escassez de dinheiro, a desonestidade do comércio e as angústias da guerra fazem com que os tempos sejam ruins. As calamidades, terremotos e tsunamis – tudo isso torna os nossos dias em tempos difíceis. Porém, as Escrituras atribuem a raiz dos males dos tempos a causas diferentes: faltam os homens verdadeiros. Virão tempos perigosos porque o pecado abundará, e Davi já se queixava disto, em seus dias. Quando a piedade se deteriora, os tempos são realmente maus.

Abraão foi visitado por três anjos, e um deles era o próprio Senhor, que lhe trouxe a grande notícia de que, depois de um ano, Sara haveria de ter um filho dele. Mas Sara, que ouvira da porta da tenda, riu-se dessa notícia, imaginando a impossibilidade de tal coisa se cumprir. E o Senhor perguntou: “Por que se riu Sara, dizendo: ‘Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha?’ Acaso, para o Senhor há coisa demasiado difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho.”

Então, o que você acha que aquela mulher do grande patriarca Abraão falou? Ela veio se ajoelhar e louvar a Deus, reconhecendo o seu erro e pedindo-Lhe perdão, e agradecendo ao Senhor por tão maravilhosa notícia? Não foi isso que aconteceu; antes note o que ela teve a coragem de fazer: “Então, Sara, receosa, o negou, dizendo: Não me ri. Ele, porém, disse: Não é assim, é certo que riste.” (Gênesis 18:12-15). Lá se encontrava uma mulher “justa”, que temendo por sua honra, usou de falsidade diante do próprio Deus que vê de todas as coisas, até as que estão escondidas, quer sejam boas quer sejam más.

E eles se levantaram para prosseguir viagem rumo à cidade de Sodoma, e Abraão os acompanhou até certo ponto, a fim de encaminhá-los. E o Senhor lhe falou a respeito da destruição daquela cidade ímpia, em virtude da gravidade dos seus pecados. E foram-se os três homens-anjos. Mas Abraão ficou em uma profunda angústia, e se aproximou de Deus e lhe falou: “Senhor, destruirás o justo com o ímpio? Se houver, porventura, 50 justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos 50 justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?”

E diante deste apelo tão convincente, Deus lhe deu uma resposta cheia de misericórdia, dizendo que pouparia a cidade nessas condições, por amor aos 50 justos que porventura houvesse na cidade. Mas Abraão continuou a interceder e fez várias outras tentativas, na suposição de haver em Sodoma 45, 40, 30, 20, até que finalmente chegou aos 10 justos. Deus lhe deu a mesma resposta: “Não destruirei Sodoma por amor dos 10.” E Abraão teve que se calar, porque não havia nem 10 justos naquela ímpia e condenada cidade, embora muito populosa. Onde estão os justos, homens fiéis, verdadeiros e tementes a Deus? Assim pensava Abraão (vs. 22-33).

O profeta Jeremias escreveu estas palavras de Deus: “Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade! E Eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5:1). Deus estava procurando apenas um justo na cidade de Jerusalém; se Ele o encontrasse, pouparia a cidade da destruição vindoura pelos exércitos de Babilônia. Onde estão os justos, os fiéis e verdadeiros? Assim dizia Deus.

E Jeremias pensava que os insensatos eram apenas os pobres, porque não tinham o conhecimento de Deus. Então, ele se dirigiu aos grandes da nação e se decepcionou porque aqueles líderes que conheciam o caminho do Senhor rejeitavam a Sua palavra e endureciam a sua consciência, “porque as suas transgressões se multiplicaram, se multiplicaram as suas traições” e falsidades. (v. 5,6). “Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultério e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis, e depois vindes, e vos pondes diante de mim nesta Casa que se chama pelo Meu nome, e dizeis: Estamos salvos; sim, só para continuardes a praticar estas abominações!” (Jr 7:9-10). E Deus procurava um homem justo ao lado do profeta Jeremias, nas ruas daquela condenada cidade.

Diógenes de Sínope (412-323 a.C.) era um filósofo grego desterrado de sua pátria que fora morar em Atenas. Diz-se que ele perambulava pelas ruas da cidade com uma lamparina em suas mãos em pleno dia. Perguntaram-lhe: “Diógenes, por que você carrega essa lamparina, em pleno Sol do meio-dia?” Ele respondeu prontamente: “Eu procuro um homem!” Ele procurava um homem honesto, verdadeiro, sincero, alguém em quem ele pudesse confiar! Esta é a maior necessidade do mundo.

Disse a escritora americana Ellen G. White: “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” (E.G.White, Educação, 57). O profeta Jeremias procurava um homem; Davi lamentava a carência de homens retos e justos. Diógenes com a sua lamparina procurava um homem. E Ellen White diz que esta é a maior necessidade do mundo.

II – Intervenção divina (v. 5)

Estas são as palavras de Deus, em resposta à necessidade de homens justos, e em contemplação da “opressão dos pobres e do gemido dos necessitados” esquecidos: “Eu me levantarei agora, diz o Senhor; e porei a salvo a quem por isso suspira.”

Esta é a grande promessa divina de Sua intervenção. Deus não pode ver o mal sem tomar providências redentoras. Os atos de Deus são atos de salvação pelo Seu povo oprimido. Ele promete Se levantar. Esta é uma linguagem figurada que indica uma reação de Deus diante da opressão do Seu povo. Ele Se levantou quando o povo de Israel estava sendo oprimido no Egito. Ele Se levantou quando o Seu povo estava sendo oprimido na Palestina pelos cananeus e enviou a muitos juízes libertadores. Ele Se levantou quando o Seu povo estava sendo oprimido pelos babilônios, e enviou a Ciro para libertá-los.

Mas Ele também Se levantou para salvar a humanidade inteira e enviou a Jesus Cristo para libertar-nos do pecado. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Certa noite João Wesley estava a caminho de casa, voltando do trabalho. Na estrada, apareceu dentre as trevas um homem, exigindo-lhe bruscamente o dinheiro ou a vida.
– Meu amigo, – disse Wesley bondosamente, enquanto lhe entregava o que tinha – talvez um dia o senhor deseje abandonar essa vida. Quando chegar esse tempo, lembre-se disto: "Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores" e: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado".

Anos mais tarde estava Wesley cumprimentando o povo, à porta da igreja. Um membro se lhe aproximou e lembrou-lhe aquele incidente. Wesley bem se recordava do fato.
– Fui eu aquele salteador – disse o homem, humildemente. – As palavras que o senhor me disse nunca mais me abandonaram. Minha vida foi transformada completamente! Descobri que de fato Jesus Cristo pode salvar o mais vil pecador.

O amor e a salvadora graça do Salvador convencem e convertem o mais indigno dos homens! E através dos séculos Ele tem trazido vida e esperança a milhões de pessoas que para Ele ergueram os olhos.

III – Certeza libertadora (6-7)

1 – Certeza de Davi para os homens. Com efeito, podemos confiar na promessa de Deus de que nos porá a salvo, a nós que suspiramos por isso (Salmo 12:5), e “gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:23). E como podemos ter essa confiança? Como podemos ter essa fé? Como podemos ter esta certeza? O salmista nos responde a esta pergunta não formulada em seu salmo, dizendo: “As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes.” (Salmo 12:6).

Ou seja, embora os homens falhem em sua palavra, sendo falsos, bajuladores, hipócritas, pretensiosos e opressores, Deus é fiel e cumpre a Sua Palavra que é santa, justa e boa. É a pureza de Sua Palavra que nos transforma e salva. É pela Sua Palavra de pureza que somos animados a ter fé nEle, como disse o apóstolo Paulo: “a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Cristo” (Romanos 10:17).

2 – Certeza de Davi para Deus.  Mas, se antes Davi falou para homens, e deu o seu testemunho acerca da Palavra de Deus, agora, ele fala para Deus sobre a certeza que ele tem de que crê na Sua intervenção salvadora: “Sim, Senhor, tu nos guardarás; desta geração nos livrarás para sempre.” (Salmo 12:7-8).

Davi fala para Deus sobre a sua fé em Sua libertação: “Sim, Senhor, Tu nos guardarás!” Faz muito bem à nossa alma falar de Deus para Deus! E Ele também Se compraz em nos ouvir falar de nossa fé nEle para Ele. Quando a alma está em angústia, deve clamar a Deus, como Davi fez no início do salmo, em sua queixa; mas não ficaremos só em queixas e lamentações, à procura de homens fiéis, mas vamos além disso, da dúvida para a fé, dizendo a Deus que nós cremos nEle, e que não estamos decepcionados com Ele, embora estejamos decepcionados com os homens.

Quando Elias estava no monte Horebe lamentado a falta de homens fiéis, justos e retos, dizendo que só restava ele, que havia ficado só no caminho da justiça, e ainda procuravam caçar a sua vida, Deus lhe deu uma resposta consoladora: “Conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou.” (1Reis 19:18). Pode ser que as nossas lamentações devam ser substituídas por louvores e declarações de fé para Deus ao dizermos: “Sim, Senhor, Tu nos livrarás para sempre!”

Conclusão (v. 8)

Vivemos em um mundo terrível, em que “por todos os lugares andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada.” Há um aumento de crimes e criminosos; há uma proliferação de lugares contaminados por homens perversos e maus, prontos para eliminar a vida por qualquer motivo. Há uma inversão de valores, em que a vileza é exaltada, o crime levanta a sua hedionda cabeça, a depravação é elogiada, e parece que ninguém atenta para isso e a justiça anda tropeçando pelas praças.

Entretanto, há uma grande multidão de homens e mulheres dos quais o mundo não é digno, que se levantam em suas preces para louvar a Deus e dizer: “Sim, Senhor, Tu nos livrarás para sempre!” Estes são os verdadeiros e justos, que não dobraram os seus joelhos a Baal, nem aos deuses modernos da televisão, nem à Babilônia “cristã”.

Sim, existe uma multidão de cristãos, “homens que não se compram nem se vendem; homens que no íntimo da alma são verdadeiros e honestos; homens que não temem chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência é tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permanecem firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Estes são os escolhidos de Deus. Agora, só uma pergunta: Você é um destes? Você é um escolhido? Você tem certeza de que anda no caminho da justiça e da retidão?

Você pode dizer a verdade ainda que seja ameaçado pelos ímpios?  Há muitos anos certo jovem prestava serviço no Exército Confederado do Sul, nos Estados Unidos. Estava sob as ordens do general Robert E. Lee e sentia-se muito orgulhoso dele. Certo dia, esse jovem recebeu a notícia de que sua mãe estava muito doente. De modo que pediu licença ao general Lee para visitá-la. O general lhe deu uma ordem escrita e lhe sugeriu que se vestisse à paisana, porquanto sua casa se encontrava muito perto da linha de combate.

Com toda pressa o soldado começou sua viagem. Finalmente, conseguiu divisar seu querido lar. Mas, para sua decepção, notou que vários soldados da União interceptaram o seu caminho. Pôde ver sua casa à distância. Os inimigos não demoraram em prendê-lo e levá-lo perante o comandante do acampamento dos soldados da União, onde tremulavam as bandeiras com a brisa, e havia soldados por todas as partes.

Se ele dissesse que se simpatizava com os do norte, talvez o teriam deixado ir livremente; se dissesse que era do Sul, provavelmente o levariam a um acampamento de prisioneiros.
- Quem é o você? - interrogou o oficial.

O jovem hesitou. Então pensou no seu general, e serenamente, levantando a cabeça orgulhosamente, disse:- "Sou um soldado confederado sob o comando do general Lee."
- Então, você é um espião. Será fuzilado ao amanhecer. Soldados, levai-o daqui!
- Mas, senhor, não sou um espião. Estou usando roupas civis, porque fui dispensado, vou ver minha mãe, doente, mora no fim desta rua.
- Revistem-no! - foi a ordem do oficial. Assim o fizeram, encontraram só a ordem do general Lee para visitar sua mãe. Era um momento de angústia; o oficial examinava o pedaço de papel.

Finalmente disse: "Parece que você está dizendo a verdade. Além disso, não se envergonha de sua causa. Por estas duas razões ponham-no em liberdade."

Temos certeza de que a nossa libertação é “para sempre”. Nossa suprema esperança é a vida eterna. Em uma vida tão fugaz, hoje, podemos nos preparar a fim de sermos fiéis ao dever como a bússola é fiel ao pólo. Podemos afinar a nossa consciência para ouvir a voz de Deus em meio ao vozerio carnavalesco de um mundo que se encaminha para a perdição! Como está a sua consciência? Você tem uma certeza eterna?

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

O que fazer com o melhor presente que já recebi?


Êxodo 20.14:“Não adulterarás”.

O divórcio e as demais atrocidades cometidas contra a família nos dias de hoje já não causam mais surpresa na sociedade, mas apenas constrangimento diante de suas conseqüências. O que poderíamos então fazer para preservarmos estes vínculos sagrados provendo satisfação e felicidade a todos os seus participantes? Seguir a Lei de Deus, é claro. Veja como.
- Este mandamento pede a proteção do matrimônio e do corpo.
- A família é o único fenômeno social, além do fenômeno religioso, que se encontra em todos os tempos e em todas as culturas. É algo nato no ser humano.
- Para protegê-la, Deus proibiu toda e qualquer imoralidade sexual, seja o sexo antes do casamento, a prostituição, o adultério, o incesto, o homossexualismo, o lesbianismo ou a sodomia.

COMO OBSERVAR ESTE MANDAMENTO?

1-  Pela pureza sexual- esta envolve ações, palavras e pensamentos. A impureza sexual começa nos pensamentos, evolui nas palavras e culmina em ações erradas. Para reverter esse ciclo é preciso vigiar para manter puros os pensamentos.
2-  Desenvolver um casamento feliz. O sexo dentro do casamento e a vida conjugal ampla é o modo mais seguro, eficaz e divino para satisfazer aquilo que seria  concupiscência e levaria à promiscuidade se fosse perpetrado fora do casamento. I Cor. 7.2.
1.     Definição do casamento: é uma união íntima e verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viverem juntas.
2.     4 aspectos são indispensáveis para um casamento: vontade e apreciação amorosa de ambas as partes; publicação oficial do desejo de convivência; cumprimento físico da união entre os parceiros; convivência real.
3.     Origem do casamento: Deus. Ele não queria que o homem vivesse só.
4.     Natureza do casamento: é um pacto sagrado porque é uma instituição divina como tem a aprovação e benção do Senhor, além de servir para Seu propósito de povoar a Terra.  É uma aliança solene pois ambos prometem fidelidade mútua até que a morte os separe.  Só é legal quando legalizado, num cartório e ou num casamento religioso em uma Igreja estabelecida.  É público e social, pois há festas, convites, registro civil, e mudança de sobrenome da mulher e certidão de casamento para ambos.  É monógamo, visto Deus Ter dado apenas 1 mulher ao primeiro homem, conferindo a ambos exclusividade no relacionamento.  É uma união permanente, só desfeita pela morte; qualquer tipo de divórcio quebra a ordem divina.  É uma união real, não platônica ou teórica; tem de haver convivência, relações sexuais, e demais atividades normais a casados.
5.     Funções do casamento:
6.     - Unificação: unir de forma mais estrita possível, nos âmbitos físico, emocional, moral, ideal e espiritual as 2 pessoas. Isto traz prazer, perpetuação da espécie, ambiente saudável e seguro para a educação dos filhos, e prevenção contra a impureza sexual.
7.     - Procriação: os filhos são um dos resultados de um casamento. Eles vem para preencher este relacionamento. Nunca porém para resolver problemas, ou tornarem-se o centro do relacionamento.
8.     - Recreação: tanto o convívio diurno quanto noturno promovem o prazer do casal. A vida diária como a relação sexual devem ser prazerosas para ambos.
9.     Responsabilidades: do homem:
10. - Amar a esposa,  assumir a liderança do lar com democracia, exercer o papel de sacerdote e profeta, fazer sua parte na educação dos filhos, suprir as necessidades financeiras, proteger a família e assumir a liderança moral do lar.
Da mulher:
- Amar o esposo, permitir que ele seja o cabeça da casa mas dividir com ele a responsabilidade de liderar, assumir sua parte na educação dos filhos, ceder qualquer prioridade de sua vida caso os filhos precisem de sua atenção particular, se possível mas não obrigatoriamente ajudar no orçamento financeiro se for necessário.
3- A opção celibatária. Há no mundo 2 extremos: um diz que o celibato é a forma ideal para alguém servir a Deus, o outro diz que o matrimônio é um mandamento divino que deve ser obedecido a todo custo para que haja a procriação e se impeça a impureza moral. O resultado  disto foi a morte da vida monástica e a desvalorização quase total da vida solitária.
- O celibato é uma opção dos que não desejam ou não podem assumir o matrimônio.
- Jesus reconheceu esta situação afirmando que uma pessoa pode optar pelo celibato por deformação física de nascença, por sofrerem a castração, ou por assumir o celibato voluntariamente. Mat. 19.12.
- A negação da identidade sexual não é justificativa bíblica para se ficar solteiro.
- Tão pouco podemos cair no idealismo de dizer que os solteiros não são pessoas plenas.
- Biblicamente, o celibato não se impõe; é antes uma questão de carisma, aptidão natural ou decisão sob a direção divina. Deus pode vocacionar uma pessoa ao celibato. Jeremias e Jesus Cristo assim o foram e nem por isto foram menos felizes que seus amigos casados, ou mais impuros do que eles. Heb. 4.15.
- Paulo ensina que não é pecado casar, e ainda reprime quem se atreve a condenar ou proibir o casamento. I Cor. 7.28, I Tim. 4.1-3. Ele aconselha às viúvas jovens a casarem-se novamente. I Tim. 5.14.
- Os propósitos do celibato bíblico são: dedicar mais tempo para servir ao evangelho, estar livre de preocupações domésticas normais, e não dividir o tempo nem os interesses.
- Em nenhuma referência bíblica ao celibato ele é visto como superior ao casamento como meio de alcançar maior espiritualidade ou perfeição moral neste mundo.
4- A viuvez assumida.
- A morte do cônjuge pode causar sérios problemas emocionais, sociais, espirituais e até mentais ao viúvo, pois dele foi separado sua outra metade. Os problemas se avolumam quando há filhos pequenos, dívidas que ficam pelos funerais, e os sentimentos e frustração pela situação.
- Não há nenhum problema em um novo casamento. Mas que seja feito com a direção divina, procurando analisar todos os pontos e ideais envolvidos: filhos, cristianismo, maturidade emocional, cura interior, etc. I Cor. 7.39.
- Pode-se também escolher a viuvez permanente, porém que isto não seja uma atitude mesquinha, de auto-punição pelos fatos ocorridos.

II PARTE.

A versão negativa do sétimo mandamento.

1)  Masturbação.
Ø      - É a auto-excitação sexual.
Ø      - Geralmente ocorre: no início da infância quando há um descobrimento real do corpo; no início da adolescência (90% de meninos e 50% de meninas praticam) pois agora já podem se procriar e desfrutar do prazer sexual da excitação; na vida adulta, quando a pessoa ainda é solteira, ou mesmo casada passa muito tempo sem atividade sexual.
Ø      - Esta atitude precisa ser corrigida para que o indivíduo desenvolva sentimentos e realização emocionais, físicas, sociais e mentais adequadas às suas necessidades. Para que atinja um pleno amadurecimento pessoal.
Ø      - É uma atitude condenável pois: a sexualidade passa a ser “eu” em vez de “nós”; a fantasia sexual toma conta do lugar da relação normal, correndo solta e incontrolável pela mente; falta de relacionamento real com o parceiro pode levar ao excesso físico e psíquico.
2)  Fornicação.
Ø      - Atividade heterossexual entre 2 pessoas que não são casadas entre si.
Ø      - Em geral é a “transa” ocorrida entre namorados ou simplesmente conhecidos.
Ø      - É errada pois: cria insegurança e medo; pode trazer as piores conseqüências de uma vida como gravidez indesejada, aborto, doenças venéreas, abandono, tristeza; concentra-se no prazer físico e não na convivência amorosa; é instantânea e inconstante; não tem compromissos e não assume as responsabilidades familiares.
Ø      - O impuro rejeita a Deus, e não pode herdar o Reino dos Céus. I Tess. 4.1-8, I Cor. 6.9.
Ø      - Castigos divinos: Deut. 22.21, 22.24, 22.29.
Ø      - É possível o jovem cristão tornar seu caminho puro. Temos aí o exemplo de José do Egito.
3)  Prostituição.
Ø      - Atividade sexual descontrolada com fins lucrativos.
Ø      - No AT já havia a prostituição masculina e feminina, comum entre os cananeus.
Ø      - Paulo exorta os coríntios a fugirem desta maldição pois foram comprados pelo sangue de Cristo; a prostituição degrada tanto o corpo como a mente e o ser moral; e nos torna incapacitados de vivermos no Céu. I Cor. 6.15-20.
Ø      - Não temos dúvida que é possível uma prostituta mudar de vida, regenerar-se e tornar-se uma nova pessoa em Jesus. Está aí o exemplo de Maria Magdalena.
4)  Adultério.
Ø      - Atividade sexual de uma pessoa com qualquer outra que não for seu legítimo cônjuge.
Ø      - Mat. 5.27-28: Jesus mostrou que há o adultério mental (pensamento) e o corporal (de fato).
Ø      - O adultério sempre começa na mente, estimulada pela cobiça por alguém que não nos pertence. É alimentado por livros e filmes semi ou totalmente pornográficos, e por contatos dúbios com parceiros do sexo oposto por meio de danças, conversas ambíguas, “artes”,  textos musicais inadequados, nudez, roupas indecorosas, gestos inconvenientes, etc.
Ø      - O que também pode incentivar o adultério é o desinteresse do parceiro matrimonial, a falta de comunicação e afeição ou solidão constante de um dos cônjuges.
Ø      - É pecado pois destrói a integridade das 2 pessoas que um dia se uniram para sempre; desfaz os valores emocionais e pessoais que sustentam tal relação, bem como de toda a sociedade; produz lágrimas, dor, ressentimentos e incertezas para com todos os envolvidos, como os filhos e parentes; aniquila a boa reputação; perda da participação no reino dos céus; e o adultério clama pela vingança divina. I Cor. 6.9 e Jer. 5.8-9.
Ø      - Apesar dos resultados, a adultério pode ser vencido, e a união pode ser restabelecida, tanto Deus-homem quanto homem-mulher. Exemplo: o rei Davi.
5)  Mancebia.
Ø      - É a união sexual sem passar pelos registros civil ou religioso. Vulgo “amaziato”.
Ø      - Em geral ocorre porque a pessoa não tem condições financeiras tanto para pagar o casamento, fazer festa, como para manter a relação satisfatoriamente. É um casamento muito mau planejado! Ou não casa na igreja por motivos religiosos ou pessoais.
Ø      - Socialmente este processo não tem a mesma segurança e garantia que há para a mulher casada. A mulher passa apenas por objeto sexual, que é descartada logo que termina a paixão.
Ø      - É errado pois não traz segurança a nenhum dos 2 que a relação será permanente; em geral o marido não se sente na obrigação de ser fiel à sua parceira pois não são casados de verdade; focaliza-se o sexo e não a convivência; não há um plano de vida para desenvolvimento da família.  Em geral dura numa média de 9 meses a 1 ano! Traz muita solidão, tristeza e amargura quando tudo termina.
6)  Poligamia.
Ø      - Em geral quando o esposo possui mais de uma mulher.
Ø      - Acontecia no AT e acontece ainda hoje nas tribos africanas e lugares mais remotos da Terra. Mas veja: o homem só pode Ter mais que uma mulher se provar que pode sustentar todas quantas deseja. Senão esta prática lhe é vetada.
Ø      - No AT a poligamia foi muito praticada. Os antediluvianos foram exterminados em resultado da poligamia também. Gên. 6.1-7. Depois disto, porém, no espaço de mil anos a Bíblia menciona apenas 4 casos de poligamia: Naor, Abrão, Esaú e Jacó. No tempo dos reis, 12 monarcas israelitas foram polígamos.
Ø      - Isto foi bom? Jamais. A Bíblia nunca deixa de relatar a verdade. Todos sofreram terrivelmente as conseqüências da poligamia.
Ø      - Deus sempre proibiu, mas permitiu da mesma forma como o faz hoje com a civilização oriental. É muito fácil dizer que os africanos são polígamos, mas quantos de nós não separam da esposa para casar-se com tantas outras! Para Deus isto é tão errado como a poligamia. Na verdade é outra forma deste pecado.
Ø      - É errado pois Deus criou o homem para satisfazer suas necessidades conjugais com apenas 1 mulher. E tudo que sai do plano de Deus é pecado.
Ø      - No caso de homens que conhecem o evangelho depois de já terem algumas mulheres (casadas com ele legitimamente), a IASD aconselha-os a continuarem a viverem com todas elas, mas não mais contrair outras núpcias.

III PARTE

7)  Divórcio.
Ø      - Sem dúvida alguma é uma experiência amarga e dolorosa para todos os envolvidos.
Ø      - Mal. 2.16: Deus odeia o divórcio. Em toda a era patriarcal, as Escrituras não relatam um só incidente de divórcio.
Ø      - Deut. 24.1-4. A permissão. Assim o é por causa da imaturidade do homem, e não algo aprovado por Deus. Não é um direito intrínseco ou uma prerrogativa com aprovação e legitimação divina. Deus tolera mas não ordena nem permite. É o mesmo caso da poligamia no AT: Deus tolerou mas não retirou os resultados maléficos desta prática.
Ø      - A passagem acima mostra que o divórcio não era uma permissão generalizada, mas sim específica, aplicável apenas no caso da infidelidade feminina.
Ø      - Lev. 21.7, 14; 22.13: o sacerdote não podia casar-se com uma mulher divorciada, pois isto era profanação da santidade de Deus.  Mas a divorciada podia fazer votos e participar de atos religiosos, o que significa que ela continuava sendo um membro digno da sociedade judaica. Deus rejeita o divórcio mas ainda ama o divorciado.
Ø      - Jesus é ainda mais firme: nada substitui a indissolubilidade do matrimônio. Mat. 19.3.  E casar-se novamente após o divórcio é adultério. Mar. 10.1. A partir de Jesus a fidelidade conjugal deve vir de ambos os cônjuges, marido e mulher. Mar. 10.11-12.
Ø      - Mar. 5.32: evita-se assim o legalismo desumano, e permite o divórcio caso haja infidelidade notória, mas não permite novo casamento. O texto refere-se ao divórcio e não a novas núpcias.
Ø      - I Cor. 7.15: Paulo permite o divórcio se o cônjuge descrente deseja romper os laços matrimoniais. Paulo prefere o divórcio a uma vida de escravidão. Porém salienta que a iniciativa da separação não deve partir da mulher cristã. Porém, o cônjuge cristão não deve casar-se de novo enquanto o seu cônjuge viver.
Ø      - Deus deseja que amemos as pessoas que passam por um divórcio. Luc. 6.36.
8)  Novo casamento.
- Luc. 16.18: para Jesus, novo casamento é adultério.
- I Cor. 7. 10-11: Paulo espera a solidão dos divorciados.
A posição da IASD quanto ao novo casamento aos seus membros é a seguinte:
1.     “No Sermão do Monte, Jesus afirmou claramente não haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade ao voto conjugal”. MDC, pp. 63.
2.     A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada como alusão a adultério e/ou prostituição. No entanto, a palavra que no Novo Testamento é traduzida por fornicação ou prostituição abrange algumas outras irregularidades sexuais. I Cor. 6.9, I Tim. 1.9. Portanto, as perversões sexuais, inclusive as práticas homossexuais e a violação do desígnio divino do casamento. Como tal, são um motivo justo para o divórcio.
3.     Devem ser feitos esforços diligentes para efetuar-se uma reconciliação, instando com o cônjuge inocente para perdoar o culpado.
4.     No caso de não se conseguir reconciliação, o cônjuge inocente tem o direito bíblico de requerer o divórcio, bem como tornar a casar-se.
5.     O cônjuge culpado, que se tenha divorciado, não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge inocente ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele casar-se, sendo membro da igreja, será excluído. A pessoa com quem ele casar-se, se for membro da igreja, também será excluída.
6.     Às vezes, as relações matrimoniais deterioram-se a tal ponto que é melhor o marido e a esposa separarem-se. I Cor. 7. 10-11. Mas isto não lhes dá o direito a novo casamento.
7.     A separação ou divórcio, em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial”,  não dá a nenhum dos cônjuges direito bíblico de tronar-se a casar-se, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado, haja cometido adultério ou prostituição ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado, sem estas razões bíblicas, será excluído da igreja; e quem se casar com ele, se for membro da igreja também será excluído.
8.     O cônjuge culpado que tenha violado seu voto matrimonial, se tenha divorciado, tenha sido excluído da igreja e se tenha casado novamente, ou quem se tenha divorciado por motivos outros que não os apresentados nos parágrafos a e b, e se tenha casado e se tenha casado novamente e sido excluído da igreja, será considerado sujeito à desaprovação da igreja, e assim fica incapacitado de reingressar na igreja.
9.     No caso em que o esforço feito por um culpado genuinamente arrependido para harmonizar o seu estado matrimonial com o ideal divino apresentar problemas aparentemente insolúveis, o pedido de readmissão que ele fizer, antes que seja objeto de decisão final, será submetido pelo pastor da igreja ou dirigente distrital à Mesa Administrativa da Associação/Missão para pedir conselhos e recomendações quando a quaisquer possíveis passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas devam dar para conseguir um tal consentimento de readmissão.
10. A readmissão sê-lo-á sob condição de rebatismo.
11. Readmitido, deverá exercer-se todo cuidado possível para salvaguardar a unidade e a harmonia na igreja, não dando a essa pessoa responsabilidade como líder; especialmente em cargo que exija o rito da ordenação, a menos que o caso seja cuidadosamente estudado.
12. Nenhum pastor adventista do sétimo dia tem o direito de oficiar em uma cerimônia de segundas núpcias que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico de tornar a casar-se.
Fonte: Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de 1995.
9)  Homossexualismo.
Ø      - É a relação mental ou física com pessoas do mesmo sexo.
Ø      - Ninguém nasce homossexual. Todos nascemos com uma ou outra identidade sexual. A questão da homossexualidade está na escolha pessoal, que pode ser estimulada pela educação recebida ou falta dela, falta de modelos paterno e materno ou homem mulher, más amizades ou contemplação do mal, bem como desilusão amorosa com pessoas do sexo oposto.
Ø      - Lev. 18.22, 20.13- É proibido e o castigo em Israel era a morte.
Ø      - Gên. 19 e Juízes 19 nos mostra a que ponto o homossexualismo pode levar as pessoas individualmente ou coletivamente.
Ø      - É errado pois desonra o corpo, vai contra a natureza, é resultado de uma sensualidade exacerbada, é contrário ao evangelho e à doutrina cristã, e não herdarão o Céu. Rom. 1.24-27, I Tim. 1.9-11.
Ø      - Os efeminados, que se entregam para serem abusados, não herdarão o Céu. I Cor. 6.10.
Ø      - Podem ser curados, e começar uma nova vida em Jesus. Exemplo: muitos coríntios. I Cor. 6.11.
Ø      - A resposta terapêutica é: fazê-lo interessar-se por alguém do sexo oposto; manter-se em castidade para vencer tais hábitos; buscar a Cristo para ser transformado.
Ø      - É justo discriminar o homossexual? Para vencer tamanho pecado o homossexual precisa de: tempo; os cristãos precisam oferecer apoio e não críticas; comunhão com os irmãos cristãos; acompanhamento pastoral intensivo.
Ø      - Lembre-se: falta de paciência, compreensão, amor e tato, e o farisaísmo e legalismo só o distanciarão da igreja local. Cristo disse: O que fizeres a um desses pequeninos, a mim o fizeste! Isto inclui todos os pecadores, e também o homossexual.
10- Outras formas.
Ø      - Masoquismo: a pessoa só sente prazer ao sofrer dores e crueldades infringidas por outra pessoa.
Ø      - Sadoquismo: a pessoa só sente prazer sexual ao infringir dor e crueldade para com outro.
Ø      - Fetichismo ou travestismo: a pessoa só sente prazer sexual ao usar objetos inanimados como peça de roupa, cabelos, sapatos, etc. Deut. 22.15.
Ø      - Bestialismo: relação sexual com animais. Êxo. 22.19.

FONTE: A ética dos 10 mandamentos, H.U.Reifler, Vida Nova 145-181.

APELO: Vivamos o que Deus nos pede, e faremos de nosso lar um pedacinho do Céu neste mundo!

Pr. MARCELO CARVALHO DEZEMBRO 16/06/98 SP

Não permita que isso aconteça com seu filho

Viagem no interior da celula


Via Signatureinthecell

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Paisagens monumentais de tirar o fôlego



Timelapse é o nome de uma técnica para construir filmes a partir de fotografias feitas a intervalos regulares de tempo, e tem a propriedade de mostrar um cenário com um tempo “acelerado”.
O fotógrafo John Eklung fez alguns timelapses em cenários magníficos na costa noroeste do Pacífico, no estado do Oregon, nos EUA, incluindo locais como o Crater Lake, o Monte St. Helens, asBadlands do Oregon e a Painted Hills, só para citar alguns.
Outras obras do Eklung podem ser conferidas no site dele, TheArtOfTimelapse.com. As paisagens são monumentais, de tirar o fôlego. Vale a pena conferir![io9, The Art of Timelapse]

domingo, 9 de setembro de 2012

Por que não podemos respirar embaixo da água?



Algo a se considerar a respeito de produtos químicos é que, depois que reagir em outras condições, eles formam compostos que não são nada semelhantes aos elementos originais. Por exemplo, carbono, hidrogênio e oxigênio juntos podem resultar em glicose (C6H12O6), vinagre (C2H4O2), gordura  ou etanol (C2H5OH). Glicose, gordura, etanol e vinagre, não são nada parecidos uns com os outros, mas são feitos dos mesmos elementos em diferentes proporções.
No caso do gás hidrogênio e do oxigênio, se reagirem juntos você obterá água líquida (H2O). O motivo pelo qual não podemos respirar água líquida, é porque o oxigênio usado para fazer a água está vinculado a dois átomos de hidrogênio, e não podemos respirar o líquido resultante. O oxigênio é inútil para nossos pulmões dessa forma.

O oxigênio que o peixe respira não é o oxigênio existente no composto H2O. O peixe está respirando, na realidade, O2 (gás oxigênio) que está dissolvido na água. Muitos gases diferentes se dissolvem em líquidos, e vemos um exemplo disso nas bebidas gasosas. Nessas bebidas, há tanto gás carbônico dissolvido na água que ele sai na forma de bolhas.

O peixe "respira" o oxigênio dissolvido dentro da água, usando suas guelras. Na realidade, a extração do oxigênio não é muito fácil - o ar contém cerca de 20 vezes mais oxigênio do que o mesmo volume de água. Além disso, a água é muito mais pesada e espessa que o ar e, portanto, é necessário muito mais trabalho para movimentá-la. O principal motivo pelo qual as guelras funcionam para o peixe deve-se ao fato do peixe ter sangue frio, reduzindo a sua necessidade de oxigênio. Os animais de sangue quente, como as baleias, respiram o ar como as pessoas, pois seria difícil extrair oxigênio suficiente usando guelras.

Os homens não conseguem respirar embaixo da água porque nossos pulmões não têm área de superfície suficiente para absorver o oxigênio da água, e a estrutura de nossos pulmões é adaptada para lidar com o ar, e não com a água. No entanto, houve experimentos com homens respirando outros líquidos, como fluorcarbonetos. Os fluorcarbonetos podem dissolver oxigênio suficiente, e nossos pulmões podem retirar o oxigênio.
Via HowStuffWorks

O valor do estudo bíblico


É essencial que tenhamos um bom senso de valores. Sabemos que isso é verdade no dia-a-dia. Sai caro ao comprar ou vender se não tivermos um senso correto de valores. A Bíblia mostra os naufrágios de muitos que não tinham um discernimento de valores – Ló, Esaú, Balaão, Judas e Demas. Nós reconhecemos o valor do estudo da bíblia?


A fim de ter o valor correto do estudo bíblico, temos primeiro que ter um valor apropriado da bíblia. Para aqueles que provavelmente vão ler isso, você já sabe o valor da Bíblia. Sabemos que é muito proveitoso como guia para esta vida e para apontar o caminho para a vida eterna. Podemos falar da boca para fora do seu valor, mas se realmente a valorizamos, iremos estudá-la. Vamos rever alguns motivos que nos lembram o valor do estudo bíblico.

Dá-nos fé (João 20:31). A fé é necessária para a conversão (Atos 15:7) e para agradar a Deus (Hebreus 11:6). É essencial para o filho de Deus pois “o justo viverá por fé” (Romanos 1:17). A fé é nosso escudo (Efésios 6:16) e nos dará a vitória (1 João 5:4).

Irá fortalecer nossa esperança que pode nos salvar (Romanos 8:24). Irá estimular nosso desejo de ir para o céu e nos dará a segurança de que estamos a caminho. Servirá de âncora nas tempestades da vida (Hebreus 6:18-20).

O estudo bíblico nos fará sábios naquilo que realmente importa (Salmo 119:98-99). Isto é, o estudo vai nos fazer sábios se continuarmos nas coisas aprendidas (2 Timóteo 3:14-15).

O estudo da palavra nos guarda do pecado (Salmo 119:9,11) e nos capacitará para superar o pecado (1 João 2:4).

O estudo da Bíblia nos ajudará a evitar a apostasia (Salmo 37:31). A falta de conhecimento da palavra de Deus leva a destruição (Oseías 4:6).

Dá alegria (Salmo 19:8). O mundo enganado não acredita, mas a alegria completa se encontra em Deus (1 João 1:4). O estudos faz-nos capazes de ter alegria mesmo nas coisas ruins (Tiago 1:2-4; Romanos 8:28).

O estudo da Bíblia consola (Salmo 119:92). Quando um ente querido parte deste mundo, nada pode nos consolar como a Bíblia (1 Tessalonicenses 4:18). Haverá horas na vida de cada um em que precisaremos de consolo. O estudo nos capacitará a encontrar consolo.

Fornece alimento para a alma (Mateus 4:4). Tem uma receita apropriada para a criança e outra para o maduro (1 Pedro 2:2). A palavra de Deus deve ser mais desejada do que ouro e todas as coisas materiais (Salmo 19:10).

Tem bons frutos (Mateus 7:16). Tem um efeito exaltante na humanidade. Tem liberdade avançada. Opõe-se as coisas que corrompem. Levanta a moralidade e dá dignidade às mulheres.

Salva a alma quando recebida corretamente (Tiago 1:21). Não é fria nem morta, mas é como um fogo (Jeremias 23:29) e é viva e poderosa (Hebreus 4:12). Levou 3.000 pessoas a procurarem a salvação em Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2).

Se conhecemos e cremos nestas coisas, o estudo da Bíblia fará parte do nosso dia-a-dia.
–por Robert W. Goodman

A Minha Esperança está no Senhor

Vou para o Lar

Mistério na China: rio fica vermelho como sangue



Os habitantes da cidade de Chongqing, no sudoeste da China, ainda estão espantados com a estranha mudança de cor do rio Yang-Tsé, o mais extenso da China, que se tornou vermelho desde quarta-feira. No início, algumas pessoas associaram a mudança de cor com um recente terremoto na província de Yunnan, que causou cerca de 100 mortes, enquanto outros associaram o episódio com mensagens apocalípticas. A população local diz que se trata dos efeitos da poluição, devido à grande atividade industrial na região, enquanto as autoridades relataram, por meio da cadeia de televisão NTD, que é simplesmente areia.

Relatórios oficiais dizem que o fenômeno responde aos efeitos causados ​​pelas recentes inundações em várias seções do rio, que teriam removido muita areia e mudado a cor do rio para um vermelho brilhante.

Embora o relatório destaque que não havia nenhuma evidência de resíduos tóxicos, grupos de cidadãos questionaram a veracidade da pesquisa.



(Infobae.com)

Nota 1: Num país em que a pregação do evangelho é dificultada e em que o ateísmo estatal ainda predomina, que seja pelo espanto que alguns se voltem para Deus. É interessante notar que o fenômeno persiste desde quarta-feira sem explicações convincentes e que algumas pessoas o estejam associando a “mensagens apocalípticas”.[MB]
Via Criacionismo

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