quinta-feira, 10 de maio de 2012

De pecador culpado a santo perdoado



Não havia impressões digitais. Nenhuma arma foi descoberta. Ninguém viu o assassino entrar no consultório do médico. Ninguém nem mesmo ouviu os tiros sendo disparados. Mas o médico foi encontrado esticado no chão atrás de sua escrivaninha. Cinco balas haviam lhe furado o peito.
Isso parecia um crime perfeito. A polícia, a princípio, não conseguiu encontrar nenhuma pista. Mas então, percebeu-se um pequeno fio preso a um porta-lápis em cima da escrivaninha. O fio levava a um toca-fitas que se encontrava dentro de uma gaveta da escrivaninha. Foi descoberto que o porta-lápis em realidade ocultava um microfone que o médico usava para gravar suas conversas com os pacientes durante as sessões de aconselhamento.
Os investigadores rapidamente rebobinaram a fita e, para surpresa geral, começaram a ouvir uma repetição do crime. Um homem de nome Antônio entrara no escritório e começara uma acalorada discussão com o médico. Tiros foram disparados. A fita terminava com os terríveis gemidos do médico morto no carpete.
Cada detalhe macabro havia sido gravado. O assassino pensou que seu crime permaneceria para sempre em segredo. Ele tinha sido cuidadoso para não deixar pistas. Mas a fita contou toda a história.
Nessa lição, iremos aprender sobre o julgamento final de Deus, quando todos os seres humanos serão “julgados de acordo com o que” têm feito (Apocalipse 20:12). Para aqueles que não aceitaram a Cristo como seu Salvador, essas serão notícias péssimas. Mas o julgamento é uma notícia maravilhosa para aqueles que encontraram segurança em Cristo.
1. COMO VOCÊ PODE ENFRENTAR O JULGAMENTO SEM TEMOR
Quem julgará o mundo?
“O Pai a ninguém julga, mas confiou todo o julgamento ao Filho”. João 5:22 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Como a cruz preparou Cristo para se tornar o nosso Juiz?
“Deus O [a Jesus] ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça… a fim de ser JUSTO E JUSTIFICADOR daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3:25, 26
A morte de Cristo em nosso favor O capacita para agir tanto como justo Juiz quanto como um gracioso Justificador, que pode perdoar o pecador arrependido. Quando a audiência do universo faz a pergunta: “Como um juiz imparcial pode declarar que uma pessoa culpada é inocente?” Cristo responde apontando para as cicatrizes de Suas mãos. Ele já pagou o preço justo por nossos pecados em Seu próprio corpo.
Os livros do céu preservam um registro de cada vida individual, e esses registros são utilizados no julgamento (Apocalipse 20:12). Isso é notícia ruim para aqueles que imaginam que seus pecados e crimes secretos nunca serão revelados. Mas há notícias maravilhosas para aqueles que aceitaram sinceramente a Cristo como seu Advogado no céu: “O sangue de Jesus… nos purifica de todo pecado” (I João 1:7).
O que Jesus oferece em troca de nossa vida de pecado?
“Deus tornou pecado por nós Aquele [Cristo] que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”. II Coríntios 5:21
Nossa vida de pecado é trocada pela vida perfeita de justiça de Cristo. Por causa da vida sem pecados e da morte de Jesus, Deus pode nos perdoar e nos tratar como se nunca tivéssemos pecado.
O que qualifica Jesus para ser nosso Advogado e Juiz?
2. CRISTO VEIO NO TEMPO CERTO
No Seu batismo, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo:
“Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre Ele. Então uma voz dos céus disse: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me agrado’”. Mateus 3:16, 17
Após a unção de Cristo pelo Espírito Santo em Seu batismo, os discípulos anunciaram:
“Achamos o Messias”. João 1:41
Os discípulos sabiam que a palavra hebraica para “Messias” e a palavra grega para “Cristo” ambas significavam “o Ungido”.
Lucas, um discípulo de Jesus, registrou a data da unção de Jesus como o Messias: o décimo quinto ano de Tibério César (Lucas 3:1). Para nós, isso seria o ano 27 AD.
Mais de 500 anos antes da vinda de Jesus, o profeta Daniel predisse que Jesus seria ungido como Messias no ano 27 AD:
“A partir da promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém até que o Ungido… venha, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas”. Daniel 9:25
Sete semanas e sessenta e duas semanas perfazem um total de sessenta e nove semanas ou 483 dias (7 x 69 = 483 dias). Na profecia bíblica, o simbolismo de um dia equivale a um ano (Ezequiel 4:6; Números 14:34). Logo, os 483 dias são iguais a 483 anos. Daniel predisse que um decreto seria promulgado para restaurar e reconstruir Jerusalém, exatamente 483 anos depois desse decreto, o Messias apareceria.
Será que Jesus apareceu como Messias no tempo predito? Artaxerxes promulgou o decreto para reconstruir Jerusalém em 457 AC (Esdras 7:7-26). Os 483 dias, então, terminaram no ano 27 AD (457 AC + 27 AD = 484. O decreto foi promulgado durante o ano 457 e Cristo foi ungido durante o ano 27 AD, fazendo com que ambos sejam contados parcialmente, por isso o tempo correto seria 483 anos).
No tempo exato que havia sido predito, no ano 27 AD, Jesus apareceu com a mensagem: “O tempo é chegado”. A precisão do cumprimento dessa profecia bíblica é uma confirmação impressionante que Jesus de Nazaré verdadeiramente é o Messias, o Deus encarnado em forma humana.
Por quanto tempo Jesus confirmaria a promessa?
“Com muitos Ele fará uma aliança [promessa] que durará uma semana”. Daniel 9:27, primeira parte.
Quando aplicamos o princípio dia-ano, essa semana seria de sete anos. Por isso, por sete anos, de 27 a 34 AD, Jesus faria “uma aliança” ou promessa. Ele tinha feito essa promessa a Adão e Eva pouco depois de terem pecado. Deus fez uma aliança, uma promessa, que Ele salvaria a raça humana do pecado através da morte de Alguém que seria enviado para morrer por nossos pecados (Gênesis 3:15).
O que deveria acontecer no meio da sétima semana?
“No meio da semana Ele dará fim ao sacrifício e à oferta”. Daniel 9:27, última parte.
Jesus foi crucificado em 31 AD, no “meio da semana”. No momento da morte de Cristo, Deus rasgou “o véu do templo… de alto a baixo”. (Mateus 27:51). A oferta sacrifical que estava próxima de ser sacrificada (um símbolo de Jesus, “o Cordeiro de Deus”) escapou das mãos do sacerdote. Esse era um sinal de que Deus não desejava mais que a humanidade oferecesse sacrifícios de animais. Ao cumprir a profecia ao pé da letra, Jesus pôs um fim na necessidade de outros sacrifícios serem oferecidos. Desde a morte de Cristo, as pessoas ganharam acesso a Deus não através de sacrifícios animais e sacerdotes humanos, mas através do Messias, o Cordeiro de Deus e nosso Sumo Sacerdote.
3. A CERTEZA DO PERDÃO DOS PECADOS
De acordo com a profecia de Daniel, por que Jesus morreu?
“O Líder de Deus [o Ungido] será morto injustamente”. Daniel 9:26, Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
Em Sua morte na cruz, Jesus foi morto injustamente. Ele morreu não para pagar o preço do Seu próprio pecado, mas para pagar o preço dos pecados do mundo inteiro.
Como podemos saber que todos os nossos pecados são perdoados por Deus?
“Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem… TODOS PECARAM… [e são] JUSTIFICADOS gratuitamente POR SUA GRAÇA, por meio da redenção que há em Cristo Jesus… MEDIANTE A FÉ, PELO SEU SANGUE”. Romanos 3:22-25
Os pontos chaves nesses versos são: “Todos pecaram” mas por causa da “graça” de Deus, todos são “justificados”, mediante a “fé” no poder purificador do “sangue” de Cristo. Quando somos justificados, Deus nos declara inocentes, eliminando a culpa de nossos pecados passados. E Deus nos declara justos; “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo”.
Todos nós que estamos exaustos pela busca de sermos suficientemente bons, a fim de nos elevarmos a nós mesmos, podemos encontrar descanso real na aceitação graciosa de Cristo. Ele promete: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28). Todos nós que estamos sobrecarregados pelas cicatrizes do passado e pelas dores de um sentimento de inadequação e vergonha podemos encontrar paz e completude em Cristo.
4. O COMEÇO DO TEMPO DE JULGAMENTO
No oitavo capítulo de Daniel, um anjo mostrou ao profeta um grande panorama do futuro. Daniel viu (1) um carneiro, (2) um bode, e (3) saindo de um dos chifres do bode, “um pequeno chifre que logo cresceu em poder” (Daniel 9:8, 9); símbolos representando (1) Medo-Pérsia, (2) Grécia, e (3) Roma (Daniel 8:1-12, 20-26).
Qual é a quarta parte da profecia?
“‘Quanto tempo durarão os acontecimentos anunciados por esta visão? Até quando será suprimido o sacrifício diário…?’ Ele me disse: ‘Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs [em Hebraico, dias]; então o santuário será reconsagrado [purificado]‘”. Daniel 8:13, 14
Daniel desmaiou antes que o anjo pudesse explicar a parte da profecia sobre os 2.300 dias, e o oitavo capítulo termina sem a interpretação da mesma. Porém, mais tarde, o anjo reapareceu e disse:
“Preste atenção à mensagem para entender a visão: Setenta semanas estão decretadas [em Hebraico, separadas] para o seu povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas”. Daniel 9:22
Os 2.300 dias, claro, são 2.300 anos, cada dia representando um ano (Ezequiel 4:6). Setenta semanas, ou 490 anos, constituiu a primeira parte do período de 2.300 anos. Ambos os períodos começaram no ano 457 AC, quando a Pérsia promulgou o decreto “para restaurar e reconstruir Jerusalém”. Subtraindo 490 anos dos 2.300 anos, sobram 1810. Somando 1810 anos a 34 DC, que foi a data que terminaram os 490 anos, isso nos leva a 1844 AD.
5. O SANTUÁRIO CELESTIAL PURIFICADO – UM JULGAMENTO
O anjo disse a Daniel em 1844, no final dos 2.300 dias, “o santuário será purificado” (Daniel 8:14, Almeida Revista e Atualizada, 2a edição). Mas o que isso significa? Desde o ano 70 AD, quando os romanos destruíram o templo em Jerusalém, o povo de Deus não tem um templo na terra. Por isso, o santuário a ser purificado, começando em 1844, teria que ser o santuário celestial do qual o santuário terrestre era uma réplica.
Como descobrimos na Lição 12, a atividade de Cristo por nós no santuário tem duas fases: (1) Os sacrifícios diários concentravam-se no ministério do sacerdote no primeiro compartimento do santuário, o Lugar Santo. (2) O sacrifício anual concentrava-se no ministério do Sumo Sacerdote no segundo compartimento, o Lugar Santíssimo (Levítico 16).
No santuário terrestre, quando as pessoas confessavam seus pecados a cada dia, o sangue dos animais mortos era aspergido nas pontas do altar, e então transferido para o Lugar Santo (Levítico 4 e 6). Assim, simbolicamente, dia após dia, os pecados confessados eram trazidos para o santuário e depositados ali.
Então, uma vez por ano, no Dia da Expiação, o santuário era purificado de todos os pecados confessados durante o ano que tinha passado (Levítico 16). Para efetuar essa purificação, o Sumo Sacerdote fazia um sacrifício especial de um bode consagrado. Ele então levava o sangue do bode para o Lugar Santíssimo e aspergia esse sangue de purificação diante da tampa da arca, para mostrar que o sangue de Jesus, o Redentor vindouro, pagaria o preço pelos pecados. O Sumo Sacerdote então, simbolicamente, removia os pecados confessados do santuário e os transferia para outro bode, que era levado para fora do acampamento, para morrer no deserto (Levítico 16:20-22).
Essa cerimônia anual do Dia da Expiação purificava o santuário do pecado. O povo considerava esse dia como um dia de julgamento, pois aqueles que se recusassem a confessar seus pecados eram considerados pecadores e eram eliminados do povo de Deus. (23:29).
O que o sumo sacerdote simbolicamente fazia uma vez por ano, Jesus fará de uma vez por todas como nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 9:6-12). No grande dia do julgamento, Ele removerá do santuário os pecados confessados de todos os que O aceitaram como Salvador. Se tivermos confessado nossos pecados, Ele irá apagar para sempre os registros dos nossos pecados naquele dia (Atos 3:19). Esse ministério é o trabalho de julgar que Jesus deu início em 1844.
Em 1844 quando a hora do julgamento de Deus começou no céu, uma mensagem sobre essa hora do julgamento começou a ser pregada pelo mundo (Apocalipse 14:6, 7). Uma lição futura das DESCOBERTAS BÍBLICAS tratará dessa mensagem.
6. ENFRENTANDO O REGISTRO DA SUA VIDA NO JULGAMENTO
Desde 1844, Cristo, como Juiz, tem estado verificando os registros da vida de cada pessoa que já viveu nessa terra, para confirmar quem será salvo quando Jesus vier. Como nosso Juiz, Jesus cancelará todos os pecados dos juntos dos registros celestiais (Atos 3:19).
Quando nosso nome aparecer no julgamento, será fácil enfrentar o registro de sua vida, caso você tenha aceitado Cristo como seu Substituto. Quando o julgamento dos justos tiver terminado, Jesus voltará para recompensá-los (Apocalipse 22:12, 14).
Está você pronto para a volta de Jesus? Ou ainda há alguma coisa que você tem mantido em segredo dEle? Busque ter um relacionamento pessoal e honesto com Aquele que promete:
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. I João 1:9
Confissão simplesmente significa concordar em enfrentar nossos pecados, aceitar o perdão de Deus, e reconhecer nossa necessidade de Seu poder e graça.
Enquanto estava visitando a prisão de Potsdam, o Rei Frederico William I ouviu um grande número de pedidos de perdão. Todos os prisioneiros juravam que juízes preconceituosos, testemunhas falsas, ou advogados inescrupulosos eram responsáveis por seus aprisionamentos. Indo de cela em cela, o rei ouvia a mesma história de inocência.
Mas, numa cela, um prisioneiro não disse nada. Com surpresa, Frederico brincou: “Eu suponho que você também é inocente”.
“Não, Majestade”, o homem respondeu. “Eu sou culpado e mereço totalmente tudo o que acontecer comigo”.
O rei virou-se para o guarda e falou em voz alta: “Rápido, libertem esse malandro imediatamente, antes que ele corrompa esse grande número de cavalheiros inocentes que aqui estão”.
Como você está se preparando para o julgamento? Como estamos nos preparando para a vinda de Cristo? Você só precisa de uma confissão honesta da verdade: “Eu mereço totalmente a penalidade da morte pelos meus pecados, mas Outro tomou meu lugar e me deu um perdão maravilhoso”.
Faça um compromisso agora mesmo de que independente do que aconteça a você seu relacionamento com Cristo há de ser honesto e sincero, e proveniente do fundo do seu coração.
Lição 13. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Que Farei de Jesus, chamado Cristo?


Quero iniciar esta mensagem com uma pergunta muito importante. É uma pergunta que foi levantada há 2000 anos atrás por um famoso governador. Ele fez a pergunta para a ocasião, e de acordo com as circunstâncias do momento. Entretanto, não sabia que estava fazendo a pergunta mais solene de toda a sua vida. Esta também é a pergunta mais solene que você terá de enfrentar enquanto você viver, em todos os dias de sua vida. Sabe qual é a pergunta?

Mateus 27:22: "Que farei então, de Jesus, chamado Cristo?"

Aqui temos a mais solene pergunta feita por Pilatos, governador romano. Pilatos tinha que fazer a decisão final quanto ao destino de Jesus. E ele não sabia o que fazer. Jesus tinha sido julgado pelo tribunal judaico que O condenara por blasfêmia; tinha sido levado perante Anás e Caifás, Herodes, e agora conduzido apressadamente a Pilatos, na madrugada daquela 6a feira do ano 31 de nossa era cristã. 

E, como Pilatos não sabia o que fazer, consultou a multidão, fazendo a mais solene pergunta: 'Que farei de Jesus, chamado Cristo?' 

Ao pronunciar tais palavras (que se constituem na pergunta mais importante que já pode ser formulada), Pilatos fez uma interrogação universal que todo o indivíduo terá de enfrentar: - É uma pergunta pessoal, de cada indivíduo. - É uma pergunta inescapável: ninguém pode ser neutro, todos terão de enfrentá-la, todos terão de responder a esta importante e solene pergunta: 'Que farei de Jesus, chamado Cristo?'

I - COMO PILATOS RESPONDEU À SUA PRÓPRIA PERGUNTA?

Pilatos cometeu 3 injustiças: 
1- Pilatos libertou a um criminoso. Entre libertar um justo e um criminoso, ele escolheu libertar a um criminoso. Barrabás era o preferido da multidão, e Pilatos achou melhor seguir à multidão. O escolhido não foi o Salvador; foi um dos mais temidos criminosos.

2- Pilatos mandou açoitar a Jesus. Ele primeiro reconheceu a inculpabilidade de Jesus.V.23: 'Que mal fez Ele?' 'Eu não acho nEle crime algum!' A seguir, mandou açoitar a Jesus Cristo. Como pode fazer isso? Se Jesus não é culpado, como pode Pilatos mandar açoitá-Lo? Os judeus perceberam sua vacilação e insistiram: 'Crucifica a Este, solta-nos Barrabás!'

3- Pilatos entregou a Jesus. Ao entregar Jesus aos líderes judaicos, Pilatos O condenou à morte, e morte de cruz, a pior morte, a morte mais horrenda e vergonhosa. Pilatos nunca mais teve paz de espírito. Não podia mais esquecer o que tinha feito de Jesus Cristo. Isso afetou toda a sua vida, e ele não podia mais mudar o que tinha feito. Bem que a mulher dele o advertira. No ano 39, 8 anos após à crucifixão de Jesus, não podendo mais suportar o remorso que carcomia a sua consciência culpada, ele pôs fim à sua miserável existência.

II - COMO OUTROS HOMENS RESPONDERAM À PERGUNTA

1- JUDAS também não sabia o que fazer de Jesus Cristo.
Judas era um homem de talentos especiais, admirado por muitas pessoas, inclusive pelos outros discípulos.

Ele viveu com Jesus por 3 anos. Ele pôde acompanhar o Salvador em Seus poderosos milagres, e em Suas obras de amor. Ficou convencido de que Ele era realmente o Messias enviado de Deus. Aprendeu muitas lições preciosas proferidas por Jesus. Mas Judas amava ao dinheiro mais do que a Cristo e Suas lições. Ele era avarento e ladrão e não quis se arrepender, não quis fazer de Jesus o seu Salvador.

Então, no final dos 3 anos, ele decidiu o que fazer de Jesus: - ele chamou os líderes judeus e propôs entregá-Lo. Então, traiu a Cristo por 30 míseras moedas de prata. Mas esse dinheiro que tanto desejara não lhe serviu de nada. Após a traição, tocado de remorso, Judas foi procurar os sacerdotes para devolver as moedas, dizendo: 'Pequei, traindo sangue inocente!' E eles responderam, simplesmente: 'Que nos importa? Isso é contigo!' Então, Judas jogou as 30 moedas para dentro do santuário, e foi procurar uma árvore para enforcar-se nela. (Mat. 27:3-5).

2- Você sabe o que SAULO fez de Jesus? 
Ele perseguia a Jesus na pessoa dos Seus seguidores. Quando ele ia pela estrada de Damasco, a fim de aprisionar ainda outros cristãos daquela cidade, ele se encontrou com Jesus, que lhe apareceu numa radiante luz, e ouviu estas palavras: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues?' (Atos 9:4).

Nesse momento, compreendeu que estava fazendo tudo errado, e se defrontou com a grande questão: 'Que farei agora de Jesus? Pois até aqui, eu vinha perseguindo a esse Jesus, a Quem Deus ressuscitou dos mortos, como Filho de Deus! O que farei agora dEle?'

Mas ele não consultou aos seus companheiros de viagem. Ele consultou ao próprio Jesus, dizendo-Lhe: 'Senhor, o que queres que eu faça?' (Atos 22:10). Então, o Senhor Jesus Cristo o dirigiu para os cristãos perseguidos, a fim de que eles o batizassem, e Saulo perseguidor se tornou em Paulo perseguido, um cristão autêntico, fazendo de Jesus o seu Salvador pessoal, e levando outros milhares à salvação. 

3- NICODEMOS aceitou a Jesus como seu Salvador.

Ele teve um encontro com o amado Mestre, ouviu atentamente as Suas palavras e compreendeu o plano da salvação.

Então, passou a defender a Jesus até diante do tribunal judaico, o Sinédrio; quando todos os outros estavam firmados contra o Mestre, Nicodemos ficou sozinho para pleitear em Seu favor, correndo o risco de perder a sua elevada posição, ser expulso do tribunal, e da própria sinagoga.

Após a morte de Cristo, o rico Nicodemos entregou todos os seus bens para a pregação do Evangelho.

4- PEDRO negou a Jesus, vergonhosamente. 

Após tanto tempo ter estado com Jesus, não se conhecia nem mesmo a si próprio. Jurou fidelidade até à morte e foi advertido por Jesus de que ele O negaria naquela mesma noite. Ele respondeu que jamais faria aquilo, mesmo se outros fizessem.

Entretanto, com medo de uma simples criada, negou que conhecesse a Jesus. Sim, o mesmo Pedro que jurou que estava disposto a morrer por amor a Cristo!

Felizmente, ele se arrependeu de forma sincera, tornou-se um dos grandes apóstolos do Mestre, e no final de seu ministério, deu a vida por amor a Cristo, sendo crucificado de cabeça para baixo, deixando-nos um exemplo digno de desprendimento, renúncia e abnegação.

5- A MULTIDÃO rejeitou a Cristo.
Instigados pelos sacerdotes e fariseus, clamavam: 'Crucifica-O! Crucifica-O!'

E diziam mais: 'O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!'

Onde estavam os leprosos que foram purificados? Onde estavam os paralíticos, os coxos que se ergueram com saúde? Onde estavam os cegos que recuperaram a vista pelo poder de Cristo? Onde estavam todos os enfermos e endemoninhados? Muitos deles ali estavam avolumando o grito: 'Crucifica-O!'

III - O QUE FAREMOS NÓS DE JESUS, CHAMADO CRISTO?

Pilatos não sabia o que fazer de Jesus e consultou ao povo, que o pressionava, exigindo a crucifixão do Filho de Deus.

Você consulta a outras pessoas sobre suas decisões espirituais? Você deixa que os seus parentes, amigos e vizinhos interfiram em sua opinião, e permite que eles decidam o que você fará de Jesus? Esta é uma questão muito importante para você deixar que os outros decidam por você!

Este é um assunto de vida ou morte: sua salvação ou perdição eterna dependem da decisão sobre o que você vai fazer de Jesus Cristo! 

Pilatos não aproveitou a sua última oportunidade. Ele não sabia que se ele não aceitasse a Cristo naquele momento, ele se perderia para sempre. Pode ser que alguns aqui estejam passando pela sua última oportunidade. Ninguém pode saber o que acontecerá amanhã!

Pilatos não fez de Jesus o Seu Salvador, e viveu mais alguns anos, cheios de remorsos. Então, não podendo mais suportar aquela existência miserável, suicidou-se, para a sua perdição eterna, porque não fez a escolha certa. Ele desprezou a última chance de toda sua vida; ele menosprezou a maior oportunidade de sua infrutífera existência.

Você também não pode saber o que acontecerá se não fizer de Jesus o seu Salvador nesta noite, porque amanhã poderá ser tarde demais.

Uma jovem certa vez, começou a assistir a uma série de conferências. Houve muitas oportunidades, muitos apelos. Mas ela não se decidia. Assistiu a mais uma conferência, mas não se decidiu naquela noite. Então, no outro dia, atravessando a rua, foi atropelada e morreu. Ela não sabia que aquela noite era a sua última oportunidade e rejeitou a Jesus na sua vida. Não podia saber que o seu tempo de graça estava se esgotando, e se perdeu.

O que faremos de Jesus, chamado Cristo? O que você vai fazer dEle? Decida-se por você mesmo: - O que você vai fazer de Jesus? Sugiro que você O torne o seu Salvador pessoal.

Jesus é o único e suficiente Salvador, porque não existe outro. Ninguém mais poderá salvá-lo. Os santos não podem salvá-lo; os profetas não podem salvá-lo; os ministros não podem salvá-lo; as igrejas não podem salvá-lo! É só Jesus Cristo que pode salvá-lo! Ele é o único; não existe mais ninguém!

Mas considere agora: 

III - O QUE JESUS FEZ POR VOCÊ

Para saber o que você deve fazer de Jesus, você deve meditar no que Ele já fez por você.

1- Jesus deixou o Seu trono lá no Céu. Ele é Rei e estava assentado no trono junto do Pai. Mas Ele deixou o conforto do Seu Paraíso, deixou toda a glória e honra que recebia dos santos anjos e dos mundos que não caíram no pecado, e veio a este mundo por você e por mim.

2- Jesus viveu uma vida perfeita por você. Ele viveu aqui neste mundo uma vida de perfeita obediência à Lei de Deus, para que pudesse creditar tudo isso na sua conta. Então, Ele assumiu todos os seus pecados, para dar a você a sua perfeita justiça com a qual você pudesse ser perdoado e reconciliado com Deus.

3- Jesus morreu por você. Na Cruz do Calvário, Ele derramou o Seu precioso sangue, morrendo por você numa infamante e vergonhosa morte de cruz, para que você pudesse viver, e não precisasse sofrer a pena e o castigo do pecado.

4- Jesus ressuscitou para lhe dar a vida eterna. Ele foi ao Céu e intercede por você. E finalmente prometeu voltar para buscá-lo. Agora está garantida a sua entrada no Céu, para você poder viver eternamente lá no Paraíso com Deus, que o amou de tal maneira que deu o Seu Filho único para fazer tudo isso por você, para que hoje você soubesse o que fazer de Jesus.

CONCLUSÃO

Então, sabendo agora de tudo isso, o que você fará de Jesus, chamado Cristo? Ao saber Quem é Jesus, o poderoso Salvador, que demonstrou tão maravilhoso amor de tal modo que viveu e morreu por você e por mim, eu já fiz de Jesus o meu glorioso Salvador.

E quanto a você? O que fará de Jesus? Gostaria de recebê-Lo em seu coração? Você gostaria de recebê-Lo como Salvador pessoal? Você gostaria de fazer de Jesus o Seu Deus e Senhor, por toda a sua vida?

Roberto Biagini
Mestrado em teologia
prbiagini@gmail.com

Um Salvador sempre presente



Quando um rapaz escocês de nome Peter se perdeu num terreno abandonado de mato alto numa noite escura, Deus o chamou pelo nome: “Peter!” Quando a voz celestial chamou de novo, Peter parou em seu caminho, olhou para baixo, e descobriu que estava a um passo de cair numa pedreira de calcário abandonada.
Não seria maravilhoso se pudéssemos ouvir a voz de Deus nos chamando pelo nome? Não seria ótimo se Ele fosse uma companhia tão próxima que pudéssemos nos sentar juntos e conversar longamente sobre nossas lutas e sonhos?
1. ACESSO ILIMITADO A JESUS
Acredite se quiser, mas podemos nos aproximar mais de Jesus agora do que quando Ele vivia entre nós como uma pessoa visível. Ter a Cristo em carne e osso em nossa cidade seria maravilhoso, é claro, mas pense nas imensas multidões se acotovelando para se aproximarem dEle. Pense em quanto tempo seria necessário para atender a todos. Talvez, o máximo que conseguiríamos em toda a nossa vida seria alguns minutos de conversa face a face.
Cristo deseja cultivar um relacionamento pessoal com cada um de nós. Essa é uma razão pela qual Ele deixou esse planeta para exercer um ministério especial no céu. Esse ministério permitiria que Ele se aproximasse de nós a cada dia. Por não ser limitado a um lugar apenas como Ele era quando estava aqui na terra, através do Espírito Santo, Jesus está próximo o suficiente para guiar a vida de qualquer pessoa que deseje isso.
Que promessa encorajadora Jesus fez pouco antes de subir aos céus?
“E EU ESTAREI SEMPRE COM VOCÊS, até o fim dos tempos”. Mateus 28:20 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
O que está Cristo fazendo no céu que possibilita que Ele esteja sempre conosco?
“Portanto, visto que TEMOS UM GRANDE SUMO SACERDOTE que adentrou os céus, JESUS, O FILHO DE DEUS, apeguemo-nos com toda firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. Hebreus 4:14-16
Veja as garantias de ter a Jesus como nosso representante especial no céu: “Como nós, passou por todo tipo de tentação”; “compadecer-se de nossas fraquezas”; “nos ajude no momento da necessidade”. Com Jesus como nosso Sumo Sacerdote não somos mais cortados de um céu distante; Cristo pode nos levar à própria presença de Deus. Não é de admirar que somos instados a nos aproximar “do trono da graça com toda a confiança”.
Que lugar Jesus ocupa no céu?
“Mas quando este sacerdote [Jesus] acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se À DIREITA DE DEUS”. Hebreus 10:12
O Cristo vivo – alguém que nos entende – é nosso representante pessoal no trono “à direita de Deus”.
Como a vida de Jesus O preparou para ser nosso sacerdote?
“Por essa razão era necessário que Ele se tornasse semelhante a seus IRMÃOS em todos os aspectos para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ELE É CAPAZ DE SOCORRER aqueles que também estão sendo tentados”. Hebreus 2:17, 18.
Nosso “Irmão” que partilha nossa humanidade e foi “tentado” como nós, é agora nosso Sumo Sacerdote à direita do Pai. Semelhante a nós, Ele entende o nosso sofrimento. Ele já esteve faminto e sedento, já foi tentado e já ficou exausto. Ele já sentiu necessidade de simpatia e compreensão.
Mas, acima de tudo, Jesus está qualificado para ser nosso Sumo Sacerdote porque Ele morreu para “fazer propiciação” por nossos pecados. Ele pagou o preço por nossos pecados ao morrer em nosso lugar. Esse é o evangelho, as Boas Novas para todos os seres humanos em todos o lugares e para sempre.
Um de nossos diretores de Escola Bíblica partilhou conosco essa experiência: “Quando a nossa filha mais nova tinha três anos, ela prendeu seu dedo numa cadeira de balanço, quebrando o osso. Ao corrermos com ela para o médico, seus gritos de dor rasgavam nossos corações. E eles também tocaram de maneira especial o coração de nossa filha de cinco anos. Nunca me esquecerei de suas palavras depois que o médico tinha terminado de cuidar do ferimento de sua irmã. Ela, soluçando, disse: ‘Papai, gostaria que isso tivesse acontecido com o meu dedo!’”.
Quando toda humanidade foi machucada pelo pecado e condenada a morrer eternamente, Jesus disse: “Pai, eu gostaria que tivesse acontecido comigo”. E o Pai concedeu esse desejo a Jesus, quando este morreu na cruz. Nosso Salvador conhece cada agonia que temos sofrido – e muito mais!
2. O EVANGELHO NO NOVO TESTAMENTO
Quando o povo de Israel acampou no pé do Monte Sinai, Deus instruiu Moisés a construir um santuário portátil para adoração, “segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte”. (Êxodo 25:40). Aproximadamente 500 anos depois, o grande templo de pedra do Rei Salomão substituiu o santuário portátil. E o templo foi construído precisamente com o mesmo modelo usado para o santuário portátil.
Quando Deus deu a Moisés as instruções para construir o santuário, que propósito específico Ele tinha em mente?
“E farão um santuário para mim, e EU HABITAREI NO MEIO DELES”. Êxodo 25:8
O pecado causou uma separação trágica entre os seres humanos e seu Criador. O santuário foi a maneira encontrada por Deus de mostrar como Ele pode viver novamente conosco. O santuário, e mais tarde o templo, se tornou o centro da vida religiosa e da adoração nos tempos do Velho Testamento. A cada manhã e a cada tarde as pessoas se reuniam ao redor do santuário e entravam em contato com Deus em oração (Lucas 1:9, 10), clamando a promessa de Deus: “Me encontrarei com você” (Êxodo 30:6).
O Velho Testamento ensina o mesmo evangelho da salvação que o Novo Testamento. Ambos retratam a morte de Jesus por nós e o Seu ministério como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial.
3. O MINISTÉRIO DE JESUS POR NÓS REVELADO NO SANTUÁRIO
O santuário e seus serviços revelam o que Jesus está fazendo agora no templo dos céus, e o que Ele está fazendo agora na terra para melhorar e guiar a vida diária de cada um de nós.
Já que o santuário terrestre era padronizado de acordo com o céu, ele reflete o santuário celestial, onde Cristo ministra atualmente. Êxodo 25:40 descreve os serviços e cerimônias do santuário do deserto de forma bem detalhada. Um breve sumário dos móveis do santuário aparece no Novo Testamento:
“Ora a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo terreno… Na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam… as tábuas da aliança [nas quais Deus escreveu os Dez Mandamentos (Deuteronômio 10:1-5)]. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca [o propiciatório]“. Hebreus 9:1-5
O santuário tinha dois compartimentos: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Na frente do santuário encontrava-se um pátio, que continha o altar de holocaustos feito de bronze, no qual os sacerdotes ofereciam sacrifícios, e a pia de bronze, no qual eles se lavavam.
Os sacrifícios oferecidos no altar de holocaustos simbolizavam Jesus, que através de Sua morte na cruz se tornou “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Quando o pecador arrependido vinha ao altar com seu sacrifício e confessava seus pecados, ele recebia perdão e purificação. Da mesma maneira, hoje o pecador também recebe perdão e purificação através do sangue de Jesus (I João 1:9).
No primeiro compartimento ou Lugar Santo, o candelabro com sete castiçais queimava continuamente, representando Jesus como a “luz do mundo” que nunca falha (João 8:12). A mesa dos pães da presença simbolizava a satisfação que Cristo dá à nossa fome física e espiritual, pois Ele é o “Pão da Vida” (João 6:35). O altar de incenso representava o ministério da oração de Jesus por nós à presença de Deus (Apocalipse 8:3, 4).
O segundo compartimento, o Lugar Santíssimo, continha a arca da aliança coberta de ouro. Ela simbolizava o trono de Deus. Sua tampa da propiciação representava a intercessão de Cristo, nosso Sumo Sacerdote, em favor dos seres humanos pecadores que quebraram a lei moral de Deus. As duas tábuas de pedra nas quais Deus escreveu os Dez Mandamentos eram mantidas dentro da arca. Querubins de ouro pendiam acima da tampa da arca, de cada lado. Uma gloriosa luz brilhava entre esses dois querubins, e isso era um símbolo da presença visível de Deus.
Uma cortina escondia a visão do Lugar Santo dos sacerdotes que ministravam às pessoas no pátio. Uma segunda cortina na frente do Lugar Santíssimo evitava o contato dos sacerdotes que entravam no primeiro compartimento do santuário com esse lugar mais interno.
Quando Jesus morreu na cruz, o que aconteceu com a cortina?
“Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo”. Mateus 27:51
O Lugar Santíssimo ficou exposto quando Jesus morreu. Depois da morte de Jesus, não há nenhuma cortina que possa ser colocada entre um Deus santo e um crente sincero; Jesus, nosso Sumo Sacerdote, nos introduz na presença de Deus (Hebreus 10:19-22). Temos acesso à sala do trono do céu porque Jesus é nosso Sumo Sacerdote à direita de Deus. Jesus nos capacita a vir à presença de Deus, ao coração de amor do Pai. Por isso, aproximemo-nos sem temor.
4. UMA REVELAÇÃO ACERCA DA MORTE DE CRISTO PARA NOS SALVAR
Da mesma forma que o santuário terrestre servia como maquete do templo celestial onde Jesus agora ministra por nós, os serviços efetuados no santuário terrestre eram “cópia e sombra daquele que está nos céus” (Hebreus 8:5). Mas, há uma diferença marcante: os sacerdotes que serviam no templo terrestre não podiam perdoar por si mesmos os pecados, mas a cruz de Jesus “apareceu uma vez por todas no fim dos tempos para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo”. (Hebreus 9:26)
O livro de Levítico, no Velho Testamento, descreve em detalhe os serviços efetuados no santuário. Os ritos cerimoniais eram divididos em duas partes: os serviços diários e os serviços anuais (A Lição 13 trata dos serviços anuais).
Nos serviços diários, os sacerdotes ofereciam sacrifícios pelo indivíduo e por toda a congregação. Quando uma pessoa pecava, ele trazia um animal sem defeitos como oferta pelo pecado. Colocava “a mão sobre a cabeça do animal da oferta pelo pecado, que… [seria] morto no lugar dos holocaustos”. (Levítico 4:29). A culpa do pecador precisava ser transferida para o animal sem defeitos através da confissão do pecado e da imposição de mãos. Isso simbolizava o ato de Cristo de tomar nossa culpa no Calvário; onde o que era sem pecado se fez pecado por nós (II Coríntios 5:21). O animal a ser sacrificado tinha de ser morto e seu sangue derramado, pois apontava para o preço final que Cristo teria de sofrer na cruz.
5. PRA QUE O SANGUE?
“Sem derramamento de sangue não há perdão” (Hebreus 9:22). O que acontecia no santuário do Velho Testamento apontava para o futuro, para o grande ato de salvação feito por Cristo. Ao morrer por nossos pecados, Ele “por Seu próprio sangue,… entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção” por nós (verso 12). Quando o sangue de Jesus foi derramado na cruz, “o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (Mateus 27:51). Por causa do sacrifício de Jesus na cruz, os sacrifícios de animais não eram mais necessários.
Quando Jesus derramou Seu sangue na cruz, Ele estava oferecendo Sua vida perfeita como substituta por nossos pecados. Quando o Pai e o Filho se separaram no Calvário, o Pai virou o rosto em angústia e o Filho morreu com o coração partido. Deus o Filho entrou na História para tomar sobre Si toda a maldição do pecado e para demonstrar o quão trágico é a maldade. Com isso, Ele poderia perdoar os pecadores sem contemporizar com o pecado. Cristo estabeleceu “a paz pelo Seu sangue derramado na cruz” (Colossenses 1:20).
6. UMA REVELAÇÃO ACERCA DO TRABALHO DE JESUS
Qual é o trabalho diário de Jesus no templo celestial?
“Portanto, Ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois VIVE SEMPRE A INTERCEDER POR ELES”. (Hebreus 7:25).
Jesus agora vive para apresentar Seu Sangue, Seu sacrifício, em nosso favor. Ele está trabalhando agora de maneira diligente para salvar a cada ser humano da tragédia do pecado. Alguns de maneira errônea assumem que, como nosso Intercessor, Jesus está no céu suplicando a um Deus relutante que sejamos perdoados. Na verdade, é Deus que alegremente aceita o sacrifício de Seu filho em nosso favor.
Como nosso Sumo Sacerdote no céu, Cristo também apela para a humanidade. Ele trabalha para ajudar os que estão indiferentes a prestarem mais atenção à graça, para ajudar pecadores desesperados a encontrarem esperança no evangelho, e para ajudar os crentes a encontrarem mais riquezas na Palavra de Deus e mais poder na oração. Jesus está moldando nossa vida de acordo com os mandamentos de Deus e nos ajudando a desenvolver um caráter que suportará o teste do tempo.
Deus entregou Sua vida em favor de cada pessoa que já viveu nesse mundo. E agora, como nosso Sumo Sacerdote ou Mediador, “Ele vive sempre” para levar pessoas a aceitarem Sua morte por Seus pecados. Apesar de haver reconciliado consigo na cruz o mundo caído, Ele ainda não pode nos salvar a não ser que aceitemos Sua graça. As pessoas não se perderão por serem pecadoras, mas porque se recusaram a aceitar o perdão que Jesus oferece.
O pecado destruiu o relacionamento íntimo que Adão e Eva tinham com Deus. Mas Jesus, o Cordeiro de Deus, morreu para libertar toda a humanidade do pecado e restaurar esse companheirismo perdido. Você já descobriu Jesus como seu Sumo Sacerdote, Aquele que vive sempre para manter esse relacionamento íntimo e vibrante?
A morte sacrifical de Cristo é totalmente única. O ministério celestial de Cristo é incomparável. Apenas Cristo traz Deus para ficar perto de nós. Apenas Cristo torna possível para o divino Espírito habitar verdadeiramente em nosso coração. Ele esvaziou-se de tudo a fim de nos tornar completos. Ele merece um comprometimento parecido da nossa parte. Vamos aceitá-lO por completo, como nosso Salvador e Mestre de nossa vida.
Lição 12. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

Não Perca o Foco!

Hino às Mães

Por minha boa mãe, E pelo seu amor
Imenso e sem igual, Eu Louvo-Te, Senhor.
É grande o bem que na alma tem quem pode alguém chamar de mãe.

Desbravadores Animação

domingo, 6 de maio de 2012

A Pergunta que Deus Não Pode Responder


Hoje o nosso tema é: "A pergunta Que Deus não pode responder."
Este é um título estranho, porque Deus é Todo-Poderoso; Ele pode responder a todas as perguntas; Deus é cheio de sabedoria; Ele conhece a resposta a todas as perguntas. Ninguém conseguirá deixá-Lo sem resposta.

Podemos nós formular uma pergunta que Ele não responda? Pode o ser finito fazer uma pergunta que o Ser infinito não encontre resposta? Mas há uma pergunta que Deus não pode responder. Mas o mais impressionante é que a pergunta que Deus não pode responder foi inspirada por Ele mesmo.

Vamos encontrar essa pergunta em Heb. 2: 3: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram." Esta é a pergunta que Deus não pode responder: "Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande Salvação?" 

E por que Ele não pode responder? Simplesmente porque ela não tem resposta; Ele não pode achar um outro modo. Ou seja: Se nós negligenciarmos esta Salvação, esta tão grande Salvação, nós não escaparemos; não haverá outro meio de nos salvarmos; este Evangelho é o único meio.

Esta é uma solene advertência. Como o lavrador perderá sua colheita por simples negligência; como o comerciante irá à falência por simples negligência; como o operário perderá o seu emprego por simples negligência; assim virá a ruína da alma por simples negligência da Salvação. Se nós descuidarmos da Salvação, nem mesmo Deus poderá fazer qualquer coisa por nós. Estaremos irremediavelmente perdidos.
Não haverá escape, se negligenciarmos tão grande salvação: 
- Não há escape, porque não há outra Salvação;
- Não há escape, porque não há outro Salvador;
- Não há escape, porque não há outro Deus.

Mas notemos 3 PONTOS SALIENTES que se destacam do nosso texto, 3 questões importantes.


I – A SALVAÇÃO PROVIDA É UMA GRANDE SALVAÇÃO

1- Foi anunciada por Jesus Cristo, pessoalmente. Ele veio a este mundo, deixando a glória do Céu, a companhia dos anjos, a adoração dos mundos que não caíram em pecado, e veio para nos anunciar a Salvação. De que modo Ele veio? Ele precisou assumir a natureza humana, se tornar um Homem, a fim de cumprir este propósito tão importante. Ele precisou Se submeter às tentações de Satanás, ser maltratado entre os homens, e finalmente ser crucificado entre dois ladrões, assumindo os pecados de todos e receber a ira de Deus morrendo para que os pecadores pudessem ter a vida eterna.

2- Foi testemunhada por Deus, com sinais e milagres. Alguns nos perguntam: Por que Deus não realiza por nós aqueles milagres que Ele realizava nos tempos de Cristo? Aqui está a resposta: O objetivo daquela demonstração de poder em sinais e milagres e prodígios era para testificar desta tão grande Salvação. 
Hoje a Salvação já tem o próprio testemunho do poder de Deus, que Se houve maravilhosamente, ratificando o poder salvador de Cristo através das maravilhas do Seu poder, dando vista aos cegos, levantando paralíticos, purificando leprosos, ressuscitando mortos, andando sobre o mar e deixando os homens admirados, dizendo: "Hoje vimos prodígios extraordinários!" e "Deus visitou o Seu povo." 

3- Foi selada pelo Espírito Santo, com os dons espirituais. Quando a Salvação se manifestou em Cristo, o Espírito Santo estava lá, selando com os dons espirituais, a fim de que os homens pudessem não só sentir a convicção do pecado, mas adquirir poder para receber a Salvação. 

No momento da pregação de Jesus, Ele estava lá despertando as consciências, dando dons aos homens. Quando Cristo morreu, Ele despertou a muitas pessoas. Quando Jesus ressuscitou e foi assunto ao Céu, Ele deu dons aos homens. No Pentecostes, novamente e de modo extraordinário, o Espírito Santo Se manifestou com Suas distribuições, de tal modo que os apóstolos em pouco tempo iluminaram o mundo todo com a glória do conhecimento de Deus e de Sua Salvação.

Esta, com efeito, é uma grande salvação. Você não estaria negligenciando uma Salvação provida por seus amigos, nem por seus parentes, o que já seria grande. Por exemplo: Noutro dia saiu a notícia na Televisão, dos pais de um menino que deram parte dos seus pulmões para o seu filho poder respirar direito e assim se salvar, evitando a morte certa. Foi um ação nobre daqueles pais que comoveu o País inteiro: três operações realizadas por médicos experientes numa tentativa de os pais salvarem o seu filho. Isso foi uma grande e comovente salvação.

Isso seria uma grande salvação se fosse provida por anjos que viessem lá do Céu a fim de nos dar um meio de escape.

Mas nada pode ser comparada à esta Salvação em grandeza, porque ela foi providenciada pela própria Trindade. E, portanto, negligenciar a Salvação provida pela Divindade, é certamente uma grande negligência, que por sua vez levará à uma grande perda, da qual não há escape. 


II – POR QUE AS PESSOAS NEGLIGENCIAM A SALVAÇÃO
Se a Salvação é tão grande e tão especial, e se não há escape fora dela, por que as pessoas a negligenciam? Seria por que não amam a vida? mas eles gostam de viver. Seria por que lhes falta conhecimento? mas a maioria possui abundante conhecimento e ainda estão em negligência de sua própria Salvação. Então, por que eles tem sido culpados desta negligência?

1- Demasiada preocupação pelas coisas do mundo. 
Vamos ler uma advertência de Jesus: Lucas 17:26-30: "Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar."

Qual foi o pecado especial dos antediluvianos? Disse Jesus Cristo que eles comiam e bebiam, plantavam e edificavam, compravam e vendiam, casavam e davam-se em casamento. Alguém, interpretando esta passagem, disse que o pecado não estava em casar-se, mas em dar-se em casamento. Mas se enganou; este não era o problema. O maior pecado dos homens que pereceram no Dilúvio foi o de fazer das coisas comuns da vida tudo o que faziam. O seu maior pecado foi o de negligenciar a Salvação, preocupados apenas com as coisas desta vida, e nada mais. Eles faziam tudo; menos a coisa mais importante que é buscar a própria Salvação.

Esse também foi o pecado de Sodoma e Gomorra. Eles estavam tão envolvidos com as suas coisas materiais que não tinham tempo para se preocupar com as coisas espirituais. E finalmente o pecado da negligência os apanhou numa esmagadora surpresa. 

Hoje a História se repete: os homens negligenciam a salvação porque estão preocupados demais com as coisas do mundo. Mas o apóstolo João também adverte: 1 Jo. 2:15-17: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente."

São as corridas de cavalos, os espetáculos de futebol, os ídolos da TV, os vídeos, os filmes e as novelas; são as diversões do mundo em geral que roubam o tempo de graça de milhões de pessoas. 

Mesmo entre os cristãos encontramos pessoas tão apegadas às coisas do mundo, tão iludidas, tão impressionadas com os encantos das luzes vermelhas do pecado! Mas "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc. 8:36) Que nos aproveita partilhar das coisas do mundo e negligenciar a própria Salvação, se desse modo podemos nos perder? 

A Bíblia fala de Demas, que abandonando o apóstolo Paulo, amou o presente século, apegou-se às coisas do mundo, deixando um péssimo exemplo na caminhada cristã.

Mas Cristo completa, dizendo: "Assim também será na Vinda do Filho do Homem." Portanto "acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço" (Luc. 21:34), apanhando-nos numa esmagadora surpresa.

2- Falta de visão espiritual. É outra razão para a negligência.
Caim não tinha esta visão espiritual indispensável para mover as pessoas que desejam se salvar. Ele não enxergava os seus próprios pecados, não via o significado do sangue de um cordeiro que não tinha nada com o seu pecado, e portanto foi ao campo e trouxe algumas frutas, julgando que seria aceito assim tão cegamente. Não tinha a visão do Salvador que haveria de morrer em seu lugar.

A mulher de Ló também não tinha visão espiritual. Disse Jesus: "Lembrai-vos da mulher de Ló." Por que? Onde estava a sua visão? Em Sodoma, nas jóias que deixara lá, no dinheiro que estava perdendo, nas suas propriedades e na sua bela casa. Não viu que poderia se perder na desobediência de uma ordem explícita de Deus. Tinha tudo para se salvar, mas em poucos segundos foi transformada em uma estátua de sal, porque olhou para trás, e deixou de olhar para a frente onde estava a Salvação. "Escapa-te por tua vida!" disseram os anjos. Mas ela negligenciou aquela grande salvação, e não pôde escapar. Perdeu-se, e confirmou-se a verdade da pergunta que nem Deus pode responder: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande Salvação?"

Judas também tinha os olhos no dinheiro. Era ladrão, interesseiro, e se tornou traidor do próprio Cristo por amor ao dinheiro. Tudo por falta de visão espiritual; ele era cego para as coisas de Deus e negligenciou a sua salvação estando tão perto do Salvador. E hoje, semelhantemente, quantos traem a Cristo por amor ao dinheiro!

Note o que nos disse o apóstolo Pedro, em 2 Ped. 1:9: "Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora." As pessoas que negligenciam a salvação, elas são cegas espiritualmente:

Eles não vêem a sua necessidade. O fariseu orava: "Graças Te dou, Senhor, porque não sou como os demais, homens pecadores, roubadores e adúlteros; nem como esse publicano ali." Cantava um hino de louvor a si mesmo, porque não sentia a sua própria necessidade de Salvação, julgando-se melhor que os outros, não reconhecendo a pecaminosidade que é tão própria a todos. Não sentiu a necessidade de um Deus Salvador, e voltou vazio para a casa sem a bênção.

Visitei uma senhora com quem estudei a Bíblia por algum tempo, indicando as mensagens de Deus. Ela ia às vezes à Igreja. Mas nunca se decidiu pela sua Salvação. Finalmente, fui fazer um último apelo de minha parte. Ela disse: "Eu não sinto necessidade de me batizar." O esposo é Adventista, ela conhecia bem a Verdade, já passara por um ataque cardíaco, era idosa, a morte se aproximava, porém ela negligenciava a Salvação, porque não sentia necessidade disso.

Os cegos espirituais 
- não vêem a sua necessidade,
- não vêem os sinais dos tempos, não podem perceber que o tempo está se esgotando para todo o mundo,
- não vêem a glória de tão grande Salvação, provida pelo maravilhoso Salvador Jesus Cristo, junto ao Pai e o Seu Espírito,
- Eles não percebem o perigo, falta visão espiritual para pressentir o perigo e a gravidade do que significa negligenciar tão grande e extraordinária Salvação, oferecida gratuitamente.

Mas outras pessoas sentem tudo isso, percebem toda essa maravilha e anseiam se salvar. O publicano dizia: "Senhor, tem compaixão de mim, pecador", e batia no peito, dizendo: "Minha culpa, minha culpa! Sê propício para comigo, Senhor!" E nem ainda levantava a cabeça para o alto. E disse Jesus que este saiu justificado, e não o outro.

Disse Jesus: "Bem-aventurado os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos." Se você não sente fome e sede da Salvação, então não perca mais tempo: Vai a Jesus, entregue-Lhe o seu coração e a vida, e busca a Salvação, antes que seja tarde demais. Não deixe para depois, acerte logo o seu caso com Deus. Abandone aquele pecado, converte-se inteiramente a Jesus Cristo. 

Não fique numa falsa segurança. Não há nenhuma segurança em procrastinar, em adiar a Salvação. Não é seguro deixar o preparo da alma negligentemente para depois. Não é seguro adiar, pensando que Deus terá misericórdia de você, enquanto outros estão se perdendo, mas você não vai se perder negligenciando tão grande Salvação. É presunção achar-se seguro, quando somos culpados de negligenciar a própria Salvação. 

Outra razão por que as pessoas negligenciam a Salvação:

3-Desejo de agradar às pessoas erradas.
Muitos estão negligenciando a Salvação, porque querem agradar a certas pessoas que eles estimam, que pode lhes garantir uma boa reputação, e essas pessoas gostam de ser louvadas e glorificadas. Eles se esforçam por agradar os amigos: - não podem decepcioná-los, não podem desfazer-se aquele círculo social. "O que dirão os meus amigos?" Realmente, eles perderiam os seus melhores amigos, se estivessem envolvidos com as coisas desses crentes. 

Saul apreciava tanto a popularidade, os aplausos humanos, que ele ficou arruinado quando o coral cantou: "Saul feriu os seus milhares; porém Davi os seus dez milhares." O medo de perder a popularidade, o receio de perder a reputação entre conhecidos, parentes e amigos é realmente um grande obstáculo à Salvação.

Pilatos estava diante da própria Salvação em pessoa. Diante de Cristo, perguntou: " "O que é a Verdade?" O que é a verdade de Deus, da Vida e da Salvação?" Estava ali com sua oportunidade áurea para saber o que é a Verdade e se salvar, mas não esperou para ouvir a resposta de Jesus. A multidão lá fora exigia uma resposta pronta, e ele tinha receio de desagradar ao povo, e negligenciou à própria Salvação por querer agradar às pessoas erradas, e se perdeu. 

Você está negligenciando a Salvação? A quem realmente você quer agradar? A Satanás? Aos amigos do mundo? Ou a si mesmo? Mas se você quiser agradar sinceramente às pessoas certas, então você jamais negligenciará a Salvação, porque você estará agradando a Deus, a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, os Autores desta gloriosa Salvação, e também estará agradando a outras pessoas certas como os anjos que são "espíritos ministradores enviados a favor dos que hão de herdar a Salvação", e também estará agradando aos sinceros cristãos que já estão empenhados nesta tão grande Salvação. Realmente, você estará agradando às pessoas absolutamente certas. E finalmente, você agradará a si mesmo, com os resultados seguintes: - você terá prazer e alegria nesta Salvação maravilhosa.

III – COMO PROMOVER A SALVAÇÃO
O que disse o apóstolo Paulo na epístola aos Hebreus? (2:1): "Importa que nos apeguemos..." Enquanto que muitos negligenciam, nós devemos promover esta salvação. E como o faremos? "Apegando-nos mais firmemente..." A que estamos nós apegados? Muitos estão apegados às coisas deste mundo e desta vida, esquecendo-se do que é mais importante. 

Ao que devemos nos apegar? "Às verdades ouvidas." Alguns estão procurando novidades, "como que sentindo coceira nos ouvidos", insatisfeitos com as verdades que ouviram da Palavra de Deus. 

Noutro dia fui visitar um pastor de outra denominação, que já estava guardando o Sábado e no entender dos irmãos ele seria um futuro Adventista. Aliás, não se pode dizer que era de outra denominação, porque disseram depois que eles estão fundando uma igreja sem denominação e sem placa. Então, eu disse que isso era difícil de dar certo, porque qualquer coisa diferente que fizessem haveria de caracterizá-los, e então isso exigiria uma placa. E ademais sabemos que a igreja deles já existe e se chama "Igreja Interdenominacional" ou a "Igreja sem Nome." Mas isso já é uma placa. E logo o pastor começou a criticar a nossa igreja, dizendo que não é só a guarda do Sábado, e entrou noutros assuntos. 

Mas o que mais me impressionou foi o fato de que um irmão recentemente batizado estava se unindo com eles pensando que estava descobrindo uma nova verdade não revelada. Ele havia feito um curso completo do Apocalipse, e ao invés de se apegar às verdades ouvidas, ele já estava se perdendo com um povo que não tem segurança, embalado por qualquer vento de doutrina. 

De que jeito nós devemos nos apegar? Com mais firmeza, para não deixar isso escapar de nós. Disse Jesus Cristo à Igreja de Filadélfia: "Venho sem demora; conserva o que tens para que ninguém tome a tua coroa." [Apo. 3:11] 

1- Devemos estudar a Bíblia, para promover a Salvação (2 Tim. 3:15).
2- Devemos guardar os mandamentos de Deus (Sal. 119:166)
3- Devemos orar sem cessar, numa contínua comunhão com Deus.
4- Devemos assistir aos cultos da igreja, "não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns." (Heb. 10:25)
5- Devemos ler as mensagens do Espírito de Profecia (Apo. 19:10; 22:6-7), que nos foram dadas por Deus para que nós promovêssemos a Salvação, jamais negligenciando tão preciosa Dádiva.

Desse modo, estaremos promovendo e desenvolvendo a nossa Salvação, "olhando firmemente para Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé." (Heb. 12:1)

CONCLUSÃO
Vamos cuidar para não negligenciarmos a Salvação, que nos é oferecida gratuitamente, mas que custou um preço infinito a Jesus que morreu para nos garantir tão grande e preciosa Redenção.

Vamos promover a Salvação, vindo à igreja, estudando a Bíblia, fazendo o nosso culto familiar, e a nossa devoção, apegando-nos às verdades ouvidas da Palavra de Deus, olhando firmemente para Jesus, o Autor de nossa fé.

Vamos louvar a Deus por esta maravilhosa Salvação, engrandecendo a Jesus Cristo que não mediu esforços para que nós fôssemos salvos com abundante provisão por toda a eternidade.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em teologia
prbiagini@gmail.com

Verdadeiro poder na vida


Em 1929, Frank Morris embarcou num navio com destino à Suíça. Ele tinha esperado ansiosamente por essa viagem já há algum tempo. Todavia, aquela se transformou numa experiência humilhante. Uma senhora que era responsável por cuidar dele trancava Frank em sua cabine a cada noite. Depois de um rápido desjejum, Frank podia se exercitar um pouco, mas se sentia um tolo por ser conduzido pelo convés do navio como um animal numa coleira. Então, a senhora colocava Frank numa cadeira de sol. Sempre que ele encontrava algum passageiro amistoso, que o convidava para um passeio pelo convés, a senhora objetava, dizendo que tinha que ficar sempre de olho nele.
Frank era um adulto, com curiosidades e desejos normais para um adulto. Mas ele também era cego. A senhora que cuidava dele acreditava que ele não conseguiria tomar conta de si mesmo. Frank era tratado como se fosse um pacote que tinha que ser carregado de um lado para o outro.
No entanto, ao chegar na Suíça, a vida de Frank mudou drasticamente. Enquanto estava ali, ele aprendeu sobre cachorros que eram treinados para guiar cegos. Quando voltou aos Estados Unidos, ele trouxe consigo um pastor alemão chamado Buddy. Depois de algum tempo, Frank fundou uma organização mundial chamada Seeing Eye (“Olho que Vê”).
Agora, com Buddy ao seu lado, Frank podia ir a qualquer lugar, em qualquer hora, com qualquer pessoa. Ele finalmente se sentiu livre. Durante uma demonstração para um grupo de repórteres, numa movimentada rua da cidade de Nova Iorque, Buddy guiou seu amigo de maneira muito sábia para cruzar a rua de um lado para o outro, enquanto os carros passavam apressados por eles. Por confiar em Buddy, Frank facilitou muito essa travessia. Os repórteres que tinham visão tiveram uma dificuldade muito maior; um chegou inclusive a pegar um táxi para fazer essa travessia.
Nessa lição, iremos aprender sobre o Espírito Santo, um Guia que deseja que coloquemos nossa vida em Suas mãos. Todos nós somos portadores de necessidades por causa de nossa natureza humana. Somos cegos para o que é realmente importante. A vida passa por nós de maneira tão veloz que freqüentemente nos encontramos apenas sendo levados, ao invés de ativamente irmos para algum lugar. Ainda assim, hesitamos em confiar nossa vida completamente a esse Guia. A descoberta que nos espera nessa lição é: encontraremos verdadeira liberdade e poder caso dependamos inteiramente do Espírito Santo para nos guiar pela vida.
1. O REPRESENTANTE DE CRISTO NO MUNDO
Quando Cristo estava perto de ascender ao céu, Ele prometeu aos Seus discípulos um dom inestimável:
“Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. Se Eu não for, O CONSELHEIRO não virá para vocês; mas se Eu for, Eu O enviarei… Mas, quando o ESPÍRITO DA VERDADE vier, ELE OS GUIARÁ a toda a verdade… ELE ME GLORIFICARÁ, porque receberá do que é Meu e o tornará conhecido a vocês”. João 16:7, 13, 14. (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
No plano divino, Jesus precisava voltar para o céu como nosso representante diante de Deus, e “se apresentar diante de Deus em nosso favor” (Hebreus 9:24). Enquanto nosso crucificado Senhor nos representa no céu, nós também temos o Espírito Santo como nosso CONSELHEIRO e GUIA aqui na terra. Ele é o representante direto de Jesus.
Enquanto estava aqui, a atuação de Jesus era confinada ao corpo humano, e Ele não conseguia estar presente em todos os lugares. O Espírito Santo não tem tais limitações; Ele pode servir como um Conselheiro e Guia pessoal para incontáveis pessoas, em muitos lugares ao mesmo tempo. Cristo supre nossas necessidades através do Espírito Santo.
2. QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
A maioria de nós consegue se relacionar com Deus o Pai se o imaginamos como o pai mais cuidadoso e bondoso que já conhecemos. E podemos imaginar Jesus, o Filho, porque Ele viveu entre nós como uma pessoa. Mas quanto ao Espírito Santo, temos dificuldades de imaginá-lo e nos relacionarmos com ele. Não temos nenhuma comparação humana para facilitar. A Bíblia, contudo, nos dá informações específicas sobre o Espírito Santo:
Uma Pessoa. Jesus se referiu ao Espírito Santo como uma pessoa, um membro da Trindade, juntamente com Deus o Pai e Deus o Filho:
“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Mateus 28:19
O Espírito tem características pessoais: uma mente (Romanos 8:27); sabedoria (I Coríntios 2:10); sentimentos de amor para conosco (Romanos 15:30); sentimentos de aflição quando pecamos (Efésios 4:30); a habilidade de nos ensinar (Neemias 9:20); e poder para nos guiar.
Envolvimento na Criação. O Espírito Santo participou na formação de nosso mundo com o Pai e o Filho.
“No princípio criou Deus os céus e a terra… e o ESPÍRITO DE DEUS pairava sobre as águas”. Gênesis 1:1, 2. Edição Revista Almeida e Atualizada, 2a edição.
3. AS ATIVIDADES DO ESPÍRITO SANTO
(1) TRANSFORMA O CORAÇÃO HUMANO. Em Seu encontro com Nicodemos, Jesus enfatizou o papel do Espírito Santo em transformar o coração humano:
“Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito”. João 3:5
“Nascer do Espírito” significa que o Espírito nos dá a chance de recomeçar. É mais do que uma mudança de comportamento. O Espírito nos transforma de dentro para fora, cumprindo a promessa: “Darei a vocês um coração novo” (Ezequiel 36:26).
(2) NOS ALERTA SOBRE O FAZER O MAL E NOS DÁ UM DESEJO DE SANTIDADE:
“Quando Ele [o Espírito Santo] vier, CONVENCERÁ o mundo do PECADO, DA JUSTIÇA e do juízo”. João 16:8
Quando você ouve a história da transformação de uma pessoa que deixa um estilo de vida imoral e se volta para Deus, tornando-se assim um cônjuge fiel e um pai provedor, lembre-se de que cada passo dado na direção dessa completa transformação veio como resultado da motivação do Espírito Santo.
(3) NOS GUIA EM NOSSA VIDA CRISTÃ. Cristo fala diretamente a nós através da suave voz do Espírito.
“Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: ‘Este é o caminho, siga-o’”. Isaías 30:21
Através da transmissão por satélite, nossas TVs regularmente trazem imagens e rostos provenientes de um país estrangeiro até o centro de nossa própria sala de estar. O Espírito Santo age como um pequeno satélite de Deus, trazendo a presença de Cristo do céu à terra, aproximando-O de nós quando mais precisamos dEle. (João 14:15-20).
(4) AJUDA NOSSA VIDA DE ORAÇÃO.
“Não sabemos como orar, MAS O PRÓPRIO ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS com gemidos inexprimíveis”. Romanos 8:26, 27
Quando estamos lutando para encontrar as palavras certas, o Espírito está orando em nosso favor. Quando ficamos tão desencorajados que conseguimos apenas murmurar a Deus algumas palavras, o Espírito amplifica nosso débil clamor por ajuda e o transforma numa poderosa oração a ser apresentada diante do trono de Deus, onde Jesus agora ministra.
(5) DESENVOLVE QUALIDADES E CARÁTER CRISTÃOS. O Espírito transforma indivíduos espiritualmente estéreis em pessoas tão férteis como árvores que produzem todos os tipos de frutos:
“MAS O FRUTO DO ESPÍRITO é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. Gálatas 5:22, 23
Ter o fruto do Espírito demonstra que estamos ligados à videira verdadeira, Jesus (João 15:5). Jesus, na verdade, pode viver Sua vida abundante através de nós pelo poder do Espírito.
(6) NOS PREPARA PARA TESTEMUNHAR. Jesus promete:
“MAS RECERÃO PODER quando o ESPÍRITO SANTO descer sobre vocês, e serão MINHAS TESTEMUNHAS… até os confins da terra”. Atos 1:8
Todos os que desejam podem se tornar testemunhas pelo Espírito. Talvez não tenhamos todas as respostas, mas o Espírito pode nos dar uma história para contar que toque corações e mentes. Os apóstolos tinham dificuldades de se comunicar antes do Pentecostes, mas depois que o Espírito desceu, eles proclamaram a Cristo com tanto poder que “transtornaram o mundo” (Atos 17:6, Almeida Revista e Atualizada, 2a edição).
4. OS DONS DO ESPÍRITO
As Escrituras fazem distinção entre o dom da presença do Espírito Santo, dado por Deus a todos os crentes para que tenham uma vida cristã vitoriosa, e os vários dons do Espírito distribuídos entre os crentes para que exerçam um ministério eficiente de diferentes maneiras.
“‘Quando Ele [Cristo] subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e DEU DONS aos homens’… E Ele designou alguns para APÓSTOLOS, outros para PROFETAS, outros para EVANGELISTAS, e outros para PASTORES e MESTRES, com o fim de preparar os SANTOS para a obra do ministério”. Efésios 4:8, 11, 12.
Os cristãos não recebem a totalidade dos dons; alguns recebem mais que outros; o Espírito os “distribui individualmente, a cada um, como quer”. (I Coríntios 12:11).
O Espírito capacita cada crente para desempenhar de maneira especial sua função no plano de Deus. Deus sabe quando e onde dar os dons para que Seu povo e Sua igreja sejam mais bem abençoados.
Outra lista de dons espirituais encontradas em 1 Coríntios 12:8-10 inclui sabedoria, conhecimento, fé, cura, profecia, falar em línguas diferentes, e a interpretação das línguas (versos 8-10).
Paulo nos aconselha a buscar “com dedicação os melhores dons”, e então acrescenta: “Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente”. (I Coríntios 12:31). O capítulo do amor (I Coríntios 13) que se segue a esse verso enfatiza que o “caminho mais excelente” é o caminho do amor. E o amor é fruto do Espírito (Gálatas 5:22).
Nossa preocupação deveria ser buscar o fruto do Espírito e então deixar que o Espírito distribua Seus dons entre nós como quiser (I Coríntios 12:11).
5. A ABUNDÂNCIA DO ESPÍRITO NO PENTECOSTES
No dia de Pentecostes, o Espírito foi derramado de maneira ilimitada, cumprindo a promessa de Jesus:
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas… até os confins da terra”. Atos 1:8
Naquele dia, o Espírito capacitou os apóstolos a comunicarem o evangelho de maneira clara no idioma das pessoas vindas “de todas as nações do mundo” (Atos 2:3-6).
Alguns estudiosos da Bíblia comparam a vinda do Espírito à temporada das chuvas do princípio do outono e no final da primavera na Palestina (Joel 2:23). O Espírito descendo no Pentecostes foi como a “chuva temporã” do outono, que fazia as sementes brotar e proveu nutrição vital para a igreja cristã em seus primórdios.
6. A CHUVA SERÔDIA DO ESPÍRITO
A profecia bíblica fala de um dia vindouro no qual o Espírito de Deus será derramado como abundantemente sobre a igreja, dando poder aos membros da igreja para testemunharem (Joel 2:28, 29). Séculos já se passaram e a história da salvação foi espalhada pela maior parte da terra. Agora é o tempo para a “chuva serôdia”, para amadurecer o grão, deixando-o pronto para a colheita.
À medida que a história ruma para o seu clímax, precedendo a segunda vinda de Cristo, Deus preparará cada crente sincero para céu através de um grande derramamento do Seu Espírito. Está você experimentando atualmente a “chuva temporã” que está preparando a igreja para a “chuva serôdia” do Espírito? Está você vivendo uma vida cheia do Espírito? À medida que você for recebendo poder do Espírito, está você disposto a deixar Deus usar você para comunicar as novas do Seu incrível amor e do Seu breve retorno?
7. CONDIÇÕES PARA RECEBER O ESPÍRITO SANTO
No Pentecostes, o Espírito Santo impulsionou aqueles que ouviram o evangelho a clamarem: “Irmãos, que faremos?” (Atos 2:37).
“Pedro respondeu: ‘ARREPENDAM-SE E cada um de vocês SEJA BATIZADO em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e RECEBERÃO O DOM DO ESPÍRITO SANTO”. Atos 2:38
Arrepender-se – deixar o caminho de uma vida pecaminosa e se voltar para Cristo – é uma condição para receber o dom do Espírito. Para ter o derramamento do Espírito em nossa vida, precisamos primeiramente nos arrepender e comprometer nossas vidas com Cristo. Jesus também enfatizou que o desejo de seguí-lO e obedecê-lO era uma condição para o recebimento do dom do Espírito Santo (João 14:15-17).
8. UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
Antes de deixar este mundo, Jesus deu as seguintes instruções a Seus seguidores:
“Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai… Pois João BATIZAVA COM ÁGUA, mas dentro de poucos dias vocês serão BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO”. Atos 1:4, 5
Vez após outra as Escrituras indicam que o cristão deve ser “cheio do Espírito Santo” (Atos 2:4; 4:8; 4:31; 6:3; 7:55; 9:17; 13:9; 13:52; 19:6). O Espírito Santo dá realização e beleza à vida do cristão, pois viver uma vida cheia do Espírito atinge o ideal de Cristo para nós.
Ao descrever a vida cristã cheia do Espírito, Paulo fez a seguinte oração pelos crentes da igreja:
“Oro para que com as Suas gloriosas riquezas, ELE OS FORTALEÇA NO ÍNTIMO DO SEU SER COM PODER, POR MEIO DE SEU ESPÍRITO, para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé… Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, DE ACORDO COM O SEU PODER QUE ATUA EM NÓS”. Efésios 3:16, 17, 20.
Da mesma forma que Frank Morris, com seu cão guia Buddy, podemos, com a guia do Espírito Santo em nossa vida, fazer muito mais do que éramos capazes anteriormente. Com novos desejos e novas capacidades, somos capacitados a andar confiantemente para frente ao invés de apenas tentar lidar com os problemas da vida.
Essa experiência de ser cheio do Espírito é renovada a cada dia, através da oração e do estudo da Bíblia. A oração nos mantém em contato íntimo com Cristo, e estudar a Palavra de Deus nos mantém concentrados em Seus recursos. Isso quebra qualquer barreira entre nós e Cristo que possa evitar que Ele derrame sobre nós Seu incomparável dom do Espírito. É assim que crescemos e substituímos hábitos e atitudes maus por qualidades saudáveis.
Romanos 8 oferece uma descrição empolgante da vida cheia do Espírito. Leia esse capítulo quando você puder, e atente para a quantidade de vezes que Paulo aponta para o “Espírito” como a fonte do poder por trás da vida cristã.
Você já descobriu como é maravilhosa a vida cheia do Espírito? Está você consciente da presença do Espírito em sua vida? Está você experimentando Seu poder? Que você possa abrir sua vida ao maior poder do universo hoje mesmo.
Lição 11. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

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