quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Posição do Comentário Bíblico Adventista e da Bíblia Andrews sobre o voto de Jefté.



30.Jefté fez voto.

O  registro do precipitado voto do Jefté nos põe frente a uma dessas
passagens bíblicas difíceis de explicar, nos quais o relato é muito
breve para permitir saber sem lugar a dúvidas o que ocorreu em realidade. 
Segundo uma explicação, Jefté realmente ofereceu a sua filha como holocausto, o qual o colocaria em uma posição abominável.  Já que Deus lhe deu êxito logo depois de ter feito esse voto, tal ação de sua parte parece
especialmente odiosa e dificilísima de entender.  A segunda posição, que
supõe que Jefté dedicou sua filha a uma vida de celibato, exoneraria-o da
acusação de havê-la devotado como sacrifício (ver com. vers. 39).

Aqui, como também em outras passagens, temos o dever de determinar o que diz a Bíblia e de evitar os intentos por fazer harmonizar suas declarações com
nossos conceitos do relato.  Temos que aceitar o que a Bíblia diz, e nos conformar com isso.  É obvio que não devemos pensar mal de uma pessoa
desnecesariamente, e não devêssemos julgá-la sem provas.

O Voto.

A literatura das nações da antigüidade mostra que com freqüência os
antigos faziam votos a seus deuses.  Esta prática era comum entre os hebreus (ver Gén. 28: 20; 1 Sam. 1: 11; 2 Sam. 15: 8).

O voto do Jefté foi feito sob a pressão das circunstâncias, quando estava
na soleira de um exército muito perigoso.  Por desgraça, os votos como este
faziam-se pelo general em momentos de perigo ou crise, quando a pressão de
as emoções contribuía à formulação de promessas precipitadas.

31.Qualquer que sair.

Quem podia esperar Jefté que saísse das portas de sua casa a recebê-lo
quando voltasse da vitória se não sua esposa, sua filha, ou algum escravo? 
Alguns tentaram demonstrar que nesta passagem está comprometida um animal, que usualmente havia na casa dos antigos.  Mas o vocábulo hebreu usado por ele, traduzido "me receber", não concorda com esta idéia.  Esta palavra se usa geralmente para referir-se ao encontro entre pessoas (ver Gén. 18: 2; Exo. 18: 7; 2 Reis. 1: 6; etc.). Há-se dito que o voto de oferecer um cordeiro ou um boi em agradecimento pela vitória não teria sido algo extraordinário. Muitos israelitas tinham devotado esses sacrifícios.

Deve recordar-se que embora Jefté adorava ao Deus do Israel, e confiava nele em esta empresa, criou-se em um país estrangeiro entre gente pagã. Nestas nações se ofereciam sacrifícios humanos em momentos de grande crise. 
Compare-se com a ação do rei de Moabe que sacrificou a seu filho maior ao deus Quemos como um último ato desesperado para salvar a sua cidade do ataque dos israelitas (2 Rei. 3: 26, 27). A lei do Moisés proibia sacrifícios
humanos (Lev. 18: 21; Deut. 12: 31; etc.), mas, até os tempos do Acaz e
Manasés (2 Crón. 28: 3; 33: 6), ocasionalmente foi desdenhada esta proibição.

O Espírito de Deus veio sobre o Jefté para que o Israel pudesse ser salvo da
destruição.  Mas a presença do Espírito não garante infalibilidade nem
onisciência.  Quem recebe o Espírito segue tendo livre-arbítrio, e se
espera dele que progrida devidamente em seu crescimento e conhecimento
espirituais. Jefté, ignorando o que era correto, precipitadamente prometeu
algo mau.  Da mesma maneira, embora Gideão esteve revestido do Espírito de
Deus e efetuou uma grande libertação, o Espírito não lhe impediu que
estabelecesse um culto legal.  Este relato do voto precipitado do Jefté se
narra, como tantos outros casos bíblicos, sem notas nem comentários pois não são necessários.  No caso do Jefté só cabe a desaprovação.

Será do SENHOR
Evidentemente, no mesmo sentido em que Jericó e seus habitantes foram
"dedicados" ao SENHOR (ver com. Jos. 6: 17).

E o oferecerei.

Alguns procuraram traduzir a conjunção hebraica por "ou". Acreditam que Jefté haveria dito em realidade: "Algo que sair das portas de minha casa a me receber será consagrada exclusivamente ao serviço do Senhor, se for um ser humano, ou, se for um animal limpo, oferecerei-o como holocausto". Já que saiu a filha do Jefté a recebê-lo, tais intérpretes dizem que se aplicaria a
primeira frase: "será do SENHOR".  Os comentadores que tomam esta posição
explicam que a declaração do Jefté significa que a moça nunca se casou,
mas sim se dedicou ao serviço religioso durante toda a vida (ver com. vers.
39).

"O".
Alguns comentadores explicam que "o" é um objeto indireto que se
refere a Deus, e traduzem: "Oferecerei [a] ele [Deus] holocausto".  Mas a
construção hebraica exige que "o" seja o objeto direto do verbo, pelo
que a tradução da RVR é bem precisa.  Além disso, a dor do Jefté (vers.
35), o pranto de sua filha (vers. 37) e a impressão causada sobre os
contemporâneos (vers. 37, 40), exigem algo inteiramente fora do comum, algo
mais que o holocausto de um simples animal.

Com pandeiros.

Era costume que as mulheres recebessem assim aos homens quando voltavam
vitoriosos da guerra (1 Sam. 18: 6; cf. Exo. 15: 20).

"Filha única." 
A construção hebraica é enfática: "Ela sozinha era filha única".  A família de
Jefté se extinguiria no Israel, o qual todos os hebreus deploravam.

35."Rompeu seus vestidos."
Costume habitual entre os hebreus para expressar grande dor (Gn. 37: 29; 2
Sam. 13: 19, 31; etc.).

"Prostras por completo."
Quando Jefté viu sua filha, o significado pleno de seu voto apressado o deixou
débil e quebrantado.

"vieste a ser causa de minha dor."
"A causa de minha desgraça" (BJ).  A palavra hebréia 'akar, traduzida "dor",
designa um pesar excepcional, uma ansiedade ou aflição desmesurada.Toda a vida do Jefté tinha sido uma contínua sucessão de lutas e problemas. Agora sua própria e preciosa filha lhe ocasionou a dor mais aguda de todos.

"Dei-lhe palavra."

Expressão usada para referir-se à formulação de votos (ver Sal. 66: 13, 14).
 A fim de ser obrigatório, um voto devia pronunciar-se (Núm. 30: 2, 3, 7; Deut.
23: 23).

"Não poderei me retratar."

Considerava-se que era uma grave falta retratar-se de um voto tão sério.  Entre os hebreus se conheciam dois tipos de voto: o voto simples, néder (Lev. 27:2-27), e o que era "consagrado", o "interdição", jérem.  O que se consagrava a Deus mediante um jérem não podia redimir-se, e se considerava "coisa muito santo" para ele e devia sacrificar-se 377 (Lev. 27: 28, 29; ver com.  Lev. 27: 2, 28). 
O voto do Jefté era um néder.  Apesar de que era um voto sagrado, quem o
fazia não estava obrigado a cumpri-lo se por isso tinha a obrigação de
realizar uma má ação (ver PP 540).  O voto do Jefté era contrário ao
mandato rápido da lei, e portanto seu cumprimento não era obrigatório. 
Entretanto, acreditou que lhe era obrigatório, e embora tinha jurado em prejuízo próprio, não esteve disposto a retratar-se.

36."Então lhe respondeu."

A angústia do pai e o sentido de suas palavras, induziram à filha a
discernir imediatamente, com o rápido pressentimento feminino, qual era a
natureza desse voto.  Não precisava dizer-lhe 

"O SENHOR fez vingança."

Por sua compreensão limitada da natureza de Deus, ela acreditou sinceramente que a vitória tinha sido ganha devido ao voto de seu pai, e que seu sacrifício era um preço apropriado que devia pagar-se por tal vitória.

37. "me deixe."

O cumprimento de um voto podia adiar-se por uma razão definida.

"Chore minha virgindade."

A perspectiva de não poder participar da alegria dos festejos de umas bodas
ou do prazer de criar filhos era algo extremamente amargo para uma menina hebraica ,sobre tudo para uma filha única.  Isso significava para a filha do Jefté que ela e a casa de seu pai perderiam a esperança de compartilhar as futuras glórias do Israel.

38."Com suas companheiras."

Suas jovens amigas, com as quais muitas vezes tinha falado e sonhado de um
futuro matrimônio, lhe uniram para chorar o triste fim que lhe ia tocar.

39. "Conforme ao voto que tinha feito."

Isto parece indicar que a ofereceu como holocausto, conforme tinha prometido (ver com. vers. 31).  Sugeriu-se que ao autor do livro de Juizes, com fino
recato, correu o véu para que não se visse o trágico ato do sacrifício.

Em relação com a outra opinião de que Jefté não sacrificou a sua filha (ver com. vers. 31) pode mencioná-lo seguinte:

Em torno do ano 1200 DC, o rabino Kimchi, junto com muitos outros autores,
divulgou a opinião de que Jefté não sacrificou a sua filha.  Disse que as palavras "oferecerei-o em holocausto" (vers. 31) só se aplicavam se o que recebia a Jefté era um animal apto para o sacrifício.  Interpretou que o vers. 39 significa que Jefté construiu a sua filha uma casa onde esta passou o resto de seu vida separada dos homens, em sagrado celibato, a fim de que estivesse sempre dedicada ao Senhor, e que as virgens do Israel foram ali cada ano a visitá-la e a chorar sua sorte.

O fato de que nos costumes daquela época não se registra de mulheres
monjas, vai contra esta interpretação.  consideravam-se a virgindade
perpétua e a falta de filhos como as desgraças máximas.  No AT não aparece
nenhuma lei, nenhum uso, nenhum costume que insinúe sequer que uma mulher solteira fora considerada mais Santa, mais do Senhor ou mais inteiramente entregue a ele que uma mulher casada.  Isto não formava parte alguma da lei dos sacerdotes ou nazareos.  diz-se claramente que Hulda e Débora, profetisas as duas, eram casadas.  Mais ainda, se a filha tinha que permanecer solteira, em harmonia com tal costume desconhecido, o caso não teria sido tão trágico como se o pinta nesta passagem; tampouco teria necessitado dois meses para chorar sua virgindade, pois teria tido o resto de sua vida para fazê-lo.  Todos os intérpretes cristãos e judeus até o tempo do Kimchi, sustentaram que tinha ocorrido exatamente o que a passagem diz: que Jefté sacrificou a sua filha como oferenda ao Senhor, coisa que Abraão quase fez com seu filho Isaac em circunstâncias diferentes.

"Nunca conheceu varão."

Pode também traduzir-se, "não tinha conhecido varão" (BJ).  Ver Gn. 24: 16
onde aparecem as mesmas palavras em hebreu.

Comentário da Bíblia Andrews sobre os versos:



Juízes 11:30 "Fez Jefté um voto" Um gesto em busca de segurança, assim como Baraque recebeu segurança de Débora (cap.4), e Gideão, das provas/dos sinais (cap. 6-7).

11:31 "quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro"
Ao manter indefinido, Jefté achou que estava deixando a escolha da vítima do sacrifício para o Senhor. A referência a porta de sua casa não significa que ele tinha um ser humano em mente ( como um servo). Arqueólogos descobriram que os israelitas, habitantes do leste do Jordão, durante esse período, mantinham os animais no piso térreo das casas de dois andares.

11:36 "faze, pois, de mim segundo o teu voto."
Ela acreditava, assim como o pai, que ele tinha obrigação absoluta de cumprir o voto, porque o Senhor havia cumprido a condição de libertar o povo. A confiança que ela demonstrou era como a de Jesus, que orou a seu Pai no Getsêmani: "Não se faça a minha vontade, e sim a tua" (Lc 22:42 ; comparar com Mt 26:39). Esta trágica história se assemelha à de Abraão e Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, a angústia de Jefté e o consentimento da filha em ser sacrificada são registrados e, desta vez, Deus não interrompe. Muito embora o sacrifício não devesse ter acontecido (ver nota sobre Jz 11:39), em alguns aspectos, ele foi mais parecido com o sacrifício de Jesus do que o ocorrido no monte Moriá.

11:37 "chore a minha virgindade". 
A vida da moça nunca chegaria à plenitude do casamento.Isso era especialmente sério porque era a unica filha de Jefté. (v.34); portanto, ele não teria descendentes.

11:39 "lhe fez segundo o voto por ele proferido"
Este é um dos versículos mais perturbadores da Bíblia. Fica claro que Jefté ofereceu a filha em holocausto. Ele é o maior exemplo de alguém que "jura com dano próprio e não se retrata" porque teme ao Senhor ( Sl 15:4). Jefté não era uma pessoa mais precipitada do que os outros libertadores; mas, por ser finito, não conseguia prever as consequências do voto. Por causa dessas limitações humanas, Jesus, mais tarde, advertiu contra fazer juramentos (Mt 5:33-37).Conquanto sua filha se encaixasse na especificação do voto que ele havia feito, Jefté não deveria tê-la sacrificado. Um animal poderia substituir um ser humano (Gn 22:13; Ex 13:13,15), e seria uma vítima apropriada para um holocausto (Lv 1). Deus havia proibido o sacrifício de filhos ( Dt 12:3). Todavia, Jefté parece ter pensado que seu caso era excepcional e que o próprio Deus havia escolhido a vitima. Ele se motivou por piedade equivocada, não por rebelião contra o Senhor. Alguns intérpretes argumentam que Jefté não pode ter sacrificado a filha, pois a Bíblia não o condena (comparar com 2 Rs 16:3; 21:6), e ele foi incluido na lista de heróis da fé em Hebreus 11:32. Dizem que ele deve tê-la dedicado a Deus para servir no santuário, assim como Ana consagrou Samuel ( 1 Sm 1:22). Entretanto, a dedicação em vida não explicaria a tristeza de Jefté (contraste com a alegria de Ana; 1 Sm 2:1), a virgindade da filha (Samuel teve filhos;1Sm 8:1-5)(Se ela fosse dedicada tbm teria) nem a observação explicita de que ele agiu segundo o voto que havia proferido. As Escrituras não o condenam porque sua punição foi óbvia: eliminou sua descendência em potencial com as próprias mãos. Assim como os outros heróis em Hb 11 ( inclusive Gideão e Sansão), Jefté foi usado por Deus para fazer algo grande pela fé, muito embora fosse falho.


Bíblia e a Ciência

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Qual a situação diante de Deus de um casal casado apenas no civil e não no religioso?


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Algumas pessoas pensam (e dizem) que um casal casado apenas no civil, e não no religioso, estão vivendo em adultério. As pessoas pensam assim devido a acharem que os sacramentos são os únicos meios de termos acesso a Deus, e o casamento (para estas pessoas) é um sacramento.

A Bíblia não sustenta esta idéia. Para Deus a união sexual de duas pessoas equivale ao casamento. Se elas se casam no civil e no religioso, muito bem. Mas se elas se casaram apenas no civil, isto não quer dizer de forma nenhuma que estão vivendo em adultério.

Diante da Bíblia é necessário o casamento civil? Cremos que sim. Deus quer que estejamos em harmonia com as leis dos homens que são justas. A lei do casamento civil é uma lei justa. As autoridades constituídas existem pela permissão de Deus e obedece- las (sempre que não seja exigido transgredir a Lei de Deus) é nossa obrigação.

Romanos 13:1 diz: ‘Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas’. E Romanos 13:2, acrescenta: ‘De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação’.

Recomendamos o casamento civil para que os cônjuges estejam de acordo com as leis do país, para confirmar a dignidade do casamento e também para preservar direitos dos filhos. Mas isto não quer dizer que duas pessoas apenas casadas no civil não tenham a benção de Deus ou que estejam em adultério.

Espera-se que antes do casamento religioso os noivos realizem a cerimônia civil do casamento. Mas o que confere santidade ao casamento não é o casamento civil e nem mesmo a cerimônia religiosa! A cerimônia religiosa é um privilégio e não uma obrigação. Quem confere santidade ao casamento é Deus quando dá a duas pessoas o amor mútuo e a habilidade de serem fiéis uma a outra. Mateus 19:6 registra o seguinte:’ Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.’

Quem torna o casamento santo é Deus. Nenhum ser humano pode conferir esta bênção que só Deus pode dar. Quando uma autoridade cristã pronuncia no casamento religioso a bênção nupcial, está sendo um porta-voz de Deus. Mas isto não quer dizer que quem não puder ter o seu casamento religioso não terá a bênção do Pai. De modo algum! Cada cristão poderá buscar individualmente esta bênção diretamente do Pai. É só orar e confiar. Desde a morte e ressurreição de Jesus Cristo temos acesso direto ao Pai. ‘porque por ele [Jesus Cristo] … temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito’. (Efésios 2:18).

Uma das maiores alegrias de Deus é abençoar um jovem casal. Deus não está limitado por cerimônias humanas para poder abençoar. Creiamos sempre em seu amor e bondade.

Via Novo Tempo

O que acontece ao seu corpo quando 'larga' os laticínios




Uns defendem que os produtos lácteos são essenciais, outros ripostam que são prejudiciais para a saúde e que não é ‘natural’ ingeri-los.


Afinal, o que é que acontece ao corpo quando ‘larga’ o hábito de uma vida a consumir laticínios?

O Metro britânico foi descobrir e aponta as cinco coisas que poderão acontecer:

1. A sua digestão poderá melhorar. Cerca de 65% da população mundial tem dificuldade em digerir o leite, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Poderá sentir ainda que a barriga fica menos inchada, menos flatulência ou dores de estômago.

2. Menos acne. Estudos sugerem que o leite de vaca é um estimulante para a acne, uma vez que contém esteroides anabólicos, bem como hormônios de crescimento.

3. Menor risco de cancro. As mulheres que ‘cortem’ ou reduzam o seu consumo de leite poderão ter menos risco de desenvolver cancro nos ovários. Isto porque um estudo sugere que as mulheres que bebem três ou mais copos de leite por semana têm um risco moderadamente aumentado de desenvolver este tipo de cancro. Um estudo de Harvard sugere ainda uma relação entre o consumo de laticínios e cálcio e o cancro da próstata.

4. Menor risco de diabetes. Estudos sugerem uma ligação entre os laticínios e a diabetes. Um dos estudos sugeriu uma forte ligação entre o consumo de iogurte e o aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, por exemplo.

5. Não ficará com os ossos mais fracos. Pode contrariar tudo o que já lhe disseram mas, afinal, o leite pode não ajudar a prevenir os ossos fracos e quebradiços na vida adulta como se pensava. É a conclusão de um estudo de Harvard que contou com cerca de 78 mil mulheres, que não encontrou qualquer evidência de que o leite e o cálcio ajuda a prevenir fraturas.

Via Arauto do Advento 
Fonte: Notícias ao Minuto

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Saul e a Pitonisa de En-Dor – 1Samuel 28:7-25



Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

O relato de 1Samuel 28:7-25 tem levado muitos a citarem esta experiência como uma prova do estado de consciência na morte.

Os versículos que narram a história do rei Saul e a pitonisa aparecem sem nenhum comentário. Esta narrativa é verdadeiramente dramática e o autor inspirado não detém a sequência da ação para uma exposição doutrinária. É necessário, portanto, conhecer todo o contexto e as circunstâncias que envolveram o incidente, bem como todas as verdades dadas em outras partes da Bíblia, para compreender se o pleno significado da história desta sessão espírita.

Antes de mais nada, devemos ter em mente que o rei Saul era homem perdido, a quem Deus rejeitara e de quem o Espírito Santo Se retirara (2Samuel 13:11-14; 15:13-35; 16:14). Havia ele cometido o pecado imperdoável de persistir na justificação própria e desobediência até que Deus cessou inteiramente de comunicar-Se com ele, deixando-o ao inteiro domínio de Satanás (1Samuel 28:6). Foi depois de haver chegado a este ponto que Saul teve a sua experiência com a pitonisa de En-Dor. As ações de um homem perdido, inteiramente sob o controle de Satanás, são fonte paupérrima de prova para a verdade. Elas só podem constituir uma fonte dos enganos de Satanás.

Examinemos a seguir o contexto dos atos de Saul na consulta à pitonisa. Os filisteus tinham invadido a terra de Israel, e Saul estava acovardado. Estava grandemente necessitado do auxílio de Deus, que lhe recusou resposta por qualquer dos meios que Ele próprio estabelecera para revelar-se a Seu povo. (1Samuel 28:6). Os três meios menciona dos neste verso foram vedados a Saul porquanto era homem perdido.

O significado da afirmação encontrada em 1Samuel 28:6 é que nenhuma comunicação sobrenatural que Saul subsequentemente pudesse receber seria de Deus, mas sim do diabo. Evidentemente Saul sentiu isto, pois foi à procura de outra fonte que não a de Deus. “Então disse Saul aos seus servos: Apontai-me uma mulher que seja médium”. Outras traduções dizem: que tenha o espírito de feiticeira (1Samuel 28:7). Pela lógica das circunstâncias, essa mulher só poderia ser uma fonte de informações satânicas, e coisa alguma na entrevista em questão nos autoriza a tomá-la como verdade de Deus.

Examinemos os pormenores da experiência em si. Saul teve alguma dificuldade em encontrar uma pessoa que estivesse em comunicação com os espíritos, porque Deus havia proibido tais agentes de Satanás entre Seu povo. Ao estabelecer a nação de Israel numa terra expurgada da idolatria, Ele proibiu, sob pena de morte, toda comunicação com os espíritos (Êxodo 22:18; Deuteronômio 18:9-14). Esta é mais uma razão para não aceitarmos nada nesta entrevista como sendo verdade ou evidência de alguma doutrina verdadeira. Sua fonte é uma “abominação” para Deus.

Tudo nesta entrevista está mesclado de falsidade. “Saul se disfarçou” (1Samuel 28:8). Ele enganou a mulher com sua identidade (1Samuel 28:12). É esta a maneira de revelar-nos Deus a verdade – pela mentira e por um processo que Ele chamara “abominação”?

Saul pediu à mulher que fizesse “subir a Samuel”. Por que não “descer”, se é que Samuel estivesse no Céu? Parece que a mulher foi a única pessoa que viu a aparição, pois Saul pediu que ela a descrevesse (1Samuel 28:13 e 14). Sua descrição convenceu a Saul de que o espírito era Samuel; mas isso não prova de maneira alguma que de fato fosse Samuel. Apenas prova que houve materialização sobrenatural de algo que se assemelhava a Samuel. Uma vez que Satanás tem o poder de personalizar-se para executar seus maus propósitos (2Coríntios 11:13-15), nada do que essa aparição disse, fez ou procurou parecer, prova por si mesmo ser Samuel. Tal prova haveria de ser inteiramente objetiva, isto é, fora das declarações da aparição em si mesma.

O espírito que apareceu era real, pois a própria mulher estava aterrorizada (1Samuel 28:12 e 13). Se tal aparição fosse de um anjo, ou o espírito de um santo de Deus vindo do Céu, teria produzido conforto e paz, em vez de temor. As palavras do espírito a Saul foram impertinentes e mal-humoradas (1Samuel 28:15), indignas de um santo glorificado ou de um anjo bom. Além disso, o diálogo entre Saul e o espírito, indicam claramente que ambos sabiam que Saul estava buscando uma fonte de informação não divina ou celestial. Os versos 17-18 estão em harmonia com o malicioso espírito de Satanás; ele sempre atormenta aqueles aos quais engana e leva ao pecado. Nada há em toda esta conversação que lembre Samuel ou qualquer indício do Espírito de Deus, muito embora o espírito declarasse ser Samuel.

O clímax do aspecto satânico das palavras do espírito é encontrado no verso 19. O espírito simplesmente não poderia manter-se mascarado até ao fim. Samuel, sem dúvida, se as almas mortas estão conscientes, foi imediatamente para o Céu após sua morte. A Bíblia afirma que ele havia morrido e sido sepultado (v. 3). Mas o espírito de Saul, levando-se em conta repetidas afirmações de que ele era homem perdido, inteiramente rejeitado por Deus, não poderia ir para o mesmo bem-aventurado lugar de habitação que o espírito de Samuel. Entretanto esse espírito diz que Saul e seus filhos estariam com ele – onde quer que ele fosse! Saul subentendeu por essas palavras o significado de sua morte. Ou esse espírito não era Samuel ou este mentiu ao dizer que Saul iria para o Céu quando morresse – ou as duas coisas são mentira. Se o espírito fosse de fato Samuel, não mentiria, mas o espírito mentiu em dois pontos: nem é verdade que o espírito de Saul tenha ido para o Céu, nem seria no dia seguinte, mas vários dias mais tarde, quando Saul morreu. Saul ter-se-ia mostrado feliz se tivesse entendido pelas palavras do espírito que iria para o Céu. Em vez disso, porém, sabendo-se homem perdido por comunicar-se com o espírito de Satanás, as palavras ameaçadoras do arquiinimigo levaram-no a tentar o suicídio nessa noite (1Samuel 28:20-23) e executar esse propósito vários dias mais tarde (1Samuel 31:3-6).

Nada há nessa entrevista que não seja engano, mentira e perversidade. É parte do grosseiro piano de Satanás infligir um último engano à vítima já levada à destruição.

Para que crêssemos ser este espírito a alma desencarnada de Samuel, precisaríamos de testemunho mais objetivo do que a declaração da pretensa materialização e a febril imaginação do médium e de Saul. Aliás, a evidência objetiva é toda para o outro lado. Antes deste evento, temos as repetidas afirmações de que consultas desta natureza eram abominação para Deus, por serem comunicações com falsos deuses, ou demônios. Depois do acontecimento, temos a afirmação de que por esse pecado culminante Saul perdeu a vida e a salvação (1Crônicas 10:13-14). E temos as afirmações reiteradas da Bíblia de que “os mortos não sabem coisa nenhuma”, não voltam, e dormem na sepultura até que Deus os chame no dia da ressurreição. (Eclesiastes 9:5-6 e 10; Jó 14:10; 12-15, 20-22; 17:13; Salmos 146:4; 6:5).

Nota: Resposta dada pelo Pregador Adventista, novembro-dezembro de 1953, págs. 23-24, a uma consulta do leitor.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Teria Jefté Sacrificado A Própria Filha?



Sempre fiquei maravilhado com a perfeição, perspicuidade das Sagradas Escrituras. Não obstante, algumas passagens sempre me intrigaram em razão de debates e discussões prévias a respeito das mesmas. Como exemplo disso, tomo a passagem de Juízes 11.29-40, que narra a história de Jefté, seu voto e sua filha. Especificamente, refiro-me aos versículos 30 e 31: “Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. O verso 39 diz: “Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido...”. Holocausto? Sacrifício humano?

Teólogos e scholars de todos os segmentos afirmam que, de fato, Jefté não só votou que sacrificaria um ser humano como cumpriu o que prometeu. A Bíblia de Estudo de Genebra, por exemplo, faz o seguinte comentário a respeito da passagem em questão:

Jefté derrotou os amonitas, mas, durante a batalha, fez um voto precipitado ao Senhor, com base no qual foi obrigado a sacrificar sua filha querida como holocausto. Ao contrário dos deuses pagãos, Deus não deveria ser adorado com sacrifícios humanos (Dt 32.17; Sl 106.37-38). O voto imprudente de Jefté mostra como lhe faltava fé para liderar; sem essa fé, sua casa não seria estabelecida.


Dentre os muitos colaboradores responsáveis pelos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra, destacam-se homens como Mark Futato (Reformed Theological Seminary), R. Laird Harris (Covenant Theological Seminary), Meredith Kline (Gordon-Conwell Theological Seminary), Tremper Longman III (Westmont College), Raymond C. Ortlund Jr. (First Presbyterian Church of Augusta), Richard L. Pratt Jr. (Reformed Theological Seminary) e Bruce K. Waltke (Reformed Theological Seminary). Não sei exatamente quem escreveu os comentários do livro de Juízes. No entanto, sei que tal interpretação passou pelo crivo do editor responsável pelo Antigo Testamento, o Dr. Bruce K. Waltke, e do editor-geral, o Dr. Richard L. Pratt Jr.

Sempre que lia a passagem em questão me sentia desconfortável com a ideia de que Jefté teria oferecido a sua filha como um holocausto. Eu pensava: “Mas Deus jamais aceitaria um voto nestes termos!” Apesar de não aceitar tal entendimento, eu não dispunha de argumentos exegéticos satisfatórios que fundamentassem minha discordância.

Recentemente, adquiri um livro junto à Reformation Heritage Books, de autoria do Dr. Joel R. Beeke, intitulado Contagious Christian Living (Viver Cristão Contagiante). O primeiro capítulo do livro é dedicado à submissão sacrificial da filha de Jefté. Gostaria de compartilhar com o leitor do Cristão Reformado oito razões apontadas pelo Dr. Joel Beeke, que mostram que o voto de Jefté não foi precipitado nem que ele sacrificou a sua própria filha. Mais uma vez, peço que o leitor seja misericordioso com a tradução. Transcrevo na íntegra abaixo:

Compreendendo Mal o Voto de Jefté.

Antes de tirarmos conclusões apressadas, deixe-nos dar uma olhada mais íntima na passagem. Quanto terminarmos, descobriremos que Jefté não fez um voto apressado e tolo, e que ele não ofereceu a sua filha como um holocausto. Isto vai contra algumas antigas interpretações desta história. Alguns comentaristas afirmaram que Jefté viveu em tempos difíceis e que, indubitavelmente, foi influenciado por ideias pagãs, as quais incluíam sacrifícios humanos e suborno aos deuses, a fim de se conseguir seus favores. De acordo com esta antiga visão, Jefté deu vazão a estas ideias pagãs e, por isso, deve ser menosprezado.

Entretanto, examinando esta narrativa de perto, podem ser percebidas oito questões no contexto que, tomadas em conjunto, conduzem-nos para longe daquela suposição de que Jefté sacrificou a sua filha.

Em primeiro lugar, Jefté não era um homem precipitado. Jurar que você sacrificará qualquer pessoa que saia de sua casa para o encontrar pode ser precipitado. Porém, Jefté já tinha provado aos anciãos de Israel e ao rei dos Amonitas que era um homem cauteloso. Um pouco antes, Jefté não atendeu prontamente o pedido dos anciãos para se tornar o líder de Israel, mas, cuidadosamente, os questionou a fim de descobrir, primeiramente, os seus motivos e intenções. Ele também não se precipitou na batalha, mas enviou mensageiros aos Amonitas em uma tentativa de encontrar uma alternativa diplomática em vez da guerra, para pleitear a justiça da causa de Israel.

Segundo, em suas discussões com os Amonitas, Jefté demonstrou sua familiaridade com as Escrituras. Seguramente, então, ele devia ter conhecimento de que Levítico 18.21 e Deuteronômio 12.29-32 proíbem o oferecimento de sacrifícios humanos – especialmente seus próprios filhos – como uma abominação diante de Deus. Em adição, Juízes 11 está colocado em um contexto de reforma. Israel, incluindo Jefté, tinha se arrependido e voltado para – não para longe – o Deus vivo.

Terceiro, quando Jefté fez o seu voto, o Espírito de Deus estava sobre ele. O Espírito o inspiraria a fazer um voto que contrariasse tão claramente a Escritura revelada pelo próprio Espírito? Isso é difícil de acreditar, desde que a Palavra e o Espírito nunca contradizem um ao outro. Também é difícil acreditar que Israel tivesse seguido a Jefté como um líder se ele tivesse desobedecido a Escritura de forma tão notória e se tivesse, de fato, sacrificado a sua filha.

Quarto, olhemos mais de perto Juízes 11.31, que diz: “quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. Uma possível opção para essa tradução é lembrar que holocausto em hebraico nem sempre significa sacrifício-sangrento. A palavra hebraica também pode significar “total dedicação”. Neste caso, o voto de Jefté teria sido: quem sair da porta da minha casa “será do SENHOR, e eu o oferecerei para uma completa dedicação ao SENHOR”.

Outra questão de tradução nos impede de entender a passagem corretamente. O último verso de Juízes 11 diz que as filhas de Israel iam anualmente para “lamentar” a filha de Jefté. A palavra traduzida aqui como “lamentar” não é traduzida deste modo em nenhum outro lugar na Bíblia. Ao invés disso, ela é entendida como “ensaiar” ou “comemorar”. Assim, as filhas de Israel não lamentaram a morte da filha de Jefté. Elas comemoraram sua dedicação ao serviço de Deus, o qual envolvia a submissão total do seu coração.

Quinto, depois de derrotar os Amonitas e encontrar a filha, Jefté teve bastante tempo para ponderar acerca do que faria. Ele concedeu à sua filha dois meses para que ela lamentasse a sua virgindade. Você não acha que, se realmente Jefté pretendesse sacrificar a sua filha, os sacerdotes de Siló teriam vindo até ele durante aquele tempo a fim de o lembrarem da proibição divina relativa a sacrifício humano?

Sexto, mesmo se o voto de Jefté tivesse sido precipitado, Levítico 5.4-5 lhe oferecia a possibilidade de se arrepender de tal voto e Levítico 27 a possibilidade de Jefté redimir a sua filha mediante o pagamento de um resgate. Mesmo assim, Jefté recusou essas opções.

Sétimo, quando a filha de Jefté foi lamentar por dois meses, ela não lamentou a sua morte iminente, mas sim a sua virgindade perpétua (Juízes 11.38).


[4]. Finalmente, se ela tivesse de enfrentar a morte ao fim dos dois meses, teria sido muito simples para ela casar-se com alguém e viver com essa pessoa durante os dois meses que antecederiam sua morte. Não havia razão para a filha de Jefté lastimar pela sua virgindade, a menos que estivesse com a perspectiva de viver toda uma vida nessa condição. Com Jefté não tinha outros filhos, sua filha não se lamentou acerca de sua virgindade por causa de nenhum desejo sexual ilícito.


Note que Jefté é recomendado em vez de ser repreendido na Escritura. Ele governou sobre Israel durante outros seis anos. E 1 Samuel 12.11 menciona Jefté como um dos que mantiveram Israel a salvo. Samuel teria recomendado Jefté se ele tivesse sacrificado a própria filha? Mais importante, Hebreus 11.32 menciona Jefté como um herói da fé em lugar de uma figura pagã desprezível.

Em conclusão, então, Jefté não prometeu matar sua filha, mas a dedicou ao serviço de Deus, o que envolveu o desafio notável da sua virgindade perpétua. É o que diz o versículo 39, que ele levou a cabo o seu voto, mas não adiciona, “e ela morreu”. Ao invés disso, diz que, “ela jamais foi possuída por varão”. Jefté cumpriu o seu voto assim porque a sua filha viveu o resto da vida como uma virgem.

Por Alan Rennê, complementos Bíblia e a Ciência.

Fonte: Joel R. Beeke, Contagious Christian Living. Reformation Heritage Books and Pryntirion Press, pp. 12-16.


[1] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, (São Paulo: Cultura Cristã, 2009), 327. Edição Revista e Ampliada.

[2] Conferir também a afirmação de H. A. Hoffner Jr., in Merrill C. Tenney, Enciclopédia da Bíblia Cultura Cristã, Vol. 3, (São Paulo: Cultura Cristã, 2008), 394.

[3] Joel R. Beeke, Contagious Christian Living, (Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books and Brytirion Press, 2009), 12-16. Minha tradução.


[4] MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Entrevista com o Pastor e Doutor em arqueologia Rodrigo Silva

MMA e UFC. Como Deus vê?


Quando duas pessoas se digladiam violentamente em um ringue elas estão refletindo a imagem de quem? Eventos como UFC (Ultimate Fighting Championship) que reúne praticantes do MMA (Mixed Martial Arts) e lutas envolvendo box, jiu-jítsu, muay thay, judô, caratê e luta livre exaltam o amor ao próximo?

Artes marciais
A maior batalha é na mente.

Socos, chutes, pontapés, caneladas, golpes diversos e sangue diante de um público que parece ter prazer ao ver o sofrimento alheio. Juízes e comissários pontuam os golpes, tudo é feito por dinheiro e “espectáculo”.

Os gladiadores modernos se preparam para derrubarem os oponentes. Deus deseja reerguer a humanidade. Quando Deus criou o homem. Ele o criou a Sua imagem e semelhança:

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. (Gênesis 1:26)

Como a Bíblia descreve Deus? Ele é santo (Levítico 11:44); perfeito (2 Samuel 22:31); justo (Salmos 7:11); misericordioso (Salmos 116:5); compassivo, piedoso, longânimo, abundante em amor. (Salmos 103:8-17; 1 João
4:8)

Essas são algumas características de Deus. Na criação, Deus imprimiu essas mesmas qualidades no homem. Porém, o pecado desfigurou o ser humano e este se tornou corrupto, violento e carnal.

Violência
Lamentável

A violência humana é movida pela maldade e egoísmo. Com as transmissões de lutas, em rede aberta de televisão, a imagem da violência está ficando comum. A visão é responsável por 80% daquilo que chega ao nosso cérebro. Devemos selecionar bem o que vemos. O que temos visto forma, qualifica e promove os valores esportivos, civilizatórios e espirituais?

A Bíblia declara que Deus odeia a violência:



“O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina”. (Salmo 11:5).

Há vários outros textos que mostram que Deus se desagrada com a violência:

“A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência”. (Gênesis 6:11)

Foi devido à maldade, corrupção e violência humanas que Deus trouxe o dilúvio destruidor (ver Gênesis 6). Um dos capítulos mais terríveis da história é o que gladiadores romanos enfrentavam-se em seus circos de horrores, onde os filhos de Deus atingiam estágios inferiores e animalescos. Em Nova York, desde 1997, não são permitidas competições e outras ações do MMA. Essas lutas também foram proibidas na França. A Associação Médica do Canadá, em 2010, concluiu que a prática de esportes violentos como o MMA provoca traumas e lesões que podem acompanhar o lutador pelo resto da vida. Entidades canadenses “lutam” para que o esporte seja banido do país. A batalha espiritual também é séria, pois envolve o que há de mais precioso na Terra, os filhos de Deus.

MMA
Esporte?

“Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão”. (Efésios 6:12)

As Escrituras descrevem as obras da “carne”:

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. (Gálatas 5:19-21)

Os desejos da “carne” têm como raiz a essência da natureza pecaminosa – o egoísmo. Como resultado, o homem tem sede de “dominar”, orgulha-se da força bruta e da violência. Esses esportes de violência não refletem o caráter de Deus. Não é o Deus de amor que está por detrás incitando o homem à violência.

Uma educadora cristã declarou em seu livro Educação:

Esporte violento
Briga de galo é proibida no Brasil.

“Alguns dos mais populares divertimentos, tais como o futebol americano e o boxe, têm se tornado escolas de brutalidade. Estão desenvolvendo as mesmas características que desenvolviam os jogos na antiga Roma. O amor ao domínio, o orgulho da mera força bruta, o descaso da vida, estão exercendo sobre a juventude um poder desmoralizador que nos aterra”. (Educação, p. 500, 501)

Deus deseja reerguer o homem de sua decaída condição e ajudá-lo a desenvolver e a praticar a elevada norma de conduta cristã – o amor, a paz, alegria, bondade.



A Bíblia também descreve as características do caráter daquele que é transformado por Deus:

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”. (Gálatas 5:22, 23)

O ser humano é transformado por aquilo que ele contempla. Por isso, a Bíblia ensina a pensarmos em coisas edificantes, de precioso valor moral. Paulo diz:

“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. (Colossenses 3:2)

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. (Filipenses 4:8)

A prática desses esportes e a contemplação são nocivas ao desenvolvimento do caráter e não condizem com fé cristã. Está correto cuidar do corpo, pois ele é a casa do Espírito Santo.

“Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito

Sem perdão
Alguém está ganhando!

Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus”. (1 Coríntios 6:19)

Quando um lutador planeja e acerta um golpe em seu adversário, ele leva em consideração que a pessoa que está sendo ferida vale o sangue de Cristo, que é a imagem e semelhança de Deus? Que prazer há nisso? Definitivamente, bater, machucar e humilhar uma pessoa não agrada o Criador.

“Aquele que anda corretamente e fala o que é reto, que recusa o lucro injusto, cuja mão não aceita suborno, que tapa os ouvidos para as tramas de assassinatos e fecha os olhos para não contemplar o mal, é essa a pessoa que habitará nas alturas; seu refúgio será a fortaleza das rochas; terá suprimento de pão, e água não lhe faltará”. (Isaías 33:15-16)

Com carinho:
J.Washington
Novo Tempo

sábado, 23 de janeiro de 2016

Datação - Origens 2ª Temporada - Ep.11

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os 144 mil. Quem São?


os144mil - uniaoadventista

Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).

Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).

O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).

Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.

Por Alberto R. Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29 (usado com permissão)
www.centrowhite.org.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

João 17 – a Divindade de Cristo e do Espírito Santo


João 17 - Jesus e o Espirito Santo

A Paz do Senhor Jesus Cristo, Pr. Leandro… Se na Trindade Jesus é Deus, por que ele esta à direita do trono do Pai? Em João cap. 17 vers 21 ele afirma: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Assim sendo, acho que Jesus Cristo esta se referindo neste texto sobre a unidade de Espirito e não necessariamente dizendo que existem três pessoas numa divindade…Gostaria de saber se estou certo.

Além disso, 1 joão cap 5 e vers 7 (Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um )….Testificar não significa que seja uma única Pessoa e sim que estes 3 são os que testificam. Amigo internauta, recado deixado no blog.

Olá, amigo,
Suas considerações são sempre bem-vindas.
O fato de Jesus estar ao lado direito do trono de Deus Pai – ou do esquerdo – em nada afeta a Divindade dEle, afirmada de forma clara em Colossenses 2:9 (entre muitos outros versos): “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.”
 Perceba que Cristo não é “um pouco Deus”, mas,plenamente Divino!
E, o sentar-se no trono, ao lado direito, na Bíblia significa autoridade. Se não fosse Divino, seria incoerente uma “criatura” comandar o universo (Hebreus 1:1-3) com o Criador.

A respeito de João 17, na oração de Cristo antes dEle subir ao Céu, o Senhor orou pela unidade dos discípulos. Ele não mencionou o Espírito Santo naquele contexto porque não era o mais relevante no ensinamento que Jesus quis passar (além disso, a revelação sobre o Espírito foi progressiva na Bíblia). Ao examinar o todo das Escrituras, você poderá ver que O Espírito Santo é mencionado junto com o Pai e o Filho (2 Coríntios 13:13; Judas 1:20) e, noutros textos, só Jesus e o Espírito são citados! Veja um deles:
“Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo[veja que o Espírito não É um poder: Ele TEMpoder!]; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” Romanos 15:19.

Portanto, se João 17 indica que o Espírito Santo não existe como uma pessoa, o texto acima também indica que Deus o Pai não existe, pois Ele não é mencionado (afirmar isso seria uma blasfêmia).
Quando uma Pessoa da Divindade é mencionada na Bíblia e outra não, devemos levar em conta o CONTEXTO da declaração porque cada Pessoa Divina se enquadra melhor num. E, ao mesmo tempo, não ignorarmos os demais textos bíblicos que colocam o Espírito Santo no meu grau de Divindade que Cristo e Deus Pai (leia Atos 5:3, 4).

Sobre 1 João 5:7, não o usamos como defesa da doutrina da Trindade porque o que está entre colchetes é um comentário de um copista. É claro que o copista não acrescentou uma heresia no manuscrito, mas, preferimos usar Mateus 28:19, Efésios 4:4-6, 2 Coríntios 13:13, Judas 1:20, João 14:16, entre outros, para provar que a Divindade é formada por Três Pessoas.
Postarei no blog textos que mostram que Jesus é Deus e outros sobre o Espírito Santo. Espero que a leitura dos mesmos o ajude a crescer “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18).

Conte comigo sempre.

Um abraço,
Leandro Quadros
Jornalista – consultor bíblico

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quem tem tatuagens será salvo?


O que a bíblia diz sobre tatuagens?

“O que diz a Bíblia sobre o uso de tatuagens?” C. R., ouvinte da rádio Novo Tempo, por e-mail.

Podemos ver na Palavra de Deus pelos menos dois textos objetivos que tratam a respeito (há outros versos que podem ser bem analisados):

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Aqui vemos que o ser humano, coroa da criação de Deus, foi feito “à imagem e semelhança do Criador”. Isso indica que não precisa de “enfeites” em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito e belo do universo. Fazer algum tipo de marca que mude essa imagem e que traga dor naquilo que é considerado o “santuário do Espírito Santo” (o corpo – ver 1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20) é demonstrar um certo descontentamento com a imagem de Deus, desrespeitando-O. O desejo de tatuar o corpo pode ser um indicativo de que a auto-estima precisa ser mais bem trabalhada.

Veja outro versículo a seguir:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19:28.

Sobre esse texto, assim se posiciona o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no vol. 1:
“Provavelmente se refira a tatuagens (assim traduz a versão da Bíblia de Jerusalém – BJ), costume que em si não é imoral, porém certamente indigno do povo de Deus, pois tende a danificar a imagem do Criador”.

A tradução na “Nova Versão Internacional” apoia a opinião do referido comentário:
“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.
Do mesmo modo que o apóstolo Paulo, as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Cristo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” Gálatas 6:17.

Se você tem uma (ou mais) tatuagem, não se atormente: Jesus apaga o seu passado. Ao demonstrar arrependimento (Atos 3:19) e aceitação pelos ensinos da Bíblia (Apocalipse 1:3), Deus lhe perdoa (Salmo 32:5) e o (a) considera como se NUNCA tivesse feito tatuagem alguma! (1 João 1:9). O perdão de Deus é maravilhoso e Ele coloca a sua disposição todos os recursos para melhorar a sua auto-estima (Filipenses 2:13) a fim de que consiga se sentir bem (e feliz) sem “desenhos” pelo corpo.

E, não esqueça: você é o desenho mais lindo que Deus já fez!
Podendo ajudar em mais alguma coisa, estou à disposição.

Com estima,
Leandro Soares de Quadros
Jornalista – consultor bíblico

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A ética e as leis nos tratamentos de fertilização



Entrevista com o Pastor Manuel Andrade (Associação Paulista Leste das Igrejas Adventistas)

“A perpetuação da família humana é um dos propósitos de Deus para a sexualidade humana.” (Gen.1:28)

A publicação do livro La Venida Del Mesias en Gloria y Majestad, impresso em 1812, agitou os meios religiosos e foi a precursora da ideia de que Jesus voltaria uma segunda vez. Entre as décadas de 1850 e 1860, nasce a Igreja Adventista do Sétimo Dia, concomitantemente nos Estados Unidos e Europa. O termo adventista é uma referência à crença no advento, segunda vinda de Jesus. No início do século passado, o movimento alastrou-se no seio das igrejas evangélicas, com atenção especial ao estudo da Bíblia, tanto do Novo como do Velho Testamento. Surgiu também a compreensão do dia do repouso bíblico de acordo com Êxodo 20, bem como o relato do Velho Testamento, confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento.

A observância do quarto mandamento da lei de Deus como uma homenagem semanal ao criador e ao salvador que vai voltar à Terra caracterizou também essa nova igreja. No Brasil, a mensagem Adventista chegou por meio de impressos que ingressaram nas colônias de imigrantes alemães e austríacos, nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Após a leitura de “Der Grosse Kampt” (O Grande Conflito), que descreve a história universal sob os enfoques religioso e bíblico, dando, além do vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base especialmente os livros de Daniel e Apocalipse, o jovem Guillerme Stein Jr, resolveu unir-se à igreja Adventista do Sétimo dia, tendo sido batizado no Brasil em 1985, nas proximidades de Piracicaba, São Paulo. Pesquisas mostram que hoje existem cerca de um 1,5 milhão de guardadores do santo sábado que congregam na igreja adventista no Brasil, o que representa pouco menos de 1% da população nacional (mais de 180 milhões, segundo dados do IBGE). No mundo existem cerca de 16 milhões de pessoas que se uniram à Igreja Adventista. Aproximadamente 2.800 novos adventistas são batizados diariamente. Este número indica que há um adventista para cada 425 pessoas no planeta. Os números deste ano refletem uma auditoria feita na divisão Sul Americana que resultou no declínio de mais de 300 mil membros. Entre 2003 e 2005, a Divisão Southern Asia-Pacific também perdeu 400 mil membros. Os padrões de crescimento da igreja indicam que a maior parte do aumento ocorreu em sociedades não-ocidentais. Cerca de 89% aconteceu em seis das 13 regiões do mundo: América do Sul, América Central, East-Central Africa, South Africa- Indian Ocean, Southern Asia e Southern Asia-Pacific.

A África e a América Latina são os continentes onde residem cerca de 70% dos membros da igreja. E ainda: 18% residem na Ásia, 7% na América do Norte e 5% na Europa e Oceania. Firmes em suas doutrinas, os adventistas têm com base os princípios de uma família tradicional regrada aos bons costumes. Para eles, o amor tem o propósito de oferecer e não de receber. Baseados nos escritos do livro Cânticos dos Cânticos da Bíblia, não repudiam o ato sexual como um pecado. Ciente de que a intenção de uma família feliz e completa pode ser interrompida por algum problema natural do homem ou da mulher, o Pastor Manuel Andrade acredita que os recursos hoje disponíveis pela medicina da reprodução podem e devem ser utilizados pelos casais que de algum modo enfrentam dificuldade para engravidar. Ele apenas observa que o tratamento deve ser programado dentro do casamento e sem consequências para o corpo, de acordo com os princípios bíblicos. Essa seria mais uma opção além da fé na providência divina.

O Pastor cita Gênesis: “a perpetuação da família humana é um dos propósitos de Deus para a sexualidade humana – Gen.1:28”, ao discorrer sua opinião sobre algumas técnicas da reprodução assistida. Ele afirma que desde que o casal esteja em comum acordo e com orientação médica, o coito programado é uma técnica aceita pela Igreja Adventista. Ainda nessa mesma linha de pensamento está de acordo com a inseminação artificial.

Em sua opinião, a fertilização in vitro é também um tratamento científico sério, aprovado pela medicina e respeitado pela Igreja Adventista. Sua única ressalva está no envolvimento de uma terceira pessoa (barriga de aluguel), para que se evitem problemas de caráter moral. Ele se mostra favorável ao congelamento de óvulos e embriões, baseado na liberdade de escolha que Deus nos deu, cabendo aos casais o uso responsável dela, e volta a declarar que tal técnica deve ter acompanhamento médico responsável e de qualidade. Já quando o assunto é a doação de sêmen, óvulos e embriões, por questões morais, uma vez que a criança gerada nessas circunstâncias manteria características biológicas de seus doadores, o Pastor não está de acordo com sua utilização. Novamente foi citada a liberdade de escolha, mas que neste caso esbarra na questão moral. Para ele a escolha de métodos para a procriação deve ter limites.


DESIGN INTELIGENTE na adaptação do corpo para a Gestação.


Via Media

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A vida interna da Célula (com legenda)

Este vídeo mostras os processos que ocorrem internamente à célula. É observado vários processos que ocorrem dentro de um leucócito antes, durante e depois do processo inflamatório. Muito interessante.

domingo, 17 de janeiro de 2016

O Calcanhar de Aquiles da Evolução


Basicamente os calcanhares de Aquiles da evolução são muitas vezes as próprias áreas amplamente consideradas como fortalezas inexpugnáveis ​​deste sistema de crença.

Estas áreas são os tópicos abrangidos sistematicamente neste documentário. Eles são:

- Seleção Natural;
- Genética e DNA;
- A Origem da Vida;
- O Registro Fóssil;
- O registro Geológico;
- Datação Radiométrica;
- Cosmologia;
- Ética e Moralidade.

O Documentário envolve 15 cientistas Ph.D.'s apresentando evidências devastadoras contra a evolução. Todos estes cientistas receberam seus doutorados de universidades seculares, semelhantes aos seus homólogos evolucionistas. Cada um é um especialista em diversas áreas relevantes.

Embora disfarçada como ciência, a Teoria da Evolução nada mais é do que um engano – um engano defendido somente para beneficiar a filosofia materialista; um engano baseado não na ciência, mas na lavagem cerebral, na propaganda e na fraude.


sábado, 16 de janeiro de 2016

O Calcanhar de Aquiles da Evolução - Teaser Trailer (Legenda Embutida)

15 cientistas Ph.D.'s apresentam críticas devastadoras contra a evolução.

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