quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como está seu casamento?


Muitas vezes um casamento vai bem e acaba abalado por causa de uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo, pensando que isso só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja seu casamento. Eis algumas dicas.


TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS. Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.


TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS. A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com a(o) esposa(o) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isso vale para quem faz e para quem ouve confidências.
EVITE MOMENTOS A SÓS. Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.
VIGIE SEUS PENSAMENTOS. Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre-se de Colossenses 3:2.
EVITE COMPARAÇÕES. Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.


EVITE A SÍNDROME DO RETORNO. É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou: “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.


PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR. A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.


INVISTA EM SEU CÔNJUGE. O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A ideia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA. Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12:6-12). Nessa busca de ajuda, evite pôr mais lenha na fogueira. E evite também a raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.


Fonte : Novo Tempo

Eventos Finais- Excelente Vídeo do Ministério Crer e Obedecer


Eis que eu vo-lo tenho predito. Mateus 24:25
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. 
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas
Mateus 24:32-33
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. 
Mateus 24:36
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37-39

Você já viu algo assim?

Argumentos que o criacionista NÃO deve usar

 “Darwin se converteu antes de morrer.” Muitos usam essa história, entretanto, provavelmente ela não seja verdadeira, e não há corroboração daqueles que eram próximos a ele – nem mesmo de sua mulher Emma, que era contrária à idéia evolucionária. E também o fato de alguém abandonar uma filosofia não serve para desprovar tal filosofia. Muitos abandonam o cristianismo, mas isso não invalida sua exatidão.


“Os computadores da Nasa, ao calcular as posições dos planetas, descobriram o dia perdido de Josué e mais 40 minutos do relógio de Acaz.” Essa história é uma fabricação. A mesma história apareceu num livro não muito confiável chamado The Harmony of Science and Scripture (1936), por Harry Rimmer. Atribuir tal feito a um computador da Nasa está além da sua capacidade. Nenhuma autoridade da Nasa jamais confirmou essa história. Ela é mais uma lenda urbana. (O que aconteceu nesses dois casos foi que Deus provavelmente retardou o movimento de rotação da terra. O ponto de referência do escritor é a Terra, por isso que ele diz que o Sol “parou”.)


“Mamutes foram congelados vivos no Dilúvio.” Isso contradiz a formação geológica em que os mamutes são descobertos. Provavelmente eles pereceram no fim da Idade do Gelo, possivelmente numa catastrófica tempestade de gelo/neve. Comida parcialmente digerida no estômago não é prova de um rápido congelamento. Um mastodonte com conteúdo estomacal parcialmente preservado foi descoberto no oeste dos EUA, onde o solo não estava congelado.


“A Segunda Lei da Termodinâmica começou na Queda.” A lei afirma que a entropia aumenta com o tempo. Entretanto, a entropia (desordem) nem sempre é ruim. Digestão e fricção são formas de entropia. Se a Segunta Lei não estivesse em efeito na criação, Adão e Eva teriam resvalado ao caminhar sobre o Jardim do Éden. Respiração também é uma forma de entropia, até mesmo o desenvolvimento de um embrião em um adulto aumenta a desordem do Universo, mostrando que a Segunda Lei da Termodinâmica não é sempre uma maldição. Provavelmente, Deus recuou alguns dos seus poderes de manutenção e sustentação na Queda; assim, o efeito degenerativo da Segunda Lei não foi mais balanceado.


“Se nós evoluímos do macaco, os macacos não deveriam existir hoje.” O evolucionista certamente responderia que ele não acredita que o homem evoluiu do macaco, mas que ambos evoluíram de um ancestral comum. Muitos evolucionistas acreditam que um pequeno grupo de criaturas se afastou do grupo principal e tornou-se isolado, o que os levou a formar uma nova espécie.


“As mulheres tem uma costela a mais que o homem.” Na verdade, isso é uma falácia. Ambos têm 12 pares de costelas. A remoção da costela de Adão não iria afetar a instrução genética passada para os filhos. Se eu perder um braço, meu filho não nascerá sem braço. Adão também não teria uma deficiência permanente, porque o osso da costela pode crescer novamente, se a membrana que o envolve permanecer intacta.


“Archaeopteryx é uma fraude.” O Archaeopteryx era genuíno. Era um pássaro verdadeiro, não um elo perdido entre dinossauros e pássaros.


“Não há mutações benéficas.” Há, na verdade, mutações benéficas que conferem vantagem em algumas situações. Mas até agora nunca foi descoberta uma mutação que aumentasse a informação genética, mesmo quando ela raramente confere alguma vantagem.


“Nenhuma nova espécie tem sido produzida.” Formação de novas espécies tem sido observada. Especiação rápida é, na verdade, uma parte importante do modelo criacionista. Mas essa especiação acontece somente dentro de um tipo ou família e não envolve nova informação genética.


“O eixo de inclinação da Terra era vertical antes do Dilúvio.” Não há base para essa afirmação. Estações são mencionadas em Gênesis 1:14, o que sugere que o eixo da Terra já estava inclinado desde a Criação.


“Darwin mencionou o aspecto absurdo da evolução do olho em Origem das Espécies.” Isso é uma citação fora de contexto. Darwin estava falando que embora parecesse absurdo (e que isso o deixava desconfortável), era possível imaginar que o olho fosse construído passo a passo.


“A frase ‘falsamente chamada ciência’ em 1 Timóteo 6:20 refere-se à evolução.” É necessário compreender o contexto histórico e lingüístico do Novo Testamento. A palavra “ciência” é gnosis em grego, e nesse contexto se refere a uma elite esotérica cuja ciência ou conhecimento era a chave para as religiões de mistério. Mais tarde isso se desenvolveu na heresia do gnosticismo. Uma tradução mais atual dessa frase seria: “falsamente chamado de conhecimento”.


“Geocentrismo (a idéia clássica de que a Terra é um ponto de referência absoluto) é ensinado pelas Escrituras e o heliocentrismo é antibíblico.” Passagens bíblicas como “o nascer e o pôr-do-sol” devem ser entendidas como alguém que toma a Terra como ponto de referência, o qual é um dos muitos pontos de referência fisicamente válidos. [Mesmo os astrônomos de hoje usam a expressão “pôr-do-sol”.]


“Einstein, apesar da grande pressão que sofria, acreditava em um Criador.” Não, Einstein não acreditava nisso. Suas idéias de Deus eram evolucionárias e panteístas. 


“Evolução é só uma teoria.” Quando as pessoas usam esse “argumento”, querem dizer que pelo fato de tal coisa ser uma teoria, ela não deve ser enfatizada dogmaticamente. Mas os cientistas usam a palavra “teoria” como uma explicação substanciada dos dados. Isso inclui a Teoria da Relatividade de Einstein e a Teoria da Gravitação Universal de Newton. É melhor dizer que a evolução de partículas para o homem é uma hipótese ou conjectura não substanciada.


“Os criacionistas acreditam em microevolução mas não em macroevolução.” Esses termos que focalizam em pequenas versus grandes mudanças distraem nossa atenção do importante e crucial assunto da informação. Isto é, a evolução de partículas para o ser humano requer mudanças que aumentem a informação genética, mas observamos apenas seleção e perda de informação.


(Fonte: Answers In Genesis; tradução e resumo: Tony Pasquel), Via Criacionismo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os anjos no tempo do êxodo

O nascimento de Moisés


Passando-se o tempo, o grande homem [José] a quem o Egito tanto devia… [desceu] ao túmulo. E “levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”. … E ele disse: “Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.” Êxodo 1:8, 9. Foram expedidas ordens… a fim de destruírem as crianças hebréias do sexo masculino ao nascerem. Satanás foi o instigador disto. Sabia que um libertador deveria levantar-se entre os israelitas; e, levando o rei a destruir seus filhos, esperava frustrar o propósito divino.


Enquanto este decreto estava em pleno vigor, um filho foi nascido a Anrão e Joquebede. … A mãe conseguiu esconder a criança [Moisés] durante três meses. Então, achando que não mais a poderia conservar sem perigo, preparou uma pequena arca de junco, tornando-a impermeável por meio de betume e piche; e, pondo nela a criança, colocou-a entre os juncos, à margem do rio. Não ousou ficar para vigiá-la, com receio de que a vida da criança e a sua própria vida se perdessem; mas Miriã, deteve-se perto, … observando ansiosa para ver o que seria de seu irmãozinho. E havia outros vigias. As orações fervorosas da mãe haviam confiado seu filho ao cuidado de Deus; e anjos, invisíveis, pairavam por sobre o seu humilde lugar de descanso. Os anjos encaminharam a filha de Faraó para ali. Sua curiosidade foi provocada pela pequena cesta, e, ao olhar para a linda criança que dentro estava, leu a história num relance. As lágrimas do bebê despertaram-lhe a compaixão, e… resolveu que ele deveria ser salvo; ela o adotaria como seu. — Patriarcas e Profetas, 241-243.


Os anciãos de Israel foram instruídos pelos anjos de que o tempo para o seu libertamento estava próximo, e que Moisés era o homem que Deus empregaria para realizar esta obra. Os anjos também instruíam a Moisés quanto a havê-lo Jeová escolhido para quebrar o cativeiro de Seu povo. Supondo que deveriam obter sua liberdade, pela força das armas, tinha ele a expectativa de levar o exército hebreu contra os exércitos do Egito. — Patriarcas e Profetas, 24:5.


Moisés ficou na corte até a idade de quarenta anos. … Um dia, vendo um egípcio ferir um israelita, lançou-se para a frente, e matou o egípcio. … Moisés imediatamente sepultou o corpo na areia. [Ele] escapou, e fugiu rumo da Arábia. … Depois de algum tempo, Moisés desposou uma das filhas de Jetro; e ali, ao serviço de seu sogro, como guardador de seus rebanhos, permaneceu quarenta anos. — Patriarcas e Profetas, 246, 247.


Moisés em Midiã


Pudessem os seus olhos [de Moisés] ser abertos, haveriam visto mensageiros de Deus, puros e santos anjos, inclinando-se amoravelmente sobre ele, lançando luz à sua volta. — The Signs of the Times, 19 de Fevereiro de 1880.


Enquanto dedicado a seus deveres, [Moisés] viu um arbusto cujo tronco, ramos e folhas ardiam, mas não eram consumidos. Aproximou-se para observar a maravilhosa cena, quando ouviu uma voz dirigida a ele, provindo do interior da chama. Era a voz de Deus. Havia sido Ele, na qualidade de Anjo do concerto, quem Se revelara aos patriarcas em outras eras. Moisés estremeceu, enchendo-se de terror quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trementes, respondeu: “Eis-me aqui.” Foi advertido quanto a não aproximar-se do Criador com indevida familiaridade: “Tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.” “Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.” Êxodo 3:4-6. — The Signs of the Times, 26 de Fevereiro de 1880.


Com a esposa e os filhos, Moisés pôs-se em caminho [para o Egito]. Em caminho, quando vinha de Midiã, Moisés recebeu uma advertência assustadora e terrível, a respeito do desagrado do Senhor. Um anjo apareceu-lhe de maneira ameaçadora, como se o fosse imediatamente destruir. Explicação alguma se dera; Moisés, porém, lembrou-se de que havia desatendido um dos mandos de Deus; cedendo à persuasão de sua esposa, negligenciara efetuar o rito da circuncisão em seu filho mais jovem. Deixara de satisfazer a condição pela qual seu filho poderia ter direito às bênçãos do concerto de Deus com Israel. … Zípora, temendo que seu marido fosse morto, efetuou ela mesma o rito, e o anjo então permitiu a Moisés que prosseguisse a jornada. Em sua missão junto a Faraó, devia Moisés ser colocado em posição de grande perigo; sua vida unicamente podia preservar-se pela proteção de santos anjos. Enquanto vivesse, porém, na negligência de um dever conhecido, não estaria livre de perigo; pois que não poderia estar protegido pelos anjos de Deus. — Patriarcas e Profetas, 255, 256.


Arão, sendo instruído pelos anjos, saiu ao encontro de seu irmão, de quem estivera tanto tempo separado; e encontraram-se em meio da solidão do deserto, perto de Horebe. … Juntos viajaram para o Egito; e, tendo chegado à terra de Gósen, puseram-se a congregar os anciãos de Israel. — Patriarcas e Profetas, 257.


As pragas do Egito


Moisés e Arão foram os representantes de Deus perante um rei atrevido e desafiante, e diante de sacerdotes impenitentes e endurecidos na rebelião, que se haviam aliado aos anjos maus. Faraó e os grandes do Egito não eram ignorantes em relação ao sábio governo de Deus. Uma grande luz estivera a brilhar através dos tempos, apontando a Deus e Seu justo governo, bem como aos reclamos de Sua lei. José e os filhos de Israel haviam difundido no Egito o conhecimento de Deus. Embora os israelitas houvessem sido submetidos em cativeiro aos egípcios, nem todos eram considerados como escravos. Muitos ocupavam posições importantes e haviam testemunhado de Deus. — The Youth’s Instructor, 8 de Abril de 1897.


Satanás… sabia muito bem que Moisés fora escolhido por Deus para quebrar o jugo da escravidão dos filhos de Israel. … Consultou seus anjos para decidir como agir para obter solução diante de um duplo propósito: 1. Destruir a influência da obra que Deus realizaria através de Seu servo Moisés, operando por intermédio de seus próprios agentes em contrafação à verdadeira obra de Deus; 2. Exercer poder por sua obra através dos magos para criar uma influência que persistisse por todas as eras e destruísse na mente de muitos a genuína fé nos poderosos milagres e obras que Cristo executaria ao chegar a este mundo. — Testimonies for the Church 1:291.


Moisés e Arão entravam nos nobres salões do rei do Egito. Ali, … perante o governador do reino mais poderoso então existente, achavam-se os dois representantes da raça escravizada, a fim de repetirem a ordem de Deus para o livramento de Israel. O rei pediu um milagre como prova de sua missão divina. … Arão tomou agora a vara, e lançou-a perante Faraó. Ela se tornou serpente. O rei mandou chamar seus “sábios e encantadores” (Êxodo 7:11), dos quais “cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles”. Êxodo 7:12. …


Os magos não fizeram realmente suas varas transformar-se em serpentes; mas, pela mágica, auxiliados pelo grande enganador, foram capazes de produzir esta aparência. Estava além do poder de Satanás transformar as varas em serpentes vivas. O príncipe do mal, possuindo embora toda a sabedoria e poder de um anjo decaído, não tem o poder de criar ou dar vida; isto é prerrogativa de Deus somente. Mas tudo que estava no poder de Satanás fazer, ele o fez; produziu uma contrafação. À vista humana as varas tinham sido transformadas em cobras. … Nada havia em sua aparência para distingui-las da serpente produzida por Moisés. Se bem que o Senhor fizesse com que a serpente verdadeira tragasse as falsas serpentes, contudo mesmo isto foi considerado por Faraó, não como uma obra do poder de Deus, mas como o resultado de uma espécie de mágica superior à de seus servos.


Faraó desejava justificar sua obstinação em resistir à ordem divina, e daí procurava ele algum pretexto para não tomar em consideração os milagres que Deus operara por meio de Moisés. Satanás deu-lhe exatamente o que ele desejava. Pela obra que operara por intermédio dos magos, fez parecer aos egípcios que Moisés e Arão eram apenas magos e encantadores, e que a mensagem que traziam não podia impor respeito como provinda de um Ser superior. Assim a falsificação de Satanás cumpriu o seu objetivo de tornar ousados os egípcios em sua rebelião, e fazer com que Faraó endurecesse o coração contra a convicção. Satanás esperava também abalar a fé de Moisés e Arão na origem divina de sua missão. — Patriarcas e Profetas, 263, 264.


Quando se operaram os milagres perante o rei, Satanás estava a postos para contrariar a sua influência, e impedir Faraó de reconhecer a supremacia de Deus, e obedecer à Sua ordem. Satanás fez tudo ao seu alcance para contrafazer a obra de Deus e resistir à Sua vontade. O único resultado foi preparar o caminho para maiores exibições de poder e glória divinos, e tornar mais visíveis, tanto para israelitas como para todo o Egito, a existência e soberania do Deus verdadeiro e vivo. — Patriarcas e Profetas, 334.


A tormenta [a sétima praga] chegou pela manhã, conforme predito. Trovões e granizo, com fogo misturado a eles, destruíram todas as plantas, abateram árvores e feriram homens e animais. Até então, nenhuma vida dos egípcios fora ceifada, mas agora a morte e a desolação ocorreram na trilha do anjo destruidor. Somente a terra de Gósen foi protegida. — The Signs of the Times, 18 de Março de 1880.


O Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativas à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Êxodo 12:5, 7. …


O Senhor declarou: “Passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito. … E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.” Êxodo 12:12, 13. — Patriarcas e Profetas, 274.


Os filhos de Israel haviam seguido as orientações dadas por Deus; enquanto o anjo da morte passava de casa em casa entre os egípcios, aqueles estavam prontos para a viagem. — The Spirit of Prophecy 1:204.


Por volta da meia-noite todas as casas dos egípcios despertaram de seu sono pelo grito de dor. Temeram que todos viessem a morrer. Lembraram-se do clamor de angústia e lamentação que haviam ouvido dos hebreus quando o desumano decreto de um rei cruel fizera matar a todos os bebês do sexo masculino tão logo estes nasciam. Os egípcios não podiam ver o anjo vingador, que entrava em cada casa e operava a morte, mas eles sabiam que era o Deus dos hebreus que os estava levando a enfrentar o mesmo sofrimento que haviam infligido aos israelitas. — The Youth’s Instructor, 1 de Maio de 1873.


Cristo, o líder invisível de Israel


No Egito espalhou-se a notícia de que os filhos de Israel… iam avante em direção ao Mar Vermelho. … Faraó reuniu suas forças… [e] acompanhado pelos grandes homens de seu reino, encabeçava o exército de ataque. …


Os hebreus estavam acampados ao lado do mar. … Subitamente viram a distância a armadura luzente e os carros a moverem-se, pressagiando a guarda avançada de um grande exército. … O terror encheu o coração do povo de Israel. Alguns clamavam ao Senhor, mas a grande maioria ia apressadamente a Moisés com suas queixas. … Sua resposta calma e afirmativa ao povo foi: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor.” Êxodo 14:13. …


A maravilhosa coluna de nuvem tinha sido seguida como sinal de Deus, para prosseguirem; mas agora entre si discutiam se acaso não poderia ela prefigurar alguma grande calamidade; pois que não os havia a mesma conduzido pelo lado errado da montanha, para um caminho intransitável? Assim o anjo de Deus pareceu à sua iludida mente como o prenúncio da desgraça.


Agora, porém, que o exército egípcio se aproximava, esperando deles fazer fácil presa, a coluna de nuvem levantou-se majestosamente para o céu, passou sobre os israelitas, e desceu entre eles e os exércitos do Egito. Um muro de trevas se interpôs entre perseguidos e perseguidores. Os egípcios não mais puderam divisar o acampamento dos hebreus, e foram obrigados a parar. Mas, intensificando-se as trevas da noite, o muro de nuvem se tornou uma grande luz para os hebreus, inundando o acampamento todo de claridade.


Então a esperança voltou ao coração de Israel. E Moisés alçou a voz ao Senhor. “Então, disse o Senhor a Moisés: … Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.” Êxodo 14:15, 16.


“Os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o Senhor, na coluna do fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçou o campo dos egípcios.” Êxodo 14:23, 24. — Patriarcas e Profetas, 283-287.


Anjos de Deus passaram pelo meio do exército egípcio e removeram as rodas de seus carros. — The Spirit of Prophecy 1:209.


Os egípcios ficaram tomados de confusão e espanto. … Esforçaram-se por voltar pelo mesmo caminho, e fugir para a praia que haviam deixado. Moisés, porém, estendeu a vara, e as águas acumuladas, sibilando, rugindo, e ávidas de sua presa, uniram-se violentamente, e tragaram o exército egípcio em suas negras profundidades. — Patriarcas e Profetas, 287.


O Líder [dos israelitas] era o poderoso General dos exércitos. Seus anjos, que cumprem a Sua vontade, caminharam lado a lado com os grandes exércitos de Israel, de modo que nada lhes pôde causar dano. Israel estava seguro. … Entoaram então a sagrada canção de triunfo, liderados por Miriã. — The Review and Herald, 1 de Junho de 1897.


Jesus era o anjo envolto na coluna de nuvem durante o dia e na coluna de fogo durante a noite. — The Review and Herald, 17 de Junho de 1890.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 8. Via Sétimo Dia

Os anjos na era patriarcal

Abraão


Deus conferiu grande honra a Abraão. Anjos do Céu andavam e falavam com ele como faz um amigo a outro. — Patriarcas e Profetas, 138.


O Senhor comunicou Sua vontade a Abraão mediante os anjos. Cristo apareceu diante dele e deu-lhe um distinto conhecimento dos requisitos da lei moral, e da grande salvação que seria levada a cabo por Seu intermédio. — The Review and Herald, 29 de Abril de 1875.


Depois do nascimento de Ismael, o Senhor manifestou-Se outra vez a Abraão e disse: “Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo.” Gênesis 17:7. Outra vez o Senhor repetiu por intermédio de Seu anjo a promessa de dar um filho a Sara, e que ela seria mãe de muitas nações. — The Spirit of Prophecy 1:96.


Quando juízos estavam para cair sobre Sodoma, este fato não lhe foi oculto e ele se tornou intercessor junto a Deus pelos pecadores. Sua entrevista com os anjos apresenta também um belo exemplo de hospitalidade.


Na hora de maior calor de um dia de verão, o patriarca estava assentado à porta de sua tenda, olhando para a silenciosa paisagem, quando viu a distância três viajantes aproximando-se. Antes que chegassem à sua tenda, os estranhos pararam, como que consultando a respeito de seu caminho. Sem esperar que pedissem qualquer favor, Abraão levantou-se rápido e, quando aparentemente estavam a tomar outra direção, foi apressado após eles, e com a maior cortesia insistiu que o honrassem, detendo-se um pouco para revigorar as forças. Com as próprias mãos trouxe água para que lavassem de seus pés o pó da viagem. Ele mesmo escolheu o alimento, e, enquanto estavam a descansar à fresca sombra, preparou-se a refeição, e respeitosamente permaneceu-lhes ao lado enquanto participavam de sua hospitalidade. …


Abraão vira em seus hóspedes apenas três viajantes cansados, mal supondo que entre eles estava Um, a quem poderia adorar sem pecado. Mas o verdadeiro caráter dos mensageiros celestiais foi agora revelado. Se bem que estivessem a caminho como ministros da ira, contudo a Abraão, o homem da fé, falaram a princípio de bênçãos. …


Abraão tinha honrado a Deus, e o Senhor o honrou, dando-lhe parte em Seus conselhos e revelando-lhe Seus propósitos. … O Senhor bem sabia a medida do delito de Sodoma; exprimiu-Se, porém, segundo a maneira dos homens, para que a justiça de Seu trato pudesse ser compreendida. Antes de trazer o juízo sobre os transgressores, Ele próprio iria proceder a um exame de sua conduta; se não houvessem passado os limites da misericórdia divina, conceder-lhes-ia tempo para se arrependerem. — Patriarcas e Profetas, 138, 139.


A destruição de Sodoma e Gomorra


Dois dos mensageiros celestes partiram, deixando Abraão só com Aquele que agora soube ser o Filho de Deus. … Com profunda reverência e humildade insistiu em seu rogo: “Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.” Gênesis 18:27. … Achegou-se ao mensageiro celeste, e instou fervorosamente com a sua petição. Conquanto Ló se tornasse morador em Sodoma, não participava da iniqüidade de seus habitantes. Abraão julgava que naquela populosa cidade deveria haver outros adoradores do verdadeiro Deus. E em vista disto rogou ele: “Longe de Ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; … longe de Ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” Gênesis 18:25. Abraão não pediu simplesmente uma vez, mas muitas vezes. Tornando-se mais ousado, ao serem satisfeitos os seus pedidos, continuou até obter certeza de que, se mesmo dez pessoas justas pudessem achar-se nela, a cidade seria poupada. — Patriarcas e Profetas, 139, 140.


Dois anjos visitam Ló


Ao entardecer, dois estrangeiros se aproximaram da porta da cidade. Eram aparentemente viajantes, vindo para pernoitarem. Ninguém poderia discernir naqueles humildes viajantes os poderosos arautos do juízo divino, e mal sonhava a multidão alegre e descuidada que, em seu tratamento a esses mensageiros celestiais naquela mesma noite, atingiriam o auge do crime que condenou sua orgulhosa cidade. Houve, porém, um homem que manifestou amável atenção para com os estranhos, e os convidou para sua casa. Ló não sabia do verdadeiro caráter deles, mas a polidez e a hospitalidade eram nele habituais. — Patriarcas e Profetas, 158.


Os anjos revelaram a Ló o objetivo de sua missão: “Nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo.” Gênesis 19:13. Os estranhos que Ló se esforçara por proteger, prometeram agora protegê-lo, e salvar também todos os membros de sua família que com ele fugissem da ímpia cidade. … Ló foi avisar seus filhos. Repetiu as palavras dos anjos: “Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade.” Gênesis 19:14. Mas ele lhes pareceu como quem zombava. …


Ló voltou triste para casa, e contou a história de seu insucesso. Então os anjos o mandaram levantar-se, e tomar a esposa e duas filhas que ainda estavam em casa, e deixar a cidade. … Pasmo pela tristeza, demorava-se, relutante em partir. Não fossem os anjos de Deus, todos teriam perecido na ruína de Sodoma. Os mensageiros celestiais tomaram pela mão a ele, sua esposa e filhas, e os levaram fora da cidade.


Ali os anjos os deixaram, e voltaram a Sodoma para cumprirem sua obra de destruição. Um outro — Aquele com quem Abraão estivera a pleitear — aproximou-Se de Ló. …


O Príncipe do Céu estava a seu lado, contudo rogava ele pela sua vida como se Deus, que manifestara tal cuidado e amor para com ele, não mais o guardasse. Deveria ter-se confiado inteiramente ao Mensageiro divino, entregando sua vontade e sua vida nas mãos do Senhor, sem duvidar ou discutir. Mas, semelhante a tantos outros, esforçou-se por fazer planos por si. …


De novo foi dada a ordem solene de apressar-se, pois a terrível tormenta demorar-se-ia apenas um pouco mais. Mas um dos fugitivos [a esposa de Ló] aventurou-se a lançar um olhar para trás, para a cidade condenada, e se tornou um monumento do juízo de Deus. — Patriarcas e Profetas, 159-161.
Abraão é provado


Quando Abraão tinha quase cem anos de idade, a promessa de um filho foi-lhe repetida, com a informação de que o futuro herdeiro seria filho de Sara. … O nascimento de Isaque, trazendo a realização de suas mais caras esperanças, após uma espera da duração de uma vida, encheu de alegria as tendas de Abraão e Sara. …


Sara viu na disposição turbulenta de Ismael uma fonte perpétua de discórdias, e apelou para Abraão, insistindo que Hagar e Ismael fossem despedidos do acampamento. O patriarca foi lançado em grande angústia. Como poderia banir a Ismael, seu filho, ainda ternamente amado? Em sua perplexidade rogou a orientação divina. O Senhor, por meio de um santo anjo, determinou-lhe satisfazer o desejo de Sara. … E o anjo lhe fez a promessa consoladora de que, ainda que separado do lar de seu pai, Ismael não seria abandonado por Deus; sua vida seria preservada, e ele se tornaria o pai de uma grande nação. Abraão obedeceu à palavra do anjo, mas não sem uma dor aguda. — Patriarcas e Profetas, 146, 147.


Deus havia chamado Abraão para ser o pai dos fiéis, e sua vida devia ser um exemplo de fé para as gerações subseqüentes. Mas sua fé não tinha sido perfeita. … Para que atingisse a mais elevada norma, Deus o sujeitou a outra prova, a mais severa que o homem jamais foi chamado a suportar. Em uma visão da noite foi-lhe determinado que se dirigisse à terra de Moriá, e ali oferecesse seu filho em holocausto sobre um monte que lhe seria mostrado. …


A ordem foi expressa em palavras que deveriam ter contorcido angustiosamente aquele coração de pai: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, … e oferece-o ali em holocausto.” Gênesis 22:2. Isaque era-lhe a luz do lar, a consolação da velhice, e acima de tudo o herdeiro da bênção prometida. …


Satanás estava a postos para sugerir que ele devia estar enganado, pois que a lei divina ordena: “Não matarás” (Êxodo 20:13), e Deus não exigiria o que uma vez proibira. Saindo ao lado de sua tenda, Abraão olhou para o calmo resplendor do céu sem nuvens, e lembrou-se da promessa feita quase cinquenta anos antes, de que sua semente seria numerosa como as estrelas. Se esta promessa devia cumprir-se por meio de Isaque, como poderia ele ser morto? Abraão foi tentado a crer que poderia estar iludido. … Lembrou-se dos anjos enviados para revelar-lhe o propósito de Deus de destruir Sodoma, e que lhe trouxeram a promessa deste mesmo filho Isaque, e foi para o lugar em que várias vezes encontrara os mensageiros celestiais, esperando encontrá-los outra vez, e receber algumas instruções mais; mas nenhum veio em seu socorro. — Patriarcas e Profetas, 147, 148.


Durante todo o dia esperou que um anjo viesse abençoá-lo e confortá-lo ou, talvez, revogar o mandado divino, mas nenhum mensageiro de misericórdia apareceu. … Um segundo longo dia encerrou-se, outra noite sem dormir é gasta em humilhação e prece, e começa a jornada do terceiro dia. — The Signs of the Times, 1 de Abril de 1875.


No lugar indicado construíram o altar, e sobre o mesmo colocaram a lenha. Então, com voz trêmula, Abraão desvendou a seu filho a mensagem divina. Foi com terror e espanto que Isaque soube de sua sorte; mas não opôs resistência. … Era participante da fé de Abraão, e sentia-se honrado sendo chamado a dar a vida em oferta a Deus. …


E agora as últimas palavras de amor são proferidas, as últimas lágrimas derramadas, o último abraço dado. O pai levanta o cutelo para matar o filho, quando o braço subitamente lhe é detido. Um anjo de Deus chama do Céu o patriarca: “Abraão, Abraão!” Ele rapidamente responde: “Eis-me aqui.” Gênesis 22:11. E de novo se ouve a voz: “Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não Me negaste o teu filho, o teu único.” Gênesis 22:12. …


Deus deu Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia. Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido intervirem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: “Basta.” A fim de salvar a raça decaída, o Rei da glória rendeu a vida. …


Seres celestiais foram testemunhas daquela cena em que a fé de Abraão e a submissão de Isaque foram provadas. … O Céu inteiro contemplava com espanto e admiração a estrita obediência de Abraão. O Céu todo aplaudiu sua fidelidade. As acusações de Satanás demonstraram-se falsas. …


Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culposo. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isto assegurou o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque — “Onde está o cordeiro para o holocausto?” Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro” (Gênesis 22:7, 8), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e fora oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa providência que Deus tomara para a salvação do homem. — Patriarcas e Profetas, 152, 154, 155.


O casamento de Isaque


No espírito de Abraão, a escolha de uma esposa para seu filho era assunto de muita importância; estava desejoso de que ele se casasse com uma que não o afastasse de Deus. …


Isaque, confiando na sabedoria e afeição de seu pai, estava satisfeito com a entrega desta questão a ele, crendo também que o próprio Deus dirigiria na escolha a fazer-se. Os pensamentos do patriarca volveram para os parentes de seu pai, na terra de Mesopotâmia. … Abraão confiou este importante assunto “ao seu servo, o mais velho” [Eliézer] (Gênesis 24:2), homem de piedade, experiência, e juízo são, que lhe havia prestado prolongado e fiel serviço. … “O Senhor, Deus dos Céus”, disse ele, “que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, … enviará o Seu anjo adiante da tua face.” Gênesis 24:7.


O mensageiro partiu sem demora. … Chegando a Harã, “a cidade de Naor” (Gênesis 24:10), parou fora dos muros, perto do poço aonde vinham as mulheres do lugar, à tarde, a buscar água. … Lembrando-se das palavras de Abraão, de que Deus enviaria com ele o Seu anjo, orou fervorosamente pedindo uma direção positiva. Na família de seu senhor ele estava acostumado ao exercício constante da bondade e hospitalidade, e agora pediu que um ato de cortesia indicasse a jovem que Deus escolhera.


Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, as maneiras corteses de uma [Rebeca] atraíram sua atenção. Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro, pedindo um pouco de água do cântaro sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente com um oferecimento para tirar água para os camelos também, serviço este que era costume mesmo às filhas dos príncipes fazerem para os rebanhos e gado de seus pais. Assim foi dado o sinal desejado. …


Abraão morava em Berseba, e Isaque, que estivera cuidando dos rebanhos nos territórios circunvizinhos, voltara à tenda de seu pai a fim de esperar a chegada do mensageiro, de Harã. “E Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde. … E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera. E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a.” Gênesis 24:63, 66, 67. — Patriarcas e Profetas, 171-173.


Jacó e Esaú


Jacó e Esaú, os filhos gêmeos de Isaque, apresentam um notável contraste, tanto no caráter como na vida. Esta dessemelhança foi predita pelo anjo de Deus antes de seu nascimento. Quando em resposta à aflita oração de Rebeca, ele declarou que dois filhos lhe seriam dados, revelou-lhe a história futura dos mesmos, de que cada um se tornaria a cabeça de uma poderosa nação, mas que um seria maior do que o outro, e que o mais novo teria preeminência. …


Isaque… declarou que Esaú, como o mais velho, era o que tinha direito à primogenitura. Esaú, porém, não tinha amor à devoção nem inclinação para uma vida religiosa. … Rebeca lembrava-se das palavras do anjo, e… estava convicta de que a herança da promessa divina destinava-se a Jacó. Ela repetia a Isaque as palavras do anjo; mas as afeições do pai centralizavam-se no filho mais velho, e ele era inabalável em seu propósito. — Patriarcas e Profetas, 177, 178.


Jacó soubera por sua mãe da indicação divina de que a primogenitura lhe recairia, e encheu-se de um indescritível desejo de obter os privilégios que a mesma conferia. Não era a posse da riqueza de seu pai o que ele desejava ansiosamente; a primogenitura espiritual era o objeto de seu anelo. …


Quando Esaú, um dia, voltando da caça desfalecido e cansado, pediu o alimento que Jacó estava preparando, este… ofereceu-se para matar a fome de seu irmão pelo preço da primogenitura. “Eis que estou a ponto de morrer”, exclamou o caçador descuidado e condescendente consigo mesmo, “e para que me servirá logo a primogenitura?” Gênesis 25:32. E por um prato de guisado vermelho desfez-se de sua primogenitura. …


Jacó e Rebeca foram bem-sucedidos em seu propósito, mas ganharam apenas inquietações e tristeza por seu engano. Deus declarara que Jacó receberia a primogenitura, e Sua palavra ter-se-ia cumprido ao tempo que Lhe aprouvesse, se tivessem pela fé esperado por Ele a fim de operar em favor deles. …


Ameaçado de morte pela ira de Esaú, Jacó saiu da casa de seu pai como fugitivo. … A noite do dia seguinte encontrou-o longe das tendas de seu pai. Sentia-se como um rejeitado; e sabia que toda esta inquietação fora trazida sobre ele pelo seu próprio procedimento errado. As trevas do desespero oprimiam-lhe a alma, e atrevia-se dificilmente a orar. Mas achava-se tão completamente só que sentiu necessidade da proteção de Deus, como nunca antes a sentira. Com pranto e profunda humilhação confessou seu pecado, e rogou uma prova de que ele não estava inteiramente abandonado. …


Mas Deus não abandonou Jacó. … O Senhor, com compaixão, revelou precisamente o que Jacó necessitava — um Salvador. … Cansado da jornada, o viajante deitou-se no chão, tendo uma pedra como travesseiro. Dormindo, viu uma escada, brilhante e resplendente, cuja base repousava na terra, enquanto o topo alcançava o Céu. Por esta escada, anjos estavam a subir e a descer; por sobre ela estava o Senhor da glória, e dos Céus foi ouvida a Sua voz: “Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque.” Gênesis 28:13. …


Nesta visão o plano da redenção foi apresentado a Jacó. … A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. …


Com uma fé nova e permanente nas promessas divinas e certo da presença e guarda dos anjos celestiais, Jacó prosseguiu em sua jornada para a “terra dos filhos do Oriente”. Gênesis 29:1. — Patriarcas e Profetas, 178-180, 183, 184, 188.


Se bem que Jacó houvesse saído de Padã-Arã em obediência à instrução divina, não foi sem muitos pressentimentos que repassou a estrada que havia palmilhado como fugitivo vinte anos antes. Seu pecado por ter enganado seu pai estava sempre diante dele. … Aproximando-se mais do fim de sua viagem, a lembrança de Esaú trouxe muitos pressentimentos perturbadores. … De novo o Senhor concedeu a Jacó um sinal do cuidado divino. — Patriarcas e Profetas, 195.


Quando Jacó prosseguiu viagem, os anjos de Deus o encontraram. Ao vê-los, disse ele: “Este é o acampamento de Deus.” Gênesis 32:2. Num sonho observou os anjos de Deus acampados à sua volta. — Spiritual Gifts 3:127.


Diretamente diante de si, como que mostrando o caminho, Jacó observou dois exércitos de anjos celestiais em marcha, servindo de guia e guarda; vendo-os, irrompeu ele em linguagem de louvor, exclamando: “Este é o acampamento de Deus.” Gênesis 32:2. Chamou àquele lugar de Maanaim, que significa dois exércitos ou acampamentos. — The Signs of the Times, 20 de Novembro de 1879.


Todavia Jacó entendeu que tinha algo a fazer para conseguir sua própria segurança. Expediu, portanto, mensageiros com uma saudação conciliatória a seu irmão. … Mas os servos voltaram com as novas de que Esaú se aproximava com quatrocentos homens, e resposta alguma se enviava à amigável mensagem. … “Jacó temeu muito e angustiou-se.” Gênesis 32:7. … Em conformidade com isto dividiu-os [sua família e servos] em dois bandos, de modo que se um fosse atacado o outro poderia ter oportunidade de escapar. …


Tinham agora chegado até o rio Jaboque, e, ao sobrevir a noite, Jacó enviou sua família através do vau do rio, enquanto ele ficou só, atrás. Decidíra-se a passar a noite em oração, e desejou estar a sós com Deus. …


Subitamente uma mão forte foi posta sobre ele. Julgou que um inimigo estivesse a procurar sua vida, e esforçou-se por desvencilhar-se dos punhos do assaltante. Nas trevas os dois lutaram pelo predomínio. Nenhuma palavra se falou, porém Jacó empregou toda a força, e não afrouxou seus esforços nem por um momento. Enquanto estava assim a batalhar em defesa de sua vida, a intuição de sua falta lhe oprimia a alma; seus pecados levantavam-se diante dele para o separarem de Deus. Mas, em sua terrível situação, lembrou-se das promessas de Deus, e todo o coração se lhe externou em petições pela Sua misericórdia. A luta continuou até perto do romper do dia, quando o estranho colocou o dedo à coxa de Jacó, e este ficou manco instantaneamente. O patriarca discerniu então o caráter de seu antagonista. Soube que estivera em conflito com um mensageiro celestial, e por isto foi que seu esforço quase sobre-humano não ganhara a vitória. — Patriarcas e Profetas, 195-197.


Aquele que lutou com Jacó é identificado como “homem”. Oséias chama-O de Anjo. Mas Jacó afirmou: “Vi a Deus face a face.” Gênesis 32:30. Também é dito que o patriarca lutou com Deus. Era a Majestade do Céu, o Anjo do concerto, quem apareceu a Jacó na forma e aparência de homem. — The Signs of the Times, 20 de Novembro de 1879.


Era Cristo, o “Anjo do concerto”, que Se havia revelado a Jacó. O patriarca estava agora inválido, e sofria a mais cruciante dor, mas não O quis largar. … Tinha de ter a certeza de que seu pecado estava perdoado. … O Anjo experimentou livrar-Se; insistiu: “Deixa-Me ir, porque já a alva subiu”; mas Jacó respondeu: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares.” Gênesis 32:26. Tivesse sido isto uma confiança vangloriosa e presumida, e Jacó teria sido instantaneamente destruído; mas sua confiança era daquele que confessa sua própria indignidade, e, contudo, confia na fidelidade de um Deus que guarda o concerto. Jacó “lutou com o Anjo e prevaleceu”. Oséias 12:4. …


Enquanto Jacó estava a lutar com o Anjo, outro mensageiro celeste foi enviado a Esaú. Em sonho viu Esaú seu irmão, que durante vinte anos fora um exilado da casa de seu pai, testemunhou-lhe a dor ao encontrar morta a mãe, viu-o rodeado pelos exércitos de Deus. Este sonho foi relatado por Esaú aos seus soldados, com a ordem de não fazerem mal a Jacó; pois o Deus de seu pai estava com ele. …


A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia, representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar precisamente antes da segunda vinda de Cristo. — Patriarcas e Profetas, 197-201.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 7. Via Sétimo Dia

Mamão uma fonte de nutrientes!

O mamão, Carica papaya L. (Caricaceae), provavelmente seja originário das planícies do leste da América Central, do México ao Panamá. Suas sementes foram distribuídas para o Caribe e o sul da Ásia durante a exploração espanhola no século 16, de onde se espalhou para a Índia, Pacífico e África. O mamão é hoje cultivado em todos os países tropicais e muitas regiões sub-tropicais do mundo. 


O mamão é rico em nutrientes, é rico em antioxidantes, vitaminas do complexo B, ácido pantotênico e ácido fólico e os minerais, potássio e magnésio além de fibras. Juntos, estes nutrientes promovem a saúde do sistema cardiovascular e também oferecem proteção contra o câncer de cólon. Além disso, papaia, como é comumente chamado, contém a enzima digestiva papaína, que é usada para tratar lesões esportivas, outras causas de trauma e alergias. Vitamina C e vitamina A, ambos são necessários para o bom funcionamento de um sistema imunológico saudável. Mamão pode, portanto, ser uma escolha de fruto saudável para prevenir doenças como infecções de ouvido recorrentes, constipações e gripes.


Valor nutritivo por 100g.


VITAMINAS
Vitamina A: 1.750 UI 
Vitamina B: Tiamina 0,03 mg. 
Riboflavina: 0,04 mg. 
Niacina: 0,3 mg. 
Vitamina C: 56 mg. 
também contém vitamina E e K.


MINERAIS
Cálcio: 20 mg. 
Ferro: 0,3 mg. 
fósforo: 16 mg. 
Potássio: 470 mg.


Gorduras: 0,1 mg.
Carboidratos: 10 mg.
Proteína: 0.6 mg.
Calotias: 39


Mamão contém papaína, enzimas digestivas e, portanto, valiosa para ajudar a digestão. As enzimas digestivas; papaína e quimopapaína ajudam a diminuir a inflamação e melhorar a cicatrização de queimaduras, além de ajudar na digestão de proteínas. Os nutrientes antioxidantes encontrados no mamão, incluindo vitamina C, vitamina E e beta-caroteno, também são muito bons em reduzir a inflamação.


O fruto maduro é de fácil digestão e previne a constipação. Os estudos de caso indicam que este alimento, tomado isoladamente, por dois ou três dias, tem um efeito tônico altamente benéfico sobre o estômago e intestinos.


O suco do mamão alivia infecções do cólon e tem uma tendência a quebrar pus e muco. Pode ajudar a prevenir câncer de órgãos e glândulas no tecido epitelial (mamão maduro). A fibra é capaz de se ligar às toxinas que causam câncer no cólon e mantê-los longe das células saudáveis do cólon. Além disso, o folato, vitamina C, beta-caroteno e vitamina E foram associados com a redução do risco de câncer de cólon.


Evita náuseas e enjôo, as sementes são antielmínticas e expelem vermes. Mastigar e engolir duas colheres de chá de sementes após cada refeição principal (três vezes ao dia).


Mamão pode ser muito útil para a prevenção da aterosclerose e doença cardíaca em diabéticos. Mamões são uma excelente fonte de vitamina C, bem como uma boa fonte de vitamina E e vitamina A (através da sua concentração de pró-vitamina A fitonutrientes dos carotenóides), três antioxidantes muito poderosos.
São também uma boa fonte de fibra, o que foi ajuda a reduzir níveis elevados de colesterol.
Via Cura pelas Plantas

Curiosidades Sexuais - Sem Tabus





Deus não tem culpa de o Diabo ser Diabo

 
Imagine a cena: Jesus volta em glória e majestade (Ap 1:7) para executar o juízo final sobre o Diabo (Mt 25:41). Antes de Satanás ser jogado no lago de fogo, eles mantêm o seguinte diálogo para “colocar todas as cartas na mesa”:


Demônio: – Por que serei condenado e jogado no lago de fogo se você, em Sua Onisciência, predestinou-me para ser assim?


Jesus Cristo: – Predestinei-o para ser Satanás por causa da minha Soberania.


Demônio: – Mas, se o Senhor é Soberano, por que não determinou, em Sua Soberania, que eu fosse Lúcifer, um anjo de luz, durante a vida toda? Assim, o universo viveria em harmonia por toda a eternidade e muita dor teria sido evitada.


Jesus Cristo: – Já lhe disse: é a minha Soberania quem define isso.


Demônio: – Mas por que tem que ser assim?


Jesus Cristo: – Por que eu sou Soberano e pronto. Mesmo eu sendo amor e tendo estabelecido princípios morais desde a eternidade, em minha Soberania decidi criar seres que me desobedecessem. O que você tem com isso?


Demônio: – Mas eu não poderia ter escolhido ser bom?


Jesus Cristo: – Não! Eu amo o bem e em mim não há treva alguma (1Jo 1:5); escrevi os Dez Mandamentos (Ex 31:18), porém, eu decidi persuadi-lo, desde a eternidade, a ser mau mesmo. Sou Soberano e faço o que eu quiser. Sou livre para predestinar pessoas a desobedecerem aos mandamentos morais que eu mesmo estabeleci (Ex 20; Dt 5).


Demônio: – Tudo bem, Deus. Já que você decidiu em Sua Soberania que eu me tornaria Diabo, vai em frente. Mas que eu ainda não entendi o porquê de haver me criado assim, não entendi. E, nunca entenderei. Afinal, o Senhor deve ter me predestinado para ser ignorante.


[Fim do diálogo]


Esse é mais ou menos o tipo de “diálogo” que os deterministas rígidos (há um tipo de determinismo mais suave) querem que aceitemos. Não foi à toa que o teólogo Clark Pinnock, ex-calvinista, declarou:


“O Calvinismo envolve a pessoa em dificuldades agonizantes de primeira grandeza [ele afirma isso por experiência própria]. Faz com que Deus se transforme num tipo de terrorista que vai por aí distribuindo tortura e desastre [afinal, Deus “determinou” que Hitler mataria 6 milhões de judeus], e até mesmo exigindo que as pessoas façam coisas que a Bíblia diz que Deus aborrece [...]. Não há maneira de limpar a reputação de Deus, num caso assim. Não é preciso a pessoa pensar muito para responder por que muita gente torna-se descrente, ou ateu, ao defrontar-se com tal teologia. Um Deus assim teria muita coisa por que responder”. (Predestinação e Livre-Arbítrio [Mundo Cristão, 2010], p. 78).


Se o Diabo fosse designado por Deus para ser “homicida desde o princípio” (Jo 8:44), o inimigo teria razão em questionar o poder da Soberania de Deus. Afinal, se Deus é Soberano ao ponto de negar a criaturas racionais o direito de escolha, por que não escolheu por elas, para que elas fossem boas por toda a eternidade, assim como Ele é Bondoso?


Separar a soberania de Deus do amor dEle pela moral, tornando-O responsável por aquilo que Ele mesmo odeia, é um sacrilégio. É uma aberração teológica de primeira “grandeza”.


LÚCIFER É QUEM QUIS SER DIABO


Deus não predestinou Lúcifer para se transformar no “capeta”, e muito menos decidiu “programar” criaturas para O amarem, enquanto “programa” outras para O odiarem. O Criador da razão criou Lúcifer perfeito (Ez 28:15) e dotou a humanidade com livre-arbítrio (Gn 2:16, 17; 3:15) para que todos possam amá-Lo livremente e serem moralmente responsáveis pelas próprias atitudes (Gn 4:7; Js 24:15; Tg 1:14). Apenas assim a doutrina do juízo possui sentido (Ec 12:13-14; Rm 14:12; 2Co 5:10).


Os calvinistas rígidos confundem presciência com a predestinação, sendo que Paulo, de modo claro, diferenciou as duas coisas em Romanos 8:29. Se predestinação e presciência não são a mesma coisa, isso significa que Deus não predestina tudo o que Ele prevê.


É claro que presciência e predestinação trabalham juntas; porém, a presciência de Deus não O faz determinar a perdição de grande parte da população. Se assim o fosse, então a presciência de Deus é tão incompetente que O fez “predestinar” a maioria para a perdição (Ap 20:8, 9), ao invés de fazê-Lo predestinar a maioria para o céu (Mt 7:13, 14).


Além disso, os deterministas supervalorizam a Soberania Divina em detrimento do Seu Amor, Onipotência, etc. E, pior: não têm a compreensão correta do conceito bíblico de Soberania Divina.*


Ao invés de crerem que Deus é tão Soberano ao ponto de fazer criaturas livres e moralmente responsáveis (Is 66:4 – preste atenção nesse texto), mesmo após o pecado (interpretemos Romanos 3 à luz de Gênesis 3:15), creem que Ele é Soberano no sentido de programar a mente de cada um para aceitá-Lo ou rejeitá-Lo, sendo que Ele mesmo fica decepcionado quando o ser humano o rejeita! Veja como a Bíblia ignora tal compreensão determinista:


“Como seria bom se eles sempre pensassem assim, e me respeitassem, e sempre obedecessem a todos os meus mandamentos! Assim tudo daria certo para eles e para os seus descendentes para sempre.” (Dt 5:29, NTLH).


Já pensou Deus ficar chateado por Ele mesmo ter predestinado as pessoas para serem desobedientes e pecadoras? Isso é um absurdo sem tamanho. Imaginou o Criador, em Deuteronômio 5:29, lamentar aquilo que Ele mesmo determinou que as pessoas fossem, ou seja, desobedientes? Se lermos o texto com os olhos calvinistas, poderíamos “reinterpretá-lo” da seguinte maneira:


“Como seria bom se eu tivesse predestinado os Israelitas para obedecerem aos meus mandamentos! Pena que não fiz isso em minha Soberania…”


Graças a Deus que, na Bíblia, não há lugar para o “Deus esquizofrênico” criado pelos calvinistas rígidos.


PARADOXO = DESCULPA ESFARRAPADA


Quando questionados sobre como um ser humano pode ser moralmente responsável pelos próprios pecados, se foi Deus quem decretou que o ser humano pecaria, alguns calvinistas respondem que isso é um “paradoxo”.


Na verdade, o termo “paradoxo”, como usado por eles, é mais uma palavra para justificar o injustificado. É uma maneira de a pessoa “sair de fininho” sem se comprometer ainda mais em dar uma explicação racional para determinado fato contraditório.


Em minha opinião, essa palavra, quando empregada pelos deterministas, é um eufemismo para desculpa esfarrapada.


Nossos irmãos calvinistas deveriam aceitar o que a Bíblia ensina em Lucas 7:30: que o pecador rejeita a Cristo por decisão própria e não por decreto Divino:


“Mas os fariseus e os mestres da Lei não quiseram ser batizados por João e assim rejeitaram o plano de Deus para eles.” (Lc 7:30, NTLH).


Veja que Deus é tão Soberano que permitiu aos fariseus rejeitarem o plano dEle para eles! Deveríamos ler a Bíblia e aceitá-la como ela é. Assim, não precisamos criar termos para justificar aquilo que é absurdamente contra a razão e o bom senso.


Assim como o plano do Salvador para os fariseus não era a perdição, o plano da Divindade para você, amigo leitor, não é o lago de fogo. “Deus idealizou e resolveu a estrutura do plano de salvar a humanidade” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, [Casa Publicadora Brasileira, 2011] p. 132), segundo Efésios 1:9, e não idealizou que alguns O rejeitassem.


Desse modo, use corretamente o livre-arbítrio que Ele devolveu ao ser humano (Gn 3:15). Aproveite que Ele colocou em seu coração uma “inimizade” contra a “serpente” (Satanás – Ap 12:9) e decida-se por Jesus Cristo e as Verdades dEle. Aceite o plano de salvação disponibilizado a “todo o mundo” (Mc 16:15) e faça parte do povo de Deus que desfrutará de vida e felicidade eternas ao lado da Divindade:


“[...] Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida.” (Ap 22:17)


E aí, caro leitor? Você crê que Deus criou Lúcifer para ele se transformar em Diabo e Satanás, trazendo assim dor e sofrimento ao universo? Caso não, parabéns! Você não é (ou está deixado de ser) um calvinista rígido e, portanto, compreenderá melhor o plano de salvação e o amor infinito que Deus sente por todas as criaturas dEle.


Esse amor Ele evidencia também ao dar a cada ser a oportunidade de escolher amá-Lo ou não. Se não fosse assim, o próprio Deus não seria “portador” do amor altruísta de 1 Coríntios 13.





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 * Nota: Nenhum de nós pode compreender a Onisciência Divina. Afinal, não somos deuses. Como afirmou Davi, no Salmo 139:6: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.” Porém, podemos no mínimo nos aproximarmos da Verdade a respeito do assunto, como revelada na Bíblia (de que a Onisciência Divina não fez o Diabo ser Diabo – Ez 28:15). Basta deixarmos as Escrituras falarem por si mesmas e submetermos nossa lógica pecadora à lógica Divina (Is 55:8, 9).

Maria mãe de Jesus está no céu?

Espaçonave Terra - SEMANA 45 - REFERÊNCIAS PARA OBSERVAÇÕES; O VERDADEIRO MOVIMENTO DA LUA

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Falsos Profetas - "Unção da capa e sopro do espírito"

A bíblia faz menção ao purgatório?

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