sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Sábado, Perdeu-se no Tempo?

Para o Sábado perder-se no tempo, necessário seria esfacelar a semana, porém não há a mínima prova “em favor da rotura do ciclo semanal através da história. Apenas afirmações vagas, imprecisas, hipotéticas”. Verdade é que, ao tempo do dilúvio, dos patriarcas, dos profetas, e mesmo no “período anárquico dos Juízes”, a semana tem-se mantido intacta, inviolável. É um espaço de tempo que corre sobre sete trilhos intermináveis.


Consequentemente, o Sábado não se perdeu na era pré-cristã, porque a semana se manteve intacta. Em nossa época jamais se perderia. Sabe, irmão, é humanamente impossível alguém provar que o Sábado perdeu-se no tempo; é uma tarefa impraticável, mesmo que, para tal, se valha de todas as Enciclopédias, museus e da ciência, sabe por quê? Porque a semana nunca perdeu sua continuidade. Sempre teve o primeiro dia, seguido dos demais, até chegar ao sétimo que é o Sábado, ininterruptamente, através dos séculos, até hoje.


Veja como é irrazoável a afirmação de que se perdeu a contagem dos dias:


“Uma simples pessoa dificilmente perde a contagem de um dia. Mais difícil é que uma família o faça. Seria possível que um povoado, ou cidade, ou país, perdesse a contagem de um dia? Seria, pois, absurdo admitir que o mundo, com seus bilhões de habitantes, grande parte observando o primeiro dia da semana, perdesse a contagem do dia!” – A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 147.


Lembre-se que a Bíblia diz ser Deus Onisciente. Seria então absurdo “supor que Deus exija a observância de uma instituição – como no caso do Sábado por mandamento – e permita que este dia se extravie através dos tempos?” – (Idem). Não! Não é possível. Deus é exato!


“Nos tempos de Jesus, os judeus eram extremados na guarda do Sábado. Ao serem espalhados, dispersos por todas as nações da Terra, após a destruição de Jerusalém, levaram consigo a observância sabática. Em tempo algum se perdeu o sétimo dia nas nações que se estabeleceram.” – Ibidem.


Sim, amado, a semana, na era cristã, também permaneceu intacta, imutável, pois o Sábado sempre chegou e continua a chegar ao seu final. “O pastor Willian Jones, de Londres, com a cooperação de competentes linguistas de todo o mundo, elaborou um mapa da semana em 162 idiomas ou dialetos. Todos reconheceram a mesma ordem dos dias da semana, e 102 deles denominaram o sétimo dia de Sábado.” – Ibidem, 147-148. Eis aí, a nata da verdade! Certo?


“Abram as Enciclopédias, cronologias seculares ou eclesiásticas, e o domingo é reconhecido como o primeiro dia da semana, logo depois de passado o Sábado. Quer dizer que não houve extravio de dia algum.” – Ibidem.


Fato de realce e da mais alta importância para consolidar o assunto, é a informação exata de que “os registros astronômicos e datas que remontam a 600 a.C., concordam com o cômputo dos astrônomos de hoje, de que jamais alterou em tempo algum o ciclo semanal.” – (Ibidem).
Quem poderá contestar os astrônomos?


Outro acontecimento que permite consideração séria, pois é claro como a luz solar, é a disposição de todos os que guardam o domingo, o fazem sempre depois que passa o Sábado. Isso prova que, em vindo o primeiro dia da semana, passou o Sábado e começa nova semana, que findará novamente no Sábado, numa sequência interminável, chova, faça Sol, no inverno, verão, etc.


Não há portanto, nenhuma plausibilidade de que o Sábado se perca, nunca, jamais! O ciclo é ininterrupto, nada o obstrui, é uma máquina bem azeitada pelo nosso Pai do Céu. Por isso, aqui no Brasil, nas Américas, nos Continentes, enfim, em toda a Terra, todos vivem a semana no seu dia-a-dia. Ricos e pobres, moços e velhos, homens e mulheres e, sempre ao final da semana, chega o santo Sábado.


Preste atenção nisto:


“O que mais se aproxima de uma prova (e é onde os que afirmam ter o Sábado se perdido se apóiam) é a declaração de que, desde os tempos bíblicos, o calendário sofreu várias mudanças, como se essas mudanças fossem tão complicadas e obscuras que ninguém pudesse compreender os acontecimentos que as acompanharam!” – Objeções Refutadas, Francis D. Nichol, pág. 28.


Inúmeros calendários foram utilizados por civilizações diferentes. O calendário árabe, usado pelos povos maometanos, é baseado no movimento da Lua. Os gregos primitivos, mongóis, chineses, judeus e indianos, usavam calendários luni-solares, com o mesmo período dos demais calendários, e os meses eram regulados de maneira a começarem e terminarem com uma lunação. Mas, todos sem afetar a semana.


A seguir, anote o que dizem as autoridades sobre o assunto:


“Houve, de fato, mudanças no calendário. Nenhuma delas, porém, mexeu com a ordem dos dias da semana. Não vamos referir-nos às reformas precárias que não foram adotadas, ou apenas simbólicas, como o calendário positivista, o da Revolução Francesa, e outros. Analisaremos sucintamente as mudanças que alteraram o cômputo dos meses, dias e anos. O calendário judaico vinha dos primeiros tempos bíblicos, e consignava o Sábado.


Os calendários das demais nações do Antigo Oriente, embora dessemelhantes quanto aos meses e anos, eram contudo idênticos na divisão semanal. O calendário romano mais antigo, que se crê fora dado por Rômulo, acrescentou dois meses, elevando o ano civil para 365 dias. Quando Júlio César subiu ao poder supremo de Roma, notando que o calendário vigente era deficiente, chamou o famoso astrólogo Alexandre Sosígenes para estudar a questão. Este determinou que se abandonasse o calendário dos nomes lunares, e se adotasse o egípcio. Foi feita a reforma no ano 45 a.C., e a semana que vinha no calendário egípcio era paralela à do calendário judaico, e foi mantida.


“Assim a ordem setenária dos dias da semana não se alterou. Isso foi antes do nascimento de Cristo. Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, a semana na Palestina coincidia com a semana dos romanos quanto à ordem dos dias. Também a denominação dos dias era a designação ordinal, pois os nomes dados aos dias da semana se devem a Constantino, o mesmo que, por decreto, legalizou a observância do primeiro dia…O calendário ficou alterado, sem afetar a ordem dos dias semanais. É a reforma chamada Juliana.


“A outra reforma que alterou o cômputo, mas não a semana, é denominada Gregoriana, feita por ordem do Papa Gregório XIII. Os países latinos: Espanha, Portugal e Itália, aceitaram-na em 1.582.” – A.B.Christianini, Subtilezas do Erro, págs. 148-149.


“Ao ser organizado o Calendário Gregoriano, notou o astrônomo Luiz Lílio que havia um atraso de dez dias, de acordo com os calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII, e este decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamasse 15 de outubro. A mesma reforma foi ordenada por Carta Patente do Rei Henrique III e a segunda-feira, 20 de dezembro de 1592, sucedeu ao domingo 9, isto é, o dia seguinte a 9 de dezembro devia ser 10 e passou a ser 20. Houve protestos. Os protestantes não se conformaram com as decisões do Papa. Os ingleses concordam em 1572. Fazem suceder ao dia 2 do mês de setembro do referido ano, o dia 14, isto é, o dia 3 passa a ser dia 14, ficando todos os povos cristãos com um mesmo calendário, o Gregoriano.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 13.


Muito bem, o que ocorreu em outubro de 1582, nos países que fizeram tal mudança, foi o seguinte: Apanhe lápis e papel. Imagine fazer uma folhinha e escreva o título (que é o mês) outubro O ano é 1582. Escreva agora, em horizontal, os dias da semana, como encontrados em todas as folhinhas e calendários. dom. seg. ter. qua. qui. sex. sáb. Certo? Agora iremos transcrever, na íntegra, os numerais referentes a estes dias da semana, tais como foram em outubro de 1582. Então escreva debaixo da segunda-feira o número um. O número dois debaixo da terça. O três debaixo da quarta, e quatro debaixo da quinta-feira, e agora – note bem – escreva o número quinze debaixo da sexta-feira, e daí para frente, o número dezesseis em diante até completarem-se os 31 dias deste mês de outubro de 1582.


Notou o que aconteceu? Houve um pulo de 4 para 15, uma alteração nos números, mas não modificou absolutamente em nada a sequência semanal.


Em síntese, o que simplesmente aconteceu e é tão fácil compreender, foi que “quinta-feira, 4 de outubro, foi seguida de sexta-feira, dia 15. Daí resultou que, embora tivessem sido removidos certos dias do mês, a ordem dos dias da semana não se alterou. E é o ciclo da semana o que nos traz os dias de Sábado. Ao passarem os anos, as outras nações foram gradualmente adotando o Calendário Gregoriano no lugar do Juliano, como se chama o antigo. E cada nação, ao fazer a mudança, empregou a mesma regra de saltar dias do mês, sem tocar na ordem dos dias da semana.” – Francis D. Nichol, Objeções refutadas, pág. 28.


O importante a destacar é que em todas as alterações no afã de acertar dias, minutos, horas e segundos, Nada, nada mesmo alterou o ciclo semanal. Sim, meu irmão, quando o bom Pai Celestial afirmou no livro da gênese do mundo:


“Enquanto a Terra durar, sementeira e sega, frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.”


Deus garantiu aos “seres humanos de todas as épocas, de todas as latitudes e longitudes do Universo”, que a semana jamais seria modificada. Deus não a ligou a nenhum corpo celeste que pudesse alterá-la. Ela é um trilho eterno, onde correm sete dias intermináveis e imodificáveis, enquanto “durar a Terra”. Gênesis 8: 22


A semana nunca foi alterada.


Leia mais isso:


“Quando se realizou o calendário, nem mesmo se cogitou em interromper de qualquer modo o ciclo semanal. Falando na variedade dos planos sugeridos para a correção do calendário, diz a Enciclopédia Católica, volume IX, página 251: ‘Fizeram-se todas as propostas imagináveis; uma só idéia é que nunca se aventou, isto é, de abandonar a semana de sete dias.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 28.


“Por que deveria ter-se perdido a contagem do tempo? Quem o teria desejado assim? A civilização e o comércio existiram através de todos os séculos e, não poderemos crer que os que viveram antes de nós eram capazes, como nós, de con-servar a contagem dos dias?” – Idem.


“Certo, nem toda a sabedoria e ciência se acham limitadas ao século atual. Ademais a rigorosa conservação dos registros do tempo é de vital necessidade no culto religioso, tanto para cristãos como para judeus. O cristianismo e o judaísmo têm percorrido todos os séculos, desde os tempos bíblicos. São eles provavelmente os elos que mais fortemente nos ligam aos tempos antigos.” – Ibidem. Pergunto-lhe irmão: “Seria possível que todos os povos cristãos, assim como os judeus, perdessem a contagem da semana?… poderíamos então chegar ao ponto de crer que todos os cristãos de todas as partes do mundo, e todos os judeus dos quatro cantos da Terra perderiam a mesma quantidade de tempo?… é fato que os judeus, que mantiveram através dos séculos o seu próprio calendário, se encontram em exata harmonia com os povos cristãos, no que respeita aos dias da semana.” – Ibidem, 29.


Sim, amado, reafirmo com veemência: o ciclo semanal não têm nenhuma relação com qualquer fenômeno da natureza, como o dia, o mês ou o ano. Tem a semana sua origem em um Deus santo, que criou o mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou, findando-a com fecho de ouro, e tem ela cortado os milênios e chegado até nós hoje, tal qual fê-la o nosso Criador. Não há dúvida! Negar esta verdade é um grande desamor. As reformas do Calendário não alteraram em nada a semana. Nem em tempo algum sofreu ela qualquer alteração. A verdade é que sempre e eternamente surgirá, ao final de cada semana, o santo Sábado do Senhor, como o marco eterno do fechamento do ciclo semanal.


“A reforma de Gregório XIII ordenava que o dia 4 de outubro, quinta-feira, fosse seguido do dia 15 de outubro, sexta-feira, ficando, pois, inalterada a semana que já vinha de milênios, isto é, da criação.” – Atalaia, 7/54.


“Em 1931 reuniram-se em Genebra representantes do mundo político, comercial e religioso para a chamada ‘Conferência para a reforma do calendário’. A mudança advogada pelos presentes viria quebrar o ciclo semanal e fazer com que o Sábado caísse em diferentes dias da semana cada ano. Como sempre acontece, Deus em todos os tempos teve defensores ardorosos das verdades sagradas. Assim, onze observadores do Sábado – componentes da delegação dos Adventistas do Sétimo Dia – protestaram e conseguiram a não reforma do calendário. A célebre conferência foi adiada para uma ocasião oportuna. O Espírito de Deus esteve presente e guiou Seus humildes filhos a mais um triunfo em favor das verdades contidas nas páginas lapidares do Livro Sagrado.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 137.


Querido irmão: Deus criou a semana de sete dias, e ao sétimo chamou Sábado. Por que tanta indiferença a um dia que Deus criou, separou e santificou? Reflita nisto, amado!


Lourenço Gonzales
Via Setimo Dia

Vida Diária com DEUS: Como Vencer pela Fé

 
1. Diagnóstico comum a todo pecador(a)
Todos nós, temos nossos pontos fracos. É comum dar-se conosco o seguinte:


a) Cair frequentemente nos pecados rotineiros, embora faça propósitos de ser fiel a DEUS, e tenha desejo de não cair mais;


b) Com o tempo, acostuma-se a cair e a se arrepender, mas torna a cair, aparentemente nada muda em sua vida;


c) Vem a frustração, parece que DEUS o(a) abandonou, ou que não tem mais jeito.


d) Torna a fazer propósitos, ora, lê a Bíblia, às vezes até busca aconselhamento, e no entanto, nada muda.


e) O desespero vai aumentando, sente-se um(a) fracassado(a), e muitos concluem que não há solução para eles(as).


2. A realidade dos fatos


A causa de tal situação, lutar com DEUS sem resultado, é uma só: não anda com DEUS durante o dia todo, só por uns momentos, e às vezes, passam dias sem se encontrar com DEUS, ou de andar com Ele. Esse foi o caso de Jacó, por exemplo, quando se viu só, no deserto. Então ele ajoelhou-se e apresentou a DEUS seu arrependimento. Esse arrependimento foi sincero, mas a sua situação não foi resolvida. Por que?


Perceba que Jacó continuou com as mesmas práticas de enganar os outros. Ele tanto foi enganado pelo seu sogro quanto o enganou. Então, onde ficou aquele arrependimento no deserto, quando DEUS Se apresentou a Jacó em sonho, quando ele viu a escada que unia a Terra ao Céu? Será que naquela ocasião o arrependimento de Jacó foi superficial? Será que não foi autêntico? Será que ele se arrependeu mesmo?


Sim, Jacó se arrependeu de verdade naquela ocasião. E nos casos do diagnóstico acima, geralmente essas pessoas se arrependem inteiramente, mas continuam falhando. O que lhes falta então? Falta-lhes o mesmo que a Jacó, elas se arrependem, mas esquecem, ou nem sabem, que para não pecarem mais, só o arrependimento não é suficiente. Elas precisam de uma força a mais que a delas. Falham por que:


a) não se encontram regularmente com DEUS;
b) não andam com DEUS;
c) esquecem de DEUS nos momentos de suas dificuldades.


Espiritualmente nós somos como crianças. Somos muito fracos, incapazes de conduzir nossa vida sem um poder superior. Precisamos a cada momento de DEUS. Mas, como se faz isso?


3. Como obter poder de DEUS para vencer nossas fraquezas


É muito simples, mas como as pessoas não sabem, lutam, como Jacó, que lutou durante 20 anos na casa do sogro, e nada nesse tempo chegou a mudar em sua vida: continuava enganando e sendo enganado. A grande mudança em Jacó ocorreu na noite em que Ele lutou com DEUS, no vale do Jaboque, na véspera do encontro com seu irmão. Essa foi a tal angústia de Jacó. Ele estava mesmo com motivos para ficar angustiado, pois se passaram duas décadas, e ele continuava o mesmo enganador de sempre. Será que DEUS ainda estaria com ele, pecador como continuava sendo, ao encontrar-se com seu irmão? Sim claro, o fato é que DEUS foi ter com Ele, e, Jacó, não O reconhecendo, pôs-se a brigar com DEUS, pensando ser um assaltante. Então ali Jacó se arrependeu para mudar de vida. Depois daquele dia Jacó passou a an dar mais perto de DEUS, era outro homem, tanto que DEUS então resolveu mudar o seu nome para Israel.


Aí está o ponto, arrepender-se para mudar de vida. Isso requer algumas providências a mais do que simplesmente arrepender-se. Elas são os seguintes procedimentos bem práticos, que necessitam ser observados para que não nos afastemos de DEUS justamente na hora da tentação. O nosso grande problema é que confiamos demais em nossas capacidades pessoais, e na verdade elas são insuficientes para nos transformar em outra pessoa. Há certos momentos, aqueles momentos críticos, que precisamos espiritualmente pegar na mão de CRISTO. Vejamos como se faz isso, aliás, é bem fácil.


a) Em primeiro lugar, é preciso colocar DEUS como O primeiro em nossa vida.


b) Depois, é preciso encontrar-se com DEUS por três vezes ao dia. Isso se faz em oração, uma pela manhã, que pode ser na atividade espiritual no item anterior, e mais duas orações, de joelhos, em lugar reservado. Isso aprendemos de Daniel, ele orava três vezes ao dia de joelhos. Não quer dizer que não orasse mais vezes, de outras formas, em outros lugares.


c) Então falta ainda a experiência de Enoque, a de andar durante todo o dia com DEUS. Nesses dias finais, de grande luta espiritual, precisamos nos apegar a DEUS mais que Daniel e mais que Enoque, certo? Os nossos dias são piores que os deles, são os piores de toda a história. Nós precisamos de um diálogo permanente com DEUS, de um “orar sem cessar”. É isso que nos falta, para nos tornarmos vencedores contra as tentações que já se tornaram rotina em nossa vida. Como fazer isso? Vejamos em forma de itens, mas cada um pode adaptar o método para si mesmo. O importante é que tome providências para, por exemplo, meia hora ou uma hora após a sua oração, não se esqueça de DEUS, e venha a cair nos erros de sempre.


• Invente um artifício para não se esquecer de DEUS. Pode ser um bilhete discreto que só você entende, mas quando o vê sabe que deve lembrar-se de DEUS. E cada vez que lembrar d’Ele, faça uma oração a Ele, ou simplesmente fale com Ele como se fosse um amigo. Isso pode ser em pensamento. Entendeu a lógica? Crie formas visuais (não ídolos, é claro) para a cada pouco lembrar de DEUS. Por exemplo, quando estou em aula, levo junto uns papeizinhos onde coloco bem grande a letra “D”, que quer dizer DEUS. Coloco em cima da mesa. Como a cada pouco olho para a mesa, assim lembro de DEUS. E tenho um propósito, cada vez que lembrar d’Ele, falo com Ele alguma coisa, esses assuntos entre amigos íntimos. Quanto mais faço isso, melhores são as aulas. Um dia desses, de uma turma de 62 alunos, num a aula muito difícil, no final de uma explanação, bateram palmas. Agradeci a DEUS, pois estava ali comigo, e eu com Ele. Perceba bem, esse lembrete é para lembrar-se de falar com DEUS a cada pouco. Dou um exemplo. Dias atrás, consertava parte do telhado de minha casa. A todo momento falava com DEUS sobre o que fazia, e pedia opinião a Ele. Sentia nos pensamentos as Suas respostas, e fiz um bom trabalho, ou seja, fizemos juntos um bom trabalho. Foi uma experiência muito gostosa, eu e DEUS consertando o telhado!


• Perceba bem o seguinte, não adianta DEUS estar com o(a) irmão(a), se não estiveres com Ele. E nós somos muito esquecidos e distraídos, quando entramos no corre-corre diário, simplesmente como que deletamos o conceito da presença de DEUS em nossa vida. Então temos que criar uma ou mais formas de lembrarmos d’Ele, e estarmos juntos, não só Ele conosco, mas nós com Ele.


• Mas isso ainda não é suficiente. E, se naquele momento em que vier aquela velha e poderosa tentação? E se simplesmente o lembrete não estiver lá, ou se não o vermos? Aí precisamos de mais uma outra solução emergencial. Precisamos habituar a nossa mente a pedir socorro nesses instantes. Isso também não é difícil. Como se faz isso?


• Para isso deve-se criar o hábito, ou seja, repetir algo uma quantidade de vezes até que, no momento em que a tentação aparecer, vai lembrar de DEUS. Se lembrar d’Ele, ore pedindo socorro. Basta por exemplo dizer uma ou duas palavras, como: DEUS, me ajude agora. E, tenha certeza, o poder da tentação desaparece milagrosamente sobre a sua pessoa. Então, já a salvo, não deixe de fazer outra oração de agradecimento, e pedindo forças para vencer da próxima vez. Peça que satanás seja afastado.


• Como se adquire o hábito de pedir socorro a DEUS? Já dissemos, por repetição. Quando não estiver sendo tentado, imagine-se (isso é meditação) sendo tentado, e então, ore pedindo socorro. Faça isso muitas vezes, todos os dias. Anote num lembrete para fazer isso. É para se lembrar de DEUS no momento da emergência. Os bombeiros que apagam incêndios, por exemplo, são treinados para agirem quase que automaticamente nos casos de tragédias. Eles decoraram bem o que devem fazer, e o fazem quase sem pensar, em grande velocidade. Ore pedindo a DEUS que o ajude nisso.


• Para reforço, pode, por exemplo, em seu lembrete, incluir orar de hora em hora do jeito que estiver e onde estiver, para pedir que durante a próxima hora não se esqueça de pedir socorro caso seja tentado por satanás. E pode pedir preventivamente que o inimigo se afaste de você por esse tempo. Mas, como nós somos livres, quem garante que ao ver um cartaz de rua, ou uma música, ou encontrar um amigo, ou seja lá o que for, aquilo desencadeie a sua fraqueza, e então se veja na iminência de cair em pecado? Para isso precisa lembrar nesse exato momento de DEUS, e numa curta oração pedir força a Ele. Uma cosia é certa, Ele atende em menos de um segundo.


d) Isso sugerido acima ainda não é suficiente para vencer as tenta-ções. É preciso agir sobre os pensamentos. Há aquelas tentações que, depois de cairmos, sentimos nojo do que fizemos, e não queremos fazer mais. No entanto, como nos habituamos a elas, e na verdade gostamos, após um certo tempo, caímos outra vez. Como acontece isso? Acontece por meio de nossa mente. Passa um tempo após a queda, e a mente retorna a pensar no assunto e aos poucos a sentir desejo de repetir a experiência, embora não desejemos. É contraditório, mas é sempre assim. No início dos pensamentos, quando eles retornam após uma queda, pensamos só um pouco de cada vez. Parece bem inocente, mas vamos sendo dominados por esses pensamentos, até que não os podemos combater mais, até que se torna irresistível. Então pen-samos longamente naquele pecado, ele outra vez domina e controla a nossa mente. Não queremos isso, mas a mente gosta. A situação vai piorando, até que ocorre outra queda. Aí tudo se repete: sentimos nojo, nos sentimos arrependidos, um trapo, depois a mente outra vez pensa no assunto, e assim por diante... Portanto, é preciso reeducar a mente contra o mal. Isso não é muito fácil. Não tente por você mesmo pois não vai conseguir. Por suas próprias forças não há como conseguir. O que fazer nesses casos? É o mesmo que no item anterior, mas sendo uma luta interna, contra maus pensamentos, a luta precisa ser um pouco mais renhida. Faça o seguinte:


• Não espere a queda, ore em suas três orações diárias, pedindo forças a DEUS para aquele dia sobre aquela(s) tentação(es) específica(s).


• Ore também de hora em hora se o caso for muito dramático.


• Treine lembrar-se de DEUS nos momentos da tentação. Nesse caso, precisa lembrar-se de DEUS no momento em que vem o tal pensamento. Precisa orar imediatamente assim que o tal pensamento aparecer em sua mente. Desse modo vai vencer, pois DEUS dará toda a força necessária para tal.


• Outra coisa que pode fazer nesses momentos de pensamentos maus, ou de qualquer tentação, além de orar, é, quando a tentação aparecer, mudar de ambiente, ou fazer alguma coisa que ocupe a sua mente, ou falar com alguém sobre qualquer assunto, enfim, ocupar a mente com outra coisa. Essa é a sua parte, fazer alguma coisa, DEUS fará o resto, mas você deve orar e agir, não ficar passivo. E não lute sozinho, sempre ore, sempre! Mesmo após as primeiras vitórias, não pense que já é poderoso para conseguir vencer sem DEUS, isso é impossível.


e) Experimente um precedente de vitória. Isso é importante. Há pessoas que alimentam pecados durante anos, ou décadas, e nunca experimentaram uma vitória com DEUS. Tudo pode ser vencido se recorremos a DEUS. É o seguinte, cada vez que conseguir vencer uma tentação, isso é uma vitória, e facilita para outras vitórias. Há pessoas, não poucas, que estão a tempo na igreja, e ainda não sentiram o sabor de uma vitória sobre alguma tentação repetitiva. Lute como acima, e sinta a sua primeira vitória, que é evitar cair num daqueles ataques. Cada vez que consegue, com DEUS, evitar uma queda, será uma vitória. Essas experiências fortalecem a fé, e aumentam o poder para continuar vencendo. Portanto a primeira vitória é a mais importante, pois é precedente de outras. A cada vitória agradeça a DEUS, pode fazer isso muitas vezes. A primeira vitória é um precedente bom para outras vitórias. Ela abre a porta para facilitar outras vitórias. A cada vitória ficará mais forte espiritualmente, se sentirá mais seguro andando com DEUS, e apreciará cada vez mais a Sua companhia. Com o tempo se tornará um(a) campeão(ã) com DEUS, uma pessoa poderosa, vencedora na vida espiritual. Mas não será por sua força, e sim, pelo poder de DEUS ao qual se acostumou recorrer quando necessitado. Vai, pela experiência, acostumar-se a sentir DEUS a seu lado. Foi assim com Enoque. Com o tempo o tal pecado e sua tentação tornam-se fracos, e depois desaparecem, não incomodando mais. Mas isso pode levar semanas, meses e eventualmente até anos. De qualquer forma, com relação a tal fraqueza, mesmo superada, não podemos relaxar e baixar a guarda.


f) Para isso, é importante que queira vencer as suas tentações, que sinta nojo delas, e se sinta insuficiente, incapaz, e que necessita do poder de DEUS. E Ele nunca falha.


g) Se for o caso, e se for recomendável, pode pedir a um(a) amigo(a) ou mais pessoas, que orem por seu caso. Mas se o assunto não pode ser divulgado, cuide com a pessoa que escolher, talvez seja melhor lutar só com DEUS que revelar um segredo que pode sujar sua reputação. Pode pedir a outras pessoas que orem mas sem saberem do que se trata.


h) Muito importante, aprenda a MEDITAR. O que é meditar? É, a qualquer momento, ficar pensando em algum assunto. No caso, é muito bom meditar com DEUS. Imagine-se, por exemplo, sendo um dos discípulos, lá junto com JESUS. Faça de conta que está com JESUS, fale com Ele, ouça-o em seus pensamentos. Leve seus problemas a Ele. Pode também ouvir o que Ele falava naquele tempo, revendo as histórias bíblicas. Para meditar é bom fechar os olhos. Os momentos mais favoráveis são ao dormir e ao levantar. Você adormece meditando, e tem um sono tranqüilo. E, ao acordar, inicie o dia meditando em algum assunto da Bíblia. Há muitos assuntos para se meditar. A melhor experiência em meditação que tive foi sobre os momentos que se seguiram à ressurreição de JESUS, e todos os lances a eles relacionados. Parecia que JESUS, em pessoa, estava ali, orando sobre o alimento, quando aqueles dois discípulos chegaram com Ele em sua casa... na meditação, eu era um deles, e saímos correndo logo a seguir de volta a Jerusalém, para levar a notícia aos demais. “Os anjos celestiais devem atuar constantemente para levar o homem, o instrumento vivente, a olhar para Jesus, contemplá-Lo e meditar sobre Ele, a fim de poder, em face à perfeição de Cristo, ficar impressionado com as imperfeições de Seu próprio caráter” (Olhando para o alto, MM, 1983, 338).


4. Essas dicas acima não tem nada de especial. É o que todos nós deve-ríamos ter feito desde sempre. Vai ver, os personagens bíblicos poderosos venceram por meio delas. Ou seja, assim simplesmente estaremos o tempo todo com DEUS, e enquanto estivermos com Ele, pois Ele é certo que está conosco, não há como sermos derrotados pelas tentações. Se, no entanto, ainda cairmos outra vez, não desistamos, voltemos a lutar. Agarremo-nos ainda mais a DEUS, intensificando a luta real (como acima sugerido) e certamente venceremos. Foi para estes casos que Paulo escreveu Romanos 3:9 a 20 e o capítulo 7 inteiro. Leia esses trechos, e entenderá a nossa situação de pecadores, e como DEUS quer nos livrar dela. Após adquirir o hábito de orar, de lembrar-se de DEUS frequentemente durante o dia, e perceber que não se esquece mais de DEUS enquanto realiza o seu trabalho profissional diário, então pode dispensar os lembretes. Eles servem somente para formar o hábito, nada mais.


Prof. Sikberto Renaldo Marks via Sétimo Dia

A Natureza como Remédio para Cura de Doenças

Dicas de remédios da natureza
O Criador escolheu para nossos primeiros pais o ambiente que mais convinha a sua saúde e felicidade. Não os colocou num palácio, nem os rodeou dos adornos e luxos artificiais que tantos lutam hoje em dia por obter. Pô-los em íntimo contato com a natureza, em estrita comunhão com os santos entes celestiais.
No jardim que Deus preparou para servir de lar a Seus filhos, graciosos arbustos e flores delicadas saudavam por toda parte o olhar. Havia árvores de toda variedade, muitas delas carregadas de aromáticos e deliciosos frutos. Em seus ramos gorjeavam os pássaros seus cânticos de louvor. À sua sombra, livres de temor, brincavam juntas as criaturas da Terra.
Adão e Eva, em sua imaculada pureza, deleitavam-se nas cenas e nos sons do Éden. Deus lhes designara o trabalho no jardim – “… o lavrar e o guardar”. Gên. 2:15. O trabalho de cada dia lhes trazia saúde e contentamento, e o feliz par saudava com alegria as visitas de seu Criador, quando, na viração do dia, andava e falava com eles. Diariamente lhes ensinava Deus Suas lições.
O plano de vida que o Senhor designara a nossos primeiros pais encerra lições para nós. Embora haja o pecado lançado suas sombras sobre a Terra, Deus deseja que Seus filhos encontrem deleite nas obras de Suas mãos. Quanto mais estritamente for seguido Seu plano de vida, tanto mais maravilhosamente operará Ele para restaurar a sofredora humanidade. O doente necessita ser posto em íntimo contato com a natureza. Uma vida ao ar livre, num ambiente natural, operaria maravilhas em favor de muitos inválidos, quase sem nenhuma esperança.
1. Ar Puro
O rumor, a confusão e agitação das cidades, sua vida constrangida e artificial, são muito fatigantes e exaustivos para o doente. O ar, carregado de fumaça e pó, de gases venenosos e de germes de doenças, constitui um perigo para a vida. Os doentes se encerram, na maioria dos casos, dentro de quatro paredes, e chegam a sentir-se por assim dizer, prisioneiros em seu quarto. Ao olharem para fora, a vista encontra casas, calçadas, multidões apressadas, sem ter talvez uma nesga do céu azul ou da luz do sol, de relvas verdes, flores ou árvores.
Assim contaminados, cismam em seus sofrimentos e dores, tornando-se presa dos próprios pensamentos tristes.
E para os que são fracos em poder moral, as cidades enxameiam de perigos. Nelas, os doentes que têm apetites não naturais a vencer se encontram continuamente expostos à tentação. Eles necessitam ser colocados em novos ambientes, onde haja novo rumo à corrente de seus pensamentos; precisam ser postos sob influências inteiramente diversas das que lhes infelicitaram a vida, e por algum tempo afastados de tudo que desvia de Deus, para uma atmosfera mais pura.
2. Contato com a natureza
As instituições para o cuidado dos doentes seriam incomparavelmente mais bem-sucedidas se fossem situadas fora das cidades. O quanto possível, todos os que estão procurando recuperar a saúde se devem colocar num ambiente campestre, onde possam fruir os benefícios da vida ao ar livre.
A natureza é o médico de Deus. O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos pomares e vinhas e o exercício ao ar livre nessa atmosfera são transmissores de saúde – o elixir da vida.
Os médicos e enfermeiras devem estimular os pacientes a estar demoradamente ao ar livre. A vida assim é o único remédio de que muitos inválidos necessitam. Possui maravilhoso poder para curar doenças causadas pelas irritações e excessos da vida moderna, vida que enfraquece e destrói as energias do corpo, da mente e da alma.
Quão aprazíveis, para os enfermos cansados da vida da cidade, do ofuscante clarão das muitas luzes e do ruído das ruas, são o sossego e a liberdade do campo! Com que sofreguidão se volvem eles para as cenas da natureza! Com que prazer se sentariam fora para fruir a luz solar e respirar o perfume das árvores e das flores! Há vivificantes propriedades no bálsamo do pinheiro, na fragrância do cedro e do abeto, e outras árvores têm também propriedades curadoras.
3. Atividade física
Devem ser feitos planos a fim de conservar os doentes ao ar livre. Procurai alguma ocupação agradável e fácil para os que podem trabalhar. Fazei-lhes compreender quão agradável e salutar é este trabalho ao ar livre. Entusiasmai-os a encher os pulmões com ar puro. Ensinai-os a respirar fundo e a exercitar os músculos abdominais quando respiram e falam. Eis um hábito que lhes será de valor incalculável.
O exercício ao ar livre devia ser prescrito como necessidade vital. E para tal exercício nada há melhor do que o cultivo do solo. Dai aos pacientes canteiros a cultivar, ou fazei-os trabalhar no pomar ou na horta. Levando-os assim a deixar seus quartos e a passar o tempo ao ar livre, a cultivar flores ou a fazer algum outro trabalho leve e agradável, sua atenção será afastada de si mesmos e de seus sofrimentos.
Quanto mais o paciente puder ser conservado ao ar livre, de menos cuidados necessitará. Quanto mais agradável for o ambiente, mais se encherá de ânimo. Encerrado numa casa, embora elegantemente mobilada, torna-se nervoso e sombrio. Rodeai-o das coisas da natureza, colocai-o onde possa ver desabrochar as flores e ouvir trinar os pássaros, e então seu coração cantará em uníssono com as canções das aves. O corpo e a alma experimentarão alívio. A inteligência despertará, a imaginação será estimulada, e preparado o espírito para apreciar a beleza da vida.
Adaptado do livro Ciência do Bom Viver.
Por Portal Advento

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 10 A Nova Terra

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 9 A Verdade Sobre a Morte

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quem foi a esposa de Caim?

 
Sobre o casamento de Caim, deve-se dizer que as informações são bem escassas. Sabemos apenas que ele se retirou "da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden" (Gn 4:16) e, nesse lugar, "coabi­tou com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque" (4:17). "Coabitar", nesse verso, é ter relações sexuais.
Perceba que o relato bíblico diz apenas que, em Node, Caim teve relações sexuais com sua mulher. Provavelmente, já era ca­sado com uma de suas irmãs, sobrinhas,ou sobrinha-neta, etc. antes de fu­gir da presença do Senhor.


A Bíblia não relata especificamente quem foi a esposa de Caim. A Bíblia não diz qual a idade de Caim quando matou Abel (Gênesis 4:8). Uma vez que eram ambos fazendeiros, eram provavelmente adultos, possivelmente já com suas próprias famílias. Adão e Eva certamente haviam tido mais filhos além de Caim e Abel na época em que Abel foi assassinado – e com certeza tiveram muito mais filhos depois (Gênesis 5:4). O fato de Caim ter temido por sua própria vida depois de ter matado Abel (Gênesis 4:14) indica que provavelmente havia muitos outros filhos e talvez até netos ou bisnetos de Adão e Eva naquele tempo. A esposa de Caim (Gênesis 4:17) era filha ou neta de Adão e Eva.


Como Adão e Eva foram os primeiros (e únicos) seres humanos, seus filhos não tinham outra escolha a não ser o casamento entre si. Neste ponto, Deus não proibiu o casamento dentro de uma mesma família; somente o fez muito mais tarde, quando já havia suficiente número de pessoas para que o casamento dentro da mesma família não fosse mais necessário. Note que Abraão era casado com Sara, sua irmã por parte de pai (Gn 20:12), e Moisés era filho de um casamento entre tia e sobrinho (a mãe dele era tia do marido, conforme Êxodo6:20). Casamentos com parentes tão próximos fo­ram proibidos por Deus ainda nos dias de Moisés (ver Levítico 18:9-14). 
A razão pela qual o incesto freqüentemente resulta em anormalidades genéticas nos filhos se explica no fato de que duas pessoas de genética semelhante (por exemplo, irmão e irmã), ao terem filhos, os expõem a uma maior probabilidade de defeitos genéticos, pois tanto o pai quanto a mãe têm os mesmos defeitos em seus próprios genes. Quando pessoas de famílias diferentes têm filhos, é altamente improvável que ambos tenham os mesmos defeitos genéticos. O código genético humano tem se tornado altamente “poluído” através dos séculos à medida que os defeitos genéticos vão se multiplicando, ampliando e sendo passados de geração em geração. Adão e Eva não tinham defeitos genéticos, o que permitiu que tanto eles quanto as primeiras gerações de seus descendentes pudessem gozar de uma saúde muito melhor do que a que temos agora. Os filhos de Adão e Eva tiveram poucos defeitos genéticos, se é que os tiveram. Por isso, era seguro que se casassem entre si. Pode parecer estranho ou causar repulsa imaginar a esposa de Caim como sua própria irmã. No começo, uma vez que Deus começou com um homem e uma mulher, a segunda geração não teve outra escolha a não ser o casamento entre si.
 Artigo de Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publícadora Brasileira,e Gotquestions.

Qual foi o “sinal” que Deus colocou em Caim? (Gn 4:15)

Por Alberto R. Timm 
Algumas pessoas têm sugerido, especulativamente, que o sinal que Deus colocou em Caim foi a cor negra, que acabou dando origem ao povo africano. Essa teoria, porém, é completamente destituída de fundamentação bíblica e de comprovação histórica. Para entendermos melhor o assunto, devemos reconhecer, em primeiro lugar, que esse sinal não foi um sinal de maldição, mas de proteção. Foi somente depois de amaldiçoado pelo assassinato de seu irmão Abel (Gn 4:8-12) que Caim recebeu de Deus sinal, “para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse” (Gn 4:15). Devemos lembrar também que a raça humana pós-diluviana derivou dos três filhos de Noé (Gn 7:13; 10:1-32), que eram descendentes de Sete (ver Gn 5) e não de Caim, o que elimina praticamente a possibilidade da perpetuação de qualquer característica genética de Caim. 
Quer esse “sinal” (hebraico ‘oth) tenha sido realmente uma marca visível colocada sobre a pessoa de Caim, como querem alguns, ou apenas um sinal a ele mostrado como garantia de proteção, como sugerem outros, o certo é que não dispomos de informações suficientes para identificá-lo mais precisamente. Isso significa que toda e qualquer tentativa de uma identificação exata desse sinal não passa de mera conjectura artificialmente imposta ao texto bíblico. 
Fonte: Sinais dos Tempos, agosto de 1998, p. 29 (usado com permissão)

Tarde e Manhã

“O SÁBADO É DIFERENTE DOS SEIS DIAS DA SEMANA PORQUE NO GÊNESIS NÃO DIZ TARDE E MANHÔ


Impressionantemente, quando uma pessoa decide não aceitar a clareza bíblica da validade do Sábado, ela procurará “mil”coisas para questionar.


Bem, anote aí:


“Diferente dos outros seis, o sétimo dia da Criação não é designado como ‘tarde e manhã’. Alguns estudiosos querem defender que os seis dias correspondem a períodos de tempo e o sétimo não tinha limites fixos. Assim, sugerem que o Sá-bado é um tempo anterior à queda do homem, a ser restaurado quando pecado e pecadores não mais existissem.”


Isso omite três fatos importantes:


1. O sétimo dia é chamado ‘um dia’ (yom, em hebraico; Gên. 2: 2), da mesma forma que os seis dias anteriores (Gên. 1:5-31).


2. O último dia da semana da criação é chamado ‘o sétimo’.


3. O quarto mandamento iguala os sete como parte iguais de uma semana (Êx. 20: 8-11). Portanto, o Sábado da Criação não foi um período de tempo extenso, da mesma forma que não o foram os demais seis dias da Criação.


“A palavra ‘dia’ (yom, em hebraico), sempre significa um dia de 24 horas, quando usada com o numeral (primeiro, segundo, terceiro, etc). Logo, Gênesis 1, fala da criação em seis dias literais.


“ O sentido da expressão ‘sétimo dia’ em Gênesis 2: 2 é o mesmo de quando aplicado aos seis dias anteriores. Diferente dos meses e anos, que são determinados pelo movimento da Lua em torno da Terra e pela Terra em torno do Sol, respectivamente, não há um fenômeno natural para determinar a semana. A origem da semana tem a ver com a Criação.” – Lição da Escola Sabatina, 4/8/96.


LEMBRE-SE:


• O Sábado não é dos judeus. É do Senhor teu Deus.
• O Sábado foi o primeiro dia inteiro que Adão e Eva viveram.
• Se Jesus viesse para destruir o Sábado, Ele não o teria guardado. Lucas 4: 16.
• Foi no Sábado que Jesus levantou-Se e, lendo o profeta Isaías, disse ser o Messias.
• O Sábado, além de ser o marco de que Deus é o Criador, é o refúgio contra o stress. Neste dia deve-se deixar tudo para adorar a Deus.
• Que sentido faz Jesus mandar orar 39 anos depois de Sua volta ao Céu (Mat. 24:20), se os discípulos não guardassem o Sábado?
• Se Jesus fosse transferir o Sábado para o domingo, os discípulos não iriam com bálsamo e tristeza ao túmulo (Marcos 16:2); mas, com flores e muita alegria.


Lourenço Gonzales
Via Sétimo Dia

Meu destino pode já ter sido decidido no juízo pré-advento?


Nomes riscados do Livro e a retirada do Espírito Santo Certamente você já pensou ou ouviu um cristão que pensou: “E se Jesus riscar meu nome hoje? Estarei perdido dentro da igreja, mesmo fazendo Sua obra e sendo um cristão ativo?” De acordo com o que já estudamos até aqui, as Escrituras nos afirmam que:


      a)      Deus é fiel e justo (I Jo 1:9).
      b)      Deus não decide pelo pecador (Jr 29:11).
     c)    A onisciência divina não altera o futuro do pecador (Jo 6:64).
     d)     O destino de um pecador não é definido por uma queda ou por um acerto isolados, mas pela tendência de suas escolhas (Lc 6:43-45), por seu esforço e dedicação para o mal (Is 43:24) ou para o bem (I Co 9:25-27) e por seu tratamento ao próximo (Mt 7:12 e Lc 10:25-37). Tudo isso reflete a vitória ou a derrota dos esforços divinos para a transformação do caráter do pecador (Gl 5:16-25 e Ap 3:15-20); tais esforços da graça de Deus são os verdadeiros responsáveis pela salvação! Por isso que ela é somente pela graça (Ef 2:8) e nunca pelas obras do pecador, pois todo traço de caráter saudável é herança do Criador; nem mesmo o pecador penitente pode produzi-lo à parte de Jesus! Como então merecer a salvação? Quem a merece (mas, sem precisar dela obviamente) é Jesus, e não é por coincidência que Ele acumula as funções de Juiz e Salvador dos pecadores!


Os frutos do caráter humano e o veredito divino O tempo é um aliado de Deus! A vida de uma pessoa contém tempo suficiente para a produção dos frutos da salvação (não frutos para a salvação) ou dos frutos da perdição. Parece-me que até os anjos maus sabem disso. Caso Deus permita que esses cruéis tirem precocemente a vida de um ser humano, por certo que eles não poderão reivindicar com justiça essa alma uma vez que arrancaram a árvore (Lc 6:45) ainda nova, sem os frutos, de modo que Deus será declarado justo pelo universo inteiro ao salvá-la! Satanás não devora a todos, mas procura os que são devoráveis, ou seja, condenáveis por Deus (cf. I Pe 5:8) e, mesmo assim, sob a permissão e o querer divinos (Rm 9:14-18). É por isso que um cristão esforçado não deve ter medo do juízo pré-advento. Deus não erra e é misericordioso! Não faz sentido pensar que meu nome pode estar sendo riscado do Livro da Vida se minha comunhão com o Salvador é legítima e diária. Se, embora pecador (Sl 51:5), eu esteja sendo transformado pelos esforços da graça divina com o apoio de minhas escolhas pela obediência à Palavra, pelo amor ao próximo a começar pelos de casa (I Tm 5:8) e por continuar ligado a Videira (Jo 15:1-8)! Paulo não temia o julgamento divino mesmo havendo sido Saulo; antes, ele conhecia o caráter do “reto juiz”, bem como suas próprias obrigações, sua “carreira” (II Tm 4:6-8).  João incentivou a humilde segurança dos que creem (operosamente) “em o nome do Filho de Deus” (I Jo 5:13). Ou seja, o “mordomo fiel e prudente” (Lc 12:42-44) não deve pensar que Jesus Cristo não será capaz de completar a “boa obra” (Fp 1:6) de transformação em seu caráter pecador.




Natureza carnal versus pecado acariciado, Fé viva versus ausência das obras O pecador que está no processo de salvação não deve se desanimar ao perceber a insistência de sua natureza pecaminosa, pois ela sobreviverá até o fim do julgamento e o retorno libertador do Senhor (I Co 15:50-58). É claro que o filho de Deus não confunde essa sobrevivência teimosa da carne com mornidão espiritual (Ap 3:16) ou secularização (Rm 13:12-14 e I Jo 2:15-17)! A permanência da natureza caída em alguém que é “nova criatura” (II Co 5:17)  não impede a produção do fruto do Senhor Espírito no caráter (Gl 5:16, 22-25). Não quero dizer com isto que as boas obras de uma pessoa são sua garantia de salvação; a Bíblia afirma que Lúcifer foi perfeito (suas obras eram perfeitas) até escolher ser imperfeito (Ez 28:15). O acerto de hoje não é tudo, portanto. Só o amor de Deus é garantia de salvação, mais especificamente a presença do Espírito Santo na alma (Ef 1:13 e 14). Contudo, crer nisto, somente, não vale de nada! A fé não existe sem as boas obras. O bom caráter não existe sem o reto estilo de vida. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2:14, 24 e 26). “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou JAVÉ” (Lv 18:5). Fé na Bíblia é sinônimo de obediência a Deus; não tem nada que ver com o assentimento intelectual improdutivo, como se percebe nas práticas religiosas hodiernas, seja aqui no ocidente ou lá no outro lado do mundo! Esse costume se manifesta, por exemplo, em ir à igreja (inclusive às quartas-feiras) e só. Em datar para o futuro mudanças que já deveriam ter ocorrido, pois Deus não é fraco! Em colocar na mente que aqueles que advertem e apelam para reformas no estilo de vida estão querendo obrigar os outros a pensar e agir como eles mesmos. Em falar mais sobre o amor (pseudo-amor) ao próximo ignorando-se outros mandamentos de Deus! Enfim, o tempo não é um aliado dos religiosos acomodados com anos e anos de igreja, mas que produziram pouca ou nenhuma mudança duradoura e visível! Lembremo-nos do fracasso do povo judeu: “Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino” (Mt 21:43, NVI). Os salvos são inimigos da serpente e nunca simpatizantes dela e das suas obras (Gn 3:15 e I Jo 2:15-17) e o comportamento deles evidencia isto! Portanto, ter medo do julgamento deve ser um alerta para uma mudança imediata e radical no descompromisso ou hipocrisia para com Deus e uma enorme oportunidade para a investigação das Escrituras (Ap 18:4 e II Tm 2:15). O Espírito não abandonará nenhuma alma que luta contra o pecado (Sl 51:11 e 17). Se o meu nome foi (ou for) riscado do Livro da Vida em algum momento entre 22 de outubro de 1844 até a volta de Jesus, biblicamente este não será o motivo para a retirada do Senhor Espírito de minha alma. Porém, a recíproca é verdadeira – o Espírito irá retirar-se de alguém por causa de sua teimosia. Logo, esse alguém será riscado do Livro pra sempre (confira a história do riscado rei Saul em I Sm 16:14-23 e 31:1-6 e compare-a com a do salvo Sansão descrita anteriormente!). Nunca ocorre a situação em que Jesus pede para o divino Espírito sair de alguém por Ele riscar o nome desse indivíduo. 
por (Hendrickson Rogers)

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 8 O Milênio

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 7 A Volta de Cristo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Por que no passado podia-se ter mais de uma mulher, e hoje não?

Não era permitido por Deus que os homens tivessem mais de uma mulher. Desde o princípio, Deus já tinha dito para “não adulterarmos” (Êxodo 20:14).
Se analisarmos com diligente estudo a Palavra de Deus, vermos que o Senhor nunca aprovou a poligamia. Em Levítico 18:18 Deus diz: “E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez”. Em Deuteronômio continua: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie…” (Deuteronômio 17:17- leia também Deuteronômio 22:19 e 29).
A experiência de ter o coração desviado de Deus por ter tido mais de uma mulher cumpriu-se na vida de Salomão. Ouça o que registra o primeiro livro de Reis 11:1-4: “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias,  mulheres das nações de que havia o SENHOR dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor.  Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.  Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai”.
Outros grandes homens da Bíblia caíram por causa da prática da poligamia. São eles: Davi (II Samuel, capítulos 11 e 12). Sansão (Juizes, capítulo 16). Isto nos mostra que a poligamia nunca foi uma coisa boa e que não era da vontade de Deus que tal coisa se propagasse; mas infelizmente, aconteceu.
O plano de Deus sempre foi que o homem tivesse uma companheira; isto é bem claro episódio de Gênesis, quando Deus criou a mulher – ele fez uma esposa para Adão e não duas, três, etc.
Depois de analisar as Escrituras com reverência e atenção, concluímos que o povo antigo praticava a poligamiaporque queria, e não porque Deus permitisse. No Antigo Testamento temos diversos textos que nos mostram que desde aquela época o Senhor queria que o homem fosse marido de uma só mulher. Essas experiências servem de advertência para nós. Nunca devemos desobedecer a Deus quando ele diz que devemos ter umaesposa somente.

Oito alimentos aliados da saúde dos ossos (e um inimigo)

Ricos em cálcio, vitamina D e ômega-3, eles combatem a osteoporose
A perda de massa óssea é um problema sério, que atinge cada vez mais pessoas no Brasil. A Sociedade Brasileira de Osteoporose estima, considerando o último censo do IBGE, que existam 5,5 milhões de brasileiros com osteoporose, sendo a maioria mulheres acima de 50 anos e na menopausa. A doença é responsável por deixar os ossos menos densos e assim mais frágeis e suscetíveis a fraturas. 


O problema progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser estar relacionada a uma queda. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, ocorrem cerca de um milhão de fraturas no Brasil todos os anos, e cerca de 250 mil delas tem a osteoporose como causa. 


Por isso, é importante focar na prevenção. "É aconselhado que desde a gestação, a alimentação seja vista como meio de prevenção contra a osteoporose. Se uma pessoa teve uma alimentação rica em cálcio, vitamina D e ômega-3 durante a infância e adolescência, ela terá menos chances de ter osteoporose quando adulta", diz a nutricionista Camila Leonel, da Unifesp. Conheça nove superalimentos que ajudam você a combater a doença, e um inimigo do cardápio contra a osteoporose.  
Leite- foto Getty Image
Leite: Para aqueles que não são intolerantes à lactose, é o principal alimento para fortalecer os ossos. Ele carrega a maior quantidade de cálcio, a substância mais importante para a formação dos ossos. É aconselhado pelo Ministério da Saúde que adultos com menos de 50 anos de ambos os sexos consumam 1000 mg de cálcio por dia, enquanto para aqueles que têm mais de 50 precisam de doses de 1200 mg. Um único copo de 250 ml de leite tem 300 miligramas de cálcio. "Por conter cálcio de origem animal, que é absorvido pelo organismo com mais facilidade, o leite é o alimento que tem ação mais efetiva contra a osteoporose", diz a nutricionista Camila Leonel.
Iogurte e queijo- Foto Getty Image
Derivados do leite: Se você não é um bebedor de leite, um copo de iogurte pode ser uma boa saída para incluir cálcio na sua dieta. Um copo de iogurte de 250 ml possui quase a mesma quantidade de cálcio que um copo de leite. "Existem muitos iogurtes que são enriquecidos com vitamina D, o que os torna um bom aliado contra a perda de cálcio nos ossos", explica a nutricionista. O queijo age da mesma forma que o iogurte, e pode ser consumido até em versões livres de lactose, já que o cálcio continua presente no alimento mesmo assim.
Sardinha-Foto Getty Image
Sardinha: Este peixe contém altas doses de cálcio e vitamina D, o que ajuda a deixar os nossos ossos mais fortes. Um prato com três sardinhas é tão ou mais benéfico para os ossos do que um copo de leite ou de iogurte.
Vegetais- Foto Getty Image
Vegetais: Além de já serem reconhecidos como fontes de vitaminas, os vegetais, principalmente aqueles de cor verde, como brócolis, couve, couve-flor, espinafre e agrião, são excelentes para fortificar os ossos. Pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, descobriram que a ingestão de grandes quantidades desses vegetais ajuda a aumentar a densidade óssea em até 3%, tudo isso porque esses alimentos são ricos em cálcio e vitamina D.
Soja- Foto Getty Image
Soja: Os grãos de soja e seus derivados têm efeito benéfico na fortificação dos ossos. "A oleaginosa é rica numa substância chamada de isoflavona, que por ter a estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, ajuda os ossos a absorver minerais. Por isso, ela é altamente recomendada para as mulheres que entraram na menopausa", explica a nutricionista da Unifesp
Nozes- Foto Getty Image
Nozes e castanhas: Elas podem fortalecer os ossos de inúmeras maneiras. O principal motivo é a quantidade de ômega-3 de origem vegetal que esses alimentos possuem. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia, o ômega-3, encontrado nas nozes e em uma grande variedade de castanhas (amêndoas, pistache, amendoim) pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos. Segundo os autores do estudo, eles também contêm altas quantidades de cálcio em sua composição.
Linhaça- Foto Getty Image
Linhaça: O consumo de sódio em excesso pode ser um gatilho para a perda de cálcio nos ossos. "O consumo regular de linhaça auxilia os rins a excretar água e sódio, e assim pode proteger os ossos da perda de cálcio", explica a nutricionista Roberta Stella. Além disso, a linhaça é ótima fonte de ômega-3, gordura boa, que aumenta a densidade dos ossos.
Tomate- Foto Getty Image
Tomate: rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos, ele cai bem em qualquer tipo de molho, salada e é fácil de colocar na dieta. Além disso, possui vitaminas A, C e licopeno- substância que dá a coloração vermelha ao tomate e que previne contra vários tipos de câncer.
Sal- Foto Getty Image
Sal: O sal é um dos alimentos que mais prejudica os ossos, por ser a principal fonte de sódio. Este mineral dificulta a absorção de cálcio dos nossos ossos, fazendo com que fiquem mais suscetíveis a quebras e fraturas. Por isso, principalmente mulheres na menopausa, devem evitar o sal, procurando seguir as recomendações do Ministério da Saúde. Segundo Camila, a quantidade indicada pela instituição é de seis gramas de sódio por dia, mas a média de consumo entre os brasileiros é de 18 gramas por dia, o que explica o grande número de pessoas que sofre com a osteoporose.
Fonte: Minha Vida

Almas dos Mortos Tremendo Debaixo das Águas?

Pelo texto de Jó 26:5, parece claro que temos uma alma que sai do corpo após a morte. É isso mesmo que o texto diz ou haveria alguma outra maneira de entendê-lo?


No original hebraico (já transliterado), o texto de Jó 26:5 está como segue:


HAREPHAÍM YECHÔLALU MITTACHATH MAYIM VESHOKNEHEM.


Sua tradução literal é: “Os refaim estremecem debaixo das águas com seus habitantes.”


Como se percebe, o problema está com o vocábulo harepha’ím, palavra composta com o artigo HA (os) + o substantivo, no plural, REPHAIM (gigantes?).


Numa consulta aos dicionários hebraicos sobre a palavra rephaim, vemos que esta vem do ugarítico rp’i, podendo significar: (1) “mortos” (significado este contestado por estudiosos que o traduzem como “divindades”, “comunidade”, etc), e (2) “gigantes”, isto é, a palavra rephaim era aplicada aos povos pré-semíticos mais primitivos da Palestina, tidos como gigantes por causa da menção à estatura deles em Deuteronômio 2:10,11,20,21, onde é dito que eles ”eram altos como os enaquins”. O interessante é que a Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento) também traduz o termo rephaim como “gigantes” (no grego, gigántom), em Josué 12:4; 13:12 e 1 Crônicas 20:4, 6 (cf. Harris, R. L, et. al. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1448-1449).


É verdade que, às vezes, o termo rephaim está associado em paralelismo com “morte” (sheol, no hebraico), como se pode ver em Provérbios 9:18 e Isaías 14:9. Porém, o contexto de Jó 25:6 não favorece a idéia de que rephaim signifique ”mortos”; tampouco, “alma dos mortos”. O verso anterior (26:4) fala em “espírito”, mas a palavra hebraica é nishmat, cuja tradução é “fôlego de vida” (sinônima de ruach), como em Gênesis 2:7, ou “ser vivo”, como no Salmo 150:6 (cf. Schôkel, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português, p. 455).


Descartado o significado de “mortos”, ou pior ainda, ”alma dos mortos”, para o vocábulo rephaim, em Jó 26:5, devemos entender essa palavra como significando “gigantes”, tal como fez a Septuaginta em várias passagens (como mencionadas acima). Esses gigantes, chamados rephaim, antigos habitantes da Palestina (cf. Gn 14:5; Dt 2:11; 3:11; Js 12:4; 13:12; l Cr 20:4), foram extintos por outros povos, incluindo os israelitas.


Porém, mesmo traduzindo-se rephaim por “gigantes”, em Jó 26:5, não podemos pensar que aqueles extintos gigantes estejam tremendo “debaixo das águas com seus habitantes”. Os gigantes que tremem debaixo das águas são os grandes seres que povoam as águas fluviais ou marítimas - ou seja, os grandes peixes dos rios e as baleias, tubarões e outros grandes seres do mar. Dessa maneira, vemos como o termo rephaim, gigantes, passou a representar qualquer ser gigantesco, como as baleias, por exemplo. Assim, em Jó 26:5, o vocábulo rephaim parece se referir aos grandes seres dos rios e do mar, pela razão de “águas” serem mencionadas três vezes no contexto: “… debaixo das águas com seus habitantes” (v. 5), “… prende as águas” (v. 8), e “superfície das águas” (v.10). Além disso, há uma menção explícita ao mar, em 26:12: “Com a Sua força fende o mar, e com o Seu entendimento abate o adversário [rahab, monstro mítico das profundezas do mar]“.


Por aquilo que vimos da análise textual e contextual de Jó 26:5, uma boa tradução para esse verso bíblico poderia ser: “Os gigantes estremecem debaixo das águas com seus habitantes” (entendendo-se “gigantes” como alusão aos grandes seres que povoam as águas). Assim o fez a Bíblia Sagrada, Edições Paulinas (de 1960), que traduziu Jó 26:5 como: “Eis que os gigantes gemem debaixo das águas, e os que habitam com eles.”


No capítulo 26, Jó afirma a soberania de Deus sobre coisas grandes ou poderosas, como os gigantescos seres das águas (v. 5), o além e o abismo (v. 6), o espaço sideral (v. 7), a atmosfera (vs. 8-11), e sobre o mar e os seres que nele habitam (v. 12). Sendo que Deus é soberano sobre as coisas grandes (e também sobre as pequenas), haveria algo difícil para Ele fazer em nosso benefício? Está enfrentando algo difícil em sua vida? Lembre-se de que há um ser grandioso, majestoso, que cuida das gigantescas constelações (Jó 38:31,32), mas também de um pequeno pardal quando este morre, e Se importa com um fio de cabelo que cai de nossa cabeça (Mt 10:29, 30). Já entregou a vida ao Soberano do Universo e aceitou Sua guia? Se já o fez, então está em excelentes e poderosas mãos!


Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor de Teologia no Salt - Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP. Publicado na RA de Set/2010. Via Sétimo Dia

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 6 Sinais da Volta de Jesus

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 5 Fé, Arrependimento e Confissão

Satanás só quer um pedaço

 Vamos supor que você encontrava um negócio que não dava para resistir. O dono de um engenho de mil hectares quer vender a propriedade dele por 10,000 reais. Ele só quer ficar com um hectare no meio daquela propriedade em nome dele.O resto será seu. Parece um negócio que não dava para resistir. Você se junta com alguns parentes, todo mundo contribuindo uma parte, todo mundo entrando com sua poupança. Daí, depois de fechar o negócio você descobre a má notícia. Pela lei, o proprietário daquele um hectare no meio dos seus mil hectares tem direito a cortar uma estrada através da sua propriedade para chegar à dele. E, você não pode fazer nada. Ou seja, você é dono de uma grande propriedade, só que ela é cortada pelo meio pela estrada do antigo dono para chegar aquele um hectare dele.
A mesma coisa acontece conosco na tentação. Escapamos da mão de Satanás e entramos em Cristo. Só que, deixamos o inimigo continuar como dono de um pedacinho no meio do nosso coração. E, aos poucos, toda semana, às vezes até todo dia, ele passa para lá. Começa com um trilho que mal dá para ver. Daí, com tempo vira uma estrada de barro. Com o passar do tempo, é uma pista dupla pavimentada. Satanás vai cortando nosso coração pelo meio para chegar àquele pequeno pedaço que um dia deixamos nas mãos dele.
Você deixou algum pedaço do seu coração nas mãos de Satanás? Ou, você entregou tudo a Jesus? Pela lei dos homens,aquele pedaço é do dono até ele decidir vender. No mundo espiritual, com Jesus, o bom é que você pode ter de volta aquele pedaço hoje mesmo. Você pode tomar a decisão agora mesmo – “Eu quero meu coração de volta. Eu quero ele todinho, puro e inteiro, somente para Jesus. Não quero ninguém cortando, pisando e sujando meu coração.” Quer seu coração de volta? Entregue ele a Jesus e peça para ele enchê-lodo Espírito Santo. Só Jesus consegue lhe dar seu coração puro e inteiro e cheio do melhor de tudo que Deus tem para você. 


por: Dennis Downing

A morte vai morrer!

 
Hoje é dia de finados. Não é um dia “legal”. Aliás, quando menino, morei em frente a um cemitério. Tinha pesadelos à noite depois dos sepultamentos. Aquelas velas acesas, que tremulavam até altas horas da noite, eram assustadoras para mim.


A Bíblia, porém, garante a morte da morte. E isso é maravilhoso. Tudo não acaba na sepultura, onde estão hoje dormindo todos os mortos – bons e maus. Deus promete a ressurreição de todos eles. Para os justos, quando Ele voltar segunda vez. A chamada primeira ressurreição. Para os maus, injustos ou ímpios, só mil anos depois, na “segunda ressurreição”, conforme conta o Apocalipse, capítulo 20.


Veja só que texto pleno de conforto para você que chora a saudade de um querido: “Porque o mesmo Senhor descerá dos céus com alarido e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Tessalonicenses 4:16). Veja mais: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a ultima trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:52). “E deu o mar os mortos que nele havia, e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia…” (Apocalipse 20:13).


Que coisa impressionante! No dia da volta de Cristo, todos os mortos justos de todos os tempos, serão chamados por um poder muito maior que a própria morte, e sairão do mar e da terra, para fazer parte da grande família Deus.


Hoje choramos e lamentamos quando perdemos alguém que amamos, mas a morte não é o fim para um cristão. Um dia ela terá fim. O que já venceu a morte virá para resgatar dela todos os que são seus e libertá-los para sempre.


O que é preciso fazer? A resposta está novamente na Palavra de Deus: “Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida” (I João 5:12).


Jesus é a garantia da ressurreição. Se Ele não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé. O cristianismo seria uma enganação.É preciso, porém, como diz o texto acima, ter o Filho de Deus em nossa vida. Você já O aceitou como Salvador pessoal? Se ainda não, faça-o agora. Confesse os pecados e comece nova vida com Ele.


Esse é o caminho para o novo tempo quando Ele “enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).


Eu creio. Do fundo do meu coração. E você?
por Amilton Menezes

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Onde Jesus esteve dos 12 aos 30 anos de idade?



Como os evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade de conjecturar, imaginar, a esse respeito. Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas. Já um terceiro grupo alega que Ele permaneceu na Palestina, vivendo uma vida moral relativamente depravada. Mas, por mais originais que sejam essas teorias não passam meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica.
Apesar do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público. Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lucas 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lucas 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galiléia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Marcos 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mateus 4:12 e 13).
Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (Mateus 2:23) e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Próximo ao final do Seu ministério público na Galiléia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mateus 13:54) sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Marcos 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mateus 13:55).
Eles jamais teriam reconhecido Jesus dessa forma se Ele não houvesse exercido tal profissão na cidade  de Nazaré antes do início do Seu ministério público.
Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até ser este batizado por ele (João 1:31 e 33), porque Jesus havia Se mudado de Nazaré para outra localidade. Esse argumento não é válido, em primeiro lugar porque ambos estavam geograficamente distanciados um do outro. Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galiléia (Marcos 1:9), João Batista residia na Judéia (Lucas 1:39, 40, 65 e 80). Além disso, a questão envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias (Mateus 11:2 e 3; Lucas 7:18 e 19).
Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré, até os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos relacionados com o próprio ministério de Cristo. Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias exaustivas de Jesus, e sim “evangelhos” com um conteúdo biográfico restrito ao seu específico propósito de salvação (João 20:30 e 31).

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