quinta-feira, 30 de junho de 2011

O ESPIRITO SANTO É DERRAMADO SOBRE OS FILHOS DE DEUS

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Rom. 8:26). Pois o Espírito Santo, por intermédio das Escrituras, fala à mente, e imprime a verdade no coração dos homens.


O Espírito Santo origina toda oração genuína. Tenho aprendido a estar ciente de que em todas as minhas intercessões o Espírito intercede por mim e por todos os santos; mas as Suas intercessões estão de acordo com a vontade de Deus, nunca em oposição a ela. "O Espírito... nos assiste em nossa fraqueza" (Rom. 8:26 ); e o Espírito, sendo Deus, conhece a mente de Deus; por isso, em todas as nossas orações pelos doentes, ou por outras necessidades, deve-se acatar a vontade de Deus. "Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11.

Se somos ensinados por Deus, oraremos de acordo com Sua vontade revelada, e em submissão a Sua vontade que não conhecemos. Devemos fazer nossas súplicas de acordo com a vontade de Deus, confiando na preciosa Palavra e crendo que Cristo não somente deu a Si mesmo por Seus discípulos, mas também a eles. O relato declara: "Soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (João 20:22.O Espírito Intercede por Nós)

É aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos. Rom. 8:27.

Só temos um meio de acesso a Deus, nossas orações, só podem chegar até ele através de um nome ; o do Senhor Jesus, nosso Advogado. Seu Espírito tem de inspirar nossas petições.

O Espírito Santo no íntimo precisa fazer intercessões por nós, com gemidos inexprimíveis. Profundo senso de nossa necessidade e grande desejo por aquilo que pedimos devem caracterizar nossas orações, pois do contrário elas não serão ouvidas. Mas não devemos ficar enfadados e deixar de fazer nossos pedidos porque a resposta não é obtida imediatamente.

O reino dos Céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. " Mat. 11:12.” O esforço [ou a violência, nas versões mais antigas] de que aqui se fala é um santo fervor, como o que foi manifestado por Jacó. Não precisamos tentar agitar-nos, na procura de uma sensação intensa; mas devemos, com calma e persistentemente, elevar nossas petições ao trono da graça.

Nossa obra é humilhar a alma perante Deus, confessando os nossos pecados, e, com fé, aproximar-nos de Deus. O Senhor atendeu a oração de Daniel, não para que ele glorificasse a si mesmo, mas para que a bênção trouxesse glória a Deus. O objetivo de nossas orações deve ser a glória de Deus, não nossa própria glorificação.

“Quando vemos a nós mesmos como realmente somos: fracos, ignorantes e desamparados, comparecemos diante de Deus como humildes suplicantes. É o desconhecimento de Deus e de Cristo que torna as pessoas orgulhosas e virtuosas aos seus próprios olhos. A altivez de coração está sempre ligada ao desconhecimento de Deus.”

CHUVEIROS DE GRAÇA
“Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro e a cada um, erva no campo.” Zac. 10:1.
No Oriente, a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. “Sob a influência dos fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a ceifa.” Joel, 2:23. O Senhor emprega essas operações da Natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de uma etapa para outra, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. ...

Muitos têm, em grande parte, deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, tencionam abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível. A obra que Deus começou no coração humano mediante Sua luz e conhecimento deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve estar cônscio de sua própria necessidade. O coração tem de ser esvaziado de toda contaminação, e purificado para habitação do Espírito Santo .

Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os primeiros discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, só que em grau mais elevado, deve ser feito agora. Então o agente humano apenas teve de pedir a bênção e esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra a seu respeito. Foi Deus quem começou a obra, e ele terminará Sua obra, tornando o homem completo em Jesus Cristo. Mas não se deve negligenciar a graça representada pela chuva temporã. Somente os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia.
Tempo do Fim

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amuletos e Superstições

Dia desses, vi um carro que tinha uma Bíblia aberta em cima do painel. O carro certamente sofreu um acidente, pois estava amassado.
Não pude deixar de observar que a presença de uma Bíblia ali não tinha adiantado de nada. Mas, alguém que crê em superstições logo diria que o carro estava amassado porque a Bíblia não estava aberta no salmo 91.
Hoje, quanta gente tem transferido a sua confiança e tranqüilidade para amuletos e superstições? Nesse sentido, há uma caixa de ferramentas e práticas bem sortidas: a ferradura, que tem de ser com sete furos; pé de coelho; figa; o hábito de não passar por baixo de escada.
Quebrar um espelho ou cruzar com gato preto, então, dá sete anos de azar. Já para espantar os maus espíritos ou repelir mau olhado existe a carranca, muito usada naqueles barcos do rio São Francisco. Ela também deve ser colocada na entrada do local a ser protegido.
No meio evangélico, muitos tratam pejorativamente essas crendices, mas nós, crentes, também temos nossos amuletos e superstições: copo de água ou lenço que podem receber a bênção da oração de algum “sacerdote”; jejum, para dobrar a vontade de Deus.
Vale até adesivo no carro com versículo bíblico ou com alguma frase de “poder”, o que, na prática, tem o mesmo efeito da carranca.
Talvez, alguém possa me tratar com descaso, afirmando que estou esquecendo o significado simbólico e o imaginário que está por trás desses rituais e objetos religiosos; mas, neste momento, estou preocupado não com o que tudo isso significa para o indivíduo, mas o seu significado teológico e bíblico.
Na verdade, queremos um Deus que funcione segundo nossa vontade, que faça a nossa vida dar certo, que autentique um projeto de vida boa. Não estamos preocupados com uma mudança radical de vida, olhando a nossa existência do ponto de vista de Deus.
Tratar a vida espiritual achando que a coisa deve funcionar como um remédio é fácil – é só tomar que faz efeito. Tome a água abençoada, ou ponha o lenço na cabeça, e Deus vai fazer a coisa dar certo.
Esquecemos que Deus nos deu o atributo chamado liberdade, para que muita coisa dependa de nós também. Por isso, precisamos pedir-lhe sabedoria para agir corretamente.
De nada adiantará você colocar um adesivo no carro com os dizeres “Propriedade de Jesus”, se for imprudente ao volante. De nada vale fazer jejum pedindo um emprego para Deus, se você é preguiçoso, incompetente ou trata mal o chefe e os colegas de trabalho. Talvez sejam esses os motivos por que esteja desempregado.
Em vez de alimentarmos crendices e transferirmos nossa responsabilidade para objetos “sagrados”, vamos assumir o risco de construir nossa história com dignidade, pedindo sabedoria a Deus e buscando os referenciais seguros em sua Palavra, para que nossas decisões sigam o caminho da prudência.
No que não depender de nós, vamos confiar que Deus cuidará. Vamos crer também em milagres, mas no momento e do jeito que o Senhor quiser fazê-los.
- Autor: Lourenço Stelio Rega, teólogo, educador e escritor.
Fonte: Eclésia, Edição 104.
Nota do Editor do IASD Em Foco:
Muito oportuno e equilibrado o artigo do Pastor Lourenço Stelio Rega. Particularmente, tenho batido muito nesta tecla com os membros das igrejas onde tenho trabalhado; muitas pessoas, substituem a fé viva – fundamentada num relacionamento de comunhão com o Senhor Jesus – por meras crendices e frases de efeito do tipo “o sangue de Jesus tem poder!”
Um exemplo clássico desse tipo de atitude – como apresento numa das centenas de mensagens à Igreja – é demonstrada na Bíblia pelos “filhos de Ceva”. Paulo estava em Éfeso. A Bíblia conta que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais de seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12).
Certo dia, estavam no auditório sete rapazes – filhos de um judeu chamado Ceva – que, notaram e acharam bonito, quando Paulo falava a algum pobre enfermo e dizia: “Em nome de Jesus Cristo de Nazaré, sê curado” – e imediatamente essa pessoa ficava curada. Ao verem isso, eles pensaram que devia algum poder mágico nas palavras de Paulo e decidiram verificar se essa “fórmula mágica”iria funcionar, também, com eles.
Foi quando apareceu um homem dominado por um espírito maligno e, cheio de si, um deles gritou para o espírito maligno: “Eu te esconjuro por Jesus a quem Paulo prega” (Atos 19:13). E, em conjunto, todos eles ordenaram para que o espírito saísse.
Nada aconteceu! Pelo menos daquilo que eles esperavam. Ao contrário, diz a Bíblia: “o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15).
Em seguida, o endemoninhado saltou sobre eles, “subjugando a todos” (Atos 19:16), rasgando-lhes as vestes e dando-lhes um surra. Os sete rapazes apanharam feio e, diz a Bíblia, tiveram que fugir apavorados – nus e feridos.
Naquele dia, aprenderam uma lição que todos os cristãos – em especial, os meros crentes – deveriam aprender: Nunca deveriam usar o nome do Senhor Jesus como se ele fosse um talismã, amuleto ou palavra mágica!
Aliás, não existe nenhuma garantia de vitória neste nome para aquele que não esteja ligado intimamente à Pessoa a Quem este Nome representa! Prova disso é que o diabo temia (e teme) a Jesus, respeitava a Paulo, mas não tinha nem um pouquinho de medo dos sete filhos de Ceva.
Cristão “postiço”, de fachada, nem o diabo respeita!

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 3

As forças do Ocidente manipuladas pelo rei do norte entrarão também na "terra gloriosa" (Palestina): "Ele entrará também na Terra Gloriosa, e muitas nações serão derrubadas; mas estes escaparão das suas mãos: Edom, Moabe, e os líderes de Amom" (v. 41 – NVKJ). Atualmente os países que ocupam os territórios onde antigamente ficavam Edom, Moabe e Amom, são a Arábia Saudita e a Jordânia. Tudo indica que eles não participarão desta guerra no Oriente Médio.

"Ele estenderá sua mão contra as nações, e a terra do Egito não escapará" (v. 42 – NVKJ). Para que essa profecia se cumprisse o governo do Egito, em tese, não poderia ser aliado do ocidente. Isso explica a recente queda de Hosni Mubarak, deflagrada por protestos sociais no Egito.

"Ele apoderar-se-á dos tesouros de ouro e prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; também os Líbios e os Etíopes o seguirão" (v. 43 – NVKJ). A invasão ao Egito pode ocorrer por razões diversas: por exemplo, caso um governo hostil ao ocidente seja eleito, ou até mesmo sob a alegação de preservar as riquezas culturais do Egito para a humanidade caso a luta pelo poder entre os vários segmentos da sociedade acabem gerando uma instabilidade social permanente. Da mesma forma, para que os Líbios apóiem uma futura invasão do ocidente ao Egito, seria necessário derrubar Muammar Kadafi, já que a diplomacia e o dinheiro não foram suficientes para torná-lo um aliado, além do fato de que sua liderança tenha sido sempre um problema às pretensões de poder mundial do Vaticano. Os etíopes mencionados neste verso, na verdade, vivem hoje, no norte do Sudão. O que também explica o atual plano do Ocidente de dividir e enfraquecer este país.

"Mas notícias do leste e do norte o perturbarão; portanto, ele sairá com grande fúria para destruir e aniquilar muitos" (v. 44 – NVKJ). Sem dúvida, tamanha investida geoestratégica do Ocidente não poderia deixar caladas outras duas potências regionais: a China (leste) e a Rússia (norte). Sentindo-se ameaçadas, elas protestarão, não só com palavras, mas com ações. A parceria estratégica entre estes dois gigantes regionais já é uma realidade por causa da Organização de Cooperação de Xanghai. Inclusive, até já realizaram exercícios militares em conjunto.

"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12:1). Aqui é profetizado o fechamento da porta da graça, quando Cristo Se levantará no santuário celestial após terminar o juízo pré-advento (1ª fase do juízo) iniciada em 1844, e tirará Suas vestes sacerdotais indicando o fim da intercessão em favor da humanidade. Todo aquele que tiver confessado todos seus pecados e, pelo poder de Deus, estiver vivendo em harmonia com a luz recebida, terá seu nome inscrito no Livro da Vida e será salvo quando Cristo voltar.

"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras". (Ap 22:12).

Quem viver, verá...

Fonte - Minuto Profético

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 2

A maior parte deste capítulo já se cumpriu (até v. 39). Restando apenas os versos 40-45. De acordo com a Nova Versão king James (NVKJ), o v. 40 diz:

"No tempo do fim o rei do sul o atacará; e o rei do norte virá contra ele como um redemoinho, com carros, cavaleiros, e muitos navios; e ele entrará em suas terras, esmagará e passará".

O tempo do fim começou em 1798. Por isso, os últimos versos de Daniel 11 devem alcançar seu cumprimento depois deste ano. Uma leitura atenta destes versos indica tratar-se de uma profecia sobre uma guerra de grande envergadura localizada no norte da África e no Oriente Médio (note a referência à "terra gloriosa" – v. 41). Uma guerra com essa descrição ainda não ocorreu, portanto, está no futuro.

A profecia aponta o início desta guerra quando o rei do sul atacar o rei do norte. Acreditamos que o rei do norte continua sendo a Igreja Romana. Porém, um esclarecimento torna-se necessário: como e por que a Igreja Romana se envolveria em uma guerra no Oriente Médio, sendo que não possui mais os exércitos das Cruzadas?

Na verdade, apenas houve uma mudança na estratégia de Roma após 1798. Com o aprisionamento do papa Pio VI pelas tropas de Napoleão, o surgimento dos EUA como país defensor da liberdade civil e religiosa, e a adesão de vários países aos ideais liberais de governos democráticos, Roma precisou mudar sua estratégia. A partir do século XIX, Roma passaria a usar uma estratégia mais camuflada, infiltrando seus agentes (jesuítas, cavaleiros de Malta, cavaleiros de Colombo, Opus Dei e outras ordens religiosas ou militares leais, sobretudo, ao Vaticano) em quase todos os países ao redor do mundo.

O objetivo desta infiltração seria assumir posições de influência nos campos da política, da economia, da educação, da justiça, da mídia e das forças armadas, manipulando e influenciando os acontecimentos e os governos a fim de destruir a liberdade civil e religiosa dos países (especialmente dos EUA), e trabalhar para restaurar o poder temporal do Papa. Um dos métodos preferidos por Roma para alcançar esse fim, é instigar guerras e revoluções nos países. Uma década antes da 1ª Guerra Mundial, um pensador e escritor francês já alertava:

"Se a guerra começar, ouçam vocês, homens que pensam que a Igreja Romana é o símbolo da ordem e da paz: Não procurem a culpa fora do Vaticano, pois ele será o provocador oculto, à semelhança da guerra de 1870". (Yves Guyot, Le Bilan Social et Politique de l’Église, p.139, 1901. Citado em A História Secreta dos Jesuítas, p. 172).

Portanto, a Igreja Romana aprendeu muito bem a arte de agir por trás dos bastidores, longe dos holofotes, no palco dos acontecimentos mundiais. Ao mesmo tempo em que parece um cordeiro, na verdade, por trás dos bastidores, age como um dragão. Caso tenha interesse em aprofundar este assunto, você poderá ler as seguintes fontes:

Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas.
Bill Hughes, Los Terroristas Secretos.
Charles Chiniquy, Cincuenta Años en la Iglesia de Roma.
Avro Manhattan, El Vaticano en la Política Mundial.
Avro Manhattan, O Holocausto do Vaticano.
Eric Jon Phelps, Vatican Assassins.
P. D. Stuart, Codeword Barbêlôn - Danger in the Vatican.

Em relação ao por que Roma estaria interessada no Oriente Médio, a resposta está nos verso 45: "Armará as suas tendas palacianas entre os mares e o glorioso monte santo" (NVKJ). O grande desejo de Roma é transferir seu trono para Jerusalém, e governar o mundo a partir desta cidade! (Eric J. Phelps - veja subtítulo "El General Jesuíta 2").

Logo, quando a profecia afirma que o rei do sul fará um ataque ao rei do norte, podemos entender que esse ataque poderá acontecer em Roma, ou em qualquer outra capital ou grande cidade dos países ocidentais (membros da OTAN), uma vez que os EUA e esses outros países do ocidente atualmente são marionetes e trabalham (inconscientemente ou não) para os interesses de Roma. Esse ataque poderá ser em terra, mar ou no ar. Quando isso acontecer, os países ocidentais atacarão com toda sua força o norte da África e o Oriente Médio.

Embora isso pareça algo inconcebível, os acontecimentos atuais demonstram que esse plano está cada vez mais perto de tornar-se realidade...

Fonte - Minuto Profético

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 1

De acordo com a visão historicista de interpretação profética, Daniel 11 é um paralelo de Daniel 8 e 9. Daniel 11 começa à época em que a Medo-Pérsia dominava o mundo (v. 1, 2), passando depois pela Grécia (v. 3 – Alexandre O Grande; v. 4 – Os quatro generais de Alexandre), inclusive, dando destaque aos reinos Selêucida e Ptolomaico (v. 5-13): "Os termos ‘rei do norte’ e ‘rei do sul’ aparecem frequentemente em Daniel 11. Eles designam, inicialmente, as pessoas que controlavam a Síria [Selêucidas] e o Egito [Ptolomeus], países que ficavam ao norte e ao sul de Jerusalém, respectivamente". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 299).

"A história do período que se seguiu [Daniel 11:5-45] é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram o país na primeira parte do período, com os Selêucidas que se esforçaram para tomá-la, e depois que Antíoco o grande se apossou dela, os Ptolomeus efetuaram um desesperado esforço para recuperar o domínio. Mais tarde a Palestina caiu sob o domínio de Roma..." (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 116).

A partir do verso 14 entram em cena os romanos: "Os dados à violência", ou "roubadores", que "se levantarão para cumprirem a visão" (referência à profecia das Setenta Semanas – 9:24-27). O verso 16 marca a conquista da Palestina (terra gloriosa) pelos romanos. E, então, a partir do verso 21 o rei do Norte passa a ser Roma Papal – "o homem vil", cujas Cruzadas foram profetizadas nos versos 25-30.

Em seguida, há uma mudança no foco (a partir v. 31): "O poder papal não se envolveria somente em guerras de espada, mas também em guerras do espírito. Não apenas se lançaria contra os corpos dos homens, mas também contra as suas almas. Não só combateria contra homens, mas também contra Deus, mediante o estabelecimento de um sistema falso de salvação em lugar do sistema de Cristo". (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 131). Observe o paralelismo entre o "homem vil" (rei do norte) de Daniel 11 e o chifre pequeno de Daniel 8:


Antes de prosseguirmos, seria bom esclarecer porque não concordamos com o estudo (muito popular, por sinal, entre os evangélicos) que estabelece Antíoco Epifânio como protagonista dos versos 21-39. Dentre outros argumentos, podemos citar dois:

Primeiro: O "príncipe da aliança" (v.22) – A palavra hebraica para "príncipe" neste verso não é a palavra comum Sar (podendo-se aplicar a qualquer um que tivesse tal título), e sim Nagid, bem mais rara e semelhante àquela usada para o "príncipe que fará firme aliança com muitos" (9:24-27), o que, nestes casos, são uma referência a Jesus Cristo – O Messias.

Segundo: A "abominação desoladora" estabelecida pelo "homem vil" (v.31) – Jesus indicou em Mateus 24:15 que, em Seus dias, representava ainda alguma coisa futura, ou seja, tal profecia veio a se cumprir apenas posteriormente e em duas fases: quando os soldados romanos profanaram o templo de Jerusalém, por ocasião da sua destruição no ano 70 d.C., e quando, mais tarde, os ensinamentos espirituais da Igreja Romana e sua prática sacerdotal profanaram o ministério de Cristo no santuário celestial. (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 295, 257).

Fonte - Minuto Profético

Desenhos Bíblicos para Colorir- As Duas Casas

Parábola dos dois fundamentos Base Bíblica: Mateus - Capítulo 7



Versículo para memorizar: “Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha”. Mateus 7:24

A HISTORIA
Crianças, alguém aqui já viu uma casa sendo construída?
Quem já viu uma casa em construção? Certamente quase todos nós. Mas, quem já viu bem de perto, parou para ver, o trabalho que os homens fazem quando estão construindo uma casa ou um prédio?
(Espere as crianças responderem).
Que ferramentas os homens usam? Eles limpam o terreno, aplainam, marcam os seus limites e começam a construir os alicerces ou as suas fundações.
Às vezes, usam muito concreto e ferro apropriado, para que fique uma construção bem sólida.
Certa vez, quando Jesus estava ensinando as pessoas, Ele lhes contou uma história sobre dois homens que construíram as suas casas.
Um construiu sobre a ROCHA e o outro construiu sobre a AREIA.
O PRIMEIRO HOMEM: construiu sobre uma rocha, cavou uma vala profunda e fez o alicerce bem sólido. Era um terreno bem firme e a casa foi sendo construída de uma forma muito segura, até ficar pronta. Porém, veio uma tempestade muito forte.
O vento fazia uh...uh... uh..., os relâmpagos brilhavam no céu, os trovões faziam tremer, e a chuva caía fortemente. Os rios foram enchendo, enchendo e transbordaram. E a água bateu contra aquela casa, mas nada aconteceu com ela, porque FOI construída sobre uma rocha.
O SEGUNDO HOMEM, porém construiu sua casa sobre a areia, sem alicerces. E quando veio a tempestade, aquela casa que não estava firme, desabou. Quando Jesus contou essa história, Ele queria ensinar às pessoas uma importante lição:
“TODO AQUELE QUE VEM A MIM E OUVE AS MINHAS PALAVRAS E AS PRATICA, É SEMELHANTE AO HOMEM QUE CONSTRUIU A SUA CASA SOBRE A ROCHA. MAS O QUE OUVE E NÃO PRATICA É SEMELHANTE AO HOMEM QUE EDIFICOU UMA CASA SOBRE A TERRA SEM ALICERCES”.
Conclusão: Então crianças, quando vierem as dificuldades, vocês devem saber que aquele que constrói a sua vida (casa) sobre a rocha (que é Cristo) fica firme e não cede à tentação, mas o que construiu sobre a areia, não tem firmeza e é logo derrubado.
Que Jesus abençoe a cada um de vocês, para que possam aprender cada dia a obedecê-Lo. Que obedeçam também aos seus pais e professores! Assim, estarão construindo a casa de vocês sobre a Rocha, a verdadeira Rocha que é Jesus.
História extraída do site Evangelizando Crianças
Desenhos para colorir, clique nas imagens para ampliar e após direito e salvar imagem como... Boas pinturas!










terça-feira, 28 de junho de 2011

O Espírito Santo é um membro da Trindade no Apocalipse?

 O Espírito desempenha um papel importante no livro do Apocalipse. De fato, o livro começa e termina com referências ao Espírito (Ap1:4; 22:17).*
Para alguns, porém, o fato de o Espírito não ser descrito como estando no trono como o Pai e o Filho, significa que Ele não é uma pessoa, muito menos um membro da Trindade.
Vamos examinar as evidências:
1. O Papel do Espírito Santo no Apocalipse: O Espírito é chamado de "espírito de vida"(11:11, ARA; algumas versões dizem "o sopro de vida"), ou seja, Ele é vida e dá vida. Na Bíblia, a vida é identificada como Deus e Jesus. O importante papel do Espírito é comunicar mensagens de Deus e Jesus por meio do dom de profecia (1:10; 4:2; 17:3; 19:10; 21:10). Jesus e o Espírito falam à igreja. Cada mensagem enviada às igrejas contém a frase "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" ( 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22). Essas são mensagens de exortação e, frequentemente, contém promessas ou revelações sobre o plano de Deus para as igrejas, bem como as intenções de Satanás.
Jesus prometeu aos Seus discípulos que Ele estaria com eles na pessoa do Espírito (Jo14:15-18). No Apocalipse vemo Jesus falando à Sua igreja por meio do Espírito, a voz e a presença de Cristo dentro da igreja. Ele abençoa a igreja (Jo 14:13), concede graça e paz aos que creem (1:4), e está diretamente envolvido na missão da igreja (22:17). A igreja existe pelo poder e presença do Espírito.
2. A Trindade e o Espírito: O Apocalipse indica que o Espírito é uma das pessoas da Trindade. A Trindade não entregou a igreja para uma força impessoal! Espíritos demoníacos O imitam, e também são seres pessoais que enganam os reis da terra (16:13,14). É verdade que ocasionalmente encontramos passagens nas quais somente o Pai e o Filho são mencionados (ver 5:13; 7:10). Mas o silêncio não é prova de nada.
Há uma fórmula triádica na qual as três pessoas da Trindade são mencionadas: "João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte dAquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo" (1:4,5). Graça e paz são dons de Deus que se originam nos membros da Trindade. O livro termina referindo-se às três pessoas: Jesus (22:16), o Espírito (22:17) e Deus (22:18). Encontramos, várias vezes também, a menção dos três na visão do trono: os sete Espíritos de Deus (4:5); Deus (4:9) e Jesus sob os símbolos do Leão e o Cordeiro (5:5,6).
3. O Trono e o Espírito: O Apocalipse não descreve o Espírito assentado no trono de Deus. Há quatro razões importantes para isso.
Primeiro: a ênfase colocada sobre Cristo assentado no trono com Deus é baseada no fato de que Ele venceu as forças do mal. Jesus- Deus em carne humana- subiu ao céu e recebeu a honra de Se assentar no trono como co-regente com Deus (5:12,13).
Segundo: o Espírito, de fato, está associado ao trono. Ele permanece diante dele (4:5) , e quando o Cordeiro levanta-Se diante do trono é descrito que Ele possui os sete Espíritos de Deus, que significa plenitude do Espírito (5:6).
Terceiro: embora o Espírito permaneça diante do trono, Ele não participa na adoração a Deus e ao Cordeiro. Apenas os quatro seres viventes e os 24 anciãos se prostram diante dEles e Os adoram (4:9,10).
Quarto: no Apocalipse a função do Espírito no plano da Salvação não é sentar-Se no trono, mas estar presente no mundo e com a igreja. Ele é " os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra" (5:6). Ele se tornou o Servo de Deus, permanecendo diante dEle para obedecer-Lhe (1:4).
*Exceto quando indicado, todos os textos foram extraídos da Nova Versão Internacional
por Ángel Manuel Rodríguez
Artigo extraído da Revista Adventist World de Junho de 2011, na pág 26, pelo Site Bíblia e a Ciência

Cristo e a Eucaristia

 
Wilson Borba, professor de teologia no Equador  
Artigo extraído da Revista Ministério, julho de 1998.
Milhares de adventistas no Brasil são oriundos do catolicismo romano. Em maior ou menor grau, foram anteriormente influenciados a crer que Cristo está presente e morto nos elementos do pão e vinho eucarísticos. Diante disso, é importante conhecermos um pouco sobre a origem e o desenvolvimento da doutrina da transubstanciação. Sintetizar a história e o desenvolvimento desse ensinamento é um desafio. São mais de 1.500 anos de história. A questão é difícil, até porque, segundo Hermann Sasse, “nenhum livro sobre assunto dessa espécie foi escrito ou poderá ser escrito com absoluta imparcialidade”.1

Os primeiros ensaios da doutrina da transubstanciação surgiram durante a Era Patrística, aproximadamente entre os anos 100 e 600.

De Inácio a Jerônimo


A carta de Inácio de Antioquia aos romanos, escrita aproximadamente no ano 110, apresenta fortes ensaios da transubstanciação. Parte da carta diz: “eles se abstêm da eucaristia e da oração, porque não admitem que a eucaristia seja a carne do Salvador Jesus Cristo, a carne que o Pai por Sua bondade a ressuscitara. Eles pois que contradizem o dom de Deus morrem em suas discussões”2

Tem-se dito que, por este escritor ter vindo num tempo em que predominava a heresia dos docentistas, os quais afirmavam que Jesus não viera em carne, declarações tais como essas são compreensíveis dentro do contexto que o cercava. Aparentemente clara, a posição de Justino Mártir tem gerado muitas discussões. Cerca do ano 150, enviou ao imperador romano, Antônio Pio, duas apologias em que defende a fé cristã. Sobre a eucaristia, afirmou: “Mas Jesus Cristo encarnou, tornou carne e sangue para a nossa salvação, assim também este alimento, que se tornou Eucaristia graças à oração formada das palavras de Cristo que sustenta e assimila à nossa carne e sangue de Jesus encarnado: tal é a doutrina que nós recebemos.”3

Essa antiga declaração de Justino Mártir tem sido criticada como imprudente, pois em outras passagens no Diálogo de Trifo enfatiza apenas um sentido metafísico para a Ceia do Senhor.

Irineu, bispo de Lion, martirizado no ano 202, escreveu contra os gnósticos, e sobre a eucaristia declarou: “Porque nós oferecemos a Deus coisas de Sua própria criação e anunciamos a comunhão da carne com o Espírito; porque assim como o pão, produto da terra, quando recebe a invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, constituindo de duas realidades, uma terrena e outra espiritual, assim também nosso corpo quando recebe a Eucaristia não é mais corruptível, mas possui a esperança da ressurreição para a eternidade.”4

Segundo alguns, essa declaração de Irineu não fundamenta a transubstanciação. Estaria afirmando apenas que os cristãos não deveriam receber a Ceia do Senhor simplesmente como uma realidade de coisas terrenas como o pão e o vinho, produtos da terra, mas como coisas sagradas. Orígenes (185-253), célebre professor da Escola de Alexandria, destacou-se pelo uso da interpretação alegórica tal como escreveu: “Ninguém poderia escutar a Palavra de Deus se não fosse santificado, quer dizer, se não é santo de corpo e de espírito e se não lavou as suas vestes. Dentro de alguns instantes ele vai entrar no banquete nupcial vai comer a carne do Cordeiro, vai beber o sangue da salvação. Que ninguém entre nesse banquete de vestes poluídas.”5

Até aqui, apresentamos declarações de pais da Igreja segundo e terceiro século. Não há condições de se estabelecer a doutrina católica romana da transubstanciação tal como ela é hoje, ou pelo menos como foi na Idade Média, se procurarmos suas bases em afirmações do primeiro e segundo séculos. Elas são esparsas, denotando que o foco da atenção daqueles teólogos não era o mesmo da Idade Média, como ainda veremos.

Estabelecer a transubstanciação fica mais difícil quando chegamos a Agostinho, bispo de Hipona, África, após o ano 300. É considerado pela Igreja Católica Romana o mais douto dentre os santos e o mais santo entre os doutores. Esse pai da Igreja foi anti-realista em relação à Ceia do Senhor; não aceitava a presença real do Senhor Jesus Cristo, morto ou vivo, nos elementos da eucaristia. Apresentou uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo: “Quem ousará comer a seu Senhor? Eu sem embargo disse: Ele que me come, vive em mim. Comer a Cristo é comer a vida. Não é morto para ser comido, antes Ele vivifica os mortos... Seja comido Cristo; comido vivo, porque da morte ressuscitou.”6

Pelo que se pode notar, Agostinho cria no Cristo presente na Ceia, mas não morto. Sua presença não poderia ser nos elementos, porque segundo suas palavras, ninguém deveria ter a pretensão de comer a seu Senhor. Tratava-se de uma presença espiritual e viva, pois Ele já havia ressuscitado. Esse pensamento influenciou muito a Berengário, no século XI, e a Lutero, monge agostiniano e principal reformador do século XVI.

Lutero, porém, desenvolveu, em contraposição à doutrina da transubstanciação, a doutrina da consubstanciação, ensinando a presença de Cristo vivo embaixo e por cima dos elementos do pão e do vinho eucarísticos. Ele não poderia basear-se totalmente em Agostinho para desenvolver a consubstanciação, pois este não chegou a definir uma possível presença de Cristo vivo nos elementos ou embaixo deles.

É justamente em Agostinho e em Ambrósio que se tornam distintas duas linhas teológicas que iriam causar influência em teólogos que iriam causar influência em teólogos futuros, como Pascásio Radberto, no século IX; Berengário, no século XI; Lutero, Calvino e Zwínglio, no século XVI, estendendo-se aos nossos dias.  Enquanto Agostinho propunha uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo quanto ao pão e ao vinho, na instituição da Ceia, Ambrósio é a grande autoridade no realismo sacramental que prevaleceu nos séculos seguintes. Falando da transformação operada na eucaristia, escreveu: “Reconhecemos que isto não é o que a natureza formou, mas o que a benção consagrou e que a força da benção ultrapassa a força da natureza, porque pela benção a natureza se encontra transformada... A palavra de Cristo que pode fazer do nada o que não existia, então não poderia mudar as coisas existentes naquilo que elas não eram ainda? Porque quem dá a natureza às coisas a ‘fortiori’ pode muda-la.”7

É interessante que a Idade Média não conseguiu descobrir a diferença e notar as duas linhas de pensamentos antagônicos desses pais da Igreja. Foi somente a partir do século IX que a polêmica quanto à presença real se tornou importante, e quando a Igreja sentiu necessidade de definir o dogma. Por quase 500 anos, os dois tipos de sacramento coexistiram lado a lado.

A presença real do corpo e do sangue de Cristo não podia ser entendida de maneira mais realista ou mais espiritual. A diferença podia ser tolerada porque a questão quanto à relação que realmente existe entre o corpo do Senhor crucificado e ressurreto, de um lado, e o corpo de Cristo no Sacramento, do outro, ainda não se tornara problema teológico. É apropriado consultar Jerônimo, um dos mais cultos entre os pais da Igreja, falecido no ano de 420. Em seus escritos, nada há que se pareça com a presença real. São suas estas palavras, na Epístola 98:13 “O pão representa o corpo de Cristo e a eucaristia é um memorial da redenção.”8

De Pascásio ao Concílio de Latrão.


O desenvolvimento da doutrina da transubstanciação ocorreu de forma lenta e sem grande resistência, nos primeiros séculos. A influência do realismo sacramental de Ambrósio de Milão foi, porém, decisiva para o estabelecimento da doutrina a tal ponto que nenhum teólogo do início da Idade Média jamais duvidou serem o pão e o vinho respectivamente o corpo sagrado e o sangue de Cristo. O único caso de um encontro tratar da eucaristia foi incidental. O Sínodo 787 (Nicéia II) decidiu em favor da adoração de ícones ou imagens, rejeitando a resolução anterior, tomada pelo Sínodo 754. Este havia se posicionado contra a adoração de imagens na Igreja, a não ser a imagem de Cristo nos elementos da eucaristia.

Comentando a decisão do Sínodo de 787, Hermann Sasse declara: “A decisão de 787 pressupunha a doutrina e assim entendeu a questão em parte, que o pão e o vinho consagrados não são imagens figuradas ou símbolos, mas são o verdadeiro corpo e sangue de Cristo.”9

O começo das discussões teológicas mais acirradas em torno da eucaristia aconteceu no ano de 831, com o lançamento de uma obra favorável à transubstanciação, o primeiro livro medieval sobre o assunto, escrita por Pascásio Radberto. Abstendo-se de usar a palavra transubstanciação, ele a substituía por “transformação”. A esse teólogo coube o mérito de ter, pela primeira vez, estabelecido a diferença entre a substância e a espécie na eucaristia.  Radberto cria no milagre da consagração, segundo o qual o pão e o vinho seriam transformados em corpo e sangue reais de Cristo, sendo o próprio corpo que nasceu da virgem Maria, foi crucificado e ressuscitou dos mortos.

Ratramno, um de seus principais oponentes da época, não negava que o pão e o vinho consagrados eram o corpo e o sangue de Cristo, mas distinguia o corpo do sacramento do corpo histórico. Para ele, os elementos não eram transformados e permaneciam pão e vinho reais. Apenas virtualmente eram o corpo e sangue de Cristo.

Historicamente, existem três interpretações para o acontecimento e significado da Ceia do Senhor: sacrifício, comemoração e celebração.

Eucaristia como sacrifício é a linha teológica que segue a interpretação de Ambrósio de Milão e a de Pascásio, a qual foi instituída pelos concílios na Igreja Católica Romana. A idéia de comemoração segue o pensamento de Rábano Mauro, no século IX (em oposição a Radberto), e por Berengário, no século XI, alcançando seu grande defensor no reformador suíço do século XVI, Ulrico Zwínglio.

Os que vêem na Ceia do Senhor uma comemoração, fundamentam-se nas palavras de Cristo: “...fazei isso em memória de mim” (Lc 22:19). Procurando apoio também em Agostinho, uma vez que ele rejeitou a presença de Cristo morto nos elementos.

O aspecto de celebração é característica do pensamento de Agostinho, Lutero, Melancton e Calvino, com alguma diferença entre este e Lutero. Esse conceito rejeita a interpretação da Ceia como sacrifício, considerando-a um absurdo, recusando igualmente a idéia de comemoração.

Pascásio explicava a transformação ou conversão dos elementos do corpo e sangue de Cristo como um mistério. Segundo alguns autores, isso representava herança de Agostinho, o qual em usa teologia mostrou-se influenciado pelo neoplatonismo. Acredito que o pensamento do bispo de Hipona constituía uma barreira para os intérpretes realistas e, até certo ponto, dividia as opiniões. Sendo a maior autoridade teológica entre os pais da igreja, Agostinho iria afetar o trabalho de quase todos os teólogos, incluindo Pascásio, que se posicionou no extremo com o radicalismo sacramental, explicando a transformação dos elementos como uma conversão misteriosa.

Em 1088, ouviu-se forte voz em oposição à presença real de Cristo morto nos elementos da eucaristia. Berengário, arcediago da igreja de Angers, França,  e professor de Teologia, em sua obra A Sagrada Cena Contra Lanfranco, manteve a tese agostiniana, defendendo a presença simbólica. A referência feita ao pão e ao vinho, como o corpo e sangue de Cristo, ensinava Berengário é figurada. Foi a partir do século XI que as duas linhas de interpretação se tornaram mais visíveis e claras: de um lado, os realistas, seguindo Pascásio Radberto; e, do outro lado, os simbolistas, seguindo Berengário, que foi bem mais longe do que Agostinho, combatendo o “mistério” dos gregos com racionalismo, e considerando a presença real como absurdo lógico e contrário ao “culto racional” de Romanos 12:1.

A diferença básica entre Berengário e Agostinho, nesse assunto, é o racionalismo do primeiro em contraposição ao misticismo neoplatônico do segundo. O resultado mais importante da controvérsia berengária foi a definição dogmática que, para a Igreja Romana, solucionou as disputas em torno da presença real. Em 1097, Berengário foi forçado a aceitar uma fórmula pela qual se entendia a conversão ou transformação como significado que o corpo de Cristo era “despedaçado pelos fiéis”. Suas obras foram condenadas à fogueira e ele veria o mesmo fim, se não tivesse se retratado com juramento.

O cardeal Belarmino, que viveu alguns anos após o Concílio de Trento, confirmou o que foi exigido de Berengário: “Dizemos que o corpo de Cristo colocado sobre o alar, verdadeira e propriamente é posto, tirado, levado das mãos à boca, e desta ao estômago; e isto mesmo foi Berengário obrigado a reconhecer no concílio celebrado em Roma no pontificado do papa Nicolau; que o corpo de Cristo era sensivelmente tocado e partido pelas mãos do sacerdote.”10 O próprio Berengário, envergonhado por sua negação, mais tarde escreveu: “Confundido pela loucura do papa, e porque Deus, punindo-me por meus pecados não me deu um coração mais firme, lancei-me no chão e confessei com ímpia voz que tinha errado, temendo contra mim sentença de excomunhão e que como necessária conseqüência, a população me levasse à pior das mortes”11

Não obstante essa tremenda coação, a doutrina da presença real de Cristo morto nos elementos e comido pelos fiéis, estava ainda longe de sua vitória. Embora não abertamente, por medo de opressão, havia os defensores das idéias de Berengário. A luta estava se acentuando e o IV Concílio de Latrão, realizado em 1215, veio colocar um ponto final na luta, dando ao novo dogma o cunho de oficialização.

A palavra transubstanciação apareceu no Concílio de Latrão, no pontificado de Inocêncio II, em novembro de 1215, na primeira parte dos 70 capítulos que se supõe haverem sido redigidos pelo próprio Inocêncio III, e que se referiam à extirpação das heresias. Entre as decisões de Latrão, citamos os sete pontos seguintes:

“1) Que Jesus Se acha presente na Eucaristia todo inteiro em corpo, sangue,alma e divindade, real e substancialmente, e não em sinal, figura ou virtude; 2) que não resta substância alguma do pão e do vinho unida ao corpo e ao sangue, senão as meras aparências; 3) que Cristo Se acha todo inteiro sob cada uma das espécies e sob cada uma de suas partes destacadas; 4) que o corpo e o sangue existem não somente quando se recebem, mas antes e depois; 5) que o verdadeiro corpo do Senhor permanece inteiro em todas as hóstias que restam depois da comunhão; 6) que Cristo, filho único de Deus, deve ser adorado no santo sacramento, ainda exterior conforme os ritos e ofertas da Igreja;  7) que é comido não só espiritualmente, mas também real e sacramentalmente.”12

Precisamos honestamente reconhecer que a dogmatização da transubstanciação não foi suficiente para silenciar as objeções e que agora começaram a surgir perguntas mais difíceis de responder, tais como : “Se realmente ocorre um milagre de transformação, porque o pão e o vinho permanecem com a mesma aparência?” O Concílio de Latrão simplesmente afirmou a transformação dos elementos, mas não explicou como ela ocorria.

Era fácil condenar os pontos de vista de Berengário e obriga-lo a retratar-se; difícil porém, foi refutar as seguintes objeções: “Qual é a relação entre o corpo de Cristo que está no Céu e o corpo de Cristo no sacramento? Se Seu corpo deve estar no Céu e na Terra ao mesmo tempo, como pode estar sobre muitos altares simultaneamente? Como se pode explicar que a conversão da substância deixa todos os acidentes do pão e do vinho inalterados?”13

De Tomás de Aquino a Trento.


Tomás de Aquino (1225-1274) é o teólogo católico medieval cujas sínteses da teologia cristã e da filosofia de Aristóteles se tornaram um clássico da teologia católica por vários séculos. Tomás de Aquino é considerado entre os doutores católicos como o teólogo clássico no campo da doutrina eucarística. Foi ele quem deu à Igreja Romana aquele conceito de transubstanciação que essencialmente se tornaria o dogma de Trento. Aquino procurou explicar a transubstanciação através da filosofia aristotélica. A grande vantagem dessa interpretação do dogma era que o milagre da transubstanciação situava-se na esfera metafísica e da espiritualidade. Esse foi o mais flagrante exemplo da grande síntese entre a fé cristã e a filosofia aristotélica.

A doutrina da transubstanciação tal como foi formulada por Tomás de Aquino contém a doutrina da concomitância. Segundo a teoria de Aquino, o sangue de Cristo está junto com o corpo depois da consagração do pão, e, igualmente, o corpo com o sangue depois que tudo foi consagrado. O corpo e o sangue, além disso, se fazem acompanhar pela alma de Cristo e por Sua natureza divina. O Concílio de Trento (1545-1563) aceitou e confirmou a doutrina de Aquino sobre essa questão, incluindo expressamente a alma e a divindade de Cristo na concomitância. Mais tarde, o papa Paulo VI, referindo-se à doutrina tomista, afirmou: “A Igreja quis reconhecer na doutrina de São Tomás de Aquino, a expressão particularmente elevada, completa e fiel, quer do seu magistério, quer do sensus fidei de todo o povo de Deus”.14

É assim que Aquino explicou a transformação da substância dos elementos enquanto eles permaneciam inalterados. “A substância que é sujeito tem duas propriedades: primeiro, não ter necessidade fundamento intrínseco para ser sustentada, mas sustenta-se a si mesma; segundo, ser fundamento dos acidentes, sustentando-os e por isso diz-se que sub-está. Acidente é o ser cuja essência deve estar em outra coisa. Convém que o ser deles seja acrescido ao ser da substância e dependa desta. A substância, diz Aristóteles, é o simples ser e se realiza por si mesma; todos os outros gêneros de seres diversos da substância são seres de certo modo e existem pela substância. Por conseguinte, a substância é o primeiro entre os seres.”15

Em sua Sessão XIII, de 11/10/1551, o Concílio de Trento afirmou a presença real como uma “conversão” do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo, conversão esta também chamada de transubstanciação. Tomás de Aquino deu um toque refinado à doutrina da transubstanciação, o que salva a igreja Católica de ser acusada de ensinar canibalismo ou propor na missa o “almoço” de Cristo morto e presente. Diante da acusação de magia na missa, os teólogos católicos se defendem dizendo que não são pronunciadas palavras mágicas e que eles não fazem qualquer milagre; pois as palavras de Cristo são de Cristo e Ele mesmo é o consagrador dos elementos.

Em terminologia moderna, o que o Concílio de Trento definiu poderia ser expresso da seguinte maneira: o pão e o vinho, sem perder suas propriedades, ou, sem que alguma mudança tenha acontecido neles no plano do fenômeno, deixaram de ser no plano metafísico o que eram; ao invés, sobre este plano Jesus Cristo mesmo tornou-Se presente de modo misterioso.

Depois de Trento.


Não seria de esperar, que, após as declarações do Concílio de Trento, um cardeal da Igreja Católica Romana tivesse a coragem de admitir com dúvida que o texto bíblico referente à instituição da Ceia do Senhor fosse suficientemente explícito para se concluir que ocorra a transubstanciação: “Não é de todo improvável que não haja na Escritura passagem clara e expressa que prove a transubstanciação, sem a declaração da Igreja.”16

Outro fato notável é que a Igreja Ortodoxa Grega, a qual antigamente estava em comunhão com as igrejas do Ocidente, jamais creu na doutrina da transubstanciação. Para a Igreja Oriental, o corpo e o sangue de Cristo são verdadeiros mistérios que não são mudados em carne humana. A Igreja Católica Romana tem oficialmente sua doutrina ligada ao Concílio de Trento. Atualmente, porém, outras explicações pretendem substituir a interpretação escolástica, por terem outras filosofias tomando o lugar do pensamento tomista. F.X. Durrwell, teólogo católico moderno, expressa a nova tendência da interpretação: “Não se fala mais de uma substância nova, mas de determinação de um novo sentido.”17

Ora, essa tendência no catolicismo, analisada à luz da História, é a voz abafada pelos simbolistas descendentes de Agostinho e Berengário que está tentando tomar o lugar dos realistas descendentes de Ambrósio e Mascásio. Como está claro, a Igreja Católica é conservadora, mantendo-se fiel às declarações de Trento; este é um assunto a respeito do qual poucos expressam opinião. O próprio Durrwell, embora aponte a existência de tendências simbolistas, declara-se conservador das idéias tridentinas: “Nem o pão, nem o vinho, nem a refeição, nem a assembléia, sejam eles compreendidos segundo uma filosofia de intenção ou de natureza, poderão justificar a presença eucarística.”18

Nota-se porém que já há uma certa abertura da igreja para o diálogo, principalmente tendo em vista o ecumenismo. Isso se torna evidente quando um novo elemento, por muito tempo esquecido, é introduzido no assunto da eucaristia, o Espírito Santo: “Quando Ele Se torna presente para a Igreja na Eucaristia, é pela força do Espírito que o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Cristo. É pelo Espírito Santo que a igreja se torna o corpo de Cristo, o sacramento na presença do mundo do Cristo pascal.”19. O método de Durrwell é “explicar” como se realizaria a transubstanciação fugindo do aristotelismo de Tomás de Aquino. Mas se alguém afirma que a eucaristia perdeu sua importância dentro da Igreja Católica romana está enganado. É seu propósito fazer desse assunto “o projeto do mundo, a direção da história, isto é, o projeto eucarístico”.20

Não é a questão dos pobres a mais importante. O grande tema para a Igreja Católica Romana é o projeto eucarístico. Pode-se falar da eucaristia como visitação, refeição, encontro, projeto, reconciliação, festa, celebração, comunhão ou sinal de unidade, mas a Igreja dirá: A eucaristia é muito mais do que isto: é a presença e o sacrifício de Cristo.

Karl Rahner, um dos principais teólogos católicos da atualidade, e talvez o mais ecumênico entre eles, produziu um livro no qual fala sobre a presença real de Cristo em termos de “visita”. Ele procura conciliar católicos e evangélicos, propondo a necessidades dessa visita pelo fato de que Cristo tem prazer em estar conosco, ser honrado e adorado. Lembra que a estrutura básica da eucaristia é um banquete, mas não decepciona os católicos conservadores: “Este princípio implica certamente a presença real de Cristo, pois o alimento oferecido não é senão o Seu corpo e Seu sangue, mas vai mais além desta simples afirmação, pois apresenta-se como sendo destinado a ser tomado como alimento.”21

Não se vê, ecumenicamente falando, alguma concessão da parte da Igreja Romana no que se refere à eucaristia. A caminhada em direção ao diálogo é visível, mas a questão permanece no mesmo ponto: o fiel católico realmente crê que, por um milagre de fé, o pão e o vinho deixam de ser o que eram antes, transformando-se na carne e sangue reais de Cristo, o qual é partido e comido em todas as missas. É muito apropriado saber o pensamento do papa João Paulo II, que tem pregado o diálogo entre católicos e evangélicos, e é considerado o papa mais missionário de todos os tempos.

Diz ele: “O sacerdócio ministerial ou hierárquico, o sacerdócio dos bispos e dos presbíteros e, ao lado deles, o ministério dos diáconos, estão em relação muito íntima com a Eucaristia. Esta é a principal e central razão de ser do sacramento do sacerdócio, que nasceu efetivamente no momento da instituição da Eucaristia e justamente com ela. Não é sem motivo que as palavras “fazei isto em memória de Mim” são pronunciadas imediatamente depois das palavras da consagração eucarística, e que nós as repetimos todas as vezes que celebramos o santo sacrifício.”22

Por esta e outras declarações do líder maior da Igreja Católica, é evidente a importância que essa Igreja dá à eucaristia como sacrifício. João Paulo II é guardião da transubstanciação, pois se realmente ocorre o sacrifício de Cristo na eucaristia, são necessários os altares, as missas e os sacerdotes. Caso contrário, toda a estrutura eclesiástica da Igreja estaria abalada, pois tanto altares como missas e sacerdotes seriam desnecessários.



1 Hermann Sasse, Isto é o Meu Corpo, Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia. 1967, pág 5.
2 Raphael Gióia Martins, Ceia ou  Missa? Livraria Independente Editora s.d. pág 40.
3 Lucien Deis, A Ceia do Senhor, São Paulo: Edições Paulinas
4 Raphael Gióia Martins, O Sacramento da Eucaristia, Livraria Independente Editora, 1962, pág 43.
5 Jean-Jacques Von Allmenn, Estudos Sobre a Ceia do Senhor, São Paulo: Editora Duas Cidades, 1968, pág. 75.
6 Fr. Amador Del Fueyo, Obras de San Agostinho,, São Paulo: s.d., pág. 141.
7 V. Héris, A Eucaristia Ministério da Fé, São Paulo: Edições Paulinas, 1987, pág. 55
8 Raphael Gióia Martins, Op. Cit, pág. 66.
9 Hermann Sasse, Op Cit., pág. 27.
10 Guilherme Dias, Inovações do Romanismo, Livraria Evangélica, 1912, pág. 57.
11 Philip Schaff, História da Igreja, vol. 4, pág. 84.
12 Raphael Gióia Martins, Ceia ou Missa, pág. 84.
13 Hermann Sasse, Op. Cit., pág. 27.
14 Tomás de Aquino, Exposição Sobre o Credo, Rio de Janeiro: Presença Edições, 1975, pág. I.
15 Ibid., págs. 98 e 99.
16 Guilherme Dias, Op. Cit,. Pág. 57
17 F.X. Durrwell, A Eucaristia, Presença de Cristo, São Paulo; Edições Paulinas, 1976, pág. 26.
18 Ibid., pág. 28.
19 Ibid,. Pág 56.
20 Aturo Paoli, Fraternidade no Mundo, Exigência da Eucaristia, São Paulo: Edições Paulinas, 1980, pág. 80.
21 Karl Rahner, A Eucaristía e os Homens de Hoje, São Paulo: Edições Paulinas, s.d., pág. 162.
22 João Paulo II, Eucaristía: Sacramento de Amor, pág. 13.

▲ TOPO DA PÁGINA