sábado, 7 de abril de 2012

A data exata da morte de Jesus


Como ficou demonstrado no estudo anterior, tanto 458 A.C. quanto 457 A.C. são datas possíveis para a viagem de Esdras. Os dados documentais disponíveis atualmente (escritores clássicos, tabletes babilônicos e papiros judaicos de Elefantina) não são suficientes para a eliminação de uma dessas 2 alternativas.


De qualquer forma, esse quadro já é bastante positivo, pois permite apenas 2 arranjos de datas para o esquema cronológico de Daniel 8 e 9: começando o cálculo profético em 458 A.C., o batismo de Jesus é fixado no ano 26 A.D., Sua morte cai no ano 30 A.D. e o início da purificação do Santuário Celestial ocorre no ano de 1.843 A.D.; por outro lado, tomando 457 A.C. para o início dos mesmos períodos proféticos, o batismo de Jesus vai para o ano 27 A.D., Sua morte ocorre no ano 31 A.D. e a purificação do Santuário Celestial tem início em 1.844 A.D..


Sendo possível estabelecer ao menos uma dessas outras datas do esquema profético de Daniel (27 A.D., 31 A.D. ou 1.844 A.D.) por algum método de pesquisa confiável, a dúvida existente em torno de qual dos 2 arranjos corresponde à verdade histórica será eliminada. De todas essas datas, a da morte de Jesus é a que reúne o maior e melhor conjunto de dados disponíveis para sua localização. O objetivo deste estudo é determinar, através da Bíblia, da História e da Astronomia, a data exata da crucifixão de Jesus.


Dados Cronológicos do Novo Testamento sobre a Vida, Obra e Morte de Jesus


De fato, determinar a data correta da morte de Jesus garantiria a exatidão de todas as outras datas da profecia de Daniel 8 e 9. Como já foi dito no estudo anterior, a própria dúvida em torno do sétimo ano de Artaxerxes seria desfeita, pois bastaria retroceder 486,5 anos (as 69,5 semanas de Daniel 9:25 e 27) desde a data da morte de Jesus até o ano do retorno de Esdras. Isso excluiria uma das 2 possibilidades (458 A.C. ou 457 A.C.), resolvendo todo o problema.


Com razão escreveu certo comentarista que “o meio da semana que aponta o tempo do sacrifício sobre a cruz” “é ‘...como um prego no lugar firme,’ (Isaías 22:23) ao qual” está amarrada “toda estrutura cronológica na profecia e que também justifica a data de 1844. Remova-se ou mude-se essa data” e não haverá “uma âncora para o sistema cronológico culminando em 1844” (Andreasen, M. L., Letters to the Churches, p. 39, Leaves-of-Autumn Books).


As linhas a seguir constituem um resumo das informações cronológicas do Novo Testamento acerca do nascimento, ministério e morte de Jesus, algumas das quais são particularmente importantes para a localização do ano da crucifixão:


1) Jesus nasceu no governo do imperador César Augusto (Lucas 2:1-7);


2) Jesus nasceu na época do primeiro recenseamento geral da população do Império (Lucas 2:1-7);


3) Jesus nasceu durante a administração de Quirino, governador da Síria (Lucas 2:1-7);


4) Jesus nasceu no governo do rei Herodes (Mateus 2:1);


5) Jesus começou Seu ministério público com cerca de 30 anos (Lucas 3:23);


6) Jesus começou e terminou Seu ministério durante a administração de Pôncio Pilatos, governador da Judéia (Lucas 3:1 e 21-23; e 23:1-7 e 13-25).


7) Na primeira Páscoa do ministério de Jesus, menção é feita dos 46 anos de reconstrução do Templo (João 2:20);


8) O Evangelho de João menciona explicitamente 3 Páscoas em conexão com o ministério de Jesus (João 2:13 e 23; 6:4; 11:55; 12:1; e 13:1);


9) Jesus morreu no décimo-quinto dia do primeiro mês (Marcos 14:12 e 17);


10) Jesus morreu numa Sexta-feira (Lucas 23:54-56).


Algumas informações cronológicas concernentes ao nascimento e obra de João Batista também são de alguma importância neste estudo:


1) Isabel concebeu João depois que seu marido, Zacarias, que era sacerdote do turno de Abias, havia oficiado no Templo (Lucas 1:5, 8-10, 23 e 24);


2) Maria concebeu Jesus quando Isabel já estava em seu sexto mês de gravidez (Lucas 1:24, 26, 27, 36, 39-42, 56 e 57);


3) João Batista começou seu ministério público no décimo-quinto ano de Tibério César (Lucas 3:1);


4) João Batista exerceu todo o seu ministério público durante a administração de Pôncio Pilatos, governador da Judéia (Lucas 3:1 e 9:7-9);


5) João Batista começou e terminou seu ministério público durante a administração de Herodes, tetrarca da Galiléia (Lucas 3:1 e 18-20; e 9:7-9);


6) João Batista começou seu ministério público durante a administração de Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites (Lucas 3:1);


7) João Batista começou seu ministério público durante a administração de Lisânias, tetrarca de Abilene (Lucas 3:1);


8) João Batista começou seu ministério público durante os pontificados de Anás e Caifás (Lucas 3:1 e 2).


O Governo de Pôncio Pilatos


Todos os anos do ministério de João Batista e do ministério de Jesus estão inseridos no governo de Pôncio Pilatos (Lucas 3:1, 2, 21 e 22; 23:1-7; e 13-25). É, pois, deveras importante fixar os limites de sua administração.


Em Antigüidades Judaicas, o historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, revela que Pilatos governou a Judéia por 10 anos. Ao término desse período, ele foi enviado a Roma para se justificar perante Tibério dos maus tratos infligidos aos samaritanos; antes, porém, de chegar até lá, o imperador havia morrido. Transcreve-se, a seguir, o trecho da narrativa de Josefo: “Mas, quando esse tumulto foi acalmado, o senado samaritano enviou uma embaixada a Vitélio, o qual tinha sido cônsul, e que era agora o governador da Síria, e acusou Pilatos de assassinato; pois eles não foram a Tirathaba a fim de se revoltar contra os romanos, mas para escapar da violência de Pilatos. Então, Vitélio enviou Marcelo, um amigo seu, para cuidar dos negócios da Judéia, e ordenou que Pilatos fosse a Roma, para responder perante o imperador pela acusação dos judeus. Assim, Pilatos, quando tinha completado dez anos na Judéia, apressou-se para Roma, e isso em obediência às ordens de Vitélio, que ele não ousou contradizer; mas antes que pudesse chegar a Roma, Tibério havia morrido.” (Flavius Josephus, Antiquities of the Jews, livro 18, capítulo 4, artigo 2, em The Works of Josephus, Complete and Unabridged, p. 482).


Suetônio, outro historiador do primeiro século, fornece a data exata da morte de Tibério: “... morreu... com setenta e oito anos de idade e vinte e três de reinado, aos dezessete dias antes das calendas de abril, sob o consulado de Cnéio Acerrônio Próculo e de Caio Pôncio Nigrino.” (A Vida dos Doze Césares, p. 130, Editora Tecnoprint S.A.). Pela listagem de E. J. Bickerman, em Chronology of the Ancient World, Cnéio Acerrônio Próculo e Caio Pôncio Nigrino exerceram seu consulado em 37 A.D.. O décimo sétimo dia antes das calendas de abril é o dia 16 de março. Portanto, a morte de Tibério ocorreu em 16 de março de 37 A.D.. Levando em consideração a distância existente entre Jerusalém e Roma e que Tibério já havia morrido quando Pilatos chegou à cidade imperial, o término de seu governo pode ser situado no final de 36 A.D. ou começo de 37 A.D.. Como ele esteve à frente dos negócios da Judéia por 10 anos, o início de sua administração pode ser fixado no final de 26 A.D.


Portanto, o ano da morte de Jesus deve ser procurado na faixa que se estende de 26 A.D. a 36 A.D..


O Período do Ministério de Jesus


A tradição cristã ensina que a obra de pregação pública de Jesus durou 3 anos e meio. O evangelista João menciona ao menos 3 Páscoas em conexão com o ministério de Cristo:


“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém... Estando Ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que Ele fazia, creram no Seu nome.” João 2:13 e 23.


“Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.” João 6:4.


“Estava próxima a Páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem... Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos... Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a Sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.” João 11:55; 12:1; e 13:1. Ver também João 18:28 e 39.


Talvez a “festa dos judeus” mencionada em João 5:1 também seja uma alusão à Páscoa, mas disso não há evidência definitiva. De qualquer forma, a profecia de Daniel 9:25-27, fixando a morte do Ungido no meio da septuagésima semana, já estabelecia que a duração do ministério de Jesus seria de 3 anos e meio e outras informações exaradas do Novo Testamento corroboram esse entendimento.


São, portanto, 4 as Páscoas relacionadas ao ministério de Jesus, sendo a última a de Sua crucifixão. Dessa forma, na determinação do ano da morte de Cristo, excluem-se as possibilidades dos anos 27, 28 e 29. O ano 26 não deve ser contado porque Pilatos só chegou à Judéia no final do ano, não abrangendo, pois, nenhuma das Páscoas do ministério do Redentor.


A incerteza repousa, portanto, sobre os anos 30 e 31. A seguir, serão apresentadas as informações que permitem a eliminação dessa dúvida.


Sexta-feira = 15 de Nisan: Data da Crucifixão de Cristo


A despeito da tentativa de alguns teólogos em colocar a morte de Jesus na Quarta-feira e Sua ressurreição no Sábado, os evangelistas não deixam nenhuma margem de dúvida quanto a ter sido a Sexta-feira o dia de Sua morte e o primeiro dia da semana, o de Sua ressurreição.


Lucas, particularmente, teve a preocupação de relatar os acontecimentos em sua perfeita ordem (Lucas 1:1-4)  e, ao narrar os eventos da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, assim se expressou: “Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento. Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.” Lucas 23:54-24:1. Uma leitura atenciosa de Mateus 26-28, Marcos 14-16, Lucas 22-24 e João 13-20 permite ordenar os acontecimentos do seguinte modo:


1) Quinta-feira: os discípulos preparam a ceia pascal. Depois do pôr-do-sol, já nas horas da Sexta-feira bíblica, Jesus e os discípulos se reúnem para comer a páscoa. Nessa mesma noite, eles se dirigem ao horto de Getsêmani, onde Jesus é preso.


2) Sexta-feira: durante a madrugada, Jesus é levado perante Anás, Caifás e o Sinédrio. De manhã, Ele é conduzido perante Pilatos e Herodes. Depois de ser julgado pelo governador romano, Jesus é crucificado, vindo a morrer por volta das 3 horas da tarde. A seguir, Seu corpo é sepultado.


3) Sábado: Jesus permanece no sepulcro.


4) Domingo: entre o fim da madrugada e o início da manhã, Jesus ressuscita.


A Bíblia também indica o dia do mês em que Jesus foi morto. Conforme o relato dos Evangelhos Sinóticos, os discípulos prepararam a ceia no próprio dia em que o cordeiro pascal era sacrificado (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; e Lucas 22:7-13). Isso, consoante a Lei Mosaica, ocorria no décimo-quarto dia do primeiro mês (Nisan). Ver Êxodo 12:6 e Levítico 23:5. Portanto, a Quinta-feira da semana da crucifixão foi o dia 14 de Nisan; e a Sexta-feira, o dia 15.


Destarte, deve ser considerado o ano da morte de Cristo o que admitir a conjugação de uma Sexta-feira com um 15 de Nisan. Para verificar em que dia da semana caiu essa data nos anos 30 e 31, é necessário averiguar quando ocorreu o início do primeiro mês.


O início do mês judaico dependia da observação do primeiro crescente lunar, que, por sua vez, está vinculado a certos fatores, denominados “condições de visibilidade”.


Condições de Visibilidade do Primeiro Crescente


Os principais fatores que determinam a visibilidade do primeiro crescente são a diferença azimutal entre o Sol e a Lua e a altitude da Lua.


Esses 2 fatores combinados funcionam como as retas x e y de um plano cartesiano. Se o que dificulta a visibilidade do primeiro crescente é a luz do Sol, quanto mais a Lua estiver afastada desse astro, mais fácil será visualizá-la no céu.


O azimute é a distância em graus, medida sobre o plano do horizonte, entre um corpo celeste e o ponto cardeal norte. A diferença azimutal entre o Sol e a Lua é a medida da separação existente entre esses 2 corpos na esfera celeste. Quanto maior a diferença azimutal, mais afastados estarão o Sol e a Lua entre si. Por comparação, a diferença azimutal corresponde à reta das abscissas (valor de x) no plano cartesiano.


A altitude é a distância em graus entre o corpo celeste e a linha do horizonte. Como o primeiro crescente é visto ao pôr-do-sol, quanto mais afastada a Lua estiver do horizonte, mais viável será sua observação. Por comparação, a altitude da Lua corresponde à reta das ordenadas (valor de y) no plano cartesiano.


O recorde de observação do primeiro crescente pertence a Roberto Victor. Em 1.989, ele conseguiu observar a Lua com apenas 7 graus de altitude. Victor, no entanto, sendo um observador experiente, já havia calculado todas as variáveis anteriormente, tornando mais fácil a localização do crescente lunar. Além disso, sua observação não foi realizada a olho nu e, sim, com o auxílio de um binóculo. Os sacerdotes, em Jerusalém, responsáveis pela observação da lua nova, não contavam com as mesmas condições. Portanto, a Lua com a qual eles costumavam iniciar o mês era bem mais alta.


Nas edições de agosto de 1.971, setembro de 1.989 e julho de 1.994, a respeitada revista de Astronomia Sky & Telescope publicou certos gráficos que permitiam avaliar a visibilidade da Lua a partir de sua altitude e da diferença azimutal em relação ao Sol. O gráfico abaixo é o da edição de setembro de 1.989.








Cada círculo fechado representa um crescente lunar que pôde ser visto e cada círculo aberto indica uma lua nova que foi procurada, mas não foi vista. A linha no meio do gráfico procura dividir, aproximadamente, os casos que foram bem sucedidos dos que não o foram.


Além dos fatores mencionados acima, também interferem na visibilidade do primeiro crescente a inclinação da eclíptica, as variações de velocidade da Lua no transcurso de sua órbita, a altitude do observador e as condições climáticas do céu ao entardecer.


O Programa Redshift 2


Atualmente, os dados astronômicos podem ser obtidos e avaliados com considerável facilidade devido a modernos programas de Astronomia. Muitos deles podem ser obtidos gratuitamente através da Internet; outros podem ser adquiridos junto a empresas especializadas.


Um dos melhores softwares de Astronomia já produzidos é o Redshift, da Maris Multimedia Ltd. Já foram lançadas 4 versões desse programa. A adotada por esta série de estudos é a versão 2.0.


O Redshift 2 está baseado na teoria orbital D.E. 102, fornecida pelo Jet Propulsion Laboratory dos Estados Unidos. Seu elevado grau de precisão pode ser averiguado mediante uma comparação entre os valores fornecidos pelo Redshift 2 e pelo site da Nasa. Embora o site do Jet Propulsion Laboratory já esteja operando com a D.E. 406, a última palavra em teoria orbital, as diferenças entre seus dados matemáticos e os do Redshift 2 são praticamente insignificantes para os propósitos deste estudo.


Jerusalém – Local de Observação


Conforme a Legislação Mosaica, a Festividade da Páscoa devia ser celebrada na cidade que Deus escolhesse para fazer habitar o Seu nome: “Então, sacrificarás como oferta de Páscoa ao SENHOR, teu Deus, do rebanho e do gado, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o Seu nome.” “Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das tuas cidades que te dá o SENHOR, teu Deus, senão no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para fazer habitar o Seu nome, ali sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr-do-sol, ao tempo em que saíste do Egito.” Deuteronômio 16:2, 5 e 6. Segundo as próprias Escrituras, esse lugar especial escolhido por Deus foi a cidade de Jerusalém: “Desde o dia em que Eu tirei o Meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar uma casa a fim de ali estabelecer o Meu nome; nem escolhi homem algum para chefe do Meu povo de Israel. Mas escolhi Jerusalém para que ali seja estabelecido o Meu nome e escolhi a Davi para chefe do Meu povo de Israel.” 2 Crônicas 6:5 e 6. Portanto, as informações astronômicas relevantes para a determinação do dia da morte de Jesus devem ser coletadas a partir de Jerusalém. As coordenadas geográficas indicadas pelo RedShift 2 para essa cidade são: 31º 47’ N e 35º 13’ L. Sua altitude é de, aproximadamente, 800 metros acima do nível do mar.


Descartando o Ano 30 A.D.

Babylonian Chronology adota o pôr-do-sol de 24 de março para o início do mês de Nisan no ano 30 A.D..


As imagens abaixo, extraídas do programa Redshift 2, mostram que, naquela ocasião, o azimute do Sol era de 271º 18’ 49” e o da Lua, de 264º 52’ 41”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 6º 66’ 8”. A altitude da Lua era de 18º 37’ 19”. No gráfico da revista Sky & Telescope, essa Lua está representada pelo ponto vermelho.





Assumindo a data de 24/25 de março do ano 30 A.D. para o primeiro de Nisan, o dia 15 teria caído em 7/8 de abril (de pôr-do-sol a pôr-do-sol).


Como pode ser demonstrado através da imagem extraída de um outro programa de Astronomia (Sky View Café), o dia 8 de abril do ano 30 caiu num Sábado, o que não preenche o quadro cronológico fornecido pelo Novo Testamento: Sexta-feira = 15 de Nisan. Isso descarta o ano 30 como uma das possibilidades para a data da morte de Jesus, restando apenas a possibilidade do ano 31.



31 A.D. – O Ano da Morte de Jesus

Para o  ano 31 A.D., a obra Babylonian Chronology propõe o pôr-do-sol de 11 de abril para o início do primeiro mês. No entanto, quando os dados astronômicos são cuidadosamente observados, percebe-se que, ao pôr-do-sol do dia 11, a Lua estava muito baixa para ser detectada a olho nu.

Como pode ser comprovado pelas imagens do programa Redshift 2, o azimute do Sol era de 279º 16’ 31” e o da Lua, de 276º 6’ 54”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 3º 9’ 37”. A altitude da Lua era de 11º 28’ 47”. Quando esses valores são aplicados ao gráfico da revista Sky & Telescope, fica evidente que a Lua estava abaixo do limite de visibilidade (ponto vermelho).

Não é de admirar que a data proposta por Parker e Dubberstein para o início do primeiro mês judaico não seja a mais favorável, pois, à p. 25 de Babylonian Chronology, eles admitem “que um certo número de datas” em suas tabelas “podem estar erradas por um dia”.


Adotando o pôr-do-sol do dia seguinte, o crescente é perfeitamente visível. O azimute do Sol era de 279º 45’ 56” e o da Lua, de 275º 35’ 5”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 4º 10’ 51”. A altitude da Lua era de 22º 38’ 52”.

Definindo 12/13 de abril do ano 31 A.D. como o primeiro dia do primeiro mês, o dia 15 de Nisan cai em 26/27 de abril (de pôr-do-sol a pôr-do-sol).

Como pode ser demonstrado através da imagem do programa Sky View Café, o dia 27 de abril caiu numa Sexta-feira, o que preenche perfeitamente o quadro cronológico dado pelo Novo Testamento: Sexta-feira = 15 de Nisan. Com isso, o ano 31 A.D. fica astronomicamente confirmado como a data da morte de Jesus.
O Ponto Exato do Meio da Última Semana

Embora a cruz represente o momento final do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, matematicamente a profecia aponta para a noite do dia 26 de abril como o meio da septuagésima semana. O raciocínio que conduz a essa conclusão é sobremodo simples.

Logo após o pôr-do-sol da Quinta-feira, Jesus comeu a última Páscoa com Seus discípulos. Isso demonstra que o sistema cerimonial ainda estava em vigor; doutra sorte, Jesus estaria participando de uma celebração cuja validade já havia cessado.  Portanto, o meio da última semana deve estar situado em algum ponto entre o pôr-do-sol da Quinta-feira e as 3 horas da tarde de Sexta-feira, quando Jesus expirou sobre a Cruz do Calvário e o véu do Santuário se rompeu de alto a baixo.

Como ficou demonstrado no estudo anterior, as 69,5 semanas deveriam começar às 15:00 horas do Dia da Expiação para que o período pudesse atingir o dia da morte de Jesus, o décimo-quinto dia do primeiro mês. Isso projeta o fim do período para as 22 horas e 56 minutos do dia 26 de abril, que pode ser considerado o meio da septuagésima semana. Na escala juliana, esse momento corresponde ao valor 1.732.496,3720.

Henderson H. L. Velten, via Evidências Proféticas

sexta-feira, 6 de abril de 2012

As 7 frases de Cristo na cruz

1 – “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Uma pergunta oportuna, diante do comportamento do nosso Salvador, para com aqueles que tão aleivosamente O estavam maltratando seria esta: Qual a nossa atitude para com aqueles que nos injuriam, nos provocam ou dizem palavras ofensivas contra nós? Se for diferente da do divino Mestre, estamos muito longe do ideal que Ele nos propôs. Que o exemplo da primeira frase de Cristo na cruz, jamais seja olvidado por nós.

2 – “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Após a Sua súplica pelos inimigos, dirigiu a palavra a alguém que antes fora inimigo, mas agora já se tornara bom amigo.
Todos sabemos que Cristo foi crucificado entre dois ladrões. Parece-nos lógicos concluir pelo contexto, que o comportamento dos dois ladrões a princípio foi idêntico, mas pela observação do procedimento de Cristo diante dos que O injuriavam, um deles conclui que ali se achava o seu Salvador, a quem faz este pedido: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no Teu reino”. Esta súplica é uma declaração explícita de sua crença na messianidade de Jesus. A resposta incontinenti de Cristo revelou amor, compaixão e perdão. Estas palavras prometiam ao bom ladrão, dar-lhe um lugar em Seu futuro reino, quando chegasse a hora da Sua segunda vinda.

3 – “Vendo Jesus Sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa” (João 19:26 e 27). Ao pé da cruz se achava com a o coração traspassado sua angustiada mãe. Ao Seu lado se encontrava o discípulo que mais se identificara com o Mestre e podemos concluir que João a estava consolando e animando naquele transe aflitivo.
O pedido de Jesus a João, para que cuidasse da mãe, revela Seu amor filial e deve servir de exemplo para que cada filho tenha solícito cuidado por seus pais.

4 – “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46 e Marcos 15:34). Após seis horas, suspenso entre o céu e a Terra, sofrendo lancinantes dores, com os pecados da humanidade pesando sobre Si, compreendemos o motivo de exclamação desta sentença. Há nesta frase um profundo mistério, porque sabemos que o Pai não O desamparara, mas ela será em parte compreendida à luz de Isaías 53:5: “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados”. Falar de desamparo era uma maneira de expressar Seus padecimentos físicos e morais e do peso acabrunhador dos pecados do gênero humano de que Se fizera fiador.

5 – “Tenho sede!” (João 19:28). Decorridas 18 ou 20 horas sem Se alimentar; sangrando pelos açoites, espinhos e cravos; as fortes emoções sentidas durante a noite do processo; a fadiga pelo transportar da cruz (segundo os estudiosos devia pesar 100 quilos); a febre produziu em Jesus a grande intensidade da sede. Com a língua seca e os lábios ressequidos, exclama para os circunstantes: “Tenho sede!” Esta palavra “sede”, de acordo com alguns estudiosos, talvez fosse mais uma expressão reveladora dos Seus sofrimentos. Segundo outros comentaristas – sede – seria o desejo de repouso na Pátria do Pai.
Um do presentes, movido de compaixão, tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre, prendeu-a na extremidade de uma vara e umedeceu com ela os lábios de Jesus. Tendo experimentado o vinagre, proferiu a sexta frase.

6 – “Está consumado!” (João 19:30). Esta simples declaração é uma síntese maravilhosa de toda a obra de Cristo profetizada no Velho Testamento.
Com a batalha terminada e a vitória ganha, todo o Céu se encheu de júbilo. Em outras palavras, Ele queria dizer que Sua árdua e extraordinária missão estava finalizada.

7 – “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito” (Lucas 23:46). Espírito nesta passagem é sinônimo de Seu ser ou Sua vida. Temos aqui a figura de estilo chamado sinédoque, pela qual a parte é tomada em lugar do todo.
A vida de Cristo na Terra foi uma vida completa submissão à vontade do Pai. Concluída a missão, Sua vida é depositada nas mãos de Deus. Estas palavras revelam confiança e ternura filiais. Após pronunciá-las, o Salvador inclinando a cabeça, exalou o último suspiro.
Rendamos sempre graças a Deus, pelo sacrifício expiatório que Cristo fez na cruz do Calvário, para remissão de nossos pecados.

(Texto de Pedro Apolinário)

O cristão deve presentear com ovos de páscoa?


Já havia escrito uma página inteira sobre o assunto quando decidi apagar tudo e fazer uma nova abordagem. Cheguei à conclusão de que, se muitos artigos já abordam o significado da páscoa com base em Êxodo 12, seria mais útil escrever algo sobre dar ou não ovos de chocolate de presente.



Em Filipenses 4:5 recebemos o seguinte conselho: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Paulo diz que Jesus está voltando e que uma das maneiras de testemunharmos às outras pessoas sobre Ele é sendo moderados em tudo o que fazemos. Por isso, acredito que esse versículo precisa ser levado em conta nesse tipo de resposta que pretendo dar no artigo.


Sabemos que os ovos de chocolate são usados para sustentar a máquina capitalista. Todavia, não acredito que isso seja um bom argumento para proibirmos uma simples manifestação de apreço por um filho ou amigo. Afinal, o capitalismo também é sustentado com os computadores e roupas que compramos – e com uma infinidade de outros produtos dos quais fazemos uso. Portanto, deixamos de lado esse argumento.


Também há a questão do cuidado com nossa saúde, que não deve ser passada por alto. Nossa alimentação precisa ser saudável e precisamos nos esforçar para atingirmos essa meta, pois, através de nossa alimentação Deus é glorificado (1Co 10:31). Além disso, com um corpo e uma mente saudável podemos nos comunicar melhor com o Espírito Santo.


O ideal é que nenhum de nós coma qualquer tipo de doce, porém, nem todos têm a mesma facilidade para tomar tal decisão. Por isso, precisamos ter paciência com as pessoas que estão no processo de crescimento. Cada um deve decidir por si quando será o tempo ideal para não comer doce algum.


Alguns farão total abstinência, enquanto que outros usarão doces (incluindo chocolates) em pouca quantidade. Os dois grupos precisam ser respeitados. Afinal, o cristão tem que olhar para a sua própria vida e não para o prato dos outros.


Certo é que, depois de receber algumas manifestações sobre o assunto cheguei à conclusão de que faz menos mal dar um presentinho de páscoa do que encher a boca de críticas e despejar tudo nos outros…


Se Jesus Cristo for o primeiro em nossas vidas, aprenderemos a ser tolerantes com os demais e moderados em nossas opiniões. Encontraremos o equilíbrio necessário para vivermos o cristianismo sem desanimar os outros com atitudes extremistas que não levam a nada.


Desse modo, mesmo que o sacrifício de Cristo por nós deva ser lembrado todos os dias, não deixe a páscoa passar em branco. Poderá usar esse momento para falar ao coração das pessoas que o personagem central do período pascal é o Salvador. Esse é um momento do ano em que todos estão mais sensíveis (assim como no Natal) e não deveríamos perder a oportunidade.


Também não diga aos seus filhos que ganhar um ovinho de páscoa “é algo pagão”. Respeite a sensibilidade das crianças e ensine-as a viver com moderação em tudo aquilo que fazem, para que na fase adulta reflitam melhor o caráter de Deus.


E, não se esqueça de ensinar às crianças que a melhor maneira de celebrarmos a páscoa é participarmos da Santa Ceia (Jo 13; 1Co 11:17-34), como estabelecida pelo Senhor: com a presença do pão sem fermento (símbolo do corpo de Cristo sem pecado), do vinho sem álcool (símbolo do perfeito sangue de Cristo derramado na cruz) e do Lava-pés (símbolo de humildade e de reconhecimento do valor de nosso irmão na fé).


Fale a elas que, quando tiverem idade suficiente para compreenderem melhor o que Jesus fez por cada ser humano, poderão participar da Ceia, até o dia em que Jesus voltará para nos buscar e levar-nos para o lar eterno que Deus preparou para aqueles que O amam:


“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1Co 11:26)


Se quiser saber algo mais sobre a origem da páscoa, recomendo a leitura do artigo disponibilizado pelo amigo e pastor Valdeci Júnior no site http://www.nasaladopastor.com/ Lá poderá encontrar também outras respostas dele sobre a páscoa.


Um abraço a todos!

Download Coleção Mensagens de Paz e Esperança

Coleção 3 cds Mensagens de Paz e Esperança com narração de Cid Moreira.
Download CD1
Download CD2
Download CD3

Tem um cisco no teu olho!

Primeira Viagem de Paulo

Clique para ampliar

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Seguro de vida: falta de confiança em Deus?


Desde que surgiu o Movimento Adven­tista, seus membros têm discutido se devem ou não fazer qualquer tipo de seguro, especialmente seguro de vida.
Embora a Igreja não tenha tomado posi­ção oficial sobre o assunto, muitos membros entendem que o seguro de vida é incompatí­vel com o tipo de confiança que um cristão sincero deve ter em Deus. Pastores têm pre­gado sobre o tema, incentivando os membros a cancelar suas apólices.
Inicialmente as discussões entre os líde­res adventistas eram sobre seguros de todos os tipos, mas com o passar do tempo os ris­cos envolvidos os levaram a aceitar a ideia de segurar as propriedades contra incêndio, tempestade e furto. A mudança de atitude ocorreu por volta de 1860, quando a Igreja começou a incorporar propriedades em seu nome. Naquele tempo o risco de incêndio era especialmente ameaçador, pois as casas, em geral, eram de madeira, o aquecimento era fornecido por carvão ou fogões à lenha, e a luz geralmente provinha de lamparinas.
EIlen G. White concordava com os se­guros de proteção à propriedade, o que é ilustrado por suas cartas. Em 1880 ela es­creveu ao seu filho, W. C. White: "Gosta­ria que você pusesse no seguro a casa de Healdsburg. Converse com Lucinda sobre o assunto. Estou preocupada com isso." ­Carta 17, 1880.
Quatro anos mais tarde ela escreveu: "O irmão Palmer diz que lhe escreveu com respeito ao seguro. Se a casa não está se­gurada, isto deve ser feito em seguida."Carta 40, 1884.

 


Esse conselho estava em harmonia com suas repetidas instruções de que todos os passos deviam ser dados para salvaguardar a propriedade. Quando ela ainda era viva, seu filho W. C. White respondeu a uma pergun­ta sobre seguro contra incêndio, escrevendo:
"Não encontramos nos escritos de mamãe qualquer condenação à prática de segurar nossa propriedade contra incêndio. Mamãe sempre considerou isto muito diferente de seguro de vida. Ela mantém seus próprios prédios devidamente segurados, e tem in­centivado algumas de nossas instituições a fazerem o mesmo." -Carta, W. C. White, 5 de agosto de 1912.
Ellen White e os seguros de vida
Os seguros de vida, porém, eram vistos de modo diferente pela Sra. White. Em seu testemunho nº 12, intitulado "Seguros de Vida", publicado em 1867, e reproduzido na íntegra em Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 176 e 177, ela diz entre outras coisas:
"Foi-me mostrado que os adventistas ob­servadores do sábado não se devem meter em seguros de vida. Isto é um comércio com o mundo, que o Senhor não aprova ...
“O seguro de vida é um método mundano que leva nossos irmãos a nele se meterem a fim de se apartarem da simplicidade e pure­za do evangelho ... Deus tomou providên­cias em favor de Seu povo. Tem por eles es­pecial cuidado, e eles não devem desconfiar de Sua providência, metendo-se em um pla­no juntamente com o mundo ...
“Os que se ligam a esse método mundano, depositam meios que pertencem a Deus, que Ele lhes confiou para que empreguem em Sua causa, para promover o avançamento de Sua obra. Poucos, porém, obterão quaisquer lucros do seguro de vida, e sem a bênção de Deus mesmo esses se demonstrarão prejuízo em vez de benefício. Aqueles a quem Deus fez mordomos Seus, não têm direito de colo­car nas fileiras do inimigo os recursos que Ele lhes confiou para usar em Sua causa ...
"Satanás leva seus agentes a introduzirem várias invenções e patentes, e outros em­preendimentos, para que os adventistas do sétimo dia que estão ansiosos de enriquecer, caiam em tentação ... Por meio desses dife­rentes veículos, está Satanás drenando habil­mente a bolsa do povo de Deus, e assim pesa sobre eles o desagrado do Senhor."
Uma leitura cuidadosa nos permitirá des­cobrir cinco razões pelas quais Ellen White se opôs aos seguros de vida:
1. Os crentes se envolvem excessivamen­te com o mundo.
2. É incentivado um espírito mundano e secular, contrário à simplicidade e finalidade única do serviço cristão.
3. Diminui nossa percepção da providên­cia divina.
4. Representa uma negação da verdadeira mordomia perante Deus, por desviar os Seus fundos para negócios de risco com objetivo de lucro.
5. Manifesta ganância comparável à espe­culação em direitos a patentes e invenções.
Uma análise do raciocínio de Ellen White deixa claro que ela considerava a participa­ção nos seguros de vida como uma ameaça à experiência espiritual, e viciosa, por se tratar de um negócio de risco. Após esse artigo, em 1867, a Sra. White fez apenas referên­cias ocasionais aos seguros de vida, em seus escritos, não apresentando qualquer evolu­ção filosófica do tema.
As declarações de Ellen White nos levam à conclusão de que os seguros de vida, da maneira como eram feitos em sua época, eram contrários aos princípios cristãos, tanto do ponto de vista espiritual como do de mor­domia sobre os bens do Senhor.
Os seguros no século dezenove
O período que se seguiu à Guerra Civil americana foi apropriadamente des­crito como uma era de desenfreado oportu­nismo e especulação, praticamente não con­trolados pelo governo. Esquemas para enri­quecer rapidamente estavam na ordem do dia, mas muitas vezes terminavam em fra­casso financeiro.
A nascente indústria de seguros se achava imbuída do espírito de risco da época. Com­panhias de seguro de pouca solidez financei­ra faliam de repente, deixando suas apólices totalmente sem valor. Os clientes eram mui­tas vezes tratados com injustiça e até mesmo fraudulentamente. Apólices eram feitas em nome de pessoas estranhas, e o público era incentivado a investir na esperança de lucrar com a morte do segurado.
Os abusos desse sistema levaram o públi­co a exigir que as Companhias de Seguro fossem regulamentadas pelo governo. A par­tir de 1906, leis estaduais e federais foram emitidas com o objetivo de limitar as frau­des e exigir que as seguradoras adotassem práticas corretas.
Em nossos dias, as indústrias de seguros são regulamentadas por leis e órgãos do go­verno, e diferem em muitos aspectos das se­guradoras do final do século passado. Por­tanto, os conselhos de Ellen G. White contra os seguros de vida precisam ser entendidos à luz das práticas correntes em seus dias.
Provisão para tempos de necessidade
Tanto as Escrituras como os escritos de Ellen White consideram como ordem divina a responsabilidade cristã de proteger os seus queridos. Baseado na autoridade do quinto mandamento, “Honra a teu pai e tua mãe”, o apóstolo Paulo salienta a importân­cia desse princípio nos seguintes termos:
 “Mas, se alguma viúva tem filhos, ou ne­tos, aprendam, primeiro a exercer piedade para com a sua própria casa, e a recompen­sar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus. Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o des­crente” (I Tim. 5:4 e 8).
Repetidas vezes Ellen White encareceu a importância de fazer provisão para necessi­dades futuras. Segue um exemplo:
“Os recursos que tendes conseguido não têm sido sábia e economicamente gastos, de maneira a deixar margem para, no caso de virdes a ficar doente, não ficar vossa família privada dos meios que trazeis para o seu sustento. Vossa família deve ter algo de que lançar mão no caso de serdes levado a situa­ção de apertura.” - O Lar Adventista, págs. 395 e 396.
Ela apoiava a compra de mercadorias de qualidade e o cuidado das mesmas. Falou em favor da aquisição de casa própria, quando possível, e aprovou a acumulação de reservas razoáveis para usar em caso de necessidade. (Ver Testimonies, vol. 7, págs. 291 e 292).
Conclusão
Nas condições atuais, as perguntas que se impõem são as seguintes: Os segu­ros de vida oferecem meios, de enfrentar emergências, que são compatíveis com os princípios cristãos? Podem eles ajudar a en­frentar crises surgidas por incapacitação ou morte do assalariado, sem enfraquecer a fé ou a confiança na providência divina? Po­dem eles ajudar alguém a assumir a respon­sabilidade, dada por Deus, de proteger os inocentes sobreviventes de tragédias neste mundo perigoso?
Em 1957 foi publicado um resumo de 50 páginas, apresentando as conclusões a que chegou uma comissão de estudos, da Associação Geral e dos Depositários de EI­len White, sobre os seguros de vida. Suas propostas, baseadas em judiciosa investi­gação, proveem sólida interpretação dos princípios envolvidos, os quais incluem o seguinte:
1. O Espírito de Profecia ensina, sem hesitação, que o cristão deve preparar-se para os “maus dias”. Deve reconhecer que che­gará o dia em que os rendimentos serão par­cos ou mesmo nulos: E ao contemplarmos o futuro, devemos ter, se possível, um mon­tante razoável de bens ou reservas em di­nheiro para fazermos face a tais necessida­des, para que “não seja preciso depender da caridade alheia”.
2. É conveniente contar com a segurança de uma modesta casa própria e moderados investimentos financeiros, dinheiro no ban­co, investimento na Obra do Senhor ou ou­tro investimento sólido.
3. É conveniente beneficiar-nos da prote­ção oferecida pelo seguro contra incêndio e seguro do automóvel.
4. Os conselhos do Espírito de Profecia sobre seguros de vida, na década de 1860, foram dados numa época em que estes não eram fiscalizados, e muitas vezes atendiam a interesses suspeitos – uma espécie de jogo para enriquecer rapidamente.
5. Na maioria dos planos de seguros de vida, é mantido o princípio de colocar uma parte de lado, para os dias de necessidade e para ajudar a levar as cargas uns dos outros. O círculo se estende para além da família ou da igreja, incluindo um grande número de pessoas, igualando os encargos e minimi­zando as despesas.
6. O seguro de saúde é outro plano para nivelar o que de outro modo seria uma des­pesa muito grande. Também nesse caso um grande número de pessoas ajuda a levar as cargas uns dos outros.
7. O Fundo Mútuo para Funerais, do qual participam muitas pessoas, através de paga­mentos periódicos ou taxas pagas por oca­sião da morte de um membro, é uma manei­ra de repartir as despesas, de tal modo que um leva a carga do outro.
8. A Previdência Social é reconhecida pela Igreja como um plano, através do qual o empregador e o assalariado se unem para sistematicamente fazer uma reserva, a ser utilizada em caso de invalidez, aposentado­ria ou morte.
9. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, embora oficialmente não procure incenti­var ou dissuadir seus membros no tocante aos vários tipos de seguros, tem, através de votos tomados no Concílio Anual da Comissão da Associação Geral, dado a sua aprovação aos planos previdenciários e de benefícios.
RUBEM M. SCHEFFEL, editor jubilado da Casa Publicadora Brasileira

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?



Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?


A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?


A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor. 


Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.


Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.


A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.


A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão,"e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha." 


Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)


Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:


1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...


2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)


Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.


Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."


Equipe Novo Tempo

Todos serão salvos, mesmo se não cumprirem a lei?

“Em Mat. 5:19 afirma que todos serão salvos, mesmo se não cumprirem a lei?”
“Por que hoje ninguém á apedrejado por não guardar o sábado?”
“Por que Jesus amaldiçoou uma figueira?”
“Qual o significado da Nova Aliança? Esse pacto só se aplica ao tempo do Antigo Testamento?”
“O que Jesus quis dizer em Mateus 19:23 e 24?”
“Como Judas não trairia Jesus se ele foi predestinado a ser o traidor?”
“Se a divindade é formada por 3 pessoas, quando Jesus morreu a divindade deixou de existir?”
“Como Samuel escreveu a historia de Davi se ele morreu antes de Davi?”
“Se Deus matou tantas pessoas no dilúvio, Ele é ou não é amor?”

E se Jesus não tivesse nascido?

Palestina no Tempo de Jesus


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Convocado Para Uma Poderosa Missão Secreta


"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechando a porta, orarás a teu Pai ... que vê em secreto" (Mateus 6:6). 

A raça humana foi criada para ter comunhão com Deus. Deus fez as pessoas à Sua própria imagem e semelhança para que pudessem entendê-lo e ter prazer em Sua companhia, participassem da Sua vontade e se regozijassem em Sua glória.

Por ser Deus onipresente, as pessoas poderiam ter a alegria de uma comunhão ininterrupta com Ele em meio a qualquer trabalho que tivessem de executar. Mas, infelizmente, o pecado afastou-nos de Deus e roubou-nos essa comunhão original. 

Como nada além de uma comunhão absoluta com Deus pode satisfazer a Deus e ao homem, Cristo veio para restaurar essa comunhão. Veio restituir a Deus a Sua criatura perdida, e dar a essa criatura tudo o que ela tinha ao ser criada. 

Essa comunhão com Deus pode ser nossa durante o dia todo, sejam quais forem as condições ou circunstâncias que nos rodeiem. Mas o prazer dessa comunhão depende da realidade do relacionamento no recinto secreto.

O poder de manter uma comunhão Jubilosa e íntima com Deus durante o dia todo dependerá inteiramente da intensidade com que procurarmos assegurá-la durante a hora da oração em secreto. A única coisa Importante na Vigília Matutina ou na Hora Silenciosa é a comunhão com Deus.

Nosso Senhor ensina que o segredo da oração privada é: "Fecha a porta, ora a teu Pai, que vê em secreto". Mais importante é você se certificar de que lá, em secreto, você tem a presença e a atenção do Pai. Saiba que Ele o vê e o ouve.

Mais importante do que todos os pedidos, por mais urgentes que estes sejam; mais importante do que todo o fervor e empenho em orar corretamente, é a certeza vivificante de que o Pai o vê, de que agora você O encontrou, e de que você está desfrutando um diálogo face a face com Ele.

Cristão, você se expõe a um grande perigo no seu recinto fechado. Explico: Você está em perigo de substituir a vivificante comunhão com Deus por oração e estudo bíblico. Você está em perigo de perder a oportunidade de lhe dar seu amor, seu coração e sua vida, e dele receber o amor, o Espírito e a vida.

As suas necessidades e a maneira de expressá-las - o desejo de orar humilde, fervorosa e confiantemente - podem se apossar de você de tal maneira que a luz da presença de Deus e a alegria do Seu amor não possam penetrar-lhe o coração.

O estudo bíblico pode interessar-lhe tanto e despertar-lhe os sentimentos religiosos de tal forma que - sim - a própria Palavra de Deus pode tomar-se um substituto do próprio Deus. Esse seria o maior obstáculo à comunhão, pois manteria a alma ocupada em vez de levá-la ao próprio Deus.

Nesse caso, enfrentaríamos um dia de trabalho sem o poder de uma comunhão permanente em virtude de não havermos recebido as bênçãos nas nossas devoções matinais.

Que diferença haveria na vida de muitos se, na oração, subordinassem tudo a um único ponto: Quero andar com Deus o dia todo, pois é na hora devocional matutina que meu Pai entra num acordo definitivo comigo e eu com Ele para que assim seja.

Que força seria transmitida pela conscientização de que Deus toma conta de mim; de que Ele próprio estará comigo; de que durante o dia todo farei a sua vontade pelo seu poder, e de que estou pronto(a) para tudo que possa acontecer! Sim, que grandiosidade permearia a vida, se a oração secreta não fosse apenas o pedido de um novo sentido de conforto, luz ou poder, mas a dádiva da vida para um dia na segurança e proteção de um Deus poderoso e fiel! 

"Orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará". Quando a secreta comunhão com o Pai é mantida em espírito e em verdade, a vida pública perante os outros apresentará sua própria recompensa. O Pai que vê em secreto toma conta e recompensa publicamente. Afastamento das outras pessoas, quando a sós com Deus - é este o único modo, o modo infalível de conviver com as pessoas no poder da bênção de Deus. - Extraído e adaptado de "A Vida Interior", de Andrew Murray.

▲ TOPO DA PÁGINA