quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Condições Antidiluvianas

 A Perfeição Física de Adão e Eva — Ao sair Adão das mãos do Criador era de nobre estatura e perfeita simetria. Tinha mais de duas vezes o tamanho dos homens que hoje vivem sobre a Terra, e era bem proporcionado. Eva não era tão alta quanto Adão. Sua cabeça alcançava pouco acima dos seus ombros. Ela, também, era nobre, perfeita em simetria e cheia de beleza. 3 SG, pág. 34 (1 SP, pág. 25).
A Aparência Física de Adão e Eva — Ao sair Adão das mãos do Criador, era de nobre estatura e perfeita simetria. Sua cútis não era branca ou pálida, mas rosada, reluzindo com a rica coloração da saúde. Tinha mais de duas vezes o tamanho dos homens que hoje vivem sobre a Terra. Eva não era tão alta quanto Adão, mas também, era nobre, perfeita em simetria e cheia de beleza. PP, pág. 45.
O Mundo Antediluviano Mostrava Poucos Sinais de Decadência — Naquele tempo quando Noé pregou o mundo mostrava lentamente os primeiros sinais de decadência. Tudo na natureza era belo e majestoso. As grandes árvores, altas montanhas, os sinais de que Deus tinha o controle nos céus, pareciam tão grandes e imponentes para as pessoas que elas recusavam-se a acreditar que a Terra seria destruída. ST 10 de Abril de 1901.
Sete Assemelhava-se Mais a Adão do que Caim ou Abel; Aparências do Mundo Antediluviano — Sete era de estatura mais nobre do que Caim ou Abel, e parecia-se muito mais com Adão do que os demais filhos …
Aqueles que no princípio honravam e temiam ofender a Deus, sentiram primeiramente a maldição, mas levemente; enquanto os que se voltaram contra Deus e se rebelaram contra sua autoridade, sentiram fortemente os efeitos da maldição, especialmente no que se refere à estatura e à nobreza da forma …
A raça humana, que vivia na época, era de grande estatura e possuía força grandiosa. As árvores sobrepujavam em tamanho, beleza e proporção perfeita, superando tudo que qualquer mortal já tenha visto; sua madeira era de belo veio e dura substância, assemelhando-se em muito à pedra. Isso requeria muito mais tempo e trabalho, mesmo daquela raça poderosa, no preparo das vigas para a construção, do que se exige hoje, nesta época degenerada, para preparar as árvores que crescem sobre a Terra, mesmo com a força inferior que o homem possui atualmente. Essas árvores eram de grande durabilidade, e não experimentariam a decadência por muitos anos. 3 SG, págs. 60-61 (1 SP, págs. 65-67).
A Estatura Gigantesca dos Antediluvianos — Na primeira ressurreição, todos saem com imortal frescor, mas na segunda, os indícios da maldição são visíveis em todos. Sairão da mesma forma como foram para a sepultura. Aqueles que viveram antes do dilúvio ressuscitarão com sua estatura gigante, mais de duas vezes mais altos do que os homens que agora vivem na Terra, e bem proporcionados. As gerações pós-diluvianas são menores em estatura. 3 SG, pág. 84.
O Declínio em Estatura após o Dilúvio — Logo após o dilúvio, o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. Havia uma classe de animais muito grandes que pereceram no dilúvio. Deus sabia que a força do homem diminuiria, e esses enormes animais não poderiam ser controlados por homens frágeis. 4 SG, pág. 121.
Libertinagem entre os Antediluvianos — Este [Gen. 6:5, 11-13] é o testemunho inspirado a respeito do estado da sociedade nos dias de Noé uma descrição detalhada da geração que pereceu nas águas do dilúvio. “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra”, e que “encheu-se a Terra de violência”. O temor a Deus tinha quase desaparecido dos corações dos filhos dos homens. A libertinagem predominava, e quase todo o tipo de pecado era praticado. A maldade humana era aberta e ousada, e o lamento dos oprimidos alcançava os Céus. A justiça estava esmagada até o pó. Os fortes não somente usurpavam os direitos dos fracos, mas forçavam-nos a cometer atos de violência e crimes.
A maldade do homem era grande, mas ainda não era tudo. “Toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente”. Os propósitos e desejos do coração corrompiam-se dia a dia.
Desenvolvimento Lento e Constante dos Antediluvianos, Suas Mentes de Elevada Ordem — Muitos se vangloriam que nesta época iluminista os homens são superiores, em conhecimento e talento, aos antediluvianos; mas estes que assim pensam não estimam exatamente o potencial físico e mental daquela raça de longa vida. Naqueles tempos primitivos, o crescimento era lento e constante. Os homens, como nos dias de hoje, não alcançavam a maturidade tão cedo, nem suas forças se esvaíam tão rapidamente. Seu intelecto era de uma ordem elevada, forte e claro. Tivessem esses homens, com suas raras capacidades para planejar e executar, se dedicado ao serviço de Deus e teriam feito do nome de seu Criador um louvor na Terra e correspondido ao propósito pelo qual Ele lhes dera a vida. Eles, porém, deixaram de fazer isto. “Toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a Terra”. Havia muitos gigantes, homens de grande estatura e força, afamados por sua sabedoria, hábeis ao imaginar as mais artificiosas e maravilhosas obras; sua culpa, porém, ao dar rédeas soltas à iniquidade, estava em proporção com sua perícia e habilidade mentais.
Os Antediluvianos Faziam Templos de Árvores; Ouro e Prata Eram Abundantes — Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição, fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Eles possuíam muitas árvores de grande variedade e quase sem limite; mas dessas árvores fizeram templos, onde mostravam cenas de prazer e maldade. Havia ouro, prata e pedras preciosas em abundância, mas usaram estes tão somente para satisfazer os desejos de seu orgulhoso coração.
A Condição Descrente e Hedonista da Sociedade Antediluviana — Os pecadores não podiam negar a existência de Deus, mas se alegravam em saber que não havia Deus para testemunhar seus atos e chamá-los a prestar contas. Eles se deleitavam em tirá-Lo de suas mentes. As crianças não eram ensinadas a temerem e reverenciarem seu Criador. Cresciam livres em seus desejos e destituídas de princípio ou consciência. Suas mentes estavam concentradas em encontrar meios de competir entre si nos prazeres e vícios; elas nem mesmo buscavam ou se preocupavam com um Céu além deste mundo.
Poucos com Fé — O mundo inteiro ainda não havia se corrompido. Havia umas poucas testemunhas fiéis de Deus. Matusalém, Enoque, Noé e muitos outros, trabalhavam para conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus e conter a onda dos males morais. Declarou que Seu Espírito não contenderia para sempre com a raça decaída, mas que sua provação duraria cento e vinte anos. Se não cessassem de poluir com seus pecados o mundo e os seus ricos tesouros, Ele os eliminaria de Sua criação. Os fervorosos ministros da justiça deram a mensagem de advertência, mas ela não foi atendida e a pregação de Noé e de seus coobreiros cada vez menos impressionava os corações. Muitos, até mesmo os adoradores de Deus, não tinham poder moral suficiente para se colocar contra as influências corruptas daquele tempo, e eram atraídos para o pecado pelas tentações fascinantes que constantemente apresentavam-se diante deles.
Vegetação Antediluviana Destruída — Mas finalmente, a paciência de Deus se esgotou. Pela sua obstinada resistência às reprovações da consciência e às advertências dos mensageiros de Deus, aquela geração encheu a medida de sua iniquidade e se tornou madura para a destruição. Porque a humanidade estava pervertendo seus dons, Deus destruiria as coisas com que Se deleitara em abençoá-los; devastaria os animais do campo e a rica vegetação que fornecia tão abundante provisão de alimento, e transformaria a formosa Terra em um vasto cenário de desolação e ruína. E o homem culpado pereceria completamente na destruição do mundo o qual ele havia dedicado suas afeições. BEcho, julho de 1887.
Várias Reações dos Antediluvianos à Mensagem de Noé — A mensagem dada por Noé, a construção daquele estranho barco, estimulou perguntas, justamente como Deus havia planejado, e instigou a curiosidade das pessoas. Multidões vinham de todas as partes do mundo para ver a estranha e maravilhosa estrutura e ouvir a mensagem de condenação e a promessa de libertação … Quando a voz de Noé se ergueu, advertindo que Deus viria julgar o mundo por causa da maldade dos homens, grande oposição manifestou-se contra as palavras do mensageiro. Porém, a oposição não foi total, porque alguns acreditaram na mensagem de Noé e zelosamente repetiam a advertência. Mas, os homens considerados sábios foram procurados e apressados para que apresentassem argumentos através dos quais a mensagem de Noé pudesse ser contestada …
Os homens sábios do tempo de Noé se uniram contra a vontade e o propósito de Deus e desprezaram a mensagem e o mensageiro que Ele enviara … Era verdade que Noé não podia contrariar as suas filosofias ou refutar as reivindicações da assim chamada ciência, mas ele poderia proclamar a Palavra de Deus. Ele sabia que ela continha a sabedoria infinita do Criador, e, como ele a apregoava em todos os lugares, ela não perdeu nenhum pouco de sua força e confiabilidade pelo fato de os homens do mundo o trataram com escárnio e desprezo. ST, 18 de abril de 1895.
Nem Todos os Antediluvianos que Rejeitaram a Mensagem Eram Idólatras — Por causa de sua santa integridade e obediência incondicional aos comandos de Deus, ele [Noé] foi considerado singular, tornando-se, por isso, objeto de desprezo e escárnio ao responder às reivindicações de Deus sem nenhuma dúvida. Que contraste com a incredulidade prevalecente e o desrespeito universal de Sua lei!
Noé foi testado e tentado diretamente e ainda preservou sua integridade em face do mundo — tudo, tudo estava contra ele. Assim será quando o Filho de Homem for revelado. Os salvos serão poucos, como é representado por Noé e sua família. O mundo devia ter acreditado nas advertências. O Espírito de Deus esforçava-se para conduzi-los à fé e à obediência, mas seus maus corações se desviaram das orientações divinas e resistiram aos rogos de amor infinito. Continuavam seus caminhos vazios, como de costume, comendo, bebendo, plantando e construindo, até aquele dia em que Noé entrou na arca.
Os homens nos dias de Noé não eram todos idólatras, mas em sua idolatria eles professavam conhecer Deus. Nas imagens que haviam criado, seu plano era representar a Deus perante o mundo. A classe que professava conhecer Deus era daqueles que lideravam a rejeição ao apelo de Noé e por cuja influência levaram outros a rejeitá-lo.
Todos passam por tempos de provação e tribulação. Enquanto Noé estava advertindo os habitantes do mundo sobre a destruição vindoura, era a oportunidade que o povo tinha de aceitar a verdade. Mas Satanás tinha o controle da mente dos homens. Eles trocaram a luz e a verdade pela escuridão e erro. Para eles, Noé parecia um fanático. Em vez de humilhar o coração perante Deus, continuaram na desobediência e impiedade, como se Deus não lhes houvera falado por meio de Seu servo. Mas Noé permanecia semelhante a uma rocha em meio à tempestade. Rodeado pelo desdém e ridículo popular, distinguia-se por sua santa integridade e fidelidade inabaláveis. Firmou-se em meio às zombarias e aos escárnios do mundo como uma testemunha inflexível diante de Deus quando sua mansidão e retidão resplandeciam em contraste ao crime, às intrigas e à violência que o rodeavam.
Pelo Fato de Que as Estações Antediluvianas Eram Regulares, Muitos Concluíram que o Dilúvio era Impossível — Noé estava ligado a Deus, e isso tornava-o forte, na força do poder infinito. Por cento e vinte anos sua voz solene soou aos ouvidos daquela geração, com referência a acontecimentos que, tanto quanto poderia julgar a sabedoria humana, eram impossíveis. O mundo antediluviano raciocinava que durante séculos as leis da natureza tinham estado fixas. As estações, periódicas, tinham vindo em sua ordem. Até ali nunca havia caído a chuva; a Terra era regada por uma neblina ou orvalho, fazendo a vegetação florescer. Os rios e riachos jamais haviam passado os seus limites, mas com segurança tinham levado suas águas para o mar. Imutáveis decretos tinham impedido as águas de transbordarem. As pessoas não reconheceram a mão dAquele que conteve as águas dizendo: “Até aqui virás, e não mais adiante”. ( Jó 38:11).
Os homens começaram a se sentir seguros e a falar sobre as leis fixas da natureza. Raciocinavam, como muitos fazem hoje, que a natureza está acima do Deus da natureza, e que suas leis são tão firmemente estabelecidas que o próprio Deus não as pode mudar, tornando as mensagens de advertência divinas sem nenhum efeito, porque, pudesse a Sua palavra se cumprir, o curso da natureza seria alterado. Os homens, antes do dilúvio, buscaram aquietar suas consciências, que o Espírito de Deus tinha despertado, ao discutir sobre a impossibilidade de a mensagem de Noé ser verdadeira e um dilúvio inundar o mundo, o que mudaria o curso da natureza …
Eles argumentavam que não era próprio do caráter de Deus salvar Noé e sua família, apenas oito pessoas naquele mundo vasto, e permitir que todo o resto da humanidade fosse varrida da face da Terra pelas águas do dilúvio. Oh, não. Havia grandes e bons homens na Terra e se eles não acreditavam, como Noé, é porque Noé é que estava enganado. Não poderia ser o contrário. Filósofos, cientistas, homens instruídos; nenhum deles via qualquer consistência nesta mensagem de advertência. Esta doutrina fantástica era uma ilusão. Se esta fosse seguramente a verdade, os homens sábios saberiam algo sobre isto. Pereceriam todos os homens sábios da face da Terra e somente Noé seria digno de ser poupado?
Mas os dias que antecederam o dilúvio passaram silenciosamente, despercebidos como o ladrão à noite. Noé faz seu último esforço para advertir, solicitar e atrair os que rejeitaram a mensagem de Deus. Com os olhos lacrimosos, lábios e voz trêmulos, ele faz o último convite para que eles acreditem e aceitem refugiar-se na arca. Mas, eles se voltavam contra Noé com impaciência e desprezo, considerando-o um egoísta, a ponto de achar que ele e sua família eram os únicos corretos em toda a Terra. Eles não tiveram paciência com as advertências de Noé, com seu estranho trabalho de construir um imenso barco no chão seco. Noé, conforme diziam, era insano. A razão, a ciência e a filosofia asseguravam-lhes que Noé era um fanático. Nenhum dos homens sábios e honrosos da Terra acreditou no testemunho de Noé. Se estes grandes homens estavam seguros e não tinham nenhum medo, por que estavam preocupados? MS 5, 1876.
Animais Poderosos Agora Extintos, Viviam Antes do Dilúvio — Foi-me mostrado que animais muito grandes e poderosos existiam antes do dilúvio, que não existem atualmente. 3SG, pág. 92 (1 SP, pág. 87).
A Vegetação Antes da Inundação — Antes do dilúvio, havia imensas florestas. As árvores eram muitas vezes maiores que qualquer árvore que vemos hoje e eram de grande durabilidade. 3 SG, pág. 79 (1 SP, págs. 81-82).
Flora e Paisagens Antediluvianas — As montanhas, as colinas e as belíssimas planícies eram adornadas com plantas, flores e altas e majestosas árvores de toda espécie, muitas vezes maiores e mais belas do que são agora. 3SG 33 (1 SP 24).
Árvores Agora Extintas Existiram Antes do Dilúvio — As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. PP, pág. 44.
A Qualidade da Madeira Antediluviana e os Gigantes Antediluvianos – As árvores sobrepujavam em tamanho, beleza e proporção perfeita, a qualquer que hoje exista; sua madeira era de belo veio e dura substância, assemelhando-se em muito à pedra, e quase tão durável como esta … Havia muitos gigantes, homens de grande estatura e força, afamados por sua sabedoria, hábeis ao imaginar as mais artificiosas e maravilhosas obras. PP, pág. 90.
Fósseis e Artefatos da Época Antediluviana — Ossos de homens e animais foram descobertos na montanhas e vales, mostrando que homens e animais muito maiores do que qualquer que hoje exista viveram na Terra. Foi-me mostrado que animais muito grandes e poderosos que agora não existem mais existiram antes do dilúvio. Também foram encontrados instrumentos de guerra e madeira petrificada. Uma vez que os ossos de seres humanos e de animais encontrados na Terra são muito maiores do que aqueles de homens e animais que vivem hoje, ou que existiram por muitas gerações passadas, alguns concluem que o mundo é mais antigo que qualquer registro bíblico e foi povoado muito tempo antes dos relatos da criação por uma raça de seres grandemente superior em tamanho aos homens que atualmente povoam a Terra. 3SG, págs. 92-93 (1SP, págs. 87-88).
Homens e Animais Antediluvianos Enterrados pelo Dilúvio — Assim, Deus ordenou que homens, animais e árvores, muitas vezes maiores do que os que vivem hoje na Terra e outras coisas, deveriam ser enterrados por ocasião do dilúvio, e lá seriam preservados para provar ao homem que os habitantes do mundo antigo pereceram em um dilúvio. Deus determinou que a descoberta destas coisas na Terra estabeleceria a fé dos homens na Pena Inspirada. 3SG, pág. 95 (1 SP, pág. 90).
Fósseis e Artefatos Enterrados pelo Dilúvio — Ossos de homens e animais, bem como instrumentos de guerra, árvores petrificadas, etc., muito maiores do que qualquer que hoje exista, ou que tenha existido durante milhares de anos, foram descobertos, e disto conclui-se que a Terra foi povoada muito tempo antes da era referida no registro da criação, e por uma raça de seres grandemente superiores em tamanho a quaisquer homens que hoje vivam. PP, pág. 112.
Explicação para Fósseis Achados na Terra — É verdade que vestígios encontrados na Terra testificam da existência de homens, animais e plantas muito maiores do que os que hoje se conhecem. Tais são considerados como prova da existência da vida vegetal e animal anterior ao tempo referido no relato mosaico. Mas, com referência a estas coisas, a historia bíblica fornece ampla explicação. Antes do dilúvio, o desenvolvimento da vida vegetal e animal era superior ao que desde então se conhece. Por ocasião do dilúvio fragmentou-se a superfície da Terra, notáveis mudanças ocorreram, e na remodelação da crosta terrestre foram preservadas muitas evidências da vida previamente existente. Ed, pág. 129.
Artes Antediluvianas Enterradas pelas Águas do Dilúvio — As igrejas no mundo não podem ler um “Assim diz o Senhor” com respeito ao Sábado do Sétimo Dia, e por quê? — porque eles foram sábios em seus próprios conceitos; porque seguira; no exemplo de homens que estavam a um passo do Éden de Deus, e que, por causa de suas capacidades mentais e morais, começaram a pôr em prática suas invenções humanas, e a adorar suas obras feitas, supondo que estavam melhorando os planos e invenções de Deus. Ao agirem assim, eles exaltaram e adoraram a si mesmos. [Gênesis 6:5-8, 11-13, 17, 18.]
As invenções de arte e habilidade humanas que pereceram no dilúvio são em muito maior número do que o mundo sabe hoje. As artes destruídas representavam mais do que as artes de hoje. Os grandes dons com os quais Deus dotou o homem estavam pervertidos. Havia ouro e prata em abundância, e os homens constantemente buscavam superar uns aos outros em artifícios. O resultado foi a violência sobre a Terra. Deus foi esquecido. Esta raça de vida longa constantemente buscava descobrir como poderiam contender com o universo do céu e obter a possessão do Éden.
Quando homens falam das melhorias que ocorrem na educação superior, estão se igualando aos habitantes da época de Noé. Eles estão caindo na tentação de Satanás ao comer da árvore do conhecimento da qual Deus disse, “Não comereis dela, para que não morrais”. Deus testou os homens, e o resultado foi a destruição do mundo por um dilúvio. Neste ponto da história do mundo, há professores e alunos que supõe que o avanço no conhecimento humano substitui o conhecimento de Deus, e seu clamor é: “Educação Superior”. Acham-se mais sábios do que o maior de todos os Professores que o mundo já conheceu. Carta 65, 1898.
Obras de Arte e de Ciências Soterradas pelo Dilúvio — No mundo antediluviano havia muitas obras científicas e de artes maravilhosas. Os descendentes de Adão possuíam habilidades jamais vistas nos dias de hoje, e haviam recebido esses dons diretamente das mãos de Deus. ST, 1º de fev. de 1889.

Ciência, Verdadeira e Falsa, e a Revelação


 A Geologia sem a História Bíblica Não Prova Nada — Geólogos céticos declaram que o mundo é muitíssimo mais velho do que ensina o registro bíblico. Eles rejeitam o relato bíblico por causa de coisas, que são para eles evidências tiradas da própria Terra, de que o mundo existe há dezenas de milhares de anos. E muitos que professam crer no relato bíblico não sabem o que dizer para explicar as coisas maravilhosas que são encontradas na Terra, a partir da visão de que a semana da criação foi de apenas sete dias literais, e que o mundo possui agora somente seis mil anos. Estes, para se livrarem das dificuldades colocadas diante deles por geólogos céticos, adotam a opinião de que os seis dias da criação foram períodos vastos, indefinidos e que o dia de descanso de Deus foi outro período indeterminado, tornando sem sentido o quarto mandamento da santa lei divina. Alguns avidamente aceitam esta posição, porque ela destrói a força do quarto mandamento, fazendo-os sentirem-se livres da responsabilidade que recai sobre eles. Os mesmos têm ideias limitadas do tamanho dos homens, animais e árvores antediluvianos e das grandes mudanças que tomaram lugar na Terra.

Ossos de homens e animais são encontrados nas montanhas e vales, mostrando que homens e animais maiores já viveram na Terra. Foi-me mostrado que animais muito maiores e poderosos existiram antes do dilúvio e hoje não existem mais. Algumas vezes, instrumentos de guerra e árvores petrificadas são encontrados. Pelo fato de os ossos dos seres humanos e dos animais encontrados na Terra serem superiores aos dos homens e animais de hoje, ou daqueles que viveram em muitas gerações passadas, alguns concluem que o mundo é mais antigo do que consta em qualquer relato bíblico, que foi povoado muito tempo antes dos registros da criação, por uma raça de seres humanos muito superiores em tamanho aos homens que hoje vivem sobre a Terra.

Foi-me mostrado que sem a história bíblica a Geologia não pode provar nada. Vestígios encontrados na Terra dão prova de condições que em muitos aspectos diferem do presente; mas o tempo em que essas condições existiram na terra apenas pode ser descoberto pelo Registro Inspirado. Pode parecer inocente conjeturar além da história bíblica, uma vez que nossas suposições não contradizem os fatos encontrados nas Sagradas Escrituras, mas quando os homens deixam a Palavra de Deus com respeito à história da criação e buscam analisar a obra criativa de Deus através de princípios naturais, colocam-se num oceano de incertezas sem limites. Deus nunca revelou aos mortais exatamente como concluiu a obra da criação em seis dias literais. As obras da criação são tão incompreensíveis quanto à Sua existência …

A Palavra de Deus é-nos dada como lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Aqueles que a deixam de lado e procuram perscrutar os maravilhosos mistérios de Jeová, segundo as suas próprias filosofias cegas, tropeçarão em trevas. Um guia foi dado aos mortais através do qual podem entender a Deus e Suas obras, tanto quanto necessitarem. A Inspiração, ao nos apresentar a história do dilúvio, explicou mistérios grandiosos que a Geologia, independente da Inspiração, nunca o faria.

É obra especial de Satanás levar o homem caído a se rebelar contra o governo de Deus, e ele tem sido bem sucedido em seus esforços. Ele tem tentado obscurecer a lei de Deus, que é, em si mesma, muito clara, bem como manifesta um ódio especial contra o quarto preceito do decálogo, porque este define o Deus vivo, o Criador dos céus e da Terra. Os preceitos mais retos de Jeová são distorcidos, cedendo lugar a fábulas incrédulas.

O homem será deixado sem desculpa, pois se ele deseja crer, Deus deu evidência suficiente sobre a qual sustentar a fé. Nos últimos dias, a Terra será quase destituída de fé verdadeira. Sobre a mais simples pretensão, a Palavra de Deus será considerada sem confiabilidade, enquanto que o raciocínio humano será aceito, embora esteja em oposição aos fatos claros da Escritura. Os homens se esforçarão para explicar por meio de causas naturais a obra da criação, as quais Deus nunca revelou. Mas a ciência humana não poderá desvendar os segredos do Deus do céu e explicar as obras estupendas da criação que foram um milagre do poder do Onipotente, nem mesmo revelar como Deus veio à existência.

“As coisas não reveladas pertencem ao Senhor nosso Deus; mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”. Homens que professam ser ministros de Deus, erguem suas vozes contra a investigação da profecia, apregoando às pessoas que as profecias, especialmente as de Daniel e João, são obscuras e que não podemos entendê-las. Mas alguns desses mesmos homens que se opõem à investigação da profecia por ser obscura, avidamente aceitam as especulações de geólogos que contestam os registros mosaicos. Mas, se a vontade revelada de Deus é tão difícil de ser compreendida, certamente os homens não deveriam apoiar sua fé em meras especulações com respeito àquilo que Deus não revelou. Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, nem os Seus pensamentos são os nossos pensamentos. A ciência humana nunca poderá explicar as obras maravilhosas dEle. Deus fez com que homens, animais e árvores, muitas vezes maiores do que os que estão hoje sobre a Terra, e outras coisas, fossem ser enterradas por ocasião do dilúvio, e lá permanecessem como prova ao homem de que os habitantes do antigo mundo pereceram num dilúvio. Deus desejava que a descoberta destas coisas na Terra fortalecesse a fé da humanidade na história inspirada. Todavia, o homem com seu vão raciocínio, fez mau uso das evidências providas por Deus para exaltá-Lo, incorrendo no mesmo erro que os antediluvianos — as coisas que Deus deu a eles como benefício, transformaram-nas em maldição, ao fazerem mau uso delas. 3SG, págs. 91-96 (1864).


Declarações de 1880 a 1889


Os Cientistas Se Veem Perdidos Quando Tentam Separar a Natureza do Poder de Deus — Quando os cientistas procuram separar as obras da natureza da manifestação imediata e constante do poder divino, eles estão num mar sem bússola … Os céticos podem multiplicar as dúvidas, zombadores podem zombar, mas o verdadeiro cristão repousa tranquilamente em Deus, na certeza de que Ele recompensará a todos que, diligentemente, O buscarem. ST, 11 de novo de 1880.

Os Problemas do Infinito Não São Solucionados Separados da Revelação — A mente finita, ávida em seu desejo de satisfazer a curiosidade e resolver os problemas da eternidade, negligencia seguir o rumo claro indicado pela vontade revelada de Deus e perscruta os segredos não revelados desde a fundação do mundo. O homem constrói suas teorias, perde a simplicidade da fé verdadeira e torna-se demasiadamente importante para acreditar nas declarações do Senhor, resguardando-se com conceitos próprios. ST, 14 de abril de 1881.

O Perigo da Exaltação da Razão Humana sobre a Revelação — Outro pecado da mente é o de exaltar e deificar a mente humana em detrimento da divina revelação. Aqui, também, nós temos que “cingir os lombos da mente”. Vivemos numa época em que a mente dos homens está sempre em busca de algo novo; este desejo é louvável, se corretamente direcionado e mantido dentro dos limites apropriados. Deus tem-nos dado, por meio de Suas obras criadas, o suficiente para estimular o pensamento e motivar a investigação. Não é Seu desejo que os homens sejam menos perspicazes, menos inquiridores ou menos inteligentes, mas com todas as nossas ambições e em todas as nossas pesquisas, deveríamos nos lembrar de que a arrogância não é grandeza, nem o conhecimento, presunção. O orgulho humano é uma evidência, não de força, mas de fraqueza e revela não a sabedoria, mas a tolice. A exaltação excessiva da mente é desprezível; colocar o humano em oposição ao Divino é torná-lo desprezível. ST, 13 de abro de 1882.

Sem a Iluminação da Revelação, a Mente Mais Profunda se Torna Confusa em Sua Investigação da Obras do Criador — Aqueles que não têm vital conexão com Deus são jogados para lá e para cá, apegando-se sempre a opiniões de homens sábios que se sentam em julgamento sobre Deus, Suas obras e caminhos. Mentes finitas e débeis pesam a Palavra de Deus em balanças humanas. A sabedoria destes assim chamados grandes homens é tolice para Deus, pois foram cegados pelo deus deste mundo. Unicamente aqueles que estão dispostos a serem considerados tolos aos olhos destes sábios homens do mundo, terão a sabedoria divina. Deus não habitará com aqueles que rejeitam a Sua verdade, pois todo aquele que ignora a verdade, ignora o Seu Autor …

Como podem aqueles que se acham destituídos de divina iluminação possuir ideias acertadas quanto aos planos e aos caminhos de Deus? Eles O negam inteiramente e passam por alto Sua existência, ou limitam-Lhe o poder segundo suas próprias finitas concepções.

O que tenho visto das coisas eternas, bem como o que tenho testemunhado da fraqueza da humanidade, como Deus tem apresentado para num, tem-me impressionado profundamente o espírito e influenciado a obra de minha vida. Não vejo motivo algum para que o homem seja louvado ou glorificado. Não vejo razão alguma para que as opiniões dos sábios mundanos e dos chamados grandes homens mereçam confiança e sejam exaltadas. Aqueles que estão ligados com o Deus infinito são os únicos que fazem um uso apropriado de seu conhecimento ou do talento confiado a eles pelo Criador onisciente. Nenhum homem realmente excederá em conhecimento e influência, a menos que esteja ligado com o Deus da sabedoria e poder.

A verdadeira evidência do Deus vivo não se encontra meramente na teoria; acha-se na convicção que Deus nos escreveu no coração, iluminada e explanada por Sua Palavra. Acha-se no poder vivo das obras que criou, vistas por olhos iluminados pelo Espírito Santo. A preciosa fé inspirada por Deus dá força e nobreza ao caráter. Os poderes naturais são ampliados por causa da santa obediência. Todas as filosofias da natureza humana têm conduzido à confusão e vergonha quando Deus deixou de ser reconhecido como tudo em todos …

Os mais profundos intelectos do mundo, quando não iluminados pela Palavra de Deus, se tornam confusos e perdidos enquanto tentam investigar questões de ciência e revelação. O Criador e Suas obras estão além da compreensão finita; e como os homens não conseguem explicá-los pelas leis naturais, a história bíblica é considerada duvidosa. Muitos estão tão prontos para excluir a Deus do exercício de (Sua) soberana vontade e poder na ordem estabelecida do universo, que rebaixam o homem, a mais nobre das Suas criaturas. As teorias e especulações da filosofia fazem-nos acreditar que o homem surgiu gradualmente, não meramente de um estado selvagem, mas de uma forma mais baixa da criação bruta. Tais teorias e especulações destroem a dignidade do homem porque não admitem o poder miraculoso de Deus.

Deus tem permitido que uma torrente de luz incida sobre o mundo nas descobertas da ciência e da arte; mas aqueles que prelecionam e escrevem sobre esses assuntos meramente do ponto de vista humano, certamente chegarão a conclusões erradas. Os espinhos do erro, ceticismo e infidelidade são disfarçados ao serem cobertos com as vestimentas da filosofia e da ciência. Satanás tem criado esta maneira engenhosa de atrair almas para longe do Deus vivo, da verdade e da religião. Ele exalta a natureza acima de Seu Criador.

Atualmente, a única segurança está em sentir a importância da relação entre cultura religiosa e educação geral, por meio da qual podemos escapar da maldição do conhecimento não santificado. Todo esforço deve ser empreendido na educação da juventude a fim de impressionar-lhe a mente com o amor e o poder da verdade como em Jesus. Quando o véu que separa o tempo da eternidade for removido, então virá a muitas mentes a clara percepção da política da sabedoria humana em comparação com a palavra segura da profecia. Toda a verdadeira educação conduz à harmonia com Deus e à obediência a Ele. Quando aquilo que parecia incompreensível tornar-se uma luz brilhante vinda do trono de Deus, a alma será preenchida com grandioso assombro que jamais fora visto e compreendido.

Cristo e o Pai estão continuamente operando através das leis da natureza. Aqueles que divagam sobre as leis da matéria e da natureza, seguindo o próprio conhecimento limitado e finito, perdem de vista (se não negam) a contínua e direta atuação de Deus. Muitos se expressam de forma que dão a ideia de que a natureza se opõe ao Deus da natureza, agindo por sua própria conta e limite. Muitos fazem uma forte distinção entre o natural e o sobrenatural, sendo o natural atribuído a causas comuns, não ligadas com a interferência de Deus. O poder vital é atribuído à matéria, e a natureza é deificada. Concebe-se que a matéria é posta em certas relações e abandonada a agir segundo leis fixas, em que o próprio Deus não pode interferir; que a natureza está dotada de certas propriedades, e sujeita a leis, e é então abandonada a si mesma para obedecer a essas leis, e realizar o trabalho que lhe foi originalmente atribuído. Isso é ciência falsa; nada há na Palavra de Deus que o confirme. Deus não anula as Suas leis, mas está continuamente operando por meio delas, usando-as como instrumentos Seus. Elas não atuam por conta própria.

Deus está perpetuamente atuando na natureza. Ela é serva Sua, por Ele dirigida como Lhe aprazo Por sua atuação, a natureza testifica da presença sagaz e da intervenção ativa de um Ser que procede em todas as Suas obras em conformidade com Sua vontade. Não é por meio de uma faculdade original inerente à natureza que ano após ano a Terra produz as suas dádivas, e prossegue em sua marcha em redor do Sol. A mão do infinito poder está perpetuamente em atividade, guiando este planeta. É o poder de Deus, exercido momento a momento, que o mantém em posição na sua rotação. O Deus do Céu trabalha continuamente. É pelo Seu poder que a vegetação cresce, que cada folha brota e toda flor desabrocha. Não é como resultado de um mecanismo que, uma vez posto em movimento, continue a funcionar, que o pulso bate e respiração se segue a respiração. Em Deus vivemos, nos movemos e existimos. Cada respiração, cada batimento do coração constitui prova contínua do poder de um Deus onipresente.

Deus é que faz o Sol surgir no céu. Ele abre as janelas do céu e dá a chuva. Ele faz crescer a vegetação sobre os montes. Ele “dá a neve como lã, esparge a geada como cinza”. (Sal. 147:16). “Fazendo Ele soar a Sua voz, logo há arruído de águas no céu … Ele faz os relâmpagos para a chuva, e faz sair o vento dos seus tesouros”. (ler, 10:13). Embora o Senhor terminou sua obra na criação, Ele está constantemente empenhado em suster e usar, como servas Suas, as coisas que criou. Disse Cristo: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.” (Jó 5:17). 3TS, pág. 260.

Homens da maior inteligência não podem compreender os mistérios de Jeová revelados na natureza. A divina inspiração formula muitas perguntas às quais o mais sábio não sabe responder. Essas perguntas não foram feitas para que eles as respondessem, mas para chamar-nos a atenção para os profundos mistérios de Deus, e ensinar-nos quão limitada é nossa sabedoria; que no ambiente de nossa vida diária, muitas coisas existem além da compreensão das mentes finitas; que o discernimento e propósitos de Deus excedem a pesquisa. Sua sabedoria é inescrutáve1. Se Ele se revela ao homem é envolto em nuvem densa de mistério. O propósito de Deus não é revelar-se ao homem mais do que já se fez conhecido. Pudessem os homens entender plenamente os caminhos e obras de Deus, e então não creriam nEle como um Ser infinito. Sua sabedoria, razões e propósitos não são para ser compreendidos pelo homem. “Quão inescrutáveis os Seus caminhos!” (Rom. 11:33). Seu amor não pode nunca ser explicado por princípios naturais e se pudesse ser feito, não sentiríamos que poderíamos crer nEle com toda nossa alma.

Os céticos recusam-se crer em Deus, porque com sua mente finita não podem compreender o infinito poder com que se revela aos homens. Mesmo o mecanismo do corpo humano não pode ser plenamente compreendido; apresenta mistérios que desconcertam o mais inteligente. Uma vez que a ciência humana não pode em suas pesquisas explicar os caminhos e obras do Criador, os homens duvidam da existência de Deus e atribuem poder infinito à natureza. A existência de Deus, Seu caráter, Sua lei, são fatos que todo homem de intelecto elevado não pode refutar. Negam as advertências divinas e negligenciam o interesse de suas almas, porque não podem compreender Seus caminhos e obras. No entanto, Deus está sempre procurando ensinar os homens finitos que eles podem exercitar fé nEle e se entregarem completamente em Suas mãos. Toda gota de chuva ou floco de neve, cada haste de grama, folha, flor e arbusto, testifica de Deus. Essas pequeninas coisas, tão comuns em torno de nós, ensinam a lição de que nada escapa à consideração do infinito Deus, nada é insignificante demais para a Sua atenção.

Deus deve ser reconhecido mais pelo que Ele não revela de Si, do que por aquilo que é revelado para nossa compreensão limitada. Se os homens pudessem compreender a sabedoria inescrutável de Deus e pudessem explicar aquilo que Ele fez ou pode fazer, eles não O reverenciariam ou temeriam Seu poder. Na revelação divina, Deus deu aos homens mistérios que são incompreensíveis para lhes provar a fé. Assim deve ser. Se os caminhos e obras de Deus pudessem ser explicados por mentes finitas, Ele não seria supremo. Os homens sempre precisam estar pesquisando, sempre aprendendo; contudo, há um infinito além. A luz está brilhando, sempre brilhando com brilho crescente sobre nosso caminho, se nós tão somente caminharmos nos Seus divinos raios. No entanto, não há escuridão mais densa e impenetrável do que aquela que segue a rejeição da luz do céu, independente da forma que se apresenta.

Podem os homens compreender Deus? Não. Eles podem especular com respeito aos Seus caminhos e obras, mas somente como seres finitos. A pergunta é feita pelo Senhor através de Seu profeta: (Isa. 40:12-18, 21-31 citado.) MS4, 1882, págs. 26- 30.

Mentes Finitas Não Devem Testar a Bíblia por Seu Padrão — Para muitos, a pesquisa cientifica se tornou uma maldição, pois suas mentes finitas são tão fracas que perderam o equilíbrio. São incapazes de harmonizar com as declarações das Escrituras suas opiniões sobre a Ciência e julgam que a Palavra de Deus deve ser provada pelos ensinos da “falsamente chamada ciência”. (I Tim. 6:20). Dessa forma, se desviam da fé, e são seduzidos pelo diabo. Os homens têm-se esforçado por ser mais sábios do que o seu Criador; a filosofia humana tem tentado devassar e explicar mistérios que jamais serão revelados por todas as eras eternas. Se os homens tão somente pesquisassem e compreendessem o que Deus tornou conhecido a respeito de Si mesmo e de Seus propósitos, obteriam uma perspectiva tal da glória, majestade e poder de Jeová, que se compenetrariam de sua própria pequenez, contentando-se com aquilo que foi revelado para eles mesmos e seus filhos. ST, 2 de abro de 1885, GC, págs. 522 e 523.

Onde os Anais Humanos Não Lançam Luz — Há uma história de valor inestimável e de profundo interesse (na Palavra de Deus). A luz da revelação brilha claramente no longínquo passado sobre o qual os anais humanos não lançam nenhum raio de luz RH, 22 de set. de 1985.

Deus Nunca Removerá Ocasiões de Dúvida — Ninguém precisa permanecer na incerteza ou dúvida. Sempre há evidência suficiente sobre a qual fundamentar uma fé inteligente. Mas Deus nunca removerá de qualquer homem ocasiões para a dúvida. Aqueles que amam habitar numa atmosfera de dúvida e incredulidade têm um privilégio nada invejável e todo aquele que se volta contra o peso da evidência porque julga haver umas poucas coisas que não pode claramente compreender através de seu entendimento finito, será deixado numa atmosfera fria, insensata de descrença e ceticismo e naufragará na

sua fé. ST, 30 de dez. de 1886.

Mistérios Inexplicáveis pela Mais Profunda Filosofia — Há homens que se gabam orgulhosamente de só crer naquilo que compreendem, mas a loucura de sua vã sabedoria é aparente a toda mente pensante. Há mistérios na vida humana e na manifestação do poder de Deus nas obras da natureza — mistérios que a mais profunda filosofia, as mais extensas pesquisas são incapazes de explicar. ST, 23 de novo de 1888.


Declarações de 1890 a 1899


Não Há Harmonia entre os Assim Chamados Falsos Cientistas e a Bíblia — Os homens tomam os escritos dos assim chamados falsos cientistas e procuram harmonizar suas deduções com as afirmações da Bíblia. Onde, porém, não há acordo, não pode haver harmonia. RH, 24 de novo de 1891, FEC, pág. 181.

Satanás Procura Exaltar a Ciência acima da Bíblia — A assim chamada ciência, razão e poesia humana, não pode continuar como se tivesse a mesma autoridade da revelação, mas é propósito planejado de Satanás exaltar as máximas, as tradições e invenções humanas ao mesmo nível da autoridade da palavra de Deus. Ao realizar tal exaltação, eleva as palavras do homem a um nível de supremacia. RH, 20 de Nov. de 1894.

Como o Céu Vê as Especulações das Mais Elevadas Mentes — A associação com homens instruídos é tida por alguns em mais alta estima que a comunhão com o Deus do Céu. As declarações dos sábios são consideradas de mais valor que a mais elevada sabedoria revelada na Palavra de Deus. Enquanto, porém, a incredulidade levanta orgulhosamente a cabeça, o Céu contempla com desprezo a vaidade e a insignificância do raciocínio humano, pois o homem em si e por si mesmo é vaidade. Todo o mérito, toda a dignidade moral dos homens tem pertencido a eles simplesmente através dos méritos de Jesus Cristo. Que são, então, as especulações das mentes mais elevadas dentre os maiores homens que já viveram? Não obstante, os homens colocam seu raciocínio humano à frente da revelada vontade de Deus, e apresentam ao mundo o que eles afirmam ser sabedoria mais elevada que a do Eterno. YI, 7 de fev. de 1895, FEC, pág. 331.

Sem a Bíblia Seríamos Levados a Conjeturar sobre a Criação do Mundo — A Bíblia é uma história que nos conta a criação do mundo, e nos revela os séculos passados. Não fora ela, e seríamos deixados a conjeturar e formar fábulas quanto aos acontecimentos do remoto passado. CP, pág. 421 (1896).

Toda Verdadeira Ciência Provém do Deus da Ciência — Um mundo cético, que fala e escreve sobre educação elevada, fala de coisas sobre as quais não compreende. Não percebem que a verdadeira e elevada educação envolve um conhecimento mais perfeito de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Há poucos que entendem que toda verdadeira Ciência humana provém do Deus da Ciência, e que Deus demonstra para o mundo que Ele é rei acima de tudo. MS, pág. 36, 1896.

Homens Talentosos, Mas Orgulhosos, Colocam A Ciência acima do Deus da Ciência — Eles (homens talentosos que são a imagem de Cristo) se vangloriam de sua ciência e filosofia, e colocam-nas acima de Cristo, o Deus da Ciência e da verdadeira filosofia. ST, 28 de jan. de 1897.

Na Linguagem que o Homem Pode Compreender — O sofisma com respeito à criação do mundo num período de tempo indefinido, é outra das falácias de Satanás. Deus fala à família humana numa linguagem que ela pode compreender. Ele não deixa os assuntos tão indefinidos que os seres humanos venham a compreendê-los conforme suas teorias. Carta 31, 1898.

Necessidade de Vigilância com Respeito à Geologia e Outros Ramos da Assim Chamada Falsa Ciência — Este é o ponto onde jaz a fraqueza de milhares hoje. Colocam o homem finito onde Deus deveria estar e é onde perdem uma grande riqueza de experiência. Eles apropriam-se do espírito do mundo; agem como o mundo age, e falam como fala o mundo. Recebem suas crenças, tradições e sentimentos de incredulidade como verdade e quando alguma coisa nova é introduzida, agarram-se a ela com avidez. Olham para aquilo que não passa de restolho como se fosse o maná que vem do céu. São influenciados por ideias e sentimentos humanos de professos cristãos que estão longe de serem cumpridores da palavra …

Temos de guardar-nos continuamente contra os enganos com respeito à geologia e outros ramos da ciência, falsamente assim chamada, que não têm nenhuma semelhança com a verdade. As teorias dos grandes homens precisam ser peneiradas cuidadosamente, para excluir o mínimo traço de sugestões ateístas. Uma pequenina semente lançada por professores de nossas escolas, acolhida pelos estudantes, suscitará uma colheita de incredulidade. RH, 1° de mar. de 1898.



Declarações de 1900 a 1912


A Natureza Só Pode Ser Verdadeiramente Entendida Quando Deus, Pelo Seu Espírito, Santifica a Observação — Ele que criou o mundo e fez as altas montanhas, que abriu as fontes do grande abismo, que formou as poderosas rochas e as altas árvores, deu poder ao homem para apreciar estas maravilhas da Terra e céu, capacitou-o para entender as lições tiradas destas maravilhas através de Cristo. Mas a inteligência humana nunca poderia ter originado estas lições e nem pode o homem entendê-las, a não ser através do Espírito Santo de Deus que santifica a observação … Pouca confiança deve ser colocada no raciocínio humano. Se Cristo estivesse no mundo hoje, os imaturos jovens nas escolas estariam tagarelando insensatamente com Ele sobre a assim chamada ciência. No entanto, Cristo responderia: “Ninguém pode servir a dois senhores.” (Mat. 6:24).

As montanhas, os rios, as pedras, estão repletas de verdade. Eles são nossos professores. No momento em que o Senhor propõe que a natureza fale, ela solta sua voz com lições de sabedoria celestial e de eterna verdade. Mas a raça caída não compreenderá. Imagina se que as leis da natureza controlam o Deus da natureza. Os corretos ensinamentos não podem impressionar as mentes daqueles que não conhecem a verdade ou a Palavra de Deus. RH, 3 de julho de 1900.

Porque as Obras de Deus Não Podem Ser Explicadas Pelas Mentes Finitas, Muitos Duvidam — Há muitos hoje que tomam posição ao lado da incredulidade, como se duvidar fosse uma virtude ou sinal de uma grande mente. Porque as obras de Deus não podem ser explicadas pelas mentes finitas, Satanás apresenta seus sofismas para suplantá-las e envolvê-las nas malhas da incredulidade. Se esses indecisos estivessem em comunhão íntima com Deus, Ele tornaria Seus propósitos claros para a compreensão desses duvidosos. YC, 21 de mar. de 1901.

Quando o Homem Estabelece Seu Julgamento Contra Deus, Resulta em Confusão — Ele, que trouxe o mundo à existência, não perdeu seu poder ou soberania. Ainda reina sobre o mundo. É sua prioridade expor seus propósitos; através de seu Filho, o mediador entre Deus e o homem, estes propósitos são executados e o Espírito Santo os torna eficazes. A terrível confusão no mundo tem se manifestado porque o caminho do Senhor não tem sido seguido e porque o homem estabeleceu o julgamento humano contra a lei de Deus, que criou o mundo. Os seres humanos têm-se lançado à tarefa de louvor e glorificação próprios, colocando-se acima da verdade e acima de Deus. Carta 141, 1902.

A Natureza, Apesar de Imperfeita, Revela a Grandeza e Majestade de Deus — A existência de um Deus Pessoal, a unidade de Cristo com Seu Pai fazem parte do fundamento de toda a verdadeira ciência. Podemos ter apenas uma ideia imperfeita da grandeza e majestade de Deus a partir da natureza … Vemos a obra de seu poder e de sua sabedoria, mas Ele mesmo está além de nossa compreensão.

O oceano, as cataratas, as altas e fortes montanhas revelam apenas imperfeitamente a obra das Suas mãos. Satanás tem introduzido confusão e deformidade na criação de Deus. É necessário muito mais do que a natureza para revelar o caráter do Pai. MS 30, 1904.

Cornélio Não Esqueceu Deus em Sua Investigação da Verdadeira Ciência — Em nosso mundo, há muitos homens que são como Cornélio. Eles não são informados completamente com respeito à verdade deste tempo, e ainda, como fez Cornélio, temem a Deus, e seguem princípios de retidão. Em toda a esfera de ação eles trabalham em princípios que Deus aceita. Em todas as épocas houve homens devotos cujas vidas eram exemplo que outros podiam seguir. Eles deixaram um testemunho claro, puro e sem mácula pela verdade e justiça e em sua alta posição de responsabilidade, mesmo entre exímios homens do mundo, foram luzes brilhantes e radiantes. Nem todos os homens se esquecem de Deus em sua investigação da verdadeira ciência.

Assim como trabalhou por Cornélio, Deus trabalha por esses verdadeiros porta-estandartes, preparando o caminho para que estes tomem o lugar daqueles a quem fora dado o conhecimento da verdade da Bíblia, mas que desapontaram o Senhor, nosso Salvador. Estes homens serão verdadeiros aos puros e santos princípios em sua investigação das leis que regem nosso mundo. Como Cornélio, eles obterão conhecimento de Deus pela visita de anjos do Céu. E para que obtenham avançada luz, Deus os coloca em conexão com homens de elevado conhecimento a respeito de Sua Palavra.

Há homens de nobreza e influência a quem Deus chamará para Sua obra e os usará como Suas testemunhas, caso homens não consagrados não os influenciem através da lisonja e os exaltem como deuses. Carta 197, 1904.

Natureza: Um Livro Imperfeito de Deus — Mas conquanto seja verdade que Deus podia assim ser discernido na natureza, isto não favorece a afirmação de que depois da queda um perfeito conhecimento de Deus fosse revelado a Adão e sua posteridade no mundo natural. A natureza podia comunicar suas lições ao homem em sua inocência; a transgressão, porém, trouxe sobre a natureza uma desgraça, e interveio entre a natureza e o Seu Deus. Não tivessem Adão e Eva nunca desobedecido ao seu Criador, tivessem eles permanecido na vereda da perfeita retidão, poderiam ter conhecido e compreendido a Deus. Mas quando ouviram a voz do tentador e pecaram contra Deus, a luz das vestes da inocência celestial se afastou deles; e, separados das vestes da inocência, aconchegaram a si as negras vestes da ignorância a respeito de Deus. A clara e perfeita luz que até então os tinha circundado iluminava todas as coisas de que se aproximavam; mas, privados dessa luz celeste, a posteridade de Adão não pôde por mais tempo reconhecer o caráter de Deus em Suas obras criadas.

As coisas da natureza que hoje contemplamos dão-nos uma ideia muito pálida da beleza e glória do Éden; entretanto, o mundo natural, com voz inequívoca, proclama a glória de Deus … A natureza está repleta de lições espirituais para a humanidade … Mas a natureza não pode ensinara lição do grande e maravilhoso amor de Deus. Por isso, depois da queda, não foi a natureza a única professora do homem.

A lição mais difícil e humilhante que o homem tem que aprender é sua própria ineficiência ao confiar na sabedoria humana, e o fracasso certo de seus esforços para ler corretamente o livro da natureza. O pecado lhe obscureceu a visão, e de si mesmo não pode ele interpretar a natureza sem colocá-la acima de Deus. Não pode discernir nela a Deus, ou a Jesus Cristo, a quem enviou …

Os que possuem verdadeiro conhecimento de Deus não se tornarão tão obcecados com as leis da matéria ou as operações da natureza a ponto de passarem por alto, ou se recusarem a reconhecer a constante operação de Deus na natureza. A natureza não é Deus, nem jamais foi Deus. A voz da natureza testifica de Deus, mas a natureza não é Deus. Como Sua obra criada, ela simplesmente dá testemunho do Seu poder. A Divindade é a autora da natureza. O mundo natural não tem, em si, poder algum senão o que Deus lhe supre. RH, 17 de mar. de 1904, 1ME, págs. 290-293.

Sem a Bíblia Não Teríamos Uma História Autêntica do Nosso Mundo — Somos dependentes da Bíblia quanto a um conhecimento da história primitiva de nosso mundo, da criação do homem e de sua queda. Remova-se a Palavra de Deus, e o que podemos esperar senão ser deixados às fábulas e conjeturas, e ao enfraquecimento do intelecto, que é o resultado certo de se cultivarem erros?

Carecemos da autêntica história da origem da Terra, da queda de Lúcifer e da chegada inesperada do pecado ao mundo. Sem a Bíblia, seríamos confundidos por teorias falsas. A mente seria sujeita à tirania da superstição e falsidade. Estando, porém, de posse da autêntica história do princípio do mundo, não precisamos nos embaraçar com conjeturas humanas e teorias que não merecem confiança. RH, 10 de Novembro, 1904; 2MCP, pág. 742.

Jesus Cristo é Criador de todas as coisas — Aqueles que leem e ouvem os sofismas que prevalecem neste século não conhecem a Deus como Ele é, pois contradizem a palavra de Deus, exaltam e adoram a natureza em lugar do Criador. Mas, conquanto possamos discernir as obras de Deus nas coisas que Ele criou, essas coisas não são Deus. A voz da natureza é ouvida através da sua influência sobre os sentidos. Sua voz, a Palavra declarada é ouvida nos confins do mundo. A criação física testifica de Deus e Jesus Cristo como o grande Criador de todas as coisas. “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. nEle estava a vida, e a vida era a luz dos homens” ao.1:3, 4). O salmista testemunha. “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes”. (Sal. 19:1-3).

O inculto pagão aprende suas lições através da natureza e de suas próprias necessidades, e insatisfeito com a escuridão, busca a luz, procurando a Deus em sua Primeira Grande Causa. Há registros em Gênesis das várias maneiras através das quais Deus fala com o ímpio. Mas o contraste entre a revelação de Deus em Gênesis e as ideias do ímpio é chocante. Muitos filósofos pagãos possuíam um conhecimento puro de Deus, mas a degeneração e a adoração às coisas criadas começaram a obscurecer este conhecimento. A obra das mãos de Deus no mundo natural — o sol, a lua, as estrelas — era adorada.

O homem de hoje declara que os ensinamentos de Cristo concernentes a Deus não podem ser fundamentados em coisas do mundo natural e que a natureza não está em harmonia com o Velho e o Novo Testamentos. Essa suposta falta de harmonia entre natureza e ciência não existe. A Palavra do Deus do Céu não está em harmonia com a ciência humana, mas em perfeito acordo com a ciência criada pelo próprio Deus.

Esse Deus Vivo é digno de nossos pensamentos, nosso louvor, nossa adoração, como o Criador do mundo, como o Criador do Homem. Nós devemos adorar a Deus, pois fomos espantosa e maravilhosamente criados. Nossa essência não Lhe era oculta, quando fomos feitos em segredo. MS 11, 1908.

Ideias Humanas Geralmente Contradizem a Palavra de Deus Porque o Homem Vê as Coisas do Ponto de Vista Humano — Separados de Cristo, somos ainda incapazes de interpretar corretamente a linguagem da natureza. A lição mais difícil e humilhante que o homem tem que aprender é sua própria ineficiência ao confiar na sabedoria humana e o fracasso certo de seus esforços para ler corretamente a natureza …

Deus permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo, tanto nas ciências como nas artes; mas quando professos cientistas tratam estes assuntos de um ponto de vista meramente humano, chegarão certamente a conclusões errôneas. Os maiores espíritos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua pesquisa, desencaminham-se em suas tentativas de traçar as relações entre a ciência e a revelação. O Criador e Suas obras acham-se além de sua compreensão e visto que são incapazes de os explicar pelas leis naturais, consideram a história bíblica como indigna de confiança.

Os que duvidam da exatidão dos registros do Velho e Novo Testamentos serão levados a um passo além e duvidarão da existência de Deus; e então tendo perdido sua âncora, são abandonados a baterem de um lado para outro nas rochas da incredulidade. Muitos, quando são incapazes de medir o Criador e Suas obras por seu imperfeito conhecimento da ciência, duvidam da existência de Deus e atribuem infinito poder à natureza.

Na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor. A verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. A verdade, quer na natureza quer na revelação, é coerente consigo mesma em todas as suas manifestações. Mas a mente que não é iluminada pelo Espírito de Deus estará sempre em trevas no tocante ao Seu poder. É por isso que as ideias humanas relacionadas à ciência tão frequentemente contradizem os ensinamentos da Palavra de Deus.

A obra da criação jamais poderá ser explicada pela ciência. Que ciência pode explicar o mistério da vida? A teoria de que Deus não criou a matéria ao trazer à existência o mundo, não tem fundamento. Na formação de nosso mundo, Deus não dependeu de matéria pré-existente. Ao contrário, todas as coisas, materiais e espirituais, surgiram perante o Senhor Jeová ao Seu comando, e foram criadas para o Seu próprio desígnio. Os céus e todas as suas hostes a Terra e tudo quanto nela há, são não somente obra de Suas mãos; vieram à existência pelo sopro de Sua boca … ST, 12 de maio de 1909, 3 TS, pág. 258.

O Conhecimento Científico Não se Interpõe entre a Alma e a Bíblia — Qualquer coisa, como orgulho em aprender, qualquer dependência sobre o conhecimento científico, que é colocado entre sua alma e as palavras da Bíblia, irá certamente fechar a porta do seu coração para a doce e humilde religião do meigo e manso Jesus. RH, 03 de agosto de 1911.

Em Muitas Escolas Fica a Impressão de que, se Homens Sábios Estão Certos, a Bíblia Pode Não Estar — Em muitas das escolas e das universidades da atualidade, as conclusões a que os sábios têm chegado como resultado de suas pesquisas científicas são cuidadosamente ensinadas e explicadas na íntegra; ao passo que se dá distintamente a impressão de que se estes eruditos estão certos, a Bíblia não pode ter razão. Os espinhos do ceticismo são dissimulados; são encobertos pela louçania e o verdor da ciência e da filosofia. O ceticismo é atraente para a mente humana. Os jovens veem nele uma independência que fascina a imaginação, e acabam sendo enganados …

A Palavra de Deus deve ocupar um lugar — o primeiro — em todo sistema de educação. Como poder educativo, ela é mais valiosa do que os escritos de todos os filósofos de todos os séculos. A luz da revelação brilha claramente no longínquo passado sobre o qual os anais humanos não lançam nenhum raio de luz. RH, 22 de agosto de 1912, FEC, pág. 542.

Desenhos Bíblicos para Colorir - Mesaque, Sadraque e Abede-Nego

Título: Os amigos de Daniel na fornalha
1- Objetivo: Ensinar as crianças que devemos ter só o Senhor como único Deus nas nossas vidas.Essses desenhos contam a história bíblica da Grande Estátua de Ouro que o rei Nabucodonosor mandou construir e da fidelidade de três jovens à Deus, Sadraque, Mesaque e Abednego. Leia em Daniel 3.


2- Quebra-Gelo: De que formas podemos adorar a Deus?

3- Versículo para Memorizar: “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.” Isaías 42.8

4- Referência Bíblica: Daniel 3:1-30

5- Mensagem: O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura e ordenou que todos deveriam adorar e se ajoelhar perante ela, quando ouvissem o som das trombetas e outros instrumentos. Se alguém não fizesse isso seria jogado na mesma hora numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que alguns governadores do palácio aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: — Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Os judeus Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamá-los. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes os amarrasse e os jogasse na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: —Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! —responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou: —Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.

6- Aplicação: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram três rapazes corajosos, mesmo que o preço fosse a própria morte. Eles não se prostraram perante a estátua, honraram a Deus. E dessa forma, eles foram livrados da morte na fornalha, por um grande milagre de Deus. A estátua representa hoje tudo aquilo que quer ocupar o lugar de Deus no nosso coração, que quer a nossa adoração, por isso não devemos dizer: “eu adoro sorvete” , “eu adoro este desenho ou filme” , “eu adoro meu amigo” porque adorar é somente a Deus, podemos dizer: “eu amo sorvete” , “eu amo meu amigo”... Lembre-se Deus é o único que deve ser adorado! Líder, repita o versículo com as crianças.

7- Atividade: Vamos brincar de estátua? Líder, coloque uma música bem animada e peça para as crianças louvarem a Deus, pulando, dançando, cantando etc. Pare a música de vez em quando, repentinamente, e as crianças têm que se fingir de estátua, quem se mexer sai da brincadeira.
8- Comunhão / Encerramento
Mensagem extraído do blog da Miriam Galli

















HOMENS NA FORNALHA – HISTÓRIA DE DANIEL E SEUS AMIGOS

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Antes Você Precisa Crer -Laura Morena

A Fé de uma criança

 Garoto liga para rádio e diz ter uma mensagem de Deus.

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