sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como vai ser a ressurreição daqueles que morreram no dilúvio e os que morreram na destruição de Sodoma e Gomorra?


As evidências indicam que, pelo fato deles terem sido destruídos, ‘já foram julgados’ e, portanto, irão retornar na 2a ressurreição (dos ímpios) após o milênio (Apocalipse 20:5), a fim de que sejam destruídos definitivamente.
Não temos como avaliar ‘totalmente’ como essas pessoas foram e ainda serão julgadas; mas sabemos que Deus fará o melhor. Nosso Deus é muito justo. Ele irá analisar (avaliou e está avaliando) a cada caso do modo mais justo e perfeito possível. Temos certeza que com estas pessoas Deus fará (e fez) o mesmo. Podemos confiar plenamente que DEUS nos ama e irá exercer um julgamento justo, baseado em Seu infinito amor e justiça.
Aceitemos a Jesus como salvador e advogado; assim, seremos vitoriosos no dia do Juízo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16). “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

As flores e seu espetáculo de cores

In Full Bloom  é um magnífico vídeo da BBC Motion Gallery no qual podemos apreciar uma bela coleção de imagens de flores e folhagens, como só a BBC sabe mostrar.


Com a magia do time-lapse  e os detalhes da alta definição, o vídeo apresenta todo o espetáculo colorido das flores em todo o seu esplendor.


Fundador faz revelações sobre o polêmico culto religioso conhecido como "cair no espírito"

Expostos a rituais perigosos, fiéis imitam cachorros e se comportam como bêbados.


Conhecido como “cair no espírito”, o culto que atrai cada vez mais seguidores no Brasil e no mundo, chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes. Comandados por um líder religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo.


Em conversa exclusiva com a repórter Heloísa Vilela, do Domingo Espetacular (Record), um dos fundadores do movimento, Paul Gold, arrependido, revela que as práticas vão contra às Escrituras Sagradas.


- Em dois anos, cerca de dois milhões de pessoas do mundo todo visitavam a Igreja do Aeroporto de Toronto, pra receber esse espírito, essas manifestações e essa “bênção”. Hoje eu diria que isso é uma coisa um tanto quanto macabra.


Paul conta com detalhes como surgiu o movimento. Ele comandava as orações e os rituais do ‘cai-cai’. Era um dos principais nomes da igreja, mas durante um culto, percebeu que existia algo de errado naquilo tudo. Ele conta que as pessoas imitavam cachorros e comportavam-se como bêbados.


- Hoje eu acredito que esse espírito é um espírito falso, um espírito enganador e não o espírito sagrado das Escrituras.


Gold diz que estava em transe quando veio um pensamento de que aquilo era errado.


- Na mesma hora, meu coração se convenceu e na mesma hora eu pedi ao Senhor Jesus para me perdoar, por ter sido tão tolo, tão ridículo.


Gold decidiu então se desligar da igreja e escreveu uma carta que afirma “o diabo usa o ‘cair no espírito’ para cegar as pessoas, o movimento viola as Escrituras Sagradas”. O pastor acabou ficando doente. Foi então que percebeu o quanto havia se enganado.


- O Espírito Santo, o próprio nome já diz, é santo. Ele nunca vai encorajar as pessoas a fazer algo que não seja sagrado. As pessoas, a humanidade foi feita à imagem de Deus, por que Deus depreciaria a humanidade fazendo as pessoas parecerem animais?


À repórter Heloisa Vilela, o fundador do movimento do ‘cai-cai’ mandou um recado aos brasileiros.


- Por favor, pastores, não adotem isso. Não pensem que é uma coisa boa. Isso não é de Deus. Isso é um esquema do diabo. E isso vai trazer destruição aos homens, mulheres e crianças que abraçarem isso.


Para o neurologista Marcelo Sogabe, existe uma explicação médica para as quedas em série.


- Isso é dado o nome técnico de pareidolia, que por algum motivo o cérebro é condicionado a reagir, conforme todos vão reagir. O cérebro precisa procurar imagens e quando as busca e vê todos caindo, ele também condiciona a pessoa, a fazê-lo.


Pessoas arrependidas


Na cidade de Araraquara (SP), Cecília Moura, evangélica há mais de trinta anos, participou durante quatro anos de cultos que adotavam o “cair no espírito”, mas percebeu que, durante as realizações dos cultos, algo estranho acontecia.


- A gente caia, ficava rindo, rolando no chão, mas aquilo me trouxe um questionamento em termos de resultado. O que aquilo trazia para a minha vida? Nada.


Desiludida, Cecília decidiu que era hora de abandonar o movimento.


- Há algo que tenho que fazer e há algo que eu tenho que fazer por mim. E com certeza não era caindo no chão e rindo que minha vida ia mudar.


Hoje, ela e o marido abominam tal prática e se diz curada das enganações impostas pelos pregadores.


Clemilda da Conceição também costumava cair na igreja. Ela buscava conforto depois de uma separação traumática. Ela buscava conforto na igreja, mas não entendia e nem gostava da sensação.


- Eu não conseguia entender, porque o que eu buscava não era cair. Eu buscava o Espírito Santo, eu buscava mudanças. Eu caí, mas nada mudou. Eu não tinha os dons do Espírito que a Bíblia fala que você tem que ter. E perceber isso, foi importante para me libertar.


Assista ao vídeo:

Fonte: R7

Falta de nutrientes podem causar problemas de saúde

Para que as pessoas possam compreender melhor como funciona nossa alimentação, costumo comparar ao combustível. Para que um carro funcione perfeitamente, é necessário colocar um combustível, balanceado com todos os componentes necessários, caso contrário ele começa a falhar e algumas vezes até para de funcionar.


Nosso organismo trabalha da mesma maneira, mas utilizamos como combustível os alimentos, que devem ser balanceados e equilibrados nas proporções e qualidades certas, senão adoecemos.


Algumas vezes, sintomas como dores de cabeça, fraqueza e cansaço excessivo, pode ocorrer pela falta de ferro presente nas proteínas de origem animal (carne, ovos, peixes) ou vegetal (feijão, lentilha, ervilha, soja), ou vitamina A (cenoura,fígado), B12 (carne, fígado) ,C (frutas e verduras frescas) e E (linhaça, gérmen de trigo) .


Cabelos quebradiços e unhas fracas podem ser por falta de colágeno presentes nos ovos, nas carnes, nos peixes e na gelatina.


Memória fraca pode ser por falta de inositol e acetil colina que são encontrados na gema do ovo e na lecitina de soja.

Câimbras e dores de cabeça podem ocorrer pela falta de potássio e magnésio, encontrados na banana, na cevada, na acerola, no milho, no pêssego, na manga, na laranja e na água.


Vontade desesperada de doces, pode ser falta de cromo, encontrado nas nozes, nos cereais integrais, no espinafre, na cenoura, na banana e no centeio.


O enfraquecimento dos ossos pode acontecer pela falta de cálcio, que auxilia no fortalecimento dos ossos e dentes, encontramos no leite e seus derivados, porem encontramos também nos feijões, ervilhas secas, na soja e em grande quantidade nos vegetais verdes escuros como a couve, brócolis, espinafre, etc…


A retenção de líquido pode ser ocasionada não só por excesso de sal mas também pela falta de cálcio e água.


Intestino preso pode ser pela falta de fibras presentes nas verduras, frutas e cereais integrais e pela falta de ingestão de água.


Para uma alimentação equilibrada, composta por todos os nutrientes necessários em quantidades e qualidades adequadas, é muito importante o auxilio de um profissional qualificado. Lembrando que para um bom diagnóstico da falta de algum nutriente no organismo é necessária a realização de exames específicos.


Autor: Thaís Navarro Caldeira, do site Nutricy

Os 8 Segredos da Bíblia

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

As Três Mensagens Angélicas por Ellen White

 
Nesta “entrevista”, Ellen White explica o Evangelho Eterno bem como o Quarto Anjo.


Compilado por Kathy Usilton


1- Sr. White, são as três Mensagens Angélicas literais ou símbolos de alguma coisa? Ninguém escuta a voz destes anjos, pois eles são o símbolo que representa o povo de Deus que está trabalhando em harmonia com o universo do céu. Homens e mulheres, iluminados pelo Espírito de Deus, e santificados através da verdade, proclamam as três mensagens em sua ordem. Life Sketches of E.W.,p.429. Estes anjos representam aqueles que receberam a verdade, e com poder abrem o evangelho ao mundo. Bible Commetary, 7:978-979 (Carta79, 1900)


2- Como podemos saber o tempo quando a profecia do primeiro anjo foi cumprida? A própria mensagem clarifica luz em relação ao tempo quando este movimento deve tomar lugar. É declarado ser uma parte do “evangelho eterno”; e anuncia a abertura do julgamento. A mensagem de salvação tem sido pregada em todas as épocas; mas esta mensagem é parte do evangelho que poderia ser proclamada somente nos últimos dias, pois só então seria verdade que a hora do julgamento havia chegado (1844). O Grande Conflito págs. 356,357.


3- A senhora sente que pessoalmente teve parte no cumprimento destes três anjos? Eu tive uma experiência no primeiro, segundo e terceiro anjos…. Eu tive uma parte neste solene trabalho. Praticamente toda minha experiência Cristã está ligada a isto. Há aqueles que agora vivem que tem uma experiência semelhante a minha. Eles tem reconhecido que a verdade para este tempo; eles tem mantido passo a passo com o grande Líder, o Capitão do exército do Senhor. Na proclamação destas mensagens, toda especificação da profecia tem sido cumprida. Aqueles que foram privilegiados em terem uma parte na proclamação destas mensagens tem ganho experiência que é do mais alto valor para eles. Life Sketches of E.W. pág.429.


4- Qual é o “evangelho eterno” da primeira mensagem? A mensagem proclamada pelo anjo voando pelo meio do céu é o evangelho eterno, o mesmo evangelho que foi anunciado no Éden quando Deus disse à serpente: “porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar,” Gên.3:15. Aí está a primeira promessa de um salvador que havia de erguer-Se no campo de batalha para contestar o poder de Satanás e prevalecer contra ele. Cristo veio ao nosso mundo a fim de representar o carácter de Deus assim como ele é representado em Sua santa lei; pois esta é uma transcrição de Seu carácter. Cristo era tanto a lei como o evangelho. O anjo que proclama o evangelho eterno proclama a lei de Deus; pois o evangelho da salvação leva os homens à obediência da lei, pela qual seu carácter é formado segundo a semelhança divina. II Mensagens Escolhidas, 106.


5- O primeiro anjo diz “temei a Deus.” Temos nós realmente que ter medo dEle? O Senhor quer que Seu povo confie nEle se assegure no Seu amor, mas isto não quer dizer que não devamos temê-lo ou recea-lo. Alguns parecem pensar que se um homem tem um temor benéfico dos julgamentos de Deus, isto é prova de que ele está destituído de fé; mas isto não é assim. Bible Commnetary 6:1100.


Um apropriado temor de Deus, acreditar em Suas ameaças, resulta em frutos pacíficos de justiça, pois causa a alma temente, refúgio em Jesus. Muitos devem ter este espírito hoje, e tornar-se ao Senhor com contrição, pois o Senhor não tem dado tantas terríveis ameaças, pronunciado tão severo julgamento em Sua Palavra, simplesmente para terem escritos nos livros, mas Ele é sério no que diz. Idem (RH Out. 21, 1890). A verdadeira reverência a Deus é inspirada pelo senso de Sua infinita grandeza e a noção de Sua presença. Com este senso do invisível, todo coração deve sentir-se profundamente impressionado. A ocasião e o lugar de oração são sagrados, porque Deus está ali. Profetas e Reis, p.p.48,49.


6- Há controvérsia sobre a adoração hoje em dia. O que tem Deus em mente quando diz “adorar” na primeira mensagem? Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus, dar-lhe glória, e adorá-lO como Criador do céu e da terra. A fim de fazer isto devem obedecer à Sua lei. Diz o sábio: “Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem” (Ecl. 12:13). Sem a obediência aos Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos”. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (1 João 5:3; Prov. 28:9). O Grande Conflito, pág. 349, Cap. 25.


7- Poderia ser mais especifica? No Capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta directamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus… porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor que é “um sinal,… para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus” (Êxo. 20:10,11- Eze. 20:20). Idem pág. 350.


8- Na segunda mensagem, o que é “ Babilônia”? Declara-se que Babilónia é a “mãe das prostitutas”. Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilónia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos (Idem pág. 308,309,cap.21).


Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os “reis da terra” – as igrejas do Estado, mediante as suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo “Babilónia” – confusão, pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar as suas doutrinas da Bíblia, e no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com credos e teorias grandemente contraditórias (Idem 309).


9- O que é o “vinho” de Babilônia  O Grande pecado imputado a Babilónia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas escrituras. Idem 312.


10- O que a senhora diria a alguém que acusa a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia? Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilónia, estais errado. Deus não vos deu nenhuma mensagem assim para proclamar. Satanás usará toda pessoa a que possa ter acesso, inspirando homens a criar falsas teorias, ou a se desviar por qualquer tangente errada, para dar origem a um falso excitamento, e assim desviar as almas do verdadeiro assunto para este tempo. Presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por vossa mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova (Testemunhos Para Ministros pág. 59).


11- O que é a “besta” e a “imagem da besta” na terceira mensagem angélica? A besta mencionada nesta mensagem, cuja adoração é imposta pela besta de dois chifres, é a primeira, ou a besta semelhante ao leopardo, do capitulo 13 do Apocalipse- o papado. A “imagem da besta” representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para a imposição dos seus dogmas (G.C. 355,356).


12- Por favor relembre-me da protecção que o povo de Deus terá, durante o tempo da perseguição. Ainda que os inimigos os lancem nas prisões, as paredes do calabouço não podem interceptar a comunicação entre a sua alma e Cristo. Aquele que vê todas as suas fraquezas, que sabe de toda a provação, está acima de todo o poder terrestre; e anjos virão a eles nas celas solitárias, trazendo luz e paz do Céu. A prisão será como um palácio; pois os ricos na fé morarão ali, e as paredes sombrias serão iluminadas com a luz celestial, como quando S. Paulo e Silas, à meia-noite, oraram e cantaram louvores na masmorra de Filipos (Idem 503, cap. 39).


13- Na terceira mensagem é a “ira de Deus” um conceito mental ou um evento real? Logo o mundo será abandonado pelo anjo da misericórdia, e as sete últimas pragas estão para ser derramadas. O pecado, a vergonha, a tristeza e as trevas jazem a cada lado; mas Deus ainda estende às almas dos homens o preciosos privilégio de trocar as trevas pela luz, o erro pela verdade, o pecado pela justiça. Mas a paciência e misericórdia de Deus nem sempre esperarão. Não pense nenhuma alma que se pode ocultar da ira de Deus atrás de uma mentira; pois Ele arrancará da alma o refúgio de mentiras. Os raios da ira de Deus estão prestes a cair, e quando ele começar a punir os transgressores, não haverá um período de pausa até o fim. A tempestade da ira de Deus está se acumulando, e só permanecerão os que são santificados pela verdade no amor de Deus. Serão escondidos com Cristo em Deus até que passe a desolação.


Virá Ele para punir os habitantes do mundo por sua iniquidade e “a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais aqueles que foram mortos” (Testemunhos Para Ministros, pág. 182,183). Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprimir e destruir o Seu povo. A Sua grande longanimidade para com os ímpios, torna audazes os homens na transgressão, mas o seu castigo, embora muito retardado, não é menos certo e terrível. ” O Senhor Se levantará como no monte de Perazim, e Se irará, como no vale de Gibeon, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e para executar Seu acto, o Seu estranho acto” Isaias 28:21. Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é acto estranho. “Vivo Eu diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio” Ezequiel 33:11.


O Senhor é misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade,… que perdoa a iniquidade e a transgressão e o pecado”. Todavia, “ao culpado não tem por inocente”. “O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao não tem por inocente” Êxodo 34:6, Naum 1:3. Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade da Sua lei conculcada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça. A nação que por tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá antes de haver ela enchido a medida da sua iniquidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia (G.C. 503 cap. 39).


14- No Apocalipse 18 um anjo repete a segunda mensagem sobre a queda de Babilónia. É este o mesmo anjo ou um diferente? Vi, anjos, no Céu, indo apressadamente de um lado para outro, descendo à terra, e ascendendo de novo ao Céu, preparando-se para a realização de algum acontecimento importante. Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à terra, a fim de unir a sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a terra foi iluminada com sua glória. A luz que acompanhava este anjo penetrou por toda parte, ao clamar ele poderosamente, com grande voz: “Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo género de ave imunda e detestável.” Apoc. 18:2. A mensagem da queda da Babilónia, conforme é dada pelo segundo anjo, é repetida com a menção adicional das corrupções que têm estado a entrar nas igrejas desde 1844. A obra deste anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor (Primeiros Escritos, pág. 277).


15- Qual é a relação deste anjo com o terceiro anjo? Foram enviados anjos para ajudar o poderoso anjo do Céu, e ouvi vozes que pareciam fazer ressoar em toda parte: “Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até o Céu, e Deus Se lembrou dos actos iníquos que ela praticou.” Apoc. 18:4 e 5. Esta mensagem pareceu ser adicional à terceira mensagem, unindo-se a ela assim como o clamor da meia-noite se uniu à mensagem do segundo anjo em 1844 (Primeiros Escritos pág. 277).


16- Este quarto anjo chama o povo de Deus para sair de Babilónia. Estão realmente muitos do povo de Deus ainda em Babilónia hoje? Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilónia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo continua a encontrar-se na sua comunhão. Muitos deles há que nunca souberam das verdades especiais para este tempo. Não poucos se acham descontentes com a sua actual condição e anelam luz mais clara. Debalde olham para a imagem de Cristo nas igrejas a que estão ligados (G.C. p. 314, cap. 21).


17- Além do chamado do quarto anjo, que mais ajudará trazer estas pessoas para uma decisão de deixarem suas igrejas? Afastando-se estas corporações mais e mais da verdade, aliando-se mais intimamente com o mundo, a diferença entre as duas classes aumentará, resultando, por fim, em separação. Tempo virá em que os que amam a Deus acima de tudo, não mais poderão permanecer unidos aos que são “mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (Idem).


18- Qual é o tempo para este quarto anjo proclamar esta mensagem? O Capitulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versículos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em babilónia, será chamado a separa-se da sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que “não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Tess. 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para a receber, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilónia atenderão ao chamado: “Sai dela, povo Meu” (Apoc. 18:4).


19- Como será a terra “iluminada pela Sua glória”? Deus pode assoprar uma nova vida dentro de cada alma que sinceramente deseja servir a Ele, e pode tocar os lábios com a chama viva do altar, e torná-los eloquentes com Seu louvor. Milhares de vozes serão imbuídas com o poder para falar abertamente as maravilhosas verdades da Palavra de Deus. A língua do gaguejador será solta, e o tímido será feito forte para aguentar corajosamente o testemunho da verdade. Possa o Senhor ajudar Seu povo a purificar a templo da alma de toda impureza, e manter semelhante ligação com Ele de maneira que possamos ser participantes da chuva serôdia quando esta for derramada (SDA Bible Commentary, 6:1055- RH 20 de Julho, 1886).


20- Tem a senhora visto em visão o resultado da pregação da mensagem deste anjo? A Luz que se derramou sobre os expectantes penetrou por toda parte, e aqueles, nas igrejas, que tinham alguma luz e que não haviam ouvido e rejeitado as três mensagens, obedeceram à chamada, e deixaram as igrejas decaídas. Muitos tinham chegado à idade de responsabilidade pessoal, desde que essas mensagens haviam sido proclamadas, e resplandecera sobre eles a luz; e tiveram o privilégio de escolher a vida ou a morte. Alguns escolheram a vida e tomaram posição com os que estavam esperando o seu Senhor e guardando todos os Seus mandamentos. A terceira mensagem deveria fazer a sua obra; todos deveriam ser provados por meio dela, e os que são preciosos deveriam ser chamados das corporações religiosas. Um poder compulsivo movia os sinceros, enquanto a manifestação do poder de Deus trazia temor e repreensão aos parentes e amigos incrédulos, de modo que não ousavam embaraçar os que sentiam a obra do Espírito Santo de Deus sobre si, e tampouco tinham poder para fazer. A última chamada foi levada aos pobres escravos, e os que eram piedosos entre eles derramaram seus cânticos de arrebatadora alegria ante a perspectiva de seu feliz libertamento. Seus senhores os não podiam impedir; o medo e o espanto os conservavam em silêncio.


Grandes prodígios eram operados, doentes eram curados, e sinais e maravilhas seguiam aos crentes. Deus estava na obra, e cada santo, sem temer as consequências, seguia as convicções de sua própria consciência e unia-se com os que estavam a guardar todos os mandamentos de Deus; e com poder proclamaram amplamente a terceira mensagem. Vi que esta mensagem se encerrará com poder e força muito maiores do que o clamor da meia noite ( que foi o clímax do movimento Millerita). Primeiros escritos, pág. 278.


21- Como a senhora entende o propósito ou objectivo de Deus em enviar estes três anjos? A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria realizar-se uma grande obra de reforma. Deus viu que muitos dentre o Seu povo professo não estavam edificando para a eternidade, e na Sua misericórdia estava prestes a enviar uma mensagem de advertência a fim de despertá-los do seu torpor e levá-los a prepara-se para a vinda de Jesus (G.C. Cap. 17, pág. 252).


22- Então há mesmo guardadores do Sábado prontos para o tempo de angústia? Vi que o remanescente não estava preparado para o que está para sobrevir à Terra. Estupefacção, como letargia, parece possuir a mente da maioria dos que professam crer que estamos vivendo a última mensagem. Meu anjo assistente clamou com impressionante solenidade: ” Aprontai-vos! Aprontai-vos! Aprontai-vos pois a ardente ira do Senhor está para vir! Sua ira está para ser derramada, sem mistura de misericórdia, e todavia não estai prontos. Rasgai o coração, e não os vestidos. Uma grande obra deve ser feita pelo remanescente. Muitos deles estão se demorando sobre pequenas provas.” Disse o anjo: “Legiões de anjos maus estão ao redor de vós, procurando introduzir suas terríveis trevas, a fim de serdes enlaçados e apanhados. Permitis que vossa mente demasiado pronto se desvie da obra de preparação e das todo-importantes verdades para estes últimos dias. E vos demorais sobre pequenas provas e entrais em minúcias especiais de pequenas dificuldades, a fim de explicá-las para satisfação deste ou daquele” (Primeiros Escritos, pág. 119).


23- Quão diferentes deve o remanescente ser dos outros Cristãos? Os que são herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, da herança imortal, são peculiares. Sim, tão peculiares que Deus coloca sobre ele um sinal de que são Seus, inteiramente Seus. Pensais que Deus receberá, honrará e reconhecerá um povo tão misturado com o mundo que em nada difere dele a não ser no nome? Lede novamente Tito 2:3-15. Em breve se saberá quem está do lado do Senhor, quem não se envergonhará de Jesus. Aqueles que não têm coragem moral para conscienciosamente tomar sua posição perante os incrédulos, para abandonar as modas do mundo e imitar a vida abnegada de Cristo, envergonham-se dEle e não Lhe apreciam o exemplo. (Testemunhos para a Igreja Vol. 1, pág. 311)


Aqueles que verdadeiramente acreditam em Cristo se conformarão abertamente com a lei de Jeová. O Sábado é o sinal entre Deus e Seu povo; e nós temos que tornar visível nossa conformidade para com a lei de Deus observando o Sábado. É para ser a marca de distinção entre o povo escolhido de Deus e o mundo (S.D.A Bible Commentary, 7:949- MS10,1900).


24- Hoje há tantos lares desfeitos e outros problemas, acha a senhora que deveríamos suavizar as três mensagens angélicas em favor de alcançar as almas com corações perturbados? As três mensagens angélicas, que envolvem a mensagem do primeiro e segundo anjos, é a mensagem para este tempo. Nós devemos elevar a bandeira da qual é descrita:” Os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” O mundo, os que quebram a Sua lei em breve encontrarão o grande Legislador. Este não é o tempo de por fora de vista os grandes assuntos que estão perante nós, Deus chama Seu povo a magnificar a lei e faze-la digna (Testemonies fo the Church, 8:197). As grandes mensagens, combinadas, a primeira, segunda e terceira mensagens angélicas, são para ser dadas ao mundo. Elas devem ser o tema principal de nosso trabalho (S.D.A Bible Commentary, 7:949).


A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as nações, povos e línguas.


( Testemunhos para Ministros, pág.117). Foram-me mostrados três degraus – a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas. Disse-me o anjo assistente: “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância” (Primeiros Escritos, 258).


25- Mas como podemos ser bem sucedidos num mundo tão diferente do que era no seu tempo? Nós falamos sobre a primeira e segunda mensagens angélicas, e pensamos que temos algum entendimento da terceira mensagem angélica. Mas enquanto estamos satisfeitos com um conhecimento limitado, estaremos desqualificados em obter mais clara visão da verdade. Aquele que abraça os reclamos da palavra da vida deve tomar tempo para estudar a Bíblia e pesquisar seu próprio coração. Negligenciando isto, ele não saberá como ministrar à necessitada alma. O diligente, humilde estudante, que cedo ora e estuda pela verdade como está em Cristo, será seguramente recompensado. Ele procura por ajuda, não da parte de ideias de escritores humanos, mas da Fundação da sabedoria e conhecimento; e sob o guia de sagrada sabedoria ele adquiri um claro entendimento da verdade (Gospel Workers,p. 251).


26- Antes que a senhora nos despeça, poderia ouvir dos seus lábios o quadro de encorajamento e sucesso que nós encontramos hoje no Grande Conflito?Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do Céu, à vista dos homens (Apoc.13:13). Assim os habitantes da Terra serão levados a decidir-se.


A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará. As publicações distribuídas pelos missionários têm exercido a sua influência; todavia, muitos que ficaram impressionados, foram impedidos de compreenderem completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência. Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista e sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, são impotentes para os deter agora. A verdade é mais preciosa do que tudo o mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor (O Grande Conflito pág. 491, cap. 38).


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Revista Adventists Affirm Vol 7, Nº2. Kathy Usilton é colaboradora voluntária desta revista.


Ellen G. White, pioneira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi a mensageira escolhida por Deus para instruir o Seu povo. Deixou cerca de 100 mil páginas em seus escritos. Os Adventistas do Sétimo Dia reconhecem-na como sendo o cumprimento de Apocalipse 19:10.

Nem no inverno ou no sábado


ENCONTRO COM AS PROFECIAS 166
A profecia que vamos estudar neste momento foi feita por Cristo e faz parte do sermão profético. Está em Mateus 24:20 “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado”.
Para compreendermos esta declaração de Jesus, precisamos voltar para o inicio do discurso dEle lá no monte das Oliveiras.
Os discípulos haviam mostrado a beleza e a grande estrutura do templo. Jesus, porém, os advertiu de que não precisavam se orgulhar disso porque tudo seria destruído. Não ficaria pedra sobre pedra (Mateus 24:2). Tudo viraria pó.
Os discípulos fizeram, então, a pergunta lógica: “Quando serão essas coisas?” O Mestre então vai revelando alguns sinais de aviso que aconteceriam antes da destruição do templo e também sobre o fim do mundo, ou fim dos tempos.
Esta profecia, de Mateus 24:20 (Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado), tem a ver diretamente com a destruição de Jerusalém e do templo. Jesus pede para que orem sobre o assunto.
A data da profecia é o ano 33 de nossa era. O cumprimento dela ocorreu quase 40 anos mais tarde.
A cidade de Jerusalém vivia dias de paz e prosperidade nos tempos de Jesus, apesar de estarem politicamente subordinados aos romanos. Após a rejeição de Cristo, com a morte dEle na cruz do calvário, a situação começou a mudar. Ouça essa declaração da escritora Ellen White: “Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia. Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sobre o controle do chefe que haviam escolhido. Seus filhos tinham desdenhado a Cristo. Satanás suscitou as mais violentas e vis paixões da alma. Os homens não raciocinavam; achavam-se fora da razão, dirigidos pelo impulso e cega raiva. Tornaram-se satânicos em sua crueldade. Na família e na sociedade, entre as mais altas como entre as mais baixas classes, havia suspeita, inveja, ódio, contenda, rebelião e assassinato. Não havia segurança em parte alguma. Amigos e parentes traiam-se mutuamente. Pais matavam os filhos e os filhos aos pais. Os príncipes do povo não tinham poder para governar” (Conflito dos Séculos, p. 25).
Mesmo diante de um quadro de caos espiritual e relacional, a profecia pedia que o povo orasse. Com certeza os cristãos lembravam-se dessa recomendação do Salvador e oravam continuamente sobre o assunto.
A história, porém, relata que “os judeus se revoltaram  contra os romanos no inicio do ano 66 D.C.” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.3 pg.465). “Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco, quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. Os sitiados, perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se entregar, quando o general romano retirou as suas forças sem a mínima razão aparente… Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem judeus nem romanos impediram a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus  saíram ao encalço do exército de Roma, e o caminho estava livre para os cristãos fugirem sem serem molestados nem por judeus e nem por romanos… Nesta ocasião do cerco, os judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos em todo o país puderam escapar sem serem molestados. Imediatamente fugiram para um lugar de segurança- a cidade de Pela, na terra da Peréia, além do Jordão” (O Conflito dos Séculos, p. 27 e 28).
Pereba a preocupação de Jesus ao pronunciar a profecia e fazer o pedido que eles orassem para que a fuga da cidade não ocorresse no inverno ou no sábado. Se a fuga fosse no inverno, seria muito complicado para todos, especialmente mulheres, idosos e crianças.
Tampouco deveria ocorrer no sábado. Um dia separado por Deus desde a criação do mundo para ser uma pausa semanal de regozijo, alegria, comunhão e adoração. Jesus vê lá na frente, anos depois de Sua própria ressurreição, a necessidade da observância e respeito com o dia sagrado da semana. O tumulto, a confusão, o medo, a excitação e correria não seriam apropriados para o sétimo dia.
A história conta que os cristãos fugiram de Jerusalém, aproveitando a oportunidade. Viajaram cerca de 70 quilômetros, para o outro lado do rio Jordão. A fuga ocorreu na metade da semana e não foi no inverno.
O general romano voltou para Roma, onde assumiu o trono no lugar de Nero que tinha se suicidado.  Depois disso, no ano 70, enviou o filho, o general Tito, para voltar a cercar Jerusalém. Após vários meses de cerco, onde a fome matou milhares, a cidade foi tomada. Mais de um milhão de pessoas foram mortas. Alguns sobreviventes foram levados e vendidos como escravos ou jogados às feras nos anfiteatros de Roma (Conflito dos Séculos, p. 32).
Sabe quantos cristãos morreram na destruição de Jerusalém? Nenhum. Todos escaparam pois confiaram nas promessas e profecias de Jesus. Faça o mesmo. Confie nEle e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

Os anjos no glorioso futuro

Quando chegarmos ao céu


Vi então um inumerável exército de anjos trazerem da cidade gloriosas coroas com nomes escritos, uma para cada santo. Pedindo Jesus as coroas aos anjos, apresentaram-nas a Ele, e com Sua própria destra o adorável Jesus as colocou sobre a cabeça dos santos. Do mesmo modo, os anjos trouxeram as harpas, e Jesus as apresentou também aos santos. Os anjos dirigentes desferiram em primeiro lugar o tom, e então todas as vozes se alçaram em louvor grato e feliz, e todas as mãos deslizaram habilmente sobre as cordas da harpa, originando uma música melodiosa, com acordes abundantes e perfeitos. Vi então Jesus conduzir a multidão dos remidos à porta da cidade. Lançou mão da porta e girou-a sobre os seus resplandecentes gonzos, e mandou entrarem as nações que haviam observado a verdade. — Primeiros Escritos, 288.


Dos lábios do Rei da glória se ouvirá a bênção, que ressoará em seus ouvidos como a mais doce música: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:34. Assim os remidos receberão as boas-vindas às mansões que Jesus está preparando para eles. Ali não serão companheiros dos vis da Terra, mas daqueles que através do auxílio divino formaram caráter perfeito. Cada tendência pecaminosa, cada imperfeição, terá sido removida pelo sangue de Cristo; a excelência e brilho de Sua glória, muito mais intensos que o esplendoroso sol do meio-dia, lhes são imputados. A beleza moral e a perfeição do caráter de Cristo brilha através deles com um fulgor mais intenso que o esplendor externo. Acham-se imaculados diante do grande trono branco, compartilhando da dignidade e privilégios dos anjos. — The Southern Watchman, 31 de Março de 1908.


Os redimidos encontrarão e reconhecerão aqueles que, por seu intermédio, foram conduzidos ao Salvador. Que abençoada conversa terão com estas almas! “Eu era um pecador”, dirá alguém, “sem Deus e sem esperança no mundo, e você apareceu para atrair minha atenção ao precioso Salvador como minha única esperança. …” Outros dirão: “Eu era pagão em terras estranhas. Você deixou seus amigos e lar confortável, vindo para ensinar-me como conhecer a Jesus e nEle crer como único Deus verdadeiro. Destruí meus ídolos e adorei a Deus; agora posso vê-Lo face a face. Estou salvo, eternamente salvo, para contemplar Aquele a quem amo. …”


Outros expressarão gratidão para com os que nutriram o faminto e vestiram o nu. “Quando o desespero inundava minha alma de incredulidade, o Senhor enviou você para falar-me palavras de esperança e conforto. Você atendeu minhas necessidades físicas e me trouxe alimento; abriu-me a Palavra de Deus, fazendo-me despertar para as minhas necessidades espirituais. Você me tratou como a um irmão. Simpatizou comigo nas minhas tristezas, restaurando-me a alma ferida e machucada, de modo que eu pudesse alcançar a mão de Cristo estendida para salvar-me. Em minha ignorância, você teve paciência comigo, ensinando-me que eu tinha no Céu um Pai que cuida de mim. Você leu para mim as preciosas promessas da Palavra de Deus. Você inspirou-me fé em Sua capacidade para salvar-me. Meu coração foi abrandado, subjugado, quebrantado, à medida que eu contemplava o sacrifício de Cristo por mim. … Aqui estou, salvo, eternamente salvo, para viver em Sua presença, e para louvá-Lo por haver dado a Sua vida por mim.”


Quão grande regozijo será para estes remidos encontrar-se e saudar àqueles que antes tiveram preocupação pela salvação deles! — The Review and Herald, 5 de Janeiro de 1905.


Se [os jovens] receberem a Cristo e crerem nEle, serão conduzidos a íntima relação com Deus. Ele lhes dará o poder de serem filhos de Deus, de se associarem com os mais altos dignitários do reino do Céu, a unir-se com Gabriel, com os querubins e serafins, com anjos e o Arcanjo. “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e outra banda do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e na sua testa estará o Seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.” Apocalipse 22:1-5. — Spalding and Magan Collection, 52.


Não compreenderemos o que devemos aos cuidados e interposição dos anjos antes que se vejam as providências de Deus à luz da eternidade. Seres celestiais têm tomado parte ativa nos negócios dos homens. — Educação, 304.


Na vida futura compreenderemos as coisas que aqui nos deixaram em grande perplexidade. Entenderemos quão grande Ajudador tivemos, e como os anjos de Deus foram comissionados a guardar-nos ao seguirmos o conselho da Sua Palavra. — The Signs of the Times, 3 de Janeiro de 1906.


No mundo do porvir, Cristo conduzirá os remidos ao rio da vida, ensinando-lhes maravilhosas lições de verdade. Abrirá diante deles os mistérios da Natureza. Verão que existe uma poderosa Mão a manter os mundos em seu lugar. Contemplarão as habilidades do Grande Artista em colorir as flores dos campos e compreenderão os propósitos do misericordioso Pai, que dispensa cada raio de luz. Com os santos anjos, os remidos reconhecerão em cânticos de gratidão e louvor o supremo amor de Deus para com um mundo ingrato. Compreenderão naquela oportunidade que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16. — The Review and Herald, 3 de Janeiro de 1907.


Têm [os herdeiros da graça] para com Deus uma relação ainda mais sagrada do que os anjos que jamais caíram. — Testemunhos Selectos 2:337.


Pelo poder de Seu amor, mediante obediência, o homem caído, um verme do pó, deve ser transformado, habilitado a ser um membro da família celestial, um companheiro através das eras eternas de Deus e Cristo e dos santos anjos. O Céu triunfará pois as vagas deixadas pelos anjos caídos de Satanás e seu exército serão preenchidas pelos redimidos do Senhor. — Olhando para o Alto, 55.


Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de passar pela prova e aflição da família humana, pudesse ele tornar-se um com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana, caso ela se demonstrasse obediente a cada palavra divina. Adão deveria ser provado a fim de demonstrar se seria obediente, tal como os anjos fiéis, ou desobediente. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1082.


O amor e simpatias que o próprio Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem “toda a família nos Céus e na Terra” (Efésios 3:15) — tudo isto concorre para constituir a felicidade dos remidos. — O Grande Conflito, 677.


O julgamento durante o milênio


Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. Daniel declara que ao vir o Ancião de dias, “o juízo foi dado aos santos do Altíssimo”. Daniel 7:22. Nessa oportunidade os santos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. João, em Apocalipse, diz: “Vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar.” Apocalipse 20:4. Eles “serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos.” Apocalipse 20:6. Nessa mesma ocasião, de acordo com Paulo, “os santos hão de julgar o mundo”. 1 Coríntios 6:2. Em união com Cristo eles julgam os maus, comparando suas ações, declaradas nos livros, com a Bíblia, decidindo cada caso de acordo com as obras praticadas no corpo. Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo. — The Southern Watchman, 14 de Março de 1905.


A terceira vinda de Cristo


Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte.


Todos os olhares daquela vasta multidão se voltam para contemplar a glória do Filho de Deus. A uma voz, o ajuntamento dos ímpios exclama: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Mateus 23:39. Não é o amor para com Jesus que inspira esta declaração. É a força da verdade que faz brotar involuntariamente essas palavras de seus lábios. Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça no qual remediar os defeitos da vida passada. Para nada aproveitaria isso. Uma vida inteira de pecado não lhes abrandou o coração. Um segundo tempo de graça, se lhes fosse concedido, seria ocupado, como foi o primeiro, em se esquivarem aos preceitos de Deus e contra Ele incitarem rebelião.


Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreição, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. Diz o profeta: “Virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo.” Zacarias 14:5. “E, naquele dia, estarão os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, … e haverá um vale muito grande.” Zacarias 14:4. “O Senhor será Rei sobre toda a Terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o Seu nome.” Zacarias 14:9. — O Grande Conflito, 662, 663.


Olhamos então para cima e vimos a formosa cidade, com doze fundamentos, doze portas, três em cada lado, e um anjo em cada porta. Exclamamos então: “A Cidade! A grande Cidade! Está descendo de Deus, do Céu!” Ela desceu com todo o seu esplendor e glória resplandecente, situando-se na grande planície que Jesus preparara para ela. — Spiritual Gifts 1:213.


Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. Enquanto despojado de seu poder e separado de sua obra de engano, o príncipe do mal se achava infeliz e abatido; mas, sendo ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe as esperanças, e decide-se a não render-se no grande conflito. … Os ímpios são cativos de Satanás. … Estão prontos para receber suas sugestões e executar-lhe as ordens. Contudo, fiel à sua astúcia original, ele não se reconhece como Satanás. Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo, e cuja herança foi dele ilicitamente extorquida. Representa-se a si mesmo, ante seus súditos iludidos, como um redentor, assegurando-lhes que seu poder os tirou da sepultura, e que ele está prestes a resgatá-los da mais cruel tirania. … Propõe-se guiá-los contra o acampamento dos santos e tomar posse da cidade de Deus. …


Naquela vasta multidão há muitos que pertenceram à raça de grande longevidade que existiu antes do dilúvio. … Há reis e generais que venceram nações, homens valentes que nunca perderam batalha. … Satanás consulta seus anjos, e depois esses reis, vencedores e guerreiros poderosos. Olham para a força e número ao seu lado, e declaram que o exército dentro da cidade é pequeno em comparação com o seu, podendo ser vencido. Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. Todos imediatamente começam a preparar-se para a batalha. Hábeis artífices constroem petrechos de guerra. Chefes militares, famosos por seus êxitos, arregimentam em companhias e divisões as multidões de homens aguerridos.


Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se põe em movimento. … Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus anjos unem as forças para esta luta final. — O Grande Conflito, 663, 664.


Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. — O Grande Conflito, 665.


Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. …


[Satanás] viu ser colocada a coroa sobre a cabeça de Cristo por um anjo de elevada estatura e presença majestosa, e sabe que a exaltada posição deste anjo poderia ter sido sua. — O Grande Conflito, 666, 669.


O julgamento final

Agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. …


Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. Vêem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de Deus. …


Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista panorâmica aparecem as cenas da tentação e queda de Adão, e os passos sucessivos no grande plano para redimir os homens. O humilde nascimento do Salvador; Sua infância de simplicidade e obediência; Seu batismo no Jordão; … Seu ministério público; … Sua traição…; o Filho de Deus exultantemente exibido perante Anás, citado ao palácio do sumo sacerdote, ao tribunal de Pilatos, perante o covarde e cruel Herodes… — tudo é vividamente esboçado.


E agora, perante a multidão agitada, revelam-se as cenas finais — o paciente Sofredor trilhando o caminho do Calvário, o Príncipe do Céu suspenso na cruz. …


O terrível espetáculo aparece exatamente como foi. Satanás, seus anjos e súditos não têm poder para se desviarem do quadro que é a sua própria obra. Cada ator relembra a parte que desempenhou. — O Grande Conflito, 666, 667.


Chegará o dia em que tudo será revelado em sua verdadeira luz diante dos anjos e dos homens. Assim como o artista reproduz no bronze as características do rosto humano, assim os caracteres são transferidos aos livros celestiais. … No juízo cada homem será revelado tal qual é, quer tenha sido moldado à semelhança divina, ou desfigurado pelos idólatras pecados do egoísmo e da cobiça. — Manuscript Releases 17:288.


No dia em que todos serão recompensados segundo sua obra, como os transgressores se sentirão, quando, por um momento, lhes for permitido ver o registro de sua vida e do que escolheram fazer dela. …


No dia do juízo os homens verão o que poderiam ter-se tornado mediante o poder de Cristo. … Conheciam as reivindicações de Deus, mas recusaram submeter-se às condições estabelecidas em Sua Palavra. Por sua própria escolha uniram-se com os demônios. …


No dia do juízo tudo isso é aberto perante os impenitentes. Cena após cena passa diante deles. Tão claramente quanto a luz do sol do meio-dia eles todos vêem o que poderiam ter sido caso houvessem cooperado com Deus em lugar de se oporem a Ele. O quadro não pode ser modificado. Seus casos estão decididos para sempre. …


E os anjos caídos, dotados de maior inteligência do que o homem, reconhecerão o que fizeram ao utilizar seus poderes para levar os seres humanos a preferirem o engano e a falsidade. — Olhando para o Alto, 197.


Mas agora chegado é o tempo em que a rebelião deve ser finalmente derrotada, e descobertos a história e caráter de Satanás. Em seu último e grande esforço para destronar a Cristo, destruir Seu povo e tomar posse da cidade de Deus, o arquienganador foi completamente desmascarado. Os que a ele se uniram, vêem o fracasso completo de sua causa. Os seguidores de Cristo e os anjos leais contemplam a extensão total de suas maquinações contra o governo de Deus. É ele objeto de aversão universal.


Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. … Suas acusações contra a misericórdia e justiça de Deus silenciaram agora. A acusação que se esforçou por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. … Todas as questões sobre a verdade e o erro no prolongado conflito foram agora esclarecidas. …


Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. O espírito de rebelião, qual poderosa torrente, explode de novo. Quase que em delírio, decide-se a não capitular no grande conflito. Chegado é o tempo para uma última e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata. Mas dentre todos os incontáveis milhões que seduziu à rebelião, ninguém há agora que lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. … Sua ira se acende contra Satanás e os que foram seus agentes no engano, e com furor de demônios voltam-se contra eles. …


De Deus desce fogo do céu. A terra se fende. … Chamas devoradoras irrompem de cada abismo hiante. … Vindo é o dia que arderá como um forno. Os elementos fundem-se pelo vivo calor, e também a Terra e as obras que nela há são queimadas. Malaquias 4:1; 2 Pedro 3:10. A superfície da Terra parece uma massa fundida — um vasto e fervente lago de fogo. …


Os ímpios recebem sua recompensa. … Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás, tem ele de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos. — O Grande Conflito, 670-673.


Por uma vida de rebelião, Satanás e todos quantos a ele se unem colocam-se em tanta desarmonia com Deus, que Sua própria presença lhes é um fogo consumidor. A glória dAquele que é amor os destruirá. — O Desejado de Todas as Nações, 764.


O Universo todo terá sido testemunha da natureza e resultados do pecado. E seu completo extermínio, que no princípio teria acarretado o temor dos anjos, desonrando a Deus, reivindicará agora o Seu amor e estabelecerá a Sua honra perante a totalidade dos seres que se deleitam em fazer a Sua vontade, e em cujo coração está a lei divina. — O Grande Conflito, 504.


O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conservará perante os resgatados as terríveis conseqüências do pecado.


Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. — O Grande Conflito, 674.


O pecado é algo misterioso, inexplicável. Não houve razão para a sua existência; procurar explicá-lo seria atribuir-lhe uma razão, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se demonstrou inescusável e excessivamente mau. A razão para o seu surgimento e desenvolvimento nunca foi e nem será explicada, mesmo naquele grande dia, quando o Juiz Se assentar e os livros forem abertos. … Será evidente a todos que não existe e nem jamais existiu uma causa ou razão para o surgimento do pecado. Na final condenação de Satanás, seus anjos e todos os homens que com eles se identificaram como transgressores da lei de Deus, todas as bocas permanecerão fechadas. Quando os exércitos da rebelião, do primeiro grande rebelde até o último transgressor, forem interrogados por que quebrantaram a lei de Deus, nada terão a dizer. Não haverá resposta, nenhuma razão de importância a alegar. — The Signs of the Times, 28 de Abril de 1890.


Os habitantes de todos os mundos convencer-se-ão da justiça da lei ao ser erradicado o pecado e eliminada a rebelião. … A operação do plano da redenção revelará, não apenas aos homens, como também aos anjos, o caráter de Deus, e por todos os séculos da eternidade o caráter maligno do pecado será compreendido à luz daquilo que custou ao Pai e ao Filho a redenção da raça rebelde. Em Cristo, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, todos os mundos contemplarão as marcas da maldição, e tanto anjos quanto homens atribuirão honra e glória ao Redentor através de quem estará assegurado para sempre o desaparecimento da apostasia.


A eficiência da cruz guardará a raça redimida dos perigos de uma segunda queda. A vida e morte de Cristo desmascararam os enganos de Satanás e refutaram seus reclamos. O sacrifício de Cristo por um mundo caído unirá homens e anjos mediante laços indestrutíveis. Por intermédio do plano da salvação, a justiça e a misericórdia de Deus são plenamente vindicadas, e por toda a eternidade a rebelião jamais tornará a erguer-se, nem a aflição voltará jamais a aparecer no Universo de Deus. — The Messenger, 7 de Junho de 1893.


A terra renovada


Quando Deus finalmente purificar a Terra, parecerá ela um lago de fogo sem limites. Assim como Deus preservou a arca em meio às comoções do Dilúvio, pois ela continha oito pessoas justas, assim preservará Ele a Nova Jerusalém, que conterá os fiéis de todas as eras. … Embora a Terra inteira, com exceção da parte em que a cidade repousa, esteja envolta num mar de fogo líquido, a cidade será poupada como o foi a arca, por um milagre do Todo-poderoso. Não sofrerá qualquer dano em meio aos elementos devoradores. — Spiritual Gifts 3:87.


A nova terra e nossa eterna herança


[Moisés] viu a Terra purificada pelo fogo e limpa de todo vestígio de pecado, de todo traço de maldição, renovada e dada em possessão eterna aos santos. — Manuscript Releases 10:158.


O plano da redenção não será amplamente penetrado, mesmo quando os resgatados virem assim como eles são vistos, e conhecerem como são conhecidos; antes, através das eras eternas, novas verdades desdobrar-se-ão de contínuo à mente cheia de admiração e deleite. — O Grande Conflito, 651.


No plano da salvação há alturas e profundezas, que a própria eternidade jamais poderá compreender completamente, maravilhas para as quais os anjos desejam atentar. Apenas os remidos, dentre todos os seres criados, conheceram em sua própria experiência o conflito com o pecado; trabalharam com Cristo e, conforme os próprios anjos não o poderiam fazer, associaram-se em Seus sofrimentos; não terão eles qualquer testemunho quanto à ciência da redenção, algo que seja de valor para seres não caídos? — Educação, 308.


Há no plano da redenção mistérios… que são para os anjos celestiais motivo de contínuo assombro. O apóstolo Pedro, falando das revelações dadas aos profetas, dos “sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir”, diz que para essas coisas “os anjos desejam bem atentar”. 1 Pedro 1:11, 12. — Testemunhos Selectos 2:307.


A multidão dos remidos viajará de mundo em mundo, e grande parte de seu tempo será aplicado à pesquisa dos mistérios da redenção. A despeito da extensão infinita da eternidade, esse tema estará continuamente aberto diante de suas mentes. — The Review and Herald, 9 de Março de 1886.


A ciência da redenção é a ciência de todas as ciências; a ciência que constitui o estudo dos anjos e de todos os seres dos mundos não caídos; a ciência que ocupa a atenção de nosso Senhor e Salvador; ciência que se acha incluída no propósito originado na mente do Infinito…; ciência, enfim, que será o estudo dos remidos de Deus através dos séculos infindáveis. — Educação, 126.


O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12), e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que “não busca os seus interesses” (1 Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem. — O Desejado de Todas as Nações, 19, 20.


E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.


“E ouvi a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” Apocalipse 5:13.


O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor. — O Grande Conflito, 678.


O fim


O tema da redenção é algo que os anjos desejam compreender; será a ciência e cântico dos redimidos através das infindáveis eras da eternidade. Acaso não merece ele o mais atento estudo e meditação agora? — The Bible Echo, 1 de Janeiro de 1888.


Ao estudar e meditar os temas, para os quais “os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12), [um estudante da Bíblia] pode ter a companhia destes. Pode seguir os passos do Mestre celestial, e ouvir as Suas palavras, como quando Ele ensinava nas montanhas, nas planícies e no mar. Pode neste mundo habitar em atmosfera celestial, comunicando aos tristes e tentados da Terra pensamentos de esperança e santidade, vindo ele próprio a ficar em uma associação mais e mais íntima com o Ser invisível, semelhantemente àquele da antiguidade que andou com Deus, aproximando-se mais e mais do limiar do mundo eterno, e isto até que se abram os portais e ele ali entre. Não se achará ali como estranho. As vozes que o saudarem são as daqueles seres santos que, invisíveis, foram na Terra seus companheiros, vozes que ele aqui aprendeu a distinguir e amar. Aquele que pela Palavra de Deus viveu em associação com o Céu, encontrar-se-á à vontade na companhia dos entes celestiais. — Educação, 127.


O Senhor gostaria que tivéssemos percepções aguçadas para entender que esses seres poderosos que visitam nosso mundo têm uma parte ativa em toda obra que temos considerado como nossa. Esses seres celestiais são anjos ministradores e freqüentemente se disfarçam na forma de seres humanos. Como estranhos conversam com aqueles que estão empenhados na obra de Deus. Em lugares isolados têm sido companheiros de viajantes em perigo. Em navios castigados pela tempestade, anjos em forma humana têm proferido palavras de animação para desviar o temor e inspirar confiança na hora do perigo, e os passageiros têm julgado que era um dentre eles com quem nunca antes haviam falado. — Olhando para o Alto, 78.


Mantenhamos o coração cheio das preciosas promessas de Deus, para que possamos proferir palavras de conforto e fortalecimento aos outros. Assim aprenderemos a linguagem dos anjos celestes, os quais, se formos fiéis, serão nossos companheiros ao longo das eras eternas. — The Youth’s Instructor, 10 de Janeiro de 1901.


Na vida futura compreenderemos coisas que aqui nos fazem muito perplexos. Reconheceremos então quão forte Ajudador tínhamos, e como os anjos de Deus eram comissionados para nos guardar, ao seguirmos o conselho da Palavra de Deus. — Nos Lugares Celestiais, 257.


Todo remido compreenderá o serviço dos anjos em sua própria vida. Que maravilha será entreter conversa com o anjo que o guardou desde os seus primeiros momentos, que lhe vigiou os passos e cobriu a cabeça no dia de perigo, que com ele esteve no vale da sombra da morte, que assinalou o seu lugar de repouso, que foi o primeiro a saudá-lo na manhã da ressurreição, e dele aprender a história da interposição divina na vida individual, e da cooperação celeste em toda a obra em prol da humanidade. — Educação, 305.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capíotulo 21. Via Sétimo Dia

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