quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os anjos desde o Pentecoste até os últimos dias

Anjos protegem verdades vitais


Vi que anjos de Deus foram comissionados para guardar com especial cuidado as sagradas, importantes verdades que deviam servir como uma âncora para os discípulos de Cristo através de todas as gerações. O Espírito Santo especialmente repousou sobre os apóstolos, que foram testemunhas da crucifixão, ressurreição e ascensão de nosso Senhor — verdades importantes que deviam ser a esperança de Israel. Todos deviam olhar para o Salvador do mundo como a sua única esperança, e andar no caminho que Ele havia aberto com o sacrifício de Sua própria vida, e guardar a lei de Deus e viver. Vi a sabedoria e bondade de Jesus em dar aos discípulos poder para promover a mesma obra pela qual Ele tinha sido odiado e morto pelos judeus. Em Seu nome Eles tiveram poder sobre as obras de Satanás. Um halo de luz e glória assinalou o tempo da morte e ressurreição de Jesus, imortalizando a sagrada verdade de que Ele foi o Salvador do mundo. — Primeiros Escritos, 196, 197.


Pedro e João libertos da prisão

Pouco tempo após a descida do Espírito Santo, e imediatamente depois de um período de fervorosa oração, Pedro e João foram adorar no templo. Ali encontraram um pobre e desanimado paralítico. … Os discípulos compadeceram-se dele. “Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!” Atos dos Apóstolos 3:4, 6. — The Spirit of Prophecy 3:275, 276.


Ouvindo os saduceus, que não criam na ressurreição, os apóstolos declararem que Cristo ressuscitara dos mortos, ficaram enraivecidos, compreendendo que se aos apóstolos fosse permitido pregar um Salvador ressuscitado e operar milagres em Seu nome, a doutrina de que não haveria ressurreição seria rejeitada por todos e a seita dos saduceus logo se extinguiria. — Atos dos Apostolos, 78.


Alguns dos oficiais do templo e o capitão do mesmo eram saduceus. O capitão, com a ajuda de outros saduceus, prendeu os dois apóstolos e colocou-os na prisão, pois já era muito tarde para que seus casos fossem examinados naquela noite. — The Spirit of Prophecy 3:278.


Satanás triunfou, e os anjos maus exultaram. Entretanto, os anjos de Deus foram enviados para abrir as portas da prisão e, contrariando o que haviam ordenado o sumo sacerdote e os anciãos, disseram aos apóstolos que voltassem ao templo e prosseguissem proferindo as palavras de vida. — Spiritual Gifts 1:83, 84.


Nesse ínterim, “o sumo sacerdote e os que estavam com ele, convocaram o conselho e a todos os anciãos dos filhos de Israel”. Atos dos Apóstolos 5:21. Os sacerdotes e príncipes resolveram atribuir aos discípulos a acusação de insurreição, acusando-os do assassínio de Ananias e Safira e de conspiração para despojarem os sacerdotes de sua autoridade. …


Quando mandaram trazer os prisioneiros a sua presença, grande foi o seu espanto ante a resposta de que as portas da prisão foram encontradas seguramente fechadas e a guarda estacionada perante elas, mas não se encontravam os prisioneiros em parte alguma.


Logo chegou a estranha notícia: “Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo. Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).” Atos dos Apóstolos 5:25, 26. …


Achando-se eles [Pedro e João] pela segunda vez perante os homens que pareciam empenhados em efetuar a sua destruição, nenhum temor ou hesitação se poderia divisar em suas palavras e atitudes. E quando o sumo sacerdote disse: “Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem”, Pedro respondeu: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos dos Apóstolos 5:28, 29. Foi um anjo do Céu que os livrou da prisão e os mandou ensinar no templo. — Atos dos Apostolos, 80-82.


Aqueles criminosos se enfureceram. Tiveram novamente o desejo de sujarem suas mãos de sangue, matando os apóstolos. Planejavam já como fazê-lo, quando um anjo de Deus foi enviado a Gamaliel, impressionando-o a aconselhar os sacerdotes e príncipes. Disse Gamaliel: “Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.” Atos dos Apóstolos 5:38, 39.


Os anjos maus sugeriam aos anciãos e sacerdotes que executassem os apóstolos; Deus, porém, enviou Seu anjo para evitar isso, fazendo erguer-se dentre as próprias fileiras do Sinédrio uma voz em favor dos discípulos. — Spiritual Gifts 1:85.


Filipe e o eunuco Etíope


Os anjos celestiais acompanham os que procuram por iluminação. Cooperam com os que buscam salvar almas para Cristo. Anjos ministram em favor dos que herdarão a salvação. Isso é demonstrado na experiência de Filipe e o etíope. — Bible Echo and Signs of the Times, 10 de Dezembro de 1900.


Este etíope era homem de boa posição e grande influência. Deus viu que, quando se convertesse, proporcionaria a outros a luz que recebera, e exerceria forte influência em prol do evangelho. Anjos de Deus estavam auxiliando este inquiridor da luz, e ele estava sendo atraído para o Salvador. Pelo ministério do Espírito Santo, o Senhor o pôs em contato com quem o poderia guiar à luz. — Vidas que Falam, 332.


Quando Deus designou a Filipe o seu trabalho, … ele aprendeu que toda alma é preciosa à vista de Deus, e que anjos dirigem os agentes humanos para que levem luz aos que dela necessitam. Os anjos celestiais não assumem a obra de pregar o evangelho. Através da ministração dos anjos, Deus envia luz a Seu povo, e por intermédio desse povo a luz é outorgada ao mundo. — Bible Echo and Signs of the Times, 10 de Dezembro de 1900.


A conversão de Paulo

Ao viajar Saulo para Damasco, com cartas autorizando-o a prender homens e mulheres que estivessem pregando a Jesus, e levá-los para Jerusalém, os anjos maus exultaram em torno dele. Mas de repente uma luz do Céu brilhou ao redor dele, luz que levou os anjos maus a fugirem. — Primeiros Escritos, 200.


No relato da conversão de Saulo, encontramos importantes princípios que devemos sempre ter em mente. Saulo foi levado diretamente à presença de Cristo. … [Ele] embargou-lhe o caminho e convenceu-o do pecado; e quando Saulo perguntou: “Que queres que faça?” (Atos dos Apóstolos 9:6) o Salvador colocou o indagador judeu em contato com Sua igreja, para que obtivesse o conhecimento da vontade de Deus em relação a ele. …


Enquanto em recolhimento na casa de Judas, Saulo continuava em oração e súplica, o Senhor apareceu em visão a “certo discípulo” em Damasco, “chamado Ananias”, dizendo-lhe que Saulo de Tarso estava orando e necessitava de auxílio. “Levanta-te, e vai à rua chamada Direita”, disse o mensageiro celestial, “e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando.” Atos dos Apóstolos 9:10, 11.


Ananias mal podia crer nas palavras do anjo; pois a notícia da tenaz perseguição aos santos em Jerusalém tinha-se espalhado amplamente. …


Obediente à orientação do anjo, Ananias saiu em busca do homem que ainda recentemente havia respirado ameaças contra todos os que criam no nome de Jesus; e colocando as mãos sobre a cabeça do penitente sofredor, disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.


“E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.” Atos dos Apóstolos 9:17, 18. — Atos dos Apostolos, 120-122.


Paulo deixa Damasco


Enquanto Paulo pregava a Cristo em Damasco, todos os que o ouviam ficavam admirados. … A oposição tornou-se tão violenta que não foi permitido a Paulo continuar sua obra em Damasco. Um mensageiro do Céu ordenou-lhe retirar-se por algum tempo; e ele foi “para a Arábia” (Gálatas 1:17), onde encontrou um refúgio seguro.


Ali, na solidão do deserto, Paulo teve ampla oportunidade para sossegado estudo e meditação. … Jesus comungou com ele e confirmou-o na fé, conferindo-lhe uma rica medida de sabedoria e graça. — Atos dos Apostolos, 124-126.


Os trabalhos de Paulo em Antioquia, em colaboração com Barnabé, fortaleceram-lhe a convicção de que o Senhor o havia chamado para uma obra especial pelos gentios. Por ocasião da conversão de Paulo, o Senhor declarara que ele devia ser ministro dos gentios “para lhes abrires os olhos”, disse, “e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em Mim”. Atos dos Apóstolos 26:18. O anjo que apareceu a Ananias dissera de Paulo: “Este é para Mim um vaso escolhido para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.” Atos dos Apóstolos 9:15. E o próprio Paulo, posteriormente em sua experiência cristã, quando orava no templo de Jerusalém, foi visitado por um anjo do Céu que lhe ordenou: “Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.” Atos dos Apóstolos 22:21. — Atos dos Apostolos, 159.


Cornélio e Pedro


Mas o mesmo Santo Vigia que dissera de Abraão: “Eu o tenho conhecido” (Gênesis 18:19), conhecia também Cornélio, e lhe enviou uma mensagem direta do Céu. — Atos dos Apostolos, 133.


O anjo apareceu a Cornélio quando este se achava em oração. Ouvindo o centurião alguém a ele dirigir-se pelo nome, ficou atemorizado; todavia compreendeu que o mensageiro viera de Deus, e disse: “Que é, Senhor?” Atos dos Apóstolos 10:4. — Atos dos Apostolos, 133.


“Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. Ele está hospedado com um certo Simão, curtidor.” Atos dos Apóstolos 10:5, 6. O anjo lhe deu informação precisa de onde Simão morava. Então o anjo do Senhor veio a Pedro, preparando-lhe a mente para a recepção dos homens. — The Ellen G. White 1888 Materials, 1746.


Cornélio obedeceu alegremente à visão. Quando o anjo se foi, ele “chamou dois dos seus criados e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço. E, havendo-lhes contado tudo, os enviou a Jope”. Atos dos Apóstolos 10:7, 8. O anjo não foi comissionado a contar a Cornélio a história da cruz. Um homem, tão sujeito às fragilidades e tentações humanas quanto o próprio centurião, deveria contar-lhe do crucificado e ressurreto Salvador. Em Sua sabedoria, o Senhor põe os que estão à busca da verdade em contato com outros seres humanos que a conhecem. — The Review and Herald, 6 de Abril de 1911.


Imediatamente após a entrevista com Cornélio, o anjo foi em busca de Pedro, que nesse momento orava no terraço de seu alojamento em Jope. — The Review and Herald, 13 de Abril de 1911.


Foi com relutância que Pedro levou a cabo a tarefa a ele designada pela ordem divina. Ao relatar sua experiência, não o fez defendendo sua ação com base em princípios gerais, e sim como uma exceção, em virtude da revelação divina. O resultado surpreendeu-o. Quando Cornélio lhe relatou sua própria experiência, inclusive as palavras do anjo que lhe aparecera em visão, Pedro declarou: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e faz o que é justo.” Atos dos Apóstolos 10:34, 35. — Manuscript Releases 6:328, 329.


Pedro é libertado da prisão


O dia da execução de Pedro havia sido finalmente decidido; as orações dos crentes, entretanto, prosseguiam subindo ao Céu. Enquanto eles ocupavam todas as suas energias e sentimentos em fervorosos apelos, anjos de Deus guardavam o apóstolo aprisionado. … Pedro foi posto entre dois soldados, preso nos punhos por duas correntes, e cada uma delas presa ao punho de um dos soldados. Era-lhe assim impossível mover-se sem que eles o percebessem. As portas da prisão foram fechadas com segurança, e uma forte guarda colocada diante delas. Toda e qualquer chance de resgate ou escape humanos havia sido eliminada. — Redemption: or the Ministry of Peter and the Conversion of Saul, 70.


[Pedro] estava preso, esperando ser executado no dia seguinte. Aquela noite dormia “entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias”. Atos dos Apóstolos 12:6, 7.


Pedro, subitamente despertado, extasiou-se com a claridade que inundava o cárcere, e a beleza celestial do mensageiro divino. Não compreendeu a cena, mas sabia que estava livre, e em sua estupefação e júbilo se teria retirado da prisão sem ter o cuidado de agasalhar-se do frio ar da noite. O anjo de Deus, notando todas as circunstâncias, disse-lhe com terna solicitude pelas necessidades do apóstolo: “Cinge-te e ata as tuas sandálias.” Atos dos Apóstolos 12:8.


Pedro obedeceu mecanicamente; mas, tão embevecido estava diante da revelação daquela glória celestial, que não pensou em tomar a capa. Ordenou-lhe então o anjo: “Lança às costas a tua capa e segue-me. E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. E, quando passaram a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma.” Atos dos Apóstolos 12:8-10. — Testemunhos Selectos 2:345, 346.


Não se troca uma palavra; não há ruído de passos. O anjo se move suavemente diante de Pedro, cercado de uma luz de deslumbrante brilho, e Pedro, desorientado, e julgando-se ainda em sonho, segue o seu libertador. Assim eles percorrem uma rua, e então, estando cumprida a missão do anjo, desaparece ele subitamente.


Dissipou-se a luz celestial, e a Pedro pareceu achar-se em profundas trevas; mas, acostumando-se-lhe os olhos, pareceram elas diminuir gradualmente, e ele se encontrou só na rua silenciosa, com o ar fresco da noite a soprar-lhe no rosto. Compreendeu então que estava livre, em uma parte da cidade que lhe era familiar; reconheceu o lugar como sendo um que freqüentara muitas vezes, e por onde esperara passar no dia seguinte pela última vez. …


O apóstolo se encaminhou de pronto à casa onde seus irmãos estavam reunidos, e onde naquele momento se encontravam em oração fervorosa por ele. “E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar. E, conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta. E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo.” Atos dos Apóstolos 12:13-15. — Atos dos Apostolos, 147, 148.


O mesmo anjo que deixara as reais cortes do Céu para resgatar a Pedro do poder de seus perseguidores, foi o mensageiro de ira e juízo para Herodes. O toque do anjo em Pedro a fim de despertá-lo, foi, porém, diferente do golpe usado contra o malvado rei, fazendo sobrevir a este uma enfermidade mortal. — The Spirit of Prophecy 3:344.


O apedrejamento de Estêvão


Enquanto Estêvão fixava os olhos no Céu, foi-lhe dada uma visão da glória de Deus e anjos o cercaram. Ele exclamou: “Eis que vejo os Céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus.” Atos dos Apóstolos 7:56. — Spiritual Gifts 1:89.


Os anjos durante o ministério de Paulo


Um extenso e lucrativo negócio havia-se desenvolvido em Éfeso pela manufatura e venda de nichos e imagens modelados segundo o templo e a imagem de Diana. Os que estavam empenhados nesta indústria sentiram que seus lucros estavam diminuindo, e foram unânimes em atribuir a indesejável mudança aos trabalhos de Paulo. …


“Encheu-se de confusão toda a cidade.” Atos dos Apóstolos 19:29. Saíram em busca de Paulo mas o apóstolo não foi encontrado. Seus irmãos, recebendo um aviso de perigo, tinham-no levado à pressa para fora do lugar. Anjos de Deus haviam sido enviados para guardar o apóstolo; ainda não havia chegado seu tempo para sofrer a morte de mártir. — Atos dos Apostolos, 292, 293.


Dia após dia, quando [Paulo e Silas] se dirigiam à reunião de oração [em Filipos], uma mulher possuída por espírito de adivinhação os seguia, gritando: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.” Atos dos Apóstolos 16:17. Esta mulher era uma agente especial de Satanás; assim como os demônios haviam-se sentido perturbados em presença de Cristo, o mau espírito que a possuía também se incomodou com a presença dos apóstolos. Satanás percebeu que seu reino estava sendo invadido e tratou de opor-se à obra dos ministros de Deus. As palavras de recomendação proferidas pela mulher, eram na verdade uma injúria à causa, pois distraíam a mente do povo das verdades proferidas. Em vez de pensar nas verdades apresentadas, as pessoas discutiam se esses homens — que falavam movidos pelo Espírito e poder de Deus — estariam agindo através do mesmo espírito desta emissária de Satanás.


Os apóstolos suportaram essa oposição por vários dias. Então Paulo, sob inspiração do Espírito de Deus, ordenou ao espírito mau que abandonasse a mulher. Satanás foi assim enfrentado e repreendido. O imediato e continuado silêncio da mulher testificou que os apóstolos eram servos de Deus, e que o demônio os reconhecia como tais, havendo obedecido à ordem recebida. Ao ser a mulher libertada do espírito do mal e restaurada a seu perfeito juízo, seus senhores se alarmaram. Findara-se a sua esperança de obter dinheiro através de adivinhações e predições. Perceberam que, se aos apóstolos fosse permitido prosseguir em suas obras, sua própria fonte de renda logo se extinguiria por completo. — Sketches From the Life of Paul, 74, 75.


Depois de haver sido resgatada do espírito mau, a mulher tornou-se uma seguidora de Cristo. Seus senhores viram que sua esperança de ganho se fora. Tomando a Paulo e Silas, conduziram-nos à presença dos governadores, acusando-os de estarem perturbando a cidade. Produziu-se um alvoroço. A multidão ergue-se contra os apóstolos, e os juízes ordenaram que os prisioneiros fossem açoitados. — The Review and Herald, 29 de Junho de 1905.


“Depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança.” Atos dos Apóstolos 16:23. Este, havendo recebido tal ordem, meteu-os na cela interior e prendeu-lhes os pés no tronco. Mas os anjos de Deus adentraram com os apóstolos os muros da prisão. — Spiritual Gifts 1:95, 96.


Os apóstolos sofreram extrema tortura por causa da dolorosa posição em que foram postos, mas não murmuraram. Em vez disto, na densa escuridade e desolação do calabouço, encorajavam-se mutuamente com palavras de oração, e cantavam louvores a Deus por terem sido considerados dignos de sofrer vergonha por Sua causa. … Com espanto ouviram os outros prisioneiros os sons de oração e hinos que saíam da prisão interior. — Atos dos Apostolos, 213, 214.


Embora os homens houvessem atuado de modo cruel e vingativo e as autoridades se houvessem demonstrado criminosamente negligentes no cumprimento de suas responsabilidades, Deus não Se esquecera de mostrar-Se gracioso para com Seus sofredores servos. Um anjo foi enviado do Céu para libertá-los. Ao aproximar-se ele da prisão romana, a terra tremeu sob seus pés, toda a cidade foi sacudida por um terremoto, e as paredes da prisão sacudiram como palha ao vento. As pesadas portas abriram-se; as cadeias e grilhões soltaram-se das mãos e pés de todos os prisioneiros. — The Spirit of Prophecy 3:382, 383.


Ao apóstolo Paulo, em seus esforços em Éfeso, foi dada especial demonstração do favor divino. O poder de Deus acompanhava seus esforços, e muitos eram curados de males físicos. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias, de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.” Atos dos Apóstolos 19:11, 12.


Estas manifestações de poder sobrenatural eram tão mais poderosas que as que já haviam sido antes testemunhadas em Éfeso, e de tal caráter que as não podiam imitar os habilidosos truques ou encantamentos de feiticeiros. Ao serem esses milagres operados no nome de Jesus de Nazaré, tinha o povo oportunidade de ver que o Deus do Céu era mais poderoso que os mágicos adoradores da deusa Diana. Assim o Senhor exaltava Seu servo, mesmo diante dos idólatras, incomparavelmente acima do mais poderoso e favorecido dos mágicos.


Mas Aquele a quem estão sujeitos todos os espíritos do mal, e sobre os quais dera a Seus servos autoridade, estava para levar maior vergonha e ruína sobre os que desprezavam e profanavam Seu santo nome. A feitiçaria havia sido proibida pela lei mosaica, sob pena de morte, embora de tempos em tempos houvesse sido praticada secretamente por judeus apostatados. Ao tempo da visita de Paulo a Éfeso, havia na cidade “alguns dos exorcistas judeus, ambulantes”, os quais vendo as maravilhas por ele [Paulo] operadas, “tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos”. Atos dos Apóstolos 19:13. Uma tentativa foi feita por “sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes”. Atos dos Apóstolos 19:14. Encontrando um homem possesso de demônio, disseram-lhe: “Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.” Atos dos Apóstolos 19:13. Porém “o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa”. Atos dos Apóstolos 19:13-16. …


Fatos que haviam sido previamente encobertos foram agora trazidos à luz. Ao aceitarem o cristianismo, alguns crentes não haviam renunciado inteiramente as suas superstições. Ainda continuaram em certa medida a praticar a magia. Agora, convictos de seu erro, “muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos”. Atos dos Apóstolos 19:18. A boa obra se estendeu mesmo a alguns dos próprios feiticeiros; e “muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos”. Atos dos Apóstolos 19:19. …


Esses tratados de adivinhação continham regras e formas de comunicação com os espíritos do mal. Eram os regulamentos da adoração de Satanás — regras para lhe solicitar auxílio e obter dele informações. — Atos dos Apostolos, 286-289.


Um relatório acerca do discurso de Demétrio circulou rapidamente. O alvoroço foi terrível. Toda a cidade [de Éfeso] parecia em comoção. Logo se reuniu enorme multidão, que se dirigiu de imediato ao local de trabalho de Áquila, no setor judaico, com a finalidade de aprisionar a Paulo. Em sua ira insana estavam dispostos a despedaçá-lo. Mas o apóstolo não foi encontrado. Seus irmãos, havendo recebido informações quanto ao perigo iminente, o haviam retirado do local. Anjos de Deus foram enviados para proteger o fiel apóstolo. — Sketches From the Life of Paul, 143.


Testemunhando sacerdotes e príncipes o efeito da narração da experiência de Paulo, encheram-se de ódio contra ele. Viram que ele ousadamente pregava a Jesus e operava milagres em Seu nome, que multidões o ouviam e viravam as costas a suas tradições e olhavam para os líderes judeus como os assassinos do Filho de Deus. Sua ira se acendeu e eles se aconselharam quanto ao que seria melhor fazer para reduzir a agitação. Concordaram entre si que a única conduta acertada era levar Paulo à morte. Mas Deus conhecia suas intenções, e anjos foram comissionados para guardá-lo, a fim de que ele vivesse para cumprir a sua missão. — Primeiros Escritos, 202.


Esta parte da história foi escrita para nossa admoestação, para quem o fim dos tempos é chegado. Os efésios pretendiam manter contato com seres invisíveis, dos quais obtinham o conhecimento do que estava por vir. Em nossos dias tal comunicação é conhecida como espiritismo, e nem tudo o que os médiuns praticam é prestidigitação, astúcia e engano. Os mundos visível e invisível acham-se em íntimo contato. Satanás é o enganador-mestre, e seus confederados no mal são por ele treinados a operarem na mesma linha em que ele atua. Diz o apóstolo: “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau.” Efésios 6:12, 13. — The Youth’s Instructor, 16 de Novembro de 1893.


O idoso prisioneiro [Paulo], amarrado por correntes ao soldado que o guardava, nada apresentava em sua vestimenta ou aparência que chamasse a atenção do mundo, que lhe valesse homenagens. Ainda assim este homem, aparentemente sem riquezas, amigos ou posição, tinha uma escolta que os mundanos não podiam perceber. Anjos do Céu eram seus assistentes. Houvesse a glória de apenas um destes resplandecentes mensageiros se tornado manifesta, a pompa e orgulho da realeza teriam empalidecido; rei e cortesãos teriam sido lançados ao solo. … Todo o Céu estava interessado neste único homem, agora mantido como prisioneiro em virtude de sua fé no Filho de Deus. — Sketches From the Life of Paul, 254.


O cerco de Jerusalém


A paciência de Deus para com Jerusalém tão-somente confirmou os judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade contra os discípulos de Jesus, rejeitaram a última oferta de misericórdia. Deus retirou, então, a Sua proteção de sobre a nação, removendo o poder restritivo que exercera sobre Satanás e seus anjos, de modo que ela foi deixada sob o controle do líder que escolhera. Seus filhos haviam desprezado a graça de Cristo, a qual teria sido capaz de habilitá-los a subjugar seus maus impulsos, de modo que agora estes se tornaram seus governantes.


Satanás despertou na alma desse povo as mais ferozes e baixas paixões. Os homens não raciocinavam; colocaram-se além da razão, controlados pelo impulso e ira cega. Tornaram-se satânicos em sua crueldade. … Satanás estava à frente da nação, e as mais elevadas autoridades civis e religiosas achavam-se sob o seu poder. — The Spirit of Prophecy 4:29, 30.


Anjos de Deus foram enviados para operar a obra de destruição [do templo], de modo que não ficasse pedra sobre pedra. — Manuscript Releases 21:66.


João, o revelador

De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: “Pelo Seu anjo as enviou e as notificou a João, Seu servo.” Apocalipse 1:1. E a João o anjo declarou: “Eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas.” Apocalipse 22:9. Maravilhoso pensamento — que o anjo que ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os desígnios de Deus a homens pecadores. — O Desejado de Todas as Nações, 99.


Deus tinha uma obra especial para [João] desenvolver. Satanás determinara-se a atrapalhar esse trabalho, levando seus agentes a tentar destruir o apóstolo. Deus, contudo, enviou o Seu anjo e preservou-o maravilhosamente. Todos os que testemunharam o grande poder de Deus na preservação de João, ficaram pasmados, e muitos convenceram-se de que Deus estava com ele, e que o testemunho que ele apresentava de Jesus, era correto. Aqueles que tentaram destruí-lo, temeram efetuar nova tentativa de tirar-lhe a vida, de modo que lhe foi permitido sofrer por Jesus.


Foi falsamente acusado por seus inimigos e imediatamente desterrado para uma ilha deserta. Ali o Senhor lhe enviou Seu anjo para revelar-lhe as coisas que ainda deveriam acontecer na Terra, bem como o estado da igreja desde aqueles dias até o fim. Mostrou-lhe o que aconteceria com a igreja se esta apostatasse, e como triunfaria finalmente se se mantivesse fiel a Deus.


O anjo celestial apareceu a João em majestade, com a excelente glória do Céu refletida em seu rosto. Revelou a João cenas de profundo e maravilhoso interesse concernentes à igreja de Deus, e apresentou diante dele os perigosos conflitos que teria de suportar. João a viu passar por atrozes provações, embranquecendo-se e purificando-se, e por fim vitoriosa e triunfante, gloriosamente salva no reino de Deus. A face do anjo iluminou-se de regozijo e tornou-se excessivamente gloriosa, ao mostrar ele a João o final triunfo da igreja de Deus.


João ficou deslumbrado ao contemplar o final livramento da igreja, e ao ser conduzido a participar da glória desta cena, sentiu profundo temor e reverência, caindo aos pés do anjo para adorá-lo. O anjo fê-lo erguer-se instantaneamente, reprovando-o com brandura, ao lhe dizer: “Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” Apocalipse 19:10.


O anjo mostrou então a João a cidade celestial com todo o seu esplendor e deslumbrante glória. João sentiu-se enlevado e dominado pela glória da cidade. Não conseguiu conservar em mente a anterior reprovação do anjo, caindo outra vez a seus pés para adorá-lo; uma vez mais o anjo reprovou-o, dizendo: “Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” Apocalipse 22:9. — Spiritual Gifts 1:130, 131.


Cristo, o mensageiro real, visitou João na pequena ilha e lhe deu as mais extraordinárias revelações de Si mesmo. — The Signs of the Times, 3 de Março de 1890.


O poderoso anjo [de Apocalipse 10], que instruiu João, era ninguém menos que Jesus Cristo. Colocando o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre terra seca, mostrou a parte que está executando nas cenas finais da grande controvérsia com Satanás. Esta posição denota Seu supremo poder e autoridade sobre toda a Terra. A controvérsia tem-se tornado mais intensa e mais determinada de tempos em tempos, e assim prosseguirá até as últimas cenas, quando a obra magistral dos poderes das trevas atingirá o cume. Satanás, unido a homens maus, enganará toda a Terra e as igrejas que não receberem o amor da verdade. Mas o poderoso Anjo requer atenção. Grita com grande voz. Demonstrará o poder e autoridade de Sua voz a todos os que se uniram a Satanás na oposição à verdade. — The S.D.A. Bible Commentary 7:971.


Os anjos na idade média


No século treze foi estabelecida a mais terrível de todas as armadilhas do papado — a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações por demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. — O Grande Conflito, 59.


A reforma protestante


O estandarte do chefe da sinagoga de Satanás foi erguido bem alto, e o erro aparentemente marchou em triunfo, e os reformadores, por meio da graça que lhes foi dada por Deus, travaram bem-sucedida peleja contra os exércitos das trevas. Foram-me apresentados acontecimentos na história dos reformadores. Sei que o Senhor Jesus e Seus anjos observaram com intenso interesse a batalha contra o poder de Satanás, o qual juntou seus exércitos com homens maus, a fim de extinguir a luz divina. — Mensagens Escolhidas 3:110.


Lutero


Um dia, enquanto examinava os livros da biblioteca da universidade, Lutero descobriu uma Bíblia em latim. … Com mistos sentimentos de reverência e assombro, abriu as sagradas páginas. Com o pulso acelerado e o coração exultante, leu com seus próprios olhos as palavras de vida, detendo-se freqüentemente para exclamar: “Oh, se Deus me permitisse ter minha própria Bíblia!” Anjos do Céu estavam ao seu lado, e raios de luz do trono de Deus revelaram os tesouros da verdade a seu entendimento. — The Spirit of Prophecy 4:96.


Quando os inimigos apelavam à tradição e aos costumes, ou à autoridade do papa, Lutero os enfrentava com a Bíblia, e a Bíblia somente. Aqui estavam argumentos que eles não conseguiam discutir; portanto, estes escravos do formalismo clamavam por seu sangue. … Todavia, Lutero não caiu presa de sua fúria; Deus tinha uma obra para ele, e os anjos do Céu foram enviados para protegê-lo. — The Spirit of Prophecy 4:108, 109.


Aqui estava um homem solitário, que ousara suscitar a ira dos sacerdotes e do povo. Foi convocado a Augsburgo para responder por sua fé, e obedeceu. Ali estava ele, firme e decidido, ante aqueles que faziam tremer o mundo — um meigo cordeiro diante de furiosos leões. Ainda assim, por amor da verdade e de Cristo, permaneceu em pé, inamovível. Com santa eloqüência, que somente a verdade pode inspirar, apresentou as razões de sua fé. Procuraram de várias formas fazer silenciar o destemido defensor da verdade. Bajularam-no e lhe ofereceram favores; ele seria exaltado e honrado. Entretanto, a vida e honras eram sem valor para ele, se o preço a pagar fosse o sacrifício da verdade.


A Palavra de Deus brilhou ainda mais clara em sua mente, dando-lhe uma vívida percepção dos erros, corrupções e hipocrisia do papado. Seus inimigos buscaram intimidá-lo e lhe exigiram que renunciasse à fé, mas ele manteve-se firme em defesa da verdade. Estava disposto a morrer pela fé, se Deus assim o requeresse. Abandoná-la, porém… nunca! Deus lhe preservou a vida. Enviou anjos para lhe prestarem assistência, fazendo-o atravessar o tormentoso conflito sem sofrer qualquer dano, e assim frustrando os propósitos de seus irados inimigos. — Spiritual Gifts 4b:118, 119.


Houvessem sido abertos os olhos dos que participavam da assembléia [em Worms], teriam eles contemplado os anjos de Deus em seu meio, lançando raios de luz para dissipar as trevas do erro e para abrir as mentes e corações à recepção da verdade. — The Spirit of Prophecy 4:124.


Melâncton


[O reformador Simão] Grynaeus havia mantido boas relações com um eminente professor católico; contudo, depois de escutar um de seus sermões, que lhe causou impacto negativo, exortou-o a não mais lutar contra a verdade. O professor dissimulou sua irritação, mas imediatamente dirigiu-se ao rei e obteve a autorização para prender o protestante. Quando Melâncton retornou ao lar, foi informado de que após sua partida as autoridades haviam revistado a casa de alto a baixo, em busca de Grynaeus. Melâncton sempre acreditou que o Senhor havia salvado o amigo enviando um de Seus santos anjos para avisá-lo do perigo. — The Spirit of Prophecy 4:164, 165.


Os pais peregrinos


Em meio de exílio e dificuldades [dos pais peregrinos], cresciam o amor e a fé. Confiavam nas promessas do Senhor, e Ele não faltava com elas no tempo de necessidade. Seus anjos estavam a seu lado, para animá-los e ampará-los. E, quando a mão de Deus pareceu apontar-lhes através do mar uma terra em que poderiam fundar para si um Estado e deixar a seus filhos o precioso legado da liberdade religiosa, seguiram eles, sem temer, pela senda da Providência. — O Grande Conflito, 291.


Os três anjos de Apocalipse 14


Cristo virá segunda vez com poder para salvar. Tendo em vista preparar os seres humanos para esse evento, enviou Ele as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos. Estes anjos representam aqueles que recebem a verdade e com poder abrem o evangelho diante do mundo. — The S.D.A. Bible Commentary 7:978, 979.


Guilherme Miller


Vi que Deus havia enviado Seu anjo para trabalhar no coração de um agricultor [Guilherme Miller] que até então não havia crido na Bíblia, levando-o a pesquisar as profecias. Anjos de Deus visitaram repetidamente este homem escolhido e guiaram sua mente, abrindo-lhe o entendimento às profecias que sempre haviam sido obscuras para o povo de Deus. Foi-lhe concedido o começo da cadeia da verdade, cabendo-lhe buscar elo após elo da mesma, até sentir admiração e assombro pela Palavra de Deus. …


Anjos de Deus acompanharam Guilherme Miller em sua missão. Ele era firme e decidido. Proclamou destemidamente a mensagem. … Embora enfrentando a oposição de cristãos professos e do mundo, e perseguido por Satanás e seus anjos, não deixou de anunciar o evangelho eterno às multidões, onde quer que fosse convidado, fazendo ouvir o clamor: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo.” Apocalipse 14:7. — Spiritual Gifts 1:128, 132.


O instigador de todo mal procurava não somente contrariar o efeito da mensagem do advento, mas destruir o próprio mensageiro. Miller fazia aplicação prática da verdade das Escrituras ao coração de seus ouvintes, reprovando-lhes os pecados e perturbando-lhes a satisfação própria; e suas palavras claras e incisivas despertaram inimizade. A oposição manifestada pelos membros da igreja à sua mensagem, animava as classes inferiores a irem mais longe; e conspiraram alguns dos inimigos para tirar-lhe a vida quando saísse do local da reunião. Santos anjos, porém, estavam na multidão, e um deles, certa vez, sob a forma de homem, tomou o braço desse servo do Senhor e pô-lo a salvo da turba enfurecida. — O Grande Conflito, 336, 337.


Muitos pastores não aceitaram, eles próprios, a salvadora mensagem, e por vezes criavam obstáculo aos que a aceitavam. O sangue de almas repousa sobre eles. Pregadores e povo uniram-se na oposição à mensagem do Céu. Perseguiram Guilherme Miller e os que a ele se uniram no trabalho. Falsidades foram postas a circular para prejudicar-lhe a influência. Em diferentes ocasiões, depois de haver declarado com franqueza o conselho de Deus, aplicando cortantes verdades ao coração de seus ouvintes, grande ira ergueu-se contra ele e, ao deixar o local das reuniões, pessoas o seguiram para matá-lo. Não obstante, anjos de Deus foram enviados para lhe preservar a vida, retirando-o em segurança de entre a furiosa turba. — Spiritual Gifts 1:136.


Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 18. Via Sétimo Dia

Ossos secos, revivei!


Imagine que você está andando e de repente chega a um lugar, um vale em que você encontra centenas de ossos, ossos de seres humanos, secos.
De repente, você escuta um barulho estranho e observa uma cena aterrorizante: os ossos começam a se mexer, a unirem-se uns aos outros. Você logo observa que sobre aqueles ossos que estavam secos e dispersos, começam a surgir tendões, artérias, veias, carne, os órgãos começam a aparecer em seus devidos lugares, até que a pele, os pelos, e os cabelos finalmente nascem, transformando aqueles ossos secos em seres viventes. Como você reagiria?

Não, não estou descrevendo uma cena de filme de terror lançado por Hollywood. O que estou descrevendo, de forma semelhante, aconteceu a um profeta, da parte de Deus. O relato encontra-se em Ezequiel 37:1-10.
“Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.

Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor. Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.
Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.”

Você pode estar pensando: foi uma estória espantosa e até que interessante, mas de fato o que isso significa?
Muitas lições podem ser aprendidas neste relato bíblico, porém gostaria de levá-lo(a) a refletir em pelo menos uma. Como todo livro profético esta visão representa algo maior do que a própria ilustração. Observe seu significado nos versos seguintes:
“Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados.
Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.” Ezequiel 37:11-14
A visão tem como tema a restauração do povo de Israel. Eles estavam exilados, no cativeiro babilônico. Lá Israel estava morto espiritualmente, sem esperanças e espalhados como uma multidão de ossos secos. Não tinham mais esperança de “ressuscitar” para o recomeço do reino de Judá.
Para muitos exilados, a então recente experiência da destruição de Jerusalém, da deportação do povo para um país estrangeiro, marcava o fim de Israel como nação. Sua estrutura política e religiosa que os unia como nação havia sido destruída, e entre os cativos de Jerusalém na Babilônia, no ano de 586 a.C., estava Ezequiel.

A essa altura você pode se perguntar: Como Israel, o povo de Deus, havia perecido dessa forma?
Motivo: “Eles, porém, se rebelaram, e contristaram o seu santo Espírito; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.” Isaías 63:10
O povo de Deus havia perecido porque o Espírito Santo, triste por suas iniqüidades e por sua rebeldia, havia se retirado dele. Israel havia decaído espiritualmente ao ponto de adotar divindades pagãs, esquecendo-se do seu Deus. A desolação de Jerusalém e o cativeiro do povo israelita foram apenas conseqüências daqueles que resolveram não aceitar mais a proteção divina. Eles estavam como ossos secos, mortos espiritualmente. Sua fé em Deus havia morrido.
Foi então que a figura importante de Ezequiel, um dos remanescentes fiéis. Ele foi escolhido para transmitir uma mensagem que revitalizasse a fé em Deus e, como símbolos são mais impressionantes, ele deveria contemplar a cena dos ossos secos no vale e da ressurreição, como símbolo da ressurreição nacional e espiritual que Deus poderia realizar, se eles permitissem.
Quando indagado por Deus se aqueles ossos poderiam reviver, Ezequiel respondeu sabiamente: “Senhor Deus, tu o sabes”. Aliás, como Deus do impossível e originador da vida, certamente, se Ele quisesse, poderia fazer os ossos reviverem.
Foi então que, com a autoridade dada por Deus (não como sendo uma coisa pertinente de si próprio) Ezequiel dirigiu-se aos ossos secos e disse: “Ossos secos, ouvi a Palavra do Senhor”. Note a maneira pela qual ocorreu a vivificação, o reavivamento: A Palavra do Senhor fez com que os ossos se reintegrassem e os corpos ficassem em pé!

“Tudo bem”, você pode pensar, “foi uma história interessante do povo de Deus, a quase 3 mil anos atrás, e ainda bem que já passou”. Porém, eu lhe digo que o apelo de Deus a seu povo nos dias de Ezequiel nos alcança com a mesma força e igual significado. Somos igualmente confrontados e igualmente chamados à vida, visto que estamos numa situação semelhante ao povo de Israel na época.
Ellen White, dotada do mesmo espírito profético que Ezequiel foi habilitado, orienta ao povo de Deus nestes últimos dias:
“Um reavivamento da verdadeira piedade em nós, eis a maior e a mais urgente de todas as necessidades.” Reavivamento Verdadeiro, p. 9.
Isso porque todo reavivamento verdadeiro, proveniente do Senhor produz mudança, transformação, reforma, e nos dias de hoje mudanças são necessárias para o cumprimento da missão, para a proclamação do evangelho eterno.
Nós somos o povo de Deus nestes dias, o Israel espiritual, e precisamos ser reavivados como aqueles ossos secos, como o povo de Deus naqueles dias. Essa é a nossa maior necessidade!

A essa altura você já deve está se perguntando: “mas como eu posso ser reavivado?”
Recentemente a Igreja Adventista, ciente dessa necessidade, tomou um voto institucional, em suas mesas administrativas, da necessidade de haver um Reavivamento e Reforma. Apesar de ser uma iniciativa louvável que demonstra a preocupação da liderança quanto ao rumo da igreja, gostaria de te dizer que o Reavivamento não acontecerá em sua vida se depender dos outros. Se depender da igreja, não haverá uma Reforma nos seus hábitos e práticas. Não depende de votos administrativos. Ousaria até dizer que não depende nem de Deus! Isso porque Ele já está disposto a reavivar sua igreja:
“Nosso Pai celestial está mais disposto a dar seu Espírito Santo àqueles que Lhe peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a Seus filhos.” Reavivamento Verdadeiro, p. 9.
De quem depende, então? Só depende de você. O Espírito Santo espera que você permita ser reavivado. Entende? Você precisa permitir.
Mas como?
Note o que aconteceu nos reavivamentos e reformas segundo a História:
No século V a. C. (em Neemias 8), nos tempos de Esdras e Neemias, período em que o povo de Deus estava cativo pelo domínio persa, a leitura diária das Escrituras Sagradas produziu arrependimento e o povo se comprometeu em cumprir fielmente a Lei de Deus;
No 1º século depois de Cristo os apóstolos uniram-se em íntima comunhão cristã. Através da Palavra de Deus milhares foram convertidos;
No século CVI, através de Lutero, Calvino e outros, pelo estudo das Escrituras houve um grande movimento de reforma, de modo que tradições e crenças supersticiosas foram abandonadas;
No século XIX iniciado por Guilherme Müller, através do estudo das Escrituras, aprofundando-se em Daniel e no Apocalipse, houve um grande movimento de reavivamento e o resultado foi o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia;
Percebeu? O elemento propulsor sempre presente nesses reavivamentos históricos sempre foi a Palavra de Deus! E não aconteceu diferente no relato bíblico inicial. Ezequiel 37:4 diz: “Ouça a Palavra do Senhor”. Dessa forma os ossos secos se tornaram seres viventes!
O reavivamento só acontecerá se você decidir buscar a Palavra de Deus! Para tanto, crie bons hábitos, tais como:
Despertar mais cedo do que o de costume só para buscar a Cristo em oração;
Dedicar mais tempo para estudar a Palavra de Deus;
Ser sincero e buscar por em prática os ensinos aprendidos na Bíblia.

Em nossos dias, pela graça de Deus, um gigantesco movimento de Reavivamento cristão acontecerá, e como resultado, a igreja de Deus iluminará a terra com a Glória de Deus, milhares se converterão, e finalmente veremos o Senhor retornar.
Tome agora um firme propósito de buscar a Deus e, através de Seu Espírito, ser reavivado! Ossos secos, revivei! 
[Baseado no artigo, de mesmo título, da Revista Adventista edição de julho de 2011, sob a autoria de Alceu L. Nunes]

Alongar é preciso

 Alongamento não é mais novidade para ninguém. Todos sabem que para se ter um bom rendimento em seu exercício físico é necessário a prática do alongamento antes de iniciá-lo.


Alongamentos antes e depois dos exercícios mantêm a flexibilidade e ajudam na prevenção de lesões comuns.


A prática regular de alongamentos beneficiará seu organismo. Veja:


- Redução de tensões musculares e sensação de um corpo mais relaxado.
- Benefícios para a coordenação, já que os movimentos tornam-se mais soltos e fáceis.
- Aumento do âmbito de movimentação.
- Prevenção de lesões tais como distensões musculares.
- Redução da tensão muscular.
- Facilidade nas atividades de desgaste na medida em que prepara o corpo para a atividade – fazer alongamentos nessas situações é como sinalizar para os músculos que estão prestes a ser utilizados.
- Desenvolvimento da consciência corporal. Conforme você alonga as várias partes do seu corpo, você as focaliza e entra em contato com as mesmas. Você aprende a conhecer-se.
- Auxílio na liberação dos movimentos bloqueados por tensões emocionais, de modo que isto aconteça de forma espontânea.
- Ativa a circulação.
- Melhora da postura, não sobrecarregando estruturas.
- Maior disposição para trabalhar, estudar e para viver.


Os alongamentos são fáceis, mas quando realizados de forma incorreta podem, na realidade, fazer mais mal do que bem.


Veja o modo errado e correto de alongar-se:

Clique para ampliar
Fonte da figura: http://gazetacarioca.com.br
Na hora do alongamento:
- Não tenha pressa;
- Se fizer um aquecimento antes, o corpo será melhor alongado;
- Respeite seus limites;
- A dor é um alerta que o organismo lhe manda;
- Relaxe os músculos para poder alongá-los;
- Respire durante os alongamentos, é muito comum as pessoas bloquearem a respiração nas posturas;
- O ideal é manter o alongamento por vinte segundos, sem fazer balanceios;
- Esteja atento às modificações que vão ocorrendo na medida em que você incorpora esta prática a sua vida.

Quem tiver sofrido recentemente de algum problema físico ou tiver passado por alguma cirurgia, principalmente nas articulações e músculos, ou vier de inatividade ou de vida sedentária prolongada, deve consultar seu médico antes de dar início a um programa de exercícios ou de alongamentos.

Muito estudo e nenhuma atividade física – quais as implicações na saúde?

 Alguns estudantes dedicam-se inteiramente aos estudos e concentram toda a atenção no objetivo de obter educação. Exercitam o cérebro, mas permitem que as faculdades físicas permaneçam inativas. O cérebro é sobrecarregado, e os músculos se debilitam pelo fato de não serem exercitados. Quando tais estudantes se formam, é evidente que adquiriram sua educação à custa da vida. Estudaram dia e noite, ano após ano, mantendo a mente em contínuo estado de tensão, mas não exercitaram suficientemente os músculos. Sacrificaram tudo pelo conhecimento de ciências, e descem à sepultura.


As moças freqüentemente se entregam ao estudo, em detrimento de outros ramos de educação mais importantes para a vida prática do que o estudo de livros. E depois de adquirirem sua educação, freqüentemente ficam inválidas por toda a vida. Negligenciam a saúde permanecendo muito tempo em recintos fechados, destituídos do ar puro do céu, e da luz solar dada por Deus.


Essas jovens poderiam ter saído com saúde de suas escolas, se houvessem ligado os estudos a trabalhos domésticos e exercícios ao ar livre.


A saúde é um grande tesouro. É a mais valiosa posse concedida aos mortais. Riqueza, honra ou cultura custam muito caro se forem adquiridas a expensas do vigor da saúde. Nenhuma dessas realizações pode trazer felicidade, se não houver saúde. É um terrível pecado abusar da saúde que Deus nos deu; pois todo o abuso dessa natureza debilita a nossa vida e constitui um prejuízo, mesmo que obtenhamos toda a educação possível.


Em muitos casos os pais ricos não vêem a importância de educar os filhos tanto nos deveres práticos da vida, como nas ciências. Não sentem a necessidade de, para o bem do intelecto e da moral dos filhos, e para a sua futura utilidade, dar-lhes um conhecimento cabal do trabalho útil. É esta uma obrigação que têm para com os filhos, a fim de que, se lhes chegarem reveses, possam manter-se com nobre independência, sabendo como fazer uso das mãos. Se têm um capital de vigor, não podem ser pobres, ainda que não possuam um centavo. Muitos que na juventude se achavam em circunstâncias favoráveis, podem ficar despojados de todas as suas riquezas, e com pais, irmãos e irmãs para manter. Quão importante é, pois, que a todo jovem se ensine a trabalhar, a fim de que possa estar preparado para qualquer emergência. As riquezas são uma verdadeira maldição, quando os seus possuidores deixam que elas sejam um impedimento para os filhos e filhas obterem o conhecimento de algum trabalho útil que os habilite para a vida prática.


Os que não são compelidos a trabalhar, com freqüência não fazem suficiente exercício ativo para terem saúde física. Jovens, por não ocuparem a mente e as mãos em trabalho ativo, adquirem hábitos de indolência, e obtém freqüentemente o que é mais espantoso ainda: uma educação de rua, o vício de perambular pelos bares, fumar, beber e jogar cartas. …


A pobreza, em muitos casos, é uma bênção; pois evita que os jovens e as crianças sejam arruinados pela inatividade. Tanto as faculdades físicas como as mentais devem ser cultivadas e desenvolvidas devidamente. O primeiro e constante cuidado dos pais deve ser o de ver que os filhos tenham compleições vigorosas, para que possam ser homens e mulheres sadios. É impossível alcançar este objetivo sem exercício físico. Para a sua própria saúde física e bem moral, as crianças devem ser ensinadas a trabalhar, mesmo que não seja imperioso no tocante à necessidade. Se querem ter caráter puro e virtuoso, devem fruir da disciplina de um trabalho bem regulado, que ponha em atividade todos os músculos. A satisfação das crianças por serem úteis e praticarem atos de abnegação para ajudar a outros, será o prazer mais salutar que já experimentaram. Por que deveriam os ricos privar a si mesmos e a seus queridos filhos desta grande bênção?
Fonte: Ellen G White – Conselhos sobre Saúde, p. 185-187

Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1

Descrição
A obra busca o significado da revelação divina a partir do conhecimento da cultura e das línguas originais em que o texto bíblico foi escrito. Cada volume, além do comentário sobre o texto bíblico, oferece ao leitor uma variedade de artigos que abordam diferentes aspectos da história, arqueologia, cultura, formação do texto e do cânon das Escrituras. Há também diversos mapas, diagramas e ilustrações para ajudar o leitor a visualizar e entender os aspectos históricos, geográficos e culturais relacionados com o texto sagrado. Inclui material suplementar que relaciona os textos bíblicos com os escritos de Ellen G. White.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seria errado ter uma Árvore de Natal na igreja?

Olá! Está se aproximando o Natal, e os preparativos para o mesmo já começaram. Os momentos de festa objetivam, também, deixar-nos mais cheios de alegria, e não de dúvidas. E entre nós cristãos, a cada fim de ano, sempre surge esta pergunta: “Seria errado ter uma árvore de natal na igreja?”. Bom, desta vez, vou deixar que uma conselheira bem mais experiente que eu responda a pergunta. Portanto, com você, Ellen G. White:
arvore_de_natal“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.
A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração”. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.
“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar”. Manuscrito 13, 1896.


Árvore de Natal com Ofertas Missionárias não é Pecado
“Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam”. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.
O meu desejo, querido irmão, é que, neste Natal, sua igreja possa ser uma benção cristã para a sociedade.
Boas festas!

Valdeci Junior.Via Advir

Fofocas na Igreja

 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19.16


fofoqueiras Fofocas na Igreja  Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a “fofoca”, é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!


Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: “Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema…” Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.


I). O QUE É FOFOCA?


Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os “grandes pecados” como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo… pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de “ouvi dizer”… escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!


Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um “pequeno pecado”, como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: “…a boca perversa, aborreço” (Prov. 8:13). Deus nos ordena: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.” (Lev. 19:16). Ele também diz: “…aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem.” (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: “Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei.” Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outras a praticá-las (Rom. 1:28-32).


Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: “O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos.” Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de “fofoca” deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.


II). ORIENTAÇÃO NA BÍBLIA


Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15,16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. “Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejais também tentado.” (Gal. 6.:1)


III). ENVOLVER OUTROS


Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!


Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.


IV). A DIFERENÇA ENTRE ACONSELHAMENTO E FOFOCA


Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como “aconselhamento espiritual”. Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.


Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o “nosso lado”. “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos.” (Prov. 6:16-19)


V). “MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO!”


Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: “O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna.” (Prov. 17:4).


Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: “Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?” Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: “(o amor) tudo espera” (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: “Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não.”


Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: “O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios.” (Prov. 20:19)


VI). UM SINAL DE MATURIDADE


“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo.” (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação.” (Ef. 4:29).


Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.


VII). UM PENSAMENTO FINAL


Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)


por:  Pr. Elmut Rossi

As 7 últimas Pragas, o Espírito Santo, a Trindade do Mal e os Selados!


As Sete Pragas e o Espírito Santo “Depois disso olhei, e vi que se abriu no céu o santuário, o tabernáculo da aliança [ou “do Testemunho” (Almeida Atualizada), dos Dez Mandamentos; cf. Êx 40:20]. Saíram do santuário os sete anjos com as sete pragas. Eles estavam vestidos de linho puro e resplandecente, e tinham cinturões de ouro ao redor do peito. E um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. O santuário ficou cheio da fumaça da glória de Deus e do seu poder [lembre-se que o Senhor Jesus e o Senhor Pai estão lá dentro; cf. Ap 3:21], e ninguém podia entrar no santuário enquanto não se completassem as sete pragas dos sete anjos. Então ouvi uma forte voz que vinha do santuário dizendo aos sete anjos: ‘Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus’” (Ap 15:5-16:1, NVI). Os selamentos terminaram! O juízo de Cristo foi concluído e a porta da graça se fechou. A chuva das pragas começa a cair. “O primeiro anjo foi e derramou a sua taça pela terra” (16:2).  Mas, sobre quem? Sobre os que rejeitaram o convite para entrar e descansar na arca, isto é, o convite para entrar em aliança com Jesus e receber o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2). Portanto, assim como “nos dias de Noé” (Mt 24:37) houve um momento a partir do qual o destino de toda humanidade viva estava selado e esse momento foi o fechamento da porta da arca, assim também ocorrerá muito em breve quando o julgamento pré-advento terminar – uns estarão selados para a vida eterna e outros para a morte eterna! A pergunta é: qual a arca de Noé do tempo do fim? Perceba primeiramente que, não é completo e pode até não ser correto (dependendo do contexto) dizer que foi a arca que salvou Noé e sua família. Foi JAVÉ quem apontou a Noé o que ele deveria fazer. Foi JAVÉ quem deu todas as orientações e as ordens necessárias para a salvação daqueles que desejavam atendê-Lo. E foi JAVÉ quem desviou o dilúvio da arca, pois, se as águas fizeram estragos no planeta inteiro, quem as impediria de afundar a arca senão Deus?! Então, a arca se tornou um marco, uma linha divisória visível entre os salvos e os condenados, de modo que os que estavam do lado de dentro da arca não foram atingidos pelo Dilúvio, pela graça de JAVÉ e por escolherem obedecê-Lo, enquanto os que menosprezaram as chances e as ordens divinas e escolheram permanecer do lado de fora, souberam de sua condenação quando as primeiras gotas da retribuição de Deus começaram a cair! “Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas” (Ap 16:2). Após o fechamento da porta da graça no Santuário celestial o qual contém os nomes que permaneceram inscritos no Livro da vida, os salvos ou selados, as primeiras gotas da retribuição de Deus novamente cairão sobre os condenados, “os portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem”.  “E abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem. O segundo anjo derramou a sua taça no mar, e este se transformou em sangue como de um morto, e morreu toda criatura que vivia no mar. O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes de águas, e eles se transformaram em sangue. Então ouvi o anjo que tem autoridade sobre as águas dizer: "Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras, porque julgaste estas coisas [sim, o julgamento pré-advento terminou! Cf. Dn 7:26]; pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem". E ouvi o [ou do] altar responder: "Sim, Senhor Deus todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos". O quarto anjo derramou a sua taça no sol, e foi dado poder ao sol para queimar os homens com fogo. Estes foram queimados pelo forte calor e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem domínio sobre estas pragas; contudo se recusaram a se arrepender e a glorificá-lo [ausência do Espírito Santo ou ainda estão caminhando para a confirmação de seu “pecado eterno”? Cf. Jo 16:8 e Rm 2:4. Possivelmente a segunda possibilidade, pois o profeta João sabia muito bem sobre “pecado para a morte” e “pecado não para a morte”, I Jo 5:16,17. Certamente ele não mencionaria a expressão “arrependimento” se o Senhor Espírito já tivesse Se retirado, pois é impossível chegar ao arrependimento bíblico em Sua ausência! Certamente é possível já estar pedido mesmo ainda caminhando para o “pecado eterno”, mesmo ainda sob a atuação do Espírito de Deus, como vimos no caso “Saul”!]. O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino ficou em trevas. De tanta agonia, os homens mordiam a própria língua, e blasfemavam contra o Deus do céu, por causa das suas dores e das suas feridas; contudo, recusaram-se a arrepender-se das obras que haviam praticado [mais uma evidência da atuação infrutuosa de Deus sobre os adoradores da besta?]. O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente [possivelmente o Pai e Jesus Cristo, Mt 26:64].


“O Papado, o Falso Protestantismo e o Espiritismo Então vi saírem da boca do dragão [de Satanás ou do espiritismo; cf. Ap 12:9, Gn 3:4 e Ap 13:2,4], da boca da besta [do papado; cf. Ap 16:2, 13:3,5 e Dn 7:8, 21,24 e 25] e da boca do falso profeta [protestantismo apostatado e EUA; cf. Ap 19:20 e 13:11-14] três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso. "Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha". Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom. O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: "Está feito!" Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra. A grande cidade foi fracionada em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram. Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram. Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível” (Ap 16:2-21, NVI).


Não haverá mortes entre os salvos selados Assim como as águas de Deus, no Dilúvio, não atingiram os selados salvos na arca, assim como os hebreus na terra de Gósen, no Egito, não sofreram uma sequer das dez pragas (Êx 8:22 e 9:4), os selados salvos no fim do tempo do fim não serão atingidos. Não haverá mais baixas nem notas de falecimento entre o povo de Deus após o fechamento da porta da graça, assim como foi no Dilúvio, “nos dias de Noé”! 
por (Hendrickson Rogers)

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Oséias 2:11 não é uma profecia sobre a abolição do sábado?


Diz Oséias 2:11:  “Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades”.
Deus não estava abolindo a guarda do Sábado, dia que Ele estabeleceu para que santificássemos (Êxodo 20:8-11). Certa vez o profeta Neemias repreendeu os israelitas por não guardarem o Sábado (Neemias 13:17) e por ordem de Deus restabeleceu a guarda do mesmo (Neemias 10:31; Neemias 13:15-22). Como Deus iria abolir o sábado, se Ele mesmo pediu para que o povo fosse instruído a santificar este dia?
Para entender este texto de Oséias, vamos usar outro que algumas pessoas também tem deturpado o sentido: Isaías 1:13. “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene”. (Isaías 1:13).
Existe uma ciência responsável pela interpretação do versículo Bíblico, chamada de “Hermenêutica”, que estabeleceu alguns princípios para a interpretação dos textos, e um deles é examinar o “Contexto Externo” e o“Contexto Interno”.
Analisar o “contexto externo” seria analisar o que o autor queria dizerquando escreveu a quem escreveu e oporque escreveu. “Contexto interno” seria ler os versos que vem antes e depois do texto que queremos estudar.
Portanto, não devemos tirar conclusões precipitadas sem analisar o contexto do verso, pois estaríamos forçando a Bíblia a dizer o que “não disse”.
Em Isaías diz: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso para mim é abominação, e também as ofertas de lua nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar a iniqüidade “associada” ao ajuntamento solene”.
Aqui, Deus não está dizendo que iria abolir este mandamento ou que o povo de Israel não tinha mais espírito religioso por observar o Sábado. O Senhor está dizendo apenas que não suportava mais ver eles “MISTURAREM” a guarda do Sábado (neste texto mais especificamente os dias sagrados) com a iniqüidade, assim como ele não toleraria a guarda de qualquer outro mandamento, se  estivesse associado ao pecado.
Para Deus, não basta obedecer apenas “exteriormente”, mas sim de “coração” como é ordenado no Novo Concerto. (Jeremias 31:33; Hebreus 8:10). Nossa vida deve ser repleta de boas obras demonstrando, assim, uma verdadeira conversão.
A reclamação de Deus não era jamais por eles guardarem o Sábado, pois o próprio criador lhes deu esta ordem! (Êxodo 31:13), mas sim por misturarem os mandamentos de Deus com a iniqüidade que praticavam! (examinando o contexto, você poderá ver que a iniqüidade praticada pelo povo era: idolatria, bebedices e muita maldade – Ver capítulo 2, 5, 8, etc.)     
Com o verso de Oséias é mesma coisa. Deus não estava abolindo a guarda do Sábado, mas dizendo que iria fazer cessar as festividades do povo de Israel, seus sábados cerimoniais, porque eles estavam desobedecendo a Deus. Se lermos um pouco mais abaixo do verso, veremos que povo estava queimando incenso aos baalins (verso 13); o povo estava sendo infiel, adorando outros deuses.
Ao dizer que iria “cessar o gozo e os Sábados”, Deus estava profetizando que iria permitir que o castigo viesse a eles, ou seja, iriam ser escravizados e não mais poderiam comemorar suas festas.
Deus não estava falando que o Sábado não era mais importante. Ele apenas estava falando que devido aos muitos pecados do “povo que guardava o Sábado”, esse povo não continuaria mais a existir como nação!! Deus faria cessar as festas que ocorriam nos Sábados festivos da nação, porque a nação tinha pecado muito, e seriam levados para o cativeiro.
É algo parecido com uma diretora que avisou aos alunos bagunceiros que iria cancelar os jogos de futebol, porque eles estavam fazendo muita bagunça. Claramente pode ser visto que o problema não estava no jogo de bola, em si mesmo, mas nas atitudes irresponsáveis dos alunos.
Assim também Deus avisou através do profeta Oséias que as festividades do povo Judeu teriam um fim (não para sempre, mas temporariamente) até que eles mudassem de procedimento e parassem de viver “na igreja” mas praticando todo tipo de pecado.

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