terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Teste da Natureza da Música Segundo os Escritos de Ellen G. White

Esse teste foi elaborado a partir dos princípios de música obtidos nos escritos de Ellen G. White. Portanto, são válidos para a igreja. Serve para orientação sobre a música e o canto na Igreja, se estão sendo dedicados a DEUS ou a outro foco, que pode ser o cantor, o compositor ou, o que é ainda pior, o próprio satanás. É importante cuidar‐se da questão do louvor uma vez que nos últimos tempos é profeticamente previsto um maciço ataque de satanás contra a igreja, em todas as frentes possíveis, portanto, isso inclui a música.
Para fazer o teste da música que você canta ou toca na igreja, ou que algum cantor ou instrumentista, conjunto instrumental ou vocal apresenta, basta responder a cada pergunta com “sim” ou “não”.


Teste da natureza da música
O foco de sua música ou cântico é de louvor a DEUS? Responda com sinceridade
Quesitos
Sim
Não
01
A música é suave e pura (Ed. 167)?


02
Os tons são claros e suaves (Test. V9, 143)?


03
Tons como a melodia dos pássaros (Ev. 510)?


04
Os tons são harmoniosos entre si (Ev. 510/511)?


05
O volume do som é suave e não fere os ouvidos (Carta 66, p 2 e 3, 1983)?


06
Não tem notas estridentes (Manuscrito 5, 1874)?


07
O canto é harmonioso (TS. V1, 45)?


08
O louvor é simples e entoado em tom natural (Ev. 510/511)?


09
A melodia é alegre e ao mesmo tempo solene (Ev. 507/508)?


10
A melodia flui sem esforço (Manuscrito 5, 1874)?


11
Aproxima da harmonia celeste (PP. 637)?


12
Os anjos cantariam juntos (Manuscrito 5, 1874)?


13
Glorifica a DEUS (carta 5.1850)?


14
Engrandece o nome de DEUS (FEC, 97)?


15
Ergue os pensamentos ao que é puro, nobre e edificante (PP. 637)?


16
Impressiona o coração com verdades espirituais (Ed. 167)?


17
Atrai para o lar celestial (DTN, 37)?


18
Conduz a santidade [separação do mundo] (T, v1, 496/497)?


19
Afasta os ouvintes da atenção ao terreno (DTN. 73)?


20
Afasta a mente do inimigo (carta 5.1850)?


21
Não leva a união com o mundo e suas diversões (PP. 637)?


22
Não tem gesticulações extravagantes (Manuscrito 5, 1874)?


23
Não há movimentos corporais (Manuscrito 5, 1874)?


24
As notas não são longamente puxadas (Ev. 510)?


25
Não há confusão de vozes nem dissonância (TS, v1, 45)?


26
Não vem do gênero das valsas frívolas (FEC 97)?


27
Não vem de canções petulantes que elogiam o homem (FEC 97)?


28
Não é ruidosa, vulgar, nem de abundante de entusiasmo (CPPE, 306)?


29
Não idolatra o músico ou cantor (T. v1, 506)?


30
As canções não são vulgares e próprias para salões de baile (T. v1, 506)?


31
Não se adapta facilmente ao palco (Manuscrito 5, 1874)?


32
A melodia não é forçada (Manuscrito 5, 1874)?


33
A música não serve para dança (ME, v2, 36)?


34
Não inclui tambores e o ritmo não domina a melodia nem a harmonia (ME, v2, 36)?


35
Não pertence a categoria do jaz, rock, blues, derivados ou correlatos (Manual da Igreja, 172)?



Quantidade de açúcar no refrigerante

Os sinais cósmicos mencionados em Mateus 24:29 ainda estão para se cumprir?


O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelos menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações. 
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais. 
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou  seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto;estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”,  Ministério, maio-junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o  dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo. 
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos  católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída. 
A posição tradicional adventista é confirmada em  Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e Tratado de Teología Adventista del Séptimo Día (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), p. 1015-1017. Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29. 


Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2010) 
Dr. Alberto Timm

Existe base bíblica para a “unidade na diversidade doutrinária”?


Os defensores da “unidade na diversidade doutrinária” geralmente divergem da posição doutrinária oficial da Igreja, e buscam no assim chamado “pluralismo teológico” (uma espécie de democracia teológica) espaço para abrigar suas teorias e interpretações doutrinárias particulares. Gerhard F. Hasel, quando ainda dirigia os programas de PhD e ThD do Seminário Teológico da Universidade Andrews (EUA), me disse certa ocasião que o“pluralismo” simplesmente não existe. É apenas um rótulo que a pessoa usa para que suas ideias sejam aceitas. Mas, tão logo isso ocorra, o indivíduo se torna intransigente, como qualquer outra pessoa, para com as opiniões divergentes dos outros. Com o passar do tempo, tenho me convencido cada vez mais da veracidade dessa posição. 
O conceito de "unidade na diversidade" é realmente  enfatizado por Paulo em 1 Coríntios 12 em relação à "diversidade nos serviços" (v. 5) e à "diversidade nas realizações" (v. 6). Ellen White declara que "pela  diversidade dos dons e governos que Ele [Deus] pôs em Sua igreja, todos alcançarão a unidade da fé" (Testemunhos para Ministros, p. 29), e que "não devemos pensar que é nossa obrigação falar exatamente as mesmas coisas, representando as mesmas coisas por meio das mesmas palavras" (Manuscript Releases, v. 8, p. 67; Ibid., v. 9, p. 26). Mas em nenhum lugar da Bíblia ou dos escritos de Ellen White existe alguma insinuação em favor de uma unidade na diversidade de crenças e doutrinas. O que a Bíblia realmente ensina é a "unidade da fé" (Ef 4:13). 
Na mesma epístola que fala a respeito da "diversidade nos serviços" (1Co 12:5) e "diversidade nas realizações" (1Co 12:6), Paulo também enfatiza a unidade doutrinária. 
Por exemplo, em 1 Coríntios 1:10, ele exorta: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer." Em 1 Coríntios 4:6, é dito: “não ultrapasseis o que está escrito”. Em Gálatas 1:8 e 9, Paulo acrescenta: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do Céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos pregue evangelho que vá além  daquele que recebestes, seja anátema.” 
Lamentavelmente, a identidade da Igreja está sendo  hoje seriamente ameaçada por um número considerável de pregadores e escritores que colocam a criatividade e a imaginação pessoais acima do bom-senso interpretativo. Existe uma forte tendência de se substituir a autoridade normativa da Palavra de Deus por intuições subjetivas atribuídas ao Espírito Santo(cf. Mt 7:21-23). Desconhecendo os princípios básicos de interpretação bíblica, muitos se sentem na liberdade de atribuir ao texto sagrado significados artificiais, destituídos de um claro “assim diz o Senhor”. 
A genuína unidade doutrinária só pode existir entre aqueles que reconhecem e aceitam a autoridade normativa da Palavra de Deus, e a interpretam adequadamente. Se aceitarmos o princípio de que devemos viver “de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4), jamais isolaremos partes das Escrituras em detrimento de outras. Se concordarmos que “a Bíblia é sua própria intérprete”, jamais nos sentiremos na liberdade de impor ao texto sagrado significados artificiais, não sugeridos pelo próprio texto. 
Portanto, mesmo em face à diversidade de dons e serviços dentro da comunidade de crentes (ver 1Co 12), devemos zelar pela unidade doutrinária e pela lealdade incondicional ao texto bíblico interpretado corretamente. É maravilhoso saber que nestes dias finais da história humana, caracterizados por  inúmeras interpretações artificiais e teorias conflitantes, “Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 595). 


Revista do Ancião (janeiro – março de 2009) Via Setimo Dia
Dr. Alberto Timm

Por ocasião do sacrifício de Cristo na cruz, morreu apenas a Sua natureza humana ou também a Sua natureza divina?

Este é um assunto complexo e de fácil distorção, no qual muitos são tentados a substituir a revelação divina por suas próprias teorias especulativas. Mas existem algumas declarações inspiradas que nos ajudam a compreender melhor o assunto. Por exemplo, em Isaías 9:6, Cristo é chamado de “Pai da Eternidade”. Em João 11:25, Ele mesmo afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Em  João 10:17, 18, Ele acrescenta: “porque Eu dou a Minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de Mim; pelo contrário, Eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.” E no livro  O Desejado de Todas as Nações, p. 530, Ellen G. White diz: “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada.” 
Em harmonia com essas declarações, Ellen White argumenta no livro  Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 301: "Aquele que disse: ‘Dou a Minha vida para tornar a tomá-la’ (João 10:17), ressurgiu do túmulo para a vida que estava nEle mesmo. A humanidade morreu; a divindade não morreu. Em Sua divindade, possuía Cristo o poder de romper os laços da morte. Declara Ele que tem vida nEle mesmo, para dar vida a quem quer. [...] É Ele a fonte, o manancial da vida. Unicamente Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz e vida, podia dizer: ‘Tenho poder para a dar [a vida], e poder para tornar a tomá-la.’ João 10:18.” 
Nos comentários de Ellen White em The Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 5, p. 1.113, o mesmo conceito é corroborado: “Foi a natureza humana do Filho de Maria transformada na natureza divina do Filho de Deus? Não. As duas naturezas foram misteriosamente fundidas em uma pessoa – o homem Cristo Jesus. Nele habitou corporalmente toda a plenitude da Divindade [Cl 2:9]. Ao ser Cristo crucificado, foi Sua natureza humana que morreu. A Divindade não sucumbiu nem morreu. Isso teria sido impossível. [...] Quando a voz do anjo foi ouvida dizendo: ‘O Teu Pai Te chama’, Aquele que havia dito: ‘Eu dou a Minha vida para a reassumir’ [Jo 10:17] e ‘Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei’ [Jo 2:19], ressurgiu da sepultura para a vida que havia em Si mesmo. A Divindade não morreu. A humanidade morreu; mas Cristo agora proclama sobre o sepulcro de José: ‘Eu sou a ressurreição e a vida’ [Jo 11:25]. Em Sua divindade Cristo possuía o poder de romper os laços da morte. Ele declara ter vida em Si mesmo para conceder a quem Ele quiser.” 
Nas Meditações Matinais de Ellen G. White publicadas sob o título Exaltai-O! (1992), p. 
346, ela acrescenta: “Jesus Cristo depôs o manto real, Sua régia coroa e revestiu Sua divindade com a humanidade, a fim de tornar-Se um substituto e penhor pelo gênero 
humano, para que, morrendo em forma humana, por Sua morte pudesse destruir aquele 
que tinha o poder da morte. Ele não poderia ter feito isso como Deus; mas, tornando-Se 
como o homem, Cristo podia morrer. Pela morte venceu a morte.” 
Mas, se mesmo “a vida de um anjo não poderia pagar  a dívida” pela queda da raça humana (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 64, 65), seria suficiente que apenas a natureza humana de Cristo morresse na cruz? Este é, sem dúvida, um mistério para o qual não temos todas as respostas. No entanto, não devemos nos esquecer de que Cristo veio como o “último Adão” (1Co 15:45) para pagar o preço pelo resgate da raça humana (ver Rm 5:12-21; 1Co 15:20-22). Ele morreu como homem por todos os seres humanos. 
Além disso, Cristo morreu a “segunda morte” (Ap 2:11; 20:6, 14; 21:8) da qual não existe ressurreição de criaturas. Como essa morte representa a eterna alienação da criatura do seu Criador, somente Aquele que tem vida em Si mesmo poderia ressuscitar dessa morte. 
Portanto, mesmo que não tenhamos respostas a todas  as indagações que possam surgir com respeito ao “mistério da piedade” (1Tm 3:16), pela fé aceitamos as declarações inspiradas que nos dizem que na cruz morreu apenas a natureza humana de Cristo, e não a Sua natureza divina, que ficou misteriosamente velada durante a encarnação. 


Revista do Ancião (abril – junho de 2009) 
Dr. Alberto Timm

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Podemos crer que Jesus ascendeu duas vezes ao Céu: uma, no próprio dia de Sua ressurreição e, outra, 40 dias mais tarde?


Após a ressurreição de Jesus, Maria Madalena O encontrou junto ao sepulcro e procurou estabelecer diálogo, mas Ele pediu para não ser detido, pois ainda não havia subido ao Pai (João 20:11-18). Depois disso, Jesus  não apenas Se deteve com outras pessoas, como também dialogou demoradamente com algumas delas (ver Luc. 24:13-50; João 20:19-29; 21:1-23; Atos 1:3; I Cor. 15:3-8). O contraste entre o pedido inicial para não ser detido e a iniciativa posterior de Se deter com os discípulos sugere uma breve ascensão temporária de Cristo à presença do Pai nas cortes celestiais no próprio dia da ressurreição. 
O livro  O Desejado de Todas as Nações descreve tanto a ascensão temporária de Jesus no dia da ressurreição (cf. João 20:17) quanto Sua ascensão definitiva 40 dias mais tarde (Mar. 16:19; Luc. 24:50 e 51; Atos 1:6-11). Em relação à primeira delas, encontramos na pág. 790 da referida obra a seguinte declaração: “Jesus recusou receber a homenagem de Seu povo até haver obtido a certeza de estar Seu sacrifício aceito pelo Pai. Subiu às cortes celestiais, e ouviu do próprio Deus a afirmação de que Sua expiação pelos pecados dos homens fora ampla, de que por meio de Seu sangue todos poderiam obter a vida eterna. O Pai ratificou o concerto feito com Cristo, de que receberia os homens arrependidos e obedientes, e os amaria mesmo como ama a Seu Filho. [...] Todo o poder no Céu e na Terra foi dado ao Príncipe da Vida, e Ele voltou para Seus seguidores num mundo de pecado, a fim de lhes comunicar Seu poder e glória.” 
Sobre a ascensão definitiva de Cristo, 40 dias após Sua ressurreição, O Desejado de Todas as Nações, págs. 833 e 834, afirma: “Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu [Mat. 27:51-53]. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. [...] Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. Mas Ele os detém com um gesto. Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida, o atingido flanco, os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos  cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua segunda vinda. [...] Ouve-se a voz de Deus proclamando que a justiça está satisfeita. Está vencido Satanás. [...] Os braços do Pai circundam o Filho, e é dada a ordem: ‘E todos os anjos de Deus O adorem’ [Heb. 1:6].” E o livro  Atos dos Apóstolos, págs. 38-39, acrescenta que, tão logo essa cerimônia foi concluída nas cortes celestiais, o Espírito Santo foi derramado no Pentecostes como evidência da aceitação do sacrifício de Cristo. 
Alguém poderia ser tentado argumentar que a ascensão temporária de Cristo no dia da 
ressurreição seria inviável porque o tempo de duração da viagem entre a Terra e o Céu é de uma semana. É certo que Ellen G. White menciona  em Primeiros Escritos, pág. 16, que os remidos ascenderão durante “sete dias” para o mar de vidro (Apoc. 15:2), mas isso não significa que Cristo e os anjos levem o mesmo tempo para fazer o percurso. O fato de Cristo ter ascendido ao Céu após o diálogo com Maria Madalena (João 20:11-18) e estar de volta mais tarde, naquele mesmo dia, para acompanhar dois de Seus discípulos no caminho de Emaús (Luc. 24:13-49) deixa claro que Cristo não mais estava limitado ao tempo. De modo semelhante, o anjo Gabriel veio das  cortes celestiais em questão de minutos para atender à oração de Daniel (Dan. 9:20-23; cf. 9:1-19). 
Portanto, existem evidências suficientes para crermos que Cristo ascendeu, ligeiramente, ao Céu após Sua ressurreição e, definitivamente, 40 dias mais tarde. Em ambas as ascensões, houve uma ratificação da obra redentora de Cristo em favor dos pecadores. Após Sua primeira ascensão, Cristo retornou à Terra a fim de “comunicar Seu poder e glória” aos Seus discípulos. Após Sua segunda ascensão, Cristo permaneceu como Rei e Sacerdote nas cortes celestiais (ver Zac. 6:13; Heb. 4:14-16), mas enviou o Espírito Santo como Seu agente regenerador e santificador (ver João 14:16 e 17, 26; 16:7-15). 


Revista do Ancião (julho – setembro de 2006) 
Dr. Alberto Timm

Qual é a diferença entre perfeição e perfeccionismo?


Há muitas discussões em torno dos conceitos de “perfeição” e “perfeccionismo”. A própria tese doutoral de Hans K. LaRondelle, intitulada  Perfection and Perfectionism: A Dogmatic-Ethical Study of Biblical Perfection and Phenomenal Perfectionism, defendida na Universidade Livre de Amsterdam, Holanda, considera em profundidade o assunto. 
Mesmo em poucas palavras, podemos destacar algumas semelhanças e diferenças entre perfeição e perfeccionismo. Em termos de semelhanças, os defensores de ambos os conceitos assumem que a vida cristã é plena de vitória em Cristo, envolvendo um constante afastamento do pecado e uma contínua aproximação de Cristo. 
Já uma das diferenças básicas diz respeito à doutrina do pecado. Os que aceitam o conceito bíblico de perfeição reconhecem que biblicamente os atos pecaminosos são manifestações da natureza pecaminosa em que se encontra o pecador. Em Marcos 7:21-23, lemos: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Portanto, no dizer de Lutero, “as más obras nunca tornam o homem mau, mas o homem mau executa más obras” (Da Liberdade Cristã, par. 23). Em contraste, o perfeccionismo tende a definir pecado mais pela perspectiva de atos pecaminosos que devem ser vencidos para que a pessoa possa ser considerada justa. 
Outra importante diferença a ser mencionada é a compreensão da natureza humana de Cristo durante a encarnação. Os que seguem o conceito bíblico de perfeição creem normalmente que Cristo assumiu a natureza humana enfraquecida, física e morfologicamente, por milhares de anos de pecado, mas que nos aspectos espiritual e moral Ele não tinha tendência ao pecado. De acordo  com Ellen G. White, “nem por um momento houve nEle qualquer propensão ao mal” (E. G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1128). Por sua vez, os perfeccionistas acreditam que Cristo veio ao mundo com a mesma natureza e as mesmas tendências ao pecado dos demais seres humanos, e que nós podemos vencer o pecado assim como Ele venceu.  No entanto, se Cristo veio na mesma condição pecaminosa que os demais pecadores, como poderia Ele ser o Salvador da humanidade, sem necessitar de um salvador para Si mesmo? 
Uma terceira diferença é quanto à vitória sobre o pecado. Os que advogam o conceito bíblico de perfeição reconhecem que o pecado é ofensivo a Deus, e afasta de Deus o ser humano. Eles buscam plena vitória sobre o pecado, reconhecendo que continuarão com a natureza humana pecaminosa até o dia em que “este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir da imortalidade” (1Co 15:54). Nas palavras de Ellen G. White, “enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida  não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: ‘Alcancei tudo completamente.’ A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda” (Atos dos Apóstolos, p. 560, 561). Por sua vez, os perfeccionistas advogam, já nesta vida, um nível de perfeição plena no qual, como disse alguém, não precisamos mais orar “perdoa-nos as nossas dívidas” (Mt 6:12), pois supostamente não teremos mais pecados a ser perdoados. 
Um dos relatos mais elucidativos da diferença entre a perfeição e o perfeccionismo é a parábola do fariseu e do publicano (ver Lc 18:9-14). Enquanto o fariseu seguia orgulhosamente pelo caminho do perfeccionismo, o publicano avançava na senda da perfeição, considerando-se pecador e indigno. Em realidade, aqueles que estão no caminho da perfeição em Cristo, ainda não sendo perfeitos, já são considerados perfeitos em Cristo, que é perfeito (ver Fp 2:12-15); mas jamais se considerarão como tal (cf. 1Tm 1:15). Além disso, enquanto os perfeccionistas são mais críticos dos outros do que de si mesmos, os que estão sendo santificados são mais rigorosos consigo mesmos do que com os demais. 


Revista do Ancião (abril – junho de 2011) 
Dr. Alberto Timm

Qual é a posição da Igreja Adventista sobre a comercialização de jóias?


A posição adventista sobre a comercialização de jóias se fundamenta em dois princípios básicos: o primeiro é o compromisso adventista com a recomendação bíblica de abstenção do uso de jóias. O Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia (revisado em 2005), pág. 177, declara que “nas Escrituras é ensinado com clareza que o uso de jóias é contrário à vontade divina. ‘Não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso’, é a admoestação do apóstolo Paulo (I Tim. 2:9). O uso de ornamentos de jóias é um esforço para atrair a atenção, em desacordo com o esquecimento de si mesmo que o cristão deve manifestar”. Angel M. Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral, trata com muita propriedade do assunto em seu livro O Uso de Jóias na Bíblia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002).


Richard M. Davidson, diretor do Departamento de Antigo Testamento da Universidade Andrews, reconhece que houve ocasiões na história bíblica em que o povo de Deus acabou sucumbindo ao uso de jóias. Mas, em períodos de especial consagração, Deus pediu que Seu povo se desfizesse de suas jóias e adornos como um símbolo exterior de dedicação interior da vida a Ele. Foi assim, por exemplo, na dedicação de Jacó e sua família em Betel (Gên. 35:1-4); na reconsagração dos israelitas após a idolátrica adoração do bezerro de ouro, no deserto do Sinai (Êxo. 33:5 e 6); e também na recomendação às mulheres cristãs no período do Novo Testamento (I Tim. 2:9 e 10; I Ped. 3:3-5). Já no livro do Apocalipse aparece um marcante contraste entre a grande meretriz “vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas” (Apoc. 17:4; cf. 2 Reis 9:30), de um lado, e a mulher pura “vestida do sol” (Apoc. 12:1) e a grande multidão dos glorificados “vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos” (Apoc. 7:9), do outro. Conseqüentemente, os adventistas entendem ser seu dever abster-se das jóias.


Um segundo princípio básico que fundamenta a posição adventista sobre a comercialização de jóias é que não devemos produzir e/ou comercializar aquilo que não usamos por estar em desacordo com os ensinos bíblicos. Por exemplo, jamais deveríamos produzir e/ou vender drogas e bebidas alcoólicas que nós mesmos não devemos consumir. Da mesma forma, não devemos fabricar ou comercializar jóias e ornamentos dos quais somos aconselhados a nos abster. É certo que Ellen White aconselha que “aqueles que têm braceletes e usam ouro e adornos, fariam melhor se tirassem esses ídolos de sua pessoa e os vendessem, mesmo que fosse por muito menos do que deram por eles” (citado em O Uso de Jóias na Bíblia, pág. 150). Mas esse conselho é que a pessoa se desfaça de suas jóias, sem nenhuma conotação de comercialização de jóias.


Existem, porém, aqueles que argumentam que essa é uma questão meramente cultural, e a única forma de subsistência disponível para eles. Mas o argumento cultural é desfeito, em grande parte, pelo simples fato de a abstinência de jóias ser enfatizada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, bem como no Espírito de Profecia (ver “Declarações de E. G. White Sobre Jóias e Adorno Pessoal”, em O Uso de Jóias na Bíblia, págs. 148-154). Como esses escritos foram produzidos em diferentes contextos culturais, mas são unânimes em recomendar a abstinência do uso de jóias, entendemos que tal abstinência é um princípio universal que transcende às diferentes culturas.


Por sua vez, a alegação de que a comercialização de jóias é a única forma de subsistência para algumas famílias acaba refletindo a teoria existencialista de que “os fins justificam os meios”. Como adventistas do sétimo dia, devemos reconhecer que nem todas as atividades comerciais são condizentes com a fé que professamos. O exercício da religião exige, por vezes, renúncia e sacrifício. Portanto, recomendamos que, como cristãos adventistas, não produzamos nem comercializemos tudo aquilo que também não devemos consumir ou usar, incluindo a questão de jóias.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2007).

Podem pessoas que já foram espíritas exercer cargos de liderança na igreja?


O efeito negativo do espiritismo sobre o discernimento espiritual do ser humano é tratado por Ellen White no livro Primeiros Escritos, págs. 101 e 102, em que é dito o seguinte: “Deus não confiará o cuidado do Seu precioso rebanho a homens cuja mente e discernimento tenham sido enfraquecidos por erros anteriores que acariciavam, tais como os assim chamados perfeccionismo e espiritismo, e que, por sua conduta quando nesses erros, infelicitaram-se a si mesmos e levaram opróbrio sobre a causa da verdade. Embora se sintam agora livres de erro e capacitados para ir e ensinar esta última mensagem, Deus não os aceitará. Ele não confiará almas preciosas aos seus cuidados; pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado. Aquele que é Grande e Santo é um Deus zeloso, e deseja que os homens que levam a Sua verdade sejam santos. A santa lei anunciada por Deus do Sinai é parte de Si próprio, e somente homens santos que sejam seus estritos observadores honrá-Lo-ão ensinando-a a outros.”


Quando a Sra. White diz que Deus não aceitaria pessoas envolvidas com o perfeccionismo e o espiritismo, isto não implica uma exclusão do acesso à salvação, mas apenas a não concessão de funções de liderança entre o povo de Deus. Ao mesmo tempo que ela diz que “embora se sintam agora livres de erro” (estado de salvação), ela também acrescenta que Deus “não confiará almas preciosas aos seus cuidados” (desqualificação para liderança). Tais pessoas não deveriam exercer funções de liderança na igreja, “pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado”.


Não cremos, portanto, que todas as pessoas que já se envolveram com as falsas teorias acima mencionadas (incluindo o espiritismo) estejam automaticamente desqualificadas para cargos de liderança na igreja. Essa restrição se limita apenas àqueles cujo juízo continua “pervertido” e “debilitado” em decorrência de tais envolvimentos. Mas isso não limita de nenhuma forma o seu acesso à salvação, pois no livro O Grande Conflito, pág. 665, é dito que “mais próximo do trono” estarão “os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa”.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2005). Via SetimoDia

A Observação do Sábado em Instituições Médicas Adventistas

É importante refletirmos sobre o grande valor de uma instituição de saúde e o seu elevado potencial para alcançar as pessoas. Para muitos, este hospital é o único meio pelo qual poderão conhecer a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Os hospitais adventistas devem ser muito mais do que meramente um sistema de atendimento médico. Têm eles a oportunidade única de dar um testemunho cristão, 24 horas por dia, junto às comunidades a que servem. Além disso, têm o privilégio de apresentar a mensagem do sábado pelo exemplo, cada semana.
“A observância apropriada do dia de sábado por todos os que se acham relacionados com nossos sanatórios, exercerá uma indizível influência para o bem…” (Medicina e Salvação, p. 164).
“A genuína obra médico-missionária está inseparavelmente unida com a guarda dos mandamentos de Deus, dos quais o Sábado é especialmente mencionado, uma vez que é o grande memorial da obra criadora de Deus. Sua observância está vinculada com a obra de restauração da imagem moral de Deus no homem. Este é o ministério que o povo de Deus deve levar a cabo neste tempo…” (Medicina e Salvação, p. 214).
Atentemos para as seguintes orientações:
1) Todas as atividades rotineiras que puderem ser suspensas, deverão ser adiadas.
“O Salvador nos mostrou por Seu exemplo que é correto aliviar o sofrimento neste dia; mas os médicos e enfermeiros não devem fazer trabalho desnecessário…” (Medicina e Salvação, p. 214).
2) Os serviços burocráticos deverão ser suspensos.
3) Para o paciente, o sábado deve ser diferente. Um dia para receber atenção especial.
4) Se o seu colega de trabalho não é adventista, ajude-o na preservação dos princípios bíblicos sobre o sábado.
5) Você deverá estimular uma atitude de contínuo testemunho cristão. A guarda do sábado é um privilégio e honra, bem como um dever. Jamais deve tornar-se pesada ou tediosa para os que a observam ou para os que nos rodeiam.
“Deus não pode apoiar qualquer instituição, a menos que esta ensine os princípios vivos de Sua lei e traga seus próprios atos em estrita conformidade com esses preceitos …” ( Medicina e Salvação, p. 164).
Esperamos que todos estejamos comprometidos com estas grandes e profundas mensagens.
Pr. Wladimir G. Souza

O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?

Algumas pessoas têm dificuldade de harmonizar a função do Espírito Santo e o papel do sábado no selamento final do povo remanescente de Deus. Não resta dúvida de que a habitação do Espírito Santo na vida do crente é a maior evidência de que este se encontra em estado de salvação (ver Rom. 8:1-17; Gál. 5:16-26). Por esse motivo, o apóstolo Paulo se referiu ao Espírito Santo como “penhor” (II Cor. 1:21 e 22) e “selo” (Efés. 1:13; 4:30) da salvação. Ellen G. White acrescenta que “a todos os que aceitam a Cristo como um Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha”. – Atos dos Apóstolos, pág. 49.
Além disso, o Espírito Santo é também o agente selador e capacitador dos crentes para o cumprimento da missão evangélica. Comentando os derradeiros momentos antes da ascensão de Cristo, Ellen G. White diz que “a visível presença de Cristo estava prestes a ser retirada dos discípulos, mas uma nova dotação de poder lhes pertencia. O Espírito Santo ser-lhes-ia dado em Sua plenitude, selando-os para a sua obra” (Atos dos Apóstolos, pág. 30). Em relação ao Pentecostes, a mesma autora afirma que “os que creram em Cristo foram selados pelo Espírito Santo”. – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.055.
O processo de restauração das verdades bíblicas pelos pioneiros adventistas do sétimo dia também foi selado, ou seja, aprovado pelo Espírito Santo. “Muito bem sabemos nós como foi estabelecido cada ponto da verdade, e sobre ele posto o selo pelo Espírito Santo de Deus” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 103 e 104). Descrevendo sua participação em algumas reuniões em South Lancaster, Massachusetts, na década de 1880, a Sra. White menciona que “o Senhor ouviu nossas súplicas, e Seu Espírito colocou o Seu selo à nossa obra” (Review and Herald, 15 de janeiro de 1884, pág. 33). Ainda hoje, Deus “deseja que Sua obra seja levada avante com proficiência e exatidão, de modo que possa pôr sobre ela o selo de Sua aprovação”. – Atos dos Apóstolos, pág. 96.
Mas a função seladora do Espírito Santo no plano da salvação não conspira contra a identificação do sábado como “o selo do Deus vivo” (Apoc. 7:2; 9:4) no desfecho da grande controvérsia entre a verdade e o erro (ver Apoc. 12:17; 14:9-12). Em realidade, o Espírito Santo é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32) e, por essa razão, Ele é chamado por Cristo de “o Espírito da verdade” (João 14:17; 15:26; 16:13). Sua obra é conduzir os seguidores de Cristo “a toda a verdade” (João 16:13), da qual faz parte o quarto mandamento do decálogo, que ordena a observância do sábado (Êxo. 20:8-11; cf. Sal. 119:142).
Ellen G. White afirma que “o sábado foi inserido no decálogo como o selo do Deus vivo, identificando o Legislador, e tornando conhecido o Seu direito de governar. Era o sinal entre Deus e Seu povo, um teste de sua obediência a Ele. Moisés foi ordenado a lhes dizer da parte do Senhor: ‘Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica’ [Êxo. 31:13]. E quando alguns do povo saíram no sábado a recolher o maná, o Senhor indagou: ‘Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?’ [Êxo. 16:28].” – Sings of the Times, 13 de maio de 1886, pág. 273.
“A obra do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. O mundo só será advertido ao ver os que crêem na verdade sendo santificados pela verdade, agindo por princípios altos e santos, demonstrando em sentido alto e elevado a linha divisória entre aqueles que guardam os mandamentos de Deus e aqueles que os pisoteiam a pés. A santificação do Espírito demarca a diferença entre aqueles que têm o selo de Deus e aqueles que guardam um dia de repouso espúrio.” – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.
Portanto, a habitação santificadora do Espírito Santo na vida é o selo da salvação do crente, que permanece nele enquanto este permitir que o Espírito Santo o conduza “a toda a verdade” (João 16:13). No conflito final entre a verdade e o erro, a humanidade acabará se polarizando entre os que observam o sábado bíblico instituído por Deus e os que veneram o domingo de origem pagã. Nesse contexto, o sábado assumirá a função de sinal escatológico de lealdade incondicional a Deus.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm Revista do Ancião (janeiro – março de 2007). Via SetimoDia

domingo, 8 de janeiro de 2012

Trabalho aos Sábados nos Hospitais

É pecado um médico ou enfermeira adventista trabalhar aos sábados em hospitais não adventistas? Uma irmã alegou que está praticando caridade. — A.S.A.
Este é um problema delicado, e já há muito tempo muitos de nossos irmãos têm pensado que não há nenhum problema em atender assuntos médicos no sábado.
É certo que a obra médica é uma obra de caridade. O atendimento ao enfermo não parece ser um trabalho como o de pavimentar uma rua, limpar uma casa, preparar a comida para alguém, vender mercadorias em um armazém ou qualquer outro que realizamos todos os dias.
Possivelmente o que mais contribui para que pensemos no trabalho de atendimento ao enfermo, de forma diferente dos demais, é a sua situação de emergência. Quase todos os doentes precisam de atendimento urgente. Esta urgência parece dizer que o adventista pode realizar tal tipo de trabalho durante o sábado.
Isto, entretanto, não justifica que médicos e enfermeiros adventistas realizem o trabalho rotineiro que normalmente é executado nos hospitais. Esse trabalho é geralmente programado.
Os hospitais não adventistas continuam, durante o sábado, com a rotina dos demais dias da semana. Assim, o trabalho executado no sábado por médicos e enfermeiros adventistas não diminui em nada nesses hospitais. Eles têm de se submeter às mesmas exigências cumpridas em qualquer outro dia. Para eles não existe nada que diferencie o sábado dos demais dias de trabalho em tais hospitais.
Nos hospitais adventistas tem-se seguido sempre o princípio de reduzir ao máximo as atividades rotineiras no sábado. Atende-se somente o que é indispensável, o que é vital para a preservação da vida, e que representa real emergência para os enfermos.
Além disso, o ambiente do hospital no sábado é modificado pela diminuição do trabalho, de tal modo que o médico e os enfermeiros têm clara consciência de estai num dia dedicado ao Senhor.
A Igreja tem-se preocupado com este problema, e recentemente fez um estudo, a nível de Associação Geral, cujo resultado produziu uma série de recomendações que aparecem num voto da Associação Geral, adotado pela Divisão Sul- Americana em sua última Comissão Diretiva do mês de novembro.
Incluo aqui alguns parágrafos deste voto, que o ajudarão a compreender mais claramente a posição da Igreja em relação com o trabalho dos adventistas no dia de sábado:
“As instituições de saúde adventistas provêem o único contato que muitas pessoas têm com a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Associação Geral, no Concilio Anual, declarou o que essas instituições são para a Igreja, nas seguintes palavras: ‘Em resumo, a instituição de saúde adventista é uma extensão unida à vida e missão de Cristo e o cumprimento do ministério de saúde e cura da Igreja Adventista do Sétimo Dia. E, portanto, inseparável do ministério total da Igreja, de levar o evangelho a todo o mundo.’ — Concilio Anual da AG, 13-21 de outubro de 1976, pág. 87.
“Os hospitais adventistas são mais que meramente um sistema de cuidado de saúde. Eles têm a oportunidade exclusiva de dar horas diárias de testemunho cristão às comunidades às quais eles servem. Além disso, eles têm o privilégio de apresentar a mensagem do sábado pelo exemplo, cada semana.
“Ao curar o doente e desamarrar as ataduras do enfermo fisicamente, mesmo no sábado, Cristo deu um exemplo que nós vemos como base para estabelecer e operar as instituições de saúde adventistas. No entanto, uma instituição que oferece cuidados médicos ao público, deve ser preparada para ministrar as necessidades do doente e sofredor sem considerar horas ou dias.
“Isso coloca uma grande responsabilidade sobre cada instituição, de criar e implantar praxes que reflitam o exemplo de Cristo, e aplicar os princípios da observância do sábado conforme os encontremos nas Escrituras e são ensinados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
“Os administradores têm uma responsabilidade especial de cuidar que todos os departamentos mantenham o verdadeiro espírito da guarda do sábado, instituindo procedimentos adequados para o sábado e preservando-o contra o afrouxamento de sua observância”.
Trabalho no Sábado em Hospitais Não-Adventistas
“A Igreja recebeu um conselho de especial significado para o crente que está pensando em trabalhar numa instituição de saúde não adventista.
“A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras.” — O Desejado de Todas as Nações (ed. popular), pág. 186.
“Ao mesmo tempo que é essencial nas instituições médicas que se execute o mínimo de trabalho em todo o tempo para manter o bem-estar e o conforto dos pacientes, os adventistas do sétimo dia empregados em instituições não denominacionais, onde as horas do sábado não trazem nenhum alívio das tarefas gerais regulares, estão sob o dever de lembrar-se dos princípios que regulam todas as atividades do sábado.
A fim de evitar situações em que nossos membros da igreja tenham de enfrentar problemas com a observância do sábado em instituições não adventistas, recomenda-se que:
1. Quando adventistas do sétimo dia procuram emprego em hospitais não adventistas, eles devem informar sobre seus princípios de observância do sábado e pedir uma escala de trabalho que os isente das tarefas de sábado.
2. Quando as escalas de trabalho ou outros fatores tornam isso impossível, eles devem deixar bem claro os tipos de tarefas que estão dispostos a executar no sábado, para prover o mínimo cuidado médico e de higiene ao paciente e seu ambiente, nos procedimentos de emergência, em serviço semelhante.
3. Onde as condições acima não forem satisfeitas, nossos membros devem ser leais às exigências soberanas de Deus, esforçando-se para oferecer um serviço fiel e também conseguir seu ganha-pão.
Autor: Dr. Mário Veloso, Fonte: Revista Adventista, Março de 1985.

Para compreender a questão de forma mais abrangente, recomendo a leitura do documento: Conselhos de Ellen G. White sobre Trabalhos aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas

Igreja Adventista Divulga Documento sobre Observância do Sábado


Na última Comissão Diretiva Plenária da liderança sul-americana adventista foi votado um documento intitulado Observância do Sábado. O material, aprovado pelos delegados presentes, ressalta o descanso conforme a Bíblia Sagrada e aponta o entendimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito de aspectos práticos sobre a guarda do dia. Segundo o pastor Alberto Timm, responsável pela organização do documento, foram sintetizados 21 pontos a respeito do assunto. Timm é autor do livro O Sábado na Bíblia, uma pesquisa interessante referente aos aspectos históricos e teológicos do sábado com uma linguagem acessível.


O documento, na íntegra, após revisões teológicas e gramaticais, foi divulgado nessa semana e ficou assim:


2011 - OBSERVÂNCIA DO SÁBADO


A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11).


A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes termos: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.” Com base nesses princípios, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma neste documento seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.


Vida de santificação. A verdadeira observância do sábado se fundamenta em uma vida santificada pela graça de Cristo (Ez 20:12, 20); pois, “a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser santos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283).


Crescimento espiritual. Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 352), o sábado provê um contato mais próximo de Deus. Como tal, não devemos permitir que outras atividades, por mais nobres que sejam, enfraqueçam nossa comunhão com Deus nesse dia.


Preparação para o sábado. Antes do pôr do sol da sexta-feira (cf. Lv 23:32; Dt 16:6; Ne 13:19), as atividades seculares devem ser interrompidas (cf. Ne 13:13-22); a casa deve estar limpa e arrumada; as roupas, lavadas e passadas; os alimentos, devidamente providenciados (cf. Êx 16:22-30); e os membros da família, já prontos.


Início e término do sábado. O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e terminado com breves e atrativos cultos de pôr do sol, com a participação dos membros da família. Nessas ocasiões, é oportuno cantar alguns hinos, ler uma passagem bíblica, seguida de comentários pertinentes, e expressar gratidão a Deus em oração. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 356-359.)


Pessoas sob nossa influência. O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as pessoas sob nossa influência devem ser dispensadas das atividades seculares (Êx 20:10). Isso implica os demais membros da família, bem como os empregados e hóspedes; que também sejam estimulados a observar o sábado.


Espírito de comunhão. Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado deve se caracterizar por um prazeroso e alegre compromisso com as prioridades espirituais, com momentos especiais de leitura da Bíblia, oração e, se possível, de contato com a natureza (cf. At 16:13). Esse compromisso deverá ser mantido na escolha dos assuntos abordados também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.


Reuniões da igreja. Somos admoestados a não deixar “de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10:25). Portanto, as programações e atividades regulares da igreja aos sábados devem ter precedência sobre outros compromissos pessoais e sociais, mesmo que estes sejam pertinentes para o sábado.


Casamentos e festas. O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is 58:13) indica que casamentos e festas, incluindo seus devidos preparativos, devem ser realizados fora desse período sagrado. Casamentos e algumas festas mais suntuosas não devem ser planejados para os sábados à noite, pois seus preparativos envolvem expectativas e atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.


Mídia secular. A mídia secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado durante as horas do sábado, para que este, rompendo com a rotina da vida, possa ser um dia “deleitoso e santo” (Is 58:13).


Esportes e lazer. Muitas atividades esportivas e de lazer, aceitáveis durante a semana, não são condizentes com a observância do sábado, pois desviam a mente das questões espirituais (Is 58:13).


Horas de sono. A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não como dia de recuperar o sono atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão de levantar cedo no sábado, dedicando esse dia ao serviço do Senhor. (Ver Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 170.)


Viagens. A realização de viagens por questões de trabalho ou interesses particulares é imprópria para o sábado. Existem, porém, ocasiões excepcionais em que se torna necessário viajar no sábado para atender a algum compromisso religioso ou situações emergenciais. Sempre que possível, os devidos preparativos, incluindo a compra de passagens e o abastecimento de combustível, devem ser feitos com a devida antecedência. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359, 360.)


Excursões e acampamentos. A realização de excursões e acampamentos pode promover a socialização cristã (cf. Sl 42:4). Mas seus organizadores e demais participantes devem chegar ao devido local antes do início do sábado e montar sua estrutura, incluindo suas barracas, de modo que o santo dia possa ser observado segundo o mandamento. Além disso, as atividades durante as horas do sábado devem ser condizentes com o espírito sagrado desse dia.


Restaurantes e alimentação. A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida antecedência (Êx 16:4, 5; 22-30) significa que ele deve ser comprado fora das horas do sábado, e que a frequência a restaurantes comerciais nesse dia deve ser evitada.


Medicamentos. A compra de medicamentos durante o sábado é aceitável em situações emergenciais (cf. Lc 14:5), e imprópria quando a pessoa já os necessitava, e acabou postergando sua compra para esse dia.


Estágios e práticas escolares. O quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:8-11) desabona a realização de atividades seculares no sábado, que gerem lucro ou benefício material. Envolvidos em tais atividades estão os programas de planejamento e preparo para a vida profissional, incluindo a frequência às aulas e a participação em estágios, simpósios, seminários e palestras de cunho profissional, concursos públicos e exames seletivos. Em caso de confinamento para a prestação de exames após o término do sábado, as horas desse dia devem ser gastas em atividades espirituais.


Escolha e exercício da profissão. A estrutura da sociedade em geral nem sempre favorece a observância do sábado, e acaba disponibilizando profissões e atividades que, embora sejam dignas, dificultam essa prática. Os adventistas do sétimo dia devem escolher e exercer profissões condizentes com a devida observância do sábado. Somos advertidos de que, se alguém, “por amor ao lucro, consente em que o negócio em que tem interesses seja atendido no sábado pelo sócio incrédulo, esse alguém é tão culpado quanto o incrédulo; e tem o dever de dissolver a sociedade, por mais que perca por assim proceder” (Evangelismo, p. 245).


Instituições de serviços básicos. A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10) indica que os observadores do sábado devem se abster de trabalhar nesse dia, mesmo em instituições seculares de serviços básicos. Instituições denominacionais que não podem fechar aos sábados (cf. Jo 5:17), incluindo os internatos adventistas, devem ser operadas nesse dia por um grupo reduzido e em forma de rodízio.


Atividades médicas e de saúde. Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem atender, com base no princípio de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3). Os hospitais adventistas necessitam dos préstimos de uma equipe médica, de enfermagem e de outros serviços básicos para o funcionamento nas horas do sábado. Mas os plantões rotineiros, tanto médicos quanto de enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as horas do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre o Trabalho aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas”, em www.centrowhite.org.br.)


Projetos assistenciais. Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso significa que “toda atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não devem ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus” (Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do sábado visitar enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar uma refeição. Ações sociais que podem ser realizadas em outro dia não devem tomar as sagradas horas do sábado.


Atividades missionárias. O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como gregos” acerca do evangelho (At 18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a importância de se reservar um tempo especial nesse dia para atividades missionárias. Sempre que possível, os membros da família devem participar juntos dessas atividades, para desfrutar a socialização cristã e desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.


Como adventistas do sétimo dia, somos convidados a seguir o exemplo de Deus ao descansar no sétimo dia da semana da criação (Gn 2:2-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Hb 4:4-11), de modo que o sábado seja, para cada um de nós, um sinal exterior da graça de Deus e um canal de Suas incontáveis bênçãos.

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