terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dezenas de cristãos são crucificados no Egito



A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidente Mohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões. 

Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”. 

Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual. 

As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contraria o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim. A brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes das sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas. 

Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã… A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez. 

Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentarem os judeus na Alemanha nos anos 1930″. 

Pamela Geller, analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra. 

A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel através da fronteira do Sinai. 

Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana. “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.


Fonte: Diário da Profecia

Apocalipse (O Fim Revelado) 19 - A segunda besta do apocalipse

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Pérola de Grande Valor



Tendo sido descobertas há aproximadamente 5 mil anos, próximo ao Golfo Pérsico, no Mar Vermelho e no Oceano Índico, há 25 séculos as pérolas já eram utilizadas em países do Oriente para pagamento de impostos. Têm sido empregadas, desde então, como ornamento e material precioso.


JÓIAS QUE NASCEM NO MAR
Ao saírem para comprar uma lembrança para suas esposas ou namoradas, políticos e homens de negócios que visitam o Japão surpreendem-se ao verificar que um colar de 40 cm, com pérolas de apenas 7 mm de diâmetro e da qualidade mais modesta, não custa menos de cerca de US$ 1.500, mesmo naquele país, onde começaram a ser cultivadas, e que ainda é responsável  por aproximadamente 80% da produção mundial. Sua história e produção artificial apresentam dados realmente surpreendentes.

No final do século XIX, o japonês Kokitchi Mikimoto deu início a um processo que até então só era cumprido pela Natureza e pelo "acaso", ao introduzir um pedacinho de mexilhão em uma ostra que, para se defender do corpo estranho, recobriu-o com finas camadas de nácar, até formar uma pérola.

Após demoradas e pacientes tentativas, em julho de 1.893 Mikimoto conseguiu a primeira safra de "pérolas cultivadas" da história, que mais tarde foram aperfeiçoadas até tornarem-se esféricas e produzidas em massa. Foram comercializadas a partir de 1.921, dando origem a uma das atividades comerciais mais prósperas e curiosas: a cultura de pérolas.

Ao contrário de outras gemas, que devem ser lapidadas para que finalmente mostrem seu encanto, as pérolas não são fabricadas, mas nascem belas, ao surgir do interior das ostras que habitam as águas do mar.

A FORMAÇÃO DAS PÉROLAS
A pérola natural começa a se formar quando um grão de areia ou um parasita penetra em uma ostra perlífera, inflamando sua carne sensível. A ostra, por não conseguir expulsar o corpo estranho, combate a inflamação cobrindo-a com camadas de nácar, uma substância dura e lisa, que é depositada ano após ano sobre o corpo intruso.

As ostras segregam cerca de três ou quatro camadas diárias de nácar, levando mais de dois anos para terminar uma pérola, que é, assim, formada por cerca de mil películas concêntricas com alguns milésimos de milímetro de espessura.

Estas gemas marinhas são compostas quase totalmente de carbonato de cálcio e podem ser naturais, quando a matéria inflamante penetra acidentalmente na ostra, ou cultivadas, quando o material é introduzido pelo homem  e o processo é concluído pela natureza.

Entre as dezenas de espécies de ostras que vivem nos mares, somente algumas são perlíferas. As ostras cultivadas são mantidas em viveiros até atingir sua fase adulta, embora possam viver até 12 anos, a partir dos dois é o melhor momento para a formação das pérolas.

PÉROLAS FAMOSAS
Uma das pérolas naturais mais famosas do mundo, e para alguns também a mais bela, é a Peregrina, pescada no século XVI, nas águas que separam as ilhas venezuelanas de Cubahua e Margarita, região que abrigava a maior ostraria do mundo, hoje esgotada.

Ela foi levada para a Espanha, onde se converteu em uma das jóias prediletas das rainhas espanholas. Seu paradeiro tornou-se desconhecido por muito tempo e, segundo a lenda, ela teria sido amaldiçoada e quem a possuísse estaria condenado a morrer de forma dolorosa. Entretanto, a maldição parece não ter atingido a atriz Elizabeth Taylor, que a recebeu de presente de casamento de Richard Burton.

A maior do mundo é a Pérola de Lao-Tsé ou Pérola de Alá, que pesa 6,37 kg e mede 24 cm de comprimento por 14 cm de diâmetro, tendo sido encontrada em uma ostra gigante nas Filipinas, em 1.934. Foi avaliada, no século XX, entre US$ 40 e 42 milhões pelo Gem Laboratory, de San Francisco, Califórnia, EUA.

O mais alto preço pago por uma pérola foi de aproximadamente US$ 850 mil. Trata-se da pérola oval La Régente, que fez parte das jóias da coroa francesa e foi vendida na Christie"s de Genebra, Suíça, em 1.988.

Não existem duas pérolas idênticas, e seu valor é estabelecido de acordo com cinco características básicas: tamanho, brilho, forma, cor e perfeição. Nem todas as pérolas têm a cor branca habitual, também existem as de tons rosa, branco-rosado, dourado, verde, azul e negro-fosco, resultante da refração da luz nas películas de nácar e da reação química gerada pelas quantidades microscópicas dos diferentes pigmentos existentes em suas camadas. As raras pérolas negras são as mais procuradas em todo o mundo. São oriundas da Austrália e da Polinésia.

A PÉROLA DE GRANDE PREÇO
As bênçãos da graça remidora, nosso Salvador as compara a uma preciosa pérola: "O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma Pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou" (Mateus 13:45-46). Pode-se supor que o negociante era um hábil conhecedor de pérolas e que se propunha comprar só as mais raras.

O negociante da parábola representa uma classe que anela sinceramente a verdade. Em todas as nações, ao longo da história, têm havido homens e mulheres autênticos, sedentos e que buscam na literatura, na ciência e na religião aquilo que poderiam receber como o tesouro da alma. Com veemência, anseiam algo espiritual, enobrecedor.

A PÉROLA DE GRANDE VALOR, em Quem "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da Ciência, é Cristo. Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da alma humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado nEle. Nosso Redentor é a Pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser reputado como perda."

O tamanho, o brilho, a forma, a cor e a perfeição da pérola são os elementos de sua avaliação. A perfeição do caráter e a plenitude do amor divino de Jesus constituem Sua preciosidade. O negociante de pérolas deve ter experimentado uma satisfação indescritível ao adquirir essa PÉROLA inigualável! Aquele que encontra em Cristo a resposta a todos os anseios de sua alma, que acha nEle a razão da existência, logra o maior tesouro da vida.

"VENDEU TUDO E A COMPROU"
"Ah! Todos vós, os que tende sede, vinde às águas, e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai" (Isaías 55:1). A salvação é um dom gratuito, contudo deve ser vendida e comprada, sem ouro e sem prata, pois ela pertence a Deus.

A paz com Cristo custa tudo o que o homem tem, porém, vale infinitamente mais (Romanos 5:10-11). O preço é a entrega voluntária e sem reserva da vida a Cristo como sua propriedade adquirida. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós com todos os tesouros do Céu. ADQUIRIMOS A PÉROLA DE GRANDE PREÇO!


Pastor Vagner Alves Ferreira
Jubilado - Associação Norte Paranaense/IASD

Unção Helicóptero!


Via A Ultima Advertência ao Mundo

Testemunho Marcelo Castello

Apocalipse (O Fim Revelado) 18 - A besta do apocalipse

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Informativo Mundial das Missões – 18/08/12

Informativo Mundial das Missões – 18/08/12
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Salmo 8 - A Revelação da Glória de Deus


O Salmo 8 é tanto um salmo de louvor como de adoração. Davi começa esse salmo com uma invocação ao nome de Deus: “Ó SENHOR, Senhor nosso!” No idioma português, parece uma repetição enfática; mas no original, as palavras são Yahweh e Adonay. Yahweh é o nome de Deus mais encontrado na Bíblia e significa “o Eterno, Aquele que Existe por Si Mesmo”. Adonay significa Senhor, Soberano, e é igualmente aplicado a Deus.


Portanto, Davi está dizendo: “Ó Eterno, Senhor nosso!” O significado é que o salmista reconhece a Deus em Seu atributo mais exclusivo, como sendo o Eterno. Os deuses da antiguidade não reivindicavam esse atributo, por não passar pela imaginação dos idólatras e por não ser verdade, pois só o Deus de Israel pode ser dito como eterno. Sendo assim, somente Ele deve ser o nosso Senhor, o Governador do universo.

Como é o nome de Deus? “Quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” Por que o nome de Deus é magnífico, grandioso? O salmista continua: “Pois expuseste nos céus a Tua majestade.” (v. 1). O nome é magnífico porque Ele Se expôs em toda a Sua majestade. O nome é a representação do próprio Ser da Divindade eterna! Onde é que vemos a maior demonstração da majestade de Deus? Em toda a Terra, e nos céus dos quais a Terra é uma minúscula parte, vemos a majestade do Rei do Universo.

Davi o louva e esclarece que até mesmo do mínimo Deus tira o Seu louvor: “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.” (v. 2). O nome majestoso de Deus será louvado até por crianças.

Estas palavras foram citadas por Cristo e se cumpriram com o louvor das crianças, quando os Seus inimigos estavam a ponto de matar o Seu Benfeitor! E queriam interromper o louvor dos pequenos, incomodando-se pelas glórias e aleluias proferidas por eles. Ele lhes disse: “Nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?” e se calaram os Seus adversários!

Desde as estrelas de maior grandeza até uma frágil criança de peito – Ele será louvado! Desde as imensas galáxias até o menor dos cometas – Ele será louvado! Desde o macrocosmos até o microcosmos – Ele será louvado!

I – A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA ASSOMBROSAMENTE ATRAVÉS DOS CÉUS (v. 3-4)

Davi está entusiasmado com uma visão: “Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste...”. A admiração vem pela contemplação. Há muitas pessoas que não admiram o grande poder do Criador porque não tem o hábito de contemplar os céus. Mas o salmista tinha o costume de olhar para os céus e ver um pouco de sua imensidão e glória. Naquele tempo não havia poluição que pudesse ocultar as belezas dos céus; não havia luz elétrica na cidade, e isso tornava mais nítida a escuridão da noite e as estrelas mais brilhantes. E ele, então, ficava deslumbrado e não podia deixar de ver a glória de Deus que criou todas estas coisas com as Suas próprias mãos.

O que acontece quando contemplamos os céus?

1 – Não podemos deixar de nos assombrar. No tempo de Davi, os astrônomos da Grécia ensinavam que não havia mais de 1.002 estrelas no Universo. Pouco mais de três séculos mais tarde um rei e astrônomo egípcio, Ptolomeu (323-285 a. C.), contou 3.012 estrelas. As estrelas haviam então pelo menos “triplicado”! Ao fim do sexto século de nossa era os astrônomos das grandes universidades da Europa consideravam que havia 7.000 estrelas.

Mas quando Galileu esboçou seu primeiro telescópio em 1609, ele pôde contar 100.000 estrelas. Poucos anos mais tarde ele fabricou um novo telescópio de duas e meia polegadas e eis que 300.000 estrelas apareceram no céu ante o seu olhar espantado! Mas hoje o grande telescópio de 200 polegadas (5 metros de diâmetro) do Monte Palomar na Califórnia demonstra que há estrelas aos bilhões pelo Universo! Através desse potente telescópio, pôde se contemplar a galáxia Andrômeda a uma distância de 2,5 milhões de anos-luz, considerando-se que um ano-luz é a distância que a luz percorre num ano, à velocidade de 300.000 km por segundo! [1 ano-luz = 9,5 trilhões de km].

Consideremos a galáxia da qual nosso sistema solar é uma parte: a galáxia chamada Via Láctea. De acordo com um cálculo de Newton, em sua fórmula (p2 = (4Π2/GM) a3), somente a nossa galáxia possui 200 bilhões de estrelas semelhantes ao sol, com trilhões de planetas e corpos celestes. Ela mede 100.000 anos-luz de diâmetro. Portanto, se pudéssemos viajar em toda a extensão da Via Láctea com a velocidade da luz, levaríamos pelo menos 300.000 anos viajando. E, se quiséssemos visitar a galáxia mais próxima da terra, à galáxia Andrômeda, teríamos de viajar por 2,5 milhões de anos, na velocidade da luz. Tudo isso indica a grandeza da nossa insignificância. Tudo isso indica a majestade do grande Criador!


 
(Galáxia Andrômeda: 2,5 milhões de anos-luz de distância de nossa galáxia. Fonte:

Ora, os astrônomos descobriram cerca de 200 milhões de outras galáxias semelhantes à nossa, cada uma com seus milhões de estrelas e planetas. Uma dessas galáxias é cerca de 50 vezes maior que a nossa. Há estrelas fotografadas que estão a 9 milhões de anos-luz de distância! Mas isto nos dá apenas uma pálida idéia do tamanho infinito do Universo. Davi, que não podia conhecer as descobertas científicas atuais, ficou deslumbrado diante do espetáculo que podia contemplar a olho nu. Entretanto, nós outros podemos nos surpreender muito mais ao contemplar, por um telescópio ou assistindo a um Planetário, uma parte impressionante da imensidão do universo. Com efeito, não podemos deixar de nos assombrar!

2 – Não podemos deixar de adorar. Quando contemplamos a lua e as estrelas à noite, quando contemplamos os céus em toda a sua beleza, não podemos deixar de glorificar ao Criador.

Voltaire, filósofo francês, era um incrédulo agnóstico. Voltaire foi um homem que dedicou a sua vida inteira para pregar contra a Bíblia e dizer que esta religião da Bíblia seria completamente descartada em 50 anos. Voltaire, no entanto, estava numa noite estrelada olhando para os céus, e ele escreveu estas palavras: "Eu estava contemplando este maravilhoso espetáculo, eu estava embevecido;" e ele continua: "é preciso ser cego para não ver esta majestade, é preciso ser estúpido para não reconhecer o seu Autor, é preciso ser louco para não adorá-lO." Voltaire era um ateu, mas, quando contemplou os céus, teve de reconhecer a sua própria loucura: "É preciso ser louco para não adorá-lO!"

3 – Não podemos deixar de nos humilhar. O salmista, depois de contemplar a exuberância e glória de Deus nos céus, disse: “Que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites?” Depois de contemplarmos os céus, em toda a sua glória, não podemos deixar de ver ao mesmo tempo a nossa pequenez e insignificância! É muita bondade e condescendência do Deus Criador ainda Se importar com o homem a ponto de Se lembrar dele e visitá-lo.

A pergunta: “Que é o homem?” exige a resposta lógica: “O homem não é nada, diante de tanto fulgor celeste, diante da glória de um Deus majestoso e onipotente, que criou tanta imensidão!” O profeta Isaías contemplava os céus como Davi e, depois de ver tanta majestade, disse: “Eis que as nações são consideradas por Ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança!” (Is 40:15). “Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; Ele as considera menos do que nada, como um vácuo.” (v. 17). “Eis que sois menos do que nada” (Isaías 41:24). Repito: astronômica, ou biblicamente, vemos em tudo a grandeza da nossa insignificância. Mas, vemos, também, o interesse de um Deus de amor em todos os detalhes de nossa vida.

A humilhação do homem diante de Deus é saudável, e deve ser mais praticada neste século de sofisticada arrogância. Não devemos nos humilhar diante de homens porque somos todos iguais em natureza e valor. Mas é virtuoso nos humilharmos diante de Deus. Disse o apóstolo Tiago: “Humilhai-vos na presença do Senhor.” (Tg 4:10). “Há necessidade de mudanças decididas. É tempo de humilharmos nosso coração orgulhoso e obstinado, e buscarmos ao Senhor enquanto Ele pode ser achado. Como povo precisamos humilhar nosso coração diante de Deus; pois as cicatrizes de nossa incoerência estão em nossa prática.” (E.G.White, CRA, 40).

“Que é o homem?” perguntava o salmista Davi. Mesmo não sendo nada, ou se pode haver algo menos do que nada, assim ele é. Esta pergunta deveria ser mais frequentemente posta diante de nós: “Que é o homem? Quem somos nós?” Frágeis pecadores, adornados com uma natureza pecaminosa, cheios de orgulho e egoísmo, que são os fundamentos de todo o pecado.

A idéia básica é a bondade e o amor condescendentes de Deus para com o homem. Que Deus, que fez os céus e derramou Sua glória sobre eles, devesse ter tanta consideração pelo homem, a ponto de lembrar-se dele, e visitá-lo, é um pensamento impressionante, estarrecedor, até!

II – A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA MAIS AMPLAMENTE ATRAVÉS DO HOMEM (v. 5)

Mas o salmista também vê a glória de Deus através do próprio homem. Ele continua dizendo: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.   Deste-lhe domínio sobre as obras da Tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.”

1 – O homem foi criado à imagem divina. Deus revelou a Sua glória no homem que foi criado à Sua própria imagem e semelhança. Adão foi criado perfeito, recebendo de Seu Criador as glórias de Sua imagem, do Seu caráter, formado com as faculdades físicas, mentais e espirituais, em processo de desenvolvimento e perfeita harmonia. Este é um pensamento estarrecedor: Como pôde o Deus Todo-Poderoso, o Criador de milhões de galáxias e de mundos e estrelas sem conta, honrar tanto o homem que o criou à Sua imagem?

2 – O homem foi criado com uma distinção divina: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus”. Os anjos têm a sua própria glória; entretanto, só o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Não sabemos nada sobre as limitações dos anjos, além do fato de que Deus vê imperfeições neles (Jó 4:18). Mas a coisa mais impressionante é que o homem foi “por um pouco, menor do que Deus”. Esta é uma declaração exclusiva para o homem. Esta é uma afirmação tão bombástica que os 70 judeus que traduziram o Antigo Testamento para o grego trocaram a palavra “Deus” e a substituíram por “anjos”, como aparece na Septuaginta (LXX).

Eles julgaram que Davi tinha ido longe demais em sua declaração sobre o homem. Eles pensaram que seria mais próprio comparar o homem com os anjos. Entretanto, os homens podem ser co-criadores com Deus no processo da reprodução, o que não acontece com os anjos (Mt 22:30), razão por que o homem foi criado superior aos anjos, em poder de gerar outros seres à semelhança do mesmo Deus. Mas ainda no Céu, cessado o processo da reprodução, os homens serão considerados superiores aos anjos: “Aqueles que, na força de Cristo, vencem o grande inimigo de Deus e do homem ocuparão nas cortes celestiais uma posição superior à dos anjos que nunca caíram.” (E.G.White, MM 1992, Exaltai-O, p. 231). 

3 – O homem foi criado com capacidades divinas: Assim como Deus é o Rei do universo, o homem foi criado para dominar como rei da criação, sobre toda a terra e sobre todos os animais do campo, as aves dos céus e os peixes do mar. Ele é o único dentre os seres criados neste planeta que pode se comunicar com Deus através do seu espírito, no qual o Espírito Santo fala, deixando-lhe a convicção inabalável de que somos filhos de Deus. O homem foi criado para desenvolver as suas faculdades físicas, mentais e espirituais, galgando a perfeição.

III - A GLÓRIA DE DEUS É REVELADA MAIS PERFEITAMENTE ATRAVÉS DE CRISTO (Hb 2:7,9)

A maior revelação da glória de Deus não está nos céus; não está no homem. A maior revelação da glória de Deus está em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo nos ensina isto em sua interpretação do salmo 8 que ele torna cristocêntrico, escrevendo aos Hebreus. Citando o salmo 8, disse em Heb 2:7: “Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste”.

Paulo está citando a Septuaginta que era a Escritura de que ele dispunha na época, que colocou a palavra “anjos” no lugar da palavra “Deus”. Essa passagem revelou um capricho dos judeus, querendo ser mais reverentes do que Davi, como eu disse antes. Mas foi nessa mesma passagem que Paulo por inspiração divina baseou a sua teologia da humilhação de Cristo para revelar a glória de Deus através dEle.

Como Paulo interpreta o salmo 8? Este salmo, para ele, tem um sentido muito mais amplo, porque era um salmo messiânico: não significava apenas uma descrição do homem, mas de Cristo. Assim ele se expressa: “Vemos, todavia, Aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.” (Hb 2:9).

1 – Cristo foi feito menor do que os anjos. Ele não tinha a natureza de Adão antes do pecado, corpo forte, sem as fraquezas e enfermidades que nos são tão próprias. Ele assumiu a natureza humana, após 4.000 anos de fraqueza e degradação. Embora sem pecado e sem a natureza pecaminosa, Cristo foi considerado menor que os anjos por causa do Seu sofrimento. Mas isso foi apenas “por um pouco”.

2 – Cristo revelou a glória de Deus. Ele foi coroado de glória e honra para exercer o domínio do mundo por vir. Em Cristo, Deus revelou a Sua exuberante glória, em Sua vida perfeita, em Seu poder de curar, realizar milagres, e em Sua ressurreição e ascensão. Então, Ele assumiu o Seu lugar de honra e todos os anjos O receberam e O adoraram. Com isso Paulo prova que Jesus Cristo é superior aos anjos, e, portanto, sendo Deus, deve receber a nossa adoração e obediência.

3 – Cristo revelou a excelência da glória de Deus. Isso não está nos céus estelares, e muito menos no homem. Isto foi revelado em Cristo, na Cruz do Calvário. Lá é que foi revelada a excelência da glória de Deus. Na Cruz, vemos um Deus Se revelando em Seu caráter de amor pelo pecador e justiça ao punir o pecado em Seu próprio Filho! Este é o pensamento mais estarrecedor que encanta aos anjos e aos habitantes dos mundos do universo, e deveria nos encher de assombro e admiração!

É o nosso grande Deus, o Criador das 200 milhões de galáxias que Se inclina na mais abjeta humilhação da Cruz para salvar o pecador, a nós, a mim e a você que aqui está! A Cruz revela a glória do caráter de um Deus de amor e justiça de forma incontestável, faz calar os Seus inimigos e dá uma resposta satisfatória a todo o Universo!

CONCLUSÃO

O salmista termina o seu cântico de louvor e adoração exatamente como iniciou: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8:9). Muitas vezes, no pensamento hebraico, os profetas apresentam o clímax, antes de qualquer outra idéia, o fim antes do princípio, o melhor colocado em primeiro lugar. Mas como o clímax é muito especial, Davi o repete, no fim, onde deve ser colocado.

Depois de estudarmos um salmo como este, não encontramos outras palavras mesmo senão as do próprio Davi, ao dizer: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” Quão digno de ser louvado e glorificado! Quão digno de ser lembrado e visitado em Sua igreja! Quão digno de ser amado, e servido em obediência e amor! Quão digno Ele é de ser ansiosamente esperado em Sua gloriosa vinda à Terra!

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Apocalipse (O Fim Revelado) 17 - A igreja verdadeira

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Seu casamento não é como você sonhava?


Muitas pessoas idealizam um casamento fantasioso, com expectativas irreais de seus sonhos. Ao perceberem que a pessoa escolhida não é exatamente aquela que esperavam que fosse, tendem a querer manipular seus cônjuges.
Existem algumas estratégias que são muito utilizadas. Se servirem de espelho, aproveite para mudar!
1 – Chantagem emocional -  Se você  não fizer o que eu estou pedindo, eu me mato! Provavelmente existam relacionamentos tão desgostosos, que a resposta do cônjuge até poderia ser: “Tudo bem. Faça o que achar melhor. Para mim, tanto faz!” Na maioria dos casos, a pessoa não está realmente disposta a suicidar-se, mas utiliza tal recurso com o propósito de ganhar algo em troca.
2 – A armadilha da culpa – Como você pode fazer isso comigo depois de tudo que fiz por você? Tudo que você fez por seu cônjuge foi seu dever e ponto final. Não seja desonesto (a) e manipulador (a).
3 – Revelação divina – Deus me disse que você deve fazer o que eu estou lhe dizendo. – Deus não lhe disse nada! Não minta!
4 – Barganha – Se você não fizer o que eu estou pedindo, não farei isso ou aquilo…! Isso é chantagem e uma atitude própria de uma pessoa imatura, irresponsável e egoísta.
5 – Suborno – Faça o que eu estou dizendo e você não se arrependerá. Ninguém é dono da verdade e ninguém está isento de cometer erros.
6 – Por força e por poder – Cale a boca e faça o que mandei! Não é possível tentar calar a vontade, a personalidade de outra pessoa.
7 – Humilhação – Se você não fizer o que eu estou mandando, vou falar bem alto para todos ouvirem, como você é. Constrangimento público pode ser fatal para o relacionamento. Cuidado.
8 – Hipocondria – Por favor, não me aborreça  com isso. Não percebeu que eu estou doente? Existem pessoas eternamente doentes e que se utilizam disso para chamar a atenção e cuidados para si.
9 – Ajuda do além – Se você não fizer o que eu estou pedindo, arrumo facilmente outra pessoa que o faça! Isto é uma demonstração de deslealdade, insegurança, ressentimento.
Esses artifícios manipuladores violam o princípio divino de falar a verdade com amor. As manipulações destroem a intimidade, a abertura e a honestidade familiar.

As mulheres são proibidas de participar na liderança na igreja?

1. As mulheres são proibidas de participar na liderança da igreja ou falar em público?
2. Os escritos de Ellen White são tão importantes quanto a Bíblia?
3. Em I Cor. 9:19-21 Paulo afirma que não precisamos guardar a Lei?
4. O que a Bíblia fala sobre a língua dos anjos?
5. Se os Estados Unidos se unirem com o Vaticano, podemos dizer que estamos nos últimos dias?
6. Os salvos que morreram já estão no Céu com Cristo?
7. Se Jesus morreu na sexta e ressurgiu no domingo, Ele não ficou 3 dias no túmulo?

Apocalipse (O Fim Revelado) 16 - Os profetas modernos

John Wesley

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens


Árvore da Vida, Fósseis Transicionais e Darwin

O “cair no espírito” do demônio



Introdução

A irmã batista Eliane Faria, telespectadora do programa “Na Mira da Verdade”, enviou-me um questionamento que creio ser a dúvida de muitos internautas. Ela pediu auxílio para compreender 1 Samuel 19:20-24, texto que apresenta Saul em transe profético e que supostamente apoia o “cair no Espírito” nos cultos públicos. Leiamos os versículos na Nova Versão Internacional:

“Então Saul enviou alguns homens para capturá-lo. Todavia, quando viram um grupo de profetas profetizando, dirigidos por Samuel, o Espírito de Deus apoderou-se dos mensageiros de Saul, e eles também entraram em transe. Contaram isso a Saul, e ele enviou mais mensageiros, e estes também entraram em transe. Depois mandou um terceiro grupo e eles também entraram em transe. Finalmente, ele mesmo foi para Ramá. Chegando à grande cisterna do lugar chamado Seco, perguntou onde estavam Samuel e Davi. E lhe responderam: “Em Naiote de Ramá” Então Saul foi para lá. Entretanto, o Espírito de Deus apoderou-se dele, e ele foi andando pelo caminho em transe, até chegar a Naiote. Despindo-se de suas roupas, também profetizou na presença de Samuel, e, despido, ficou deitado todo aquele dia e toda aquela noite. Por isso, o povo diz: “Está Saul também entre os profetas?” (1Sm 19:20-24)

Alguns irmãos tentam justificar o “cair no Espírito” com essa experiência de Saul. Todavia, o contexto do evento e outros textos bíblicos paralelos nos provam que o “cair no Espírito” não é um fenômeno de origem divina e, portanto, deve ser abandonado, antes que a vida espiritual do cristão seja ainda mais comprometida.

A seguir, veja algumas das razões para duvidarmos que 1 Samuel 19:20-24 esteja dando apoio ao “cair” sobre a influência do Espírito Santo.

Provas de que o Espírito Santo não joga as pessoas no chão

1º: O contexto nos mostra que Saul não estava participando de nenhum culto de adoração, mas, sendo impressionado por Deus para mudar de vida.

Saul queria matar Davi por causa da inveja e por receio de perder o seu “cargo” de rei (1Sm 19:1-17). O então rei de Israel estava indo longe demais e, através da capacidade de profetizar (dada também aos mensageiros que ele enviou – 1Sm 19:20, 21), “recebeu uma evidência clara de que Deus estava protegendo Davi”. É bem provável que “[...] ali o Espírito Santo tenha insistido com Saul pessoalmente pela última vez” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2012, p. 589. Ver 1Sm 19:24).

O referido comentário também explica que “é possível que tenha saído de seus lábios [de Saul, enquanto profetizava sob a influência do Espírito] não só uma confissão da justiça da causa de Davi, mas também a condenação de seus atos [...]”.

2º: Ao Espírito Santo apoderar-se de Saul, ele prosseguiu caminhando até chegar a Ramá (cidade localizada na região montanhosa de Efraim, a cerca de 8km de Jerusalém), onde estavam os demais mensageiros que também profetizavam (1Sm 19:23). Essa capacidade de caminhar e chegar a um local específico nos mostra que, apesar de Saul estar em “transe”, detinha capacidade autônoma, de modo que a presença do Espírito não tirou a individualidade do rei.

3º: O verso 24 do capítulo 19 diz apenas que ele “ficou deitado todo aquele dia e toda aquela noite” e não dá a entender que, para isso, ele tenha “sido jogado no chão” ou tido atitudes excêntricas, do mesmo modo que vários irmãos que alegam estar sobre a influência do Espírito sobre tais circunstâncias.

4º: O Novo Testamento, que mostra a atuação do Espírito de maneira ainda mais clara, nos ensina que a Terceira Pessoa da Trindade não gosta das manifestações pentecostais pós-modernas que envolvem (muitas delas) gritos, barulho, desordem e ações excêntricas. Veja:

a) Efésios 40:30, 31 afirma que o Espírito é entristecido com a gritaria;

b) 1 Coríntios 14:33 ensina que “Deus não é Deus de desordem, mas de paz. Como em todas as congregações dos santos”, ou seja: até mesmo nas igrejas pentecostais Ele quer ser um Deus de ordem e de paz.

c) 1 Coríntios 14:40 mostra que o culto que agrada ao Senhor “deve ser feito com decência e ordem”.

d) Gálatas 5:22, 23 deixa claro que, no momento em que uma pessoa é tomada pelo Espírito, ela revela em sua vida nove qualidades de caráter, entre elas: paz (v. 22), mansidão e domínio próprio (v. 23).

Essas características do caráter do Espírito Santo nos impedem de aceitar que as manifestações em muitos (não todos!) meios pentecostais sejam realmente de origem divina. Se em um culto, mesmo que o nome de Deus seja pronunciado (Conferir Mateus 7:21-23), as pessoas manifestam atitudes e comportamentos diferentes daqueles que o Espírito divino possui, conforme vimos nos textos acima, isso é suficiente para provar-nos que “outro espírito” é quem está por trás de tais fenômenos.

5º: Marcos 9:17 e 18 diz que o espírito que faz as pessoas caírem é o espírito do demônio. Veja que texto forte e, ao mesmo tempo, esclarecedor:

“Um homem, no meio da multidão, respondeu: ‘Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram’’


"Mas o fruto do Espírito é... mansidão e domínio próprio" (Gl 5:22, 23)

O Espírito Santo sempre quer erguer o crente e nunca jogá-lo no chão. Veja que, ao Cristo expulsar o demônio do menino (leia Marcos 9:14-29), o Salvador “tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé”(v. 27).

Portanto, não há dúvidas: o “cair no Espírito”, mesmo fazendo parte da vida de muitos cristãos sinceros e verdadeiros filhos de Deus, é uma manifestação demoníaca, com o objetivo de confundir as pessoas e apresentá-las uma imagem distorcida do divino e manso Espírito Santo.

O inimigo conhece o grande potencial dos irmãos pentecostais

O inimigo de Deus sabe que muitos amigos pentecostais são candidatos à vida eterna e salvos em Cristo. Tem ciência do quanto o Espírito Santo os usa para relembrar aos demais cristãos sobre a importância dos dons espirituais para a edificação da igreja e conclusão da obra de evangelização mundial.

Por isso, através de manifestações sobrenaturais que dão uma sensação aparentemente agradável aos que são possuídos por tal espírito, o Diabo quer impedi-los de terem uma experiência verdadeira com o Espírito. O inimigo, através de tal contrafação do Espírito, quer impedir que os irmãos aprendam a apreciar um culto tranquilo, racional (Rm 12:1, 2) e que tenha a emoção na medida certa (Fp 4:4), do jeito certo (1Co 14:33, 40).

Muito cuidado, irmãos. Uma das principais obras satânicas nesses últimos dias é contrafazer a obra do Espírito Santo. Ele sabe que o Espírito é o “outro consolador” divino (Jo 14:16), que glorifica a Jesus Cristo e o plano de salvação (Jo 16:14), nos convence “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:8), guia-nos a “toda a verdade” (Jo 16:13) e santifica a nossa vida (Rm 6:23). O Diabo sabe que nesse processo de santificação o Espírito nos torna parecidos com Jesus através do novo nascimento (Jo 3:1-8) e “escreve” os princípios morais da Lei de Deus em nosso coração (Hb 8:10).

Por isso, não é do interesse do demônio que as pessoas tenham um conhecimento pleno (e correto) da Pessoa e da Obra do Espírito Santo. Afinal, através de um falso espírito santo, ele pode desencaminhar muitos e levá-los a seguir pelo caminho largo, que leva à perdição (Mt 7:13, 14).

O inimigo não vai atrás de quem já é dele. Por isso, meu irmão pentecostal, se você “cai no espírito”, peça a Deus discernimento e coloque a Revelação bíblica acima dos seus sentimentos. Leia esse artigo com oração e mente disposta (Jr 15:16) a conhecer cada vez mais esse Deus que tanto lhe ama (Jr 31:3). Submeta-se a Ele (Tg 4:7) e preste-Lhe um culto alegre (Fp 4:4) e racional ao mesmo tempo (Rm 12:1, 2), para que sua mente receba todas as verdades que o Espírito Santo quer lhe comunicar para sua felicidade presente e eterna:

“Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: ‘Este é o caminho; siga-o’” (Is 30:21).

Um abraço do amigo e irmão em Cristo,



Leandro Quadros

[www.leandroquadros.com.br]

Apocalipse (O Fim Revelado) 15 - A Hora do Juízo

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Quem são os “filhos de Deus” em Gênesis 6:2?

Filhos e Filhas de Deus
Por Alberto R. Timm
Os comentaristas bíblicos têm proposto pelo menos três interpretações diferentes para as expressões “filhos de Deus” e “filhas dos homens” em Gênesis 6:2. Alguns identificam, com base em uma antiga tradição rabínica, os “filhos de Deus” como anjos, e as “filhas dos homens” como mulheres em geral. Embora as Escrituras se refiram algumas vezes aos seres celestiais como “filhos de Deus” (Jó 1:6; 2:1; 38:7), isso não significa que este seja o caso em Gênesis 6:2, pois no mesmo contexto é dito também que as “filhas dos homens” tiveram filhos através de relações sexuais com esses “filhos de Deus” (Gn 6:4). Seria irônico admitir que anjos mantiveram relações sexuais com mulheres, uma vez que o próprio Cristo declarou que eles não “casam, nem se dão em casamento” (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:34-36).
Outros comentaristas procuram evitar as dificuldades da teoria anterior interpretando a expressão “filhos de Deus” como uma referência a filhos de príncipes, e a expressão “filhas dos homens” como uma alusão a mulheres das classes sociais inferiores. Mesmo que o rei Davi (II Sm 7:14) e os juízes do povo de Deus (Sl 82:6) sejam reconhecidos como filhos de Deus, não existe qualquer base bíblica para alegar que as expressões de Gênesis 6:2 surgiram uma distinção de castas sociais entre nobres e plebeus.
Uma terceira interpretação, bem mais coerente com o consenso das Escrituras, reconhece como “filhos de Deus”, em Gênesis 6, os descendentes de Sete, que eram homens tementes a Deus (Gn 4:25; 5:32); e como “filhas dos homens”, as mulheres incrédulas da linhagem de Caim (Gn 4:1-24). Tal união de crentes com descrentes é considerada, nesse contexto, como uma evidência de apostasia do povo de Deus (Gn 6:1-7). Esse mesmo tipo de união continuou sendo desaprovado tanto no Velho Testamento (ver Êx 34:15 e 16; Dt 7:1-4) como no Novo Testamento (ver II Co 6:14 e 15). Concordamos, portanto, com os comentaristas que vêem os “filhos de Deus” em Gênesis 6:2 como meros seres humanos tementes a Deus (contrastar com Gl 3:26; Ef 2:19; I Jo 3:1).

Sonho da estátua de Nabucodonosor

Corpo Humano: Fruto do acaso ou evidência de um Criador?

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