sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os anjos desde o tempo de Davi até o cativeiro babilônico

O reinado de Davi
A arca permaneceu na casa de Abinadabe até que Davi fosse coroado rei. Ele reuniu todos os homens escolhidos de Israel, cerca de trinta mil, e foi buscar a arca de Deus. Colocaram o móvel sagrado num carro novo, tirando-a da casa de Abinadabe. Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, conduziam o carro. Davi e toda a casa de Israel alegravam-se diante do Senhor através de toda sorte de instrumentos musicais. “E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e segurou-a, porque os bois a deixavam pender. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.” 2 Samuel 6:6, 7. Uzá se enfureceu contra os bois porque estes tropeçaram. Manifestou notável desconfiança de Deus, como se Aquele que trouxera a arca da terra dos filisteus não fosse capaz de cuidar dela. Os anjos que acompanhavam a arca castigaram a impaciente presunção de Uzá, que o levou a colocar as mãos na arca. — Spiritual Gifts 4a:111.


Com o objetivo de estender suas conquistas entre as nações estrangeiras, resolveu Davi aumentar seu exército, exigindo trabalho militar de todos os que estivessem em idade conveniente. Para levar isto a efeito, tornou-se necessário fazer o censo da população. Foram o orgulho e a ambição que motivaram este ato do rei. …


O objetivo deste empreendimento era diretamente contrário aos princípios de uma teocracia. Mesmo Joabe objetou, embora sem escrúpulos como até ali se havia mostrado. … “Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe.” 1 Crônicas 21:4. …


Na manhã seguinte foi levada uma mensagem a Davi, pelo profeta Gade: “Assim diz o Senhor: Escolhe para ti: ou três anos de fome, ou que três meses te consumas diante de teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra e o anjo do Senhor destruam todos os termos de Israel; vê, pois, agora”, disse o profeta, “que resposta hei de levar a quem me enviou.” 1 Crônicas 21:11, 12.


A resposta do rei foi: … “Caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as Suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.” 2 Samuel 24:14. — Patriarcas e Profetas, 747, 748.


Rápida destruição se seguiu. Setenta mil foram mortos pela peste. Davi e os anciãos de Israel ficaram na mais profunda humilhação, lamentando diante do Senhor. Como o anjo do Senhor estava em seu caminho para destruir Jerusalém, Deus pediu-lhe que cessasse sua obra de morte. … O anjo, em vestimentas de guerra, com uma espada empunhada, e pairando sobre Jerusalém, foi mostrado a Davi e àqueles que o acompanhavam. Davi ficou terrivelmente assustado, mas clamou em desespero e compaixão por Israel. Ele rogou a Deus que salvasse as ovelhas. Em angústia, confessou: “Eu sou o que pequei e eu o que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a Tua mão contra mim e contra a casa de meu pai.” 2 Samuel 24:17. — The Spirit of Prophecy 1:385, 386.


O anjo destruidor detivera-se em seu caminho fora de Jerusalém. Ele ficou sobre o Monte Moriá, “na eira de Ornã, o jebuseu”. 1 Crônicas 21:18. Por indicação do profeta, Davi foi ao monte, e ali construiu um altar ao Senhor, “e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o Senhor, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto”. 1 Crônicas 21:26. “Assim, o Senhor Se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.” 2 Samuel 24:25.


O local em que o altar foi construído, e que dali em diante seria para sempre considerado terra santa, foi oferecido ao rei por Ornã, como presente. Mas o rei recusou-se a recebê-lo deste modo. … “E Davi deu a Ornã por aquele lugar o peso de seiscentos siclos de ouro.” 1 Crônicas 21:25. Esse local, memorável como o sítio em que Abraão construíra o altar para oferecer seu filho, e agora consagrado por este grande livramento, foi depois escolhido como o local do templo construído por Salomão. …


Desde o início mesmo do reinado de Davi, um dos seus mais acariciados planos fora construir um templo ao Senhor. Embora não lhe tivesse sido permitido executar este desígnio, não manifestou menos zelo e fervor em prol do mesmo. — Patriarcas e Profetas, 748, 750.


O Senhor, por intermédio de Seu anjo, instruiu Davi, provendo-lhe um modelo da casa que Salomão deveria construir-Lhe. Um anjo foi comissionado para estar ao lado de Davi enquanto este escrevia, para benefício de Salomão, as importantes orientações relacionadas com os arranjos da casa. — Spiritual Gifts 4a:94.


Salomão


O coração do povo volveu-se para Salomão, conforme havia feito com Davi, de modo que em tudo obedeceu ao novo rei. O Senhor enviou Seu anjo para, em sonhos noturnos, instruir Salomão. Ele sonha que Deus está conversando com ele. “Disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê. E disse Salomão: De grande benevolência usaste Tu com Teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a Tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. … A Teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a Teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este Teu tão grande povo?” 1 Reis 3:5, 6, 9. — Spiritual Gifts 4a:96, 97.


Além dos querubins no topo da arca, Salomão fez dois outros anjos de grande tamanho, assentados em cada extremidade da arca, para representar os anjos celestiais que sempre guardam a lei de Deus. É impossível descrever o esplendor e beleza desse tabernáculo. Ali, tal como no tabernáculo [do deserto], a arca sagrada era preservada em solene e reverente ordem em seu lugar sob as asas dos dois querubins que permaneciam sobre o piso. — The Spirit of Prophecy 1:413.


Elias



Após sua primeira aparição diante de Acabe para transmitir-lhe os vindouros juízos de Deus diante da apostasia, do rei e de Israel, Deus dirigiu [Elias] a um lugar seguro, entre as montanhas e junto ao ribeiro de Querite, fora do poder de Jezabel. Ali Ele honrou Elias ao enviar-lhe alimento pela manhã e à tarde, utilizando um anjo do Céu. Quando o ribeiro secou, Deus enviou o profeta a uma viúva de Sarepta, operando diariamente um milagre para manter alimentados Elias e a família da viúva. — Testimonies for the Church 3:288.


Diante do rei Acabe e dos falsos profetas, e rodeado das tribos reunidas de Israel está Elias, o único que apareceu para reivindicar a honra de Jeová. Aquele a quem todo o reino tinha responsabilizado por sua carga de flagelo, está agora perante eles, aparentemente sem defesa na presença do soberano de Israel, dos profetas de Baal, dos homens de guerra e dos milhares que o rodeavam. Mas Elias não está sozinho. Acima e ao redor dele estão as forças protetoras do Céu — anjos magníficos em poder. — Profetas e Reis, 147.


Em plena luz do dia, cercado por milhares — homens de guerra, profetas de Baal e o rei de Israel — permanece o indefeso Elias, aparentemente sozinho, mas não em verdade. Os mais poderosos exércitos do Céu o circundavam. Anjos excelentes em força vieram do Céu para proteger o fiel e justo profeta. Com voz firme e decidida, Elias pergunta: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada.” 1 Reis 18:21. — Testimonies for the Church 3:280.


Enquanto Israel no Carmelo duvidava e hesitava, a voz de Elias de novo quebra o silêncio: “Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus.” 1 Reis 18:22-24. — Profetas e Reis, 148, 149.


Quão alegremente teria vindo Satanás, aquele que do Céu caiu como um raio, em auxílio dos que enganara e cuja mente controlara, e que fielmente se haviam devotado a seu serviço! Com muito prazer haveria enviado raios para queimarem os sacrifícios; mas Jeová estabelecera limites a Satanás. Restringira seu poder, e nem mesmo todos os seus ardis seriam capazes de acender uma única fagulha no altar de Baal. — The Review and Herald, 30 de Setembro de 1873.


Abandonou Deus a Elias em sua hora de provas? Oh, não! Ele não amava menos Seu servo quando este se sentiu abandonado de Deus e dos homens, do que quando, em resposta a sua oração, flamejou fogo do céu e iluminou o topo do monte. E agora, havendo Elias adormecido, um suave toque e delicada voz o despertou. Ele se ergue aterrorizado, como quem vai fugir, temendo que o inimigo o tivesse descoberto. Mas a face compassiva que se inclinava sobre ele não era a de um inimigo, mas de um amigo. Deus tinha enviado um anjo do Céu com alimento para Seu servo. “Levanta-te e come”, disse o anjo. “E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água.” 1 Reis 19:5, 6.


Depois de haver-se servido do alimento para si preparado, Elias deitou-se de novo e adormeceu. Pela segunda vez veio o anjo. Tocando o exausto homem, disse com terna piedade: “Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho. Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (1 Reis 19:7, 8), onde encontrou refúgio numa caverna. — Profetas e Reis, 166.


No deserto, em solidão e desencorajamento [depois de sua experiência no topo do Monte Carmelo], Elias dissera que já havia vivido bastante, e orara pedindo a morte. Mas o Senhor em Sua misericórdia não o tomara pela palavra. Grande obra havia ainda para ser feita por Elias. — Profetas e Reis, 228.


Por meio de um poderoso anjo, a palavra do Senhor veio ao profeta: “Que fazes aqui, Elias?” 1 Reis 19:9. Em amargura de alma, ele externou sua queixa: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o Teu concerto, derribaram os Teus altares e mataram os Teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.” 1 Reis 19:10.


Pedindo ao profeta que saísse da caverna em que se encontrava escondido, o anjo lhe ordenou que ficasse em pé no monte, diante do Senhor, e ouvisse as Suas palavras. Elias obedeceu e “eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto; e, depois do terremoto, um fogo; porém o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada. E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna”. 1 Reis 19:11-13. Sua petulância foi silenciada, seu espírito suavizado e subjugado. Agora ele sabia que a calma e firme confiança em Deus sempre lhe seria de ajuda em tempos de necessidade. — The Review and Herald, 23 de Outubro de 1913.


Quando Elias estava prestes a deixar Eliseu, disse-lhe: “Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.” 2 Reis 2:9. — Obreiros Evangélicos, 116.


“E disse [Elias]: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará. … E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao Céu num redemoinho.


“O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!” 2 Reis 2:10-12. — Educação, 60.


Eliseu


No segundo livro dos Reis lemos o modo como santos anjos vieram em missão protetora ao servo escolhido de Deus. O profeta Eliseu encontrava-se em Dotã e o rei da… [Síria] enviou cavalos e carros e uma grande multidão para prendê-lo. “E o moço do homem de Deus se levantou mui cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então, o seu moço lhe disse: Ai! meu senhor! que faremos?” 2 Reis 6:15. — Atlantic Union Gleaner, 20 de Agosto de 1902.


“Não temas”, foi a resposta do profeta, “porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” 2 Reis 6:16. E então, para que o servo pudesse conhecer isto por si mesmo, “orou Eliseu e disse: Senhor, peço-Te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. 2 Reis 6:17. Entre o servo de Deus e a multidão dos inimigos armados estava um grupo circundante de anjos celestiais. Eles tinham vindo com grande poder, não para destruir, não para pedir homenagem, mas para acampar em torno e ministrar aos desajudados e fracos servos do Senhor. — Profetas e Reis, 256, 257.


Não foi dado a Eliseu seguir seu mestre num carro de fogo. Sobre ele o Senhor permitiu que viesse uma prolongada enfermidade. Durante as longas horas de sofrimento e fraqueza humana, sua fé permaneceu posta nas promessas de Deus, e ele sentiu sempre em torno de si mensageiros celestiais de conforto e paz. Como nos altos de Dotã ele vira os exércitos circundantes do Céu, os carros de fogo de Israel e seus cavaleiros, estava ele agora cônscio da presença cheia de simpatia dos anjos; e foi sustentado. — Profetas e Reis, 263, 264.


Isaías


Nos dias de Isaías a própria idolatria já não provocava surpresa. Isaías 2:8, 9. Práticas iníquas tinham-se tornado tão predominantes entre todas as classes, que os poucos que permaneciam fiéis a Deus eram não raro tentados a perder o ânimo, dando lugar ao desencorajamento e desespero. …


Tais eram os pensamentos que fervilhavam na mente de Isaías ao estar sob o pórtico do templo. Subitamente, pareceu-lhe que o portal e o véu interior do templo eram levantados ou afastados, e foi-lhe permitido olhar para dentro, sobre o santo dos santos, onde nem mesmo os pés do profeta podiam entrar. Ali surgiu ante ele a visão de Jeová assentado em Seu trono alto e sublime, enquanto o séquito de Sua glória enchia o templo. De cada lado do trono pairavam serafins, a face encoberta em adoração, enquanto ministravam perante seu Criador, e se uniam em solene invocação: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória.” Isaías 6:3. — Profetas e Reis, 306, 307.


Uma glória indescritível procedia do Personagem sobre o trono, e Seu séquito enchia o templo. … Querubins postavam-se a cada lado do propiciatório, como guardiões em volta do grande Rei, resplandecendo com a glória que procedia da presença de Deus. Quando seus cânticos de louvor ressoavam em profundas e sinceras notas de adoração, os pilares da porta tremiam, como que sacudidos por um terremoto. Esses seres santos cantavam o louvor e a glória de Deus com lábios incontaminados pelo pecado. O contraste entre o frágil louvor que ele [Isaías] estivera acostumado a oferecer ao Criador, e as ferventes aleluias dos serafins, espantaram e humilharam o profeta. Tivera a oportunidade, o sublime privilégio de apreciar a imaculada pureza do exaltado caráter de Jeová.


Enquanto escutava o cântico dos anjos, ao estes exclamarem: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória” (Isaías 6:3), a glória, o infinito poder e a insuperável majestade do Senhor passaram diante de seus olhos, e ele foi impressionado ao mais profundo da alma. À luz deste brilho incontaminado, que tornava manifesto tudo o que ele era capaz de suportar da revelação do divino caráter, sua própria impureza íntima apareceu diante dele com aterradora clareza. Até mesmo suas palavras lhe pareceram vis. — The Review and Herald, 16 de Outubro de 1888.


Os serafins habitam na presença de Jesus, mas ainda assim cobrem com as asas a face e os pés. Ao olharem para o Rei em Sua beleza, cobrem-se a si próprios. Quando Isaías viu a glória de Deus, sua alma foi prostrada ao pó. Em virtude da claríssima visão que graciosamente teve o privilégio de contemplar, ele se humilhou. Este será sempre o efeito sobre a mente humana quando os raios do Sol da Justiça brilham gloriosamente na alma. … À medida que a crescente glória de Cristo é revelada, o agente humano não verá qualquer glória em si mesmo, pois as ocultas deformidades da alma serão expostas, a exaltação e glorificação próprias serão extintas. O eu morre, e Cristo vive. — Bible Echo and Signs of the Times, 3 de Dezembro de 1894.


Tais eram as perspectivas que acenavam a Isaías quando ele foi chamado para a missão profética; mas ele não se desencorajou, pois em seus ouvidos soava o coro triunfal dos anjos ao redor do trono de Deus: “Toda a Terra está cheia da Sua glória.” Isaías 6:3. E sua fé foi fortalecida pela visão de gloriosas conquistas da parte da igreja de Deus, quando a Terra “se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”. Isaías 11:9. — Profetas e Reis, 371.


Ezequiel


Sobre as barrancas do rio Quebar, Ezequiel contemplou um vento tempestuoso que parecia vir do norte, “uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como cor de âmbar”. Ezequiel 1:4. Uma porção de rodas intercaladas umas nas outras eram movidas por quatro seres viventes. E por cima de tudo “havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele”. Ezequiel 1:26. “E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas.” Ezequiel 10:8.


As rodas eram de um arranjo tão complicado, que à primeira vista pareciam uma confusão; não obstante elas se moviam em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustentados e guiados pela mão sob as asas dos querubins, estavam impelindo essas rodas; acima deles, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e ao redor do trono havia um arco-íris, símbolo da divina misericórdia.


Assim como as rodas com aparência tão complicada estavam sob a guia da mão por baixo das asas dos querubins, também o complicado jogo dos eventos humanos está sob divino controle. Em meio a lutas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta sobre querubins ainda guia os negócios da Terra. — Profetas e Reis, 535, 536.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 11. Via Sétimo Dia

A lei de Deus pode mudar com o tempo?

Temos que fazer separação entre algumas leis registradas na Bíblia que eram apenas leis do país de Israel.
Temos:
-          leis civis (impostos, serviço militar, cargos públicos, etc…)
-          leis religiosas (circuncisão, sacrifício de cordeiros, deveres dos sacerdotes, etc)
-          hábitos e costumes regionais (não cozinhar o cabrito no leite da mãe, não cortar o cabelo, etc. )
Estas leis mencionadas acima são leis que mudam com o tempo. Pois a sociedade muda e os seus costumes também.
Entretanto encontramos na Bíblia as leis de saúde. Muitos estudantes da Bíblia vêem que os mesmos alimentos que Deus orientou não deveriam ser ingeridos no passado não devem ser ingeridos hoje. Por que se faziam mal naquela época certamente farão mal hoje também.
Terceira João, verso 2, diz “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.”
Como Deus é o Criador, certamente ele sabe muito bem que alguns alimentos descritos em Levítico 11 não fazem bem ao homem. Da mesma forma o uso de bebidas alcoólicas não é aprovado pela Bíblia.
Agora procuremos entender a Lei de Deus – Os Dez Mandamentos. Esta lei é o reflexo do caráter de Deus. E o caráter de Deus não muda. Esta Lei foi dada pelo próprio Deus e é imutável.
Por isso a Bíblia se refere a esta lei como a lei perfeita. Tiago 1:25 diz:  “Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.”
Isto não quer dizer que seremos salvos por guardar a Lei de Deus. Não! A salvação é apenas pela fé em Cristo. Mas Jesus deixou bem claro que a pessoa que o ama, guardará os seus mandamentos – a Sua Lei – por amor a Ele. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15).

O poder da cebola na prevenção do câncer

As cebolas são ricas em uma variedade de sulfetos que fornecem proteção contra o crescimento de tumores. Estudos na Grécia têm demonstrado que o consumo elevado de cebola e alho atua como protetores contra o câncer de estômago.


As cebolas são uma boa fonte de fibras alimentares, manganês, molibdênio, vitamina B6, ácido fólico, potássio, fósforo e cobre. É uma fonte muito rica de fruto-oligossacarídeos, são caracterizadas por seu conteúdo rico em tiosulfinatos, sulfetos, sulfóxidos e outros compostos odoríferos de enxofre. Os sulfóxidos de cisteína são os principais responsáveis pelo sabor da cebola e pela irritação que causa nos olhos que induzem ao lacrimejamento. Os tiosulfinatos apresentam propriedades antimicrobianas.


É eficaz contra muitas bactérias, incluindo Bacillus subtilis, Salmonella e E. coli. As cebolas contêm sulfureto de alilo propilo, além disso, as cebolas são muito ricas em cromo, um mineral que ajuda as células a responderem à insulina, além de vitamina C, numerosos flavonóides e mais notavelmente, quercetina.


Cebolas podem ser usadas para tratar constipações, tosse e asma e para repelir insetos. Na medicina chinesa, têm sido utilizadas para tratar a angina do peito, infecções bacterianas e problemas respiratórios.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o uso de cebola para o tratamento da falta de apetite e para prevenir a aterosclerose. Além disso, os extratos de cebola são reconhecidos pela OMS como ajuda no tratamento de tosses e resfriados, asma e bronquite. Também ajudam na diminuição de espasmos brônquicos. O extrato de cebola é usado para diminuir a alergia induzida pela constrição brônquica em pacientes asmáticos.


Os oligômeros presentes estimulam o crescimento de bifidobactérias saudáveis e suprimem o crescimento de bactérias potencialmente nocivas ao cólon, podendo reduzir o risco de tumores no cólon. Evidências experimentais e clínicas sugerem que o dissulfureto de alilo propilo é responsável pelo efeito de reduzir os níveis de diabetes.


O consumo regular de cebolas reduz os níveis elevados de colesterol e pressão arterial alta, o que ajuda a prevenir a aterosclerose e doenças cardíacas em diabéticos e reduz o risco de derrame. Mulheres cujas dietas, são ricas em cebolas tiveram uma redução de 40% no risco de câncer de ovário. Cebolas também ajudam a manter os ossos saudáveis. Podem ser especialmente benéfica para mulheres que estão em maior risco de ter a osteoporose quando estão na menopausa.
Via Cura pelas Plantas

Imagens da Terra vista da ISS


Earth | Time Lapse View from Space, Fly Over | NASA, ISS from Michael König on Vimeo.

Cam abusou sexualmente de Noé?

Como Deus julgará um deficiente mental?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os anjos desde o tempo dos juízes até o primeiro reinado

Cristo como o “anjo do Senhor”


Nos tempos antigos, quando Deus enviou Seus anjos para ministrarem a indivíduos ou com eles se comunicarem, ao estes tomarem consciência de que haviam visto um anjo e com ele conversado, enchiam-se de temor reverente e pensavam que morreriam. Tinham um conceito tão exaltado da terrível majestade e poder de Deus, que ao entrar em contato com aqueles que provinham diretamente de Sua santa presença, julgavam que seriam destruídos. … Juízes 6:22, 23; Juízes 13:21, 22; Josué 5, 13-15. — Spiritual Gifts 4b:152.


Depois da morte de seu líder [Josué] e dos anciãos que a ele se haviam associado, o povo gradualmente reincidiu em idolatria. …


O Senhor não permitiu que os pecados do povo ficassem sem reprovação. Havia ainda adoradores fiéis em Israel; e muitos outros, por hábito ou pela anterior tradição, freqüentavam o culto a Deus no tabernáculo. Uma grande multidão reunira-se para certa festividade religiosa, quando um anjo de Deus, que antes se apresentara em Gilgal, agora apareceu à congregação em Siló. …


Este anjo, o mesmo que aparecera a Josué quando da tomada de Jericó, era ninguém menos que o Filho de Deus. … Mostrou ao povo que Ele não quebrara Suas promessas a eles, mas que da parte deles ocorrera violação do solene concerto.


“Sucedeu que, falando o anjo do Senhor estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou. … Sacrificaram ali ao Senhor.” Juízes 2:4, 5. Todavia, este arrependimento não produziu resultados duradouros. — The Signs of the Times, 2 de Junho de 1881.


Gideão

Gideão era filho de Joás, da tribo de Manassés. A divisão a que esta família pertencia não mantinha posição de destaque, mas a casa de Joás distinguia-se pela coragem e integridade. … A Gideão veio o chamado divino para libertar seu povo. Estava ocupado na ocasião a malhar o trigo. … Enquanto Gideão trabalhava em segredo e silêncio, meditava com tristeza na condição de Israel, e considerava como o jugo do opressor poderia ser quebrado de seu povo.


Subitamente o “Anjo do Senhor” apareceu, e a ele Se dirigiu com estas palavras: “O Senhor é contigo, varão valoroso.” Juízes 6:12. — Patriarcas e Profetas, 546.


O Anjo cobrira a divina glória de Sua presença, mas Ele não era outro senão Cristo, o Filho de Deus. Quando um profeta ou anjo apresentava uma divina mensagem, suas palavras eram: “Assim diz o Senhor: Eu farei isto”, mas no tocante à Pessoa que esteve com Gideão, entretanto, é dito que “o Senhor lhe disse: … Eu hei de ser contigo.” Juízes 6:16.


Desejando mostrar honra especial a seu ilustre visitante, e havendo obtido a promessa de que o Anjo esperaria seu regresso, Gideão correu à sua tenda e, de suas escassas reservas, preparou um cabrito e pães sem fermento, os quais apresentou diante dEle. …


Quando o presente foi colocado diante do Anjo, Este ordenou: “Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo.” Juízes 6:20. Gideão obedeceu, e então o Senhor concedeu-lhe o sinal que ele almejava. Com o cajado que trazia na mão, o Anjo tocou a carne e os pães asmos. Fogo subiu da rocha e consumiu toda a oferenda como sacrifício, e não como refeição hospitaleira, pois ali Se encontrava Deus, e não um homem. Após esta prova de Seu divino caráter, o Anjo desapareceu.


Convencido de que estivera vendo o Filho de Deus, Gideão encheu-se de temor, exclamando: “Ah! Senhor Jeová, que eu vi o Anjo do Senhor face a face.” Juízes 6:22.


Graciosamente o Senhor apareceu pela segunda vez a Gideão e lhe disse: “Paz seja contigo; não temas, não morrerás.” Juízes 6:23. Estas preciosas palavras foram proferidas pelo mesmo compassivo Salvador que afirmou aos assustados discípulos enquanto no mar agitado: “Tende bom ânimo, sou Eu.” Mateus 14:27. Foi também Ele quem apareceu aos que, pesarosos, se haviam reunido no cenáculo superior, proferindo as mesmas palavras antes apresentadas a Gideão: “Paz seja convosco.” Lucas 24:36. — The Signs of the Times, 23 de Junho de 1881.


Sansão


Em meio da ampla apostasia, os fiéis adoradores de Deus continuaram a pleitear com Ele o livramento de Israel. … À beira do território montanhoso, sobranceiro à planície da Filístia, achava-se a cidadezinha de Zorá. Ali morava a família de Manoá, da tribo de Dã, uma das poucas casas que em meio da deserção geral permaneceram fiéis a Jeová. À mulher de Manoá, a qual não tinha filhos, o “Anjo do Senhor” apareceu, com a mensagem de que ela teria um filho, por meio de quem Deus começaria a livrar Israel. Em vista disto o Anjo lhe deu instruções com relação aos seus próprios hábitos, e também quanto ao tratamento do filho. …


A mulher procurou o marido, e depois de descrever o Anjo, repetiu Sua mensagem. Então, receosos de que cometessem algum erro na importante obra a eles confiada, orou o esposo: “Rogo-Te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.” Juízes 13:8.


Quando o Anjo de novo apareceu, a ansiosa indagação de Manoá foi: “Qual será o modo de viver e serviço do menino?” Juízes 13:12. A instrução prévia foi repetida: “De tudo quanto Eu disse à mulher se guardará ela. De tudo quanto procede da vide não comerá, nem vinho, nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.” Juízes 13:13, 14. — Patriarcas e Profetas, 560, 561.


Manoá e sua esposa não sabiam que Aquele que a eles Se dirigia era Jesus Cristo. Imaginaram-nO como um mensageiro do Senhor, não conseguindo, contudo, determinar se era um profeta ou um anjo. Desejando manifestar hospitalidade para com o visitante, convidaram-nO a permanecer enquanto Lhe preparavam um cabrito. Desconhecendo, porém, a natureza do hóspede, não sabiam se deveriam colocar a oferta diante dEle como alimento ou como oferta queimada.


O Anjo respondeu: “Ainda que Me detenhas, não comerei de teu pão; e, se fizeres holocausto, o oferecerás ao Senhor.” Juízes 13:16. Sentindo-se agora seguro de que o visitante era um profeta, Manoá perguntou: “Qual é o teu nome? Para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos?” Juízes 13:17.


A resposta foi: “Por que perguntas assim pelo Meu nome, visto que é maravilhoso?” Juízes 13:18. Percebendo o caráter divino do hóspede, Manoá “tomou um cabrito e uma oferta de manjares e os ofereceu sobre uma penha ao Senhor; e agiu o Anjo maravilhosamente, vendo-o Manoá e sua mulher”. Juízes 13:19. Fogo proveio da rocha e consumiu o sacrifício, e enquanto a chama subia em direção ao Céu, “o Anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seu rosto”. Juízes 13:20. Já não existiam mais dúvidas quanto à natureza do visitante. Sabiam que seus olhos haviam contemplado o Santíssimo que, encobrindo Sua glória na coluna de fogo, houvera sido o Guia e Ajudador de Israel no deserto.


Surpresa, reverente temor e mesmo terror encheram o coração de Manoá, que apenas conseguiu exclamar: “Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus.” Juízes 13:22. Sua companheira, contudo, possuiu mais fé que ele nessa hora solene. Lembrou-lhe de que o Senhor aceitara seu sacrifício, e ainda lhes prometera que teriam um filho, o qual iria libertar Israel. Isso constituía evidência de favor, não de ira. — The Signs of the Times, 15 de Setembro de 1881.


No devido tempo cumpriu-se a promessa feita a Manoá, através do nascimento de um filho, a quem foi dado o nome de Sansão. Por ordem do anjo, a cabeça do menino não deveria ser raspada, pois ele fora consagrado a Deus, desde o nascimento, para ser nazireu. — The Signs of the Times, 6 de Outubro de 1881.


Samuel e Eli


Samuel era uma criança rodeada das influências mais corruptoras. Via e ouvia coisas que lhe ofendiam a alma. Os filhos de Eli, que ministravam nas cerimônias sagradas, eram regidos por Satanás. Esses homens contaminavam toda a atmosfera que os cercava. Dia a dia homens e mulheres eram fascinados pelo pecado e a injustiça; no entanto Samuel vivia incontaminado. Imaculadas eram suas vestes de caráter. Não tomava parte nem sentia o menor prazer nos pecados que enchiam todo o Israel com terríveis rumores. Samuel amava a Deus; mantinha a alma em tão íntima comunhão com o Céu, que um anjo foi enviado para falar com ele relativamente aos pecados dos filhos de Eli, os quais estavam corrompendo a Israel. — Testemunhos Selectos 1:398.


As transgressões dos filhos de Eli eram tão terríveis… que nenhum sacrifício podia expiar seus pecados intencionais. … Esses pecadores conduziram a arca ao acampamento de Israel. …


Deus permitiu que Sua arca fosse tomada pelos inimigos para mostrar a Israel quanto era vão confiar na arca, o símbolo de Sua presença, enquanto profanavam os mandamentos contidos na mesma. …


Os filisteus criam que ao conquistar a arca, também estavam conquistando o famoso deus dos israelitas, o qual desempenhara tantas maravilhas por eles e os tornara um terror para seus inimigos. Levaram a arca para Asdode e a depositaram num esplêndido templo, construído em honra do mais popular de seus deuses, Dagom, colocando-a ao lado deste. Pela manhã os sacerdotes daqueles deuses entraram no templo e se aterrorizaram ao verem Dagom caído, com a face em terra, diante da arca do Senhor. … Os anjos de Deus, que sempre acompanhavam a arca, prostraram esse ídolo inconsciente e o mutilaram, para mostrar que Deus, o Deus vivente, Se encontrava acima de todos os deuses, e diante dEle qualquer deus pagão é como nada. — Spiritual Gifts 4a:106, 107.


Os homens de Bete-Semes rapidamente espalharam a notícia de que a arca estava em seu poder, e o povo do território circunvizinho reuniu-se para festejar a sua volta. A arca fora posta sobre a pedra que a princípio servira de altar, e diante dela sacrifícios adicionais foram oferecidos ao Senhor. … Em vez de prepararem um local conveniente para sua recepção, permitiram que ela ficasse no campo da ceifa. Como continuassem a olhar para o receptáculo sagrado, e falar acerca da maneira maravilhosa por que havia sido recuperado, começaram a conjeturar sobre onde jazia o seu poder peculiar. Finalmente, vencidos pela curiosidade, removeram a cobertura, e arriscaram-se a abri-la. …


Mesmo os filisteus gentios não haviam ousado remover a sua cobertura. Anjos do Céu, invisíveis, sempre a acompanhavam em todas as suas viagens. A irreverente ousadia do povo de Bete-Semes foi prontamente punida. Muitos foram feridos de morte instantânea. — Patriarcas e Profetas, 589.


Saul e Jônatas


Deus havia elegido Samuel para julgar a Israel. Era ele honrado por todo o povo. Deus devia ser reconhecido como o grande Líder, mas ainda assim designou-lhes dirigentes e os imbuiu com Seu Espírito, comunicando aos mesmos Sua vontade por intermédio dos anjos. — Spiritual Gifts 4a:67.


Por causa do pecado de Saul em sua oferta presunçosa, o Senhor não lhe daria a honra de vencer aos filisteus. Jônatas, o filho do rei, homem que temia o Senhor, foi escolhido como instrumento para libertar Israel. …


Anjos celestiais protegiam a Jônatas e seu auxiliar, anjos combatiam ao seu lado, e os filisteus caíam diante deles. — Patriarcas e Profetas, 623.


Anjos de Deus lutaram ao lado de Jônatas, de modo que os filisteus caíram à sua volta. Grande temor invadiu os exércitos dos filisteus, tanto no campo de batalha quanto na retaguarda. … A terra tremeu debaixo de seus pés, como se uma grande multidão de cavaleiros e carruagens viessem se deslocando para a batalha. Jônatas e seu pajem, e mesmo o exército filisteu, souberam que o Senhor estava operando a libertação dos hebreus. — Spiritual Gifts 4a:70.


A juventude de Davi


Samuel não tornou a dar instruções divinas a Saul. O Senhor não podia empregar o rei para executar Seus propósitos. Entretanto, enviou Samuel à casa de Jessé para ungir Davi, a quem escolhera para ser dirigente em lugar de Saul, a quem já rejeitara.


Quando os filhos de Jessé desfilaram diante de Samuel, este haveria escolhido a Eliabe, de elevada estatura e digna aparência, mas o anjo de Deus estava ao lado do profeta para orientá-lo na importante decisão, instruindo-o a não julgar de acordo com a aparência. Eliabe não temia ao Senhor. Seu coração não era reto para com Deus. Haveria sido um dirigente orgulhoso e exigente. Nenhum foi encontrado entre os filhos de Jessé, exceto Davi, o mais jovem, cuja humilde ocupação era a guarda de ovelhas. — Spiritual Gifts 4a:77, 78.


Davi não se destacava pela estatura; sua face, contudo, era bela, expressando humildade, honestidade e verdadeira coragem. O anjo de Deus indicou a Samuel que este deveria ser ungido, por ser o escolhido do Senhor. A partir desse momento Ele concedeu a Davi um coração prudente e entendido. — The Spirit of Prophecy 1:368.


Eliabe, o irmão mais velho de Davi, … tinha ciúmes do irmão, pois este fora honrado à frente dele. Desprezava-o e o tratava como alguém inferior a si mesmo. Acusou-o diante de outras pessoas, de haver escapado, às escondidas do pai, para presenciar a batalha. … Davi repeliu a injusta acusação, dizendo: “Que fiz eu agora? Fiz somente uma pergunta.” 1 Samuel 17:29. Davi não explicou detalhadamente ao irmão que viera para auxiliar Israel, que Deus o enviara para matar Golias. Deus o elegera para governar Israel; enquanto os exércitos do Deus vivo se encontravam em perigo, ele fora dirigido por um anjo para salvar a Israel. — The Spirit of Prophecy 1:371.


Saul encontra-se com um anjo


[Saul] permitiu que os impulsos controlassem seu julgamento, até que ele imergisse numa furiosa paixão. Apresentava acessos de ira e loucura, momentos em que estava pronto a tirar a vida de quem quer que se opusesse à sua vontade. … Foi o caráter imaculado e a nobre fidelidade de Davi que despertaram a ira do rei. Percebia a vida e o caráter deste como sendo uma censura a si próprio. …


Saul chegou a Ramá e se deteve junto ao grande poço de Seco. O povo chegava ali para tirar água, e Saul perguntou-lhes onde estavam Samuel e Davi. Quando lhe foi dito que eles se achavam em Naiote, apressou-se em chegar lá. Mas o anjo do Senhor encontrou-o no caminho e passou a controlá-lo. O Espírito de Deus o manteve em Seu poder, de modo que prosseguiu pelo caminho proferindo orações, intercaladas com predições e melodias sagradas. Profetizou a vinda do Messias como Redentor do mundo. Chegando em Naiote de Ramá, despojou-se das vestes reais e passou um dia e uma noite junto a Samuel e seus discípulos, sob a influência do divino Espírito. — The Signs of the Times, 24 de Agosto de 1888.


Encontro de Saul em En-dor e sua morte


De novo foi declarada guerra entre Israel e os filisteus. … Saul soubera que Davi e sua força estavam com os filisteus, e esperava que o filho de Jessé aproveitasse esta oportunidade para vingar-se dos males que tinha sofrido. O rei estava em grande angústia. … No dia seguinte, Saul deveria empenhar-se em batalha com os filisteus. As sombras de iminente condenação juntavam-se negras em redor dele; almejava auxílio e guia. Mas em vão procurou conselho da parte de Deus. “O Senhor lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.” 1 Samuel 28:6. …


Então disse Saul aos seus servos: “Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte.” 1 Samuel 28:7. … Foi dito ao rei que uma mulher que possuía espírito de feitiçaria estava morando em um esconderijo, em En-Dor. Esta mulher entrara em concerto com Satanás, para entregar-se ao seu domínio, e cumprir seus propósitos; e, em troca, o príncipe do mal operava prodígios para ela, e revelava-lhe coisas secretas.


Disfarçando-se, Saul saiu de noite apenas com dois auxiliares, a fim de buscar o retiro da feiticeira. … Sob o manto das trevas, Saul e seus auxiliares se encaminharam através da planície, e, passando com segurança pelos exércitos filisteus, atravessaram o cume das montanhas, em direção à morada solitária da feiticeira de En-Dor. …


Depois de praticar seus encantamentos, ela disse: “Vejo deuses que sobem da terra. … Vem subindo um homem ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel.” 1 Samuel 28:13, 14.


Não foi o santo profeta de Deus que veio com o poder dos encantamentos de uma feiticeira. Samuel não estava presente naquele antro de espíritos maus. A aparência sobrenatural apenas foi produzida pelo poder de Satanás. — Patriarcas e Profetas, 675, 676, 679.


As primeiras palavras da mulher sob o poder de seu encantamento foram dirigidas ao rei: “Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul.” 1 Samuel 28:12. Assim, o primeiro ato do espírito mau que personificou o profeta, foi comunicar-se secretamente com aquela ímpia mulher, para avisá-la do engano que fora praticado para com ela. A mensagem a Saul do pretenso profeta foi: “Por que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus Se tem desviado de mim e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer.” 1 Samuel 28:15.


Quando Samuel vivia, Saul desprezara seu conselho, e ressentira-se de suas reprovações. Agora, porém, na hora de sua angústia e calamidade, sentia que a guia do profeta era sua única esperança; e, a fim de comunicar-se com o embaixador do Céu, recorreu em vão ao mensageiro do inferno! Saul se colocara inteiramente no poder de Satanás; e agora aquele cujo único deleite consiste em ocasionar miséria e destruição, prevaleceu-se da oportunidade para efetuar a ruína do infeliz rei. Em resposta ao agoniado rogo de Saul veio a terrível mensagem, que, pretendia-se, provinha dos lábios de Samuel:


“Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o Senhor te tem desamparado e se tem feito teu inimigo? Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor, … por isso… o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus.” 1 Samuel 28:16, 18, 19. — Patriarcas e Profetas, 680.


Quando Saul interrogou Samuel, o Senhor não fez que este aparecesse ao rei. Samuel nada viu. Não foi permitido a Satanás perturbar o repouso do profeta na sepultura, trazendo-o realmente de volta na caverna de En-Dor. Deus não outorga a Satanás o poder para a ressurreição de mortos. Entretanto, anjos malignos assumem a forma de amigos mortos, falando e agindo como estes, e através destes supostos amigos mortos Satanás opera mais poderosamente sua obra de engano. Ele conhecia bem a Samuel; sabia como representá-lo diante da feiticeira de En-Dor, e igualmente pôde prever com acerto a sorte de Saul e seus filhos. — The Spirit of Prophecy 1:376.


O relato escriturístico da visita de Saul à mulher de En-Dor, tem sido uma fonte de perplexidade a muitos estudiosos da Bíblia. Há alguns que assumem a posição de que Samuel estava efetivamente presente na entrevista com Saul; mas a própria Bíblia oferece base suficiente para uma conclusão contrária. Se, como alguns pretendem, Samuel estava no Céu, ele deveria ter sido chamado dali, ou pelo poder de Deus, ou pelo de Satanás. Ninguém poderá crer por um momento sequer que Satanás tivesse poder para chamar do Céu o santo profeta de Deus para honrar os enganos de uma mulher perdida. Tampouco podemos concluir que Deus o chamasse à caverna da feiticeira; pois o Senhor já Se havia recusado a comunicar-Se com Saul, por meio de sonhos, por Urim, ou por profetas. 1 Samuel 28:6. Tais eram os meios indicados por Deus para a comunicação, e Ele os não preteriria para transmitir a mensagem pela operação de Satanás.


A própria mensagem traz prova suficiente de sua origem. Seu objetivo não foi levar Saul ao arrependimento, mas impeli-lo à ruína; e isto não é a obra de Deus, mas a de Satanás. Ademais, o ato de Saul ao consultar uma feiticeira é citado nas Escrituras como um motivo por que ele foi rejeitado por Deus e abandonado à destruição: “Morreu Saul por causa da sua transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar e não buscou o Senhor, pelo que o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.” 1 Crônicas 10:13, 14. — Patriarcas e Profetas, 683.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, capítulo 10. Via Sétimo Dia

Os anjos desde o Sinai até a tomada de Jericó

 
Os anjos nas peregrinações de Israel pelo deserto


Cristo foi o anjo apontado por Deus para ir adiante de Moisés no deserto, conduzindo os israelitas em suas viagens rumo à terra de Canaã. — The Review and Herald, 6 de Maio de 1875.


Durante todo o caminho, sob o comando de Deus, [os israelitas] encontraram água para saciar a sede, pão para satisfazer a fome, e paz e segurança sob a sombra da nuvem durante o dia e da coluna de fogo à noite. Anjos ministravam em seu favor enquanto escalavam as rochosas alturas ou avançavam pelos agrestes trilhos do deserto. — The Signs of the Times, 21 de Outubro de 1880.


Deus manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo ao enviar-lhes pão do Céu. “Comeu cada qual o pão dos anjos” (Salmos 78:25); ou seja, o pão provido pelos anjos. — The Spirit of Prophecy 1:226.


Israel no Sinai


E agora, diante deles, com solene majestade, erguia o Monte Sinai a fronte maciça. A coluna de nuvem repousou em seu cume, e o povo, embaixo, espalhou suas tendas pela planície. Ali seria a sua morada durante quase um ano. À noite, a coluna de fogo assegurou-lhes a proteção divina; e, enquanto estavam entregues ao sono, o pão do Céu caía suavemente sobre o acampamento. …


Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. Sozinho subiu o íngreme e áspero caminho, e aproximou-se da nuvem que assinalava o lugar da presença de Jeová. Israel ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo. …


Falando da espessa escuridão que O envolvia, encontrando-Se Ele sobre o monte, rodeado de um acompanhamento de anjos, o Senhor deu a conhecer a Sua lei. … Deviam agora tomar-se disposições para o amplo estabelecimento da nação escolhida, sob a orientação de Jeová como seu Rei. — Patriarcas e Profetas, 301-304, 312.


“E me farão um Santuário”


Durante sua permanência no monte, Moisés recebeu instruções para a construção de um santuário, no qual a presença divina se manifestaria de modo especial. “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles”, foi a ordem de Deus. Êxodo 25:8. — Patriarcas e Profetas, 313.


O edifício [tabernáculo] era dividido em dois compartimentos por uma rica e linda cortina, ou véu, suspensa de colunas chapeadas de ouro; e um véu semelhante fechava a entrada ao primeiro compartimento. Estes véus, como a cobertura interior que formava o teto, eram das mais belas cores, azul, púrpura e escarlata, lindamente dispostas, ao mesmo tempo que trabalhados a fios de ouro e prata havia neles querubins para representarem a multidão angélica, que se acha em conexão com o trabalho do santuário celestial, e são espíritos ministradores ao povo de Deus na Terra. — Patriarcas e Profetas, 347.


Depois que a construção do tabernáculo foi completada, Moisés examinou todo o trabalho, e o comparou com o modelo e com as instruções recebidas de Deus, e viu que cada parte estava de acordo com o modelo; então abençoou o povo. Deus deu o modelo da arca a Moisés, junto com instruções especiais sobre como deveria ser feita. Destinava-se ela a abrigar as tábuas de pedra, nas quais Deus gravara, com Seu próprio dedo, os Dez Mandamentos. Tinha o formato de um cofre, achando-se revestida interna e externamente de ouro puro. Era ornamentada com coroas de ouro na porção superior.


A cobertura desta sagrada caixa era o propiciatório, feito de ouro maciço. Em cada extremidade do mesmo estava fixado um querubim de ouro puro e sólido. Estavam um de frente para o outro, ambos olhando reverentemente para baixo, em direção ao propiciatório. Isto representava todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus depositada na arca do santuário celestial. Esses querubins possuíam asas. Uma asa de cada anjo estendia-se para o alto, enquanto com a outra cada um deles cobria o corpo. A arca do santuário terrestre era uma cópia da verdadeira arca no Céu. Ali, ao lado da mesma, permanecem anjos vivos, e em cada uma de suas extremidades estes anjos cobrem com uma das asas, estendida para o alto, o propiciatório, enquanto a outra asa é dobrada sobre seu corpo em sinal de reverência e humildade. — The Spirit of Prophecy 1:272.


Acima do propiciatório estava o shekinah, manifestação da presença divina; e dentre os querubins Deus tornava conhecida a Sua vontade. Mensagens divinas às vezes eram comunicadas ao sumo sacerdote por uma voz da nuvem. — Patriarcas e Profetas, 349.


Quando o Senhor não respondia por uma voz, permitia que os sagrados raios de luz e glória repousassem sobre o querubim à direita da arca, significando aprovação ou aceitação. Se as solicitações não fossem atendidas, uma nuvem repousava sobre o querubim da esquerda. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Por meio de Cristo deveria cumprir-se o propósito de que era um símbolo o tabernáculo — aquela construção gloriosa, com suas paredes de ouro luzente refletindo em matizes do arco-íris as cortinas bordadas com querubins; a fragrância do incenso, sempre a queimar, a invadir tudo; os sacerdotes vestidos de branco imaculado, e no profundo mistério do compartimento interior, acima do propiciatório, entre as figuras de anjos prostrados em adoração, a glória do Santíssimo. Em tudo Deus desejava que Seu povo lesse o Seu propósito para com a alma humana. Era o mesmo propósito muito mais tarde apresentado pelo apóstolo Paulo, falando pelo Espírito Santo:


“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1 Coríntios 3:16. — Educação, 36.


Junto mesmo do Sinai, Satanás começou a executar seus planos para subverter a lei de Deus, levando assim avante a mesma obra que iniciara no Céu. Durante os quarenta dias em que Moisés se achava no monte, com Deus, Satanás esteve ocupado provocando dúvida, apostasia e rebelião. Enquanto Deus escrevia a Sua lei, a fim de ser confiada ao Seu povo do concerto, os israelitas, negando sua fidelidade para com Jeová, estavam a pedir deuses de ouro! …


O Universo inteiro foi testemunha das cenas do Sinai. Nos efeitos das duas administrações viu-se o contraste entre o governo de Deus e o de Satanás. De novo os habitantes destituídos de pecado, de outros mundos, viram os resultados da apostasia de Satanás, e a espécie de governo que ele teria estabelecido no Céu, caso lhe houvesse sido permitido exercer domínio. — Patriarcas e Profetas, 335, 336.


Acaso nos maravilhamos de que a “excelente glória” (2 Coríntios 3:10) provinda do Onipotente haja brilhado na face de Moisés com tal fulgor que o povo não tenha sido capaz de contemplá-la? A impressão de Deus estava sobre ele, fazendo-o parecer um dos reluzentes anjos do trono. — Testimonies for the Church 4:533.


Por todas as suas jornadas, quando se queixavam [os israelitas] das dificuldades do caminho, e murmuravam contra seus líderes, Moisés lhes dizia: “Suas murmurações são contra Deus. Não fui eu que operei o seu livramento, mas sim Deus.” Êxodo 16:8. Mas suas precipitadas palavras diante da rocha: “Tiraremos água” (Números 20:10), eram uma admissão virtual daquilo de que eles o acusavam. … O Senhor queria remover-lhes para sempre do espírito esta impressão, proibindo Moisés de entrar na Terra Prometida. Ali estava a prova definitiva de que seu líder não era Moisés, mas o poderoso Anjo de quem o Senhor disse: “Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dEle, e ouve a Sua voz… porque o Meu nome está nEle.” Êxodo 23:20, 21. — Patriarcas e Profetas, 419, 420.


A morte e ressurreição de Moisés


Moisés volveu da congregação, e em silêncio pôs-se, sozinho, a subir a encosta da montanha. … Naquela solitária elevação pôs-se em pé, e com vista clara olhou para o cenário que se espalhava diante dele. — Patriarcas e Profetas, 471.


Não era da vontade de Deus que alguém subisse com Moisés ao cume de Pisga. Ali estava ele na presença de Deus e dos anjos celestiais. — História da Redenção, 173.


Os anjos também revelaram a Moisés que, embora ele se lamentasse por haver pecado e não poder assim entrar na Terra Prometida; embora ele sentisse haver sido a causa do pecado de Israel, na verdade era o pecado deles próprios, com seu espírito queixoso e murmurador, o que havia levado a ele, Moisés, a desviar-se do correto e a cometer o pecado que agora o excluía da Terra Prometida. Os anjos lhe disseram que não era ele quem mais sofrera com o ocorrido, já que não sentia em seu coração as maiores profundezas do pecado do povo; Cristo, sim, o seu Líder invisível, era Aquele contra quem haviam pecado. …


Os mensageiros celestiais também se referiram às ofertas sacrificais que tipificavam a crucifixão de Cristo, abrindo diante da mente de Moisés os eventos que ocorreriam no futuro. … Que cena deve haver-se desenrolado no cume do Pisga quando a visão da crucifixão foi apresentada a Moisés! … As vistas panorâmicas que passaram diante dele permitiram-lhe presenciar os sofrimentos do Anjo que conduzira os israelitas através do deserto, guiando-os em suas peregrinações do Egito a Canaã. … Quando contemplou a ascensão do Salvador e pôde ver que ele próprio era um daqueles que abriam ao Senhor os portais eternos, que modificação ocorreu na expressão de seu rosto! …


Observou ele a purificação da Terra pelo fogo e a limpeza de todo vestígio de pecado, de toda marca de maldição, sendo renovada e entregue como possessão aos santos para sempre e sempre. … Enquanto Moisés contemplava esta cena, regozijo e triunfo estampavam-se em sua face. Pôde compreender o significado de tudo o que os anjos lhe haviam revelado. Sentiu-se parte de toda a cena posta diante dele. — Manuscript Releases 10:151, 152, 154, 155, 158, 159.


Depois de ter visto Canaã para sua satisfação, deitou-se, qual um guerreiro fatigado, para descansar. O sono veio sobre ele, mas foi o sono da morte. Anjos pegaram seu corpo e o sepultaram no vale. Os israelitas jamais poderiam encontrar o lugar onde fora sepultado. …


Satanás exultou que houvesse sido bem-sucedido em levar Moisés a pecar contra Deus. Por esta transgressão Moisés colocara-se sob o domínio da morte. Se tivesse continuado fiel, e sua vida não houvesse sido manchada por aquela única transgressão, deixando de dar a Deus a glória de ter tirado água da rocha, poderia ele ter entrado na Terra Prometida e haver sido trasladado ao Céu sem ver a morte. Miguel, ou Cristo, com os anjos que sepultaram a Moisés, desceram do Céu, depois de haver ele permanecido na sepultura um breve tempo, e o ressuscitaram. — Spiritual Gifts 4a:57, 58.


O poder da sepultura nunca havia sido quebrado, e todos os que se achavam no túmulo [Satanás] reivindicava como cativos seus, para jamais serem libertos da tenebrosa prisão.


Pela primeira vez estava Cristo para dar vida aos mortos. Como o Príncipe da vida e os seres resplandecentes se aproximassem da sepultura, Satanás ficou apreensivo pela sua supremacia. Com seus anjos maus levantou-se para contestar a invasão do território que alegava ser de sua posse. — Patriarcas e Profetas, 478.


Quando Cristo e os anjos se aproximaram da sepultura, Satanás e seus anjos surgiram junto dela e ficaram a guardar o corpo de Moisés, para que não fosse removido. Quando Cristo e Seus anjos chegaram perto, Satanás resistiu à aproximação, mas foi compelido, pela glória e poder de Cristo e Seus anjos, a recuar. Reclamou o corpo de Moisés por causa de sua única transgressão; Cristo, porém, mansamente o remeteu ao Pai, dizendo: “O Senhor te repreenda.” Judas 9. Cristo disse a Satanás que sabia ter Moisés humildemente se arrependido de seu único erro, e que mancha nenhuma repousava sobre seu caráter, e que seu nome permanecia no livro celestial sem contaminação. Então Cristo ressuscitou o corpo de Moisés. — Spiritual Gifts 4a:58.


Balaão, o profeta apostatado


Mediante um de Seus anjos Deus apareceu de noite a Balaão, perguntando-lhe: “Quem são estes homens que estão contigo? E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo: Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo. … Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é.” Números 22:9-12. O anjo contou a Balaão que os filhos de Israel eram conduzidos sob a bandeira do Deus do Céu; nenhuma maldição humana poderia retardar seu progresso.


Pela manhã [Balaão] ergueu-se e relutantemente disse aos homens que retornassem a Balaque, pois o Senhor não lhe permitira acompanhá-los. Então Balaque enviou outros príncipes… que ocupavam posição mais elevada que os mensageiros anteriores; desta vez o chamado de Balaque era mais urgente: “Rogo-te que não te demores em vir a mim, porque grandemente te honrarei. … Então, Balaão respondeu…: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande.” Números 22:16-18. — Spiritual Gifts 4a:44.


Segunda vez foi Balaão provado. … [Ele] anelava condescender com o pedido do rei; e, se bem que a vontade de Deus já se lhe houvesse tornado definidamente conhecida, insistiu com os mensageiros para que ficassem, a fim de que pudesse consultar outra vez a Deus; e isto como se o Ser infinito fosse um homem, para ser persuadido. — Patriarcas e Profetas, 440.


Um anjo foi enviado a Balaão para dizer-lhe: “Se aqueles homens te vierem chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que Eu te disser.” Números 22:20. — The Spirit of Prophecy 1:321.


Balaão recebera permissão de ir com os mensageiros de Moabe, se viessem pela manhã chamá-lo. Mas, contrariados com sua demora, e esperando nova recusa, partiram em viagem para seu país sem mais consulta com ele. Toda a desculpa para condescender com o pedido de Balaque fora agora removida. Mas Balaão estava decidido a obter a recompensa; e, tomando o animal em que estava habituado a viajar, pôs-se a caminho. Temia que mesmo agora a permissão divina fosse retirada, e avançou ansiosamente, inquieto e receoso de que de alguma maneira deixasse de ganhar a cobiçada recompensa. — Patriarcas e Profetas, 441.


A ira de Deus acendeu-se contra Balaão por seu atrevido jogo com o Céu. Então “o Anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário”. Números 22:22. O animal viu o mensageiro divino, que não era, contudo, percebido pelo homem, e desviou-se da estrada para o campo. Com pancadas cruéis, Balaão o trouxe novamente para o caminho; outra vez, porém, em um lugar estreito, entre duas paredes, o anjo apareceu, e o animal, procurando evitar a figura ameaçadora, apertou o pé de seu dono contra a parede. — The Signs of the Times, 25 de Novembro de 1880.


A raiva de Balaão não teve limites, e com o bordão espancou mais cruelmente do que antes o animal. Deus abriu então a boca deste, e, pelo “mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta”. 2 Pedro 2:16. “Que te fiz eu”, disse o animal, “que me espancaste estas três vezes?” Números 22:28.


Furioso por ser assim estorvado em sua viagem, Balaão respondeu ao animal como se teria dirigido a um ser racional: “Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria.” Números 22:29. …


Abrem-se agora os olhos de Balaão, e ele vê em pé o anjo de Deus com a espada desembainhada pronto para o matar. Aterrorizado, “inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face”. O anjo lhe disse: “Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; porém a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria.” Números 22:31-33. …


Quando viu o mensageiro de Deus, Balaão exclamou aterrorizado: “Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.” Números 22:34. — Patriarcas e Profetas, 442, 443.


Depois que o anjo advertiu fortemente a Balaão contra a satisfação dos desejos dos moabitas, permitiu-lhe seguir seu caminho. …


Balaque encontrou Balaão e perguntou por que tardara tanto em vir ao ser solicitado; … Balaão respondeu: “Eis-me perante ti.” Números 22:38. Explicou-lhe então que não tinha autoridade para dizer coisa alguma. Falaria aquilo que Deus pusesse em sua boca, e nada além disso. Balaão encomendou os sacrifícios de acordo com os ritos religiosos. Deus enviou Seu anjo para encontrar-se com Balaão, para dar-lhe as palavras que deveria proferir, tal qual fizera anteriormente, quando Balaão se achava inteiramente a serviço do Senhor. “Então, o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão. … Alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o Senhor não detesta?” Números 23:5, 7, 8.


Balaque achava-se desapontado e irado. Exclamou: “Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.” Números 23:11. Pensou que a impressionante aparência do acampamento de Israel… impedira que Balaão proferisse a maldição. Imaginou que se levasse o profeta… a um ponto em que a visão de Israel não fosse tão vantajosa, seria possível obter a maldição. Uma vez mais, em Zofim, … Balaão ofereceu sacrifícios queimados e pôs-se em comunicação com o anjo de Deus. Novamente o anjo lhe ordenou o que deveria dizer. — The Spirit of Prophecy 1:322-324.


Josué conduz Israel a Canaã


Os israelitas prantearam sentidamente seu finado líder [Moisés], e trinta dias foram dedicados a cerimônias especiais em honra à sua memória. … Josué era agora o reconhecido líder de Israel. …


Expediram-se agora ordens a fim de se aprontarem para o avanço. … Partindo de seu acampamento… o povo desceu à margem do Jordão. — Patriarcas e Profetas, 481, 483.


Quatro anjos celestiais sempre acompanhavam a arca de Deus em todas as suas peregrinações, para guardá-la do perigo e cumprir toda missão que deles se requerera em relação à arca. Jesus, o Filho de Deus, seguido de anjos celestes, colocou-Se à frente da arca quando esta desceu ao Jordão; as águas se dividiram em Sua presença. Cristo e os anjos permaneceram junto à arca e os sacerdotes no leito do rio, até que todo Israel passou pelo Jordão. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Se os olhos de Josué houvessem sido abertos… e ele tivesse suportado a visão, teria contemplado os anjos do Senhor acampados em torno dos filhos de Israel. O treinado exército do Céu viera para combater em favor do povo de Deus, e o Capitão do exército do Senhor achava-Se ali para comandar. — The Review and Herald, 19 de Julho de 1892.


Quando Josué se separou dos exércitos de Israel, tendo em vista meditar e orar pela especial presença de Deus para assisti-lo, viu um homem de notável estatura, revestido de aparatos militares, com uma espada na mão. … Este não era um anjo comum. Era o Senhor Jesus Cristo. Aquele que conduzira os hebreus através do deserto, envolvera-Se na coluna de fogo à noite e na coluna de nuvem durante o dia. O lugar tornara-se sagrado em virtude de Sua presença, pelo que Josué recebeu a ordem de descalçar-se. — Spiritual Gifts 4a:61.


Tomado de assombro Josué caiu sobre seu rosto e adorou; e ouviu esta segurança: “Tenho dado na tua mão a Jericó, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos” (Josué 6:2); e recebeu instruções para a tomada da cidade. — Patriarcas e Profetas, 488.


O Comandante do exército do Senhor não Se revelou a toda a congregação. Comunicou-Se apenas com Josué, que por sua vez relatou a história da entrevista aos hebreus. Competia agora a estes crer ou não nas palavras de Josué, seguir as instruções apresentadas por este em nome do Capitão do exército do Senhor, ou rebelar-se contra as suas instruções e negar sua autoridade. Eles não podiam ver o exército de anjos dirigidos pelo Filho de Deus. — Testimonies for the Church 4:162, 163.


A tomada de Jericó
O Capitão do exército do Senhor veio do Céu para conduzir os celestiais exércitos no ataque à cidade [de Jericó]. Anjos de Deus tomaram as maciças muralhas e as puseram por terra. — Testimonies for the Church 3:264.


Cristo e os anjos acompanharam a arca em seu trajeto em volta de Jericó, e finalmente derrubaram as maciças muralhas da cidade, entregando-a nas mãos dos israelitas. — The Spirit of Prophecy 1:399.


Quando Jericó caiu, nem uma única mão humana tocou nos muros da cidade, pois os anjos do Senhor destruíram as fortificações e penetraram na fortaleza do inimigo. Não foi Israel, senão o Capitão do exército do Senhor quem tomou a cidade. Mas Israel teve uma parte a desempenhar, demonstrando fé no Capitão de sua salvação. — The Review and Herald, 19 de Julho de 1892.


Se um único guerreiro houvesse aplicado sua força contra as muralhas, a glória de Deus teria sido diminuída e Sua vontade frustrada. O trabalho foi deixado a cargo do Todo-poderoso. Se os alicerces da muralha se estendesse até o centro da Terra, e sua altura houvesse chegado até a abóbada celeste, o resultado haveria sido exatamente o mesmo, quando o Capitão do exército do Senhor conduziu Suas legiões de anjos no ataque. — The Signs of the Times, 14 de Abril de 1881.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 9. Via Sétimo Dia

Plantas mencionadas na Bíblia

Muitas plantas foram mencionadas na Bíblia, desde aquela época as pessoas usavam as plantas não somente como o alimento, mas também como aromatizante e para uso medicinal. O hissopo era utilizado frequentemente para a purificação (Salmos 51:7), foi usada também para impedir que o sangue coagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode ser encontrado em JOÃO (19:29 – 30).


O hissopo bíblico - a planta que é chamada Hyssopus officinalis, é nativa do sul da Europa, mas não ao Oriente Médio antigo ou ao Egito, conseqüentemente o hissopo que nós conhecemos não é o mesmo da Bíblia. Esse poderia ter sido confundido com a manjerona pelos estudiosos da Bíblia, ou a planta alcaparra, ao sorgo, ao broto da samambaia ou ao asplênio. A menta era bem conhecida sendo usada como alimento ou aromatizante, assim como ainda é hoje.


Alguns peritos da Bíblia dizem que a menta estava entre “as ervas amargas” mencionadas no Exodus 12:8, Números 9:11, junto com as folhas da endivia, da chicória, da alface, do agrião da água, do espinafre, e do dente-de-leão. Todas essas ervas eram comidas como salada. A menta era ingerida após as refeições para ajudar o sistema digestivo. A salsinha embora não mencionado na Biblia era abundante e foi usado no passado como um símbolo de uma nova era porque era uma das primeiras ervas a surgir acima do solo. Os romanos serviam-lhe em banquetes como um refrescante da respiração.


Uma outra passagem que refere às ervas amargas é EXODUS 12:8. O anis é mencionado na versão da Biblia do Rei James em MATTHEW 23:23. A palavra anis é considerada um erro na tradução para a maioria das citações modernas dos tradutores que o traduziram como “menta, o dill e o cominho”. O alho ainda é o mesmo que nós usamos hoje, era a erva favorita pelos reis. A cabaça de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos com sendo a mamona. A malva era cortada inteira e usada como alimento. Outra planta é a salsola, que é uma planta salina parecida com o espinafre e comido pelos pobres. A mandrágora é mencionado no GÊNESIS 30:14 – 16, a história diz de Raquel convoca os poderes das mandrágoras de Rueben, mas não diz se acreditava em suas qualidades mágicas, naquela época era conhecida a como a maçã do amor.


O espinho-de-Cristo se originou do espinho de Jerusalém Paliurus spina-christi. Outras plantas, usados em perfumes e banhos e as madeiras nobres, mencionadas são, bálsamo, incenso, cânfora, canela, cássia e açafrão. Os cereais, o milho, trigo, lentilha, milheto, feijão e cevada.


As flores mencionadas na Bíblia são salgueiro, lírio da água, violeta, tulipa, sálvia, rosa, ranúnculo, peoni, nigela, narciso, açafrão-da-pradaria, malva, lupina, litrium, lírio, consolida, narciso, hiacinto, galium, açafrão, mostarda, menta, melancia, mandrágora, malva, hissopo, alho, alho porró, cebola, coriandro, anis, cominho, linho, abóbora e cerefólio.


Árvores, canela, salgueiro, pinho, bálsamo, carvalho, amora, mirto, junipero, elmo, castanha, cipestre e cedro. Frutas mencionadas, pomegranate, palma, castanha, maçã e azeitonas.


Duas ervas estão entre as favoritas, o incenso chamado também olibanum foi usado em rituais religiosos por séculos. Mencionado frequentemente nos primeiros 5 livros. Foi usado para tratar dores internas e externas. É usada uma resina gomosa encontrada nas árvores espinhosas pequenas chamadas Boswellia thurifera, crescendo na África, no Yêmen, e nos países do mar vermelho.


Mirra era usada para fazer lavagem para infecções, foi usada pelos egípcios e pelos hebreus como incenso, em cosméticos, em perfumes e como medicinal, muito usado também naquele tempo para embalsamar os corpos. O incenso era considerado um tesouro raro e foi dado como um grande presente para o bebê Jesus!


Commiphora é encontrada na Arábia e na Abissínia, hoje em dia, é usado para tratar as dores de gargantas, infecções e pé-de-atleta. Contem substancias que limpam o organismo e estimula o sistema circulatório e é expectorante.


As dores e as feridas eram tratadas com cataplasma feitos da culatra do urso, ou mel , a resina da hera, o óleo de agrimônia, de sementes de linhaça e a casca do mamão. As torceduras foram envolvidas com uma cataplasma feito das folhas esmagadas da planta consolida. O reumatismo era tratado embebendo o balsamo no óleo verde de oliva e aplicado na parte afetada como linimento. Fazendo massagem com sal seguido por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como se estivesse saído de um spa, isto ajudava na circulação do sangue. Os problemas de estômago eram curados com água de alecrim. A raiz do gengibre também era usada mastigada. As dores de cabeça também eram curadas com o chá do alecrim, ou as folhas da hortelã que eram colocadas na testa. O óleo de manjerona era friccionado em cima da região que sofria a dor de cabeça. Os galhos de alecrim eram fervidos em água e usados para lavar o corpo contra as febres.
Via Cura pelas Plantas

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