quinta-feira, 23 de julho de 2015

O ser humano está diminuindo por falta de oxigênio!



Por Everton F. Alves

Alguns evolucionistas tendem a acreditar que os seres humanos estão continuamente melhorando, se desenvolvendo, ficando mais inteligentes e mais rápidos. No entanto, cada vez mais as evidências científicas indicam o contrário. O curioso é que a Bíblia, a partir do livro de Gênesis, relata a (in)volução e degeneração humana devido a entrada do pecado no planeta Terra.

A entrada do pecado deu origem não só ao aparecimento de espinhos em plantas, mortes e/ou diminuição de espécies, mas, principalmente, à diminuição de níveis de elementos químicos essenciais para atmosfera como o Oxigênio. A Bíblia afirma que a Terra sempre possuiu oxigênio (a partir do 3º dia da semana da Criação). Antes do dilúvio, o clima era temperado e possuía muito mais oxigênio do que hoje em dia. Isso contribuía para que as espécies de animais e humanos fossem maiores em estatura do que são hoje.

Por outro lado, ainda hoje os evolucionistas acreditam (sem nenhuma evidência) que a Terra primitiva apresentava uma atmosfera redutora, isto é, uma atmosfera sem oxigênio. Essa ideia é baseada no fato de que o oxigênio destrói as moléculas necessárias para a vida. Portanto, segundo o raciocínio evolutivo, não poderia ter existido oxigênio na Terra primitiva. No entanto, evidências contrárias sugerem que a atmosfera terrestre sempre possuiu oxigênio. 

Em 1988, um estudo analisou bolhas de ar microscópicas presas em âmbar (resina fossilizada) por meio de um espectrômetro de massa de quadrupolo, dispositivo que identifica a composição química de uma substância. A análise dos gases nessas bolhas mostrou que a atmosfera da Terra há 67 milhões de anos atrás (correspondendo ao período pós-diluviano) continha 50% mais oxigênio do que os níveis atuais (35% comparado aos atuais 21%) [1]. Em 1991, outro estudo encontrou fluidos presos em âmbar datados de supostos 76-72 milhões de anos atrás com um maior nível de oxigênio (24%) em relação ao encontrado atualmente (21%) [2].

Em 2000, um estudo demonstrou um novo método de cálculo de oxigênio na atmosfera da Terra e confirmou maiores níveis de oxigênio no passado em comparação com os atuais 21%, o que pode ter sido um fator importante no desenvolvimento de insetos gigantes [3]. Em 2009, foram encontrados cristais hematita dentro de rochas sedimentares marinhas preservadas em uma formação de jaspe (vermelho) do Cráton Pilbara, na Austrália. Os autores interpretaram como evidência para a formação dessas rochas em um corpo de água oxigenada há supostos 3,46 bilhões de anos atrás [4].

Em 2010, outro estudo apresentou os resultados de experimentos em que insetos foram expostos a vários níveis de oxigênio atmosférico [5]. Dez das doze variedades de insetos estudados diminuiu em tamanho quando havia pouco oxigênio. Alguns, como as libélulas, cresceram mais rapidamente e tornaram-se maiores em um ambiente enriquecido de oxigênio. Para os autores, esses insetos podem ser representativos daqueles com gigantismos que supostamente viveram no Paleozoico.

As pesquisas apresentadas acima demonstram que a atmosfera que envolvia a terra “primitiva” (período pré e pós-diluviano) era muito diferente do que é hoje. Isso possivelmente forneceu muitas vantagens (estatura e sobrevida) para a vegetação (árvores imensas), grandes insetos, animais de grande porte (dinossauros) e para os seres humanos. Gênesis 5:3 relata que Adão viveu por 930 anos e que em seu tempo havia gigantes (Gênesis 6:4). Em 2010, um livro publicado pelo antropólogo Peter McAllister apresentou pesquisas que sugeriram que os homens de hoje são mais fracos e não seriam páreos para os seus antepassados em uma batalha de força ou velocidade [6]. Além disso, sabe-se que o genoma humano está se deteriorando (diminuindo de tamanho) devido ao acúmulo de mutações deletérias a cada geração [7-9]. 

Nesse sentido, as evidências científicas são claras em demonstrar que tanto o planeta Terra quanto o ser humano estão involuindo (degeneração) ao invés de uma Evolução, como postulado pelo cenário evolutivo. A Bíblia mais uma vez mostra a legitimidade de seu conteúdo científico à frente de seu tempo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS

[1] Berner RA, Landis GP. Gas bubbles in fossil amber as possible indicators of the major gas composition of ancient air. Science. 1988; 239(4846):1406-9.

[2] Bellis D, Wolberg DL. Analysis of gaseous inclusions in fossil resin from a late cretaceous stratigraphic sequence. Global and Planetary Change 1991; 5(1-2):69-82. 

[3] Berner RA, Petsch ST. The Sulfur Cycle and Atmospheric Oxygen. Science. 2000; 282(5393):1426-7. 

[4] Hoashi M, Bevacqua DC, Otake T, Watanabe Y, Hickman AH, Utsunomiya S, Ohmoto H. Primary haematite formation in an oxygenated sea 3.46 billion years ago. Nat Geosci. 2009; 2:301-306.

[5] Harrison JF, Kaiser A, VanderBrooks JM. Atmospheric oxygen level and the evolution of insect body size. Proc Biol Sci. 2010; 277(1690): 1937–1946.

[6] McAllister P. Manthropology: The Science of Why the Modern Male Is Not the Man He Used to Be. New York: St. Martin's Press, 2010.

[7]Lynch M. Rate, molecular spectrum, and consequences of human mutation. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010; 107(3):961-8.

[8] McLean CY, Reno PL, Pollen AA, Bassan AI, Capellini TD, Guenther C, Indjeian VB, Lim X, Menke DB, Schaar BT, Wenger AM, Bejerano G, Kingsley DM. Human-specific loss of regulatory DNA and the evolution of human-specific traits. Nature. 2011; 471(7337):216-9.

[9] Harjunmaa E, Kallonen A, Voutilainen M, Hämäläinen K, Mikkola ML, Jernvall J. On the difficulty of increasing dental complexity. Nature. 2012; 483(7389):324-7.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


Para responder essa pergunta é preciso que analisemos bem aquilo que o texto bíblico nos dá de informações. Vamos lá:

Em primeiro lugar Deus criou homem e mulher e lhes ordenou que se multiplicassem. Assim, fica evidente que eles poderiam ter filhos a partir daquele momento, pois eram fecundos e tinham a bênção de Deus para fazerem sexo e terem filhos: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.27-28).

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


No capítulo 1 e 2 de Genesis não temos a menção de que Adão e Eva tiveram filhos. E no capítulo 3 temos a descrição da queda, da entrada do pecado no mundo. Isso parece indicar que eles não tiveram filhos antes da entrada do pecado no mundo. Alguns usam Gn 3. 16 para afirmar que a mulher já tinha tido filhos antes da entrada do pecado no mundo, afirmando que o texto menciona uma comparação das dores da gravidez e parto antes e depois da queda: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos”. Porém, isso é pouco provável, pois Deus apenas diz que multiplicará o sofrimento e as dores, o que não implica em que a mulher já tenha conhecido essas dores antes. Implica apenas em um acentuamento das dores que ela já teria se tivesse filhos.

O fim do capítulo 3 de Gênesis, que narra a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, parece demonstrar claramente que só havia os dois ali. Na sequência temos a informação de que Adão e Eva começaram a multiplicação de sua família já fora do Jardim: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.” (Gn 4.1)

Outro ponto a favor de que eles não tiveram filhos no Jardim é o pecado. Se eles tivessem um filho antes da entrada do pecado no mundo, não haveria a transmissão da herança do pecado de Adão e Eva a esse filho. Ter um filho antes da entrada do pecado parece contradizer esses textos: (Rm 5. 12, 18; Rm 3. 23).

Assim, Adão e Eva tinham sim a possibilidade de terem filhos antes da queda, porém, o relato bíblico parece apontar para o fato de que eles não tiveram filhos a não ser após a queda e expulsão do Jardim do Éden.

Via Esboçando Ideias

ORIGENS EP12 - Preservar e viver

Em Gênesis 1, Deus forma o homem e a mulher e imediatamente diz a eles: "Frutificai e multiplicai e enchei a terra,e tenham domínio sobre ela". Algumas pessoas pensam que a palavra domínio significa que eles teriam um poder despótico, que poderiam fazer o que quisessem com os animais. Mas não é isso que a palavra domínio significa. Significa cuidar deles. Significa ser responsável por eles. E você coloca esse verso com o verso que está no capítulo 2 de Gênesis e eles explicam um ao outro. "E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar". Primeiro, quando diz jardim aqui esse não é um jardim como o que você pega uma pá e tira as ervas daninhas. Esse é um jardim de pomares é uma floresta, é um habitat cheio de animais, cheio de natureza de todo o tipo; esse é o Jardim do Éden. E Deus diz "eu quero que você vá lá para cuidar e lavrar". Essa não é um boa tradução. Em hebraico as duas palavras são "Shamar" e "Havad" que significa literalmente servir e guardar. Servir e guardar o jardim. Então, nós devemos ser servos. Servir e guardar o jardim. Isso significa que somos servidores, protetores do meio ambiente. Nós não somos regentes déspotas. Somos servos cuidando do nosso ambiente.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Revelações de Plutão

Pastores de Mentirinha - Está Escrito - Ivan Saraiva

domingo, 19 de julho de 2015

Mulheres, maquiem-se menos


Taylor Swift maquiada para um vídeo

É o conselho da maquiadora de Madonna e Taylor Swift

Madonna, Beyoncé, Elizabeth Taylor, Jennifer Lopez, Shakira, Cindy Crawford, Cher. É extensa a lista de celebridades que já passaram pelas mãos da italiana Francesca Tolot. A maquiadora já esteve nos bastidores de tantos clipes que é possível dizer que ela faz parte não só da história da beleza, mas também da música pop internacional - o mais recente vídeo em que seus pincéis fizeram diferença foi em “Bad Blood”, de Taylor Swift, assistido mais de 20 milhões de vezes só nas primeiras 24 horas de seu lançamento, em maio.

“O segredo de beleza das estrelas sou eu”, diz Francesca, rindo, antes de justificar a brincadeira. “Na verdade, não existem segredos, o mais importante é que elas cuidam bem da pele.” Apesar de criar visuais dramáticos para as estrelas da indústria fonográfica, na vida real a expert defende a máxima menos é mais. Para ela, o essencial é cobrir as imperfeições do rosto, aplicar pó apenas nas regiões que precisam ficar sem brilho, usar máscara para cílios, passar um pouco de blush e hidratar os lábios.

“Mantenha tudo simples e natural. Se você gosta de si mesma, para quê por uma máscara?”, questiona. Ela também considera exagerado o destaque dado à técnica do contorno (que usa cores diferente de base e pó para escurecer e disfarçar alguns pontos do rosto). “É muito fácil cometer um erro, pois somos expostas a luzes diferentes durante o dia”, explica. Ou seja, a tática funciona para fotos, em estúdio, mas em uma festa pode ter resultado desastroso. [...]

(Correio do Povo)

Nota: Certa vez, vi uma apresentadora de TV conhecida pela discrição na maquiagem e nos adornos responder da seguinte maneira à pergunta “Por que você se apresenta de modo tão discreto diante das câmeras?”: “Quero chamar atenção para as reportagens que apresento e não para mim mesma.” Grande lição! Ainda mais para pessoas que dizem querer chamar atenção para Jesus... Só não podemos nos esquecer de que não são apenas os adornos pessoais e a maquiagem que desviam recursos e a atenção do que realmente é importante. Bom senso orientado pelo Espírito Santo é tudo. [...]

Via Criacionismo

Bíblia Fácil Apocalipse - A volta de Jesus

sábado, 18 de julho de 2015

Viciados em pornografia perdem o interesse sexual



Superestímulo artificial

Começa com a curiosidade, considerada “inofensiva”. Depois, as atividades do cotidiano dão lugar a sucessivos cliques e horas passadas diante da tela. Até vir o diagnóstico: vício em pornografia online. O assunto ganhou visibilidade com o caso do britânico de 23 anos Daniel Simmons, divulgado [no mês passado]. Dependente em recuperação, ele chegou a perder a capacidade de se relacionar com mulheres do mundo real. A perda de libido pode ser uma consequência do vício, explica Marco de Tubino Scanavino, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Algumas pessoas, diz ele, desenvolvem uma necessidade de estímulos cada vez mais excitantes. “Nesse contexto, o sexo com parceiros habituais deixa de ser estimulante.”

“Eu não conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido muita pornografia”, revelou Daniel em entrevista à BBC. O rapaz conta que o processo até o vício - que durou seis anos - foi rápido. Aos 15, ele ganhou um laptop dos pais e, meses depois, já era um consumidor diário de sites pornográficos. Eram duas horas conectado por dia.

Sinais específicos e simples de serem identificados apontam a dependência. Segundo Scanavino, os mais comuns são: consumo exagerado de conteúdo pornográfico; dificuldade para controlar o acesso a esse tipo de site; isolamento social; e comprometimento no desenvolvimento de atividades. Já em relação às causas do problema, pesquisas sugerem que histórico de dependência na família, graves problemas familiares na infância e exposição a situações eróticas nessa fase da vida podem favorecer o mal.

“Esse tipo de vício afeta mais homens, provavelmente por razões culturais. Eles acessam a sexualidade de modo mais frequente e menos associado à afetividade”, explica o psiquiatra.

Para Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, os pais precisam ficar atentos ao tempo que os filhos dedicam ao mundo virtual. Evitar sair e preferir ficar recluso no quarto ou no banheiro são sinais que devem alertar os responsáveis. “Os pais precisam ser próximos, fazer pelo menos uma refeição com os filhos. Isso ajuda os jovens a ter uma vida saudável.” 

(O Dia)

Nota: É uma questão de superestímulo. Algo parecido ocorre com o paladar. A pessoa acostumada a alimentos muito condimentados ou substâncias estimulantes terá dificuldades em apreciar alimentos simples como as frutas, por exemplo. Os viciados em pornografia (ou qualquer outro desvio da sexualidade sadia) terão dificuldades em sentir prazer no sexo normal, idealizado por Deus (heterossexual, marital e monogâmico). O cérebro se acostuma a relacionar/sentir prazer com determinadas práticas (dietéticas, sexuais, etc.). A dopamina (neurotransmissor do prazer) não tem capacidade de escolha. Ela existe simplesmente para nos dar prazer. A escolha do que nos dará prazer é nossa, e deve ser feita de maneira consciente e responsável. Se a fonte do prazer for correta, o resultado será bem-estar, saúde. Se for incorreta, a pessoa colherá insatisfação e doenças. [MB]

O Irmão Mais Velho do Filho Pródigo - Está Escrito - Ivan Saraiva

sexta-feira, 17 de julho de 2015

9 anos e 5 bilhões de km para fazer esta foto

plutao a foto com maior resolucao


Depois de nove anos e mais de 5,24 bilhões de quilômetros, a sonda New Horizons fez sua maior aproximação a Plutão hoje cedo, no horário americano.
Supondo que a sonda sobreviveu ao encontro, em seguida já começou a se afastar do planeta anão, conforme se dirige ao Cinturão de Kuiper. Na madrugada de quarta-feira, a NASA recebeu a foto de maior resolução de Plutão que você pode ver acima.
Por enquanto, a agência espacial norte-americana postou apenas a imagem acima, a mais próxima já tirada do planeta recebida em Terra.


Olhando de perto

A New Horizons fez sua passagem mais próxima por Plutão a 12.552 quilômetros da sua superfície.
A sonda, que está no meio de 22 horas de observações científicas automatizadas, não irá mandar sinais para os controladores da missão por mais algumas horas. Amanhã, terá acabado a fase de coleta de dados da missão, e começará a enviar o tesouro de informações para os cientistas analisarem.


Entre as descobertas feitas até agora estão a medição precisa do diâmetro de Plutão, uma quantidade maior que a esperada de nitrogênio vazando da sua atmosfera para o espaço e a confirmação da presença de nitrogênio e metano congelados na região polar.
Amanhã já devemos ter mais imagens próximas de Plutão, mas vai demorar quase um ano para todos os dados dos instrumentos a bordo da sonda chegarem à Terra.


O gigante indiscutível

As últimas fotos de Plutão tiram a dúvida de uma vez por todas: o planeta anão tem 2.370 quilômetros de diâmetro. Isso o torna indiscutivelmente maior do que Eris, o segundo maior objeto no cinturão de Kuiper, com 2.336 quilômetros (margem de erro de mais ou menos 12 km), terminando um debate de longa data. Para comparação, a Terra tem um diâmetro de 12.742 km. 
[NYTimes, io9, Phys, io92]



Conheça o mais novo “Planeta X” do sistema solar

novo planeta x do sistema solar


Você está vendo aquele pontinho branco se movendo ali do lado direto da imagem acima? Esse é o mais novo “planeta mais distante” do nosso sistema solar. Orbitando entre 12 e 70 bilhões de quilômetros, o 2012 VP113 – nome provisório até que os cientistas tenham mais informações sobre ele – está junto com Sedna e outros planetas anões na Nuvem de Oort.

A descoberta foi feita por Scott Sheppard e Chadwick Trujillo, do Observatório Gemini. Além do 2012 VP113, o trabalho desses cientistas também indica a possível presença de um enorme planeta, talvez com 10 vezes o tamanho da Terra, que estaria influenciando a órbita do recém-descoberto planeta anão.


Entenda melhor o Planeta X

O nosso sistema solar é dividido em três partes: os planetas rochosos, como a Terra, que estão perto do sol; os planetas gigantes de gás, que estão mais longe do sol; e os objetos congelados do cinturão de Kuiper, que se encontram muito além da órbita de Netuno.
Ainda mais além desses objetos está Sedna – que, até então, era considerado “a borda” do sistema solar. O recém-descoberto 2012 VP113 “roubou” esse posto. Segundo as observações de Sheppard e Trujillo, a órbita desse planeta está ainda além, o que é uma descoberta extraordinária.
Para Linda Elkins-Tanton, diretora do Departamento de Magnetismo Terrestre da Instituição Carnegie para Ciência (EUA), essa observação “redefine a nossa compreensão do sistema solar”.

Este é um diagrama de órbita do sistema solar exterior. O sol e os planetas rochosos estão no centro. As órbitas dos quatro planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são mostradas pelos círculos roxos. O Cinturão de Kuiper, incluindo Plutão, é mostrado pelo pontilhado verde que fica em volta das órbitas dos planetas gigantes. A órbita de Sedna está representada em laranja e órbita do 2012 VP113 em vermelho

Este é um diagrama de órbita do sistema solar exterior. O sol e os planetas rochosos estão no centro. As órbitas dos quatro planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são mostradas pelos círculos roxos. O Cinturão de Kuiper, incluindo Plutão, é mostrado pelo pontilhado verde que fica em volta das órbitas dos planetas gigantes. A órbita de Sedna está representada em laranja e órbita do 2012 VP113 em vermelho.


Equipamento

Os pesquisadores Sheppard e Trujillo usaram a nova câmera Dark Energy (DECAM) no telescópio de 4 metros NOAO, localizado no Chile, para ver o planeta.
DECAM tem campo de visão maior do que qualquer telescópio de 4 metros ou mais, dando-lhe uma capacidade incrível e única de vasculhar grandes áreas do céu a procura de objetos pequenos, como o 2012 VP113.
Para saber mais detalhes sobre a superfície e outras propriedades do planeta, a equipe utilizou o Magellan, telescópio de 6,5 metros do Observatório Las Campanas de Carnegie, em Washington (Estados Unidos).

No que essa descoberta implica

“Alguns desses objetos da Nuvem de Oort podem rivalizar com o tamanho de Marte ou mesmo da Terra. Isso ocorre porque muitos dos objetos na Nuvem de Oort estão tão distantes que mesmo os muito grandes seriam muito fracos para serem detectados com a tecnologia atual”, diz Sheppard. O que significa que não podemos ter uma noção exata de qual é o verdadeiro tamanho desses corpos.

A descoberta também pode render esclarecimentos sobre a Nuvem de Oort, pois existem três teorias concorrentes sobre como ela se formou. Então, à medida que mais objetos forem encontrados, será mais fácil de afinar as hipóteses e dizer qual provavelmente é a mais precisa. [io9, Science Daily]


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Novo sistema planetário é descoberto apenas 54 anos-luz da Terra

Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol ("Sun")
Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol (“Sun”)


Astrônomos encontraram uma maneira de acelerar a busca por exoplanetas próximos de nós, o que levou a descoberta de um sistema planetário a apenas 54 anos-luz de distância da Terra.
A maioria dos mundos recém-descobertos estão longe o suficiente para tornar seu estudo difícil. Até agora, a busca por esses mundos tem contado com supervisão humana, o que inevitavelmente retarda o progresso.

Então como poderíamos procurar mais planetas de forma mais rápida a fim de encontrar alguns mais próximos de nós?


A ideia

Essa foi a questão que os astrônomos responderam com o Automated Planet Finder (APF, na sigla inglês, que significa “Procurador de Planeta Automatizado”, em tradução livre).
“Nós inicialmente utilizávamos o APF como um telescópio regular que ficava a noite toda procurando estrelas”, explica o estudante de graduação da Universidade do Havaí (EUA), B. J. Fulton. “Mas a ideia de deixar um computador tomar o turno da noite ficou mais atraente depois de meses de pouco sono. Então, escrevemos um software para nos substituir”.
Uma das estrelas que o APF foi instruído a investigar era a HD 7924. A 54 anos-luz de distância de nós, ela é muito mais próxima que a maioria dos planetas que o Telescópio Kepler, da NASA, já revelou.


Sistema com no mínimo três planetas

Em 2009, o Observatório Keck, no Havaí, encontrou um planeta ao redor de HD 7924 com um período orbital de apenas cinco dias.
Nossas pesquisas anteriores de planetas extra-solares nos ensinaram que, onde há um planeta, geralmente há mais, o que tornou a HD 7924 um alvo natural para um estudo mais aprofundado.

O Observatório Keck continuou a analisá-la, e a combinação de suas observações, bem como as mais recentes feitas pelo APF, mostraram provas de mais dois planetas.
Esses novos planetas também estão muito próximos à estrela, com períodos orbitais de 15 e 24 dias. Em comparação, Mercúrio leva 88 dias para orbitar o sol.
A HD 7924 emite menos de dois quintos da luz que o sol emite, mas esses planetas ainda estão próximos o suficiente da estrela para serem muito quentes para a vida existir em sua superfície.

Potencial enorme

O interesse da nova descoberta vem em parte da demonstração de técnicas que poderiam ser usadas para ajudar os astrônomos a encontrar planetas mais semelhantes ao nosso. O software do APF poderia ser uma ferramenta muito útil.


“Este nível de automação é um divisor de águas na astronomia”, disse o líder da equipe, Dr. Andrew Howard, da Universidade do Havaí. “É um pouco como ter um carro sem motorista que vai a compras por planetas”.
Além disso, as novas descobertas também expandem nosso conhecimento limitado da categoria de planetas conhecidos como “super-Terras”, aqueles com massas entre a do nosso planeta e a de Netuno.

Os três planetas são diferentes de tudo em nosso sistema solar, com massas 7 a 8 vezes a da Terra e órbitas que os levam muito próximos de sua estrela hospedeira. Esse tipo de planeta parece ser muito comum no universo, mas ainda estamos em grande parte apenas especulando sobre sua composição. [IFLS]




Arca de Noé comportaria 70 mil animais



Maravilha náutica

Desde que o filme Noé obteve grande sucesso nos cinemas, a história bíblica da salvação dos animais do dilúvio voltou a ser comentada. Inclusive no meio acadêmico. Estudantes do mestrado de Física e Astronomia na Universidade de Leicester, Inglaterra fizeram um aprofundado estudo sobre as dimensões exatas da grande barca descritas em Gênesis. Sua motivação era descobrir se uma construção tão grande e tão pesada poderia mesmo flutuar. Deus instruiu Noé a construir uma arca com 300 côvados de comprimento por 50 de largura e 30 de altura. Mandou usar madeira de Gofer e revestir com piche [resina, no original, o que pode ter sido uma substância de origem vegetal]. Os estudantes ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o [côvado] dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros.

Feita a multiplicação a partir desse referencial, concluíram que a Arca tinha 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura. Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como o Ark Royal.

Os pesquisadores dizem que Gofer poderia ser cedro, cipreste ou pinheiro. Para efeitos da pesquisa foi utilizado o cipreste, estimando que seria semelhante em densidade. O peso da arca vazia seria cerca de 1,2 milhão de quilos.

Pelas leis da física, para flutuar, um objeto precisa exercer uma força igual ao peso da água deslocada por ele. Portanto, a arca afundaria se sua densidade fosse maior que a da água ao seu redor.

O estudante Benjamin Jordan, 21, explica: “Usando as dimensões da Arca e a densidade da água, fomos capazes de calcular a força de empuxo. Isso, de acordo com o princípio de Arquimedes, é igual ao peso do volume de fluído deslocado pelo objeto. Não há dúvidas que o peso gravitacional superaria a força de empuxo, fazendo com que o ela não afundasse.”

A pesquisa indicou que para abrigar todos os animais que a Bíblia [menciona], seriam necessários 8.454 metros quadrados, com a capacidade de cerca de 34 metros cúbicos de espaço. Seria o equivalente a 445 vagões, ou 10 trens com 44 vagões cada.

Tendo um formato de “caixa”, poderia carregar 51 milhões de quilos, sem afundar. Isso seria o equivalente ao peso de 70 mil animais, levando em conta o tamanho e peso médio de cada espécie. Eles usaram esse referencial a partir de uma pesquisa anterior, a qual estima que havia cerca de 35 mil espécies de animais que precisariam ser salvos por Noé.

Presumindo que todas as espécies marinhas permaneceram no oceano, logo a arca acomodaria perfeitamente todas as espécies que existiam naquele tempo.

A conclusão dos ingleses é que um barco com essas dimensões e peso poderia sim flutuar. O estudante Thomas Morris, 22, esclarece: “Não estamos tentando provar que ela realmente existiu, mas o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona”. 

(Gospel Prime; com informações do Telegraph)

Encontrado espermatozoide de “50 milhões de anos”



Complexidade registrada em rocha

Especialistas descobriram um espermatozoide animal de 50 milhões de anos, o mais antigo já encontrado. A descoberta foi num casulo na Antártida. O espermatozoide pertence a uma família que inclui minhocas e sanguessugas, segundo os pesquisadores do Museu Sueco de História Nacional. Acredita-se que a descoberta, divulgada na publicação Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registro anterior. Cientistas dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal. “Pode parecer que (a amostra) esteja preservada em detalhes perfeitos mas, no final, a estrutura em si está fossilizada”, disse o paleontologista Benjamin Bomfleur, da equipe que fez a descoberta. “Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozoide preservadas. Podemos até ter uma formação anatômica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos certeza sobre isso ainda. Mas, mesmo se a anatomia estiver preservada, o material que o compõe está alterado, então não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais.”

A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, que integra a equipe de Bomfleur, enquanto ele analisava amostras de rochas da Antártida. Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que eles poderiam conter micro-organismos.

“Analisamos os casulos com cuidado e os analisamos através de diferentes métodos microscópicos para ver se há alguma coisa dentro”, diz. “Mas foi uma surpresa encontrar esperma.”

A equipe quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes possam ser feitas. “Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a [suposta] história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registro fóssil”, diz o artigo.

(BBC Brasil)

Nota: Além do fato de que a preservação de uma estrutura tão frágil depende de um sepultamento imediato sob lama, fica a questão: Há supostos 50 milhões de anos, os seres vivos já dispunham de “máquinas” ultracomplexas como os espermatozoides? Como já disse inúmeras vezes aqui, mesmo avançando para um passado supostamente remoto, a complexidade da vida está lá, desde sempre. Isso não lhe diz nada? [MB]

Via Criacionismo

ORIGENS EP11 - Biodiversidade

Mutações favoráveis certamente ocorrem, mas a maioria é recessiva. Em escala maior, as mutações cientificamente estudadas são mais degenerativas do que progressivas. Ou seja, em habitats naturais tornaria os organismos menos aptos na sobrevivência. O respeitado zoólogo francês Pierre-Paul-Grassé, doctor honoris causa de universidades como de Madrid, Barcelona, Bruxelas e da USP, de São Paulo, afirmou: “Não importa quão numerosas elas possam ser, as mutações não produzem nenhum tipo de evolução”.


domingo, 12 de julho de 2015

Pictogramas Chineses

Os pictogramas chineses existem há milhares de anos. Pistas nos símbolos pictóricos mostram que as primeiras palavras chinesas devem ter incluído fatos históricos básicos do Gênesis, quando foram inventados.

A Evolução deve ser Rejeitada?

sábado, 11 de julho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - A Queda da Grande Meretriz


Chegamos ao capítulo 17 do livro de Apocalipse. Este é, sem dúvida, um dos capítulos mais difíceis de interpretar e talvez não tenhamos respostas para tudo que ele revela.
Vamos estuda-los, e que o Senhor Jesus abençoa você.




Um dos vídeos mais poderosos contra o racismo dos últimos tempos!

O racismo é um mal que infelizmente ainda assombra a humanidade. Muitas campanhas já foram feitas para combate-lo, mas nenhuma foi tão impactante como a que você vai ver a seguir.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Microevolução e Macroevolução



Por: Wellington Silva – Biólogo, Mestre em Genética e Evolução da UFSCAR, Doutor em Genética Molecular Humana.

A microevolução e a macroevolução podem ser concebidas como termos vagos, assim como “pequeno” e “grande”, e como os extremos de um contínuo de evolução, da menor escala à escala máxima. Entretanto, alguns biólogos argumentam que a micro e a macroevolução seguem processos distintos. Nesse caso, os termos não são arbitrários: microevolução se referiria aos fenômenos evolutivos dirigidos por um conjunto de processos e macroevolução aos fenômenos evolutivos dirigidos por um conjunto diferente de processos.
Um exemplo de microevolução seriam as mudanças nas frequências gênicas que ocorrem dentro das populações que estão sob influência da seleção natural e da deriva genética. Se tomarmos como exemplo as frequências dos grupos sanguíneos para o sistema ABO, veremos que elas diferem de um grupo étnico para outro.

A microevolução também pode ser definida como sendo a evolução no âmbito de características de organizações já existentes; modificação quantitativa de órgãos, estruturas ou planos de construção já existentes. Um exemplo que se enquadra neste tipo de definição seria o surgimento das diferentes raças de cães a partir de uma forma primitiva, provavelmente o lobo, enquanto que o surgimento dos mamíferos a partir de répteis e de seres vivos de organização mais simples seria considerado macroevolução. O famoso exemplo dos tentilhões de Darwin, das Ilhas Galápagos, também faz parte do âmbito da microevolução.

Sabemos atualmente, através dos mecanismos genéticos, que os organismos sofrem mudanças. Mas a questão é: até que ponto? Na cosmovisão criacionista as variações podem ocorrer, mas dentro dos limites estabelecidos por Deus ao criar os tipos básicos. Portanto, a diferença entre a microevolução e a macroevolução, rejeitada pelos criacionistas, não é o aspecto gradual, mas sim qualitativo. É muito frequente o uso dos termos microevolução e macroevolução sem o devido cuidado em diferenciá-los. Muitas vezes, nem sequer se discute a diferença entre microevolução e macroevolução e assim até se afirma não haver limites definidos entre os dois processos. Com essa definição de “evolução” simplesmente se sugere que a prova de alteração nas frequências gênicas coincide com a prova de uma verdadeira macroevolução, o que absolutamente não acontece.

Referências:
Evolução. Mark Ridley, 3ª edição. Editora Artmed, 2006.
Evolução: um livro texto crítico. Reinhard Junker e Siegfried Scherer. Sociedade Criacionista Brasileira, 2002.

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