quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Bíblia menciona os dinossauros?


Se as pessoas viram dinossauros, seria de esperar que os escritos históricos antigos, como a Bíblia, deveriam mencioná-los. A versão “King James” foi traduzida pela primeira vez em 1611.17 Algumas pessoas pensam que o facto de não se encontrar a palavra ‘dinossauro’ nela, ou noutras traduções, significa que a Bíblia não menciona os dinossauros.

Mas a palavra “dinossauro” só foi inventada em 1841.18 Sir Richard Owen, um famoso anatomista britânico e primeiro director do Museu Britânico (e um firme anti-Darwinista), observando os ossos do Iguanodonte e do Megalossauro, percebeu que estes representavam um grupo único de répteis que ainda não tinham sido ainda classificados. Ele criou o termo ‘dinossauro’ a partir de palavras gregas que significam ‘lagarto terrível’.19

Portanto, não se poderia esperar encontrar a palavra ‘dinossauro’ na Bíblia de “King James” – a palavra não existia quando a tradução foi feita.

Existe outra palavra para ‘dinossauro’? Existem lendas de dragões em todo o mundo. Muitas descrições de ‘dragões’ encaixam nas características de dinossauros específicos. Poderiam estas referir-se a encontros com o que agora chamamos dinossauros?

A palavra hebraica correntemente traduzida para ‘dragão’ na versão “King James” (hebraico: tan, tannin, tannim, tannoth) aparece no Antigo Testamento cerca de 30 vezes. Existem passagens na Bíblia sobre ‘dragões’ que viveram em terra: “engoliu-me [Nabucodonosor] como um dragão” (Jeremias 51:34), “os dragões selvagens” (Mal. 1:3). Muitos criacionistas bíblicos acreditam que em muitos contextos, estas poderiam referir-se ao que agora chamamos dinossauros.20 Realmente, a “Strong´s Concordance” lista ‘dinossauro’ como um dos significados de tannin/m.

Em Génesis 1:21, a Bíblia diz: “Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas.” A palavra hebraica para “monstros marinhos” (‘baleias’ na versão King James) é a palavra traduzida noutros lados como ‘dragão’ (hebraico: tannin). Então, no primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, Deus pode estar a descrever os grandes dragões marinhos (animais tipo dinossauros que habitavam no mar) que Ele criou.

Existem outras passagens bíblicas sobre dragões que viviam no mar: “os dragões nas águas” (Salmos 74:13), “o Senhor…matará o Monstro do mar” (Isaías 27:1). Embora a palavra ‘dinossauro’ se refira estritamente aos animais que viveram na terra, tanto os répteis marinhos como os répteis voadores são geralmente agrupados com eles. Os dragões marinhos poderiam ter incluído animais tipo dinossauros como os Mosasaurus.21

Job 41 descreve um grande animal que viveu no mar, Leviathan, que cuspia fogo. Este ‘dragão’ pode ter sido algo como o enorme (17 m) Kronosaurus22 ou o ainda maior (25 m) Liopleurodon.

Na Bíblia, há ainda a referência a uma serpente voadora na Bíblia: as “áspides voadoras” (Isaías 30:6). Isto poderia referir-se a um dos Pterodáctilos, que são populares como dinossauros voadores, tais como o Pteranodonte, Ramforinco ou Ornitocheiro.23

Não muito tempo depois do Dilúvio, Deus estava a mostrar a um homem, Job, o quão grande Ele era como Criador, ao lembrar-lhe o maior animal que Ele criou: “Vê a besta que criei como te criei a ti, que se nutre de erva como o boi. A sua força reside nos seus rins e o seu vigor nos músculos do seu ventre. Levanta a sua cauda como um cedro; os nervos das suas coxas estão entrelaçados. Os seus ossos são como tubos de bronze, a sua estrutura é semelhante a pranchas de ferro. É obra-prima de Deus: Aquele que o criou fará uso da espada dele” (Job 40:10-14).

A frase “obra-prima de Deus” sugere que este era o maior animal que Deus fez. Então que tipo de animal seria esta “besta”?

Os tradutores da Bíblia, como não tinham a certeza de que animal seria, frequentemente usaram o mais literalmente possível do hebraico e daí surgiu a palavra beemote. Contudo, muitos comentários e notas bíblicas, dizem que esta “besta” poderá ser’ um hipopótamo ou elefante’.24 Algumas versões da Bíblia realmente traduzem beemote desta maneira.25 Apesar do facto do elefante e o hipopótamo não terem sido os maiores animais terrestres que Deus fez (alguns dos dinossauros eram bem maiores), esta descrição não faz sentido, dado que a cauda deste animal é comparada com um grande cedro (árvore).

A cauda pequenina do elefante (ou a do hipopótamo) não tem muito a ver com um cedro! Obviamente o elefante e o hipopótamo não poderiam ser esse animal. Não há nenhuma criatura viva que chegue perto dessa descrição. Contudo, esta besta poderia ser parecida com um Braquiossauro, um dos maiores dinossauros.

Existem outros registos antigos de dinossauros?


No filme “The Great Dinossaur Mystery”26, são apresentados alguns registos de dragões:

  • Uma história suméria datada de 2000 A.C. ou mais, fala-nos de um herói chamado Gilgamesh que, quando cortava cedros numa floresta remota, encontrou um enorme dragão que matou, cortando a sua cabeça e levando-a como troféu.
  • Quando Alexandre o Grande (cerca de 300 A.C.) e os seus soldados marcharam até à Índia, descobriram que os Indianos adoravam grandes répteis sibilantes que mantinham em cavernas.
  • A China é conhecida pelas histórias de dragões os quais são proeminentes na porcelana chinesa, bijutaria e esculturas.
  • A Inglaterra tem a sua história de São Jorge, que matou um dragão que vivia numa caverna.
  • Existe a história de um irlandês do século X que escreveu sobre o seu encontro com o que parece ter sido um Stegosaurus.
  • Nos anos de 1500, um livro científico europeu, Historia Animalium, registou vários animais a que chamaríamos dinossauros, como estando ainda vivos. Um naturalista bem conhecido dessa altura, Ulysses Aldrovandus, registou um encontro entre um camponês chamado Baptista e um dragão cuja descrição encaixa com o do pequeno dinossauro Tanystropheus. O encontro foi em 13 de Maio de 1572, perto de Bolonha na Itália e o camponês matou o dragão.

Petróglifos (desenhos feitos na pedra) de criaturas tipo dinossauros também têm sido encontrados.27

Em resumo, as pessoas ao longo dos tempos, têm estado muito familiarizadas com dragões. As descrições destes animais encaixam com o que sabemos sobre dinossauros. A Bíblia menciona tais criaturas, até mesmo aqueles que viviam no mar e voavam no ar. Existe um registo enorme de outras evidências históricas que comprovam que tais criaturas viveram próximo das pessoas.

O que é que os ossos dizem?


Existe também evidência física de que os ossos de dinossauro não têm milhões de anos. Cientistas da Universidade de Montana descobriram ossos de T. rex que não estavam totalmente fossilizados. Havia secções de ossos que eram como osso vivo e continham o que parecia ser células de sangue e hemoglobina. Se estes ossos tivessem realmente milhões de anos, então as células de sangue e hemoglobina ter-se-iam desintegrado totalmente.28 Também não haveria ossos vivos se tivessem milhões de anos.29 Um relatório feito por estes cientistas dizia o seguinte:

“Um pedaço fino de um osso de T. rex tinha uma cor âmbar por debaixo da lente do meu microscópio… o laboratório encheu-se de murmúrios de incredulidade, pois eu tinha focado algo dentro das veias que nenhum de nós tinha verificado antes: objectos pequenos e redondos, em vermelho transluzente com um centro escuro… Células vermelhas sanguíneas? A forma e a localização sugeria que fossem, mas células sanguíneas são basicamente água e não poderiam estar preservadas num tirannosauro de 65 milhões de anos… A amostra de osso que nos tinha entusiasmado tanto, tinha vindo de um bonito espécime quase completo de Tiranossauro rex descoberto em 1990… Quando a equipe trouxe o dinossauro para o laboratório, verificamos que algumas partes interiores do longo osso da perna não estavam completamente fossilizadas… Até agora, pensamos que toda esta evidência apoia a ideia de que os nossos pedaços de T. rex pudessem conter fragmentos de hemoglobina preservados. Mas é necessário trabalhar mais antes de estar suficientemente confiante para poder dizer, ‘Sim, este T. rex tem componentes sanguíneos nos seus tecidos.’”30

Ossos de dinossauros com bico de pato não fossilizados foram encontrados na encosta norte do Alasca.31 Cientistas criacionistas também recolheram outros ossos de dinossauros não fossilizados congelados no Alasca.32 Os evolucionistas não poderiam dizer que estes ossos estiveram congelados durante os milhões de anos que, supostamente, passaram desde o seu desaparecimento, Esses ossos não poderiam ter sobrevivido durante tantos milhões de anos desmineralizados. Este é um quebra-cabeças para aqueles que acreditam numa ‘era dos dinossauros’ há milhões de anos, mas não para alguém que alicerça o seu pensamento na Bíblia. 
Continua.... próximo artigo

O que comiam os dinossauros e como se comportavam?

Dança - uma Escola de Depravação




Em muitas famílias religiosas a dança e o jogo de cartas são feitos um passatempo familiar. Argumenta-se que esses são divertimentos domésticos tranqüilos, os quais podem ser desfrutados a salvo sob as vistas paternas. Mas assim é cultivado o amor por esses prazeres estimulantes, e o que era considerado inofensivo no lar não será por muito tempo considerado perigoso fora. Ainda está por provar que haja qualquer bem a ser obtido desses divertimentos. Eles não dão vigor ao corpo nem repouso à mente. Não implantam na alma qualquer sentimento santo ou virtuoso. Ao contrário, destrói todo gosto por pensamentos sérios ou pelo culto. É certo que há um grande contraste entre as reuniões da classe mais seleta e as promíscuas e degradantes reuniões das casas de dança vulgar. Mas todas são passos no caminho da dissipação. Review and Herald, 28 de fevereiro de 1882.


A Dança de Davi não é um Precedente
A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e moral são sacrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência; sentir-se-ia estarem a oração e o cântico de louvor deslocados, na assembléia deles. Esta prova deve ser decisiva. Diversões que tendem a enfraquecer o amor pelas coisas sagradas e diminuir nossa alegria no serviço de Deus, não devem ser procuradas por cristãos. A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna. A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem. Patriarcas e Profetas, pág. 707.


A Dança
O verdadeiro cristão não desejará entrar em nenhum lugar de diversão nem se entregar a nenhum entretenimento sobre que não possa pedir a bênção divina. Não será encontrado no teatro, e nos salões de jogos. Não se unirá aos alegres valsistas, nem contemporizará com nenhum outro enfeitiçante prazer que lhe venha banir a Cristo do espírito.
Aos que intercedem por essas distrações, respondemos: Não podemos com elas condescender em nome de Jesus de Nazaré. A bênção de Deus não seria invocada sobre a hora passada no teatro ou na dança. Cristão algum desejaria encontrar a morte em tal lugar. Nenhum quereria ser encontrado aí, quando Cristo viesse.
Quando chegarmos à hora final, e nos acharmos face a face com o registro de nossa vida, acaso lamentaremos haver assistido a tão poucas festas? Ter tão poucas vezes participado de cenas de precipitada alegria? Não haveremos antes de chorar amargamente o ter gasto tantas horas preciosas na satisfação egoísta - negligenciado tantas oportunidades que, devidamente aproveitadas nos haveriam garantido tesouros imortais?


Tem-se tornado costume que os que professam religião, desculpem quase toda perniciosa condescendência a que o coração se acha ligado. Pela familiaridade com o pecado, tornam-se cegos à sua enormidade. Muitos que pretendem ser filhos de Deus buscam passar um verniz sobre os pecados que Sua Palavra condena, procurando ajuntar algum desígnio de caridade da igreja e suas ímpias festas de bebedeiras.
Tomam assim emprestadas as vestes do Céu para com elas servir ao diabo. Pessoas são iludidas, corrompidas e perdidas para a virtude por esses desperdícios ao sabor da moda.


A Música Torna-se um Laço
O Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes do fim do tempo da  graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. ...
Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. ... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 36 e 38.
Não demos lugar a essas estranhas tensões mentais, que afastam na verdade a mente das profundas atuações do Espírito Santo. A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 42.
Escola Bíblica

Quando receberemos a imortalidade? João 5:24 não diz que somos imortais?


Vamos ao texto de João 5:24: Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.
Esta declaração é mais que uma promessa de vida eterna futura. É uma afirmação de que o crente, aqui e agora, pode começar a desfrutar a vida eterna porque está unido espiritualmente com seu Senhor, cuja vida comparte…
Na verdade Jesus está dizendo que aquele que o aceita tem a vida eterna garantida; não está insinuando que hoje temos a imortalidade. Isto fica claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos imortalidade quando Jesus voltar e ressuscitar os justos : Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá (João11:25); e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos. (Lucas 14:14) De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:40)
Outros textos: Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados?. (Hebreus 11:39-40) Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. (1 Coríntios 15:23) Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. (1 Ts 4:13-17)
Aqui em Tessalonicenses podemos ver a seqüência correta dos eventos que ocorrerão antes de recebermos a imortalidade que já nos está assegurada em Cristo:
1) Vinda de Jesus;
2) Ressurreição dos mortos;
3) Transformação dos vivos;
4) Arrebatamento dos vivos juntamente com os mortos ressuscitados, indicando assim que iremos para o céu todos
juntos; os mortos não vão primeiro após a morte;
5) Encontro com o Senhor nos ares;
6) Vida eterna ao lado de Cristo.
Em I Coríntios 15 também podemos observar esta seqüência em muitos detalhes: Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se , revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. (1 Coríntios 15:51-54)
1) Volta de Jesus, anunciada pelas trombetas;
2) Ressurreição dos mortos;
3) Transformação dos vivos;
4) Nos é outorgada a imortalidade, pois é neste momento que é dito que ?tragada foi a morte pela vitória?. 

Dicas para cuidar da pele



Todas as mulheres têm verdadeiro pavor da celulite. Também, não é difícil perceber o porquê. Os furinhos na pele que começam pequenos e discretos, com o tempo podem deixar a pele cada vez mais deformada, principalmente na região das coxas e do bumbum. O que poucas pessoas sabem é que a celulite não é apenas um problema estético, e sim uma indicação de que alguma coisa no organismo não vai bem.

A celulite indica uma alteração no processo de regeneração dos tecidos da pele. Esta alteração é causada pelo excesso de radicais livres no organismo, provenientes, na maioria das vezes, da má nutrição e do excesso de toxinas que recebemos no dia-a-dia.

Alimentação X Celulite

Para combater a celulite não existe fórmula mágica. Os cremes até ajudam, mas precisam ser usados em conjunto com uma dieta equilibrada e exercícios físicos. A celulite indica que existe alguma coisa errada com o corpo, por isso é importante equilibrá-lo consumindo alimentos saudáveis e praticando exercícios físicos. Na alimentação, a primeira atitude a ser tomada é reduzir a ingestão de sal, já que este mineral prejudica a eliminação de toxinas e favorece a má circulação sanguínea. O sal está presente em excesso nos alimentos condimentados e embutidos. Refrigerantes também possuem sal na fórmula e devem ser evitados. Já o consumo de proteínas magras deve ser aumentado já que elas têm um papel importante na recuperação do tecido colágeno. Evite, porém, consumir alimentos gordurosos, pois a gordura aumenta o tamanho das células danificando ainda mais os tecidos já afetados. Água é outra coisa que não pode faltar no cardápio anti-celulite. Seu consumo combate o inchaço, ajuda a limpar o organismo e o mantém hidratado. Alimentos ricos em fibras auxiliam no funcionamento do intestino e verduras, legumes e frutas fornecem nutrientes importantes para a regeneração da pele, como minerais e vitaminas.

Alimentos que não podem faltar no seu cardápio

Aveia: rica em silício, ajuda a reorganizar as fibras de sustentação da pele, prevenindo a celulite;
Alimentos antioxidantes (frutas cítricas, verduras verde escuras e oleaginosas): por serem fontes de vitaminas A, C e E, combatem os radicais livres, que em excesso comprometem o funcionamento do organismo;
Carnes magras: suas proteínas ajudam na formação dos músculos;
Fibras: cereais integrais, frutas e verduras fazem o intestino funcionar melhor, ajudando a limpar o organismo;
Água: o consumo de cerca de 8 copos ao dia estimula o funcionamento dos rins e do sistema linfático, ajudando a eliminar toxinas e líquidos acumulados.

O silêncio de Deus

“Ah Deus. Mais uma vez eu venho diante de Ti. O Senhor sabe há quanto tempo tenho esperado respostas. Sabe que tenho confiado e aguardado. Mas Deus, por que o Senhor continua em silêncio? Por que não me responde? Eu preciso tanto ouvir sua voz e o Senhor insiste em continuar em silêncio?! Por quêê?
Você já deve ter feito uma oração assim a Deus, talvez não exatamente a mesma, mas pelo menos uma parecida. A nossa tendência, como humanos é questionar a Deus. Questionar a Sua sabedoria, o Seu tempo e o Seu silêncio.
Em meio à lágrimas, dores, inquietações, angústia, clamamos a Deus por resposta. Mas Ele permanece em silêncio.
Eu sei de alguém que fez essa oração. Alguém que não aguentava mais o silêncio de Deus. Alguém que não entendia o porquê de tanto sofrimento, de tanta dor, de tanta angústia.
Seu nome? Jó.
“Eu ainda estou revoltado e me queixo de Deus; não posso parar de gemer. Gostaria de saber onde encontrá-lo; gostaria de ir até o lugar onde ele está, para levar a ele a minha causa e apresentar todas as razões que tenho a meu favor.” Jó 23:1 e 2.
Muitas vezes, nos sentimos como Jó. Revoltados. Cansados. Achando que não merecemos passar pelo que estamos passando. Somos “bons” demais para tal situação. E queremos levar uma lista de queixas diante de Deus. Gostaríamos de perguntar-Lhe o porquê dessa situação.
E ai vem duas grandes lições. Primeiro, a resposta do amigo de Jó:
“Mas eu lhe digo que você não tem razão, pois Deus é maior do que as criaturas humanas.  Por que você acusa Deus, afirmando que ele não dá atenção às nossas queixas?  Deus fala de várias maneiras, porém nós não lhe damos atenção.” Jó 33:12-14
 1. Deus fala
E como fala! Ele fala de várias maneiras! Deus usa a Palavra dEle para falar com você. De diversas formas. Ele usa pessoas ao seu redor, o pastor de sua igreja, seus líderes, Ele usa músicas, sua família e se tudo isso não bastar, Ele sempre vai achar uma forma de falar ao seu coração. Ele vai usar um blog, um site, um cartaz dentro da sua igreja ou um adesivo com dizeres bíblicos, e sabe, quando você ler alguma mensagem em um desses, poderá pensar que é apenas uma coincidência, mas não existem coincidências para Deus.
 - Deus sempre fala, mas muitas vezes somos nós que não queremos ouvir. Não Lhe damos atenção. Sabe por que? Porque Ele não nos dá a resposta que queremos ouvir, e assim, continuamos achando que Ele está mudo.
 - Deus fala mesmo no silêncio. Quando você acha que Deus não te ouve; você já cansou de chegar até Ele e parece que Ele está tão distante. Ele está falando.
E no silêncio de Deus, Ele pode estar te falando duas coisas:
-Espere, aguarde, confie, descanse em Mim. Ou
- Você pode estar em algum pecado. E Ele até esta te mostrando isso, mas você finge que não vê. Ele está esperando que você corra até Ele para pedir perdão e se arrepender verdadeiramente.
 2.  Quem é você para questionar a Deus?
Quando Deus falou com Jó em meio a uma tempestade, sabe o que Ele responde?
As suas palavras só mostram a sua ignorância; quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria? Mostre agora que é valente e responda às perguntas que lhe vou fazer. Onde é que você estava quando criei o mundo? Se você é tão inteligente, explique isso.Você sabe quem resolveu qual seria o tamanho do mundo e quem foi que fez as medições? Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra? Quem foi que assentou a pedra principal do alicerce do mundo? Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria. Quando o Mar jorrou do ventre da terra, quem foi que fechou os portões para segurá-lo?  Fui eu que cobri o Mar com as nuvens e o envolvi com a escuridão. Marquei os seus limites e fechei com trancas as suas portas. E eu lhe disse: “Você chegará até este ponto e daqui não passará. As suas altas ondas pararão aqui.” Jó, alguma vez na sua vida você ordenou que viesse a madrugada e assim começasse um novo dia? Jó 38: 2-12 (Leia todo o capítulo)
E você? Acha que tem o direito de questionar a Deus? Seu poder, Seu tempo e Sua sabedoria?
No fim de tudo, Jó aprendeu a sua lição. E nos deixa uma das declarações mais lindas de toda a Bíblia.
”Antes eu Te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos.” Jó 42:5
Que esse também seja o desfecho de sua história.
Fonte: Guiame.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Há Esperança para os Não- Evangelizados?


Qual é a sorte daqueles que não tiveram oportunidade de ouvir de Jesus? Serão eles salvos ou perdidos?

Estas perguntas levam a outras questões importantes. Como se relaciona o cristianismo com outras religiões? É o cristianismo de fato único no gênero? Deviam cristãos ser missionários? Não é missão um conceito colonial?

Estes não são problemas novos. Eles têm sido ponderados e debatidos por séculos. Mas com o mundo se transformando em uma vila, com sua população ultrapassando cinco bilhões e com suas religiões se tornando a fé da vizinhança, o problema assume maior importância hoje do que em qualquer outro tempo. Nesta situação complexa, os cristãos precisam permanecer leais a seu Senhor e ao mesmo tempo achar respostas que satisfaçam suas próprias mentes e sejam razoáveis aos que não partilham de sua fé.

No curso dos anos, teólogos cristãos desenvolveram três respostas básicas às perguntas acima.1

Resposta 1: Restritivismo

O restritivismo mantém que todos os que não foram evangelizados estão perdidos. A menos que as pessoas ouçam a mensagem de Jesus e aceitem-na, não têm esperança. Esta tem sido a crença mais geral através da história cristã. Agostinho mantinha esta opinião, como também João Calvino. Muitos evangélicos modernos continuam a crer nela e pregá-la.2 Contudo, muitos cristãos hoje não aceitam esta posição.

A força desse conceito jaz em sua motivação poderosa a favor de missões. J. Hudson Taylor, o grande missionário britânico do último século, fundou sua sociedade missionária nesta base. Proclamando que milhões de chineses desciam à sepultura condenados à morte eterna, Taylor moveu milhares a dar de seu dinheiro, tempo e até a vida para o interior da China. Muitas sociedades missionárias do século 20 continuam a fazer o mesmo.

Os restritivistas acham apoio para sua posição em passagens bíblicas tais como João 3:36 ("Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus") e I João 5:12: ("Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.").

O restritivista tem um problema. Como pode alguém crer num Deus justo e amante se pessoas se perderão porque não tiveram oportunidade de ouvir as boas novas de Jesus, não por culpa deles?

Observando um filme sobre missionários, da British Broadcasting Corporation, fiquei ciente disto de um modo vívido. O cenário era uma clareira no matagal denso da Nova Guiné. Um jovem casal de missionários evangélicos estavam sentados juntos ao serem entrevistados.

Perguntas lhes foram feitas sobre seu trabalho com uma tribo nunca dantes alcançada por missionários cristãos. Tendo observado o entrevistador em ação anteriormente, eu podia adivinhar o que viria. Ele não me desapontou. Olhando diretamente para a jovem esposa, o repórter perguntou: "Crê você realmente que esta tribo estaria perdida eternamente se você não tivesse vindo ensinar-lhes sobre Jesus? Você há pouco declarou como é amável este povo. Por que faria Deus isto?"

A câmara enfocou seu rosto, que denotava agitação e incerteza. Claramente ela fora ensinada que a resposta deveria ser "sim", mas era tão difícil dizê-la e defendê-la em tal situação. Em desespero ela voltou-se para o marido que se esforçou para dar uma resposta. A entrevista continuou, mas o objetivo havia sido alcançado.

Resposta 2: Universalismo

O universalismo mantém que todos os religiosos sinceros serão salvos. A maior parte dos universalistas cristãos vê isto como sendo efetuado por obra e mérito de Jesus. Embora haja muitas explicações diferentes sobre como isto ocorre, uma coisa é certa: no fim todos os não-evan-gelizados -- mesmo os que agora são rebeldes -- serão salvos. Uma minoria dos universalistas crê que Deus salvará todos a despeito de suas escolhas. Um número maior mantém que Deus continuará trabalhando com as pessoas até todas finalmente se convencerem de que o caminho de Deus é o melhor.

O universalismo foi advogado na igreja primitiva pelos escritos de Origens. Caiu em desfavor e foi reavivado depois da Reforma. Desde 1800 vem ganhando força tanto entre protestantes como católicos romanos. Parte desse desenvolvimento resulta da repulsa que muitos cristãos sentem ante a posição restritivista. Proponentes bem conhecidos do século 20 incluem biblicistas britânicos como William Barclay e John A. T. Robinson, bem como o teólogo norte-americano Paul Tillich.

Entre os textos favoritos dos universalistas se encontram I Timóteo 4:10, em que Paulo fala de Deus que é "Salvador de todos os homens"; Tito 2:11: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens"; e João 12:32, em que Jesus declara: "E Eu quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim mesmo."

A força da posição universalista é seu conceito de Deus. Um Ser divino que no final salva a todos pode ser visto como amoroso e longânimo.

Por outro lado, os universalistas, se tomarem a Bíblia seriamente, têm dificuldade em explicar por que Jesus manda Seus seguidores levar Sua mensagem de salvação "até os confins da Terra" (Atos 1:8) e fazer "discípulos de todas as nações" (Mateus 28:19). Por que testemunhar se todos, em toda parte, serão salvos afinal?

Resposta 3: Inclusivismo

Entre os dois extremos do restritivismo e do universalismo está o inclusivismo, ou a "esperança mais ampla". Este conceito mantém que por causa daquilo que Deus fez mediante Jesus Cristo, todos os sinceros indagadores religiosos serão salvos. Se bem que Jesus seja a base da salvação, Ele pode salvar indagadores verdadeiros de outras religiões ou de nenhuma religião que nunca souberam dEle. O inclusivismo difere do universalismo pelo fato de que pessoas que não são indagadoras verdadeiras se perdem.

Presentemente o inclusivismo está ganhando aderentes, freqüentemente com prejuízo do restritivismo. João Wesley, o fundador do metodismo e C. S. Lewis, o popular escritor cristão, estão entre aqueles que apoiaram o inclusivismo.

Que crêem os inclusivistas sobre como a salvação se efetua? Alguns mantêm que Deus de algum modo dá a todos a oportunidade de ouvir de Jesus e tomar sua decisão. Um grupo admite uma evangelização especial efetuada depois da morte, enquanto outros vêem-na ocorrendo antes da morte. Ainda outro grupo crê que Deus não precisa evangelizar essa gente. Como Ele sabe todas as coisas, Ele pode simplesmente julgá-los na base de como teriam respondido se tivessem ouvido a mensagem.

Provavelmente o maior grupo sente que a sincera busca de Deus e fazer o que é correto é tudo que importa para que a salvação se realize. Todos desta opinião concordam que Deus pode salvar as pessoas mesmo sem contato com um missionário cristão de carne e osso.

Como base bíblica para sua posição, os inclusivistas freqüentemente utilizam textos usados por universalistas e até restritivistas, mas os interpretam diferentemente. Interpretariam "Salvador de todos os homens" como significando a acessibilidade da salvação para todos, e não a necessidade de salvação. Os textos usados pelos restritivistas falam da necessidade de "ter o Filho", ou "obedecer o Filho". Os inclusivistas compreendem estes textos como significando que os não-evangelizados poderiam obter a salvação sem explicitamente conhecer o nome ou a identidade de Jesus.

Os inclusivistas pretendem que podem defender a bondade de Deus. Embora alguns se percam é por sua própria escolha. Deus respeita sua escolha, não os forçando a viver no Céu.

Princípios importantes de avaliação

Quando estudamos essas várias opiniões, devemos ter em mente quatro princípios cruciais:

1. Cristãos sinceros e amantes da Bíblia estão em todos os três grupos. Devemos resistir à tentação de julgar aqueles que discordam de nosso ponto de vista como se fossem menos que cristãos. Advogados de quaisquer desses pontos de vista poderiam dar um extenso estudo bíblico em apoio de sua posição. Se a Bíblia fosse inteiramente clara sobre o assunto, provavelmente não haveria tanta variação. Por razões que só Deus sabe, as Escrituras não tratam deste tópico tão claramente como gostaríamos.

2. Cristãos deveriam manter a centralidade e soberania de Jesus. Cristãos deveriam tomar seriamente as palavras de Atos 4:12: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." Infelizmente, alguns conceitos extremos negam ou o poder de Jesus ou a posição única de Sua pessoa.

Muitos restritivistas parecem limitar o poder de Jesus. Ele pode, crêem eles, salvar apenas aqueles que podem ser alcançados por um missionário. Creio que o Cristo ressurreto, a única fonte de salvação, tenha com efeito a habilidade de salvar as pessoas por meios fora deste único método. Esforçando-se para tomar a Jesus seriamente como a fonte de salvação, restritivistas podem com efeito negar algo de Seu poder soberano. Alguns universalistas parecem negar a posição única de Jesus e sugerir que a salvação pode ser achada fora dEle. Dois autores modernos que advogam essa opinião são John Hick e Paul Knitter. Hick afirma: "Pode ser que uma [religião] facilita a libertação/salvação mais do que outras, mas se assim é, não é evidente à visão humana. Tanto quanto podemos dizer são todas igualmente produtivas da transição do eu para a realidade que podemos ver nos santos de todas as tradições."3

Creio que Jesus é único e que Ele é o único caminho para a salvação, mas também sinto que indagadores sinceros de outras religiões podem ser salvos. Gente que está perdida não precisa necessariamente saber nesta vida a fonte exata de sua salvação. Em suma, precisamos rejeitar a opinião que limita o poder de Jesus ou nega o lugar especial que as Escrituras lhe dão.

3. Os cristãos precisam manter um equilíbrio entre o amor e a justiça de Deus, e a ordem clara de testemunhar. A Bíblia repetidamente enfatiza o amor e a justiça de Deus como essencial para Seu caráter. Ela também encoraja os cristãos a ir e partilhar sua crença em Jesus com outros (ver Mateus 9:37-38; 28:16-20; Lucas 24:46-49; Romanos 10:13-17; Atos 1:8).

Prefiro chamar-me um inclusivista conservador. Tal posição parece mais próxima de um equilíbrio real entre o amor de Deus e a validade de missão. Tanto o restritivismo como o universalismo deixam de alcançar um tal equilíbrio.

Creio que Deus comumente salva pessoas mediante mensageiros humanos partilhando Suas boas novas. Também creio que Deus é imparcial e amante e não limitado pelo nosso fracasso de dar a mensagem. Ele lê o coração das pessoas e julga de acordo. Embora Jesus seja sempre a base da salvação de qualquer um, alguns que nunca ouviram Seu nome ainda podem ser salvos por Ele.

Esta ênfase equilibrada aparece nos escritos de Ellen White. De um lado, ela enfatiza que muitos estão perecendo por deixarmos de alcançá-los: "Multidões perecem por falta de ensino cristão. Ao pé de nossa porta e em terras estrangeiras, estão pagãos por instruir e salvar. Quando Deus... nos tem tão abundantemente dado um salvador conhecimento de Sua verdade, que desculpa teremos nós de permitir que ascendam aos Céus os clamores dos... ignorantes e perdidos?"4

Por outro lado, Ellen White indica claramente como alguns pagãos serão salvos: "Há, entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei escrita de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria. Suas obras testificam que o Espírito Santo lhes tocou o coração, e são reconhecidos como filhos de Deus."5

4. Um estudo cuidadoso mostra que às vezes outras questões são mais apropriadas do que a questão da "salvação". Não me interpretem mal. Creio que salvar os que estão sem o evangelho é muito importante. Cristãos bem informados deviam ter uma boa resposta para este problema. Mas também creio que em algumas situações, especialmente em que crentes podem partilhar sua fé livremente, outras questões são mais proveitosas: Como está Deus operando na vida desta pessoa? Que posso eu fazer para adiantar o processo? Como opera Deus em situações divergentes? Tais perguntas deixam a salvação nas mãos de Deus e nos levam a ver como podemos cooperar com Ele.

Nosso compromisso

Quando tudo é dito e feito, a evidência cristã devia centralizar-se em Jesus. Circunstâncias podem se tornar hostis, quando adeptos de outras religiões pensam que insinuamos que os cristãos são melhores do que os crentes de outras religiões. Esta certamente não é nossa pretensão. O que é especial acerca de cristãos é que Jesus é o único Deus-homem e o caminho único a Deus o Pai. Estas são boas novas que nada têm que ver com a bondade ou maldade de qualquer pessoa ou sistema religioso. Nossa tarefa principal é relatar esta história amável e persistentemente, e deixar que Deus decida sobre quem será salvo.

Nossa crença deve também preservar a centralidade da missão. Não estou tão preocupado com a sorte dos que não foram evangelizados como estou com nosso comprometimento de obedecer à ordem de Jesus de proclamar as boas novas a todos os povos. A igreja -- isto é, nós -- vive e morre sobre a base de nossa obediência a nossa missão.

Jon L. Dybdahl (Ph.D., Fuller Theological Seminary) é diretor do Instituto de Missão Mundial na Andrews University, Berrien Springs, Michigan, E.U.A.

Notas e Referências

  1. Para um excelente resumo das posições principais, ver John Sanders, No Other Name: An Investigation Into the Destiny of the Unevangelized (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 1992).

  2. Uma pesquisa de 5.000 evangélicos que freqüentaram a Urbana Mission Conference de 1975 mostrou que 37 por cento podiam ser classificados como restritivistas.

  3. John Hick, Problems of Religious Pluralism (New York: St. Martin's Press, 1985), págs. 86-87.

  4. Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), pág. 288.

  5. White, O Desejado de Todas as Nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), pág. 638.

Quando é que os dinossauros viveram?


Os evolucionistas afirmam que os dinossauros viveram há milhões de anos. Mas é importante perceber que quando eles encontram um osso de dinossauro, este não vem com um rótulo atrás a dizer a sua data! Os evolucionistas obtém as datas através de métodos de datação indirecta que outros cientistas põem em questão. Além disso, há muita evidência contra os milhões de anos.14

Será que Deus nos diz quando Ele fez o Tyrannosaurus Rex? Muitos dirão que não. Mas a Bíblia diz que Deus fez todas as coisas em seis dias normais. Ele fez os animais terrestres, incluindo os dinossauros, no sexto dia (Génesis 1:24-25). Então eles têm cerca de 6000 anos – a data aproximada da Criação que se obtém somando os anos referidos na Bíblia.15 Se o T. rex era um animal terrestre e Deus fez todos os animais terrestres no sexto Dia, podemos concluir que Deus fez o T. rex no sexto Dia!

Para além disso, na Bíblia vemos que não havia morte, derrame de sangue, doença ou sofrimento antes do pecado.16 Se alguém toma o texto de Génesis até Apocalipse consistentemente, interpretando a Escritura com a Escritura, percebe que a morte e o derrame de sangue, tanto do homem como dos animais vieram ao mundo somente depois de Adão ter pecado. A primeira morte de um animal ocorreu quando Deus sacrificou um no Jardim para vestir Adão e Eva com a sua pele (Génesis 3:21). Esta foi também a imagem da expiação – antecipando o sangue de Cristo que viria a ser derramado por nós. Portanto, não poderia haver ossos de animais mortos antes do pecado – isto anularia o Evangelho.

Isto significa que os dinossauros devem ter morrido depois do pecado entrar no mundo e não antes. Assim, os ossos dos dinossauros não poderiam ter milhões de anos, porque Adão viveu somente há alguns milhares de anos. 
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A Bíblia menciona os dinossauros?

O Dízimo, a Casa do Tesouro e a IASD

Quando se trata da devolução do dízimo, a “casa do tesouro” [Mal. 3:10] é a Associação local ou a igreja local? Alguns creem que a casa do tesouro é a igreja local, enquanto a igreja mundial considera a associação/missão como depositária dos dízimos e ofertas. Qual das duas proposições é a bíblica? Infelizmente a Bíblia não oferece uma resposta clara. Ao se rever a aplicação do princípio da casa do tesouro no tempo do antigo Israel, podemos avaliar melhor qual é o tipo de prática que o Israel moderno deve seguir. 

A Casa do Tesouro no Antigo Testamento A mais antiga referência sobre o assunto diz respeito à devolução do dízimo de Abraão ao sumo sacerdote Melquisedeque. (Gên. 14:20) Neste caso, Abraão considerou que Melquisedeque era a casa do tesouro. Antes da travessia do Rio Jordão, os israelitas foram instruídos pelo Senhor a devolver todos os dízimos a Ele (Lev. 27:30, 32) e Ele daria aos filhos de Levi “todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. (Núm. 18:21) Os próprios levitas também foram instruídos a dizimar (v. 28)”. Após a conquista de Canaã, dado o fato de que os levitas não receberam “herança quando a terra foi dividida entre as tribos, nem possuíam “renda própria” (Núm. 18:20), passaram a morar em áreas dispersas, geralmente em 48 cidades especialmente designadas para eles. (Núm. 35:6) Logo após a travessia do Jordão, os israelitas armaram o tabernáculo em Gilgal, e mais tarde em Siquém, Siló, Nobe e Gibeom. Todos os homens israelitas eram convocados a se reunir em um desses lugares para adorar pelo menos três vezes em festas anuais (Êxo. 23: 17) e eram instruídos a trazer ofertas consigo pois ninguém deveria se apresentar de mãos vazias perante o Senhor (v. 15). Os sacrifícios poderiam ser oferecidos somente nos locais designados por Deus. (Deut. 12:11) Os que consideram a igreja local como casa do tesouro podem argumentar citando Deuteronômio 14:22-29. Tal posição é vista pelos eruditos judeus como o “segundo dízimo” [1]. Ellen White concorda com tal interpretação considerando que assim como havia muitos sábados cerimoniais mas apenas um único Sábado santificado semanalmente, assim também havia outros dízimos junto com o dízimo sagrado usado apenas para o sustento dos levitas. [2] 

Período da monarquia Nos primeiros anos do seu reinado, Davi trouxe a arca sagrada para Jerusalém (II Sam. 6) e, posteriormente, seu filho Salomão construiu um belo templo que se tornou um local permanente para a recepção de dízimos e ofertas (I Reis 6). Com o passar do tempo, a prática de devolver dízimos e ofertas às 48 cidades designadas aos levitas foi interrompida. Parece que todos os israelitas passaram a devolver os dízimos e as ofertas diretamente à tesouraria do templo. Observe a prática em voga durante o reinado de Ezequias: “Além disso ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e levitas para que pudessem dedicar-se à lei do Senhor. Logo que se divulgou essa ordem, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias do cereal, do vinho, do azeite, do mel, e de todo produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.  Os filhos de Israel e Judá que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas, e dízimos das cousas que foram consagradas ao Senhor seu Deus; e fizeram montões e montões. No terceiro mês começaram a fazer os primeiros montões; e no sétimo mês acabaram. Vindo pois Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel. Perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerta daqueles montões. Então o sumo sacerdote Azarias, da casa de Zadoque, lhe respondeu: desde que se começou a trazer à casa do Senhor estas ofertas, temos comido e nos temos fartado delas, e ainda há sobra em abundância; porque o Senhor abençoou ao seu povo, e esta grande quantidade é o que sobra. Então ordenou Ezequias que se preparassem depósitos na casa do Senhor. Uma vez preparados, recolheram neles fielmente as ofertas, os dízimos e as cousas consagradas”. (II Crô. 31:4-12) Esta passagem sugere que depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades especialmente designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam como cidades durante o período dos juízes. Naquele momento, sob condições diferentes, era mais oportuno devolver os dízimos e ofertas diretamente ao Templo em Jerusalém. 

Cativeiro pós-babilônico Após o cativeiro babilônico, sob a liderança reformatória de Neemias, o sistema de remessa e devolução dos dízimos foi restaurado conforme a prática no passado. “O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite”. (Ne. 10:38,39) [3] “Ainda no mesmo dia se nomearam homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos para ajuntarem nelas, das cidades, as porções designadas pela lei para os sacerdotes e para os levitas; pois Judá estava alegre, porque os sacerdotes e os levitas ministravam ali”. (Ne. 12:44) Mais tarde, entre as duas gestões de Neemias como governador, as pessoas caíram em apostasia e pararam de devolver o dízimo; por isso, Neemias protestou contra os líderes e o povo por negligenciarem a casa de Deus (Ne. 13:11). Eles se arrependeram e reinstauraram o sistema do dízimo (verso 12). Foi durante esse tempo que Deus, através do profeta Malaquias, convocou Seu povo para uma reforma tanto no estilo de vida individual como corporativo. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. (Mal. 3:8) Naquele momento, sob condições diferentes, era mais oportuno devolver os dízimos e ofertas diretamente ao Templo em Jerusalém. Então, segue-se a ordem de Deus e a promessa: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.(v.10). Observe as palavras “casa do tesouro” e “minha casa”, ambas referem-se ao mesmo lugar.Onde era então a casa do tesouro? Obviamente no templo de Jerusalém. A estocada das palavras de Malaquias e a compreensão do povo a respeito delas era clara. Ambas compreendiam a palavra “casa do tesouro” como uma referência ao santuário, o Templo em Jerusalém. Pode haver alguma validade no argumento de que a remessa local dos dízimos aos levitas ocorria em pequenas vilas e cidades em determinadas épocas no passado; contudo, no tempo de Neemias e Malaquias, compreendia-se inequivocamente que o texto de Malaquias referia-se ao Templo em Jerusalém como a casa do tesouro. 

A prática do Novo Testamento Apenas 11 passagens no Novo Testamento referem-se ao dízimo e nenhuma delas contém alguma informação sobre a casa do tesouro. Assim, não temos dados suficientes para afirmar como os crentes desse período praticavam o princípio da “casa do tesouro”. O Novo Testamento nos afirma, de fato, que Paulo coletava fundos de algumas congregações para auxiliar os crentes pobres em Jerusalém que passavam fome (II Cor. 8:19). Afora alguns poucos exemplos sobre ofertas, não há informações sobre a coleta do dízimo e desse modo, o que nos resta é confiar no Antigo Testamento para compreender o significado de “casa do tesouro” e sua utilização. 

Uso denominacional [IASD] Dois anos antes da organização da Associação Geral, um pequeno grupo de líderes e crentes reuniram-se em Battle Creek, de 26 a 29 de abril de 1861, para estruturar e organizar a editora. Antes desse encontro, muitos membros sentiam que era tempo de considerar também a organização oficial da denominação. (Havia muitos que se opunham à organização formal da igreja) Portanto, durante a reunião, votou-se que nove pastores presentes escrevessem um artigo para a  Review and Herald sobre aquele tema. O resultado foi um documento cuidadosamente preparado, intitulado “Organização”, assinado por J. H. Waggoner, José Bates, Tiago White, J. B. Frisbie, J.N. Loughborough, M.E. Cornell, E.W. Shortridge, Moses Hull e John Byington. Desde então, os princípios básicos que têm guiado a denominação encontram-se nesse documento. Os autores propuseram (1) uma organização mais completa das igrejas locais; (2) organização adequada de associações por Estado ou regiões”, que asseguraria as credenciais do ministério; e (3) e a união de “associações gerais” “plenamente credenciadas” como representantes da vontade das igrejas. O artigo foi publicado na  Review and Herald, na edição de 11 de junho de 1861. A igreja local deveria nomear anciãos e diáconos. Em nível estadual, seria atribuição da Associação autorizar a licença de ministros para a pregação, pagar-lhes o salário, manter em seu poder os documentos das propriedades da igreja e  receber o dízimo. A associação geral devia ser uma assembléia de delegados de todas as associações estaduais e refletir a vontade e o pensamento de todas as igrejas locais. Em outubro de 1861 a primeira Associação da futura Igreja Adventista do Sétimo Dia foi organizada – a Associação de Michigan. Uma dos primeiros itens foi fixar e prover um salário para os pastores daquela associação. Credenciais que deveriam ser renovadas anualmente também foram expedidas e os recursos financeiros vieram dos membros das igrejas que compunham a nova associação. Tal resolução, na essência, teve o efeito prático de fazer da associação a casa do tesouro. Dois anos mais tarde, em 1863, A Associação Geral foi organizada formalmente e na mesma reunião um modelo de constituição para as associações estaduais foi preparado e recomendado aos delegados presentes. O Artigo III da constituição dizia que os recursos deveriam ser obtidos através de um plano de Benevolência Sistemática e outras doações e relatados regularmente ao tesoureiro da associação. Esse artigo nos informa que nossos pioneiros pretendiam que os membros das igrejas constituintes da associação local deveriam ser a fonte de recursos; portanto, o dízimo e as ofertas formariam a base financeira da associação e seriam utilizados para apoiar a obra ministerial/evangélica. A obra da Associação Geral foi primeiro financiada por remessas irregulares de verbas das associações. Em 1878, porém, a comissão administrativa da Associação Geral recomendou que as associações pagassem um dízimo de sua renda a ela. Mais tarde, quando as associações-uniões foram organizadas em 1901, as associações pagavam um dízimo de sua renda às uniões que, por sua vez, pagavam um dízimo à Associação Geral. [4] Deve-se observar que as igrejas locais não empregavam nem pagavam os ministros; tampouco autorizava suas licenças ou credenciais. As associações assumiam tais responsabilidades. Hoje, as igrejas locais não são entidades legais, mas as associações sim. As igrejas unem-se para formar uma associação/missão que serve às suas necessidades como uma corporação legalmente reconhecida para empregar e supervisionar o ministério, pagar os salários dos obreiros e coletar dízimos e ofertas das igrejas para apoiar empreendimentos evangelísticos. As igrejas locais, não tendo status legal, delegam à associação local a responsabilidade de empregar pastores individualmente. No presente, igrejas locais recém-organizadas são aceitas na “irmandade de igrejas” na associação local com base nas mesmas condições. Isso é feito regularmente nas chamadas reuniões distritais Como Ellen White compreendia o assunto 

Como Ellen White entendia a expressão “casa do tesouro?” Muito pouco pode ser encontrado em seus escritos sobre o princípio da "casa do tesouro" simplesmente porque isso não era um problema para ela. No entanto, note o que escreveu: “Se nossas igrejas assumirem sua posição ao lado da palavra do Senhor e forem fiéis na devolução do dízimo ao Seu tesouro, mais trabalhadores serão incentivados a assumir a obra ministerial.” [5] O contexto sugere claramente que por “tesouro” ela entende a associação local. Menção deve ser feita ao tempo em que o Dr. Kellogg devolvia à associação local o dízimo dos obreiros do sanatório e estava considerando interromper essa prática. A Sra. White ficou tremendamente aborrecida por isso. “Para ele, separar o dízimo do tesouro”, ela escreveu, “seria uma necessidade que me muito me apavora”. [6]

Vantagens de ter a Associação como Casa do Tesouro Sugerir que a igreja local se torne a casa do tesouro é possível, mas a que preço? Como sabemos, isso romperia seriamente a estrutura organizacional e o governo da denominação. Destruiria, na pior das hipóteses, um dos sistemas financeiros mais notáveis da igreja praticado por mais de um século e meio. O programa missionário mundial, como o conhecemos, pararia de funcionar. Somos gratos porque o Senhor guiou os líderes adventistas pioneiros no estabelecimento de um sistema financeiro para a igreja. Ao adotar o conceito de associação local como casa do tesouro, um pequeno grupo de crentes estabeleceu o alicerce necessário para apoiar o desenvolvimento miraculoso de nossa igreja em um dos movimentos missionários mundiais mais notáveis na atualidade. Baseia-se no princípio bíblico de devolver um dízimo fiel e designar a associação local como a casa do tesouro. Ellen White jamais discordou desse procedimento, uma prática que a seguiu paralelamente cerca de 50 anos do seu ministério. A Srª White defendia o princípio de designar a associação local como a casa do tesouro. Se isso estivesse moralmente errado, certamente ela teria muito a dizer para consertar o erro, mas este não é o caso. 

Conclusão Nossa discussão leva-nos às seguintes conclusões: 
1. A Bíblia ensina que o dízimo deve ser devolvido à casa do tesouro. 
2. A prática de remessa do dízimo sempre envolvia ou a casa do tesouro do tabernáculo ou a casa do tesouro do Templo em Jerusalém. 
3. No Antigo Testamento a localização da casa do tesouro nem sempre era permanente, porque o tabernáculo movia-se de um lugar para o outro até se estabelecer permanentemente em Jerusalém. 
4. No lugar da casa do tesouro do Templo em Jerusalém, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, em assembléia geral, decidiu a localização da casa do tesouro. 
5. Decisões tomadas por nossos pioneiros designam a associação local como a casa do tesouro de acordo com a vontade de Deus. Nenhuma mensagem inspirada veio de Ellen White para contrariar tal decisão. O que de fato ela escreveu foi para que os membros obedecessem à voz da igreja porque Cristo delegou à Sua igreja o direito de decisão. [7]
6. Não há proibição na Escritura para designar a associação ou a igreja local como a casa do tesouro, e a 
partir da organização formal da Igreja Adventista, a associação local foi designada como a casa do tesouro. 

Referências: 
1. Veja “Tithe in Rabbinical Literature”, Jewish Encyclopedia.
2. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 530. Deuteronômio 14:28 indica que havia um “terceiro dízimo”. 3. Esses versos dão a impressão de que o único dízimo trazido a Jerusalém era o dízimo levítico e que o restante era depositado em vilas locais. Entretanto, Neemias 12:44 não parece tão claro como gostaríamos, pois o significado não é exato. “As porções designadas para os sacerdotes e para os levitas” foram trazidas ao Templo. Essas porções incluíam o dízimo, conforme o verso 47 sugere: “Todo o Israel, nos dia de Zorobabel, e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e consagrava as cousas destinadas aos levitas, e os levitas as destinadas aos filhos de Arão”.Todos esses dízimos eram armazenados no templo. Talvez Neemias 10:38 esteja simplesmente dizendo que os levitas trouxeram seu próprio dízimo dos dízimos ao templo, e as pessoas traziam o seu aos depósitos locais nas vilas. A outra passagem indica que todos os dízimos eram levados para serem armazenados em Jerusalém. 
4. A informação dos seis parágrafos precedentes foi extraída de “Organization, Development of, in the Seventh-day Adventist Church” e “Tithe”, Seventh-day Adventist Encyclopedia (Hagerstown, Md.: Review and Herald Pub. Assn., 1996), vol. 11, pp. 258-270, 778-780. 
5. Ellen G. White, Testimonies for the Church (Mountain View, Calif.: Pacific Press Pub. Assn., 1948), vol. 9, p. 249. 
6. Ellen G. White, Manuscript Releases, vol. 7, p. 366. 
7. Veja “The Unity of the Church”, Bible Echo, setembro de 1888.

Fonte: Centro White. Revisão ortográfica e edição por Hendrickson Rogers

10 RAZÕES POR QUE A “LEI DE CRISTO” E A “LEI DE DEUS” SÃO UMA SÓ E A MESMA

Azenilto G Brito
Disse Jesus: “Eu o Pai somos um” (João 10:30)
1 – Porque não há qualquer evidência bíblica de que haja uma “lei de Cristo” que tenha tomado o lugar da “lei de Deus” e os que fazem essa interpretação simplesmente partem de inferências e hipóteses indemonstráveis.
Obs.: Uma interpretação popular e comum é de que agora o cristão seria regido por uma “lei de amor”, segundo Cristo ensinou como “novos mandamentos” (Mat. 22:36-40). Só que basta comparar tais textos com Deuteronômio 6:5 Levítico 19:18 para ver que Ele apenas reitera o que Moisés já havia dito. Claro, as leis de Deus SEMPRE tiveram por base o duplo princípio de “amor a Deus” e “amor ao próximo”.
2 –Porque Paulo se refere à “lei de Deus” de forma normal, dizendo que com a mente a servia e que tem prazer nela, e a conserva na mente, e que a “inclinação da carne” não está sujeita à lei de Deus, etc. (Rom. 7:22, 25; 8:7 e 8). Ele ainda fala em “lei de Deus”, “mandamentos de Deus”, coisas que já teriam sido ultrapassadas na interpretação antinomista e semi-antinomista, e emprega o tempo verbal presente o tempo todo nas passagens citadas.
Obs.: Pela tortuosa interpretação dos antinomistas e semi-antinomistas, ele devia concentrar-se em falar somente em “lei de Cristo” daí em diante, e ao falar em “lei de Deus” devia indicar isso pelo uso do pretérito, não do tempo verbal presente.
3 – Porque Paulo enumera normalmente os mandamentos do Decálogo (“lei de Deus”) indicando-os aos cristãos de Roma como devendo ser obedecidos segundo o princípio do “amor”, em vez de falar em mandamentos da “lei de Cristo” (Rom. 13:8-10). No vs. 9 ele mostra que está tomando a parte pelo todo ao dizer que “se houver qualquer outro mandamento. . .” Ele sabia haver não “outro”, mas “outros”.
Obs.:  Paulo certamente não julgou necessário citar um por um dos mandamentos, pois o seu objetivo nessa passagem não é “revalidar” mandamentos, tornando-os vigentes aos cristãos.
4 – Porque Paulo lembra aos crentes de Éfeso mandamentos do Decálogo (citando especificamente o 5o., 8o., 9o. e 10o. mandamentos— Efé. 6:1-3; 4:25-31) como sendo ainda válidos e vigentes.
Obs.: Ele devia apelar-lhes para respeitarem os mesmos princípios segundo um código diferente, que seria a “lei de Cristo”, caso as interpretações erradas referidas tivessem fundamento.
5 – Porque Paulo fala que importa agora obedecer os “mandamentos de Deus”, e não “os mandamentos de Cristo” (1 Cor. 7:19).
Obs.: Para ver o que os leitores contemporâneos de Paulo entendiam com esta linguagem de “mandamentos de Deus” basta ler Romanos 7:7-13 e claramente se percebe que são os mandamentos do Decálogo TAMBÉM. Claro que isso ainda inclui outros deveres, como “pregar o evangelho a todo o mundo”.
6 –Porque João fala da “lei de Deus” e da “lei de Cristo” intercambiavelmente em suas várias epístolas (ver 1 João 2:7; 3:21-24; 4:7-12, 21).
Obs.: Ele não deixa a minima pista de que haja qualquer contraste entre ambas.
7 – Porque João no Apocalipse diz claramente que os fiéis filhos de Deus se caracterizam como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 14:12), em vez de falar dos que “guardam os mandamentos de Cristo”.
Obs.: Claro, são os mesmos, não havendo essa dicotomia artificial que se quer criar entre “mandamentos de Cristo” e “mandamentos de Deus” (ou “lei de Cristo/lei de Deus”).
8 –Porque em Hebreus 8:6-10, ao falar da passagem do Velho para o Novo Concerto, esta importante passagem trata das “Minhas leis” (de Deus), que são escritas nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto [Novo Testamento], e não “leis de Cristo”?
Obs.: Este tópico é importantíssimo pois mostra como no Novo Testamento o cristão terá a “lei de Deus” escrita nos seus corações e mentes, e é aquela que Paulo mesmo ilustrou como estando nos corações de carne dos que são de Cristo (2a. Cor. 3:2-6). Ele usa a mesma ilustração de Ezequiel 36:26, 27, e certamente ao tratar de “tábuas de pedra/tábuas de carne” tinha em mente o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne dos corações. Do contrário, nem faria sentido ele usar a mesma metáfora de Ezequiel que, certamente, tinha em mente 10 preceitos das tábuas de pedra, não somente 9.
9 – Porque Tiago menciona os mandamentos do Decálogo (que seria a “lei de Deus”) como normativos aos cristãos, em vez de concentrar-se em falar em “lei de Cristo” (Tiago 2:10-12).
Obs.: Alguns entendem às avessas as palavras de Tiago, pensando que ele está dizendo que já que ninguém obedece plenamente os mandamentos, pois se tropeça num, falhou em todos, então ficamos dispensados dos mesmos. É exatamente o contrário, pois o que Tiago diz é reflexo do que Cristo disse em Mateus 5:48: “Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. E lembremo-nos que quando Tiago escreveu sua epístola, ele e seus leitores primários sabiam que a parte cerimonial da lei já não mais valia.
10 – Porque João, num contexto em que fala intercambiavelmente de Deus e de Cristo, quando definindo o pecado diz que é “transgressão da lei” (1 João 3:4), não especificando falar em “lei de Cristo”?
Obs.: Esta definição bíblica de pecado é curiosamente evitada pelos da linha semi- ou neo-antinomista dispensacionalista. Parece que não gostam nem um pouco do texto como aparece em inúmeras versões internacionais, definindo pecado como “transgressão da lei”. De que lei seria pecado uma transgressão? Da lei da oferta e da procura? Da lei do menor esforço? Da lei da gravidade? Quem souber responder estas perguntas saberá o que está mesmo sendo dito pelo Apóstolo de Cristo.

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