domingo, 26 de agosto de 2012

Como harmonizar o relato da cura do servo do centurião de Mateus 8:5-10 com o de Lucas 7:1-10?


Os relatos de Mateus 8:5-10 e de Lucas 7:1-10 não são necessariamente contraditórios entre si, mas podem ser harmonizados sem maiores dificuldades. Mateus 8 apresenta, de forma abreviada e objetiva, o milagre da cura do servo do centurião romano. Lucas 7 descreve o mesmo milagre com detalhes adicionais não encontrados em Mateus. O contraste mais notório entre ambos os relatos diz respeito à identificação dos interlocutores no diálogo com Jesus. Em Mateus, o próprio centurião aparece como dialogando com Jesus. Já em Lucas é dito que a comunicação ocorreu por meio de dois grupos distintos de mensageiros que o centurião enviou a Jesus. Quando ainda em Cafarnaum, Jesus foi abordado por “alguns anciãos dos judeus”. Estando já próximo da casa do centurião, outros “amigos” do centurião foram conversar com Jesus.

Sendo a descrição de Lucas a mais completa e minuciosa, é natural que ela seja tomada como referencial para se entender a de Mateus. Tanto Lucas como Mateus mencionam o sentimento de indignidade do centurião em receber a visita de Jesus em sua casa (Lc 7:6; Mt 8:8). Mas Lucas acrescenta que esse mesmo sentimento acabou inibindo o próprio centurião, que era gentio, de se aproximar diretamente de Jesus, que era judeu (Lc 7:7; cf. Jo 4:1-30; At 10).

Por essa razão, o centurião enviou primeiro “alguns anciãos” judeus da sinagoga que ele lhes construíra, os quais disseram ao Mestre: “Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga” (Lc 7:4 e 5). O segundo grupo, constituído de alguns “amigos” do centurião, transmitiu a Cristo as seguintes palavras daquele líder militar romano: “Senhor, não Te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado…” (Lc 7:6 e 7).

Em Mateus 8:9 (e também em Lc 7:8), o centurião revela seu hábito de enviar subalternos para cumprir ordens específicas: “Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.” O próprio pedido feito a Jesus (“apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado”, Mt 8:8) corrobora o conceito de que, para o centurião, uma palavra enviada é tão eficaz quanto a própria presença de quem a enviou.

O fato de Mateus afirmar que o centurião dialogou com Jesus não implica necessariamente que esse diálogo não possa ter ocorrido por intermédio de mensageiros, como mencionado por Lucas. Diálogos diplomáticos levados a efeito por intermédio de mensageiros oficiais são muitas vezes considerados como levados a efeito pelos próprios soberanos que originaram as mensagens transmitidas. Creio que esse é o caso no Evangelho de Mateus. O diálogo do centurião com Jesus através de mensageiros especiais é descrito nesse evangelho como levado a efeito pelo próprio centurião.

Fonte: Sinais dos Tempos, novembro/dezembro de 2002. p. 30

Apocalipse (O Fim Revelado) 23 - As testemunhas

sábado, 25 de agosto de 2012

Romanos 2:13 e a justificação pela fé

Se há algo que o diabo gosta é dos extremos. Ele aprecia ver as pessoas defendendo uma salvação pelas obras e ri daqueles que acham que a salvação pela graça “liberta” da obediência (isso não é liberdade, mas, “libertinagem”).

Os legalistas usam Romanos 2:13 para anular o próprio pensamento de Paulo de que a justificação (ser tornado justo) é somente pela fé: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.”

Entretanto, a justificação (o ser tornado justo, o ser perdoado) não é pela lei. Escreveu Paulo em Romanos 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”

Já os permissivistas, aos se depararem com Romanos 2:13, pulam fora e citam outros textos de Romanos (3:21, 24) e a carta aos Gálatas para justificarem o seu desrespeito para com os Dez Mandamentos, especialmente para com o quarto mandamento, que ordena a observância do sábado como dia de guarda (Êxodo 20:8-11).

Nenhum dos dois grupos de pessoas agrada a Deus. Apenas ao diabo.

O que Romanos 2:13 ensina é que “… homens são julgados não pelo que pretendem conhecer ou professam ser, senão pelo que realmente fazem (cap. 2: 6).” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo dia sobre Romanos 2:13). Portanto, o apóstolo está destacando que, mesmo sendo salvo pela graça, o ser humano no dia do juízo será avaliado por suas obras, pela lei que tinha à sua disposição (O Decálogo ou a Lei Moral escrita no seu coração – ler Romanos 2:14-16). Afinal, por que juízo se não existe uma Lei para avaliar a conduta de quem realmente aceitou o plano de salvação? (Eclesiastes 12:13-14; 2 Coríntios 5:10; Romanos 14:12)

Paulo não está defendendo a salvação pelas obras em Romanos 2:13 e muito menos a perigosa ideia de que o salvo pela graça não precisa obedecer (João 14:15; 15:10). Em seus escritos o apóstolo dos gentios sempre se preocupou em que colocar a lei no seu devido lugar: não como o meio de salvação (Efésios 2:8, 9), mas como sendo o resultado de um coração transformado (Efésios 2:10) pela graça de Jesus.

O equilíbrio está em você não crer que é salvo pelas obras ou não acreditar que se encontra livre para pecar.

Para os dois grupos de pessoas que pisam no terreno perigoso (ao estarem em um extremo ou outro) o apóstolo deixa algumas informações:

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1 – mensagem aos legalistas)

“Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3:31 – mensagem aos permissivistas)

Leandro Quadros

http://www.namiradaverdade.com.br/

Fé e Obras – de Mãos Dadas


Jesus morreu para salvar o Seu povo dos pecados deles, e redenção em Cristo significa cessar a transgressão da lei de Deus e estar livre de todo pecado; nenhum coração que é incitado pela inimizade contra a lei de Deus está em harmonia com Cristo, o qual sofreu no Calvário para vindicar e exaltar a lei diante do Universo.

Os que fazem ousadas pretensões de santidade demonstram com isso que eles não vêem a si mesmos à luz da lei; não são iluminados espiritualmente e não sentem aversão a toda espécie de egoísmo e orgulho. De seus lábios manchados pelo pecado saem as expressões contraditórias: “Sou santo, sou sem pecado. Jesus me ensina que se eu guardar a lei, cairei da graça. A lei é um jugo de servidão.” Diz o Senhor: “Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.” Devemos estudar diligentemente a Palavra de Deus para que cheguemos a decisões corretas e procedamos de acordo com elas; pois então obedeceremos à Palavra e estaremos em harmonia com a santa lei de Deus.

Não Somos Salvos Pela Lei, nem na Desobediência


Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos salvos pelas obras da lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência. A lei é a norma pela qual é avaliada o caráter. Mas não podemos absolutamente guardar os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo pecado. Ele não nos salva pela lei, nem nos salvará na desobediência à lei.

Nosso amor a Cristo será proporcional à profundeza de nossa convicção do pecado. No entanto, ao vermos a nós mesmos, desviemos o olhar para Jesus, que a Si mesmo Se deu por nós para que pudesse remir-nos de toda iniqüidade. Pela fé apoderai-vos dos méritos de Cristo, e será aplicado o sangue que purifica a alma. Quão mais claramente discernirmos os males e os perigos a que temos estado expostos, tanto mais gratos seremos pela libertação por meio de Cristo. O evangelho de Cristo não dá licença aos homens para transgredirem a lei, pois foi pela transgressão que se abriram sobre o nosso mundo as comportas da aflição.

Hoje o pecado é a mesma coisa maligna que era no tempo de Adão. O evangelho não promete o favor de Deus para alguém que, com impenitência, viola Sua lei. A depravação do coração humano, a culpa da transgressão, a ruína do pecado, são todas manifestadas pela cruz em que Cristo proveu um meio de escape para nós.


Uma Doutrina Cheia de Engano


Justiça própria é o perigo desta época; ela separa a alma de Cristo. Os que confiam em sua própria justiça não podem compreender como a salvação advém por meio de Cristo. Chamam o pecado de justiça, e a justiça de pecado. Não têm noção do mal da transgressão, nem compreensão do terror da lei; pois não respeitam o padrão moral de Deus. A razão de haver tantas conversões não genuínas nestes dias é que há tão pouco apreço da lei de Deus. Em lugar do padrão de justiça de Deus, os homens criaram um padrão de sua própria escolha para avaliar o caráter. Eles vêem como em espelho, obscuramente, e apresentam falsas idéias de santificação ao povo, incentivando assim o egoísmo, o orgulho e a justiça própria. A doutrina da santificação defendida por muitos está cheia de engano, pois é lisonjeira ao coração natural; mas a coisa mais afável que pode ser pregada ao pecador é a verdade da lei de Deus. A fé e as obras precisam andar de mãos dadas; pois a fé sem as obras, por si só está morta.

A Prova da Doutrina


O profeta declara uma verdade pela qual podemos provar toda doutrina. Diz ele: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Isa. 8:20. Embora haja abundante erro no mundo, não há razão para que os homens permaneçam no engano. A verdade é clara, e quando ela é contrastada com o erro, seu caráter pode ser discernido. Todos os súditos da graça de Deus podem compreender o que é requerido deles. Pela fé podemos submeter nossa vida à norma da justiça, porque podemos apropriar-nos da justiça de Cristo.

Na Palavra de Deus o sincero pesquisador da verdade encontrará a regra da genuína santificação. Diz o apóstolo: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.” Rom. 8:1, 3-9.


Artigo de Ellen G. White publicado na Revista Signs Of The Times de 21 de Julho de 1890, intitulado: “Que Farei Para herdar a Vida Eterna?”

Apocalipse (O Fim Revelado) 22 - A cidade Santa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Toda a variação do DNA humano é herança genética de Sem, Cão e Jafé?



“E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação” (Atos 17:26).

Variação do DNA suporta linha temporal bíblica

Cada pessoa é distinta da outra, e, excetuando os gêmeos idênticos, cada uma possui um DNA único. Essas diferenças podem ser identificadas por meio das populações globais e grupos étnicos. Além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que essas distinções do DNA surgiram na raça humana. Um novo estudo publicado na revista Science aumentou nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.[1] Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação atual há aproximadamente cinco mil anos. Surpreendentemente, essa data se encontra muito próxima da data bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do DNA entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto, as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projeto genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do DNA. Os pesquisadores conectam essa variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.[2]

Tipicamente, essa variação é avaliada usando uma única base de sequências de DNA – ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: single nucleotide polymorphisms – SNPs) – entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de “chip genético” estandardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avalia apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do DNA de 15.585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano – 1.351 americanos com descendência europeia, e 1.088 americanos com descendência africana.

Os dados se revelaram ideais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao fato de as regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes do que as outras partes do genoma, no que toca a variações sequenciais; essas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos “ruidosa”.

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos – retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia – ou linhas temporais “emprestadas” – provenientes de outros autores – para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.[3]

Em contraste com isso, o estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram: “O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5.115 anos.”

Quem acredita numa Terra com milhões e milhões de anos tem agora mais um desafio importante: explicar por que – e após “milhões de anos” sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos – a diversidade genômica humana explodiu precisamente nos últimos cinco mil anos.

No entanto, os mesmos dados se alinham e confirmam a história bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de DNA provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal bíblica indica que o dilúvio ocorreu há cerca de 4.500 anos e isso se ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos três filhos de Noé – Sem, Cão e Jafé – e das esposas deles. Tal redução dramática (conhecida como bottleneck, “pescoço de garrafa”) do tamanho geral da população humana certamente precederia uma explosão da diversidade genética – tal como ocorre nas populações animais.[4]

Os dados genéticos provenientes dessa pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como sua linha temporal (Terra jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tenha “milhões de anos” e que o dilúvio de Noé seja um “mito”. O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias:

1. Tennessen, J. et al. 2012. “Evolution and functional impact of rare coding variation from deep sequencing of human exomes.” Science, 337 (6090): 64-69.
2. McCarthy, M. et al. 2008. “Genome-wideassociation studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges.” Nature Reviews Genetics, 9: 356-369.
3. Thomas, B. “Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date.” ICR News. Posted on icr.org, May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.

Via Criacionismo

Informativo Mundial das Missões – 25/08/12

Informativo Mundial das Missões – 25/08/12
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Assista o vídeo no Youtube na janela abaixo:


Via Daniel Gonçalves

Nova Doença Parecida com a AIDS



Uma nova doença, com sintomas parecidos com os da Aids, foi identificada em dezenas de pessoas na Ásia e nos Estados Unidos. Mesmo sem a presença do vírus HIV, a doença ataca o sistema imunológico dos pacientes, o que os deixa vulneráveis a outras doenças. Os pesquisadores ainda não deram nome à doença, que a princípio não parece ser contagiosa.

De acordo com Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, a imunodeficiência observada não é hereditária, só se manifesta em adultos e não se propaga como a Aids, por meio de um vírus. O estudo foi realizado na Tailândia e em Taiwan, onde a maioria dos casos foi registrada: “É provável que algum tipo de infecção possa desencadear a doença, embora pareça que não se propaga de pessoa para pessoa”, afirma Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin.

Segundo Browne, a causa da doença não é genética, e a maioria dos pacientes tem, em média, 50 anos. Diferentemente do HIV, o vírus que causa a Aids, a nova doença não atinge os linfócitos T, mas danifica o sistema imunológico de outra maneira. Os pesquisadores descobriram que a maioria dos doentes criou anticorpos que bloquearam o chamado “interferon gama”, um sinal químico que auxilia o corpo a se livrar de infecções. Com este sinal bloqueado, a vulnerabilidade das pessoas a vírus, fungos, parasitas e principalmente a microbactérias, responsáveis por doenças como a tuberculose, é amplificada.

Ainda não foi descoberto um remédio eficaz contra a doença. Médicos estão tentando métodos alternativos para tratar os pacientes, incluindo drogas contra o câncer. Segundo os especialistas, a doença desaparece quando a infecção é controlada, mas os danos ao sistema imunológicos se tornam uma condição crônica.

Via O globo

Quando ocorre o batismo do Espírito Santo?

Quando ocorre o batismo do Espírito Santo?
A mulher deve usar o véu na igreja?
O que é segunda morte?
Existe um dia especial para ser guardado?
O texto de I Cor. 5:11-14 apoia a excomunhão?
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita?
Quando Jesus voltar, o Espírito Santo e Deus, o Pai virão nas nuvens também?
Se a resseureição será no fim dos tempos, por que Jesus disse ao ladrão que ele já iria ao céu?

Apocalipse (O Fim Revelado) 21 - O mistério de Babilônia

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Homossexuais deveriam deixar de ir à igreja?



Não consigo mudar o que eu sou. Batizei-me numa igreja cristã há menos de um ano acreditando que um milagre aconteceria na minha vida. Acreditei que Deus, com Seu poder, mudaria meus sentimentos, já que não escolhi ser homossexual, porém, ainda continuo com uma pessoa do mesmo sexo há mais de 11 anos [...] Estou afastada da Igreja porque me sinto hipócrita em adorar a Deus ao mesmo tempo em que sou lésbica [...] Ao ler Hebreus 10:25, 26, fico preocupadíssima por estar pecando voluntariamente [...] Será que há chance pra mim? Estou condenada por ter desejos homossexuais? Por favor, ajude-me.”

A angústia dessa jovem pode ser a mesma de muitos(as) leitores(as) deste blog. Por isso, decidi disponibilizar a resposta que dei a ela (sem identificá-la), juntamente com um artigo elaborado por dois profissionais da área da saúde mental.

Peço a Deus que as linhas a seguir lhe ajudem a se sentir amado(a) por Deus e certo(a) da vitória final com a ajuda de Jesus Cristo (Rm 8:37).



RESPOSTA

Querida amiga…

Primeiramente quero dizer que me sinto honrado em receber o e-mail de uma filha de Deus sincera como você, que luta contra o pecado assim como todos nós, cristãos. Cada um possui seus conflitos internos e, por isso, devemos orar uns pelos outros ao invés de criticarmos aqueles que, assim como nós, sofrem e lutam pela mudança no estilo de vida.

Em segundo lugar, ao final deste texto disponibilizarei dicas importantíssimas, elaboradas pelos amigos Thais Souza (psicóloga) e Cesar Vasconcellos (médico psiquiatra), para que possa lidar com os seus impulsos.

Thais Souza trabalha na área de aconselhamento aqui na rede Novo Tempo. Além disso, oferece atendimento on-line pelo site www.thaissouza.com.br – com a autorização do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Já o Dr. Cesar Vasconcellos de Souza mantém um lindo ministério médico-missionário também através do site http://www.portalnatural.com.br

Voltemos a tratar do assunto de seu e-mail.

Apesar de você estar pecando segundo a Bíblia, digo-lhe que o Senhor não a abandonou. A graça de Cristo é maior que o seu pecado (Rm 5:20) e há uma diferença entre pecar voluntariamente por “rebeldia perversa” ou por “rebeldia não perversa” (diríamos assim).

Ao continuar na relação homossexual você peca por rebeldia sim, mas, não no sentido de afrontar a Deus por maldade. Você não afronta voluntariamente ao seu Criador, mesmo que Ele se entristeça com o seu tipo de relação. Ele entende sua fraqueza e sabe que, em algum momento de sua vida afetiva, passou por alguma situação que a fez buscar numa pessoa do mesmo sexo o amor, carinho e o senso de pertencer que tanta precisava.

Diante disso, o Senhor aceita-a do jeito que é?

Aceita-a para também ajudá-la a ser uma vencedora. Ele não a ama mais ou menos por ser hetero ou homossexual. O amor dEle por todos é incondicional (Rm 2:11). Porém, Ele chama a todos nós pecadores para uma mudança de vida, para que sejamos realmente felizes e preparados para ser cidadãos do Reino dEle:

“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne.” (Ez 36:26).

Ninguém possui forças em si mesmo para lutar contra o próprio “eu”. Isso vem de fora de nós, de um Ser acima de qualquer outra criatura, que sabe percorrer por todos nossos caminhos psíquicos para mudar nosso padrão de pensamento (Rm 12:1, 2). Essa força recebemos daquele que pode atuar no “centro” de nosso DNA e nos ajudar a vivermos em harmonia com os mandamentos dEle (Jo 15:10; Ef 2:10), incluindo o de Levítico 18:22 (cf. Rm 1:26, 27), em que o Senhor pede para o ser humano não manter relações homoafetivas.

Filipenses 2:13 nos mostra Deus é a origem da força que nos impulsiona e capacita a fazermos a vontade dEle mesmo: “pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”.

Por isso, lhe animo a não desistir. Vá à presença dEle apesar de suas tendências homossexuais. Aconselho-a ir à igreja, adorar ao seu Criador, mesmo que ainda não tenha conseguido abandonar a relação homossexual, pois, você precisa estar cada vez mais próxima de Jesus Cristo para que o Espírito Santo a ajude a não mais ser uma “pecadeira”:

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (Jo 15:5).

Não tente sem Jesus ao seu lado. É impossível para qualquer um de nós vencer nossas tendências sem um Salvador como Ele. Do mesmo modo, é impossível não vencermos no final, se com perseverança (Lc 21:19) permanecermos na igreja e ser amigos de Jesus Cristo:

“Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8:39).

Em seu e-mail percebi que uma dúvida que permanece em sua mente é essa: “se me tornei cristã, por que não deixei de ter desejos homossexuais?”

Esse é um assunto complexo e a Palavra de Deus não nos dá maiores informações. A ciência, não tem todas as respostas para explicar a presença dos desejos homossexuais na vida de alguém durante sua existência (grande maioria), enquanto que outros vencem até mesmo os desejos (minoria).

Porém, o que a Bíblia nos revela é que Deus ama e auxilia pessoas que praticam as relações homoafetivas, para que vivam dentro dos padrões de sexualidade estabelecidos por Ele desde a criação do homem e da mulher (Gn 2:22-24). Veja o que Paulo escreveu em 1 Coríntios 6:11 à várias pessoas da igreja de Corinto que, no passado, também foram homossexuais (leia 1Co 6:9, 10):

“Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.”

Pela fé (Hb 11:6) você precisa se apegar a essa promessa. Pela fé você deve crer que Deus a torna justa (justifica) pelos méritos de Cristo e a santifica, tornando-a parecida com Ele todos os dias (cf. Rm 8:29).

A santificação é um processo que leva a vida toda, mas, que no final, nos habilitará para a vida eterna (Rm 6:22; Hb 12:14). Por isso, se tiver que lutar contra o “eu” todos os dias, mesmo que em alguns momentos tenha algumas quedas, lute.

Não sei se Deus tirará de você, além da prática, a tendência. Ou, se fará isso apenas na volta de Cristo. Mas, de uma coisa tenho certeza: se permanecer com a tendência homossexual, Ele dará forças para lutar contra e viver sem ela. Ajudará você a gostar do sexo com um homem que seja seu marido (se essa for sua vontade), e lhe dará muitas alegrias com a maternidade.  Ele mudará sua vida para melhor, se assim o permitir.

Mas, digamos que mesmo casada, sinta atração por mulheres. Isso significa que Deus irá “condená-la”? Com certeza, não. Lembra que anteriormente usei o termo “pecadeira”? Se uma pessoa continua com as tendências homossexuais (e ela não tem culpa por isso) e não pratica o ato homossexual ela não é uma “pecadeira”, que faz do pecado um estilo de vida. Ela é uma “pecadora”, assim como um heterossexual que, apesar de ter as próprias tendências para o pecado, luta com Cristo e, mesmo diante de alguns fracassos, não faz do pecado um estilo de vida.

Posso lhe garantir que, mesmo Deus não podendo salvar “pecadeiros” contra a vontade deles, Ele salva “pecadores” que se arrependem, vão a Ele em busca de auxílio (Mt 11:28-30) e se apropriam, pela fé, (Rm 5:1) dos méritos de Cristo (Jo 3:16, 36). [Sobre a salvação de pessoas com tendências homossexuais, leia o artigo “Os homossexuais serão salvos?” clicando aqui].

O Salvador é nosso intercessor (1Tm 2:5) diante de Deus Pai para aliviar nossa consciência culpada e massacrada pelo pecado e pelo Diabo. Ele é o grande Sumo Sacerdote (Hb 8:1, 2) que está à direta do Pai (Hb 1:1-3) para garantir, com Sua presença no Céu, que recebermos o favor divino todos os dias e socorro para lutarmos contra o mal e contra nossas inclinações pessoais para o pecado.

Desse modo, vá ao seu Salvador e Sumo Sacerdote Jesus agora mesmo e, pela fé, sente-se no colo do Pai, no Seu trono (Ef 2:6). Ele lhe dará o carinho que precisou na infância e adolescência, senso de pertencer, e lhe ajudará a buscar suas curas emocionais ao longo de sua vida. Nunca duvide do amor dEle por você porque nada irá impedi-Lo de amá-la e vê-la como uma filhinha que necessita de ajuda, amor, carinho, atenção e força para lutar e vencer.

“Em todas essas situações [inclusive na luta contra as tendências homossexuais] temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada [nem a homossexualidade] pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Rm 8:37-39, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).


 Certa vez um homem me escreveu contando de sua luta contra os desejos homossexuais. Ele me disse que era casado, tinha duas filhas, mas que ainda sentia atrações por homens. Porém, algo na trajetória que me mostrou o quanto a graça de Deus é poderosa foi a afirmação a seguir: “[...] Ainda gosto de homens, pois, já mergulhei fundo na prática homossexual. Mas, uma coisa faço: entrego a minha sexualidade para Jesus todos os dias e decidi permanecer fiel a minha esposa e ser um ótimo pai para minhas filhas”.

Isso vem de um cristão salvo pela graça e transformado pelo poder do Espírito Santo. Não restam dúvidas de que esse homem é um herói, e que ele está salvo em Jesus Cristo. Assim como Deus o ajudou a decidir-se pelo padrão de sexualidade criador por Ele (Gn 2:22-24), ajudará você, caso também entregue a sua sexualidade a Jesus diariamente.

Orei por você.

Um abraço e, muita paz!



[www.leandroquadros.com.br]


Homossexualidade – algumas explicações e orientações para quem não deseja praticá-la

Thais Souza, psicóloga

Dr. Cesar Vasconcellos, médico psiquiatra

Homossexualidade é uma conduta desenvolvida ao longo de anos especialmente no convívio familiar no qual a pessoa faz escolhas muito sutilmente, muito inconscientemente sobre sua orientação sexual. A ciência não comprova que uma pessoa nasça homossexual. Ela pode nascer com muita sensibilidade afetiva – que influencia a formação da imagem sexual, mas não se nasce homossexual.

A homossexualidade é fruto de uma combinação de fatores: predisposição genética (que é diferente de nascer homossexual), acontecimentos no ambiente de crescimento da pessoa e sensibilidade pessoal. Uma pessoa pode nascer com predisposição genética para a homossexualidade e não desenvolvê-la, caso o ambiente no qual viveu os primeiros anos da sua infância contribuiu para isto. Como? Sendo equilibradamente afetivo e com modelos de imagem sexuais dos pais.

Além disso, se a pessoa conseguir ter uma sensibilidade afetiva não fragilizada, isso também contribuirá para que não desenvolva as tendências homossexuais, mesmo tendo uma predisposição genética.

Uma coisa é o preconceito contra homossexuais; outra é dizer que a homossexualidade é natural. Nenhum tipo de preconceito pode fazer parte da vida de ninguém. Ao mesmo tempo, a ideia de que a homossexualidade é natural não é uma verdade comprovada cientificamente.

A opção pela homossexualidade é realmente uma questão de escolha até certo ponto, mas isso também não significa dizer que exista um “terceiro sexo”. Do ponto de vista cristão, Deus fez homem e mulher, macho e fêmea (Gn 1:27). Dois gêneros que se completam fisicamente, psicologicamente e espiritualmente.

A homossexualidade é uma busca erotizada para suprir profundas necessidades de afeto. Claro que pessoas heterossexuais, infelizmente, podem também buscar na sexualidade exageradas compensações afetivas, que não conseguem ter numa relação em que o afeto fique na esfera do carinho, sem se voltar logo para o erotismo. Mas isto é um distúrbio e não uma normalidade nas relações afetivas humanas. Muitos heterossexuais têm compulsão pelo sexo e isso não é normal.

Geralmente um rapaz homossexual deve ter tido uma imagem masculina paterna muito fraca, apagada e, talvez, uma mãe muito dominadora e possessiva que tinha aquele filho como uma espécie de aliado para sua (da mãe) solidão afetiva conjugal. Se o rapaz teve também uma extrema sensibilidade afetiva para questões de afeto, ele pode ter desenvolvido uma ambivalência para com sua mãe, ou seja: por um lado sentindo apego exagerado a ela porque ela foi, para ele, “forte” e protetora.

Por outro lado, quem sabe ela tenha tentado compensar muito a ausência do marido e pai por meio do filho, fazendo do menino seu principal confidente e usando-o como companhia. Além disso, essa mãe pode ter sido possessiva ou castradora do desenvolvimento afetivo de autonomia e de autoestima. Isso pode ter gerado no rapaz uma raiva da mesma mãe e um distanciamento da figura feminina.

Por isso, quando adulto, ao se relacionar com uma mulher, por causa desse tipo de relação não saudável com a mãe, o rapaz pode gostar de se aproximar do sexo feminino enquanto houver apenas a sensação de proteção ou companhia. Consequentemente, pode se afastar das mulheres no âmbito amoroso por sentir-se incomodado, ameaçado ou inseguro quando houver manifestações erotizadas. Isso porque a imagem da mulher erotizada para ele pode significar castração, possessão, constrangimento, impedimento de sua liberdade interior e, portanto, desprazerosa. Veja o quanto o papel saudável da mãe é fundamental para uma visão saudável e positiva que a criança terá do sexo oposto.

Porém, isso não explica tudo porque há rapazes com a orientação homossexual que tiveram outro modelo de família, embora este seja o mais clássico para a homossexualidade masculina.

Interessante observar que o homossexual masculino gosta da presença e companhia femininas enquanto a questão erótica não estiver relacionada com tal aproximação. E, no âmago de seu ser, ao procurar um parceiro do mesmo sexo, parece que ele está buscando aprovação, carinho, proteção – mais do que sexo em si. Só que isso pode ser, geralmente, de modo inconsciente.

Um homossexual pode ter profunda angústia  (vivida não só como angústia, mas como tristeza, geralmente irritabilidade fácil, desânimo, culpa, etc.) que ele (ou ela) procura canalizar para a prática homossexual, assim como um heterossexual pode fazer isto com a sexualidade também.

Sexo em geral é prazeroso e, claro, é o contrário de angústia. Portanto, o sexo é um dos instrumentos mais comumente usados para o alívio ou o mascaramento da angústia que deveria ser enfrentada conscientemente para se encontrar soluções funcionais e equilibradas para ela.

É bem provável que, por vivermos em uma geração altamente angustiada é que temos, ao mesmo tempo, uma sociedade supererotizada. O detalhe é que poucos sabem que o vazio emocional permanece porque a solução para a humanidade não está na sexualidade, mas na presença interior do amor. Amor por si mesmo e pelo próximo sem necessariamente expressá-lo através do sexo.

Para uma pessoa que tem impulsos homossexuais pode ser tão difícil mudar seu comportamento como é difícil para um dependente químico deixar a compulsão para o consumo das drogas. Mas, a pessoa homossexual pode aprender a lidar com estes desejos, assim como uma pessoa alcoólatra consegue permanecer sem a bebida, mas ainda sentir vontade de beber. Não faço esta comparação para afirmar que a homossexualidade seja uma doença, mas para demonstrar que, se a pessoa decide não praticá-la, isto é possível e pode ser controlado.

Assim, muitos homens e mulheres que sentem impulsos homossexuais podem aprender a não se deixar levar por eles, e conseguirem mudanças comportamentais, se desejarem isto.

Há homossexuais que praticam o ato; há outros que sentem o desejo, não praticam e sofrem constantemente; e ainda há aqueles que sentem o desejo, não praticam, e aprendem a canalizar esta energia para outras áreas da vida sem passar o resto da vida com muito sofrimento. Não digo sem nenhum, mas sem muito sofrimento.

Algumas pessoas, entretanto, já relataram conseguir parar de sentir desejos homossexuais; são em menor número, mas acontece também.

Permanecer homossexual é mais uma questão de escolha pessoal do que de determinação biológica ou impossibilidade de mudança interior em algum nível como os citados anteriormente. Claro: não é fácil. Deixar as práticas homossexuais envolve uma luta interior imensa. Mas, quem não quer se entregar aos impulsos e desejos homossexuais pode aprender a lidar com a angústia que está por detrás dos mesmos e obter alguma mudança que promova paz interior.

Como? Listarei algumas dicas:

1. Se a pessoa deseja não seguir pelo caminho da homossexualidade, ela pode começar a evitar alimentar ou dar vazão a pensamentos com relação à homoafetividade. Isto pode se tornar mais fácil se a pessoa passa a evitar sites da internet, revistas e tudo o que a incentive a isto (Cf. Fp 4:8).

2. Ela também pode procurar se afastar de qualquer amizade com pessoas que tenham tendência homossexual. Não por discriminação a elas (afinal, somos todos iguais aos olhos de Deus), mas pela decisão que tomou de evitar se colocar em situações que estimulem o desejo homossexual. A pessoa pode seguir a sua decisão baseada nos princípios e valores os quais ela decidiu seguir.

3. É importante que o indivíduo não se pressione a todo tempo quanto a ter ou não o desejo homossexual. Nem sempre eles vão passar, mas a pessoa pode aprender a lidar com eles.

4. A pessoa pode canalizar a energia que seria direcionada para os contatos homossexuais para outras áreas da vida dela: desenvolvendo um trabalho que goste ou um estudo, tendo um hobby que a ajude a ter satisfação, fazendo exercícios físicos para a diminuição da ansiedade, tendo atividades na igreja, na comunidade, etc. Isto poderá não resolver a questão, mas ajudará a pessoa a ter outros canais de prazer, de alegria e de satisfação na vida, em suprimento e substituição do prazer vivido em uma relação homoafetiva.

5. Se a pessoa é cristã, recomenda-se que tenha um tempo diário com Deus, a fim de apresentar para Ele o que ela está sentindo (Fl 4:6) e receber dEle a força que precisa, assim como o alívio de sua angústia (Cf. Sl 34:18).

6. Conversar com alguém que seja neutro no assunto e que possa ajudar no sentido de ouvir e compreender, é muito importante porque traz alívio. Em muitos casos, um auxílio psicoterapêutico (com um psicólogo) ajuda a aprender a lidar com o sofrimento existente.

No entanto, se esta pessoa é cristã e deseja seguir seus princípios e valores, é mais interessante que ela procure uma ajuda de um profissional também cristão, por este ter um entendimento mais prático do que é desejar seguir a Cristo, deixando de lado os próprios desejos que não condizem com os princípios escolhidos por essa pessoa.

7. E, por último, se o homossexual acredita em Deus, é fundamental que jamais duvide do amor divino (1Jo 4:8, 16) por ele. O Criador ama a cada um incondicionalmente, e não faz acepção de pessoas (Rm 2:11). Ele está disposto a ajudar tanto hetero quanto homossexuais a serem felizes nessa vida (Cf. 3Jo 2), e a se prepararem para a vida futura que prometeu a todos aqueles que O amarem e O aceitarem como Salvador pessoal (Jo 3:16).

Cientistas descobrem sistema “autolimpante” do cérebro



Na maior parte do nosso corpo, uma rede de vasos transporta a linfa, um fluido que remove o excesso de plasma, células mortas, detritos e outros resíduos que produzimos. Mas ela não passa pelo cérebro e os cientistas não sabiam exatamente como ele se virava para fazer sua “limpeza”. Até então, eles achavam que esse órgão se livrava dos resíduos por meio de um processo de difusão bem lento através dos tecidos. As substâncias solúveis em um fluido específico do cérebro, chamado líquido cefalorraquidiano, seriam mandadas para fora do sistema nervoso e, depois, lançadas na corrente sanguínea. Mas neurocientistas das Universidades de Rochester, Oslo e Stony Brook acabaram de descobrir que o cérebro também promove uma limpeza por ali de uma segunda maneira (bem mais rápida e eficiente, por sinal), com a ajuda de uma corrente de fluido que passa por dentro dele. E tem mais: esse processo acaba com o acúmulo de toxinas associadas à doença de Alzheimer, Huntington e outras doenças neurodegenerativas.

Liderados pelo neurocientista Maiken Nedergaard, o grupo perfurou o crânio de ratos vivos e injetou no seu cérebro moléculas radioativas. Então, acompanharam seu caminho junto com outros resíduos carregados pelo líquido cefalorraquidiano. Eles observaram que, como um rio, esse fluido carregou as moléculas rapidamente ao longo de canais específicos – formados, olha só que interessante, por células cerebrais não neurais chamadas “glia” (veja na imagem acima). Elas criam um canal de descarga para o líquido cefalorraquidiano e ainda ajudam a regular o seu fluxo.

Depois, o líquido pode cair na corrente sanguínea, retornar para o cérebro ou ir para o sistema linfático. Os pesquisadores batizaram a rede de sistema “glimpático”, em referência tanto às células da glia quanto à sua similaridade funcional com o sistema linfático.

Os pesquisadores também injetaram um tipo de proteína chamado beta-amilóide no cérebro dos camundongos. Ela está presente em todos os cérebros saudáveis, mas, em casos como a doença de Alzheimer, pode se acumular e provocar danos cerebrais. Isso foi feito tanto em ratos com um sistema glimpático normal quanto em outros com um gene deficiente que impedia que as células da glia auxiliassem no fluxo do fluido cerebral. Resultado: nos ratos normais, a proteína foi rapidamente levada embora por esse sistema “autolimpante”. Já nos outros, ela ficou mais tempo.

Agora, acredita-se que problemas nesse sistema autolimpante do cérebro possam ser responsáveis (em parte, pelo menos) pela acumulação excessiva de proteínas prejudiciais observadas em doenças neurodegenerativas. Além disso, o estudo também pode levar a uma compreensão maior do funcionamento desse sistema como um possível removedor das toxinas neurais que inevitavelmente vão se agregar e causar danos cerebrais à medida que envelhecemos.

(Superinteressante)

Nota: Limpeza, canal de descarga, regulagem de fluxo. Esqueça a filosofia evolucionista-naturalista por um minuto. Ao ler conceitos como esses, o que lhe vem à mente? Se eu lhe dissesse que encontrei por aí um computador superavançado, à prova d’água, com impressionante capacidade de armazenamento de informação, e ainda por cima capaz de se autolimpar e (muitas vezes) autorreparar, e lhe dissesse que esse equipamento com tecnologia de ponta é fruto do acaso, você aceitaria isso? Pois é... Além disso, aqui cabe a pergunta de sempre: Se o acúmulo de toxinas no cérebro pode levar a doenças neurodegenerativas, como o cérebro “se virava” até que esse mecanismo de limpeza “evoluísse”? Sem esse sistema funcional desde o início, haveria hoje cérebro evoluído para ler este texto? Quanto mais as pesquisas científicas se aprofundam na complexidade da vida, fica mais difícil para os crentes no acaso sustentar sua visão materialista.[MB]

Via Criacionismo

Apocalipse (O Fim Revelado) 20 - As 7 pragas

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Suicídio: tem salvação pra quem se mata?


A mulher ameaçou se suicidar após matar o sobrinho em uma briga de família. Equipe de resgate e parentes conseguiram impedi-la de cometer suicídio no topo de um prédio em Zhanjiang, na província chinesa de Guangdong.  Diante desse fato, podemos refletir: existe salvação para o suicida?

Queria se matar
Nova chance: familiares salvam chinesa da morte.

Até na Bíblia, há um caso de um suicida (Jz 16:30) que foi salvo (Hb 11:32). Deve-se ressaltar, também, que ninguém será condenado por um ato isolado. De algo tenho absoluta certeza: tudo o que poderia ter sido feito para a salvação, o Espírito Santo o fez, e: Jesus irá julgá-lo (Jo 5:22) da maneira mais justa que existe: “Deus é justo juiz…” Salmo 7:11, primeira parte. “Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes, na presença do SENHOR, porque ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com equidade” (Sl 98:8-9). Aliado a isto está o fato de a base de Seu trono e justiça ser a misericórdia:

“Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso” (Sl 116:5).

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR“ (Jr 9:24).

“Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl 25:10).

 Sua compaixão é infinita: “Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens” (Sl 57:10).

Ainda que não tenha muita esperança no futuro, lembre-se de que Deus nunca o abandonará. A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Para Deus, você vale muito. A Bíblia diz em Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos”.

Deus lhe ama e sempre está pensando em você. A Bíblia diz em Salmos 139:17-18 “E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo”. Deus promete-lhe um futuro maravilhoso. A Bíblia diz em Jeremias 29:11 “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”.

Acreditamos que nenhum ser humano possa responder plenamente a pergunta inicial, pois este tipo de julgamento pertence a Deus (ver Ez 18:30, 34:20, Mt 16:27, Ap 14:7, 22:12), o ÚNICO que é capaz de sondar o íntimo de cada criatura (cf. Sl 7:9, 17:3 e 139:1). Não temos como avaliar plenamente até que ponto uma pessoa depressiva tem responsabilidades por seus atos na visão do Senhor. Sabemos, sim, que Ele dá a todos nós forças para que cortemos maus pensamentos, de modo que estes não venham a criar maus frutos (cf. Fp 4:8 e 13). Entretanto, é bom atentarmos para o fato de que há diferentes fases na depressão, uma na qual a pessoa está sem forças mentais para resistir ao desejo de se matar. Em Sua misericórdia, Deus levará isso em conta, com certeza.

Creia nisto. Seja feliz!

J.Washington
Leandro Quadros

A posição da Igreja Adventista diante das eleições


Orientações sobre a postura adventista em tempo de eleição

Começou tudo de novo. A cada dois anos o Brasil passa por uma nova eleição para renovar ou reeleger vereadores, prefeitos deputados, senadores, governadores e presidente.
Não há como simplesmente ignorar todo este movimento. Membros e lideres da igreja perguntam sobre qual seria a posição da igreja sobre politica. Escritores ligados à denominação tem se pronunciado e com muita propriedade sobre o assunto. Um destaque pode ser dado para os artigos de autoria dos responsáveis pelo departamento de Liberdade Religiosa da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas digno de nota é que o Manual da Igreja não normatiza o procedimento nestas questões. Ele apenas declara que nossos púlpitos devem ser usados apenas para pregar o evangelho e que oradores sem este objetivo não devem ocupar este horário de proclamação da Palavra. O mesmo Manual faz uma exceção para momentos especiais quando autoridades e oficiais do governo são autorizados a falar em nossas igrejas sobre assuntos de interesse e relevância. (Manual da Igreja, edição de 2010, páginas 36, 120 a 123)
Desta forma precisamos formular orientações praticas que nortearão nossa postura diante das eleições sejam elas majoritárias ou proporcionais.  Com o intuito de ajudar lideres e membros; algumas recomendações podem ser assim expressas:

1.       Ter sempre em mente que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é neutra em relação a partidos políticos.
1.A Igreja Adventista evita envolver seus membros em questões ligadas à política e não apoia qualquer partido político em particular.
2.       Alguns membros da igreja têm se envolvido em política, e essa é uma decisão pessoal. Devido à rivalidade que frequentemente existe entre partidos políticos, é preferível que os cristãos, que se candidatam a cargos públicos, sempre o façam de modo independente (da igreja).
3.       Seria recomendável que no período da campanha eleitoral os candidatos adventistas que porventura tenham cargos em igreja afastam-se deles. Após as eleições a igreja pode ou não reconduzi-los ao cargo ou cargos. Isto evitaria qualquer mal entendido ou possível tentativa de favorecimento ilícito.
4.       Vale ressaltar também que embora seja apartidária, a igreja não é neutra em questões morais.
4.Os valores cristãos devem ser partilhados, promovidos e protegidos. Quando um programa político está em oposição aos valores cristãos, como justiça, temperança, liberdade e separação entre igreja e estado, o cidadão adventista tem que acompanhar sua tarefa de acordo com suas crenças e consciência. Recusar votar não é uma forma eficaz de contribuir para uma sociedade melhor. Algumas leis e programas políticos podem ter resultados muito negativos. Portanto votar pode ser um bom exercício de cidadania. O conselho de Ellen White deveria ser seguido: Em nossa terra favorecida, todo eleitor tem de certo modo voz em decidir que espécie de leis hão de reger a nação. Não deviam sua influência e voto ser postos do lado da temperança e da virtude? (Obreiros Evangélicos, p. 387).
5.       Pedir votos ou discutir assuntos afins não é permitido em qualquer reunião regular da igreja. Isto se estende aos modernos meios de comunicação como paginas de internet, redes sociais e outras desde que sejam de responsabilidade de igrejas e instituições adventistas. Candidatos são livres para pedir o voto de membros da igreja em qualquer outro lugar desde que não nas dependências ou reuniões regulares da igreja.
6.       Candidatos não adventistas visitando nossa igreja podem ser apresentados ou citados como visitantes, mas de forma discreta não se fazendo qualquer pedido de votos ao candidato. Eles não podem fazer uso da palavra nesta ocasião.
7.       Apenas para meditação seria bom compreender que Ellen White tem dois tipos de textos sobre politica aparentemente conflitantes mas que bem considerados em seu contexto nos levam a uma postura equilibrada no assunto.
Em determinados textos ela parece contrariar a politica: Um exemplo está em Mensagens Escolhidas Volume 2 páginas 336-337:

Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se. Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis – Mens. Escolhidas, vol. 2, pág. 336-337.
Por outro lado ela parece apoiar a ideia de participação na politica:

O propósito de Deus para com os filhos que crescem em nossos lares, é mais amplo, mais profundo, mais elevado, do que o tem compreendido a nossa visão restrita. Aqueles em quem Ele viu fidelidade, têm sido, no passado, chamados dentre as mais humildes posições na vida, a fim de testificarem dEle nos mais elevados lugares do mundo. E muitos jovens de hoje, que crescem como Daniel no seu lar judaico, estudando a Palavra e as obras de Deus, e aprendendo as lições do serviço fiel, ainda se levantarão nas assembleias legislativas, nas cortes de justiça, ou nos palácios reais, como testemunhas do Rei dos reis. Multidões serão chamadas para um ministério mais amplo – Educação, pág. 262.
Assim, pelo que podemos entender, a grande crítica de Ellen White não era contra a Política, em si, mas contra as corrupções envolvendo as "politicagens" dos partidos.
Em outro texto ela explica a postura de Cristo em uma situação que envolvia questões politicas: A festa [na casa de Mateus] foi oferecida em honra de Jesus, e Este não hesitou em aceitar a gentileza. Bem sabia que isso daria motivo de escândalo ao partido dos fariseus, comprometendo-O também aos olhos do povo. Nenhuma questão de política, entretanto, podia influenciar-Lhe os movimentos. Para Ele, as distinções exteriores não tinham nenhum valor. O que Lhe falava ao coração era a sede da alma pela água da vida – O Desejado de Todas as Nações página 274.
O exemplo de Cristo; os escritos inspirados e a experiência cristã nos estimulam a dizer que:

a) Devemos evitar qualquer contenda que envolva política, durante os serviços religiosos de nossa Igreja. Quando nos reunimos para adorar a Deus, nada deve desviar o pensamento desse objetivo primário.

b) Os membros são livres para se candidatarem e/ou votarem em candidatos, mas devem fazer isso com total consciência de que temos "dupla cidadania": uma celestial e outra terrena, e apenas a celestial vai prevalecer depois que tudo acabar.

c) Na escolha de um candidato, deve-se dar grande importância à sua qualificação de caráter. Este candidato deve ser alguém temperante, cristão, honesto e comprometido com a liberdade religiosa, e um amigo dos Adventistas do Sétimo Dia.

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